família, classificação de riscos,tratamento restaurador atraumático

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Família, classificação de riscos, tratamento restaurador atraumático Alunos: Adilson Santos, Aline Cabral, Aline Peixoto, Emanuelle Silveira, Franciele Oliveira, Gabriel Rezende, Patrícia Melauro, Poliana Reis.

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Família, classificação de riscos, tratamento restaurador atraumático em slides, para um fácil entendimento

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Seminrio- Sade coletiva

Famlia, classificao de riscos, tratamento restaurador atraumtico Alunos: Adilson Santos, Aline Cabral, Aline Peixoto, Emanuelle Silveira, Franciele Oliveira, Gabriel Rezende, Patrcia Melauro, Poliana Reis. FamliaO que famlia para voc? - Famlia a base da sociedade. - Todos tem direito a celebrao do casamento, ela gratuita. - Famlia tambm a entidade formada por qualquer um dos pais e descendentes.

Um pouco de histria...

Um pouco de histria...Na antiguidade a terra era o principal meio de produo e os servos geravam a riquezaPor isso a famlia era composta por muitos membros para se ajudarem e se manterem.O homem era o principal responsvel pela subsistncia da famlia, a mulher tinha o trabalho reprodutivo e domstico. Essa concepo hoje diferente pois a mulher exerce vrios ofcios que antes eram apenas atribudos aos homens, a terra j no mais o principal meio de produo sendo dividida com a industria.

Atualmente Custo de vida mais alto, as famlias j no so to grandes.Advento dos mtodos contraceptivos.Poltica do filho nico (China).

Estrutura familiar Sociologicamente as famlias tem as seguintes estruturas:-Conjugal-Monoparental-CosanguineaFamlias Alternativas :ComunitriasHomossexuais

Nuclear ou conjugal Homem; mulher, filhos (biolgicos ou adotados)

Monoparental Pais nicos: ela acontece devido a fenmenos sociais: divrcio, bito, abandono de lar, ilegitimidade ou adoo de crianas por uma s pessoa

Famlia comunitria composta por homens e/ou mulheres e seus eventuaisdescendentes, co-habitando na mesma casa ou em casasprximas (ex: comunidades religiosas, seitas,ciganos,).

Famlias homossexuais Famlia em que existe uma unio conjugal entre 2 pessoas do mesmo sexo, independentemente da restante estrutura

Sade da famlia Estratgia para reorganizar a Ateno a Sade no SUS e ter o seu fortalecimento.ESF = fundamenta no trabalho de equipes multiprofissionais em um territrio restrito e desenvolve aes de sade a partir do conhecimento da realidade local e das necessidades de sua populao.

Estratgia centrada na famlia - A famlia passa a ser o objeto de ateno, no ambiente em que vive, permitindo uma compreenso ampliada do processo sade/doena (O acompanhamento contnuo ao longo do tempo, leva a conhecer profundamente seus problemas, seja no plano coletivo ou dos indivduos) Longitudinalidade = cuidados ao longo da vida

Baseia-se tambm nos princpios constitucionais do SUS: Universalizao, Integralidade, Equidade, Hierarquizao, Descentralizao e Participao popular

ESF estratgia de sade da famlia Surgiu como iniciativa do Ministrio da Sade para a implementao da ateno primria em sade e mudana do modelo assistencial vigente no pas, alterando o paradigma voltado s doenas, baseado no hospital, para o de promoo de sade, preveno de doenas e cuidado s doenas crnicas, baseado no territrio de abrangncia das Unidades Bsicas de Sade (UBS).Busca: ampliao do acesso qualificao das aes da ateno bsica, Promoo de Sade, construdas com base na reorientao das prticas dos profissionais de sade

ESF X PSFAtualmente, definido com ESTRATGIA Sade da Famlia (ESF), ao invs de PROGRAMA, visto que o termo programa aponta para uma atividade com incio, desenvolvimento e finalizao. O PSF uma estratgia de reorganizao da ateno primria e no prev um tempo para finalizar esta reorganizao.

Como atua a ESF? Quais so as diferenas? Principal diferencial da ESF que ela busca estabelecer vnculos de confiana e responsabilidade com os indivduos, famlias e comunidades por eles acompanhadas.

A diferena est no modo como opera:No planejamento e realizao das aes Em sua insero e vnculo com a comunidade Como lida com as diferentes necessidades e demandas individuais e coletivas Como acolhe, vigia e cuida dos cidados Se antecipa ao aparecimento dos agravos da sade (questes socioambientais e familiares) Sustenta o desenvolvimento comunitrio Estimula e regra as suas atividade na REALIDADE local, (por meio da participao popular e do controle social)

Classificao de risco CrieDoena periodontalTecidos moles

Risco a crie Baixo riscoRisco moderadoAlto riscoAusncia de carie, placa visvel, sem gengivite ou sem mancha ativaDentes restaurados, ausncia de placa, gengivite e ou mancha ativaAusncia de leso de carie aguda, e ou dente restaurado, com presena de placa visvel, gengivite, e ou mancha branca ativaUma ou mais leso de carie crnica, ausncia de placa visvel, e ou sem mancha branca ativaUma ou mais leso de carie aguda** Importante classificar o paciente de acordo com a pior condio encontrada.Dor e abcessoAvaliao e exame do risco a doena crie. Paciente em p ou sentado

Utilizao de esptula de madeiras

Sem contato com digital com os tecidos bucais.

