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Felicidade, por quilo! Felicidade por quilo? Acredite, é possível sim! Este segredo foi desvendado por uma família muito simpática, conhecida como a família Costa, porque eles viviam na costa da ilha Central, uma ilha grande rodeada por outras ilhas menores. A família Costa era nativa da ilha Central e sua renda dependia da pesca e do turismo. A ilha Central era muito procurada pelos turistas, pelas suas belezas naturais. O cachorro Rex vivia com a família Costa. A vizinhança dizia que o cachorro foi abandonado por turistas na ilha e a família Costa o adotou, mas a família Costa diz o

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Page 1: Felicidade, por quilo! - QUEM SOMOS - Bisbilhoteca Viva · Felicidade por quilo? Acredite, é possível sim! Este segredo foi desvendado por uma família muito simpática, conhecida

Felicidade,por quilo!

Felicidade por quilo? Acredite, é possível sim! Este segredo foi desvendado por uma família muito simpática, conhecida como a família Costa, porque eles viviam na costa da ilha Central, uma ilha grande rodeada por outras ilhas menores. A família Costa era nativa da ilha Central e sua renda dependia da pesca e do turismo. A ilha Central era muito procurada pelos turistas, pelas suas belezas naturais. O cachorro Rex vivia com a família Costa. A vizinhança dizia que o cachorro foi abandonado por turistas na ilha e a família Costa o adotou, mas a família Costa diz o

contrário, que foi o cachorro que os adotou. REX era um cachorro comum, um vira-lata mesmo. Mas ele era muito esperto e companheiro. Além de acompanhar e cuidar de toda a família Costa, ele conhecia a ilha Central melhor que qualquer morador de lá. Dizem que quando ele não estava com a família Costa, eles o viam andar pela ilha, como um guardião. Um dia REX sentiu um cheiro de queimado durante suas andanças pela ilha. Logo ele avistou um incêndio. Rex conseguiu trazer ajuda e o fogo foi apagado, mas o cheiro demorou a melhorar. Todos �caram tristes com esse acidente, mas o grupo de cientistas �cou mais, porque todas as suas instalações foram destruídas. Eles perderam equipamentos muitos caros e também todos os dados de anos de pesquisa na ilha. Até tentaram resgatar alguma coisa, mas desistiram para não correrem o risco de escorregarem nos destroços e se machucarem. Os cientistas não tinham muito dinheiro, apenas o su�ciente para comprarem no shopping da ilha algumas tendas e utensílios para acamparem. Por causa da grande quantidade de destroços, os cientistas precisaram �car

acampados bem próximos da �oresta. Numa noite, eles esqueceram uma panela na fogueira, que pegou fogo e esse logo se alastrou pela �oresta toda. Infelizmente, desta vez, o Rex não estava por perto e, apesar de toda ajuda da população local, a extensão do incêndio foi imensa e incontrolável. O desespero tomou conta de todos, pois temiam por suas vidas. Muitos até começaram a fugir da ilha, usando barco. Foi neste momento que a família Costa pediu calma e também que não fugissem, pois era muito importante que todos �cassem juntos para unir forças e acabarem com aquele desastre na ilha. Assim, a família Costa começou a ensinar a dança da chuva e pediu para todos dançarem e cantarem junto com eles. Rex ajudava a família Costa: ele circulava entre as pessoas, orientando na formação de um grande círculo com elas. A canção era tão forte e envolvente, que não demorou muito para o milagre acontecer: choveu tanto e tão forte que apagou o fogo que destruía a �oresta. A população continuou unida, agora com o propósito de re�orestar a área destruída pelo incêndio. Mas o solo estava muito fraco depois dos dois incêndios, nada crescia nele! O desânimo já começava a dominar as

pessoas, porém novamente a família Costa incentivou uma mudança de atitude e propôs mais uma vez uma ação conjunta. Durante várias noites todos se reuniam no local devastado pelo incêndio, para dançar, cantar, contar causos e rezar, com a intenção apenas de nutrir aquela terra fraca com muita energia positiva. Além disso, planejavam e desenvolviam projetos sustentáveis para reuso da água, energia e reciclar os resíduos gerados. En�m, aquele local devastado se tornou sagrado para todos os moradores da ilha Central. Rex não só participava de todas as atividades como também as estimulava. Além disso, ele se tornou a mascote dos cientistas, por manter o ânimo da equipe. Depois de alguns meses a vegetação começou a nascer novamente e, para surpresa de todos, inclusive dos cientistas, surgiu uma espécie diferente de planta que produzia uma fruta vermelha em forma de coração, com um sabor delicioso e, quando as pessoas terminavam de comer a fruta, elas se sentiam felizes! Os cientistas descobriram também que quem comia dessa fruta não �cava doente. Eles até tentaram expandir a sua plantação em outros locais fora da ilha, mas não conseguiram, o único local onde a planta nascia era na ilha.

