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FECOMÉRCIO VEÍCULO: PORTAL NO AR DATA: 11.07.17 Empresários apresentam campanha “Aquece Mossoró” Presidente do Sistema Indústria no RN, iniciativas como esta são bem vindas para movimentar a economia Por Redação O presidente do Sistema FIERN, Amaro Sales, participou juntos com demais representantes de entidades empresariais de reunião com o governador Robinson Faria e o secretário de desenvolvimento econômico, Flávio Azevedo, para apresentar o projeto “Aquece Mossoró”, que acontecerá de 13 e 30 de setembro, e visa fomentar economia de Mossoró e região. A iniciativa da Associação Comercial e Industrial de Mossoró (ACIM),

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FECOMÉRCIO VEÍCULO: PORTAL NO AR DATA: 11.07.17

Empresários apresentam

campanha “Aquece Mossoró” Presidente do Sistema Indústria no RN, iniciativas como esta são bem vindas para movimentar a

economia

Por Redação

O presidente do Sistema FIERN, Amaro Sales, participou juntos com demais representantes de

entidades empresariais de reunião com o governador Robinson Faria e o secretário de

desenvolvimento econômico, Flávio Azevedo, para apresentar o projeto “Aquece Mossoró”, que

acontecerá de 13 e 30 de setembro, e visa fomentar economia de Mossoró e região.

A iniciativa da Associação Comercial e Industrial de Mossoró (ACIM),

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CONTINUAÇÃO:

Sindicato do Comércio Varejista (SINDIVAREJO), Sindicato da Indústria da Construção Civil

(SINDUSCON/Mossoró) e Câmara de Dirigentes Lojistas de Mossoró (CDL), conta com o apoio

do Sistema FIERN.

Para o presidente do Sistema Indústria no RN, iniciativas como esta são bem vindas para

movimentar a economia. “Temos que buscar alternativas para promover a economia dentro do

atual cenário do país”, destacou Amaro.

Participaram da reunião Conselheiro do Sebrae-RN, Nilson Brasil; o vice presiente da FIERN,

Vilmar Pereira; o presidente da Fundac, Ricardo Cabral; o vice-presidente da Fecomércio, Luiz

Antônio; e o presidente da Facern, Itamar Maciel.

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VEÍCULO: SITE ABIH DATA: 11.07.17

Noite Potiguar atrai mais de mil agentes de viagens durante o Festival das Cataratas

A segunda edição da Noite Potiguar realizada quinta-feira, 29, no Complexo Turístico

Marco das Américas, local privilegiado e um dos principais pontos turísticos de Foz

do Iguaçu, na divisa com o Paraguai e Argentina, foi um sucesso. A Ação foi

promovida pelo Governo do RN, através da Emprotur e Secretaria de Turismo, com o

apoio da Associação Brasileira de Indústrias de Hotéis do RN (ABIH-RN),

Fecomércio-RN e Prefeitura de Tibau do Sul.

O evento contou com degustações de carne de sol e camarão, apresentação dos

destinos potiguares e a música ficou por conta da voz e alegria contagiante do cantor

Isaac Galvão e banda. A ação reuniu cerca de 1.000 agentes de viagem.

“A Noite Potiguar vem marcando o Festival das Cataratas, onde se tem a

oportunidade de consolidar o nosso destino perante os agentes e operadores de

turismo da região, e a parceria entre Governo do Estado, Emprotur, ABIH, hotelaria,

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CONTINUAÇÃO:

Fecomércio e, no caso, Prefeitura de Tibau do Sul-Pipa, faz com que alcancemos os

resultados esperados, divulgando e promovendo o RN ”, ressaltou José Odécio,

presidente da ABIH-RN.

O Rio Grande do Norte marcou presença no Festival de Turismo das Cataratas,

realizado de 28 a 30 de junho, no Rafain Palace Hotel, em Foz do Iguaçu com um

estande de 24 m2 montado com recursos do Governo Cidadão via acordo de

empréstimo com o Banco Mundial e posicionado em local estratégico do evento, com

oferta de brindes e quitutes típicos.

O Festival de Turismo das Cataratas está em sua 12ª edição. É o maior evento fixo de

Foz do Iguaçu e o segundo maior de turismo da região sul. Devido sua posição

geográfica do Brasil, Argentina e Paraguai, possibilita a promoção de um encontro de

negócios entre profissionais de turismo do Mercosul.

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VEÍCULO: SITE ABIH DATA: 11.07.17

ABIH-RN realiza capacitação para agentes de viagens no Rio de Janeiro e Minas Gerais

Com o objetivo de promover o destino e divulgar a hotelaria do Rio Grande do Norte,

a Associação Brasileira de Indústrias de Hotéis do RN (ABIH-RN) realizou no

período de 27 a 29 de junho, nas cidades de Rio de Janeiro (RJ), Volta Redonda (RJ)

e Juiz de Fora (MG), uma série de capacitações para agentes de viagens da CVC.

Durante os eventos, foram realizadas palestras apresentando o destino e ressaltando a

hotelaria do Rio Grande do Norte, também foram distribuídos kits com brindes e

material promocional dos hotéis associados que aderiram ao evento, além de sorteios

de diárias.

“A ABIH-RN, junto com os hotéis, vem fazendo seu trabalho na promoção e

divulgação do nosso destino, e nesses seis primeiros meses já realizamos capacitações

para mais de 600 agentes de viagens em 4 estados do Brasil, além do Paraguai, e em

mais de 10 cidades. Isso só é possível graças à união da hotelaria e a colaboração dos

parceiros. Hoje vivemos num mercado bastante competitivo e a hotelaria do RN não

deixa de lutar em busca de espaço e fortalecimento. Ressalto a parceria com o

Governo do Estado, através da Emprotur e SETUR, Fecomércio, Natal Convention,

Prefeitura do Natal e Tibau do SUl-Pipa”, disse o presidente da ABIH-RN, José

Odécio Júnior.

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CONTINUAÇÃO:

Participaram da ação de capacitação os seguintes expositores potiguares: Aram Natal

Mar Hotel, Aram Ponta Negra Hotel, Ocean Palace Beach Resort & Bungalows,

SERHS Natal Grand Hotel, Hotel Marsol Beach Natal, Best Western Premier

Majestic Ponta Negra Beach, Pipa Lagoa Hotel, Potiguar Turismo, Praiamar Natal

Hotel & Convention, Rifoles Praia Hotel & Resort, Praia Bonita Resort &

Conventions, Natal Dunnas Hotel, Visual Praia Hotel, Hotel Costa do Atlântico, Imirá

Plaza Hotel e Holiday Inn Express.

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VEÍCULO: BLOG ERIVAN JUSTINO DATA: 11.07.17

TOMBA FARIAS RELATA PROJETO QUE

DESBUROCRATIZA PROJETOS QUE

DEPENDEM DE VISTORIA DO CORPO DE

BOMBEIROS NO ESTADO

O deputado Tomba Farias está sendo relator de um projeto de lei complementar que

altera o Código Estadual de Segurança contra Incêndio e Pânico.

Este projeto visa dar maior celeridade aos projetos que precisam de autorização por

parte do Corpo de Bombeiros, desburocratizando os processos existentes, facilitando

quem vai realizar obras e eventos importantes pelo estado.

Nesta segunda-feira, o deputado Tomba Farias coordenou um encontro com

representantes do Corpo de Bombeiros, CREA, FIERN, Assembleia Legislativa,

FECOMÉRCIO e Federação da Agricultura para fechar os últimos detalhes para

aprovação do projeto de lei. "O encontro foi excelente onde ficou acertado todos os

detalhes para aprovação do projeto em plenário e estamos confiantes que a ação vai

minimizar os transtornos de empresários e gerar emprego e renda para o estado",

enfatizou Tomba Farias.

O projeto de lei complementar deve ser apresentado no plenário da Assembelia

Legislativa em sessão a ser realizada nesta quarta-feira. A expectativa é pela aprovação

da matéria.

