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Família, o Grande Laboratóriodo Amor
Fonte: http://www.terraespiritual.locaweb.com.br/espiritismo/artigo2022.html Lúcia Pupper
"... os inimigos do homem são os de sua própria casa." (Mateus, 10;36)
Num primeiro momento, ao lermos esta passagem evangélicaparecenos que há um equívoco na afirmativa, mas não é esta arealidade, é necessário que se analise sob dois aspectos estapassagem para podermos compreendêla com exatidão.
Analisemos, primeiramente, a família que é o primeiro grupo sociala que pertencemos. Ao encarnarmos já estamos inclusos nela,devido à programação feita no plano espiritual. A convivênciafamiliar é indispensável e necessária à nossa evolução, pois afamília é o grande laboratório onde nos exercitamos como sereshumanos, e é através dela que combatemos o egoísmo,aprendemos a ser solidários e nos apropriamos de avançosintelectuais e morais. Ela é o alicerce do que somos ou fazemos.Não somos fruto de um destino determinista, mas sim fruto dasnossas muitas opções, logo, nos podemos determinar quemqueremos ser e o que queremos fazer, porque temos o nosso livrearbítrio.
O objetivo da formação das famílias visa desenvolver a tolerânciamútua, depurar faltas, recomposição com velhos desafetos,desenvolver o conjunto das virtudes e reunir algozes e vítimaspara que aprendam a lei do Amor.
A parentela carnal reúne espíritos endividados entre si, inimigosferrenhos de outras vidas ou vítimas contumazes de nossosdesatinos, mas sempre recebemos o auxílio de espíritos afim, comos quais já aparamos nossas diferenças, aos quais estamosligados por laços de afetividade mais profundos e porcompatibilidade vibracional, que encarnam junto a nós para nosdar amparo moral e afetivo.
A família carnal é necessária para o nosso ingresso edesenvolvimento na matéria, mas nossa verdadeira família éaquela que temos no plano espiritual, que nos ampara e procura
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através de recursos ligados ao espírito nos auxiliar a viver namatéria de acordo com as leis de Deus e cumprindo oscompromissos que assumimos ao encarnar. Isso explica porquemuitas vezes nos sentimos estranhos no meio familiar, nossentimos diferentes de nossos familiares, uma melancoliainexplicável nos envolve, é a saudade daqueles que deixamos noplano do invisível, mas que de forma inconsciente sentimos suapresença.
Os pais dão o corpo, mas só Deus cria os espíritos, assimpodemos dizer que os pais participam da ação Divina da criação,cocriando. Mas quando as famílias se compõem através daadoção, mesmo havendo uma escolha consciente podemos aindater a certeza que não houve o acaso, mas que se cumpriu noplano físico mais uma programação familiar e o resgate de maisum compromisso feito na espiritualidade, devido ao abrangente atode amor que é a adoção.
Há uma segunda forma de compreendermos a passagemevangélica quando considerarmos que não somos um corpo quepossui um espírito, mas ao contrário, somos espíritos quepossuem um corpo para sua expressão.
Cada célula é uma entidade inteligente, princípio inteligente, emfase evolutiva ainda muito básica, mas extremamente sofisticadadentro da sua própria função. Não são considerados mini espíritosou espíritos em miniatura, porque ainda não atingiram o grau deplenitude para serem classificados como espírito, que é , oprincípio inteligente do universo. São bilhões de seres comexistência cíclica, que se renova a cada 7 anos, menos osneurônios que se renovam em períodos mais longos, e tambémassumem o papel uns dos outros, quando devidamenteestimulados. Estas vidas embrionárias compõem nosso invólucrocarnal, e pelo instinto de conservação em desenvolvimento,mantêmnos Espírito prisioneiro da carne.
Os anticorpos que vem em nosso socorro em momentos dedoença, tentando salvaguardar nossa saúde, nada mais são queguardiões a serviço dessas inteligências embrionárias atendendo aLei Natural de Conservação. Se assim não fosse haveria orompimento dos laços perispirituais, libertando nosso espírito; nãoconseguiríamos nos manter na matéria.
Agora já sabemos quem são nossos verdadeiros inimigos: aparentela carnal e emanações personalísticas. Como conviver emmeio a tantos inimigos? É simples. A maneira mais segura dedestruir um inimigo é tornalo um amigo. Mas como tornar amigos
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aos inimigos?
Quanto à parentela carnal, precisamos começar a ver comooportunidades para nosso aperfeiçoamento, auxiliares poderososna nossa depuração, críticos infalíveis de nossas falhas, fonte deexercício de todas as nossas virtudes, de nossa capacidade derenúncia e de dedicação. Quanto às emanações personalísticasprecisamos atender aos seus apelos de preservação, cuidandobem de tudo que se refere a nossa constituição psicossomática.Atribuindolhes tantos reforços físicos quanto espirituais para queestejamos a maior parte da nossa trajetória na matériaharmonizados com o plano espiritual superior.
E aqui se faz necessário lembrar o que o mestre nos diz sobre osnossos inimigos. Segundo Jesus: "Ouvisses que foi dito: amarás oteu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: amai osvossos inimigos e orai pelos que vos perseguem", e " Reconciliate com o inimigo ainda a caminho".