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Jornal Folha do Centro circula mensalmente no Grande Centro do Rio de Janeiro - Brasil, com uma tiragem de 20.000 exemplares

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Junho de 2015 - E-mail: [email protected] - Para anunciar ligue: Tels. 2242-9344 / 3852-8437 / 7826-2783 1

Ano XX - Nº 225 - Junho de 2015 - Distribuição no Grande Centro - www.jornalfolhadocentro.com.brRegião da Praça Onze e da Praça da República é tema de encontros

Trânsito muda na Região Portuária - Pág. 17

Mês das festas e dos namoradosPág. 8

Antigo Instituto de Eletrotécnica de Comunicação da UFRJ - Centro

Moradores de Santa Teresa

protestam contra caos das obras -

Pág. 14

O patrimônio histórico e cultural pede socorro

Pág. 11Pág. 16

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“Artigos assinados, informes publicitários e anúncios são de respon-sabilidade de seus autores”.

Jornal Folha do Centro é uma publicação da Folha do Centro Rio Ltda. CNPJ: 00.923.422/0001-39

Insc. Municipal.: 01.998.374Endereço: Av. Nossa Senhoira.

de Fátima, 22 - sala 201- Cen-tro, RJ - CEP: 22240-051 . Tels.: (21) 2242-9344 e 3852-8437 e 3806-6368 e celular: 7826-2783 / 99941-8948

E-mail: [email protected]

Site: www.jornalfolhadocentro.com.br

Jornalista responsável: Carlos Augusto Pinto Loureiro / Registro 33238 -MTB – RJ -

[email protected]

Deptº. administrativo: Sidney Júnior

Diagramação e Arte: Djalma Correia - [email protected]

Colaboradores: Simone Monte-negro, Alex Spadetti, Fábio Torres, Andréa Cabral, e Jeane Bordignon

Tiragem: 20.000 exemplares Periodicidade: Mensal Impressão: Infoglobo: Telefo-

ne: (21) 2534 -9579Distribuição: Todo o Grande

Centro da Cidade Representante em São Paulo

e Brasília: Tábula - Veículos de Co-municação: Tel. (11) 5507-5599

EXPEDIENTE

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Para você que está interessado em fazer alguma atividade, ser voluntário ou ajudar a instituição através de doações, procure o Pro je to Dançar te que f ica

localizado na Av. N.S. de Fátima, 22 - S/ 201 - Centro e funciona de segunda a sexta-feira de 8às 21 h.

Mais informações através dos telefones (21) 2222 0848 ou 3806

6368 ou através do site www.projetodancarte.com.br.

Comerciantes do Saara se uniram para ajudar o Projeto Dançarte, contribuindo para o

pagamento do aluguel da sede da instituição.

Se não fosse essa ajuda o Projeto teria que encerrar suas atividades em 2014, deixando de

beneficiar mais de 800 famílias em várias atividades.

Para ajudar; Agência 0607 do Banco Itaú, Conta Corrente nº. 20.847-1

APOIO

Dança de salão, zumba, alongamento, jazz, dança afro, dança do ventre, yoga,

ballet, reforço escolar e informática

Projeto Dançarte: criança em primeiro lugarMaurício Rosadas

Sala de atividades do Projeto Dançarte

O Projeto Dançarte tem como prioridade a criança, porque mui-

tas vezes é aqui, em alguma de nos-sas atividades, que ela desperta seu talento para alguma forma de arte.

E são várias as opções: ballet, hip hop, jazz, dança afro, dança do ventre, zumba, dança de salão, capoeira, teatro, recreação, reforço escolar, informática, inglês e yoga.

Com uma oferta variada de ativi-dades, o projeto Dançarte é uma iniciativa importante para inclusão na cultura e na arte, principalmente para os moradores do centro da cidade e arredores.

O Dançarte também cumpre o papel de atender a família, porque tem aulas para todas as faixas etá-rias, desde crianças de 3 anos até a terceira idade.

Aos sábados, tem novidade: recreação das 9h às 11h, para crianças de todas as idades.

Estamos em novo endereço, na avenida Nossa Senhora de Fátima, 22, sala 201 (Via Arte). É logo no início da avenida, para quem vem da Rua Riachuelo. In-formações 2222-0848.

Venha conhecer nossa nova sede e traga seu filho para fazer um aula experimental!

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Algumas pessoas no inverno ficam com a pele sem vida, opaca

e ressecada, pois acreditam que não devem utilizar hidratantes no rosto e esta época de frio é normal a pele se comportar diferente. Por isto sempre recomendo além do hidratante deve utilizar protetor solar e uma boa base.

Sempre falo: “Você tem que ter a base para verão e outra para inverno”. A questão de hidratar passa a ser fundamental nesta época do ano para uma nutrição maior. No verão pode até se usar um hidratante mais leve, pois muitas pessoas tem a sensação de transpirar mais.

Quem disse que outono e inverno a pele fica sem vida? Para algumas pessoas manter uma pele saudável e deixar a pele com aspecto luminoso e sem mancha, é fundamental a pele ficar com aparência delicada e com uma boa definição. Outras acreditam que só precisam fazer isto para sair. Fico em casa, para que fazer?

Alto lá! Em casa, na rua, na academia, na praça, na piscina, pele hidratada e cuidada sempre!

Os hidratantes tonalizantes acabam sendo uma boa opção, além de hidratar oferecem vários benefícios, sugiro o da Marykay que tem 8 benefícios e dá um aca-bamento muito bom à pele. Além de dar um aspecto de saudável. E

Outono / inverno: tempo de manter a pele bonita e você continuar arrasando...

Sempre linda! Esta é a sugestãopodendo criar um look para ocasi-ões especiais

A base é o segredo para uma aparência natural, utilizar ilumina-dor para valorizar e destacar partes do rosto nos biquinhos dos lábios e queixo. Nos olhos os tons marrons tomam conta das aplicações e uma das tendências que foram apresen-tadas nos desfiles de moda foi o uso de delineador. O delineador entrou no coração das mulheres

e claro que vai continuar sendo uma grande aposta na maquiagem de outono / inverno. Existe varios estilos de delineado que vão fazer sucesso, são o delineado de ga-tinho, o delineado normal e uma forma de delinear os olhos um pouco mais arrojada, delinear o côncavo. Passar lápis preto rente aos cílios inferiores também vai ser outra das grandes tendências para este outono / inverno

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Por:Leide Lessa

Há uns meses eu estava con-versando com minha tia:

- Na próxima semana, te-nho de visitar um grupo de terceira idade.

- Ah, que interessante. O que a senhora faz lá?, perguntei--lhe.

- Eu levo comida e outras coisas que necessitam. Vamos em grupo para diverti-los um pouco.

- E eles são de terceira idade?

- Claro que sim.- E a senhora não se consi-

dera uma pessoa de terceira idade?Ela começou a rir. Minha tia já

tem 89 anos. Ela cozinha para seus filhos, netos e bisnetos, quando a visitam; é muito ativa em uma or-ganização que promove encontros e festas. No final do ano passado, escreveu e dirigiu uma peça de te-atro. Também pinta belos quadros. Muitas vezes sai de ônibus na enor-me capital de São Paulo. Várias ocasiões viajou sozinha de avião para visitar sua filha, na Flórida, e quer fazer o mesmo este ano.

Minha tia não se sente “velha”; nem se considera uma pessoa “da terceira idade”. Está decidida a continuar com a sua vida ativa, feliz e saudável, ajudando a quem puder.

O conceito de velhice é muito relativo. Quando eu tinha 30 anos, uma das minhas sobrinhas tinha 15, e um dia ela me disse: “Tia, você é velha!”. Eu só ri. Hoje ela vive no Chile com seu esposo e dois filhos. Escrevi para ela e lhe perguntei se ela se acha “velha”, agora que tem um pouco mais de

Você se considera jovem ou velho?30 anos. Ela me respondeu: “Só me sinto mais madura, mas não ‘velha’. Sou mais compreensiva, soluciono problemas mais facil-mente, aceito-me como sou muito melhor do que antes”.

Isso acontece com muitas pes-soas. Todos nossos conceitos po-dem mudar, e mudar para melhor. Por isso, o conceito de idade e de velhice não necessita estar funda-mentado no que a maioria pensa. Eu prefiro pensar da maneira como explica a teóloga cristã Mary Baker Eddy, que descreve o cristianismo como uma ciência para ser com-preendida e aplicada na vida diária: “O homem, na Ciência, não é nem jovem nem velho” … “Nunca leves em consideração a idade. … O homem, governado pela Mente imortal, é sempre belo e sublime. Cada ano que passa desdobra sabe-doria, beleza e santidade”.

“Homem”, neste caso, é o termo genérico para homens e mulheres, adultos e crianças. Para mim, a afirmação de Eddy é lógica e coerente. Além disso, explica não só o caso da minha tia e sobrinha, mas também o de uma atleta alemã. Johanna Quaas entrou no livro Guinness World Records como a ginasta mais velha do mundo. Seus movimentos nas barras paralelas e no solo demonstram domínio, equilíbrio, força e um grande amor pelo que faz. Ao contrário do que se acredita sobre as pessoas de mais idade, seu exemplo mostra claramente que a alegria, a lucidez e as atividades físicas não depen-dem da idade. Em 2014, Quaas completou 88 anos.

Para viver bem, sentir-se feliz e saudável em qualquer época, é

preciso aceitar que a experiência de vida é mental. Mari Milone, do Uruguai, confirma. Em determi-nado momento começou a sentir dores nas costas, e lhe veio ao pensamento: “Ah, é a idade”. Mas, logo percebeu que isso não era o que havia aprendido sobre Deus e sobre si mesma. Ela aceitou que o homem espiritual da criação divina não precisa experimentar decadên-cia nem deterioração. Essas ideias lhe deram tranquilidade. Ao refletir sobre isso, voltou a caminhar nor-malmente e se curou.

