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Clínica Médica de Grandes Animais I Clínica de Ruminantes Eduardo Schmitt [email protected] (69) 81407464 Marcio Nunes Corrêa [email protected] (53) 9983 9408 Ministério da Educação Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Medicina Veterinária

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Clínica Médica de Grandes Animais IClínica de Ruminantes

Eduardo [email protected]

(69) 81407464

Marcio Nunes Corrê[email protected]

(53) 9983 9408

Ministério da EducaçãoUniversidade Federal de Pelotas

Faculdade de Medicina Veterinária

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PROFESSOR:

Marcio Nunes Corrêa

Eduardo Schmitt

Sistema Respiratório

Ministério da EducaçãoUniversidade Federal de Pelotas

Faculdade de Medicina Veterinária

Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária

- NUPEEC -www.ufpel.edu.br/nupeec

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• Perdas econômicas em função dos custos com diagnóstico,tratamento e morte dos animais;

• Alta conversão alimentar;

• Retardo no ganho de peso;

• Por exemplo:

– Na Bélgica, 50% das perdas econômicas relacionadas comdoenças de bovinos de corte estão associadas à problemasrespiratórios;

– Nos USA, 31% das mortes de bovinos foram relacionadasàs doenças respiratórias.

Introdução

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Epidemiologia

Introdução

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

1

Pe

ren

tual

(%)

Doenças

Distribuição das Doenças do Sistema Respiratório 2000-2004 RS

Corpo estranho nas vias nasais

Insuficiência respiratória

Pneumonia

Pneumonia enzoótica

Rinite atrófica

Rinosporidiose

Rinotraqueíte infecciosa bovina

Sinosite

Tuberculose

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Atividade Atlética

Introdução

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Avaliação do Paciente/Grupo

Introdução

• Anamnese

• Inspeção do ambiente

• Clínico geral

• Clínico específico

• Complementares

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Avaliação do Paciente/Grupo

Introdução

• Anamnese, Inspeção do ambiente e do aparecimento de sinais (tosse, espirro, etc)

• Clínico geral, específico e complementares (avaliação por amostragem)

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Diagnóstico Diferencial a Campo

Introdução

Evidências Epidemiológicas

Porção do tratoafetada

Evolução do Problema

Exame clínicoespecífico

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Exame Clínico Geral

Introdução

Ambiente

Animais

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Desempenho Produtivo

Introdução

Alimentação no

mesmo cocho

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Desempenho Produtivo

Introdução

TIPOS DE INSTALAÇÕES

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Desempenho Produtivo

Introdução

TIPOS DE INSTALAÇÕES

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Desempenho Produtivo

Introdução

TIPOS DE INSTALAÇÕES

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Desempenho Produtivo

Introdução

TIPOS DE INSTALAÇÕES

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Vias Aéreas Superiores

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Característica Importante

Vias Aéreas Superiores

– Dispnéia inspiratória

– Sons inspiratórios audíveis

– Respiração de boca aberta

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Doenças Mecânicas ou Obstrutivas

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Congênitas

Vias Aéreas Superiores - Doenças Mecânicas ou Obstrutivas

• ETIOLOGIA

– Cistos

– Anomalias cranianas

– Má formações laringeanas

• SINAIS

– Grau de dispnéia progressivo

– Dispnéia inspiratória

– Sons de “ronco” ou respiração estertorosa

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Congênitas

Vias Aéreas Superiores - Doenças Mecânicas ou Obstrutivas

• DIAGNÓSTICO– Inspeção das narinas e cavidade oral– Endoscopia– Radiografias cranianas– Aspiração para citologia– Culturas

• TRATAMENTO– Remoção cirúrgica– Drenagem simples ou com bistúri– Sintomático e de suporte

• PROGNÓSTICO– Desfavorável

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Adquiridas

Vias Aéreas Superiores - Doenças Mecânicas ou Obstrutivas

• ETIOLOGIA– Abscessos faringeanos– Aumento de linfonodos– Neoplasias– Corpos estranhos– Aumento de volume dos seios

maxilares

• SINAIS– Dispnéia inspiratória– Respiração estertorosa e de boca

aberta– Febre– Descarga nasal uni ou bilateral– Redução de fluxo de ar– Inchaço externo

