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FECOMÉRCIO VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 11.05.17 EDITORIA: POLÍTICA
CONTINUAÇÃO:
VEÍCULO: DE FATO DATA: 11.05.17 EDITORIA: POLÍTICA
CONTINUAÇÃO:
VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 11.05.17 EDITORIA: NEGÓCIOS & FINANÇAS
VEÍCULO: BLOG PROGRAMA REGISTRANDO DATA: 11.05.17
VEÍCULO: BLOG TRIBUNA DO NORTE/HEITOR GREGÓRIO DATA: 10.05.17
CONTINUAÇÃO:
VEÍCULO: BLOG POLÍTICA EM FOCO DATA: 10.05.17
Situação Financeira do
Governo do RN é tema de
audiência na Assembleia
Por Anna Ruth Em Assembleia Legislativa, Slideshow
A situação fiscal e financeira do Governo do Estado foi tema da audiência pública realizada na
Assembleia Legislativa, na tarde desta quarta-feira (10). O debate foi coordenado pelo deputado
George Soares (PR), presidente da Comissão de Finanças e Fiscalização da ALRN e contou com a
participação de representantes do Fórum dos Servidores do Poder Executivo. O presidente do
Sindifern, Fernando Freitas, compôs a mesa de autoridades.
“Foi uma audiência bastante positiva. Tivemos atenção da imprensa para a situação das finanças públicas do RN e a crise de milhares de famílias de servidores públicos estaduais, devido ao atraso
sistemático dos nossos salários. Reafirmamos a imagem de eficiência do FISCO RN, com
CONTINUAÇÃO: resultados positivos nos últimos 16 meses, e cobramos mais investimentos para garantir a
continuidade deste ciclo. E ainda consolidamos a parceria com os Deputados Estaduais no sentido
de ampliar os espaços de participação, tanto na elaboração do planejamento orçamentário, LDO e
LOAS, quanto no acompanhamento da execução orçamentária”, destacou Fernando Freitas.
Para o deputado George Soares, a audiência amplia o debate sobre as dificuldades do Governo em
relação aos gastos públicos. “É importante que ouçamos todos os agentes envolvidos nessa
discussão. Temos servidores prejudicados com pagamentos atrasados e, por outro lado, um
governo que tem atravessado dificuldades por conta da crise financeira, sem conseguir fechar suas
contas. Queremos discutir soluções para a questão”, assinalou.
Líder do governo na Assembleia Legislativa, o deputado Dison Lisboa (PSD) reforçou que o
Governo vem fazendo seu ajuste para equilibrar despesas com receitas. Para Getúlio Rêgo (DEM),
as dificuldades têm impactado áreas importantes como saúde e educação. Já o deputado Fernando
Mineiro (PT) comentou a necessidade de modificar a lógica atual de como a execução
orçamentária é feita.
A discussão teve a colaboração de vários servidores, técnicos e agentes do Governo. O Sindifern
abriu a reunião com um estudo sobre o comportamento da receita nos últimos anos. Depois da
explicação do auditor José Martins, o secretário de Tributação do Estado, André Horta, reforçou
os danos do ponto de vista da distribuição de recursos.
Ao final da audiência ficou definida a composição da comissão de servidores que irá acompanhar
a execução orçamentária do Governo. “Conseguimos a criação de uma Comissão Mista, composta
por Deputados e representantes do Fórum de Servidores, OAB e FECOMERCIO para fiscalizar e
acompanhar a execução da LOA 17. Um grande passo e que vai ajudar, como nosso trabalho
técnico, a Assembleia a exercer um dos seus maiores papéis constitucionais, de fiscalizar as contas
públicas, com ênfase no executivo”, avaliou o presidente do Sindifern, Fernando Freitas.
A comissão será formada por 10 membros: 5 deputados, 3 membros do Fórum de Servidores, 1
membro da OAB e 1 do setor produtivo, com a primeira reunião marcada para a próxima quarta-
feira (17).
“Como o secretário de planejamento foi convidado e não compareceu à audiência, vamos
convocá-lo à Comissão de Finanças. Também encaminharemos requerimento pedindo todas as
informações para acesso ao SIAFI (Sistema Integrado de Administração Financeira)”, finalizou o
deputado George Soares.
VEÍCULO: BLOG SNERI DATA: 10.05.17
VEÍCULO: BLOG SNERI DATA: 10.05.17
CONTINUAÇÃO:
VEÍCULO: NOVO NOTÍCIAS ONLINE DATA: 10.05.17 Economia
Classes produtoras do RN sustentam
necessidade da reforma da Previdência
Os presidentes da Federação das Indústrias (FIERN), Amaro Sales de Araújo, da Federação
dos Transportes (FETRONOR), Eudo Laranjeiras, da Federação da Agricultura (FAERN),
José Vieira, e o vice-presidente da Federação do Comércio (FECOMERCIO), Luiz
Lacerda, se reuniram nesta quarta-feira, 10, durante café da manhã na Confederação
Nacional da Indústria (CNI), com parlamentares federais do Rio Grande do Norte.
Estiveram presentes os senadores José Agripino e Garibaldi Alves e os deputados Beto
Rosado, Walter Alves, Rogério Marinho e Felipe Maia. Na ocasião, foi entregue uma carta
(Veja a carta na íntegra abaixo) assinada por todas as Federações e feita uma explanação
sobre a gravidade da situação da Previdência Social.
O presidente da FIERN e do Conselho da Micro e Pequena Empresa (COMPEM-CNI),
Amaro Sales, voltou a defender enfaticamente a aprovação das reformas como condição
imprescindível para o equilíbrio das contas públicas e, consequentemente, apoiar o Brasil a
sair da crise, reanimar a economia e voltar a gerar empregos.
No caso do Rio Grande do Norte, a taxa de desemprego já atinge quase 15%, afetando 225
mil potiguares, aponta o documento entregue aos parlamentares, que também alerta para o
CONTINUAÇÃO:
monumental déficit do governo federal, que atingiu em 2016, quase R$ 160 bilhões e
elevou a dívida pública do país a R$ 4,1 trilhões (66% do PIB nacional).
Segundo a carta, “um dos efeitos nefastos da atual conjuntura é a perda, quase total, da
capacidade de investimentos públicos, oxigênio historicamente imprescindível para fazer
girar as engrenagens econômicas. Outro efeito deletério observado é o Estado ser obrigado
a recorrer ao mercado para captar recursos e fazer frente às suas despesas, vendo-se
compelido a manter altas taxas de juros, a exemplo da Selic, taxa básica da economia, que
está, atualmente, em 11,25% ao ano”.
Para os dirigentes das classes produtoras, “está muito claro que grande parte desse
descompasso entre receitas e despesas do Poder Público tem na Previdência Social sua raiz,
tanto na do Regime Geral que envolve apenas o INSS (trabalhadores Urbanos e Rurais),
como as dos Regimes Próprios da União (servidores Públicos Civis e militares), e a dos
Estados e Municípios”.
De acordo com números expressos na carta, os déficits totais dos regimes previdenciários
(Geral e Próprio) somaram em 2016 R$ 316,6 bilhões, valor superior ao estimado para
Petrobras (R$ 230 bilhões), a maior empresa brasileira.
Para os dirigentes do setor produtivo do Rio Grande do Norte, é urgente a necessidade de se
rever todo o sistema previdenciário. “Além do risco de completa falência, a demora em
resolver o problema fará o Brasil simplesmente não conseguir sair da crise econômica em
que está, mesmo com todos os esforços despendidos em outras áreas”.
As entidades encerram a nota reafirmando o apelo à bancada federal potiguar para que se
posicionem favoravelmente à Reforma da Previdência em curso no Congresso Nacional.
“A bem do interesse coletivo, este é o desejo de todos nós”, finaliza o documento.
Leia a carta na íntegra:
"Carta Circular nº 060/2017 – GP
Natal, 09 de maio de 2017.
Excelentíssimo Senhor
Deputado Federal
Câmara dos Deputados
Brasília/DF
Prezado Deputado,
Nos últimos três anos, temos visto o Brasil mergulhar em um momento agudo de
dificuldades econômicas. No caso do Rio Grande do Norte, a taxa de desemprego já atinge
CONTINUAÇÃO:
quase 15%, afetando 225 mil potiguares. O desemprego é causa e efeito do que se sente em
todos os setores da economia.
Todo este contexto foi criado e vem se sedimentando pelo completo desequilíbrio
financeiro dos Poderes Públicos, em todas as suas esferas. No caso da União, o
descompasso entre receitas e despesas atingiu, em 2016, quase R$ 160 bilhões e elevou a
dívida pública do país a R$ 4,1 trilhões (66% do PIB nacional).
Como consequência dessa situação, toda a economia entra em recessão e, os governos
passam a ser diretamentes afetados por isso, e no final a própria sociedade sente os efeitos
deste ciclo. Um dos efeitos nefastos da atual conjuntura é a perda, quase total, da
capacidade de investimentos públicos, oxigênio historicamente imprescindível para fazer
girar as engrenagens econômicas. Outro efeito deletério observado é o Estado ser obrigado
a recorrer ao mercado para captar recursos e fazer frente às suas despesas, vendo-se
compelido a manter altas taxas de juros, a exemplo da Selic, taxa básica da economia, que
está, atualmente, em 11,25% ao ano.
Está muito claro que grande parte desse descompasso entre receitas e despesas do Poder
Público tem na Previdência Social sua raiz, tanto na do Regime Geral que envolve apenas o
INSS (trabalhadores Urbanos e Rurais), como as dos Regimes Próprios da União
(servidores Públicos Civis e militares), e a dos Estados e Municípios.
