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1 1 1º ANO [2º semestre] Curso de Design de Comunicação . Professores Sónia Rafael + Victor M Almeida FACULDADE DE BELAS-ARTES . UNIVERSIDADE DE LISBOA . 2016/2017 Fase 2: Preparativos para a Viagem

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1º ANO [2º semestre]Curso de Design de Comunicação . Professores Sónia Rafael + Victor M Almeida

FACULDADE DE BELAS-ARTES . UNIVERSIDADE DE LISBOA . 2016/2017

Fase 2: Preparativos para a Viagem

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1º ANO [2º semestre]Curso de Design de Comunicação . Professores Sónia Rafael + Victor M Almeida

FACULDADE DE BELAS-ARTES . UNIVERSIDADE DE LISBOA . 2016/2017

FASE 2—PREPARATIVOS DA VIAGEMNa Fase 2 do P1 pretende-se que os grupos após a consolidação da MISSÃO e da ROTA (ambas da Fase 1) encetem a preparação da viagem para que possam partir em segurança, em conforto e com os meios necessários para os objetivos definidos previamente.Tratando-se de uma viagem especial porque imaginada e porque decorre em meados do século XIX, há que prever a ocorrência de problemas relacionados com a navegação (e.g. tempestades, ventos e correntes que fazem com que o navio se desvie da rota, assaltos de corsários, doenças e epidemias a bordo, incêncios decorrentes da utilização de iluminação de azeite, tumultos entre a tripulação); com a missão (e.g. infortúnios, condições adversas, alteração dos planos de viagem); e com o destino (e.g. lugar desconhecido, condições de permanência alteradas, risco de sobrevivência, lutas com os habitantes locais, negociações difíceis). Apesar dos problemas permanecerem como situações a ponderar e a verificar, as missões terão de avançar segundo o plano determinado, permitindo este um espaço para o imprevisto. Assim, para o arranque da Fase 2 os grupos terão de ter encontrado a embarcação, definido a tripulação (pessoas e tarefas) e desenhado a rota (colocar no mapa da sala). Em suma, nesta Fase os coletivos preparam tudo o que for necessário para zarpar: o equipamento, a tripulação, o navio, e a rota. O pormenor é uma exigência, pelo que terão de estabelecer prioridades e limites para um conjunto vasto de itens.

OBJETOS:A especificidade dos objetos elencados é determinada pela natureza da missão. Por exemplo, se a missão do navio for de exploração oceânica, é natural que exista não só uma carta específica como manuais sobre as espécies a explorar.

1—MAPA/cARTAO MAPA ou CARTA de navegação com as rotas possíveis e imaginárias da viagem é um objeto essencial para quem inicia uma expedição marítima. No entanto, este objeto não será apresentado somente em papel, como é habitual, mas, sobretudo, num suporte digital com recurso à animação (Adobe Animate).

CONDICIONANTES DO MAPA/CARTAFocando-se o MAPA/CARTA numa animação, há que informar com rigor a rota da viagem pelo que todos os grupos terão de partir do mapa real da viagem que deverá integrar-se visualmente no objeto.A partir de um mapa estático desenhado pelo grupo ou recuperado de um mapa histórico, este objecto terá de ser animado evidenciando os aspectos essenciais da informação contida no mapa estático, ou seja, sobre as referências da viagem há que expandir visualmente a sua significação narrativa. Os grupos terão de apresentar a animação centrada em, pelo menos, cinco pontos marcantes da viagem (início, fim, três momentos intercalares).

O Mapa/Carta tem de ser desenvolvido em Adobe Animate com as dimensões de 1024 px X 768 px, com 72 dpis e no modo de cor RGB, com a duração de 2 a 3 minutos.

2—MAnuAl DO MARInhEIRO O MANuAl do MARINhEIRO (MdM) é um objeto essencial para o governo da embarcação. Sem ele correr-se-ia o risco de as revoltas se sucederem e acabarem por fazer abortar a viagem. O MdM contém as regras a adoptar na embarcação (e.g. quem é quem? Quem faz o quê? Tarefas e horários, refeições, doses de vinho e de água, procedimentos de higiene, escala de crimes e castigos, quantidade de alimentos e sua gestão, fardamento, procedimentos gerais).O objeto será desenvolvido e apresentado como um PDF INTERATIVO possibilitando que a informação possa estar acessível a todos independentemente do seu nível de literacia.

CONDICIONANTES DO MANuAlO PDF INTERATIVO deverá ser entendido por tripulantes analfabetos ou de baixa literacia.O MdM tem de ser desenvolvido em Adobe InDesign [Interactive for PDF] com as dimensões de 1024 px X 768 px, com 72 dpis e no mode de cor RGB. O ficheiro final deve ser um PDF para visualização no Adobe Acrobat Reader e integrar todas as potencialidades so software (texto, imagem, video, som, slideshow, botões, links).O MdM deve ter os seguintes links obrigatórios: navegação, tripulação/tarefas, fardamento, higiene (médico/enfermeiro), alimentação, abastecimento, manutenção, instrumentação e salvamento.

3—lIVRO DE BORDOO lIVRO DE BORDO (ldB) para anotações do Comandante e com registos de ocorrências a bordo é um objeto fundamental para a memória futura da viagem pelo que se constitui como ‘o objeto a preservar a todo o custo’. Os grupos terão de documentar exaustivamente a viagem através de registos escritos e desenhados. O ldB é apresentado nesta Fase 2 como projeto ainda sem qualquer registo.

CONDICIONANTES DO lIVRO DE BORDOO ldB é desenvolvido em work in progress e só estará completo no final da viagem (Fase 3). Todavia há que produzí-lo em suporte físico e apresentá-lo nesta fase ainda em ‘branco’.Não existem condicionantes formais. A principal condicionante é aquela que determina que o ldB deva sobreviver a qualquer tragédia, em especial, a um naufrágio. Como é sabido, se o livro não for protegido da água e do fogo, a viagem correrá o risco de não ficar documentada. Para que tal não aconteça, os grupos apresentarão uma proposta de ldB à prova de água e de fogo, uma espécie de black box à maneira do século XIX.

Entrega da Fase 2: semana#8, nas aulas de 19.04.

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PORTulAnOMapa ou carta de navegação medieval, muito usada no final dessa época histórica, que estava orientada ao norte magnético e apresentava diversos cabos, portos marítimos e diversos desastres costeiros; continha um pormenorizado sistema de rosa dos ventos e rotas que se intercetavam ao longo de toda a carta; Compêndio ou livro que abarca todas as informações técnicas dos portos, das correntes marítimas e das costas. (http://apreenderhistoria.blogspot.pt/2013/11/portulanos.html)

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