Os maiores navegadores da

antiguidade

Vista aérea da cidade de Beirute, atual capital do Líbano, que, com uma pequena

parte da Síria, compunha a Fenícia. Os fenícios mantinham intenso comércio com

suas colônias, que serviam também como locais de abastecimento dos navios, e

circulavam por todo o Mediterrâneo, cruzando o estreito de Gibraltar e chegando

próximo à Inglaterra.

• Eram chamados pelos gregos, de Phoinix (vermelho), o que mais tarde passou a ser fenício.

• Existem duas razões possíveis para que fossem chamados de vermelhos ou por possuírem pele bronzeada ou uma homenagem ao produto dos fenícios mais requisitado, a púrpura, substância usada para tingir tecidos extraída do molusco múrex. Essa substância fazia sucesso naquela época porque só existiam roupas com cores entre o preto, o branco e o cinza. Sair de vermelho era status de poder, nobreza.

• Os fenícios transformavam pequenas aldeias em grandes cidades devido ao comércio fervilhante. Na Síria, havia a cidade de Ugarit, atual cidade de Ras-Shamia. No Líbano, havia Tiro (que ainda conserva este nome) e Biblos, atual cidade de Jubeil. No norte da África (atual Tunisia) ficava Cartago.

• Cartago foi a cidade fenícia de maior importância histórica por ter desafiado inclusive os grandes impérios como o romano

• Cidades- Estado – cada cidade possuía um rei, cujo poder era hereditário.

• Os reis faziam a política da “boa vizinhança”: pagavam tributos aos povos vizinhos para evitar conflitos e garantir a livre circulação de mercadorias.

• Permitiam que estrangeiros se estabelecessem nas terras de suas cidades, desde que pagassem tributos.

• A sociedade era hierárquica: os mais poderosos eram os ricos comerciantes.

• A região onde os fenícios se fixaram era rica em portos

naturais e uma madeira boa para a construção de

barcos: o cedro do Líbano.

• A soma desses ingredientes, mais o fato de as terras da

região não serem suficientes à produção agrícola, levou

os fenícios a se tornarem os maiores comerciantes

marítimos da antiguidade.

• O comércio exigia agilidade nos registros, daí a criação

de um alfabeto fonético com 22 letras.

• Os fenícios não foram povos originais ou criativos:

absorviam e copiavam a cultura de todos os povos com

os quais mantiveram contato.

• A maior contribuição dos fenícios reside na criação de

um sistema de escrita que cada símbolo (letra) possui

um som.

• Esse alfabeto foi adotado por gregos e romanos, que

após algumas modificações, chegou até nós!