fenologia de espÉcies florestais - core.ac.uk · bol€iim de pesquisa n." 20 dezembro, 1980...

16
Boletim de Pesquisa DEZEMBRO, 1980 No 20 FENOLOGIA DE ESPÉCIES FLORESTAIS DE POTENCIAL ECONÔMICO QUE OCORREM NA FLORESTA NACIONAL DO TAPAJOS EMBRAPA CENTRO DE PESQUISA AGROPECUARIA DO TRÕPICO ÚMIDO BelBm, Pará

Upload: tranminh

Post on 20-Nov-2018

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: FENOLOGIA DE ESPÉCIES FLORESTAIS - core.ac.uk · BOL€iIM DE PESQUISA N." 20 Dezembro, 1980 FENOLOGIA DE ESPECIES FCORESTALS DE POTENCIAL ECONÕMICO QUE OCORREM MA FLORESTA NACIONAL

Boletim de Pesquisa DEZEMBRO, 1980

No 20

FENOLOGIA DE ESPÉCIES FLORESTAIS DE POTENCIAL ECONÔMICO QUE OCORREM

NA FLORESTA NACIONAL DO TAPAJOS

EMBRAPA CENTRO DE PESQUISA AGROPECUARIA DO TRÕPICO ÚMIDO BelBm, Pará

Page 2: FENOLOGIA DE ESPÉCIES FLORESTAIS - core.ac.uk · BOL€iIM DE PESQUISA N." 20 Dezembro, 1980 FENOLOGIA DE ESPECIES FCORESTALS DE POTENCIAL ECONÕMICO QUE OCORREM MA FLORESTA NACIONAL

MINISTR d DA AGRICULTURA

Angelo Amaury Stabile

Diretoria Executiva da EMBRAPA

Eliseu Roberto de Andrade Alves - Presidente

Agide Gorgatti Netto - Diretor

José Prazeres Ramalho de Castro - Diretor

Raymundo Fonsêca Souza - Diretor

Cristo Nazaré Barbosa do Nascimento - Chefe

José Furlan Júnior - Chefe Adjunta Tdcnlco

Antônio Itayguara Moreira dos Santos - Chefe Adjunto de Apoio

Page 3: FENOLOGIA DE ESPÉCIES FLORESTAIS - core.ac.uk · BOL€iIM DE PESQUISA N." 20 Dezembro, 1980 FENOLOGIA DE ESPECIES FCORESTALS DE POTENCIAL ECONÕMICO QUE OCORREM MA FLORESTA NACIONAL

BOL€iIM DE PESQUISA N." 20 Dezembro, 1980

FENOLOGIA DE ESPECIES FCORESTALS DE POTENCIAL

ECONÕMICO QUE OCORREM MA FLORESTA NACIONAL DO TAPAJ6S

João OIegario Pereira de Carvalho Engi Florestal, Pesquisador do CPATU

E M B R A P A CENTRO DE PESQUISA AGROPECUARIA DO TROPECO ÓMIW Bel6m, Pard

Page 4: FENOLOGIA DE ESPÉCIES FLORESTAIS - core.ac.uk · BOL€iIM DE PESQUISA N." 20 Dezembro, 1980 FENOLOGIA DE ESPECIES FCORESTALS DE POTENCIAL ECONÕMICO QUE OCORREM MA FLORESTA NACIONAL

ISSN 0100-8102

Centro de Pesquisa Agropecuária do Trópico Úmido Trav. Dr. €f ias Pinheiro, s/n Caixa ~ostah'48 66.000 - Belém, PA

Carvalho, João Olegário Pereira de Fenologia de espécies florestais de potenciat econámico que ocor-

1 rem na floresta nacional do Tapajds. Belém, EMBRAPA-CPATU. 1980.