Se cada vez mais pessoas se considerarem “nem jovens nem ve-lhas”, deixarem de dar ênfase à ida-de e começarem a desfrutar cada momento como uma oportunidade para expressar mais sabedoria e felicidade, as sociedades sofrerão uma transformação radical, pois veremos muitos outros exemplos de superação de limites de idade em todo o mundo.

Leide Lessa é Professora de Ciência Cristã e escreve sobre a relação entre consciência e saúde. Email:[email protected]

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Quem mora ou circula pelo centro do Rio de Janeiro deve ter visto

as novas caixas coletoras instala-das pela Companhia Municipal de Limpeza Urbana – Comlurb em vários pontos. A instalação das caixas, apelidadas de laranjões, é mais uma ação da Comlurb para deixar a cidade mais limpa. Mas para que a iniciativa funcione, é preciso que a população também colabore, descartando seu lixo dentro do equipamento.

“Uma das grandes dificulda-des que enfrentamos é o respeito do cidadão em colocar o resíduo no horário correto da coleta”, alerta o gerente da Comlurb na região do Centro, Ronaldo Teixeira. Ele lembra que, de acordo com a lei da limpeza urbana do município, o lixo deve ser colocado na rua somente uma hora antes do horário de coleta, se acondicionado em sacos plásticos, e até duas horas, se em contêiners.

E reforça os horários da co-leta: a partir das 18h, na região da Lapa, e das 20h no restante do Centro. O recolhimento do lixo é feito de segunda a sábado, portanto aos domingos não deve ser descar-tado resíduo nas vias públicas. Se você não tiver como descartar seu

Trabalhando por uma cidade mais limpa

lixo nos horários corretos, procure depositá-lo dentro do laranjão mais próximo.

A Comlurb também mantém a limpeza do centro de outras formas. Quase todas as ruas são varridas diariamente, algumas, que são mais freqüentadas, até três vezes ao dia. As equipes de roçada também fazem constantemente a manutenção das áreas gramadas, como nas proximidades dos Arcos da Lapa, monumento a Zumbi dos Palmares (na Avenida Presidente Vargas) e Elevado 31 de março.

Periodicamente também é

realizada a limpeza das caixas de ralo, com atenção especial para ruas com histórico de alagamento, como as ruas do Resende e do Lavradio. Ainda é feita a limpeza dos pontos onde são recorrentes fezes e urina. Importante: os ca-minhões-pipa e vans lava-jato que percorrem a área do centro fazendo essa limpeza usam água de reuso.

Ronaldo reforça o apelo à po-pulação para que colabore fazendo o descarte correto do lixo. “Com a colaboração de todos, a qualidade dos nossos serviços tende a aumen-tar”, justifica, acrescentando que a

Comlurb faz o recolhimento gra-tuito de entulhos, restos de obra e bens inservíveis (como geladeiras e fogões sem condições de uso). É só solicitar contato pelo telefone 1746. A remoção pode levar uns dois ou três dias para ser feita, de-pendendo da demanda de trabalho.

As papeleiras, lixeiras para pequenos resíduos, também estão instaladas em muitos postes da região. Novamente, a Comlurb pede que colaboração, não só para o uso correto dos equipamentos, mas também para sua conservação. As papeleiras são alvo constante de depredação, e nem sempre podem ser recolocadas rapidamente. Zelar pela limpeza das nossas ruas é dever de todos.

Para saberLei nº 3273 de 06 de setem-

bro de 2001 - dispõe sobre a ges-tão do sistema de limpeza urbana no município do Rio de Janeiro

Art. 40. Será estabelecido, para cada local do Município, em função de aspectos técnicos e operacionais, os dias e horários da coleta domiciliar regular, que deverão ser observados pelos munícipes.

(...)§ 2º A oferta do lixo domi-

ciliar deverá se dar em até duas horas antes do horário de coleta domiciliar regular, para os casos em que o lixo esteja acondiciona-do em contêineres plásticos, e em até uma hora, para os casos em que o lixo esteja acondicionado em sacos plásticos.

Laranjões da Comlurb foram instalados em diversas ruas

Fotos: Jeane Bordignon

Gerente da Comlurb na região do Centro, Ronaldo Teixeira

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Bandeirinhas, balões, chapéus de palha, varas de pescar e rou-pas de quadrilha estão nas lojas desde meados de maio. As festas juninas acontecem a partir do dia 12, véspera de Santo Antônio e se encerram no dia de São Pedro, dia 29. Durante esse período as festas acontecem por todo país com mui-ta quadrilha, fogueira, casamento na roça, forró, barraca do beijo, pescaria e bingo. As comidas tí-picas como milho, caldos, batata doce, maçã do amor, paçoca e pé de moleque, não podem faltar num bom arraiá.

Artigos de decoração e ves-timentas caipiras, além de outros produtos podem ser encontrados em várias lojas da Saara.

Dia 12 - Junho também é mês dos namorados, e os apaixonados que escolherem comprar seus pre-sentes na Saara encontrarão, além de corações vermelhos nas vitrines e prateleiras, muita diversidade e preço baixo. Além de vestuários, calçados, perfumarias, jóias e bijuterias os chocolates voltam a surgir como uma dica de presente.

Os comerciantes estão otimis-tas com mais essa data significativa para o comércio, e com expectativa redobrada devido à baixa venda do dia das mães.

As festas juninasSanto Antônio – o “santo

casamenteiro” é celebrado no dia 13, em que muitos solteiros fazem promessas e simpatias para con-seguir um casamento. A principal delas é colocar a imagem de Santo

Junho é mês de festas e do amorJeane Bordignon

Antônio de ponta-cabeça, mergu-lhada em um recipiente com água, até o dia do casamento.

São João – seu dia é 24, além das celebrações católicas, a data é comemorada a partir da noite do dia 23 com muitas festas animadas, com fogueira, fogos de artifício e forró e regadas a bebidas e comidas típicas, como bolos, doces, licores, milho (cozido e assado na foguei-

ra), canjica e quentão.A tradição das fogueiras tam-

bém foi trazida do continente europeu e representava o aviso a Maria do nascimento de João, filho de sua prima Isabel. Os fogos de artifício, por sua vez, representam para alguns o despertar de João.

São Pedro - Homenageado no dia 29, é o protetor dos pescadores e dos viúvos.

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O Procon Carioca, órgão da Prefeitura do Rio, integrado ao Sis-tema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (SINDEC), do Ministério da Justiça, recebeu nos últimos 12 meses cerca de 3,5 mil reclamações registradas pela internet, aplicativo, telefone ou atendimento presencial.

Do total de reclamações so-bre má prestação de serviços ou produtos com problemas, nós conseguimos resolver cerca de 90% dos casos favoravelmente ao consumidor. As empresas de telefonia, comércio eletrônico, varejo, TV por assinatura, bancos e concessionárias de serviços pú-blicos foram as que mais deixaram seus clientes insatisfeitos. Por isso, temos reforçado a fiscalização juntos a estes setores para garantir o cumprimento da lei.

Os consumidores que tiverem problemas com compras de pro-dutos ou contratação de serviços podem registrar suas reclamações no site do Procon Carioca (www.rio.rj.gov.br/web/proconcarioca); pelo telefone ou site da Central 1746, da Prefeitura do Rio, ou pelo aplicativo do Procon Carioca.

Em parceria com a Senacon – Secretaria Nacional do Consumi-dor, também somos responsáveis pelo monitoramento das queixas

Procon Carioca registra 3,5 mil atendimentos

no último ano

que chegam pelo site www.consu-midor.gov.br, por meio do qual os consumidores podem se comunicar diretamente com as empresas par-ticipantes, que recebem, analisam e devem responder as reclamações em até 10 dias.

O objetivo do nosso trabalho é promover uma relação mais harmoniosa entre fornecedores e consumidores, com mais soluções, menos conflitos e prazos máximos de resposta pré-estabelecidos para garantir agilidade nos assuntos tratados e mais respeito ao Código de Defesa do Consumidor.

Solange Amaral – presidente do Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor - Procon Carioca

Solantge Amaral, presidente do Procon Carioca

Fotos, documentos, artefa-tos e depoimentos que ajudem a contar a história da cidade, estão sendo reunidos no portal Memória Carioca, mais uma das iniciativas da Prefeitura do Rio para comemorar os 450 da cidade. Com a participação do carioca, o Memória Carioca pretende cons-truir uma narrativa histórica sob o ponto de vista de seus habitantes e das famílias.

A coleta deste acervo afe-tivo foi uma iniciativa sugerida e escolhida pela população ca-rioca numa consulta pública, que contou com 100 mil votos. Em outubro, será realizada uma exposição virtual deste acervo. A cópia virtual dos objetos, fotos e artefatos integrará o acervo da Secretaria Municipal de Cultura.

“O convite é para as pessoas abrirem suas gavetas e suas cai-xas de recordações familiares e compartilharem suas recordações virtualmente, contando um pouco sobre a história de cada objeto ou artefato. O Memória Carioca tem, em sua essência, a partici-pação popular e a valorização da identidade carioca”, explica o Secretário Municipal de Cultura, Marcelo Calero.

A proposta foi incluída no

Portal Memória Carioca vai reunir o acervo afetivo da cidade

calendário comemorativo por sugestão do analista de sistemas Rafael Rissuti, um apaixonado por História, que participou da consul-ta pública realizada pelo Comitê Rio450 para buscar sugestões de presentes para a cidade.

“Estava lendo ‘1889’, de Laurentino Gomes, que fala sobre alguns personagens importantes da história do Rio que viraram nomes

de ruas. Pensei na quantidade de itens que as famílias dessas perso-nalidades devem ter guardadas. Te-nho certeza que será maravilhoso contar a história da cidade através desses objetos, sob o ponto de vista de cada família”, contou Rafael.

