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22/05/2009 22/05/2009 1 1 Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade Estadual de Campinas CARLOS SASSI Piracicaba-SP 2009

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22/05/200922/05/2009 11

Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade Estadual de Campinas

CARLOS SASSI

Piracicaba-SP2009

22/05/200922/05/2009 22

SumárioSumário

�� IntroduçãoIntrodução�� DefiniçãoDefinição�� Conceito e finalidadeConceito e finalidade�� ClassificaçãoClassificação�� Tipos e modelosTipos e modelos

22/05/200922/05/2009 33

22/05/200922/05/2009 44

22/05/200922/05/2009 55

DefiniçãoDefiniçãoDocumentoDocumento -- do do latimlatim, , documentumdocumentum

-- derivado de derivado de doceredocere = = ““ensinar, demonstrarensinar, demonstrar”.”.

Qualquer meioQualquer meio, sobretudo gráfico, que , sobretudo gráfico, que comprovecomprove a a existênciaexistência de um de um fatofato, a , a exatidãoexatidão ou a verdade de uma ou a verdade de uma afirmaçãoafirmação etc. etc.

NoNo meio jurídicomeio jurídico, documentos são freqüentemente , documentos são freqüentemente sinônimos de sinônimos de atosatos, , cartas cartas ou ou escritosescritos que carregam que carregam um um valor valor probatórioprobatório. .

http://pt.wikipedia.org/wiki/http://pt.wikipedia.org/wiki/ acessado 29.03.09acessado 29.03.09

22/05/200922/05/2009 66

DefiniçãoDefinição

““ QualquerQualquer base de base de conhecimentoconhecimento, fixada , fixada materialmente e disposta de maneira que se materialmente e disposta de maneira que se possapossautilizarutilizar para para consultaconsulta, , estudoestudo, , provaprova, etc...”, etc...”

Dicionário Aurélio Dicionário Aurélio -- Século XXISéculo XXI

22/05/200922/05/2009 77

DefiniçãoDefinição

“Qualquer “Qualquer objeto objeto ou ou meiomeioque que comprovecomprove, , elucideelucideou ou registre registre um um fatofato””

Dicionário Dicionário HouaissHouaiss da Língua Portuguesa (2003)da Língua Portuguesa (2003)

22/05/200922/05/2009 88

Conceito e finalidadeConceito e finalidade

Compreende o conjunto das Compreende o conjunto das declaraçõesdeclarações, , oraisorais ou ou escritasescritas, , firmadasfirmadas por por Cirurgião Cirurgião dentista (dentista (CDCD), no exercício da profissão, para ), no exercício da profissão, para servir como provaservir como prova, que podem ser , que podem ser utilizadasutilizadascom finalidade jurídicacom finalidade jurídica. .

VanrellVanrell (2002)(2002)

22/05/200922/05/2009 99

ClassificaçãoClassificação

�� Quanto à sua procedência Quanto à sua procedência OficialOficialOficiosoOficioso

22/05/200922/05/2009 1010

ClassificaçãoClassificação

�� Quanto à sua procedência Quanto à sua procedência OficialOficialOficiosoOficioso

�� Quanto à sua finalidade AdministrativaQuanto à sua finalidade AdministrativaJudicialJudicial

22/05/200922/05/2009 1111

ClassificaçãoClassificação

�� Quanto à sua procedência Quanto à sua procedência OficialOficialOficiosoOficioso

�� Quanto à sua finalidade AdministrativoQuanto à sua finalidade AdministrativoJudicialJudicial

�� Quanto ao seu conteúdo VerdadeiroQuanto ao seu conteúdo VerdadeiroFalsoFalso

VanrellVanrell (2002)(2002)

22/05/200922/05/2009 1212

� Oficial

É aquele oriundo de uma repartição ou dependência oficial(CS, IML), ou de um profissional que no momento de expedi-lo esteja em uso e gozo de cargo ou função pública .

� Oficioso

É todo documento promanado de CD, em consultório particular ou em qualquer local ou instituição , desde que nãoesteja submetido ao vínculo do cargo ou função pública .

Quanto à sua procedência

22/05/200922/05/2009 1313

� Administrativo

É o documento produzido por CD, e que se destina a ser apresentado perante qualquer pessoa , empresa , instituição ou repartição , mesmo que dependa direta ou indiretamente do Poder Judiciário , mas desde que venha a ser entranhado em processo judicial .

� Judicial

É qualquer documento da lavra de CD que se destina a ser utilizado nos autos de processo judicial .

Quanto à sua finalidade

22/05/200922/05/2009 1414

� Verdadeiro

Documento emitido por CD cujo texto é a mera expressão da verdade, isto é, contém dados técnicos de fatos que realmente foram constatados no paciente.

� Falso

É todo documento cujo conteúdo difere da realidadeou não é a expressão da verdade. Seu autor está sujeito às penas que a lei impõe para tanto.

Quanto ao seu conteúdo

22/05/200922/05/2009 1515

22/05/200922/05/2009 1616

Reconhecem-se cinco tipos de Documentos

Odontolegais, a saber :

► Notificação Compulsória

► Atestado

► Relatório

► Parecer

► Depoimento Oral

VanrellVanrell (2002)(2002)

22/05/200922/05/2009 1717

NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIAOU

COMUNICAÇÃO OBRIGATÓRIA

22/05/200922/05/2009 1818

É um documento que relata fatos , de

índole odontológica ou não , observados

ou constatados no exercício da profissão ,

e que, por força de lei , o CD tem

obrigação de comunicar .

VanrellVanrell (2002)(2002)

22/05/200922/05/2009 1919

Inclui a comunicação, por escrito, à autoridade competente de:

� acidentes de trabalho (acidentes-tipo) e acidentes de percurso (de trajeto ou “in itinere” )

� doenças profissionais (tecnopatias) e doenças do trabalho (mesopatias)

� moléstias infecto-contagiosas de notificação compulsória

� crimes de ação pública

� morte encefálica comprovada, em estabelecimento de saúde.

VanrellVanrell (2002)(2002)

22/05/200922/05/2009 2020

Acidentes de trabalho (acidentes-tipo) e acidentes de percurso (de trajeto ou “in itinere” )

Acidente de trabalho: aquele vinculado ao exercício da atividade profissional.

Acidente de percurso: aquele que ocorre no percurso da residência ao trabalho e vice-versa.

Obs. : para fins previdenciários e securitários os acidentes dObs. : para fins previdenciários e securitários os acidentes de percurso e percurso equiparamequiparam--se aos de trabalho (se aos de trabalho (Decreto nº. 357/91Decreto nº. 357/91). ).

22/05/200922/05/2009 2121

Acidentes de trabalho (acidentes-tipo) e acidentes de percurso (de trajeto ou “in itinere” )

Notificações de Notificações de acidentes de trabalhoacidentes de trabalho::

�� CATCAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), em (Comunicação de Acidente de Trabalho), em 6 6 viasvias;;encaminhamento da encaminhamento da 1ª via1ª via à à Agencia Agencia local do local do Instituto Previdenciário (INSS). Instituto Previdenciário (INSS).

22/05/200922/05/2009 2222

Acidentes de Trabalho (acidentes-tipo)

22/05/200922/05/2009 2323

Acidentes de Trabalho (acidentes-tipo)

22/05/200922/05/2009 2424

Doenças profissionais (tecnopatias) edoenças do trabalho (mesopatias)

Doença profissional: produzida ou desencadeada pelo exercício de um trabalho peculiar (nexo causal).

Ex.: LER (lesões por esforços repetitivos)DORT (distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho)

22/05/200922/05/2009 2525

Doenças profissionais (tecnopatias) eDoenças do trabalho (mesopatias)

Doença do trabalho: desencadeada ou adquirida em função das condições do meio o ambientede trabalho.

22/05/200922/05/2009 2626

Doenças profissionais (tecnopatias) edoenças do trabalho (mesopatias)

�� Para fins previdenciários e securitários as doenças Para fins previdenciários e securitários as doenças profissionais e as doenças do trabalho equiparamprofissionais e as doenças do trabalho equiparam--se se aos acidentes de trabalhoaos acidentes de trabalho ((Decreto nº. 357/91 Anexo IIDecreto nº. 357/91 Anexo II))

�� Decreto Decreto -- lei 5452, de 1º de maio de 1943lei 5452, de 1º de maio de 1943. . Consolidação das Leis do Trabalho Consolidação das Leis do Trabalho -- CLTCLT , art. 169, art. 169

Art. 169. Será obrigatória a notificação das doenças profissionais e as produzidas em virtude de condições especiais de trabalho, comprovadas ou objeto de suspeita, de conformidade com as instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho.

22/05/200922/05/2009 2727

Doenças profissionais (tecnopatias) edoenças do trabalho (mesopatias)

Notificações: Notificações:

�� Delegacia do TrabalhoDelegacia do Trabalho (Ministério do (Ministério do Trabalho)Trabalho)

�� CATCAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), (Comunicação de Acidente de Trabalho), em em 6 vias6 vias; encaminhamento da ; encaminhamento da 1ª via1ª via à à Agencia Agencia local do local do Instituto Previdenciário (INSS).Instituto Previdenciário (INSS).

22/05/200922/05/2009 2828

Doenças profissionais (tecnopatias)Por ação mecânica vibratóriaPor ação mecânica vibratória

Microfraturas de esmalte em quem trabalha com martelo pneumático

22/05/200922/05/2009 2929

Doenças profissionais (tecnopatias)

LER/DORTLER/DORT

Síndrome do túnel do carpo

Tendinite dos digitadores

Dorsalgia, lombalgia, etc.

22/05/200922/05/2009 3030

Doenças profissionais (tecnopatias)

LER/DORTLER/DORT

22/05/200922/05/2009 3131

Doenças do trabalho (mesopatias)

Cárie de colo em trabalhadores no processo de cristalização do açúcar

22/05/200922/05/2009 3232

Moléstias infecto-contagiosas denotificação compulsória

Portaria 993 de 04/09/2000 (Ministério da Saúde).Art. 1.º Para os efeitos da aplicação da Lei nº 6.259, de 30 de outubro de 1975, e de sua regulamentação, constituem objeto de notificação compulsória, em todo o território nacional, as doenças e os agravos a seguir relacionados:•• CCóóleralera•• CoquelucheCoqueluche•• DengueDengue•• DifteriaDifteria•• DoenDoençças de Chagas (casos as de Chagas (casos

agudos)agudos)•• DoenDoençças Meningocas Meningocóócica e cica e

outras Meningitesoutras Meningites

•• Febre AmarelaFebre Amarela•• Febre TifFebre Tifóóideide•• HansenHansenííasease•• HantavirosesHantaviroses•• Hepatite BHepatite B•• Hepatite CHepatite C•• InfecInfecçãção pelo HIV em gestantes e o pelo HIV em gestantes e

criancriançças expostas ao risco de as expostas ao risco de transmisstransmissãão verticalo vertical

22/05/200922/05/2009 3333

•• Leishmaniose VisceralLeishmaniose Visceral•• LeptospiroseLeptospirose•• MalMaláária (em ria (em áárea nrea nãão o

endendêêmica)mica)•• Meningite porMeningite porHaemophilusHaemophilus influenzaeinfluenzae

•• PestePeste•• Poliomielite Poliomielite •• Paralisia FlParalisia Fláácida Agudacida Aguda

•• Raiva HumanaRaiva Humana•• RubRubééolaola•• SSííndrome da Rubndrome da Rubééola ola

CongCongêênitanita•• SarampoSarampo•• SSíífilis Congfilis Congêênitanita•• AIDSAIDS•• TTéétanotano•• TuberculoseTuberculose

Moléstias infecto-contagiosas denotificação compulsória

Portaria 993 de 04/09/2000 (Ministério da Saúde).

22/05/200922/05/2009 3434

Moléstias infecto-contagiosas denotificação compulsória

� CP, art. 269 (Omissão de notificação de doença por extensão ou analogia)

Art. 269. Deixar o médico de denunciar à autoridade pública doença cuja notificação é compulsória.