I 15p. ilust . (EMBRAPA-CPATU . Boletim de Pesquisa, 201. i 1 . FenoIogia - Brastl - Par4 - Tapajós. 2 . Plantas - Flora-

ção. I . Título. 11. Sdrie. CDD: 581 .3098115

@ EMBRAPA

Page 5: FENOLOGIA DE ESPÉCIES FLORESTAIS - core.ac.uk · BOL€iIM DE PESQUISA N." 20 Dezembro, 1980 FENOLOGIA DE ESPECIES FCORESTALS DE POTENCIAL ECONÕMICO QUE OCORREM MA FLORESTA NACIONAL

MATERIAL E MÉTODOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 Descrição da área . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Espécies estudadas 7

Procedimento de campa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

RESULTADOS E DISCUSSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8y . . . . . . ?Ti '. . 8

.. \ . . . . . . . ~ . . . . . . ~ * ~ ~ ~ . . . ~ ~ . . . . . . ~ ~ . . . ~ . . . . . . . CONCLUSÕES a : 10

.............................................. REFERENCIAS i i

ANEXO ................................................... 12

Page 6: FENOLOGIA DE ESPÉCIES FLORESTAIS - core.ac.uk · BOL€iIM DE PESQUISA N." 20 Dezembro, 1980 FENOLOGIA DE ESPECIES FCORESTALS DE POTENCIAL ECONÕMICO QUE OCORREM MA FLORESTA NACIONAL

FENOLOGIA DE ESPÉCIES FLORESIAlS DE POTENCIAL

ECON6MICO QUE OCORREM NA FLORESTA NACIONAL DO TAPAJOS

RESUMO : Apresenta os resultados de obsewaçóes quinzenais de épacas de fioração, frutificação, disseminação e mudanças foliares, executadas em 32 meses, em 473 árvores de 66 espécies de interesse econômico, em uma área de 90 ha na Floresta Nacional do Tapajós. O objetivo principa1 foi obter in'formações quanto 5 época apropriada para se efetuar a coleta da sementes das referidas espgcies. Os resultados obtidos permitiram determinar a época de coIeta de se mentes para a maioria das espécies estudadas.

INTRODUÇÃO

Na Amazônia, as informações sobre a fenologia das espécies florestais, em especial a época de disseminação, são escassas, tor- riando-se necessário maior número de dados informa;ti,vos, principal- mente das especies de maior intaresse econômico. Estas informa- ções sobre épocas de produção de sementes das espécies promisso- ras auxiliarão programas de reposição florestal, bem coma projeto de pesquisa, que muitas vezes têm dificuldades de obtencão de semen- tes das espécies de maior interesse.

Existem poucos trabalhos gubl icados sobre fenologia f larestal . Segundo Fournier & Charpantier 11 9751, foram feitos estudos sobre tamanhos de amostras [número de indivíduos] e períodos eritre uma observação e outra, porem apenas para uma ou duas espécies flo- restais.

O trabalho feito por Araújo 11970) na Reserva Ducke, Município de Manaus, no Estado do Amazonas, .é um informativo completo sobre a fenologia das espécies de maior interesse económico naquela região.

Page 7: FENOLOGIA DE ESPÉCIES FLORESTAIS - core.ac.uk · BOL€iIM DE PESQUISA N." 20 Dezembro, 1980 FENOLOGIA DE ESPECIES FCORESTALS DE POTENCIAL ECONÕMICO QUE OCORREM MA FLORESTA NACIONAL

Na Estação Experimental de Curuá-Una. Pereira & Pedroso (1972) apresentam os primeiros estudos para a região do Baixo Amazonas, com informações completas sobre a fenologia de 57 espécies na re- gião de CuruB-Una, Município de Santarém. no Pará.

O objetivo principal deste trabalho 6 reunir dados sobre 6poca de queda dos frutas e sementes de especies de interesse econômi- co, visando possibilitar :

a) planejamento de coleta de sementes em épocas adequadas; b] pesquisas de laboratório relativas B tecnologia de sementes;

C) pesquisas sobre produçGo de mudas, métodos de regenera- ção e plantios; e

d) viabilidade de atividades de reflorestamento .

MATERIAL E MÉTODOS

Descrição da área

Este estudo foi realizado em uma área de 90 ha, pertencente a Floresta Nacional do Tapajós, localizada na altura do Km 67 da BR-163, Rodovia Santarem-Cuiabá .