Os déficits totais dos regimes previdenciários (Geral e Próprio) somaram em 2016 R$
316,6 bilhões, valor superior ao estimado para Petrobrás (R$ 230 bilhões), a maior empresa
brasileira. Sua distribuição, aliás, é a seguinte:
• R$ 149,7 bilhões relativos ao Regime Geral da Previdência Social (INSS);
• R$ 77 bilhões do Regime Próprio da Previdência Social da União;
• R$ 89,6 bilhões dos déficits dos Regimes Próprios dos Estados e Municípios.
Por tudo acima mencionado, indubitavelmente mostra-se urgente a necessidade de se rever
todo o sistema previdenciário. Além do risco de completa falência, a demora em resolver o
problema fará o Brasil simplesmente não conseguir sair da crise econômica em que está,
mesmo com todos os esforços dispendidos em outras áreas.
Por assim entenderem, as entidades subscritoras desta nota reafirmam o apelo à bancada
federal potiguar para que se posicionem favoravelmente à Reforma da Previdência em
curso no Congresso Nacional.
A bem do interesse coletivo, este é o desejo de todos nós.
FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
(FAERN)
CONTINUAÇÃO:
FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO
DO RIO GRANDE DO NORTE (FECOMÉRCIO)
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
(FIERN)
FEDERAÇÃO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS DO
NORDESTE
(FETRONOR)"
VEÍCULO: BLOG DALTRO EMERECIANO DATA: 10.05.17
VEÍCULO: SITE FIERN DATA: 10.05.17
VEÍCULO: PORTAL NO AR DATA: 10.05.17
Classes produtoras do RN
sustentam necessidade da
reforma Foi entregue uma carta assinada por todas as Federações
Por Redação
Os presidentes da Federação das Indústrias (FIERN), Amaro Sales de Araújo, da Federação dos
Transportes (FETRONOR), Eudo Laranjeiras, da Federação da Agricultura (FAERN), José
Vieira, e o vice-presidente da Federação do Comércio (FECOMERCIO), Luiz Lacerda, se
reuniram nesta quarta-feira, 10, durante café da manhã na Confederação Nacional da Indústria
(CNI), com parlamentares federais do Rio Grande do Norte.
Estiveram presentes os senadores José Agripino e Garibaldi Alves e os deputados Beto Rosado,
Walter Alves, Rogério Marinho e Felipe Maia. Na ocasião, foi entregue uma carta assinada por
todas as Federações e feita uma explanação sobre a gravidade da situação da Previdência Social.
O presidente da FIERN e do Conselho da Micro e Pequena Empresa (COMPEM-CNI), Amaro
Sales, voltou a defender enfaticamente a aprovação das reformas como condição imprescindível
para o equilíbrio das contas públicas e, consequentemente, apoiar o Brasil a sair da crise, reanimar
CONTINUAÇÃO:
a economia e voltar a gerar empregos.No caso do Rio Grande do Norte, a taxa de desemprego já
atinge quase 15%, afetando 225 mil potiguares, aponta o documento entregue aos parlamentares,
que também alerta para o monumental déficit do governo federal, que atingiu em 2016, quase R$
160 bilhões e elevou a dívida pública do país a R$ 4,1 trilhões (66% do PIB nacional).
Segundo a carta, “um dos efeitos nefastos da atual conjuntura é a perda, quase total, da capacidade
de investimentos públicos, oxigênio historicamente imprescindível para fazer girar as engrenagens
econômicas. Outro efeito deletério observado é o Estado ser obrigado a recorrer ao mercado para
captar recursos e fazer frente às suas despesas, vendo-se compelido a manter altas taxas de juros, a
exemplo da Selic, taxa básica da economia, que está, atualmente, em 11,25% ao ano”.
Para os dirigentes das classes produtoras, “está muito claro que grande parte desse descompasso
entre receitas e despesas do Poder Público tem na Previdência Social sua raiz, tanto na do Regime
Geral que envolve apenas o INSS (trabalhadores Urbanos e Rurais), como as dos Regimes
Próprios da União (servidores Públicos Civis e militares), e a dos Estados e Municípios”.
De acordo com números expressos na carta, os déficits totais dos regimes previdenciários (Geral e
Próprio) somaram em 2016 R$ 316,6 bilhões, valor superior ao estimado para Petrobras (R$ 230
bilhões), a maior empresa brasileira.
Para os dirigentes do setor produtivo do Rio Grande do Norte, é urgente a necessidade de se rever
todo o sistema previdenciário. “Além do risco de completa falência, a demora em resolver o
problema fará o Brasil simplesmente não conseguir sair da crise econômica em que está, mesmo
com todos os esforços despendidos em outras áreas”.
As entidades encerram a nota reafirmando o apelo à bancada federal potiguar para que se
posicionem favoravelmente à Reforma da Previdência em curso no Congresso Nacional. “A bem
do interesse coletivo, este é o desejo de todos nós”, finaliza o documento.
Confira carta na íntegra Carta Circular nº 060/2017 – GP
Natal, 09 de maio de 2017
Excelentíssimo Senhor
Deputado Federal Câmara dos Deputados
Brasília/DF
Prezado Deputado,
Nos últimos três anos, temos visto o Brasil mergulhar em um momento agudo de dificuldades
econômicas. No caso do Rio Grande do Norte, a taxa de desemprego já atinge quase 15%,
afetando 225 mil potiguares. O desemprego é causa e efeito do que se sente em todos os setores
da economia.
Todo este contexto foi criado e vem se sedimentando pelo completo desequilíbrio financeiro dos Poderes Públicos, em todas as suas esferas. No caso da União, o descompasso entre receitas e
despesas atingiu, em 2016, quase R$ 160 bilhões e elevou a dívida pública do país a R$ 4,1 trilhões (66% do PIB nacional).
Como consequência dessa situação, toda a economia entra em recessão e, os governos passam a
ser diretamentes afetados por isso, e no final a própria sociedade sente os efeitos deste ciclo. Um dos efeitos nefastos da atual conjuntura é a perda, quase total, da capacidade de investimentos
públicos, oxigênio historicamente imprescindível para fazer girar as engrenagens econômicas. Outro efeito deletério observado é o Estado ser obrigado a recorrer ao mercado
para captar recursos e fazer frente às suas despesas, vendo-se compelido a manter altas taxas de
juros, a exemplo da Selic, taxa básica da economia, que está, atualmente, em 11,25% ao ano. Está muito claro que grande parte desse descompasso entre receitas e despesas do Poder Público
tem na Previdência Social sua raiz, tanto na do Regime Geral que envolve apenas o INSS
CONTINUAÇÃO:
(trabalhadores Urbanos e Rurais), como as dos Regimes Próprios da União (servidores Públicos
Civis e militares), e a dos Estados e Municípios. Os déficits totais dos regimes previdenciários (Geral e Próprio) somaram em 2016 R$ 316,6
bilhões, valor superior ao estimado para Petrobrás (R$ 230 bilhões), a maior empresa brasileira.
Sua distribuição, aliás, é a seguinte:
R$ 149,7 bilhões relativos ao Regime Geral da Previdência Social (INSS);
R$ 77 bilhões do Regime Próprio da Previdência Social da União;
R$ 89,6 bilhões dos déficits dos Regimes Próprios dos Estados e Municípios. Por tudo acima mencionado, indubitavelmente mostra-se urgente a necessidade de se rever todo o
sistema previdenciário. Além do risco de completa falência, a demora em resolver o problema
fará o Brasil simplesmente não conseguir sair da crise econômica em que está, mesmo com todos os esforços dispendidos em outras áreas.
Por assim entenderem, as entidades subscritoras desta nota reafirmam o apelo à bancada federal potiguar para que se posicionem favoravelmente à Reforma da Previdência em curso no
Congresso Nacional.
A bem do interesse coletivo, este é o desejo de todos nós.
FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE (FAERN)
FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO NORTE (FECOMÉRCIO)
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE (FIERN)
FEDERAÇÃO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS DO
NORDESTE (FETRONOR)
VEÍCULO: BLOG ROBSON PIRES DATA: 10.05.17
VEÍCULO: BLOG VIRGÍNIA COELLI DATA: 10.05.17
VEÍCULO: BLOG ROSALIE ARRUDA DATA: 10.05.17
VEÍCULO: BLOG PONTO DE VISTA ONLINE DATA: 10.05.17
Perfumes e cosméticos lideram
preferência de presentes para Dia das
Mães
O Dia das Mães é considerado a segunda melhor data para o comércio e, segundo
dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio
Grande do Norte (Fecomércio), 74,7% dos natalenses irão à procura de presentes este
ano. O número ficou praticamente estável em comparação ao ano passado, quando
74,9% das pessoas tinham intenções de compra.
Entre os que irão presentear, a intenção da maioria dos consumidores é de comprar
apenas um presente (64,5%). No ranking de escolhas, perfumes e cosméticos vêm em
primeiro lugar (28,2%), seguidos de itens de vestuário (27,4%), eletrodomésticos
(13,8%), calçados/bolsas (13,1%), e eletrônicos e celular (5,2%).
De acordo com a gerente da loja L’Occitane en Provence em Natal, Suerlene Nunes, a
expectativa para a data é de crescimento de 15% nas vendas dos produtos da marca,
em relação ao mesmo período de 2016. Para ela também não foi surpresa a
preferência dos consumidores por perfumes e cosméticos na pesquisa.