Caractersticas clnicas da etapas da doena crie. Ausncia de leso cariosaausncia de sinais de leso de carie, placa visvel, sem gengivite e ou mancha branca ativa.Historia de carie tratadaPresena de um ou mais dentes restaurado com material definitivo, material provisrio em dente decduo prximo a esfoliao, ausncia de dentes compatvel com exodontia por crie.Leso de carie inicial: mancha branca inativaColorao branca ou pigmentada, textura lisa, brilhante.Leso cavitada carie crnicaColorao escurecida , brilhante, aspecto endurecido.Presena de placa visvelPlaca visvel sem corar ou secar em iluminao ambiente. Sinal de inflamao e sangramento na gengiva, em paciente que removem inadequadamente as placas, embora no momento do exame esto sem placa aderida nos dentes.Leso inicial de carie sem cavitao: mancha branca inativaColorao branca, textura opaca, rugosa, em reas com acumulo de placa bacteriana.Leso cavitada de carie agudaColorao amarelada, aspecto mido e amolecido.UrgnciaDor, abcesso, fstula, polpa exposta e etc.Risco a doena periodontal ndice Russel (modificado): classificado apenas os dentes-ndices para cada sextantes e na ausncia de um elemento dental considerado o dente vizinho.

*Paciente classificado pelo cdigo de seu pior sextante

161124443136ClassificaoCdigoCritrioBaixo risco0

xElemento com periodontal sadio

Ausncia de dentes no sextanteRisco moderado1

2

BElemento com gengivite

Elemento com calculo supra gengival

Sequela de doena periodontal anterior

Alto risco6

8Elemento com clculo sub-gengival e com mobilidade reversvel ou sem mobilidade

Elemento com mobilidade irreversvel e perda de funo

Risco a tecidos moles ClassificaoCdigo CritriosBaixo Risco0Tecidos Moles SadiosRisco Moderado1Leses suspeitas em tecidos moles (bordas regulares e colorao esbranquiada, ou qualquer alterao de mucosa com mais de 14 dias de existncia)Alto Risco2Leses de alto risco (bordas irregulares e colorao avermelhada ou enegrecida)

Figura 1- Boca de aspecto saudvel, normal, colorao rsea. Figura 2- leso eritematosa margeada por discreta borda esbranquiada circular, bem como na superfcie pstero-lateral da lngua, ppula amarelada.Figura 3 - A mcula uma alterao pigmentada plana, bem circunscrita, de colorao marrom ou negra, de etiologia desconhecida ou reacional. As leses aparecem geralmente na poro anterior da cavidade oral, em especial na mucosa do lbio inferior, gengiva, palato ou mucosa jugal.

Aes em sade bucal conforme os riscos

Tratamento restaurador atraumtico (TRA/ART) Definio: ...procedimento de remoo dos tecidos cariados usando instrumentos manuais e restaurao da cavidade com um material restaurador adesivo, atualmente o ionmero de vidro. ...mtodo de preservao de dentes cariados em pessoas de todas as idades...

Brasil: local extremamente vivel, alternativa para expanso da promoo da sade e tambm preveno e intercepo precoce da doena crie.

Indicaes Leso dentinria externa: dentina infectada, destruda (amolecida), sem sensibilidade, c/ alta concentrao de bactrias e sem capacidade de remineralizao; Restauraes ART de uma superfcie, so geralmente melhor aceitas como estratgia de tratamento, pois apresentam melhor taxa de sucesso; Restauraes em pequenas cavidades e aquelas que permitam o acesso dos instrumentos manuaisPara pacientes com alto risco de crie como estratgia de ao para o controle das leses de crie, sendo um tratamento adequado e resolutivo;Todas as faixas etarias ;Para dentes decduos e permanentes;Restauraes em pequenas cavidades e aquelas que permitam o acesso dos instrumentos manuais

Contra-indicaes Para pacientes com alto risco de crie como estratgia de ao para o controle das leses de crie, sendo um tratamento adequado e resolutivo;Todas as faixas etarias ;Para dentes decduos e permanentes;Restauraes em pequenas cavidades e aquelas que permitam o acesso dos instrumentos manuais

Vantagens Tcnica de fcil aceitao por adultos e crianas H menor desconforto ao pacienteMinimiza o uso de anestsico local, Baixo custo da tcnica e os materiais so de fcil manejoAuxilio em programas de promoo e educao para a sade e podem ser aplicados por outros profissionais da rea de sade desde que sejam treinados. Preservao do tecido dentrio sadio. A restaurao danificada facilmente reparvel alem de possuir a unio de tratamento preventivo e curativo em um s procedimento.

