farmacologia aplicada tomo i regulamentaÇÃo da dispensaÇÃo
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SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -
Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013
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SRIE FARMACOLOGIA
APLICADA
TOMO I
REGULAMENTAO
DA DISPENSAO
Professor Csar Augusto Venncio da Silva
1.a EDIO - Dezembro
2013
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SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -
Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013
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O presente livro tem como base de formao terica uma viso que se processa atravs
de informaes cientficas e atualizadas, dando aos profissionais, no presente e no
futuro oportunidades de reviso e fixao de aprendizagens sobre os fenmenos que
classificam a compreenso da atividade de regulao de medicamentos, anatomia e
fisiologia aplicada, farmacocintica e farmacodinmica em suas vrias dimenses.
Esse LIVRO E-BOOK para os alunos do projeto universidade virtual OCW, onde o autor
escreve e publica material didtico para os alunos dos cursos de farmcia, biologia,
psicologia e disciplinas do Curso de Medicina das Universidade que adotam o sistema OCW.
O Consrcio Open Course Ware uma colaborao de instituies de ensino superior e
organizaes associadas de todo o mundo, criando um corpo amplo e profundo de contedo
educacional aberto utilizando um modelo compartilhado. A Open Course Ware (OCW)
uma publicao digital gratuito e de cdigo aberto por parte de vrias faculdades de alta
qualidade e de nvel universitrio, contm materiais educativos. Estes materiais so
organizados atravs de cursos, e muitas vezes incluem Planejamento de Materiais e
ferramentas de avaliao, bem como contedo temtico. Open Course Ware est livre e
abertamente licenciado, acessvel a qualquer pessoa, a qualquer hora atravs da internet.
O PRESENTE E-BOOK FAR PARTE DE NOVO TIPO DE CERTIFICAO PARA
ALUNOS NA ERA DIGITAL.
O livro do autor ficar disponvel para a Open Course Ware Consortium, Foundation e
Excelsior College para oferecer certificao e crdito da faculdade para cursos on-line em
parceria com OpenStudy. Essa posio se estabelece a partir da notcia publicada em Palo
Alto, CA, 14 de novembro, 2012, onde ficou acertado que os alunos que estudam em cursos
abertos oferecidos pelas instituies integrantes do Consrcio Open Course Ware, atravs das
instituies e autores parceiros, agora tm a oportunidade de ganhar certificados de
participao e de crdito universitrio. Membros OCW Consortium, da Universidade de
Notre Dame, UC Irvine e TU Delft, vo oferecer o primeiro conjunto de cursos. Openstudy
oferece aos alunos a oportunidade de se qualificarem de forma virtual, e na prtica oferece
aos parceiros a avaliao baseada em competncias documentadas, perfis comportamentais e
anlises sociais. ", disse Preetha Ram, CEO da OpenStudy. O autor se sente feliz por
trabalhar com esses inovadores na educao que percebem o potencial de cursos on-line
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abertos e que esto focados em ajudar no s os grandes empreendedores, mas tambm
alunos em situao de risco.
Para os estudantes universitrios o curso da OCW serve a um duplo propsito de melhorar o
seu desempenho em um curso universitrio e cria um portflio para o primeiro emprego.
Pesquise para mais informaes. As pessoas podem se inscrever para os cursos em
www.openstudy.com. Necessrio dominar alguma lngua estrangeira.
O livro do autor ora apresentado ser usado por milhes de alunos em diversos pases, em
cursos abertos, cursos on-line que atrai alunos de todos os cantos do mundo para estudar
contedo gratuito. Os parceiros da OpenStudy esto ampliando o valor da experincia do
curso aberto, oferecendo Certificado de Participao alm de relatrios sobre as
competncias adquiridas atravs do estudo de materiais do curso, mas tambm relatrios
sobre habilidades importantes para os empregadores: trabalho em equipe, resoluo de
problemas e engajamento. Juntos, esta documentao ir demonstrar a empregabilidade dos
alunos, abordando questes que confrontam os empregadores - como determinar se um
candidato tem tanto o conhecimento da rea de contedo e habilidades interpessoais para ser
bem sucedido.
O livro rotulado, portanto, como sendo Farmacologia Clnica: Medicamentos e seu uso na
Clnica Mdica, 1. Edio. Alm dos aspectos farmocinticos e farmacodinmicos
descrevemos aspectos jurdicos administrativos e legislativos, para que o profissional possa
se destacar na compreenso dos aspectos que perpassam o aspecto cientfico.
Aos leitores, data vnia no estranhe, pois o presente livro destinado a quem deseja se
destacar no conhecimento fulcrado na metodologia cientfica, TENHAM CERTEZA QUE O
AUTOR objetiva dar um respeitvel nvel ao Curso, com objetivo, alm de possibilitar uma
formao mais profunda, contribuir para preparar mdicos que possam intervir dentro da
viso: que, ao exercer a arte de curar, mostrar-me-ei sempre fiel aos preceitos da
honestidade, da caridade e da cincia. Fortaleza, Novembro de 2013. Boa sorte.
Professor Csar Augusto Venncio da SILVA. Docente de Farmcia Aplicada e
especializando em Farmacologia Clnica pela Faculdade ATENEU. Fortaleza-Cear. 2013.
Matrcula 0100.120.102201775
http://www.openstudy.com/
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Conhecendo o Projeto OCW.
UNESCO.
Em 2012, o autor ingressou atravs do INESPEC na Plataforma OCW destinado a
publicar para o mundo acadmico. J so vrias obras acadmicas, entre Neurocincia e
Farmacologia (Lista no final do livro, e-book). Assim, sinto-me a vontade para declarar
em pblico a importncia mundial deste projeto para a sociedade e para o autor (que em
todos os seus livros publicados na rede virtual j foi lido aproximadamente por mais de
150.000 leitores em lngua espanhola, inglesa, entre outras).
OpenCourseWare, tambm identificado com a sigla OCW, um termo aplicado aos
contedos, gerados pelas universidades, e compartilhado livremente para todos pela
internet. O movimento OCW foi liderado pelo prprio MIT em outubro de 2002 pelo
lanamento do MIT OpenCourseWare. A partir deste movimento do MIT, vrias outras
universidades comearam a criar os seus prprios projetos OCW. Hoje j existem mais
de 200 universidades do mundo trabalhando neste novo conceito de liberar o
conhecimento gerado na academia para todos. Uma perfeita socializao do
conhecimento disponibilizando-o tanto para professores, alunos e autodidatas do mundo
todo. De acordo com o OCW Consorcium solicita que alguns requisitos sejam seguidos,
tais como: No pode ter fins comerciais; Deve incluir uma referncia instituio que o
publica originalmente e, caso seja procedente, o nome do autor do material; O material
resultante do uso do OCW deve ser livre para utilizao por terceiros e ficar sujeito a
estes mesmos requisitos. No Brasil a FGV a primeira Instituio de Ensino brasileira a
apresentar um projeto OCW. O autor (SILVA, Csar Augusto Venncio. CURSO
FARMACOLOGIA Volume III 1a Edio 2013) em seu site
http://farmaciaead2013.blogspot.com.br/ mantm um link destinado ao acesso ao
portal Veduca(Para cursos de extenso em Farmcia e Medicina) e j rene mais de
cinco mil videoaulas disponibilizadas por 16 instituies de ensino por no Projeto
Opencourseware, organizadas em 21 assuntos. O contedo est sendo legendado em
portugus.