1' O tipo de cobertura florestal da área é classificado como mata alta sem babaçu por Dubois C19761 e apresenta grande número de espécies comerciaIizáveis distribuídas em diversas classes de diâ- metro e idades. A mata já sofreva intervenções silviculturais, como sejam, cortes de cipós e eliminação de elementos indesejáveis do su b-bosque [Carvalho, 1977).

De acordo com a classificação de Koppen, o clima da região é

do tipo Ami. Dados colhidos na estação meteorológica de Belterra, que dista cerca de 35 km da área estudada, registram a precigitaçáo média anual de 2.100 mm, com uma estação de menor pluviosidade com duração de um a cinco meses, temperatura média anual de 25°C e altitude de 175 m.

O relevo da área em estudo é plano e o solo tatossolo Amarelo Disfrhfico, textura muito argilosa (Brasil, 1976).

Page 8: FENOLOGIA DE ESPÉCIES FLORESTAIS - core.ac.uk · BOL€iIM DE PESQUISA N." 20 Dezembro, 1980 FENOLOGIA DE ESPECIES FCORESTALS DE POTENCIAL ECONÕMICO QUE OCORREM MA FLORESTA NACIONAL

Espécies estudadas

Foram selecionadas 473 árvores dentre as espécies que apresen- tam interesse econômico regional ou que possuem características potenciais para serem utilizadas em futuro próximo. A relação das espécies é apresentada na Tabela 1. O número de árvores por espé- cie variou de acordo com a freqüência de cada espécie. Este fato ocasionou situações em que, para algumas espécies 30 árvores fo- ram mantidas em observação. ao passo que para outras apenas um indivíduo. Recomendam-se, pelo menos, der indivíduos poi espécie para trabalhos desta natureza, porém este fato deixa de ter significa- do quando a espécie é de grande importância para a comunidade flo-

s ta l e apresenta-se pouco frequente, bastando nesse caso apenas rn exemplar para representa-la, dc acordo com Fournier & '~harpan- er 1.1 975).

rocedimento de campo

- Seleção de arvores

A selecão de árvores foi basesda em altura e diâmetro, sendo escolhidas as que ultrapassavam 10 m de altura e 40 crn de diâmetro. Alem destas características, levou-se em consideraçãr boa forma de fuste e boa conformação de copa. -.

- Observações fenológicas

Para a perfeita visualizaçáo das copas e mais precisamente dos ramos, foi feita uma 'abertura de teto", de maneira que se pudessem notar detalhadamente todos os fenômenos ocorrentes em cada indi- víduo.

Utilizou-se, para facilitar as observações. um binóculo com lente 8 x 4 0 . Elaborou-se uma ficha especial com colunas específicas pa- ra anotaçóes, como : número de árvores, detalhes referentes à f [o- ração (botões florais, flores]. frutificação [frutos verdes. frutas ma- duros, frutos vazios], disseminação [queda natural dos frutos ou se- mentes) e mudanças foliares (folhas verdes, tolhas maduras, desfo- lha parcial, desfotha total]. t ,

Page 9: FENOLOGIA DE ESPÉCIES FLORESTAIS - core.ac.uk · BOL€iIM DE PESQUISA N." 20 Dezembro, 1980 FENOLOGIA DE ESPECIES FCORESTALS DE POTENCIAL ECONÕMICO QUE OCORREM MA FLORESTA NACIONAL

As observações foram repetidas quinzenalmente em cada árvo- re o que, aliGs, é recomendado por Fournier 8 Charpantier [19751, tendo as mesmas se realizado desde fevereiro de 1976 a setembro de 1978 c32 meses), num total de 63 observações.

RESULTADOS t DlSCWSSãiO

Os dados obtidos são apresentados em Anexa. As árvores estão identificadas pelo nome vulgar e nome cientifico. As observações foram resumidas em : época de floração [botões florais e flores], época de frutificaçáo (fruto verde e fruto maduro] e época de disse- minação (queda natural dos frutos ou das sementes).

O período de floração foi considerado como o espaço de tempo entre o aparecimento dos primeiras botóes florais até a queda das últimas pétalas. O perlodo da frutificaçáo como sendo o intervalo que vai da formação dos frutos jovens até a disseminação das se- mentes. Estes períodos variam muito de espécie para espécie, co- mo constatou também Araújo [1970], afirmando que "há anos em que a irregularidade das estações pode determinar a suspensão da f lo- r a ~ á o e frutificaçfio, ou flores e frutos podem ser encontrados em épocas diferentes " .

