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FACULDADE DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO DE RUBIATABA
PLANO DE DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL DA
F A C E R
(2010-2014)
Rubiataba/GO – janeiro/2010
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................................5
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................8
1. PERFIL INSTITUCIONAL ...............................................................................................................10
1.1. Histórico da Mantenedora da Mantida ............................................................................................10
1.2. Missão .............................................................................................................................................11
1.3. Visão ...............................................................................................................................................12
1.4. Objetivos .........................................................................................................................................12
1.5. Metas e Prazos Institucionais ..........................................................................................................13
1.6. Áreas de Atuação Acadêmica .........................................................................................................15
2. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ................................................................................16
2.1. Inserção Regional ............................................................................................................................16
2.2. Princípios Filosóficos e Técnico-Metodológicos Gerais .................................................................20
2.3. Organização Didático-Pedagógica ..................................................................................................21
2.3.1. Diretrizes Pedagógicas .................................................................................................................21
2.3.2. Práticas Pedagógicas Inovadoras..................................................................................................22
2.3.3. Interdisciplinaridade .....................................................................................................................24
2.3.4. Articulação entre Teoria e Prática ................................................................................................24
2.3.5. Organização Curricular ................................................................................................................25
2.3.5.1. Processo de Revisão Curricular .................................................................................................25
2.3.5.2. Flexibilidade Curricular ............................................................................................................26
2.3.5.3. Oportunidades de Integralização Curricular ..............................................................................26
2.3.6. Perfil Geral dos Egressos .............................................................................................................27
2.3.7. Atividades Práticas e Estágio .......................................................................................................29
2.3.7.1. Práticas Laboratoriais ................................................................................................................29
2.3.7.2. Atividades Complementares .....................................................................................................31
2.3.7.3. Trabalho de Conclusão de Curso...............................................................................................36
2.3.7.4. Estágio Supervisionado .............................................................................................................44
2.3.8. Desenvolvimento de Materiais Pedagógicos ................................................................................51
2.3.9. Incorporação de Avanços Tecnológicos no Ensino .....................................................................52
2.4. Políticas Gerais de Ensino ...............................................................................................................53
2.4.1. Ensino de Graduação ....................................................................................................................57
2.4.2. Ensino de Pós-Graduação .............................................................................................................58
2.5. Políticas de Extensão .......................................................................................................................59
2.6. Políticas de Iniciação Científica ......................................................................................................61
2.7. Políticas de Gestão ..........................................................................................................................63
2.8. Políticas de Responsabilidade Social da IES ..................................................................................65
3. IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA IES E DOS CURSOS ........................................68
3.1. Cursos Presenciais de Graduação ....................................................................................................68
3.2. Cursos Presenciais de Pós-Graduação Lato Sensu ..........................................................................68
3.3. Eventos de Extensão........................................................................................................................69
4. PERFIL DO CORPO DOCENTE ......................................................................................................72
4.1. Composição .....................................................................................................................................72
4.2. Critérios de Seleção e Contratação ..................................................................................................73
4.3. Políticas de Qualificação e de Carreira ...........................................................................................73
4.3.1. Plano de Capacitação Docente .....................................................................................................74
3
4.3.2. Plano de Carreira Docente ............................................................................................................74
4.4. Procedimentos para Substituição de Professores ..........................................................................105
4.5. Cronograma de Expansão do Corpo Docente ...............................................................................105
5. PERFIL DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO .................................................................107
5.1. Critérios de Seleção e Contratação ................................................................................................107
5.2. Políticas de Qualificação, Plano de Carreira e Regime de Trabalho. ............................................107
5.2.1. Plano de Qualificação.................................................................................................................107
5.2.2. Plano de Cargos e Salários .........................................................................................................108
5.3. Cronograma de Expansão do Corpo Técnico-Administrativo ......................................................108
6. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA IES ...........................................................................110
6.1. Estrutura Organizacional, Instâncias de Decisão e Organograma .................................................110
6.2. Órgãos Colegiados Deliberativos e Executivos ............................................................................111
6.3. Órgãos de Apoio Técnico e Administrativo ..................................................................................118
6.4. Autonomia da IES em relação à Mantenedora ..............................................................................120
6.5. Relações e Parcerias com a Comunidade, Instituições e Empresas ..............................................121
7. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES ..................................................................124
7.1. Formas de Acesso, Matrícula e Transferência ..............................................................................124
7.2. Programas de Apoio Financeiro ....................................................................................................126
7.3. Programas de Apoio Pedagógico ..................................................................................................130
7.4. Estímulos a Permanência ..............................................................................................................130
7.5. Organização Estudantil .................................................................................................................132
7.6. Acompanhamento dos Egressos ....................................................................................................133
8. INFRAESTRUTURA FÍSICA, ACADÊMICA E TECNOLÓGICA ..............................................135
8.1. Instalações Físicas Gerais..............................................................................................................135
8.1.1. Infraestrutura de Segurança ........................................................................................................137
8.1.2. Manutenção e Conservação das Instalações Físicas ...................................................................137
8.1.3. Expansão das Instalações Físicas ...............................................................................................137
8.2. Biblioteca ......................................................................................................................................137
8.2.1. Acervo Bibliográfico ..................................................................................................................138
8.2.2. Área Física da Biblioteca ...........................................................................................................139
8.2.3. Pessoal Técnico-Administrativo ................................................................................................139
8.2.4. Serviços prestados pela Biblioteca .............................................................................................139
8.2.5. Política de Atualização e Expansão do Acervo ..........................................................................140
8.2.6. Normatização da Biblioteca .......................................................................................................141
8.3. Laboratórios ..................................................................................................................................143
8.3.1. Laboratório de Informática .........................................................................................................143
8.3.1.1. Normatização do Laboratório de Informática .........................................................................144
8.3.2. Laboratórios Específicos ............................................................................................................146
8.3.3. Relação Equipamento/Aluno ......................................................................................................148
8.3.4. Inovações Tecnológicas Significativas ......................................................................................148
8.4. Recursos Tecnológicos e de Audiovisual ......................................................................................149
8.5. Plano de Promoção de Acessibilidade e Atendimento Diferenciado ao PNE ...............................150
8.6. Estratégias e Meios de Comunicação ............................................................................................152
8.6.1. Canais de Comunicação .............................................................................................................152
8.6.2. Comunicação Interna..................................................................................................................153
8.6.3. Comunicação Externa ................................................................................................................153
8.6.4. Sistema de Gestão Acadêmica ...................................................................................................154
4
8.6.5. Ouvidoria ....................................................................................................................................155
9. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL .......157
9.1. Processo de Autoavaliação ............................................................................................................158
9.2. Planejamento e Ações Acadêmico-Administrativas a partir dos Resultados das Avaliações .......159
9.3. Regulamento da CPA ....................................................................................................................159
10. ASPECTOS FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ......................................................................165
10.1. Políticas de Captação e Alocação de Recursos ...........................................................................165
10.2. Políticas direcionadas à Aplicação de Recursos para Programas de Ensino, Iniciação Científica e
Extensão ...............................................................................................................................................167
5
APRESENTAÇÃO
O último Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Faculdade de Ciências e
Educação de Rubiataba – Facer - vigorou durante o período de 2005 a 2009 e continha 39
metas, das quais a IES realizou 92,31% (concluídas e em andamento), não concretizando
apenas 7,69%, por motivos alheios à sua vontade, conforme quadro abaixo:
METAS RESULTADO
Ofertar as 600 vagas autorizadas para os cursos em processos
seletivos Concluída no processo seletivo 2010/1
Ofertar as vagas remanescentes do processo seletivo para
ingresso de graduados ou transferidos Concluída no processo seletivo 2010/1
Implantar programas de avaliação Institucional (acadêmico-
administrativa)
Concluída. Desde a implantação da CPA
são realizadas avaliações semestrais.