Pena - detenção, de 6 meses a 2 anos, e multa.

22/05/200922/05/2009 3535

Moléstias infecto-contagiosas denotificação compulsória

� CP, art. 268 (Infração de medida sanitária preventiva)

Art. 268 - Infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa.

Pena - detenção, de 1 mês a 1 ano, e multa.

Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se o agente é funcionário da saúde pública ou exerce a profissão de médico, farmacêutico, dentista ou enfermeiro.

22/05/200922/05/2009 3636

Moléstias infecto-contagiosas denotificação compulsória

Notificações: Notificações:

�� Autoridade SanitáriaAutoridade Sanitária (Diretor do Centro de Saúde I (Diretor do Centro de Saúde I ou da jurisdição correspondente)ou da jurisdição correspondente)

22/05/200922/05/2009 3737

Moléstias infecto-contagiosas denotificação compulsória

Sarampo: Manchas de Koplik

22/05/200922/05/2009 3838

Crimes de ação públicaMausMaus--tratos tratos

Define-se o abuso ou maus-tratos pela existênciade um sujeito em condições superiores (idade,força, posição social ou econômica, inteligência,autoridade) que comete um dano físico, psicológicoou sexual, contrariamente à vontade da vítima oupor consentimento obtido a partir de indução ou seduçãoenganosa.

Deslandes (1994)

22/05/200922/05/2009 3939

Crimes de ação públicaMausMaus--tratostratos

CP, art. 136 - Expor a perigo a vida ou a saúdede pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia, quer privando-a de alimentação ou cuidados indispensáveis, quer sujeitando-a a trabalho excessivo ou inadequado, quer abusando de meios de correção ou disciplina.

22/05/200922/05/2009 4040

Crimes de ação públicaMausMaus--tratostratos

� LCP, art. 66 (Omissão de Comunicação de Crime) Omissão de Comunicação de Crime)

Art. 66Art. 66 -- Deixar de comunicar à autoridade competente:Deixar de comunicar à autoridade competente:II -- crime de ação públicacrime de ação pública, de que teve conhecimento no , de que teve conhecimento no exercício exercício

de função públicade função pública, desde que a , desde que a não dependa ação penal de não dependa ação penal de representaçãorepresentação;;

IIII -- crime de ação públicacrime de ação pública, de que teve conhecimento no , de que teve conhecimento no exercício exercício da medicina ou de outra profissão sanitáriada medicina ou de outra profissão sanitária, desde que a ação , desde que a ação penal penal não dependa de representaçãonão dependa de representação e a comunicação não e a comunicação não exponha o cliente a procedimento criminal.exponha o cliente a procedimento criminal.

PenaPena -- multa.multa.

22/05/200922/05/2009 4141

Crimes de ação públicaMausMaus--tratostratos

� CEO, inciso III do art. 4º (cap. III-Deveres Fundamentais do CD)

“III - zelar pela saúde e dignidade do paciente”

22/05/200922/05/2009 4242

Crimes de ação públicaMausMaus--tratostratos ou agressões ou agressões à criançaà criança

� Constituição Federal - art. 227, incisos 1 º e 4º, e art. 229 ((Capítulo VII - da família, da criança, do adolescente e do idoso))

� LEI Nº. 8.069, de 13 de julho de 1990.Estatuto da Criança e do Adolescente – ECAart. 5º , art. 13 e art. 245

22/05/200922/05/2009 4343

Crimes de ação públicaMausMaus--tratostratos ou agressões ou agressões à criançaà criança

LEI Nº. 8.069/90 - ECA

Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.

Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ouadolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.

Art. 245. Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, decomunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ouadolescente.Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

22/05/200922/05/2009 4444

Crimes de ação públicaMausMaus--tratostratos ou agressões ou agressões à criançaà criança

Notificações: Notificações:

�� Conselho TutelarConselho Tutelar da Infância, Adolescência e da Infância, Adolescência e Juventude da Juventude da região respectiva.região respectiva. Na ausência Na ausência deste, ao deste, ao Ministério PúblicoMinistério Público (Promotoria ou (Promotoria ou Juizado da Infância, Adolescência e Juventude) Juizado da Infância, Adolescência e Juventude) ou ou Autoridade PolicialAutoridade Policial (Delegacia da Polícia).(Delegacia da Polícia).

22/05/200922/05/2009 4545

Crimes de ação públicaMausMaus--tratostratos ou agressõesou agressões à mulherà mulher

�� LEI Nº. 11.340, de 7 de agosto de 2006LEI Nº. 11.340, de 7 de agosto de 2006Lei Maria da PenhaLei Maria da PenhaCria mecanismosCria mecanismos para para coibircoibir a a violênciaviolência doméstica e doméstica e familiar familiar contra a mulhercontra a mulher, , nos termosnos termos do do inciso 8ºinciso 8º do do art. 226art. 226 da da Constituição FederalConstituição Federal ((Capítulo VII Capítulo VII -- da da família, da criança, do adolescente e do idoso).família, da criança, do adolescente e do idoso).

Art. 226 § 8º Art. 226 § 8º -- O O EstadoEstado asseguraráassegurará a a assistência à famíliaassistência à família na na pessoa de cada um dos que a integram, pessoa de cada um dos que a integram, criando mecanismoscriando mecanismospara para coibir coibir a a violência violência no âmbito de suas relações.no âmbito de suas relações.

22/05/200922/05/2009 4646

Crimes de ação públicaMausMaus--tratostratos ou agressõesou agressões à mulherà mulher

Notificações:Notificações:

�� Autoridade PolicialAutoridade Policial ((Delegacia de Defesa da Mulher ou Delegacia da Polícia Delegacia da Polícia local ).).

22/05/200922/05/2009 4747

Crimes de ação públicaMausMaus--tratostratos ou agressõesou agressões ao idosoao idoso

� Constituição Federal – art. 230 (Capítulo VII - da família, da criança, do adolescente e do idoso).

Art. 230. A família, a sociedade e o Estado têm o deverde amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida.

§ 1º - Os programas de amparo aos idosos serão executados preferencialmente em seus lares.

22/05/200922/05/2009 4848

Crimes de ação públicaMausMaus--tratostratos ou agressõesou agressões ao idosoao idoso

�� LEI Nº. 10.741, de 1º de outubro de 2003.LEI Nº. 10.741, de 1º de outubro de 2003.Estatuto do IdosoDestinado a regular os Destinado a regular os direitos direitos assegurados às assegurados às pessoaspessoas com com idade idade igual ou superiorigual ou superior a a 60 60 (sessenta) (sessenta) anosanos..

Art. 19 (CAPÍTULO IV do Estatuto do Idoso - Do Direito à Saúde)Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra idoso serão obrigatoriamente comunicados pelos profissionais de saúde a quaisquer dos seguintes órgãos:

I – autoridade policial;II – Ministério Público;III – Conselho Municipal do Idoso;IV – Conselho Estadual do Idoso;V – Conselho Nacional do Idoso.

22/05/200922/05/2009 4949

Crimes de ação públicaMausMaus--tratostratos ou agressõesou agressões ao idosoao idoso

Notificações: Notificações: �� a a quaisquerquaisquer dos dos seguintes órgãosseguintes órgãos,,

I I –– autoridade policialautoridade policial;;II II –– Ministério PúblicoMinistério Público;;III III –– Conselho Municipal do IdosoConselho Municipal do Idoso;;IV IV –– Conselho Estadual do IdosoConselho Estadual do Idoso;;V V –– Conselho Nacional do IdosoConselho Nacional do Idoso..

22/05/200922/05/2009 5050

Crimes de ação públicaMausMaus--tratos tratos ou agressõesou agressões infantisinfantis

Síndrome da criança maltratada/Síndrome de Caffey/ Síndrome do bebê espancado (SIBE)

22/05/200922/05/2009 5151

Crimes de ação públicaMausMaus--tratostratos ou agressõesou agressões infantisinfantis

Papel do CD: 65% das lesões associadas ao abuso ocorremnas áreas da face, cabeça e pescoço (Mouden, 1996).

22/05/200922/05/2009 5252

Crimes de ação públicaMausMaus--tratostratos ou agressõesou agressões infantisinfantis

Papel do CD: 1 de cada 3 crianças maltratadas, apresentamlesões na região cefálica (ADA , 1999).

22/05/200922/05/2009 5353

Crimes de ação públicaMausMaus--tratostratos ou agressõesou agressões à mulherà mulher

22/05/200922/05/2009 5454

Crimes de ação públicaMausMaus--tratostratos ou agressões ou agressões aoao idosoidoso

22/05/200922/05/2009 5555

Morte encefálica comprovada, em estabelecimento de saúde

�� Decreto 2.268/97, art. 18Decreto 2.268/97, art. 18

SNT SNT -- Sistema Nacional de TransplantesSistema Nacional de TransplantesCNCDOsCNCDOs -- Centrais de Notificação, Captação e Centrais de Notificação, Captação e

Distribuição de Órgãos Distribuição de Órgãos htpphtpp://://sctransplantessctransplantes..saudesaude..scsc.gov..gov.brbr

22/05/200922/05/2009 5656

Para que cumpra suas finalidades legais, e a fim de

que o CD tenha sua responsabilidade resguardada,

a notificação odontológica deverá conter os

seguintes dados :

VanrellVanrell (2002)(2002)

22/05/200922/05/2009 5757

� a identificação do paciente (nome, R.G., endereço);

� a informação acerca do ato profissional realizado ou

da constatação que foi feita durante o atendimento

(utilização da CID – 10/ Classificação Internacional das

Doenças - versão 10);

� horário, local e data em que o paciente foi atendido;

� assinatura do CD que está realizando a notificação;

� carimbo esclarecedor do CD, com nome e número

do CRO, mesmo quando for utilizado o impresso do

receituário.

22/05/200922/05/2009 5858

Dr. NONONO NONONONOCirurgião-Dentista - CRO-SP nº 00001Rua dos Cocos nº 00 - Piracicaba - SP

Sr. Diretor do Centro de Saúde I:

NOTIFICO a Vª Sª , para fins sanitários que, no dia de hoje, a partir das 14:00 horas, consultei o paciente VOVO VOVOVOVO, RG nº 000.000-X, domiciliado na Rua das Amoreiras nº 999, bairro dos Frutais, desta cidade, quem apresenta manifestações clínicas de C.I.D.-10 nº B05 (sarampo).

Piracicaba, 05 de maio de 2009

Assinatura do CDCarimbo

VanrellVanrell (2002)(2002)

22/05/200922/05/2009 5959

Dr. NONONO NONONONOCirurgião-Dentista - CRO-SP nº 00001Rua dos Cocos nº 00 - Piracicaba - SP

Sr. Diretor do Centro de Saúde I:

NOTIFICO a Vª Sª , para fins sanitários que, no dia de hoje, a partir das 14:00 horas, consultei o paciente VOVO VOVOVOVO, RG nº 000.000-X, domiciliado na Rua das Amoreiras nº 999, bairro dos Frutais, desta cidade, quem apresenta manifestações clínicas de C.I.D.-10 nº B05 (sarampo).

Piracicaba, 05 de maio de 2009

Assinatura do CDCarimbo

VanrellVanrell (2002)(2002)

Identificação do paciente(nome, R.G., endereço)

22/05/200922/05/2009 6060

Dr. NONONO NONONONOCirurgião-Dentista - CRO-SP nº 00001Rua dos Cocos nº 00 - Piracicaba - SP

Sr. Diretor do Centro de Saúde I:

NOTIFICO a Vª Sª , para fins sanitários que, no dia de hoje, a partir das 14:00 horas, consultei o paciente VOVO VOVOVOVO, RG nº 000.000-X, domiciliado na Rua das Amoreiras nº 999, bairro dos Frutais, desta cidade, quem apresenta manifestações clínicas de C.I.D.-10 nº B05 (sarampo).

