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É CIÊNCIA Teste inovador da Roche Diagnóstica auxilia no acompanhamento e manejo de pacientes com pré-eclâmpsia FAZENDO A DIFERENÇA Pré-eclâmpsia e a aplicabilidade dos fatores angiogênicos Atenção total para uma gestação tranquila Parte integrante da Revista Newslab edição 129 Ano 17 | Número 02 | Abril/Maio 2015

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é ciência

Teste inovador da Roche Diagnóstica auxilia no acompanhamento e manejo de pacientes com pré-eclâmpsia

FaZEnDO a DiFEREnÇa

Pré-eclâmpsia e a aplicabilidade dos fatores angiogênicos

Atenção total para

uma gestação tranquilaPa

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tegr

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Revis

ta N

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b ed

ição

129

Ano 17 | Número 02 | Abril/Maio 2015

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A pré-eclâmpsia está presente em

2% a 8% de todos os casos de gravidez.

Fonte: Relatório de 2015 da Organização Mundial da Saúde (OMS)

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Elecsys® PlGF – Registro na AnvisA nº 10287410815Elecsys® sFlt-1 – Registro na AnvisA nº 10287410811

PlG

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-1/P

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empresa patrocina programa do A.c. camargo cancer center

eM FOcO

Acompanhe os principais acontecimentos de clientes e parceiros da Roche

FAzendOA diFeRençA é ciênciA

Pré-eclâmpsia: aplicabilidade dos fatores angiogênicos

Teste auxilia médicos no manejo de pacientes com pré-eclâmpsia

/// índice

1604 14

zelo em um momento todo especialBoa parte das mulheres considera o momento da gravi-

dez como uma das mais marcantes fases da vida. e com

razão. em meio a todas as sensações e emoções presen-

tes na gravidez, os aspectos de saúde ganham um signi-

ficado ainda maior. Por isso, os cuidados com eventuais

problemas hipertensivos devem acontecer desde o início,

inclusive com a pré-eclâmpsia.

Presente em 2% a 8% de todos os casos de gravidez,

segundo relatório de 2015 da Organização Mundial da

Saúde (OMS), a pré-eclâmpsia se caracteriza quando a

grávida, além da pressão alta (acima de 140/90 mmhg),

tem grande eliminação de proteínas na urina (proteinúria).

Por não haver clareza sobre as causas da pré-eclâmpsia,

nem mesmo sobre sua definição, o diagnóstico da doença

geralmente depende muito da interpretação do médico,

que precisa de uma série de exames e recursos para

acompanhar a paciente de perto durante toda a gesta-

ção. Justamente com o objetivo de oferecer um produto

de grande valia clínica a médicos e pacientes, a Roche

diagnóstica lançou, em 2010, o Elecsys® Pré-eclâmpsia

sFlt-1/PlGF. O teste avalia dois parâmetros associados à

incidência do distúrbio hipertensivo: o fator de crescimento

placentário (PlGF) e a soluble fms-like tyrosine kinase-1.

em mulheres com pré-eclâmpsia, os níveis circulantes des-

sas duas proteínas encontram-se alterados. confira mais

sobre o teste e como o Grupo Fleury vem utilizando os

testes em sua rotina de atendimento na editoria Fazendo

a Diferença.

/// editorial

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3Roche News | Abril/Maio 2015

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/// Fazendoa diferença

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/// Fazendoa diferença

Teste inovador da Roche Diagnóstica auxilia médicos no manejo de pacientes com pré-eclâmpsia

Por Renato Santana de Jesus

Os distúrbios hipertensivos são uma das

maiores causas de morte na gravidez e

representam um problema global de saú-

de, podendo levar tanto mãe quanto filho

a complicações fatais. No Brasil, de acordo

com o Ministério da Saúde, a principal

causa de morte materna é a pré-eclâmpsia,

justamente um distúrbio hipertensivo.

Presente em 2% a 8% de todos os casos

de gravidez, segundo relatório de 2015

da Organização Mundial da Saúde

(OMS), a pré-eclâmpsia se caracteriza

quando a grávida, além da pressão alta

(acima de 140/90 mmHg), tem grande

eliminação de proteínas na urina (pro-

teinúria). Na maioria dos casos, a ges-

tante também apresenta inchaços nos

pés (edemas).

Esse quadro geralmente se desenvolve a

partir da 20ª semana, mas pode aparecer

em fases mais avançadas. Na primeira

gravidez, por exemplo, a pré-eclâmpsia

costuma se desenvolver já nos últimos

meses, em torno da 34ª ou 35ª semana.

Uma nova gestação

De acordo com o médico sênior de medi-

cina fetal do Fleury Medicina e Saúde,

Dr. Mário Burlacchini, as causas da

pré-eclâmpsia são multifatoriais e ainda

não existem dados cientificamente con-

sistentes para explicar sua ocorrência.

“São fenômenos que devem acontecer

no momento em que a mulher engravida,

desde quando o espermatozoide é reco-

nhecido pelo óvulo - é um novo organis-

mo no corpo da mulher, e ela deve pro-

mover respostas imunológicas para acei-

tar esse antígeno estranho”, diz o médico.

