farmÁcia hospitalar
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UNIVERSIDADE JOSÉ DO ROSÁRIO VELLANO
UNIFENAS
FARMÁCIA HOSPITALAR
MARCUS HENRIQUE SANTOS SOUSA
DIVINÓPOLIS
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INTRODUÇÃO
O hospital tem como finalidade, segundo a Organização Mundial de Saúde;
“ser parte do sistema integrado de saúde, cuja função é dispensar à comunidade
completa assistência à saúde curativa e preventiva, incluindo serviços extensivos à
família em seu domicílio e ainda um centro de formação para os que trabalham no
campo da saúde e das pesquisas biossociais”, e para que esse conceito de hospital se
torne tão belo na prática quanto na teoria , é de suma importância o maior
comprometimento possível dos mais diversificados setores que o constituem, desde os
profissionais da lavanderia aos do bloco cirúrgico e tão importante quanto os outros
temos o setor de farmácia hospitalar, pois este lida diretamente com o bem estar do
paciente.
A Farmácia Hospitalar de acordo com SBRAFH é “uma unidade clínica
administrativa e econômica, dirigida por profissional farmacêutico, ligada,
hierarquicamente, à direção do hospital e integrada funcionalmente com as demais
unidades de assistência ao paciente”. Considerando-se assim um órgão de abrangência
assistencial, técnico-científica e administrativa, onde se desenvolvem atividades ligadas
à produção, armazenamento, controle, dispensação e distribuição de medicamentos e
correlatos às unidades hospitalares. É igualmente responsável pela orientação de
pacientes internos e ambulatoriais, visando sempre a eficácia da terapêutica, além da
redução dos custos, voltando-se também para o ensino e a pesquisa, propiciando assim
um vasto campo de aprimoramento profissional.
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A principal razão de ser da Farmácia é servir ao paciente, objetivando
dispensar medicações seguras e oportunas. Sua missão compreende tudo o que se refere
ao medicamento, desde sua seleção até sua dispensação, velando a todo momento por
sua adequada utilização no plano assistencial, econômico, investigativo e docente. O
farmacêutico tem, portanto, uma importante função clínica, administrativa e de consulta.
Tendo em vista a importância da Farmácia Hospitalar, este projeto de
implantação da mesma em um hospital carece ser seguido com muita atenção para que
ele tenha a eficácia desejada e assim possamos realmente seguir da melhor forma
possível o caminho dos conceitos citados anteriormente sobre o hospital e a farmácia
hospitalar realizando um trabalho íntegro e eficaz. Para o nosso melhor entendimento,
faremos breves comentários sobre a estrutura do hospital a ser implantado a farmácia
hospitalar, para que a farmácia seja adequada ao tipo e tamanho do hospital.
O hospital Santa Casa Geon a ser implantado o sistema de Farmácia
hospitalar é um hospital geral com uma unidade especializada em oncologia, sendo ele
de características;
Suas unidades gerais: são definidas como hospital que dá assistência a
pacientes de várias especialidades clínicas e cirúrgicas, das mais diversas áreas, como
cardiologia, pediatria, ortopedia, pneumologia, psiquiatria, urologia, dentre outras. E
sua unidade especializada fica acometida a cuidar somente de indivíduos portadores de
doenças oncológicas.
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Outras características são:
Hospital Particular: Trata-se de um hospital pertencente a pessoa jurídica de
direito privado.
Hospital lucrativo: É um hospital particular que objetiva o lucro
compensando o emprego do seu capital com distribuição de dividendos.
O setor oncológico caracteriza-se como unidade de pacientes em estado
crônico: assiste a pacientes cujo estado clínico esteja estabilizado. Sua área geral é
definida como hospital de agudos ou de curta permanência, cujo tempo médio de
permanência, em geral não ultrapassa trinta dias, podendo chegar aos sessenta dias.
O Geon conta com uma estrutura física multibloco: é aquele cujos serviços
estão distribuídos por edificações de médio ou grande porte, que podem estar ou não
interligados. (fig.1)
É um hospital de corpo clínico aberto: permite que médicos que não façam
parte do corpo clínico efetivo possam internar e tratar seus pacientes.
Considerado também um Hospital de Porte Especial; é constituído de 532
leitos, que possuem um alto padrão de qualidade, podendo oferecer aos necessitados o
melhor tratamento, pois seus leitos contam com uma excelente infra-estrutura . Seu
leitos são divididos entre os blocos (edifícios hospitalares) de acordo com a necessidade
de cada setor, podendo ser melhor visualizado na tabela seguinte;
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ESPECIFICAÇÃO LEITOS
UNIDADE DE INTERNAÇÃO 350
U.T.I. ADULTO 10
ONCOLOGIA 46
UNIDADE CORONARIANA 8
U.T.I. NEONATAL 12
U.T.I.PEDIÁTRICO 5
U.T. INTERMEDIÁRIO 9
U.T. INTERMEDIÁRIO
NEONATAL 38
SALA RECUPERAÇÃO PÓS-
ANESTESIA 6
EMERGÊNCIA 48
Os 532 leitos estão divididos nos pavilhões que são visualizados no mapa
seguinte;
Ilustração da vista aérea do nosocômio 1
FIG.I
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No bloco 1 fica a recepção do Geon, junto ao ambulatório, CTI, UTI, centro
cirúrgico de emergência, farmácia satélite, leitos, pronto socorro e outras salas
necessárias para seu bom funcionamento.
O bloco 2 é constituído de pediatria, maternidade, farmácia satélite, berçário
e leitos dentre outros.
O bloco 3 trabalha com o setor de oncologia, radioterapia e farmácia satélite
principalmente.
No bloco 5 fica especialidades como cardiologia, nefrologia, hemodiálise,
banco de sangue e farmácia satélite.
O bloco 6 é constituído principalmente de lavanderia, manutenção e reparos,
restaurante, almoxarifado, depósito, centro de velório e necrotério.
No bloco 4 fica o serviço de arquivo médico, biblioteca, secretaria,
contabilidade, diretoria, CCIH, além da a farmácia central, que reúne a dispensação,
área para manipulação de produtos inclusos nos grupos I, III, IV, V e VII, discernidos
na tabela seguinte. Sua estrutura física e os profissionais que nela atuam obedecem
minuciosamente todas as exigências estabelecidas pela RDC- 50/2002, RDC-272/1998,
RDC-300/1997, RDC-288/1996, RDC-214/2006, além das portarias 2616/1998 e
344/1998, e a central está interligada a outras cinco farmácias, chamadas farmácias
satélites.
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GRUPO Atividade/natureza dos insumos manipulados
GRUPO I Manipulação de medicamentos não incluídos nos grupos II, III,
IV, V e VI
GRUPO II Manipulação de fármacos de baixo índice terapêutico
GRUPO III Manipulação de antibióticos, hormônios, citostáticos,
antiretrovirais, e substâncias sujeitas a controle especial
GRUPO IV Manipulação de concentrado polietrolítico para diálise-CPHD
GRUPO V Manipulação de produtos estéreis
GRUPO VI Manipulação de produtos homeopáticos
GRUPO VII Fracionamento de formas farmacêuticas, em conformidade com a
prescrição médica, realizada pelas farmácias hospitalares e
equivalentes de assistência médica
Somando a área física das farmácias temos um total de 970 m2 , o que
significa 1,82m2 por leito, área acima do recomendado pela organização mundial de
saúde, que determina uma área mínima de 1,2m2 por leito.
As farmácias satélites não possuem infra-estrutura que lhe possibilitem a
manipulação de produtos, seja qual for sua categoria. Nelas ocorrem apenas a
dispensação dos produtos acabados oriundos da manipulação, produtos industrializados
e correlatos de acordo com a necessidade do setor cabível a mesma.
A farmácia central possui três áreas de manipulação, uma referente ao grupo
I, uma referente ao grupos III e V e outra referente ao grupo IV.
A área que trabalha com os grupos III, IV e V são providas de um sistema de
ar especial, para manter a esterilidade do ambiente e estas áreas não tem ligação direta
para transição de pessoas com a área de manipulação responsável pelo grupo I.
Devido ao tipo de pacientes atendidos no Geon, não manipula-se produtos
homeopáticos.
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As drogas com baixo índice terapêutico, como clonidina, digoxina,
aminofilina, teofilina, fenitoína e oxcarbamazepina dentre outras, não são manipuladas
no Geon, o principal motivo da não manipulação destas foi à relação entre o baixo custo
dessas drogas industrializadas e o alto risco em manipulá-las visto que sua dose
terapêutica é muito próxima da dose letal, preconizando assim o uso das drogas
industrializadas. A seguir na fig.2 tem-se uma esquematização da farmácia central com
suas principais áreas;
Tendo em vista os parâmetros acima citados, como a estrutura física geral do
hospital, suas áreas específicas, percebemos a necessidade de uma implantação muito
bem realizada do sistema de farmácia hospitalar que tem funções importantíssimas no
ato de promover a saúde.
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1.2 PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE FARMÁCIA
HOSPITALAR
Objetivos;
São vários os propósitos da Farmácia Hospitalar, porém deve-se observar
atentamente o alcance dos mesmos, de forma consciente e apropriada. O simples fato de
atendê-los não significa muito. O importante é o modo como são alcançados e a
seriedade em seus cumprimentos.
Em seguida, serão descritos alguns objetivos, os quais se destacam pela sua
importância e abrangência. Vale salientar que estão envolvidos neles, a Farmácia
propriamente dita e o farmacêutico hospitalar em si. São eles:
1- Planejamento, aquisição, análise, armazenamento, distribuição e controle
de medicamentos e correlatos;
2- Desenvolvimento e/ou manipulação de fórmulas magistrais e/ou
oficinais;
3- Produção de medicamentos e correlatos;
4- Desenvolvimento de pesquisas e trabalhos próprios ou em colaboração
com profissionais de outros serviços;
5- Desenvolver atividades didáticas;
6- Adequar-se aos problemas políticos, sociais, econômicos, financeiros e
culturais do hospital;
7- Estimular a implantação e o desenvolvimento da Farmácia Clínica.
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O planejamento de todos os procedimentos a serem realizados estão
subdivididos em tópicos, sendo eles; aquisição de medicamentos e correlatos, análise
de medicamentos, armazenamento de medicamentos e correlatos, distribuição de
medicamentos e correlatos e o controle de estoque de medicamentos e correlatos.