Esta demanda de busca por preços mais acessíveis foi confirmada pela pesquisa,
comprovando que as promoções têm poder de influenciar na decisão das compras.
Segundo o levantamento da Fecomércio, 42,4% das pessoas dão preferência a
produtos com descontos, em seguida vêm as promoções, com a indicação de 32,4%
dos entrevistados.
*Com informações do G1RN
VEÍCULO: BLOG SENADINHO MACAÍBA DATA: 10.05.17
VEÍCULO: PORTAL NO AR DATA: 10.05.17
VEÍCULO: BLOG HILNETH CORREIA DATA: 10.05.17
VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE ONLINE DATA: 11.05.17
CONTINUAÇÃO:
SESC VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 11.05.17 EDITORIA: NATAL
VEÍCULO: BLOG MARCOS DANTAS DATA: 11.05.17
VEÍCULO: BLOG SNERI DATA: 11.05.17
VEÍCULO: BLOG ROBSON PIRES DATA: 10.05.17
VEÍCULO: BLOG ROBERTO FLÁVIO DATA: 10.05.17
VEÍCULO: BLOG LIEGE BARBALHO DATA: 10.05.17
VEÍCULO: PORTAL NO AR DATA: 10.05.17
Valéria Oliveira e convidados
fazem a edição de maio do
Ribeira Boêmia Valéria Oliveira, cantora e compositora, é a atração principal do mês de maio
Por Redação
Idealizado há quase cinco anos, o Projeto Cultural Ribeira Boêmia ganhou novo impulso desde
2015, quando passou a ser realizado mensalmente, sempre aos sábados, com sua Roda de Samba
oficial composta por músicos fixos, apresentando, a cada edição, renomados artistas locais e
nacionais.
Valéria Oliveira, cantora e compositora, é a atração principal do mês de maio, numa edição
eminentemente potiguar, trazendo convidados especialíssimos, como o maestro Jubileu Filho, na
direção musical, o multi-instrumentista Diogo Guanabara, o cantor e compositor Ivando Monte e
as talentosas cantoras Diana Rafaelly e Nara Costa. O show de abertura ficará por conta de Dani
Cruz, com seu inconfundível ritmo e voz contagiante.
“É uma satisfação enorme voltar a esse belo projeto cultural e muito bom perceber a trajetória de
sucesso do Ribeira Boêmia. Realmente a ideia de propagar o samba potiguar por meio de uma roda de samba, que por sua natureza é informal e descontraída, é muito interessante, pois o
formato permite uma maior interação do artista e dos músicos com o público”, revelou a cantora.
CONTINUAÇÃO:
No repertório não faltará os grandes sucessos de Clara Nunes, a quem Valéria dedicou o seu disco
“Em águas claras”, além de pérolas do samba apresentadas no projeto “Cores do Nosso Samba”,
sucessos da atualidade e canções de sua autoria, inclusive do seu último CD, “Mirá”, o 9º de sua
vitoriosa carreira, composto majoritariamente por sambas.
Valéria será acompanhada pela Roda de Samba oficial do Ribeira Boêmia, composta por
Leonardo Galvão (cavaquinho), Anchieta Menezes (violão 7 cordas), Bruno César (sopros),
Daniela Fernandes (voz), Ayrton Neto (voz e percussão), Flaubert Benício, Alfredo Carvalho e
Weslley Silva “Cicinho” (percussão e efeitos gerais), além das participações especiais dos
músicos Jubileu Filho (violão) e Diogo Guanabara (bandolim).
O Projeto Cultural Ribeira Boêmia contará, na edição de maio, com o patrocínio da Prefeitura do
Natal – Programa Djalma Maranhão, Unimed RN, Potiguar Turismo e Casa de Saúde São Lucas,
além da parceria com Solar Bela Vista, nova casa do Ribeira Boêmia, e dos importantes apoios
culturais, que viabilizam sua manutenção, como o Sistema Fecomércio Sesc Senac RN; Sistema
FIERN – Sesi; ART&C Comunicação; Universitária FM; ABIH RN; OAB RN – Caixa de
Assistência dos Advogados; Le Postiche; IndetFix; e Neutron.
Sobre Valéria Oliveira Valéria Oliveira possui um trabalho consolidado no Rio Grande do Norte, reconhecido Brasil
afora e até em outros países. Com três turnês de sucesso pela Suíça (2005, 2007 e 2014) e pelo
Japão (2000, 2001 e 2002), além de diversas apresentações em New Orleans, nos Estados Unidos,
a cantora acumulou, em seus 26 anos de carreira, referências nacionais e internacionais, além de
uma aprofundada experiência musical.
No Brasil, realizou turnês, que passaram pelo Rio de Janeiro, com participações de Ademilde
Fonseca, Pedro Amorim, Dona Ivone Lara e Rildo Hora (Teatro Rival, Lapinha, Miranda). Na
capital carioca fez também participações em shows da Velha Guarda da Portela e da cantora
Dorina. Em São Paulo, os shows aconteceram no Sesc Pinheiros, Auditório Ibirapuera (com a
participação de Ná Ozzetti), no Tom Jazz e no Crowne Plaza. Em Brasília, desembarcou no Clube
do Choro, cantando Clara Nunes. Em João Pessoa lotou o auditório da ENERGISA, também com
o show em homenagem a Clara.
Em shows que apresentou em Natal, teve convidados ilustres, como Dona Ivone Lara, a Velha
Guarda da Portela, Leila Pinheiro, Joyce e Daúde, e cantou com as norte-americanas Tricia Boutté
e Michaela Harrison no Projeto MPB Jazz. Foi convidada de Leila Pinheiro em seu show no
Teatro Riachuelo (2015).
Possui 9 discos, sendo o penúltimo deles o projeto “Em águas claras”, em homenagem à Clara
Nunes, lançado em 2013, produzido por Rildo Hora, com a participação da Velha Guarda da
Portela. Em julho lançará seu novo CD, intitulado “Mirá”, uma produção compartilhada com o
maestro Rildo Hora. Mirá vem recheado de sambas inéditos da própria Valéria, vários em parceria
com autores potiguares, e de compositores cariocas, como Fátima Guedes, Délcio Luiz e Moacyr
Luz, que inclusive faz um dueto com Valéria na faixa “Amor que eterniza”, fruto de sua parceria
com Délcio. O disco tem direção musical de Jubileu Filho e foi gravado entre o Rio e Natal.
Serviço:
O quê? Projeto Cultural Ribeira Boêmia apresenta Valéria Oliveira e convidados: Jubileu Filho
(Direção Musical), Diogo Guanabara, Ivando Monte, Diana Rafaelly e Nara Costa, com show de
abertura de Dani Cruz e banda.
Quando? Sábado, 13 de maio, a partir das 18h.
CONTINUAÇÃO:
Onde*? Solar Bela Vista, com acesso pela Rua São Tomé, no Centro Histórico de Natal (vizinho
ao Senac Centro).
Quanto**? Ingressos antecipados a preços promocionais (meia entrada para todos) de R$20.
Vendas antecipadas de ingressos: Le Postiche (Midway Mall e Natal Shopping – 2º piso).
Contatos para entrevistas: Laumir Barrêto – 84 99953-0417
Leonardo Galvão – 84 99634-7999
VEÍCULO: BLOG DO BG DATA: 10.05.17
Ribeira Boêmia apresenta Valéria Oliveira e convidados
Idealizado há quase cinco anos, o Projeto Cultural Ribeira Boêmia ganhou novo impulso desde 2015, quando passou a ser realizado mensalmente, sempre aos sábados, com sua Roda de Samba oficial composta por músicos fixos, apresentando, a cada edição, renomados artistas locais e nacionais. Valéria Oliveira, cantora e compositora, é a atração principal do mês de maio, numa edição eminentemente potiguar, trazendo convidados especialíssimos, como o maestro Jubileu Filho, na direção musical, o multi-instrumentista Diogo Guanabara, o cantor e compositor Ivando Monte e as talentosas cantoras Diana Rafaelly e Nara Costa. O show de abertura ficará por conta de Dani Cruz, com seu inconfundível ritmo e voz contagiante. “É uma satisfação enorme voltar a esse belo projeto cultural e muito bom perceber a trajetória de sucesso do Ribeira Boêmia. Realmente a ideia de propagar o samba potiguar por meio de uma roda de samba, que por sua natureza é informal e descontraída, é muito interessante, pois o formato permite uma maior interação do artista e dos músicos com o público”, revelou a cantora. No repertório não faltará os grandes sucessos de Clara Nunes, a quem Valéria dedicou o seu disco “Em águas claras”, além de pérolas do samba apresentadas no projeto “Cores do Nosso Samba”, sucessos da atualidade e canções de sua autoria, inclusive do seu último CD, “Mirá”, o 9º de sua vitoriosa carreira, composto majoritariamente por sambas. Valéria será acompanhada pela Roda de Samba oficial do Ribeira Boêmia, composta por Leonardo Galvão (cavaquinho), Anchieta Menezes (violão 7 cordas), Bruno César (sopros), Daniela Fernandes (voz), Ayrton Neto (voz e percussão), Flaubert Benício, Alfredo Carvalho e Weslley Silva “Cicinho” (percussão e efeitos gerais), além das participações especiais dos músicos Jubileu Filho (violão) e Diogo Guanabara (bandolim). O Projeto Cultural Ribeira Boêmia contará, na edição de maio, com o patrocínio da Prefeitura do Natal – Programa Djalma Maranhão, Unimed RN, Potiguar Turismo e Casa de Saúde São Lucas, além da parceria com Solar Bela Vista, nova casa do Ribeira Boêmia, e dos importantes apoios culturais, que viabilizam sua manutenção, como o Sistema Fecomércio Sesc Senac RN; Sistema FIERN – Sesi; ART&C Comunicação; Universitária FM; ABIH RN; OAB RN – Caixa de Assistência dos Advogados; Le Postiche; IndetFix; e Neutron.