Caso a mulher apresente boas reações

imunológicas, a gravidez acontecerá de

maneira satisfatória, sem grandes proble-

mas com fatores relacionados. Contudo,

se o corpo não responder de maneira

adequada, é possível que surjam inter-

corrências como a pré-eclâmpsia e até

outros problemas mais graves.

Há, porém, outra teoria. Quando a pla-

centa é formada, ela promove invasões

nas artérias da mulher, ocasionando o

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/// Fazendoa diferença

relaxamento dessas vias, o que por sua

vez baixa a pressão. “Por isso é muito

mais comum uma grávida sentir hipoten-

são do que ter pressão alta. O normal é

justamente os vasos serem invadidos, se

dilatarem e assim passar mais sangue

para o feto. Esse é o fenômeno fisiológico

normal”, conta o obstetra do Fleury.

No entanto, pode ser que essas invasões

– chamadas de ondas de invasões tro-

foblásticas – não se realizem, levando a

gestante a desenvolver pressão alta

específica da gravidez.

Uma vez que essas duas justificativas

são apenas teorias – o que dificulta ain-

da mais o diagnóstico da doença –, é

fundamental que o pré-natal busque

fatores de riscos costumeiramente

associados à pré-eclâmpsia. Entre eles

estão: mulheres negras e mulheres em

primeira gravidez, idade avançada, his-

tórico de pré-eclâmpsia em outras ges-

tações, hipertensão crônica, gestações

gemelares e sobrepeso.

Em relação à obesidade, tanto a mulher

que já engravida com sobrepeso quanto

a que ganha muito peso durante a gravi-

dez (acima de 12 quilos) tem mais chan-

ces de ter hipertensão. Além disso,

mulheres que já engravidaram sem pro-

blemas, mas que agora têm uma nova

gravidez com um parceiro diferente tam-

bém aumentam os fatores de risco.

“É aquela questão imunológica. Como é a

primeira vez que ela está engravidando

daquele parceiro, não sabemos ainda se

sua reação imunológica será boa ou

ruim”, esclarece Burlacchini.

Diagnóstico melhoradoPor não haver clareza sobre as causas da

pré-eclâmpsia, nem mesmo sobre sua

definição, o diagnóstico da doença geral-

mente depende muito da interpretação

do médico, que precisa acompanhar a

paciente de perto durante toda a gesta-

ção. “Se ela tem pressão alta, o pré-natal

será todo diferente. Ela fará mais consul-

tas e mais exames, como o ultrassom –

• Primeira gravidez

• Mulheres negras

• Quadro de pré-eclâmpsia prévia

• Histórico de pré-eclâmpsia

na família

• Hipertensão crônica

• Idade avançada

(acima de 40 anos)

• Obesidade

• Gestação gemelar

• Ganho de muito peso

na gravidez

• Alterações sanguíneas

• Tabagismo

• Diabetes

• Doença renal

• Fertilização in vitro

• Doença trofoblástica gestacional

Fatores de risco para pré-eclâmpsia

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7Roche News | Abril/Maio 2015

/// Fazendoa diferença

De acordo com o Dr. Mário

Burlacchini, gestantes com hipertensão

necessitam de um acompanhamento

mais detalhado e frequente para

evitar ao máximo a piora súbita

de seu quadro clínico

para controlar o ganho de peso do feto e

o volume de líquido – e o teste de vitalida-

de – o doppler, que estuda o aporte de

sangue no cordão umbilical, no cérebro

do feto e nas artérias uterinas da mãe.

Em casos mais graves, isso é feito até

mesmo diariamente”, relata Burlacchini.

Além disso, é realizada uma série de exa-

mes de sangue que vai desde o hemo-

grama até testes mais específicos para

pré-natal, como ureia, creatina, ácido úri-

co, transaminases e bilirrubinas. Essa

variedade de exames que precisa ser

acompanhada, além do quadro clínico

usualmente instável da mãe, dificulta bas-

tante o manejo da paciente. Vale destacar

que a única maneira de realmente acabar

com a pré-eclâmpsia é realizando o par-

to. Portanto, saber exatamente o quão

avançada está a doença e seus reais efei-

tos sobre a mãe e o feto é primordial para

dar segurança ao médico na hora de

decidir quando realizar o parto.

Justamente com o objetivo de oferecer

um produto de grande valia clínica a

médicos e pacientes, a Roche

Diagnóstica lançou, em 2010, o Elecsys®

Pré-eclâmpsia sFIt-1/PlGF. O teste avalia

dois parâmetros associados à incidência

do distúrbio hipertensivo: o fator de cres-

cimento placentário (PlGF) e a soluble

fms-like tyrosine kinase-1 (sFIt-1).

Ao passo que o primeiro é responsável

pelo funcionamento placentário normal, o

segundo está associado à terminação da

gravidez, nas últimas semanas de gesta-

ção. Em mulheres com pré-eclâmpsia, os

níveis circulantes dessas duas proteínas

encontram-se alterados.