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2-AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS E CORRELATOS
Para a aquisição de medicamentos e correlatos, é de necessidade primordial a
criação da comissão de padronização de medicamentos que é provida de profissionais,
como médicos, farmacêuticos e enfermeiros, dentre outros. Estes profissionais, juntos,
tem como objetivo principal à padronização de medicamentos, assegurando uma
terapêutica racional e de baixo custo, em que a comissão se propõe a orientar a equipe
de saúde, sobretudo naqueles que prescrevem, contendo medicamentos considerados
essenciais para o perfil nosocômial. Esta comissão será composta pelos profissionais a
seguir;
Ø Farmacêutico chefe (presidente da comissão)
Ø Farmacêutico responsável pelas farmácias satélites
Ø Diretor hospitalar
Ø Médico anestesiologista
Ø Médico obstetra
Ø Clínico geral
Ø Cirurgião geral
Ø Médico pediatra
Ø Médico oncologista
Ø Médico presidente
Ø Médico cardiologista
Ø Médico pneumologista
Ø Enfermeiro chefe
Ø Responsável pela contabilidade
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2.1 PADRONIZAÇÃO
Foi realizada uma pesquisa em hospitais de porte semelhante, com a
finalidade de adquirir informações sobre medicamentos padronizados nos mesmos, o
que a princípio deixa a comissão com a função principal de remodelar ao longo dos
meses essa padronização realizada por meio de pesquisas, entretanto esta padronização
será provisória, pois a cada quatro meses a comissão deve reunir-se com intuito de
reavaliar os medicamentos padronizado, questionando se há drogas que são
desnecessárias ao ponto de serem excluídas da padronização ou também drogas que
devam ser inclusas, desde que sua inclusão seja necessária e viável.
A padronização será distribuída nos seguintes grupos;
Medicamentos que atuam no Sistema Nervoso
Medicamentos que atuam no Sistema Cardiovascular
Medicamentos que atuam no Sistema Respiratório
Medicamentos que atuam no Sistema Digestivo, Nutritivo e Metabolismo
Repositores Hidroeletrolíticos
Medicamentos que atuam no Sistema Genitourinário e Hormônios Sexuais
Diálise
Medicamentos que atuam no Sangue e Sistema Hematopoiético
Medicamentos que atuam no Sistema Muscular Esquelético
Medicamentos de Uso Tópico e Rino-Oftálmico
Medicamentos de Ação Endócrina
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Antídotos
Agentes Imunizantes e Prostaglandinas
Antimicrobianos
Antifúngicos
Antihelmínticos
Antissépticos, desinfetantes e esterilizantes
Lubrificantes
Diluentes
Citostáticos
Drogas oncológicas
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2.2 A) MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO SISTEMA NERVOSO
1. Anestésicos gerais
Alfentanila (Cloridrato) 0,544mg/mL (Portaria 344/98).................................. Amp.
Cetamina (Cloridrato) 50mg/mL (Portaria 344/98).................................... Fr. Amp.
Etomidato 2mg/mL (Portaria 344/98).............................................................. Amp.
Fentanila (Citrato) 0,05mg/mL (Portaria 344/98)....................................... Fr. Amp.
Propofol 200mg (Portaria 344/98).................................................................... Amp.
Sulfentanila (Citrato) 5mcg/mL Espinhal (Portaria 344/98)............................ Amp.
Sulfentanila (Citrato) 50mcg/mL Espinhal (Portaria 344/98).......................... Amp.
Tiopental (Sódico) 0,5g (Portaria 344/98).................................................. Fr. Amp.
Sevoflurane 100ml (Portaria 344/98).............................................................. Frasco
2. Anestésicos locais
Bupivacaína (Cloridrato) hiperbárica 0,5%................................................ Fr. Amp.
Levobupivacaína (Cloridrato) 0,5% c/ epinefrina (5mcg/mL)................... Fr. Amp.
Lidocaína (Cloridrato) 1% s/ vaso 20mL.................................................... Fr.Amp.
Lidocaína (Cloridrato) 2% s/ vaso 5mL........................................................... Amp.
Lidocaína (Cloridrato) c/ epinefrina 2% 20mL............................................. Fr.Amp
Lidocaína (Cloridrato) hiperbárica 5%....................................................... Fr. Amp.
Lidocaína (Cloridrato) 2% geleia..................................................................... Tubo
3. Anticonvulsivantes
Diazepam 5mg/mL (Portaria 344/98)............................................................... Amp.
Diazepam 10mg (Portaria 344/98).................................................................. Comp.
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Fenitoína 50mg/mL (Portaria 344/98).............................................................. Amp.
Fenitoína 100mg (Portaria 344/98)................................................................. Comp.
Fenobarbital 100mg (Portaria 344/98)............................................................ Comp.
Fenobarbital sol. oral 4% (Portaria 344/98)................................................... Fr. gts.
Fenobarbital Sódico 200mg/mL (Portaria 344/98)........................................... Amp.
4. Analgésicos e antipiréticos
Dipirona 500mg/mL......................................................................................... Amp.
Paracetamol 750mg......................................................................................... Comp.
Paracetamol sol. oral 200mg/mL.................................................................... Fr. gts.
5. Hipnoanalgésicos
Morfina 1mg/mlL (Portaria 344/98)................................................................. Amp.
Nalbufina (Cloridrato) 10mg/mL (Portaria 344/98)......................................... Amp.
Petidina (Cloridrato) 50mg/mL (Portaria 344/98)............................................ Amp.
Tramadol (Cloridrato) 50mg (Portaria 344/98)................................................ Amp.
6. Sedativos-hipnóticos
Midazolan 15mg/3mL (Portaria 344/98).......................................................... Amp.
Midazolam 50mg/mL (Portaria 344/98)........................................................... Amp.
7. Neurolépticos
Clorpromazina (Cloridrato) 5mg/mL (Portaria 344/98)................................... Amp.
Haloperidol 2mg/mL (Portaria 344/98)............................................................ Amp.
Haloperidol 2mg/mL (Portaria 344/98). Solução oral..................................... Fr.gts.
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B) MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO SISTEMA
CARDIOVASCULAR
1. Cardiotônicos
Deslanósido 0,4mg/2mL................................................................................... Amp.
Digoxina 0,25mg............................................................................................ Comp.
Digoxina 0,05mg/mL....................................................................................... Fr.gts
2. Antiarrítmicos
Adenosina 3mg/mL.......................................................................................... Amp.
Amiodarona 50mg/mL..................................................................................... Amp.
Amiodarona 200mg........................................................................................ Comp.
Diltiazem 30mg............................................................................................... Comp.
Esmolol 10mg/mL............................................................................................ Amp.
Propranolol 40mg........................................................................................... Comp.
3. Antianginosos
Isossorbida 5mg Sublingual............................................................................ Comp.
Isossorbida 10mg............................................................................................ Comp.
4. Hipertensores e Simpatomiméticos
Adrenalina 1mg/mL.......................................................................................... Amp.
Dopamina 50mg/10mL..................................................................................... Amp.
Dobutamina 250mg/20mL................................................................................ Amp.
Etileferina (cloridrato) 10mg/mL..................................................................... Amp.
Norepinefrina 1mg/mL..................................................................................... Amp.
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5. Anti-hipertensivos
Captopril 12,5mg............................................................................................ Comp.
Furosemida 10mg/mL ...................................................................................... Amp.
Furosemida 40mg........................................................................................... Comp.
Hidralazina 25mg............................................................................................ Comp.
Hidralazina 20mg/mL....................................................................................... Amp.
Manitol sol. 20% 250mL............................................................................ Fr. Amp.
Metildopa 250mg............................................................................................ Comp.
Metildopa 500mg............................................................................................ Comp.
Nifedipino10mg.......................................................................................... Cáps. gel
Nifedipino retard 20mg................................................................................... Comp.
Nimodipina 30mg........................................................................................... Comp.
Nitroglicerina 50mg/10mL............................................................................... Amp.
Nitroprussiato de Sódio 50mg.......................................................................... Amp.
Propranolol 40mg........................................................................................... Comp.
Propranolol 10mg/mL....................................................................................... Amp.
C) MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO SISTEMA
RESPIRATÓRIO
1. Broncodilatadores
Aminofilina 24mg/mL....................................................................................... Amp
Beclometasona 400mcg/mL................................................................................ Flc.
Fenoterol 5mg/mL.......................................................................................... Fr. gts.
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Ipratrópio 0,025%/mL..................................................................................... Fr. gts
Teofilina Xarope 100mg/15mL............................................................................ Fr.
2. Surfactantes
Alfa poractante 240mg (fração fosfolipídica de pulmão porcíno)....................... Fr.
D) MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO SISTEMA DIGESTIVO,
NUTRITIVO E METABOLISMO
1. Laxativos
Bisacodil 5mg................................................................................................ Drágea
Glicerina 12% 250mL....................................................................................... Tubo
Óleo Mineral Puro .............................................................................................. Fr.
2. Antiespasmódicos e Anticolinérgicos
Atropina 0,25mg/mL........................................................................................ Amp.
N-Butil-Escopolamina (Brometo) 20mg/mL................................................... Amp.
3. Antieméticos
Domperidona 1mg/mL. Suspensão oral............................................................... Fr.
Metoclopramida 10mg/2mL............................................................................. Amp.
Metoclopramida 10mg.................................................................................... Comp.
4. Antifiséticos
Dimeticona 40mg............................................................................................ Comp.
5. Inibidores da Secreção Gástrica
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Ranitidina (Cloridrato) 150mg........................................................................ Comp.
Ranitidina (Cloridrato) 25mg/mL..................................................................... Amp.
Omeprazol 20mg.................................................................................................Cpr.
6. Vitaminas
Polivitamínico (Vits. A,B1,B2,PP,B6,B5,H,C,D,E) 20mL............................. Fr. gts
Vitamina C 500mg.......................................................................................... Comp.
Vitamina C 200mg/mL. Solução oral............................................................. Fr. gts.
Vitamina K1 (Fitomenadiona) 10mg/mL......................................................... Amp.
E) REPOSITORES HIDROELETROLÍTICOS
Água Bicarbonatada 3%. Solução oral................................................................. Frs
Bicarbonato de Sódio 10%/10mL..................................................................... Amp.