Fonte: ediponatan

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SESC VEÍCULO: PORTAL NO AR DATA: 11.07.17

Sesc realiza oficina gratuita de

fotografia As vagas são limitadas e os alunos devem levar câmera fotográfica ou smartphone

Por Redação

A fotógrafa Elisa Elsie vai ministrar oficina de fotografia realizada gratuitamente pelo Sesc RN. A

aula será na terça-feira (18), das 9h às 11h30. As inscrições devem ser feitas pelo e-mail

[email protected]. As vagas são limitadas e os alunos devem levar câmera fotográfica ou

smartphone.

Elisa Elsie está com a exposição “Refugo” aberta a visitação até o dia 19 de julho na Galeria Sesc,

que fica no Sesc Cidade Alta. As imagens abrem reflexão sobre a produção de lixo individual.

O trabalho foi desenvolvido pela artista em dois momentos: primeiro no bairro de Ponta Negra e

em seguida no bairro do Brooklyn, em Nova Iorque. A obra cataloga e evidencia, por meio de

fotografias e outros recursos, os restos descartados nas ruas da cidade e pelas casas: comidas

purulentas, fraldas sujas, cabelo, facas, restos de obra, grama, garrafas vazias, jornais, cartas,

contas e tantos outros elementos que ignoram seus destinos pós rua.

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VEÍCULO: PORTAL ABELHINHA DATA: 11.07.17

Sesc realiza oficina gratuita de fotografia

A fotógrafa Elisa Elsie vai ministrar oficina de fotografia realizada gratuitamente pelo Sesc RN. A aula será na terça-feira (18), das 9h às 11h30. As inscrições devem ser feitas pelo e-mail [email protected]. As vagas são limitadas e os alunos devem levar câmera fotográfica ou smartphone. Elisa Elsie está com a exposição “Refugo” aberta a visitação até o dia 19 de julho na Galeria Sesc, que fica no Sesc Cidade Alta. As imagens abrem reflexão sobre a produção de lixo individual. O trabalho foi desenvolvido pela artista em dois momentos: primeiro no bairro de Ponta Negra e em seguida no bairro do Brooklyn, em Nova Iorque. A obra cataloga e evidencia, por meio de fotografias e outros recursos, os restos descartados nas ruas da cidade e pelas casas: comidas purulentas, fraldas sujas, cabelo, facas, restos de obra, grama, garrafas vazias, jornais, cartas, contas e tantos outros elementos que ignoram seus destinos pós rua.

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VEÍCULO: PORTAL AGORA RN DATA: 11.07.17

Festival Literário de Natal tem primeiras definições; veja todos os detalhes

Carlos Eduardo viajou ao Rio de Janeiro e a São Paulo ao lado dos secretários municipais de Cultura, Dácio Galvão, e de Comunicação Social, Heverton de Freitas, para fechar alguns contatos

Divulgação Fechamento do Flin 2017

Redação

O Festival Literário de Natal já está consolidado entre os eventos literários mais importantes do Brasil. A impressão é do jornalista, escritor e membro da Academia Brasileira de Letras, Zuenir Ventura, que será um dos homenageados do Flin 2017. Ele já participou de edições anteriores do festival e é uma espécie de consultor informal do evento junto com o também jornalista Woden Madruga. “Zuenir é um dos grandes incentivadores do evento desde que se chamava Encontro Natalense de Escritores, tendo colaborado conosco tanto na definição de mesas como nos contatos com escritores de renome nacional e, se hoje podemos dizer que o Flin está consolidado, muito se deve a esse apoio de Zuenir, pelo seu relacionamento”, afirma o prefeito Carlos Eduardo, que se reuniu recentemente com o escritor

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CONTINUAÇÃO:

para tratar do Flin 2017, que acontece na segunda quinzena de novembro, dentro da programação do Natal em Natal.

Já ficou acertada também que a mesa em homenagem a Zuenir Ventura será composta também pelos jornalistas Edney Silvestre (também escritor, vencedor do prêmio Jabuti e apresentador do programa Globonews Literatura), e Mauro Ventura, da editora Objetiva e colunista do jornal O Globo.

Carlos Eduardo viajou ao Rio de Janeiro e a São Paulo ao lado dos secretários municipais de Cultura, Dácio Galvão, e de Comunicação Social, Heverton de Freitas, para fechar alguns contatos e ter as primeiras definições sobre nomes de participantes e temas de mesas que serão compostas no Flin. “Esses contatos apontam para uma unidade temática que vai transitar entre a memória e a ficção, considerando que as narrativas que serão abordadas no festival terão o foco no legado de Ariano Suassuna, de Henfil e para o momento lítero-criativo de Ruy Castro”, revela Dácio.

Além do encontro com Zuenir Ventura, também foram mantidos contatos com o jornalista e escritor Ruy Castro, que irá participar junto com a escritora Heloísa Seixas de uma mesa sobre a diferença entre biografia e memória, e também deverá fazer parte em outro dia de uma conferência sobre o processo criativo da crônica.

Ruy Castro é biógrafo de personagens como Garrincha, Carmem Miranda e Nelson Rodrigues, três grandes sucessos no mercado editorial, mas também é cronista na Folha de São Paulo e atualmente escreve um livro sobre o Rio de Janeiro dos anos 20 nos diversos aspectos da vida da cidade. Além disso, está participando de um projeto para o Canal Brasil em que serão exibidos 10 programas produzidos tendo como base o livro dele “A Noite do Meu Bem”, com histórias sobre o Samba Canção, e outra série de programas para a rádio MEC em que são tratados temas sobre a Bossa Nova, tema do livro “A Onda que Se Ergueu no Mar”.

O Festival Literário de Natal também tem um diálogo com outras manifestações artísticas, em especial a música. Este ano, o multiartista Antonio Nóbrega irá fazer uma aula-espetáculo com o nome de “Recital para Ariano”, que este ano completaria 90 anos.

Outros convidados confirmados para debaterem sobre Henfil são os cartunistas Jaguar, Chico Caruso e Nani, todos com relação profissional e pessoal com Henfil, que durante alguns anos morou em Natal e foi grande amigo do jornalista Woden Madruga.

Para o prefeito Carlos Eduardo, o Festival Literário de Natal é o grande momento da efervescência cultural da cidade e se consolidou como polo de difusão do livro e da leitura na cidade, a partir da ampliação da sua programação para além das mesas e debates. “O Flin transforma a cidade na capital cultural do Brasil, abre espaço para editores e livreiros e movimenta a

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economia criativa da cidade com o incentivo à leitura, que sempre foi e ainda será a melhor forma de apreensão e compreensão do que acontece no mundo”, diz ele.

O jornalista Woden Madruga classifica o Flin como o acontecimento cultural mais importante da cidade. “É a oportunidade da cidade conviver durante alguns dias com alguns dos escritores mais importantes do país, possibilitando uma troca de experiências importante, e a participação de alunos da rede escolar abre o caminho para que as crianças e os jovens possam conhecer escritores do Rio Grande do Norte e de outros Estados, com nomes de destaque na literatura brasileira, justamente no momento em que estão tomando contato com a leitura”, aponta o jornalista.

O Flin Desde 2013, o Festival Literário de Natal apresenta todos os anos os melhores debates sobre literatura, livros e leitura do Rio Grande do Norte. O Flin substituiu o Encontro Natalense de Escritores, criado em 2005 pela Prefeitura tendo como pano de fundo o histórico bairro da Ribeira. “O Flin tem uma concepção diferente do ENE, mais abrangente ao abrir espaço para os livreiros e sebistas de Natal, ao mesmo tempo em que envolve parceiros do terceiro setor e de instituições privadas como Sesc em ações de formação de leitores”, destaca Dácio Galvão, secretário municipal de Cultura.

Pelos palcos do Flin, já passaram escritores dos mais variados gêneros literários e de origens diversas, como Luís Fernando Veríssimo, Carlos Heitor Cony, Villas Boas Correa, Zuenir Ventura, Milton Hatoun, Mário Magalhães, Nelson Motta, Eduardo Jardim, Heloísa Buarque de Holanda, Ivan Junqueira, José Eduardo Agualusa, Tatiana Salem Levy e Moacir Scliar, Affonso Romano de Sant’Anna, Mary del Priore, Eucanaã Ferraz, Rubens Figueiredo, sempre debatendo com autores locais numa possibilidade de propagar vivências entre a literatura e as diversas artes e ofícios que com ela dialogam, como teatro, cinema, jornalismo e ciência.