http://pt.wikipedia.org/wiki/MIThttp://pt.wikipedia.org/wiki/MIT_OpenCourseWarehttp://pt.wikipedia.org/wiki/MIThttp://www.ocwconsortium.org/http://pt.wikipedia.org/wiki/FGVhttp://farmaciaead2013.blogspot.com.br/http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Veduca&action=edit&redlink=1
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Os livros do Professor Csar Augusto Venncio da Silva vai integrar a REDE de
Recursos educacionais abertos (REA) como parte de um esforo da comunidade
internacional impulsionado pela Internet para criar bens educacionais pertencentes
humanidade. Uma definio atual de REA, feita em colaborao com a comunidade
REA no Brasil foi adotada pela UNESCO/COL: "Os REA so materiais de ensino,
aprendizado e pesquisa em qualquer suporte ou mdia que esto sob domnio pblico ou
so licenciados de maneira aberta, permitindo que sejam acessados, utilizados,
adaptados e redistribudos por terceiros. O uso de formatos tcnicos abertos facilita o
acesso e reuso potencial dos recursos. Os REA podem incluir cursos completos, partes
de cursos, mdulos, guias para estudantes, anotaes, livros didticos, artigos de
pesquisa, vdeos, instrumentos de avaliao, recursos interativos como simulaes e
jogos de interpretao, bancos de dados, software, aplicativos (incluindo verses para
dispositivos mveis) e qualquer outro recurso educacional de utilidade. O movimento
REA no sinnimo de aprendizado on-line, Ead ou educao por meio de dispositivos
mveis. Muitos REA mesmo que possam ser compartilhados por meio de formatos
digitais tambm podem ser impressos." Inclusive o presente trabalho. No h uma
nica definio sobre o que constitui um recurso educacional aberto. No entanto,
definio mais recente e com participao de atores dos mais diversos pases e rea de
estudo tem ajudado a construir uma definio mais robusta para o movimento. Em
evento organizado pela UNESCO em Julho de 2012, a "Declarao REA de Paris"
define REA como: "os materiais de ensino, aprendizagem e investigao em quaisquer
suportes, digitais ou outros, que se situem no domnio pblico ou que tenham sido
divulgados sob licena aberta que permite acesso, uso, adaptao e redistribuio
gratuitas por terceiros, mediante nenhuma restrio ou poucas restries. O
licenciamento aberto construdo no mbito da estrutura existente dos direitos de
propriedade intelectual, tais como se encontram definidos por convenes internacionais
pertinentes, e respeita a autoria da obra". A Fundao William e Flora Hewlett propem
a seguinte definio para os REA: "REA so recursos para o ensino, a aprendizagem e a
pesquisa que residem no domnio pblico ou foram publicados sob uma licena de
propriedade intelectual que permite seu livre uso e remixagem por outros. Os REA
incluem cursos completos, contedo para cursos, mdulos, livros, vdeos, testes,
softwares e quaisquer outras ferramentas, materiais ou tcnicas usadas que suportem e
permitam o acesso ao conhecimento." Um relatrio, o OLCOS Roadmap 2012, observa
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que no existe uma definio estabelecida para os REA e prefere identificar trs
atributos fundamentais a serem seguidos: Que o acesso ao contedo aberto (incluindo
metadados) seja oferecido gratuitamente pelas instituies educacionais, provedores de
contedo e usurios finais como professores, estudantes e alunos livres; Que o contedo
seja licenciado de uma forma generosa para que possa ser reutilizado em atividades
educacionais e livre de restries que o impeam de ser modificado, combinado e
remixado. Conseqentemente, esse contedo dever ter um design ideal para fcil reuso
dentro dos Standards e formatos livres que esto sendo empregados; Que os sistemas e
ferramentas usados tenham o cdigo-fonte disponvel (i.e. software livre) e que sejam
oferecidas Interfaces de Programao de Aplicativos (APIs abertas) e autorizaes para
re-utilizar os servios Web bem como os recursos (ex.: RSS para contedo
educacional). O universo REA contempla: Contedo: cursos completos, materiais de
cursos, tpicos de um contedo, temas de aprendizagem, colees e peridicos, entre
outros. Ferramentas: software para auxiliar a criao, entrega uso e melhoria do
contedo de aprendizagem aberto, incluindo busca e organizao do contedo, sistema
de gerenciamento de contedo e de aprendizagem, ferramentas de desenvolvimento de
contedo, e comunidades de aprendizado online. Recursos para implementao:
licenas de propriedade intelectual para promover a publicao aberta de materiais,
estabelecerem princpios de design e localizao de contedo. Prticas: narrativas de
uso, publicao, tcnicas, mtodos, processos, incentivos e distribuio. Diferentemente
da educao aberta e da educao distncia (Ead), os REA so focados nos recursos
em si e nas prticas associadas a estes.
OS PROJETOS OCW NO MUNDO hoje uma realidade acadmica. Assim, os direitos
autorais para as instituies envolvidas j se encontra assegurada no presente e-book nas
suas pginas finais. Podem se beneficiar das licenas publicadas nos livros do autor (*)
as instituies:
Estados Unidos Frana Reino Unido
Harvard Law School
Berkman Center
Johns Hopkins School
Telecom Paris
Ecole
Polytechnique
The Open
University
Canad
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of Public Health
Tufts University
University of Michigan
School of Information
University of Notre
Dame
Utah State University
Techniques
Avancees
Ponts et Chaussees
Ecole des Mines de
Paris
Chimie Paris
Physique-Chimie
Agronomie
Statistiques et
Economie
Eaux et Forets
Arts et Metiers
Capilano College
Vietnam
FETP
OpenCourseWare
India
Rai University
Somaiya
Vidyavihar
China (CORE) Japo ustria
Peking University
Tsinghua University
Beijing Jiaotong
University
Dalian Univ. of
Technology
Central South
University
Xi'an Jiaotong
University
Central Radio & TV
Univ.
Sichuan University
Zhejiang University
Beijing Normal
University
Plus 146 more
Keio University
Kyoto University
Osaka University
Tokyo Institute of
Technology
University of
Tokyo
Waseda University
Universitat
Klagenfurt
frica do Sul
University of the
Western Cape
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AS RAZES DE SER DESSA PUBLICAO ACADMICA.
CONCEITOS OPENCOURSEWARE E OCW SITE.
O conceito OperCourseWare.
OCW (OpenCourseWare) uma iniciativa editorial eletrnica em grande escala, que
comeou em abril de 2001, baseada em Internet e fundada de forma conjunta pelo MIT
(Instituto Tecnolgico de Massachusetts, na sigla em ingls) em colaborao com a
Fundao William e Flora Hewlett e a Fundao Andrew W. Mellon.
O seu objetivo inicial :
1. Proporcionar um acesso livre, simples e coerente aos materiais
docentes para educadores do setor no lucrativo, estudantes e
autodidatas do mundo todo.
O sucesso obtido fez possvel o segundo objetivo:
2. Criar um movimento flexvel baseado num modelo eficiente que
outras universidades possam imitar na hora de publicar os seus
prprios materiais pedaggicos gerando sinergias e espaos de
colaborao.
O que um site OCW?
Espao Web que contm materiais docentes para serem usados na formao superior.
Estes matrias representam um conjunto de recursos (documentos, programas,
calendrios,...) utilizados no processo de ensino-aprendizado das matrias que so
ministradas pelos professores.
Eles so oferecidos livremente e so acessveis de forma universal pela rede.
Sua difuso no se encontra limitada por questes relacionadas com a propriedade
intelectual.
Seu uso, sua reutilizao, sua adaptao e sua distribuio so permitidas com certas
restries.
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O que no um site OCW?
No ; um servio de educao a distncia e, por tanto, no autoriza nem abre a
possibilidade de acessar, atravs dos contedos, aos professores - autores dos mesmos,
nem d direito de reclamar qualquer crdito ou reconhecimento por parte da instituio.
Um site OCW no vai dispor, por tanto, de foros ou correio ou outros meios de
interao entre os professores e os alunos. Um site OCW n o vai dispor, por tanto, de
foros ou correio ou outros meios de interao entre os professores e os alunos.
Materiais depositados num site OCW.
Apresentam-se dois nveis de reutilizao:
a) Estruturados e em combinao, todos eles compem uma proposta
de estudo no contexto de uma matria completa. Por isto, prope-se
incorporar no somente documentos de estudos, mas tambm o
conjunto de materiais que um professor ou um aluno utiliza para
cursar a matria: Programa, Calendrio, Guia docente, proposta de
atividades, etc;
b) Isoladamente, a cada documento de estudo meta-dados so
incorporados e se faz um pacote em "objeto de aprendizado", com o
objetivo de fazer parte de outras "Bibliotecas Digitais", e serem
reutilizados em outros contextos.
ALGUMAS RAZES QUE LEVAM AO INESPEC ATRAVS DA SUA EDITORA
VIRTUAL, DECIDIR PELA INCORPORAO AO OCW.
Vantagens e inconvenientes.
De carter geral:
Posicionamento Institucional frente a um fenmeno de impacto mundial.
Alguns benefcios:
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Avano do conhecimento ao liberar recursos didticos e estender os mecanismos
de localizao.
Estimula a inovao e o aperfeioamento dos recursos docentes utilizados pelos
professores.
Favorece a aproximao dos professores s TIC (tecnologias da informao e
comunicao).
Oportunidade para abordar a "organizao" da propriedade intelectual e o
reconhecimento da autoria.
Maior proteo da misso da Instituio.
Alguns inconvenientes:
Obriga ao professor a revisar o seu material docente e a estrutur-lo conforme o
OCW.
Aumento de custo pelo suporte a professores e pela prestao de novos servios.
Limitao do uso exclusivo e com fins comerciais do material docente.
Possvel duplicidade na gesto de recursos ao atender dos cenrios diferentes.
Novas formas de avaliar o valor do currculo e do material docente gerado.
O que traz consigo o fato de pertencer ao Consorcio OCW?
Para que tenha benefcios deve-se valorizar:
A integrao no Plano Estratgico.
