farmacobotânica e sua importância

8/15/2019 Farmacobotânica e Sua Importância

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Farmacobotânica e suaimportância


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• O uso de plantas com finalidade terapêutica sempre fez partedo homem. O aprendizado do uso de plantas se deu de váriapor instinto, por observação dos animais que as usavam inspiração divina.

• !om o avanço cient"fico, tecnol#$ico e a descoberta do %onovas dro$as ve$etais como a 'uina e a (peca foram conhecaumentou o interesse pelo mundo ve$etal e propiciou o desenda botânica.

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Outra forma de ciência, a qu"mica, fez com que as atenç)es spara as propriedades farmacol#$icas e os princ"pios ativos encve$etais.

• O estudo das plantas medicinais $anhou novas formas de truma delas, começou a relacionar a planta com seu local depopulação que a utilizava e com que finalidade.

conte+tualizada, chamada de etno$rafia, no caso das plantasde etnobotânica.


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• O estudo etnobotânico e+iste desde os prim#rdios da humansomente em -/0 o termo etnobotânica foi formalmente d

1asber$er como sendo o estudo de plantas por tribos pabor"$enes.• *ncontra2se na literatura várias definiç)es distintas par

etnobotânica e seus conte3dos podem ter vários enfoques,com a formação do pesquisador e sua linha de pesquisa.

• O estudo etnobotânico envolve fatores ob4etivos e sub4etivos,

em sua prática, a colaboração interdisciplinar se faz necessári• 5l$uns autores defendem que a botânica, a farmacolo$ia e a fi

4untas enriquecem os conhecimentos sobre a ines$otável fontenatural: a flora mundial.

• 5tualmente, a etnobotânica pode ser entendida como o estudointerrelaç)es 6materiais ou simb#licas7 entre o ser humano e a

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9iodiversidade e pesquisa

5 &ata 5tlântica um dos ecossistemas mais devastados e amplaneta.

um ecossistema muito comple+o e com presença de muitasendêmicas.

O comple+o formador de florestas da &ata 5tlântica possu"a milhão de ;m ou ? da floresta ori$inal e suas porç)preservadas estão localizadas nos estados de @ão Aaulo, Bio d&inas Derais e *sp"rito @anto.

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e acordo com ean, GG>, p.8, H5 destruição dessasflorestas irrevers"vel, no âmbito de qualquer escalatemporal humana. 'uando a floresta tropical destru"da, aperda em termos de diversidade, comple+idade e

ori$inalidade não apenas maior que a de outrosecossistemas: incalculável. Aois embora se4a e+equ"velcatalo$ar as formas de vida da floresta boreal I e, de fato,isto está bastante adiantado I o inventário de uma florestatropical fica bem alm de nossos recursos, atuais ou numfuturo pr#+imo.J

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*stima2se que o 9rasil possua ? das plantas conhecidas no mundopatrim=nio que vem sendo alvo de cobiça por pa"ses do primeiro m

Fato que 4ustificado pela escassez de novas descobertas, pelosprocessos tradicionais de s"ntese qu"mica, de molculasfarmacolo$icamente ativas e pass"veis de uso em terapêuticaK efeitcolaterais decorrentes do uso correto ou abusivo de fármacos sint

e mudança do perfil do consumidor, que a partir do final da dcadaG tem preferido produtos naturais no lu$ar dos sintticos.

5 biodiversidade nas florestas tropicais tem reconhecida importâncecol#$ica, econ=mica, social e cultural, mas o conhecimento do sepotencial cient"fico ainda restrito.

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Aesquisas podem subsidiar trabalhos sobre usos sustentáveis e apo

potenciais da biodiversidade atravs da valorização e doaproveitamento emp"rico das comunidades inseridas nesse ambie

essa forma, pesquisa etnodiri$idas são ferramentas 3teis,especialmente no 9rasil.

*stima2se que //? da flora brasileira se4a quimicamente desconh

5l$umas pesquisas têm se ocupado em re$istrar as plantas, seus uindicaç)es terapêuticas, dei+ando de lado as quest)es sociocultu

(nvesti$aç)es etnofarmacol#$icas e etnobotânicas têm sido usadacomo estrat$ia de seleção de plantas medicinais reconhecidas pcientistas em todo o mundo.

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Aara Deertz 6-//7, quando se quer compreender o que ciência, não

olhar, em primeiro lu$ar, para suas teorias ou descobertas, mas sim, pos praticantes da ciência fazem. 5l$uns aspectos limitantes da pesquisa etnodiri$ida: dificuldade de co

informaç)es fidedi$nas das pessoasK e+istência de quest)es ticas queacesso a conhecimento tradicional associado ao uso da biodiversidadeplantas em diferentes culturas encontrar2se associado, em maior ou m

a componentes má$ico2reli$iosos. %o plano internacional, a !onvenção da iversidade 9iol#$ica, diz que

si$natários devem Hrespeitar, preservar e manter o conhecimento, ie práticas das comunidades locais e populações indígenas com estilotradicionais relevantes M conservação e utilização sustentável da divebiol#$icaJ.