Sobre Valéria Oliveira Valéria Oliveira possui um trabalho consolidado no Rio Grande do Norte, reconhecido Brasil afora e até em outros países. Com três turnês de sucesso pela Suíça (2005, 2007 e 2014) e pelo Japão (2000, 2001 e 2002), além de diversas apresentações em New Orleans, nos Estados Unidos, a cantora acumulou, em seus 26 anos de carreira, referências nacionais e internacionais, além de uma aprofundada experiência musical.
CONTINUAÇÃO: No Brasil, realizou turnês, que passaram pelo Rio de Janeiro, com participações de Ademilde Fonseca, Pedro Amorim, Dona Ivone Lara e Rildo Hora (Teatro Rival, Lapinha, Miranda). Na capital carioca fez também participações em shows da Velha Guarda da Portela e da cantora Dorina. Em São Paulo, os shows aconteceram no Sesc Pinheiros, Auditório Ibirapuera (com a participação de Ná Ozzetti), no Tom Jazz e no Crowne Plaza. Em Brasília, desembarcou no Clube do Choro, cantando Clara Nunes. Em João Pessoa lotou o auditório da ENERGISA, também com o show em homenagem a Clara. Em shows que apresentou em Natal, teve convidados ilustres, como Dona Ivone Lara, a Velha Guarda da Portela, Leila Pinheiro, Joyce e Daúde, e cantou com as norte-americanas Tricia Boutté e Michaela Harrison no Projeto MPB Jazz. Foi convidada de Leila Pinheiro em seu show no Teatro Riachuelo (2015). Possui 9 discos, sendo o penúltimo deles o projeto “Em águas claras”, em homenagem à Clara Nunes, lançado em 2013, produzido por Rildo Hora, com a participação da Velha Guarda da Portela. Em julho lançará seu novo CD, intitulado “Mirá”, uma produção compartilhada com o maestro Rildo Hora. Mirá vem recheado de sambas inéditos da própria Valéria, vários em parceria com autores potiguares, e de compositores cariocas, como Fátima Guedes, Délcio Luiz e Moacyr Luz, que inclusive faz um dueto com Valéria na faixa “Amor que eterniza”, fruto de sua parceria com Délcio. O disco tem direção musical de Jubileu Filho e foi gravado entre o Rio e Natal.
Serviço:
O quê Projeto Cultural Ribeira Boêmia apresenta Valéria Oliveira e convidados: Jubileu Filho (Direção Musical), Diogo Guanabara, Ivando Monte, Diana Rafaelly e Nara Costa, com show de abertura de Dani Cruz e banda.
Quando Sábado, 13 de maio, a partir das 18h.
Onde Solar Bela Vista, com acesso pela Rua São Tomé, no Centro Histórico de Natal (vizinho ao Senac Centro).
Quanto Ingressos antecipados a preços promocionais (meia entrada para todos) de R$20.
Vendas antecipadas de ingressos Le Postiche (Midway Mall e Natal Shopping – 2º piso). (*) Estacionamento gratuito disponibilizado pelo Senac, com vagas limitadas, ocupadas por ordem de chegada. (**) As mesas serão disponibilizadas gratuitamente no dia e local do evento, em número limitado, por ordem de chegada. Acesse a Postagem Original: http://blogdobg.com.br/ribeira-boemia-apresenta-valeria-oliveira-e-convidados/#ixzz4glp81ppV
VEÍCULO: BLOG TRIBUNA DE NOTÍCIAS DATA: 10.05.17
Roda de Choro Potiguar faz última apresentação neste sábado na Cidade Alta 20:18:00 TRIBUNA DE NOTÍCIAS NO COMMENTS
O projeto que exalta o choro genuinamente potiguar fará sua última apresentação neste sábado,
13 de maio. A 3ª Roda de Choro Potiguarterá como convidados a cantora Camila Masiso e o grupo Macaxeira Jazz, que se unirão à banda base formada por seis músicos igualmente
potiguares. A apresentação gratuita começa às 16h, no Bar do Zé Reeira, Cidade Alta.
Com o Roda de Choro Potiguar, o público entra em contato com um repertório composto em sua maioria por choros de compositores potiguares, como João Juvanklin, K-Ximbinho, Chico Elion
e Tico da Costa. Desse modo, o projeto fortalece a cena do choro em Natal, porque apresenta grandes artistas locais num espaço tradicional e popular da cidade, e divulga a produção autoral
local desse gênero centenário à plateia.
No palco, o sexteto, composto por Alexandre Moreira (bandolim), Deo do Pandeiro, Diogo
Guanabara (bandolim), Fernando Botelho (violão de sete cordas), Henrique Pacheco (baixo) e
Raphael Bender (bateria) se une a dois nomes da música potiguar a cada edição. Os convidados da 1ª edição, realizada em março, foram o cantor e compositor Carlos Zens e a cantora Laryssa
Costa. Já a 2ª edição contou com a Família Pádua e com o Duetto Cabroso.
O Roda de Choro Potiguar foi viabilizado com recursos do Fundo de Incentivo à Cultura (FIC
2015) da Secretaria Municipal de Cultura, a Funcarte.
Sobre Camila Masiso
A potiguar começou carreira solo em 2010 com “Boas Novas”, seu primeiro trabalho autoral. Foi
finalista do festival MPBeco, recebeu prêmio Hangar de “Intérprete Revelação” em 2010, ganhou prêmio O Poti, na categoria “Artista Popular”, após ser a mais votada na internet; participou de duas edições do projeto Parcerias Sinfônicas, do Sesc RN – a primeira edição, na qual foi solista, também levou prêmio Hangar de “Melhor Show do Ano” (2011) – e se apresentou em países
CONTINUAÇÃO: como França, Itália, Eslovênia e Estados Unidos. Seu último CD foi Patuá, lançado em 2014 no Teatro Riachuelo sob aplausos de crítica e público.
Sobre o Macaxeira Jazz
O grupo instrumental potiguar mostra que a música brasileira combina muito bem com outros
ritmos. O quarteto se apresenta junto desde 2006 e já contabilizam quatro turnês internacionais.
Unem ritmos estrangeiros clássicos – como jazz, blues e rock – com choro, samba e baião. Diogo
Guanabara (bandolim), Henrique Pachêco (baixo), Raphael Bender (bateria) e Ticiano D’Amore (guitarra) têm um extenso trabalho autoral, além de criatividade e ousadia para fazer releituras de
grandes clássicos da música. Já lançaram o DVD Diogo Guanabara & Macaxeira Jazz (2008), o CD autoral Capanga Moderna (2019), um álbum com releituras de músicas dos Beatles (2010) e outro
homenageando o choro produzido no Rio Grande do Norte (2013), no qual executam músicas de João Juvanklin, Tico da Costa, Chico Elion e K-Ximbinho. O grupo se prepara para a gravação do
segundo trabalho com músicas próprias.
Serviço:
O quê? Roda de Choro Potiguar faz terceira e última apresentação
Quando? Sábado, 13 de maio, às 16h
Onde? Bar do Zé Reeira (Espaço Cultural Ruy Pereira: R. Prof. Zuza, S/N, Cidade Alta, Natal/RN)
Atrações? Banda base (Alexandre Moreira, Deo do Pandeiro, Diogo Guanabara, Fernando Botelho,
Henrique Pacheco e Raphael Bender); cantora Camila Masiso e grupo Macaxeira Jazz
Entrada gratuita
Saiba mais sobre o projeto: facebook.com/rodadechoropotiguar
VEÍCULO: BLOG SUBSTANTIVO PLURAL DATA: 10.05.17
OS CEM DE BOBBY
Bobby Fields é o apelido de Roberto Campos (1917-2001), usado por aqueles que não
lhe tinham simpatia. A “tradução” remetia ao seu encantamento pela praticidade e
conquistas norte-americanas. Foi sempre múltiplo e singular, polêmico. Professor,
conferencista, escritor, diplomata, deputado e senador da República.
De sua ação perdura muita coisa na economia do nosso País. Foi o criador do FGTS,
do BNDS, do Banco Central. Incentivou a criação da Petrobras, depois, arrependeu-se
e passou a chamá-la de Petrossauro. Talvez imaginasse que um “meteoro” (no caso,
Lava Jato) praticamente extinguiria esse “sauro”. Roberto Campos não gostava das
esquerdas (“a mais sangrenta das ideologias”, disse), da burocracia, do gigantismo
estatal, do PT. Afirmava seus conceitos como: “Uma vez criada a entidade
burocrática, ela, como a matéria de Lavoisier, jamais se destrói, apenas se
transforma”. Ainda: “O bem que o Estado pode fazer é limitado; o mal, infinito”. E
ainda, “O PT é um partido de trabalhadores que não trabalham, estudantes que não
estudam e intelectuais que não pensam”.
Como ministro do Planejamento, conseguiu reduzir a dívida pública brasileira a 1,1%
do Produto Interno Bruto (PIB). A dívida hoje representa 79,9% do PIB. A
insuportável carga de tributos, impostas ao povo, serve, principalmente, para pagar
juros aos bancos credores.
