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Page 1: Fenacon em Serviços · esclarecer em seu teor tamanha atrocidade fiscal, nota- se pela Solução de Divergência Cosit nº 8/2007, DOU, de 4 de setembro de 2007, a qual “os valores
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Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 2008 3

EDITORIAL

Diretoria da Fenacon(Gestão 2007/2010)

PresidenteValdir Pietrobon

Vice-Presidente InstitucionalAntonio Marangon

Vice-Presidente Região SudesteGuilherme Bottrel Pereira Tostes

Vice-Presidente Região SulLuiz Antonio Martello

Vice-Presidente Região NordesteAdelvani Braz da Silva

Vice-Presidente Região Centro-OesteAntonino Ferreira Neves

Vice-Presidente Região NorteCarlos Alberto do Rego Correa

Diretor-AdministrativoAntonio Gutenberg Morais de Anchieta

Diretor-FinanceiroPaulo Bento

Diretora de EventosAparecida Terezinha Falcão

Diretor de Tecnologia e NegóciosCarlos Roberto Victorino

Diretor de AssuntosLegislativos e do TrabalhoFabio Oliveira Filho

Diretor de Relações InstitucionaisUrubatam Augusto Ribeiro

Diretor-Adjunto de ComunicaçãoMaurício Melo

SuplentesLaércio José Jacomélli

José Geraldo Lins de Queirós

Pedro Ernesto Fabri

Paulo César Terra

José Weber Oliveira de Carvalho

Auxiliadora Oliveira de Araújo

Celestino Oscar Loro

Irineu Thomé

Ana Lucia Sales dos Santos

João Carlos De Oliveira

Conselho FiscalEfetivosPatrícia Maria Dos Santos Jorge

Flavio Jair Zanchin

Rider Rodrigues Pontes

SuplentesValdir Campos Costa

Maciel Breno Schiffler

Gelásio Francener

Representação na CNCEfetivosValdir Pietrobon

Carlos José de Lima Castro

SuplentesPedro Coelho Neto

Renato Francisco Toigo

o dicionário, burocracia significa a administração com excesso de for-malidade e papelada. Na prática, gera muita perda de tempo, sem

contar os custos altíssimos, responsáveis por tornar o Brasil um dos paísesmais caros do mundo em pagamento de tributos.

Além de dificultar a rotina dos empresários brasileiros, a burocracia emperraa geração de novos empregos e contribui para o aumento da informalidade, oque, conseqüentemente, compromete o desenvolvimento do país. De algumamaneira todos nós padecemos dos seus malefícios. Não há dúvida de que asmaiores vítimas são as empresas, os profissionais e os trabalhadores.

Em meio a uma parafernália de leis, impostos, papéis, carimbos, car-tórios, taxas e contribuições, começa, porém, a surgir uma luz no fim dotúnel. Essa luz é a desburocratização. Ela está, pouco a pouco, se tornandouma prioridade para o bom desenvolvimento dos governos estaduais.

Como prova dessa tendência, o governo do estado de São Paulo adotouuma medida que dispensa a obrigatoriedade do reconhecimento de firma ouautenticação de documentos em transações realizadas em órgãos públicosestaduais. Essa iniciativa, sem dúvida, representa uma solução imediata quevai gerar muitos ganhos, tanto para a sociedade, como para o governo.

Outro estado que serve de exemplo para todo o país é Santa Catarina.Lá, a solução encontrada foi a criação do sistema Rede Regin, Registro Em-presarial Integrado, que reduz o processo de abertura e fechamento de em-presas. Com certeza, esse sistema também vai diminuir custos e evitar perdade tempo.

É sabido que o Brasil ainda tem um longo caminho para reduzir suasenormes desigualdades sociais. Também é do conhecimento de todos que,para atingir esse objetivo, serão necessários mais investimentos, melhorias,além de maior facilidade ao acesso de bens e serviços públicos fundamen-tais, como saúde, educação e segurança.

Talvez não seja um excesso, mas quem sabe o primeiro passo dadopelo estado de São Paulo não sirva como exemplo a ser seguido também poresses setores essenciais que carecem de soluções tão urgentes.

A burocracia, em todos os seus aspectos, emperra a vida das pessoas, odia-a-dia dos empreendedores, das empresas e do Estado. Tenho a certeza deque a desburocratização significará um grande passo, pois essa conquistatraduz a luta pela facilidade na produção, pelo trabalho e pela cidadania. Adesburocratização representa o pleno desenvolvimento do Brasil.

N

Pelo fim daburocracia

[email protected]

Valdir PietrobonPresidente da Fenacon

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Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 20084

SUMÁRIO

O número de pessoas que investena bolsa de valores é cada vez maior.Grande parte busca uma boaaposentadoria

Ações

20

12

Com o uso da informatização,empresários de Santa Catarinapodem abrir e fechar empresasem até 48h

Tecnologia

16

Cartas 5

Fenacon 32

Regionais 34

Livros 40

OPINIÃO

SEÇÕES

Vitor StankeviciusO que são três minutos? 6

EntrevistaCarlos Castro e Pedro Coelho

ARTIGODiana Vaz de LimaPor que as contas públicasnão fecham?

Ex-presidentes da Fenacon fazem análiseda burocracia no país e destacam aatuação da Entidade pela desburocratização 25

TRIBUTOSReceita Federal divulga novasexigências para a Declaraçãodo Imposto de Renda 2008

28

Ano XIII - Ed. 125 - Janeiro/Fevereiro 2008

Contabilidade • Assessoramento

• Perícias • Informações • Pesquisas

AC FENACONARs debatem a gestão operacionale a política de comercialização doCertificado Digital

30

MPEs aderem ao Movimento deResponsabilidade Social. Alémde ajudarem o mundo, ganhamvantagens frente à concorrência

Especial

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Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 2008 5

CARTAS

A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assesso-

ramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon).

Conselho Editorial: Diretoria-Executiva Jornalista Responsável: Vanessa Resende - DF2966/03DRT Equipe de Jornalismo: Patrícia Veloso e

Natasha Echavarría Revisão: Fátima Loppi Anúncios: Pedro A. de Jesus - Tel.: (11) 9137-7639 - [email protected] Projeto Gráfico, Capa,

Diagramação e Arte: Edimar T. Sousa - (61) 8490-2773 Impressão e Acabamento: Prol Editora Gráfica Auditoria de Circulação: Premium

Consultoria Contábil Ltda. Tiragem: 50 mil exemplares. A Revista Fenacon em Serviços não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nas matérias

ou artigos assinados. Os anúncios veiculados são de inteira responsabilidade dos anunciantes.

Setor Bancário Norte, quadra 2, bloco F, lote 12, salas 904 a 912 - Edifício Via Capital - CEP 70040-020 - Brasília-DF - Telefax: (61) 3429-8400

Home page: www.fenacon.org.br - E-mail: [email protected]

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Ano

XIII -

Ed. 1

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ResultadosParabéns por todas as conquistas da Fenacon no anoque passou. Que este ano a Federação tenha muitaprosperidade e vitórias.

Raimunda PimentaSantos-SP

NotíciasParabenizo e agradeço o envio dos informativos daFenacon, como a Revista e o boletim diário de notíci-as. É sempre bem-vindo e esclarecedor.

João Carlos QüintContador e assessor econômico da Fecomércio-SC

Este espaço está reservado para publicação de cartas dos leitores, que poderão ser enviadas para o ende-reço da Fenacon em Brasília, ou pelo e-mail [email protected]ários, sugestões de pauta e críticas serão bem-vindos, mas a redação se reserva o direito de resumir ascorrespondências, para efeito de adequação ao espaço, mantendo, porém, a fidelidade ao texto.

Escrevam para a Revista Fenacon em Serviços e transmitam sua opinião.

RevistaParabéns pelo artigo sobre a carga tributária e o con-tribuinte, de Juliana Ono, publicada na edição 123.Lamento o fato de a sociedade brasileira não ser sufi-cientemente organizada para reivindicar de seus re-presentantes (Executivo e Legislativo) seus direitoscomo contribuintes.

Antonio L. BredaFoz do Iguaçu-PR

Certificação DigitalTenho acompanhado pelo site da Fenacon notíciassobre os encontros nas regiões Norte, Centro-Oeste,Sudeste e Sul, e percebo que os assuntos abordadosdurante as palestras, como Certificação Digital, Ges-tão Operacional e Política de Comercialização sãobem detalhados e de suma importância para nós, con-tadores, no dia-a-dia. Aguardo ansioso o encontro daregião nordeste com a certeza que será bastante pro-veitoso para nós.

Raimundo CorreaContador

EntrevistaAcompanhei a entrevista do presidente da FenaconValdir Pietrobon no site Painel Brasil Tv no mês defevereiro, em que o assunto abordado foi a Lei Geral.Sou totalmente a favor da unificação dos impostosfederais, estaduais e municipais, que ajudará na redu-ção da carga tributária, além do incentivo às micros epequenas empresas na participação de licitações.Aproveito também para elogiar o desempenho do pre-sidente Pietrobon no assunto abordado e no esclare-cimento de algumas dúvidas que tanto eu, futuro con-tador, como vários brasileiros temos sobre o assunto.

Carlos de OliveiraEstudante de Contabilidade

AtuaçãoParabéns pelo belo trabalho que a Fenacon faz emprol dos profissionais da Contabilidade.

Carlos Alberto PoianasContador

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OPINIÃO

O que sãotrês minutos?

P or tratar-se de uma legislaçãomuito recente, cumpre-me infor-

mar que a MP-Medida Provisória 413,de 3 de janeiro de 2008, entre outrosassuntos, veio, em parte, corrigir pa-tente erro até então existente, no sen-tido de permitir aos contribuintescuja incidência tributária para o PISe para a Cofins é o regime não cu-mulativo, a possibilidade de restituirou aproveitar créditos excedentes de-rivados de suas operações na com-pensação de débitos de tributos econtribuições administrados pela Se-cretaria da Receita Federal. Até en-tão, vale lembrar, estes créditos ex-cedentes, ou seja, os não aproveita-dos na compensação dos ditos tribu-tos em seus respectivos meses de apu-ração, somente poderiam sê-lo quan-do da compensação futura dos exa-tos mesmos tributos no futuro, res-tando portanto vedada a possibilida-de de utilização em outros tributosfederais, tais como: IRPJ, CSSL.

O paradoxal fundamento legalque apenas contraria o bom-sensoao impedir o aproveitamento destecrédito legítimo do contribuinte, procurando inclusiveesclarecer em seu teor tamanha atrocidade fiscal, nota-se pela Solução de Divergência Cosit nº 8/2007, DOU,de 4 de setembro de 2007, a qual “os valores corres-pondentes à Cofins e à contribuição para o PIS-Pasepretidos na fonte somente podem ser utilizados comodedução do que for devido a título dessa contribuição.O excesso de retenção não configura pagamentoindevido ou a maior, não sendo possível, portanto,por falta de previsão legal, a compensação com outros

tributos e contribuições administra-dos pela RFB ou a restituição emdinheiro”.

Como não poderia deixar deser, o aplauso a tão bem-vinda (etardia) Medida Provisória provoca-nos a exata sensação inversa ao li-mitar neste mesmo ato a possibili-dade para o aproveitamento imedia-to de tais créditos excedentes de Pise Cofins na utilização de outros tri-butos por ela administrados (taiscomo: IRPJ, CSSL), como se perce-be em seu Parágrafo 3º do Artigo5º, que declama tal permissão ape-nas “a partir da publicação destaMedida Provisória”.

Dou-te com uma mão, tiro-tecom as duas.

Entre tão absurda restrição (So-lução de Divergência - Setembro/07)talvez percebida e em tempo modi-ficada (MP 413 - Janeiro de 2008),temos um lapso temporal de ape-nas 4 meses, o que me faz acreditarno reconhecimento do tamanho erropraticado, bem como me faz reme-morar o ilustre jurista Prof. Ives

Gandra Martins que, em um de seus tantos notáveis eenriquecedores artigos, descreve este atual momentocomo dramático, uma vez que nos esforçamospara nos tornar capazes de digerir esta verdadeira “pro-dução legislativa” na qual nos encontramos e com aqual nos habituamos, e que, se contabilizada desde apromulgação de nossa Constituição de 1988 (19 anosportanto), vê surgir ou nascer uma nova norma de na-tureza ou âmbito tributário federal, estadual ou muni-cipal, a cada singelos três minutos.

Vitor Stankevicius

As empresasgastam por anocerca de R$ 30 bipara manterpessoal, sistemas

e equipamentospara acompanhara legislação

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Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 2008 7

OPINIÃO

Vitor Stankevicius é perito, contador, auditor e professor universitá[email protected]

Em recente estudo promovido pelo competente Ins-tituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), reve-lou-se que apenas 7,28% das normas tributárias editadasdesde 1988 estão em vigor. As demais foram alteradascom o decorrer desses 19 anos. Como a média das em-presas não realiza negócios em todos os estados brasilei-ros, a estimativa de normas que cada um deve seguir é de3.203, ou 55.767 artigos, 33.374 parágrafos, 23.497incisos e 9.956 alíneas, o valor correspondente a 5,5 qui-lômetros de normas – se impressas em papel.