Desvantagens A tcnica ainda no foi totalmente aceita pelos profissionais da rea da sade.tem a possibilidade de cansao manual devido ao emprego de instrumentos manuais por um longo perodo de tempo.a manipulao dos materiais sofre interferncia por parte do operador e por parte de situaes climticas. tambm exige ateno constante em cada fase a ser executada.

Tcnica Preparo dos instrumentais;Isolamento relativo com roletes de algodo e sugador;Exame do dente, limpeza da superfcie com bolinha de algodo molhada e secagem com bolinha de algodo seca;Acesso a leso de crie utilizando-se machado;Remoo da dentina cariada amolecida com colheres de dentina;Limpeza da cavidade com bolinhas de algodo molhada e seca ou com escova de dentes;

Condicionamento do esmalte (opcional) utilizando o liquido do ionmero de vidro, que apresenta cido poliacrlico em sua composio ou cido poliacrilico a 11,5%, por 10 a 15 segundos;Manipulao do CIV;Insero do material utilizando-se esptulas de insero ou sonda exploradora distribuindo-o pelas fossas e fissuras fazendo a chamada restaurao selante;Realizar uma presso digital por aproximadamente 3 segundos com o dedo enluvado e vaselinado para minimizar a formao de bolhas e para melhorar a penetrao e reteno do material;Retirar o dedo fazendo movimentos de lateralidade para evitar o deslocamento do material;Proteo superficial com vaselina ou verniz cavitrio;

Realizar avaliao oclusal utilizando papel carbono;Remover os pontos de contato exagerados utilizando-se colheres de dentina ou com esculpidor de Hollemback;Cobrir novamente a restaurao com vaselina ou verniz cavitrio;Fazer orientaes ao paciente para que ele fique 1 horas sem comer e evitar mastigar sobre o dente nas primeiras 24 horasRealizar controles peridicos para avaliao da necessidade de reaplicao

InstrumentalInstrumentos manuais: - espelho bucal - Sonda exploradora - Pina - Colheres de dentina - Machado dental - Matriz metlica e cunha. - Esptula de insero/esculpidor - Bloco e esptula de manipulao - Copo esterelizvel/ descartvel - Fonte de luz operatria

Material de consumoCimento de ionmero de vidro (kit) Roletes de algodo Bolinhas de algodo Vaselina/verniz Cunhas de madeira Carbono para articulao *Pedra para afiao

Exemplos prticas Desenvolvido para situaes especficas como: grupos de refugiados; crianas em pases subdesenvolvidos; casos em que as extraes seriam as nicas opes de tratamento; pessoas que vivem em reas com poucos recursos; sem energia eltrica ou sem condies de manter equipamentos dentrios dispendiosos.

Sade coletiva: Avaliao do local Populao com: - ausncia de dor- sem exposio pulpar, fstula ou edema. Caractersticas da cavidade: - abertura com dimetro suficiente para insero do instrumento manual na cavidade. Consentimento dos pais ou responsveis.

Consultrio:Crianas.Pacientes ansiosos e extremamente medrosos Contraindicado anestesias locais.Portadores de necessidades especiais.

REFERNCIAS1- Massonia ACLT , Pessoab CP , Oliveira AFB. Tratamento restaurador atraumtico e sua aplicao na sade pblica. 2-http://www.capixabao.com/noticia/4315/saude/previna-se-contra-doencas-da-gengiva/ (Figura 1 e Figura2)3- http://oldfiles.bjorl.org/conteudo/acervo/print_acervo.asp?id=3828 (Figura 3)4- http://www.ricardosgomez.com/casos-clinicos/macula-melanotica/5-http://www.odontosites.com.br/odonto/listerine-traz-uma-novidade-a-seus-consumidores.html6- Slides Sade Coletiva - Famlia7- Artigo: Sistemas de Encaixes em Prtese Parcial Removvel - Classificao e Indicao8- Artigo: Avaliao dos Sistemas de Reteno para Overdentures Implanto Suportadas Mandibulares Johnson johnson9- Livro: Tratamento restaurador atraumtico(ART): Realidades e perspectivas, paginas 3 e 410-http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S180725772013000400009&script=sci_arttext11- Kuhnen M ; Buratto G; Silva MP. Uso do tratamento restaurador atraumtico na Estratgia Sade da Famlia.(http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1807-25772013000400009&script=sci_arttext)12- http://www.revodontolunesp.com.br/files/v35n3/v35n3a13.pdf 13- Artigo: Avaliao Comparativa da Perda de Reteno de Attachments do Tipo Barra-Clipes usados em Overdentures14-Portal do Departamento de Ateno Bsica ESF (web:http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_esf.php)