Depois de assistir à sua conferência no SESC, fui a ele apresentado pelo primo e
empresário Fernando Cunha Lima, que o acompanhava. A seguir, almoço na casa do
CONTINUAÇÃO:
governador Cortez Pereira. Fernando vislumbrava a criação de caprinos para
exportação de carne e queijo, enquanto Roberto preferiu literatura. Falou sobre a
admiração por “Meu Pé de Laranja Lima” e “Barro Branco” de autoria do potiguar,
por adoção, José Mauro Vasconcelos.
Foi amigo pessoal de Aluízio Alves. Quando embaixador em Washington, levou-o a
uma audiência com John Kennedy. O Presidente dispensou interprete oficial e
Roberto fez a tradução, inclusive, do convite do governador para vir a Natal. Convite
aceito, e que não aconteceu pelo assassinato do Presidente. Esteve aqui o seu irmão
Roberto, também apelidado Bob. Virou busto de bronze no Grande Ponto. Valério e
Cláudio Emereciano contaram-me esses fatos. E Paulo Macedo disse-me ter sido
aluno do professor mato-grossense, por dois anos, na Escola Superior de Guerra.
Comemorando o centenário, Paulo Roberto de Almeida organizou um livrão de
sucesso que tem o título de “O Homem que Pensou o Brasil”. Foi publicado também
outro, organizado pelo gênio Ives Gandra sobre o “Lanterna de Polpa”.
Roberto tinha visão de estadista. Em 1999, ele reclamava da reforma política como
urgentíssima. E advertiu para o risco de ser criado no Brasil o caos populista.
A sua eleição para a Academia Brasileira de Letras provocou duras críticas e aplausos
incontáveis. Vestindo o fardão, ele baseou seu discurso de posse em São Paulo,
citando, em latim, que “A glória do mundo é transitória”. Referiu-se também a
autores prediletos: Thomas Morus, Álvaro Moreyra, Vinicius de Moraes, Martin
Luther King, e até o irreverente roqueiro baiano Raul Seixas. Ao final do discurso
surpreende com o nome de escritor, dizendo que, talvez, ainda não citado na
Academia dos Imortais. A razão: José Mauro de Vasconcelos levara aos quatro cantos
do mundo mostrando as diferentes culturas e a alma intensa e comovente do povo
brasileiro. Seria uma admiração sem leitura feita.
Notícias e comentários azedos sempre houve contra o “bruxo” de Mato Grosso. Um
deles, quando embaixador em Londres, levou uma moça linda de 23 anos e muito se
amaram. Já em São Paulo, em apart-hotel, declarou o fim da relação. E a amante, que
era Tupinambá de nome e de atrocidade, esfaqueou-o no tórax. Um cronista famoso,
agora, diz que ela era paga pela Odebrecht e desde aquele tempo deveria ter
começado a Lava Jato.
O que penso é que depois de cem anos, Bobby Fields ainda mais merece ser lembrado
e discutido.
SENAC VEÍCULO: PORTAL EMPRESAS & NEGÓCIOS DATA: 10.05.17
Presidente Marcelo Queiroz recebeu comitiva, que teve
objetivo de estreitar relações entre o Sistema
Fecomércio RN e o Legislativo Municipal de Natal
O presidente do Sistema Fecomércio RN, Marcelo Fernandes de Queiroz, recebeu, segunda-
feira, 8, no Sesc Zona Norte, vereadores de Natal para uma visita à unidade. Em uma
iniciativa que partiu do presidente Marcelo Queiroz, a comitiva, liderada pelo presidente da
Câmara, Raniere Barbosa (PDT), e composta por outros 15 parlamentares, conheceu a
estrutura do local e os serviços oferecidos pelo Sistema Fecomércio RN, custeados pelos
empresários do Comércio e dos Serviços do estado.
PEQUENAS EMPRESAS
Os dois setores juntos respondem por 47% do PIB e por 48% dos empregos formais do RN.
Existem cerca de mais de 142 mil micros e pequenas empresas no estado (99% do total),
sendo que 48% delas atuam no Comércio e 33% nos Serviços. Além disso, o comércio fatura
CONTINUAÇÃO:
por ano cerca de R$ 19 bilhões. “Quando nós defendemos os interesses das empresas do
segmento que representamos também estamos falando em nome das pessoas que
beneficiamos com ações de saúde, educação, esportes, lazer, cultura, alimentação subsidiada,
capacitação e qualificação”, afirmou Marcelo Queiroz.
REAFIRMANDO PARCERIA
Além dos vereadores, participaram da visita os vice-presidentes da Fecomércio, Luiz
Lacerda e Itamar Manso Maciel; o diretor Executivo da Fecomércio, Jaime Mariz; os
diretores do Sesc e do Senac; além do assessor especial da Presidência da Fecomércio,
Laumir Barreto, que faz o trabalho de acompanhamento parlamentar junto à Câmara
Municipal e à Assembleia Legislativa. “Com este trabalho, temos o intuito único de nos
colocarmos à disposição dos senhores, oferecendo todo e qualquer subsídio que possa
otimizar e simplificar o portentoso trabalho de legislar”, explicou Queiroz, reafirmando a
parceria que pretendem manter com o legislativo municipal.
REFORMA E AMPLIAÇÃO
O grupo fez um passeio por todas as dependências do Sesc Zona Norte. Durante o trajeto,
recebeu explicações sobre o funcionamento da unidade, que foi reinaugurada em outubro de
2016, depois de um investimento de mais de R$ 10 milhões, e que resultou em sua total
reforma e ampliação. São 224 alunos atendidos na escola, nas modalidades de Ensino
Fundamental, Educação de Jovens e Adultos, reforço escolar e aperfeiçoamento
especializado; 1.600 alunos matriculados nas diversas modalidades esportivas, como
natação, hidroginástica, ballet, karatê, entre outras; além de cerca de 1.100 pessoas que
frequentam os Domingos de Lazer, quando a unidade funciona das 8 às 13h, com atividades
esportivas, de lazer e cultura.
LABOR DA FECOMERCIO
O presidente Marcelo Queiroz finalizou com uma apresentação sobre o trabalho
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desempenhado pela Fecomércio, seja na defesa dos interesses dos empresários do setor que
representa, na realização de pesquisas ou na realização de eventos técnicos; pelo Senac,
braço de qualificação profissional do Sistema Fecomércio. Só do Senac, são nove unidades
fixas; três unidades móveis; 16 mil matrículas realizadas por ano, nos mais de 350 cursos de
seu portfólio. Apenas em idiomas (inglês, francês, alemão, italiano e libras), são 3,5 mil por
semestre.
QUALIDADE DE VIDA
Já o Sesc, que tem como missão levar qualidade de vida aos comerciários, prioritariamente,
são 14 unidades fixas e três unidades móveis. Só em 2016 foram mais de 21 milhões de
atendimentos nas áreas de Lazer, Esportes, Cultura, Assistência, Saúde e Educação; R$ 3,4
milhões investidos em cultura, em projetos como o Terraço do Relógio, Palco Giratório,
Cine Sesc, entre outros; cerca de 1 milhão de quilos de alimentos arrecadados pelo Mesa
Brasil; mais de 90 mil atendimentos atendidos em odontologia por ano, entre outros. Desde
2012 já beneficiou mais de 3 mil alunos com vagas gratuitas para o cursinho do Enem. Este
ano estão sendo oferecidas 460 vagas em Natal, Caicó, Mossoró e Macaíba.
RANIERE ELOGIA A FECOMERCIO
O presidente da Câmara Municipal de Natal, Raniere Barbosa, agradeceu o convite para a
visita e fez questão de destacar que o trabalho desenvolvido pelo Sistema Fecomércio RN,
em prol não só dos comerciários, como também de toda a população é de uma
responsabilidade social enorme, e que contribui decisivamente para o desenvolvimento da
cidade.
“É um trabalho exemplar. Quero aqui deixar registrado que, para nós, a parceria com o
setor produtivo é muito importante. Vamos iniciar, ainda este mês, o ‘Câmara Cidadã”,
onde a nossa estrutura irá se deslocar aos bairros, realizando atendimentos à população por
três dias. Se tivermos ao nosso lado parceiros como o Sistema Fecomércio, com a prestação
de serviços do Sesc e do Senac, a população irá ficar muito satisfeita” declarou Raniere.
CONTINUAÇÃO:
MEMBROS DA COMITIVA
Estavam presentes na visita os seguintes vereadores: Aldo Clemente (PMB); Aroldo Alves
(PSDB); Chagas Catarino (PDT); Dickson Nasser Júnior (PSDB); Dinarte Torres (PMB);
Eudiane Macedo (SD); Felipe Alves (PMDB); Júlia Arruda (PDT); Klaus Araújo (SD);
Kleber Fernandes (PDT); Nina Souza (PEN); Preto Aquino (PEN); Sandro Pimentel
(PSOL); Sueldo Medeiros (PHS); e Ubaldo Fernandes (PMDB).