Cloreto de Potássio 10%/10mL........................................................................ Amp.
Cloreto de Potássio Xpe 6%................................................................................ Fr.
Cloreto de Sódio (Sol. Hipertônica) 20%/10 mL............................................. Amp.
Cloreto de Sódio (Sol. Isotônica) 0,9%/100mL.......................................... Fr. Amp.
Cloreto de Sódio (Sol. Isotônica) 0,9%/250mL.......................................... Fr. Amp.
Cloreto de Sódio (Sol. Isotônica) 0,9%/500mL.......................................... Fr. Amp.
Cloreto de Sódio 0,9% 10ml............................................................................ Amp.
Frutose 5% 500mL............................................................................................ Tubo
Glicose (Sol. Hipertônica) 25%/10mL............................................................. Amp.
Glicose (Sol. Hipertônica) 50%/10mL............................................................. Amp.
Glicose (Sol. Isotônica) 5%/250mL............................................................ Fr. Amp.
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Glicose (Sol. Isotônica) 5%/500mL............................................................ Fr. Amp.
Glicose (Sol. Isotônica) 10%/250mL.......................................................... Fr. Amp.
Glicose (Sol. Isotônica) 10%/500mL.......................................................... Fr. Amp.
Gluconato de Cálcio 10%/10mL...................................................................... Amp.
Sol. Glicofisiológica 1:1 500mL................................................................. Fr. Amp.
Sol. Ringer com Lactato 500mL.................................................................. Fr.Amp.
Sulfato de Magnésio 50%/10mL...................................................................... Amp.
F) MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO SISTEMA
GENITOURINÁRIO E HORMÔNIO SEXUAIS
2. Diuréticos
Espironolactona 25mg.................................................................................... Comp.
Espironolactona 2,5mg/mL. Solução oral........................................................... Frs.
Furosemida 10mg/mL....................................................................................... Amp.
Furosemida 40mg........................................................................................... Comp.
Furosemida 1mg/mL. Solução oral..................................................................... Frs.
Hidroclorotiazida 50mg.................................................................................. Comp.
Hidroclorotiazida 5mg/mL. Solução oral........................................................... Frs.
Manitol Sol. 20% 250mL............................................................................ Fr. Amp.
2. Hormônios Sexuais
Medroxiprogesterona (Acetato) 150mg........................................................ Fr.Amp
3. Estimulantes Uterinos
Ocitocina 5UI/mL............................................................................................. Amp.
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G) DIÁLISE
Sol. p/ Diálise Peritoneal s/ Glicose 500mL................................................. Fr.Amp
H) MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO SANGUE E SISTEMA
HEMATOPOIÉTICO
2. Antianêmicos
Ácido Fólico 0,2mg/mL.................................................................................. Fr. gts
Sulfato Ferroso 40mg ..................................................................................... Comp.
Sulfato Ferroso 25mg /mL(Ferro)................................................................... Fr. gts
2. Anticoagulantes
Heparina (Sódica) 25.000UI/5ml................................................................ Fr. Amp.
Heparina Sub-Cutânea 5.000UI/0,25ml........................................................... Amp.
Varfarina 5mg................................................................................................. Comp.
3. Antihemorrágicos
Vitamina K1 (Fitomenadiona) 10mg/mL......................................................... Amp.
I) MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO SISTEMA MUSCULAR
ESQUELÉTICO
1 Antinflamatórios não esteroidais
Diclofenaco 75mg/3mL.................................................................................... Amp.
2. Bloqueadores neuro-musculares
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Pancurônio (Brometo) 2mg/mL........................................................................ Amp.
Suxametôneo (Cloreto) 100mg.................................................................... Fr.Amp.
Cisatracúrio 20mg/10ml.................................................................................. Amp.
3. Colinérgicos
Neostigmina (Brometo) 0,5mg/mL................................................................. Amp.
J) MEDICAMENTOS DE USO TÓPICO E RINO-OFTÁLMICO
1. Rino-Oftalmológicos
Acetilcisteína (assoc.) gotas nasais.................................................................. Fr.gts
Tobramicina Sol. Oftálmica 0,5%.................................................................... Fr,gts
Vitelinato de Prata sol. Oft. 10% 5m............................................................... Fr.gts.
2. Dermatológicos
Clostebol + Neomicina.................................................................................... Bisng.
Clotrimazol Creme.......................................................................................... Bisng.
Diclofenaco Gel............................................................................................... Bisng.
Neomicina + Bacitracina ................................................................................ Bisng.
Nitrato de prata em bastão................................................................................... Bst.
Vitamina A + D............................................................................................... Bisng.
Colagenase + Clorofenicol pda. Tóp. 15g....................................................... Bisng.
Óleo vegetal poliinsaturado (Assoc.) Hid. Corporal........................................... Frs.
L) MEDICAMENTOS DE AÇÃO ENDÓCRINA
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1. Corticosteróides e Anti-Histamínicos
Dexametasona (Fosfato Dissódico) 4mg/mL.............................................. Fr. Amp.
Dexametasona elixir 0,5mg/5mL.......................................................................... Fr.
Hidrocortisona (Succinato Sódico) 100mg................................................. Fr. Amp.
Hidrocortisona (Succinato Sódico) 500mg................................................. Fr. Amp.
Prednisona 5mg............................................................................................... Comp.
Prednisona 20mg............................................................................................. Comp.
Prometazina 25mg.......................................................................................... Comp.
Prometazina 25mg/mL..................................................................................... Amp.
2. Antidiabéticos
Clorpropramida 250mg................................................................................... Comp.
Insulina Regular 100UI............................................................................... Fr. Amp.
Insulina NPH 100UI.................................................................................... Fr. Amp.
M) ANTÍDOTOS
Flumazenil 0,5mg/5mL.................................................................................... Amp.
Naloxona (Cloridrato) 0,4mg/mL.................................................................... Amp.
Neostigmina (Brometo) 0,5mg/mL.................................................................. Amp.
Protamina (Sulfato) 1%.................................................................................... Amp.
N) AGENTES IMUNIZANTES E PROSTAGLANDINAS
Alprostadil 500mcg/mL.................................................................................... Amp.
Imunoglobulina anti Rho (D) 300mcg /1,5 mL.......................................... Fr. Amp.
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Misoprostol 200mcg...................................................................................... Comp.
Misoprostol 25mcg........................................................................................ Comp.
O) ANTIMICROBIANOS
1. Penicilinas
Ampicilina 500mg........................................................................................ Comp.
Ampicilina (Sódica)1g................................................................................ Fr. Amp.
Benzilpenicilina Potássica 5.000.0000UI.................................................... Fr.Amp.
Benzilpenicilina Benzatina 1.200.000 UI................................................... Fr. Amp.
Oxacilina 500mg......................................................................................... Fr. Amp.
2. Cefalosporinas
Cefalexina 500mg......................................................................................... Comp.
Cefalotina (Sódica) 1g................................................................................ Fr. Amp.
Cefazolina 1g............................................................................................... Fr.Amp.
Cefotaxima 1g............................................................................................. Fr. Amp.
Ceftazidima 1g............................................................................................. Fr.Amp.
Ceftriaxona 1g IV......................................................................................... Fr.Amp.
Cefepime 2g IV............................................................................................ Fr.Amp.
3. Aminoglicosídeos
Amicacina (Sulfato) 500mg/2mL.................................................................. Amp.
Gentamicina (Sulfato) 20mg/mL.................................................................. Amp.
Gentamicina (Sulfato) 80mg/2mL................................................................ Amp .
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4. Carbapenêmicos
Meropenem 500mg..................................................................................... Fr. Amp.
5. Glicopeptídeos
Vancomicina 500mg..................................................................................... Amp.
6. Imidazóis
Metronidazol 250mg..................................................................................... Comp.
Metronidazol 500mg................................................................................... Fr. Amp.
7. Nitrofuranos
Nitrofurantoína 100mg.................................................................................. Comp.
8. Quinolomas
Ciprofloxacino 200mg/100ml IV................................................................. Fr.Amp.
9. Macrolídeos
Esterearato de Eritromicina 500mg............................................................. Comp.
10. Lincosaminas
Clindamicina 600mg/4ml............................................................................. Amp.
P) ANTIFÚNGICOS
Anfotericina B.............................................................................................. Fr. amp.
Clotrimazol creme......................................................................................... Tubo
Nistatina 100.000 UI/mL............................................................................... Fr. Gts
25
Q) ANTIPARASITÁRIOS
Ivermectina 6mg............................................................................................ Comp
Benzoato de Benzila Emulsão tóp 25%........................................................ Frs.
R) ANTISSÉPTICOS, DESINFETANTES E ESTERILIZANTES
Ácido Acético 2%
Ácido Acético 5%
Ácido Tricloroacético 85%
Água Oxigenada 10 vol.
Álcool Absoluto 99,5 GL
Álcool Etílico 70%
Álcool Glicerinado 2%
Álcool Iodado 0,5%
Azul de metileno 1%
Azul de toluidina 1%
Cetilpiridínio solução colutória
Clorexidina (gluconato) 2%
Detergente enzimático
Éter
Formol 10%
Glutaraldeído 2%
Hipoclorito de Sódio 1%
Hipossulfito de sódio 50%
26
Lugol 2%
Polivinil + Pirrolidona + Iodo 1% (veiculo aquoso)
Polivinil + Pirrolidona + Iodo 1% (degermante)
Sabonete líquido glicerinado
Sabonete líquido neutro
Álcool gel
Quaternário de Amônio
Clorexide solução alcoólica 0,5%
S) LUBRIFICANTES
Gel p/ ultrasonografia
Vaselina pura
T) DILUENTES
Água bidestilada 10mL................................................................................. Amp.
Água estéril p/ injeção 500mL..................................................................... Fr. amp.
Água estéril p/ injeção 1.000mL.................................................................. Fr. amp.