Além disso, a Flin oferece uma programação lítero-musical que vem se consolidando nas últimas edições, com a participação de autores que também enveredam pelo campo da MPB. Foi assim com a participação dos irmãos António Cícero e Marina Lima, do multiartista Jorge Mautner, dos tropicalistas Caetano Veloso e Gilberto Gil, que se apresentaram separadamente em anos diferentes, da poetisa e cantora Adriana Calcanhoto e do ex-Titã Arnaldo Antunes, só pra citar alguns exemplos. “O festival tem um tema que serve como fio condutor, mas mantém características próprias como a diversidade, a informalidade e o intimismo”, pontua Dácio Galvão.

Cada edição presta homenagem a um autor e tem a parceria fundamental da Academia Norte-rio-grandense de Letras, através da qual também conta com a participação de acadêmicos da ABL, que se juntam aos autores, possibilitando um diálogo entre gerações, outra característica do Flin.

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VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 12.07.17 EDITORIA: ELIANA LIMA

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VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 12.07.17 EDITORIA: NATAL

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SENAC VEÍCULO: BLOG DO BG DATA: 11.07.17

Parceria entre Prefeitura e

FECOMÉRCIO é ampliada e unidade

móvel do SENAC oferecerá mais

cursos gratuitos à população de

Santa Cruz

A parceria entre a Prefeitura de Santa Cruz e a Federação do Comércio do Rio Grande do

Norte (FECOMÉRCIO/RN) foi ampliada e mais dois cursos serão oferecidos gratuitamente na

unidade móvel do SENAC que está instalada na capital do Trairi.

Os cursos são de aperfeiçoamento profissional e ministrados por 40 horas, ou seja, três

semanas, sempre das 19h às 22h. Foram disponibilizadas as capacitações de Técnicas de

petisco e comidas de boteco e Elaboração de cardápio e fichas técnicas.

Estão sendo oferecidas 30 vagas, 15 para cada curso. As inscrições acontecem a partir de hoje

(11) na Secretaria Municipal de Assistência Social e os interessados devem ir ao local com sua

documentação pessoal.

Desde o dia 15 de maio a unidade móvel de turismo e hotelaria do SENAC está oferecendo

cursos gratuitos a população. Esta semana se iniciou o último curso da primeira leva de

capacitações, mas a ampliação das formações fará com que a unidade móvel fique na cidade

até início de setembro.

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CONTINUAÇÃO:

Com o objetivo de democratizar o acesso à educação para o trabalho e democratizar ainda

mais suas ações, o Senac conta com três unidades do Programa Senac Móvel, nas áreas de

Moda e Beleza, Turismo e Hotelaria e Informática e Gestão.

Elas são equipadas com materiais específicos da área de formação, a fim de reproduzir

internamente o ambiente real de trabalho de áreas, como por exemplo, um laboratório de

informática ou uma cozinha profissional.

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NOTÍCIAS DE INTERESSE: VEÍCULO: PORTAL G1/GLOBO.COM DATA: 11.07.17

Temer sanciona lei que aumenta salário de oito categorias de

servidores

Lei é resultado de uma Medida Provisória editada em

dezembro e aprovada no fim do primeiro semestre pelo

Congresso. Impacto deve ser de R$, 3,7 bilhões em 2017.

O presidente Michel Temer sancionou lei que reajusta o salário de oito categorias do serviço

público. Ao todo, 68.149 pessoas serão beneficiadas pelo aumento, entre servidores da ativa,

aposentados e pensionistas.

A lei, aprovada no Congresso no fim do primeiro semestre, é resultado de uma medida

provisória editada no fim de dezembro, que concedeu reajustes até 2019. O texto original

previa um impacto em 2017 de R$ 3,7 bilhões e de R$ 10,91 bilhões até 2019.

Entre as carreiras beneficiadas estão as de perito médico, auditor fiscal do trabalho e

diplomata. Na justificativa da MP, o governo afirmou que o reajuste tinha o objetivo de “atrair

e reter profissionais com nível de qualificação compatível com a natureza e o grau de

complexidade das atribuições das carreiras objeto da proposta”.

Além de conceder reajuste, a medida provisória criou um bônus de “eficiência e

produtividade” para os cargos de auditor fiscal e analista tributário da Receita Federal, com

base em metas fixadas pela Secretaria da Receita.

A fonte de recursos para o benefício seria o valor arrecadado com multas tributárias e

aduaneiras e com a alienação de bens apreendidos. Mas essa fonte de recursos foi retirada

durante a tramitação do texto no Congresso.

O Planalto fez mais de vinte vetos ao texto, sugeridos pela Advocacia Geral da União,

Ministério da Fazenda e Casa Civil. Entre os vetos está o trecho que permitia a servidores da

União, estados e municípios serem cedidos para cargos de direção ou gerência de entidades do

Sistema S.

De acordo com a justificativa de veto, essa medida “não se configura adequada”, porque as

entidades “não prestam serviço público delegado, e sim atividades privadas de interesse

público que, embora incentivadas pelo poder público, não devem contar com servidores ou

empregados cedidos pelo poder público”.

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VEÍCULO: DE FATO ONLINE DATA: 11.07.17

Lei que reajusta salário do servidor público federal é

sancionada Crédito da foto:

EBC

Entre as carreiras beneficiadas estão as de perito médico, auditor fiscal do trabalho e diplomata

O presidente Michel Temer sancionou a lei que reajuste o salário de auditores fiscais,

peritos médicos previdenciários e outras carreiras do serviço público. A sanção foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 11.

Entre as carreiras beneficiadas estão as de perito médico, auditor fiscal do trabalho e

diplomata. Ao todo, 68.149 pessoas serão beneficiadas pelo aumento, entre servidores da ativa, aposentados e pensionistas.

Ao todo, foram feitos 21 veto. Eles foram sugeridos pela Advocacia Geral da União,

Ministério da Fazenda e Casa Civil. Entre os vetos está o trecho que permitia a servidores

da União, estados e municípios serem cedidos para cargos de direção ou gerência de entidades do Sistema S.

A medida foi aprovada pelo Congresso no fim do primeiro semestre. A lei é resultado de

uma Medida Provisória (MP) editada no fim de dezembro passado, que concedia reajustes até 2019.

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VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 12.07.17 EDITORIA: POLÍTICA

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VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 12.07.17 EDITORIA: POLÍTICA

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VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 12.07.17 EDITORIA: JORNAL DE WM

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VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 12.07.17 EDITORIA: NEGÓCIOS & FINANÇAS

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VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 12.07.17 EDITORIA: ECONOMIA

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VEÍCULO: NOVO JORNAL DATA: 12.07.17 EDITORIA: POLÍTICA

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VEÍCULO: NOVO JORNAL DATA: 12.07.17 EDITORIA: DANIELA FREIRE

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VEÍCULO: NOVO JORNAL DATA: 12.07.17 EDITORIA: ECONOMIA

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VEÍCULO: O GLOBO DATA: 12.07.17 EDITORIA: PRIMEIRA PÁGINA

Nova lei amplia negociação entre patrão e empregado Para analistas, mudanças na CLT devem elevar geração de emprego

Senado aprova texto por 50 votos a 26. Temer deve vetar artigos para aperfeiçoar regras

Por 50 votos a 26, o Senado aprovou ontem a reforma trabalhista, ampliando os itens da CLT que podem ser negociados entre patrões e empregados, como jornada, parcelamento das férias e compensação de banco de horas. São criadas ainda novas formas de contrato. Por acordo com os senadores, o presidente Michel Temer deverá vetar

alguns itens para aperfeiçoar regras, como as da jornada intermitente e de intervalo para almoço. Aguardada pelo setor produtivo, mas criticada pelas centrais sindicais, a reforma tem potencial para acelerar a geração de empregos, afirmam especialistas.