NOTÍCIAS DE INTERESSE: VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 11.05.17 EDITORIA: POLÍTICA
VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 11.05.17 EDITORIA: NEGÓCIOS & FINANÇAS
VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 11.05.17 EDITORIA: ECONOMIA
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VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 11.05.17 EDITORIA: ECONOMIA
VEÍCULO: DE FATO DATA: 11.05.17 EDITORIA: POLÍTICA
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VEÍCULO: DE FATO DATA: 11.05.17 EDITORIA: POLÍTICA
VEÍCULO: O GLOBO DATA: 11.05.17 EDITORIA: PRIMEIRA PÁGINA
Menor inflação em dez anos pode levar a corte de 1,25 ponto nos juros Taxa abaixo do centro da meta do BC pode levar a corte de 1,25 ponto nos juros, dizem analistas
Ao seguir sua trajetória de queda, caindo a 4,08% no acumulado em 12 meses, a inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) atingiu em abril o menor nível em dez anos e voltou a ficar abaixo do centro da meta estabelecida pelo Banco Central, de 4,5% no ano. Os dados foram divulgados ontem pelo IBGE. As consequências dessa desaceleração — há um ano, essa taxa era de 9,28% — vão muito além do alívio no orçamento doméstico. O resultado aumenta as apostas em um corte de 1,25 ponto percentual na taxa básica de juros, na próxima reunião do Comitê de Política
Monetária (Copom), no fim deste mês, e em uma Selic de um dígito ao final do ano,
encerrando 2017 em 8%, frente aos 11,25% atuais.
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O movimento é considerado imprescindível por economistas para estimular a
retomada do crescimento econômico, porque tem efeito imediato na redução do custo de financiamento da dívida pública, ajuda a turbinar o mercado de capitais e, no médio prazo, faz os juros ao consumidor caírem, estimulando a contratação de consignado, a tomada de
crédito imobiliário e o financiamento de veículos.
Segundo cálculo de Carlos Thadeu de Freitas, ex-diretor do Banco Central (BC) e economistachefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC), só o governo deve economizar cerca de R$ 100 bilhões com o pagamento de juros da dívida em 2017, se a Selic fechar o ano em 8%:
— O vento está totalmente a favor de uma Selic de um dígito no final do ano. A
economia está fraca, e a inflação derreteu. Não há justificativa para uma Selic maior que
8% em dezembro. O efeito imediato disso é a redução do que é gasto com pagamento de juros da dívida, já que a maior parte dela é indexada.
CONSUMIDOR SÓ SENTIRÁ EM 2018 Dessa forma, o gasto com juros da dívida ficaria em R$ 301 bilhões, em vez dos R$
401 bilhões a que chegaria com uma Selic de 13% ao ano, taxa que era realidade no começo de 2017. Em março, dado mais recente, a dívida pública federal, que inclui os
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endividamentos do governo dentro do Brasil e no exterior, avançou 3,17% frente a fevereiro, para R$ 3,23 trilhões.
Assim como Carlos Thadeu, o Banco Haitong e as corretoras Infinity e Icatu
Vanguarda também preveem corte de 1,25 ponto percentual na taxa básica de juros, na próxima reunião do Copom. O ex-presidente do BC acredita inclusive que os cortes na
Selic sigam até agosto, quando a taxa já pode chegar a 8% ao ano, permanecendo assim até dezembro. Se a aposta, que também é a previsão do Bradesco, se concretizar, será a primeira vez, desde outubro de 2013, que a Selic atingirá um dígito.
O consumidor, no entanto, vai demorar um pouco mais a sentir esse efeito da queda da taxa básica, explica Carlos Thadeu, principalmente em razão do mercado de trabalho, que ainda está bastante deteriorado e bloqueia a demanda ao crédito.
— No bolso, juros menores só serão sentidos no ano que vem, quando o mercado se
recuperar — avalia o ex-diretor do BC, justificando que, com uma Selic de 8% ao ano, os juros reais (já com a inflação descontada), que hoje estão entre 6%e 7% ao ano, cairão para 4%. — É um patamar nunca antes visto. Se tudo der certo, as reformas (trabalhista e da Previdência) passarem e o desemprego diminuir, o crescimento real do crédito, que hoje está negativo, vai voltar a ficar positivo em 2018. Com a queda da Selic os ganhos do
sistema bancário diminuem, e eles vão competir emprestando a juros mais baixos. Os créditos imobiliário, de veículos e o consignado vão levantar o crédito — explica Carlos Thadeu.
O corte da taxa também ajuda a turbinar o mercado de capitais, pois papéis de
empresas dos setores de consumo e imobiliário se beneficiam de juros menores, tanto
devido a saída de pessoas da renda fixa para a variável, que se torna mais atrativa, quanto pelo aumento do consumo.
Há economistas que ponderam, porém, que, para acelerar o corte na Selic, o BC
antes quer ter maior garantia do andamento da aprovação das reformas. — Saímos de um círculo vicioso para um virtuoso. A inflação alta gerava aumento de
juros, que gerava queda de atividade. Agora, a inflação baixa abre para a queda de juros, que vai estimular o crescimento. Se o Banco Central vai acelerar o corte ou não, não sei. Espaço para acelerar ele tem. Mas isso vai ocorrer se houver mais certeza da aprovação das reformas. Sem a reforma da Previdência, pode haver um novo choque na economia. Não dá para descartar — avalia o economista-chefe do Banco ABC, Luis Otávio Leal, que ainda mantém previsão de inflação acima dos 4% para este ano, em 4,10%.
Elisa Machado, da Aria Capital, também é cética quanto a uma aceleração da queda da taxa já neste mês.
— Essa inflação caindo é resultado de um conjunto de coisas: baixo nível de
atividade, desemprego, uma ancoragem de expectativas e um BC capaz de assegurar essa credibilidade que esse movimento exige. Acreditamos em corte de um ponto para a
próxima reunião do BC, porque ele tem demonstrado preocupação com o andamento das reformas. É uma avaliação que farão até a próxima reunião, no fim do mês.
A queda na inflação vem sendo puxada pela redução na demanda, já que o
desemprego alto e o risco de perder o emprego freiam o consumo, mas também é apontada por economistas como fruto de uma decisão acertada do atual governo, que manteve os juros altos mesmo com a economia fraca para segurar a inflação.
Em relação a março, a inflação desacelerou 0,14%, a menor taxa para abril desde o
início da série histórica em 1994. No ano passado, a taxa havia ficado em 0,61% nesse
mesmo mês. Em 2017, o índice acumulado é de 1,10%.
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ENERGIA PUXOU RESULTADO PARA BAIXO Reflete, principalmente, uma queda pontual das contas de energia elétrica, mais
baratas em 6,39%, devido aos descontos aplicados sobre as faturas, por decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), de modo a compensar os consumidores por cobrança indevida em 2016. O desconto se sobrepôs, inclusive, ao efeito da bandeira vermelha, que trouxe um acréscimo de R$ 3 a cada 100 kWh nas contas.
— Nos alimentos, vemos claramente que a desinflação está ocorrendo graças à boa
safra e à ausência de problemas climáticos. Mas a recessão só aumentou essa desinflação. Em serviços, que depende muito do orçamento, comprometido devido ao desemprego, a
gente vê mais esse efeito da queda da demanda segurando os preços — analisa Maria Andreia Lameira, economista do Ipea, lembrando que a inflação de alimentos e bebidas caiu dez pontos em abril, no acumulado em 12 meses.
Para maio, com o fim da compensação nas contas de luz, a previsão é que haja
aceleração do IPCA, para a casa do 0,50%, mas sem comprometer as estimativas dos analistas para o resultado fechado do ano, que ficam entre 3,7% e 4,1%.
VEÍCULO: O GLOBO DATA: 11.05.17 EDITORIA: PRIMEIRA PÁGINA
Petista nega até ter mantido influência no PT
Fundador e principal líder do PT, Lula negou ter mantido influência no partido nos oito anos de mandato e mesmo após deixar o cargo. Apesar de ter imposto várias decisões ao PT no período, disse que jamais o ex-tesoureiro do partido Vaccari prestou contas a ele.
VEÍCULO: O GLOBO DATA: 11.05.17 EDITORIA: PAÍS
Ex-presidente atribui a Marisa interesse pelo tríplex no Guarujá Lula afirmou ter dito a Léo Pinheiro que apartamento tinha ‘500 defeitos’
“Consta no processo uma matéria do jornal O GLOBO de 10 de fevereiro de 2010 na qual se afirmava que a família Lula iria ocupar a cobertura tríplex. O senhor saberia me explicar como a jornalista em 2010 poderia afirmar que a cobertura tríplex seria do senhor?” Sergio Moro Juiz da Lava-Jato
-SÃO PAULO E CURITIBA- Depois de negar ser dono do tríplex no Guarujá e de ter
dito que achou “500 defeitos” no imóvel, que visitou em 2014, o expresidente Luiz Inácio Lula da Silva atribuiu as decisões a respeito do apartamento à ex-primeira dama Marisa Letícia, que morreu em fevereiro passado. Afirmou que só falou sobre o apartamento duas vezes — a primeira em 2005, quando a ex-primeira dama comprou uma cota da Bancoop, a cooperativa que lançou o empreendimento, e a segunda em 2013, quando foi chamado pelo empresário Léo Pinheiro, então presidente da OAS, para conhecer o imóvel.
CONTINUAÇÃO:
NACHO DOCE/REUTERSApoio. Na chegada ao depoimento ao juiz Sergio Moro, Lula foi saudado por manifestantes e parlamentares do PT
— Léo estava querendo vender o apartamento. E como todo e qualquer vendedor,
quer vender de qualquer jeito. Não sei se o doutor já procurou alguma casa para morar, para saber como o vendedor quer fazer. E eu disse ao Léo que o apartamento tinha 500 defeitos — disse Lula.
