fantasia medieval.doc

86
CAPÍTULO I SOBRE THURGON O inverno havia sido rigoroso naquele ano, mas apesar disto o vilarejo de Thurgon conseguira superar as dificuldades e agora se preparava para os festivais de primavera. O prefeito Fergun exibia orgulhoso, as medalhas que seriam distribuídas durante os jogos que seriam disputados este ano. Os festivais eram um acontecimento importante, pois era quando Thurgon ganhava projeção em todo o reino de Zaernthil. O próprio rei comparecia pessoalmente para assistir aos torneios, que são uma grande paixão para ele. Sabendo disto, muitos aventureiros vinham de todas as partes para ganhar fama neste torneio. Um destes aventureiros seria o protagonista de uma incrível aventura. A TAVERNA DO DRAGÃO VERMELHO Uma das tavernas mais conhecidas no Reino, esta taverna estalagem ocupa um ponto importante na cultura desta vila, pois se acredita que neste local o guerreiro Galtyn e seus companheiros derrotaram o poderoso Darcun, o Vermelho, o dragão que chefiava as hordas malignas que tomaram a região dos elfos cinzentos. Muitos vêem a este local para celebrar a vitória das forças do bem contra a devastação de Meliak. Isto sem contar a excelente qualidade das bebidas aqui encontradas, não havendo outras de semelhante sabor em todo o reino. A CHEGADA DE MORGAN THORTYL Todos se preparavam para o festival, quando um dos guardiões da vila avistou o estranho visitante. - Quem sois que vagas a esta hora ? Não sabeis que é perigoso caminhar pela floresta negra, quando o sol está a se 1

Upload: luis-fernando-garcia

Post on 18-Aug-2015

257 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

CAPTULO ISOBRE THURGONO inverno havia sido rigoroso naquele ano, mas apesar disto o vilarejo de Thurgonconseguira superar as dificuldades e agora se preparava para os festivais de primavera. Oprefeito Fergun exibia orgulhoso, as medalhas que seriam distribudas durante os jogos queseriamdisputados esteano. Os festivais eramumacontecimentoimportante, pois eraquando Thurgon ganhava projeo em todo o reino de aernthil. O pr!prio rei compareciapessoalmente para assistir aos torneios, que so uma grande paixo para ele. "abendo disto,muitos aventureiros vinham de todas as partes para ganhar fama neste torneio. #m destesaventureiros seria o protagonista de uma incrvel aventura.A TAVERNA DO DRAGO VERMELHO#madastavernasmaisconhecidasno$eino, estatavernaestalagemocupaumponto importante na cultura desta vila, pois se acredita que neste local o guerreiro %alt&n eseus companheiros derrotaram o poderoso 'arcun, o (ermelho, o drago que chefiava ashordas malignas que tomaram a regio dos elfos cin)entos. *uitos v+em a este local paracelebrar avit!riadasforasdobemcontraadevastaode*elia,. -stosemcontaraexcelente qualidade das bebidas aqui encontradas, no havendo outras de semelhante saborem todo o reino.A CHEGADA DE MORGAN THORTYLTodos se preparavam para o festival, quando um dos guardi.es da vila avistou oestranho visitante./0uemsoisquevagasaestahora12osabeisque3perigosocaminharpelafloresta negra, quando o sol est4 a se p5r 1 6 'isse um dos guardi.es j4 barrando o caminhodele com a alabarda em punho. O estranho no se abalou, apenas deteve/se em seu caminho e olhou fixamentepara o guardio./ 7uvimde muito longe para participar dotorneio, e notemo suas tolassupersti.es sobre florestas.O outro guardio se aproximou e examinou o estranho dos p3s a cabea/ 8or qu+ um nobre aventureiro tem que se apresentar encapu)ado 1 6 8erguntouenquanto abaixava a alabarda de seu companheiro./ "e uso capu) para encobrir minha face 3 um assunto que s! interessa a mim, eno a qualquer sentinela, se duvida de minhas palavras, leve/me para que eu me expliquecom seu soberano, pois no darei qualquer explicao para qualquer outro 6 'i)endo isto oestranho sacou uma espada que relu)ia de to bela, parecendo ter uma lu) pr!pria dentro desi.9Os dois guardi.es j4 preparavam suas alabardas quando foram surpreendidos porgolpes r4pidos do estranho e quando se deram conta j4 estavam no cho desarmados. Oestranho parou e comeou a gargalhar./ 0ue guardas incompetentes existem nesta vila, no conseguem nem pegar umhomem s!. :gora que j4 mostrei que s! esto vivos por que eu decidi isto, me levem at3 oprefeito, pois quero conhec+/lo pessoalmente. Os guardi.es se levantaramespumando de !dio pela vergonha que haviampassado, mas temiam aquele estranho e resolveram condu)i/lo para o 'rago (ermelho,onde Fergun se reunia com sua guarda pessoal. 2ocaminhoparaataverna, todos olhavamcomestranhe)aeadmiraoparaaqueleestranhoviajante, queso)inhohaviadominadodoisguardi.esbemtreinados. Oestranhoapenascaminhavasemolharparaosladoscomosenoseimportassecomaspessoas ; sua volta.O ENCONTRO COMFERGUNFergun estava bebendo como de costume e ouvindo as hist!rias locais quando viuos dois guardi.es da entrada sul, entrarem acompanhados pelo estranho. "em dar tempo deningu3m falar, o estranho se p5s a frente de todos./ < assim que sua aldeia recebe os visitantes 1 =om alabardas em punho 1 6 %ritouse dirigindo claramente para Fergun.Fergunse levantoucalmamente e fe) sinal para que seus companheiros nofi)essem nada, at3 que ele mandasse./ 0uem sois, estrangeiro, que claramente me ofende diante de meus companheirose em minha casa 1 / "ou um viajante atr4s de renome no torneio de sua cidade, e no fi) nada quemerecessealgumtipodedesrespeitoporpartedeseusguardas6Oestrangeirogritavaalterado.Fergun mandou que os guardi.es sassem e novamente se dirigiu ao estrangeirocalmamente/ 2o posso apagar o que meus guardi.es fi)eram, mas lembro/te que agora estaisa me desrespeitar em meus domnios, modere sua lngua e ento poderemos conversar.O estrangeiro encarou Fergun e continuou.../ 'e minha lngua cuido eu, e no me rebaixo para autoridade nenhuma que notenha merecido estar acima de mim, pois ttulos nos dias de hoje facilmente se compram,mas poucos os realmente merecem.Fergun gargalhou durante algumtempo, e ento olhou fixamente para oestrangeiro./ :chas que no mereo meu cargo 1 :chas que estou onde estou comprando umttulo 1 *eu jovem antes de teres nascido eu j4 lutava contra os soldados negros de *elia,.*assequeresmeporaprova, eulheproponhoumcombate, semevencerespoder4spermanecer na cidade, mas se perder, sair4 daqui na mesma hora. =oncordas ou tens medode um velho prefeito 1:gora foi a ve) do estrangeiro rir, gargalhou muito e ento parou./ 8ois bem,velho, se queres apanhar hoje, terei o maior pra)er em lhe dar estalio que no mais esquecer4, pois sou um excelente professor.>Todos na taverna pararam para ver a cena, ningu3m conseguia acreditar que em sconsci+ncia algu3m desafiaria Fergun, pois apesar de velho, ele ainda mantinha a sa?de edisposio de seus tempos de juventude. :t3 hoje Fergun s! perdera uma luta uma ve), efa)ia muito tempo que isto havia acontecido.A DISPUTA SE INICIA:lgumtempo depois, praticamente toda a aldeia j4 estava reunida na praaprincipal para ver o embate. Fergun, j4 se preparava de um lado, sem camisa, deixando avista seu t!rax e seus m?sculos bem desenvolvidos. 'o outro lado, o estrangeiro apenasobservava sentado enquanto esperava pela luta.Fergun logo se aproximou do centro da arena@/ (amos, lnguaafiada, venha,estou ansioso paraver sua fora, d+seumelhorgolpe.O estranho se levantou e deu um pulo caindo em frente a Fergun, e golpeou naaltura do t!rax. Fergun apenas riu./ :gora 3 minha ve) 6 7 deu um soco de direita que fe) o estrangeiro voar longe.:multidocaiuemgargalhadaegritavamonomedeFergunrepetidamente.Fergun apenas sorria 6 0uer continuar, garoto 1:quelas palavras, aparentemente deixaram o estrangeiro furioso, e ele se levantoucomnovasenergiasedeuumsocoemFergun, quenemele, nemamultidoestavamesperandoeFerguncaiu. Oestrangeiroficouali paradoofegante, olhandoparaFerguncado, seucapu)haviarasgado, deixandoamostraumrostodefei.esdelicadasebemp4lido, e enormes orelhas pontudas.: multido parou est4tica 6 8or *irtal, um elfo. Todos murmuravam espantados,poisdiantedelesestavaumafiguralend4ria, queamaioria, senotodos, achavamserinveno de seus antepassados.Fergun comeou a recobrar a consci+ncia e viu a multido espantada. 7le mesmoestava espantado, noacreditava comoalgu3mtopequeno, poderia t+/loderrubado.=omeouaselevantar, seucorpodoaumpouco6*uitobom, rapa), conseguiumederrubar, agora que tal bebermos algo e vamos acabar com estas brigas 1O estranho parou um instante e encarou Fergun./ 7u aceito sua oferta, pois desde o comeo no era minha inteno te enfrentar,mas no me deixaste escolha.:ntes que continuasse, Fergun o interrompeu/ Aguas passadas, meu jovem, me venceste e agora vai beber comigo e me contar asua hist!ria.Bogoamultido comeouasedispersare Fergune seusguardi.es juntamentecomo estrangeiro seguirampara a Taverna, para comemorar e ouvir a hist!ria doestrangeiroquepareciasadodeumdoscontosqueosvelhosentretiamascrianasdaaldeia.O ESTRANHO SE APRESENTAC7les foramseacomodandoentreas mesas, logonohaviamais espaoparaningu3m na taverna. / *uito bem estranho, primeiro se apresente, para que eu saiba o nome de quemme derrotou to facilmente 6 'i)ia Fergun enquanto se sentava.O estranho se sentou e retirou o capu)/ "ou *organ Thort&l, filho de :utunn o grande elfo, que derrotou o mago *elia,,na batalha das 0uatro Buas.8or um instante toda a taverna se silenciou ouvindo as palavras daquele estranhoviajante. $ealmente ningu3m ali esperava por isto. (indo de um conto de fadas, o filho deuma antiga lenda se colocara diante de todos.Fergun arregalou os olhos e pegou uma caneca com cerveja./ *uito bem, ento faamos um brinde ; este her!i, que aqui est4 6 Bevantou acaneca e gritou. Bogo toda a taverna respondia 6 Dip, Dip, Durra..*organ ficou um pouco envergonhado, mas sorriu ao ver que sua acolhida haviamelhorado. Toda a taverna festejava. Douve muitas atra.es, desde bardos alegres cantandoat3 danarinas ex!ticas vindo do extremo oriente.MORGAN CONTA SUA HISTRIA8assadoas festividades Fergunconvidou*organparair at3seuquarto, poisgostaria de saber as novidades das Terras "elvagens/ (amos meu rapa), quero que me conte de onde veio e como andam as coisasal3m das fronteiras de aernthil, eu achava que os elfos j4 no existiam mais neste mundo.*organ agora j4 estava mais confort4vel e descontrado/ 0uando as guerras acabaram, o povo 3lfico foi migrando cada ve) mais para ooeste, at3 que realmente partiupara as terras al3mdomar. *as umdos barcos foiemboscado pelos servos negros de *elia,, e afundou. Os elfos que escaparam com vida,fundaramumaaldeianaencosta=intilante, el4recomearamsuavida, pois dos quehaviam sobrevivido, no havia nenhum que conhecesse o caminho para tentar alcanar osoutros barcos. *eu pai estava entre os elfos que ficaram. (ivamos em pa), at3 a poucotempo atr4s, quando criaturas negras comearam a surgir na Floresta, emboscando a todosquepassavam, h4rumores deque*elia,tenharetornadoeseus servos monstruosostamb3m. 8or isto resolvi sair pelo mundo caando estas criatura malignas e fa)endo renomepelo reino.Fergunouviatudoatentosemperder nenhuma palavra, enquantofumava seucachimbo./ O que me di)es 3 por demais terrvel para mim, pois por muitos anos desfrutamosde pa), e no queremos a maldade de *elia, novamente assombrando nossos dias. 7speroquesejams!boatos. Eom, j4est4tarde, 3melhor voc+serecolher, procure'runnotaverneiro, ele vai te mostrar um bom quarto e ser4 por minha conta*organ agradeceu pela gentile)a e foi procurar 'runn para poder descansar, poisrealmente este dia havia sido por demais cansativo.FESTRANHOS ENCONTROS8ela manh, *organ saiu da taverna e resolveu conhecer a aldeia, e seguiu semrumopelas pequenasruasquecru)avamaquelepequenovilarejo. 