Algumas gFores, em determinadas espécies como a melancieira IAlexa grandif lora Duc ke] e o tauari [Cauratari oblongifolia Duc kel , floriram, frutificaram e disseminaram no primeiro ano, e a seguir náa mais apresentaram tais fenomenos. Esta ocorrência foi verificada principalmente nas famílias Leguminosae e Lecythidaceae, Além deste fenômeno ocorrer em apenas algumas árvores da mesma espe- cie, verificou-se também, em certos casos, sua ocorrência em todas as árvores de determinadas espécies que só frutificaram periodica- mente. Tal fato foi observado, ainda, por Taylor (1969) em algumas especies como Triplochiton scleroxylon, no oeste africano.

O taxi-preto [Tachigalia myrmecophylla, Ducke) e o taxi-branco (Tactiigatia sp), durante todo o período de observações, não apresen- taram fenomeno algum, a náo ser a queda parcial e renovação das fo- lhas. Segundo Araijjo (39701, um grupo especial de plantas floresce e frutifica uma única vez, são as espécies monocárpicas, ou o fazem em espaços de tempo muito grandes.

Page 10: FENOLOGIA DE ESPÉCIES FLORESTAIS - core.ac.uk · BOL€iIM DE PESQUISA N." 20 Dezembro, 1980 FENOLOGIA DE ESPECIES FCORESTALS DE POTENCIAL ECONÕMICO QUE OCORREM MA FLORESTA NACIONAL

Cerca de 40% das espécies perdem grande quantidade de fru- tos antes de amadurecer, como a andiroba [Carapa guianensls Aubl.], o amapaí (Brosimum lactescens C.C. Berg.] e a aroeira [Astronium gracile Engl.], dentre outras. O clima. em determinadas regiões. é o principal responsável pela ocorrência deste fenôm~no . Em flores- tas úmidas semi-decíduas do oeste africano, durante a prolongada es- tacáo seca, os frutos/cápsulas caem ao solo antes de atingirem a maturidade, porém, em anos normais, quando o período mais seco coincide com a fase final de desenvolvimento dos frutos. muitas cápsulas se abrem e as sementes caem normalmente (Taylor. 1969).

Algumas espécies sofrem prejuízos na frutif icacão, pela ação de pássaros e outros animais que vivem nas copas das árvores, por exemplo, o amapá-doce [~rosi&n parinarioides Ducke) e a guariúba [Clarisia racemosa Ruiz & Pav.] têm seus frutos maduros ingeridos e os verdes derrubados por animais.

Torna-se necessário esclarecer o fato da castanheira-do-brasi t (Bertholletia excelsa Duckel apresentar frutos verdes, durante todo o ano. Exibe frutos verdes no mês de março, que só amadurecem a partir de janeiro do ano seguinte. caindo até início de março, quan- do está novamente com frutos verdes provenientes das flores do ano anterior.

+-.

A observaçáo fenológica exige um treinamento r í p m para ser bem executada. O observador deve ser esclarecido sobre os míni- mos detalhes a serem observados. Este treinamento deve ser dado por pessoa que conheça claramente o fenologia florestal e que tenha bastante prática na operação de observação.

A operação, inicialmente, é um pouco lenta, ate que o observa- dor se familiarize com a área e possa identificar as árvores, sem precisar chegar ao seu tronco para ler o numero a cada observação. Depois que o observador tenha repetido cerca de dez vezes a mesma operaçáo, vai ser possível observar duas ou até três árvores de um mesmo local, e cada vez a operação vai se tornando mais rápida. Para se ter uma idéia de produção, neste trabalho, um operário devida- mente treinado observou cem airvores par dia [I00 árvores/homem/ dia].