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Adquiridas

Vias Aéreas Superiores - Doenças Mecânicas ou Obstrutivas

• DIAGNÓSTICO

– Exame físico

– Inspeção manual da cavidade oral

– Equivalência do fluxo de ar

– Odor da respiração

– Aspirados para citologia

– Swab

– Cultura em inchaços

– Biópsias para histopatologia

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Adquiridas

Vias Aéreas Superiores - Doenças Mecânicas ou Obstrutivas

• TRATAMENTO

– Tratamento da lesão inflamatória

– Drenar abscessos faringeanos

– Antibiótico sistêmico (1-2 semanas)

– Lavagem diária do local da drenagem

– Trepanação sinusal

– Retirar corpo estranho

• PROGNÓSTICO

– De acordo com a etiologia

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Doenças Inflamatórias

Vias Aéreas Superiores

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Rinites

Vias Aéreas Superiores - Doenças Inflamatórias

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Rinites Alérgica

Vias Aéreas Superiores - Doenças Inflamatórias

• ETIOLOGIA

– Primavera e verão

• SINAIS

– Forte descarga nasal bilateral

– Prurido nasal

– Espirros

– Sibilos

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Rinites Granulomatosa

Vias Aéreas Superiores - Doenças Inflamatórias

• ETIOLOGIA

– Rhinosporidium

• SINAIS– Epistaxe

– Massas granulomatosas marrons

– Espirros e Sibilos

• DIAGNÓSTICO– Avaliação das lesões

– Endoscopia, Biópsia e Histopatologia

• TRATAMENTO– Iodeto de Sódio, IV (30g/45 Kg – 1 ou 2 x a cada 24 horas)

– Remoção da massa (criocurgia)

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Rinosporidiose

Vias Aéreas Superiores - Doenças Inflamatórias

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Granuloma Nasal

Vias Aéreas Superiores

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Vias Aéreas Superiores - Granuloma Nasal

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Granulomas

Vias Aéreas Superiores - Granuloma Nasal

• ETIOLOGIA

– Actinobacillus lignieressi ou Actinomyces bovis

• DIFERENCIAL– Biópsia

• TRATAMENTO– Actinobacillus lignieressi ouActinomyces bovis

• Remoção da massa

(criocirurgia)

• Iodeto de sódio

• Penicilina, Ampicilina, Sulfas

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Sinusite

• ETIOLOGIA

– Seios frontais e Seios maxilares

– Lesões traumáticas da cabeça

– Cistos ou Neoplasias

– Alterações dentárias

– DESCORNA

Vias Aéreas Superiores

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Vias Aéreas Superiores - Sinusite

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Trepanação Sinusal

Vias Aéreas Superiores - Sinusite

2 – 2,5 cm

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Trepanação Sinusal

Vias Aéreas Superiores - Sinusite

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Trepanação Sinusal

Vias Aéreas Superiores - Sinusite

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Trepanação Sinusal

Vias Aéreas Superiores - Sinusite

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Sinais

Vias Aéreas Superiores - Sinusite

– Febre

– Descarga nasal mucopurulenta

– Depressão

– Dor de cabeça

• Como identificar?

– Sensibilidade à palpação ou percussão

– “Inchaço ósseo”

– Conseqüente complicações neurológicas

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Diagnóstico

Vias Aéreas Superiores - Sinusite

– Anamnese

– Sinais

– Palpação e Percussão

– Perfuração sinusal diagnóstica

• PROGNÓSTICO

– Favorável

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Tratamento

Vias Aéreas Superiores - Sinusite

– Limpeza da ferida cirúrgica

• Solução salina + desinfetantes suaves

– Antibiótico sistêmico (7-14 dias)

– Trepanação sinusal (em dois pontos)

– Retirada de dentes acometidos (quando for o caso)

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Laringite e Traqueíte

• ETIOLOGIA– IBR– Lesões traumáticas– Obstruções– Processos “contínuos” do trato superior

• PATOGENIA

Irritação da Mucosa Tosse

Inflamação

Obstrução parcial das vias

+

Dispnéia

Vias Aéreas Superiores

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Traumas

Vias Aéreas Superiores - Laringite e Traqueíte

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Sinais

Vias Aéreas Superiores - Laringite e Traqueíte

– Tosse

• Tipo (aguda; com infecção secundária)