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VEÍCULO: O GLOBO DATA: 12.07.17 EDITORIA: PAÍS

Blitz do Planalto Temer atua para emparedar aliados e tenta votar denúncia no plenário nos próximos dias

“É inadequado e criticável do ponto de vista ético, considerando a natureza desse procedimento” Rodrigo Pacheco Presidente da CCJ

-BRASÍLIA- O governo intensificou ontem ações em várias frentes para garantir a derrubada do relatório do deputado Sergio Zveiter (PMDBRJ), que recomenda a aprovação da admissibilidade da denúncia contra o presidente Michel Temer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Os dirigentes de partidos aliados — PMDB, PP e PR — anunciaram reuniões da Executiva para discutir o fechamento de questão contra a denúncia, com o objetivo de engessar os votos de deputados rebeldes. Além disso, mantiveram a estratégia de substituir membros na CCJ que pretendiam votar a favor do

relatório para garantir uma vitória logo na primeira fase de votação da denúncia por corrupção contra o presidente. Em outra frente, o PMDB protocolou na comissão um voto

em separado contra a autorização da investigação de Temer pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Se conseguir barrar o relatório de Zveiter, a tropa de choque governista tentará levar o voto vencedor ao plenário.

ANDRE COELHO/10-07-2017No ataque. O advogado Antônio Mariz, acompanhado dos deputados Carlos Marun (à esquerda) e Darcísio Perondi (à direita): defesas

jurídica e política de Michel Temer

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Se no fim da semana o Palácio do Planalto admitia que faltavam ao menos seis votos para rejeitar a denúncia do Ministério Público na comissão, agora, após a décima troca na composição do colegiado, o placar está perto de virar e tudo indica que Temer sairá vitorioso, com mais de 34 votos (o mínimo necessário) pela rejeição do relatório.

A estratégia, embora tenha previsão regimental, causa revolta na própria CCJ,

considerada a mais importante comissão temática da Câmara. No total, foram 17 movimentações, mas no grupo de titulares a troca foi de dez membros. Apenas os titulares votam na comissão. Ontem, a Rede, da oposição, entrou com um mandado de segurança no STF para anular o troca-troca. Um dos substituídos, o deputado Delegado Waldir (PR-

GO), também apelou ao Supremo para ser reconduzido ao posto que perdeu no dia anterior, quando, nos microfones da CCJ, chamou o governo de “nojento” e “bandido”. Mas, em decisão rápida, a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, avalizou as trocas.

Em coro, o presidente da CCJ, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), e o relator da

denúncia, Sergio Zveiter (PMDB-RJ), criticaram as manobras do Planalto. — É inadequado e criticável do ponto de vista ético. Considerando a natureza desse

procedimento e que a CCJ funciona como um juízo natural em relação à admissibilidade do processo contra o presidente, pode-se construir algum entendimento sobre a

impossibilidade dessas substituições — afirmou Pacheco, que ressalvou que essa decisão não cabe a ele.

— Eu entendo que no momento em que o processo começa a tramitar não é possível

mais (trocar). Imagine se em qualquer julgamento no Supremo ou em qualquer tribunal,

iniciado o andamento do processo, possa ser feita a troca dos integrantes da turma

julgadora, deliberadamente antes (da votação), sabendo do voto que eles vão proferir — emendou Zveiter.

Além de acelerar a estratégia na CCJ, o PMDB resolveu fechar questão pela rejeição

da denúncia. A legenda cobrou lealdade da bancada na CCJ e no plenário. Hoje, a Executiva e bancada do PMDB se reúnem para sacramentar o fechamento de questão, o que não ocorria desde a votação da chamada PEC do Teto, que fixou um limite para os

gastos públicos. Para forçar o apoio dos deputados a Temer, a bancada do PMDB na CCJ assinou um

voto em separado. Esse parecer alternativo só será votado se o relatório de Zveiter pela aceitação da denúncia for derrotado. Apenas Sergio Zveiter e Rodrigo Pacheco não apoiaram o voto, além de Osmar Serraglio (PMDB-PR), que estava fora de Brasília. O Planalto tem pressa no processamento da denúncia para evitar perda de apoio com o

passar dos dias. BATALHA DA VOTAÇÃO NA CCJ COMEÇA HOJE Outros dois partidos da base, que integram o chamado centrão, o PP e o PR, também devem reunir a Executiva para fechar questão contra a denúncia. As reuniões, no entanto, ainda não foram marcadas e ambas as legendas estão divididas em relação ao apoio à permanência de Michel Temer no cargo.

— Deve haver uma reunião da Executiva para estabelecer o fechamento de questão. Quem decide isso é a Executiva, não é a bancada. As punições para quem descumprir serão colocadas na ata da reunião — afirma o líder do PR na Câmara, José Rocha (PR-BA)

A batalha da discussão e votação na CCJ começa hoje. O governo quer agilizar o

debate e encerrar o processo na quinta-feira, para poder votar em plenário na sexta-feira. Pacheco já avisou que manterá o acordo para que todos os membros da comissão tenham

o direito de falar, além de 40 deputados que não pertençam à comissão. Se todos os que tiverem direito falarem, será mais de 40 horas de discursos.

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— Se o governo orientar os aliados a não falarem, fará a opção de ser espancado nas falas. Não sei se é a melhor estratégia — avaliou um aliado.

Segundo interlocutores, o próprio Temer comanda as articulações para se salvar e

conversou pessoalmente, da semana passada até ontem, com 60 deputados para pedir apoio na CCJ. O vice-líder do governo na Câmara e amigo de Temer, deputado Beto

Mansur (PRB-SP), foi um dos que assumiram ontem como titular na comissão, no lugar do deputado Lincoln Portela (PRB-MG). O PP deverá trocar até o momento da votação o deputado Esperidião Amin (PP-SC). Ele já foi avisado da troca, caso não mude de opinião.

A base aliada já tem pronto um requerimento para encerramento de discussão, que será apresentado na sessão de hoje. O presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco, disse que não limitaria o debate, mas as regras permitem a apresentação do requerimento.

Aliados de Temer vinham demonstrando irritação com o presidente da Câmara,

Rodrigo Maia (DEM-RJ), que dava sinais de que queria arrastar o caso até agosto, quando a Procuradoria-Geral da República deverá mandar nova denúncia contra Temer. Sucessor na linha de comando do país, Maia veio a público ontem dizer que, assim como deseja o governo, ele acha que o assunto tem que ser encerrado rapidamente.

— O Brasil não pode ficar parado. É uma denúncia contra o presidente da República. É grave. Eu espero que a gente consiga votar essa matéria o mais breve possível, que os deputados e deputadas possam — e faço esse apelo — continuar em Brasília — disse o presidente da Câmara.

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Por relatório, tropa de choque faz pressão para tirar Zveiter do PMDB Aliados de relator prometem ‘guerra’, caso ameaça seja levada à direção

Com o apoio do presidente Michel Temer, a tropa de choque do governo na Câmara pressiona a direção do PMDB para que o deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ) seja punido ou até mesmo expulso do partido, após a apresentação do parecer favorável à denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Os peemedebistas mais próximos a Temer

afirmam que o presidente está “furioso” e “indignado” com a postura do colega de legenda.

ANDRÉ COELHO/10-7-2017Rifado. Zveiter nega isolamento e afirma que está tranquilo por relatório

Em reação, Zveiter se articula com a bancada do Rio para evitar o isolamento. O deputado Pedro Paulo (PMDB-RJ) enviou carta ao líder do PMDB na Câmara, deputado

Baleia Rossi (SP), prometendo “guerra” caso houvesse punição ao relator da denúncia na Comissão de Constituição e Justiça ou mesmo fechamento de questão na bancada do

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PMDB, formada por 63 deputados. O deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) apresentou uma moção de solidariedade a Zveiter, com assinaturas de apoio na bancada estadual.

Nos corredores, aliados do Planalto chamam Zveiter de “subprocurador de Janot”. A

expulsão de Zveiter é defendida abertamente pelo grupo mais próximo ao presidente, como os deputados Carlos Marun (PMDB-MS) e Darcísio Perondi (PMDB-RS). Já na

segundafeira, Marun disse que Zveiter não tinha mais condição de permanecer no partido, sendo o primeiro a defender sua saída já na sessão de segunda-feira da CCJ, quando o peemedebista apresentou o parecer.