U) DROGAS DO SETOR ONCOLÓGICO
Mecloretamina
Ciclofosfamida
Ifosfamida
Clorambucil
Melfalano
27
Dacarbazina
Temozolomida
Bussulfano
Metotrexato
Fluorouracil
Gencitabina
Mercaptopurina
Azatioprina
Fosfato de fludarabina
Cladribina
Vimblastina
Vincristina
Vinorelbina
Paclitaxel
Docetaxel
Etoposida
Teniposida
Topotecano
Daunorrubicina
Asparaginase
Mitomicina
Carboplatina
Hidroxiuréia
Procarbazina
28
Aminoglutetimida
Tamoxifeno
Interleucina II
Fator de estimulação de colônias de granulócitos (filgastrim)
2.3 MEDICAMENTOS ESPECIAIS
MEDICAMENTOS DE USO EXCLUSIVO DAS UTIs
(Estão listados na padronização)
1) Água Bicarbonatada 3%. Solução oral
2) Alprostadil 500mcg/mL fam
3) Beclometasona 400mcg/mL flaconetes
4) Cefotaxima 1G fam
5) Ceftazidima 1g fam
6) Cetilpiridínio sol. Colutória
7) Colagenase+Cloranfenicol tubo
8) Domperidona 1mg/mL susp. oral
9) Esmolol 10mg/mL amp
10) Frutose 5% amp
11) Cefepime 26 fam
12) Meropenem 500mg fam
13) Midazolam 50mg/mL amp
29
14) Nimodipina 30mg comp
15) Tramadol 50mg amp
16) Vancomicina 500mg amp
DISTRIBUIÇÃO POR NOME GENÉRICO COM CORRESPONDENTE
NOME COMERCIAL
Nome Genérico / Nome Comercial
A
Acetilcistéina (Assoc.) Rinofluimucil
Água oxigenada 10vol. Água oxigenada
Álcool iodado 0,5% Álcool iodado
Alfa poractante 240mg (fração fosfolipídica de pulmão porcíno). Curosurf, Survanta
Amicacina (sulfato) 500mg/2ml Amp. Novamin, Bactomicin
Aminofilina 24mg/ml Amp. Unifilin
Ampicilina 1g Fam. Binotal, Amplacilina
Ampicilina 500mg Comp. Binotal, Amplacilina
Atropina (sulfato) 0,25mg/ml Amp. Atropina
B
Benzilpenicilina benzatina 1.200.000UI Fam. Benzetacil, Longacilin
Benzilpenicilina potássica 5.000.000UI Fam. Megapen, Benzatron
Bicarbonato de sódio 10% Amp. Bicarbonato de sódo
Bisacodil 5mg Drág. Dulcolax
30
Bupivacaína (cloridrato) hiperbárica 0,5% Fam. Marcaína, Neocaína
Benzoato de Benzila emulsão 25% Miticoçan, Acarçan
C
Captopril 12,5mg Comp. Capoten, Catoprol
Cefalexina 500mg Drág. Keflex
Cefalotina 1g Fam. Keflin, Kefalotin
Cefazolina 1g Fam. Kefazol, Cezolin
Cefotaxima 1g Fam. Claforan, Kefoxin
Ceftazidima 1g Fam. Fortaz, Cefadin
Ceftriaxona 1g Fam. Rocefin, Trioxina
Cetamina (cloridrato) 50mg/ml Fam. Ketalar
Cetroprofeno 100mg/2ml Amp. Profenid, Algiprofen
Cloreto de potássio 10% Amp. Cloreto de potássio
Cloreto de potássio xpe 6%. Frs. Cloreto de potássio xp
Cloreto de Sódio (sol. Hipertônica) 20%. Amp. Cloreto de sódio
Clorpromazina (cloridrato) 5mg/ml Amp. Amplictil
Clostebol + Neomicina Bisng. Trofodermin
Clotrimazol creme. Bisng Canesten, Micosten
Complexo B Amp. Beplex
Clindamicina 600mg/4ml amp. Dalacin
Cefepime 2g fam Maxcef
Cisatracúrio 20mg/10ml amp. Nimbium
Colagenase + Clorafenicol pda. tóp. Kolagenase
Ciprofloxacino 200mg/100ml IV Cipro
31
D
Deslanosídio 0,4mg/2ml Amp. Cedilanide
Dexametasona (fosfato dissódico) 4mg/ml Fam. Decadron
Dexametasona elixir. Frs. Decadron
Diazepam 5mg/2ml Amp. Valium, Compaz
Diazepam 10mg Comp. Valium, Noan
Diclofenaco sódico 50mg Comp. Diclofen, Voltaren
Diclofenaco gel Bisng. Cataflam emulgel
Diclofenaco 75mg Amp. Voltaren
Digoxina 0,05 mg/ml Fr. Gts. Lanoxin
Digoxina 0,25mg Comp. Lanoxin
Dimeticona 40mg Comp. Luftal
Dipirona 500mg/ml Amp. Novalgina, Analgex
Dobutamina 250mg/20ml Amp. Dobutrex
Dopamina 50mg/10ml Amp. Revivan, Dopacris
E
Etilefrina (cloridrato) 10mg Amp. Efortil
Epinefrina (cloridrato) 1mg/ml Amp. Adrenalina
Eritromicina (estearato) 500mg Comp. Pantomicina
F
Fenitoína 100mg Comp. Hidantal
Fenitoína 50mg/ml Amp. Hidantal
Fenobarbital sol oral 4% Fr. gts. Gardenal, Fenocris
Fenobarbital 100mg Comp. Gardenal, Fenocris
32
Fenobarbital 200mg/ml Amp. Gardenal, Fenocris
Fenoterol 5mg/ml Fr. gts. Berotec, Bromifen
Fentanila (citrato) 0,05mg/ml Fam. Fentanil
Flumazenil 0,5mg/ml Amp. Lanexat
Fosfato monossódico + Fosfato dissódico Fam. Phosfoenema, Fleet-enema
Furosemida 10mg/ml Amp. Lasix
Furosemida 40mg Comp. Lasix, Neosemid
G
Gentamicina (sulfato) 20mg/ml Amp. Garamicina
Gentamicina (sulfato) 80mg/ml Amp. Garamicina
Glicerina 12% Fam. Glicerina 12%
Glicose (sol. Hipertônica) 25% Amp. Glicose 25%
Glicose (sol hipertônica) 50% Amp. Glicose 50%
Gluconato de cálcio 10% Amp. Gluconato de cálcio
Glutaraldeído 2% Cidex, Glutaron
H
Haloperidol 1mg Amp. Haldol, Halo
Haloperidol 2mg/mL. Solução oral. Fr. gts. Haldol
Heparina (sódica) 5.000UI/ml Fr. Heparina, Liqumine
Heparina sub-cutânea 5.000UI/0,25ml Amp. Liquemine
Hidralazina 20mg/ml Amp. Nepresol
Hidroclorotiazida 50mg Comp. Clorana
Hidrocortisona (succinato sódico) 100mg Fam. Solu-Cortef
Hidrocortisona (succinato sódico) 500mg Fam. Solu-Cortef
33
Hipoclorito de sódio 1%. Hipoclorito de sódio
I
Imunoglobulina anti-Rho (D) Fam. Rhogan, Partogama
Insulina NHP 100UI Fam. Biohulin N
Insulina regular 100UI Fam. Biohulin R
Isossorbida (dinitrato sublingual) 5mg Comp. S.L. Isordil
Isossorbida (dinitrato) 10mg Comp. Isordil
Ivermectina 6mg comp. Revectina
L
Lidocaína (cloridrato) 1% Fam. Xylocaína, Xylestesin
Lidocaína (cloridrato) 2% Fam. Xylocaína, Xylestesin
Lidocaína (cloridrato) c/ epinefrina 2% Fam. Xylocaína, Xylestesin
Lidocaína (cloridrato) hiperbárica 5% Fam. Xylocaína, Xylestesin
Lidocaína (Cloridrato) 2% geleia. Bisn. Xylocaína
M
Manitol 20% Fr. Manitol
Medroxiprogesterona (acetato) 150mg Fam. Depo-provera, Farlutal
Metildopa 250 e 500mg Comp. Aldomet
Metoclopramida 10mg Comp. Plasil
Metoclopramida 10mg/2ml Amp. Plasil
Metronidazol 250mg Comp. Flagyl
Metronidazol 500mg Fam. Flagyl, Metronix
Midazolam 15mg/3ml Amp. Dormonid, Dormire
Midazolam 50mg/mL. Amp. Dormire
34
Misoprostol 200mcg. Comp. Cytotec
Morfina 1mg/ml Amp. Dimorf
Meropenem 500mg. Fam. Meronem
N
N-Butil-Escopolamina (brometo) 20mg/ml Amp. Buscopam
Nalbufina (Cloridrato) 10mg/mL. Amp. Nubain
Naloxona (hidrocloreto) 0,4mg Amp. Narcan
Neomicina+bacitracina (sulfato) 5mg+250UI/g Bisng. Nebacetin
Neostigmina (brometo) 0,5mg/ml Amp. Prostigmine
Nifedipina 10mg Cáps. Gel. Adalat, Nifedipin
Nifedpina retard 20mg Comp. Adalat
Nimodipina 30mg. Comp. Oxygen
Nistatina 100.000UI/ml Fr. Micostatin
Nitrato de prata sol. 1% Fr. gts. Nitrato de Prata
Nitrofurantoína 100mg. Comp. Macrodantina
O
Ocitocina 5UI/ml Amp. Orastina, Oxiton
Óleo mineral puro Fr. Nujol
Oxacilina 500mg Fam. Staficilin-N, Oxacil
Óleo Veg. Poliinsaturado (assoc.) Hid. Corporal Agederm
P
Pancurônio (brometo) 2mg/ml Amp. Pavulon, Pancuron
Paracetamol 500mg Comp. Tylenol, Dôricco
Paracetamol sol oral 200mg/ml Fr. gts. Tylenol, Acetofen
35
Petidina ( lorhidrato) 50mg/ml Amp. Dolantina
Polivinil+pirrolidona+iodo 1% (degermante). Fr. PVPI degermante
Polivinil+pirrolidona+iodo 1% (veículo aquoso). Fr. PVPI
Polivitamínico Fr. gts. Protovit
Prednisona 5mg Comp. Meticorten
Prednisona 20mg Comp. Meticorten
Prometazina 25mg Comp. Fenergan
Prometazina 25mg/mL. Amp. Fenergan
Propofol 10mg/ml. Fam. Diprivan, Propovan
Propranolol 40mg Comp. Propranolol
Protamina (sulfato) 1% Amp. Protamina
R
Ranitidina (cloridrato) 150mg Comp. Antak, Antidin
Ranitidina (cloridrato) 50mg/2ml. Amp. Antak, Antidin
Ropivacaína 2mg/mL. Amp. Naropin
S
Sulfato de magnésio 50%/10ml Amp. Sulfato de magnésio
Sulfato ferroso Drág. Combiron, Ironfer
Sulfentanila 5mcg/mL. Amp. Fastfen, Sufenta
Sulfentanila 50mcg/mL. Amp.