Tanto os cientistas como a população local sabiam que esse fruto era a prova viva da gratidão da natureza da ilha Central com a sua população, pelo respeito e cuidado que eles tiveram com ela. Quando eu soube disso, confesso que �quei com vontade de ir até a ilha Central para comer dessa fruta! Imaginem, então, o que aconteceu quando essa notícia foi divulgada pela mídia! A quantidade de pessoas que foram para a ilha Central, querendo comer a fruta. A quantidade não era su�ciente para todos. O egoísmo e a ganância dos forasteiros e dos políticos locais acabaram com todas as frutas da Felicidade da ilha Central. Alguns moradores a vendiam por quilo de forma exagerada! Rex, a família Costa e muitos outros moradores até tentaram impedir esse comércio, mas não conseguiram.Os cientistas �zeram um documentário para denunciar a invasão na ilha Central e a destruição da planta, com a esperança desse fato nunca mais acontecer. E eles têm esperança de que a fruta volte novamente a nascer e eles possam se alimentar dela.

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Felicidade por quilo? Acredite, é possível sim! Este segredo foi desvendado por uma família muito simpática, conhecida como a família Costa, porque eles viviam na costa da ilha Central, uma ilha grande rodeada por outras ilhas menores. A família Costa era nativa da ilha Central e sua renda dependia da pesca e do turismo. A ilha Central era muito procurada pelos turistas, pelas suas belezas naturais. O cachorro Rex vivia com a família Costa. A vizinhança dizia que o cachorro foi abandonado por turistas na ilha e a família Costa o adotou, mas a família Costa diz o

contrário, que foi o cachorro que os adotou. REX era um cachorro comum, um vira-lata mesmo. Mas ele era muito esperto e companheiro. Além de acompanhar e cuidar de toda a família Costa, ele conhecia a ilha Central melhor que qualquer morador de lá. Dizem que quando ele não estava com a família Costa, eles o viam andar pela ilha, como um guardião. Um dia REX sentiu um cheiro de queimado durante suas andanças pela ilha. Logo ele avistou um incêndio. Rex conseguiu trazer ajuda e o fogo foi apagado, mas o cheiro demorou a melhorar. Todos �caram tristes com esse acidente, mas o grupo de cientistas �cou mais, porque todas as suas instalações foram destruídas. Eles perderam equipamentos muitos caros e também todos os dados de anos de pesquisa na ilha. Até tentaram resgatar alguma coisa, mas desistiram para não correrem o risco de escorregarem nos destroços e se machucarem. Os cientistas não tinham muito dinheiro, apenas o su�ciente para comprarem no shopping da ilha algumas tendas e utensílios para acamparem. Por causa da grande quantidade de destroços, os cientistas precisaram �car

acampados bem próximos da �oresta. Numa noite, eles esqueceram uma panela na fogueira, que pegou fogo e esse logo se alastrou pela �oresta toda. Infelizmente, desta vez, o Rex não estava por perto e, apesar de toda ajuda da população local, a extensão do incêndio foi imensa e incontrolável. O desespero tomou conta de todos, pois temiam por suas vidas. Muitos até começaram a fugir da ilha, usando barco. Foi neste momento que a família Costa pediu calma e também que não fugissem, pois era muito importante que todos �cassem juntos para unir forças e acabarem com aquele desastre na ilha. Assim, a família Costa começou a ensinar a dança da chuva e pediu para todos dançarem e cantarem junto com eles. Rex ajudava a família Costa: ele circulava entre as pessoas, orientando na formação de um grande círculo com elas. A canção era tão forte e envolvente, que não demorou muito para o milagre acontecer: choveu tanto e tão forte que apagou o fogo que destruía a �oresta. A população continuou unida, agora com o propósito de re�orestar a área destruída pelo incêndio. Mas o solo estava muito fraco depois dos dois incêndios, nada crescia nele! O desânimo já começava a dominar as