Haja papel. Em face do exposto, as empresasgastam cerca de 30 bilhões de reais – por ano – paramanter pessoal, sistemas e equipamentos para o bomacompanhamento das modificações da legislação. Éo custo da burocracia, sem limites maiores, talvez,que os permitidos nos cartões corporativos – uma vezque, também, o assunto é pontual.

Já que tempo não nos falta – na ótica míope denossos governantes, gostaria de lembrar, em época em

que nova reforma tributária é proposta (e, nestes últi-mos anos, outras 13 surgiram apenas para criar novostributos e em nada, efetivamente, reformar), permitam-me propor que esse verdadeiro enlace tributário sejarefeito, revisto, em face da carga tributária hoje refleti-da em aproximados 37% do PIB nacional, venha acom-panhada por outros custos obscenos (menos propalados– é verdade – mas tão intempestivos quanto) de apro-ximados 6% desse mesmo PIB – compostos por obri-gações tributárias acessórias – também advindas des-sas mesmas legislações confusas, arcaicas, volumosas,conflitantes entre outros adjetivos.

Por fim, queira desculpar-me nobre colega leitor,que destacou sua melhor atenção e encontrou hoje tãoraros três minutos para aqui fazê-lo, que e até em res-posta à pergunta inicial formulada viu incluída masainda desconhecida mais uma norma legal tributária comque nos brindaram nossos governantes e seus autoriza-dos no decorrer de tão exíguo espaço de tempo.

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ESPECIAL

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 20088

m 1999, Bill Ford, então presidente do conselhoda Ford Motor, ao observar a nova tendência mun-

dial de relacionamento empresarial com a sociedade,afirmou: “acredito que a distinção entre uma empresaboa e uma empresa excelente é: a boa fornece excelen-tes produtos e serviços; a excelente fornece produtos eserviços excelentes e luta para criar um mundo me-lhor”. Com a percepção de que todos têm influênciano desenvolvimento da sociedade, inclusive as empre-sas, o mundo dos negócios nunca mais foi o mesmo.

Responsabilidade Social:ética nos negócios

A evolução do mercado levou a cidadania para dentro das empresas. Diantedesse novo panorama social, as companhias querem ser reconhecidas comoorganizações que contribuem para o desenvolvimento sustentável

O conceito de Responsabilidade Social Empre-sarial (RSE) está diretamente ligado à ética e à trans-parência na gestão de negócios. Esses dois elementosdevem se refletir nas decisões cotidianas da empresaque podem causar impacto na sociedade, no meioambiente e no futuro dos próprios negócios. Ou seja,ser uma empresa cidadã diz respeito à maneira comoa companhia realiza seus negócios, os critérios queutiliza para a tomada de decisões, os valores que de-finem sua prioridade e os relacionamentos com todosos públicos com os quais interage.

Por Andreza Figueiredo

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Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 2008 9

ESPECIAL

Ao contrário do que se imagina, as ações so-ciais não são desenvolvidas somente por grandes em-preendimentos. As micros e pequenas empresas tam-bém se envolvem em projetos sociais e estimulamseus empregados ao voluntariado. Para atender a essepúblico, o Instituto Ethos de Empresas e Responsabili-dade Social, em parceria com o Serviço Brasileiro deApoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), divul-gou um manual de Responsabilidade Social para osmicros e pequenos empresários. A publicação explica,passo a passo, como participar do movimento de RSE.

De acordo com o informativo do Instituto Ethos,a pequena empresa que adota a filosofia e práticas deRSE tende a ter uma gestão mais consciente e de mai-or clareza quanto à própria missão. Além disso, con-segue um melhor ambiente de trabalho, com maior

comprometimento de seus funcionários, relações maisconsistentes com seus fornecedores e clientes e me-lhor imagem perante a comunidade.

“Micros e pequenos empreendedores tornam-seagentes de uma profunda mudança cultural, contri-buindo para a construção de uma sociedade mais jus-ta e solidária. Esses empresários podem fazer maiscoisas do que imaginam”, relata o manual.

Ao constatar o comprometimento da classeempresarial brasileira com projetos sociais, jornais depublicação nacional rendem páginas para divulgarações de diversas companhias do país. O Estado de S.Paulo, por exemplo, já dedicou inúmeros editoriaisao movimento de RSE e afirmou ser “cada vez maiora participação e o investimento de pequenos emicroempresários em atividades sociais, tanto por

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ESPECIAL

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 200810

iniciativa própria quanto por incentivo de parceiros.Mais do que ajudar quem precisa, as ações cidadãstêm trazido também melhoria das relações de negóci-os, oportunidades de novas parcerias e aproximaçãode pequenos e médios fornecedores de grandes empre-sas que procuram soluções para os problemas sociais”.

A RSE como fatorde competitividade

Antigamente, o que identificava uma empresacompetitiva era basicamente o preço de seus produ-tos. Hoje, as empresas devem investir no aperfeiçoa-mento de suas relações com todos os públicos comos quais interage: clientes, fornecedores, empregados,parceiros e colaboradores.

Fabricar produtos ou prestar serviços que não de-gradem o meio ambiente, promover a inclusão sociale participar do desenvolvimento da comunidade de quefazem parte, além de outras iniciativas, são diferen-ciais cada vez mais importantes para as empresas naconquista de novos consumidores e clientes.

Uma pesquisa do Instituto Ethos mostra que oconsumidor, quando tem à sua disposição produtos comcaracterísticas semelhantes e preços similares, opta peloproduto da empresa que expressa seus valores éticos.Sete entre dez consumidores dão preferência ao empre-endimento com um comportamento ético de valoriza-ção do ser humano, da sociedade e do meio ambiente.

Segundo o levantamento, o consumidor se sen-te confortável em basear sua escolha nas ações cida-dãs, já que, além de usufruir dos benefícios de umproduto de boa qualidade, contribui indiretamentepara o desenvolvimento social do país. Ou seja, asociedade espera, de fato, que as empresas cumpramseu papel no processo de desenvolvimento social.

O movimento no BrasilApesar de a Responsabilidade Social surgir no

mundo em meados dos anos 70, foi nos anos 90 queganhou força e destaque no Brasil. Nos anos 80 surgi-ram os primeiros passos do movimento no país, en-tretanto as ações iniciais de cidadania eram voltadaspara o trabalho interno, para os funcionários. Só dezanos depois as atividades se estenderam às comuni-dades locais e ao meio ambiente.

Nesse período a sociedade ganhava voz e corpo,impulsionada por uma seqüência de eventos sociais epolíticos que cobravam uma mudança de atitude porparte dos cidadãos e, em especial, da comunidadeempresarial brasileira. O envolvimento popular e deorganizações da sociedade civil continuou a crescerdurante os anos de 1990, em um contexto que levouao fortalecimento do conceito de responsabilidadesocial corporativa. Na Conferência Rio 92, a questãoambiental ocupou o topo da agenda de discussões. Ea campanha do sociólogo Herbert de Souza, o Betinho,na Ação da Cidadania Contra a Fome, a Miséria epela Vida, também foi fundamental para mobilizarempresas e líderes empresariais no Brasil inteiro.

A crescente articulação dos movimentos sociais,sindicatos, partidos políticos, organizações ambientaise associações de defesa dos direitos do consumidor,das mulheres e das crianças provocou uma série demudanças no mundo empresarial. Várias entidadesforam criadas para lidar com temas sociais, direitoshumanos e sustentabilidade ambiental, o que incen-tivou o desenvolvimento comunitário e social e di-fundiu a responsabilidade corporativa.

Somado a isso, a falência das políticas estataisna área social impulsionou a responsabilidade dasempresas. Em função de o Estado reduzir sua atuaçãoa nível micro, ou seja, nos segmentos da sociedade,as iniciativas privadas passaram a contribuir e atuarem nível local.

A sociedade espera queas empresas cumpram

seu papel no processo dedesenvolvimento social

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Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 2008 11

ESPECIAL

– Para uma empresa se tornar socialmente res-ponsável, é necessário, primeiramente, agre-gar novos valores à cultura do negócio que,de uma forma mais incisiva, se baseará naética e na transparência. A empresa devecompreender seu novo papel na sociedade edesempenhar sua função como agente demelhorias internas e externas. A ação daempresa deve beneficiar a comunidade, osempregados e o meio ambiente, além depropiciar retorno aos investidores. Assumiresse compromisso é redirecionar a visão parair além do lucro e perceber a empresa comoum meio de melhorar a qualidade de vida,tanto da comunidade local quanto do corpode funcionários.

– A responsabilidade social não se limita ape-nas ao auxílio a comunidades locais ou or-ganizações não governamentais, mas estáinserida em cada ação da empresa, desde acriação do produto até a pós-venda, as ati-tudes dos funcionários, o tratamento da em-presa a seus empregados e se estende à co-munidade externa. Segundo pesquisa do Ins-tituto Datafolha, 32% dos investimentosdas empresas brasileiras são voltados paraa educação, 26% para esporte, 22% paraassistência social e 20% para saúde.

– Alguns vêem as ações sociais como um ins-trumento para atingir lucro, uma vez queas atuações cidadãs conquistam acredibilidade da sociedade. Realmente éum bom negócio, mas é importante perce-ber que, se não houver o comprometimen-to da empresa e uma identidade empresa-rial com cultura forte, essa estratégia de lu-cro pode se tornar o motivo de crise donegócio.

– A partir do momento em que a empresaaderir à RSE, haverá uma cobrança maiorpor parte de investidores, sociedade e co-munidade interna em relação às atitudes.Por isso, o compromisso da empresa comos valores éticos deve ser sólido e cadaação, transparente.

1) Adotar valores e trabalhar com transparência• Crie e divulgue uma declaração de missão, com metas,

aspirações, valores, cultura e estratégias utilizadas pelaempresa

2) Valorizar empregados e colaboradores• Encoraje novas idéias e comentários• Invista na formação de pessoas• Incentive e recompense o desenvolvimento de talentos• Dê autonomia aos funcionários• Crie um programa de participação de lucros• Cuide da saúde, do bem-estar e da segurança do corpo

de funcionários

3) Cuidar do meio ambiente• Evite desperdício de energia, matérias-primas em ge-

ral e água• Coloque o lixo em local e forma apropriados (coleta

seletiva)• Recicle à medida do possível• Previna a poluição (usar produtos não tóxicos)

4) Motivar parceiros e fornecedores• Divulgue os valores pela cadeia de fornecedores, por

empresas parceiras e serviços terceirizados• Evite terceirizar serviços para organizações nas quais

haja degradação das condições de trabalho

5) Proteger clientes e consumidores• Desenvolva produtos e serviços confiáveis em qualida-

de e segurança, forneça instruções de uso e informesobre seus riscos potenciais

• Ofereça qualidade não apenas durante o processo devenda, mas em toda a rotina de trabalho

6) Promover a comunidade local• Invista na comunidade• Recrute funcionários em comunidades pobres• Ofereça apoio às escolas locais• Faça parceria com uma escola• Faça doações de equipamentos usados ou excedentes

7) Comprometer-se com o bem comum• Cumpra as obrigações de recolhimento de impostos e

tributos• Comprometa-se formalmente com o combate à

corrupção• Contribua com projetos e ações governamentais de aper-

feiçoamento de políticas públicas• Contribua decisivamente para o desenvolvimento de

sua região e do país

Construindo umaempresa socialmente

responsável

Diretrizes da RS

Fonte

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ENTREVISTA

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 200812

Ex-presidentes avaliamdesburocratização no paísO cotidiano das empresas brasileiras sempre foi umdos esforços da Federação conta a burocracia no Brasil.Carlos Castro e Pedro Coelho comentam a luta por mudanças

Os entraves burocráticos sempre constituíramuma questão a ser combatida pela Fenacon ao

longo dos anos. É uma luta contínua e uma bandeira

defendida por todos os que estiveram à frente dapresidência da Federação. Não foi diferente comCarlos Castro nem com Pedro Coelho, que ocupa-ram a cadeira da presidência da instituição entre osanos de 2001 a 2007.

Carlos José de Lima Castro, que esteve no co-mando da Federação de setembro de 2004 a junhode 2007, é contador e empresário do setor desde1981. É co-autor do Guia do Usuário dos ServiçosPrestados pelos Contabilistas – Obrigações e Tribu-tos das Pessoas Jurídicas e Equiparadas, editado peloCRC-SP, e coordenador do guia Identidade Digital –Torne Sua Vida Mais Prática e Segura, editado pelaFenacon/Certisign.

O também contador Pedro Coelho Neto presi-diu a Fenacon de janeiro de 2001 a junho de 2004.Ao longo de sua carreira tem desenvolvido e dirigidotrabalhos técnicos e serviços de Auditoria eConsultoria Contábil Fiscal para dezenas de organi-

zações privadas e públicas. É consultor em pro-cessos societários de avaliação patrimonial,cisão, fusão, incorporação, sucessão eextinção de empresas.