Piracicaba, 05 de maio de 2009

Assinatura do CDCarimbo

VanrellVanrell (2002)(2002)

Informações sobre o ato profissional

22/05/200922/05/2009 6161

Dr. NONONO NONONONOCirurgião-Dentista - CRO-SP nº 00001Rua dos Cocos nº 00 - Piracicaba - SP

Sr. Diretor do Centro de Saúde I:

NOTIFICO a Vª Sª , para fins sanitários que, no dia de hoje, a partir das 14:00 horas, consultei o paciente VOVO VOVOVOVO, RG nº 000.000-X, domiciliado na Rua das Amoreiras nº 999, bairro dos Frutais, desta cidade, quem apresenta manifestações clínicas de C.I.D.-10 nº B05 (sarampo).

Piracicaba, 05 de maio de 2009

Assinatura do CDCarimbo

VanrellVanrell (2002)(2002)

horário

local e data

22/05/200922/05/2009 6262

Dr. NONONO NONONONOCirurgião-Dentista - CRO-SP nº 00001Rua dos Cocos nº 00 - Piracicaba - SP

Sr. Diretor do Centro de Saúde I:

NOTIFICO a Vª Sª , para fins sanitários que, no dia de hoje, a partir das 14:00 horas, consultei o paciente VOVO VOVOVOVO, RG nº 000.000-X, domiciliado na Rua das Amoreiras nº 999, bairro dos Frutais, desta cidade, quem apresenta manifestações clínicas de C.I.D.-10 nº B05 (sarampo).

Piracicaba, 05 de maio de 2009

Assinatura do CDCarimbo

VanrellVanrell (2002)(2002)

Assinatura, carimbo com o nº. do CRO

22/05/200922/05/2009 6363

Sr. Diretor do Centro de Saúde do Município XXX

Notifico a vossa senhoria, para fins sanitários, qu e o paciente XXX esteve sob meus cuidados, no período matutino do dia 05/05/2009 (das 08:00h às 10:00h), no consultório situado no endereço XXX, e apresenta manifestações clínicas de B05 (CID-10).

Atenciosamente,

DataCD. Dr. XXXCRO-SP XXX

Eduardo Eduardo DarugeDaruge Jr.Jr.

22/05/200922/05/2009 6464

ATESTADO

22/05/200922/05/2009 6565

É uma declaração particular sucinta em

que se afirma a veracidade de certo fato

odontológico e as conseqüências deste

que implicam em providências

administrativas , judiciárias ou oficiosas ,

relacionadas com o cliente .

VanrellVanrell (2002)(2002)

22/05/200922/05/2009 6666

É a É a afirmação afirmação simples e simples e por escritopor escrito de umde umfato médicofato médico ou ou odontológicoodontológico ee suassuasconseqüênciasconseqüências..

Souza Lima Souza Lima

22/05/200922/05/2009 6767

Para que cumpra suas finalidades legais, e a fim de

que o CD tenha sua responsabilidade resguardada,

o professional só poderá atestar o que tenha

verificado pessoalmente e o atestado deverá conter

os seguintes dados :VanrellVanrell (2002)(2002)

22/05/200922/05/2009 6868

� a identificação do paciente: nome, R.G. e

endereço;

� a finalidade para a qual foi expedido;

� horário e a data em que o paciente foi

atendido;

� se for recomendado repouso, indicá-lo em

horas;

22/05/200922/05/2009 6969

� quando houver necessidade de revelação do

diagnóstico ou da intervenção praticada, utilizar a

C.I.D-10 (o paciente deverá assinar o rodapé do

atestado anuindo com a publicidade do seu

diagnóstico);

� local e data da expedição;

� assinatura do CD responsável pela declaração;

� carimbo esclarecedor do CD, com nome e número

do CRO, mesmo quando for utilizado o impresso do

receituário.

22/05/200922/05/2009 7070

Dr. NONONO NONONONOCirurgião-Dentista - CRO-SP nº 00001Rua dos Cocos nº 01 - Piracicaba - SP

ATESTADO

ATESTO, para fins escolares (trabalhistas ou desportivos) que, no dia de hoje, o paciente Sr. VOVOVO VOVOVOVO, RG nº 00.000.000-X, domiciliado na Rua das Amoreiras nº 9999, bairro dos Frutais, desta cidade, esteve sob meus cuidados profissionais em virtude de C.I.D.-10 nº K04.8 (cisto periapical), tendo sido submetido a procedimento cirúrgico, das 14:00 às 16:00 horas, sendo-lhe recomendado repouso por 48 (quarenta e oito) horas, além da medicação prescrita.

Piracicaba, 05 de maio de 2009

Assinatura do CDCarimbo

De acordo:

Assinatura do paciente

VanrellVanrell (2002)(2002)

22/05/200922/05/2009 7171

Dr. NONONO NONONONOCirurgião-Dentista - CRO-SP nº 00001Rua dos Cocos nº 01 - Piracicaba - SP

ATESTADO

ATESTO, para fins escolares (trabalhistas ou desportivos) que, no dia de hoje, o paciente Sr. VOVOVO VOVOVOVO, RG nº 00.000.000-X, domiciliado na Rua das Amoreiras nº 9999, bairro dos Frutais, desta cidade, esteve sob meus cuidados profissionais em virtude de C.I.D.-10 nº K04.8 (cisto periapical), tendo sido submetido a procedimento cirúrgico, das 14:00 às 16:00 horas, sendo-lhe recomendado repouso por 48 (quarenta e oito) horas, além da medicação prescrita.

Piracicaba, 05 de maio de 2009

Assinatura do CDCarimbo

De acordo:

Assinatura do paciente

VanrellVanrell (2002)(2002)

Identificação do paciente(nome, R.G., endereço)

22/05/200922/05/2009 7272

Dr. NONONO NONONONOCirurgião-Dentista - CRO-SP nº 00001Rua dos Cocos nº 01 - Piracicaba - SP

ATESTADO

ATESTO, para fins escolares (trabalhistas ou desportivos)que, no dia de hoje, o paciente Sr. VOVOVO VOVOVOVO, RG nº 00.000.000-X, domiciliado na Rua das Amoreiras nº 9999, bairro dos Frutais, desta cidade, esteve sob meus cuidados profissionais em virtude de C.I.D.-10 nº K04.8 (cisto periapical), tendo sido submetido a procedimento cirúrgico, das 14:00 às 16:00 horas, sendo-lhe recomendado repouso por 48 (quarenta e oito) horas, além da medicação prescrita.

Piracicaba, 05 de maio de 2009

Assinatura do CDCarimbo

De acordo:

Assinatura do paciente

VanrellVanrell (2002)(2002)

Finalidade

22/05/200922/05/2009 7373

Dr. NONONO NONONONOCirurgião-Dentista - CRO-SP nº 00001Rua dos Cocos nº 01 - Piracicaba - SP

ATESTADO

ATESTO, para fins escolares (trabalhistas ou desportivos) que, no dia de hoje, o paciente Sr. VOVOVO VOVOVOVO, RG nº 00.000.000-X, domiciliado na Rua das Amoreiras nº 9999, bairro dos Frutais, desta cidade, esteve sob meus cuidados profissionais em virtude de C.I.D.-10 nº K04.8 (cisto periapical), tendo sido submetido a procedimento cirúrgico, das 14:00 às 16:00 horas, sendo-lhe recomendado repouso por 48 (quarenta e oito) horas, além da medicação prescrita.

Piracicaba, 05 de maio de 2009

Assinatura do CDCarimbo

De acordo:

Assinatura do paciente

VanrellVanrell (2002)(2002)

Horário em que foi atendido

22/05/200922/05/2009 7474

Dr. NONONO NONONONOCirurgião-Dentista - CRO-SP nº 00001Rua dos Cocos nº 01 - Piracicaba - SP

ATESTADO

ATESTO, para fins escolares (trabalhistas ou desportivos) que, no dia de hoje, o paciente Sr. VOVOVO VOVOVOVO, RG nº 00.000.000-X, domiciliado na Rua das Amoreiras nº 9999, bairro dos Frutais, desta cidade, esteve sob meus cuidados profissionais em virtude de C.I.D.-10 nº K04.8 (cisto periapical), tendo sido submetido a procedimento cirúrgico, das 14:00 às 16:00 horas, sendo-lhe recomendado repouso por 48 (quarenta e oito) horas, além da medicação prescrita.

Piracicaba, 05 de maio de 2009

Assinatura do CDCarimbo

De acordo:

Assinatura do paciente

VanrellVanrell (2002)(2002)

Repouso indicado em horas

22/05/200922/05/2009 7575

Dr. NONONO NONONONOCirurgião-Dentista - CRO-SP nº 00001Rua dos Cocos nº 01 - Piracicaba - SP

ATESTADO

ATESTO, para fins escolares (trabalhistas ou desportivos) que, no dia de hoje, o paciente Sr. VOVOVO VOVOVOVO, RG nº 00.000.000-X, domiciliado na Rua das Amoreiras nº 9999, bairro dos Frutais, desta cidade, esteve sob meus cuidados profissionais em virtude de C.I.D.-10 nº K04.8 (cisto periapical), tendo sido submetido a procedimento cirúrgico, das 14:00 às 16:00 horas, sendo-lhe recomendado repouso por 48 (quarenta e oito) horas, além da medicação prescrita.

Piracicaba, 05 de maio de 2009

Assinatura do CDCarimbo

De acordo:

Assinatura do paciente

VanrellVanrell (2002)(2002)

Revelação do CID

Assinatura dopaciente

no rodapé

22/05/200922/05/2009 7676

Dr. NONONO NONONONOCirurgião-Dentista - CRO-SP nº 00001Rua dos Cocos nº 01 - Piracicaba - SP

ATESTADO

ATESTO, para fins escolares (trabalhistas ou desportivos) que, no dia de hoje, o paciente Sr. VOVOVO VOVOVOVO, RG nº 00.000.000-X, domiciliado na Rua das Amoreiras nº 9999, bairro dos Frutais, desta cidade, esteve sob meus cuidados profissionais em virtude de C.I.D.-10 nº K04.8 (cisto periapical), tendo sido submetido a procedimento cirúrgico, das 14:00 às 16:00 horas, sendo-lhe recomendado repouso por 48 (quarenta e oito) horas, além da medicação prescrita.

Piracicaba, 05 de maio de 2009

Assinatura do CDCarimbo

De acordo:

Assinatura do paciente

VanrellVanrell (2002)(2002)

Local, data,assinatura, carimbo com o nº. do CRO

22/05/200922/05/2009 7777

A emissão de atestado odontológico falso avilta a

classe Odontológica e infringe normas do Código de

Ética Odontológica ( CEO).

Pena – Prevista no art. 22 do CEO

22/05/200922/05/2009 7878

Considerando a Odontologia como uma ciência médica, já que o CD é

quem medica a cavidade bucal, o profissional que fornecer, de favor, ou

vender um atestado odontológico falso, praticará o crime de

"Falsidade de atestado médico". (art. 301 ou 302 do CP)

Pena – Detenção de 1 mês a 1 ano

Caso a Odontologia não fosse considerada uma ciência médica,

incorrer-se-ia em “Falsidade ideológica” ( art. 299 do CP)Pena - reclusão, de 1 a 5 anos, e multa (documento público) reclusão, de 1 a 5 anos, e multa (documento público)

-- reclusão de 1 a 3 anos, e multa (documento particular).reclusão de 1 a 3 anos, e multa (documento particular).

Parágrafo único Parágrafo único -- Se o agente é Se o agente é funcionário públicofuncionário público, , aumentaaumenta--sese a a penapenade de sexta partesexta parte..

22/05/200922/05/2009 7979RELATÓRIO

22/05/200922/05/2009 8080

É um documento que relata para a

Autoridade Requisitante fatos ocorridos ,

constatados pelo perito, minucioso ,

redigido formalmente e que deve

contribuir para o esclarecimento de um

ou mais fatos de ordem odontológica .

VanrellVanrell (2002)(2002)

22/05/200922/05/2009 8181

É a É a descriçãodescrição minuciosaminuciosa de um de um fatofato médico ou médico ou odontológicoodontológico, , requisitadorequisitado porpor autoridadeautoridadecompetente.competente.