Entre as 1,5 mil sugestões, seis foram escolhidas, uma por cada área de planejamento e uma para todo o Rio de Janeiro. Além da coleta do acervo coletivo, tam-bém serão realizados em outubro um festival de bossa-nova, em Ipanema, a reforma da pista de skate da Praça Nossa Senhora da Apresentação, em Irajá, a pintura de fachadas e muros de casas, na Zona Oeste, o replantio de mudas e árvores na Estrada dos Três Rios,

Fotos: Divulgação

Notas de cruzeiro de 1940

Bloco da Chuva Botafogo 1970-Voluntários daPátria

Sapato da Carmem Miranda

Relógio da Princesa Isabel

em Jacarepaguá, e a ocupação cul-tural da Ladeira da Misericórdia, no Centro.

Dentre as memórias já cadas-tradas, estão uma sandália de Car-men Miranda doada por sua irmã, Aurora, cantora do hino da cidade, ao Instituto Cultural Cravo Albin; um relógio que pertenceu à Prin-cesa Isabel; cédulas de Cruzeiro antigas e objetos do IV Centenário.

Veja a galeria e participe no site www.memoriacariocario450.com.br

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Região da Praça Onze e da Praça da República é tema de encontros

Próximos encontros:11/6 - 19h às 21h30, sala 304Centro de Artes Calouste

Gulbenkian - Workshop com coordenação de Leo Feijó

18/6 - 19h às 21h30, sala 304Centro de Artes Calouste

Gulbenkian - Workshop com coordenação de Leo Feijó

25/6 - 19h às 21h30 , sala 304 -Centro de Artes Calouste Gulbenkian - Workshop com coordenação de Leo Feijó

Entrada franca.Inscrições: 45 minutos an-

tes, no local. Sujeito a lotação.Informações: multimeios.

[email protected]/Territo-

riosCriativosRioInstituto Gênesis da PUC-

-Rio: www.genesis.puc-rio.br

O projeto Território Criativo Praça da República-Praça Onze está realizando uma série de en-contros no Centro Municipal de Artes Calouste Gulbenkian, com a coordenação do Instituto Gênesis da PUC-Rio. Entre os temas estão economia criativa, place branding, desenvolvimento local, governan-ça, gestão do território a partir do conceito de cidades criativas, o resgate de aspectos históricos dessa região, associativismo e empreendedorismo.

As atividades são gratuitas e incluem palestras e dinâmicas com a participação de agentes locais para o desenvolvimento da primei-ra etapa de um plano estratégico para a região. Artistas, produtores, educadores, moradores, gestores públicos e representantes de asso-ciações locais são esperados.

Entre os participantes estão o mestre e doutor em geografia João Baptista Ferreira de Mello, coordenador do programa Ro-teiros Geográficos do Rio, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); o designer e pes-quisador Egeu Laus, coordenador do projeto Viajantes do território: uma cartografia colaborativa, o empreendedor social e diretor do

Circo Crescer & Viver, Junior Perim, além de Paula de Oliveira Camargo, arquiteta e urbanista pela FAU/UFRJ e mestre em História, Política e Bens Culturais pelo CPDOC/FGV e Raquel Goulart, diretora de branding da Saravah, que desenvolve projetos e estudos em Branding, Marketing, Comu-nicação e Consumo e é professora de do IED Rio. O mediador do seminário e dos workshops é Leo Feijó, empreendedor cultural e pesquisador do Núcleo de Econo-mia Criativa do Instituto Gênesis da PUC-Rio.

A região que une a Praça da República e a Praça Onze, no Cen-tro do Rio, foi palco de diversos momentos importantes na História

do Brasil e da nossa cultura, com sua forte ligação com o samba. Por isso a região foi escolhida para receber uma edição do programa Territórios Criativos, iniciativa patrocinada pela Prefeitura do Rio e pela Secretaria Municipal de Cultura, realizada pelo Instituto Gênesis da PUC-Rio com apoio do Instituto Rio Patrimônio da Hu-manidade (IRPH), Subprefeitura do Centro, Rio Criativo, Liceu de Artes e Ofícios, Biblioteca Parque Estadual, o Circo Crescer e Vivere outras instituições.

O projeto Território Criativo República-Onze segue o modelo de ações já realizadas no Méier, em Botafogo e na Lapa, com coor-denação de Leo Feijó. As edições

anteriores resultaram em debates sobre transformações dos territó-rios e planos de desenvolvimento local, trabalhando questões como autoestima, governança, redes e engajamento com o objetivo de melhorar a qualidade de vida nes-sas regiões.

“O objetivo do programa Territórios Criaitvos é desenvolver um plano estratégico local para o desenvolvimento dessa região, a partir da visão dos agentes locais, em aspectos como oferta cultu-ral, empreendedorismo criativo, identificação de demandas de intervenções urbanas, valorização da história e identidade local, entre outros”, resume o coordenador do programa.

Próximos encontros:11/6 - 19h às 21h30, sala 304Centro de Artes Calouste

Gulbenkian - Workshop com co-ordenação de Leo Feijó

18/6 - 19h às 21h30, sala 304Centro de Artes Calouste

Gulbenkian-Workshop com coor-denação de Leo Feijó

25/6 - 19h às 21h30 , sala 304Centro de Artes Calouste

Gulbenkian-Workshop com coor-denação de Leo Feijó

Entrada franca.Inscrições: 45 minutos antes,

no local. Sujeito a lotação.Informações: multimeios.

[email protected]/Territo-

riosCriativosRioInstituto Gênesis da PUC-Rio:

www.genesis.puc-rio.br

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A trajetória do DJ Beto Vidal começou por acaso, ao “quebrar um galho” para um amigo que tinha uma festa para discotecar e não poderia comparecer. “Gostava de música, como todo mundo gosta, mas nunca tinha tocado em festas. Quando vi a galera inte-ragindo, adorei aquilo, a sensação foi muito boa”, lembra Beto, que depois dessa primeira experi-ência decidiu abraçar a profissão e buscou cur-sos para aprender mais e se profissionalizar.

Isso foi em 2006, e ele passou até 2010 estudando e criando uma identidade. Encontrou seu foco na música ele-trônica, e essa identi-dade foi reforçada a partir do encontro com o booker Gleyson Spadetti, que passou a cuidar de sua carreira. “O mercado da EDM (Eletronic Dance Music) vem tendo uma aquecida muito boa pelos festivais que têm vindo para o Brasil, como o Tomorrowland”, explicam.

Nascido e criado no centro do Rio, Beto conta que adora a Lapa. “Foi também um local de pesquisas musicais pra mim, vendo o que a galera está tocan-do”, acrescenta. Com passagens pelo Espeto Carioca – Caxias e o Sertanejo Universitário do Sítio Imperial, ele hoje é DJ residente da festa Na Moral, na Lagoa, e também tem parceria com a Viva Eventos, que organiza principal-mente formaturas.

Cada festa é única. Beto Vi-dal tem um pasta de músicas que gosta de tocar, e vai selecionando conforme a energia do público

Beto Vidal, um nome em ascensão na cena eletrônica

na pista. “Vou olhando e vendo o que cabe. Nunca um set é igual ao outro”, afirma. O DJ também pu-blica um podcast semanal no site Mixcloud (www.mixcloud.com/BetoVidal/), onde coloca as 10 preferidas dentre as músicas que escutou na semana, para mostrar aos seguidores o que vale a pena ser ouvido.

Dono de sets dinâmicos e inovadores, construídos à partir de um intenso trabalho de pesqui-sa musical, e com a experiência de 8 anos de carreira tocando na noite carioca e 4 anos inteiramen-te dedicados à música eletrônica - mais especificamente ao Electro e Progressive House, Beto Vidal está despontando como um dos mais promissores talentos da cena eletrônica nacional.

Saiba mais em: www.face-book.com/djbetovidal

Contatos: com Gleyson Spadetti [email protected]+55 21 99262-6287+55 21 3546-5869

A banda Celebrare está comemorando 20 anos de carreira e uma

das celebrações será no palco do Teatro Rival, no dia 26 de junho, às 19h30min. Criada com objetivo de ser a melhor banda de festas do Rio de Janeiro, a Celebrare conquistou espaço com seu repertório eclético que passeia pelos anos 60, 70 e 80.

Formada por Cláudio Gurgel (guitarra), Deborah Levy (tecla-do), Xande Figueiredo (bateria), Emerson Mardhine (baixo e vo-cais), Mario Grigorowsky (sax e flauta), Fabíola Andrade, Sylvia de Galhardo, Marco Manela e Ricar-do Diniz (vocais), a Celebrare logo foi descoberta pelo empresário da noite Ricardo Amaral, que levou o grupo para abrir o show de Barry White no Metropolitan, a maior casa de espetáculos da América Latina (hoje Citibank Hall.

A banda levantou a platéia e foi novamente convidada para se apresentar na casa, desta vez abrin-do o show da cantora Des´ree. No dia 20 de junho de 1998, a Celebra-re subiu ao palco do Metropolitan para uma apresentação solo, que reuniu mais de cinco mil pessoas e trouxe mais reconhecimento e clientes para o grupo.

O Celebrare já foi assistido ao vivo por mais de um milhão e meio de pessoas e se tornou uma das maiores bandas Dance do Brasil. E leva seu repertório que passa por ABBA, Jorge Ben Jor, Michael Jackson, Gloria Gaynor, The Rolling Stone, Santa Esmeral-da, RPM, Kool & The Gang, Rick Astley, Legião Urbana, Village People, As Frenéticas, Tim Maia, Madonna, entre outros, para cele-brar seus 20 anos.

Serviço:Dias 26/06 – Sexta-feira, às

19h30.Teatro Rival (Rua Álvaro

Alvim, 33/37 – Cinelândia – Tel:

Celebrare comemorar 20 anos com show no Teatro Rival

2240-446)Ingressos:R$ 110 / R$ 55,00 (Mezanino)R$ 80,00 / R$ 40,00 (Pista)Classificação: 16 anos

Também em junho no Teatro Rival:

Dia 5 - Grupo Bossa do Samba & Amigos com as participações especiais de Renato Milagres, Inácio Rios, Renato da Rocinha, os grupos ExQuadrilha e Fazer Valer, além da participação da Companhia Nó da Dança.