Ambos concordam que a burocraciaatrapalha o desenvolvimento do país, poisgera custos altíssimos e grande perda detempo. Porém, eles garantem ser essen-cial o trabalho das entidades de classe,como a Fenacon, que promove cons-tantemente ações para sensibilizar ospoderes públicos para as mudançasnecessárias.

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CarlosCastro,

presidenteda Fenaconde julho de

2004 ajunho de

2007

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ENTREVISTA

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 2008 13

A aprovação da Redesimsignificou grande avanço afavor da desburocratização

Carlos Castro

Revista Fenacon em Serviços – A burocracia é,realmente, um entrave para o desenvolvimento do país?

Carlos Castro – Não tenho a menor dúvida deque a burocracia representa um grande obstáculo. Naatualidade, uma empresa gasta quase 110 dias paracumprir a carga burocrática. Esse tempo, com certe-za, poderia ser gasto na produção, o que baratearia ocusto Brasil e geraria mais riquezas para a nação.

Pedro Coelho – Certamente. O custo e o tempogastos são imensos. Isso chega a desanimar os inves-tidores já a partir da constituição da empresa e osacompanha até o encerramento das atividades. Alémdo mais, a burocracia serve de incentivo à corrupção.

RFS – Durante o seu mandato como presidenteda Fenacon, quais as maiores dificuldades enfrenta-das na luta pela desburocratização?

CC – Durante o período em que estive comopresidente da Fenacon, nosso maior trabalho foi pelaaprovação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa(LC 123) e do intitulado projeto Redesim. Porém, elesnão reproduziram todas as nossas expectativas. Foium grande avanço, sem sombra de dúvida, mas o re-sultado poderia ter sido melhor.

PC – A luta pela desburocratização, emborapareça um contra-senso, sempre foi uma das bandei-ras da Fenacon. Enquanto presidente, a maior dificul-dade foi lidar com as repartições governamentais, quepreferem complicar para manter o status. A meu ver,o impasse, por incrível que pareça, reside na falta dediálogo entre os representantes federativos e os pode-res. Embora sejam sobrepostos, percebe-se que nin-guém abre mão de seus controles.

RFS – O Sr. acredita que a mobilização das en-tidades de classe, como a Fenacon, seja o melhormeio para operar mudanças na desburocratização?

CC – Em um estado democrático de di-reito, ordeiro e cumpridor dos seus deveres,são as entidades de classe que possuem aprerrogativa de solicitar ao governo que asaspirações de seus representados efetivamentese transformem em normas. Assim, aFenacon, além de ser o melhor caminho paraoperar as mudanças necessárias para adesburocratização (por ser essa uma de suasmaiores bandeiras), é, de fato e de direito, ocanal da classe para suas reivindicações pe-rante os órgãos governamentais.

PC – Sem dúvida alguma. Creio que não exis-te outro caminho, pois lamentavelmente o governovê esses aspectos como secundários. Felizmente,temos nossa entidade, com o conhecimento dascategorias que representa, sempre diligente paraestimular as mudanças e evitar os avanços da buro-cracia. É inadmissível, na época da tecnologia, asempresas serem obrigadas a fornecer uma avalanchede informações, muitas delas repetitivas e às vezespouco utilizadas.

PedroCoelho,presidenteda Fenaconde janeirode 2001 ajunho de2004

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ENTREVISTA

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 200814

RFS – Na opinião do Sr., como essas entidadese a sociedade podem sensibilizar o governo para es-sas mudanças?

CC - Nos três anos em que estive como presi-dente da Fenacon, o que mais escutei é que a capitalda República age e reage somente sob pressão. Dessemodo, como não gosto de contrariar o óbvio, concor-do que funciona sob pressão sim. Mas acredito quedeva ser uma pressão democrática e ordeira, capaz desensibilizar o governo para as necessidades das insti-tuições representativas.

PC – Na luta pela desburocratização já se reali-zou uma série de ações, como abaixo-assinados,panfletagem, publicação de outdoors, etc. Participa-mos de várias audiências públicas e uma série de ou-tras ações de sensibilização dos poderes públicos.Tivemos alguns avanços. Isso nos mostra que estamosno caminho correto. O trabalho agora deve se basearem empunhar essa bandeira e estimular outras enti-dades a nos seguirem. A Fenacon sabe o quanto os

A Fenacon sabe o quanto osseus representados sofrem com essadoença conhecida como burocracia

Pedro Coelho

seus representados sofrem com essa doença conheci-da como burocracia.

RFS – As mudanças para facilitar a abertura deempresas, como a Rede Nacional para a Simplifica-ção do Registro e da Legalização de Empresas e Negó-cios (Redesim), são realmente positivas ou ainda po-demos avançar?

CC – A aprovação da Redesim foi um grandeavanço rumo à desburocratização. Desde a época dosaudoso ministro Beltrão (Hélio Marcos Penna Beltrão,ex-ministro da Desburocratização,1979-1983, e daPrevidência, 1982-1983), talvez o fato mais impor-tante nessa cruzada tenha sido a Redesim, tanto que aLei Geral traz em seu bojo reflexos da Redesim, que,no caso, somente abrange as micros e pequenas em-presas. Mas esse é apenas o início de uma longa jor-nada, a ponta do iceberg burocrático em que estámergulhado o Brasil. Desse modo, ainda temos umalonga estrada a percorrer.

PC – Avalio essas mudanças como muito posi-tivas, mas é claro que podemos avançar. Uma dassoluções é a valorização e reconhecimento da impor-tância das empresas de serviços contábeis nesse con-texto. É preciso delegar mais responsabilidade a essesprestadores de serviços, fundamentais para a estabili-dade das empresas de pequeno e médio porte. Essaresponsabilidade, certamente, implicará a valoriza-ção do relevante serviço que prestam.

Nos últimos anos, a Fenacon definiu como meta a desburocratização e vem trabalhando incansavel-mente nos projetos que facilitam a vida dos micros e pequenos empresários. Veja algumas das conquistas:

Lei Geral da Micro e Pequena Empresa – Unificar para simplificar, esse foi um dos objetivos doSupersimples. O novo regime tributário teve a participação da Fenacon desde a sua criação até aimplementação em todo o país.

Redesim – Na tentativa de facilitar os procedimentos de abertura, manutenção e encerramento deempresas, a Fenacon acompanhou a elaboração, tramitação e aprovação da matéria no Congresso Nacional.

Certificado Digital – Na condição de Autoridade Certificadora (AC Fenacon), a entidade vai fazercom que a Certificação Digital deixe de ser uma discussão tecnológica e seja inserida no cotidiano detodos os micros e pequenos empresários brasileiros.

SPED – Para dar continuidade ao trabalho de implantar o Certificado Digital, a Federação defendeo projeto que moderniza os processos de escrituração contábil, de escrituração fiscal e de Nota FiscalEletrônica. Para massificar esses avanços tecnológicos, foi firmado contrato com empresa de tecnologiaem que será elaborado um projeto para pequenos empreendimentos.

Fenacon na luta pela desburocratização

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CERTIFICAÇÃO DIGITAL

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 2008 15

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Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 200816

TECNOLOGIA

m Santa Catarina, as pessoas interessadas em abriro próprio negócio receberam no início de feve-

reiro uma excelente notícia. Em cerimônia realizadano auditório do Conselho Regional de Contabilidade(CRC-SC), a Junta Comercial (Jucesc), a Secretaria daFazenda (SEF) e a Federação Catarinense de Municí-pios (FECAM) lançaram um sistema que permitiráreduzir para 48 horas o processo de abertura e fecha-mento de empresas, em quase todos os municípioscatarinenses.

E

Sistema agiliza a aberturade novas empresasLançado em Santa Catarina, o Registro Empresarial Integrado,Regin, permitirá abertura e fechamento de novas empresasno prazo de até 48h, em quase todos os municípios do estado

Por Márcia Quartieiro

Presidenteda Fenacon

(E) nolançamento

do novosistema

Denominado Rede Regin - Registro EmpresarialIntegrado, ele fará com que o empresário - após concluiro processo de constituição de empresa na Junta Comer-cial - receba na hora o contrato social devidamente re-gistrado, o CNPJ, a Inscrição Estadual de contribuintedo ICMS e o número de protocolo de solicitação doalvará de funcionamento na prefeitura, alvará sanitário,de vistoria do Corpo de Bombeiros e de outras entida-des públicas que se fizerem necessárias. A tramitaçãonesses órgãos poderá ser acompanhada pela internet.

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Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 2008 17

TECNOLOGIA

“É uma virada de página na luta peladesburocratização no Brasil. Pode-se dizer que umsonho da classe contábil está se realizando”, conside-rou o presidente da Fenacon, Valdir Pietrobom, quefoi conferir de perto como o sistema funciona, parti-cipando da cerimônia de lançamento, ao lado do vice-governador do Estado, Leonel Pavan, do secretário daFazenda, Sérgio Alves, e de várias outras autoridades.

O presidente da Jucesc, Antônio CarlosZimmermann, explica que a redução nos prazos épossível porque o Regin permite centralizar num úni-co órgão – a Junta Comercial - as informaçõescadastrais da Secretaria da Receita Federal, Secretariada Fazenda, Prefeitura, Corpo de Bombeiros, Vigilân-cia Sanitária, Meio Ambiente e outros. “Ao fazer opedido de abertura na Jucesc, automaticamente é aber-to também um procedimento em todos esses órgãos”,explicou Zimmermann. Na sua avaliação, a rapidez eagilidade na abertura de novas empresas são um be-nefício tão ou mais importante quanto a concessãode incentivos fiscais ou a doação de terreno na horade atrair novos empreendimentos.

A expectativa da Junta Comercial é que até oinício de março 45 prefeituras estejam aptas a operarintegradas ao Regin. “Temos pela frente umcronograma de instalação de equipamentos ecapacitação de pessoal, mas nossa meta é chegar aofinal do ano com todos os municípios integrados”,diz o presidente da Jucesc. Ele ressalta, porém, a ne-cessidade das prefeituras se engajarem nesse proces-so, também para reduzir o tempo de emissão de via-bilidade e do alvará.

Para Pietrobon, a Fenacon vai estudar maisdetalhadamente o Regin e, conforme os resultados,levá-lo como proposta para ser implantado nos de-mais estados. “Um dos maiores empecilhos ao de-senvolvimento do país hoje é a burocracia e qualquerproposta que venha a agilizar e simplificar processose procedimentos é bem-vinda”, observa.

Agilidade – Atualmente, a Junta Comercial de SantaCatarina é a única no país a ter 100% do seu acervodigitalizado, o que lhe permite oferecer em seu sítio váriosserviços. Desde outubro do ano passado, contabilistas e

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Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 200818

TECNOLOGIA

Município de Rio do Sul aprova Sistema

empresários já podem, por exemplo, dar baixa cadastralem suas empresas totalmente via internet, sem precisarcomparecer à Secretaria da Fazenda. Desde que entrouem funcionamento, o sistema já registrou 7.095 baixas

deferidas e outras 2.298 estão em andamento.O processo anterior podia levar de 90 dias até

dois anos. Agora, ele é feito em apenas dois diaspara o contribuinte que não tem pendências.

O contador Eugenio Vicenzi encontra-se numa situação privilegiada para analisaros benefícios trazidos pelo Regin. Ao mesmo tempo em que atua como empresáriocontábil em Rio do Sul, cidade empresarial com pouco mais de 55 mil habitantes,localizada a 180 quilômetros de Florianópolis, ele também é secretário da Fazenda domunicípio. Em seu escritório atende pessoas interessadas em abrir o próprio negócio. Jána prefeitura, trabalha para que o processo de instalação de novos empreendimentosocorra o mais rápido possível.

Em outubro de 2007, Rio do Sul começou a operar de forma experimental na RedeRegin. O resultado foi tão bom que, em janeiro deste ano, uma lei municipal tornouobrigatário o uso do sistema para consulta de viabilidade. De acordo com Vicenzi, hojequalquer cidadão, do computador de sua casa ou estabelecimento comercial, podesolicitar uma consulta de viabilidade, através do site do município ou da Junta Comer-cial (Jucesc). “No mesmo instante, ele recebe um protocolo e o processo é encaminhadoà Jucesc, para aprovação do nome empresarial”, conta. Se o nome for aprovado, o pro-cesso segue para a Secretaria da Fazenda e para a prefeitura, mais precisamente para ossetores: Meio ambiente, Fiscalização Tributária, Corpo de Bombeiros, CadastroMultifinalitário e Vigilância Sanitária, entre outros.

“Cada setor se manifesta de forma independente, deferindo ou indeferindo oprocesso. Com isso, a tramitação, que pode ser acompanhada pela internet, tem o seutempo reduzido para três ou quatro dias”, informa. “É um sistema em que todos ga-nham: empresário, poder público e profissionais da contabilidade.”