O ex-presidente e Marisa visitaram o tríplex juntos, no início de 2014. A Moro, Lula
disse que achou o apartamento inadequado e apontou defeitos, mas nunca pediu qualquer
reforma à OAS, como a instalação de um elevador privativo. E assinalou que só soube depois que dona Marisa havia feito uma segunda visita ao local, em agosto de 2014:
— Eu nem sabia que teve essa visita, doutor. Eu não sei se o senhor tem mulher, mas
nem sempre elas perguntam pra gente o que vão fazer. Dez ou quinze dias depois ela me relatou e disse que não tinha gostado. Ela já sabia que eu não queria o apartamento. MENÇÕES À DONA MARISA Lula contou ter dito a dona Marisa que ela não gostava de
praia e, embora ele gostasse, achava o tríplex inadequado. — O apartamento estava no nome da minha mulher. Eu tinha dito em fevereiro que
não queria. Ela certamente pensava em fazer negócio se ela fosse ficar com o apartamento — afirmou.
As citações a Marisa Letícia causaram irritação em Lula. Após pergunta de Moro se ela
havia relatado reformas no tríplex, o ex-presidente disse que não e, lamentavelmente, ela não estava mais viva para perguntar.
CONTINUAÇÃO:
O ex-presidente não respondeu a diversas perguntas sobre o apartamento, justificando não ter conhecimento porque o negócio era tratado por sua ex-mulher. E chegou a pedir a Moro que evitasse citar o nome de Marisa Letícia no interrogatório:
— Deixa eu te dizer uma coisa. Eu ouvi falar desse apartamento em 2005, quando comprou, e fui voltar a ouvir falar do apartamento em 2013. Ninguém nunca conversou
comigo. Eu não sabia que esse apartamento estava na OAS. Eu queria pedir uma coisa. É muito difícil para mim toda hora que o senhor cita a minha mulher sem ela poder estar aqui para se defender. Uma das causas que ela morreu foi a pressão que ela sofreu. CONTRADIÇÃO SOBRE REPORTAGEM O ex-presidente Lula foi questionado sobre
reportagem do GLOBO que, em 2010, noticiou, pela primeira vez, que a família ocuparia uma cobertura tríplex no Guarujá. Moro quis saber como Lula explicaria o jornal ter feito tal afirmação em 2010. Lula reagiu com críticas ao GLOBO.
— Invenção e ilações fazem em qualquer momento. A verdade é a seguinte e vou
repetir: eu não solicitei, não recebi, não paguei nenhum tríplex — afirmou o petista, que continuou: — Eu vou lhe explicar. O jornal O Globo nesse mesmo período fez 530 matérias negativas contra o Lula e só duas favoráveis. Só posso entender que alguém do Ministério Público em São Paulo, que não vou dizer o nome, fomentava a imprensa. Nós fizemos representação no Conselho do Ministério Público — disse Lula.
Moro, no entanto, lembroulhe que não havia nenhuma investigação ou processo
aberto à época da reportagem. Nas declarações finais a Moro, Lula disse estar sendo vítima “da maior caçada
jurídica” contra um político brasileiro e que esperava que, no interrogatório, fossem
apresentadas provas contra ele. Acusou a Lava-Jato de ter feito um “acordo com a imprensa” para condenar políticos e pessoas ricas e disse que ninguém sofre 10% dos ataques que ele recebe da imprensa. Afirmou ainda que, em função disso, seus netos sofrem bullying na escola “todo santo dia”.
VEÍCULO: O GLOBO DATA: 11.05.17 EDITORIA: PAÍS
Lula diz que vai ser candidato, mas Justiça pode barrá-lo Petista diz não ter influência no PT e recua de ameaça a procuradores
“Eu não tenho nenhuma influência no PT, eu tenho influência na sociedade. Quando eu falo, me ouvem” Lula Ex-presidente
-SÃO PAULO- Em depoimento ao juiz Sergio Moro e no comício que fez em seguida, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a afirmar que será candidato à Presidência
da República no ano que vem. Mas, a julgar pelo prazo das decisões na Justiça, ele corre
risco de ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa. A média de tempo levada por Sergio Moro e pelos desembargadores do Tribunal
Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) para julgar processos recentes indica que a condenação em segunda instância aconteceria perto da data limite estipulada pela Lei da Ficha Limpa, às vésperas da eleição do ano que vem, segundo levantamento feito pelo GLOBO.
Depois de ouvir o interrogatório dos réus, fase pela qual o ex-presidente Lula passou
ontem, Moro levou, em média 128 dias para publicar a sentença. O levantamento foi feito pelo GLOBO em três casos de repercussão julgados pelo magistrado neste ano. O prazo variou entre 51 dias, no caso do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, e 196 dias, no processo em que os marqueteiros João Santana e Mônica Moura foram
condenados.
Se houver uma condenação nos dois tribunais, a sentença do TRF-4 poderia sair entre
julho — o que tornaria Lula ficha-suja — e setembro de 2018, o que não causaria interferência alguma em sua candidatura, porque o prazo para isso vai até o registro da candidatura.
Ontem, ao prestar depoimento para Moro, o ex-presidente voltou a dizer que será candidato, sem mencionar eventuais impedimentos legais:
— Se quisesse ser candidato, eu seria em 2014, mas, depois de tudo isso que está
acontecendo, eu estou dizendo, em alto e bom som, que vou querer ser candidato à Presidência da República outra vez — disse Lula. PRISÃO DE PROCURADORES No depoimento, Moro perguntou a Lula se, com sua “influência” no PT, ele havia pedido
investigações internas no partido depois que as denúncias vieram à tona. O petista, embora tenha sido e ainda seja a pessoa mais influente dentro do partido — tanto que conseguiu emplacar Dilma Rousseff como sua candidata à Presidência em 2010 — tentou
negar.
CONTINUAÇÃO:
— Sabe que essa influência dentro do Partido dos Trabalhadores é porque o Ministério Público não conhece o PT. Porque, se eles conhecessem o PT, eles não falariam isso. Eu não participo de uma reunião de dirigentes do PT desde que fui eleito presidente, em 2002. Até 2014, quando deixei a Presidência, que eu comecei a participar. Eu não tenho nenhuma influência no PT, eu tenho influência na sociedade, quando eu falo, as pessoas me ouvem, algumas ouvem.
No depoimento, Lula foi indagado por Moro sobre a declaração que o petista fez na
semana passada, quando citava o noticiário, em que disse que mandaria prender quem diz mentiras sobre ele. Moro quis saber o que ele quis dizer com tal declaração.
— Eu quis dizer o seguinte. A história não para com esse processo, a história um dia
vai julgar se houve abuso ou não de autoridade nesse caso do comportamento, tanto da
Polícia Federal quanto do Ministério Público, no meu caso — disse Lula, interpelado em seguida pelo juiz.
— E o senhor pretende mandar prender os agentes públicos? — insistiu o magistrado. — Como é que vou saber, nem sei se eu vou tá vivo amanhã — esquivouse Lula.
— Foi o que o sr. afirmou lá (no evento do PT) — disse Moro. — Uma força de expressão. O dia que o senhor for candidato o senhor vai ter muita
força de expressão — afirmou o ex-presidente.
— Acha apropriado um ex-presidente da República dizer isso? — seguiu Moro.
— Acho que não, acho que não — admitiu o ex-presidente.
VEÍCULO: O GLOBO DATA: 11.05.17 EDITORIA: PAÍS
Retomada parcial do emprego
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostrou, por meio de levantamento feito com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, que a quantidade de vagas fechadas entre janeiro e março de 2017 (-64.378) foi 78% menor do que aquela verificada
no mesmo período de 2016 (-303.129). Apesar da retração no total da ocupação formal, a análise dos 25 setores que compõem a força de trabalho do País já permite observar recuperação de vagas em 13 segmentos, na comparação com os três primeiros meses do ano passado. Na avaliação da CNC, a reação de alguns segmentos do mercado de trabalho demonstra o início de uma retomada parcial da empregabilidade, que é o principal entrave para o crescimento do consumo no País. O desempenho mais favorável da agropecuária e da indústria em detrimento do setor terciário está associado ao maior aquecimento da
demanda externa.
Programa do Senac possibilita conciliar trabalho com estudos
Turismo debate políticas públicas
O Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur) da CNC se reúne em 24 de maio, em Brasília, e recebe o ministro do Turismo, Marx Beltrão; o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz; o deputado Paulo Azi, presidente da Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados; e o deputado Herculano Passos, presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Turismo; entre outras autoridades. Na pauta, temas
estratégicos para o setor como o plano Brasil + Turismo, um pacote de medidas que
CONTINUAÇÃO: pretende estimular e desburocratizar as atividades turísticas e a transformação da Embratur em Agência Brasileira de Promoção do Turismo. O Cetur é composto por 27 associações nacionais que representam diferentes segmentos da cadeia produtiva do turismo.
Reconhecimento à cultura
O Sesc foi um dos vencedores do Prêmio ABCA – Associação Brasileira de Críticos de Arte, por sua contribuição para a cultura nacional no ano de 2016. A premiação contempla
anualmente dez categorias que se destacam nos cenários das artes visuais. O Sesc foi agraciado na categoria Instituição, pela programação desenvolvida em suas unidades e incentivo à produção artística. A solenidade de premiação será no dia 23 de maio, no teatro do Sesc Vila Mariana, em São Paulo. Por meio de exposições, mostras, cursos e
projetos itinerantes, o Sesc leva ao público a produção das artes visuais, propiciando visibilidade do trabalho dos artistas e inclusão social. Projetos como o Confluências possibilitam o mapeamento e a difusão de produções artísticas que acontecem fora dos grandes eixos culturais urbanos. Já o Arte Sesc circula o País com exposições de artistas brasileiros, acompanhadas de materiais educativos utilizados para abordagem a alunos das redes pública e privada de ensino.