0uandopassavaemfrente;lojadomercador, viuumacenaquemuitoointrigou. #mrapa), tentavaseesconder entre as moitas do lado da casa, e um homem na janela, se preparava para jogaralgonele, eraumbaldede4gua. *organficouobservandoacenarindo, enoinstanteseguinteviuorapa)correndo, enquantotentavaesquivar da4guaquecaiacomoumachuva. O rapa) correu pelo caminho at3 desaparecer de vista. *organ ainda ficou algumtempo parado ali, e p5de ver uma bela moa saindo na janela olhando e suspirando pelorapa) que corria.:p!s aquela cena *organ seguiu andando pelo vilarejo, tentando prestar atenoemtudo. Observavatodos os pequenos detalhes combastanteinteresse, pois tudonasociedadehumanaeramuitonovoparaele. 8arouemfrenteaoferreiroeficoualgumtempo observando como trabalhavam no metal e dividiu um pouco de seus conhecimentoscom o ferreiro Goan e os dois se tornaram grandes amigos.: noite comeou a cair e *organ seguiu o caminho de volta para a taverna, masantes queria conhecer mais algu3m. 7nquanto conversava com Goan, ficara sabendo de ums4bio druida que vivia meio afastado da aldeia e se algu3m poderia ter informa.es sobre asatividades de *elia,, seria Bin, o 'ruida.2o caminho para a casa do druida, *organ encontrou com uma estranha figuraque aparentemente seguia o mesmo caminho que ele. 0uando chegaram at3 a ponte quelevava at3 a casa do druida, *organ parou/ 8or favor senhor tenha a bondade de passar primeiro 6 disse gentilmente ao seuestranho acompanhanteO rapa) parou e o encarou/ 7u nunca deixo minhas costas a vista de algu3m, em hip!tese nenhuma, passeprimeiro se quiser, pois daqui no sairei 6 'isse rispidamente e com certa autoridade.*organ apenas riu e seguiu atravessando a ponte, e quando chegou na metade docaminho, virou rapidamente j4 com a espada em punhoO estranho no esperava tal ao e foi pego de surpresa/ O que 3 isto 1 8or que me ameaa desta forma 1 6 indignado di)ia o estranhocom a espada apontada para seu pescoo*organ sorriu e guardou a espada/ Fi) isto apenas para te mostrar que se eu quisesse voc+ estaria morto, estando decostas para mim ou no 6 'isse se segurando para conter o risoO estranho o encarou e disse calmamente/ *uito bom, me enganaste muito bem, quem3s tu que 3 to r4pido nopensamento quanto nas a.es 1*organ sorriu / *eu amigo, no 3 prudente e nem tampouco confort4vel me apresentar estandono meio de uma ponte, estou indo at3 a casa do druida, no sei se 3 este o seu destino, masse for, terei o pra)er de lhe fa)er companhia e conversaremos sobre mim e sobre voc+.O estranho assentiu com a cabea e os dois continuaram o caminho para a casa dodruida. 2o caminho *organ foi o primeiro a falarH/ 7u sou *organ Thort&l, filho de :utunn o grande elfo, vim da encosta =intilante,para ganhar renome nos jogos e torneios da 8rimavera.O estranho o encarou/ 7nto 3s um elfo 1I1 < um pra)er senhor *organ filho de :utunn, o grande 6disse estas palavras com uma certa ironia 6 'eixe/me ento me apresentar para to nobrefigura*organ apenas observava o estranho enquanto ele continuava/ *eu nome3 JolfgangKra,en ---,soufilho de Turan--,rei 3lfico do $eino=intilante de =uran com uma camponesa humana 6 :p!s di)er isto ficou em sil+ncio, comose estivesse pensando em algo.*organ sorriu e o encarou/ 7nto 3s um mirtilien que interessante, nunca havia encontrado um, achei quenem existissem. *as o que fa)es por aqui, senhor Kra,en, ou devo di)er prncipe Kra,en 1Kra,en soltou uma longa gargalhada/ 8rncipe 1 "! se for dos vagabundos e viajantes. 8ois h4 muito que meu direitode reinar foi retirado 6 8arou e olhou para frente 6 =hegamos, a est4 a casa do druida.MELIAK SE REVELA: noite caiu sobre o vilarejo de Thurgon, e se algu3m passa/se por ali aquela hora,juraria que era uma cidade fantasma, pois no havia nenhum som ou movimento em toda aaldeia. 2a entrada sul, dois guardi.es fa)iam a guarda rotineira, mas havia algo de estranhona floresta e eles podiam sentir um vento gelado que vinha da regio dos pLntanos./ 0ue sensao esquisita, 3 como se algo de ruim fosse acontecer 6 disse um dosguardi.es com um certo temor na vo)./ 'eixedeser medroso, %aldrin, oqueachaquepodeacontecer 16quandoterminavadedi)erestaspalavras, comeouaouvir muitospassos,vindo pelo caminho,pareciaumex3rcitomarchando. #mcheiropodrecomeouainvadir tudo, eos doisguardi.es estavam petrificados pelo pavor.:gora j4 era possvel ver ao longe um ex3rcito se aproximando, na frente vinhaum cavaleiro, com uma armadura toda negra e segurando um estandarte com as insgnias de*elia,. #m lamento horrvel podia ser ouvido, e o ex3rcito marchava bem lentamente pelocaminho./ =orra, %aldrin,avise Fergun que estamos sob ataque, r4pido corra 6 %ritou o%uardio para o mais jovem e com a alabarda em punho se preparava para a fatdica luta.Ooutrosemperdertempocorreuat3o'rago(ermelho, paraavisarFergun.7nquanto corria, olhou para tr4s e viu Moshua, e sabia que seria a ?ltima ve) que veria seucompanheiro guardio.:o chegar na taverna, subiu correndo at3 o quarto de Fergun e comeou a bater naporta freneticamente./ O que 3 isto 1 8or que me acordam a esta hora 1 6 di)ia Fergun enquanto abria aporta.%aldrin caiu ao seus p3s quase chorando/ 'esculpe por isto senhor, mas estamos sendo atacados, 3 o ex3rcito de *elia,NFergun ficou p4lido e no mesmo instante j4 saiu correndo para dar o alarme naaldeia.A CONVERSA COM LINK O DRUIDA*organ bateu na porta bem lentamente, sem saber o que iria encontrar, Kra,enficou ao lado dele esperando que a porta se abrisse. 8assado alguns minutos,a porta seabriu e um homem de aproximadamente trinta anos apareceu entre a fresta./ 8ois no 1 O que desejam 1 6 disse enquanto examinava os dois visitantes dosp3s a cabea./ "ou *organ Thort&l e este 3 Jolfgang Kra,en ---, procuramos Bin,, o druida 6disse calmamente e com certa desconfiana.O homem abriu a porta e pediu para que os dois entrassem e se acomodassem.*organ se sentou e ficou ali esperando pelo druida e Kra,en ficou ali parado observandotudo com curiosidade. O homem se sentou tamb3m e comeou/ 7u sou Bin,, o que procuram em minha humilde morada 1 6 disse o homem,enquanto fumava um estranho cachimbo.*organ olhou para Kra,en e como ele no se manifestou, comeou a falar/ 7u ouvi di)er que o senhor pode ter informa.es sobre os 8Lntanos e sobre opossvel retorno de *elia,. O druida o encarou e ficou silencioso durante algum tempo e ento falou/8orquequersabersobre*elia,1 :caso3sumaliadodele1Ou3salgummercen4rio em busca de um bom pagamento 1*organ se levantou furioso/ 2o posso afirmar o mesmo de meu companheiro, mas jamais me aliaria a ser tovil e mal3fico e me ofende ao pensar tal coisa de mim, pois meu pai lutou na batalha das0uatro Buas e derrotou o maldito bruxo./ :calme/se rapa), s! fi) uma pergunta, no 3 preciso ficar to ofendido 6 'isse odruida.Kra,en se aproximou de *organ e fe) com que ele se senta/se/ "enhor Bin,, meu amigo *organ s! queria saber das atividades de *elia,, poisvemcaandoascriaturasmalignasdele, desdeaencosta=intilante, ecomoatorrede*elia, fica a norte desta aldeia, ele acreditou que se realmente *elia, tivesse retornadoseria aqui que poderia confirmar isto. 6 falou Kra,en encarando o druida.*organficouperplexonaqueleinstante, poisnoesperavaaquelaspalavrasdeKra,en. 7 nem o druida tamb3m, pois ele parecia bastante assustado./ *uito bem senhores, se so inimigos de *elia, e suas hordas malignas, comcerte)a so meus amigos, me desculpe pela falta de cordialidade na recepo de voc+s, masestamos em tempos difceis e no d4 mais para distinguir quem 3 inimigo e quem 3 aliado."! um momento que eu j4 volto 6 :p!s di)er isto o druida se levantou e passou por umaportademadeiraqueficavaemumcantodaqueleaposento. 'epoisdealgunsminutosretornou com uma bandeja e tr+s xcaras./ 8or favor bebam, 3 um ch4 muito saboroso e vai fa)er voc+s se sentirem bemmelhor 6 'isse o druida j4 entregando uma xcara para cada um e voltou a sentar/se.O*organ bebeu lentamente o ch4 enquanto que Kra,en olhava desconfiado para axcara./ 2o se preocupe, amigo,no vou envenen4/los, 3 um ch4, s! isto, e quanto apergunta que fi)eram, no sei muita coisa, mas o que posso di)er/lhe 3 que algo estranhoest4acontecendonaregiodos8Lntanos, muitosanimaistemfugidodel4, procurandoabrigo nas regi.es ; leste daqui. 7 eu mesmo estive l4 e vi estranhas figuras se reunindo nocentro do lugar. 6 disse o druida.0uando*organiadi)eralgo, elescomearamaouvirmuitosgritosvindodaaldeia./ O que est4 acontecendo 1 6 di)ia *organ se levantando e correndo para a porta.Kra,en correu logo atr4s.0uando abriram a porta, puderem ver uma fumaa negra que subia em direo aoc3u, no lugar onde ficava a aldeia.THURGON DEVASTADAKra,ene*organcorreramat3aaldeiaj4comarmasempunho, masquandochegaram j4 era tarde demais. : batalha havia acabado e a aldeia estava em runas. :lgunssobreviventes corriam de um lado para o outro tentando apagar as chamas que ainda ardiamnos tetos destrudos de algumas casas. :quela bela e alegre aldeia agora estava redu)ida acin)as. Os dois companheiros seguiram na direo da 8raa 8rincipal e viram uma multidoali aglomerada. Daviahomens, mulheres, crianas, etodoschoravammuito. 0uandoseaproximaram puderam ver tr+s corpos cados ali no meio, era o prefeito Fergun, e mais doisguardi.es que lutaram bravamente para conter as hordas de *elia,./ 'roga, por que eu no estava aqui 1 6 recriminava/se *organ enquantobalanava negativamente a cabea.Kra,en o encarou/2oiapoderfa)ermuitacoisameuamigo, odestinodestacidadej4estavaselado. :ntes mesmo de terminar de falar, foi interrompido por uma multido que vinhana direo do corpo. 7ncabeando a multido, vinha um homem de aproximadamente trintaanos, trajandoumaarmadura, quecobriaapenasalgumaspartesdocorpo. 7raPriono"acerdoteda :ldeia. 7levinhajuntocomalgumaspessoaspararecolheroscorposdosmortos na batalha.*ais tarde, os dois companheiros seguiram at3 o templo, um dos poucos lugares ;no ser destrudo, para conversar com o sacerdote Prion.0uando se aproximavam dos port.es de entrada, encontraram um rapa) sentadonas escada, bastante abatido.*organlogooreconheceu, eraorapa)quehaviavistocorrendodalojadomercador no dia anterior./ Ol4 rapa), por que est4 to triste 1 6 disse *organ enquanto se agachava pr!ximoao rapa).Orapa)oencarouesuspirou, mas nadadisseapenas apontouparaacidadedestruda.Q*organ no esperava aquela reao e ficou sem ter o que di)er por um tempo,ento criou coragem./ 7u sinto muito, rapa), sei que no posso diminuir sua dor, mas tamb3m estamossofrendo pelo que aconteceu 6 *organ estendeu a mo para o rapa).O rapa) olhou bem para *organ e apertou sua mo/ 7u sou "lin,er, o Eardo. 6 parou um instante e l4grimas escorreram por sobre asua face 6 7u tentei, eu juro que tentei.. mas eram muitos 6 abaixou a cabea e ficou ali emsil+ncio.0uando *organ ia di)er mais alguma, foi interrompido pelo som de uma grandeporta sendo arrastada./8orfavor,deixe/oagora, venhamcomigo6eraosacerdotePrion, quehaviaaberto as portas do templo e agora fa)ia sinal para que Kra,en e *organ entrassem.UMA AJUDA INESPERADAOs animais corriam desesperados para tentar escapar do ex3rcito negro que agoraatravessavaaFlorestadas Trevas. 8ortodososladosecoavamospassoseosgemidosdaquele ex3rcito negro. :s criaturas da floresta tentavam sem sucesso resistir a passagem, elogo a floresta ficou silenciosa novamente, mas o cheiro de podrido ainda impregnava o ar.Daviam muitos corpos espalhados pelo cho da floresta, e at3 mesmo uma aldeiano meioda florestafoidestruda,erao lardos$ept&,o povo/lagarto,eagoraja)iaemcin)as e corpos cremados.