O Conselho Regional de Contabilidade

de Santa Catarina (CRC-SC) irá dar apoio aos

três Sescons catarinenses (da Grande

Florianópolis, de Santa Catarina e de

Blumenau) na colocação do certificado digi-

tal nas novas carteiras de identidade, que es-

tão sendo expedidas pelo Conselho Federal de

Contabilidade em conjunto com os Conselhos

Regionais. De acordo com o presidente do

CRC-SC, contador Sérgio Faraco, a entidade

colocará à disposição dos Sescons a estruturafísica de suas oito macrodelegacias, instaladasnas principais regiões do estado, para que oscontabilsitas possam proceder à validaçãopresencial do certificado digital. “Dessa formaestaremos ajudando a difundir a certificação di-gital em nosso estado, ampliando o número deusuários”, observa Faraco. Na sua avaliação,“vivemos numa sociedade digital e o profissio-nal que não acompanhar essa evolução acabaráficando fora do mercado.”

CRC-SC

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CAPA

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 200820

Investimento em açõesgarante ótimos ganhos

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 200820

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Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 2008 21

CAPA

O número crescente de pessoas que investe na bolsa de valoresaponta que, apesar dos riscos, essa fonte de renda variável émuito lucrativa e pode assegurar uma boa aposentadoria

os últimos anos, cresceu no Brasil o número depessoas interessadas em buscar fontes de renda

mais lucrativas. A caderneta de poupança continuacom maior popularidade por se tratar de um investi-mento seguro, porém o investimento em ações pas-sou a ser um dos mais procurados e rentáveis domercado.

Dados divulgados pela Bolsa de Valores de SãoPaulo (Bovespa) apontam que o número de investido-res pessoa física mais que dobrou em janeiro de 2008,se comparado com igual período no ano passado. Ocrescimento foi de 107,91%, com maioria (46,51%)concentrada no estado de São Paulo. O Ceará teve omaior crescimento registrado, cuja participação nabolsa aumentou em quase 170% de um ano para ooutro. (Veja quadro).

Por Vanessa Resende

NSP 217.112 99.029 119,24%

RJ 77.964 44.878 73,72%

MG 33.026 16.516 99,96%

RS 32.111 15.001 114,06%

SC 15.486 7.220 114,49%

PR 25.590 12.145 110,70%

BA 9.257 4.335 113,54%

DF 14.570 6.817 113,73%

ES 9.933 4.494 121,03%

PE 5.981 2.823 111,87%

CE 4.121 1.544 166,90%

GO 4.724 1.955 141,64%

PB 1.963 814 141,15%

MT 2.145 893 140,20%

MS 2.289 963 137,69%

PA 1.964 995 97,39%

RN 1.788 853 109,61%

AM 1.323 724 82,73%

MA 1.353 662 104,38%

AL 934 395 136,46%

SE 1.110 476 133,19%

PI 621 334 85,93%

RO 572 269 112,64%

AP 159 72 120,83%

AC 213 96 121,88%

RR 167 85 96,47%

TO 354 148 139,19%

Total 466.830 224.536 107,91%

Investidores Pessoa Física

Estado Jan/2008 Jan/2007 2007/2008 (%)

Fonte

: Bovesp

a Centro Tecnológico daBovespa: mais de 400 milinvestidores

Foto

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CAPA

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 200822

Atualmente, são mais de 400 mil pessoas divi-didas em dois perfis: investidor ou especulador. Oinvestidor torna-se um “sócio” da empresa, pois ad-quire a ação com foco nos ganhos em longo prazo. Jáo especulador compra ações na baixa e vende na altae, nesse caso, está disposto a assumir um risco maior,pois foca seu lucro nos movimentos de curto prazo.

Mesmo com todo esse crescimento, há, porém,quem tenha medo de investir por causa dos riscos, umavez que, se uma determinada empresa tiver bom de-sempenho, o valor da ação tende a subir e os dividen-dos (parcela de lucro líquida distribuída entre os acio-nistas) são repassados, mas se for mal, há queda dovalor das ações.

Então, a pergunta que vem à cabeça é: como in-vestir, sem perder capital? Para o operador da GradualCorretora, Ricardo Antonello, o ponto-chave para tersegurança nos investimentos em ações é a informação.“A primeira coisa é explicar a segurança do mercado eorientar para que a pessoa invista apenas em empresassólidas, como Vale do Rio Doce, Petrobras, Bradesco,Itaú, Usiminas e Gerdau. Na bolsa temos ótimas em-presas, mas também existem as ruins. Avaliar cada umaseparadamente é muito importante”, ressalta.

Outro ponto a ser considerado é que o investi-dor procure uma boa corretora de valores mobiliá-rios, ao decidir pelas aplicações. Acompanhar o no-ticiário econômico, seguir as publicaçõeslegais das companhias, acessar informa-ções específicas requer esforço e conhe-cimento de técnicos especializados. Comeles, o investidor poderá se informar so-bre o momento certo de comprar e ven-der determinadas ações para obter melho-res resultados.

“É necessária uma boa as-sessoria. Muitas pessoas investemsem conhecer os riscos, e isso éruim, porque às vezes uma boaempresa pode desvalorizar30% antes de começar a su-bir novamente. Sem acompa-nhar adequadamente seus inves-timentos, as pessoas podem per-der muito”, afirma Antonello. Eleressalta ainda que a decisão de com-pra das ações de determinada em-presa depende sempre do investi-dor, mas cabe à corretora contra-tada prestar as informações adequa-das sobre as empresas. “Os setoresque devem continuar crescendo sãoo de mineração, siderurgia, energiae, no Brasil, o de varejo”, finaliza.

Investimentos diversificadosUm jargão no mundo dos investimentos é “nun-

ca colocar todos ovos na mesma cesta”. Esse pensa-

mento traduz a recomendação de que o investidor,

qualquer que seja seu porte, diversifique os investi-

mentos em outras fontes de renda e dedique às ações

aquela parcela de recursos sobre a qual tenha uma

perspectiva de retorno de médio e longo prazo.

De acordo com o especialista em gestão empre-

sarial pela Fundação Getúlio Vargas, Celestino Oscar

Loro, essa medida diminui riscos, desde perdas, taxas

negativas, até a quebra de determinado setor e/ou em-

presa. “O ideal é que o investidor tenha pelo menos três

opções para investir. Entre elas podemos citar: mercado

de ações, imóveis, renda fixa (papéis de governo), fun-

dos de aposentadoria, entre outros”, afirma.

O investidor pode, ainda, buscar orientação so-

bre formas coletivas de investimento como clubes e

fundos de investimento, sob a administração de insti-

tuições e intermediários financeiros.

Nesse caso a pessoa pode optar por

aquisição de cotas, mas a decisão de quan-

do, como e onde aplicar no mercado acio-

nário, assim como os recursos dos vários

cotistas, é de responsabilidade dessas institui-

ções e intermediários. Mensalmente, o

investidor recebe o extrato demonstra-

tivo de sua situação e, a qualquer mo-

mento, pode se informar sobre a evolu-

ção das cotas, calculada e divulgada dia-

riamente.

A melhor forma de agregar

patrimônio é destinar um

valor para investimento, de

acordo com a capacida-

de do poupador. Depois

disso, basta escolher o

perfil, de investidor ou espe-

culador. “Admitindo o concei-

to de investidor e não de especu-

lador, o mais indicado para o

pequeno poupador, que não pos-

sui grande conhecimento técnico

desse mercado, podemos consta-

tar que ao longo dos anos esses

valores podem formar um bom

patrimônio, capaz de garantir no

futuro uma boa fonte de renda advinda

de dividendos”, analisa Loro.

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Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 2008 23

CAPA

Ao longo dos últimos 35 anos, o empresário da áreacontábil e ex-presidente do Sescon de Caxias do Sul – RS,Flávio Zanchin, dedica-se a investir em ações. Atualmente,participa como acionista de cinco empresas, entre elas aGerdau. Ele considera uma boa opção não abrir muito oleque de empresas para investir e escolher empresas sólidasque garantam o retorno de dividendos para aposentadoria.

Zanchin afirma que, entre todos os tipos de renda, oinvestimento em ações é o que gera maior retorno. Eleorienta seus clientes a investirem em mais três tipos, paragarantir uma aposentadoria confortável em termos finan-ceiros: previdência social e privada, aluguéis e poupança.

“Utilizo para os meus clientes a orientação de realizartodos esses investimentos, mas enfatizo que os dividendossão uma ótima opção de retorno em longo prazo”, declara.

Apo

sent

ador

ia e

m a

ções

Flávio Zanchin, empresário contábile ex-presidente do Sescon Caxias do Sul (RS)

Bovespa vai até vocêA Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, lan-

çou o projeto Bovespa vai até você, que tem por ob-jetivo popularizar os conceitos do mercado de açõese mostrar que esse investimento está ao alcance detodos. A idéia da iniciativa é, em uma linguagemsimples e objetiva, explicar como funciona o merca-do, qual o papel de uma Bolsa de Valores e dasCorretoras e o mais importante: como as pessoas po-dem participar do mercado e se tornarem sócias dasprincipais empresas brasileiras.

Iniciado em agosto de 2002, o projeto atendeuaté o final de 2007 mais de 464 mil pessoas. A estru-tura conta com estandes e com o Bovmóvel, um veí-culo especialmente adaptado para atendimento aopúblico. Com o apoio das corretoras locais, uma equi-pe de promotores de negócios presta atendimento aopúblico, explica o funcionamento do mercado e es-clarece todas as dúvidas. São realizadas ainda pales-tras sobre o mercado de capitais aos interessados, emauditórios disponibilizados pelas instituições.

Segundo o diretor de Marketing da Bovespa,Luis Abdal, ainda é preciso a quebra de muitosparadigmas sobre o mercado de ações. “As pessoasnão sabem que podem investir em empresas conheci-das delas, cujos produtos e serviços consomem dia-riamente. Em países onde o mercado de ações já estáconsolidado, é justamente dessa forma que as pessoasescolhem as ações que querem em sua carteira deinvestimentos.”

Unidade doBovmóvel ematuação no litoralbrasileiro

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CAPA

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 200824

??

?Perguntasfreqüentes

Para entender um pouco mais o vai-

vém do mercado, a revista Fenacon

em Serviços selecionou algumas

perguntas e respostas básicas sobre

o assunto.

??

?

• O que são ações?Ação é um pedacinho de uma empresa. Com

um ou mais pedacinhos da empresa, a pessoa setorna sócia dela. Se formos mais formais, pode-mos definir ações como títulos nominativos ne-gociáveis que representam, para quem as possui,uma fração do capital social de uma empresa.

• Qual o valor mínimo para começar ainvestir em ações?

Não existe um valor mínimo exigido parainvestir na Bolsa. Isso varia em função do preçodas ações que se deseja comprar e até mesmo daCorretora escolhida. Uma opção para quem estácomeçando é participar de um clube de investi-mento, associação em que várias pessoas contri-buem com uma pequena quantia e, com isso, acu-mulam mais recursos para investir.

• O que é um Clube de Investimento?Trata-se de uma aplicação financeira criada

por um grupo de pessoas que deseja investir seudinheiro em ações. Ele pode ser criado por empre-gados ou contratados de uma mesma entidade ouempresa ou, ainda, por um grupo de pessoas comobjetivos em comum, como professores,metalúrgicos, donas de casa, médicos, aposenta-dos, entre outros. Para criar o Clube de Investi-mento, a pessoa precisar de um administrador –que pode ser uma Corretora.

• O que são dividendos?Quando uma empresa vai bem, ela divide

os lucros com quem tem suas ações. Isso são osdividendos. Ou seja, os dividendos correspondemà parcela de lucro distribuída aos acionistas, naproporção do número de ações detido, apuradoao fim de cada exercício social. A companhia devedistribuir, no mínimo, 25% de seu lucro líquidoajustado.

• Como as ações são negociadas?A pessoa, na qualidade de investidor, trans-

mite sua ordem de compra ou venda de ações paraa Corretora da qual é cliente. A Corretora, por meiode seus operadores, lança a ordem no Mega Bolsa,o sistema eletrônico de negociação da Bovespa.Caso haja uma outra de igual valor, no sentidocontrário, o negócio é fechado na hora.

• Existe um prazo mínimo para se ficarcom uma ação?

Não há prazo mínimo nem máximo para semanter uma ação. Se desejar, a pessoa pode ven-der a ação no mesmo dia em que a comprou, pormeio de um day trade.

• O que significa Bolsa em alta ou Bolsaem baixa?

Diz-se que a Bolsa fechou em alta quando oíndice de fechamento de determinado pregão é su-perior ao índice de fechamento do pregão anteri-or. Analogamente, a Bolsa fechou em baixa quan-do o índice de fechamento de determinado pregãoé inferior ao índice de fechamento do pregão ante-rior, e estável quando o índice de fechamento dedeterminado pregão está no mesmo nível do índi-ce de fechamento do pregão anterior.