Suxametônio (cloreto) 100mg. Fam. Quelicin, Succinil Colin
Sevoflurane 100ml Sevorane, Sevocris
T
Teofilina xarope 100mg/15ml Fr. Talofilina
36
Tiopental (sódico) 0,5. Fam. Thiopental
Tobramicina sol. Oft. 0,5% Fr. gts. Tobrex
Tramadol 50mg. Amp. Tramal
V
Vaselina pura. Tubo Vaselina
Varfarina 5mg Comp. Marevan
Verapamil 5mg/2ml Amp. Dilacoron, Cordilat
Vit. A + D. Tubo Hipoglós, Hipoderme
Vitamina C 500mg Amp. Vitamina C
Vitamina C 200mg/mL. Solução oral. Fr. gts. Vitamina C
Vitamina K1 (fitomenadiona) 10mg/ml Amp. Kanakion, Kavit
Vitelinato de Prata sol. Oft. 10% Argirol
Caso o corpo clínico de algum setor do hospital veja a necessidade de acrescentar
algum medicamento na lista padrão, o seguinte formulário deve ser preenchido,
justificando-se a real necessidade, entretanto o formulário ainda deve passar pelo corpo
de avaliação da Farmácia e comissão, para avaliar se realmente é necessária a
padronização.
37
FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE PADRONIZAÇÃO DEFINITIVA
MÉDICO:__________________________________CLÍNICA:______________
DATA:___/___/___
MEDIACAMENTO:_________________________________________________
NOME GENÉRICO:_________________________________________________
DOSAGEM:___________FORMA FARMACÊUTICA_____________________
JUSTIFICATIVA:
__________________________________________________________________
Ao serviço de Farmácia, em ___/____/___
Assinatura e carimbo:__________________________________
Após ser feita a avaliação do requerimento a comissão deve dar o parecer ao
corpo clínico que fez o requerimento, este parecer deve ser documentado por escrito.
Pode acontecer casos de urgência, em que o paciente necessite de algum
medicamento que não esteja padronizado, e os que estão padronizados não satisfazem a
necessidade do paciente, tão logo o clínico responsável pelo paciente deve fazer um
requerimento de compra do medicamento, este deve ser avaliado o mais rápido possível
e havendo a real necessidade da compra, devem ser seguidos os parâmetros de compra
de urgência que será explicado mais adiante.
38
2.5 TIPO DE AQUISIÇÃO
Uma boa aquisição dos produtos de uso hospitalar envolve parâmetros como
rotinas de compras, diligenciamento das ordens de compra, desenvolvimento de
pesquisas sobre fornecedores, avaliação dos fornecedores.
No Geon será implantado a aquisição por pesquisa de mercado, a “cotação”,
que tem como finalidade selecionar fornecedores que tenham bons preços. A cotação
será realizada a cada seis meses e serão feitas no mínimo três cotações com finalidade
de estimular os fornecedores a ter bons preços. Além de medicamentos, na cotação
serão incluídos os “Produtos Médicos” de acordo com a RDC nº 185/2001, que substitui
a denominação “correlatos” de acordo com a Lei nº 6.360/76 de decreto nº 78.094/77,
que incluem Produtos-Médicos como, gaze, nebulizador, gorro, avental, estestocópio,
comadre, coletor de urina, seringas, agulhas, sondas, cateteres, embalagens, enfim,
todos os materiais necessários para realizar todos os procedimentos necessários.
Além da seleção por custos, serão feitas avaliações da qualidade dos
produtos, desde a embalagem, se está em boas condições, até a droga em si a partir de
amostras que passarão pelo controle de qualidade.
Os fornecedores também serão avaliados de acordo com sua competência, se
respeitam ou não o prazo de entrega, se os valores oferecidos são os mesmos na hora da
entrega, se seguem a legislação vigente. Serão feitos todas as análises possíveis afim de
gerar bons resultados.
As compras serão realizadas a cada seis meses, entretanto exceções podem
ser permitidas, de acordo com a real necessidade. Poderão ser feitas compras de
urgência sem cotação prévia em casos extremos. Isso pode vir a acontecer devido a
39
diversos fatores, como uma epidemia na qual o estoque será desfalcado, casos isolados
como alguma imunoglobulina para o setor oncológico, por exemplo. Outro fator pode
ser também o caso de indústrias, principalmente européias, as quais algumas paralisam
sua produção dando férias coletivas, principalmente no inverno, como acontece em
algumas indústrias italianas, por exemplo, nesses casos também podem-se ter a compra
fora da cotação, todas essas variações serão avaliadas.
Portanto, há a necessidade que o setor de compras desenvolva as seguintes
atividades;
Ø Obtenha medicamentos e demais produtos na quantidade e com qualidade
necessárias;
Ø Adquira os itens amos menores custos;
Ø Consiga o melhor serviço possível e pronta entrega por parte do fornecedor;
Ø Desenvolva e mantenha bom relacionamento com os fornecedores;
Ø Saiba negociar os termos e condições da compra;
Ø Pratique e desenvolva fornecedores potenciais.
40
3.0 CONTROLE DE QUALIDADE DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS
INTRODUÇÃO
Controle de qualidade compreende as técnicas e as atividades operacionais
usadas para satisfazer as necessidades da qualidade. O controle de qualidade é exigido
em todas as indústrias para a verificação da conformidade com os padrões estabelecidos
e está ligado intimamente a fatores econômicos, mas não só na indústria é feito o
controle, ele também é feito na manipulação.
O controle farmacêutico de qualidade, além de garantir a adequação aos
padrões farmacopéicos deve assegurar a inocuidade e a eficácia. Os lotes produzidos
devem apresentar características idênticas ao padrão. O produto deve possuir
estabilidade definida mediante estudos com metodologia adequada.
Com o desenvolvimento de novas técnicas analíticas o controle de qualidade
evoluiu significativamente. Inicialmente restrito à matéria-prima e/ou produto acabado,
o controle de qualidade era estático. Nas últimas décadas assume um maior dinamismo
passando a controlar as diversas etapas da produção, caracterizando-se mais como um
processo preventivo, que visa monitorar as diversas etapas de produção, para que se
alcance um produto final com a devida qualidade.
A qualidade de medicamentos é o grau com que se estes cumprem com as
características para eles estabelecidas, sendo tais características incorporadas desde a
fase de pesquisa e produção até o momento de sua utilização. Essas características são:
eficácia, segurança, biodisponibilidade, boa apresentação farmacêutica final, garantindo
ao paciente um medicamento de excelente qualidade.
41
No Geon, o qual trabalha com produtos industrializados e manipulados, de
acordo com a disponibilidade e a urgência do fármaco, a qualidade dos produtos é
essencial, pois pode interferir diretamente na qualidade de vida dos pacientes, podendo
levar ao aumento da morbidade e até mesmo da mortalidade.
Para evitar tais problemas o Geon possui em sua estrutura excelente para a
avaliação da qualidade dos produtos que entram no hospital e os que são feitos nele,
pois conta com dois laboratórios de controle de qualidade, um para a manipulação
rotineira, que não carece de esterilidade, e outro específico para a diálise e produtos
estéreis.
Nestes serão realizados os testes de controle de qualidade direto analisando o
produto em si, já que a análise do fabricante e distribuidora foi realizada durante a
aquisição.
3.1 TESTES FÍSICO-QUÍMICOS DE CONTROLE DE QUALIDADE DE
MEDICAMENTOS
Características organolépticas; A cor, o odor e sabor, embora não possam
ser considerados como medida analítica, contribuem de forma significativa para a
garantia de qualidade. Esses critérios são fatores que exercem grande efeito psicológico
no paciente, sendo, também importantes para identificar o produto, ajudando a
distingui-lo dos demais. Podem também constituir um indicador importante de alteração
do produto.
42
Teste de material particulado; avalia a limpidez de soluções injetáveis.
Partículas estranhas são substâncias móveis, insolúveis, diferentes de bolhas de gás,
presentes não intencionalmente nas soluções parenterais, pois estas devem ser livres de
partículas que possam ser observadas na inspeção visual. O teste aplica-se a soluções
injetáveis de pequeno volume (abaixo de 100ml) em dose única (ou múltipla, se a
monografia exigir), e de grande volume (acima de 100ml)
Volume Médio; aplicável a formas farmacêuticas líquidas de uso oral e
parenteral, o volume médio deve ser igual ou superior ao volume declarado, nunca
inferior. Todo medicamento de uso parenteral deve apresentar um excesso mínimo, que
varia de acordo com o volume declarado e com o tipo de líquido (aquoso ou oleoso).
Este processo já está implícito na especificação. A portaria nº 500, de 9/10/97, o
Ministério da Saúde determina que as soluções parenterais de grande volume deverão
conter um,ligeiro excesso, de até 2% do volume declarado.
Teste de pH; a determinação da concentração hidrogeniônica (pH) é aplicada
a preparações farmacêuticas veiculadas apenas em água ou em associação a outros
líquidos miscíveis em água.
O pH das soluções e de outras formas farmacêuticas líquidas frequentemente
está relacionado com exigências das substâncias ativas, não só no que se refere à
estabilidade, como também à ação farmacológica. Certas substâncias como a insulina,
morfina e vitaminas do complexo B somente são aceitáveis quando em soluções ácidas.
Já os barbitúricos exigem meio alcalino.
43
Umidade: esse teste é realizado em preparações farmacêuticas desidratadas
ou que sofrem alterações pela água, como por exemplo, pós para uso oral ou tópico, pós
estéreis para uso parenteral, comprimidos não revestidos, drágeas, cápsulas,
comprimidos vaginais, supositórios e vacinas liofilizadas conforme indicado na
monografia.
A água favorece reações químicas, podendo atuar como fator de degradação
de determinados fármacos, o que leva a perda total ou parcial do efeito. A água também
favorece a proliferação de microrganismos.