Editar boletim Institucional Concluída. Desde o ano de 2007 são
editados boletins informativos.
Plano de carreira docente Concluída desde 2001. Em fase de
protocolização na DRT.
Plano de capacitação docente Concluída
Implantar o plano de Cargos e Salário do Pessoal Técnico
Administrativo
Concluída desde 2001. Em fase de
protocolização na DRT.
Programas e eventos culturais, cívicos e recreativos à
comunidade.
Concluída. Já foi criado o Concurso de
Oratória; Desafio Facer; Semana Cultural;
Núcleo de Prática Jurídica; Banca de
Orientação Jurídica; Banca de Orientação
Empresarial; Visitas Técnicas; Congressos;
Campeonatos esportivos; dentre outros.
Firmar convênios com empresas públicas e privadas da região
de abrangência do Município de Rubiataba, para realização de
estágios (mínimo de 2 convênios anuais).
Concluída. Existem convênios com:
Ministério Público; Prefeitura Municipal
(Centro de Referência e Assistência
Social); Cooper Rubi, CRV, Vale Verde;
CIEE; IEL; entre outros.
Programas de Pós-Graduação Concluída
Reunião Semestral para avaliação das atividades
administrativas e acadêmicas, conforme dispõe os dispositivos
aplicáveis.
Concluída
Realizar 1 curso ou atividades de extensão por ano,
relacionados a cada curso oferecido.
Concluída. Já foi criado a Semana de
Administração; Semana Jurídica; Semana
da História.
Realizar 1 concurso anual de iniciação científica (divulgar o
resultado entre a comunidade científica e publicar a pesquisa
vencedora)
Em andamento. Já foi criada a “Mostra
Científica”, o boletim informativo para
divulgação e a Revista Facer para
publicação de artigos científicos.
Construir 25 salas de aula /2005, 2006 e 2007.
Não concluída. Por motivos de estratégia
de mercado e posicionamento geográfico,
houve mudanças no planejamento de
cursos.
Adquirir e instalar um data-show. Concluída
Reformar o auditório Concluída
Atualizar os 60 computadores disponíveis Em andamento, por se tratar de uma meta
permanente.
Instalar os equipamentos já adquiridos da sala de vídeo (um
retroprojetor, um aparelho de TV, um vídeo cassete, um
aparelho de som, um flip chart, sistema de som com microfone
Concluída
6
METAS RESULTADO
e móveis adequados).
Destinar recursos da receita financeira anual para construção,
reformas e adaptações de imóveis, aquisição de área para
construção.
Em andamento, por se tratar de uma meta
permanente.
Formar o acervo de CD-ROOM com títulos relacionados aos
cursos oferecidos Concluída
Adquirir e instalar 30 computadores Em andamento, por se tratar de uma meta
permanente.
Ampliar as dependências do laboratório Não concluída. Por motivos de mudanças
na implantação de novos cursos.
Adquirir novos equipamentos (2 retroprojetores, 2 aparelhos de
TV, 2 vídeos cassetes, 1 aparelho de som, 1 flip chart e moveis
adequados).
Concluída
Adquirir e instalar mais 30 computadores Em andamento, por se tratar de uma meta
permanente.
Ampliar em 100 m² as dependências da biblioteca Não concluída. Por motivos de mudanças
na implantação de novos cursos.
Realizar pesquisas e estimular as atividades criadoras Em andamento
Estender o ensino e a pesquisa à comunidade, mediante o
oferecimento de cursos e serviços especiais. Concluída
Contribuir para o fortalecimento da solidariedade humana
através do cultivo dos valores educacionais, culturais, morais e
cívicos.