• Como é determinado se uma açãoestá em alta ou em baixa?

É necessário observar a sua oscilação, ou seja,a variação (positiva ou negativa) no preço da açãoem um determinado período de tempo. Determina-mos se uma ação está em alta ou em baixa, ao veri-ficarmos a relação entre o último preço negociadoda ação e o seu preço de fechamento no dia anterior.Assim, se o último preço negociado para a ação forsuperior ao seu preço de fechamento do dia anterior,essa ação está em alta. Se o último preço for inferiorà cotação de fechamento, a ação está em baixa.

Font

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oves

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Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 2008 25

ARTIGO

Por que as contaspúblicas não fecham?

F reqüentemente pesquisadores daárea de finanças públicas apon-

tam para a necessidade de as contasdo governo disporem de informa-ções contábeis mais confiáveis, e,por isso, defendem a implantaçãode uma metodologia que minimizeeventuais intervenções, de cunhotécnico ou político, esta últimamuito comum no âmbito da Admi-nistração Pública. Essas intervenções,ainda que tenham como objetivo“ajustar” os procedimentos contábeisaos ditames da lei, de sorte que sefaça cumprir limites legalmente es-tabelecidos, nada têm contribuídopara melhorar a accountability na Ad-ministração Pública brasileira. Pelocontrário, vêm interferindo decisiva-mente na projeção de cenários e naconstrução das políticas públicas.

Essa imposição legal muitasvezes desconsidera as tipicidades dosentes públicos brasileiros, estabele-cem regras e exigem metas em mui-tos casos impossíveis de serem aten-didas. Em outros casos, a falta de uma regulamenta-ção clara e objetiva dá margem a interpretações parti-culares e provoca uma profunda distorção entre o tra-tamento orçamentário e financeiro a ser dado e o tra-tamento contábil patrimonial propriamente dito.

Um dos casos que merecem discussão refere-seaos precatórios, formados quando a Justiça, ao darganho de causa ao cidadão, expede uma ordem judi-cial que condena o governo a indenizá-lo. Um levan-

Diana Vaz de Lima

Dívidas dosgovernos estaduaise municipais, emprecatórios,representavam,em 2004, quase4% do PIB brasileiro

Foto

: Div

ulga

ção tamento realizado pelo Supremo

Tribunal Federal (STF) em 2004contabilizou o montante de 61 bi-lhões de reais devidos pelos gover-nos estaduais e municipais sob aforma de precatórios, o que repre-sentou à época quase 4% do PIBbrasileiro.

Apesar de caracterizada comouma dívida efetiva do ente públi-co, já que não cabe mais recursojudicial, boa parte desses valoresnão aparece nas contas públicas.Segundo estudo realizado pela Con-federação Nacional de Municípios(CNM), com base nos dados extraí-dos do Sistema de Coleta de Da-dos Contábeis dos Entes da Federa-ção – SISTN, entre os exercícios de2005 e 2006 quase 40% dosprecatórios devidos pelos governosestaduais ainda não estavamregistrados na Contabilidade dosrespectivos entes públicos. Nas ca-pitais brasileiras, a situação aindaera mais preocupante: dos 19 bilhões

levantados pelo STF em 2004, mais de 60% aindanão estavam contemplados nas contas públicas dascapitais em 2006.

Por que, então, o montante dos precatórios de-vidos pelo Governo não está registrado nas contaspúblicas?

Várias hipóteses podem ser consideradas, masduas certamente caracterizam a fonte do problema epodem ser estendidas a várias impropriedades no re-

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ARTIGO

buem para a efetividade dos gastos públicos e para oplanejamento de longo prazo. Com isso, o gestor dacoisa pública basicamente dispõe de informações so-bre o seu fluxo de caixa, e quase sempre são surpre-endidos com variáveis que não estavam contempla-das nas previsões iniciais. Como resultado, as contasnão “fecham”. Portanto, é importante que o gestorpúblico tenha em mente que a falta de vigilância doselementos patrimoniais pode ocasionar a diminuiçãoda riqueza e da renda, ou, ainda, o aumento da des-pesa para restituí-los à sua integridade.

Quanto ao aspecto legal, o que se percebe é queos procedimentos contábeis aplicados à Administra-ção Pública brasileira têm ficado à margem do enfoquepatrimonial tão cuidadosamente permeado nos regu-lamentos voltados para a contabilidade empresarial,notadamente após a publicação da Lei 4.320/1964,

que concentrou boa parte de suaatenção ao controle orçamentárioe evidenciação da receita e da des-pesa pública. A Lei de Responsa-bilidade Fiscal editada em 2000também não se preocupou comos aspectos contábeis, concentrouseus esforços no equilíbrio das fi-nanças públicas, impôs limites edeu margem a interpretaçõescasuísticas.

No caso dos precatórios, oprimeiro aspecto a ser destacadorefere-se ao fato de o seu paga-mento depender de previsão or-çamentária. Ou seja, para que umprecatório seja pago em 2008, omontante para seu pagamentodeve constar do orçamento apro-vado pelo Poder Legislativo paraeste ano. Como boa parte doscréditos orçamentários já estácomprometida com as despesasde caráter continuado, ao assu-mir mais esse compromisso, ogestor pode colocar em xeque aspróprias contas.

Outro agravante é que a Lei de Responsabilida-de Fiscal dispõe em seu art. 30 que os precatóriosjudiciais não pagos durante a execução do orçamen-to em que houver sido incluídos integram a dívidaconsolidada para fins de aplicação dos limites deendividamento. Ferir esses limites implica não rece-ber transferências voluntárias, convênios, emprésti-mos, ou seja, um ônus enorme para boa parte dosentes subnacionais.

Uma das preocupações dolegislador brasileiro é editar normas

para acompanhar execução doorçamento de recursos públicos

Livro publicado porDiana Vaz de Lima,

autora do artigo

gistro das contas públicas: o viés orçamentário e origor da legislação que desconsidera as tipicidades dosentes subnacionais.

Sobre o viés orçamentário, ao longo dos últi-mos anos o legislador brasileiro tem se preocupadoem editar normas e criar demonstrativos que permi-tam acompanhar a execução orçamentária e financei-ra dos recursos públicos. Do ponto de vista patri-monial, entretanto, tais demonstrativos pouco contri-

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ARTIGO

Diana Vaz de Lima é professora de Contabilidade Pública da Universidade de Brasí[email protected]

Como se vê, não há uma solução simples para oproblema. Se os registros contábeis não refletem a rea-lidade das contas públicas, em contra partida a próprialegislação exige, em várias situações, que os profissio-nais da área efetuem registros contábeis paralelos, desorte que não inviabilizem a gestão da coisa pública,contando, inclusive, com a conivência dos tribunaisde contas, que, em muitos casos, não guardamharmonização em suas decisões e têm dificuldade emcontrolar a observância das regras e limites impostospela legislação.

Ressalta-se também que, ao ter como foco ape-nas informações sobre a execução orçamentária e fi-nanceira, os usuários das informações geradas pela Con-tabilidade Pública brasileira estão desprovidos de da-dos de médio e longo prazo, que podem inviabilizar aadoção de políticas públicas com a garantia desustentabilidade ao longo dos anos.

É preciso, portanto, delimitar as características epropriedades da contabilidade patrimonial no âmbitoda Administração Pública brasileira, mediante a adoçãode procedimentos contábeis que possam minimizar osefeitos da “contabilidade criativa” sobre as contas pú-blicas passá-las, inclusive, pela adequação da legislaçãovigente. Dessa forma, os contadores públicos poderãoefetivamente cumprir o seu mais importante papel, queé contribuir efetivamente para o processo decisório epermitir que a sociedade possa verificar se os recursospúblicos estão sendo diligentemente administrados.

O papel do contador públicoé permitir que a sociedadeverifique como os recursospúblicos são administrados

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TRIBUTOS

om as novas regras, é necessário o contribuinteter cuidado para não causar mais retenções na

malha fina. Segundo o vice-presidente da Região Norteda Fenacon, Carlos Correa, é importante fazer as de-clarações com seriedade e dentro das normas. “Obanco de dados da Receita Federal está completamenteintegrado com as informações das obrigações e as as-sessorias de todas as fontes de informação que devemser efetuadas pelo contribuinte de forma consistentepara evitar cair na malha fina”, alertou.

C

Mudanças na declaraçãodo Imposto de RendaContribuintes devem ficar mais atentos às novas regrasestabelecidas pela Receita Federal. Neste ano, o prazopara entrega do formulário encerra no dia 30 de abril

Da redação

Entre as principais novidades do Imposto deRenda Pessoa Física está uma restrição maior ao usode formulários. Não poderão usar o papel os contri-buintes que fizeram parte do quadro societário deempresas, os que tenham recebido rendimentostributáveis de pessoas físicas ou do exterior, pessoasque pretendam se beneficiar da dedução patronal emfavor da Previdência Social do empregado doméstico,e aqueles que efetuaram doação a partidos políticosou candidatos.

Os contribuintes devem ficar atentos também ànova regra, que exige a informação do recibo da últi-ma declaração. Quem tiver perdido o documento,poderá consultar o número de recibo pela internet.Segundo a Receita, o sistema de consulta fica dispo-nível na web a partir do dia 7 de março.

Até o ano passado, era necessário informar onúmero do CPF dos dependentes maiores de 21 anos.Na declaração deste ano, será obrigatório informar osCPFs dos dependentes maiores de 18 anos.

Houve, ainda, a correção em 4,5% da tabela doImposto de Renda. Dessa forma, o limite de isençãopassou de R$ 14.992,32 para R$ 15.764,28, ou seja,é válido para quem ganha até R$ 1.372,81 mensais.O limite do desconto simplificado, antes de R$11.167,20, agora passou para R$ 11.669,72. As de-duções por dependente também aumentaram de R$1.516,32 para R$ 1.584,60, e as despesas com instru-ção, de R$ 2.373,84 para R$ 2.480,66. O descontopara aposentados é de R$ 1.313,69.

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TRIBUTOS

Outras

novidades!

!

!

Rendimentos recebidos de pessoas físicas

Os rendimentos recebidos de pessoas físicas,no caso de Tributação Simplificada, serão informa-dos mês a mês.

Pagamentos e doações

A informação do número do CPF ou CNPJ dobeneficiário, no caso de pagamentos e doações,passa a ser obrigatória.

Captação de dados de endereço

Na questão “Houve mudança de endereço?”, seo contribuinte responder “Não”, o programa validadorvai comparar o CEP informado com o constante nocadastro CPF. Em caso de divergência, será gerada umamensagem de erro, e isso forçará o declarante a res-ponder “Sim” e corrigir o endereço. Se o contribuinteresponder “Sim”, haverá a validação do CEP com omunicípio.

Auto-regularização

O contribuinte com pendências na RFB rece-berá essa informação no rodapé do recibo de entre-ga da Declaração.

quem?

?

?Precisa prestar

contas ao Fisco

A Receita Federal recebe a partir de 3 de março a declaração do Imposto de Renda 2008, ano-base 2007,pelo site: www.receita.fazenda.gov.br, agência dos Correios, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. Aentrega da declaração por meio eletrônico poderá ser feita até às 20 horas do dia 30 de abril.

• Obteve rendimentos tributáveis acima de R$ 15.764,28;

• Recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte acima de R$ 40 mil;

• Registrou receita bruta de atividade rural acima de R$78.821,40;

• Teve patrimônio superior a R$ 80 mil;

• Realizou operações em bolsa de valores, de mercadorias ou futuros;

• Passou a ter condição de residente no Brasil;

• Teve participação societária em empresa acima de R$ 1 mil;

• Fez operações de venda de bens ou de direitos com ganho de capital.

!Prazo!!Colaboração: Natasha Echavarría

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AC FENACON

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 200830

s Encontros das Autoridades de Registros (ARs)da AC Fenacon nas Regiões Norte, Centro-Oes-

te, Sudeste e Sul trouxeram resultados positivos. Osprincipais temas abordados foram: Futuro daCertificação Digital e seus benefícios, Gestão Opera-cional e Política de Comercialização.

Fechando o mês de fevereiro, o Primeiro Encon-tro das Autoridades de Registros (ARs) da AC Fenaconda Região Sudeste aconteceu na sede do Sescon deSão Paulo, no bairro Luz, no dia 26 de fevereiro. OEncontro teve como objetivo apresentar a composi-ção do Plano de Negócio que deverá nortear a im-plantação, ações e operações da AC Fenacon –Certificadora Digital.

O

Encontros das ARs sãorealizados em todo o paísFuturo da Certificação Digital, Gestão Operacional e Política deComercialização foram os principais temas abordados em eventosocorridos nas Regiões Norte, Centro-Oeste, Sul e Sudeste

Por Patrícia Veloso

de esclarecimento aos empresários sobre a necessida-de de adequação às novas tecnologias para continuarcrescendo no mercado. A Certificação Digital, hojeuma realidade, vem sendo a cada dia mais utilizada.Estamos buscando fórmulas para contribuir com essamudança cultural.”