pessoas, porém novamente a família Costa incentivou uma mudança de atitude e propôs mais uma vez uma ação conjunta. Durante várias noites todos se reuniam no local devastado pelo incêndio, para dançar, cantar, contar causos e rezar, com a intenção apenas de nutrir aquela terra fraca com muita energia positiva. Além disso, planejavam e desenvolviam projetos sustentáveis para reuso da água, energia e reciclar os resíduos gerados. En�m, aquele local devastado se tornou sagrado para todos os moradores da ilha Central. Rex não só participava de todas as atividades como também as estimulava. Além disso, ele se tornou a mascote dos cientistas, por manter o ânimo da equipe. Depois de alguns meses a vegetação começou a nascer novamente e, para surpresa de todos, inclusive dos cientistas, surgiu uma espécie diferente de planta que produzia uma fruta vermelha em forma de coração, com um sabor delicioso e, quando as pessoas terminavam de comer a fruta, elas se sentiam felizes! Os cientistas descobriram também que quem comia dessa fruta não �cava doente. Eles até tentaram expandir a sua plantação em outros locais fora da ilha, mas não conseguiram, o único local onde a planta nascia era na ilha.

Tanto os cientistas como a população local sabiam que esse fruto era a prova viva da gratidão da natureza da ilha Central com a sua população, pelo respeito e cuidado que eles tiveram com ela. Quando eu soube disso, confesso que �quei com vontade de ir até a ilha Central para comer dessa fruta! Imaginem, então, o que aconteceu quando essa notícia foi divulgada pela mídia! A quantidade de pessoas que foram para a ilha Central, querendo comer a fruta. A quantidade não era su�ciente para todos. O egoísmo e a ganância dos forasteiros e dos políticos locais acabaram com todas as frutas da Felicidade da ilha Central. Alguns moradores a vendiam por quilo de forma exagerada! Rex, a família Costa e muitos outros moradores até tentaram impedir esse comércio, mas não conseguiram.Os cientistas �zeram um documentário para denunciar a invasão na ilha Central e a destruição da planta, com a esperança desse fato nunca mais acontecer. E eles têm esperança de que a fruta volte novamente a nascer e eles possam se alimentar dela.

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Felicidade por quilo? Acredite, é possível sim! Este segredo foi desvendado por uma família muito simpática, conhecida como a família Costa, porque eles viviam na costa da ilha Central, uma ilha grande rodeada por outras ilhas menores. A família Costa era nativa da ilha Central e sua renda dependia da pesca e do turismo. A ilha Central era muito procurada pelos turistas, pelas suas belezas naturais. O cachorro Rex vivia com a família Costa. A vizinhança dizia que o cachorro foi abandonado por turistas na ilha e a família Costa o adotou, mas a família Costa diz o

contrário, que foi o cachorro que os adotou. REX era um cachorro comum, um vira-lata mesmo. Mas ele era muito esperto e companheiro. Além de acompanhar e cuidar de toda a família Costa, ele conhecia a ilha Central melhor que qualquer morador de lá. Dizem que quando ele não estava com a família Costa, eles o viam andar pela ilha, como um guardião. Um dia REX sentiu um cheiro de queimado durante suas andanças pela ilha. Logo ele avistou um incêndio. Rex conseguiu trazer ajuda e o fogo foi apagado, mas o cheiro demorou a melhorar. Todos �caram tristes com esse acidente, mas o grupo de cientistas �cou mais, porque todas as suas instalações foram destruídas. Eles perderam equipamentos muitos caros e também todos os dados de anos de pesquisa na ilha. Até tentaram resgatar alguma coisa, mas desistiram para não correrem o risco de escorregarem nos destroços e se machucarem. Os cientistas não tinham muito dinheiro, apenas o su�ciente para comprarem no shopping da ilha algumas tendas e utensílios para acamparem. Por causa da grande quantidade de destroços, os cientistas precisaram �car

acampados bem próximos da �oresta. Numa noite, eles esqueceram uma panela na fogueira, que pegou fogo e esse logo se alastrou pela �oresta toda. Infelizmente, desta vez, o Rex não estava por perto e, apesar de toda ajuda da população local, a extensão do incêndio foi imensa e incontrolável. O desespero tomou conta de todos, pois temiam por suas vidas. Muitos até começaram a fugir da ilha, usando barco. Foi neste momento que a família Costa pediu calma e também que não fugissem, pois era muito importante que todos �cassem juntos para unir forças e acabarem com aquele desastre na ilha. Assim, a família Costa começou a ensinar a dança da chuva e pediu para todos dançarem e cantarem junto com eles. Rex ajudava a família Costa: ele circulava entre as pessoas, orientando na formação de um grande círculo com elas. A canção era tão forte e envolvente, que não demorou muito para o milagre acontecer: choveu tanto e tão forte que apagou o fogo que destruía a �oresta. A população continuou unida, agora com o propósito de re�orestar a área destruída pelo incêndio. Mas o solo estava muito fraco depois dos dois incêndios, nada crescia nele! O desânimo já começava a dominar as