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5inda no mesmo documento, diz2se que tambm dever dos mem

si$natários Hincentivar sua mais ampla aplicação com a aprovaçãparticipação dos detentores desse conhecimento, inovaç)es e pe Hencora4ar a repartição justa e equitativa dos benefícios oriuutilização desse conhecimento, inovaç)es e práticasJ.

Nambm a 5$enda -, que em seu cap"tulo L trata do Hreconhecfortalecimento do papel dos povos ind"$enasJ, estabelece, entre medidas a serem adotadas pelos $overnos nacionais a fim de assepovos ind"$enas maior controle sobre suas terras e recursos, Ha adfortalecimento de pol"ticas apropriadas eou instrumentos le$ais protejam a propriedade intelectual e cultural indígena e o direpreservação de sistemas e práticas de acordo com seus costumesJ

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9iopirataria

Biopirataria a e+ploração ou apropriação ile$al de recursos da fauna e dconhecimentos das comunidades tradicionais. O termo sur$iu na !onvençãiversidade 9iol#$ica, apresentada na *co / e desde então vem sendo mdiscuss)es sobre a apropriação indbita por parte dos $randes laborat#riofarmacêuticos.

*+istem normas internacionais, como os tratados sobre 5spectos dos ireiAropriedade (ntelectual relacionados com o !omrcio 6O&! I Or$anização!omrcio7 que permitem aos pesquisadores patentear descobertas feitas pesquisas em outros pa"ses desde que estes tenham participação nos lucroas descobertas. *ntretanto, são in3meros os casos em que a patente feide ori$em sequer che$a a ver a cor do dinheiro.

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9ioprospecção

Bioprospecção pode ser entendida como atividade e+plorat#ria qvisa identificar componente do patrim=nio $entico e informaçãoconhecimento tradicional associado, com potencial de uso comer

Aara a realização e efetivação da bioprospecção necessário queAoder A3blico, as entidades particulares não $overnamentais 6O%

universidades p3blicas e particulares, as empresas qu"micas efarmacêuticas entre outras, as comunidades e a coletividade em participem concretamente atravs de convênios, contratos deconcessão, permissão e parcerias em $eral. @# assim, poderão sepostos em prática os atos do processo de prospecção da biodiver

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Deração de novos medicamentos deori$em ve$etal Alantas medicinais, preparaç)es fitofarmacêuticas e produtos n

isolados representam um mercado que movimenta bilh)es de dem pa"ses industrializados como em pa"ses em desenvolvimento

%os pa"ses industrializados, a ind3stria qu"mico2farmacêutica pprodutos naturais puros ou seus derivados semissintticos, aos eve$etais, de composição qu"mica comple+a.

5s preparaç)es fitoterápicas, representadas pelos e+tratos estae tinturas são preferidas nos pa"ses em desenvolvimento.

5s plantas medicinais contm, normalmente, mais de uma subse diversas substâncias inativas que influenciam a ação dos comativos.

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Deração de novos medicamentos deori$em ve$etal

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Deração de novos medicamentos deori$em ve$etal 5pesar do avanço da qu"mica de s"ntese, a investi$ação cient"fi

medicinais continua intensa. @eus ob4etivos são: evidenciar plantas dotadas de atividade farm

descoberta de novas substâncias farmacolo$icamente ativasK denovas molculas que poderiam se transformar em medicamentoprocessos de semi2s"ntese e a confirmação cient"fica da validadplantas da medicina tradicional e da medicina popular.

%o 9rasil, o n3mero de espcies ve$etais investi$adas farmacolcresce, em mdia, -G? ao ano.

5 seleção de plantas para pesquisa pode ser feita ao acaso, porquimiota+on=micos, ou ainda, por critrios etnofarmacol#$icos

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Deração de novos medicamentos deori$em ve$etal *nquanto são necessárias ./GG substâncias sintetizadas para co

medicamento no mercado, a relação diminui para EGG:-, quando feita com base em indicaç)es etnofarmacol#$icas.

'ualquer que se4a o tipo de aborda$em, a investi$ação de plantasenvolve, obri$atoriamente, estudos multidisciplinares.