Como a hipertensão na gravidez é bas-

tante instável, o quadro da mulher pode

mudar rapidamente. Com o Elecsys®

Pré-eclâmpsia – teste que mede os dois

cobas® e 411 – Registro na AnvIsA nº 10287410608Elecsys® PlGF – Registro na AnvIsA nº 10287410815Elecsys® sFlt-1 – Registro na AnvIsA nº 10287410811

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/// Fazendoa diferença

parâmetros simultaneamente –, o médico

consegue ter um valor objetivo e normaliza-

do para definir, por exemplo, se está na

hora de realizar o parto.

Antes de ser oferecido comercialmente

no Fleury, o teste passou por um longo

processo de validação e acompanhamen-

to interno para adaptá-lo à rotina do

laboratório. Quem explica como funciona

tudo isso é a assessora técnica de cro-

matografia e imunoensaios do Grupo

Fleury, Teresinha Tamie Tachibana: “Após

análise da bula do kit e de posse do kit a

ser validado, as amostras em vários níveis

de concentração são obtidas e seguem um

protocolo de validação pré-estabelecido e

documentado. Todos os dados são então

avaliados em um programa informatizado

e os resultados obtidos são apresentados

aos assessores médicos, para aprovação

ou rejeição do kit. O processo demora em

média três meses. No caso dos kits para

pré-eclâmpsia, o tempo foi maior, em fun-

ção da aquisição de amostras para vali-

dação e da complexidade para análise

dos dados”.

A gerente de Produtos de Saúde

da Mulher e Oncologia da Roche

Diagnóstica, Viviane Dias, comenta que o

Elecsys® Pré-eclâmpsia foi concebido para

auxiliar a paciente em um dos momentos

mais delicados de sua vida: a gravidez.

Ela ainda explica que, a partir de uma única

amostra de sangue – o que não é invasivo e

não gera riscos nem à mãe, nem ao feto –,

Além da pré-eclâmpsia, existem outras formas de hiper-

tensão na gravidez que precisam ser observadas com

atenção durante o pré-natal. Uma delas é a hipertensão

gestacional, quando a mulher tem pressão alta, mas não

elimina proteína na urina. Há também a hipertensão crôni-

ca, que ocorre quando a gestante já tinha a complicação

antes mesmo de engravidar. É um caso que precisa ser

acompanhado de perto, pois a mãe pode desenvolver

pré-eclâmpsia superajuntada no decorrer da gestação.

Além disso, existe uma forma ainda mais grave de hiper-

tensão, conhecida como HELLP, em que a doença se

desenvolve para um quadro extremamente complicado,

associando-se a hemólise (destruição de hemácias no

sangue), alterações hepáticas e diminuição no número

de plaquetas (plaquetopenia). De acordo com um estu-

do multicêntrico da Universidade Estadual de Campinas

(Unicamp) de 2013, os distúrbios hipertensivos graves

corresponderam à principal causa de morbidade mater-

na grave ou 70% do total dos casos analisados.

“Diferenciar esses tipos de doenças hipertensivas não é fá-

cil. Em geral, se a mulher já tem pressão alta no começo do

pré-natal, ela deve ser crônica, porque isso não é esperado

da pré-eclâmpsia. Por outro lado, se a gestante está com o

pré-natal bom e depois, no segundo ou terceiro trimestre,

desenvolve pré-eclâmpsia, então essa já é uma hipertensão

mais específica da gestação”, diz Burlacchini.

Hipertensão na gravidez

Essa relação do sFIt-1 sobre o PlGf traz uma capacidade muito boa de identificar o risco de pré-eclâmpsia e o risco de complicar uma gravidez que já está com pressão alta

Dr. Mário Burlacchini, médico sênior de medicina fetal do Fleury Medicina e Saúde

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9Roche News | Abril/Maio 2015

/// Fazendoa diferença

o equipamento processa as amostras em ape-

nas 18 minutos. “O resultado tanto pode dar

um diagnóstico, ou seja, dizer se a paciente

tem ou não pré-eclâmpsia, como pode ser uti-

lizado para uma avaliação do quadro clínico,

ou seja, para predizer se ela terá ou não pré

-eclâmpsia em um determinado período. São

duas aplicações diferentes, ambas a partir da

20ª semana de gravidez”, detalha Viviane.

Dessa forma, e graças a extensos estudos

para determinar os cut-offs, o teste é capaz de

indicar se a mulher está sob alto risco de

desenvolver a doença nas próximas quatro

semanas ou se não irá desenvolvê-la na sema-

na seguinte. “Como os sinais e sintomas da

pré-eclâmpsia são muito inespecíficos, isso

traz um alívio para o médico. Com o resultado,

ele consegue determinar, por exemplo, a

necessidade de internar ou não a paciente.

Isso é importante não apenas sob o aspecto

clínico, mas também do ponto de vista psico-

lógico para a mãe, pois a internação é uma

situação bastante estressante”, acrescenta.

Grande parte das mulheres que têm

pré-eclâmpsia, em especial nos casos mais

severos, acaba tendo partos prematuros.

Consequentemente, o risco é maior para que

esses bebês sofram as sequelas típicas da

prematuridade. Portanto, um teste como o

Elecsys® Pré-eclâmpsia facilita a efetividade

do acompanhamento clínico e melhora a

segurança da gestação tanto para a mãe

quanto para o bebê. “Existem vários testes

para ajudar o médico a decidir se a gravidez

se encontra estável ou não, mas são métodos

que até então não tinham parâmetros tão

bem determinados, não conseguiam chegar a

um valor de predição tão bom. Essa relação

do sFIt-1 sobre o PlGF traz uma capacidade

muito boa de identificar o risco de

pré-eclâmpsia e o risco de complicar uma

gravidez que já está com pressão alta.

