fator previdenciário procedente

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Fator Previdenciário - Sentença procedente determinando o recálculo do benefício sem a incidência do Fator Previdenciário bem como a condenação no pagamento das diferenças retroativas.

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Page 1: Fator previdenciário procedente

AÇÃO ORDINÁRIA (PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO) Nº

5015105-64.2012.404.7112/RS

AUTOR : IONI IRIS KNAK

ADVOGADO : LUCIANO MOSSMANN DE OLIVEIRA

RÉU : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

SENTENÇA

I - RELATÓRIO

Ioni Iris Knak ajuizou a presente ação ordinária contra o Instituto

Nacional do Seguro Social - INSS visando à revisão de aposentadoria por tempo

de contribuição, para que a RMI seja calculada sem a incidência do fator

previdenciário. Afirmou que se aposentou por tempo de contribuição de modo

proporcional, com base na regra de transição prevista no art. 9º da Emenda

Constitucional nº 20/98. Argumentou que legislação posterior, no caso a Lei

9.876/99, que criou o fator previdenciário, não poderia modificar os critérios ou

agravar as condições para a aposentadoria proporcional prevista na referida regra

de transição, que possui as suas próprias condições para o deferimento do

benefício, tais como o sistema de coeficientes de cálculo, cumprimento de idade

mínima e pedágio sobre o tempo que, em 16/12/1998, faltava para atingir o

tempo de contribuição mínimo para a aposentadoria.

Deferido o pedido de assistência judiciária gratuita.

Citado, o INSS contestou. Alegou, preliminarmente, a ausência de

interesse processual, a decadência do direito à revisão e a prescrição quinquenal.

No mérito, sustentou a legitimidade do fator previdenciário, afirmando ser o

melhor critério em busca do equilíbrio atuarial do Regime Geral de Previdência

Social, bem como do equilíbrio financeiro do Estado, diante da nova conjuntura

demográfica brasileira. Referiu que a matéria já foi objeto da ADI nº 2111

MC/DF, cuja decisão do Pleno do STF foi pela constitucionalidade da aplicação

do fator previdenciário. Defendeu a aplicabilidade do fator previdenciário às

aposentadorias por tempo de contribuição cujos requisitos tenham sido

preenchidos após a Lei 9.876/99. Postulou a improcedência da ação.

Vieram os autos conclusos para sentença.

É o relatório. Decido.

II - FUNDAMENTAÇÃO

Preliminar

Interesse de agir

Page 2: Fator previdenciário procedente

O INSS pede o reconhecimento da falta de interesse processual da

autora, aduzindo que não há requerimento administrativo de revisão do benefício

recebido.

Na ação judicial previdenciária de concessão ou revisão de

benefício, é salutar, preliminarmente, a análise do requerimento no âmbito

administrativo. Para tanto, é imprescindível a verificação do acompanhamento,

na petição inicial, da prova de que houve tal requerimento e que o pedido foi

negado pela administração, o que se faz mediante juntada da carta de

indeferimento. Do contrário, será o autor carecedor da ação, por falta de interesse

de agir, pois não demonstrará a resistência à sua pretensão, já que a maior parte

dos benefícios é concedida mediante requerimento do segurado.

Além desse aspecto técnico processual, a manifestação prévia da

administração é também mais conveniente, por várias razões. Primeiro, a via

administrativa é, usualmente, mais rápida que a judicial. Segundo, o ato de

concessão de benefício envolve a verificação da documentação apresentada pelo

requerente, tarefa para a qual são treinados os servidores da Autarquia. Terceiro,

a função do Poder Judiciário é controlar a atuação administrativa, não substituí-

la.

Nesse sentido, colaciono a ementa que segue:

PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. TEMPO DE

SERVIÇO RURAL. SEGURADO ESPECIAL. REGIME DE ECONOMIA

FAMILIAR. REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO. AUSÊNCIA. FALTA DE

INTERESSE DE AGIR. 1. Consoante pacífica jurisprudência, quando o pedido

do segurado não é requerido na esfera administrativa, e a Autarquia comparece

em Juízo e não contesta o mérito da demanda, caracteriza a falta de interesse de

agir da parte autora, implicando na extinção do processo, sem resolução do

mérito, à luz do art. 267, VI do CPC. 2. Cabe à parte autora o pagamento das

custas processuais e dos honorários advocatícios, cuja exigibilidade fica

suspensa por ser beneficiária da AJG. (TRF4, AC 0004896-64.2010.404.9999,

Sexta Turma, Relator Luís Alberto D'azevedo Aurvalle, D.E. 09/06/2010)

Cabe destacar que não se requer o esgotamento da via

administrativa para averiguação da possibilidade de intentar uma ação judicial,

bastando a demora ou a negativa da administração ao requerimento originário

para mostrar-se consubstanciado o interesse de agir.