Page 11: FENOLOGIA DE ESPÉCIES FLORESTAIS - core.ac.uk · BOL€iIM DE PESQUISA N." 20 Dezembro, 1980 FENOLOGIA DE ESPECIES FCORESTALS DE POTENCIAL ECONÕMICO QUE OCORREM MA FLORESTA NACIONAL

0 s períodos de floraçáo, frutificagão e disseminação variam dentro da espécie e entre as espécies.

A floração de 70% das especies estudadas ocorre em época de verão.

A frutificaçáo e disserninaçso dos frutos e sementes de 60% das espécies estudadas ocorrem no inverno.

Há necessidade de se fazerem estudos semelhantes, em perio- dos mais longos de observação, para verificar a ocorrência de todos os fenômenos da planta. principalmente para as espbcles com ca- racterísticas monocárpicas, como Tachigalia myrmecaphytla Ducke. ou de frutificação extremamente irregular.

AGRADECIMENTOS

Ao Projeto de Desenvolvimento e Pesquisa Florestal - PRODEPEF, através de seu Centro Regional da Amazônia, pelo apoio proporcionado 5 execução deste trabalho. Ao Sr. João Çarloç Pinto Cavalcante, que exercia as funções de técnico agro-florestal na Es- tacão Experi~cntal de Pesquisas Florestais do Tapajós - IBDF/Bel- terra, pela valiosa colaboração. A equipe do Laboratorio de Botânica do CPATU/EMBRAPA, pela identificação das espécies estudadas.

CARVALHO, 3 . O. P . de. Fenologia de espécies flore* tais de potencial eerrnõmicct que ocorrem na Fl* resta Nacional do Tapajós. Belérn, EMBRAPA-CPATU, 1981. 15p. [EMBRAPA-CPATU. Boletim de Pesqui- SB, 20).

ABSTRACT : This paper preaents the results of biweekiy obsewations of seasons of flowsring, fructification, disserninstion and substitution of leaves, did during 32 months, in 473 trees of 66 species of ecano- mical interest, in 90 hectares of the Natlonal Forest of Tapajús. The principal finality was to get irtfurmations about the seasiin to crop seeds. The results permited to determine the season of crop to the majority of the researched species.

Page 12: FENOLOGIA DE ESPÉCIES FLORESTAIS - core.ac.uk · BOL€iIM DE PESQUISA N." 20 Dezembro, 1980 FENOLOGIA DE ESPECIES FCORESTALS DE POTENCIAL ECONÕMICO QUE OCORREM MA FLORESTA NACIONAL

ARAÚJO, V . C. de. Fenologia de essências florestais amazônicas I . Manaus, INPA, 1970. 25p. [INPA. Boletim. Pesquisas Florestais, 43.

BRASIL. Ministério das Minas e Energia. Departamento Nacional da Produção Mineral. Projeto RADAM . Folha SA-21 Santarém; geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação e uso potencial da terra. Rio de Janeiro, 1976. v. 10 (Projeto RADAM . Levantamentos de recursos naturais, 101.

CARVALHO. J.O. P. de. Manejo experimental em matas altas sem babaçu na Floresta Nacional do Tapajós; Relatório Gera1 do Projeto. Bclérn, s .ed. , 1977.

DUBOIS, J . L. C. Preliminary forest management guidelines for the Nationa1 Fo- rest of the Tapajós. Belém, IBDF-PRODEPEF, 1976. 42p.

lJJRNIER, L . A . & CHARPANTIER, C. El tamafio de Ia muestra y lc7 frequencia de Ias observaciones en el estudie de Ias caracteristicas fenológicas de los arboles tropiçales. R. Interamer. Ci. Agric., Turrialiba, 25 [I): 3-92, 1975.

WIEIRA, A. P . & PEDROSO, L. M . Experimentos de silvicultura tropical. Belém, SUDAM, 1972. 79p.

TAYLOR, C. J , Introdução a silvicuItura tropical. Rio de Janeiro, USAID, 1969 200p.