Trata-se de um teste que realmente agrega

valor à assistência obstétrica. É uma informa-

ção a mais que o obstetra tem, mas não sim-

plesmente isso: é uma informação com preci-

são e bem testada do ponto de vista estatístico

e de literatura médica”, conclui Burlacchini.

O teste da Roche

para pré-eclâmpsia

mede o PlGF e

o sFlt-1 simultanea-

mente, colocando-se

como importante

ferramenta para o

controle do distúrbio

hipertensivo

cobas® e 411 – Registro na AnvIsA nº 10287410608

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/// ÉCiência

A pré-eclâmpsia é uma doença que acomete cerca de 5% a 8% das gestantes1. Seu diagnós-tico é feito a partir da 20ª semana de gravidez ou nos primeiros dias após o parto e baseia-se no desenvolvimento de hipertensão arterial (PA ≥ 140 x 90 mmHg) e proteinúria (≥ 300 mg/24h)2. A maioria dos diagnósticos é feita no terceiro trimestre de gravidez, sendo que a gravidade da doença é maior quanto mais pre-coce se dá sua manifestação clínica.

Apesar de apenas hipertensão arterial, que pode variar de formas leves até quadros de emergência hipertensiva de difícil controle, e proteinúria fazerem parte dos critérios diag-nósticos da pré-eclâmpsia, esta é uma doença sistêmica caracterizada por intensa resposta inflamatória, lesão endotelial, agregação pla-quetária, ativação do sistema de coagulação e aumento da resistência vascular generali-zada3,4. Sendo assim, todos os órgãos podem sofrer com as repercussões da pré-eclâmpsia.

O impacto da pré-eclâmpsia sobre a gesta-ção é visto como uma preocupação mun-dial, pois a doença representa importante

Pré-eclâmpsia: aplicabilidade dos fatores angiogênicos

Prof. Dr. Leandro Gustavo de Oliveira

Prof. do Depto. de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp

causa de morbimortalidade materna e peri-natal em todo o mundo5. Ainda que esses números possam certamente ser subesti-mados, calcula-se que cerca de 76 mil mor-tes maternas e 500 mil mortes perinatais são relacionadas à pré-eclâmpsia todos os anos6. A partir de dados do Sistema Único de Saúde (SUS), é possível afirmar que no Brasil cerca de três gestantes morrem por dia vítimas das complicações causadas pela pré-eclâmpsia7.

FisiopatologiaApesar de sua elevada importância, a pré--eclâmpsia ainda não possui causa bem esta-belecida. Sabe-se, entretanto, que a placenta é peça fundamental para sua ocorrência, não havendo necessidade nem mesmo do desenvol-vimento fetal (casos de mola completa podem ser acompanhados de pré-eclâmpsia grave e de instalação precoce).

Dentro de sua etiopatogenia, o desenvolvi-mento da pré-eclâmpsia pode ser dividido em duas fases. A primeira começa a acontecer já

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11Roche News | Abril/Maio 2015

/// éCiência

no primeiro trimestre da gestação, quando o citotrofoblasto extraviloso (TEV) não desem-penha normalmente suas funções e não invade adequadamente a parede uterina8. No fenô-meno da invasão trofoblástica normal, os citotrofoblastos extravilosos atingem as arte-ríolas espiraladas miometriais e promovem um desarranjo da camada muscular desses vasos9,10. Assumindo ainda características de células endoteliais, os trofoblastos substituem a camada endotelial das arteríolas espiraladas. Quando todo esse processo se dá de forma e em momento adequados, ocorre o relaxamento e maior complacência das artérias uterinas, que passam a permitir adequado suprimento san-guíneo uteroplacentário10.

Alterações placentárias edisfunção endotelial generalizadaOs primeiros relatos do professor James Roberts (Universidade de Pittsburgh) nas décadas de 1980 e 1990 ressaltaram as disfunções endote-liais como bases das alterações relacionadas à pré-eclâmpsia11. Características como elevada permeabilidade endotelial, presença sérica de fatores relacionados à sua injúria, como fibro-nectina, fator VIII e trombomodulina, além da elevada reatividade vascular na pré-eclâmp-sia, corroboram suas hipóteses. As alterações circulatórias uteroplacentárias que marcam a fisiopatologia da pré-eclâmpsia determinam exacerbação do processo apoptótico no tro-foblasto viloso, com formação e liberação de micropartículas sinciciais que caem na cir-culação sistêmica materna11, 12. Essas micro-partículas são capazes de lesar diretamente o endotélio, promover ativação de neutrófilos e inflamação. Cockellet al. demonstraram a agressão endotelial em modelo experimental colocando as micropartículas sinciais em con-tato com vasos do omento materno13.