• Indução

– Dispnéia inspiratória

• Grau de obstrução

– Febre

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Endoscopia

Vias Aéreas Superiores - Laringite e Traqueíte

Laringe Normal

Laringite

EQÜINO BOVINO

Inflamação da mucosa

Granuloma

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Traqueíte

Vias Aéreas Superiores - Laringite e Traqueíte

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IBR

Vias Aéreas Superiores - Laringite e Traqueíte

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IBR

Vias Aéreas Superiores - Laringite e Traqueíte

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Diagnóstico

Vias Aéreas Superiores - Laringite e Traqueíte

– Sinais

– Palpação da laringe e traquéia

– Espéculo

– Colheita de muco traqueal

– Lavado traqueobrônquico

– Endoscópio

– Sorologia

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Tratamento

Vias Aéreas Superiores - Laringite e Traqueíte

– Complicação viral

– Complicação bacteriana

• Antibióticos

– Sintomático

• Anti-inflamatórios

– Traqueotomia

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Vias Aéreas Inferiores

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Anatomia

Vias Aéreas Inferiores

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Mecanismo da Respiração

Vias Aéreas Inferiores

Fluxo sanguíneo

Arteríola Pulmona

r

Rede capilar na superfície dos

alvéolos

Fluxo sanguíneo

Vênula pulmonar

Ducto alveolar

Alvéolos

Saco alveolar

Veia

pulmonar

Artéria

pulmonar

Bronquíolo

Fluxo

sanguíneo

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Movimento do Oxigênio

Vias Aéreas Inferiores

Ar inspirado

CÉLULAS

Oxigênio Dissolvido

Alvéolos Plasma Eritrócitos

EritrócitosPlasmaLiquido Intersticial

(nos capilares pulmonares)

(nos capilares teciduais)

Oxigênio Dissolvido

HBO2

Oxigênio Dissolvido

HBO2Oxigênio Dissolvido

Oxigênio Dissolvido

Oxigênio Dissolvido

Consumo

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Movimento do Oxigênio

Vias Aéreas Inferiores

Células Líquido Intersticial

PlasmaERITRÓCITOS

Produçãode CO2

CO2

dissolvido

CO2

dissolvido

CO2

dissolvidoH2CO3

H2O

Hb HbCO2

HCO3- + H +HCO3

-

Capilares teciduais

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Movimento do Oxigênio

Vias Aéreas Inferiores

ERITRÓCITOSPlasma

HCO3-

Capilares pulmonares

HCO3- + H+

H2CO3-

H2O

CO2

dissolvidoCO2

dissolvido

ALVÉOLOS

CO2

CO2

Expirado

Hb HbCO2

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Mecanismo de Defesa Pulmonar

Vias Aéreas Inferiores

• Parênquima pulmonar e vias áreas principais impedem aentrada de agentes lesivos

• Principais mecanismos de defesa

– Externutação (espirros)

– Anticorpos nasais locais

– Reflexo de tosse

– Mecanismos de transporte mucociliar

– Macrófagos alveolares

– Sistemas de anticorpos locais e sistêmicos

IgAs

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Broncopneumonia

Vias Aéreas Inferiores

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Conceito

Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia

• Complexo respiratório dos bovinos nos quais participamvários agentes virais, em associação com bactérias eChlamydia psittaci

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Etiologia

Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia

Principais patógenos VIRAIS que causam broncopenumonias

– Vírus Respitratório sincicial Bovino (BRSV)

– Vírus da Parainfluenza 3 (PI-3)

– Herpesvírus Bovino 1 (BHV-1)

– Vírus da Diarréia dos Bovinos (BVDV)

– Adenovírus 1, 2 e 3

– Rinovírus

– Rotavírus

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Etiologia

Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia

Principais agentes BACTERIANOS que causam broncopneumonias

– Pasteurella haemolytica

– Pasterulla multocida

– Streptococcus pneumoniae

– Mycoplasma bovis

– Arcanobacteryum pyogenes

– Haemophilus somnus

– Salmonella spp

– Mycoplasma spp

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Etiologia

Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia

Patógenos bacterianos invadem o tecido pulmonarpreviamente afetado

• Infecções virais iniciam a doença

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Fatores Predisponentes

Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia

• Promovem irritação e alteração circulatória da mucosa e dosalvéolos.

– Desmame de terneiros;

– Transporte dos animais;

– Locais super populosos e mal ventilados;

– Irritação brônquica por aspiração de ar muito frio ouquente, vapores de gases irritantes, que vão permitir acolonização de bactérias inespecíficas;

– Inspiração de partículas sólidas ou líquidas durante aalimentação (falsa via ou por via errática);

– Enfermidades como enterites, raquitismo e avitaminosesdevido a manejos nutricional e alimentar inadequados.