TourdesTourdes

22/05/200922/05/2009 8282

É um documento que exige compromisso

prévio do perito.

O Odonto-Legista é dispensado deste ato,

porquanto tem compromisso permanente ,

enquanto no exercício de sua função , junto

à Secretaria de Segurança Pública ou órgão

congênere.VanrellVanrell (2002)(2002)

22/05/200922/05/2009 8383

O Relatório denomina-se:

laudo (do latim, ego laudo = eu destaco,

exalto, saliento) quando é escrito pelo

próprio perito (exemplo – Laudo de Exame

de Corpo de Delito), e

auto quando é ditado pelo perito ao

escrivão (exemplo – Auto ou Ata de

Exumação)

22/05/200922/05/2009 8484

22/05/200922/05/2009 8585

22/05/200922/05/2009 8686

Do Relatório devem constar, necessariamente,

as seguintes partes:

I. Preâmbulo

II. Histórico ou Comemorativo

III. Descrição ("visum et repertum ")

IV. Discussão

V. Conclusão

VI. Respostas aos Quesitos

22/05/200922/05/2009 8787

�ao local,

�à data e hora da perícia,

�à autoridade requisitante (Juiz, Delegado de Polícia, Comandante Militar e Presidente de Comissão Parlamentar de

Inquérito - CPI),

�aos peritos designados,

�à identificação da pessoa a ser periciada,

�ao exame a ser realizado e

�aos quesitos a serem respondidos.

É a introdução , que se refere :

(do latim, preambulare = antes de andar, caminhar)

I. Preâmbulo

22/05/200922/05/2009 8888

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DE SEGURANÇA PÚBL ICASUPERINTENDÊNCIA DE POLÍCIA TÉCNICO-CIENTÍFICA

INSTITUTO MÉDICO-LEGAL

NÚCLEO DE PERÍCIAS DO INSTITUTO MÉDICO-LEGAL DE PIR ACICABA

Repartição - D. D. M. de Piracicaba Laudo nº 0.183/09Ref.: BO 102/2009 - DDM

LAUDO DE EXAME DE CORPO DE DELITOL E S Ã O C O R P O R A L

I. PREÂMBULO

Examinamos a partir dos três (03) dias do mês de fe vereiro (02) do ano de dois mil e

nove (2009), às 10:00 horas no Setor de Perícias Mé dico-Legais de Piracicaba, Estado

de São Paulo, atendendo requisição da Exma. Sra. Dr a. Delegada de Polícia Titular da

Delegacia de Defesa da Mulher local, os Peritos sig natários designados para proceder

ao exame odontolegal, clínico e radiográfico, da ví tima N. N., RG nº 0.000.000, filha de

N. O. e de A B. J., brasileira, solteira, do lar, n atural de Indiaporã (SP), com 44 anos de

idade, residente e domiciliada nesta cidade na rua Projetada Noventa e Nove nº. 001,

Jardim Santa Apolônia. De modo a responder os quesi tos oferecidos pela DD.

Autoridade Policial.

VanrellVanrell (2002)(2002)

22/05/200922/05/2009 8989

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LAUDO DE EXAME DE CORPO DE DELITOL E S Ã O C O R P O R A L

I. PREÂMBULO

Examinamos a partir dos três (03) dias do mês de fevereiro (02) do ano de d ois mil e

nove (2009), às 10:00 horas no Setor de Perícias Médico-Legais de Piracicaba, Estado

de São Paulo , atendendo requisição da Exma. Sra. Dra. Delegada de Polícia Titular da

Delegacia de Defesa da Mulher local, os Peritos sig natários designados para proceder

ao exame odontolegal, clínico e radiográfico, da ví tima N. N., RG nº 0.000.000, filha de

N. O. e de A B. J., brasileira, solteira, do lar, n atural de Indiaporã (SP), com 44 anos de

idade, residente e domiciliada nesta cidade na rua Projetada Noventa e Nove nº. 001,

Jardim Santa Apolônia. De modo a responder os quesi tos oferecidos pela DD.

Autoridade Policial.

VanrellVanrell (2002)(2002)

Local, data, hora

22/05/200922/05/2009 9090

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LAUDO DE EXAME DE CORPO DE DELITOL E S Ã O C O R P O R A L

I. PREÂMBULO

Examinamos a partir dos três (03) dias do mês de fe vereiro (02) do ano de dois mil e

nove (2009), às 10:00 horas no Setor de Perícias Mé dico-Legais de Piracicaba, Estado

de São Paulo, atendendo requisição da Exma. Sra. Dra. Delegada de Polícia Titular da

Delegacia de Defesa da Mulher local, os Peritos signatários designados para proce der

ao exame odontolegal, clínico e radiográfico, da ví tima N. N., RG nº 0.000.000, filha de

N. O. e de A B. J., brasileira, solteira, do lar, n atural de Indiaporã (SP), com 44 anos de

idade, residente e domiciliada nesta cidade na rua Projetada Noventa e Nove nº. 001,

Jardim Santa Apolônia. De modo a responder os quesi tos oferecidos pela DD.

Autoridade Policial.

VanrellVanrell (2002)(2002)

Autoridaderequisitante

22/05/200922/05/2009 9191

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LAUDO DE EXAME DE CORPO DE DELITOL E S Ã O C O R P O R A L

I. PREÂMBULO

Examinamos a partir dos três (03) dias do mês de fe vereiro (02) do ano de dois mil e

nove (2009), às 10:00 horas no Setor de Perícias Mé dico-Legais de Piracicaba, Estado

de São Paulo, atendendo requisição da Exma. Sra. Dr a. Delegada de Polícia Titular da

Delegacia de Defesa da Mulher local, os Peritos signatários designados para proceder

ao exame odontolegal, clínico e radiográfico, da ví tima N. N., RG nº 0.000.000, filha de

N. O. e de A B. J., brasileira, solteira, do lar, n atural de Indiaporã (SP), com 44 anos de

idade, residente e domiciliada nesta cidade na rua Projetada Noventa e Nove nº. 001,

Jardim Santa Apolônia. De modo a responder os quesi tos oferecidos pela DD.

Autoridade Policial.

VanrellVanrell (2002)(2002)

Peritos designados

22/05/200922/05/2009 9292

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LAUDO DE EXAME DE CORPO DE DELITOL E S Ã O C O R P O R A L

I. PREÂMBULO

Examinamos a partir dos três (03) dias do mês de fe vereiro (02) do ano de dois mil e

nove (2009), às 10:00 horas no Setor de Perícias Mé dico-Legais de Piracicaba, Estado

de São Paulo, atendendo requisição da Exma. Sra. Dr a. Delegada de Polícia Titular da

Delegacia de Defesa da Mulher local, os Peritos sig natários designados para proceder

ao exame odontolegal, clínico e radiográfico, da vítima N. N., RG nº 0.000.000, filha de

N. O. e de A B. J., brasileira, solteira, do lar, n atural de Indiaporã (SP), com 44 anos de

idade, residente e domiciliada nesta cidade na rua Projetada Noventa e Nove nº. 001,

Jardim Santa Apolônia. De modo a responder os quesitos oferecidos pela DD.

Autoridade Policial.

VanrellVanrell (2002)(2002)

Identificação da vítima

22/05/200922/05/2009 9393

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LAUDO DE EXAME DE CORPO DE DELITOL E S Ã O C O R P O R A L

I. PREÂMBULO

Examinamos a partir dos três (03) dias do mês de fe vereiro (02) do ano de dois mil e

nove (2009), às 10:00 horas no Setor de Perícias Mé dico-Legais de Piracicaba, Estado

de São Paulo, atendendo requisição da Exma. Sra. Dr a. Delegada de Polícia Titular da

Delegacia de Defesa da Mulher local, os Peritos sig natários designados para proceder

ao exame odontolegal, clínico e radiográfico , da vítima N. N., RG nº 0.000.000, filha de

N. O. e de A B. J., brasileira, solteira, do lar, n atural de Indiaporã (SP), com 44 anos de

idade, residente e domiciliada nesta cidade na rua Projetada Noventa e Nove nº. 001,

Jardim Santa Apolônia. De modo a responder os quesi tos oferecidos pela DD.

Autoridade Policial.

VanrellVanrell (2002)(2002)

Exame a realizar

22/05/200922/05/2009 9494

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LAUDO DE EXAME DE CORPO DE DELITOL E S Ã O C O R P O R A L

I. PREÂMBULO

Examinamos a partir dos três (03) dias do mês de fe vereiro (02) do ano de dois mil e

nove (2009), às 10:00 horas no Setor de Perícias Mé dico-Legais de Piracicaba, Estado

de São Paulo, atendendo requisição da Exma. Sra. Dr a. Delegada de Polícia Titular da

Delegacia de Defesa da Mulher local, os Peritos sig natários designados para proceder

ao exame odontolegal, clínico e radiográfico, da ví tima N. N., RG nº 0.000.000, filha de

N. O. e de A B. J., brasileira, solteira, do lar, n atural de Indiaporã (SP), com 44 anos de

idade, residente e domiciliada nesta cidade na rua Projetada Noventa e Nove nº. 001,

Jardim Santa Apolônia. De modo a responder os quesitos oferecidos pela DD.

Autoridade Policial.

VanrellVanrell (2002)(2002)

Quesitos a responder

22/05/200922/05/2009 9595

Quesitos

1º - Há ofensa à integridade corporal ou à saúde do examinado ?2º - Qual a natureza do agente, instrumento ou meio que a produziu ?3º - Foi produzida por meio de veneno, fogo, explos ivo, asfixia ou tortura, ou por

outro meio insidioso ou cruel ? (resposta especifi cada)4º - Resultará incapacidade para as ocupações habitu ais por mais de trinta dias, ou

perigo de vida, ou debilidade permanente de membro, sentido ou função, ou antecipação de parto ?

5º - Resultará incapacidade permanente para o trabal ho, ou enfermidade incurável, ou perda ou inutilização de membro, sentido ou funç ão, ou deformidade permanente, ou abortamento ?

Assim, tendo realizado os exames possíveis julgados necessários, passamos a dar o seguinte LAUDO PERICIAL.

VanrellVanrell (2002)(2002)

22/05/200922/05/2009 9696

Quesitos

1º - Há ofensa à integridade corporal ou à saúde do examinado ?2º - Qual a natureza do agente, instrumento ou meio que a produziu ?3º - Foi produzida por meio de veneno, fogo, explos ivo, asfixia ou tortura, ou por

outro meio insidioso ou cruel ? (resposta especifi cada)4º - Resultará incapacidade para as ocupações habitu ais por mais de trinta dias, ou

perigo de vida, ou debilidade permanente de membro, sentido ou função, ou antecipação de parto ?

5º - Resultará incapacidade permanente para o trabal ho, ou enfermidade incurável, ou perda ou inutilização de membro, sentido ou funç ão, ou deformidade permanente, ou abortamento ?

Assim, tendo realizado os exames possíveis julgados necessários, passamos a dar o seguinte LAUDO PERICIAL.

VanrellVanrell (2002)(2002)

Quesitos a responder

22/05/200922/05/2009 9797

Relato sucinto, ainda que completo, do fato

justificador do pedido de perícia.

II. Histórico ou Comemorativo

22/05/200922/05/2009 9898

II. HISTÓRICO

Tratam os autos de um INQUÉRITO POLICIAL (B.O. nº 1 02/2008 -

DDM), instaurado pela Sra. Dra. Delegada de Polícia Titular da

Delegacia de Defesa da Mulher de Piracicaba (SP), q ue apura

Lesões Corporais, após realização de um implante od ontológico

agulheado, e em que figura como vítima N.N .

VanrellVanrell (2002)(2002)

22/05/200922/05/2009 9999

II. HISTÓRICO

Tratam os autos de um INQUÉRITO POLICIAL (B.O. nº 1 02/2008 -

DDM), instaurado pela Sra. Dra. Delegada de Polícia Titular da

Delegacia de Defesa da Mulher de Piracicaba (SP), q ue apura

Lesões Corporais, após realização de um implante od ontológico

agulheado, e em que figura como vítima N.N .