Sua flexibilidade e adaptabilidade dentro da Instituio.
A partilha de ajudas, recursos, experincias, boas prticas.
A ampliao da repercusso e a abrangncia dos trabalhos.
As instituies que fazem parte do Consorcio reforam a imagem da prpria
Instituio.
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CONSRCIO UNIVERSITRIO EM TORNO AO PROJETO OCW.
Condies para participar do Projeto OCW.
Ser uma instituio devidamente credenciada.
Publicar os materiais docentes estruturados por matrias. O mnimo exigido de 10
matrias.
Assumir o compromisso de desenvolver "propostas" e compartilhar "boas prticas" que
promovam projetos "similares" em qualidade, estrutura, vocabulrio.
Manter um OCW-site que cumpra com as condies estabelecidas: oferecer e publicar
os materiais de forma gratuita e sem fins comerciais; os materiais devem estar "limpos"
no que se refere propriedade intelectual; publicar os materiais no OCW site implica
autorizar o seu uso, reutilizao-adaptao, traduo e redistribuio para terceiros; O
OCW site deve ser universalmente acessvel via Internet; Aderir ao Projeto.
OS ASPECTOS JURDICOS.
A LICENA CREATIVE COMMONS.
Os materiais que estejam disponveis sejam publicados por uma instituio e faam
parte de um OCW site devem estar sobe licena Creative Commons.
Propriedade intelectual.
Os materiais sobre licena Creative Commons so cedidos aos usurios para: Uso,
reutilizao, traduo e adaptao a outros contextos. Os usurios se comprometem a:
Utilizar os materiais sem fins comerciais; Reconhecer a instituio que publica
originalmente os mesmos e se for o caso, o autor dos mesmos; O material resultante
depois de usado deve ficar para livre utilizao por terceiros e est sujeito a estes
mesmos requisitos. Outros aspectos jurdicos na relao entre o professor e a
Universidade - OCW site: O autor cede os direitos de uso; O autor assume a
propriedade intelectual ou respeita as condies de uso estabelecidas pelos
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proprietrios; A Universidade-OCW site assume a utilizao de acordo com os
princpios de respeito ao autor e a sua obra.
O GESTOR DE CONTEDOS.
O projeto OCW oferece s instituies integrantes assistncia tcnica para a utilizao
da plataforma de gesto e publicao das matrias que fazem parte do OCW site de cada
Universidade.
EduCommons, um projeto Open Source desenvolvido pelo The Center for Open and
Sustainable Learning da Utah State University, especialmente para a criao de projetos
OCW.
As principais caractersticas do sistema gestor de contedos so: Processo claro e
simples para a criao de categorias e cursos e para o incremento de materiais.
Incorporao de meta-dados no processo de catalogao e nos formatos de
armazenamento e de publicao. Possibilidade de estruturao flexvel de contedos.
Completo suporte de edio em HTML. Possibilidades de incorporao de contedos
atravs da importao de um arquivo comprimido.zip". Completa gesto de metadados
e de exportao e importao atravs de formatos padronizados: Especificao baseada
nos padres IEEE 1484.12.1-2002 Learning Object
Metadata Standard (IEEE LOM) e ISSO 15836 Dublin
Core Metadata (Dublin Core). Importao / exportao
de cursos e materiais em pacotes IMS. Possibilidade de acesso a
contedos atravs de fontes RSS. Gesto completa de fluxo de trabalho atravs de roles
e estados. Incorporao de mecanismos de gesto de propriedade intelectual e de
licenas de utilizao. Facilidade de implementao e de personalizao; em concreto, a
utilizao da imagem institucional de cada Universidade. Alm disso, se oferece um
conjunto de manuais de uso e de administrao, um pacote padro para a importao da
planilha da matria e um suporte tcnico on-line.
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Gestor de contenidos eduCommons.
OS ESCRITRIOS OCW NOS OCW SITES.MDICOS.
A experincia mostra que os escritrios OCW so um suporte necessrio para as
instituies interessadas em promover um OCW site. Os servios que o escritrio
oferece so de vrios tipos: docentes, tcnicos, biblioteca e jurdicos.
Funes associadas ao escritrio OCW:
1) Impulsionar a participao dos professores e
proporcionar-lhes a informao, formao e
assessoramento necessrios.
2) Adaptar o modelo OCW s caractersticas da
Universidade e concepo do projeto OCW-
Universia.
3) Assessorar juridicamente a Universidade e aos
professores e estabelecer um protocolo jurdico de
participao que oferea garantias a todas as
partes.
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4) Colaborar na limpeza da propriedade
intelectual dos contedos, e no caso, procurar ou
gerar recursos alternativos.
5) Vigiar a qualidade dos contedos e impulsionar
sua melhora constante.
6) Proporcionar meios tcnicos para adaptar os
contedos a sua difuso por Internet: uso do
gestor de contedos, elaborao do material
multimdia, gravao de vdeos...
7) Procurar solues eficientes que simplifiquem
a incorporao de contedos educativos na rede
em diferentes cenrios e com diferentes objetivos.
8) Manter o OCW site da Universidade.
9) Coordenar-se com outros OCW sites nacionais
e estrangeiros.
10) Elaborar reportes e propor melhorias aos
rgos de governo da Universidade.
PROCEDIMENTOS PARA A ADESO AO PROJETO.
A adeso ao Consorcio OCW (OCWC) consiste na assinatura, por parte da
Universidade, de um Memorando de Cooperao mediante o qual se deixa clara a
vontade de: Desenvolver o OCW site de Universidade, em que se publique um mnimo
de 10 matrias sob os princpios do Consrcio; Colaborar e promover um projeto
comum para oferecer aos usurios um ambiente similar e formar um espao comum
entre todos os membros; O OCW Universia formado pelo conjunto de Universidades
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espanholas, portuguesas e da Amrica Latina que optaram por fazer sua adeso ao OCW
e, por sua vez, se agrupar sob a afinidade cultural e geogrfica do espao Ibero-
americano. De esta maneira, se consegue uma representao mais qualificada no
Consorcio mundial. Para aderir ao OCWC e ao OCW Universia preencha e assine o
Termo de Adeso e o formulrio de comunicao de dados de contato e envie-os ao
seguinte endereo:
Oficina OCW Universia
Avda. da Cantabria s/n - Edif. Arrecife, planta 00
28660 Boadilla del Monte - Madrid. Espaa.
Uma vez que a adeso seja recebida, voc receber uma senha de acesso a rea
restringida onde encontrar informao e ajuda para por em andamento o seu projeto
OCW. Para maiores informaes envie um e-mail diretamente a: ocw-
universia[at]upm[dot]es
UNIVERSIDADES ENVOLVIDAS NO PROJETO.
http://www.ocwconsortium.org/index.php?option=com_content&task=view&id=17&Itemid=32
http://www.ocwconsortium.org/index.php?option=com_content&task=view&id=17&Itemid=32
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ESPANHA.
ANDALUZIA.
Universidade de Cdiz.
Universidade de Granada.
Universidade de Huelva.
Universidade de Mlaga.
Universidade de Sevilha.
Universidade Internacional da Andaluzia.
ARAGO.
Universidade de Saragoa.
ASTRIAS.
Universidade de Oviedo.
CANRIAS.
Universidade de la Laguna.
CANTBRIA.
Universidade de Cantabria.
CASTELA E LEO.
IE Universidade.
Universidade de Salamanca.
Universidade de Valladolid.
CASTELA LA-MANCHA.
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Universidade de Castela- La Mancha.
CATALUNHA.
Universidad Aberta de Catalunha.
Universidade Autnoma de Barcelona.
Universidade de Barcelona.
Universidade de Girona.
Universidade Politcnica de Catalunha.
Universidade Rovira i Virgili.
COMUNIDADE DE MADRID.
Fundao Universitria San Pablo CEU.
UNED.
Universidade Autnoma de Madrid.
Universidade Carlos III.
Universidade Politcnica de Madrid.
Universidade Rei Juan Carlos.
COMUNIDADE FORAL DE NAVARRA.
Universidade de Navarra.
COMUNIDADE VALENCIANA.
Universidade de Alicante.
Universidade de Valncia.
Universidade Jaime I.
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Universidade Politcnica de Valncia.
EXTREMADURA.
Universidade da Extremadura.
GALIZA.
Universidade da Corunha.
Universidade de Santiago de Compostela.
Universidade de Vigo.
ILHAS BALEARES.
Universidade das Ilhas Baleares.
MRCIA.
Universidade de Mrcia.
Universidade Politcnica de Cartagena.
PAS BASCO.
Universidade de Deusto.
Universidade do Pas Basco.
IBEROAMRICA.
ARGENTINA.
Universidade Argentina da Empresa.
Universidade Nacional de Crdoba.
Universidade Nacional de Tucumn.