pessoas, porém novamente a família Costa incentivou uma mudança de atitude e propôs mais uma vez uma ação conjunta. Durante várias noites todos se reuniam no local devastado pelo incêndio, para dançar, cantar, contar causos e rezar, com a intenção apenas de nutrir aquela terra fraca com muita energia positiva. Além disso, planejavam e desenvolviam projetos sustentáveis para reuso da água, energia e reciclar os resíduos gerados. En�m, aquele local devastado se tornou sagrado para todos os moradores da ilha Central. Rex não só participava de todas as atividades como também as estimulava. Além disso, ele se tornou a mascote dos cientistas, por manter o ânimo da equipe. Depois de alguns meses a vegetação começou a nascer novamente e, para surpresa de todos, inclusive dos cientistas, surgiu uma espécie diferente de planta que produzia uma fruta vermelha em forma de coração, com um sabor delicioso e, quando as pessoas terminavam de comer a fruta, elas se sentiam felizes! Os cientistas descobriram também que quem comia dessa fruta não �cava doente. Eles até tentaram expandir a sua plantação em outros locais fora da ilha, mas não conseguiram, o único local onde a planta nascia era na ilha.

Tanto os cientistas como a população local sabiam que esse fruto era a prova viva da gratidão da natureza da ilha Central com a sua população, pelo respeito e cuidado que eles tiveram com ela. Quando eu soube disso, confesso que �quei com vontade de ir até a ilha Central para comer dessa fruta! Imaginem, então, o que aconteceu quando essa notícia foi divulgada pela mídia! A quantidade de pessoas que foram para a ilha Central, querendo comer a fruta. A quantidade não era su�ciente para todos. O egoísmo e a ganância dos forasteiros e dos políticos locais acabaram com todas as frutas da Felicidade da ilha Central. Alguns moradores a vendiam por quilo de forma exagerada! Rex, a família Costa e muitos outros moradores até tentaram impedir esse comércio, mas não conseguiram.Os cientistas �zeram um documentário para denunciar a invasão na ilha Central e a destruição da planta, com a esperança desse fato nunca mais acontecer. E eles têm esperança de que a fruta volte novamente a nascer e eles possam se alimentar dela.

Page 4: Felicidade, por quilo! - QUEM SOMOS - Bisbilhoteca Viva · Felicidade por quilo? Acredite, é possível sim! Este segredo foi desvendado por uma família muito simpática, conhecida

Felicidade por quilo? Acredite, é possível sim! Este segredo foi desvendado por uma família muito simpática, conhecida como a família Costa, porque eles viviam na costa da ilha Central, uma ilha grande rodeada por outras ilhas menores. A família Costa era nativa da ilha Central e sua renda dependia da pesca e do turismo. A ilha Central era muito procurada pelos turistas, pelas suas belezas naturais. O cachorro Rex vivia com a família Costa. A vizinhança dizia que o cachorro foi abandonado por turistas na ilha e a família Costa o adotou, mas a família Costa diz o

contrário, que foi o cachorro que os adotou. REX era um cachorro comum, um vira-lata mesmo. Mas ele era muito esperto e companheiro. Além de acompanhar e cuidar de toda a família Costa, ele conhecia a ilha Central melhor que qualquer morador de lá. Dizem que quando ele não estava com a família Costa, eles o viam andar pela ilha, como um guardião. Um dia REX sentiu um cheiro de queimado durante suas andanças pela ilha. Logo ele avistou um incêndio. Rex conseguiu trazer ajuda e o fogo foi apagado, mas o cheiro demorou a melhorar. Todos �caram tristes com esse acidente, mas o grupo de cientistas �cou mais, porque todas as suas instalações foram destruídas. Eles perderam equipamentos muitos caros e também todos os dados de anos de pesquisa na ilha. Até tentaram resgatar alguma coisa, mas desistiram para não correrem o risco de escorregarem nos destroços e se machucarem. Os cientistas não tinham muito dinheiro, apenas o su�ciente para comprarem no shopping da ilha algumas tendas e utensílios para acamparem. Por causa da grande quantidade de destroços, os cientistas precisaram �car