VanrellVanrell (2002)(2002)

Lesão após implante

22/05/200922/05/2009 100100

Parte que contém o relato minucioso , eventualmente

acompanhado de diagramas , infografias , croquis e

fotografias demonstrativas, com todos os detalhes ,

todos os achados objetivos e subjetivos dos

exames realizados .

(“visum et repertum” = visto e registrado)

III. Descrição

22/05/200922/05/2009 101101

III. DESCRIÇÃO

Exames realizados

Na seqüência de exames realizados, a metodologia se guida, conforme as recomendações habituais, foi a seguinte:

a) exame clínico, médico-odontológico, da vítima não apenas da região onde se

localizam os implantes agulheados, mas das diferent es regiões de cabeça e

pescoço como um todo;

b) estudo radiográfico do crânio, em norma frontal e lateral, por Raios X

simples, de alta resolução;

c) estudo radiográfico das articulações têmporo-m andibulares, bilateralmente,

visando verificar eventual seqüela de comprometimen to morfofuncional;

d) estudo radiográfico, panorâmico, ortoplanático, d e ambas as arcadas

dentárias, superior ou maxilar, inferior ou mandibu lar;

e) estudo radiográfico por chapas periapicais, efetu ado com equipamento

convencional, que se destinaram a verificar detalhe s da inter- relação dos

tecidos da vítima, com as hastes metálicas utilizad as para os implantes.

Todos os exames radiográficos foram realizados em S erviços habilitados e porProfissionais radiologistas.

VanrellVanrell (2002)(2002)

22/05/200922/05/2009 102102

III. DESCRIÇÃO

Exames realizados

Na seqüência de exames realizados, a metodologia se guida, conforme as recomendações habituais, foi a seguinte:

a) exame clínico, médico-odontológico, da vítima não apenas da região onde se

localizam os implantes agulheados, mas das diferent es regiões de cabeça e

pescoço como um todo;

b) estudo radiográfico do crânio, em norma frontal e lateral, por Raios X

simples, de alta resolução;

c) estudo radiográfico das articulações têmporo-m andibulares, bilateralmente,

visando verificar eventual seqüela de comprometimen to morfofuncional;

d) estudo radiográfico, panorâmico, ortoplanático, d e ambas as arcadas

dentárias, superior ou maxilar, inferior ou mandibu lar;

e) estudo radiográfico por chapas periapicais, efetu ado com equipamento

convencional, que se destinaram a verificar detalhe s da inter- relação dos

tecidos da vítima, com as hastes metálicas utilizad as para os implantes.

Todos os exames radiográficos foram realizados em S erviços habilitados e porProfissionais radiologistas.

VanrellVanrell (2002)(2002)

Exame clínico

22/05/200922/05/2009 103103

III. DESCRIÇÃO

Exames realizados

Na seqüência de exames realizados, a metodologia se guida, conforme as recomendações habituais, foi a seguinte:

a) exame clínico, médico-odontológico, da vítima não apenas da região onde se

localizam os implantes agulheados, mas das diferent es regiões de cabeça e

pescoço como um todo;

b) estudo radiográfico do crânio, em norma frontal e lateral, por Raios X

simples, de alta resolução;

c) estudo radiográfico das articulações têmporo-m andibulares, bilateralmente,

visando verificar eventual seqüela de comprometimen to morfofuncional;

d) estudo radiográfico, panorâmico, ortoplanático, d e ambas as arcadas

dentárias, superior ou maxilar, inferior ou mandibu lar;

e) estudo radiográfico por chapas periapicais, efetu ado com equipamento

convencional, que se destinaram a verificar detalhe s da inter- relação dos

tecidos da vítima, com as hastes metálicas utilizad as para os implantes.

Todos os exames radiográficos foram realizados em S erviços habilitados e porProfissionais radiologistas.

VanrellVanrell (2002)(2002)

Rx do crânio

22/05/200922/05/2009 104104

III. DESCRIÇÃO

Exames realizados

Na seqüência de exames realizados, a metodologia se guida, conforme as recomendações habituais, foi a seguinte:

a) exame clínico, médico-odontológico, da vítima não apenas da região onde se

localizam os implantes agulheados, mas das diferent es regiões de cabeça e

pescoço como um todo;

b) estudo radiográfico do crânio, em norma frontal e lateral, por Raios X

simples, de alta resolução;

c) estudo radiográfico das articulações têmporo-m andibulares, bilateralmente,

visando verificar eventual seqüela de comprometimen to morfofuncional;

d) estudo radiográfico, panorâmico, ortoplanático, d e ambas as arcadas

dentárias, superior ou maxilar, inferior ou mandibu lar;

e) estudo radiográfico por chapas periapicais, efetu ado com equipamento

convencional, que se destinaram a verificar detalhe s da inter- relação dos

tecidos da vítima, com as hastes metálicas utilizad as para os implantes.

Todos os exames radiográficos foram realizados em S erviços habilitados e porProfissionais radiologistas.

VanrellVanrell (2002)(2002)

Rx das ATM

22/05/200922/05/2009 105105

III. DESCRIÇÃO

Exames realizados

Na seqüência de exames realizados, a metodologia se guida, conforme as recomendações habituais, foi a seguinte:

a) exame clínico, médico-odontológico, da vítima não apenas da região onde se

localizam os implantes agulheados, mas das diferent es regiões de cabeça e

pescoço como um todo;

b) estudo radiográfico do crânio, em norma frontal e lateral, por Raios X

simples, de alta resolução;

c) estudo radiográfico das articulações têmporo-m andibulares, bilateralmente,

visando verificar eventual seqüela de comprometimen to morfofuncional;

d) estudo radiográfico, panorâmico, ortoplanático, d e ambas as arcadas

dentárias, superior ou maxilar, inferior ou mandibu lar;

e) estudo radiográfico por chapas periapicais, efetu ado com equipamento

convencional, que se destinaram a verificar detalhe s da inter- relação dos

tecidos da vítima, com as hastes metálicas utilizad as para os implantes.

Todos os exames radiográficos foram realizados em S erviços habilitados e porProfissionais radiologistas.

VanrellVanrell (2002)(2002)

Panorâmica

22/05/200922/05/2009 106106

III. DESCRIÇÃO

Exames realizados

Na seqüência de exames realizados, a metodologia se guida, conforme as recomendações habituais, foi a seguinte:

a) exame clínico, médico-odontológico, da vítima não apenas da região onde se

localizam os implantes agulheados, mas das diferent es regiões de cabeça e

pescoço como um todo;

b) estudo radiográfico do crânio, em norma frontal e lateral, por Raios X

simples, de alta resolução;

c) estudo radiográfico das articulações têmporo-m andibulares, bilateralmente,

visando verificar eventual seqüela de comprometimen to morfofuncional;

d) estudo radiográfico, panorâmico, ortoplanático, d e ambas as arcadas

dentárias, superior ou maxilar, inferior ou mandibu lar;

e) estudo radiográfico por chapas periapicais, efetu ado com equipamento

convencional, que se destinaram a verificar detalhe s da inter- relação dos

tecidos da vítima, com as hastes metálicas utilizad as para os implantes.

Todos os exames radiográficos foram realizados em S erviços habilitados e porProfissionais radiologistas.

VanrellVanrell (2002)(2002)

Periapicais

22/05/200922/05/2009 107107

Resultados

1- Exames Clínicos

Vítima de sexo feminino, leuco para xantoderma, de f enótipo mongolóide, cabelos castanho-escuros, lissótricos, ligeiramente emaciad a para a idade.Na cavidade bucal, a vítima exibe duas próteses pro visórias, completas, fixadas temporariamente nas extremidades dos implantes inse ridos nos arcos, contendo 14 elementos a superior e também 14 elementos a inferi or, todos de resina sintética, mostrando ampla abrasão na face oclusal das peças m édio-posteriores, com desgaste instrumental, que aboliu completamente a escultura dos tubérculos mamilares dos molares e pré-molares, de ambos os lados.Mobilidade real, relativa e absoluta, das próteses, às expensas de mobilidade das hastes metálicas implantadas, mais evidente para os movimentos de lateralidade (vestíbulo-lingual e vestíbulo-palatina), produzido s pela mão do examinador.Queixa referida de parestesia espontânea, e dores “ em choque”, sob a forma de formigamento, no triângulo do nervo mentoniano, no lábio inferior, à esquerda.Disartria para a emissão de algumas vogais que exige m maior abertura, atribuída pela vítima às dores bilaterais, ao nível das articulaçõ es têmporo-mandibulares.Elemento de consistência metálica, de 2,0 mm de co mprimento, protruindo do assoalho da fossa nasal esquerda, perceptível pela observação direta com espéculo nasal, e pela percussão com instrumentos metálicos.

VanrellVanrell (2002)(2002)

22/05/200922/05/2009 108108

Resultados

1- Exames Clínicos

Vítima de sexo feminino, leuco para xantoderma, de f enótipo mongolóide, cabelos castanho-escuros, lissótricos, ligeiramente emaciad a para a idade.Na cavidade bucal, a vítima exibe duas próteses pro visórias, completas, fixadas temporariamente nas extremidades dos implantes inse ridos nos arcos, contendo 14 elementos a superior e também 14 elementos a inferi or, todos de resina sintética, mostrando ampla abrasão na face oclusal das peças m édio-posteriores, com desgaste instrumental, que aboliu completamente a escultura dos tubérculos mamilares dos molares e pré-molares, de ambos os lados.Mobilidade real, relativa e absoluta, das próteses, às expensas de mobilidade das hastes metálicas implantadas, mais evidente para os movimentos de lateralidade (vestíbulo-lingual e vestíbulo-palatina), produzido s pela mão do examinador.Queixa referida de parestesia espontânea, e dores “ em choque”, sob a forma de formigamento, no triângulo do nervo mentoniano, no lábio inferior, à esquerda.Disartria para a emissão de algumas vogais que exige m maior abertura, atribuída pela vítima às dores bilaterais, ao nível das articulaçõ es têmporo-mandibulares.Elemento de consistência metálica, de 2,0 mm de co mprimento, protruindo do assoalho da fossa nasal esquerda, perceptível pela observação direta com espéculo nasal, e pela percussão com instrumentos metálicos.

VanrellVanrell (2002)(2002)

Exame clínicogeral

22/05/200922/05/2009 109109

Resultados

1- Exames Clínicos

Vítima de sexo feminino, leuco para xantoderma, de f enótipo mongolóide, cabelos castanho-escuros, lissótricos, ligeiramente emaciad a para a idade.Na cavidade bucal, a vítima exibe duas próteses pro visórias, completas, fixadas temporariamente nas extremidades dos implantes inse ridos nos arcos, contendo 14 elementos a superior e também 14 elementos a inferi or, todos de resina sintética, mostrando ampla abrasão na face oclusal das peças m édio-posteriores, com desgaste instrumental, que aboliu completamente a escultura dos tubérculos mamilares dos molares e pré-molares, de ambos os lados.Mobilidade real, relativa e absoluta, das próteses, às expensas de mobilidade das hastes metálicas implantadas, mais evidente para os movimentos de lateralidade (vestíbulo-lingual e vestíbulo-palatina), produzido s pela mão do examinador.Queixa referida de parestesia espontânea, e dores “ em choque”, sob a forma de formigamento, no triângulo do nervo mentoniano, no lábio inferior, à esquerda.Disartria para a emissão de algumas vogais que exige m maior abertura, atribuída pela vítima às dores bilaterais, ao nível das articulaçõ es têmporo-mandibulares.Elemento de consistência metálica, de 2,0 mm de co mprimento, protruindo do assoalho da fossa nasal esquerda, perceptível pela observação direta com espéculo nasal, e pela percussão com instrumentos metálicos.