Page 13: FENOLOGIA DE ESPÉCIES FLORESTAIS - core.ac.uk · BOL€iIM DE PESQUISA N." 20 Dezembro, 1980 FENOLOGIA DE ESPECIES FCORESTALS DE POTENCIAL ECONÕMICO QUE OCORREM MA FLORESTA NACIONAL
Page 14: FENOLOGIA DE ESPÉCIES FLORESTAIS - core.ac.uk · BOL€iIM DE PESQUISA N." 20 Dezembro, 1980 FENOLOGIA DE ESPECIES FCORESTALS DE POTENCIAL ECONÕMICO QUE OCORREM MA FLORESTA NACIONAL

TABELA I - [Continuação) .-

Nome vulgar Nome cientifico BFL FLO FRV FRM DIS

Cupiúba

Faveira-amargosa

Favei ra-arara-tucupi

Faveira-barbatimão

Freijó-uruazeiro

Glícia

Gom beira

Guariúba

Itaúba

Itaúba-abacat~

Jarana

Jutai-açu

Jutaí-mirim

Jutairana

Louro

Louro

Louro

Macacaúba

GaYpia glabra, Aubi

Vataireopsis speciosa, Duc ke

Parkia rnultijuga, Benth

Çtryphnodendran sp

Cordia bicolor, A . DC

Glycidendron arnaronicum, Ducke

Swartxia stipuIifera, Masms

Glarisia racemosa, Ruiz R Pav.

Mezilaurus itauba, [Meiss] mez

Mezitaurus lindaviana, Et. mez

Holopyxidium jarana, (Huber) Ducke

Hymenaea cf. courbatit, L

Hymenaea parvifolia, Huber

Hymenaea cf .

Nectandra miranda, sdndhlL Ocotea costata INoes) Mez

Ocotea castuIata (Noss] Mez

Platvmlsciirm sp

Mar-Ago

Jan-Mar

Mar-Abr

Jul-Set

A~o-Out

Jun-Jul

Age

Dez-Jan

Abr-Jun

Mai-Ago

JuI-Ago

Age-Out

Set-Nov

J u n-Ago

Age-Out

Jul-Dez

Dez-Mar

Mai-Jun

Mar-Ago

Jan-Mar

Mar-Mai

Ago-Set

Ago-Dez

JuI-A~o

Age

Dez-Jan

Abr-Jun

.I u n-Ago

Jul-Set

Set-Nov

Set-Dez

Jun-Ago

Ago-Out

Ago-Dez

Dez-Mar

Mai-Jun

Abr-Nov

Fev-Abr

Ab r-Se t

Ago-Out

Set-Mar

JulJan

Ago-Out

DezJul

Mal-Ago

Jun-Nov

Ago-Fev

Set-Jul

Nov-Set

Ago-Mai

Ago-Abr

AgeAbr

Dez-Mar

Jun-Ago

Ago-Dez

Abr

Jun-Nov

Out-Nov

Jan-Mar

Dez-Mar

Out-NOV

Dez-Ago

Age

Set-Nov

Ago-Fev

J u 1- Ago

Set-Nov

MarJun

Mar-Abr

Mar-Abr

Mar-Abr

Jun-Nov

Ago-Dez

Abr

Out-Nov

Out-NOV

Jan-Mar

Dez-Mar

Out-NOV

Abr-Ago

Age

Set-Dez

Jan-Fev

Jtil-Ago

Set-Nov

Mar-Sun

Mar-Abr

Mar-Abr

Mar-Abr

Set-Nov 1 h

W

Page 15: FENOLOGIA DE ESPÉCIES FLORESTAIS - core.ac.uk · BOL€iIM DE PESQUISA N." 20 Dezembro, 1980 FENOLOGIA DE ESPECIES FCORESTALS DE POTENCIAL ECONÕMICO QUE OCORREM MA FLORESTA NACIONAL