Por outro lado, a jurisprudência tem entendido que o prévio

requerimento administrativo pode ser dispensado quando for fato notório que o

INSS não concede tal ou qual pedido; quando houver contestação de mérito ou

quando ultrapassado o prazo legal para a concessão do benefício. Nesses casos,

não seria razoável extinguir o feito e remeter o segurado ao balcão da Autarquia

para ouvir a mesma resposta que obteve na ação judicial.

Page 3: Fator previdenciário procedente

Portanto, na medida em que o INSS contestou o mérito da ação

proposta, afasto a preliminar suscitada.

Prejudiciais de mérito

Decadência

Sobre a decadência, a Lei nº 8.213/91 estabelece o seguinte:

'Art. 103. É de dez anos o prazo de decadência de todo e qualquer

direito ou ação do segurado ou beneficiário para a revisão do ato de concessão

de benefício, a contar do dia primeiro do mês seguinte ao do recebimento da

primeira prestação ou, quando for o caso, do dia em que tomar conhecimento da

decisão indeferitória definitiva no âmbito administrativo. (Redação dada pela

Lei nº 10.839, de 2004)

Assim, sabendo-se que entre a data de concessão da aposentadoria,

20/01/2004, e a data de ajuizamento desta ação, 04/12/2012, transcorreram

menos de 10 anos, não se verifica a decadência.

Prescrição

Segundo prevê a LBPS, na redação dada pela Lei nº 9.528/97, a

pretensão à cobrança de prestações vencidas ou de diferenças devidas pela

Previdência Social prescreve em cinco anos:

'Art. 103. É de dez anos o prazo de decadência de todo e qualquer

direito ou ação do segurado ou beneficiário para a revisão do ato de concessão

de benefício, a contar do dia primeiro do mês seguinte ao do recebimento da

primeira prestação ou, quando for o caso, do dia em que tomar conhecimento da

decisão indeferitória definitiva no âmbito administrativo. (Redação dada pela

Lei nº 10.839, de 2004)

Parágrafo único. Prescreve em cinco anos, a contar da data em

que deveriam ter sido pagas, toda e qualquer ação para haver prestações

vencidas ou quaisquer restituições ou diferenças devidas pela Previdência

Social, salvo o direito dos menores, incapazes e ausentes, na forma do Código

Civil'. (Incluído pela Lei nº 9.528, de 10.12.97)'

Nesse caso, tendo em vista que a ação foi ajuizada em 04/12/2012,

configura-se a prescrição de quaisquer parcelas eventualmente devidas à autora,

anteriores a 04/12/2007.

Mérito

A autora recebe aposentadoria por tempo de contribuição desde

20/01/2004, concedida com base nas regras de transição dispostas no artigo 9º da

Page 4: Fator previdenciário procedente

EC nº 20/98. No entanto, o benefício foi calculado conforme a Lei nº 9.876/99,

com a aplicação do fator previdenciário (Carta de Concessão do evento 1,

CCON2).

Por isso, defende a impossibilidade de aplicação do fator

previdenciário às aposentadorias concedidas com base nas regras de transição

dispostas no artigo 9º da EC nº 20/98, sustentando que Lei posterior não poderia

modificar os critérios ou agravar as condições para a aposentadoria proporcional

previstas na referida regra de transição, que possui as suas próprias condições

para o deferimento do benefício.

A respeito do tema, cabe salientar que a Emenda Constitucional nº

20/98 extinguiu a aposentadoria proporcional para aqueles que viessem a

ingressar no mercado de trabalho após a sua vigência, mas manteve essa

possibilidade àqueles que já estavam filiados ao RGPS, desde que cumprissem

com as condições impostas pela regra de transição (artigo 9º, da EC nº 20/98),

que estabelece idade mínima para a aposentadoria, pedágio de 40% do tempo que

faltava para o segurado, em 16/12/98, se aposentar de forma proporcional, além

de benefício equivalente a 70% do valor da aposentadoria, acrescido de 5% por

ano de contribuição que supere a exigência de tempo necessário ao benefício, nos

termos abaixo: Art. 9º - Observado o disposto no art. 4º desta Emenda e ressalvado o direito de opção a

aposentadoria pelas normas por ela estabelecidas para o regime geral de previdência social, é

assegurado o direito à aposentadoria ao segurado que se tenha filiado ao regime geral de previdência social, até a data de publicação desta Emenda, quando, cumulativamente, atender

aos seguintes requisitos:

I - contar com cinqüenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher; e

II - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:

a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e b) um período adicional de contribuição equivalente a vinte por cento do tempo que, na

data da publicação desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea

anterior.