VanrellVanrell (2002)(2002)

Exame clínico bucal

22/05/200922/05/2009 110110

2- Exame Radiográfico

A observação dos numerosos filmes radiográficos obt idos pelas modalidades técnicas acima referidas põe em evidencia que a vítima apres enta:a) Múltiplas hastes, de densidade radiográfica me tálica, implantadas na mandíbula -(em número de 09) - e maxilar superior - (em número d e 13);a.1 - as hastes da mandíbula se dispõem em três conj untos de duas, localizados na projeção do incisivo lateral esquerdo; do canino di reito e do segundo pré-molar a primeiro molar direitos, e um conjunto de três ou t rípode, localizado na projeção do segundo pré-molar e primeiro molar esquerdos.a.2 - as hastes da maxila se dispõem em três conjunt os de três elementos ou trípodes, localizados na projeção dos caninos superiores, bil ateralmente, e na projeção do primeiro pré-molar à esquerda (que faz protrusão no assoalho da fossa nasal esquerda), e um conjunto de 4, na projeção do prime iro a segundo pré-molar, à direita.a.3 - Diversas hastes que se localizam na arcada sup erior atravessam os antros maxilares, fixando-se, tão somente em dois pontos e xíguos da cortical da cavidade: um, inferior, que transfixam, e um outro, superior no qual se inserem.b) Reabsorção do osso malar, ao nível da inserção d as próteses, maior à esquerda;c) Ausência de material de osteogênese junto aos im plantes;d) Espessamento da mucosa dos antros maxilares, de maneira maior à esquerda.e) Conservação da estrutura e funcionalidade das ar ticulações têmporo-mandibulares, bilateralmente.

VanrellVanrell (2002)(2002)

22/05/200922/05/2009 111111

3- Avaliação Psicológica

A avaliação psicológica clínica, perfunctória (roti neira), mostra alterações reacionais manifestas da dinâmica emocional da víti ma, que acabam por perturbar seu relacionamento interpessoal, e que ap resentam, como ponto de partida referido e manifesto:a efetivação dos implantes;a realização objetiva de custos elevados, com s evera diminuição patrimonial;início e manutenção de um quadro doloroso crônico c om agudizações funcionais, e aparecimento progressivo de manifesta ções que se relacionam com o insucesso subjetivo, em tese, do método escol hido, tais como:

� dores,� quadro inflamatório e infeccioso imediato,� mobilidade progressiva das próteses,� alterações precoces da oclusão,� abrasão empírica das superfícies oclusais,� dores nas articulações têmporo-mandibulares,� restrições funcionais da mastigação,� emaciação com perda de peso progressiva,� sinusite crônica,� receio de contaminação pela haste exposta

VanrellVanrell (2002)(2002)

22/05/200922/05/2009 112112

É o debate , a confrontação de hipóteses , a análise das

controvérsias possíveis de cada caso , que os peritos

devem esmiuçar para encerrar a perícia.

IV. Discussão

22/05/200922/05/2009 113113

IV. DISCUSSÃO.

O implante selecionado é o do tipo agulheado , idealizado pelo profissional francês Jacques Scialom . A recomendação principal do autor consiste em cuidar de aplicar as agulhas de tântalo, adequado à cada situação , à direção de implante e à área de fixação , de preferência em número de três -exceto em aquelas localizações em que tal seja impr aticável - de modo a formar um trípode ou tripé que equilibre e disperse a distribuição de forças.Quanto à direção das agulhas :a) no maxilar superior , com osso remodelado, duas hão de ser bucopalatinas - uma mesiodistal e outra distomesial - e uma terceira, palato-bucal , de modo a formar o trípode já referido;b) na mandíbula , com osso remodelado, com os devidos cuidados nas regiões posteriores aos forames mentonianos, em vir tude da topografia do nervo dentário inferior e da fossa da glândula submandibular , duas serão colocadas na direção linguobucal - uma, no sentido mesiodistal , e outra, no sentido distomesial - e uma terceira, mais curta , de direção bucolingual . Eventualmente, em casos de desdentados totais mandi bulares, as três agulhas, de cada lado, podem ter a direção linguobucal .

VanrellVanrell (2002)(2002)

22/05/200922/05/2009 114114

IV. DISCUSSÃO.

O implante selecionado é o do tipo agulheado , idealizado pelo profissional francês Jacques Scialom . A recomendação principal do autor consiste em cuidar de aplicar as agulhas de tântalo, adequado à cada situação , à direção de implante e à área de fixação , de preferência em número de três -exceto em aquelas localizações em que tal seja impr aticável - de modo a formar um trípode ou tripé que equilibre e disperse a distribuição de forças.Quanto à direção das agulhas :a) no maxilar superior , com osso remodelado, duas hão de ser bucopalatinas - uma mesiodistal e outra distomesial - e uma terceira, palato-bucal , de modo a formar o trípode já referido;b) na mandíbula , com osso remodelado, com os devidos cuidados nas regiões posteriores aos forames mentonianos, em vir tude da topografia do nervo dentário inferior e da fossa da glândula submandibular , duas serão colocadas na direção linguobucal - uma, no sentido mesiodistal , e outra, no sentido distomesial - e uma terceira, mais curta , de direção bucolingual . Eventualmente, em casos de desdentados totais mandi bulares, as três agulhas, de cada lado, podem ter a direção linguobucal .

VanrellVanrell (2002)(2002)

Embasamento teórico

22/05/200922/05/2009 115115

Quanto à profundidade de introdução das agulhas :

a) no maxilar , a ponta ativa da agulha deve terminar:

a.1 - na cortical da fossa nasal;

a.2 - na cortical do seio maxilar;

a.3 - na junção das duas corticais da fossa nasal e do seio;

a.4 - na rafe palatina;

a.5 - na espinha nasal anterior, ou

a.6 - no processo pterigóide;

b) na mandíbula , a ponta ativa da agulha deve terminar sempre na e spessura do osso;

c) em todos os casos, deve evitar-se atingir os r evestimentos mucosos, porquanto se

isto acontecer, a extremidade da agulha poderá tran sformar-se em um "corpo

estranho", fonte de irritação local, e porta de ent rada de eventuais infecções (devido â

possibilidade de criar uma solução de continuidade nos supracitados). No caso da

mandíbula, em particular, deve evitar-se a proximid ade da ponta ativa das agulhas com

o periósteo, por ser esta a parte inervada, sensíve l às pressões e distensões.

Quanto à posição do vértex ou ápice dos trípodes - os pilares - a recomendação é

escolher, de preferência e bilateralmente, a proje ção equivalente aos caninos e entre

os primeiros/segundos molares, de forma a possibili tar um conveniente apóio

mecânico da meso e da supra-estrutura.

VanrellVanrell (2002)(2002)

22/05/200922/05/2009 116116

É(São) a(s) ilação(ções) ou dedução(ções) tirada(s) com

a análise dos dados descritos e discutidos , isto é, trata-

se da posição final .

V. Conclusão

22/05/200922/05/2009 117117

V. CONCLUSÃO

Do exposto, concluímos que a vítima sofreu lesões c orporais de

natureza grave , com incapacidade para as funções habituais por

mais de trinta (30) dias.

VanrellVanrell (2002)(2002)

22/05/200922/05/2009 118118

V. CONCLUSÃO

Do exposto, concluímos que a vítima sofreu lesões corporais de

natureza grave , com incapacidade para as funções habituais por

mais de trinta (30) dias.

VanrellVanrell (2002)(2002)

Tipificação

22/05/200922/05/2009 119119

São as que permitem a formação de juízos de

valor, ora pelas partes, ora pelo Magistrado.

VI. Resposta aos Quesitos

22/05/200922/05/2009 120120

VI. RESPOSTAS AOS QUESITOS

Legais

Ao 1o. - Há ofensa à integridade corporal ou à saúde da paciente ?RESPONDEMOS: Sim.Ao 2o. - Qual o instrumento ou meio que a produziu ?RESPONDEMOS: Instrumento perfurante.Ao 3o. - Foi produzida, por meio de veneno, fogo, ex plosivo, asfixia ou tortura,

ou por outro meio insidioso ou cruel ?RESPONDEMOS: Não.Ao 4o. - Resultará incapacidade para as ocupações ha bituais por mais de trinta

dias; ou perigo de vida; ou debilidade permanente d e órgão, sentido ou função ?

RESPONDEMOS: Sim, resultou, pelo menos, incapacida de para as ocupações habituais por mais de trinta dias.

Ao 5o. - Resultará incapacidade permanente para o tr abalho, ou enfermidade incurável, ou perda ou inutilização de membro, sent ido ou função; ou deformidade permanente ?

RESPONDEMOS: Prejudicado. Depende de exame compleme ntar.

VanrellVanrell (2002)(2002)

22/05/200922/05/2009 121121

VI. RESPOSTAS AOS QUESITOS

Legais

Ao 1o. - Há ofensa à integridade corporal ou à saúde da paciente ?RESPONDEMOS: Sim.Ao 2o. - Qual o instrumento ou meio que a produziu ?RESPONDEMOS: Instrumento perfurante.Ao 3o. - Foi produzida, por meio de veneno, fogo, ex plosivo, asfixia ou tortura,

ou por outro meio insidioso ou cruel ?RESPONDEMOS: Não.Ao 4o. - Resultará incapacidade para as ocupações ha bituais por mais de trinta

dias; ou perigo de vida; ou debilidade permanente d e órgão, sentido ou função ?

RESPONDEMOS: Sim, resultou, pelo menos, incapacidade para as ocu pações habituais por mais de trinta dias.

Ao 5o. - Resultará incapacidade permanente para o tr abalho, ou enfermidade incurável, ou perda ou inutilização de membro, sent ido ou função; ou deformidade permanente ?

RESPONDEMOS: Prejudicado. Depende de exame compleme ntar.

VanrellVanrell (2002)(2002)

22/05/200922/05/2009 122122

VI. RESPOSTAS AOS QUESITOS

Legais

Ao 1o. - Há ofensa à integridade corporal ou à saúde da paciente ?RESPONDEMOS: Sim.Ao 2o. - Qual o instrumento ou meio que a produziu ?RESPONDEMOS: Instrumento perfurante .Ao 3o. - Foi produzida, por meio de veneno, fogo, ex plosivo, asfixia ou tortura,

ou por outro meio insidioso ou cruel ?RESPONDEMOS: Não.Ao 4o. - Resultará incapacidade para as ocupações ha bituais por mais de trinta

dias; ou perigo de vida; ou debilidade permanente d e órgão, sentido ou função ?

RESPONDEMOS: Sim, resultou, pelo menos, incapacidade para as ocu pações habituais por mais de trinta dias.

Ao 5o. - Resultará incapacidade permanente para o tr abalho, ou enfermidade incurável, ou perda ou inutilização de membro, sent ido ou função; ou deformidade permanente ?

RESPONDEMOS: Prejudicado . Depende de exame complementar.

VanrellVanrell (2002)(2002)

Resposta

22/05/200922/05/2009 123123

Específicos

Ao 1o. – Quais os critérios seguidos para indicar a realização de implantes?RESPONDEMOS: Os critérios gerais para a indicação de implantes são:A- desdentados totais,B- desdentados parciais;C- com estabilizadores endodônticos intra-ósseos;D- reimplantes; eE- fraturas do maciço facial.Ao mesmo tempo, devem incorrer as contra-indicações , quer de ordem geral (definitivas ou temporárias), quer de ordem local. Os peritos signatários não dispõem de elementos par a informar quais os critérios seguidos pelo profissional, no caso sub examine .

Nada mais havendo a relatar, foi encerrado o presen te Laudo.

Piracicaba, 05 de maio de 2009.

Dr. Jorge Paulete Vanrell Dr.____________________Perito Executor Perito Subscritor

VanrellVanrell (2002)(2002)

22/05/200922/05/2009 124124

Específicos

Ao 1o. – Quais os critérios seguidos para indicar a realização de implantes?RESPONDEMOS: Os critérios gerais para a indicação de implantes são:A- desdentados totais,B- desdentados parciais;C- com estabilizadores endodônticos intra-ósseos;D- reimplantes; eE- fraturas do maciço facial.Ao mesmo tempo, devem incorrer as contra-indicações , quer de ordem geral (definitivas ou temporárias), quer de ordem local. Os peritos signatários não dispõem de elementos par a informar quais os critérios seguidos pelo profissional , no caso sub e xamine.