#ma estranha figura, chegou na aldeia minutos depois da passagem do ex3rcitonegro, e pacientemente comeou a recolher os corpos que estavamespalhados e foicolocando eles no centro da aldeia, e ap!s se certificar que no havia mais nenhum corpo,desenhou um crculo envolta da pilha de corpos e comeou um estranho ritual, com danase uma canobemtriste. 7quandoterminou colocoufogonos corpos e gritouemdesespero./ 2o os deixarei sem vingana, irmos, assim jura, Botharius. 6 :p!s di)er istovirou as costas e seguiu em direo ao vilarejo de Thurgon.*organ se levantou e juntamente com Kra,en caminhou na direo da porta ondePrion os esperava. "lin,er tamb3m se levantou e foi seguindo logo atr4s.Os tr+s atravessaram a porta e seguiram por um longo corredor at3 chegarem ; umsaguo imenso, aliPrion indicouumamesaealgumas cadeiras6 8or favor, sentem/se,precisamos conversar 6Os tr+s seacomodarameficaramobservandoolocal, Priontamb3m se sentou./ *eus nobres amigos, se 3 que posso cham4/los assim, como puderam ver, nossabela aldeia foi destruda pelo ex3rcito negro e nosso lder assassinado. 2o haver4 maistorneio e muito menos festival. 7u temo que todo o reino esteja em perigo agora. 8or istogostaria de pedir algo a voc+s. 2o so obrigados, mas *irtal os recompensar4 muito seassim o fi)erem.R*organ o encarou e disse 6 O quer que eu faa, sacerdote 1 *inha inteno eraperseguir o ex3rcito negro. 8ois desde o comeo este era meu objetivo. 'evo destruir porcompleto estas criaturas malignas 6 Kra,en sorriu levemente e disse 6 *eu caro *organ,creio que nosso amigo Prion, tem uma misso diferente para n!s, no 3 1 6 Olhou paraPrion e este, por sua ve) continuou a falar 6 "im 3 verdade, sua perspic4cia 3 muito grande,Kra,en, o que venho lhes pedir 3 muito difcil e bastante perigoso em vista da situaoatual da floresta. < preciso que o $ei seja avisado que *elia, est4 de volta, mas nossosmensageiros foram mortos ou fugiram e os poucos que restaram esto ajudando os feridosna cidade. / 8ode contar conosco 6 'isse Kra,en j4 se adiantando 6 (amos avisar o $ei dasituao atual,e depois iremos caar o ex3rcito negro 6 Prion sorriu 6 *uito bem,noesperava menos de nobres guerreiros, por favor retornem aqui amanh pela manh,poistudo j4 estar4 preparado para a viagem de voc+s.Kra,en e *organ consentiram com a cabea e se retiraram do templo. B4 fora osdoisnotrocarammuitas palavras eforamseguindoat3oquerestoudaTaverna. :ochegarem na estrada, um dos guardi.es interrompeu o caminho deles./ 'esculpe/me os abordar desta formas, senhores, mas fiquei sabendo da missoque tens a desempenhar amanh, e gostaria de acompanh4/los.'estave)foi *organquefalou6"enhor, nossaestrada3muito4rdua, enopodemos nos arriscar, levando soldados, pois ainda podemhaver ataques por aqui.-nfelismente, no posso aceitar que v4 conosco./ 7u seria de bastante utilidade, deixe/me ir, e no se arrependero 6 O guardioinsistiu muito at3 que os dois aceitaram 6 *uito bem, esteja no templo de *irtal assim queo sol nascer e poder4 ir conosco 6 *organ aceitou um pouco relutante.7les se despediram e entraram. Os dois conseguiram um quarto que ainda estavainteiro e passaram algumas horas ainda conversando./ (oc+ ficou louco, *organ 1 2o perguntou nem o nome do guardio, e disse queelepodia irconosco6'i)iaKra,en, bastantealterado.*organapenas sorriu 6 2o sepreocupe, vai dar tudo certo, afinal voc+ 3 que me colocou nesta misso maluca. 8or mim,eu iria atr4s do ex3rcito de *elia,, mas agora 3 tarde, vamos dormir, pois temos uma longacaminhada pela frente.A VIAGEM PELA FLORESTA NEGRAOs doislevantaram logopela manh, pois noconseguiram dormirmuito bem.Tiveram uma noite cheia de pesadelos estranhos. 7les se aprontaram e foram para o templo.=aminharam um pouco e j4 podiam ver ao longe o templo e alguns cavalos. :o chegaremno templo, encontraram o guardio, o sacerdote e o bardo./ 7stou pronto para ir 6 M4 se adiantou o guardio. Prion voltou/se para Kra,en e*organ, com um olhar de reprovao. *organ forou um sorriso, mas nada disse. Kra,enj4 se dirigiu para os cavalos 6 (amos 1 'isse olhando para os companheiros. Kra,en e oguardio subiram nos cavalos e ficaram esperando por *organ, que estava discutindo algo9Scom o sacerdote.0uando a discusso acabou,*organ foi pegar o seu cavalo, e "lin,erpegou um cavalo tamb3m./(amos, j4perdemostempodemaisaqui 6%ritou*organ, j4esporeandoseucavalo. Os outros tr+s o seguiram da melhor forma que puderam.Prion ainda ficou umtempo observando eles partirem 6 0ue *irtal os guarde, nobres aventureiros 6 7 voltoupreocupado para dentro do templo.Os quatro cavalgaramsem parar at3que a noitecomeou acair lentamente.M4estavam no meio da Floresta 2egra, e precisavam encontrar algum lugar para descansar./ (amos procurar uma clareira, pois aqui na estrada no acho seguro pararmos 6Kra,en foi o primeiro a falar, quebrando assim o sil+ncio que havia se formado entre osquatro. 6 "im, acho uma !tima id3ia, pois estou muito cansado 6 concordou o guardio."lin,er fitouoguardio6=reioqueaindanofomos apresentados senhor... 6'isseenquantopegava seu ala?de.O guardiodesceu do cavalo 6 *e desculpem pela minhaindelicade)a, mas voc+s tamb3mnoseapresentaram6faloupolidamenteefe)umapequena pausa. =omo ningu3m se manifestou, o guardio continuou 6 *eu nome 3:nderTarrasqui *artun&, mas meus amigos me chamam apenas de Tarrasqui.Orestantedogrupodesceudoscavalostamb3me"lin,erfoi oprimeiroasemanifestar 6 7u sou Mulius "lin,er Tusmith, mas pode me chamar apenas de "lin,er, souum bardo, ou melhor, trago alegria e esperana atrav3s de minhas can.es 6 7 comeou atocar o ala?de e a cantar uma cano alegre. *organ e Kra,en pegaram os cavalos por suasr3deas e os condu)iam pela floresta enquanto se apresentavam 6 7u sou *organ Thort&l,caadordeorcsecriaturasmalignaseesteaqui3 JolfgangKra,en---, oprncipedosvagabundos 6 *organ terminou com uma gargalhada. Kra,en apenas o encarou 6 *uitobem, sempre r4pido nas palavras tanto quanto nas a.es. "lin,er achou aquele coment4riobastante intrigante e comeou a compor uma m?sica que claramente fa)ia uma afronta aKra,en. Foi quando *organ parou 6 =hegamos, aqui parece ser seguro, podemos acamparaqui. 7lesrapidamenteescolheramalgumas4rvoreseamarraramoscavalosearmaramuma tenda de tamanho ra)o4vel./ 7u cuido do primeiro turno da guarda 6 M4 se adiantou Kra,en 6 'epois ser4voc+, Tarrasqui 6 O guardio consentiu com a cabea e logo todos j4 estavam dormindo.0uase no fim do turno de Kra,en, ele ouviu um estranho som no meio das 4rvores. 7ra umavo) feminina cantando, mas as palavras no eram de nenhum idioma conhecido. Kra,en sesentiu muito atrado pelo som e deixou o seu posto e entrou no meio da floresta.*organ acordou assustado, pois sonhava com sombras espessas encobrindo toda afloresta. "e levantou e viu que ainda era noite, procurou pelos outros, mas percebeu queestava so)inho na clareira.PRISIONEIROS DO POVO ARANHA"lin,eracordoucomumadormuitofortenanucaequandotentoufalaralgo,percebeu que sua boca estava encoberta com uma esp3cie de teia. Olhou para os lados e seudesespero aumentou. :o seu lado, envolto em teias espessas, estavam Tarrasqui e Kra,en.7le tentava em vo se libertar, mas as teias eram muito grossas e quanto mais ele forava,mais as teias o esmagavam.99*organ pegou algumas coisas dentro da tenda, e com a espada em punho, entrouno meio da floresta para tentar encontrar seus companheiros. =aminhou em sil+ncio durantehoras pelas grandes 4rvores, mas no encontrou nenhum sinal dos outros. Foi quando ouviuum som estranho vindo do alto de uma das 4rvores, era como um assobio. 7le olhou paracima rapidamente e pode ver algo vindo em sua direo. "em pensar duas ve)es, desferiuv4rios golpes para cima. Ouviu um gemido estridente e pode ver um corpo horrvel cadoao cho 6 *aldio, o povo aranha, isto explica o desaparecimento de meus companheiros/disse enquanto examinava o corpo metade aranha, metade mulher./ 8recisssadeajuda, humano1/ 'isseumaestranhavo)sibilanteatr4s de*organ, e ele j4 virou novamente com a espada preparada para dar um golpe. 6 =ontenha/se, humano, nosssousseuinimigo6=ontinuouohomem/lagartoquecarregavaumagrande lana. *organ o encarou ainda com a espada nas mos 6 2o que poderia me ajudarum $ept& 1. O $ept& esboou um sorriso 6 =reio que seusss amigosss esto em poder dopovoaranha, eso)inhovoc+novaiconssseguirlibert4/losss6*organseenfureceu6=omo sabe estas coisas, acaso estais junto com o povo aranha 1 *as o $ept& manteve acalma 6 'eixe/me apresentar/me, eu sou Botharius e fa) algunssss diasss que persssigo osssrasstrosss dass criaturasss negrasss de *elia, 6 :o ouvir o nome *elia,, *organ comeoua se acalmar, pois um inimigo de seu inimigo, com certe)a seria seu aliado, e um $ept&comoaliado3algoquenosedevedespre)ar.7nto*organfalou67usou*organThort&l, e como voc+ j4 deve saber, tamb3m cao as criaturas de *elia,, agora j4 perdemostempo demais, se vai ajudar a salvar meus companheiros, 3 melhor irmos logo 6 Bothariusconsentiu com a cabea e comeou a escalar uma das grandes 4rvores. *organ ficou em p3e fechou os olhos, seu corpo comeou a brilhar e a levitar bem lentamente.: criatura j4 estava bem pr!ximo de Kra,en, e "lin,er tentava com todas as forasse libertar. Foi quando ele ouviu um som estranho vindo do meio das 4rvores. : criatura seafastoudos prisioneiros e correuna direodosom. :s teias que prendiam"lin,ercomearam a afrouxar e ele conseguiu se soltar 6 7stou livre, mas como 1 6 Foi quando viu*organaolonge6"olteos outros, pois temos quesair logodaqui 6%ritavaoelfoenquantosedesviavadasteias. "lin,erdesembainhouaespadaecorreuparasoltar osoutros. Tarrasqui e Kra,en despertaram no mesmo momento que "lin,er cortava as teias./(amos, temosquesair daqui r4pido6%ritou"lin,erap!ssolt4/los. Ostr+scorreram na direo de *organ e viram tamb3m o $ept&. *organ os viu 6 (amos sair logodaqui, pois so muitos para mim. Botharius pegou uma longa corda e jogou para baixo efixou a outra ponta 6 $4pido, desssssam por aqui. *organ ficou segurando as criaturas om4ximo quepode enquantoseus amigos fugiam. Botharius foi o?ltimo6(amossss*organ, elesssj4conseguiramdessscer6*organolhouparaBotharius67ntovamostamb3m 6 7 pulou da 4rvore.A FUGA ATRAVS DOS PNTANOSOs tr+s assim que se viram pisando no cho, j4 comearam a correr pela floresta.Botharius e*organdesceramrapidamente eos alcanaram. :perseguiocontinuoudurante algum tempo, at3 que os perseguidores comearam a ganhar vantagem. Foi quandoeles chegaram ao final da floresta. *organ foi o primeiro a parar 6 :gora estamos em um9>impasse, daqui em diante comeam os 8Lntanos, ou seguimos em frente, sem saber o quepodemos encontrar, ou ficamos e lutamos contra o povo aranha.O restante do grupo o encarou, mas foi "lin,er que teve a primeira atitude 6 2opodemos perder mais tempo aqui 6 7 correu para dentro do pLntano escuro. Botharius oseguiu e o restante foi logo atr4s.Os 8Lntanos "ombrios no eram um lugar muito convidativo, pois desde o tempoda%rande%uerracontra*elia,, eraondeamaior partedasforasdo2ecromantesereuniam. 