acampados bem próximos da �oresta. Numa noite, eles esqueceram uma panela na fogueira, que pegou fogo e esse logo se alastrou pela �oresta toda. Infelizmente, desta vez, o Rex não estava por perto e, apesar de toda ajuda da população local, a extensão do incêndio foi imensa e incontrolável. O desespero tomou conta de todos, pois temiam por suas vidas. Muitos até começaram a fugir da ilha, usando barco. Foi neste momento que a família Costa pediu calma e também que não fugissem, pois era muito importante que todos �cassem juntos para unir forças e acabarem com aquele desastre na ilha. Assim, a família Costa começou a ensinar a dança da chuva e pediu para todos dançarem e cantarem junto com eles. Rex ajudava a família Costa: ele circulava entre as pessoas, orientando na formação de um grande círculo com elas. A canção era tão forte e envolvente, que não demorou muito para o milagre acontecer: choveu tanto e tão forte que apagou o fogo que destruía a �oresta. A população continuou unida, agora com o propósito de re�orestar a área destruída pelo incêndio. Mas o solo estava muito fraco depois dos dois incêndios, nada crescia nele! O desânimo já começava a dominar as

pessoas, porém novamente a família Costa incentivou uma mudança de atitude e propôs mais uma vez uma ação conjunta. Durante várias noites todos se reuniam no local devastado pelo incêndio, para dançar, cantar, contar causos e rezar, com a intenção apenas de nutrir aquela terra fraca com muita energia positiva. Além disso, planejavam e desenvolviam projetos sustentáveis para reuso da água, energia e reciclar os resíduos gerados. En�m, aquele local devastado se tornou sagrado para todos os moradores da ilha Central. Rex não só participava de todas as atividades como também as estimulava. Além disso, ele se tornou a mascote dos cientistas, por manter o ânimo da equipe. Depois de alguns meses a vegetação começou a nascer novamente e, para surpresa de todos, inclusive dos cientistas, surgiu uma espécie diferente de planta que produzia uma fruta vermelha em forma de coração, com um sabor delicioso e, quando as pessoas terminavam de comer a fruta, elas se sentiam felizes! Os cientistas descobriram também que quem comia dessa fruta não �cava doente. Eles até tentaram expandir a sua plantação em outros locais fora da ilha, mas não conseguiram, o único local onde a planta nascia era na ilha.

Tanto os cientistas como a população local sabiam que esse fruto era a prova viva da gratidão da natureza da ilha Central com a sua população, pelo respeito e cuidado que eles tiveram com ela. Quando eu soube disso, confesso que �quei com vontade de ir até a ilha Central para comer dessa fruta! Imaginem, então, o que aconteceu quando essa notícia foi divulgada pela mídia! A quantidade de pessoas que foram para a ilha Central, querendo comer a fruta. A quantidade não era su�ciente para todos. O egoísmo e a ganância dos forasteiros e dos políticos locais acabaram com todas as frutas da Felicidade da ilha Central. Alguns moradores a vendiam por quilo de forma exagerada! Rex, a família Costa e muitos outros moradores até tentaram impedir esse comércio, mas não conseguiram.Os cientistas �zeram um documentário para denunciar a invasão na ilha Central e a destruição da planta, com a esperança desse fato nunca mais acontecer. E eles têm esperança de que a fruta volte novamente a nascer e eles possam se alimentar dela.

Page 5: Felicidade, por quilo! - QUEM SOMOS - Bisbilhoteca Viva · Felicidade por quilo? Acredite, é possível sim! Este segredo foi desvendado por uma família muito simpática, conhecida

Felicidade por quilo? Acredite, é possível sim! Este segredo foi desvendado por uma família muito simpática, conhecida como a família Costa, porque eles viviam na costa da ilha Central, uma ilha grande rodeada por outras ilhas menores. A família Costa era nativa da ilha Central e sua renda dependia da pesca e do turismo. A ilha Central era muito procurada pelos turistas, pelas suas belezas naturais. O cachorro Rex vivia com a família Costa. A vizinhança dizia que o cachorro foi abandonado por turistas na ilha e a família Costa o adotou, mas a família Costa diz o