Nada mais havendo a relatar, foi encerrado o presen te Laudo.

Piracicaba, 05 de maio de 2009.

Dr. Jorge Paulete Vanrell Dr.____________________Perito Executor Perito Subscritor

VanrellVanrell (2002)(2002)

Tipos de peritos

22/05/200922/05/2009 125125

Pode se apresentar de diversas formas…

A mais freqüente é a ...

Falsa Perícia

22/05/200922/05/2009 126126

Nada mais é que:

a afirmação contra a verdade (evidência),

a negação da verdade, ou

o silêncio sobre a verdade.

A falsa perícia!!!

22/05/200922/05/2009 127127

Conseqüências de uma falsa perícia

Art. 342, CP

...Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verda de, como testemunha, perito, tradutor ou intérprete em processo judicial, policial ou administrativo, ou e m juízo arbitral...

Pena – Reclusão de 1 a 3 anos, e multa

22/05/200922/05/2009 128128PARECER

22/05/200922/05/2009 129129

Resposta escrita a uma consulta formulada

para esclarecer questões de interesse

jurídico , feita pela parte ( consulente) ou pelo

seu advogado( patrono/patronesse ), em

processo judicial, procurando interpretar e

esclarecer dúvidas levantadas em relação a

um relatório ou fato odontolegal.

VanrellVanrell (2002)(2002)

22/05/200922/05/2009 130130

Via de regra, a consulta é endereçada a um

profissional que tenha competência

especial sobre o assunto, quem dará a sua

opinião pessoal sobre a matéria, sendo este

parecer juntado nos autos do processo

judicial.

22/05/200922/05/2009 131131

22/05/200922/05/2009 132132

O valor e credibilidade do Parecer

dependerá do prestígio , bom conceito ,

renome científico e moral usufruído por

aquele que o emite ( parecerista ).

Trata-se de documento particular ,

unilateral , que não exige compromisso

legal do parecerista , donde que nunca se

possa enquadrar como falsa perícia .

22/05/200922/05/2009 133133

O parecer não tem forma fixa, seguindo

aproximadamente, a mesma seqüência do

Relatório, com estas partes:

I. Preâmbulo

II. Exposição de Motivos

III. Discussão

IV. Conclusão

V. Respostas aos Quesitos

22/05/200922/05/2009 134134

É a introdução, onde deve constar:

� o nome completo e todos os títulos do parecerista,

� o nome do consulente,

� a forma como foi feita a consulta, se por escrito ou oralmente.

I. Preâmbulo

22/05/200922/05/2009 135135

I. PREÂMBULO

Eu, JORGE PAULETE VANRELL , Médico (CRMSP nº 30.697); Doutor em Ciências , pela UNISINOS (RS); Especialista em Medicina Legal , pela SBML; Especialista em Medicina do Trabalho (Reg. SESMT/MTb nº 14.049), pela FUNDACENTRO; Ex-Professor Assistente de Genética Médica e de Evolução , da Faculdade de Medicina de Catanduva, SP; Ex-Professor Titular de Psicofisiologia e Psicopatolog ia, junto ao Curso de Psicologia Clínica do Centro Universitário do Norte Paulista (UNORP), São

José do Rio Preto (SP); Professor de Medicina Forense junto ao Curso de Direito da Universidade Paulista (UNIP), São José do Rio Preto (SP); Professor de Odontologia Legal junto ao Curso de Odontologia da UNIP, Campus JK, São José do Rio Preto (SP); Professor do Programa de Pós-Graduação de UNICAMP , junto à Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP); Professor do Máster Virtual em Medicina Legal , junto à Universidade de Valencia, Espanha, e Professor de Medicina Legal e de Criminologia , junto à Academia de Polícia Civil do Estado de São Paulo, tendo sido consultado, por escrito, pela Sra. C. A, para emitir opinião sobre os documentos médico-legais e odonto-legais que se encontram encartados nos autos do I.P. nº 1111/01 - 4º D.P. de Piracicaba (SP), instaurado em desfavor das Dras. E. M. M. e L. H., tendo realizado as observações julgadas necessárias sobre o material submetido à nossa consideração, passo a dar o meu PARECER.

VanrellVanrell (2002)(2002)

22/05/200922/05/2009 136136

I. PREÂMBULO

Eu, JORGE PAULETE VANRELL, Médico (CRMSP nº 30.697); Doutor em Ciências , pela UNISINOS (RS); Especialista em Medicina Legal , pela SBML; Especialista em Medicina do Trabalho (Reg. SESMT/MTb nº 14.049), pela FUNDACENTRO; Ex-Professor Assistente de Genética Médica e de Evolução , da Faculdade de Medicina de Catanduva, SP; Ex-Professor Titular de Psicofisiologia e Psicopato logia , junto ao Curso de Psicologia Clínica do Centro Universitário do Norte Paulista (UNORP), São José do Rio Preto (SP) ; Professor de Medicina Forensejunto ao Curso de Direito da Universidade Paulista (UNIP), São José do Rio Preto (SP); Professor de Odontologia Legal junto ao Curso de Odontologia da UNIP, Campus JK, São José do Rio Pre to (SP); Professor do Programa de Pós-Graduação de UNICAMP , junto à Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP); Professor do Máster Virtual em Medicina Legal , junto à Universidade de Valencia, Espanha, e Professor de Medicina Legal e de Criminologia , junto à Academia de Polícia Civil do Estado de São Paulo, tendo sido consultado, por escrito, pela Sra. C. A, para emitir opinião sobre os documentos médico-legais e odonto-legais que se encontram encartados nos autos do I.P. nº 1111/01 - 4º D.P. de Piracicaba (SP), instaurado em desfavor das Dras. E. M. M. e L. H., tendo realizado as observações julgadas necessárias sobre o material submetido à nossa consideração, passo a dar o meu PARECER.

Nome e títulos do parecerista

22/05/200922/05/2009 137137

I. PREÂMBULO

Eu, JORGE PAULETE VANRELL , Médico (CRMSP nº 30.697); Doutor em Ciências , pela UNISINOS (RS); Especialista em Medicina Legal , pela SBML; Especialista em Medicina do Trabalho (Reg. SESMT/MTb nº 14.049), pela FUNDACENTRO; Ex-Professor Assistente de Genética Médica e de Evolução , da Faculdade de Medicina de Catanduva, SP; Ex-Professor Titular de Psicofisiologia e Psicopatolog ia, junto ao Curso de Psicologia Clínica do Centro Universitário do Norte Paulista (UNORP), São

José do Rio Preto (SP); Professor de Medicina Forense junto ao Curso de Direito da Universidade Paulista (UNIP), São José do Rio Preto (SP); Professor de Odontologia Legal junto ao Curso de Odontologia da UNIP, Campus JK, São José do Rio Preto (SP); Professor do Programa de Pós-Graduação de UNICAMP , junto à Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP); Professor do Máster Virtual em Medicina Legal , junto à Universidade de Valencia, Espanha, e Professor de Medicina Legal e de Criminologia , junto à Academia de Polícia Civil do Estado de São Paulo, tendo sido consultado, por escrito, pela Sra. C. A, para emitir opinião sobre os documentos médico-legais e odonto-legais qu e se encontram encartados nos autos do I.P. nº 1111/01 - 4º D.P. de Piracicaba (SP), instaurado em desfavor das Dras. E. M. M. e L. H. , tendo realizado as observações julgadas necessárias sobre o material submetido à nossa consideração, passo a dar o meu PARECER.

Nome doconsulente

22/05/200922/05/2009 138138

I. PREÂMBULO

Eu, JORGE PAULETE VANRELL , Médico (CRMSP nº 30.697); Doutor em Ciências , pela UNISINOS (RS); Especialista em Medicina Legal , pela SBML; Especialista em Medicina do Trabalho (Reg. SESMT/MTb nº 14.049), pela FUNDACENTRO; Ex-Professor Assistente de Genética Médica e de Evolução , da Faculdade de Medicina de Catanduva, SP; Ex-Professor Titular de Psicofisiologia e Psicopatolog ia, junto ao Curso de Psicologia Clínica do Centro Universitário do Norte Paulista (UNORP), São

José do Rio Preto (SP); Professor de Medicina Forense junto ao Curso de Direito da Universidade Paulista (UNIP), São José do Rio Preto (SP); Professor de Odontologia Legal junto ao Curso de Odontologia da UNIP, Campus JK, São José do Rio Preto (SP); Professor do Programa de Pós-Graduação de UNICAMP , junto à Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP); Professor do Máster Virtual em Medicina Legal , junto à Universidade de Valencia, Espanha, e Professor de Medicina Legal e de Criminologia , junto à Academia de Polícia Civil do Estado de São Paulo, tendo sido consultado, por escrito , pela Sra. C. A , para emitir opinião sobre os documentos médico-legais e odonto-legais que se encontram encartados nos autos do I.P. nº 1111/01 - 4º D.P. de Piracicaba (SP), instaurado em desfavor das Dras. E. M. M. e L. H., tendo realizado as observações julgadas necessárias sobre o material submetido à nossa consideração, passo a dar o meu PARECER.

Forma da consulta

22/05/200922/05/2009 139139

Histórico do caso, onde são relatados os

motivos da consulta e são transcritos os

quesitos (caso tenham sido propostos por

escrito).

II. Exposição de Motivos

22/05/200922/05/2009 140140

II. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

A I. Consulente , formulou ao signatário algumas dúvidas técnicas, e preocupações que a assaltaram após ter sido submeti da a procedimento odontológico pelas Dras. E. M. M. e L. H., com o escopo de colocar prótese dentária fixa que incluiria os i ncisivos centrais superiores, bilateralmente (11 e 21), e o incisivo lateral direito superior (12). Feitas as moldagens de praxe e confeccionado s os núcleos,estes foram cimentados, em caráter definitivo, nos respectivos canais previamente preparados. Foi colocada uma prótese p rovisória, que incluía as três coroas unidas em uma só peça, cimen tada de formatemporária.No dia em que deveria ser feita a prova das coroas definitivas, a prótese provisória não soltou, às manobras habituai s, porquanto estaria aderida muito firmemente aos núcleos. Por mais que a Dra. E. M. M. teria forçado a retirada, não conseguiu seu i ntento. Foi-lhe sugerido pela Examinada que a profissional inutiliz asse a prótese provisória, promovendo a sua retirada após cortá-la com broca ou com disco diamantado. A Dra. E. M. M. preferiu utiliza r alavanca, servindo de escopro, e martelo e com grande violência conseg uiu a retirada da prótese provisória arrancando, no mesmo ato os núcl eos que já seencontravam cimentados, de maneira definitiva. A I . Consulente refere que, no momento, sentiu muita dor.

VanrellVanrell (2002)(2002)

22/05/200922/05/2009 141141

II. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

A I. Consulente , formulou ao signatário algumas dúvidas técnicas, e preocupações que a assaltaram após ter sido submeti da a procedimento odontológico pelas Dras. E. M. M. e L. H., com o escopo de colocar prótese dentária fixa que incluiria os i ncisivos centrais superiores, bilateralmente (11 e 21), e o incisivo lateral direito superior (12). Feitas as moldagens de praxe e confeccionados os nú cleos, estes foram cimentados, em caráter definitivo, nos respectivos canais previamente preparados. Foi colocada uma prótese p rovisória, que incluía as três coroas unidas em uma só peça, cimen tada de formatemporária.No dia em que deveria ser feita a prova das coroas definitivas, a prótese provisória não soltou, às manobras habituai s, porquanto estaria aderida muito firmemente aos núcleos. Por mais que a Dra. E. M. M. teria forçado a retirada, não conseguiu seu i ntento. Foi-lhe sugerido pela Examinada que a profissional inutiliz asse a prótese provisória, promovendo a sua retirada após cortá-la com broca ou com disco diamantado. A Dra. E. M. M. preferiu utiliza r alavanca, servindo de escopro, e martelo e com grande violência conseg uiu a retirada da prótese provisória arrancando, no mesmo ato os núcl eos que já seencontravam cimentados, de maneira definitiva. A I . Consulente refere que, no momento, sentiu muita dor.