BRASIL.
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UEMS - Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul.
UNIUBE - Universidade de Uberaba.
Universidade Anhembi Morumbi.
Universidade Braz Cubas.
Universidade Catlica Dom Bosco.
Universidade de Ribeiro Preto.
Universidade de Sorocaba.
Universidade de Taubat.
Universidade do Grande ABC.
Universidade Estadual de Campinas.
Universidade Federal de Alagoas.
Universidade Federal de Piaui.
Universidade Federal de Santa Catarina.
Universidade Federal Rural de Pernambuco.
CHILE.
Pontifcia Universidade Catlica de Valparaso.
Pontifcia Universidade Catlica do Chile.
Universidade das Amricas.
Universidade de Concepcin.
Universidade do Chile.
COLMBIA.
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Universidade de Manizales.
Universidade do Valle.
Universidade Eafit.
Universidade Icesi.
Universidade Industrial de Santander.
Universidade Nacional da Colmbia.
Universidade San Buenaventura.
MXICO.
Instituto Tecnolgico de Monterrey.
Universidade Autnoma do Estado do Mxico.
Universidade Autnoma Metropolitana.
Universidade de Colima.
Universidade de Monterrey.
Universidade do Caribe.
PERU.
Pontifcia Universidade Catlica do Peru.
Universidade Catlica San Pablo de Arequipa.
Universidade Catlica San Pablo de Arequipa.
Universidade Nacional de Engenharia.
Universidade Nacional do Callao.
Universidade Nacional Mayor de San Marcos.
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Universidade Nacional Pedro Ruiz Gallo.
Universidade Peruana de Cincias Aplicadas.
PORTO RICO.
Recinto Universitrio de Mayagez (Universidade de Porto
Rico).
Universidade Interamericana.
REPBLICA DOMINICANA.
Instituto Tecnolgico das Amricas.
URUGUAI.
Universidade Catlica Uruguai.
VENEZUELA.
Universidade Central da Venezuela.
Universidade de Carabobo.
Universidade Fermn Toro.
Universidade Metropolitana.
Universidade Montevila.
Universidade Nacional Experimental do Tchira.
Universidade Rafael Belloso Chacn.
PORTUGAL.
Universidade de vora.
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OUTROS CONSRCIOS A NVEL MUNDIAL.
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Da obra.
Objetivo.
Esse LIVRO E-BOOK para os alunos do projeto universidade virtual OCW,
onde o autor escreve e publica material didtico para os alunos dos cursos de
farmcia, biologia, psicologia e disciplinas do Curso de Medicina das
Universidades que adotam o sistema OCW. O Consrcio Open Course Ware
uma colaborao de instituies de ensino superior e organizaes associadas de
todo o mundo, criando um corpo amplo e profundo de contedo educacional
aberto utilizando um modelo compartilhado. A Open Course Ware (OCW) uma
publicao digital gratuito e de cdigo aberto por parte de vrias faculdades de
alta qualidade e de nvel universitrio, contm materiais educativos. Estes
materiais so organizados atravs de cursos, e muitas vezes incluem Planejamento
de Materiais e ferramentas de avaliao, bem como contedo temtico. Open
Course Ware est livre e abertamente licenciado, acessvel a qualquer pessoa, a
qualquer hora atravs da internet.O PRESENTE E-BOOK FAR PARTE DE
NOVO TIPO DE CERTIFICAO PARA ALUNOS NA ERA DIGITAL. O
livro do autor ficar disponvel para a Open Course Ware Consortium, Foundation
e Excelsior College para oferecer certificao e crdito da faculdade para cursos
on-line em parceria com OpenStudy. Essa posio se estabelece a partir da notcia
publicada em Palo Alto, CA, 14 de novembro, 2012, onde ficou acertado que os
alunos que estudam em cursos abertos oferecidos pelas instituies integrantes do
Consrcio Open Course Ware, atravs das instituies e autores parceiros, agora
tm a oportunidade de ganhar certificados de participao e de crdito
universitrio. Membros OCW Consortium, da Universidade de Notre Dame, UC
Irvine e TU Delft, vo oferecer o primeiro conjunto de cursos. Openstudy oferece
aos alunos a oportunidade de se qualificarem de forma virtual, e na prtica oferece
aos parceiros a avaliao baseada em competncias documentadas, perfis
comportamentais e anlises sociais. ", disse Preetha Ram, CEO da OpenStudy. O
autor se sente feliz por trabalhar com esses inovadores na educao que percebem
o potencial de cursos on-line abertos e que esto focados em ajudar no s os
grandes empreendedores, mas tambm alunos em situao de risco. Para os
estudantes do ensino mdio, esta uma oportunidade de se envolver com o
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contedo de nvel universitrio - e adicionar uma documentao com crdito
universitrio e avaliaes de nvel de competncia acadmica para suas aplicaes
na vida prtica e pontuao curricular na sua faculdade de origem. Para os
estudantes universitrios o curso da OCW serve a um duplo propsito de melhorar
o seu desempenho em um curso universitrio e cria um portfolio para o primeiro
emprego. Pesquise para mais informaes(As pessoas podem se inscrever para os
cursos em www.openstudy.com. Necessrio dominar alguma lngua estrangeira.
O livro do autor ora apresentado, ser usado por milhes de alunos em diversos
pases, em cursos abertos, cursos on-line que atrai alunos de todos os cantos do
mundo para estudar contedo gratuito. Os parceiros da OpenStudy esto
ampliando o valor da experincia do curso aberto, oferecendo Certificado de
Participao alm de relatrios sobre as competncias adquiridas atravs do
estudo de materiais do curso, mas tambm relatrios sobre habilidades
importantes para os empregadores: trabalho em equipe, resoluo de problemas e
engajamento. Juntos, esta documentao ir demonstrar a empregabilidade dos
alunos, abordando questes que confrontam os empregadores - como determinar
se um candidato tem tanto o conhecimento da rea de contedo e habilidades
interpessoais para ser bem sucedido.
Fortaleza, Dezembro de 2013.
Boa sorte.
Professor Csar Augusto Venncio da SILVA.Docente de Farmcia Aplicada e
especializando em Farmacologia Clnica pela Faculdade ATENEU. Fortaleza-
Cear. 2013.Matrcula 0100.120.102201775
http://www.openstudy.com/
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REGULAMENTAO DE MEDICAMENTOS
Sistema Nacional de Regulao e Sistema Nacional de Vigilncia Sanitria
Introduo.
- SISTEMA NACIONAL DE REGULAO SISREG.
Ao longo dos anos, a falta de qualidade no acesso aos servios de sade
evidenciou a necessidade do Ministrio da Sade de desenvolver um Sistema de
Regulao em Sade. O perodo de 1999 a 2002 representou o movimento inicial
no desenvolvimento do aplicativo de Regulao denominado "Sistema de
Regulao (SISREG)". A partir do desenvolvimento, o SISREG vem passando por
melhorias em suas funcionalidades para que integrado aos outros sistemas do
Ministrio da Sade automatize as rotinas dos Complexos Reguladores se
estabelecendo, de fato, como ferramenta de regulao.
SISREG - Sistema Nacional de Regulao. Sistema on-line, ou seja, funciona
com navegadores (Internet Explorer, Mozila Firefox, etc.) instalados em
computadores conectados internet. Esse software disponibilizado pelo
Ministrio da Sade para o gerenciamento de todo Complexo Regulatrio, indo da
rede bsica internao hospitalar, visando humanizao dos servios, maior
controle do fluxo e a otimizao na utilizao dos recursos, alm de integrar a
regulao com as reas de avaliao, controle e auditoria. Tambm foi
disponibilizado um espao on-line denominado ambiente de treinamento para que
gestores estaduais, municipais, profissionais de sade e profissionais de
informtica naveguem e conheam o escopo de funcionalidades que permitem
compor uma central de regulao de maneira rpida e prtica. Solicitao de
operador e senha para o e-mail: [email protected] ou +55 (61) 33068472.
Stio de Treinamento: http://189.28.128.106:8080.
Como ter acesso ao Stio de Produo.
necessrio ter realizado o treinamento e encaminhar um ofcio para CGRA -
Coordenao Geral de Regulao e Avaliao, solicitando acesso.
Dados/Ofcio:
mailto:[email protected]://189.28.128.106:8080/
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MINISTRIO DA SADE - SECRETARIA DE ATENO A SADE SAS.
Coordenao Geral de Regulao e Avaliao.
Coordenadora: Bianca Guimares Veloso.
Ed. Premium - Torre II, 3 andar - CEP 70.070-600, Braslia-DF.
Stio Produo: http://www.saude.gov.br/sisregiii.