Dia 6 - Renato & Seus Blue Caps comemorando 55 anos de Rock em única apresentação.

Dia 11 - Aniversário de 75 anos de Áurea Martins & convi-dados

Dia 12 - Angela Ro Ro, acompanhada do músico Ricardo MacCord, prepara um roteiro es-pecial para os casais de namorado.

Dia 13 - Ricky Vallen no show “Eu sou feito de amor” com clássi-cos da MPB, novidades, e muitas

emoções.Dia 18 - Bloco Mulheres de

Chico festejando o aniversário de Chico Buarque de Holanda.

Dias 19 e 20 - Espetáculo “Raul Fora da Lei – A história de Raul Seixas”, com Roberto Bom-tempo, comemorando 15 anos de sucesso.

Dia 25 - Ithamara Koorax marca seus 25 anos de carreira lançando o CD “All Around The World”.

Dia 27 - Feijoada e roda de samba da Tia Surica com o grupo Os Amigos da Portela e DJ Alex Correia nos intervalos.

Dia 27 – Wanderley Cardoso lança o DVD “50 anos – Ao vivo”.

Todos os shows com horário às 19h30, com exceção da Feijoada da Tia Surica, sempre das 13h às 17h30, e da apresentação de Wan-derley Cardoso, que será às 20h30.

Mais informações no site do Teatro Rival Petrobras: www.rivalpetrobras.com.br.

Divulgação

DJ Beto Vidal

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O sonho de Cláudio Cruz era abrir um bo-tequim para beber cer-

veja bem gelada a preço de custo e ao som do melhor samba de raiz. Vem realizando tudo desde que abriu o botequim Vaca Atolada, na Lapa. Como desejava, Cláudio fica bebendo sua cerveja enquanto passa pelas mesas dos clientes para um papo ou vai até a jukebox esco-

Vaca Atolada, a embaixada carioca

lher a próxima seleção de músicas.O bom gosto musical ele traz

de casa, aprendido com pai, músico e compositor, e uma tia maestrina. A paixão pelo samba também se materializou no bloco carnavalesco Embaixadores da Folia, que tem Cláudio como presidente e o Vaca Atolada como ponto de encontro. Dos seis desfiles que fazem no

carnaval, três partem da frente do botequim.

Aliás, um botequim de ver-dade, estilo antigo. Cláudio faz questão de manter o bar com essa cara de “antigamente”, com papéis colados nas paredes e pouca tecno-logia. Um lugar simples, com cer-veja a preço justo e aberto a quem quiser ouvir uma boa música – não há cobrança de couvert.

As referências de Cláudio também estão espalhadas pelo bar. Seja nas geladeiras antigas que comprou quando abriu o estabele-cimento, e sem dinheiro para pin-tá-las, cobriu com fotos impressas dos artistas que mais gosta (como Noel Rosa, por exemplo, que estampa uma geladeira logo na en-trada). Um tempo depois, Cláudio mandou fazer um painel duplo com a “linha do tempo” dos seus heróis, que traz diversos personagens de seriados e desenhos que marcaram

sua geração. “Onde posso, traduzo minha cultura”, justifica.

A jukebox que fica na porta do Vaca Atolada é o único equipamen-to do gênero que foi programada apenas com samba e música bra-sileira, e funciona sem cobrar dos freqüentadores do bar. Dentre as 18 mil músicas da máquina estão des-de o primeiro LP de samba-enredo, datado de 1968, até os repertórios completos de artistas como Noel Rosa, Clara Nunes, Elza Soares, e outras referências importantes da nossa música, como Novos Baianos, Bossa Nova e Wilson Simonal.

Depois do samba, as músicas cheias de suingue de Simonal talvez sejam a maior referência de quem frequenta o Vaca. “Tocava aqui direto, desde que abri o bar. Até hoje um percentual enorme dos fregueses me pedem para

tocar Simonal. E depois do filme que foi feito sobre ele, passaram a entender melhor a história”, conta o proprietário do bar.

O Vaca Atolada funciona de segunda a sexta na hora do almo-ço. A partir de terça, a jukebox começa a funcionar às 18h. Mais tarde, iniciam as rodas de samba: terça é dia do Samba na Fonte, só de sambas inéditos; quarta é a vez do Relicário do Samba, e quinta, Alma de Sambista. Na sexta e no sábado se revezam várias rodas. No primeiro sábado do mês, são três rodas, começando a partir da 15h30min. E o botequim recebe nomes como Nelson Rufino (com-positor de Zeca Pagodinho), Noca da Portela, PC Ribeiro e Toninho Geraes.

Localizado na Avenida Gomes Freire, 553, é por tudo isso que o Vaca Atolada é conhecido como “a embaixada carioca”.

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Moradores, visi-tantes e membros da Associação de

Moradores e Amigos de Santa Teresa (Amast) tomaram o Lar-go do Curvelo na tarde de 23 de maio para protestar contra o caos instalado no bairro pelas obras do bonde. Segundo os manifestan-tes, a obra foi mal dimensionada e mal planejada, dentre outros problemas.

Além disso, as obras se estendem a um ano meio, mas apenas um quarto do trabalho foi feito. O Sistema de Bondes de Santa Teresa está parado desde agosto de 2011, quando um acidente resultou em 6 mor-tos e mais de 50 feridos. Desde então, o governo do Estado do Rio de Janeiro trabalha na total reformulação e modernização do sistema de bondes, o que inclui a aquisição de 14 novos bondes e a troca de todos os trilhos e rede aérea dos 16 km de vias.

Mas a previsão inicial, que era dos bondes estarem circu-lando em junho de 2014, já ficou para trás faz tempo, e os morado-res de Santa Teresa ainda estão convivendo com o caos das obras.

No Ato Público do dia 23 a Amast distribuiu cópias im-pressas das solicitações que estão sendo feitas ao Ministério Público para que este encaminhe, pela justiça, os procedimentos que possam obrigar o Governo a assumir e realizar os ajustes listados abaixo:

1. Inclusão formal e per-manente de dois moradores do bairro na equipe encarregada da supervisão da obra (Supervisão Comunitária).

2. Formação de um grupo de engenheiros, de reconhecida credibilidade e experiência em engenharia de bondes, cujos nomes devem ser aprovados pela AMAST, para avaliação da tecnologia de assentamento dos trilhos em laje de concreto, que está sendo utilizada e, se for o caso, para elaboração de proposta de tecnologia alternativa, a ser utilizada do Largo do Guimarães para cima.

3. Assinatura de contratos com a CEDAE e CEG para a rá-pida finalização da troca de suas respectivas redes.

4. Avaliação, pela Rio-Á-guas, do estado da rede de dre-

Moradores de Santa Teresa protestam contra caos das obras

nagem de águas pluviais do bairro, sobre a qual pouco ou nada se sabe, até este momento.

5. Restauração de todo o imobiliário urbano danificado pelas obras, com destaque para o alambrado histórico do Largo do Guimarães. Troca dos postes de concreto por postes de ferro, que ocupam menos espaço nas calçadas.

6. Elaboração de um Projeto Executivo e Cronogramas de Exe-cução por etapas, divulgados com antecedência, de modo a permitir que os moradores e comerciantes possam planejar suas vidas e ati-vidades.

7. Previsão orçamentária de todos os gastos necessários à re-dução do impacto negativo que as obras tem sobre a vida do bairro, com destaque para a mobilidade das pessoas.

8. Avaliação - pela Comis-são de Prevenção de Riscos do CREA e/ou pelo Grupo de Apoio Técnico (GAT) do Ministério Público Estadual - dos riscos de-correntes da impermeabilização e do “afogamento” do meio-fio na Rua Joaquim Murtinho. (Caso se verifique que é necessário, elabo-ração e realização de projeto para mitigação dos riscos identificados).

9. Garantia de que os VLTs da

TTrans só serão definitivamente aprovados, depois de serem testa-dos na totalidade dos trajetos que deverão percorrer e após publica-ção de relatório completo sobre os resultados dos testes.

10. Recolocação dos parale-lepípedos, que foram ilegalmente substituídos por asfalto na Rua Almirante Alexandrino entre o Largo do Guimarães e a Praça Odylo Costa Neto.

11. Inventário completo (com participação de moradores) do acervo do Sistema Histórico de Bondes de Santa Teresa.

12. Elaboração de projeto para a restauração e volta aos trilhos dos carris antigos que ainda possam ser restaurados.

13. Execução e cumprimento integral da sentença proferida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janei-ro, em 2009, referente ao processo 0364100-05.2008.8.19.0001 (con-firmou a liminar de 17/11/2008 que ordenava a recuperação completa do sistema, fixou prazos para cum-primento, proibiu que fossem feitas intervenções irregulares no sistema de bondes e condenou o Estado e a Companhia Estadual de Transpor-tes e Logística (CENTRAL) por danos coletivos.)

14. Inventário dos trilhos e dormentes antigos, retirados e levados a um depósito em Niterói.

Mídia Ninja

Ato público ocupou o Largo do Curvelo

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A Unique - Academia de Resultados nasceu há quatro anos com a

proposta de um conceito diferen-ciado do que havia no bairro: é uma academia especializada em musculação, com uma estrutura organizada, equipamentos de últi-ma geração, para todos os grupos musculares e, principalmente, com professores para atender e orientar constantemente os alunos.

Na primeira conversa, o aluno

Unique: a academia com foco nos resultadospassa seus objetivos, e então é montado um programa de treina-mento que é constantemente revis-to e adaptado para que alcance os resultados esperados. “O resultado do aluno é o nosso objetivo. Vários estão disputando campeonatos, outros conquistando feitos que não conseguiam em outras academias. Isso representa muito o sucesso da Unique”, comenta o educador físico Paulo Cézar Chieza, proprie-tário da academia.