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Confinamento

Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia

AMBIENTE

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Confinamento

Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia

AMBIENTE

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Semi-Confinamento

Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia

AMBIENTE

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Semi-Confinamento

Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia

AMBIENTE

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Fatores Determinantes

Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia

– Microrganismos que habitam as vias áreas e quandoocorre diminuição da resistência orgânica pordeterminados fatores multiplicam-se causando abroncopneumonia;

– Microrganismos provenientes de outros focos infecciososque chegam ao pulmão por via hematógena;

– Infecções verminóticas por Dyctiocaulus viviparus.

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Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia

Viasrespiratórias

Bronquioliteprimária

Parênquima

Processofibrinoso

Disseminaçãocontinuidade

Lesãonecrotizante

Propagaçãooutras vias

• e proliferaçãoalveolar• Edema alveolar• Espessamento do tecido

Restrição troca gasosa

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Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia

HematogênicaFocos

sépticosAbscessos

pulmonares

Ruptura dosabscessos

PneumoniaBroncopneumonia

Enfisema

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Diagnóstico

Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia

• Anamnese

• Exame físico

• Sinais clínicos

• Exames auxiliares ao diagnóstico

– Hemograma

• Leucocitose por neutrofilia (processo bacteriano)

• Leucopenia por linfocitopenia (processo viral)

– Parasitológico

• Sorologia

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Diagnóstico

Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia

–Radiografia torácica

–Ultra-sonografia torácica

–Endoscopia

–Lavado traqueobrônquico e broncoalveolar

–Hemogasometria

–Biópsia pulmonar

–Toracocentese

–Necrópsia

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Lavado Traqueo bronqueal

Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia

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Lavado Traqueo bronqueal

Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia

Isolamento bacteriano

Diferencial de células

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Sinais Clínicos

Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia

• Animais de criação INTENSIVA– Tosse (úmida ou seca)– Lacrimejamento com corrimento ocular seroso– Hipertermia– Corrimento nasal mucóide ou mucopurulento bilateral– Dispnéia– Aumento das freqüências respiratória e cardíaca– Presença de espuma na boca– Respiração através da boca– Auscultação: estertoração (crepitação) exagerada pelo

enfisema e maior intensidade do murmúrio vesicular assimcomo ruídos bronquiais acessórios (estertor úmido e/ousibilos)

– Animais com enfisema pulmonar apresentam áreapulmonar aumentada e com respiração forçada

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Sinais Clínicos

Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia

• Animais de criação EXTENSIVA

– Tosse ao movimento e dispnéia (em movimentação)

– Inapetência

– Salivação intensa

– Conjuntivite

– Rinite

– Secreção ocular muco-purulenta

– Diarréia

– Condição nutricional inadequada

– Avaliação clínica individual: amostragem

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Sinais Clínicos

Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia

• Cabeça e pescoço estendidos

• Respiração com a boca aberta

• Presença de espuma na boca

• Terneiro em estação demonstrando cansaço

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Sinais Clínicos

Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia

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Pneumonia

Vias Aéreas Inferiores

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Vias Aéreas Inferiores - Pneumonia

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Sinais Clínicos

Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia

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Pleurisma

Drenagem de exsudatoAderência

Vias Aéreas Inferiores

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Broncopneumonia dos Terneiros

Vias Aéreas Inferiores

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Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia dos Terneiros

• Pasteurelose pneumônica;

• Broncopneumonia enzoótica dos terneiros;

• Broncopneumonia verminótica;

• Broncopneumonia por aspiração/inalação.

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Epidemiologia

Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia dos Terneiros

• Alta densidade populacional;

• Confinamento de terneiros em condições higiênico-sanitáriasprecárias;

• Umidade, frio ou calor excessivo;

• Falta de ingestão de colostro nas primeiras 6 horas de vida;

• Erros no manejo nutricional dos animais;

• Enfermidades intercorrentes: diarréias

• Flora do trato respiratório anterior se instala no tratorespiratório posterior causando a doença.

Pneumonia enzoótica é comum em terneiros de 2 a 6 meses de idade

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Broncopneumonia por Aspiração

Vias Aéreas Inferiores

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Exame complementar

Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia por Aspiração

- Radiografia lateral do tórax HiperventilaçãoCaudo-dorsal

Alteração Radiográfica

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Etiologia

Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia por Aspiração

• Aleitamento artificial inadequado

• Inalação de medicamentos líquidos

• Passagem inadequada de sonda gástrica

• Alimentos farináceos

• Cama (poeira)