O conceito de regulao (do latim, regula - vara reta, barra, rgua; relacionado ao
v.lat. regere - reger, ordenar, controlar, dirigir, guiar - ver reta) permeia, de forma
geral, diversas reas do conhecimento humano, como as tratadas pelas disciplinas
tcnico-cientficas da administrao, da automao, da ciberntica, do direito,
da economia, da educao, das engenharias, da teoria de controle, da teoria de
sistemas e dos sistemas dinmicos, entre outras. Em sentido geral, regulao o
conjunto de tcnicas ou aes que, ao serem aplicadas a um processo, dispositivo,
mquina, organizao ou sistema, permitem alcanar a estabilidade de, ou a
conformidade continuada a, um comportamento previamente definido e almejado.
De forma mais especfica, em processos industriais, regulao um conjunto de
meios materiais e tcnicos utilizados para manter uma grandeza fsica que se
pretende controlar em um valor igual ou prximo a um "valor de referncia", ou
"ponto de operao", em conformidade com um critrio de aceitabilidade
previamente definido. A regulao tem por objetivo fazer com que o resultado
produzido por uma mquina, organizao ou sistema se aproxime de um "valor de
referncia" ("set point") almejado ou alcance conformidade aceitvel a um
determinado "marco regulatrio" previamente estabelecido, mantendo-o
estabilizado nesse regime de funcionamento ou estado de operao.
Sistema Nacional de Vigilncia Sanitria.
Vigilncia Sanitria a parcela do poder de polcia do Estado destinada defesa
da sade, que tem como principal finalidade impedir que a sade humana seja
exposta a riscos ou, em ltima instncia, combater as causas dos efeitos nocivos
que lhe forem gerados, em razo de alguma distoro sanitria, na produo e na
circulao de bens, ou na prestao de servios de interesse sade. No Brasil, a
definio legal de vigilncia sanitria consentida pela lei federal n 8.080 de 19
http://www.saude.gov.br/sisregiiihttp://pt.wikipedia.org/wiki/Retahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Administraohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Automaohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cibernticahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Direitohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Economiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Educaohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Engenhariahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_de_controlehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_de_controlehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_de_sistemashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_de_sistemashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sistemas_dinmicos
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de setembro de 1.990: Entende-se, por vigilncia sanitria, um conjunto de aes
capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos sade e de intervir nos problemas
sanitrios decorrentes do meio ambiente, da produo e circulao de bens e da
prestao de servios de interesse da sade, abrangendo: o controle de bens de
consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a sade, compreendidas
todas as etapas e processos, da produo ao consumo; e o controle da prestao
de servios que se relacionam direta ou indiretamente com a sade.
A vigilncia sanitria de portos, aeroportos e fronteiras no um dever exclusivo
ao S.U.S podendo ser executada juntamente com a participao cooperativa da
Unio.
PODER DE POLCIA Para a realizao de determinados atos administrativos pela
Vigilncia Sanitria (fiscalizao, autuao, interdio, alvar, entre outros),
vemos que estes se efetivam em razo de um atributo especfico que a
Administrao possui e que exercido por seus agentes pblicos. Trata-se do que
denominamos Poder de Polcia, que, nos dizeres de Caio Tcito, significa o
conjunto de atribuies concedidas Administrao Pblica para disciplinar e
restringir, em favor do interesse pblico, direitos e liberdades individuais. J nas
palavras de Themstocles Brando Cavalcanti, o Poder de Polcia constitui
limitao liberdade individual, mas tem por fim assegurar esta prpria liberdade
e os direitos essenciais do homem(INCLUSA AS MULHERES).
Dentro dos aspectos da regulao temos as Agncias Reguladoras, como por
exemplo a de MEDICAMENTOS, que integra o Sistema Nacional de Vigilncia
Sanitria. As Agncias Reguladoras so criadas atravs de Leis e tem natureza de
Autarquia com regime jurdico especial. Consistem em autarquias com poderes
especiais, integrantes da administrao pblica indireta, que se dispe a fiscalizar
e regular as atividades de servios pblicos executados por empresas privadas,
mediante prvia concesso, permisso ou autorizao.
Agncia reguladora uma pessoa jurdica de Direito pblico interno, geralmente
constituda sob a forma de autarquia especial ou outro ente da administrao
indireta, cuja finalidade regular e/ou fiscalizar a atividade de determinado setor
da economia de um pas, a exemplo dos setores de energia eltrica,
telecomunicaes, produo e comercializao de petrleo, recursos hdricos,
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mercado audiovisual, planos e seguros de sade suplementar, mercado de
frmacos e vigilncia sanitria, aviao civil, transportes terrestres ou aquavirios
etc.
A Lei Federal nmero 8080, de 19 de setembro de 1990, que dispe sobre as
condies para a promoo, proteo, recuperao da sade, a organizao e
o funcionamento dos servios correspondentes e d outras providncias,
estabeleceu os princpios, as competncias, as atribuies e os deveres das trs
esferas de governo (federal, estadual e municipal) constituindo o Sistema nico
de Sade SUS. No campo de atuao do SUS, esto includas, entre outras, a
execuo de aes de vigilncia sanitria; o controle e a fiscalizao de servios,
produtos e substncias de interesse para a sade; a fiscalizao e a inspeo de
alimentos, gua e bebidas para consumo humano. Dentre os princpios e diretrizes
do SUS, est a descentralizao poltico-administrativa, com direo nica em
cada esfera de governo (nfase na descentralizao dos servios para os
municpios) e a integrao em nvel executivo das aes de sade, meio ambiente
e saneamento bsico. direo nacional do SUS, entre outras aes e atividades,
compete: definir e coordenar o sistema de vigilncia sanitria; estabelecer normas
e executar a vigilncia sanitria de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a
execuo ser complementada pelos estados, Distrito Federal e municpios;
estabelecer critrios, parmetros e mtodos para o controle da qualidade sanitria
de produtos, substncias e servios de consumo e uso humano; controlar e
fiscalizar procedimentos, produtos e substancias de interesse para a sade e
executar aes de vigilncia sanitria em circunstncias especiais, como na
ocorrncia de agravos inusitados sade, que possam escapar do controle da
direo estadual do SUS ou que representem risco de disseminao nacional.
direo estadual do SUS compete coordenar e, em carter complementar, executar
aes e servios de vigilncia sanitria; estabelecer normas, em carter
suplementar, para o controle e avaliao das aes e servios de sade; formular
normas e estabelecer padres, em carter suplementar, de procedimentos de
controle de qualidade para produtos e substncias de consumo humano e colaborar
com a Unio na execuo da vigilncia sanitria de portos, aeroportos e fronteiras.
direo municipal do SUS compete, entre outros, executarem servios de
vigilncia sanitria, controlar e fiscalizar os procedimentos dos servios privados
http://www6.ensp.fiocruz.br/visa/?q=node/3029
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de sade.
O profissional de sade da iniciativa privada ou pblica pode se referenciar pela a
base de dados denominada Sade Legis, que rene atos normativos da esfera
Federal do SUS, publicados nas sees 1 e 2 do Dirio Oficial da Unio e nos
Boletins de Servio. Fornece informaes sobre origem, vigncia, data da
assinatura, ementa e dados da publicao na Imprensa Oficial, que permitem
recuperar a fonte que d validade jurdica ao documento, e remete a links que
disponibilizam os textos normativos completos, reproduzidos e atualizados, a
partir da publicao, da republicao e de retificaes desses documentos na
imprensa oficial.
SUS NORMA LEGAL (Atualizada at a data da publicao do livro).
O Sistema nico de Sade (SUS) a denominao do sistema pblico de sade
brasileiro, considerado um exemplo em relao a muitos sistemas pblicos de
sade do mundo, segundo informaes, conforme informa o Conselho Nacional
de Sade. Foi institudo pela Constituio Federal de 1988, em seu artigo 196,
como forma de efetivar o mandamento constitucional do direito sade como um
direito de todos e dever do Estado e est regulado pela Lei n. 8.080/1990, a
qual operacionaliza o atendimento pblico da sade. Com o advento do SUS, toda
a populao brasileira passou a ter direito sade universal e gratuita, financiada
com recursos provenientes dos oramentos da Unio, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municpios, conforme rege o artigo 195 da Constituio. Fazem
parte do Sistema nico de Sade, os centros e postos de sade, os hospitais
pblicos - incluindo os universitrios, os laboratrios e hemocentros (bancos de
sangue), os servios de Vigilncia Sanitria, Vigilncia Epidemiolgica,
Vigilncia Ambiental, alm de fundaes e institutos de pesquisa acadmica e
cientfica, como a FIOCRUZ - Fundao Oswaldo Cruz - e o Instituto Vital
Brazil.
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SUS Constituio.