A determinação de umidade deverá ser feita empregando um desses
métodos, como, Karl Fisher, azeotrópico (destilação com tolueno), gravimétrico (perda
por dessecação).
Determinação de Peso/Peso Médio; verifica a uniformidade de peso das
unidades de um mesmo lote: comprimidos revestidos, não revestidos, drágeas, cápsulas,
dentre outros. Os códigos farmacêuticos estabelecem os limites de variação aceitáveis
em função da forma farmacêutica, do peso médio encontrado ou do valor nominal
declarado. Os limites de variação tolerados diminuem à medida que o peso médio ou
valor nominal aumenta.
Uniformidade de Doses Unitárias; o teste avalia a homogeneidade de
distribuição do fármaco nas unidades de determinado lote.
44
Dureza; é a resistência do comprimido ao esmagamento ou à ruptura sob
pressão radical. Sua dureza é proporcional ao logaritmo da força de compressão e
inversamente proporcional à sua porosidade. O teste é aplicável a comprimidos não
revestidos e núcleos. A durea pode ser expressa em N, kgf, kp ou kg/cm³. Este teste é
muito importante, pois pode ocorrer de o fármaco não dissolver-se no tempo adequado
para de haja efeito farmacológico, podendo assim causar danos à saúde do indivíduo.
Friabilidade; é a falta de resistência dos comprimidos a abrasão, quando
submetidos a ação mecânica de aparelhagem específica. Consideram-se aceitáveis,
segundo a F. Brás. IV, os comprimidos com perda inferior a 1,5% do seu peso ou
porcentagem de perda estabelecida na monografia.
Desintegração; avalia o tempo necessário para que a forma farmacêutica em
condições preestabelecidas se desintegre. O teste é apenas indiretamente relacionado
com a biodisponibilidade dos fármacos e não se preocupa em reproduzir exatamente as
condições fisiológicas.
3.2 TESTES BIOLÓGICOS E MICROBIOLÓGICOS
O controle de qualidade biológico compreende ensaios, testes biológicos e
microbiológicos que, quando requeridos, devem ser realizados desde a embalagem até o
produto final. A qualidade de um medicamento não pode ser inserida apenas no produto
final.
45
Os métodos de dosagem, têm caráter quantitativos, ou seja, através deles se
quantifica a quantidade de um princípio ativo, seja como matéria-prima ou como
componente de uma fórmula, tendo como referência uma preparação padrão,
considerada como contendo uma concentração 100% de atividade.
Teste de esterilidade; requerido para todas as preparações ou produtos que
necessitam ou devam ser estéreis. Tem como finalidade assegurar ao paciente um
produto isento de microrganismos. Deve ser feito em preparações injetáveis,
oftálmicas, para aplicação sobre queimaduras e úlceras graves, para aplicações em
cavidades corporais normalmente isentas de microrganismos, materiais médico-
hospitalares, para implantes e transfusões, além das soluções para nutrição parenteral.
São preconizados os métodos de Filtração em Membrana e o Método de
Inoculação Direta.
A análise feita deverá ter seu resultado interpretado de acordo com o
seguinte fluxograma;
46
Esquema 1 de interpretação dos resultados do teste de esterilidade segundo a Farmacopéia Brasileira 4ª edição
47
4.0 ARMAZENAMENTO DE MEDICAMENTOS E CORRELATOS
A central de abastecimento farmacêutico – CAF é a unidade de assistência
farmacêutica que serve para a guarda de medicamentos e correlatos, onde são realizadas
atividades quanto à sua correta recepção, estocagem e distribuição.
A CAF devido a características específicas dos medicamentos e materiais
médico-hospitalares requer várias técnicas diferentes daquelas utilizadas em uma área
padrão de armazenamento de materiais.
A CAF do Geon obedece estruturalmente a portaria nº1.884/95 do Ministério
da Saúde.
A CAF terá as seguintes funções;
Ø receber os produtos comprados acompanhados das notas fiscais e conferi-
los, adotando as normas técnicas de recebimento de produtos
farmacêuticos. O recebimento deve seguir a rotina descrita no manual da
farmácia;
Ø realizar os lançamentos de entrada por meio de sistema informatizado e
guardar os produtos em locais apropriados de acordo com as normas
técnicas;
Ø receber aquisições da farmácia central, promovendo a separação,
distribuição e registro de saídas;
Ø realizar as atividades relacionadas a gestão de estoques ;
Ø conservar os medicamentos em condições seguras, preservando a
qualidade e permitindo o uso do sistema PEPS (primeiro a entrar, primeiro
48
a sair, considerando o prazo de validade) para movimentação dos
medicamentos;
Ø realizar levantamentos periódicos dos estoques e elaborar relatórios
gerenciais.
O Geon conta com um ótimo software de gestão (Farmácia-Hospitalar), que
facilita todos os processos relacionados a estocagem, dentre outros. Em sua tela de
procura, o sistema provêm de informações do produto, e um dado importante que ele
nos fornece é a localização do produto no estoque, pois no Geon a área de estocagem é
extensa, ficando inviável a procura dos produtos em momentos de urgência. O Geon
terá seu estoque dividido em duas partes, uma para medicamentos e outra para produtos
médico-hospitalares.
Esquematização;
PRODUTO FORMA ESTOQUE LOCAL CÓDIGO CÓDIGO BARRAS
SALBUTAMOL 100mL VIDRO 250 6-B/MEDIC. 25356 1234567899 SALBUTAMOL 200CPR CX 600 6-B/MEDIC. 24648 1234567889
Os produtos de grande peso ou quantidade serão dispostos em pallets de
plástico, evitando os pallets de madeira, para não ter crescimento de fungos, além de
serem inertes a ação de roedores por exemplo.
As prateleiras feitas de aço suportarão os produtos de menor peso e
quantidade.
49
O empilhamento das caixas será de acordo com a especificação impressa ma
própria caixa e as caixas de grande porte dever ficar mais próximas o possível da
entrada da CAF, evitando transtornos com locomoção das mesmas.
Para estocagem de produtos que necessitam de cuidas especiais como
insulina, serão observados suas características e correlacionadas de acordo com a
Farmacopéia Brasileira, sendo separados da seguinte forma;
Ø em congelador – temperatura entre 0°C e -20°C;
Ø em refrigerador – temperatura entre 2°C e 8°C;
Ø local fresco – ambiente cuja temperatura permaneça entre 8°C e 15°C.
A estocagem de medicamentos de uso controlado é uma área separada das
demais, podendo somente ter acesso a ela o pessoal autorizado pelo farmacêutico
responsável da Central de Abastecimento. E seus registros de entrada e saída serão
feitos de acordo com a legislação sanitária específica, sem prejuízo daquelas que foram
determinadas pela própria administração do almoxarifado.
50
5.0 DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS E CORRELATOS
Os medicamentos representam atualmente uma alta parcela no orçamento
dos hospitais e são de suma importância no tratamento de grande parte das doenças.
Justificando portanto a implantação de medidas que assegurem o uso racional destes
produtos. Uma das medidas de grande impacto neste contexto é uma efetiva
dispensação e/ou distribuição dos medicamentos.
O sistema de distribuição hospitalar é um setor de muita importância. Este,
se bem feito, gera ao hospital um retorno muito bom, tanto financeiramente quanto
relacionado a qualidade de recuperação dos pacientes.
Entretanto alguns hospitais de forma errônea, não dão valor à distribuição de
medicamentos e correlatos, pois agem precipitadamente, tirando conclusões sem muitos
fundamentos, estes têm em mente que um sistema de distribuição para ser bem realizado
tem um custo muito alto, como por exemplo, maior disponibilidade dos farmacêuticos,
maior tecnologia, maior infra-estrutura, dentre outros. Não vos digo que o investimento
é baixo, pois ele é realmente alto à princípio, já que o retorno do financeiro não
acontece a curto prazo, quando se vê, na realidade, ele é um investimento à longo prazo.
Isso, porém não quer dizer que o investimento não seja vantajoso, mesmo
demorando para ter o retorno, dando muito trabalho no início, um sistema bem
gerenciado tem vários pontos positivos.
No Geon o sistema de distribuição de medicamentos será o de dose unitária,
pois, analisando os SDMs, o sistema de distribuição por dose unitária é o que oferece
melhores condições para um adequado seguimento da terapia medicamentosa do
paciente, visto que;
51
Ø reduz a incidência de erros;
Ø utiliza mais efetivamente os recursos profissionais;
Ø é o mais eficiente e econômico para o hospital;
Ø ausência de estoques periféricos;
Ø maior devolução dos medicamentos não administrados à farmácia;
Ø medicação dispensada em doses organizadas e higiênicas;
Ø funcionamento dinâmico da farmácia;
Ø maior segurança mapa o médico, para a enfermagem e, sobretudo, para o
paciente;
Ø eliminação do crédito de medicamentos (aqueles medicamentos que são
solicitados e as respectivas requisições ou receitas são entregues
posteriormente);
Ø adequado para ser aplicado em “home care”;
Ø o paciente recebe uma assistência diferenciada;
Ø melhora a aderência dos pacientes ao tratamento;
O sistema de dose-unitária funciona da seguinte forma;
1. O médico faz a prescrição;
2. A enfermagem encaminha a prescrição médica por fax para a farmácia
satélite do setor;
3. A farmácia faz a triagem (análise dos horários de administração dos
medicamentos, quantidade, dose, etc.) da prescrição;
4. O farmacêutico analisa a prescrição;
52
5. O auxiliar de farmácia prepara a dose-unitária;
6. O farmacêutico confere o trabalho do auxiliar;
7. As tiras de medicamentos são encaminhadas à enfermagem, pelo
mensageiro;
8. A enfermagem recebe as tiras de cada paciente, confere a medicação e a
administra.
5.1 REQUISITOS PARA IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
POR DOSE UNITÁRIA
Ø farmacêutico hospitalar com treinamento específico para este fim;
Ø laboratório de farmacotécnica;
Ø padronização de medicamentos;
Ø dispositivo para entrega de doses unitárias (carrinhos, cestas e outros);
Ø impressos adequados;
Ø máquina de soldar plásticos;
Ø material de embalagens: sacos e potes plásticos; frascos de plásticos, de
vidro, de alumínio; caixas de acrílico;
Ø envelopadora – máquina de selagem e etiquetagem de comprimidos;
Ø envasadora (líquidos, cremes, pomadas);
Ø rotuladora;
Ø impressora;
Ø máquina de lavar frascos;
Ø terminal de computador.