Concluída
Oferecer oportunidades de atualização nos campos de
conhecimento e técnicas correspondentes aos cursos
ministrados
Concluída
Estreitar e fortalecer a relação entre graduação, pós-graduação
e extensão. Concluída
Oferecer condições de qualificação para docentes e servidores
técnico-administrativos Concluída
Estabelecer política de ampliação do acervo bibliográfico para
o ensino de graduação, médio e básico. Concluída
Implantação da pós-graduação lato sensu Concluída
Iniciação científica como meio de fortalecer e dar suporte às
atividades de ensino Concluída
Estudos e programas de pesquisa envolvendo professores e
alunos Em andamento
Elaboração de pesquisas que apontem alternativas para o
desenvolvimento sustentável da região Em andamento
Formação de grupos de pesquisadores através do despertar de
vocações em nível de graduação por meio da iniciação
científica
Em andamento
Extensão como eixo de integração comunidade/instituição Concluída
Difusão artístico-cultural, ampliação de conhecimentos
científicos e a transferência de tecnologia. Concluída
O PDI da Facer, elaborado para a gestão de 2010 a 2014, dará continuidade às metas
que estão em andamento e buscará outros desafios. Além disso, o PDI representa um dos
documentos mais relevantes desta Instituição, face ao referencial globalizante e unificador das
ações, às metas organizadas para determinado período, e, às políticas e estratégias, as quais
estarão norteando a práxis acadêmica.
7
Neste sentido, ao definir seu PDI, a Facer compromete-se com a valorização humana,
científica e tecnológica, contribuindo efetivamente com o desenvolvimento da região em que
está inserida. Busca Empreendimento e esforços significativos para a construção da
integralidade na formação do discente como cidadão e futuro profissional. Tal integralidade
será capaz de atender às demandas do mundo do trabalho, no atual momento histórico.
Em sintonia com este pensamento, e, também por considerar imprescindível a
consolidação de sua identidade institucional, apresenta-se o PDI e o cenário acadêmico. Neste
cenário, a Facer evidencia seus ideais e valores embasados no profissionalismo, na gestão
dinâmica e flexível, na preocupação com o atendimento, no serviço adequado e inovador, nas
surpresas cativantes. Para tanto, utiliza-se de ferramentas fundamentais, tais como: a
criatividade e a coragem de decidir, com a possibilidade de erros, j,, ciente que o sucesso vem
pelo poder de construção e (re)construção e pela implementação de soluções que atendam aos
anseios dos discentes..
Integrando como partícipes no mundo acadêmico, a Facer e o alunado acreditam em
um tempo que se transforma, avança, progride e interliga-se instantaneamente, o que se
tornam obrigatórias as mudanças de comportamento, a adequação às novas metodologias e a
necessidade de constante atualização. Os efeitos dessas transformações rápidas e crescentes
devem refletir, de modo especial, na educação, a qual deve ser considerada importante agente
de desenvolvimento das nações. Assim, apresenta-se a necessidade de conjugar uma formação
geral, embasada no humanismo. Condições imprescindíveis, para a profissionalização e
especialização exigidas pelo sistema produtivo do trabalho..
O PDI da Facer almeja enquadrar-se nessas exigências, com organização e
flexibilidade que possam combinar a formação do ser humano, o cidadão consciente de seu
lugar na sociedade, e a instrumentalização de suas habilidades e vocação. Reunir, em conluio
saudável, a teoria indispensável e a prática inevitável.
Novos tempos e novas atitudes recolhem as lições do passado e lançam-se, de forma
confiante, no porvir. Encaram a missão de ensinar, ciente de suas obrigações, acreditam no
trabalho coletivo, no entrosamento, na conjugação de esforços, no despertar de uma proposta,
na qual o aluno é considerado o centro das atividades, amparado por os professores
possuidores de uma visão ampla de futuro.
8
INTRODUÇÃO
O PDI da Facer reflete a linha político-pedagógico eleita pelos seus dirigentes, sob a
orientação teórica de membros de seu corpo docente. Nele ficam evidenciados os
compromissos da instituição com uma avançada política de aperfeiçoamento de seus recursos
humanos e materiais. Como também, uma preocupação constante com a solidez teórica e de
domínio prático, tal preocupação deve caracterizar o perfil dos profissionais que deseja
formar, tendo em vista a nova realidade do mercado de trabalho tão globalizado. E, ainda, o
plano de avaliação continuada com vistas à consecução do proposto.
A execução desse plano de metas é a garantia de obtenção dos resultados propostos
pela Instituição, tais como: os padrões de qualidade do fazer pedagógico contextualizado,
crítico e em sintonia com o mundo atribulado desse início de terceiro milênio.
Pelo exposto, pode-se concluir que os objetivos da Facer são:
promover o fomento cultural, o desenvolvimento do espírito crítico, científico e
reflexivo;
divulgar via ensino, com excelência pedagógica e metodológica, os
conhecimentos científicos, técnicos e culturais;
despertar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional dos
docentes, pessoal técnico-administrativo e dos seus acadêmicos.
O Plano, que se desenvolve a seguir, representa o compromisso da Facer com sua
comunidade acadêmica e com a sociedade civil organizada. A concretização desse plano
ocorre por meio de seus cursos, projetos e programas, objetivando alcançar a excelência
didático-pedagógica. Ao considerar a educação como uma prática social, concreta e histórica,
assim, como também, uma atividade humana determinada pelo contexto em que ocorrem as
relações sociais, portanto, sujeita às alterações advindas do momento histórico e social.
Diante disso a Facer tem consciência de que o alcance dos objetivos estabelecidos
neste plano vai além de uma abordagem técnica. Considera que o ensino de qualidade que
pretende alcançar requer o contínuo aperfeiçoamento do corpo docente e incentivo
institucional, permanente atualização bibliográfica e melhoria da infraestrutura e dos
laboratórios. Sendo assim, a referida IES tem consciência de que a política institucional a ser
implantada constitui o grande referencial para o alcance dos objetivos estabelecidos. Inerente,
também, a este processo educacional, faz-se de vital importância a permanente e continuada
avaliação institucional, com envolvimento e atenção de todos os segmentos da Instituição.
9
Torna-se, portanto, fundamental a socialização no meio acadêmico dos objetivos definidos
neste plano de desenvolvimento institucional.
10
1. PERFIL INSTITUCIONAL
O perfil institucional da Facer é abrangido pelo histórico, missão, objetivos, metas
com cronograma para execução e área de atuação acadêmica, conforme detalhamento abaixo.