Concebido pela Constituio de 1988, o Sistema nico de Sade (SUS)
representou um marco definitivo na garantia do direito sade do cidado
brasileiro, ao determinar um carter universal s aes e aos servios de sade no
Pas. Nesses 23 anos, o processo de consolidao do SUS implicou mudanas na
legislao, buscando garantir a implementao do sistema e acompanhar as
transformaes econmicas e sociais do Pas. Diante desse extenso arcabouo
legal e normativo, o Conselho Nacional de Sade (CNS) observou a necessidade
de disponibilizar um instrumento que permita aos conselheiros de sade de todo o
Pas um rpido acesso legislao federal que regulamenta o setor. Aproveito aqui
(considerando que hoje o autor professor no EAD e o projeto da OWC
UNIVERSITY tem uma grande abrangncia mundial), para apresentar algumas
idias normativas para o Controle Social no Sistema nico de Sade. Apresentarei
aqui algumas obras principais como as leis federais que regem o sistema, entre
elas: a Lei Orgnica da Sade (Lei n. 8.080/90); a Lei n. 8.142, que dispe sobre
a participao da comunidade na gesto do SUS e sobre as transferncias de
recursos financeiros para a rea da Sade; a Norma Operacional Bsica do SUS
(NOB/1993 e 1996); e a Norma Operacional de Assistncia Sade (Noas/2001 e
2002). Tambm esto presentes os dispositivos constitucionais que definem as
diretrizes do sistema de sade brasileiro (Art. 6. e Art. 196 a Art. 200 da CF),
alm da Emenda Constitucional 29/2000, que assegura recursos mnimos das trs
esferas de gesto para o financiamento das aes e dos servios de sade. O
presente livro tem grande penetrao em pases de lngua portuguesa, assim
consideramos importantes as informaes citadas, sem ter a pretenso de torna-se
uma coletnea.
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SUS Constituio de 1988 - Sistema nico de Sade (SUS).
Presidncia da Repblica
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurdicos
CONSTITUIO DA REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988
Emendas Constitucionais Emendas Constitucionais de Reviso
Ato das Disposies Constitucionais Transitrias Atos decorrentes do disposto no
3 do art. 5 - NDICE TEMTICO - Texto compilado.
PREMBULO
Ns, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assemblia Nacional
Constituinte para instituir um Estado Democrtico, destinado a assegurar o
exerccio dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurana, o bem-estar,
o desenvolvimento, a igualdade e a justia como valores supremos de uma
sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e
comprometida, na ordem interna e internacional, com a soluo pacfica das
controvrsias, promulgamos, sob a proteo de Deus, a seguinte
CONSTITUIO DA REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.
TTULO I
Dos Princpios Fundamentais
Art. 1 A Repblica Federativa do Brasil, formada
pela unio indissolvel dos Estados e Municpios e
do Distrito Federal, constitui-se em Estado
Democrtico de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
https://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/viwTodos/509f2321d97cd2d203256b280052245a?OpenDocument&Highlight=1,constitui%C3%A7%C3%A3o&AutoFramedhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/quadro_emc.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/ECR/quadro_ecr.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm#adcthttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/quadro_DEC.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/quadro_DEC.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/indicetematico44.dochttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ConstituicaoCompilado.htm
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III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre
iniciativa;
V - o pluralismo poltico.
Pargrafo nico. Todo o poder emana do povo, que
o exerce por meio de representantes eleitos ou
diretamente, nos termos desta Constituio.
Art. 2 So Poderes da Unio, independentes e
harmnicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o
Judicirio.
Art. 3 Constituem objetivos fundamentais da
Repblica Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidria;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalizao e
reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de
origem, raa, sexo, cor, idade e quaisquer outras
formas de discriminao.
Art. 4 A Repblica Federativa do Brasil rege-se
nas suas relaes internacionais pelos seguintes
princpios:
I - independncia nacional;
II - prevalncia dos direitos humanos;
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III - autodeterminao dos povos;
IV - no-interveno;
V - igualdade entre os Estados;
VI - defesa da paz;
VII - soluo pacfica dos conflitos;
VIII - repdio ao terrorismo e ao racismo;
IX - cooperao entre os povos para o progresso da
humanidade;
X - concesso de asilo poltico.
Pargrafo nico. A Repblica Federativa do Brasil
buscar a integrao econmica, poltica, social e
cultural dos povos da Amrica Latina, visando
formao de uma comunidade latino-americana de
naes.
TTULO VIII
Da Ordem Social
CAPTULO I
DISPOSIO GERAL
Art. 193. A ordem social tem como base o primado
do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justia
sociais.
CAPTULO II
DA SEGURIDADE SOCIAL
Seo I
DISPOSIES GERAIS
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Art. 194. A seguridade social compreende um
conjunto integrado de aes de iniciativa dos
Poderes Pblicos e da sociedade, destinadas a
assegurar os direitos relativos sade,
previdncia e assistncia social.
Pargrafo nico. Compete ao Poder Pblico, nos
termos da lei, organizar a seguridade social, com
base nos seguintes objetivos:
I - universalidade da cobertura e do atendimento;
II - uniformidade e equivalncia dos benefcios e
servios s populaes urbanas e rurais;
III - seletividade e distributividade na prestao dos
benefcios e servios;
IV - irredutibilidade do valor dos benefcios;
V - eqidade na forma de participao no custeio;
VI - diversidade da base de financiamento;
VII - carter democrtico e descentralizado da
gesto administrativa, com a participao da
comunidade, em especial de trabalhadores,
empresrios e aposentados.
VII - carter democrtico e descentralizado da
administrao, mediante gesto quadripartite, com
participao dos trabalhadores, dos empregadores,
dos aposentados e do Governo nos rgos
colegiados. (Redao dada pela Emenda
Constitucional n 20, de 1998)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1
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Art. 195. A seguridade social ser financiada por
toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos
termos da lei, mediante recursos provenientes dos
oramentos da Unio, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municpios, e das seguintes
contribuies sociais:(Vide Emenda Constitucional
n 20, de 1998)
I - dos empregadores, incidente sobre a folha de
salrios, o faturamento e o lucro; II - dos
trabalhadores;
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela
equiparada na forma da lei, incidentes
sobre: (Redao dada pela Emenda Constitucional
n 20, de 1998)
a) a folha de salrios e demais rendimentos do
trabalho pagos ou creditados, a qualquer ttulo,
pessoa fsica que lhe preste servio, mesmo sem
vnculo empregatcio; (Includo pela Emenda
Constitucional n 20, de 1998)
b) a receita ou o faturamento; (Includo pela
Emenda Constitucional n 20, de 1998)
c) o lucro; (Includo pela Emenda Constitucional
n 20, de 1998)
II - do trabalhador e dos demais segurados da
previdncia social, no incidindo contribuio
sobre aposentadoria e penso concedidas pelo
regime geral de previdncia social de que trata o
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art12http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art12http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1
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art. 201; (Redao dada pela Emenda
Constitucional n 20, de 1998)
III - sobre a receita de concursos de prognsticos.
IV - do importador de bens ou servios do exterior,
ou de quem a lei a ele equiparar. (Includo pela
Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)
1 - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municpios destinadas seguridade social
constaro dos respectivos oramentos, no
integrando o oramento da Unio.
2 - A proposta de oramento da seguridade
social ser elaborada de forma integrada pelos
rgos responsveis pela sade, previdncia social
e assistncia social, tendo em vista as metas e
prioridades estabelecidas na lei de diretrizes
oramentrias, assegurada a cada rea a gesto
de seus recursos.
3 - A pessoa jurdica em dbito com o sistema da
seguridade social, como estabelecido em lei, no
poder contratar com o Poder Pblico nem dele
receber benefcios ou incentivos fiscais ou
creditcios. (Vide Medida Provisria n 526, de
2011) (Vide Lei n 12.453, de 2011)
4 - A lei poder instituir outras fontes destinadas
a garantir a manuteno ou expanso da
seguridade social, obedecido o disposto no art. 154,
I.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Mpv/526.htm#art5http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Mpv/526.htm#art5http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12453.htm#art5
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5 - Nenhum benefcio ou servio da seguridade
social poder ser criado, majorado ou estendido
sem a correspondente fonte de custeio total.
6 - As contribuies sociais de que trata este
artigo s podero ser exigidas aps decorridos
noventa dias da data da publicao da lei que as
houver institudo ou modificado, no se lhes
aplicando o disposto no art. 150, III, "b".
7 - So isentas de contribuio para a
seguridade social as entidades beneficentes de
assistncia social que atendam s exigncias
estabelecidas em lei.
8 - O produtor, o parceiro, o meeiro e o
arrendatrio rurais, o garimpeiro e o pescador
artesanal, bem como os respectivos cnjuges, que
exeram suas atividades em regime de economia
familiar, sem empregados permanentes,
contribuiro para a seguridade social mediante a
aplicao de uma alquota sobre o resultado da
comercializao da produo e faro jus aos
benefcios nos termos da lei.