VanrellVanrell (2002)(2002)

Histórico

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Os núcleos arrancados teriam sido re-cimentados, lo go a seguir, e cimentadas as coroas definitivas, sendo certo que a Examinada refere que nesse momento o incisivo central superior direi to (11) ficou com mobilidade (“balançando”, sic ). Inicialmente a região teria ficado muito dolorida e, com o correr dos dias, apareceu u ma fístula namucosa vestibular da gengiva superior, na projeção da raiz do incisivo central superior direito (11), que aumento u progressivamente.

A I. Consulente que teria voltado ao consultório de citadas profissionais, oportunidade em que a Dra. L. H., di zendo-lhe ser especializada para fazer o tratamento do canal e qu e com auxílio de um “medicamento moderno” promoveria a recuperação d a raiz e do alvéolo do osso maxilar. Esse medicamento, confor me lhe teria sido noticiado, calcificaria o osso e firmaria novamente a raiz móvel.

O processo infeccioso, contrariamente, piorou após a manipulação da Dra. L. H., razão pela qual a profissional lhe rece itou doses maciças de antibióticos. Estes antibióticos acabaram por p roduzir uma intoxicação medicamentosa, que exigiu tratamento mé dico, sendo certo que, na oportunidade, a Dra. L. H. teria se n egado a dar quaisquer esclarecimentos, pessoal ou telefonicamen te, ao médicoassistente.

VanrellVanrell (2002)(2002)

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Debelado o processo infeccioso a Dra. L. H. teria i nformado à Consulente que “o pino (núcleo) ultrapassou o ápice, sendo encrava do no osso, provocando a reação óssea e que a raiz, além de fra turada, agora estava perfurada” (sic ).As profissionais, Dras. E. M. M. e L. H., a partir de então teriam se negado a continuar tratando da I. Consulente, bem como a dar qualquer solução definitiva ao caso de sua prótese.

VanrellVanrell (2002)(2002)

Quesitos

A I. Consulente solicitou para responder aos seguin tes quesitos oficiais :

1º - Há ofensa à integridade corporal ou à saúde do examinado ?

2º - Qual a natureza do agente, instrumento ou meio que a produziu ?

3º - Foi produzida por meio de veneno, fogo, explos ivo, asfixia ou tortura,

ou por outro meio insidioso ou cruel ? (resposta e specificada)

4º - Resultará incapacidade para as ocupações habitu ais por mais de trinta

dias, ou perigo de vida, ou debilidade permanente d e membro, sentido ou

função, ou antecipação de parto ?

5º - Resultará incapacidade permanente para o trabal ho, ou enfermidade

incurável, ou perda ou inutilização de membro, sent ido ou função, ou

deformidade permanente, ou abortamento ?

22/05/200922/05/2009 144144

Debelado o processo infeccioso a Dra. L. H. teria i nformado à Consulente que “o pino (núcleo) ultrapassou o ápice, sendo encrava do no osso, provocando a reação óssea e que a raiz, além de fra turada, agora estava perfurada” (sic ).As profissionais, Dras. E. M. M. e L. H., a partir de então teriam se negado a continuar tratando da I. Consulente, bem como a dar qualquer solução definitiva ao caso de sua prótese.

VanrellVanrell (2002)(2002)

Quesitos

A I. Consulente solicitou para responder aos seguin tes quesitos oficiais:

1º - Há ofensa à integridade corporal ou à saúde do examinado ?

2º - Qual a natureza do agente, instrumento ou meio que a produziu ?

3º - Foi produzida por meio de veneno, fogo, explos ivo, asfixia ou tortura,

ou por outro meio insidioso ou cruel ? (resposta e specificada)

4º - Resultará incapacidade para as ocupações habitu ais por mais de trinta

dias, ou perigo de vida, ou debilidade permanente d e membro, sentido ou

função, ou antecipação de parto ?

5º - Resultará incapacidade permanente para o trabal ho, ou enfermidade

incurável, ou perda ou inutilização de membro, sent ido ou função, ou

deformidade permanente, ou abortamento ?

Quesitos

22/05/200922/05/2009 145145

É a parte mais importante do parecer, onde é feita

a análise de fatos e documentos, são formuladas

hipóteses plausíveis, são feitas as deduções

fundamentadas, que servirão de alicerce para a

elucidação das questões propostas.

III. Discussão

22/05/200922/05/2009 146146

III. DISCUSSÃO

Além do exame médico legal, e por tratar-se de caso especializado, a Examinada foi encaminhada à Faculdade de Odontologi a da Universidade Paulista, de modo a que fosse feita um a avaliação pelos docentes das respectivas disciplinas. Assim sendo, a vítima foiexaminada por:

Prof. Dr. B. E. C. de T., Professor Titular de Peri odontologia da Faculdade de Odontologia da UNESP, em Araraquara (SP), e Prof essor da mesma Disciplina, no Curso de Odontologia da Universidade Paulista, Campus JK em Piracicaba, e

Prof. Dr. C. B., Professor Titular de Prótese Dentá ria da Faculdade de Odontologia da USP, em Ribeirão Preto (SP), e Profe ssor da mesmaDisciplina, no Curso de Odontologia da Universidade Paulista, Campus JK em Piracicaba.

VanrellVanrell (2002)(2002)

22/05/200922/05/2009 147147

III. DISCUSSÃO

Além do exame médico legal, e por tratar-se de caso especializado, a Examinada foi encaminhada à Faculdade de Odontologi a da Universidade Paulista, de modo a que fosse feita um a avaliação pelos docentes das respectivas disciplinas. Assim sendo, a vítima foi examinada por:

Prof. Dr. B. E. C. de T., Professor Titular de Peri odontologia da Faculdade de Odontologia da UNESP, em Araraquara (SP), e Prof essor da mesma Disciplina, no Curso de Odontologia da Universidade Paulista, Campus JK em Piracicaba, e

Prof. Dr. C. B., Professor Titular de Prótese Dentá ria da Faculdade de Odontologia da USP, em Ribeirão Preto (SP), e Profe ssor da mesmaDisciplina, no Curso de Odontologia da Universidade Paulista, Campus JK em Piracicaba.

VanrellVanrell (2002)(2002)

22/05/200922/05/2009 148148

Foram realizadas numerosas radiografias periapicais e uma panorâmica e discutido o caso pelos profissionais o dontólogos, oportunidade em que, associando a clínica e os dado s radiográficos, foi constatada:

ausência do núcleo metálico no canal radicular do incisivo central superior direito (11);

reabsorção do osso no alvéolo do incisivo central superior direito (11), que apenas recebe a metade apical da raiz;

aumento do espaço perirradicular de referido elemento dentário;

mobilidade aumentada da raiz do incisivo central superior direito (11);

debilitamento universal das inserções dos ligamentos radiculares do incisivo central superior direito (11).

VanrellVanrell (2002)(2002)

22/05/200922/05/2009 149149

É a parte em que o parecerista colocará,

de forma concisa, a sua maneira de ver e

interpretar os fatos.

IV. Conclusão

22/05/200922/05/2009 150150

IV. CONCLUSÃO

Do observado e exposto e com base na opinião dos pr ofissionais odontólogos especialistas na área, somos de parecer que a I. Consulente sofreu lesões corporais de natureza grav e, com debilidade permanente, na prática, da função mastig atória, da função fonética e da função estética.

A avaliação da perda da função do incisivo central superior direito (11) da Consulente, de acordo com os critérios habitualm ente aceitos,nacionais e internacionais (cf. Jorge Paulete Vanre ll & Railton

Bezerra de Melo. Avaliação das Discapacidades e do D ano Corporal .

Leme. J.H.Mizuno, 2007), representa uma:

� perda da função mastigatória de 1 % (um por cento);

� perda da função fonética da ordem de 8 % (oito por cento), e

� perda da função estética da ordem de 6 % (seis por cento).

VanrellVanrell (2002)(2002)

22/05/200922/05/2009 151151

IV. CONCLUSÃO

Do observado e exposto e com base na opinião dos pr ofissionais odontólogos especialistas na área, somos de parecer que a I. Consulente sofreu lesões corporais de natureza grav e, com debilidade permanente, na prática, da função mastig atória, da função fonética e da função estética.

A avaliação da perda da função do incisivo central superior direito (11) da Consulente, de acordo com os critérios habitualm ente aceitos,nacionais e internacionais (cf. Jorge Paulete Vanre ll & Railton

Bezerra de Melo. Avaliação das Discapacidades e do D ano Corporal.

Leme. J.H.Mizuno, 2007), representa uma:

� perda da função mastigatória de 1 % (um por cento);

� perda da função fonética da ordem de 8 % (oito por cento), e

� perda da função estética da ordem de 6 % (seis por cento).

VanrellVanrell (2002)(2002)

22/05/200922/05/2009 152152

Estas permitirão a formação de juízos de

valor, pelo consulente ou por seu

Patrono/sua Patronesse.

V. Respostas aos Quesitos

22/05/200922/05/2009 153153

V. RESPOSTAS AOS QUESITOSAo 1º - Há ofensa à integridade corporal ou à saúde do examinado ?

RESPONDEMOS: Sim.

Ao 2º - Qual a natureza do agente, instrumento ou me io que a produziu ?

RESPONDEMOS: Instrumento contundente.

Ao 3º - Foi produzida por meio de veneno, fogo, exp losivo, asfixia ou

tortura, ou por outro meio insidioso ou cruel ? (r esposta especificada)

RESPONDEMOS: Sim, meio cruel, em face do arrancam ento dos núcleos,

sem anestesia deixando mobilidade das peças dentári as, notadamente do

incisivo central superior direito (11).

Ao 4º - Resultará incapacidade para as ocupações hab ituais por mais de

trinta dias, ou perigo de vida, ou debilidade perma nente de membro,

sentido ou função, ou antecipação de parto ?

RESPONDEMOS: Sim, debilidade permanente da função mastigatória (1

%), da função fonética (8 %) e da função estética ( 6 %).

VanrellVanrell (2002)(2002)

22/05/200922/05/2009 154154

V. RESPOSTAS AOS QUESITOSAo 1º - Há ofensa à integridade corporal ou à saúde do examinado ?

RESPONDEMOS: Sim.

Ao 2º - Qual a natureza do agente, instrumento ou me io que a produziu ?

RESPONDEMOS: Instrumento contundente.

Ao 3º - Foi produzida por meio de veneno, fogo, exp losivo, asfixia ou

tortura, ou por outro meio insidioso ou cruel ? (r esposta especificada)

RESPONDEMOS: Sim, meio cruel, em face do arrancam ento dos núcleos,

sem anestesia deixando mobilidade das peças dentári as, notadamente do

incisivo central superior direito (11).

Ao 4º - Resultará incapacidade para as ocupações hab ituais por mais de

trinta dias, ou perigo de vida, ou debilidade perma nente de membro,

sentido ou função, ou antecipação de parto ?

RESPONDEMOS: Sim, debilidade permanente da função mastigatória (1

%), da função fonética (8 %) e da função estética ( 6 %).

VanrellVanrell (2002)(2002)

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Ao 5º - Resultará incapacidade permanente para o tra balho, ou enfermidade incurável, ou perda ou inutilização de membro, sent ido ou função, ou deformidade permanente, ou abortamen to ? RESPONDEMOS: Não.

Este é, s.m.j ., o nosso Parecer, sub censura .

Piracicaba, 05 de maio de 2009.

Prof. Dr. Jorge Paulete Vanrell

VanrellVanrell (2002)(2002)

22/05/200922/05/2009 156156

DEPOIMENTO ORAL

22/05/200922/05/2009 157157

É uma informação prestada, de viva voz , “coram judice” ,

pelo perito , perante a autoridade policial ou judiciária,

que o registra por termo, em assentada ( papel escrito ou

arquivo digital ).

VanrellVanrell (2002)(2002)

Tecnicamente , não é um documento

(por não ser escrito ).

Só a partir de então , torna-se um documento .

22/05/200922/05/2009 158158

MUITO OBRIGADO!!!