Os professores são todos for-mados em Educação Física e registrados no respectivo Con-selho, além de estarem sempre se atualizando. Acompanham os alunos de perto e conhecem cada um pelo nome. Como a maioria dos alunos freqüenta a academia desde a abertura, já formam quase uma família com os educadores.

A Unique atende desde crian-ças até idosos – em todas as idades

é importante o fortalecimento muscular e a atividade física, para uma melhor qualidade de vida. “O professor de educação física é antes de tudo um educador, tem como missão através do físico pro-mover hábitos saudáveis. E nossos professores são preparados para atender desde o adulto que quer hipertrofia muscular até crianças que precisam melhorar funções motoras”, explica Chieza

Os equipamentos estão sem-pre sendo renovados de acordo com as necessidades dos clientes. A Unique fica na rua Riachuelo, 220 – sobreloja (em cima do supermercado Extra), e funciona das 6h à meia-noite de segunda à sexta, das 10h às 18h aos sábado, das 10h às 14h nos domingos e das 10h às 16 nos feriados. Mais infor-mações nos telefones 2221-5628 e 2242-1838 ou pelo site www.uniqueacademia.com .

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Um dossiê contendo mais de 100 itens, dentre prédios, monu-mentos e outros pontos históricos, foi entregue pelo grupo S.O.S Patrimônio à Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro em audiência pública realizada em 11 de maio. A reunião aberta foi convocada depois que o grupo entregou à mesma comissão um levantamento de 40 bens cultu-rais do Rio que estão ou fechados e abandonados ou em péssimas condições de conservação.

Na audiência, que contou com representantes de todas as entidades responsáveis pelos bens citados: Ibram, Iphan, Inepac, MinC, além das secretarias mu-nicipais e estaduais de Cultura e a Fundação Parques e Jardins, a lista foi atualizada e se fez uma ampla discussão dos pontos mais relevantes da degradação do patri-mônio histórico do Rio de Janeiro. O Iphan nao pode estar presente.

Criado em Junho do ano pas-sado, o “S.O.S. Patrimônio” é um grupo de Facebook que reúne pessoas de todo o Rio, entre mu-seólogos, arqueólogos, historiado-res,arquitetos e turismólogos ou apenas simpatizantes do tema, com o objetivo de compilar denúncias sobre a degradação do patrimônio cultural. O seu propósito funda-mental é atuar como um colabo-rador constante e ajudar o Poder Público a manter a integridade do patrimônio cultural na cidade , no pais e até no mundo.

O grupo também pede a união de todos os interessados em preser-var a cidade, citando que há mais de 50 grupos de amantes da história da cidade, outros 50 de amantes dos bairros, além de páginas e comunidades. “Somos muitos, todos queremos a preservação do patrimônio histórico de nossa cidade. Somos informados, alguns formadores de opinião, com uma rede de amigos estupenda, mas estamos dispersos. Precisamos nos unir, nesse ou em quantos grupos que cuidem de preservar a cidade surjam por aqui”, ressaltam os administradores.

O patrimônio histórico e cultural pede socorro

O levantamento dos bens culturais foi feito com o objetivo de solicitar apoio das autoridades nos diversos níveis de governo, visando o restauro ou providência cabível ao bom funcionamento e preservação dos mesmos. A lista foi construída colaborativamente, com contribuições enviadas para o grupo. “Já tínhamos listado 40 imóveis considerados prioritários, e as demandas foram aumentando. E isso apenas na cidade do Rio de janeiro,basicamente, além de Ni-terói, São Gonçalo e Rio Bonito”, lembrou Simone Reis, uma das administradoras do grupo.

A Secretaria de Estado da Cultura anunciou durante a reunião que está buscando parcerias com instituições públicas e privadas para a revitalização do Patrimônio do Estado do Rio. “As obras de restauração são projetos mais caros do que obras comuns”, lembrou a subsecretária de Relações Institu-cionais da SEC, Olga Campista.

Os temas abordados se mos-traram tão graves, urgentes e amplos de forma que se constatou a necessidade de se realizarem outras audiências. Inclusive será

marcada uma reunião para tratar exclusivamente dos bondes de Santa Teresa.

Casos do centro

Dentre os bens listados pelo grupo S.O.S. Patrimônio, estão vários prédios e monumentos da região central da cidade, como:

1 - Convento do Carmo, na Praça XV - prédio histórico onde morou Dona Maria, a Louca, que durante anos esteve sob a respon-sabilidade da faculdade Cândido Mendes e foi retomada no governo Sérgio Cabral com o argumento de que seria instalada a sede do INEPAC no prédio. Está há quase 5 anos abandonada;

2 - Museu Carmen Miranda – localizado no Parque do Fla-mengo, está fechado ao público, enquanto seu acervo é preparado para compor a coleção da futura sede do Museu da Imagem e do Som, em Copacabana;

3 - Prédio do Automóvel Clube do Brasil, na Rua do Pas-seio - foi feita recentemente uma restauração só da fachada. O inte-

rior está ruindo;4 - Monumento ao General

Osório, Praça XV;5 - Conjunto arquitetônico

do Campo de Santana - Praça da República, em especial os portões e vasos das colunas de entrada e inúmeros postes de época depre-dados (foram tirados alguns vasos e o florão de um portão, não se sabe porque);

6 - Conjunto arquitetônico do Passeio Público e antigos quiosques

7 - Estações dos bondes de

Santa Teresa e todo o sistema do transporte

8 - Chafariz da Pirâmide de mestre Valentim, na Praça XV;

9 - Chafariz da Rua Ria-chuelo, poluição visual;

10 - Chafariz de Paulo Fer-nandes, na Rua Frei Caneca;

11 - Chafariz do Lagarto, também do mestre Valentim, na Rua Frei Caneca;

12 - Fonte dos fundos da Igreja São Francisco de Paula,

no Largo De São Francisco - uma das fontes mais bonitas da cidade quebrada e faltando um pedaço ;

13 - Solar do Barão de São Lourenço, na Rua do Riachuelo;

14 - Museu do Negro, na Rua Uruguaiana no segundo andar da Igreja do Rosário Museu do Negro, na Rua Uruguaiana no segundo an-dar da Igreja do Rosário - necessita de uma modernização no circuito da exposição, e um restauro do prédio.

15 - Antiga Escola de Eletro-têcnica do Rio de Janeiro (Facul-dade de Comunicação da UFRJ), no Campo de Santana, esquina de Rua Visconde do Rio Branco;

16 - Escola Técnica Esta-

dual Martins Pena - pertencia à FUNARJ - Secretaria Estadual de Cultura;

17 - Casario histórico das Rua do Teatro, Rua Sete de Se-tembro, Rua da Carioca e entorno, no Centro do Rio;

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As ruas da Região Por-tuária tiveram o trân-sito alterado desde o

dia 23 de maio para a execução das obras da Operação Urbana Porto Maravilha. As intervenções são para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e das novas redes de água, saneamento, drenagem, telecomunicações, gás natural e iluminação pública. A previsão de conclusão das obras é o primeiro semestre de 2016.

A Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), a Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro (CET-Rio), a Compa-nhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp), a Concessionária Porto Novo e a Concessionária VLT Carioca desenvolveram um plano para o gerenciamento do tráfego a fim de reduzir os impac-tos das intervenções, com aumento do número de profissionais para coordenar as mudanças, nova si-nalização de orientação aos moto-ristas e monitoramento de tráfego permanente.

Confira as alterações:Rua Barão da Gamboa -

fechada. A via passa a ter mão dupla entre as ruas da Gamboa e Cardoso Marinho, somente para acesso local de moradores e co-merciantes. A entrada para a Rua Barão da Gamboa passa a ser pela Rua da América e a saída, pela Rua Cardoso Marinho.

Rua Cardoso Marinho - sentido invertido. Proibido o esta-cionamento de veículos ao longo da via em função do aumento do fluxo local.

Rua da União - fechada entre a Rua da Gamboa e a Rua Cardoso Marinho. Neste trecho, serão proi-bidos circulação e estacionamento de veículos, com passagem assegu-rada somente aos pedestres.

Rua da Gamboa - totalmente interditada. Proibidos circulação e estacionamento de veículos, inclusive locais, com passagem assegurada somente aos pedestres.

Rua Comendador Évora – passa a ser o único acesso à Rua Comendador Leonardo e a operar em mão dupla. O estacionamento de veículos será proibido para ga-rantir a fluidez do trânsito.

Rua Comendador Leonardo - A entrada para a Rua Comendador Leonardo pela Rua da União será fechada. O acesso será somente

Trânsito muda na Região Portuária

local, e o estacionamento do lado direito será proibido.

Rotatória Santo Cristo - Pis-ta ao lado do quartel (à esquerda de quem vem pela Rua Santo Cristo) com sentido invertido.

Avenida Professor Pereira Reis entre a Rotatória Santo Cristo e a Avenida Cidade de Lima - Sen-tido único.

Avenida Cidade de Lima - A conversão à esquerda para o moto-rista que vem da Avenida Professor Pereira Reis fica proibida.

Rua Sacadura Cabral, entre as ruas do Propósito e do Livra-

mento - Mão dupla. Rotas sugeridas como alter-

nativa aos motoristas:Para quem vem da Zona Sul,

sentido Rodoviária Novo Rio: Tú-nel Santa Bárbara – Avenida Pro-fessor Pereira Reis – Via Trilhos;

Para quem vem da Avenida Brasil, sentido Túnel Santa Bárba-ra: Praça Marechal Hermes – Rua Santo Cristo – Rua da América – Túnel Santa Bárbara;

Para quem vem da Avenida Brasil, sentido Praça Mauá: Praça Marechal Hermes – Rua Santo Cristo – entrada à esquerda na

Rotatória Santo Cristo – Avenida Professor Pereira Reis – Via Biná-rio do Porto;

Para quem vem do Centro para a Avenida Brasil: Via Binário do Porto;

Para quem saia do Túnel João Ricardo e seguia pela Rua da Gam-boa: Seguir direto pela Rua Riva-dávia Correia até a Via Binário do Porto para chegar ao Gasômetro.