1.1. Histórico da Mantenedora da Mantida
O Centro de Ensino Superior de Rubiataba (Cesur), mantenedor da Faculdade de
Ciências e Educação de Rubiataba (Facer), é uma organização de ensino, regida pelo
estabelecido no seu Contrato Social, pelas leis de ensino, por legislações aplicáveis ao tipo
societário e regimento interno. Criada inicialmente como “Cooperativa de Ensino Superior de
Rubiataba” em 1998, uma iniciativa pioneira no Centro-Oeste e no país. Em dezembro de
1999, não se enquadrando legalmente nos princípios cooperativistas, transforma-se em
sociedade por quotas de responsabilidade limitada, permanecendo os mesmos sócios, os
mesmos espíritos cooperativistas e a mesma pessoa jurídica, alterando apenas a denominação
para Centro de Ensino Superior de Rubiataba – Cesur.
A mantenedora tem por objetivos principais:
promover e manter o ensino fundamental, médio e superior na região do Vale
do São Patrício e outras;
direcionar todas as atividades com base na colaboração recíproca conforme
preconiza a filosofia de uma cooperativa, modelo organizacional fundador desta instituição;
formar, por meio de projetos pedagógicos coerentes com o projeto institucional
da Facer, profissionais preparados para o exercício competente nas áreas afins ao curso
escolhido;
propiciar um ambiente de consciência, intelectual, cultural e humana, enquanto
espaço de interação, transmissão, assimilação e produção de conhecimento.
A finalidade do Cesur consiste em proporcionar meios para que, as instituições de
ensino superior, que mantém, possam realizar uma formação profissional de nível superior a
todos que buscam e precisam encontrar formas de sobrevivência e convivência dignas.
Interagindo e acionando as energias produtivas dos diversos segmentos sociais, os quais ao
agirem conjunto, e, de forma cooperativa, têm papel fundamental na constituição de uma
sociedade mais justa e humana.
11
O Cesur é mantenedor da Faculdade de Ciências e Educação de Rubiataba (Facer),
da Faculdade de Ceres (Faceres) e está pleiteando o credenciamento de mais uma instituição
de ensino superior no estado de Goiás, a Faculdade de Jaraguá. A primeira, objeto deste PDI
trata-se de uma instituição isolada, particular, com características próprias, oferecendo ensino
profissional com forte embasamento humanístico, por meio de atividades de ensino, iniciação
científica e extensão. Insere-se em seu meio social por meio do diálogo com a cultura e
realidade local e regional, assumindo responsabilidade na contribuição para o
desenvolvimento.
A Facer procura promover o engajamento dos alunos, professores, mantenedora e
comunidade, em torno de objetivos comuns, apoiando-se em uma política de ação que
valoriza iniciativas, criatividades e o desenvolvimento integral do aluno. Subsistindo a mística
do cooperativismo ao ensino superior. Seu objetivo principal foi sempre o de abrir espaço
para que pessoas de menor poder aquisitivo pudessem realizar o sonho do ensino superior.
Na graduação, hoje (2010), estão funcionando dois cursos, Administração e Direito,
ambos já reconhecidos pelo MEC. Num passado bem próximo, a Facer tinha seis cursos de
graduação. Os cursos de Filosofia e História foram iniciados e tiveram alunos formados,
porém, a demanda esgotou e não estão mais em funcionamento. Já os cursos de Marketing e
Turismo, nunca tiveram demanda e também foram encerrados.
Quanto à pós-graduação, a Facer atua na modalidade lato sensu e oferece cursos na
área de Educação, Administração e Direito.
Por fim, na extensão, desenvolve atividades para sua comunidade acadêmica e para a
sociedade civil organizada, não esquecendo, assim, de seu papel e sua responsabilidade social.
O que resulta na inclusão social de uma parcela da população carente..
1.2. Missão
A Facer assume a missão de contribuir, efetivamente, com a formação especializada
do cidadão, preparando profissional especializado capaz de promover as transformações
culturais que o mundo contemporâneo requer. A formação especializada do cidadão é uma
das exigências da sociedade pós-moderna globalizada, inserida num contexto mundial, o qual
se transforma, informatiza-se e robotiza-se, demandando educação, conhecimento, acesso à
informação e ao domínio tecnológico.
Em decorrência disso, a Facer assume, como missão, formar profissionais
autônomos, capacitados para atuar no mercado de trabalho com o intuito de alavancar o
12
desenvolvimento regional, educacional, cultural, tecnológico e científico. Propõe alcançar
metas e desenvolver ações que busquem o acesso à informação, ao intercâmbio cultural e à
inclusão social gerada pela responsabilidade social e ética.
1.3. Visão
A Facer pretende ser um polo regional de formação qualificada de profissionais, por
meio do desenvolvimento das funções de ensino, iniciação científica e extensão, bem como
pela busca constante da excelência.
1.4. Objetivos
A Facer, como instituição de Educação Superior, tem por objetivos fundamentais:
oferecer o ensino em nível superior de graduação, pós-graduação, sequencial, e
de extensão para a formação e aperfeiçoamento de profissionais e especialistas;
estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do
pensamento reflexivo;
formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção
em setores profissionais e para participação no desenvolvimento da sociedade brasileira e
colaborar na sua formação contínua;
incentivar o trabalho de iniciação científica, visando ao desenvolvimento da
ciência, da tecnologia, da criação e difusão da cultura. Desse modo, desenvolverá o
entendimento do homem e do meio em que vive;
promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações
ou de outras formas de comunicação;
suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e
possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo
adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;
estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular, os
nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta
uma relação de reciprocidade;
promover a extensão, aberta à participação da população, visando a difusão das
conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da iniciação científica e tecnológica
geradas na instituição.
13
1.5. Metas e Prazos Institucionais
Os objetivos institucionais apresentam-se formulados, considerando o vislumbrar de
oportunidades e de concretização dos compromissos relevantes identificados nos cenários
envolvidos na busca da minimização dos desafios externos e fraquezas internas. Objetiva-se
desenvolver cada vez mais seus pontos fortes no tocante à operacionalização das opções
estratégicas no curto, médio e longo prazo.