Participaram do evento o vice-presidente da re-gião Sudeste, Guilherme Bottrel Pereira Tostes, diri-gentes e colaboradores do Sescon-SP, e, ainda, repre-sentantes dos Sescons Minas Gerais, Espírito Santo,Sul Fluminense, Baixada Santista, Rio Grande do Sul,Campinas, Tupã e Rio de Janeiro.

Na região Centro-Oeste, o Primeiro Encontro dasARs da AC Fenacon aconteceu no dia 20 de fevereiro,

O presidente do Sescon-SP, José Maria ChapinaAlcazar, destacou o desempenho da entidade no es-clarecimento da Certificação Digital. “Há cerca dedois anos nossa entidade vem fazendo um trabalho

Curso ministrado naRegião Centro-Oeste

Participantesdo eventoda Região

Sudeste

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AC FENACON

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 2008 31

no auditório do Sescon do Distrito Federal, em

Brasília. O evento, que reuniu dirigentes dos sindica-

tos da região, abordou os temas principais, além dos

convidados terem acesso a exemplos positivos da

Certificação Digital no Sescon de Goiás.

No encontro houve ainda a abertura da Quarta

Reunião da Região Centro-Oeste pelo vice-presiden-

te, Antonino Ferreira Neves. Segundo ele, os sindica-

tos do Distrito Federal, de Goiás, de Mato Grosso, do

Mato Grosso do Sul e de Tocantins apresentaram seus

trabalhos sobre Certificação Digital, para elaboração

dos planos de meta em curto prazo. “O resultado foi

um grande sucesso tanto na participação quanto na

motivação dos sindicatos para a realização dos proje-

tos apresentados”, analisou.

Já na região Norte, a abertura do Primeiro Encon-

tro das ARs da AC Fenacon abordou também o futuro

da Certificação Digital, seus benefícios, novos proje-

tos, troca de informações sobre Gestão Política e

Operacional, além da nova identidade do profissional

contábil. O evento aconteceu no dia 15 também de

fevereiro, no auditório da Caixa Econômica Federal

(CEF), em Manaus (AM).

Segundo o gestor-executivo da AC Fenacon,

Geraldo Coelho, que também participou desse en-

contro, o evento teve como objetivo apresentar o tra-

balho da Autoridade Certificadora, além de orientar e

esclarecer as políticas e todos os procedimentos

operacionais necessários para gerar a Certificação Di-

gital. Na oportunidade, os participantes puderam co-

nhecer também o planejamento anual a ser desenvol-

vido pelas Autoridades de Registro (ARs).

Em Florianópolis (SC), o presidente da Fenacon,

Valdir Pietrobon, participou do Primeiro Encontro da

Certificação Digital na Região Sul do país, na segun-

da semana do mês de fevereiro, dia oito. O evento,

realizado na sede do Conselho Regional de Contabi-

lidade de Santa Catarina (CRC-SC), em Florianópolis,

reuniu dirigentes de sindicatos; o presidente do CRC-

PR, Paulo Caetano; o presidente do CRC-SC, Sérgio

Faraco; e o diretor de Tecnologia e Negócios, Carlos

Roberto Victorino.

Encontro daRegião Norte

Quanto aos resultados dos quatro primeirosencontros, Victorino destacou que os consideroubastante proveitosos, além do aperfeiçoamento ob-tido a cada apresentação. “Durante os primeiros en-contros, percebemos que se falou muito sobre oque é Certificação. Mudamos então nosso foco eampliamos o leque, com informações sobre o usoda Certificação, situações adequadas para usar, omodo de usar e os benefícios de utilizá-la. Ao fe-char esse ciclo ainda com mais informações, pas-saremos para a região Nordeste. Quanto aos resul-tados, posso dizer que superaram nossas expectati-vas”, garantiu.

A mobilização na região Nordeste está previstapara o dia sete de março, em Fortaleza (CE). O dire-tor de Tecnologia e Negócios adiantou que o próxi-mo evento terá também bons resultados. “Nossasexpectativas são obter o máximo de rendimento pos-sível. Acredito que o resultado será melhor aindaem razão das experiências adquiridas com os outrosquatro eventos.”

Reunião daRegião Sul

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Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 200832

FENACON

Após adaptação ao novo conteúdo do SimplesNacional, os treinamentos para formar multiplicadoresda Lei Geral da Micro e Pequena Empresa se estende-ram até março deste ano. Os cursos são fruto de umconvênio firmado, em maio de 2007, entre a Fenacone o Sebrae Nacional e contam, ainda, com a partici-pação do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

Os cursos, reabertos em todo o país, serãorealizados pelos sindicatos filiados à Fenacon(Sescons/Sescaps), com o apoio do Sebrae de cadaregião e respectivos Conselhos Regionais de Con-tabilidade (CRCs).

Para marcar o retorno dos trabalhos foi realiza-do em Brasília, no dia 16 de janeiro, um curso decapacitação com a presença de 72 instrutores da LeiGeral. Para essa nova etapa do projeto, já estão pro-gramados 54 treinamentos que abrangem os estadosde São Paulo, do Rio de Janeiro, Piauí, Espírito San-to, do Mato Grosso do Sul, Paraná, de Santa Catarinae do Rio Grande do Sul. Os demais estados estãopreparando as programações.

As palestras ficaram por conta dos representan-tes da Fenacon, do Sebrae, da Receita Federal, doComitê Gestor do Simples Nacional e da Confedera-ção Nacional dos Municípios. Além do conteúdo daLei Geral (Documento de Arrecadação do Simples Na-cional, cálculo de imposto a pagar, conflito do ICMS,enquadramento e CNAE Fiscal, Compras Governamen-

Reciclagem marca retorno de cursospara formar multiplicadores da Lei Geral

Cursode atualizaçãodos instrutores

da Lei GeralFo

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Adesões...Mais de 300 mil micros e pequenas empresas

se inscreveram no Simples Nacional este ano. Des-sas, 153.198 apresentaram alguma pendência peran-te a Receita Federal, os estados ou municípios. Ou-tras 109.053 solicitações foram aceitas imediatamentee 23.544, indeferidas por problemas cadastrais.

O presidente da Fenacon, Valdir Pietrobon, fi-cou satisfeito com o índice de adesões, no entanto jáesperava esse resultado. “A Fenacon, em parceria como Sebrae, acompanhou de perto a implementação daLei em todo o Brasil, mostrou todos os benefícios donovo sistema e esclareceu as dúvidas.”

Pietrobon ressaltou ainda que todo o trabalhopara aperfeiçoar a Lei Geral, como a aprovação da LeiComplementar 127/07, e os próprios benefícios doSimples Nacional contribuíram para esse grande vo-lume de adesões.

As inscrições podem ser feitas pelo sitewww.fenacon.org.br ou www.leigeral.com.br

tais), foram abordados temascomo cadastro sincronizadoe simplificação para abertu-ra e encerramento das ativi-dades das empresas.

De acordo com o as-sessor-jurídico da Fenacon,Josué José Tobias, o even-to teve como objetivo pro-mover um estudo e atuali-zação do conteúdo da leipara os instrutores. Ele des-taca, ainda, que esses ins-

trutores realizaram, no ano passado, 797 treina-mentos, em um total aproximado de 28.000multiplicadores, em 394 cidades em todo o territórionacional.

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Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 2008 33

FENACON

A tecnologia está cada vez mais presente no mun-do empresarial como ferramenta de agilidade ao pro-fissional, desburocratização e segurança nos processos.Por conta disso, muito tem se falado em CertificaçãoDigital, Nota Fiscal Eletrônica, Escrituração Fiscal Di-gital, Escrituração Contábil Digital, entre outros.

Atualmente, a Nota Fiscal Eletrônica já é umarealidade em fase de implantação em todo o territórionacional e deverá, em breve, se tornar obrigatória paratodos os contribuintes. Após a concretização do usodessa nova tecnologia, o sistema movido a papel,talonário de nota fiscal, será gradativamente extinto.

Com as novas exigências, as empresas devemprovidenciar o quanto antes as adaptações necessáriasde seus sistemas e profissionais. Atenta a essas inova-ções tecnológicas, a Fenacon firmou contrato com aempresa J&W Projetos, Serviços e Sistemas para faci-litar o processo de adequação dos micros e pequenosempreendimentos à Nota Fiscal Eletrônica.

A J&W é uma empresa que atua no mercado detecnologia da informação, em que desenvolve solu-ções flexíveis e seguras para automatizar os processosadministrativos de empresas e instituições.

De acordo com o presidente da Federação, Val-dir Pietrobon, o objetivo dessa parceria é disponibilizar

Fenacon firma contratocom empresa de tecnologia

os produtos e serviços da J&W às micros e pequenasempresas de todo o país, principalmente, as associa-das ao Sistema Fenacon (Sescap/Sescon).

A nova parceira vai elaborar um projeto espe-cial para os pequenos empreendimentos, e os Sindi-catos vão operacionalizar o sistema aos seus associa-dos e clientes.

Será desenvolvida uma solução que captura, pro-cessa e envia dados para a Secretarias de Fazenda (SEFAZ),tudo isso com certificação digital, independentementeda infra-estrutura disponível no estabelecimento.

Segundo o representante da J&W, João Baptista,essa ferramenta vai auxiliar no processamento e enviode dados às SEFAZ, por meio de Notas Fiscais Eletrô-nicas, e isso evitará que o empresário fique sujeito amultas devido à não-entrega do documento.

O primeiro a colocar em prática o novo sistemaserá o Sescon São Paulo, onde a Nota Fiscal Eletrônicajá está em prática desde 1° de outubro do ano passado.

Para o presidente do sindicato, José MariaChapina Alcazar, a tecnologia proposta será de gran-de valia para os pequenos empresários. “Além de fa-cilitar o procedimento eletrônico de envio das notas,a ferramenta agrega modernidade no cotidiano dosempreendedores”, destacou.

Presidentesda Fenacon edo Sescon-SPassinamconvênio coma empresaJ&W

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REGIONAIS

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 200834

REGIÃO NORTE

O Primeiro Encontro das Autoridades de Regis-tros da AC Fenacon na Região Norte foi realizado nodia 15 de fevereiro, no auditório da Caixa Econômica

Sescon-Amazonas

Certificação DigitalFederal (CEF) em Manaus (AM). Os principais temasabordados foram o futuro da certificação digital, seusbenefícios, novos projetos, troca de informações so-

bre gestão política e operacional,além da nova identidade do profis-sional contábil.

Estiveram presentes no eventoo vice-presidente da região Norte,Carlos Alberto do Rego Correa, diri-gentes dos sindicatos e o diretor deTecnologia e Negócios, CarlosRoberto Victorino. Comemorando oresultado positivo do evento, o vice-presidente da região Norte, CarlosAlberto Correa, aposta na divulga-ção e no marketing para se chegaraos contadores de maneira mais rá-pida e objetiva. “O primeiro encon-tro foi bem produtivo. Com certezaos participantes levaram os conheci-

mentos para cada estado. Foi realmente algo extraor-dinário”, acrescenta.

Encontro de CertificaçãoDigital da Região Norte

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Com o objetivo de aperfeiçoar os profissionaisde contabilidade, o Sescon e o Conselho Regional deContabilidade (CRC) do estado do Piauí firmaram,no dia 15 de janeiro, um acordo de cooperação mú-tua. A partir de agora, as duas entidades trocarão in-formações sobre cursos, treinamentos, seminários eeventos em geral.

Na cerimônia de assinatura, as instituições fo-ram representadas pelos seus presidentes Raulino Cas-telo Branco Filho (Sescon-PI) e Antônio Gomes dasNeves (CRC-PI).

O primeiro curso dessa parceria a ser realizadoé sobre o novo regime simplificado de tributação, oSuper Simples. Os instrutores do Sindicato, que vãoministrar o curso, participaram de treinamento decapacitação, em Brasília, para serem osmultiplicadores no estado do Piauí.

Acordo

PresidentesRaulino Castelo

Branco Filho(Sescon-PI) e

Antônio Gomesdas Neves(CRC-PI)

REGIÃO NORDESTE

Sescon-Piauí

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Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 2008 35

REGIONAIS

PalestrasPara dar continuidade ao ciclo de palestras, o

Sescon do Rio Grande do Norte promoveu, no dia 22de janeiro, um café-palestra sobre o tema ImpostoSobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Ser-viços (ICMS) e Substituição Tributária.

A palestra coube ao subcoordenador de Substi-tuição Tributária e Comércio Exterior – Secretaria deTributação do Estado do Rio Grande do Norte, AbraãoPadilha de Brito. O evento contou com um público de44 participantes, entre convidados e associados.

Palestra realizada pelo Sescon-Rio Grande do Norte

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Sescon-Rio Grande do Norte

Sescon-Rio de Janeiro

REGIÃO SUDESTE

A primeira reunião do Programa de Aperfeiçoa-mento da Gestão das Empresas de Serviços Contábeis(Proages) de 2008 contou com a participação de asso-ciados e filiados. Durante o evento, os convidadospuderam dividir experiências, conhecer as novidadestecnológicas e tirar dúvidas sobre certificação digital.