53
5.2 DISTRIBUIÇÃO DESDE O ALMOXARIFADO
O almoxarifado recebe a lista de medicamentos e produtos-médicos que
estão faltando na farmácia central, o farmacêutico analisa as faltas e transfere a
mercadoria à farmácia central que será reabastecida a cada 48 horas de acordo com suas
necessidades. Na farmácia central o pedido é conferido e alocado em seus devidos
lugares. Em seguida a farmácia central recebe uma lista dos medicamentos e produtos-
médicos provinda das farmácias satélites, esta não necessita do mensageiro, pois é
transferida á farmácia central por meio do software, a lista é avaliada, desde a
quantidade de produtos requisitados e se estão correlacionados com o tipo se setor no
qual a farmácia satélite está. Os produtos são separados e enviados à farmácia satélite
onde são conferidos, guardados e dá-se a entrada dos mesmos no software.
A farmácia satélite por sua vez recebe via fax a prescrição médica enviada
pela enfermaria, o farmacêutico avalia a prescrição, o auxiliar faz a separação em doses
unitárias, o farmacêutico avalia o trabalho do auxiliar, sendo correto, é dada a saída de
estoque e o mensageiro leva os medicamentos ao setor que fez a requisição.
A medicação é enviada a enfermaria para ser administrada ao paciente em
doses separadas para um prazo de 24 horas, caso necessite de mais medicamentos o
processo é refeito, caso não necessite e tenha sobrado medicamentos, estes devem
retornar à farmácia satélite.
54
5.3 ACONDICIONAMENTO NA EMBALAGEM
Um dos fatores de relevância no sistema de distribuição de medicamentos
por dose unitária é que todos os medicamentos prescritos são enviados a enfermaria,
separadamente para cada paciente, por exemplo; No paciente X deve-se administrar
ceftriaxona 500mg IV de 8/8 horas; a farmácia enviará a enfermaria uma bolsa plástica
contendo os três frascos do medicamento, com uma etiqueta contendo dados como,
nome do paciente, leito, horário de administração, enfim, todos os dados necessários
para evitar erros.
A farmácia satélite que ficar próxima a centros cirúrgicos deverá ter alguns
kits cirúrgicos já preparados, caso ocorra alguma necessidade de urgência ou também
em caso de cirurgias agendadas o médico poderá solicitar com antecedência a
preparação dos kit’s de acordo com a necessidade da cirurgia a ser feita.
Entretanto, alguns kit’s com padronização prévia deverão estar sempre
disponíveis, como;
Ø Kit postectomia (cirurgia infantil)
Ø Kit laparotomia exploradora (cirurgia geral)
Ø Kit histerectomia (cirurgia ginecológica)
Ø Kit safenectomia (cirurgia vascular)
Ø Kit fêmur (ortopedia)
Ø Kit parto normal (ginecologia e obstetrícia)
Ø Kit cesariana (ginecologia e obstetrícia)
Ø Kit anestesia geral (clínica de anestesiologia)
Ø Kit anestesia peridural (clínica de anestesiologia)
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Enfim, todos os setores requerem tipos de dispensação diferenciados
devendo, portanto, haver um prévio planejamento e estudo para a implantação das
farmácias-satélites e caso seja necessário, a equipe multidisciplinar deve reavaliar o
sistema e fazer as modificações necessárias para o bom funcionamento do setor.
kit de anestesia 1
Fonte: 1Farmácia Hospitalar, um enfoque em sistemas de saúde
56
6.0 CONTROLE DE ESTOQUE DE MEDICAMENTOS E CORRELATOS
O gerenciamento de materiais visa a satisfazer as necessidades assistenciais
do hospital, sendo responsável pela coordenação e conciliação dos interesses dos
profissionais de saúde, da área econômico-financeira e dos fornecedores.
Os estoques representam expressivos investimentos da instituição e, por esta
razão, é de suma importância o seu controle. A gestão envolve a administração e
racionalização econômica dos diferentes tipos de estoques e seus custos.
Os investimentos assumem aspectos bastante conflitantes no que se refere a
níveis de estoques e seus custos o que pode gerar problemas.
Pequenos estoques podem implicar:
Ø Em riscos por falta;
Ø Elevados custos de obtenção.
Grandes estoques podem implicar:
Ø Em investimentos adicionais por armazenamento (custo de manutenção);
Ø Redução de verba disponível para aplicação em outras necessidades ou
negócios;
Ø Perda por vencimento do prazo de validade, obsolescência ou deterioração.
Pelo exposto, verifica-se que uma boa gestão de estoque é uma necessidade
óbvia para que se possa garantir a rentabilidade do capital. Considere do planejamento,
controle e re-planejamento dos diferentes tipos de estoques mantidos pela instituição.
57
Logo, o objetivo primordial do controle de estoque é evitar a falta de
medicamentos e materiais, sem que esta diligência resulte em estoques expressivos ou
insuficientes em relação às reais necessidades da instituição ou empresa.
6.1 INSTRUMENTOS DE CONTROLE DE ESTOQUE
Para se determinar os níveis corretos de estoque, lança-se mão de alguns
parâmetros, os quais auxiliarão de forma decisiva para a execução do controle, a saber:
Ø Consumo Médio Mensal (CMM);
Ø Ponto de Requisição (PR);
Ø Estoque Máximo (EMX);
Ø Estoque Mínimo (EMI);
Ø Tempo de Espera (TE);
Ø Estoque de Segurança (ES);
Ø Lote de Reposição (LR).
Tendo em vista a importância deste tópico, explicaremos melhor cada item;
A) CONSUMO MÉDIO MENSAL (CMM)
O CMM pode ser definido como sendo a média dos consumos mensais de
cada produto, num certo período.
No Geon a média será feita a cada 12 meses. Para se obter o consumo médio
mensal, pode-se fazer uso da seguinte expressão;
58
CMM= ∑ CM / NM
Onde;
CMM= Consumo médio Mensal
∑= Somatória
CM= Consumo de cada mês
NM= Números de meses utilizados para determinação do consumo.
EX;
CMM de Dipirona+Brometo de N-butil escopolamina injetável
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 1450 1789 1506 1480 1470 1560 1410 1519 1564 1477 1525 1580
CMM=1833/12 => CMM=1527,5 unidades
B) PONTO DE REQUISIÇÃO (PR)
O Ponto de Requisição pode ser definido como sendo uma quantidade de
produto, que, quando atingida, deve gerar novo pedido de compras.
Para se obter este valor, deve-se fazer uso da seguinte expressão:
PR = (CMM x TE) + ES ou PR = CMM x TE x 2
Onde;
PR = Ponto de Requisição;
59
CMM = Consumo Médio Mensal;
TE = Tempo de Espera (expresso em meses);
ES = Estoque de Segurança.
O Tempo de Espera (TE) corresponde ao tempo de processamento interno do
pedido, somando ao prazo de entrega da firma fornecedora, ou seja:
TE = TPI + PE
Onde:
TE = Tempo de Espera (expresso em meses);
TPI = Tempo de Processamento Interno;
PR = Prazo d Entrega.
O estoque de segurança (ES) corresponde a uma certa quantidade de
medicamentos e/ou materiais, que servirá como uma “reserva” para garantir o
atendimento aos setores assistenciais de saúde. Em casos de alongamento do tempo,
este índice será definido em função da variação observada no tempo de espera, portanto:
*ES = £ (∆ TE)
COMO CALCULAR O PONTO DE REQUISIÇÃO
De posse dos dados abaixo, calcular o Ponto de Requisição (PR) do produto
dipirona gotas, frasco 20mL.
60
CMM = 500 frascos;
TE = 15 dias (8 dias de TPI e 7 dias de PE);
ES = 250 frascos (o suficiente para 15 dias).
Então, se;
PR = (CMM x TE) + ES
Temos;
PR = 500 x 0,5 + 250 → PR = 500 fracos.
ESTOQUE MÍNIMO
Este, traduz-se como sendo, a quantidade mínima que se deve manter de
cada medicamento ou correlato, enquanto um pedido está se processando. Este índice
equivale ao CMM adicionado ao estoque de segurança, podendo ser expresso da
seguinte forma:
EMI = CMM + ES
ESTOQUE MÁXIMO
Indica a quantidade máxima que se deve ter de medicamentos e produtos-
médicos para que se realize um bom trabalho, já que uma quantidade excessiva de
estoque pode vir a causar perdas, que acontecem por; falta de espaço para estocagem,
risco de ultrapassar o prazo de validade, investimento financeiro desnecessário, pois o
mesmo poderia ser investido em outro setor de carência.
O Estoque Máximo fica na dependência do número de compras anuais. O
EMX poderá ser representado como sendo o CMM aplicado ao número de meses em
61
que compras não serão efetuadas, o que representa o tempo em que os produtos são
consumidos, ou seja, o tempo de consumo, portanto;
EMX = CMM x NM
Ex: Um determinado hospital realiza compras trimestrais e o seu consumo
médio mensal de amoxicilina 500mg cápsulas é de 500 cápsulas, tem-se;
EMX = 500 x 3 → 1500 cápsulas.
É importante salientar que todos os cálculos verificados acima serão
realizados pelo software adotado pelo Geon. A determinação desses indicadores está
relacionada com o número de leitos e a taxa de ocupação do hospital, no período em que
os dados forem levantados.
Havendo mudanças significativas no número de leitos e/ou taxa de
ocupação, os cálculos devem ser refeitos. Daí a necessidade do bom funcionamento do
setor de estatística hospitalar, que deve ficar atento sempre a qualquer mudança.
6.2 PANEJAMENTO DE ACORDO COM A CURVA ABC ou CURVA DE
PARETO
A classificação ou curva ABC é um importante instrumento para o
administrador. Esse tipo de curva é obtido pela ordenação dos itens conforme sua
importância relativa. A curva ABC será utilizada para definição de política de vendas, o
estabelecimento de prioridades para a programação da produção, dentre outros.
Após a ordenação dos itens por sua importância relativa, as classes da curva
ABC podem ser assim definidas:
62
Ø Classe A: grupo de itens mais importantes, que devem ser tratados com
atenção especial pela administração, representam 15 a 20 % dos itens e
correspondem a 50 % do custo total, (quantidade pequena e alto custo
unitário).