Desta forma a Facer envidará as ações pertinentes, durante a vigência deste PDI
(2010-2014), não medindo esforços no sentido de buscar a melhoria continua.
a) Metas para o Ensino de Graduação
ofertar 160 vagas anualmente para o curso de direito para o turno noturno;
reduzir a quantidade de vagas ofertadas anualmente para o curso administração
para 80 vagas para o turno noturno;
manter bolsas de estudo para discentes (Prouni, OVG, Fies, Prefeituras e
Cesur);
expandir e atualizar o acervo, de acordo com o ementário do curso e sugestões
dos professores e alunos;
criar ambiente para a discussão do Enade;
sistematizar a articulação horizontal e vertical entre os professores, com
objetivo de ampliar a interdisciplinaridade;
promover o apoio financeiro/logístico de visitas técnicas, incentivando o
aprendizado;
a) Metas para o Núcleo de Prática Jurídica
prestar atendimento jurídico à comunidade carente, por meio do plantão de
atendimento da banca de orientação e da banca permanente de conciliação;
prestar atendimento da prática jurídica aos alunos por meio do Serviço de
Assistência Jurídica (atividades reais) e Laboratório de Atividades Jurídicas (atividade
simulada);
estabelecer convênios de parcerias com o TJ-GO, MP-GO, CEE-GO, IEL-GO,
Escritórios de Advocacias, Prefeituras, e Cartórios Judiciais e Extrajudiciais.
c) Metas para a Capacitação Docente
ofertar até 3 bolsas para docentes em cursos lato e stricto sensu;
14
ofertar um curso de especialização lato sensu;
ofertar cursos de formação docente por meio de encontros pedagógicos
semestrais;
incentivar a participação em seminários, congressos e eventos educacionais
com apoio financeiro e/ou logístico.
d) Metas para a Pós-Graduação
oferecer no mínimo 3 cursos de pós-graduação lato sensu por ano;
implantar um curso de MBA (Master Business Administration).
e) Metas para a Extensão
implantar um projeto de desenvolvimento econômico, social e ambiental para
Rubiataba e/ou região;
implantar um projeto de resgate da memória oral de Rubiataba e região;
implantar o Cine Clube Facer;
retomar o projeto Caminhar Facer;
implantar o projeto de inclusão social (idosos);
ampliar as bancas jurídicas com a inclusão das bancas de orientação de gestão
administrativa;
criar um blog e/ou twitter da Facer;
promover palestras de orientação jurídica em Rubiataba e região;
f) Metas para a Iniciação Científica
formar grupo de estudo docente para iniciação científica;
incluir no calendário escolar um debate sistemático sobre literatura clássica
entre os docentes dos cursos;
sistematizar a Mostra Científica Facer;
sistematizar a Revista Facer.
g) Metas para as áreas Administrativa e Financeira
climatizar as salas de aula;
expandir e atualizar o acervo bibliográfico;
expandir os recursos de informática sempre que necessários;
fazer manutenção predial duas vezes ao ano (janeiro e julho);
fazer manutenção de carteiras anualmente;
15
fazer manutenção de recursos audiovisuais e tecnológicos anualmente.
1.6. Áreas de Atuação Acadêmica
A Facer parte do princípio de que a única garantia do profissional, na inserção no
mercado de trabalho, faz-se pela competência e capacidade desse profissional, no que tange à
adaptação, e a contínuas mudanças das leituras e das linguagens que compõem o cenário do
sistema mercadológico atual.
Portanto, na proposta de concretizar seus objetivos e missão, a Facer atua nas
atividades acadêmicas de ensino, de iniciação científica e de extensão, contemplando a área
de conhecimento das Ciências Sociais Aplicadas. Firmando-se, dessa forma, como uma
instituição capaz de interagir na busca de soluções para o desenvolvimento da sociedade e da
região.
16
2. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL
O projeto pedagógico institucional da Facer leva em consideração a inserção
regional; os princípios filosóficos e os técnico-metodológicos gerais; a organização didático-
pedagógica; as políticas de ensino, a iniciação científica; a extensão; e a responsabilidade
socioambiental.
2.1. Inserção Regional
A cidade de Rubiataba está localizada a cerca de 200 quilômetros de Goiânia, na
região do Vale do São Patrício, possui em torno de 18.000 habitantes, 80% da população
urbana recebem água tratada, 30% têm rede de esgoto, 90% dos domicílios urbanos são
servidos pelo sistema de coleta de lixo e 100% da população tem eletricidade domiciliar.
Rubiataba tem sua economia centrada na agricultura e pecuária. Num raio de 130
quilômetros situam-se 41 municípios com uma população total aproximada de 437 mil
habitantes (IBGE, 2000). Localizada na região do Vale do São Patrício, tem como principais
atividades a agricultura e a prestação de serviços. Possui um dos mais elevados Índice de
Desenvolvimento Humano - (IDH) de Goiás.
Cabe salientar que o desenvolvimento da Região Centro-Oeste está intrinsecamente
ligado à rodovia Belém/Brasília e, nesse contexto, Rubiataba constitui-se em município que
desempenha papel de relevância na configuração da estrutura do Planalto Central.
População e atividade produtiva
Os dados populacionais e da atividade produtiva na Região do Vale do São Patrício
revelam o aumento populacional no período entre 2000 e 2002, conforme mostram os dados
especificados por Região.
Região 1 – Ceres
O Município de Ceres tem como principal atividade, a prestação de serviços. A
cidade se desenvolveu muito, principalmente nas áreas de saúde, educação, informática,
construção civil, telecomunicações e prestação de serviços, e hoje é polo regional
administrativo e econômico.
O Município de Rubiataba produz 40 milhões de litros de álcool por ano, tendo nele
localizada a principal empresa da região, a Cooper-Rubi. É uma das cidades que mais produz
móveis no Estado de Goiás, possui seis laticínios, várias olarias, cerâmicas e marcenarias.