§ 1º - O segurado de que trata este artigo, desde que atendido o disposto no inciso I do 'caput', e observado o disposto no art. 4º desta Emenda, pode aposentar-se com valores

proporcionais ao tempo de contribuição, quando atendidas as seguintes condições:

I - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de: a) trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos, se mulher; e

b) um período adicional de contribuição equivalente a quarenta por cento do tempo que,

na data da publicação desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da

alínea anterior; II - o valor da aposentadoria proporcional será equivalente a setenta por cento do valor

da aposentadoria a que se refere o 'caput', acrescido de cinco por cento por ano de

contribuição que supere a soma a que se refere o inciso anterior, até o limite de cem por cento.

Importante destacar que não há a exigência de idade mínima para a

obtenção de aposentadoria proporcional e nem mesmo para a aposentadoria

integral, não importando se a filiação ocorreu antes ou depois do advento da

Emenda Constitucional nº 20/98, tendo em vista que não foi aprovada a proposta

Page 5: Fator previdenciário procedente

de mudança constitucional que fixava idade mínima para as aposentadorias por

tempo de contribuição.

Entretanto, mesmo sem conseguir aprovar a exigência de idade

mínima, a referida Emenda autorizou que, por meio de lei ordinária, fosse

alterado o mecanismo de cálculo da renda mensal inicial dos benefícios oriundos

do Regime Geral de Previdência Social, conforme disposições do art. 201, §§ 1º

e 7º, da CF, a seguir transcritos (grifos acrescidos): 'Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter

contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio

financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

(...)

§ 1º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos de

atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física e

quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos definidos em lei

complementar. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) (...)

§ 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei,

obedecidas as seguintes condições: (...) (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)'

Fundamentada no permissivo constitucional, a Lei n° 9.876/99

alterou a forma de cálculo dos benefícios previdenciários, instituindo, dentre

outras regras, a aplicação do chamado fator previdenciário, que leva em

consideração a idade, a expectativa de sobrevida e o tempo de contribuição do

segurado ao se aposentar, visando desestimular aposentadorias precoces e,

consequentemente, reduzir ou eliminar o déficit das contas da Previdência Social.

A instituição do fator previdenciário, portanto, veio para compensar a

inexistência do requisito idade para a concessão da aposentadoria por tempo de

contribuição, com intuito de preservar o equilíbrio financeiro e atuarial do

sistema, previstos no artigo 201 da Constituição Federal.

Interpretando a Lei n° 9.876/99 em conjunto com o artigo 9º da EC

nº 20/98, entendo que não foi intenção do legislador infraconstitucional aplicar o

fator previdenciário ao benefício de aposentadoria proporcional concedido por

força da norma de transição, uma vez que esta possui os seus próprios requisitos

atuariais, tais como idade mínima e pedágio, destacando o fato de que nenhuma

outra aposentadoria por tempo de contribuição possui exigência de idade.

Leitura diversa esvaziaria a regra constitucional de transição, pois a

dupla incidência de requisitos atuariais (fator previdenciário e as condições

exigidas pela norma de transição) causaria limitação excessiva ao benefício do

segurado que, assim, não teria vantagem alguma na sua opção. Além disso, não

seria razoável exigir idade mínima para se aposentar e, ao mesmo tempo, no

cálculo do benefício, penalizar o cumprimento desse requisito.

Page 6: Fator previdenciário procedente

Dito isso, acolho a pretensão da parte autora, devendo, o INSS,

recalcular a aposentadoria concedida com base nas regras do artigo 9º da EC n°

20/98, sem a incidência do fator previdenciário.

Por fim, o INSS deverá pagar as diferenças apuradas desde a DIB,

observada a prescrição quinquenal, uma vez que deu causa à pretensão da autora

no ato de concessão do benefício.

Atualização do crédito

O INSS deverá pagar a diferença entre a RMI original e a RMI

revisada, desde a data de início do benefício (20/01/2004), observada a

prescrição quinquenal.