Hospital da Gamboa: Com as alterações viárias, as

rotas abaixo configuram o melhor acesso ao Hospital da Gamboa:

Para quem vem da Zona Sul,

pelo Túnel Santa Bárbara à Con-tornar a Rotatória Santo Cristo à direita - Avenida Professor Pereira Reis - Via Binário do Porto - Rua Santo Cristo - Rua Comendador Évora - Rua Comendador Leo-nardo;

Para quem vem da Avenida Brasil à Gasômetro - Via Binário do Porto - Rua Santo Cristo - Rua Comendador Évora - Rua Comen-dador Leonardo;

Para quem vem do Túnel João Ricardo à Rua Rivadávia Correia - Via Binário do Porto - Avenida Professor Pereira Reis - Avenida Cidade de Lima - Rua Mendonça - Rua Santo Cristo - Rotatória Santo Cristo pista à esquerda - Avenida Professor Pereira Reis - Via Bi-nário do Porto - Rua Santo Cristo - Rua Comendador Évora - Rua Comendador Leonardo.

Cidade do Samba: Novas formas de acesso ao es-

tacionamento da Cidade do Samba pela Rua Rivadávia Correia:

Do Centro à Túnel Rio450 - Avenida Venezuela - Rua Barão de Tefé - Rua Sacadura Cabral - Rua do Livramento - Rua Rivadávia Correia;

Da Zona Sul à Túnel Santa Bárbara - Avenida Professor Pe-reira Reis - Via Binário do Porto - Rua Silvino Montenegro - Rua Sacadura Cabral - Rua do Livra-mento - Rua Rivadávia Correia.

Reprodução da internet

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Depois de ter batido recorde de visitação no período em que esteve no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, onde recebeu 266 mil pessoas, a exposição “João Turin – Vida, Obra, Arte”, está no Museu Nacional de Belas Artes/Ibram/MinC até o dia 2 de agosto. Ven-cedora do prêmio Paulo Mendes de Almeida, concedido pela Associa-ção Brasileira dos Críticas de Arte, na categoria “melhor exposição de 2014” a exibição tem curadoria de José Roberto Teixeira Leite, um ex-diretor do MNBA.

São mais de 80 peças reuni-das na exposição, dentre elas as que o consagraram como um dos principais escultores animalistas brasileiros: as já conhecidas do público carioca “Luar do Sertão” e “Tigre esmagando a cobra”, além de “Marumbi”, “Onça à espreita” e mais 24 felinos. O público tam-bém poderá admirar de perto o “Frade”, escultura escolhida pelo governo brasileiro para presentear o Papa Francisco em sua visita ao Brasil em 2013, o que coloca João Turin entre os raríssimos artistas brasileiros presentes no Museu do Vaticano.

A mostra “João Turin – Vida, Obra, Arte”, também vai exibir uma verdadeira relíquia: uma Pie-tá, feita em 1917, para a Igreja de Saint Martin, em Condé-sur-Noi-reau, na Baixa Normandia, França. Mesmo depois da região ter sido severamente bombardeada e a Igre-ja de Saint Martin, com mil anos de história, seriamente danificada, a escultura permaneceu intacta. A temática indígena, fortemente presente na obra do escultor, estará muito bem representada. Entre as esculturas, o destaque é o Índio Guairacá, com 1,23m de altura, empunhando seu arco e flecha ao lado de um lobo

Num outro segmento da expo-sição, os visitantes poderão admi-rar os desenhos de Turin, os quais

Obras de João Turin chegam ao Museu de Belas Artes

também serviram de inspiração para as esculturas criadas. Integra a exposição um exemplar do livro biográfico que leva o mesmo nome da exposição. Escrito por Teixeira Leite, a publicação foi vencedo-ra do prêmio Sérgio Milliet na categoria melhor livro de arte de 2014, premiação concedida pela ABCA(Associação Brasileira dos Críticos de Arte).

Percurso carioca - O Rio de Janeiro teve um papel marcante na trajetória do artista. Após passar uma temporada na Europa, entre 1914 e 1922, onde estudou na Academia de Artes de Bruxelas,

na Bélgica e, depois de formado, viveu em Paris, Turin retornou ao Brasil. Residindo em Curitiba, o escultor viajava constantemente ao Rio de Janeiro, onde foi premiado, no Salão Nacional de Belas Artes, em duas ocasiões: a primeira em 1944, quando recebeu a medalha de prata com a escultura “Tigre esmagando a Cobra” e a segunda três anos depois, com a onça “Luar do Sertão”, com a qual ganhou a medalha de ouro.

As referidas esculturas orna-mentam, até hoje, a Praça General Osório e a Quinta da Boa Vista, respectivamente. Outras contribui-ções de Turin ao Rio de Janeiro são o busto do Barão do Rio Branco, no Jardim do Méier e o busto Emílio de Menezes, no Largo do Machado.

Serviço:Exposição “João Turin – Vida,

Obra, Arte”De 28 de maio até 2 de agosto

de 2015Site: www.mnba.gov.br MNBA: Avenida Rio Branco,

199 – CinelândiaIngresso: R$ 8,00 inteira, R$

4,00 meia e ingresso família (para até 4 membros de uma mesma família) a R$ 8,00. Grátis aos domingos.

Fotos: Maringas Maciel

Olá amigos e Clientes da Veterinária Spadetti, já falamos um pouco sobre vacinas de cães agora vamos falar dos nossos felinos, que também é um assun-to muito importante e delicado. Quais as vacinas que seu gatinho deve tomar? O que são vacinas? Para o que servem? É importante que o meu gato esteja vacinado? Essas são perguntas frequentes que sempre respondemos. As va-cinas são substâncias produzidas com bactérias ou vírus mortos ou enfraquecidos. Ao ser introduzido no corpo, a vacina provoca uma reação do sistema imunológico, promovendo a produção de anti-corpos contra aquela determinada doença. Desta forma, a vacina prepara o organismo para que, em caso de infecção por aquele agente patogênico, o organismo possa agir, assim a doença não se desenvolve, ou seja, elas servem para prevenir doenças graves que muitas vezes podem ser fatais, por isso a importância de mantermos as vacinas sempre em dia.

Quais são, quando e onde devemos vacinar? Existe um protocolo de vacinação para fi-lhotes que deve ser levado ao pé da letra, pois filhotes são muito mais frágeis e susceptíveis a doenças. Em filhotes devemos dar 2 doses da Quádrupla Felina, também conhecida como V4, pois previne contra 4 doenças, são elas: Panleucopenia felina, Rinotraqueite Felina, Calicivirose Felina e Clamidiose Felina. A 1ª dose deve se dada por volta dos 2 meses de vida, a 2ª dose deve ser fornecida entre 21 e 28 dias após a 1ªdose e depois de 15 dias o seu animalzinho estará imunizado. É muito importante não passear até todo o esquema de vacinação tenha sido completado, nada de ir à rua, nem tomar banho no Pet Shop, nem ter contatos com outros animais que não estejam com as vacinas em dia. A partir deste protocolo o seu gatinho deve receber anualmente 1 dose

Gatos também tem que ser vacinados!

de reforço. Atenção, esta vacina só é fornecida em consultórios e clínicas veterinárias por um Mé-dico Veterinário, cuidado com va-cinas de procedência duvidosa e aplicadas por pessoas sem registro no Conselho de Veterinária. Essa vacina não é disponibilizada em campanhas de vacinação, a vacina que é aplicada nessas campanhas é a Anti-Rábica, que pode ser fornecida por volta dos 4 meses de idade, com reforço anual. A Anti-Rábica é fundamental, pois a raiva é uma Zoonose ou seja uma doença que pode ser transmitida do animal para o homem, e não tem cura.

Importante saber, animais parasitados, doentes, febris, de-bilitados, não deve ser vacinado até obtivermos uma melhora clínica, pois podemos ter a perda da viabilidade da vacina ou até mesmo um agravamento dos sin-tomas. Imunizando seu animal de estimação ele estará sempre pro-tegido contra doenças frequentes e muitas vezes fatais. Vacinação é sinônimo de saúde. Mantenha sempre as vacinas atualizadas.

Faça-nos uma visita e tire suas duvidas, cuide bem do seu animalzinho leve-o periodica-mente o Veterinário. A Veterinária Spadetti se localizada na Rua do Riachuelo 139, funciona de 2º a 6º de 9 as 17:30h e sábado de 9 às 14h, nossos telefones de contato são 3186-3639 e 3596-3639.

Divulgação

Alex Spadettti

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Os candidatos aos con-cursos “Rio Ideias” e “Rio Apps” têm até

dia 19 de junho para enviar suas idéias. Com a temática “Rio, 450 anos de ideias”, o anúncio dos concursos pela Prefeitura do Rio, através da Secretaria Especial de Ciência e Tecnologia (SECT), marcou o início do “Círculo Vir-tuoso Ecossistema Startup Social”, iniciativa voltada a estimular a criação de propostas inovadoras para a cidade na área de Tecno-logia, Inovação e Comunicação (TIC).

O “Rio Ideias” acontece de maio a julho deste ano, seguido da realização de três “Criathons”, eventos em que hackers se reunirão durante três dias para desenvolver projetos de aplicativos nas áreas da Construção Civil, Educação, Trabalho e Pesquisa. Fruto de parceria com as empresas Intel e EMC, os “Criathons” premiarão seus vencedores durante a 13ª edi-ção da “Rio Info”, maior evento de Tecnologia da Informação do país, em setembro deste ano.