Mesmo como coordenador e diretor-secretáriodo Proages, Marcelo dos Santos Gil contou que atéhoje faz uso do programa em sua empresa. “A cadareunião que participo, levo duas ou mais novas idéiaspara minha empresa”, revelou.

Durante a reunião, Gil também falou das novastecnologias de Emissão de Cupom Fiscal (ECF), doSistema Público de Escrituração Digi-tal (SPED), além de abordar acertificação digital, prazos, valores emudanças de processos internos,implementação e plano de contas daReceita Federal.

Alguns dos empresários dividiramexperiências com clientes resistentes aouso do e-CNPJ, a certificação digital.“É importante fazer um trabalho deconscientização com os clientes no que

Proagesdiz respeito à certificação digital”, disse Hélio DoninJr., da HC Donin.

A participante Joélia Lucio de Souza, da PontualAssessoria Contábil, viajou de São João de Meritipara participar do Proages e aprovou o encontro. “Gos-tei muito. Pretendo me associar ao sindicato e conti-nuar participando, porque gostei muito do conteú-do”, frisou Joélia.

O Sescon-RJ também comemora o fato de, mui-to em breve, se tornar uma Autoridade de Registro(AR) – responsável por conferir informações do usuá-rio e enviar a requisição do certificado para a Autori-dade Certificadora.

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Participantes do Proages trocamexperiência sobre gestão e levamnovas idéias para suas empresas

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REGIONAIS

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 200836

Combate à burocraciaAs duas maiores conquistas do Sescon São Pau-

lo são fruto do Programa Estadual de Desburocratização(PED), presidido pelo secretário estadual do Emprego eRelações do Trabalho, Guilherme Afif Domingos, econta com o auxílio técnico do Sescon-SP.

Desde o dia 24 de janeiro dois grandes entravesburocráticos deixaram de existir no estado de São Pau-lo: o reconhecimento de firmas e a autenticação decópias nas entregas de documentos a órgãos da admi-nistração pública paulista, exceto nos casos de exi-gência legal expressa.

Ao assinar esse decreto, em cerimônia no Palá-cio dos Bandeirantes, dia 23 de janeiro, o governadorJosé Serra afirmou que a luta pela desburocratização é

questão prioritária para o atual governo. “Demos umavanço significativo nesse combate, pois essa dispen-sa tornará mais ágil e menos onerosa a relação entre aadministração estadual e a população”, frisou.

O presidente do Sescon-SP, José Maria ChapinaAlcazar, acredita que esse foi um importante passo parao desenvolvimento do Brasil e comemorou a parceriado Sindicato com o estado em uma causa tão nobre.Alcazar ressaltou que a entidade estará sempre à dispo-sição das administrações públicas para projetos com afinalidade de facilitar a vida do cidadão e do empreen-dedor. “É muito bom iniciar o ano tratando de umaquestão como essa, pois superamos mais uma barreiraimposta pela burocracia”, frisou o presidente.

Com o slogan “Vamos desatar os nós da buro-cracia”, o PED tem como metas prioritárias: a dimi-nuição do tempo de abertura de empresas para 15dias, a criação do Microempreendedor Individual –enquadramento ao alcance dos empreendedores quefaturam até R$ 36 mil anuais – e o lançamento doPoupatempo do Empreendedor – que irá funcionar apartir janeiro de 2009.

Sescon-São Paulo

Comemoração dos 15 anosO Sescon Espírito Santo comemo-

rou 15 anos de fundação dia 26 de ja-neiro. A festa foi em Vitória (ES) e con-tou com a participação de diversas au-toridades, entre elas, o vice-presiden-te da região Sudeste, Guilherme Tos-tes, que representou o presidente daFenacon, Valdir Pietrobon.

Durante o evento, a diretoriaprestou homenagem aos 18 fundado-res e cinco ex-presidentes da entidade.Hoje, o Sindicato é presidido porJacintho Soella Ferrighetto.

Festa de 15 anos doSescon-Espírito Santo

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Sescon-Espírito Santo

Chapina Alcazar, Afif Domingos,José Serra e Alencar Burti(Presidente da ACSP)

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REGIONAIS

Sescon-Mato Grosso do Sul

Sescon-Goiás

REGIÃO CENTRO-OESTE

Desde novembro do ano passado, o Sescon Goiástem sede própria. Agora a entidade conta com um es-paço de 522,40m2. Durante a inauguração, tambémforam lembrados os 15 anos de fundação do sindicato.

Para reestruturar a área administrativa e ampliaro quadro de funcionários, o imóvel – comprado emjulho de 2007 – precisou passar por algumas refor-mas. Tudo isso para melhor atender às necessidadesda entidade, de seus filiados e associados. Anote nosso endereço:Rua 107, Qd F22, nº 23 Setor Sul

Sede Própria

Comemoração da novasede do Sescon-Goiás

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O Sescon Mato Grosso do Sul realizou, no dia24 de janeiro, um encontro com empresários dasáreas de contabilidade, comércio, indústria e servi-ços; administração; economia e advocacia para tira-rem dúvidas sobre Contribuição Sindical Patronal.

Os empresários puderam conhecer o conceito dacontribuição, origem, embasamento legal, enquadramento,destinação e aplicação dos recursos, encargos e penalida-des para o caso de inadimplemento e dúvidas.

O evento foi uma realização do Sescon-MS econtou com o apoio do Conselho Regional de Conta-bilidade de Mato Grosso do Sul (CRC/MS) e Serviçode Apoio às Micro e Pequenas Empresas de MatoGrosso do Sul (Sebrae/MS).

Contribuição Sindical Patronal

ContadorRuberleiBulgarelli -presidentedo Sescon-MS

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Sescap-Paraná

REGIÃO SUL

O Sescap Paraná completa 20 anos em setem-bro. Para comemorar a data, a diretoria planeja umagrande festa. Quanto aos planos de ação, a entidadeestuda, para, ao longo deste ano, promover ações forado sindicato baseadas no número 20.

“Teremos uma extensa programação, cujo íconeé o número 20. Assim, pretendemos realizar em mé-dia 20 cursos por mês, 20 visitas a outras cidades econtribuir, no mínimo, com 20 instituições benefi-centes do Paraná, entre outras ações”, destacou o pre-sidente do Sindicato, Mário Berti.

20º aniversário

Presidente doSescap-Paraná,Mário ElmirBerti

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REGIONAIS

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Ortodontia a serviço do associadoO Sescap Paraná oferece atendimento

odontológico. O consultório conta com uma equipemultidisciplinar de profissionais capacitados para tra-

tamentos que vão desde limpeza de dentes à cirurgiade implante dentário. A qualidade técnica dos profis-sionais e o uso de equipamentos de ponta garantem aeficiência dos nossos serviços e têm aumentado a pro-cura por consultas e tratamentos.

De acordo com o dentista Cristiano Ramos deLima, o consultório do Sescap-PR se tornou referênciano que diz respeito a tratamento dentário, em Curitiba.Lima lembrou que, em agosto do ano passado, a equi-pe recebeu o reforço da dra. Simone Hitomi Yamada,cirurgiã-dentista responsável pelo quadro de ortodontia– especialidade que corrige a posição dos dentes e os-sos da face por meio do uso de aparelhos.

Sescap-Paraná

Sescap-Paraná investe na saúdebucal de seus associados

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Educação continuadaO Projeto Educação Continuada – parceria entre

Sescon-SC, CRC-SC, Fecontesc, Sindiconts e demaisSescons catarinenses – atingiu metas importantes em2007. Foram ministrados 318 cursos, com a participa-ção de mais de 12 mil interessados. A programaçãodeste ano já foi iniciada – e tudo indica que alcançaráigual sucesso. Os profissionais catarinenses estão cadavez mais especializados.

De acordo com o presidente do Sescon-SC, EliasNicolleti Barth, o sindicato, por meio de seus dire-tores regionais, observa atentamente as necessida-des de especialização dos profissionais em cada re-gião, o que auxilia na programação dos cursos.“Além disso, a parceria entre as entidades diminuios custos e beneficia os participantes”, destaca opresidente do Sescon-SC.

Sescon-Santa Catarina

Edição de 20 anosO Sescon Grande Florianópolis está produzindo

uma revista que irá relatar os momentos mais impor-tantes da instituição durante seus 20 anos de história.A publicação trará entrevistas com todos os presiden-tes que passaram pelo Sescon-GF. Também apresen-tará depoimentos de representantes de diversos seg-mentos parceiros, entre eles o Sebrae, o INSS, a Re-ceita Federal e o governo de Santa Catarina.

Os presidentes dos Núcleos de Contabilistasda região também terão espaço para apresentar o cres-cimento das suas sedes. Na revista, haverá um brevehistórico da instituição com direito à cópia da ata daprimeira reunião da diretoria do sindicato.

O material conta ainda com o registro das prin-cipais ações, campanhas, projetos, programas e even-tos promovidos pelo Sindicato GF como, por exem-plo, a Oficina Sebrae e a Campanha do Isento.

Sescon-Grande Florianópolis

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REGIONAIS

Sescon-Grande Florianópolis

A prefeitura de Florianópolis vai montar um es-paço no Pró-Cidadão (Centro de Atendimento ao Ci-dadão) destinado a atender exclusivamente os conta-bilistas. O objetivo é facilitar a solução de proble-mas como emissão de alvarás, consulta de viabilida-de e outros procedimentos.

Essa conquista é resultado da reunião entre oSescon Grande Florianópolis, o Conselho Regionalde Contabilidade de Santa Catarina (CRC-SC) e ossecretários e técnicos do Executivo municipal.

A prefeitura também se comprometeu a criaruma “força-tarefa” – integrada por representantes devários órgãos responsáveis direta ou indiretamente –pela abertura e funcionamento de empresas na capi-tal. O intuito é aumentar o ritmo na análise dos pro-cessos que tramitam na prefeitura.

“O trabalho em parceria é fundamental e o resul-tado será mais agilidade em diversos procedimentos”,afirmou o presidente do Sescon Grande Florianópolis,Augusto Marquart Neto.

Atendimento ao cidadão

Presidente do SesconGrande Florianópolis,Augusto Marquart Neto

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LIVROS

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Salve-sequem souber

No dia-a-dia empresarial sempreacontece algum fato que não pode

ser previsto. As empresas buscam estarem condições para enfrentar essas si-tuações que surgem no cotidiano. Para isso, buscam qualificar sua equi-pe e organizar seus negócios. Aindaassim não há garantia absoluta contrao imprevisto.

Existe uma série de situações quefazem parte de uma espécie de ritualde crescimento das empresas. São si-tuações que aconteceram ontem paraalguém, acontecem hoje para muitose acontecerão amanhã para outrosmais. Embora sejam únicas para suaempresa, muitas situações e proble-mas se repetem praticamente do mes-mo modo todos os dias em outrascorporações.

Por esse e outros motivos é queas relações empresariais vêm sendo, ao longo dos anos,tema de centenas de publicações. Os autores procu-ram, na maioria das vezes, identificar as situaçõesmais comuns vivenciadas nas empresas, enquanto al-guns se aprofundam em abordagens científicas. Entre-tanto, nem sempre a linguagem utilizada é de fácilcompreensão, já que o conhecimento acadêmico nãoimplica, necessariamente, escrever desse modo, o queampliaria o potencial de aplicabilidade dos concei-tos no dia-a-dia das empresas.

No caso da publicação Salve-se Quem Souber -Conhecendo os Caminhos do Mundo Empresarial, oconhecimento e facilidade de comunicação caminham

Salve-se quem souber

Autor: Luciano

Editora Juruá

Preço: R$ 24,70

juntos. O autor Luciano Salamacha aliaseu conhecimento científico ao ma-nejo fácil das palavras, fruto de suaexperiência em sala de aula e em veí-culos de comunicação, em especialrádio e jornais. Utilizando textos cur-tos e objetivos, o autor passou a tratarsobre temas complexos com uma sim-plicidade ímpar.

Dessa forma, ao escrever, de-monstra a capacidade de simplificarconceitos sobre estratégia e auxiliaempresas a encontrarem o caminho daaplicação prática da teoria. Com ob-jetividade, ele analisa desde ações bá-sicas de comportamento até questõesde gerenciamento, sob a ótica da suavisão empresarial. Incentiva, ainda, atodos aqueles que constroem conhe-cimento, calcados em trajetórias aca-dêmicas e profissionais, a também

socializarem esses conceitos.Essa obra se dedica à linha de desempenho em-

presarial, com abordagem de questões conduzidas pe-los empresários ou pelos principais gestores de umaempresa. Todas as questões apresentadas são oriundasdo dia-a-dia corporativo, portanto totalmente aplicá-veis na prática.