Capacitação no primeiro emprego O Programa de Aprendizagem Comercial do Senac torna possível conciliar trabalho
com estudos e mostra-se como importante iniciativa de inclusão social. Moças e rapazes de 14 a 24 anos que estejam cursando ou concluindo o ensino fundamental ou médio
estão aptos a participar do programa. O processo seletivo para contratação de aprendizes é realizado pelas empresas, que encaminham o estudante para o Senac a fim de capacitar
o futuro profissional. Exemplo de parceria com as empresas é a firmada pelo Senac no Paraná com a Rede Condor há mais de sete anos. Com a Condor, o Senac ainda monitora o desempenho dos jovens durante as atividades teóricas e práticas, por meio de encontros periódicos e registros em formulários institucionais. O Programa de Aprendizagem Profissional dá direito a carteira assinada, benefícios trabalhistas e um contrato de trabalho especial, legislado pelo Ministério do Trabalho. O período máximo de vigência do
contrato é de dois anos. O Senac oferece o Programa de Aprendizagem também a distância, por meio do Portal Senac EAD. Em 2016, o Senac recebeu mais de 180 mil matrículas em cursos gratuitos do Programa de Aprendizagem.
VEÍCULO: O GLOBO DATA: 11.05.17 EDITORIA: ECONOMIA
Na luta para aprovar Previdência, governo admite novos ajustes Presidente da Câmara pretende colocar reforma na pauta entre fim de maio e início de junho
-BRASÍLIA E SÃO PAULO- Vencida a primeira batalha na comissão especial, que concluiu a votação do texto final da reforma da Previdência na terça-feira, técnicos do governo se preparam para fechar uma nova rodada de concessões, a fim de facilitar a aprovação da proposta na Câmara dos Deputados. Na avaliação de interlocutores, embora a proposta já tenha sofrido uma série de ajustes, ela não passa na Casa como está, e, por isso, as contas serão refeitas para incorporar novas alterações. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse ao GLOBO que pretende incluir a reforma na pauta do
plenário entre o fim de maio e a primeira semana de junho.
CONTINUAÇÃO:
JORGE WILLIAMDebate. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia: discussão da reforma da Previdência no plenário deve levar a alterações
Ao mesmo tempo, com o texto aprovado pela comissão em mãos, o Palácio do
Planalto iniciou uma ofensiva junto às executivas dos partidos da base, para obter o fechamento conjunto de posição das principais legendas — PMDB, PSDB e DEM — e de algumas menores. Em caso de bancada rachada, como a do Solidariedade, por exemplo, a ideia é liberar o voto.
Por ora, a orientação do Planalto é evitar falar em novas concessões para não gerar ruídos na estratégia de defesa da proposta. Mas, diante da urgência da reforma para recuperar a confiança na economia, algumas alterações já são cogitadas por técnicos, a fim de evitar uma derrota do governo no Congresso. Entre elas, deixar de fora das mudanças idosos de baixa renda, que recebem os Benefícios de Prestação Continuada (BPC-Loas), e os trabalhadores rurais, diante do argumento de não punir os mais pobres.
Pelo texto aprovado na comissão, a idade para receber o BPC-Loas sobe dos atuais 65 anos para 68 anos. No caso dos trabalhadores rurais, a bancada do Nordeste pressiona para que eles não sejam obrigados a contribuir para o regime por um prazo de 15 anos, conforme prevê a proposta.
A aprovação do texto na comissão ajudou ontem o mercado brasileiro a fechar em
alta de 1,61%, aos 67.349 pontos, maior patamar desde fevereiro. Já o dólar comercial recuou 0,50%, a R$ 3,169.
CONTINUAÇÃO:
Há, ainda, dois focos de pressão sobre os parlamentares que podem obrigar o governo a ceder: os agentes penitenciários e socioeducativos, e os servidores públicos, representados, nesse caso, por magistrados e procuradores do Ministério Público. Parlamentares da base com influência nas bancadas já se comprometeram a apresentar um destaque durante a votação no plenário para assegurar aos agentes penitenciários a aposentadoria especial dos policiais federais, legislativos e civis — aos 55 anos de idade e
não aos 65 anos. PLANOS DE RESISTÊNCIA
E, com o lobby pesado dos servidores, dois dos principais partidos aliados, PSDB e DEM, além de integrantes do PMDB, já defendem abertamente que o governo precisa adotar uma regra de transição para as questões da integralidade (último salário da
carreira) e da paridade (reajuste igual ao da ativa) para quem ingressou até 2003, um universo de 306 mil trabalhadores. De acordo com o texto da reforma, os funcionários públicos terão de completar 65 anos (homem) e 62 anos (mulher) para ter direito aos dois benefícios ao se aposentar, o que a categoria rejeita.
O governo não abre mão da idade mínima para que os servidores tenham esses
direitos. Outra possibilidade seria fixar um tempo mínimo de contribuição na última função
da carreira, de 25 anos. Essas propostas foram apresentadas aos representantes da categoria, que as rejeitaram. Os servidores querem manter as regras atuais, alegando direito adquirido.
Mas o governo pretende resistir. O argumento é que ceder seria manter os privilégios
que a reforma pretende atacar. Além disso, a integralidade, principalmente, custa muito
caro à União e aos estados. O pleito dos agentes penitenciários também não encontra respaldo total, porque uma regra diferenciada para a categoria pode sobrecarregar as contas estaduais.
VEÍCULO: O GLOBO DATA: 11.05.17 EDITORIA: ECONOMIA
O foco na política
O ex-presidente Lula não se preparou para responder às questões de ontem ou é um investidor descuidado a ponto de não saber por que não pediu de volta R$ 209 mil. Toda a sua atenção continua sendo na preparação da cena pública onde montou o palanque no
qual pensa que poderá se salvar da briga judicial. Lula primeiro precisa ganhar a briga na
Justiça, mas é à luta política que ele se dedica. Ele apresentou uma versão em relação ao triplex que não tem sequência lógica. Alega
que soube duas vezes do imóvel: quando D. Marisa comprou a cota, em 2005, e depois em 2013. Mas admite que visitou o imóvel em 2014 com Leo Pinheiro, quando “colocou um milhão de defeitos no apartamento”. Disse que nunca pensou em comprar o
apartamento, e que isso era ideia de investimento da mulher. Mas em seguida afirma que desistiu de comprar, em 2014, ao visitá-lo, com o presidente da empreiteira, Leo Pinheiro, e se dar conta de que não poderia ir àquela praia, por ser pessoa pública. Admite que nunca comunicou Leo Pinheiro dessa desistência. Quando o juiz Sergio Moro perguntou por que ele nem confirmou a compra, nem pediu ressarcimento dos R$ 209 mil no prazo que houve para fazer isso, em 2011, ele respondeu: “Tem que falar com D. Marisa”.
A estratégia seguida foi a de mostrar distanciamento em relação ao fato. Mal soube dele. Coisa da esposa. Depois que se deu conta que não era uma boa compra, desistiu.
Maiores explicações teriam que ser com sua esposa, que “lamentavelmente não está viva para perguntar”.
Diante das acusações feitas a ele, como a do exdiretor da Petrobras, Renato Duque,
de que ele teria mandado retirar o dinheiro da conta no exterior, Lula admite que
conversou com Duque. Mas sua versão é um pouco diferente. Disse que falou com ele sobre esse assunto porque havia boato de roubo e de que Duque tinha conta no exterior. Em vez de demiti-lo ou fazer alguma sindicância, ele relata que falou: “Duque é o seguinte, você tem conta no exterior?”. Ele teria respondido que não, e ele aceitou. “Acabou, para mim era o que interessava”.
Enfadado e contraditório nas respostas, ou irritado algumas vezes, Lula demonstra vigor apenas quando vai para se encontrar com os militantes, aí então proclama sua candidatura e se diz perseguido e massacrado pela imprensa, ou vítima da “maior caçada jurídica” que um político já teve.
O ex-presidente Lula anda pelo povo, mas apenas em ambiente controlado, como
ocorreu ontem na praça onde se juntaram os manifestantes levados pelos grupos que
sempre estiveram com ele e sempre estarão. O uso do avião de um empresário, Walfrido Mares Guia, para ir a Curitiba é mais do que a busca do conforto, é também uma forma de evitar o risco de um ambiente aberto em que ele poderia ser hostilizado. Uma cena dessas seria viral nas mídias sociais e ele prefere evitar o desgaste. A crise atual não é de um partido só e expõe todos os políticos ao risco de constrangimento público, mas ele é o principal foco. Lula é amado pelos seus seguidores, que hoje são apenas uma fração do que já foram, mas também é odiado por outros que passaram a acreditar que ele solto é o
símbolo da impunidade. A Operação Lava-Jato deixa o país com os nervos expostos, como se viu ontem. Não
por seus defeitos, mas por suas qualidades. A investigação não se deteve diante de poderosos políticos e econômicos, nem mesmo de Lula que sempre se apresentou como o dono do povo.
CONTINUAÇÃO:
Ele tem mais quatro processos e uma denúncia a caminho, mas sua estratégia é tão
focada na política que precisou ser lembrado por Moro de que suas considerações finais não poderiam ser de um programa eleitoral. Ele estava de novo repetindo o discurso de “que vem de baixo” não pode ser presidente. Conseguirá Lula mobilizar os militantes, criar
o clima de jogo de decisão em Copa do Mundo, e captar as atenções do país como aconteceu ontem a cada novo depoimento? Dificilmente. A estratégia exibida ontem é boa para político em disputa eleitoral, mas não o livra dos vários processos que continuarão a rondá-lo nos próximos meses.