17
População
Município 1996 2000 CRESC. 96-2000
Itapuranga 27.884 26.740 -4,10%
Ceres 21.951 22.209 1,18%
Rubiataba 17.254 18.087 4,83%
Uruana 14.826 13.938 5,99%
Rialma 9.889 10.210 3,25%
Carmo do Rio Verde 7.791 7.941 1,93%
Itaguaru 5.398 5.696 5,52%
Heitoraí 2.964 3.445 16,23%
Guaraíta 2.917 2.794 -4,22%
Morro Agudo de Goiás 2.361 2.489 5,42%
São Patrício 1.673 1.835 9,68%
114.908 115.384 0,41%
Quadro 1 - Crescimento populacional região de Ceres
Fonte: Subsecretaria Regional de Educação (2008) e Censo Educacional do INEP, (2006).
Região 2 – Goianésia
Em Goianésia a principal atividade produtiva é a agricultura. A produção se
concentra na cana de açúcar, soja e seringueira. A pecuária é um reforço da economia local. O
rebanho com mais de 110 mil cabeças empresta quase toda força para a pecuária leiteira.
Jaraguá é o maior produtor de abacaxi e um dos maiores produtores de leite e carne
do estado de Goiás. O município se dedica ainda ao cultivo de produtos como o melão,
banana e abóbora. Também é reconhecida como a capital do ramo de confecções, com mais
de 400 (quatrocentas) fábricas.
População
Município 1996 2000 CRESC. 96-2000
Goianésia 46.308 49.160 6,16%
Jaraguá 29.470 33.284 12,94%
Vila Propício 3.753 4.492 19,69%
Itaguari 4.327 4.385 1,34%
Rianapólis 4.456 4.364 -2,06%
Santa Isabel 3.638 3.592 -1,26%
Jesúpolis 2.088 2.123 1,68%
94.040 101.400 7,83%
Quadro 2 - Crescimento populacional região de Jaraguá
Fonte: Subsecretaria Regional de Educação (2008) e Censo Educacional do INEP, (2006).
Região 3 – Niquelândia
Niquelândia é um dos maiores municípios do Estado de Goiás, com 13 mil
quilômetros quadrados, possui uma das maiores jazidas de níquel do mundo. Apesar de sua
18
economia estar voltada praticamente para o níquel, há também mais de 120 (cento e vinte)
tipos de minerais, como ouro, cristal, platina, cobre, mica, ferro, manganês, diamante,
quartzo, mármore, cobalto, calcário, amianto, águas minerais e até urânio. Na área da
agricultura merecem destaque: o milho, a soja, o arroz, o feijão, a mandioca, o tomate e a
melancia. Na pecuária, destaca-se o gado leiteiro e de corte, e também as áreas de
suinocultura, piscicultura, avicultura e apicultura.
Vizinha a Niquelândia está a cidade de Uruaçu, que investe no potencial turístico
motivado pela construção da Usina de Serra da Mesa. Sua economia é baseada na produção
agropecuária, com destaque para os projetos para produção extensiva do caju.
População
Município 1996 2000 CRESC. 96-2000
Niquelândia 36.069 38.573 6,94%
Uruaçu 33.765 33.530 - 0,70%
Itapaci 13.403 13.931 3,94%
Campinorte 8.669 9.641 11,21%
Nova Glória 8.111 8.944 - 1,83%
Barro Alto 7.633 6.251 -18,11%
Hidrolina 4.378 4.548 3,88%
São Luiz do Norte 3.816 4.089 7,15%
Pilar de Goiás 3.814 3.339 -12,45%
Santa Rita do N.
Destino.
2.990 3.025 1,17%
Guarinos 3.189 2.844 -10,82%
Nova Iguaçu de Goiás 2.835 2.746 - 3,14%
Alto Horizonte 2.500 2.564 2,56%
Nova América 2.183 2.185 0,09%
134.355 136.210 1,38%
Quadro 3 - Crescimento populacional região de Niquelândia
Fonte: Subsecretaria Regional de Educação (2008) e Censo Educacional do INEP, (2006).
Região 4 – Crixás
Crixás tem como base da sua economia a mineração, a pecuária de leite e a produção
de sal mineral. No município está instalada a Mineradora Serra Grande, controlada pela
empresa Anglogold, a maior do mundo em negócios com ouro. A Mineradora Serra Grande é
a principal produtora e exportadora de ouro em Goiás, sendo responsável pela geração de
grande parte dos empregos da região. Outra grande fonte de renda de Nova Crixás está
voltada para a pecuária de corte. De acordo com a Prefeitura deste município, o mesmo possui
o segundo maior rebanho bovino do Estado, perdendo apenas para Rio Verde. Além disso,
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como é banhado em quase toda extensão pelo Rio Araguaia, seus mananciais apresentam forte
potencial turístico.
População
Município 1996 2000 CRESC. 96-2000
Crixás 16.011 14.673 -8,3 %
Sta. Terezinha de Goiás 13.206 12.015 -9,02%
Mozarlândia 10.182 11.186 9,86%
Nova Crixás 10.323 11.061 7,15%
Campos Verdes 13.055 8.057 -38,28%
Faina 7.745 7.419 - 4,21%
Araguapaz 7.808 7.310 -6,83%
Aruanã 5.336 5.095 -4,52%
Matrinchã 4.355 4.520 3,79%
Uiarapuru 2.986 3.043 1,91%
91.007 84.379 -7,28%
Quadro 4 - Crescimento populacional região de Crixás
Fonte: Subsecretaria Regional de Educação (2008) e Censo Educacional do INEP, (2006).
Educação
O número de alunos matriculados no ensino médio (público e privado), no Vale do
São Patrício revela que há na região um público com potencial de ingresso em cursos de
capacitação profissional. São apresentados, a seguir, os números de matrículas no ensino
médio no período de 2000 a 2002 e sua distribuição no setor público e no setor privado da
educação.