Na carta encaminhada ao líder Baleia Rossi, Pedro Paulo ameaçou sair do partido se Zveiter for expulso e rejeitou a possibilidade de fechamento de questão:

— Vamos para a guerra. Não vamos permitir fechamento de questão para toda a bancada, na Executiva. Não aceito patrulhamento para que defina o meu voto. Quando houve o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, não houve fechamento de questão — disse Pedro Paulo, que defende a definição rápida sobre a denúncia: — Não dá para ficar esperando. Não há hipótese de ser em agosto. O país não pode ficar esperando.

Apesar das críticas públicas que tem recebido do grupo de Temer, que protocolou

voto no sentido contrário ao seu, Zveiter disse que não se sente isolado. — Até o fim do meu mandato posso entrar aqui tranquilamente e exercer o meu

trabalho e ninguém pode me isolar. Da porta do meu gabinete para dentro, quem manda sou eu — afirmou.

Sobre a possibilidade de o PMDB expulsar Zveiter, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, deputado Rodrigo Pacheco (MG), disse que seria um “absurdo qualificado".

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VEÍCULO: O GLOBO DATA: 12.07.17 EDITORIA: PAÍS

Para Temer, denúncia da PGR faz ‘injustiça’ com o Brasil Em discurso no Planalto, presidente diz que respeitará qualquer resultado

-BRASÍLIA- Um dia depois de sofrer derrota na Câmara, com a apresentação de relatório na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) a favor da continuidade da denúncia, o presidente Michel Temer afirmou ontem que respeitará a decisão dos deputados sobre o seu futuro. Em discurso, no lançamento do Plano Safra, em Brasília, ele cobrou agilidade dos parlamentares e afirmou que o país precisa de “respostas rápidas". Temer disse que fez mais no governo, em um ano e um mês, do que se fez nos últimos 20 anos.

JORGE WILLIAM11-7-2017Sem cerimônia. Presidente Michel Temer anuncia recursos para o agronegócio e lança plano fundiário que agrada a ruralistas em meio à votação de denúncia

— A Câmara, nesta semana, não posso deixar de dizer isso, tem uma importantíssima decisão a tomar. Eu respeitarei qualquer que seja o resultado da votação — prometeu o presidente.

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Para Temer, aqueles que querem tirá-lo do cargo têm como objetivo “paralisar o país” e voltou a afirmar que será “obediente” ao que os deputados decidirem na CCJ.

— Para não dizerem que não falei de flores, quero agradecer aos que, no dia de

ontem, usaram da sua palavra, da sua oratória, da sua emoção, mas particularmente da sua indignação contra o que ouviram na comissão — afirmou, acrescentando que acatará a

decisão da Câmara. — Quero dizer que estarei obediente a tudo aquilo que os senhores deputados decidirem, mas quero agradecer a eles porque, nas orações que fizeram, revelaram indignação com a injustiça, não só com o fato em si, mas com o que se faz com o Brasil, porque os que querem impedir que continuemos são aqueles que querem parar o

país. Não vamos admitir isso, nós não vamos tolerar — disse Temer. “A CARAVANA VAI PASSANDO”

Temer se vangloriou de estar conseguindo resistir no cargo, apesar do agravamento da crise política em função da prisão e das denúncias contra ex-assessores diretos, como é o caso de Rodrigo Rocha Loures, denunciado por corrupção pela Procuradoria-Geral da República (PGR), em caso que o atinge pessoalmente. Temer também é investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) por organização criminosa e obstrução à Justiça.

— Há alguns poucos protestos, mas a caravana vai passando. Nós somos a caravana

— comparou Temer. Na solenidade, o presidente mandou um recado não apenas para os parlamentares,

mas para o mercado financeiro, diante da avaliação deanalistas já trabalham com a possibilidade de o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEMRJ), assumir o governo.

— Convenhamos, às vezes eu vejo que “quando a economia vai bem, não precisamos de governo”. Precisamos, sim. Foi este governo que botou a economia nos trilhos.

Numa provocação à antecessora, Dilma Rousseff, Temer disse que o seu governo já

fez mais coisas do que nos últimos anos. — Registro mais uma vez minha satisfação, não exatamente por presidir a República

brasileira, o que é um grande orgulho. Mas é o fato de presidila neste um ano e um mês e ter feito tanto pelo país como nunca se fez nos últimos 20 anos passados.

Por mais votos, presidente intensifica barganha De olho na bancada ruralista, Temer sanciona a chamada ‘MP da grilagem’

-BRASÍLIA- Em situação delicada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o presidente Michel Temer fez ontem uma série de solenidades no Palácio do Planalto para anunciar um pacote de bondades e atrair o apoio dos deputados da enorme bancada ruralista e da expressiva bancada do Nordeste. Aos ruralistas, que somam hoje mais de 200 dos 513 deputados, anunciou R$ 103 bilhões do Banco do Brasil para a próxima safra, e animou deputados do Nordeste com chance de alívio fiscal para prefeituras.

No mesmo dia, diante de uma claque que gritava “fica, Temer”, o presidente

sancionou a polêmica Medida Provisória 759, chamada pelos ambientalistas de “MP da

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grilagem”. Relatada pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), a MP prevê a mudança de regras para reforma agrária, a regularização de áreas contínuas e regula a compra de terras em áreas de proteção ambiental para produção agrícola. “PROJETO DESASTROSO” Segundo ambientalistas, a MP agrada aos ruralistas e tira a proteção de vastas áreas de proteção ambiental da Amazônia. Temer disse que tem “obsessão” por gerar empregos e, em ato oficial, distribuiu propriedades de imóveis no

Palácio do Planalto. Vice-presidente da Conservação Internacional no Brasil, Rodrigo Medeiros, criticou:

— É um projeto desastroso de um Congresso conservador e ruralista, que acredita que o desenvolvimento agrícola deve acontecer a qualquer custo. Vivemos uma série de decisões totalmente anacrônicas e não justificáveis, que vão desde a redução das unidades

protegidas da Amazônia à legitimação da ocupação ilegal de terras. Trata-se de um governo fragilizado politicamente que se agarra a qualquer setor que possa lhe dar apoio.

Durante o discurso, Temer buscou mostrar clima de continuidade do governo. Ele

tentou atrelar sua permanência no Planalto à geração de vagas no mercado de trabalho. — Vejo pelos depoimentos que recebo dos vários representantes do Estado brasileiro,

legislativos, empresariais: “Temer, temos que continuar, não podemos parar, temos que combater o desemprego”. E daí minha obsessão, que é gerar emprego para todos — afirmou.

De anteontem para ontem, Temer ouviu uma série de reclamações de parlamentares

do Maranhão e agendou uma audiência com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles,

para fazer um gesto de socorro fiscal a prefeituras do Nordeste. Em reunião com cerca de 20 parlamentares e três ministros, Temer disse que poderá parcelar dívidas municipais e adiantar repasses do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). PUTIN “INSPIRADO” No Palácio do Planalto, o governo preparou uma cerimônia com entrega de propriedades de terra. A plateia tinha algumas pessoas entusiasmadas com a gestão de Temer. As palavras de ordem eram puxadas por Élida Miranda, ligada ao PSDB de Brasília. Ela tirou fotos

recentemente com o ex-governador Joaquim Roriz, a quem chamou de “eterno”. O presidente respondia às palavras empolgadas de Élida com sinais de joia e sorrisos. O peemedebista se animou.

— Vocês viram que sei ganhar aplauso, né? — brincou. Até o presidente russo, Vladimir Putin, foi citado como um entusiasta de ações da

gestão Temer. Ele disse que, no G20, Putin afirmou estar se “inspirando” na emenda constitucional brasileira que fixou um teto para os gastos públicos.