• Aspiração de mucosidades e/ou líquidos amnióticos durante oparto

• A gravidade da doença varia com a quantidade de bactériasintroduzidas

• Hipocalcemia da parturiente

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Sinais

Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia por Aspiração

• Polipnéia

• Tosse

• Estertores

• Consolidação e atrito pleurítico associado

• Respiração com odor pútrido

• Supuração pulmonar externa

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Tratamento

Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia por Aspiração

• Antibioticoterapia

– Largo espectro

– 2 semanas, se houver melhora

• AINES

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Broncopneumonia Verminótica

Vias Aéreas Inferiores

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Etiopatogenia

Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia Verminórica

• Dictiocaulose (verminose pulmonar)

Dictyocaulus viviparus

Ingestão de L3 nas pastagens

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Diagnóstico

Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia Verminótica

• Exame clínico

• Exames laboratoriais

– Detecção das larvas de 1°

estágio nas fezes

– Lavado traqueal

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Diagnóstico

Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia Verminótica

Dictyocaulus viviparus na luz de um brônquio (bovino)

Endoscopia

OBS: Dictyocaulus filaria (ovino)

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Sinais

Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia Verminótica

• Respiração do tipo superficial, rápida e abdominal

• Aumento da freqüência respiratória (100 mpm)

• Dispnéia

• Tosse brônquica

• Corrimento nasal

• Temperatura elevada (40-41°C)

• Taquicardia (100-120bpm)

• Ruídos pulmonares alterados

• Presença do murmúrio vesicular aumentado e sons brônquicos

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Sinais

Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia Verminótica

• Animal alerta (normorexia)

• Respiração pela boca

• Cianose

• Prostração

• Decúbito

• Morte (3 – 14 dias)

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Tratamento da Dictiocaulose

Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia Verminótica

Grupo químico Princípio Via de administração Doses

Imidazotiazóis Levamizole Subcutânea 8 mg/kg

Benzimidazóis

Albendazole Oral 5 mg/kg

Fembendazole Oral 7,5 mg/kg

OxfendazolesOral 2,5 mg/kg

Intra-ruminal 4,5 mg/kg

Probenzimidazoles FebantelOral 7,5 mg/kg

Intra-ruminal 5 mg/kg

Avermectinas

Ivermectina Subcutânea 200 mg/kg

Abamectina Subcutânea 200 mg/kg

Doramectina Subcutânea 200 mg/kg

Esprinomectina Transdermal 0,5 mg/kg

Milbemicinas Moxidectina Subcutânea 200 mg/kg

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Tratamento das Broncopneumonias

Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia

• Antibioticoterapia

– Ceftiofur 3 mg/Kg; via intramuscular

– Cloridrato de Oxitetraciclina 10mg/kg pv; via intramuscular

– Enrofloxacina 5mg/kg pv; via endovenosa ou subcutânea

– Florfenicol 20mg/kg pv; via intramuscular

– Ampicilina 22 mg/kg pv; via subcutânea

– Penicilina G 40.000 UI/Kg; via endovenosa ou

intramuscular

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Tratamento das Broncopneumonias

Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia

• Antiinflamatórios

– Corticosteróides: 30-40mg/50kg pv (usar com cautela,avaliando cada caso)

– Flunixin meglumine: 2,2mg/kg pv; via endovenosa; 3 diasconsecutivos

– Fenilbutazona: 4,4 – 8,8 mg/kg pv; via endovenosa;

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Tratamento das Broncopneumonias

Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia

• Broncodilatadores

– Clembuterol

• Mucolíticos

– Bromexina

• Oxigênio

• Fluidoterapia

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Tratamento das Broncopneumonias

Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia

• Tratamento de GRANDES GRUPOS ( 5-10%)

- Tetraciclina - Sulfas - Tilosina

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Tratamento das Broncopneumonias

Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia

• Tratamento de GRANDES GRUPOS ( 5-10%)

Sinais Severos

Sinais Moderados

Sinais Suaves

24 horas após:- Avaliação de graus relativos de melhora e

“padronização ou não” do uso do antibiótico

Antibiótico 3

Antibiótico 2

Antibiótico 1

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Controle e Profilaxia

Vias Aéreas Inferiores - Broncopneumonia

• Redução do estresse ambiental

• Manejos nutricional e alimentar adequados

• Manejo higiênico-sanitário das instalações

• Adequada ventilação (minimização de vapores de amônia)

• Umidade e Temperatura

• Lotação

• Fornecimento de colostro de boa qualidade, no tempoadequado, e na quantidade apropriada

• Programas de vacinação adequados a cada fazenda

• Programas de evermifugação

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"A raça humana não pode prosperar enquanto

não aprender que há tanta dignidade em cultivar

campos, quanto em escrever um poema".

Booker T. Washington

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