Matrículas no Ensino Médio
Município Público Privado
2000 2001 2002 2000 2001 2002
Itapuranga 1.487 1.516 1.534 0 61 98
Ceres 1.601 1.249 1.205 148 162 179
Rubiataba 1.105 943 1.008 0 0 0
Uruana 716 667 635 0 0 0
Itaguaru 481 449 446 0 0 0
Rialma 265 286 290 0 0 0
Carmo do Rio Verde 224 630 239 0 0 0
Heitorai 178 170 205 0 0 0
Guaraíta 176 184 178 0 0 0
Morro Agudo de Goiás 118 132 143 0 0 0
São Patrício 103 96 111 0 0 0
Total 6.454 6.322 6.044 148 223 277
Evolução Público -2,0% -4,4% Privado 50,7% 24,2%
Geral -0,9% -3,4%
Quadro 5 - Matrículas região de Ceres
Fonte: Subsecretaria Regional de Educação (2008) e Censo Educacional do Inep, (2006).
20
Os dados referentes ao número de matrículas no ensino médio expressam que este
quantitativo aumentou de 22.294 no ano de 2.000 para 22.629 em 2001, atingindo 23.528 em
2002. Há, portanto, uma tendência ao crescimento, com a forte predominância do ensino
público em todos os municípios da região.
Nesse contexto, o Centro de Ensino Superior de Rubiataba – Cesur, mediante
experiência acumulada como mantenedor da Faculdade de Ciências e Educação de Rubiataba,
credenciada em 1997, considerou importante estender a sua atuação também na região do
Vale do São Patrício, apresentando o pedido de credenciamento da Facer.
2.2. Princípios Filosóficos e Técnico-Metodológicos Gerais
Entre os princípios fundamentais que conferem à identidade da Facer, destaca-se o
envolvimento direto com a comunidade. O aluno estará constantemente sendo desafiado,
através da prática, a ampliar os seus conhecimentos teóricos, articulando a ação-reflexão-
ação, num processo dialético de aprendizagem que começa com a postura investigativa dos
melhores métodos, das principais teorias e da integração com o real. Em suma, o aluno deverá
aprender a aprender, sendo, desde o primeiro semestre, estimulado a estudar investigando e
investigar estudando.
Por meio do envolvimento com a comunidade, o aluno estará intervindo na realidade,
sobretudo, através do estágio, contribuindo com a sua formação profissional, capacitando-o
tecnicamente e, cumprindo parte da missão da Facer que é a de levar o aluno a aprender a
fazer.
No entanto, a preocupação jamais poderá ser reduzida à dimensão técnico-
profissional da formação, é necessário desenvolver a competência estética, a competência
ética e política, com vistas à formação do ser em todas as dimensões, do ser que deixa de ser
indivíduo e assume a sua condição de sujeito, autônomo e cidadão. Em síntese, busca-se
conscientizar o novo profissional para um constante aprender, e no ser.
Para tanto, faz-se necessário o fomento dos valores que contribuam com a vivência
destes princípios norteadores, no desenvolvimento de suas funções e atividades, de forma:
ética, consciente de sua responsabilidade social e compromissada com os
valores de justiça, igualdade e fraternidade;
atuante no resgate da cidadania, na formação do cidadão, ser ético e político,
consciente de suas responsabilidades, de seus direitos e deveres, apto a intervir no processo de
21
desenvolvimento socioeconômico da comunidade em que atua com uma visão integradora de
sociedade e do mundo;
aglutinadora, aberta a todo o saber, crítica, criativa e competente, com vistas a
contribuir para o desenvolvimento do Estado e da região em que está inserida;
comprometida com resultados, onde o seu lucro será o elevado desempenho
acadêmico-científico de sua comunidade, e.
aberta a parcerias e alianças com outras instituições, objetivando desenvolver
programas de integração com vistas à formação e ao aperfeiçoamento dos valores humanos.
Esses valores e princípios conduzirão a Facer a empreender um trabalho central
de análise de sua filosofia educativa, de sua pedagogia e de suas metodologias de ensino, em
que sejam examinados:
teor da demanda acadêmica e desempenho esperado da instituição, como centro de
ensino, comparado com o de outros centros e com os recursos à sua disposição;
teor das propostas de cursos, iniciação científica e formas de extensão, comparado
com as expectativas de qualidade e rendimento.
2.3. Organização Didático-Pedagógica
A organização didático-pedagógica pensada pela Facer, a seguir destacada, é
abrangida pelas diretrizes e práticas pedagógicas; interdisciplinaridade; organização
curricular; perfil geral dos egressos; atividades práticas e estágio; desenvolvimento de
materiais pedagógicos; e incorporação de avanços tecnológicos no ensino.
2.3.1. Diretrizes Pedagógicas
A Facer define as seguintes diretrizes pedagógicas gerais, que devem conduzir à
elaboração dos projetos dos cursos e programas que ofertar:
metodologias de ensino criativas e inovadoras que promovam o
desenvolvimento de competências e habilidades requeridas na formação integral do educando
e na sua formação para o trabalho, nas diversas carreiras de nível superior;
currículos de cursos atendendo as Diretrizes Curriculares Nacionais e planos de
ensino propiciando a integração, simultânea, entre teoria e prática, privilegiando a iniciação
científica/pesquisa e as ações comunitárias;
avaliação formativa e continuada da aprendizagem, cabendo ao professor muito
mais o papel de orientador, envidando esforços para despertar as potencialidades do
22
educando, minimizando as avaliações quantitativas centradas meramente na acumulação de
informações de cunho teórico-doutrinário;
espaço curricular para o desenvolvimento de Atividades Complementares,
destinados a trabalharem aspectos interdisciplinares na formação do aluno e a oferecerem
oportunidades de ampliação dessa formação, em áreas afins;
teoria e prática caminhando juntas, onde a aplicação prática das teorias será
promovida e incentivada, nas ações pedagógicas;
o educando como centro do processo pedagógico, mediante a assistência e
atendimento nos momentos de sua vida acadêmica, ao lado da oferta de ensino de qualidade;
sistema organizacional que respeite as individualidades e harmonize a
convivência acadêmica, nos níveis e categorias;
integração do educando à comunidade social, por meio de programas e ações
de iniciação científica e extensão, em parceria com organizações, empresas e instituições
governamentais ou particulares.