O presidente aproveitou o discurso para agradecer aos deputados que o defenderam

na CCJ. O anúncio de R$ 103 bilhões do Banco do Brasil para a agropecuária foi só um novo aceno a ruralistas. No último dia 28, dois dias depois de ser denunciado por

corrupção passiva, Temer recebeu dezenas de deputados da bancada. Só os ruralistas, com seus mais de 200 deputados, poderiam cobrir os 172 votos, ausências ou abstenções de que Temer precisa para se livrar da denúncia. (Colaborou Renato Grandelle)

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VEÍCULO: O GLOBO DATA: 12.07.17 EDITORIA: PAÍS

Deputados já se movimentam por presidência da Câmara pós-Maia Assunto vem sendo tratado em reuniões antes de votação contra Temer

-BRASÍLIA- Antes mesmo de uma decisão sobre o futuro do presidente Michel Temer, deputados já se movimentam para disputar a presidência da Câmara, que ficará vaga caso Temer seja condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e Rodrigo Maia (DEM-RJ)

assuma a Presidência da República. Um dos nomes já ventilados é o do relator da reforma da Previdência, Arthur Maia

(PPS-BA). Aliados do deputado “vazaram” que seu nome foi citado em uma reunião ontem a respeito do tema.

— Essa coisa da minha candidatura está surgindo de maneira muito espontânea.

Recebo com muita honra a lembrança do meu nome. Claro que, como amigo do presidente Michel Temer, não vou ficar articulando agora, até porque a denúncia nem foi aceita ainda.

Mas sei que o processo de afastamento seria uma coisa muito rápida, fica pouco tempo para fazer campanha, se for o caso — afirmou Arthur Maia.

Outros nomes citados como potenciais candidatos à presidência da Câmara tiveram

reações distintas à de Arthur Maia. O líder do PMDB, Baleia Rossi (SP), afirmou se tratar de “fofoca maldosa” e rechaçou qualquer articulação neste sentido. Já o ministro do Esporte, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), deputado federal licenciado, disse que qualquer

especulação sobre seu nome seria “fogo amigo” e que há “chance zero” disto acontecer. Apesar da possibilidade de a votação sobre a denúncia contra Temer já acontecer na

próxima semana, a disputa pela presidência da Câmara ainda está distante. Se a denúncia for aceita e um processo for aberto no STF, Temer será afastado por 180 dias do cargo até a votação de sua cassação. Neste período, Rodrigo Maia assumiria interinamente a Presidência da República, e o vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho (PMDB-MG),

passaria a presidir temporariamente a Casa. Só se Temer for cassado, e Rodrigo Maia eleito indiretamente para a Presidência da

República, o processo de eleição para a presidência da Câmara começa.

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VEÍCULO: O GLOBO DATA: 12.07.17 EDITORIA: PAÍS

MP pede arquivamento de caso contra Lula Para procurador da República, Delcídio pode ter citado ex-presidente para ampliar benefícios da delação

O MPF pediu o arquivamento de investigação sobre Lula em tentativa de obstrução de Justiça. Em ação sobre o tríplex, ele teve pedido negado por Moro, que vai dar a sentença

em breve. -BRASÍLIA- O procurador da República Ivan Cláudio Marx afirmou que o ex-senador Delcídio Amaral pode ter citado indevidamente o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na delação premiada que negociou com a Procuradoria-Geral da República (PGR). A avaliação foi feita em documento protocolado ontem, na Justiça Federal de Brasília, no qual ele pediu o arquivamento de um Procedimento Investigatório Criminal (PIC) que apurava a participação do ex-presidente em tentativa de obstrução de

Justiça.

MICHEL FILHO/13-3-2017Investigação criminal. Lula foi acusado por Delcídio de tentar impedir avanço da Lava-Jato; decisão sobre procedimento caberá a juiz de Brasília

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Para Ivan Marx, Delcídio pode ter usado o nome de Lula com o objetivo de aumentar seu poder de barganha e, assim, ampliar os benefícios da delação. O exsenador acusou Lula de tentar atrapalhar as investigações da Operação LavaJato. Segundo o procurador, a palavra de Delcídio, que teve seu acordo homologado no Supremo Tribunal Federal (STF), perde credibilidade.

“Não se pode olvidar o interesse do delator em encontrar fatos que o permitissem delatar terceiros, e dentre esses especialmente o ex-presidente Lula, como forma de aumentar seu poder de barganha ante a Procuradoria-Geral da República no seu acordo de delação”, escreveu Ivan Marx.

O pedido de arquivamento do procedimento não afeta diretamente outro processo,

em curso na Justiça Federal, que apura outra acusação de obstrução de Justiça. Nesta

ação penal, com sete réus, entre eles Lula, o ex-presidente é suspeito de ter participado dos esforços para comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, que depois viria a firmar acordo de delação. Ivan Marx fez considerações sobre esse caso, também baseado na delação de Delcídio. INTERPRETAÇÃO UNILATERAL “A participação de Lula só surgiu através do relato de Delcídio, não tendo sido confirmada por nenhuma outra testemunha ou corréu no processo”, destacou o procurador, ressalvando: “Ressalte-se não se estar aqui adiantando a responsabilidade ou não do ex-presidente Lula naquele

processo, mas apenas demonstrar o quanto a citação de seu nome, ainda que desprovida de provas em determinados casos, pode ter importado para o fechamento do acordo de Delcídio Amaral, inclusive no que se refere à amplitude dos benefícios recebidos. Assim, a criação de mais um anexo com a implicação do ex-presidente em possíveis crimes era sim do interesse de Delcídio. Por isso, sua palavra perde credibilidade”.

A decisão de arquivar o procedimento criminal caberá ao juiz substituto Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, mas é praxe que a Justiça siga o pedido do Ministério Público Federal (MPF). Ivan Marx trabalha na unidade do MPF no Distrito Federal, e não na PGR, responsável pela negociação da delação.

Delcídio relatou que Lula o convidou, juntamente com os senadores Renan Calheiros

(PMDB-AL) e Edison Lobão (PMDB-MA), para uma reunião em 2015, no Instituto Lula, em

São Paulo. O objetivo seria impedir o andamento da Operação Lava-Jato. “Na ocasião, conversando sobre a Operação Lava-Jato, Lula teria tentado persuadir os

congressistas, que estavam entre as mais ascendentes lideranças senatoriais, a criar, no Senado Federal, uma espécie de 'gabinete de crise de modo a se contraporem àquilo que estava sendo divulgado' na mídia. Referiu ainda que 'o presidente Lula queria que esse grupo assumisse um contraponto forte em relação àquilo que estava ocorrendo e que se

protegesse o legado do ex-presidente'”, relatou o MPF, citando o depoimento de Delcídio. Ivan Marx ouviu o ex-senador e os outros parlamentares para verificar se a versão

dele procedia. Renan e Lobão negaram ter tratado do tema na reunião. Além disso, segundo o MPF, o próprio Delcídio acabou minimizando a gravidade dos fatos. O procurador destacou que a avaliação de que a intenção era embaraçar as investigações foi

uma interpretação unilateral do delator. Delcídio foi preso em novembro de 2015, depois de ter sido gravado por Bernardo

Cerveró, filho de Nestor Cerveró, tentando negociar o silêncio do ex-diretor da Petrobras. Na época, Delcídio era líder do governo no Senado. Atrás das grades, negociou um acordo de delação. Em fevereiro de 2016, deixou a prisão.

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Corretor diz que Bumlai negociou por Instituto Lula Testemunha conta que tratativa sobre imóvel começou com pecuarista

-SÃO PAULO- O corretor de imóveis Nelson Seixas Gonçalves Júnior disse ontem ao juiz Sergio Moro que a compra do imóvel onde seria construída a sede do Instituto Lula foi negociada inicialmente com o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz

Inácio Lula da Silva. O corretor, ouvido como testemunha de defesa do advogado Roberto Teixeira, que intermediou o negócio, disse que a DAG Construtora surgiu como compradora no fim da negociação — a empresa presta serviços para a Odebrecht, e seu dono é amigo de Marcelo Odebrecht. Para o MPF, a DAG teria sido usada para esconder a participação da empreiteira no negócio.