8 O produtor, o parceiro, o meeiro e o
arrendatrio rurais e o pescador artesanal, bem
como os respectivos cnjuges, que exeram suas
atividades em regime de economia familiar, sem
empregados permanentes, contribuiro para a
seguridade social mediante a aplicao de uma
alquota sobre o resultado da comercializao da
produo e faro jus aos benefcios nos termos da
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lei. (Redao dada pela Emenda Constitucional n
20, de 1998)
9 As contribuies sociais previstas no inciso I
deste artigo podero ter alquotas ou bases de
clculo diferenciadas, em razo da atividade
econmica ou da utilizao intensiva de mo-de-
obra. (Includo pela Emenda Constitucional n 20,
de 1998)
9 As contribuies sociais previstas no inciso I
do caput deste artigo podero ter alquotas ou
bases de clculo diferenciadas, em razo da
atividade econmica, da utilizao intensiva de
mo-deobra, do porte da empresa ou da condio
estrutural do mercado de trabalho. (Redao dada
pela Emenda Constitucional n 47, de 2005)
10. A lei definir os critrios de transferncia de
recursos para o sistema nico de sade e aes de
assistncia social da Unio para os Estados, o
Distrito Federal e os Municpios, e dos Estados
para os Municpios, observada a respectiva
contrapartida de recursos. (Includo pela Emenda
Constitucional n 20, de 1998)
11. vedada a concesso de remisso ou anistia
das contribuies sociais de que tratam os incisos I,
a, e II deste artigo, para dbitos em montante
superior ao fixado em lei complementar. (Includo
pela Emenda Constitucional n 20, de 1998)
12. A lei definir os setores de atividade
econmica para os quais as contribuies
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1
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incidentes na forma dos incisos I, b; e IV do caput,
sero no-cumulativas. (Includo pela Emenda
Constitucional n 42, de 19.12.2003)
13. Aplica-se o disposto no 12 inclusive na
hiptese de substituio gradual, total ou parcial,
da contribuio incidente na forma do inciso I, a,
pela incidente sobre a receita ou o
faturamento. (Includo pela Emenda
Constitucional n 42, de 19.12.2003)
Seo II
DA SADE
Art. 196. A sade direito de todos e dever do
Estado, garantido mediante polticas sociais e
econmicas que visem reduo do risco de
doena e de outros agravos e ao acesso universal e
igualitrio s aes e servios para sua promoo,
proteo e recuperao.
Art. 197. So de relevncia pblica as aes e
servios de sade, cabendo ao Poder Pblico
dispor, nos termos da lei, sobre sua
regulamentao, fiscalizao e controle, devendo
sua execuo ser feita diretamente ou atravs de
terceiros e, tambm, por pessoa fsica ou jurdica
de direito privado.
Art. 198. As aes e servios pblicos de sade
integram uma rede regionalizada e hierarquizada e
constituem um sistema nico, organizado de
acordo com as seguintes diretrizes:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art1
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I - descentralizao, com direo nica em cada
esfera de governo;
II - atendimento integral, com prioridade para as
atividades preventivas, sem prejuzo dos servios
assistenciais;
III - participao da comunidade.
1. O sistema nico de sade ser financiado, nos
termos do art. 195, com recursos do oramento da
seguridade social, da Unio, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municpios, alm de outras
fontes. (Pargrafo nico renumerado para 1
pela Emenda Constitucional n 29, de 2000)
2 A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os
Municpios aplicaro, anualmente, em aes e
servios pblicos de sade recursos mnimos
derivados da aplicao de percentuais calculados
sobre: (Includo pela Emenda Constitucional n 29,
de 2000)
I - no caso da Unio, na forma definida nos termos
da lei complementar prevista no 3; (Includo
pela Emenda Constitucional n 29, de 2000)
II - no caso dos Estados e do Distrito Federal, o
produto da arrecadao dos impostos a que se
refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os
arts. 157 e 159, inciso I, alnea a, e inciso II,
deduzidas as parcelas que forem transferidas aos
respectivos Municpios; (Includo pela Emenda
Constitucional n 29, de 2000)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6
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41
III - no caso dos Municpios e do Distrito Federal,
o produto da arrecadao dos impostos a que se
refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os
arts. 158 e 159, inciso I, alnea b e 3.(Includo
pela Emenda Constitucional n 29, de 2000)
3 Lei complementar, que ser reavaliada pelo
menos a cada cinco anos, estabelecer:(Includo
pela Emenda Constitucional n 29, de
2000) Regulamento
I - os percentuais de que trata o 2; (Includo pela
Emenda Constitucional n 29, de 2000)
II - os critrios de rateio dos recursos da Unio
vinculados sade destinados aos Estados, ao
Distrito Federal e aos Municpios, e dos Estados
destinados a seus respectivos Municpios,
objetivando a progressiva reduo das disparidades
regionais; (Includo pela Emenda Constitucional
n 29, de 2000)
III - as normas de fiscalizao, avaliao e
controle das despesas com sade nas esferas
federal, estadual, distrital e municipal; (Includo
pela Emenda Constitucional n 29, de 2000)
IV - as normas de clculo do montante a ser
aplicado pela Unio.(Includo pela Emenda
Constitucional n 29, de 2000)
4 Os gestores locais do sistema nico de sade
podero admitir agentes comunitrios de sade e
agentes de combate s endemias por meio de
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp141.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6
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42
processo seletivo pblico, de acordo com a
natureza e complexidade de suas atribuies e
requisitos especficos para sua atuao. .(Includo
pela Emenda Constitucional n 51, de 2006)
5 Lei federal dispor sobre o regime jurdico e a
regulamentao das atividades de agente
comunitrio de sade e agente de combate s
endemias. (Includo pela Emenda Constitucional
n 51, de 2006) (Vide Medida provisria n 297. de
2006)
5 Lei federal dispor sobre o regime jurdico, o
piso salarial profissional nacional, as diretrizes
para os Planos de Carreira e a regulamentao das
atividades de agente comunitrio de sade e agente
de combate s endemias, competindo Unio, nos
termos da lei, prestar assistncia financeira
complementar aos Estados, ao Distrito Federal e
aos Municpios, para o cumprimento do referido
piso salarial. (Redao dada pela Emenda
Constitucional n 63, de 2010) Regulamento
6 Alm das hipteses previstas no 1 do art. 41
e no 4 do art. 169 da Constituio Federal, o
servidor que exera funes equivalentes s de
agente comunitrio de sade ou de agente de
combate s endemias poder perder o cargo em
caso de descumprimento dos requisitos especficos,
fixados em lei, para o seu exerccio. (Includo pela
Emenda Constitucional n 51, de 2006)
Art. 199. A assistncia sade livre iniciativa
privada.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc51.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc51.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc51.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc51.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Mpv/297.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Mpv/297.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc63.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc63.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11350.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc51.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc51.htm#art1
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1 - As instituies privadas podero participar de
forma complementar do sistema nico de sade,
segundo diretrizes deste, mediante contrato de
direito pblico ou convnio, tendo preferncia as
entidades filantrpicas e as sem fins lucrativos.
2 - vedada a destinao de recursos pblicos
para auxlios ou subvenes s instituies
privadas com fins lucrativos.
3 - vedada a participao direta ou indireta de
empresas ou capitais estrangeiros na assistncia
sade no Pas, salvo nos casos previstos em lei.
4 - A lei dispor sobre as condies e os
requisitos que facilitem a remoo de rgos,
tecidos e substncias humanas para fins de
transplante, pesquisa e tratamento, bem como a
coleta, processamento e transfuso de sangue e
seus derivados, sendo vedado todo tipo de
comercializao.
Art. 200. Ao sistema nico de sade compete, alm
de outras atribuies, nos termos da lei:
I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e
substncias de interesse para a sade e participar
da produo de medicamentos, equipamentos,
imunobiolgicos, hemoderivados e outros insumos;
II - executar as aes de vigilncia sanitria e
epidemiolgica, bem como as de sade do
trabalhador;
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III - ordenar a formao de recursos humanos na
rea de sade;
IV - participar da formulao da poltica e da
execuo das aes de saneamento bsico;
V - incrementar em sua rea de atuao o
desenvolvimento cientfico e tecnolgico;
VI - fiscalizar e inspecionar alimentos,
compreendido o controle de seu teor nutricional,
bem como bebidas e guas para consumo humano;
VII - participar do controle e fiscalizao da
produo, transporte, guarda e utilizao de
substncias e produtos psicoativos, txicos e
radioativos;
VIII - colaborar na proteo do meio ambiente,
nele compreendido o do trabalho.
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45
SUS Lei Orgnica da Sade (Lei n. 8.080/90).