Depois será realizado o “Rio Apps”, quando os desenvolvedo-res transformarão as sugestões do “Rio Ideias” em aplicativos para uso do cidadão. Completando o “Círculo Virtuoso”, haverá a seleção de alunos para a 7ª edi-ção do Forsosft-Rio, projeto da SECT que visa a de formação de programadores de computador, e a “Forstartup”, ação de apoio às novas e pequenas empresas na área de TIC.

O objetivo do concurso é estimular os cidadãos a sugerirem ideias de aplicativos que melho-rem a cidade e a vida de seus habitantes, empresas e turistas,

Concurso vai premiar ideias de aplicativos

contribuindo para o Rio de Janeiro se constituir em “Comunidades Inteligentes”.

Para participar, o interessado precisa se cadastrar no site http://ideias.rioapps.com.br/ enviar sua ideia até 19/06. É necessário que o candidato tenha mais de 16 anos, resida na cidade do Rio de Janeiro e possua CPF. Os 10 primeiros colocados receberão prêmios de R$ 1.000,00. Os classificados da 11ª a 30ª posição levarão para casa R$ 500,00 cada um.

Além da premiação, será concedido o “Bônus Inovação Tecnológica”, que consiste em uma pontuação, decidida pela organização do concurso, que será conferida às ideias de aplicativos que indicarem o uso de tecnologias inovadoras, como uso de sensores, realidade aumentada etc. Para receber o bônus, o finalista deverá indicar como a tecnologia seria utilizada no aplicativo de forma coerente e viável.

Até 26/06, cada ideia de apli-cativo inscrita será votada pelos usuários cadastrados no site e as 50 mais votadas serão submeti-das à análise de um júri formado por autoridades, especialistas no assunto e usuários de tecnologia. Essa análise estabelecerá uma pontuação para cada finalista que

será somada ao “Bônus Inovação Tecnológica”. A soma desses itens definirá a lista dos vencedores.

Esta 3ª edição do “Rio Ideias” terá 15 categorias, divididas por áreas de interesse da população: Saúde, Educação, Transporte, Tra-balho, Habitação e Urbanização, Porto Maravilha, Rio + Social, Rio Acessível, Gestão Pública e Prefeitura Presente, Meio Am-biente e Sustentabilidade, Turismo, Cultura, Diversidade, Naves do Conhecimento e Big Data. As sugestões de ideias podem ser voltadas para qualquer plataforma (computadores, tablets, celulares, etc.) que possam atender a uma demanda da cidade ou a um desejo do próprio proponente. Podem ser sugeridos aplicativos, jogos ou qualquer outro software que faça do Rio uma cidade mais inteligente para os seus moradores e visitantes.

Na segunda etapa (Concurso “Rio Apps”), que acontecerá no segundo semestre deste ano, serão abertas inscrições para os candi-datos interessados em transformar essas ideias vencedoras em aplica-tivos para internet, smartphones, tablets e outras plataformas digi-tais. Os valores das premiações do “Rio Apps” ainda serão definidos.

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O SÉCULO XX E OS COSTUMES DA ÉPOCA

3º CAPÍTULODivulgaçãoAs mulheres naquela

época usavam vestidos abaixo do joelho e não po-diam andar sequer em casa sem meias. Calças com-pridas seria um escândalo. Uma senhora que estava sem meias foi descoberta na Rua do Ouvidor, se-guida e vaiada, acabando por entrar em uma loja especializada e cobrindo as pernas que tanto esta-vam ofendendo o pudor público. Pode-se dizer que o Rio era naquele tempo uma luxuosa aldeia...

E o que dizer do foo-ting que se fazia todos os sábados do Largo de São Francisco pela Rua do Ou-vidor e Avenida Rio Bran-co até o Teatro Municipal, voltando pelo mesmo per-curso, feito durante horas? O retorno era efetuado em frente ao Teatro Municipal por que naquele tempo ainda não tinha sido criada a Cinelândia. No inverno, as moças com bonitas sombrinhas e elegantes agasalhos e os rapazes portando ternos de casimira, leves bengalas, coletes e gravatas dos mais variegados estilos, além de chapéus de feltro. No verão, as moças com leves vestidos e os rapazes com ternos de brim, além de chapéus de palha de abas duras, sempre com o uso obrigatório dos coletes, gravatas e bengalas. Quando solteiro, era frequentador assíduo do footing. O comércio mais elegante se situ-ava exatamente no seu percurso: confeitarias, lojas famosas, que aos poucos foram se transferindo para o novo bairro de Copacabana, após a abertura dos dois túneis do Leme. Antes deles, a cidade terminava em Botafogo, que era o bairro elegante do Rio. Para se ir à praia de Copacabana, tinha que se galgar o morro do Leme, uma árdua caminhada.

Concomitantemente com o footing do centro, havia também o footing na Praia do Flamengo. À medida que esse tomava vulto, aquele ia se extinguindo. Ele era efetuado na calçada encostada aos prédios, principalmente aos sába-dos. O movimento era tão intenso que a grande confeitaria Belas

Artes, que funcionava no antigo prédio do Liceu de Artes e Ofí-cios na Avenida Rio Branco, abriu uma filial na Praia do Flamengo, esquina com a Rua Almirante Tamandaré.

Na Praia do Flamengo, o pas-seio que separava as duas pistas, de mão e contramão, tinha cerca de 3m de largura e era de terra, onde algumas pessoas passeavam a cavalo. O Prefeito Mendes de Mo-raes, para facilitar a circulação de veículos, reduziu-o para 1 m, alar-gando as pistas de veículos com mais de 1m em cada mão. Esse passeio mais tarde foi pavimenta-do, servindo assim de refúgio para alguma travessia imprudente fora dos sinais de trânsito.

Naquele tempo, ou se andava a pé ou de bonde. Ao lado dos refú-gios onde se esperavam os bondes para viajarem sentados ou em pé nos estribos quando esgotada a lotação normal, parava também um ou outro tílburi (palavra de origem inglesa), ou seja, carros ligeiros, de duas rodas, puxados por um cavalo, dispondo de três assentos para os passageiros. Havia também as caleches, carros maiores, de quatro rodas, puxados por dois cavalos, dispondo de cinco lugares, três viajando em assentos normais e dois de costas. As caleches eram semelhantes às

charretes que atualmente fazem passeios turísticos em Petrópolis, com pon-to de partida em frente ao Museu Imperial. O luxo estava na escolha dos animais, para que a parelha tivesse uma apa-rência semelhante e não ser a caleche levada, por exemplo, por um cavalo branco e outro castanho. Na época do Império, D. Pedro II utilizava a caleche para ocasi-ões informais e o coche, carro luxuoso, fechado, com duas portas laterais, para ocasiões formais. Eram esses os usos da época e os costumes de uma sociedade ainda não motorizada. Tudo isso se foi modificando por que os locais onde se guarda-vam os carros (tílburis, caleches e coches) e se

recolhiam os animais – cocheiras - se valorizaram e assim eles foram se instalando cada vez mais longe do centro urbano.

Na Avenida Almirante Bar-roso, existia uma entrada para o Liceu de Artes e Ofícios. Num dos pavimentos, havia alugado uma sala o eminente sanitarista Carlos Seild, vítima da perseguição que lhe moveu a mídia, encabeçada pelo jornal “A Noite”, acusando-o de não ter preparado o Brasil, como Diretor Geral de Saúde Pública, para enfrentar a famosa “gripe espanhola”, que assolou o mundo inteiro depois da 1ª Guerra Mun-dial. A epidemia, de que me lembro com horror, matou mais pessoas do que as que foram vítimas em uma guerra que durou quatro anos, envolvendo o mundo inteiro. Car-los Seild não podia assim ter feito o milagre de preservar o Brasil como único país a ficar isento dos horrores daqueles dias nefastos. Abstenho-me de contar as cenas a que assisti, com pais e irmãos acamados e eu, único com boas condições de saúde, com 16 anos, a procurar no meio de um comércio de portas cerradas um local onde pudesse adquirir qualquer coisa para alimentar a família enferma.

Continua na próxima edi-ção do Jornal Folha do Centro

RECANTO POÉTICOAOS NAMORADOS

Dentro de um envelope vai um coração a galope!Pois te olhei tanto, tanto e achei você um encanto!

E comecei a te amar, vi ternura em teu olhar!Os teus olhos são brilhantes como pedras de diamantes!

Ouvi tua voz tão suave, mais do que o canto das aves!Peguei em tuas mãos delicadas, pareciam mãos de uma fada!

Teu corpo é tão perfumado, com unguento derramado!Teus lábios são desejáveis, como faróis mui notáveis!

Saberão a Deus amar e seu amor proclamar!Quero ver você branquinha e lhe dizer és rainha!

O nosso lar tornarás em um reduto de paz!Quero plantar um jardim e ter você junto a mim!

Será regado de luz, dirigido por Jesus!Para um dia no céu, ganharmos lindo troféu!

Aut. Leonor Medeiros

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Em seu artigo, o eco-nomista e sindicalista Lucas Ferreira aponta

a terceirização como o mecanismo encontrado pelos patrões para am-pliar seus lucros. A consequência para os trabalhadores é o aumento da precarização e da exploração.

Com muita organização e luta, os trabalhadores brasileiros conse-guiram garantir a Consolidação das Leis do Trabalho. Nada foi dado de presente. Apesar da conquista histórica da CLT, sabemos que existem diversos trabalhadores na informalidade, com os seus direitos sendo usurpados cotidianamen-te. Os trabalhadores brasileiros sofrem ataques constantes para diminuição de sua remuneração. A matemática é muito simples: os patrões tentam captar cada vez mais parte do que foi produzido pelos trabalhadores. Quanto mais exploram os trabalhadores, mas obtém a mais-valia.