Por fim, a mais importante recomendação: to-das as questões abordadas são resultado da opiniãodo autor com base na análise de um determinado ce-nário em que as situações aconteceram. Logo, o guiaprincipal do leitor deve ser o bom-senso em adaptar àsua realidade as recomendações dadas

Conhecendo os Caminhos do Mundo Empresarial

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LIVROS

O destaque dessa obra é a gestão, via informações contábeis, por uma seqüênciadidática dos temas da administração, da ciência jurídica e da ciência contábil, porserem cúmplices nos aspectos de Justiça. O autor valoriza os aspectos práticos daprestação de contas e da preservação das atividades econômicas, ordenados de formalógica para o uso acadêmico ou não.

A abordagem transdisciplinar demonstra melhor compreensão dos balançospatrimoniais e relatórios contábeis e tem na contabilidade uma ferramenta da adminis-tração contemporânea, a favor ou contra o administrador. O texto enfatiza ainda: Con-tabilidade – Sentido e Alcance; Tributos e Contribuições Sociais; o Contador, a Perícia,a Auditoria e a Prestação de Contas; A Escrituração Contábil e Seus Livros; a GestãoAdministrativa Financeira e Econômica; a Contabilidade Social e Ambiental; o Lucro esua Distribuição; e o Fluxo de Caixa como Instrumento de Gestão.

Contabilidade, um Instrumento de GestãoCom Uma Abordagem Transdisciplinar

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Os Riscos e os Prazeres do Mercado de AçõesMaximize os Ganhos em Bolsa de Valores com o Home Broker

Autor: Wilson Alberto Zappa HoogEditora: Juruá Editora

Autor: Masakazu HojiEditora: ProfitBooks

Investir em ações é muito arriscado? Como investir com segurança? É melhoroperar em curto ou longo prazo? O que é análise fundamentalista? Quais são os precei-tos da análise técnica? Como comprar ações e não perder nunca? Ao término da leituradessa oportuna obra de Masakazu Hoji, o leitor terá a resposta a essas e a muitas outrasquestões na ponta da língua!

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SINDICATOS FILIADOS

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SESCAP - ACREPresidente: Sérgio CastagnaEnd.: Av. Getúlio Vargas, 2.134, Sls. 208/9, BosqueCEP: 69908-650 - Rio Branco/AC - Tel.: (68) [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.00000-7

SESCAP - ALAGOASPresidente: Milene Rocha da SilvaEnd.: Rua João Correia de Araújo, 193 - FarolCEP: 57050-470 - Maceió/AL - Tel: (82)[email protected] - Cód. Sindical: 002.365.89638-8

SESCAP - AMAPÁPresidente: Márcio Lélio P. do NascimentoEnd.: Av. Manoel Pacífico Cantuária, 50, PacovalCEP: 68908-275 - Macapá/AP - Tel.: (96) [email protected] - www. sescapap.com.brCód. Sindical: 002.365.00000-7

SESCON - AMAZONASPresidente: José Luiz SilvaEnd.: Rua Ramos Ferreira, 664 A, Centro - Próx. Praça da SaudadeCEP: 69010-120 - Manaus/AM - Tel.: (92) [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.91072-0

SESCAP - BAHIAPresidente: Dorywillians Botelho de AzevedoEnd.: Av. Antonio Carlos Magalhães, 2.573, Sl. 1.205/6Ed. Royal Trade, Candeal de Brotas - CEP: 40289-900Salvador/BA - Tel.: (71) [email protected] - www.sescapbahia.com.brCód. Sindical: 002.365.90858-0

SESCON - BAIXADA SANTISTAPresidente:Ariosvaldo FelicianoEnd.: Av. Conselheiro Nébias, 592, BoqueirãoCEP: 11045-002 - Santos/SP - Tel.: (13) [email protected] - www.sesconbs.org.brCód. Sindical: 002.365.97194-0

SESCON - BLUMENAUPresidente: Leomir Antonio MinozzoEnd.: Rua 15 de Novembro, 550, 10° andar, Sl. 1.009/1.010CEP: 89010-901 - Blumenau/SC - Tel.: (47) 3326-0236sesconblumenau@sesconblumenau.org.brwww.sesconblumenau.org.brCód. Sindical: 002.365.89502-0

SESCON - CAMPINASPresidente: José Homero AdaboEnd.: Av. Irmã Serafina, 863, 2° andar, Sl. 21/22,Ed. Sada Jorge, Centro - CEP: 13015-201 – Campinas/SPTel.: (19) 3239-1845 - [email protected]ód. Sindical: 002.365.97193-2

SESCON - CAMPOS GERAISPresidente: Aguinaldo MocelinEnd.: Rua XV de Novembro, 301, 6º andar, Sl. 67/68,Ed. Dr. Elyseu - CEP: 84010-020 – Ponta Grossa/PRTel.: (42) 3028-1096 - [email protected]ód. Sindical: 002.365.91178-6

SESCAP - CEARÁPresidente: Cassius Regis Antunes CoelhoEnd.: Av. Washington Soares, 1.400, Sl. 401, EdsonQueiróz - CEP: 60811-341 – Fortaleza/CETel.: (85) 3273-5083 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.88157-7

SESCON - DISTRITO FEDERALPresidente: Simone da Costa FernandesEnd.: SHCS CR, Qd. 504, Bl. C, Subsolo, Lj. 60/64,Asa Sul, Entrada W2 - CEP: 70331-535 - Brasília/DFTel.: (61) 3226-1269 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.04303-2

SESCON - ESPÍRITO SANTOPresidente: Jacintho Soella FerrighettoEnd.: Av. Princesa Isabel, 15, 11º andar - Ed. Martinho deFreitas - Sl. 1105/11 - Centro - CEP: 29010-361 - Vitória/ESTel.: (27) 3223-4936 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.04904-9

SESCON - GRANDE FLORIANÓPOLISPresidente: Augusto Marquart NetoEnd.: Rua Felipe Schmidt, 303, 9º andar, Ed. Dias Velho,Centro – CEP: 88010-903 Florianópolis/SCTel.: (48) 3222-1409 - [email protected]ód. Sindical: 002.365.88511-4

SESCON - GOIÁSPresidente: Edson Cândido PintoEnd.: Rua 107, n° 23, Qd. F22, Lote 03 - Setor SulCEP: 74.085-060 - Goiânia/GO - Tel.: (62) 3241-0023/ 3091-4324 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.05474-3

SESCAP - LDAPresidente: José Joaquim Martins RibeiroEnd.: Rua Senador Souza Naves, 289, Sobreloja,Ed. Euclides Machado - CEP: 86010-914 – Londrina/PRTel.: (43) 3329-3473 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.90169-1

SESCAP - MARANHÃOPresidente: Gilberto Alves RibeiroEnd.: Av. Jerônimo de Albuquerque, s/n°, Sl. 201,Retorno do Calhau, Casa do Trabalhador - CEP: 65074-220São Luís/MA - Tel.: (98) [email protected] - www.sescapma.org.brCód. Sindical: 002.365.90023-7

SESCON - MATO GROSSOPresidente: Moacyr Rosa CoelhoEnd.: Rua Hollywood, 552, Jardim Califórnia,CEP: 78070-345 - Cuiabá/MT - Tel.: (65) [email protected] - www.sescon-mt.org.brCód. Sindical: 002.365.86025-1

SESCON - MATO GROSSO DO SULPresidente: Ruberlei BulgarelliEnd.: Rua Maracaju, 13, Sl. 01 (esquina com a AvenidaPresidente Ernesto Geisel) - CEP: 79002-214Campo Grande/MS - Tel.: (67) 3029-6094 [email protected] - www.sesconms.org.brCód. Sindical: 002.365.87924-6

SESCON - MINAS GERAISPresidente: João Batista de AlmeidaEnd.: Av. Afonso Pena, 748, 24° andar, CentroCEP: 30130-003 Belo Horizonte/MG - Tel.: (31) [email protected] - www.sescon-mg.com.brCód. Sindical: 002.365.04937-5

SESCON - PARÁPresidente: Paulo Otávio Bastos BakerEnd.: Av. Presidente Vargas, 640, 5º andar, Sl. 01,Ed. Selecto, Campina - CEP: 66017-000 – Belém/PATel.: (91) 3212-2558 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.90145-4

SESCON - PARAÍBAPresidente: José Roberto Gomes CavalcantiAv. Dom Carlos de Gouveia Coelho, 335, Sl. 102,Trincheiras - CEP 58011-030 - João Pessoa/[email protected] - www.fenacon.org.br/sescon-pbCód. Sindical: 002.365.90755-0

SESCAP - PARANÁPresidente: Mário Elmir BertiEnd.: Rua Marechal Deodoro, 500, 11° andar,Edifício Império, Centro - CEP: 80010-911 – Curitiba/PRTel.: (41) 3222-8183 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.88248-4

SESCAP - PERNAMBUCOPresidente: José Félix de Souza JúniorEnd.: Rua José Aderval Chaves, 78, 4° andar,Sls. 407/8, Boa Viagem - CEP: 51111-030 – Recife/PETel.: (81) 3327-6324 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.88145-3

SESCON - PIAUÍPresidente: José Raulino Castelo Branco FilhoEnd.: Av. José dos Santos e Silva, 2.090 - Sl. 102Centro, Teresina/PI - CEP: 64001-300 - Tel.: (86) [email protected] - www.sesconpiaui.orgCód. Sindical: 002.365.90801-7

SESCON - RIO DE JANEIROPresidente: Lindberger Augusto da LuzEnd.: Av. Passos, 120, 7° andar, CentroCEP: 20051-040 – Rio de Janeiro/RJ - Tel.: (21) [email protected] - www.sescon-rj.org.brCód. Sindical: 002.365.86767-1

SESCON - RIO GRANDE DO NORTEPresidente: Edson Oliveira da SilvaEnd.: Rua Romualdo Galvão, 986 - Lagoa SecaCEP 59056-100 - Natal/RN - Tel.: (84) [email protected] - www.sescon-rn.com.brCód. Sindical: 002.365.91069-0

SESCON - RIO GRANDE DO SULPresidente: Luiz Carlos BohnEnd.: Rua Augusto Severo, 168, São JoãoCEP: 90240-480 – Porto Alegre/RS - Tel.: (51) [email protected] - www.sescon-rs.com.br

SESCAP - RONDÔNIAPresidente: João Aramayo da SilvaEnd.: Rua Alexandre Guimarães, 1189Bairro Areal - CEP: 78916-450 - Porto Velho/ROTel.: (69) 3223-7577 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.91126-3

SESCON - RORAIMAPresidente: Auxiliadora Oliveira de AraújoEnd.: Rua Coronel Mota, 1878Centro - Cep: 69301-120 Boa Vista/RRTel.: (95) 3624-4588 - [email protected]ód. Sindical: 002.365.04959-6

SESCON - SANTA CATARINAPresidente: Elias Nicoletti BarthEnd.: Av. Juscelino Kubitschek, 410,3º andar, Bloco B, Sls. 306/308 - CEP: 89201-906Joinville/SC - Tel.: (47) 3433-9849 - [email protected] www.sesconsc.org.br - Cód. Sindical: 002.365.02808-4

SESCON - SÃO PAULOPresidente: José Maria Chapina AlcazarEnd.: Av. Tirandentes, 960, LuzCEP: 01102-000 - São Paulo/SP - Tel.: (11) [email protected] - www.sescon.org.brCód. Sindical: 002.365.86257-2

SESCAP - SERGIPEPresidente: José Cicinato Vieira MelloEnd.: Rua Urquiza Leal, 15 A 1º AndarBairro Salgado - Filho CEP 49020-490 – Aracaju/SETel.: (79) 3221-5058 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.04999-5

SESCON - SERRA GAÚCHAPresidente: Marco Antonio Dal PaiEnd.: Rua Ítalo Victor Bersani, 1.134,Jardim América - CEP: 95050-520 - Caxias do Sul/RSTel.: (54) 3222-7831 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.87490-2

SESCON - SUL FLUMINENSEPresidente: Vera Lúcia Pires NunesEnd.: Rua Orozimbo Ribeiro, 14 - 2º andar,Centro - Barra Mansa-RJ - CEP: 27330-420Tel.: (24) 3347-1298 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.05022-5

SESCAP - TOCANTINSPresidente: Gilvane Ferreira da SilvaEnd.: Av. LO 03, Qd. 104 Sul, Lts. 01 a 10Salas 262/263 – C. Comercial Wilson Vaz,Plano Diretor Sul, – Palmas/TO - CEP: 77020-028Tel.: (63) 3215-2438 - [email protected]ód. Sindical: 002.365.91124-7

SESCON - TUPÃPresidente: José Do Carmo BastosEnd.: Rua Carijós, 481, Centro - CEP: 17601-010Tupã/SP - Tel.: (14) [email protected]ód. Sindical: 002.365.90844-0

Empresário de serviços, entre em contato com seu sindicato por e-mail.É mais rápido e econômico. Critique, reivindique, opine, faça sugestões aos seus

dirigentes. Eles querem trabalhar por você, em defesa de sua empresa.

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