d

TABELA 1 - ÇContlnuaç60) Q r I

Nome vulgar Nome científico FLO FRV

Maçaranduba Manilkars huberi, SthndlQ \ Abr-Jun Mai-Jul Mai-Mar

Mandioqueira Qualea paraensis, Duckc Jan-Mar Fev-Mar Fev-Nov

Maruph Simaruba amara, Aubl Set-Nov Out-Dez Nov-Mar

Melancieira Alexa grandiflora, Ducke Out-Jan Nov-Jan Nov-Abr

Morototi5

Mulratinga

Didymopanax morototoni [Au bl) Abr-Jul Jun-Jul Jun-Out Ducke et Planch

HelIcostylis penduculata, Ben DezJan Dez-Jan Jan-Abr

Mungubada-mata Bombax globosum, Ducke Ago-Out Set-out Sei-Dez

Muruci-da-mata Byrsonima sp Dez-Mar Dez-Mar DezJun

Paraparã

Pau-d'grco

Brosllmum acutifolium, Huber Jul-Ago Jul-Set Ju I-Out Subsp. acutifolium

Jacwranda copaia (Aubll D. Don Set-Out Sei-Out Out-Mar

Tabebuia ochracea (Cfiarn] Standl Dez Dez Dez

Piquiii Caryocar villasum (Aubl] Pers Ago-Set Ago-Out Ago-Abr

FRM DIS

Dez-Mar

Dez

Fev-M ar

Mar-Abr

Set-Nov

Mar-Abr

Dez

Mai-dun

Set-Out

Mar-Abr

Jan

Abr-Mai

Jan-Mar

Dez

Fev-M ar

Mar-Abr

Sev-Nov

Mar-Abs

Dez

Mai-Jun

Set-Out

Mar-Abr

Jan

Abr-Mai

Quaruba-branca Voehysia sp Mai-Ago Mai-Ago Mai-Dez Jan Jan

Quaruba-verdadeira Vochysia maxima, Ducke Nov-Jan NovJan Dez-Abr Abr Abr

Quarubarana Ertsma undnatum, Warm Ago-Out Set-Dez Set-Fev Jan-Fev Jan-Fev Seringueira Hevea sp Jun-Ago Jul-Out Jul-Abr Fev-A b r Mar-Abr

Sucuplra-amarela Diplotropia sp Jun Jun Mar-Ago Ago-Mar Nov-Mar

Page 16: FENOLOGIA DE ESPÉCIES FLORESTAIS - core.ac.uk · BOL€iIM DE PESQUISA N." 20 Dezembro, 1980 FENOLOGIA DE ESPECIES FCORESTALS DE POTENCIAL ECONÕMICO QUE OCORREM MA FLORESTA NACIONAL

TABELA 1 - [Continuação]

Nome vulgar Nome científico BFL FLO FRV FRM DIS

Sucupira-preta Diplotropis purpurea var Brasiliensis

Sumauma Ceiba pentandra, Gaert

Dez-Mar Dez-Mar Jan-Abr

Set Set Set-Nov N ov-Der Nov-Dez

Taxi-branco fachigalia sp

Taxi-preto Tachigalia myrmecaphylla, Ducke

Taxi-vermelho Scterolobiurn crysophyllum, P. et Jul-Nov Set-Nov Out-Set Set Set Endl

Tataju ba Bagassa guianensis, Aubl Jul-Set Ago-Set Ago-Out NovJan NovJan

Tatapiririca Tapiuira guianensis, Aubl Out-Jan OutJan NovJun MaiJun MaiJun

Tauari Couratari obIongigolia, Ducke Dez-Fev Dez-Fev Jan-Jun AbrJun Abr-Jun

Tento Ormosia sp Mar Mar Mar-Ago Jul-Out Jul-0ut

Timbaúba Uxi-liso

Enterolobium maximum, Ducke Jun Jun Jun-Ago Ago-Dez Ago-Dez

Endopteura uchi [Hu ber] Ducke Jul-Set Ago-Out Ago-Mai Mar-Mat Mar-Mai

Ucuuba-da-terra-firme Virola melinonii (Benl A. Jun-Ago Jun-Ago Jul-Nov Nov-Dez Nov-Der C. Smith

Ucuuba-peluda Virola sp. Set-Out Set-Nov Nov-Mar Fev-Mar Fev-Mar

Wcuubarana Iryanthera sp Out-Dez Out-Dez Nov-Abr Mar-Abr Mar-Ahr I .i

Urucu-da-mata Bixa arborea, Hub i NovJan NovJan Dez-Jun SanJul Jun-Jul

BFL - Botões florais FLO - Flores FRV - Frutos verdes FRM - Frutos madures [JIS - Disseminaçõa, queda dos frutos