Dentro deste cenário em que vivemos, somente os trabalhado-res unidos e organizados podem resistir a estes ataques e conseguir avançar ainda mais nos seus di-reitos. Para desorganizar a classe trabalhadora, cada vez mais in-vestem pesado ensinando que o correto seria ser individualista, fazendo com que grande parte da classe trabalhadora não consiga enxergar seus verdadeiro inimi-go, colocando muitas vezes os trabalhadores contra os próprios trabalhadores, não se enxergando enquanto classe.

E no momento atual, o presi-dente da Câmara dos Deputados, um claro representante dos ex-ploradores naquela casa, decide priorizar o maior ataque a classe trabalhadora brasileira dos últimos anos, colocando para votação o PL 4330/04. Esse projeto não vem simplesmente para regulamentar a terceirização, e sim para ampliar a terceirização e precarizar ainda mais esta relação de trabalho já tão maléfica à classe trabalhadora.

Por que os patrões defendem energicamente a terceirização e a aprovação da PL 4330?

O fato é que a terceirização é uma prática cada vez mais utilizada pelos patrões no mundo inteiro. Mas, uma reflexão se faz necessá-ria: por que seria necessário existir uma empresa que intermedeie a relação entre o trabalhador e o empregador? Como não existe uma lei que regulamente a terceirização, o TST publicou a Súmula 256, onde a terceirização da atividade de segurança foi considerada legal. Posteriormente, veio a publicação da Súmula 331, que tornou legal a terceirização da atividade-meio da empresa. A atividade-meio são todas que não são inerentes ao objetivo principal da empresa, portanto, trata-se de serviço ne-cessário, mas que não tem relação direta com a atividade principal da empresa. Vale destacar ainda

que na Súmula 331 informa que não pode ocorrer pessoalidade e a subordinação direta.

Para que existisse uma lei que regulamentasse a terceirização, mas sem precarizar ainda mais as relações de trabalho, foi apresen-tado o PL 1621/07. É importante destacar que não se trata de ser contra ou a favor da regulamenta-ção da terceirização. Na verdade, a disputa real que temos hoje no Brasil é se vamos regulamentar a terceirização garantindo os direitos dos trabalhores ou se vamos ter uma lei que na verdade sirva para ampliar geometricamente essa prática e precarizar ainda mais as relações trabalhistas.

Com a postura atualmente apresentada pela maioria da Câ-

mara dos Deputados e, principal-mente, do atual presidente daquela casa, precisamos garantir que o Senado reprove a PL 4330, e cons-trua junto aos movimentos sociais um novo projeto que beneficie o trabalhador, restringindo ao máxi-mo a terceirização e ampliando os direitos dos terceirizados.

Um exemplo taxativo do alas-tramento desenfreado dessa prática nefasta é a maior empresa pública nacional. Em 2014, o Sistema Pe-trobrás já contabilizava 80% de ter-ceirizados em seus quadros. Nós, do Sindipetro-RJ e da FNP (Fede-ração Nacional do Petroleiros), es-tamos na luta contra a terceirização e em defesa dos trabalhadores ter-ceirizados. Lutamos para que todos

os trabalhadores sejam contratados diretamente através de concurso público. Somos uma classe só, a classe trabalhadora, e portanto somos totalmente solidários aos terceirizados e estamos juntos na luta. Abaixo a PL 4330!

*Lucas Ferreira é Econo-mista, Diretor do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e Diretor Regional do Dieese (Departamen-to Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos)

* Confira outras matérias em defesa dos trabalhadores e informações da Campanha Todo Petróleo Tem que Ser Nosso na página da Agência Petroleira de Notícias do Sindipetro-RJ (www.apn.org.br).

Fotos: Divulgação

Passeata no centro do Rio de Janeiro no 29 de maio,

Dia Nacional de Paralisação, que mobilizou milhares de trabalhadores na luta contra a terceirização.

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Fábio Torres - Professor e Guia de Turismo

[email protected] / www.turismobile.blogspot.com

Petrópolis, também conhe-cida como Cidade Imperial, des-taca- se pelo seu clima fresco, muito verde, gastronomia, cultura e pelas opções de compra. Porém, não podemos deixar de destacar seus colonos alemães e a Bauer-nfest - Festa do Colono Alemão, que ocorre desde 1989 e nesse ano de 2015 acontecerá de 26 de Junho a 5 de Julho de 2015. É o segundo maior evento de sua categoria no Brasil, perdendo apenas para Oc-tuber Fest em Blumenau.

Inicialmente eram pequenas quermesses realizadas no início do séc XX, no bairro Fazenda Ingle-sa, onde os primeiros colonos pro-moviam o retorno às origens com música, dança e os tradicionais pratos da culinária alemã. Até que em 1983, no Clube 29 de Junho, que reúne descendentes da colô-nia, surgiu a ideia em transformar a festa restrita em algo que todos tivessem conhecimento da história e das tradições dos alemães da cidade de Petrópolis.

O local escolhido foi os arredores do Palácio de Cristal, onde está um cruzeiro que marca a chegada dos pioneiros. A partir de 1990, em parceria com a Pre-feitura Municipal de Petrópolis o evento foi profissionalizado e cresceu, alcançando o formato da atual Bauernfest, sendo de grande importância para o calendário turístico e cultural da cidade e do estado. Na edição de 2010 teve um grande número de barracas e pórticos, reintegrando a área do

FESTA ALEMÃ EM PETRÓPOLIS

Palácio de Cristal e destacando seu novo ponto de convergência: a antiga Cervejaria Bohemia, a mais antiga do Brasil e que faz parte da paisagem do Centro- Histórico.

Com duração de 10 dias, a programação atende gostos bem diferentes, tendo como destaque o grande desfile comemorativo pelas ruas da cidade aos domingos, com flores, música, dança e muita alegria.

Se você tem interesse em conhecer um pouco mais sobre a cultura e a identidade alemã, não deixe de ir à Festa e comemorar com os colonos, a feliz decisão de seus antepassados em permanecer no país

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A tão esperada extensão da Linha 2 do Metrô, ligando o Estácio à Praça XV, é um dos projetos do programa de parcerias público-pri-vadas (PPPs) que o governador Luiz Fernando Pezão lançou no início de maio. Na área de mobilidade urbana, também está prevista a ligação ex-pressa no eixo Niterói-São Gonçalo.

As áreas de saneamento, mo-bilidade e tecnologia foram eleitas prioritárias para este ano. O início dos estudos técnicos que balizarão as PPPs de saneamento para a Bai-xada Fluminense, Itaboraí e São Gonçalo será autorizado em breve.

– As parcerias com o setor privado possibilitarão um salto sem precedentes no desenvolvi-mento do estado. A PPP permite que compromissos de longo prazo sejam efetivamente entregues in-dependentemente da mudança de governos. As obras de saneamento são fundamentais para o processo de despoluição da Baía de Guanabara. Sem falar na geração de empregos por pelo menos cinco anos – afirmou Pezão.

Na área de fronteira tecnológi-ca, será contemplado o projeto Rio Digital, que busca melhorar o pa-drão de serviços públicos nas áreas de saúde, educação e atendimento básico ao cidadão por meio de um conjunto de investimentos em in-fraestrutura de transporte de dados.

LIGAÇÃO ESTÁCIO-PRAÇA XV DO METRÔ ESTÁ

EM PROGRAMA DE PPP

OTTO MUSIC HALLAPRESENTA

SELMA COSTA SHOW

Dias 26 e 27 de junho Sexta-feira e sábadoA partir das 20hsRua Mariz e Barros,1050 Tjuca/RJIngressos: R$ 25,00 Reservas: 2254-0740 / 2268-1579

Casa Cavé está de voltaA confeitaria mais antiga do Rio voltou ao seu antigo endereço no dia 14 de maio, depois de 15 anos. A Casa Cavé funcionou por 140 anos na esquina das ruas Sete de Setembro e Uru-guaiana, onde recebeu artistas e políticos importantes, como Carlos Drummond de Andrade, Olavo Bilac, Tarsila do Amaral e o ex-presidente Juscelino Kubitschek. E agora retornou ao tradicional endereço, ainda tendo como carro-chefe o pastel de Belém.

AniversárioLuís Antônio Figueire-

do comemorou seus 56 anos , no dia 12 de maio, com uma animada confraterni-zação reunindo seus colegas do IBGE. A comemoração aconteceu no Armazém do Senado, com direito a cal-dos e vinhos.

CINE ODEON REABRIU COMO CENTRO CULTURALDepois de quatro meses de reforma, o Cine Odeon reabriu as

portas, agora como centro Cultural Luiz Severiano Ribeiro, em ho-menagem ao fundador do Grupo Severiano Ribeiro. Tela, sistema de ar condicionado e projetores digitais são algumas das novidades de um dos endereços mais tradicionais da Cinelândia. O novo Cine Ode-on - Centro Cultural Luiz Severiano Ribeiro terá uma programação diversificada, que alternará a exibição de filmes e outros conteúdos audiovisuais, como shows, ballets e óperas, com a realização de cursos, palestras e eventos culturais.

Outra novidade é a volta dos lanterninhas, profissionais que auxi-liavam o público nas sessões dos antigos cinemas, que não contavam com iluminação nos degraus. Os novos lanterninhas tem uniformes inspirados no que era usado na época da inauguração, em 1926.

Confira a programação em www.kinoplex.com.br

Caçula reabre na Saara

A loja Caçula está de volta à Saara a partir do dia 8 de junho. A unidade da Rua Buenos Aires esteve sendo reconstruída desde que foi completamente destruída por um incêndio em março de 2013.

Agora reabre renovada, em ambiente climatizado, com espaços mais amplos e com a qualidade e variedade que já são conhecidos principalmente por quem trabalha com artesanato.

A loja fica na Rua Buenos Ai-res, 261. Atendimento de segunda à sexta, das 19h às 18h e sábados das 9h às 13h30min. Mais informações no 3578-8000.

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