5ntrop#lo$os, etnobotânicos devem se responsabilizar pela coleta

informaç)es sobre o uso da planta em medicina tradicionalpopul 9otânicos devem se responsabilizar pela identificação das espcie

sistemáticosK

Farmacêuticos, qu"micos na preparação de e+tratos e screenin$ fi Farmacolo$istas, no screenin$ farmacol#$ico, determinação de to

a$uda, testes de atividade farmacol#$ica.

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Deração de novos medicamentos deori$em ve$etal 5 O&@, atravs da Besolução P15 8-.88, reconheceu a importâ

plantas medicinais, recomendando que se4am estabelecidos Hccient"ficos e mtodos para asse$urar a qualidade das preparaç)com plantas medicinais e sua eficácia no tratamento de condiçenfermidades espec"ficasK padr)es internacionais e especificaç)identidade, pureza, potência e boas práticas de fabricação, muso se$uro e efetivo de produtos fitoterápicos por diferentes pr

da sa3de e estabelecimento de !entros de (nvesti$ação e !apaco estudo das plantas medicinaisJ.

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!aracter"sticas de estudos farmacol#$icos efitoqu"micos

5 tria$em farmacol#$ica e a tria$em fitoqu"mica constituem etapasinvesti$ação de plantas medicinais.

5 tri$em ou screenin$ um con4unto de tcnicas relativamente simbai+o custo que permitem ao pesquisador avaliar a poss"vel ação faa to+icidade e os principais $rupos de constituintes qu"micos de um

5 triagem farmacológica avalia a poss"vel atividade farmacol#$ica 5 triagem fitoquímica permite determinar qualitativamente os prin

$rupos de constituintes qu"micos de uma planta.

5 partir da", orienta2se a e+tração eou fracionamento dos e+tratosdos $rupos de maior interesse.

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%o estudo farmacol#$ico são utilizadas cobaias 6camundon$os ou recebem a dro$a e são comparados com um $rupo controle.

O estudo consiste na administração de doses crescentes at que so um n"vel de dose que não mata nenhum dos animais tratadosKo três n"veis crescentes de dose onde morrem entre -G e /G? dos ano uma 3ltima dose que mata -GG? dos animais tratados. 5 Q0G pode ser definida como n"vel de dose que mata 0G? dos an

tratados.

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%o estudo fitoqu"mico os principais $rupos de constituintes qu"miser identificados e interpretados em con4unto com o estudo farm

5ssim, quando uma planta revela ação no @%! no estudo farmacopresença de alcaloides no estudo fitoqu"mico, bastante provávefarmacol#$ica se4a devida M fração alcalo"dica.

5 quantidade de material ve$etal necessária para efetuar os testetria$em7 varia de 0 a GG$.

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(nstrumentos Qe$ais

O uso de plantas medicinais re$ulamento por al$uns instrume

entre eles: B*%(@R@ I Belação %acional de Alantas &edicinais de (nteresse a

Aortaria /GG/ I aprova as normas de e+ecução e de financ5ssistência Farmacêutica na 5tenção 9ásica

B! >-GG/ I estabelece normas para a rotula$em de medicam

B! -GG-G I disp)e sobre a notificação de dro$as ve$etais 4u5%S(@5

B! ->G-G I disp)e sobre as boas práticas de fabricação demedicamentos.

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efiniç)es (mportantes

edicamento fitoter!pico todo produto tecnicamente obtido

elaborado, empre$ando2se e+clusivamente matrias primas ativve$etais, com finalidade profilática, curativa ou para fins de dicom benef"cios para o usuário.

"roga vegetal: planta medicinal, ou suas partes, que contenhasubstâncias responsáveis pela ação terapêutica, ap#s processosestabilização 6quando aplicável7 e seca$em, podendo estar na f

"nte$ra, rasurada, triturada ou pulverizadaK at#ria$prima vegetal: compreende a planta medicinal, a dro$

ou o derivado ve$etalK

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efiniç)es (mportantes etabólitos secund!rios são compostos or$ânicos que não estão d

envolvidos nos processos de crescimento, desenvolvimento e reprove$etais, mas são importantes para a sobrevivência e propa$ação

5l$uns funcionam como sinais qu"micos que permitem M planta resest"mulos do ambiente. Outros funcionam como defesa contra herpat#$enos ou competidores.

%rincípio ativo a substância que deverá e+ercer efeito farmacol

&ome vulgar de uma planta o nome pelo qual a planta conhec

popularmente em determinada re$ião. &ome científico ou botânico sempre um bin=mio em latim, o pr

identificando o $ênero, o se$undo identificando a espcie. 5s re$r$overnam a aplicação de nomes cient"ficos estão no InternationalBotanical Nomenclature 6!#di$o (nternacional de %omenclatura 9

farmacobotânica e sua importância

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