Seixas relatou ter se encontrado duas vezes com Bumlai para discutir o aluguel do

imóvel. Inicialmente interessado, o pecuarista desistiu da tratativa e indicou seu primo, Glaucos da Costamarques, para continuar com a negociação:

— Ele (Bumlai) falou que estava passando o negócio para o primo dele, o senhor

Glaucos da Costamarques, que era cliente do escritório de Roberto Teixeira e tinha interesse na área imobiliária.

O corretor contou que o negócio foi fechado com Costamarques, que, no fim da

negociação, incluiu a DAG. Ele disse nunca ter se encontrado com Demerval de Souza Gusmão Filho, diretor da empresa e réu na ação:

— Quando foi feita a minuta do contrato com as condições do negócio havia uma

cláusula onde ele (Costamarques) outorgaria a escritura para ele ou a quem ele indicasse.

E a DAG aparece na minuta final da escritura cerca de 20 dias antes da efetiva concretização do negócio. Isso (o valor do imóvel) foi pago ao chefe administrativo no ato da escritura e foi aí que apareceu a DAG.

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VEÍCULO: O GLOBO DATA: 12.07.17 EDITORIA: ECONOMIA

Obstrução inédita e frustrada Oposição ocupa Mesa por 8 horas, mas reforma trabalhista é aprovada por 50 votos a 26

“É uma forma desrespeitosa de tratar o Senado. Mas cada um é responsável pelos seus atos” Romero Jucá (PMDB/RR) Líder do governo “Essa é uma atitude populista, deplorável” Cássio Cunha Lima (PSDB/PB) Vice-presidente do Senado “A reforma trabalhista vai resultar no aumento da formalização. Atualmente, mais de 50% dos trabalhadores estão no setor informal. As empresas ficam com medo de contratar por conta dos riscos” Dyogo Oliveira Ministro do Planejamento

O Senado viveu dia de Parlamento venezuelano após as senadoras Fátima Bezerra,

Gleisi Hoffmann, Regina Sousa, do PT, e Vanessa Grazziotin, do PCdoB, tomarem a Mesa

para impedir à força a votação da reforma trabalhista. Em ação inédita, elas obstruíram a sessão por quase oito horas, mesmo após o presidente da Casa, Eunício Oliveira, cortar microfones e luzes do plenário. Para especialistas, o ato foi inadequado e antidemocrático. -BRASÍLIA- Após uma obstrução inédita por parte de quatro senadoras da oposição, que durou quase oito horas e foi amplamente criticada, o Senado aprovou ontem, por 50 votos a 26, o texto da reforma trabalhista, fazendo avançar a agenda econômica mesmo em

meio à crise política. Com a modernização da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), ganha força a negociação direta entre patrões e empregados, pois os acordos coletivos vão se sobrepor à legislação em uma série de casos, como negociação de duração de jornada, parcelamento de férias e compensação de banco de horas.

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ANDRE COELHONo escuro. Para tentar pôr fim à ação de Gleisi Hoffmann, Vanessa Grazziotin, Fátima Bezerra e Regina Sousa, luzes do Senado foram apagadas

O projeto segue agora à sanção presidencial e a lei entrará em vigor 120 depois. Um

acordo firmado entre senadores e o Palácio do Planalto prevê que o texto sofrerá alguns vetos e mudanças para aperfeiçoamento de regras, por meio de medida provisória (MP). As alterações incluem o critério de pagamento por hora trabalhada no caso da contratação por períodos não corridos, a chamada jornada intermitente, e o veto à diminuição do intervalo para almoço, de uma hora para 30 minutos, por exemplo. Essas mudanças não

foram feitas diretamente no projeto, para que o texto não tivesse que voltar à Câmara. Passando por grave turbulência política, o presidente Michel Temer comemorou,

afirmando que o texto aprovado representa “uma das reformas mais ambiciosas dos últimos trinta anos”.

_ Os tempos mudaram e as leis precisam se adaptar _ afirmou Temer. _ Sabem que

nela (a reforma trabalhista) eu me empenhei desde o início do meu mandato, e seu sentido pode ser resolvido numa fórmula digníssima: nenhum direito a menos, muitos empregos a mais.

CORTE DE LUZ E BATE-BOCA A votação demorou menos de 20 minutos, em amplo

contraste com a sessão desgastante, que fez o Senado brasileiro viver dias de Venezuela

ontem. Às 11h, as senadoras Fátima Bezerra, Gleisi Hoffmann, Regina Souza, do PT, e Vanessa Grazziotin, do PCdoB, ocuparam à força a Mesa Diretora para impedir a votação do texto e chegaram a pedir quentinhas para comer no local e não enfraquecer o protesto.

Ainda de manhã, o presidente do Senado pediu o lugar às parlamentares, que

disseram não. Irritado, ele suspendeu a sessão às 12h06 e disse que ela só seria retomada quando ele pudesse se sentar. Eunício cortou os microfones, desligou as luzes e o ar-

condicionado e deixou o plenário no escuro até o meio da tarde. Questionado ainda de dia

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sobre quando retomaria a sessão, ele foi direto: — Quando essa ditadura deixar. Os senadores da base também reagiram com indignação:

_ É uma forma desrespeitosa de tratar o Senado. Mas cada um é responsável pelos

seus atos _ disse o líder do governo, Romero Jucá (PMDB/RR).

Também houve tentativa de costurar um acordo. O governo concordou em abrir as galerias do plenário para a população e permitir que todos os senadores, e não apenas os líderes, discutissem a matéria. As senadoras, contudo, queriam mudanças no mérito do projeto, para que ele retornasse à Câmara dos Deputados. Um deles tratava da permissão

para que gestantes e lactantes trabalhem em ambientes insalubres. O Palácio do Planalto, contudo, não estava disposto a aceitar esses termos, apesar

das idas e vindas do senador Paulo Paim (PT/RS) ao gabinete da presidência e à Mesa. — O que nós estamos fazendo é um ato de resistência, com toda a responsabilidade.

É um protesto político legítimo. Até porque foi a única alternativa que nos restou para que a gente lutasse contra a aprovação de uma reforma trabalhista que nós consideramos nefasta — disse a senadora Fátima.

Eunício chegou a ameaçar reabrir a sessão em outras dependências do Senado e “tratorar” a votação. O vice-presidente da Casa, Cássio Cunha Lima (PSDB/PB), recolheu assinaturas para que a reunião ocorresse em outro local que não no plenário, mas isso não foi necessário.

— Nunca vi nada parecido. Quebraram o Brasil e agora querem, com gestos

populistas e terrorismo, inviabilizar a saída para a crise — disse Cunha Lima. Eunício só conseguiu reabrir a sessão no início da noite, sentado no canto da mesa

diretora, fora da cadeira principal, que estava tomada por Fátima Bezerra. Ele teve que se sentar em uma cadeira de canto e utilizar um microfone sem fio. Mesmo assim, Eunício abriu a sessão e a votação. Os senadores da oposição protestaram com gritos e pediram a palavra para discutir e encaminhar os votos. O presidente foi irônico:

— As senhoras senadoras tomaram conta da mesa e eu não tenho como abrir o

microfone. E eu não vou dar o meu. A senadora Fátima não me permite abrir o microfone. Eunício disse que os encaminhamentos teriam que ser feitos “no grito”. Diante da

situação, Gleisi Hoffmann se colocou atrás do presidente e gritava em seu ouvido que ele precisava abrir o microfone da tribuna. Logo a cadeira da presidência foi liberada. Só então

o presidente permitiu que os líderes tivessem a palavra:

— Deus me deu esse sentimento da paciência, porque todo democrata tem que ser

paciente. Como eu disse, palavra eu cumpro, embora não estejam cumprindo comigo. Eu vou dar o encaminhamento de líderes e nos destaques eu vou dar encaminhamento aos inscritos.

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VEÍCULO: O GLOBO DATA: 12.07.17 EDITORIA: ECONOMIA

Especialistas preveem geração de vagas com mudanças na lei Centrais sindicais criticam reforma e veem trabalhador enfraquecido

-RIO E SÃO PAULO- A reforma trabalhista aprovada no Senado tem potencial para gerar empregos, na avaliação de economistas e entidades empresariais ouvidos pelo GLOBO. O texto, porém, foi criticado por centrais sindicais.

MARCOS OLIVEIRANovas regras. Plenário do Senado Federal: trabalho intermitente é uma das alterações previstas na reforma

Para o economista José Márcio Camargo, da Opus Gestão de Recursos e professor da

PUC-Rio, a reforma pode gerar mais vagas porque dá segurança ao empregador. Ele destaca a previsão do trabalho intermitente, que permite a contratação só por algumas horas ou dias da semana.

— Tem uma série de setores cuja própria atividade é intermitente, como construção

civil e comércio. Uma vez aprovada a reforma, serão feitos contratos para esse momento. Isso significa que será possível formalizar trabalhadores que, na maior parte, são informais

— afirma Camargo.

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PROBLEMAS DE REGULAMENTAÇÃO O economista Hélio Zylberstajn diz que a principal função da reforma será resolver problemas de regulamentação do mercado de trabalho, e não criar empregos, apesar dos estímulos que podem surgir nesse sentido:

— Há uma janela de inúmeras oportunidades para que uma empresa consiga, por

exemplo, trabalhar as jornadas dos seus funcionários. Poder reduzir o horário de almoço

vai permitir uma melhor organização de turnos, e isso pode gerar emprego se souberem usar o instrumento.

Para Luciana Freire, diretora executiva jurídica da Fiesp, o ponto mais importante é a

previsão de que acordos e convenções se sobreponham à legislação trabalhista em vários pontos, como jornada de trabalho e banco de horas — o chamado acordado sobre legislado:

— É muito importante que o que for negociado entre as partes seja respeitado pelo

Poder Judiciário, pelo Ministério Público do Trabalho. Já Claudio Dedecca, professor da Unicamp e especialista em mercado de trabalho,

avalia que a reforma não ataca questões importantes, como a baixa produtividade do país.

— A reforma vai viabilizar um aumento de competitividade espúrio, por meio da redução do custo do trabalho. As experiências internacionais mostram que os países que procuraram fazer reforma para reduzir custos, tiveram aumento de competitividade muito efêmero — pondera.

O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, diz que o texto

é um retrocesso. Já Miguel Torres, presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos, ligada à Força Sindical, avalia que a reforma é “um golpe para os trabalhadores”.

— Restringir a organização de sindicatos no Brasil é absurdo. Nos grandes centros, os

sindicatos conseguem se organizar, mas e em outras regiões ? — disse.

PRINCIPAIS MUDANÇAS Acordado sobre legislado COMO É: Não está previsto na CLT, mas, na prática, isso já ocorre. Algumas

empresas e sindicatos chegam a acordos diferentes do que está escrito na legislação

trabalhista e os homologam na Justiça. Porém, esses acordos são constantemente questionados pelo Ministério Público. COMO FICA: O acordado entre sindicatos e empresas passa a ter força de lei para uma lista de itens, entre eles jornada, participação nos lucros e banco de horas. São exceções direitos essenciais, como salário mínimo, FGTS, férias

proporcionais e décimo terceiro salário. Imposto sindical COMO É: O imposto sindical é obrigatório. No caso do empregado, a contribuição

equivale a um dia de trabalho por ano. Já o empregador deve recolher o tributo no mês de janeiro, e seu valor é estabelecido a partir de uma alíquota proporcional ao capital social da empresa. COMO FICA: O texto retira a obrigação de contribuir tanto para patrões como

para trabalhadores. O QUE PODE MUDAR: Uma medida provisória estuda tornar gradual o fim da obrigação ou modificar esse cálculo.

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Parcelamento de férias COMO É: Pela CLT, as férias têm de ser concedidas em um só período. Somente em

casos excepcionais, o trabalhador pode dividir as férias em duas vezes, uma delas não podendo ser inferior a dez dias. COMO FICA:

O relatório permite a divisão das férias em até três períodos, com a concordância do

empregado. Um deles, no entanto, não pode ser inferior a 14 dias. Os outros dois

restantes têm de ter mais de cinco dias corridos, cada. O texto também veda o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal

remunerado. Jornada COMO É: A jornada diária pode ser ajustada, desde que não ultrapasse dez horas por

dia, mediante acordo escrito entre empregador e funcionário, ou por acordo coletivo. COMO FICA: Continua podendo ser ajustada, com a condição de que a compensação se dê no mesmo mês e se respeite o limite de dez horas diárias. Esse item, no entanto, poderá ser negociado entre empresas e empregados com força de lei, podendo diferir do que está na CLT. O texto também regulamenta a jornada de 12 horas de trabalho, desde que seguidas por 36 horas ininterruptas de descanso.

Intervalo intrajornada COMO É: Para jornada diária acima de seis horas, é obrigatório intervalo para repouso

ou alimentação de, no mínimo, uma hora. O descumprimento acarreta pagamento da hora cheia dobrada. COMO FICA: Sindicatos e empresas poderão negociar intervalos de almoço menores do que uma hora. Em caso de descumprimento, o empregador pagaria dobrado

pelo período restante. Por exemplo, se a definição de almoço é de uma hora, e o empregado fez 50 minutos, a empresa teria de pagar os dez minutos restantes dobrados.

O QUE PODE MUDAR: Este item deve ser vetado pelo presidente Michel Temer conforme acordo firmado com os senadores, ficando tudo como é hoje.

Regime parcial COMO É: O regime parcial tem 25 horas e não admite horas extras. O empregado tem

um regime diferenciado de férias e não pode vender parte desses dias. COMO FICA: O

contrato parcial pode ter até 30 horas, sem permissão de horas extras. O empregador também pode optar por um contrato de 26 horas, com até seis horas extras. O trabalhador sob esse regime terá o mesmo direito a férias do que os contratos por tempo determinado.

Jornada intermitente COMO É: Não existe esse tipo de jornada na CLT. Há uma orientação do TST que

reconhece o pagamento por hora em alguns casos específicos de jornada reduzida.

COMO FICA: Esse tipo de contrato permite a prestação de serviços de forma

descontínua, em dias alternados ou apenas por algumas horas na semana. O trabalhador tem de ser convocado com, pelo menos, cinco dias de antecedência. A única exceção para esses casos são os aeronautas, que não podem ser contratados pelo regime intermitente de trabalho. O QUE PODE MUDAR: Esse item deve ser modificado e terá regras abrandadas em uma medida provisória, ficando restrito a alguns setores da economia.

Terceirização COMO É: A lei que regulamenta a terceirização foi aprovada há algumas semanas e

permite que ela valha para qualquer função da empresa. Faltavam, no entanto, algumas salvaguardas para proteger o trabalhador. COMO FICA: Há duas salvaguardas à lei da terceirização. A primeira tenta impedir a “pejotização”, com um artigo que proíbe que o

trabalhador seja demitido e contratado como pessoa jurídica ou funcionário de empresa terceirizada em um período inferior a 18 meses. A outra salvaguarda garante que

terceirizados tenham acesso aos mesmos benefícios — como ambulatório, refeitório e transporte — dos empregados da “empresa-mãe”.

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Gestantes e lactantes COMO É: As gestantes e lactantes devem ser afastadas de qualquer atividade

insalubre, devendo exercer suas atividades em local salubre. COMO FICA: O projeto proíbe que gestantes e lactantes trabalhem em atividades consideradas insalubres em grau máximo enquanto durar a gestação. Para atividades de grau médio ou mínimo de insalubridade, a gestante deverá ser afastada quando apresentar um atestado de saúde

emitido por um médico de confiança. O QUE PODE MUDAR: Esse item também deve ser modificado em medida provisória.

Demissão em comum acordo

COMO ERA: A CLT diz que, havendo culpa recíproca no ato que determinou a rescisão do contrato de trabalho, a Justiça reduzirá pela metade a indenização.

COMO FICA: Por esse mecanismo, a multa de 40% do FGTS é reduzida a 20%, e o aviso prévio passa a ser restrito a 15 dias. Além disso, o trabalhador tem acesso a 80% do dinheiro na conta do Fundo, mas perde o direito a receber o seguro-desemprego.