Os principais fatores angiogênicos que desem-penham papéis fundamentais na manutenção da homeostase endotelial são VEGF (do inglês vasculo-endothelial growth factor), PlGF (do inglês placental growth factor) e TGF-β114,15. O VEGF participa da manutenção endotelial de órgãos como rim, fígado e cérebro, sinali-zando por meio de dois receptores, FlK e Flt-1. Este último também tem como ligante o PlGF16. Esses fatores são também importantes para o próprio desenvolvimento placentário.

Em resposta às alterações vasculares uteropla-centárias que marcam a fisiopatologia da pré--eclâmpsia, a placenta passa a produzir grande quantidade de fatores antiangiogênicos como o sFlt-1 (do inglês soluble fms-like tyrosin) e a sEndoglin (do inglês soluble endoglin). Dessa forma, o sFlt-1 se liga aos VEGF e PlGF cir-culantes e impede que estes se liguem aos seus receptores comuns e desempenhem suas funções na manutenção da homeostase endo-telial sistêmica16. Maynard et al. demonstra-ram que a injeção de sFlt-1 em camundongos prenhes determina hipertensão arterial e pro-teinúria nesses animais, simulando a expres-são clínica da pré-eclâmpsia17. Outros traba-lhos mostram que o VEGF é responsável pela manutenção das fenestras do endotélio glo-merular e que a presença do sFlt-1 impede o efeito do VEGF e leva à endoteliose e protei-núria18. A sEndoglin (soluble-Endoglin) age de forma semelhante ao sFlt-1 impedindo a ação do TGF-β1.

Trabalhos conduzidos pelo grupo do profes-sor Annanth Karumanchi (Universidade de Harvard) demonstraram a presença de ele-vadas concentrações de fatores antiangiogê-nicos na circulação de pacientes com pré--eclâmpsia. Esses autores demonstraram que elevações nos níveis séricos de sFlt-1 podem

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/// ÉCiência

Figura 1. Fatores angiogênicos (PlGF) e antiangiogênicos (sFlt-1) em gestantes com pré-eclâmpsia grave

ser identificadas cerca de cinco semanas antes das manifestações clínicas da pré-eclâmpsia18. Associados à elevação dos níveis de sFlt-1, os autores demonstraram ainda a redução dos níveis de VEGF e PlGF livres na circulação materna. Romero et al. demonstraram também em outra população que as elevações plasmáticas de sFlt-1 e s-Endoglin associadas à redução de PlGF precedem as manifestações clínicas da pré-eclâmpsia19.

Recentemente, em resultados preliminares, nós avaliamos as concentrações séricas de sFlt-1 e PlGF em pacientes com pré-eclâmpsia de ins-talação precoce (< 34 semanas) (Figura 1). As concentrações médias de sFlt-1 em pacien-tes com pré-eclâmpsia grave e leve foram res-pectivamente 12,324 pg/mL e 9,505 pg/mL.

No grupo-controle, a concentração média de sFlt-1 foi 2,201 pg/mL (P<0.0001 e P=0.003, respectivamente). Ao contrário, a concentração média de PlGF em pacientes com pré-eclâmp-sia grave (152,2 pg/mL) foi significativamente menor do que no grupo-controle (447 pg/mL) (P=0.02). Quando avaliamos a relação sFlt-1/PlGF, também encontramos valores significa-tivamente maiores nos grupos de pacientes com pré--eclâmpsia grave (175,8pg/mL) e leve (134,1pg/mL) do que no grupo-controle (9.7pg/mL) (P=0.0005 e P=0.003, respectivamente).

Fatores angiogênicos (PlGF) e antiangiogênicos (sFlt-1) como fator prognóstico de pré-eclâmpsia

PlG

F pg

/mL

sFlt

-1/P

lGF

pg/m

L

sFlt

-1/P

lGF

pg/m

LsF

lt-1

pg/

mL

Normaln=8 n=10

P<0.0001

PE grave0

10000

20000

n=8 n=10

P=0.0005

Normal PE grave

100

200

300

0

Normal

n=8 n=10

P=0.02

PE grave0

100

200

300

400

500

600

n=8 n=10

Normal

P=0.003

PE leve

0

50

100

150

200

250

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13Roche News | Abril/Maio 2015

/// éCiência

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8. De Oliveira LG, Lash GE, Murray-Dunning C, Bulmer JN, Innes BA, Searle RF, Sass N, Robson SC. Role of Interleukin 8 in Uterine Natural Killer Cell Regulation of Extravillous Trophoblast Cell Invasion. Placenta 2010.

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10. Roberts JM. Endothelial dysfunction in preeclampsia. Semin Reprod Endocrinol 1998;16:5–15.

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12. Redman CW, Sargent IL. Circulating microparticles in normal preg-nancy and pre-eclampsia. Placenta 2008; (29) Suppl A:S73-7.

13. Cockell AP, Learmont JG, Smárason AK, Redman CW, Sargent IL, Poston L. Human placental syncytio trophoblast microvillous membranes impair maternal vascular endothelial function. Br J Obstet Gynaecol. 1997; 104(2):235-40.

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16. Wang A, Rana S, Karumanchi SA. Physiology 2009; 24: 147-58.

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18. Levine RJ, Maynard SE, Qian C, Lim KH, England LJ, Yu KF, Schisterman EF, Thadhani R, Sachs BP, Epstein FH, et al. Circulating angiogenic fac-tors and the risk of preeclampsia. N Engl J Med 2004;350:672–683.