7 mesmo depois da derrota dele, o pLntano ainda continuou sendo lar de in?merascriaturas malignas."lin,er e Tarrasqui caminhavam na frente guiando o grupo, mas mesmo eles malenxergavamnomeiodaescurido, poiselaeratodensa, quenemmesmosuastochasfa)iammuitodiferena. Kra,envinhalogoatr4s, empunhandosuaespada, elogoemseguida, vinham Botharius com sua lana e *organ bastante apreensivos./ :cho que n!s temos um problema 6 "lin,er disse enquanto fa)ia sinal para orestante do grupo parar. *organ se adiantou at3 chegar ao lado de "lin,er 6 O que houve 1"lin,er apontou para frente 6 O caminho acaba aqui, daqui em diante, n!s teramos queentrar no lodo, e eu no acho nada seguro./ 'eixemcomigo, eu j4 esssstou acosssstumado a atravessar pLntanosss 6Botharius passou pelo grupo e foi entrando no meio do pLntano. Bogo ele sumiu da vista detodos./ 7i, *organ, quem 3 seu amigo, que nos salvou 1 6 -ndagou Tarrasqui, enquantoesperavam pelo retorno do companheiro. 6 #m inimigo de *elia,, que se ofereceu paraajudar/nos 6 respondeu *organ, enquanto tentava ver Botharius no meio de toda aquelaescurido./ O que 11 (oc+ revelou nossa misso para um desconhecido 1 (oc+ est4 louco 116 %ritou Kra,en, meio exaltado. 0uando *organ ia responder o grupo foi surpreendido poruma sombra negra que se colocou agilmente na frente deles 6 0ue misso 3 esssst4 1 7raBotharius que havia voltado.*organ encarou Kra,en, reprovando com os olhos a atitude do *eio/7lfo. Todosficaram em sil+ncio. :t3 que Botharius se manifestou 6 "e no confiam em mim, no vejoporquecontinuar nessste grupo67foi seafastandonadireodaFloresta. *organinterrompeu seu caminho 6 8or favor, espere, a ?ltima coisa que eu preciso agora, 3 a perdade um aliado.(amos sair primeiro deste lugar e eu prometo lhe contar nossa misso.6Botharius parou pensativo 6 *uito bem, assim ssser4 at3 sarmosss deste pLntano. :goravamosss, eu encontrei um caminho seguro para sudeste. 6 7 j4 foi entrando no pLntano. Osoutros foram seguindo logo atr4s. *as o receio e o temor eram aparentes em todos eles.A VELHA SWAG:pesar do temor de todos, a travessia foi tranqTila e no houve nenhum incidente,mas todos sabiam que era graas ; Botharius que havia encontrado o caminho. Bogo eles j4pisavamemterrenos!lido. 67agora, paraondevamos 16Tarrasqui perguntousedirigindo claramente para *organ. 6 (eja tem uma lu) l4 na frente 6 "lin,er disse enquantoia na direo da lu).9C*organtentouimpedi/los, maspercebeuqueapenasBothariusaindaestaval4,poisorestantedogrupoj4estavaindorumoaquelepontobrilhante. 7tamb3mfoi nadireo do brilho, s! que com maior cautela.7m meio ; algumas poucas 4rvores, era possvel se ver um casebre bem humilde,iluminada por algumas tochas. "lin,er se aproximou da porta e tocou um sino que estavaali.7les esperaram durante algum tempo, e a porta se abriu. #ma velha apareceu naporta se apoiando em um cajado de madeira. 6 O que querem aqui 1 6 8erguntou enquantoexaminava o grupo cuidadosamente. *organtomouafrentedogrupoefalou67stamos acaminhode:ragon, etivemos um caminhodifcilpelospLntanos,o queprocuramosagora3apenas um lugaronde possamos descansar, antes de continuarmos nosso caminho. : velha apenas sorriu eabriu mais a porta 6 8or favor, entrem, entrem, no se acanhem, a casa de "Uag 3 humilde,mas 3 bem melhor do que os pLntanos 6 O grupo foi entrando e se apresentando para avelha, apenas Botharius no entrou, e fe) um sinal para *organ que ficaria de guarda forada casa.Todos logo foram se acomodando, e a velha "Uag comeou a gritar 6 (enha logo,sua imprest4vel, traga o ch4 para as visitas 6 7 uma linda moa, mas muito mal vestidaatravessou a porta correndo com uma enorme jarra de ch4. 6 *e desculpe, "Uag, eu j4estava vindo 6 'i)ia se desculpando, enquanto servia o ch4 para o grupo.Kra,enencarouamoa, enquantoelaoservia, eamoatremeuaoolharparaaqueles profundos olhos negros, e se retirou rapidamente da sala. :p!s terem tomado o ch4,todos conversavam alegremente com "Uag, que apenas ria de tudo que lhe falavam. Bogo,todos foram adormecendo, at3 que s! a velha "Uag ficou acordada.DA FRIGIDEIRA PARA O FOGOBotharius estava quase adormecendo quando foi atrado por um rudo estranho quevinha da parte de tr4s da casa da "Uag. 8arecia o som de uma grande lLmina sendo afiada, equando o som se tornou inc5modo,ele caminhou lentamente para descobrir o que fa)iaaquele som to irritante. 0uando chegou at3 a parte traseira da casa, viu uma esp3cie deoficina, onde uma criatura muito grande afiava uma longa foice. 2as paredes de madeira,haviam in?meras facas e lLminas penduradas. Botharius foi se aproximando bem devagar eficou escondido, observando o gigante enquanto ele afiava a foice.:o terminar de afiar a foice, a criatura entrou na oficina e arrastou um cad4verpara fora. =uidadosamente, foi retirando a pele do cad4ver e jogando as partes internas emuma caixa de madeira. 'epois pendurou a pele em uma das paredes da oficina, juntamentecomoutras queestavaml4. :quelavisopreocupoumuitoBotharius, eelevoltounadireo da casa para avisar seus companheiros que o lugar no era seguro./ 7i, por favor espere 6 #ma bela moa interrompeu seu caminho, saindo de umadas portas da casa. Botharius a encarou, mas nada disse. 6 $4pido, voc+ precisa me ajudar,seus amigos correm perigo, eles vo ser mortos esta noite. Botharius empunhou sua lana ea colocou pr!ximo ao pescoo da moa 6 Onde elessss esssto 11 'iga/me ou morra 6 :moa tentou no demonstrar seu desespero, mas no conseguiu e caiu em prantos 6 8or9Ffavor nomemate, eusouapenasumaescravadabruxa"Uag, euqueroajudar seusamigos, mas por favor me leve daqui /:o di)er isto a moa tentou conter suas l4grimas,mas no conseguia. Botharius se compadeceu da cena e pediu que a moa o levasse at3 seuscompanheiros.: casa agora estava mergulhada em uma escurido profunda, apenas em um dosaposentos era possvel se ver uma lu) bem fraca, proveniente de algumas velas que estavano cho sobrepostas em crculo, e era neste lugar que a velha estava neste momento./ 8or favor, faa sil+ncio agora, pois se ela nos ver, estaremos mortos 6 "ussurroua moa, enquanto caminhavam pelos escuros corredores, at3 que chegaram ; uma esp3ciede cela, onde Botharius conseguiu enxergar seus companheiros./7lesssesssto.... 6 :ntesqueBothariuspudesseterminardefalar,amoaointerrompeu 6 no, esto vivos, s! esto em um sono profundo, graas a um ch4 preparadopela bruxa, mas aqui est4 o antdoto, 3 s! molhar a ponta dos l4bios deles e vo despertar 67 entregou um pequeno frasco para Botharius.7ste sem perder tempo,entrou na cela ecomeou a despert4/los.8oucoapoucoelesforamdespertando, eBothariuspedia/lhessil+ncioeassimtodos saram de cela./ =uidado, ela j4 sabe de voc+s 6 Botharius reconheceu a vo) da moa gritando equando se deram conta, "Uag j4 estava na frente da grupo, com aquela imensa criatura dafoice. 68ensaramqueiamescapar davelha"Uag12o, no, no.... 6Botharius j4empunhou sua lana e tomou a frente do grupo 6 O que fe))) com a moa, velha bruxa 1 "ea feriu vai ssse arrepender 6 Os outros procuraram suas armas, mas se deram conta queestavam desarmados. "Uag soltou uma gargalhada estridente 6 Tolinhos, no se preocupemcom*ar&an, esta ciganinha traioeira vai ter o mesmo fim de voc+s... 8egue/os, Motulheiham 67 a criatura saltou sobre o grupo, grunhindo como um animal em f?ria.Botharius empurrou o outros 6 'eixem comigo, procurem a moa e sssaiam daqui6 Kra,en apenas riu e comeou a gesticular e a falar algo em uma lngua incompreensvel./Fruniahanaimoerenaitu&ranai6 ev4riasfascascomearam ase formar emvolta das mos dele 6 "aiam da frente 6 Botharius mal teve tempo de se abaixar e viu osraios de lu) que passaram como flechas pr!ximos a sua cabea. Os proj3teis acertaram emcheio o peito da criatura, que agora gritava de agonia. Botharius, sem perder tempo, correuna direo dela e atacou fero)mente com a lana 6 (olte para o inferno, criatura 6 :gora foia ve) de *organ, que atacava j4 empunhando novamente sua espada brilhante."lin,ere Tarrasqui, aproveitaramdaconfusoeforamprocuraramoaqueoshavia ajudado. 6 Onde pensam que vo, meus garotos 1 O caminho deles foi interrompidopelabruxa. Tarrasquiempunhousua espadae correunadireoda bruxa 6 (4 "lin,er,encontre a moa que eu cuido desta aqui. 6 "emperder tempo, "lin,er continuouprocurando."lin,erfoi seguindoocorredor,queagoraestavacadave)maisescuro60uedroga, onde estar4 est4 moa 6 *urmurava, enquanto ia se aprofundando cada ve) maisnaquele corredor.*organ atacou mais uma ve), e a criatura deixou cair a foice 6 $4pido, aproveitemagora 6 e Kra,en pulou em cima da criatura, enterrando sua espada no peito dela. : criaturaurrou em agonia e tombou sob a espada de Kra,en.Tarrasqui quasenoconseguiudesviar dos proj3teis luminosos quesaamdasmos de"Uag6Oquehouvemeugaroto12oconsegueenfrentar umavelha6e9Hgargalhou. Tarrasqui reuniu toda sua coragem e pulou sobre a bruxa 6 *orra, "Uag 6 :bruxa se assustou e suas mos brilharam novamente, e um claro tomou conta do lugar."lin,er finalmente chegou ao final do corredor e encontrou uma porta de madeira,mas quando tentou abri/la, percebeu que ela estava trancada. 6 'roga, e isto agora. =omovou abri/la 1 6 Ficou pensativo um pouco 6 M4 sei, deve Ter algo por aqui 6 $etirou suamochila das costas e comeou a revira/la/ Tem que estar aqui em algum lugar. *organ, Kra,en e Botharius ouviram a exploso e imediatamente correram pelocorredor para ver o que tinha acontecido. :o chegarem, ainda encontraram muita fumaa eparte da parede destruda. #m pouco mais a frente, era possvel se ver o corpo de "Uag,com o pescoo atravessado por uma espada, e no meio dos destroos o corpo de Tarrasqui,bastante queimado. 6 'roga, eu falei para ele no vir 6 se lamentava, *organ, enquantoBotharius e Kra,en retiravam o corpo do meio dos destroos./ (amos procurar "lin,er e a moa, quero sair logo deste maldito lugar 6 *organfoi seguindoocorredor. Kra,eneBothariusoacompanharamlogoatr4semcompletosil+ncio./ =onsegui, achei 6 "lin,er pegou um pergaminho e quando comeou a l+/lo emvo) alta, foi interrompido por *organ 6 O que est4 fa)endo, bardo 1 6 "lin,er o olhou 6 -aabrir a porta 6 *organ olhou para ele e depois apontou para a frente 6 :cho que Bothariusj4 fe) isto por voc+ 6 7 "lin,er viu a porta dividida em duas. 6 'roga, agora que eu tinhaachado o pergaminho 6 Botharius e Kra,en saram da sala carregando a moa "lin,er osinterrompeu 6 7la est4 .... 6 Kra,en respondeu 6 2o, s! est4 desmaiada /"lin,er suspiroualiviado 6 *as, cad+ o Tarrasqui 1 7le ficou segurando a bruxa, para eu poder salvar amoa 6 Os tr+s abaixaram a cabea e a balanaram negativamente. "lin,er no se conteve eatravessou o corredor correndo 62o pode ser, eu devia Ter ficado para ajud4/lo.M4 fora da casa, Botharius e Kra,en colocarama moa no cho, enquantoesperavam por "lin,er e *organ, que tra)iam o corpo de Tarrasqui. O sil+ncio imperavaentreeles, quando"lin,eratravessouaportaepediupara*organcolocarocorpodeTarrasqui no cho. "lin,er se ajoelhou em frente ao corpo sem vida e murmurou algumaspalavras incompreensveis, retirouumfrascodedentrodesuamochila, ederramouoconte?do lentamente na boca de Tarrasqui. 'epois voltou a sussurrar.Bentamente os olhos de Tarrasqui foramse abrindo, e seus ferimentos sefechando./ O que aconteceu 1 6 "lin,er fe) um sinal com a mo 6 8or favor, descanse, voc+acabou de retornar do $eino de *antus. Tarrasqui se contorceu e ficou em sil+ncio.CAPTULO II9NA PLANCIE DOS MORTOSTarrasqui j4 havia se recuperado e os outros j4 se preparavam para partir, quando amoa, enfim despertou. 6 Onde estou 1 Onde est4 a bruxa 1 6 Kra,en se aproximou 6 7laest4 morta, juntamente com seu servo maldito 6 : moa suspirou 6 7nfim, estou livre, nosei como agradec+/los. :gora foi *organ que se aproximou 6 2o precisa agradecer, peloque soube, foi graas a voc+ que estamos livres 6 Kra,en sacou sua espada e colocou nopescoo da moa 6 9TRAIO NA CIDADE DAS LUZES*organ comeou a despertar, mas ao tentar se mover, percebeu que estavaamarrado 6 O que 1 O que est4 acontecendo 1 6 lentamente abriu os olhos e p5de ver tr+shomens parados a sua frente, um deles era bem grande, bem musculoso e tinha nas mosuma grande alabarda, o outro era bem mais baixo e magro, seus cabelos eram loiros e suavestes, totalmente negras, j4 o terceiro mantinha/se bem atr4s e escondido entre as sombras./ 0ue bom que acordou, sir. :ssim podemos conversar 6 o rapa) de vestes negrasse aproximou 6 7u sou 7ri, *orning "un e voc+ deve ser *organ Thort&l, estou certo 1 6um sorriso sarc4stico se formou no rosto do rapa). O rosto de *organ no se alterou 6 M4que sabes meu nome, me poupe de me apresentar, agora por que no me solta e explica porque me prendeste 1 6 7ri, sorriu e mostrou uma pequena bolsa de couro 6 (ejo que nosabes, que;um pr+miopela suacabea 1 O pr!prio $ei mandou queo prendesse,porcrimes contra o $eino e a destruio de vilarejos ao leste 6 agora *organ se enfureceu 67staislouco, leve/meao$ei, poisprecisofalar/lhe67ri,gargalhoueafiguraquesemantinha na sombras se revelou 6 *eu caro, eu sou o 'uque Fenris e no ver4s o $ei, pelomenos nonestavida, pois voc+eseus companheiros criminosos voser enforcadosamanh ao meio/dia 6 o sangue de *organ gelou, mas se lembrou de Botharius e pensouque talve) a misso ainda no estivesse perdida. Os tr+s foram se retirando da sala 6 "eprepare traidor, pois estas sero suas ?ltimas horas de vida 6 disse 7ri, enquanto saa.O dia amanheceu, mas no havia sol naquela manh, uma leve garoa encobria aregio. *as isto no impedia a movimentao na cidade. *uitos curiosos se amontoavamna praa principal, para observar enquanto os soldados preparavam tudo para a execuo.8ostes de madeiras eram levantados, e grandes e grossas cordas eram tra)idas e preparadas,muitos comentavam sobre a execuo, e esperavam ansiosamente pela espet4culo. :penasuma figura encapu)ada se mantinha em sil+ncio no meio da multido.: manh avanava lentamente e na cela, *organ e Kra,en comearam a despertar6 0ue dor de cabea 1 7i, que cordas so estas 1 6 murmurou Kra,en, ainda sonolento.*organ riu 6 7nto aquela estalagem era segura, meu amigo 1 7 eu sou ano ferreiro 6Kra,en ficou em sil+ncio enquanto *organ relatava o que havia acontecido e sua conversacom 7ri, *orning "un. 6 $ealmente a situao 3 pior do que pens4vamos, *elia, j4 sabede nossa misso e de alguma forma, conseguiu nos pegar desprevenidos 6 *organlamentou. 6 < pior ainda, amigo. < possvel que o $ei, ou algu3m pr!ximo ; ele tenha sealiado ; *elia, 6 murmurou Kra,en. :p!s isto, nenhum deles falou mais nada e o sil+nciom!rbido que se formou na cela, s! foi interrompido pelo arrastar da grande porta de ferro 6(amos, est4 na hora da morte de voc+s 6 exclamou um dos guardas que entrava pela porta.*organeKra,enforamcondu)idosat3umacarroaedepoisseguiramparaapraa principal. 2a metade do caminho a carroa parou, e mais um prisioneiro foi colocadodentro.7raBotharius,e assimtodasas esperanas de*organ estavamperdidas.6 8elomenos "lin,er e Tarrasqui vo continuar lutando contra *elia, 6 e sorriu tristemente, poisseu desejo era tombar em um campo de batalha, como morrem os grandes her!is, e nodaquela forma est?pida.: praa p?blica j4 estava toda preparada para a execuo, pessoas de toda cidadeestavaml4seentusiasmadas paraassistir oenforcamento. *uitos gritavamejogavamcoisas sobre o carrasco, mas os soldados impediamqualquer outra manifestao da>>multido. : carroa foi chegando lentamente e por instante a multido se calou. Os tr+sforam condu)idos at3 a forca e o carrasco colocou as cordas em volta do pescoo de cadaum. : multido comeou a gritar novamente, mas se calou assim que o duque apareceu./ =idados de :ragon 6 comeou 6 8ela autoridade que me foi incumbida pelo $ei"ilas, eu anuncio a execuo destes tr+s criminosos, que traram a benevol+ncia de nosso$ei. *organThort&l 6eapontouparacada umenquantomencionava seus nomes 6Jolfgang Kra,en --- e Botharius, respons4veis pela destruio dos vilarejos de Thurgon,:rt& e *ergun&, e pelo assassinato de milhares de cidados nestes respectivos lugares 6 :multidocomeouagritar histericamente6*orteaostraidores, morteaostraidores6*organ nada di)ia apenas olhava para seus companheiros com triste)a. Kra,en sorriu para*organ 6 2o se preocupe, amigo, n!s fi)emos nossa parte, morreremos com honra 6 e sepreparou para o momento fatdico.O duque voltou sua ateno para o carrasco e fe) o sinal para que ele empurrasse aalavanca e quando o carrasco foi empurrar a alavanca, uma lufada de vento muito forte oarremessou sobre a multido. 'e todos os lados da cidade comearam a surgir animais ecercaram os soldados. *organ assistia a tudo sem entender, quando sentiu as cordas queprendiamsuasmosafrouxarem6$4pido, liberteosoutros, notemosmuitotempo6ouviu uma doce vo) em seu ouvido, mas quando se virou no havia mais ningu3m. 7ntocorreu e libertou seus companheiros. #ma densa neblina comeou a envolver o local, e ostr+s companheiros tentavam avanar entre a multido, foi quando *organ ouviu novamenteaquela doce vo) 6 8or aqui, r4pido 6 e viram uma pessoa condu)indo a carroa. "em perdertempo, os tr+s subiram na carroa e ela saiu em disparada na direo dos bosques.Bogo, o perigo foi ficando para tr4s, e eles se livraram dos ?ltimos resqucios dascordas 6 %ostaria de lhe agradecer por ter nos salvo 6 *organ se dirigiu ao condutor dacarroa e este por sua ve) apenas sorriu. Kra,en se aproximou 6 *as por que nos ajudou 1"endo que toda a cidade queria nossa cabea 1 6 o condutor retirou o capu) que encobriasua face e revelou um lindo rosto de uma jovem elfa 6 7u sou -l&ana, sou discpula de Bin,e ele me enviou para ajud4/los em sua misso 6 sorriu e continuou 6 7 vejo que ele estavacertoquandodissequeiamprecisar demim6Kra,ensorriu6Cestivessem perdidas, mas aqui esto elas 6 -l&ana sorriu e comeou a soltar as carroa docavalo6(ai, meuamigo, est4 livre agora, obrigada por ter nos ajudado6ocavalorelinchou e rapidamente desapareceu no bosque. Os tr+s pegaram suas coisas e sem perdermais tempo, voltaram a caminhar para o castelo.=aminharamanoitetodaeoquandoodianasceu, ogrupoj4estavaexausto.*organrelutavaemparar 6 "!mais dois diaseestaremosl4 6 mas mesmo elej4noestava mais agTentando e queria parar. :cabaram parando em uma clareira, onde pareciaseguro para descansar. Kra,en e Botharius foram os primeiros a dormir enquanto -l&ana e*organ fa)iam a guarda.Osolbrilhavaforte, e*organsesentiaumpoucomaisaliviadoporestartopr!ximodeconcluir aquelamisso. 2opodiaignorar ofatodequepessoasestavammorrendo ; leste e seu maior desejo era ir para combater *elia, pessoalmente. :lgumasve)es as imagens daquele estranho sonho na 8lancie dos *ortos, voltavam em sua mente.7esteeraumdosmomentosemqueeleestavabempensativo. -l&anapercebeuistoesentou ao seu lado 6 O que houve, *organ 1 8or que est4 to pensativo 1 6 *organ voltoudeseuspensamentos eencarouamoa67staguerra, -l&ana, nuncaacaba, muitos j4morreramparadestruir estemalditonecromante, maselesempreencontraumjeitodevoltar 6 respirou fundo 6 0uantos mais vo ter que morrer para que isto acabe 1 6 a jovemforou um sorriso 6 7nquanto houver pessoas como voc+ e Kra,en, que lutam, at3 mesmopor estranhos, *elia, jamais vai triunfar, e 3 nisto que temos que ter esperana 6 segurou amo de *organ e sorriu. *organ ia di)er algo, mas um estranho som o interrompeu 6 Oque foi isto 1 6 se levantou 6 Fique aqui, se eu no voltar logo, acorde os outros e fujadaqui, a misso no pode ser comprometida 6 nem esperou -l&ana di)er nada e correu nadireo das 4rvores.*organ seguiu entre as 4rvores e ao longe viu um riacho, caminhou lentamente ep5de ver uma pessoa agachada, como se bebesse da 4gua. "e aproximou 6 "auda.es, eusou *organ, e v!s quem sois 1 6 a pessoa nada disse, apenas se levantou,contornou oriacho e seguiu por uma trilha atrav3s das 4rvores. *organ ficou curioso com a cena, eseguiupelomesmocaminho.:travessoualgumas4rvoresep5deveralgumascasasdemadeira bemsimples, mas j4 no havia sinal daquela pessoa do lago. =ontinuoucaminhando, e observando as casas, todas estavam com as portas e janelas fechadas e comuma estranha marca pintada em vermelho. 6 0ue lugar estranho 3 este 1 2o me lembro det+/lo visto em qualquer mapa 6 murmurou para si mesmo,enquanto verificava uma dasportas 6 8arece um vilarejo abandonado. 7 que estranhas marca.es so estas 1 6 ouviu umsom atr4s vindo de detr4s de si, mas ao se virar no havia nada. Forou uma das portas, eentrou. 'entro da casa, tudo estava normal, como se pessoas morassem ali, mas estava tudova)io. *as de repente, uma vo) muito fina, interrompeu seus pensamentos 6 0uem 3 voc+,moo16*organseviroueviuuma pequenacriana paradaolhando/o. Fioumeioenvergonhado por ter invadido a casa do menino. 6 7u sou *organ, um viajante e ondeestoseuspais16omeninosorriuesaiucorrendoparaforadacasa. *organtentoualcan4/lo, mas ele j4 havia desaparecido. *organ achou melhor voltar para oacampamento, pois -l&ana poderia ficar preocupada. :o chegar l4, encontrou todosacordados e contou o que havia acontecido na floresta. Todos ouviram atentamente e ap!s orelato, foi a ve) de -l&ana e *organ descansarem.: noite comeou a cair e a lua, agora brilhava fortemente, dando uma impressodequeaindaeradia. Kra,eneBotharius conversavamsobreos caminhos nas Terras"elvagens e tentavam imaginar como os povos de l4 poderiam estar lidando com a ameaa>Fde*elia,6'evemtersealiadoaele, comcerte)a6arriscavaKra,en. Bothariusnoconcordava 6 :pessssar delessss sssserem um povo sssselvagem, jamaissss ssse aliariam ;um sssser todesssspre)vel, Kra,en,achoquevoc+ esssst4enganado6Kra,enapenaspermanecia preocupado 6 7m tempos como este, meu amigo, no confio nem em minhasombra6Bothariusdestave)concordou67ssst4certo, meuamigo, nissstotenhoqueconcordar com voc+.2este momento, todo o bosque foi preenchido por gritos e muitos passos. *organe -l&ana acordaram no mesmo momento 6 O que est4 acontecendo 1 6 os quatro pegaramsuas armas e correram para dentro do bosque. :o longe podiam ver in?meras figuras negrascorrendo com tochas para o vilarejo, gritando palavras incompreensveis. 6 $4pido vamospara l4 6 gritou *organ e os outros o acompanharam prontamente. :o chegarem no vilarejo encontraram uma cena estarrecedora. O vilarejo estavaemchamas ev4rios corposja)iamsemvidaaocho. =riaturas negrasperseguiamoscamponeses vivos, que eramfacilmente despedaados por suas garras. *organviuacriana que ele havia encontrado anteriormente agachada em um canto e uma das criaturasse preparando para dar o golpe mortal nela 6 2o 6 gritou e correu na direo da criatura,mas ao atac4/la, sua espada atravessou como se estivesse golpeando o ar. 6 O que 3 isto 1exclamou perplexo, logo em seguida tentou tocar o corpo da criana no cho, mas sua motamb3mpassou por ela como se estivesse tocando o ar. 6 "o fantasmas 6 olhoudesesperado;suavoltaeviuqueseuscompanheirostamb3mhaviamdescobertoisto.Ficaram at5nitos, enquanto o vilarejo era destrudo e seus moradores mortos na sua frente.*organ ouviu um estranho som vindo de uma das casas e viu um homem de meia idade,ajoelhado chorando. 7le se aproximou do homem e p5de ouvir 6 < tudo culpa minha, meperdoem, eu no agTento mais 6 e voltava a soluar. *organ tocou seu ombro e sua mono o atravessou. "ua surpresa foi to grande que at3 mesmo o homem parou de chorar e oencarou 6 0uem 3 voc+ 1 6 *organ se refe) do susto 6 7u sou *organ, um viajante, o queest4 acontecendo aqui 1 6 o homem murmurou 6 *eu nome 3 "lath, eu j4 fui aprendi) dogrande *organte, mas me achei melhor que ele, roubei alguns livros dele e fugi para estevilarejo pacato 6 parou um instante olhou para as casa em chamas e continuou 6 2a minhaarrogLncia, comecei a fa)er experi+ncias m4gicas aqui, semme importar comasconseqT+ncias, o povo daqui era to hospitaleiro,no mereciam o que eu fi) 6 voltou achorar desesperadamente. *organ permanecia at5nito 6 *as o que voc+ fe), "lath 1 6 "lathtentou conter as l4grimas 6 7u quis utili)ar feitios proibidos por mestre e invoquei forasque eu no podia controlar, os dem5nios que vieram deste portal que eu abri, destruramtoda a aldeia e mataram todos. 8ela minha arrogLncia eu fui presenteado por eles com estamaldio 6 respirou fundo 6 Todos os dias tenho que reviver o meu fracasso, e assistir atudo sem poder fa)er nada, e para piorar eles me tornaram imortal, para que eu nem mesmoa morte me traga alvio 6 voltou a chorar e nada mais disse.*organ se afastou dele e de cabea reencontrou seus companheiros 6 (amos sairdaqui, este lugar foi amaldioado e no h4 nada que possamos fa)er 6 *organ murmurou epassou a seguir a trilha que condu)ia de volta a clareira.A TORRE NEGRA*organpermaneceuemsil+ncioat3oamanhecer, equandoj4estavambemlonge do vilarejo, contou aos outros sobre a triste hist!ria do feiticeiro. >H:p!s ouvirem a hist!ria, Kra,en se manifestou 6 0ue hist!ria triste, mas 3 algoque todos os que decidem seguir os caminhos da magia deviam saber 6 todos concordarame ; pedido de *organ, nada mais foi dito sobre o ocorrido. 2a mente de *organ, o rostodaquela criana o atormentava, e as palavras de "lath, se repetiam sem parar.=ontinuaram caminhando pela manh inteira sem parar 6 0ue falta fa) o bardoestas horas 6 murmurou Kra,en 6 2enhuma caminhada parecia to longa 6 Botharius riu 6Ora, ora, o nosssso corao de gelo, essst4 ssssentindo falta de algu3m 1 6 o grupo todo riudo coment4rio e pela primeira ve) Kra,en no reagiu mal ; uma brincadeira.:o meio/dia avistaramuma enorme torre negra que bloqueava o caminho.=ontinuaram em passos r4pidos e ao cair da tarde chegaram em seus port.es. 6 2o d4 paracontornar, vamos ter queentrar 6concluiu*organ, ap!s verificar atorre. Kra,enseaproximoudosport.es etocouumasineta. 7speraramdurantealgumtempo, mas nohouve resposta alguma. Kra,en forou a porta e ela abriu 6 :cho que vamos ter que entrarsempermisso6falou. OsoutrosseaproximaramdaportaeaatravessaramseguindoKra,en.Olocal estavabemescuro, mas erapossvel ver duasgrandesescadarias quecondu)iamparaos aposentos superiores datorreeafrenteumenorme corredor quecondu)ia para o outro lado. 6 2o podemos perder tempo, vamos pelo corredor 6 concluiuKra,en e os outros concordaram. Ocorredorerailuminadoporalgumastochasqueseencontravamnasparedes?midas, e eles rapidamente o percorreram. 0uando estavamna metade do caminho,ouviram um estranho som que vinha do corredor atr4s deles. Botharius parou 6 7sssstououvindo algo, 3 como uma resspirao muito forte 6 e antes de concluir, o grupo viu umenorme vulto negro correndo pelo corredor. 7ra como um enorme cachorro, s! que seusolhos eram vermelhos e sua boca vomitava chamas. 7les comearam a correr, mas ; seucaminho estava bloqueado por pedras e rochas da parede. -l&ana tomou a frente 6 $4pido,temos que tirar estas pedras daqui 6 todos pareciam concordar, mas havia um problema, acriatura estava cada ve) mais pr!xima. Botharius correu na direo da criatura 6 2o ssssepreocupem, eu ssseguro ela para que voc+sss consssigam fugir 6 *organ tentou impedi/lo,masj4eratarde, poiso$ept&sumiradavistadeles6$4pido, nopodemos tornar osacrifcio dele em vo, temos que avisar o $ei 6 7 os tr+s comearam a retirar as pedrasdesesperadamente.Botharius correu pelo corredor j4 empunhando sua lana, em seu rosto era possvelver algumas l4grimas. "ua mente agora estava voltada para sua famlia e que noconseguira completar sua vingana. 6 *e perdoem, por no ter conssseguido ving4/loss 6murmurou e parou no meio do corredor 6 (enha criatura, poisss hoje encontrar4 o sssseufim 6 e ao di)er isto, ouviu os pesados passos e viu os olhos vermelhos. : criatura estava ;sua frente. Botharius apenas sorriu e foi para cima da criatura com sua lana.*organ foi o primeiro que conseguiu visuali)ar o outro lado 6 $4pido,conseguimos, meajudematirar estas daqui epodemos sair daqui 6-l&anaeKra,enpassaram a retirar o restante das pedras e logo a passagem estava desbloqueada. "em perdertempo o grupo a atravessou e mais a frente podiam ver uma porta escancarada. 6 B4 est4 asada, vamos 6 gritou *organ. *as Kra,en ficou parado 6 2o podemos deixar Bothariuspara morrer aqui 6 *organ parou 6 7u sei, tamb3m no gosto disto, mas 3 para um bemmaior, n!s temos que terminar a misso 6 Kra,en consentiu 6 7nto vamos, e que os deusesnos perdoem por esta traio.>NA MORTE DE UM HERIBothariusperfurouacriaturacomsualana, masacriaturaapenasrecuouumpouco e grunhiu mais alto. 8reparou/se e pulou sobre Botharius, que conseguiu se desviarpor pouco. :inda no cho, foi pego desprevenido pelo h4lito de fogo 6 :rghhhhh 6 gritouenquanto seu brao queimava 6 *aldita criatura, vai morrer 6 arremessou a lana e estaentrouperfurandoabarrigadacriatura, masporpouconopegounenhumpontovital.Botharius olhou para tr4s e viu que seus companheiros tinham conseguido passar. : criaturaurrou de dor e pulou novamente sobre Botharius, este se desviou mais uma ve), mas agoraestava quase indefeso contra a criatura. "e levantou e pulou sobre o pescoo dela, mas foiarremessado contra a parede 6 "! mais um pouco 6 tossiu, sangue escorria de sua boca. :criaturafoiseaproximandobemdevagareBotharius pulounovamentesobre ela. 'estave), alcanou sua lana e tentou enfia/la mais fundo a criatura gemeu de dor, e sua bocaalcanou o pescoo de Botharius o arremessando longe.*organ foi o primeiro a atravessar, depois vieram Kra,en e -l&ana. 'esceram asescadarias correndo e logo estavam novamente na trilha para o castelo. 2enhum dos tr+squis falar sobre Botharius, mas Kra,en no queria continuar. Foi quando ouviram um urrovindo da porta da torre e ao se virarem, viram a criatura correndo na direo deles com alana de Botharius ainda fincada emsua barriga. Kra,en foi tomado por loucuramomentLnea,e sacando sua espada, pulou sobre a criatura,e em um golpe desesperado,arrancou/lhe uma das patas. : criatura urrou em agonia e vomitou suas chamas mortferassobre Kra,en, que caiu juntamente com a criatura no cho. *organ correu na direo dosdois e atacou, enquanto -l&ana arrastava o corpo ferido de Kra,en.: criatura se arrastou na direo de *organ e se preparou para mais um v5mito dechamas, mas *organ pulou sobre ela 6 *orra criatura, volte para o inferno /e sua espadabrilhante atravessou a cabea do monstro, deixando/o o sem vida ao cho.*organserecobrourapidamente ecorreuparaver oestadodeKra,en, eoencontrourecostadonocolode-l&ana, enquantoelapassavaalgumasfolhassobreseusferimentos 6 =omo ele est4 1 6 perguntou. -l&ana sem parar o que estava fa)endo respondeu6 7le vai ficar bem, s! precisa descansar 6 ao ouvir isto, *organ voltou correndo para atorre./ Botharius 1 Onde voc+ est4 1 6gritava *organenquantoprocurava peloscorredoresescuros. 6 :qui...meu...amigo... 6ouviuumavo), bemaolongeecorreunadireo do som. Botharius estava encostado na parede e respirava com dificuldade, *organse aproximou e ajoelhou/se 6 *eu amigo, no se preocupe, vamos tirar voc+ daqui e vaificar tudo bem 6 Botharius o olhou com tranqTilidade e tossiu 6 < muito tarde para mim,*organ, essstoumorrendo6tossiunovamente6*eprometaumacoisssa, porfavor6*organ colocou sua mo sobre o peito de Botharius 6 *e diga o que 3, amigo 6 Bothariusforouum sorriso6 *elia, e sseu ex3rcito negro,asssssassssinaram minha famlia, porfavor osss vingue, mate *elia,, por mim 6 e sua cabea tombou. B4grimas caram do rostode *orgam 6 7u prometo, meu amigo, voc+ no ficar4 sem vingana.8egou o corpo de Botharius e o apoiou sobre o ombro e seguiu o corredor at3 apassagem. B4 fora, -l&ana e Kra,en, j4 recuperado, o esperavam.0uando viram*organ atravessar a porta com o corpo de Botharius, j4imaginavam o que havia acontecido. Botharius estava morto.>O2o havia lua, nem estrelas naquela noite, em que *organ e Kra,en fi)eram ot?mulo de Botharius. 2o puderam fa)er algo esplendoroso, mas fi)eram um t?mulo dignodos antigos elfos. Ocorpodacriatura, eles queimaram, mas mantiveramacabea ecolocaram seu crLnio na l4pide. *organ colocou a seguinte inscrio.Aqui jaz Lotharius o Repty, matador de demnios e companheiro valoroso7 os tr+s saram daquele vale, sem olhar para tr4s. "eguiram a noite toda sem pararpara descansar e pela manh j4 podiam ver ao longe, as torres do =astelo.O DESAFIO DE MORGAN:pertaram o passo, e aproximadamente ao meio/dia, estavam bem pr!ximos dosmuros. 6 7stamos quase l4, falta pouco e terminaremos est4 misso 6 murmurou *organ.Kra,en apenas concordou com a cabea. O caminho deles foi interrompido pelo barulho decavalos 6 "o muitos, cerca de trinta ou quarenta 6 di)ia -l&ana 6 e esto vindo em nossadireo 6 mal terminou de falar isto e se viram cercados por in?meros cavaleiros armadosde grandes lanas. #m dos cavaleiros tomou a frente e levantou o elmo, era o 'uque Fenris6 8ensaram que iam escapar de mim 6 gargalhou 6 #m de voc+s j4 morreu, agora vou melivrardorestante6levantousualana. Osoutroscavaleirosfi)eramomesmo. *organolhou para Kra,en e sacou sua espada 6 8ronto, meu amigo 1 6 Kra,en consentiu com acabea e tamb3m sacou sua espada. *organ pulou sobre o cavalo do duque e acertou umadas patas, o cavalo caiu 6 =orra, -l&ana, cumpra nossa misso 6 gritou Kra,en, enquanto sedesviava das investidas dos cavaleiros.: moa,sem perder tempo correu na direo docastelo./ -sto no vai salv4/los 6 gritou o duque sendo levantado por um dos cavaleiros 6*atem/nos 6 os cavaleiros prontamente atenderam a ordem do duque e investiram contra*organ e Kra,en.*organ correu na direo das 4rvores 6 (enham me pegar, se conseguirem 6 oduque percebeu a estrat3gia e ordenou 6 (oc+s dois, peguem a moa 6 e dois cavaleirossaramemdisparada. Kra,enviuosdoisecomeouagesticular emurmurou6Grtoimergan,irt&foral le&6suas mos comearama brilhar e uma estranha substLncia,parecida com teias de aranha, saram de seus dedos e se enrolaram nas patas dos cavalos.*asKra,ennotevetempodecomemorar,poisoduqueoacertoucomsuaespada6*orra, co 6 e Kra,en caiu.*organsubiuemumadas4rvoreseficouesperandopeloscavaleiros. (ieramquatro ainda montados em seus cavalos. *organ sorriu ao ver a estupide) deles, e pulousobreoqueestavaatr4s6=reioquepossopegarestecavaloemprestado, no316edesferiuumgolpenaalturadoombrodocavaleiro, quecaiunamesmahora. Ostr+scavaleiros ao ouvirem o grito, viraram rapidamente. *as no tiveram tempo de reagir, pois*organj4estavasobreeles comsuarelu)enteespada. Oprimeirogolpederrubouocavaleiro que estava na frente, e os outros dois investiram contra *organ. *as ele pulou docavalo e, j4 no cho, cortou as patas do segundo cavalo. O terceiro cavaleiro, ao ver seucompanheirocado, puloudocavaloecorreuparacima de*organcomsuaespada.*organ se livrou facilmente do ataque e desarmou seu oponente./ *organ, entregue/se agora, ou seu companheiro vai morrer 6 gritou o duque emmeio a clareira. *organ viu dois cavaleiros segurando Kra,en, enquanto um terceiro estavacom a espada rente ao seu pescoo 6 "olte/o, ou sofra as conseqT+ncias 6 gritou *organ>Qsaindo de dentro do bosque. O duque apenas sorriu. *organ se aproximou mais, sua espadabrilhava muito,ela podia cegar qualquer um que olhasse diretamente para ela. O duqueordenou 6 7ntregue/se agora, cesse suas hostilidades, ou seu amigo vai ser executado nasua frente 6 *organ parou 6 'e qualquer forma vai nos matar, duque 6 e olhou fixamentepara os cavaleiros que seguravam seuamigo. O duque gargalhou 6 *uito perspica), meucaro, proponho/lheoseguinte, semevencer emumdueloaqui, eudeixovoc+eseucompanheiro partirem 6 suspirou 6 "e perder, ser4 morto junto com seu amigo. =oncorda 16 *organ olhou a sua volta e viu que no tinha muitas op.es 6 'e qualquer forma, voumorrer mesmo, ento aceito seu desafio, 'uque Fenris 6 todos os cavaleiros riram daquilo,pois ningu3mousaraat3hojedesafiar oduque, pois sabiamdesuas habilidades comespadas e, principalmente que era extremamente impiedoso.Os cavaleiros fi)eram um crculo em volta da clareira, e os dois combatentes seposicionaram, um em cada extremidade. O duque retirou sua capa e a entregou para um doscavaleiros, logo em seguida retirou sua espada da bainha e pegou seu escudo, que exibia obraso de sua famlia, um lobo devorando um urso. *organ retirou sua capa tamb3m e adeixou cair ao cho. "eu peito estava coberto por uma belssima e relu)ente armadura, enela tamb3m era possvel se ver um braso, as quatro fases da lua e abaixo um cavaleiroajoelhadoemposioderever+ncia, apoiadoemsuaespada, esteeraobrasodeumaordemdecavaleiros, queh4muitotemfoi extinta, os cavaleiros despertosV todos alitremeram ao ver aquele braso, at3 mesmo o duque sentiu/lhe gelar o ossos, pois todossabiam da fama destes valorosos guerreiros, que so)inhos j4 derrotaram ex3rcitos inteirosno passado. *organ no portava escudo algum e desembainhou sua espada./ '+/lheumescudo6gritouoduqueparaseuscavaleiros. *aso*organointerrompeu /62o 3 preciso, duque, lutarei sem escudos 6 o duque balanou a cabea 6 "evoc+ quer assim, problema seu 6 e correu para o meio da arena improvisada.*organtamb3mcorreue ocombate teve incioquandoas duas espadas sechocaram e in?meras fascas voaram para todos os lados. 7ram sucess.es de golpes muitor4pidos, queoscavaleirosmal conseguiamacompanhar.Oduqueconseguiuacertarumgolpe no flanco direito, mas *organ manteve/se firme e golpeou o escudo do duque, que sedividiu ao meio. 6 =omo isto 3 possvel 1 6 exclamou o duque ao ver seu escudo quebrado.*organ apenas sorriu 6 2o h4 metal feito por mos de homens, que minha espada nopossa fender 6 e atacou novamente. O duque se refe) do susto e bloqueou o golpe, e comum chute empurrou *organ, que foi pego de surpresa e deixou cair sua espada. O duquerapidamenteaproveitoudasituaoeoatacounovamente6(ai morrer agora, elfo6*organ pulou para o lado e ainda no cho, com um movimento de suas mos, fe) com quesua espada viesse direto para ela. O duque no percebeu isto, e pulou sobre ele, *organ emum movimento r4pido, desarmou o duque e o empurrou para longe, ao se ver desarmado nocho, o duque gritou 6 *atem o prisioneiro 6 e quando o cavaleiro ia cumprir a ordem umavo) o interrompeu./ 2o faamisto, assimordena o seu $ei 6 revelou/se umcavaleiro quepermanecia escondido atr4s das 4rvores. Todos voltaram sua ateno para o rec3m/chegado,atr4s deles vinham muito outros cavaleiros, todos fortemente armados e mais atr4s vinhauma moa tamb3m montada 6 -l&anaII 6 exclamou *organ ao ver a druida juntamente como $ei.O rosto do duque foi se alterando, estava perplexo, mas se levantou 6 *eu $ei,estes so os traidores de que lhe falei, agora pode prende/los 6 murmurou.>RO$ei olhouseveramenteparaoduque6"eexisteumtraidoraqui, meucaroduque, este traidor 3 voc+. 8ois j4 sei sobre a nobre misso destes valorosos guerreiros 6 oduque empalideceu 6 2o creia nas mentiras fomentadas por estas vboras, meu $ei, afinalsou eu que te sirvo fielmente h4 muitos anos 6 o $ei continuou friamente 6 7 me servistemuito mal, vassalo 6 virou para os cavaleiros 6 8rendam/no 6 mas o duque foi mais r4pidoe pulou sobre um dos cavalos e partiu em disparada. 7nfurecido o $ei ordenou 6 8eguem/no e no vou tolerar fracassos 6 rapidamente os cavaleiros partiram atr4s do duque.*organ se ajoelhou diante do $ei 6 *ajestade, caminhamos de muito longe paraencontr4/lo 6 tossiu muito, e sangue escorreu de sua boca 6 *elia, retornou, precisamosatac4/loantesqueelerecobretodasassuasforas6o$ei desceudeseucavaloeseajoelhou diante de *organ 6 2o fale nada, nobre guerreiro, estais muito ferido, vamoslev4/loparameucasteloondeter4osdevidoscuidados6eordenouaoscavaleirosquerestaram que carregassem *organ e Kra,en at3 o castelo.A GUERRA SE INICIA*organ comeou a despertar, mas quando foi se levantar, sentiu seu corpo tododoer 6 Onde estou 1 6 murmurou. #ma vo) feminina respondeu 6 2o castelo do $ei "ilas,*organ 6 e a moa se aproximou e sentou na cama 6 2o tente levantar, pois seu corpoainda no se recuperou totalmente 6 *organ sentiu seu corpo doer novamente e deitou/se 60uanto tempo eu dormi, -l&ana 1 6 indagou. 7la sorriu 6 Tr+s dias e tr+s noites 6 *organrespirou fundo e se lembrou de seu companheiro 6 7 Kra,en onde est4 1 6 -l&ana abaixou acabea, e nada disse. *organ se desesperou 6 2o me diga que ele morreu 1 6 quando umamo tocou seu ombro 6 2o, meu amigo, mas quase, se no fosse por voc+ 6 Kra,en estavaali ao seu lado. *organ sorriu 6 7nto n!s conseguimos 1 6 os dois consentiram que sim.:p!s ouvir isto, *organ voltou a dormir.2o dia seguinte conseguiu se levantar e caminhou pelo castelo. 7 quando a tardecaa, foi convocado para comparecer ao salo do $ei. 0uando chegou l4, encontrou j4 seuscompanheiros, cercados por muitos nobres e alguns soldados. :o entrar, todos silenciarame o $ei comeou a falar./ *euscaross?ditos, nobresecavaleiros. 7stamos aqui nestemomento, parahonrarmos grandes her!is que chegarem em nossos port.es ; alguns dias atr4s 6 sorriu 6(ou pedir que venham at3 o trono 6 e chamou *organ, Kra,en e -l&ana 6 -nfeli)mente, umdeles no poder4 comparecer, pois tombou honrosamente por um $ei, que nem ao menosconheceu 6 uma l4grima escorreu dos olhos de Kra,en 6 0ue todos, em todas as partes donosso $eino, possam honrar para sempre estes grandes her!is, que hoje fi)eram renome 6pegou um medalho de ouro e parou na frente de *organ 6 7u, $ei "ilas EaUner, o ordeno=avaleiro *organ Thort&l, e o sa?do para que sempre que quiser possa sentar/se ao meulado 6 e colocou o medalho em seu pescoo. $epetiu o feito com Kra,en e com -l&ana.7nto chamou um dos cavaleiros e lhe entregou o quarto medalho 6 7 que este medalhosejacolocadonot?mulode Botharius, pois apartir deagora euoordeno=avaleiroBotharius e que seu nome seja sempre celebrado em can.es 6 nisto todos os cavaleiroslevantaram suas espadas6 #mviva para estesnobres her!is6 e todosse curvaramemrespeito aos novos cavaleiros.CS2o dia seguinte, o $ei chamou novamente *organ 6 *organ, os ex3rcitos j4 estoprontos e eu gostaria que voc+ cavalgasse ao meu lado 6 tocou o ombro de *organ 6 =laro,meu $ei, no existe para mim, maior honra do que enfrentar as hordas de *elia, ao seulado 6 o $ei sorriu 6 2o esperava outra resposta, agora v4 se despedir de seus amigos, poisj4 os incumbi de outras miss.es 6 *organ fe) uma rever+ncia e foi encontrar Kra,en e-l&ana.Kra,en o esperava fora do castelo montado em um cavalo negro 6 < meu amigo,agora nossos caminhos vo se separar 6 *organ sorriu 6 < uma pena, foi uma honra lutaraoseulado6Kra,enoconfortou62osepreocupe, aindavamosnosencontrarparamandarmos juntos, muito servos de *elia, para o $eino de *antus 6 *organ concordouna hora, mas sabia no fundo de sua alma, que no mais veria Kra,en 6 Eoa sorte, amigo 6Kra,en acenou e esporeou o cavalo. -a chefiar o ex3rcito do norte, que guardaria a Torre(ermelha, para impedir que *elia, retornasse para sua torre.*organ ouviu a aproximao de algu3m 6 Ol4, -l&ana, e voc+ para onde vai 1 6 amoa sorriu 6 7u vou para 7l/Dadad, encontrar o prncipe de l4, para comandar o ex3rcitoque vai guardar as fronteiras do norte 6 segurou a mo de *organ 6 7spero que no morra,poisaindaqueroteencontrar 6*organsorriu62opossogarantir isto, -l&ana, masgarantoque*elia,selembrar4bemdemeunome6-l&anasorriuesemque*organesperasse beijou seus l4bios e saiu, deixando um at5nito *organ para tr4s./ (amos 1 6 o $ei se aproximou 6 "im, devemos ir logo, pois as foras de *elia,aumentam a cada momento 6 concordou *organ e montaram em seus cavalos.Fora dos port.es, o grande ex3rcito j4 esperava, e quando viram seus comandanteschegando, comearam a gritar em saudao./ (amos, que *elia, e seus servos, tremam ao ouvir nossa chegada 6 gritou o $eie saiu em disparada. O ex3rcito o seguiu logo atr4s. :s pessoas que ficaram no castelo,olhavam com triste)a a partida deles, pois no sabiam se retornariam.:ssim a guerra teve incio e os $einos nunca mais seriam os mesmos....Bongedali, umviajantecansadoefamintocai ;spostas deummosteiro. Osmonges, ao verem ele cado, o carregaram para dentro.2o dia seguinte o viajante desperta 6 Onde estou 1 6 um monge se aproxima 6 7mum mosteiro, meu amigo 6 o viajante coa a cabea 6 =omo eu vim para aqui 1 6 o mongeconta que o encontraram cado ;s portas do mosteiro, quase morto. O viajante suspira etenta se lembrar, mas em sua mente tudo est4 muito confuso. O monge o conforta 6 2o sepreocupe, pode ficar aqui o tempo que quiser 6 o viajante agradece e volta a dormir.2os dias que se passaram, ele comeou a trabalhar com os monges, e deixa de sepreocupar com o seu obscuro passado. Ordrun, seu amigo monge, o instrui no caminho dasabedoria e do conhecimento e o viajante foi se aperfeioando cada ve) mais. Os mongescomearam a cham4/lo de Krunn, que significa aquele que no tem passado, e cada ve)mais confiavam nele.7 todas as noites, Krunn subia na torre mais alta e ficava observando as estrelas, eolhava para o leste como se procurasse algo. Ordrun e Krunn conversavam muito sobre osdeuses e sobre seus ensinamentos. Bogo, no havia mais nada daquele homem que chegaraa beira da morte e s! havia um dos mais not4veis monges que havia naquele mosteiro.8assado um ano, Krunn comeou a apresentar sinais de triste)a e quando Ordrunperguntava o que estava acontecendo,Krunn respondia 6 "into que existe algo em meupassado, que preciso terminar e isto me assombra o tempo todo 6 Ordrun pediu/lhe que oC9acompanha/seeolevouparaumdospor.es. 68orquemetrouxeaqui, Ordrum16indagou./ Tem algo que eu gostaria que voc+ visse 6 respondeu o monge. 8egou um ba?empoeirado e o abriu 6 7stas coisas estavam com voc+ quando chegou, Krunn.Krunnseaproximouecomeouapegar aquelas coisas 67stas roupas eramminhas16ficouolhandoparaaquelasestranhasroupascoloridas. Ordrumbalanouacabea afirmativamente. Krunn ficou pensativo. / Tem mais uma coisa 6 falou Ordrum, enquanto tra)ia algo entre os braos 6 7steestranho instrumento foi encontrado do lado de seu corpo.Krunn pegou o instrumento 6 *eu ala?de 6 murmurou 6 :gora eu me lembro 6Ordrun ficou olhando 6 "e lembra do que tem que fa)er, Krunn 1 6 Krunn sorriu 6 *elembro de tudo, de meu passado, meu nome 3 Mulius "lin,er Tusmith 6 caiu de joelhoschorando. Ordrum sorriu 6 7nto agora no 3 mais Krunn, e sinto que voc+ ir4 partir, no3 1 6 "lin,er abraou seu amigo 6 -nfeli)mente sim, terei que deixar este lugar maravilhoso,pois existem muitas coisas que tenho que terminar.2o dia seguinte, "lin,er preparou suas coisas e se despediu de todos, masenquanto ia saindo, foi surpreendido por Ordrun 6 O que foi me amigo 1 6 indagou. Ordrunsorriu 6 2o 3 bom que um monge ande s!, Krunn, digo "lin,er, por isto irei com voc+ emsua jornada 6 "lin,er sorriu 6 :gradeo, mas 3 muito perigoso 6 Ordrum colocou sua mosobre o ombro de "lin,er 6 *ais um motivo para voc+ no ir so)inho.7 os dois deixaram o mosteiro para tr4s, para viverem uma grande aventura.C>CAPTULO IIIA VIAGEM INESPERADA7uvivianaaldeiadeTorindesdequenasci, pelomenoseraoquemeuspaisdi)iam. *eunome3'run83s=hato, souum Halfling, ouseja, perteno;raadosDalflings, um povo alegre, de baixa estatura, que odeia o mar e vive em casas semelhantes;dos humanos. *as apesar deser umlugar muitoagrad4vel deseviver, meus paisabandonaramsuasbelasterras,paraviverem em meioaopovo novamente e l4grimas escorreram de seu rosto. :ndreas o encarou mais uma ve) 6 7 foiaqui queencontraramaderrota16Kra,enbalanouacabea afirmativamente 6:scriaturas negras nos seguiram, ento avanamos at3 o rio, e imaginamos estar ; salvos dooutro lado margem 6 :ndreas suspirou pesaroso, pois lembrou das horrveis criaturas quehaviamnorio. 7ntoKra,encontinuou68erdi mais umade)enadehomens naquelemaldito rio e quando nos prepar4vamos para contorn4/lo, a horda de %ora, caiu sobre n!scomo uma onda e no tivemos a menor chance, fui o ?ltimo a tombar e falhei em minhamisso 6 tocou o ombro de :ndreas 6 8ara onde esto indo 1 6 :ndreas ento contou suahist!ria de forma r4pida e resumida desde a sada da 7ncosta =intilante at3 agora, e Kra,ensorriu e ouviu tudo com muito interesse 6 *e oua, jovem elfo enviado dos deuses, norumem agora para a Torre (ermelha, pois sero derrotados tamb3m, voc+s precisam atacarpela fronteira norte, que 3 o lado menos protegido da Torre 6 "trider os interrompeu nesseinstante 6 *as para isto teramos que atravessar os territ!rios de 7l/Daddad, e o -mperadorEranco no 3 muito amistoso, ainda mais nestes tempos estranhos 6 Kra,en continuou 68rocurem por -ll&ana, 3 uma aliada minha que foi enviada para avisar o -mperador Erancosobre o ressurgimento de *elia,, mencionem meu nome e ela os ajudar4 6 ao terminar defalar caiu em um sono profundo. "trider ficou pesaroso com aquelas palavras e saiu domeiodetodos com:ndreas eos dois conferenciaramdurantealgumtempo. 0uandoretornaram, "trider ordenou que fosse levantado umacampamento, pois pela manhiramos partir em direo ao norte, para 7l/Daddad. 7 logo todos estavam dormindo, menos:ndreas que ficava andando de um lado para o outro, inquieto com os sons que vinham doleste.ALIANAS NO REINO DO NORTE: noite passou rapidamente e quando me levantei, pude ver :ndreas e os outrosjuntos perto de uma das tendas. 8ude ver dois cavaleiros saindo de l4 carregando um corpo.Bogoreconheci comosendodeKra,en, ecorri paramejuntaraosoutros. *euamigo:ndreas, agoraj4nodemonstravamais aconfianadeantes eestavabemabalado.Fi)eram o t?mulo de Kra,en ali mesmo, pois no havia tempo para levar o corpo de voltapara aernthil.Foi colocada uma pedra retangular sobre o t?mulo,e Gamar escreveu nal4pideonome queouvirananoiteanterior Wescanseempaz !ol"#an#$ra%enIII,ca&adordecriaturasmali#nas.Gamarfe)umar4pidaorao, ederramouumlquidosobre a terra e fincou a espada pr!ximo ao t?mulo./ 2enhumser destemundo, poder4violar estet?muloouretirar estaespada,enquanto *irtal for deus sobre este mundo 6 bradou em alta vo) e depois se virou e montouseu cavalo. O clima agora estava ?mido, e quando senti algumas gotas caindo sobre minhaface, eu sabia que a situao ia piorar. "trider montou seu cavalo 6 (amos homens, temosque alcanar as fronteiras do norte antes do novo amanhecer 6 e todos montaram tamb3m erecomeamos a nossa jornada.: chuva caa forte sobre n!s, dificultando ainda mais nossa jornada. *uitas ve)estivemos que parar, pois o caminho se tornava inacessvel e com isto quando a noite caiu,n!snotnhamosconseguidoalcanar nemametadedocaminho.: chuvacessouumpouco, e"trider e:ndreasdecidiramparar umpouco, poisoscavalos estavammuitocansados.FC*ontaram um pequeno acampamento, mas no acenderam fogueiras, pois "triderachava melhor no alertar ningu3msobre n!s. Ficaramalguns soldados de guarda,enquanto o restante foi dormir, ou pelo menos tentar. 8ois todos tiveram uma noite agitada,recheada de pesadelos e sons estranho que vinham da floresta.7u mesmo no conseguidormir, emejuntei aossoldadosqueestavamdeguarda. :oprimeirosinal dosol, oacampamento j4 estava desfeito e rapidamente seguimos viagem. 6 2o podemos perdertempo, vamos homens, precisamos percorrer grandes distLncias ainda 6 gritava "trider paraseus homens, enquanto corria com seu cavalo. 'esta ve), no houve chuva para n!s atrasar,ento rapidamente deixamos a floresta e atravessamos a plancie norte. Bogo, as pastagensverdes, foramdandolugaragrandesprecipcioseimensasgargantas. =avalgamosmaisalgum tempo, ento "trider fe) sinal para que par4ssemos. 6 :o atravessarmos este pequenovale, estaremos em 7l/Dadad 6 fe) uma pausa e continuou 6 'aqui at3 a torre do -mperadorEranco, 3 um pouco longe, um dia de viagem, ento acho melhor pararmos para descansaragora, e ao cair da tarde continuarmos nossa jornada 6 desmontou e ficou observando asmontanhas que se formavam mais a frente.O tempo passou muito r4pido e logo j4 est4vamos cavalgando novamente. Todosestavam muito tensos, pois no sabamos qual seria a recepo na cidade de =reon, capitalde 7l/Dadad. :s montanhas iam se tornando mais pr!ximas e assustadoras, conforme n!snos aproxim4vamos mais. : noite caiu rapidamente sobre n!s, e a ?nica iluminao quetnhamos, vinha da lua, que nesta 3poca do ano brilhava mais, e a tudo iluminava com seusraiosprateados. 2ohaviasomalgumentreasparedesrochosas, apenasoscascosdoscavalos ecoavam entre as rochas. Foi quando ouvimos um grito vindo da nossa retaguarda./ < uma armadilha, estamos sendo atacados 6 os soldados gritavam desesperados.2estemomentohouveumaconfusogeral, eeuvi logoatr4sden!sapoeiraqueselevantava, comoseumgigantescoex3rcitoestivessevindoemnossoencalo.Todossearmaram e ficaram esperando o inevit4vel,:ndreas estava parado ao meu lado com suaespada em mos. : medida que os cavaleiros se aproximavam, "trider p5de distinguir o seuestandarte. 6 :s insgnias do -mperador Eranco, agora sim temos problemas 6 virou para oseu ex3rcito e continuou 6 :baixem suas armas e no faam nada at3 que eu mande 6 elogo em seguida montou novamente seu cavalo e seguiu ao encontro dos cavaleiros.:ndreas montou tamb3m e tomou a frente do ex3rcito, e eu o segui. 8ude ver aolonge o encontro dos cavaleiros com "trider. 7u no conseguia contar, mas pelo que pudever, haviampelomenos tre)entos cavaleiros de armaduras brancas, todos fortementearmados. "trider ento retornou e ao chegar ; frente de n!s comeou a falar 6 2!s vamossercondu)idosat3o-mperador Eranco, el4elejulgar4oquedever4fa)er conosco6:ndreas ia protestar, quando Gamar o interrompeu 6 (amos fa)er como eles querem, noprecisamos que sangue seja derramado desnecessariamente 6 :ndreas concordou meio quea contragosto e "trider acenou para os cavaleiros.:ssimnossajornadarecomeou. =avalgamosat3oamanheceres!aocairdanoite, pudemos contemplar as terrveis muralhas de =reon. Os cavaleiros nos seguiam logoatr4s, eagora, ;s portas desuacidade, eles avanavambemmais r4pido. 'ois delespassaram por n!s e pararam em frente aos port.es. 0uando chegamos l4, os port.es j4 seencontravam abertos, mas ossentinelaspediram que par4ssemos.:p!s algum tempodeespera, um dos cavaleiros retornou e falou 6 O -mperador Eranco receber4 apenas quatro devoc+s, orestante ter4queesperar doladodeforadacidade6"trider concordouejuntamente com:ndreas decidiu que eu e Gamar, iramos acompanh4/los, enquanto%round& e 'er&an ficariam com o ex3rcito, como uma garantia se algo desse errado.FF:ssim que entramos, os port.es foram fechados. Fomos sendo condu)idos entre asruas e chegamos rapidamente na torre do -mperador. Outro cavaleiro veio nos recepcionar 68or favor sigam/me, pois os levarei agora para a sala do trono 6 di)ia enquanto caminhavapelos corredores iluminados apenas por tochas.Bogo chegamos a uma porta dupla de madeira, e haviam duas sentinelas, uma decada lado. O soldado que nos acompanhava se aproximou de uma das sentinelas e faloualgo. 7nto o soldado comeou a abrir a porta bem devagar e pediu que n!s entr4ssemos 6#m de cada ve), por favor, o -mperador Eranco os espera 6 falou e logo em seguida seafastou.:o entrar, eu fiquei bastante assustado, pois era um salo imenso e haviam muitasest4tuas de estranhas criaturas e algumas de gigantescos homens. 2as paredes, repousavamquadros de uma perfeio incrvel, mas retratando estranhas cenas, em geral, de grandesbatalhas. "eguimos caminhando dentro daquele salo, e eu pude ver a frente um grandetrono dourado. 7 sentado nele, estava um homem muito grande, e aparentava ser velho, masao mesmo tempo bastante saud4vel. 7le parecia meditar sobre algo e quando nos viu, pediuparaquecheg4ssemos mais perto. Ficou a nos contemplar,e enfimfalouse dirigindo;:ndreas 6 7stais meio longe de casa, jovem elfo. O que o tra)es em meu humilde reino 1 6sorriu e encarou :ndreas fixamente. :ndreas pareceu ficar um pouco abalado com o olharmas se conteve 6 :gradeo que tenha nos recebido, *ajestade. *as temo que o que voudi)er o perturbe mais do que eu gostaria 6 fe) uma pausa. O imperador j4 no sorria mais efe) sinal para um dos guardas e depois virou/se novamente para :ndreas 6 =ontinue, jovemelfo 6 :ndreas concordou e continuou, falou sobre a sua sada da 7ncosta =intilante, sobreochamadode*irtal, sobreo%ora,eseusex3rcitos, eporfimsobreoencontrocomKra,en e o ressurgimento de *elia,. O -mperador Eranco ouviu tudo com muita ateno eficoupensativomesmoap!s :ndreasterterminadodecontar suahist!ria. 7nto, ap!salguns minutos de sil+ncio, o imperador falou 6 O que me di)es, 3 por demais preocupantepara mim e para meu reino 6 fe) uma pausa e parecia bastante abalado 6 #ma moa chegouat3 n!s ; algum tempo atr4s, e nos contou sobre o ressurgimento de *elia, falou que o $eide aernthil havia partido para a guerra e pedia aliana com meu reino 6 outra pausa edesta ve) pediu que o guarda que acabara de retornar se aproximasse, e ele vinhatra)endouma moa junto com ele. O -mperador pediu que a moa se aproximasse e falou 6 *eujovemelfo, suavisitaapenasmemostrouoquantoeuestiveerrado, poisquandoestaemiss4ria chegou, eu no sei ouvidos ; ela e nem a sua comitiva 6 o -mperador parecia cadave) mais abalado 6 7 quando eles pediram para retornar para seu $ei, eu os impedi. "e eutivesse ouvido seus apelos, talve) o rumo desta guerra fosse outro 6 olhou para a moa 6*e desculpe jovem -l&ana, cometi um erro, e no h4 como repar4/lo 6 ela por3m retirou ocapu) que cobria sua face, e revelou seu belssimo rosto 6 :inda h4 tempo de repar4/lo,*ajestade, convoqueseusex3rcitoseataqueaTorre(ermelha6falou. Oimperadoraencarou 6 2a atual situao seria suicdio, minha jovem, meus homens seriam massacrados,assimcomoseucompanheiroKra,en6eabaixousuacabeapensativo.:ndreasfaloudesta ve) 6 *ajestade, se atac4ssemos de dois lados, n!s facilmente derrotaramos %ora, 6todos olharam para :ndreas e o -mperador pareceu bastante intrigado 6 =ontinue jovem,qual 3 seu plano 6 e :ndreas continuou 6 7u vim com um pequeno ex3rcito, e podemosavanar pelo norte e atacar a Torre, pois ali ela no 3 muito protegida, e quando %ora, fortentar se defender do ataque do norte, o seu ex3rcito atacaria o lado oeste da Torre e ospegariam desprevenidos 6 parou de falar e ficou esperando a resposta do -mperador. FH/ < um bom plano meu jovem, no acredito que eles sejam derrotados facilmente,mas devo admitir que 3 possvel que seu plano funcione 6 concluiu o -