contrário, que foi o cachorro que os adotou. REX era um cachorro comum, um vira-lata mesmo. Mas ele era muito esperto e companheiro. Além de acompanhar e cuidar de toda a família Costa, ele conhecia a ilha Central melhor que qualquer morador de lá. Dizem que quando ele não estava com a família Costa, eles o viam andar pela ilha, como um guardião. Um dia REX sentiu um cheiro de queimado durante suas andanças pela ilha. Logo ele avistou um incêndio. Rex conseguiu trazer ajuda e o fogo foi apagado, mas o cheiro demorou a melhorar. Todos �caram tristes com esse acidente, mas o grupo de cientistas �cou mais, porque todas as suas instalações foram destruídas. Eles perderam equipamentos muitos caros e também todos os dados de anos de pesquisa na ilha. Até tentaram resgatar alguma coisa, mas desistiram para não correrem o risco de escorregarem nos destroços e se machucarem. Os cientistas não tinham muito dinheiro, apenas o su�ciente para comprarem no shopping da ilha algumas tendas e utensílios para acamparem. Por causa da grande quantidade de destroços, os cientistas precisaram �car

acampados bem próximos da �oresta. Numa noite, eles esqueceram uma panela na fogueira, que pegou fogo e esse logo se alastrou pela �oresta toda. Infelizmente, desta vez, o Rex não estava por perto e, apesar de toda ajuda da população local, a extensão do incêndio foi imensa e incontrolável. O desespero tomou conta de todos, pois temiam por suas vidas. Muitos até começaram a fugir da ilha, usando barco. Foi neste momento que a família Costa pediu calma e também que não fugissem, pois era muito importante que todos �cassem juntos para unir forças e acabarem com aquele desastre na ilha. Assim, a família Costa começou a ensinar a dança da chuva e pediu para todos dançarem e cantarem junto com eles. Rex ajudava a família Costa: ele circulava entre as pessoas, orientando na formação de um grande círculo com elas. A canção era tão forte e envolvente, que não demorou muito para o milagre acontecer: choveu tanto e tão forte que apagou o fogo que destruía a �oresta. A população continuou unida, agora com o propósito de re�orestar a área destruída pelo incêndio. Mas o solo estava muito fraco depois dos dois incêndios, nada crescia nele! O desânimo já começava a dominar as

pessoas, porém novamente a família Costa incentivou uma mudança de atitude e propôs mais uma vez uma ação conjunta. Durante várias noites todos se reuniam no local devastado pelo incêndio, para dançar, cantar, contar causos e rezar, com a intenção apenas de nutrir aquela terra fraca com muita energia positiva. Além disso, planejavam e desenvolviam projetos sustentáveis para reuso da água, energia e reciclar os resíduos gerados. En�m, aquele local devastado se tornou sagrado para todos os moradores da ilha Central. Rex não só participava de todas as atividades como também as estimulava. Além disso, ele se tornou a mascote dos cientistas, por manter o ânimo da equipe. Depois de alguns meses a vegetação começou a nascer novamente e, para surpresa de todos, inclusive dos cientistas, surgiu uma espécie diferente de planta que produzia uma fruta vermelha em forma de coração, com um sabor delicioso e, quando as pessoas terminavam de comer a fruta, elas se sentiam felizes! Os cientistas descobriram também que quem comia dessa fruta não �cava doente. Eles até tentaram expandir a sua plantação em outros locais fora da ilha, mas não conseguiram, o único local onde a planta nascia era na ilha.

Autores

Vitor Hugo Aragão SantanaTânia Alves da Costa

Tanto os cientistas como a população local sabiam que esse fruto era a prova viva da gratidão da natureza da ilha Central com a sua população, pelo respeito e cuidado que eles tiveram com ela. Quando eu soube disso, confesso que �quei com vontade de ir até a ilha Central para comer dessa fruta! Imaginem, então, o que aconteceu quando essa notícia foi divulgada pela mídia! A quantidade de pessoas que foram para a ilha Central, querendo comer a fruta. A quantidade não era su�ciente para todos. O egoísmo e a ganância dos forasteiros e dos políticos locais acabaram com todas as frutas da Felicidade da ilha Central. Alguns moradores a vendiam por quilo de forma exagerada! Rex, a família Costa e muitos outros moradores até tentaram impedir esse comércio, mas não conseguiram.Os cientistas �zeram um documentário para denunciar a invasão na ilha Central e a destruição da planta, com a esperança desse fato nunca mais acontecer. E eles têm esperança de que a fruta volte novamente a nascer e eles possam se alimentar dela.