19. Romero R, Nien JK, Espinoza J, Todem D, Fu W, Chung H, Kusanovic JP, Gotsch F, Erez O, Mazaki-tovi S, Gomez R, Edwin S, Chaiworapongsa T, Levine RJ, Karumanchi A. A longitudinal study of angiogenic (pla-cental growth factor) and anti-angiogenic (soluble endoglin and soluble VEGF receptor-1) factors in normal pregnancy and patients destined to develop preeclampsia and deliver a small-for-gestational-age neonate. J Matern Fetal Neonatal Med 2008; 21(1): 9–23.

20. Oliveira LG, Peraçoli JC, Peraçoli MT, Korkes H, Zampieri G, Moron AF, Sass N. sFlt-1/PlGF ratio as a prognostic marker of adverse out-comes in women with early-onset preeclampsia. Pregnancy hyper-tension: An International Journal of Women’s Cardiovascular Health Volume 3, Issue 3, July 2013.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Segundo trabalhos recentes, a relação sFlt-1/PlGF seria diretamente proporcional a des-fechos desfavoráveis em pacientes porta-doras de pré-eclâmpsia de início precoce. De acordo com nossos trabalhos iniciais, gestantes com relação sFlt-1/PlGF alte-rada apresentaram maior risco de restrição de crescimento, prematuridade e necessi-dade de antecipação do parto com conse-quente aumento das taxas de parto cesáreo20. A razão do fator antiangiogênico sobre o fator angiogênico apresentou valor de 260

(127.7-404.7) em gestantes que tiveram a gestação interrompida em até sete dias, enquanto outro grupo que possuía mediana de 14.4 (3.35-34.97) prosseguiu a gestação por mais de duas semanas.

De acordo com os novos conceitos relaciona-dos à aplicação do balanço entre fatores angio-gênicos e antiangiogênicos na pré-eclâmpsia, torna-se possível a utilização desses fatores tanto para o rastreamento quanto diagnóstico e manejo dessa doença.

Page 14: FaZEnDO a DiFEREnÇa Atenção total para Parte ciência Teste inovador da Roche Diagnóstica auxilia no acompanhamento e manejo de pacientes com pré-eclâmpsia FaZEnDO a DiFEREnÇa

14

/// EMFoco

Grupo Hermes Pardini utiliza metodologia da Roche Diagnóstica

Um dos maiores grupos de medicina

diagnóstica preventiva do Brasil, com

presença em Minas Gerais, Goiás,

Rio de Janeiro e São Paulo, o Grupo

Hermes Pardini possui 106 unidades

próprias. Em 2014, realizou mais de

quatro milhões de testes para a detec-

ção de doenças infecciosas, incluindo

os parâmetros de imunologia e biolo-

gia molecular da Roche para testagem

das hepatites virais e HIV.

“O Grupo Hermes Pardini utiliza todo o

portifólio de teste para doenças infec-

ciosas da Roche, ou seja, faz desde o

diagnóstico até o monitoramento do

paciente”, ressalta a gerente de Produtos

de Imunologia e Banco de Sangue da

Roche, Andrea Bredariol.

Andrea explica que os produtos da

Roche para a área de doenças infeccio-

sas são de última geração e têm grande

valor médico, justamente por cobrir todas

as etapas em que o paciente precisará

do teste. “Nossos testes de virologia da

linha de biologia molecular, por exem-

plo, são bastante utilizados em estudos

clínicos de medicamentos para monito-

ramento dos pacientes”, diz.

Já a gerente corporativa de produção

do Grupo Hermes Pardini, Junia Perez,

destaca a confiança que a metodologia

Roche oferece. “Para HIV, por exemplo,

temos uma tranquilidade grande. Nunca

tivemos um caso de falso negativo. Além

disso, a grande vantagem da Roche é o

nível de atendimento. Mesmo quando

temos algum problema, conseguimos um

retorno ou investigação junto à empresa”,

explica a médica patologista clínica.

Grupo Hermes Pardini e doenças infecciosas

Her

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15Roche News | Abril/Maio 2015

/// EMFoco

Equipe do laboratório de antigoagulação do Hospital de Base

Nos dias 15 e 16 de abril aconte-

ceu, na sede da Roche Diagnóstica,

em São Paulo, o 1º Workshop Roche

2015 sobre NAP e qPCR, destinado

a pesquisadores e profissionais da

área de Life Science que utilizam

essas duas tecnologias.

O objetivo do evento foi realizar uma

apresentação científica sobre a tec-

nologia da Roche para extração e

purificação de ácidos nucleicos (NAP

– nucleic acid purification) e também

sobre a área de PCR em tempo real

(qPCR - quantitative polimerase chain

reaction). Ambas são tecnologias

que possuem diversas aplicações

na área de ciências da vida, podendo

ser utilizadas tanto por laboratórios

de pesquisa quanto por laboratórios

que trabalham com testes in house.

As palestras foram realizadas pelos

consultores de Produto da Roche

para a área de Life Science, Marli

Foglietto e Felipe Braga. De acordo

com a gerente de Produtos de Life

Science da Roche, Ingrid Furlan, a

empresa vem demonstrando cada

vez mais foco na área, tanto por meio

do desenvolvimento de novas tecno-

logias quanto por parcerias e aquisi-

ções de empresas nesse segmento.

“O workshop é uma excelente opor-

tunidade de estarmos próximos aos

clientes, trocar experiências e tra-

zer informações científicas relevan-

tes com aplicação em seu dia a dia”,

comenta Ingrid.

Tecnologias de Life Science são apresentadas em workshop

O CoaguChek® já beneficiou mais

de 500 mil usuários no mundo todo

em função de sua praticidade e pre-

cisão no monitoramento do INR. O

equipamento pode ser encontrado

em mais de 10 hospitais. Um deles

é o Hospital de Base (HB) de São

José do Rio Preto (SP), administrado

pela Fundação Faculdade Regional

de Medicina (Funfarme), que obser-

vou ganhos quantitativos e qualitati-

vos desde que adotou a ferramenta.

No final de 2014, a Funfarme realizou

uma pesquisa de satisfação que apon-

tou melhorias significativas na quali-

dade do atendimento e na eficiência

dos testes. “O atendimento ficou mais

humanizado, temos mais contato com o

paciente e ganhamos muito na rapidez

dos resultados”, explica a enfermeira

do Setor de INR, Giselia Marcelino

de Souza Silva. O CoaguChek® é um

Ambulatório do Hospital de Base se beneficia com utilização do CoaguChek®

sistema de monitorização da coagula-

ção do sangue desenhado especifica-

mente para responder às necessidades

de médicos e pacientes. Para estes,

o produto permite rapidez, fazendo

com que se sintam mais respeitados

e bem atendidos. “Já para o Complexo

Funfarme, agiliza o fluxo do ambulató-

rio e permite a realização de um tra-

balho mais efetivo com cada paciente,

aumentando sua adesão ao tratamento

e diminuindo as complicações”, explica

a executiva de contas Point of Care da

Roche, Regina Cicillini.

De acordo com ela, a parceria com

a Funfarme tem sido extremamente

satisfatória, com grande envolvimento

dos colaboradores, “que não poupam

esforços para fazer do ambulatório do

HB um dos melhores. Foram diferentes

tentativas e muitas ideias e opiniões até

chegarmos ao modelo ideal”.

HIV® – Registro na ANVISA nº 10287410495CoaguChek® – Registro na ANVISA nº 10287410562

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16

/// canalRoche

A Escola de Pato logia Oncológica

Avançada Humberto Torloni (EPOAHT)

é um programa do A. C. Camargo Cancer

Center lançado em 2014, com o obje-

tivo de resgatar a tradição de educação

continuada na área da patologia. “É um

novo conceito de abrangência integral

aos aspectos de educação continuada.

As atividades estão centradas em even-

tos científicos de altíssimo nível, verticais

e que permitirão aos patologistas uma

imersão profunda no tema”, explica o dire-

tor da Escola, Fernando Augusto Soares.

Sem se restringir aos eventos, a EPOAHT

também busca atingir todos os aspectos

educacionais e ainda prevê treinamen-

tos a distância, reunião para residentes,

seminários de lâminas e preceptorships.

Atualmente, a iniciativa conta com o apoio

da Roche, que patrocina todas as atividades

da Escola – o primeiro evento realizado a

partir da parceria entre Roche e EPOAHT

foi a Jornada Patológica com foco em uro-

patologia, realizada de 5 a 7 de março. Já

em maio, de 27 a 30, ocorre a edição com

foco em hematopatologia.

De acordo com a gerente de Produtos de

Tissue Diagnostic da empresa, Claudia

Kawakami, trata-se de uma rica parceria.

“Mais do que um centro de referên-

cia, o A. C. Camargo Cancer Center é

líder”, destaca. “Esse apoio se estende

na divulgação dos objetivos da Escola e

permite levar conhecimento e informa-

ção aos canais de capilaridade de uma

forma que somente uma empresa como

a Roche é capaz. Nossos parceiros per-

mitem que sonhemos em cumprir com

sucesso nossa missão”, conclui Soares.

Roche patrocina programa do A. C. Camargo Cancer Center

A.C

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ação

Escola de Patologia Oncológica Avançada Humberto Torloni realiza treinamentos e seminários

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Roche News | Abril/Maio 2015 17

/// canalRoche

Em abril de 2014, a FDA aprovou a uti-

lização do teste de HPV da Roche para

ser utilizado no rastreio primário do cân-

cer de colo do útero em mulheres de 25

anos ou mais. Trata-se do único teste do

mercado reconhecido pelo órgão norte-

-americano para tal finalidade, de acordo

com artigo publicado na segunda edição

do volume 136 da Gynecology Oncology,

em fevereiro de 2015.

Já no início de 2015, a Gynecologic

Oncology, uma das mais prestigiadas

revistas científicas da área publicou os

resultados finais do ATHENA, estudo

multicêntrico da Roche sobre os bene-

fícios clínicos da genotipagem do HPV

16/18 na prevenção do câncer de colo

do útero. A pesquisa foi feita com mais

de 47 mil mulheres durante um período

de três anos. “O ATHENA foi importante

porque também embasou uma mudança

no guideline americano para rastreio da

doença”, explica a gerente de Produtos

de Saúde da Mulher e Oncologia da

Roche, Viviane Dias.

Essa sequência de reconhecimentos

ao teste de HPV 16/18 ressalta a ino-

vação e o pioneirismo presentes na

Roche. “Essas duas publicações saí-

ram exatamente no mesmo número

da Gynecology Oncology. Isso mos-

tra a robustez dos dados já que foram

imediatamente utilizados no guideline.

Entendemos que isso é importante

para o nosso mercado. Embora o gui-

deline seja americano, já mostra uma

tendência”, destaca Viviane.

HPV – Registro na Anvisa nº 10287410898

Teste é aprovado para rastreio primário docâncer de colo do útero

SOG

ESP

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ivulg

ação

A Associação de Obstetrícia e Ginecologia

do Estado de São Paulo (SOGESP) pro-

moveu em 14 de março o IV Simpósio

SOGESP de HPV. O evento, que reu-

niu mais de 500 médicos, a maioria

ginecologistas e obstetras, aconteceu

no auditório do Hotel Renaissance, em

São Paulo (SP).

Segundo a coordenadora do encontro,

Dra. Márcia Fuzaro Terra Cardial, o obje-

tivo foi promover educação continuada

para o médico, levando o que há de mais

atual em relação à prevenção do HPV.

Um dos assuntos abordados foi a utili-

zação do teste de HPV para rastreio pri-

mário do câncer cervical (colo do útero).

Márcia explica que o debate em torno do

assunto é importante para esclarecer pro-

fissionais da área quanto aos benefícios

que podem ter com a nova alternativa.

HPV é tema de palestras da SOGESP

“É um teste novo, já bastante consagrado,

mas sempre houve uma série de resis-

tências para sua entrada no sistema de

rastreio populacional”, comenta Márcia,

que também é membro da diretoria da

SOGESP e da Associação Brasileira de

PTGI e Colposcopia (ABPTGIC).

A gerente de Produtos de Saúde

da Mulher e Oncologia da Roche

Diagnóstica, Viviane Dias, valoriza a

importância do evento da SOGESP, já

amplamente reconhecido na área. “Esse

simpósio acontece anualmente e é uma

ótima oportunidade de atualização para

o ginecologista. Neste ano, algumas

aulas abordaram o rastreio do câncer

do colo do útero utilizando o teste de

HPV 16/18 e os participantes puderam

entender o benefício do teste molecular

para suas pacientes e como utilizá-lo na

prática clínica”, diz.

Simpósio apresentou o que há de mais atual em relação à prevenção do câncer de colo do útero

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Conselho editorial: Ana Falsetti, Andrea Bredariol,

Bárbara Oliveira, Cláudia Kawakami, Claudia Scordamaglia,

Fábio Simões, Fátima Pereira, Felipe Braga, Gabriela Baptista,

Ingrid Furlan, Jordi Lopez,Juliana Inácio, Keith Garcia,

Marisa Dinnocenzo, Marli Foglietto, Patricia Ogochi, Regina Cicillini, Ricardo Silva, Sandra Sampaio,

Thais Viviane, Viviane Dias e William Kuan

Rs PRessJornalista Responsável:

Roberto Souza (MTB: 11.408) editor: Rodrigo Moraes

Reportagem: Lais Cattassini, Renato Santana de Jesus e

Vinicius Morais Revisão: Paulo Furstenau Projeto gráfico: RS Press

diagramação:Lenon Della Rovere, Leonardo Fial,

Luiz Fernando Almeida e Willian Fernandes

FSC

No dia 7 de março, foi realizado o 23º Encontro de

Cirurgia Vascular Integrada do Hospital Beneficência

Portuguesa, maior instituição hospitalar privada da

América Latina. O encontro aconteceu no Mercure

Grand Hotel, em São Paulo (SP).

Coordenado pelos médicos Ivan Godoy e Adilson

Ferraz, do Serviço de Cirurgia Vascular Integrada

do hospital, o evento atraiu aproximadamente

200 profissionais de todo o País para debater

alguns dos mais importantes temas relacionados

à área. “Neste ano, optamos por discutir assun-

tos voltados à patologia das veias, com grande

foco na área cirúrgica”, comenta Dr. Godoy.

O evento de cirurgia vascular da Beneficência

Portuguesa começou pequeno, em 1992, sendo

destinado para reciclagem apenas aos esta-

giários do serviço. Contudo, cresceu ao longo

dos anos e hoje é reconhecido e chancelado

pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de

Cirurgia Vascular (SBACV), estando aberto à

comunidade médica.

Nessa última edição, a Roche esteve presente

como apoiadora. “Fizemos a divulgação do

CoaguChek®, produto indicado para pacientes

com problemas vasculares em uso de anticoa-

gulante oral”, explica a gerente de Produtos Point

of Care da Roche Diagnóstica, Juliana Inácio.

Exposição do CoaguChek® em evento do Beneficência Portuguesa

CoaguChek® – Registro na AnVISA nº 10287410562

23º Encontro de Cirurgia Vascular Integrada atraiu cerca de 200 profissionais

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Roche News | Abril/Maio 2015 19

/// canalRoche

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