Os valores deverão ser atualizados desde o vencimento de cada

parcela (Súmula nº 148 do STJ), pelo IGP-DI, que, a partir de maio de 1996,

substituiu o INPC para a correção de débitos previdenciários (Lei nº 9.711/98,

art. 10). Após fevereiro de 2004, inclusive, deverá incidir novamente o INPC, por

força do disposto no art. 29-B, da Lei n. 8.213/91, na redação dada pela Lei n.

10.887/94.

Embora tenha sido determinado o cancelamento da Súmula nº 61,

pela Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais (TNU),

mantenho posicionamento manifestado em processos anteriores, pela aplicação

da Lei nº 11.960/09, enquanto não houver a modulação dos efeitos das decisões

proferidas nas ADIs nº 4.357/DF e 4.425/DF, nas quais se declarou a

inconstitucionalidade do artigo 1º-F da Lei nº 9.494/97, com redação dada pela

Lei nº 11.960/09.

Desse modo, a contar de 01/07/2009, data em que passou a viger a

Lei 11.960, de 29/06/2009 (publicada em 30/06/2009), que alterou o art. 1.º-F da

Lei 9.494/97, para fins de atualização monetária e juros haverá a incidência, uma

única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração básica e

juros da caderneta de poupança.

Os juros de mora devem incidir a partir da citação, nos termos da

Súmula nº 204 do Superior Tribunal de Justiça ('Os juros de mora nas ações

relativas a benefícios previdenciários incidem a partir da citação válida'),

abrangendo inclusive a soma das prestações vencidas, nos termos da Súmula n.

03 do Egrégio Tribunal Regional Federal da 4ª Região ('Os juros de mora,

impostos a partir da citação, incidem também sobre a soma das prestações

previdenciárias vencidas'), e fluirão até o prazo constitucionalmente previsto para

apresentação do precatório (01 de julho do ano em que for apresentado). A sua

taxa deve ser de 1% ao mês (STJ, 3ª Seção, EREsp n. 207.992/CE, DJU

04/02/2002, p. 287; e STJ, 5ª Turma, RESP n. 503.907/MG, DJ 15/12/03, p.

373).

Page 7: Fator previdenciário procedente

III - DISPOSITIVO

Isso posto:

a) DECLARO a prescrição das parcelas referentes a créditos

anteriores a 04/12/2007, originárias da revisão do benefício NB nº 133.255.262-

2;

b) JULGO PRCIALMENTE PROCEDENTE o pedido da

autora, extinguindo o processo, com resolução de mérito, nos termos do artigo

269, inciso I, do CPC, para condenar o INSS a recalcular a renda mensal inicial

do benefício NB nº 133.255.262-2, concedido pelas regras de transição do artigo

9º da Emenda Constitucional nº 20/98, excluindo a incidência do fator

previdenciário e, consequentemente, pagar as respectivas diferenças, vencidas e

vincendas, desde a DIB (20/01/2004), observada a prescrição quinquenal,

atualizadas conforme a fundamentação;

c) DETERMINO ao INSS, com base no artigo 461 do Código de

Processo Civil, que proceda à revisão deferida, no prazo de 30 (trinta) dias

contados de sua intimação acerca do trânsito em julgado desta sentença, sob pena

de incidir em multa diária, a ser cominada oportunamente.

Devido à sucumbência recíproca, cada parte deverá pagar os

honorários advocatícios de seu patrono (artigo 21 do CPC).

Condeno a autora ao pagamento das custas processuais, pela

metade. Suspendo a cobrança em razão da assistência judiciária gratuita.

O INSS é isento de custas (Lei n° 9.289/96, art. 4º, inciso I).

Decisão sujeita a reexame necessário (artigo 475, inciso I, do CPC).

Havendo recurso(s) voluntário(s) tempestivo(s), recebo-o(s) em

seus legais efeitos. Intime(m)-se a(s) parte(s) contrária(s) para apresentação de

contrarrazões. Juntados os eventuais recursos e as respectivas contrarrazões,

remetam-se os autos ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Canoas, 08 de novembro de 2013.

Daniel Luersen

Juiz Federal Substituto

Page 8: Fator previdenciário procedente

Documento eletrônico assinado por Daniel Luersen, Juiz Federal Substituto, na

forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução

TRF 4ª Região nº 17, de 26 de março de 2010. A conferência da autenticidade do

documento está disponível no endereço eletrônico

http://www.jfrs.jus.br/processos/verifica.php, mediante o preenchimento do código

verificador 10343223v3 e, se solicitado, do código CRC 46AFFDE5.

Informações adicionais da assinatura:

Signatário (a): Daniel Luersen

Data e Hora: 11/11/2013 18:12