Ø Classe B: itens em situação intermediária entre classes A e C; representam 20
a 30 % dos itens e correspondem de 20 a 30 % do custo total.
Ø Classe C: itens menos importantes, que não justificam grande atenção por
parte da administração; representando em média 50 % dos itens e
correspondem a 20 % do custo total (exatamente ao contrário da curva A:
quantidade grande e pequeno custo unitário).
Para que todos esses dados cheguem ao sistema de software e este possa
gerar os gráficos e dados necessários, o Geon dependerá de alguns requisitos básicos;
Ø um pessoal treinado e preparado para realizar levantamentos;
Ø formulário para coleta de dados;
Ø normas e rotinas para o levantamento.
63
INVENTÁRIO
O inventário é um instrumento que a administração utiliza para confrontar o
estoque registrado no software com o estoque real físico. São diversas as causas de
divergências entre o estoque registrado e o estoque físico sendo possível citar:
Ø saídas e entradas feitas erroneamente;
Ø liberação de material sem o devido registro;
Ø problemas com o hardware ou com o software;
Ø erros de contagem;
Ø desvios.
Os inventários são classificados como permanentes ou periódicos. Ainda é
comum no Brasil, devido a parte legal, a realização de inventários periódicos anuais,
apurando todas as discrepâncias no final do encerramento do ano fiscal em dezembro.
Entretanto, de acordo com experiências vistas em outros hospitais, esse processo anual
não satisfaz as necessidades do Geon.
No Geon o inventário será realizado a cada seis meses afim de evitar as
divergências citadas anteriormente. A equipe terá como auxílio para a contagem de
estoque “lep tops” que logo após a contagem manual, os dados serão transferidos para o
“lep top”, que automaticamente transfere para o software.
64
7.0 EQUIPE DE FARMACÊUTICOS DO GEON
SUA DISTRIBUIÇÃO DE ACORDO COM SEUS RESPECTIVOS
SETORES
A Farmácia Central situada no “bloco 4” compreende o maior número de
farmacêuticos, pois todas as satélites dependem dela. Para a parte de dispensação e
demais atributos cabíveis ao farmacêutico, a farmácia central conta com cinco
farmacêuticos, como segue o quadro:
HORÁRIO DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB HRS SEMANA
7 as 13 A E A B B A A 13 as 19 B B B D E B D 19 as 07 C D C A D C E
FARMACÊUTICOS A 6 - 6 12 - 6 6 36 B 6 6 6 6 6 6 - 36 C 12 - 12 - - 12 - 36 D - 12 - 6 12 - 6 36 E - 6 - - 6 - 12 24
Cada farmacêutico contará em seu turno com três auxiliares técnicos de
farmácia. O farmacêutico “E” incluído no quadro acima terá 24 horas semanais a serem
cumpridas na farmácia central e suas 12 horas que lhe restam serão divididas, ficando o
mesmo responsável por cumprir 6 horas as terças-feiras no setor de farmacovigilância e
serviço sentinela e mais 6 horas às quartas-feiras no CCIH, completando suas 36 horas
semanais.
Ainda no “bloco 4” onde temos as áreas de manipulação, teremos outros dois
farmacêuticos, aqui denominados “F” e “G”. O “F” irá trabalhar no setor de
manipulação oncológica no horário de 14 as 18 horas com auxílio de dois técnicos. O
65
farmacêutico “F” dará assistência pela manhã das 8 as 11hrs na farmácia do “bloco I”, a
mesma também terá assistência do farmacêutico “G” no período da tarde das 14 as 17
horas. O farmacêutico “G” ficará responsável também pela manipulação na farmácia
central no horário de 8 as 12 horas, onde contará com o auxílio de 6 técnicos.
As farmácias-satélites dos blocos 2, 4 e 5 contarão também com
farmacêuticos “H, I e J” no horário de 7 as 11 e de 14 as 18 horas. Em determinados
horários como o noturno, por exemplo, nas farmácias satélites ficarão os técnicos
devidamente treinados pelos farmacêuticos e qualquer dúvida que possa vir a surgir, os
técnicos poderão contar com o auxílio farmacêutico da Farmácia Central que terá
farmacêuticos por período integral.
Além desses farmacêuticos, o Geon conta também com o Farmacêutico-
Clínico que será responsável pela Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica e o
Farmacêutico-Chefe que ficar incumbido da administração geral do hospital juntamente
com os demais responsáveis. Ao todo, o Geon contará com doze farmacêuticos.
Na farmácia central também funcionará o CIM (centro de informações sobre
medicamentos), que terá atuação pró-ativa do farmacêutico, afim de melhorar a
qualidade do atendimento aos pacientes, prestando informações aos profissionais de
saúde, analisando as metodologias já usuais afim de verificar a necessidade de
alterações, realizando pesquisas em fontes confiáveis, no sentido de fonte terciária à
primária.
66
8.0 COMISSÃO DE CONTROLE DAS INFECÇÕES
HOSPITALARES, FARMACOVIGILÂNCIA E ASSISTÊNCIA
FARMACÊUTICA
8.1 COMISSÃO DE CONTROLE DAS INFECÇÕES HOSPITALARES
Na área nosocômial um dos problemas que comumente atordoam as equipes
de saúde está relacionado as infecções hospitalares. A infecção hospitalar é adquirida
durante o período de internação do paciente podendo acontecer também após sua saída
do hospital.
A maioria das infecções hospitalares tem origem endógena, em razão do
desequilíbrio biológico humano, o que é favorecido pela patologia de base, utilização de
procedimentos invasivos, uso irracional de antimicrobianos, métodos de proteção
infecciosa ineficazes ou inexistentes, falta de vigilância epidemiológica adequada.
A transmissão cruzada de infecções também tem grande influência, onde
podem ocorrer por meio da equipe profissional, produtos-médicos, insumos e
medicamentos que entram em contato com o paciente.
Além de problemas diretos causados por infecções hospitalares como
aumento da morbidade ou mortalidade do paciente ou até mesmo de pacientes em caso
de surto, os hospitais em geral, sofrem com os gastos desnecessários gerados por fatores
como; aumento da morbidade aumentando o tempo de internação gasto com
antimicrobianos, além de prejudicar a imagem do hospital e sua equipe.
De acordo com os problemas citados acima que são causados por falta de um
bom controle de infecção hospitalar, o Geon contará com uma comissão de controle de
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infecções hospitalares que funcionará obedecendo e Lei Federal 6.431, de 6/1/1997 e a
Portaria 2.616/98 tendo como objetivo controlar e diminuir dentro do possível as taxas
de infecções nosocomiais, possuindo características como;
Ø racionalizar o uso de antimicrobianos e de outros medicamentos que possam
favorecer o desenvolvimento de infecções hospitalares;
Ø monitorar e controlar os procedimentos invasivos;
Ø utilizar métodos de proteção antiinfecciosa efetivos;
Ø promover a educação continuada sobre controle de infecções hospitalares;
Ø possuir vigilância epidemiológica ativa, sistemática e contínua das infecções,
buscando ações oportunas de prevenção e controle.
Enfim, para que todo este processo de controle de infecção hospitalar dê
certo todos os profissionais do Geon, tanto das equipes multiprofissionais quando
os profissionais do setor de limpeza devem trabalhar seguindo todas as instruções
dadas pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar evitando assim a maioria
dos problemas futuros relacionados as infecções.
68
8.2 FARMACOVIGIÂNCIA
INTRODUÇÃO
A Farmacovigilância tem como finalidade a promoção do uso seguro dos
medicamentos devendo ser uma parte integrante da prática clínica. Na medida que
os médicos são informados sobre os princípios de farmacovigilância e a praticam
efetivamente, um grande impacto sobre a qualidade de atenção à saúde é
observado. Os profissionais de saúde devem aproveitar as experiências positivas e
negativas do tratamento dos pacientes e implementar a ciência médica,
intensificando os conhecimentos sobre as doenças e medicamentos. Assim, a
Farmacovigilância, no seu caráter próprio, pode ser considerada uma disciplina
clínica – uma vez que contribui para um sistema de segurança e serve como
indicador de padrões da prática clínica dentro de um país (WHO, 2002).
Esta tem como propósito “garantir a necessária segurança, eficácia e
qualidade dos medicamentos, a promoção do uso racional e o acesso da população
àqueles considerados essenciais” (Brasil, 2001 apud OPAS, 2002).
No Geon o treinamento e procedimentos necessários para uma boa
Farmacovigilância serão feitos pelo farmacêutico “E”, como citado anteriormente
em suas funções tendo ele a responsabilidade de ficar atendo a qualquer indício
onde a Farmacovigilância possa acontecer minimizando e até mesmo evitando
problemas relacionados a medicamentos.
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8.3 ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
Denominada como conjunto de ações desenvolvidas pelo farmacêutico e
outros profissionais de saúde, voltados à promoção, proteção e recuperação da
saúde, tanto a nível individual como coletivo, tendo o medicamento como insumo
essencial e visando o acesso e seu uso racional.
A Assistência Farmacêutica “envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a
produção de medicamentos e insumos, bem como a sua seleção, programação,
aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos produtos e
serviços, acompanhamento e avaliação de sua utilização, na perspectiva da
obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da
população”(CONCENSO BRASILEIRO, 2002).
Enfim, todos os processos descritos neste projeto de implantação da
Farmácia Hospitalar envolvem diretamente a Assistência Farmacêutica
diretamente, mostrando-nos assim a importância da mesma.
70
CONCLUSÃO
Diante de todo o projeto de implantação da Farmácia Hospitalar, podemos
ver a real necessidade do farmacêutico na mesma, sua influência em todos os
processos, seja para intervir diretamente ou indiretamente através de uma
metodologia instrutiva, afim de melhorar a morbidade dos enfermos, reduzir a
mortalidade dos mesmos, participação juntamente com a diretoria e demais
conselheiros com a finalidade de reduzir custos, minimizar operações
desnecessárias, criando outros meios efetivos para melhorar a qualidade
nosocômial e realizar todas as suas funções como assistência farmacêutica,
farmacovigilância, farmácia clínica, atenção farmacêutica dentre outras.
Por fim, percebemos sua importância e que realmente compensa ter
farmacêuticos especializados à esses fins.
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