Presidncia da Repblica
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurdicos
LEI N 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.
Mensagem de veto
Regulamento
Dispe sobre as condies para a
promoo, proteo e recuperao da
sade, a organizao e o funcionamento
dos servios correspondentes e d
outras providncias.
O PRESIDENTE DA REPBLICA, fao saber que o Congresso
Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:
DISPOSIO PRELIMINAR
Art. 1 Esta lei regula, em todo o territrio
nacional, as aes e servios de sade, executados
isolada ou conjuntamente, em carter
permanente ou eventual, por pessoas naturais ou
jurdicas de direito Pblico ou privado.
TTULO I
DAS DISPOSIES GERAIS
Art. 2 A sade um direito fundamental do ser
humano, devendo o Estado prover as condies
indispensveis ao seu pleno exerccio.
1 O dever do Estado de garantir a sade
consiste na formulao e execuo de polticas
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.080-1990?OpenDocumenthttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/Mensagem_Veto/anterior_98/Vep680-L8080-90.pdfhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7508.htm
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econmicas e sociais que visem reduo de
riscos de doenas e de outros agravos e no
estabelecimento de condies que assegurem
acesso universal e igualitrio s aes e aos
servios para a sua promoo, proteo e
recuperao.
2 O dever do Estado no exclui o das pessoas,
da famlia, das empresas e da sociedade.
Art. 3 A sade tem como fatores determinantes e
condicionantes, entre outros, a alimentao, a
moradia, o saneamento bsico, o meio ambiente,
o trabalho, a renda, a educao, o transporte, o
lazer e o acesso aos bens e servios essenciais; os
nveis de sade da populao expressam a
organizao social e econmica do Pas.
Art. 3o Os nveis de sade expressam a
organizao social e econmica do Pas, tendo a
sade como determinantes e condicionantes,
entre outros, a alimentao, a moradia, o
saneamento bsico, o meio ambiente, o trabalho,
a renda, a educao, a atividade fsica, o
transporte, o lazer e o acesso aos bens e servios
essenciais. (Redao dada pela Lei n 12.864, de
2013)
Pargrafo nico. Dizem respeito tambm sade
as aes que, por fora do disposto no artigo
anterior, se destinam a garantir s pessoas e
coletividade condies de bem-estar fsico, mental
e social.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12864.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12864.htm
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TTULO II
DO SISTEMA NICO DE SADE
DISPOSIO PRELIMINAR
Art. 4 O conjunto de aes e servios de sade,
prestados por rgos e instituies pblicas
federais, estaduais e municipais, da
Administrao direta e indireta e das fundaes
mantidas pelo Poder Pblico, constitui o Sistema
nico de Sade (SUS).
1 Esto includas no disposto neste artigo as
instituies pblicas federais, estaduais e
municipais de controle de qualidade, pesquisa e
produo de insumos, medicamentos, inclusive de
sangue e hemoderivados, e de equipamentos para
sade.
2 A iniciativa privada poder participar do
Sistema nico de Sade (SUS), em carter
complementar.
CAPTULO I
Dos Objetivos e Atribuies
Art. 5 So objetivos do Sistema nico de Sade
SUS:
I - a identificao e divulgao dos fatores
condicionantes e determinantes da sade;
II - a formulao de poltica de sade destinada a
promover, nos campos econmico e social, a
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observncia do disposto no 1 do art. 2 desta
lei;
III - a assistncia s pessoas por intermdio de
aes de promoo, proteo e recuperao da
sade, com a realizao integrada das aes
assistenciais e das atividades preventivas.
Art. 6 Esto includas ainda no campo de
atuao do Sistema nico de Sade (SUS):
I - a execuo de aes:
a) de vigilncia sanitria;
b) de vigilncia epidemiolgica;
c) de sade do trabalhador; e
d) de assistncia teraputica integral, inclusive
farmacutica;
II - a participao na formulao da poltica e na
execuo de aes de saneamento bsico;
III - a ordenao da formao de recursos
humanos na rea de sade;
IV - a vigilncia nutricional e a orientao
alimentar;
V - a colaborao na proteo do meio ambiente,
nele compreendido o do trabalho;
VI - a formulao da poltica de medicamentos,
equipamentos, imunobiolgicos e outros insumos
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de interesse para a sade e a participao na sua
produo;
VII - o controle e a fiscalizao de servios,
produtos e substncias de interesse para a sade;
VIII - a fiscalizao e a inspeo de alimentos,
gua e bebidas para consumo humano;
IX - a participao no controle e na fiscalizao
da produo, transporte, guarda e utilizao de
substncias e produtos psicoativos, txicos e
radioativos;
X - o incremento, em sua rea de atuao, do
desenvolvimento cientfico e tecnolgico;
XI - a formulao e execuo da poltica de
sangue e seus derivados.
1 Entende-se por vigilncia sanitria um
conjunto de aes capaz de eliminar, diminuir ou
prevenir riscos sade e de intervir nos
problemas sanitrios decorrentes do meio
ambiente, da produo e circulao de bens e da
prestao de servios de interesse da sade,
abrangendo:
I - o controle de bens de consumo que, direta ou
indiretamente, se relacionem com a sade,
compreendidas todas as etapas e processos, da
produo ao consumo; e
II - o controle da prestao de servios que se
relacionam direta ou indiretamente com a sade.
-
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2 Entende-se por vigilncia epidemiolgica um
conjunto de aes que proporcionam o
conhecimento, a deteco ou preveno de
qualquer mudana nos fatores determinantes e
condicionantes de sade individual ou coletiva,
com a finalidade de recomendar e adotar as
medidas de preveno e controle das doenas ou
agravos.
3 Entende-se por sade do trabalhador, para
fins desta lei, um conjunto de atividades que se
destina, atravs das aes de vigilncia
epidemiolgica e vigilncia sanitria, promoo
e proteo da sade dos trabalhadores, assim
como visa recuperao e reabilitao da sade
dos trabalhadores submetidos aos riscos e
agravos advindos das condies de trabalho,
abrangendo:
I - assistncia ao trabalhador vtima de acidentes
de trabalho ou portador de doena profissional e
do trabalho;
II - participao, no mbito de competncia do
Sistema nico de Sade (SUS), em estudos,
pesquisas, avaliao e controle dos riscos e
agravos potenciais sade existentes no processo
de trabalho;
III - participao, no mbito de competncia do
Sistema nico de Sade (SUS), da normatizao,
fiscalizao e controle das condies de produo,
extrao, armazenamento, transporte,
distribuio e manuseio de substncias, de
-
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51
produtos, de mquinas e de equipamentos que
apresentam riscos sade do trabalhador;
IV - avaliao do impacto que as tecnologias
provocam sade;
V - informao ao trabalhador e sua respectiva
entidade sindical e s empresas sobre os riscos de
acidentes de trabalho, doena profissional e do
trabalho, bem como os resultados de
fiscalizaes, avaliaes ambientais e exames de
sade, de admisso, peridicos e de demisso,
respeitados os preceitos da tica profissional;
VI - participao na normatizao, fiscalizao e
controle dos servios de sade do trabalhador nas
instituies e empresas pblicas e privadas;
VII - reviso peridica da listagem oficial de
doenas originadas no processo de trabalho,
tendo na sua elaborao a colaborao das
entidades sindicais; e
VIII - a garantia ao sindicato dos trabalhadores
de requerer ao rgo competente a interdio de
mquina, de setor de servio ou de todo ambiente
de trabalho, quando houver exposio a risco
iminente para a vida ou sade dos trabalhadores.
CAPTULO II
Dos Princpios e Diretrizes
Art. 7 As aes e servios pblicos de sade e os
servios privados contratados ou conveniados que
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SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -
Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013
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integram o Sistema nico de Sade (SUS), so
desenvolvidos de acordo com as diretrizes
previstas no art. 198 da Constituio Federal,
obedecendo ainda aos seguintes princpios:
I - universalidade de acesso aos servios de sade
em todos os nveis de assistncia;
II - integralidade de assistncia, entendida como
conjunto articulado e contnuo das aes e
servios preventivos e curativos, individuais e
coletivos, exigidos para cada caso em todos os
nveis de complexidade do sistema;
III - preservao da autonomia das pessoas na
defesa de sua integridade fsica e moral;
IV - igualdade da assistncia sade, sem
preconceitos ou privilgios de qualquer espcie;
V - direito informao, s pessoas assistidas,
sobre sua sade;
VI - divulgao de informaes quanto ao
potencial dos servios de sade e a sua utilizao
pelo usurio;
VII - utilizao da epidemiologia para o
estabelecimento de prioridades, a alocao de
recursos e a orientao programtica;
VIII - participao da comunidade;
IX - descentralizao poltico-administrativa,
com direo nica em cada esfera de governo: