fan fiction: uma detençao diferente, parte 2
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Fan fiction: Uma detenção diferente
Tipo: Hermione G./Draco M./E um pouco de Rony W.
Feita por: Mª Eduarda
Aqui também tem palavrões, então caso não goste, não leia.
Como eu acho que você sabe, Gina beija Harry na sala precisa, no
6º filme, quando ele pede ajuda á ela para esconder o livro do
Príncipe Mestiço. Aqui não, eles nunca se beijaram (nem Rony e
Mione).
Capítulo 4 - Gina apaixonada e o sonho esquisito
Ele a beijava ferozmente, ela tentava empurrá-lo, sem sucesso. Esmurrava
suas costas com os punhos apertados, mas ele não dava atenção á nada.
Queria ela ali, apenas para ele, sem ninguém para atrapalhar. Ele a
imprensou contra a parede, embora ela mordesse seu ombro, com raiva.
Ele parou por um instante de beijá-la, e ela lhe deu um belo chute nas
canelas. Ele deu um gemido de dor e se afastou, deixando-a fugir. Não! Ele
não podia deixar... Antes que ela pudesse abrir a porta e deixá-lo ali,
totalmente sem palavras, ele puxou a manga de sua blusa e lhe deu um
beijo que a pegou até na alma. Não havia amor naquele beijo, apenas seu
desejo incontrolável.
-Não faça mais isso! – gritou ela, ofegante.
-Mas pelo menos confesse que gostou! – retorquiu ele.
-Porque eu iria gostar? – e saiu, batendo os pés, sendo observada pelos
olhos maliciosos daquele garoto misterioso.
Hermione acordou suando, respirando rapidamente.
“Que sonho esquisito”, pensou. Ela nem sabia quem eram os personagens
daquela história, e mesmo que soubesse, ficaria tentada a saber qual era a
finalidade daquele sonho. Seria um aviso...? Ela ficou curiosa o resto do
dia.
-Dormir mal essa noite, hein Sangue-ruim? – debochou Malfoy, quando
Hermione saiu de seu quarto, já vestida e com a mochila nas costas.
-Porque está dizendo isso? – perguntou ela, curiosa.
-Suponhamos... Que você fique gemendo enquanto dorme. – ele riu.
-Vá á merda, Malfoy! – retorquiu ela, corando as bochechas e abrindo a
porta do homem decapitado.
-Já estou nela, enquanto estiver perto de você – respondeu ele, com um
sorriso irônico estampado em seu rosto.
Ela ignorou-o e saiu da sala, indo em direção da saída do castelo.
-Hermione! – uma voz conhecida chamou-a enquanto ela andava em
direção á cabana de Hagrid para a aula de Trato das Criaturas Mágicas.
-Oi, Gina – Hermione cumprimentou a amiga, sorrindo.
-Falta muito tempo pra sua aula? – perguntou a ruiva, com uma expressão
extremamente feliz..
-Não – respondeu Mione, olhando um relógio em seu pulso.
-Preciso falar com você, na hora do almoço, dormitório – disse, correndo
apressada até o castelo.
Hermione deu de ombros e acenou para Harry e Rony, que já estavam a
esperando.
-Mione – falou Rony. – Porque você estava tão mal-humorada ontem? E
onde é que você foi, que não dormiu no dormitório da Grifinória?
-A professora Minerva me nomeou monitora chefe. – respondeu ela,
pegando o livro “Criaturas Mágicas & Onde habitam” e o relendo pela
décima vez.
-E isso não é bom? – perguntou Harry, pegando seu livro também.
-Não. Ela nomeou Malfoy também. – disse ela, grifando a parte do livro
em que dizia “não há registros da existência de basiliscos há mais de 200
anos” e apontando uma seta para “você é quem pensa”.
-Puxa, que falta de sorte. – disse Rony, que estava entretido com um
desenho de um trasgo esmagando um garoto loiro, com uma seta que
apontava a palavra “Malfoy”.
-Eu sei, Rony. Álias, ela fez isso achando que até o final desse ano nós nos
entenderíamos.
-Até parece – grunhiu Rony.
-Bom dia, classe! – exclamou Hagrid, animado.
Uma meia dúzia de grifinórios respondeu um “bom dia” em voz baixa.
-Bem... Eu... Encontrei alguns diabretes na Floresta. Não se preocupem,
eles não são perigosos!
-Ah, não...! – disse Harry, irônico. – Hagrid não ficou sabendo sobre
Gilderoy Lockhart, que trouxe essas pestes pra nossa aula... E se deu mal.
-Xiu, Harry – pediu Hermione.
As aulas antes do almoço passaram rapidamente, e, conforme o
combinado, Hermione foi até o dormitório das meninas no almoço, e
encontrou Gina sozinha, sentada em sua cama.
-Mione... Que bom que você veio. – disse a ruivinha.
-O que você queria me dizer, Gina? – perguntou ela, curiosa.
-Eu quero confessar uma coisa...
-Pode falar.
-Promete que não conta pra ninguém? – Gina olhou para ela, séria.
-Claro que prometo.
-Então tá... É que eu estou apaixonada...
-Jura? Que legal Gina... Quem é?
-O Harry. – respondeu ela, desconfortada.
-O Harry? – repetiu Mione, um pouco surpresa.
-Sim – respondeu ela. – Eu gostava dele antes, mas depois parei... E agora
voltou com toda força possível...
-Qual é o problema, Gina? – perguntou Mione, ao ver os olhos brilhantes
de Gina.
-Eu não sei se ele gosta de mim.
-Claro que gosta. Porque você não pergunta pra ele?
-Ah, Mione! Bom se fosse fácil assim...
-Não deve ser difícil.
-Mas é... Eu sei que ele não gosta de mim, e pensa que também não
gosto...
-Demonstre que gosta, Gina. Você sabe que Harry não é insensível. E ele
jamais te magoaria, não por querer.
-Mas é que...
-Ora, Gina, se for assim, até eu conto. – disse Mione, meio impaciente.
-Você jurou que não contaria! – choramingou Gina.
-Tá bem, não conto. Mas você tem que contar. Ou pelo menos fazer algo
pra ele perceber, sabe.
-Ah... Eu vou tentar. Obrigada pela ajuda, Mione.
-De nada. Posso ajudar sempre que precisar. – disse a garota, andando até
a porta.
Gina sorriu e se levantou para acompanhar a amiga.
Capítulo 5 – Conversa de garotas
Parvati Patil, Lilá Brown, Gina, Hermione, Luna, Padma Patil e mais
algumas garotas, todas conhecidas ou amigas de Hermione, resolveram ir
para a Sala Precisa no sábado, para conversar.
Hermione queria contar á Gina o seu sonho, mas sabia que ia se sentir
envergonhada. Mas como a ruiva era sua melhor amiga, ela decidiu
contar. O sábado chegou tão rápido como qualquer outro.
Ela e Gina foram até o corredor da Sala Precisa, e desejaram com todas as
forças que a sala se abrisse para elas conversarem secretamente.
A parede se abriu, e elas entraram, cumprimentando as outras amigas.
Se sentaram em roda, e a conversa começou com a pergunta de Parvati.
-Meninas... Vocês já beijaram algum garoto?
-Em Hogwarts? – perguntou Lilá.
-Não – respondeu a amiga.
-Então já. Nas férias de natal, eu fui viajar, e fui beijada por um bruxo da
Irlanda.
Alguns “nossa...” percorreram a sala.
-Como foi? – perguntou Luna, olhando para o teto, com uma expressão
sonhadora.
-Ah, legal – respondeu ela, dando de ombros. – Eu nunca mais o vi.
-E você, Mione? – perguntou Padma.
-Eu?
-Não, a lula-gigante – disse ela, rolando os olhos. – É claro que é você, tem
mais alguma Mione aqui?
-Ah... Eu não.
Uma garota que Mione não conhecia murmurou um “hum, eu já sabia”.
-Meninas... Eu estou gostando do Simas – falou Parvati, envergonhada.
-Que legal, Parvati. Acho que ele gosta de você. – falou Gina.
-De quem você gosta, Gina? – perguntou Parvati.
Gina corou.
-Do Harry, é claro – a garota desconhecida falou.
-Não é não. – mentiu Gina. Luna olhou para ela, curiosa.
-Ah. – algumas garotas disseram, como se tivessem sido desmentidas.
-Ahn... Como nenhuma de vocês já beijou, acho que também são virgens,
né? – perguntou Lilá.
Todas confirmaram com a cabeça, um pouco envergonhadas. A garota,
que se chamava Jany, comentou:
-Eu quase perdi a virginidade uma vez...
-Como? – perguntou Gina.
-Eu não quis. – ela deu de ombros.
E ficaram muito tempo conversando. Quando iam saindo, verificando
senão havia ninguém para atrapalhar, Hermione entrelaçou seu braço no
de Gina e sussurrou:
-Vem, Gina.
A amiga obedeceu e elas entraram no banheiro da Murta-Que-Geme, que
estava enfiada em uma privada, chorando baixo.
-Tenho que te contar uma coisa... – murmurou ela, sentando na pia.
-O quê? – perguntou Gina, sentando também.
-Eu tive um sonho muito esquisito.
E contou tudo.
-Que estranho...
-É, eu sei. Fiquei curiosa o dia inteiro!
-Você não viu nada do rosto deles? – perguntou ela.
-Não, nadinha mesmo. Eram mais sombras.
-Que estranho. – repetiu ela, pensativa.
-Então... Quando você vai começar a demonstrar que gosta do Harry?
-Não sei, Mione!
-Hoje? – perguntou Mione, querendo ajudar.
-Não sei... Você vai ajudar?
-Em tudo que você precisar. – Mione sorriu.
-Então tudo bem. Mas... O que é que você está pensando em fazer?
-Se ele não te beijar por vontade própria, eu não me chamo Hermione
Jean Granger. – ela riu.
-Você pode se chamar Angela.
-Ah, Gina, pára com isso. Eu sei que ele gosta de você... Tá tão na cara.
Nessa hora a porta do banheiro se abriu e uma voz ecoou, assustando as
garotas.
-Granger, a professora nos mandou vasculhar os corredores, alguns alunos
do primeiro ano foram vistos cabulando aula nos andares de cima.
-Malfoy? – perguntou ela.
-Não, um trasgo. – disse ele, e Hermione sentiu que tinha rolado os olhos.
-Ah... Tchau, Gina. – e em seguida sussurrou - O plano está começando.
Capítulo 6 – Conversa com Harry e com Malfoy
Naquela noite, Hermione resolveu visitar seus amigos no Salão Comunal
da Grifinória.
-Feijõezinhos de todos os sabores – disse ela, fazendo o quadro da Mulher
Gorda se abrir.
-Oi, Mione – cumprimentou Rony.
-Oi, Rony – respondeu ela.
Harry mal percebeu a presença dela, pois estava olhando para a lareira,
pensativo.
-Harry? – perguntou, sentando-se ao lado dele.
-Ah, Mione. Oi.
-Posso conversar á sós com você? – perguntou, olhando para Rony.
Ele fez um muxoxo impaciente e subiu as escadas para o Dormitório dos
meninos, onde Simas e Dino encantavam travesseiros para baterem um
no outro.
-Harry – começou ela – em quem você estava pensando?
-Quem disse que é em uma pessoa? – respondeu ele.
Ela o olhou com uma expressão “eu já sei” e ele corou um pouco.
-Tá, é uma pessoa.
Mione sorriu com um jeito “venci!”.
-Quem? – perguntou novamente.
Ele deu um suspiro, olhou novamente para a lareira e depois para ela.
-Gina.
Ela quase não conseguiu esconder o enorme sorriso que se estampou em
seu rosto.
-Você reparou no jeito que ela me olha? – perguntou ele.
-Claro.
-Está tão óbvio? Ela me odeia, eu sei disso...
-Harry! – ela deu um tapinha no ombro dele. – Só você não quer ver? Ela
gosta de você.
-Como você poderia saber? – perguntou ele, com
-Porque ela me contou. – finalizou ela, saindo da sala e deixando Harry
com cara de bobo.
-Mione, espera!
A garota se virou, com um sorrisinho nos lábios.
-Fala para a Gina me encontrar na sala Precisa amanhã, na hora do
almoço...
-Ok! – e saiu saltitando, como se soubesse exatamente o que ia acontecer.
-Feliz, Granger? – perguntou Malfoy quando a garota entrou sorrindo pela
primeira vez na Sala Comunal dos monitores-chefes.
-Ah, Malfoy... – disse ela, não dando atenção para ele. – Sempre tem
alguma imundície para estragar nossa felicidade, não é?
Ele bufou de raiva.
-Não me obrigue a usar mais um Cruccio em você. Eu não me
arrependeria.
-Só estou fazendo minha lição. – disse ela, pegando um pergaminho e
escrevendo “As utilidades do suco de mandrágoras”.
-Se você fosse como era antes, já teria terminado.
-Não se meta na minha vida, Malfoy. Nada que acontece nela te interessa.
-Pois é, e ainda bem. Álias, porque eu me interessaria na vida de uma
sangue-ruim?
-Seus motivos pra se interessar na minha vida eu não sei, mas eu sei de
uma coisa: eu quero fazer essa lição em paz.
-Tá bem, sua sabe-tudo comportadinha.
-Onde é que você vai?
-Não é da sua conta o que acontece na minha vida. – debochou ele,
enquanto abria a porta.
Capítulo 7 – Algo mais esquisito ainda
Hermione estava sentada no Salão Comunal da Grifinória. Junto com
Rony, fazia a lição de casa de Transfiguração. Ele não parecia estar muito
preocupado com sua tarefa, e sim em fitá-la. Ela encontrou os olhos dele,
corou e desviou o olhar.
-Mione... – começou ele.
-Sim, Ron?
-Eu preciso te dizer uma coisa. E faz tempo.
-O quê? Pode dizer. – respondeu ela, deixando a tarefa para trás.
-Há alguns anos atrás, eu comecei a te ver com outros olhos...
Ela franziu levemente a testa e ele prosseguiu.
-Comecei a reparar como você é bonita, sabe.
Ela corou um pouco, mas ele continuou.
-E não pude mais ignorar o fato de que eu a amo.
Hermione estava perplexa. Levantou-se lentamente e sentou na mesma
poltrona que ele, não se importando de ficarem espremidos.
Ficou olhando o chão por uns instantes. Rony levantou seu queixo,
fazendo os dois encontrarem o olhar. Foram chegando cada vez mais
perto... Mais perto... Iam se beijar...
Desta vez ela acordou com as bochechas grudentas, parecia ter chorado.
Afinal, ela queria que fosse real... Mas Rony estava se afastando um pouco
dela, e ela temia que já não gostasse dela como gostava antes... Mas ela
podia estar enganada.
A primeira coisa que fez ao ver Gina foi lhe dizer “Harry quer te ver hoje,
na hora do almoço, na sala Precisa.”
-Tá de brincadeira, Mione? – perguntou ela, sorrindo feito boba.
-Não... Viu, meu plano deu certo. Boa sorte, Gina! – disse ela, acenando
para a amiga.