2.3.2. Práticas Pedagógicas Inovadoras
As práticas pedagógicas são todas as situações que se criam entre docentes,
discentes, instituição, mundo produtivo e sociedade, a fim de atingir a apropriação e a
transferência dos saberes nas suas relações, buscando o desenvolvimento de uma sociedade
ávida de conhecimento.
Elas devem estimular a construção do conhecimento por meio da utilização da
interdisciplinaridade no desenvolvimento de projetos. A instituição incitará o potencial dos
professores e coordenadores nessa reformulação periódica, antes do início dos períodos
letivos, visando uma maior integração entre os docentes e articulando a interdisciplinaridade
nas disciplinas propostas e, durante o curso, para dar continuidade ao processo de integração.
Isto implica uma prática permanente de avaliação para uma melhor articulação do processo
ensino aprendizagem.
Sendo assim, as orientações pedagógicas para a obtenção da efetiva qualidade do
processo de ensino-aprendizagem no âmbito das salas de aulas, se caracterizam por:
aulas expositivas e dialógicas articulando-se sempre que possível com outras
práticas tais como: resolução de problemas, aulas de laboratório, atividades acadêmicas
complementares, atividades de pesquisa bibliográfica, visitas técnicas, etc;
23
aulas práticas em laboratórios de informática como ações imprescindíveis ao
processo de experimentação;
avaliação do aproveitamento dos alunos realizada através da demonstração da
compreensão dos processos observados, por meio de relatórios escritos, exposições
individuais ou em grupo, workshops e painel de debates;
desenvolvimento de projeto interdisciplinar ao longo de um período podendo
ser executado individualmente e/ou em grupo;
desenvolvimento de projetos concorrendo para a aproximação do acadêmico
com a realidade situacional;
exercício da ação docente facilitadora e reguladora do processo ensino-
aprendizagem caracterizada pelo diálogo, pela suscitação da participação discente, visto que o
professor não é o único repositório do saber;
Realização de atividades complementares tais como, seminários, minioficinas,
painel integrado, conferências, jornada acadêmica, etc.;
realização de Workshops envolvendo alunos, professores e comunidade;
resolução de problemas reais por meio de proposição de questões vivenciadas,
objetivando que o aluno relacione-as à teoria;
visitas técnicas para oportunizar a contextualização de conceitos e
conhecimentos adquiridos.
Aliada a isso, a Facer adota ainda a vivência do aluno conciliada aos conteúdos
abordados em sala. Tal experiência, trazida pelos alunos, requer do professor uma constante
inovação nas metodologias de ensino.
A prática de ensino desenvolvida em sala de aula, por mais diversificada que seja,
deve privilegiar o princípio de que a aquisição do conhecimento é um processo a ser
compreendido como decorrência das trocas que o discente estabelece na interação com o seu
meio social, profissional e cultural.
Assim sendo, cabe ao professor ser o mediador desse processo e, articular as trocas,
tendo em vista o desenvolvimento do senso crítico dos conteúdos. Tal perspectiva, leva em
consideração alguns quesitos importantes para nortear o trabalho do professor:
assegurar ao professor a autonomia no seu trabalho, privilegiando o diálogo;
favorecer a autonomia de aprendizagem, visando, não apenas, ao aprender a
fazer, mas, sobretudo, ao “aprender a aprender";
24
propiciar ao discente o desenvolvimento das competências e habilidades
necessárias para o seu bom desempenho e para a sua colocação no mercado de trabalho;
propiciar condições para que sejam desenvolvidas atividades em equipes,
simulações, estágios, seminários, pesquisas, entre outros;
realizar uma sondagem das experiências dos discentes, de forma que ele possa
ter um perfil da turma.
2.3.3. Interdisciplinaridade
A Facer entende que o desenvolvimento de atividades e projetos de cunho
interdisciplinar favorece a formação de profissionais pluralistas e ao mesmo tempo com
domínio adequado do saber técnico em sua área de atuação. Este é um caminho viável para a
superação da fragmentação, contribuindo para a construção de um perfil de egresso que tenha
domínio sobre seu campo de conhecimento e seja capaz de dialogar com outros saberes, num
processo permanente de autoformação.
É fundamental que a execução dos currículos supere o fechamento do desenho
disciplinar e parta para o desenvolvimento de projetos interdisciplinares consistentes que
integrem, também, a iniciação científica e a extensão. É importante que os cursos de
graduação e pós-graduação explicitem, em seus projetos pedagógicos, os eixos de integração
temática, as linhas de ação e a integração com a extensão, com vistas a trabalhar a construção
da interdisciplinaridade, a iniciação científica e a inserção crítica do estudante no contexto
social.
2.3.4. Articulação entre Teoria e Prática
A Facer entende que a articulação teoria-prática, baseia-se na tese segundo a qual o
conhecimento deve emergir da prática, e, a ela retornar mediado pela reflexão teórica. Eis aí
uma aplicação do conceito de práxis na área das ciências da educação. Trata-se também de
enfatizar o estudo e a reflexão epistemológica sobre a construção do conhecimento no
contexto social do educando e dos desafios presentes.
Para isso as metodologias sócio-interativas dão uma importante contribuição a essa
articulação. Assim, é fundamental que os cursos estimulem a aplicação de metodologias
dinâmicas do processo ensino-aprendizagem como instrumentos de desenvolvimento do
discente, disseminando t a cultura da investigação, da discussão, do debate, do levantamento
de situações-problema para análise crítica.
25
2.3.5. Organização Curricular
A organização curricular é contemplada pelo processo de revisão, pela flexibilidade e
pela integralização.
2.3.5.1. Processo de Revisão Curricular
O que se pretende com o processo de revisão curricular é desenvolver na Instituição
um modelo de currículo personalizado, onde o comportamento – caracterizado pela
aprendizagem - seja caracterizado como uma associação determinada pelo tipo de aluno e
pelo ambiente (maneiras de ensinar). Por meio de um currículo melhor contextualizado à
realidade situacional local e regional, o aluno poderá ser envolvido na implementação das
estratégias instrucionais, a fim de torná-lo mais incentivador e facilitador do desenvolvimento
das habilidades de solução de problemas e tomada de decisão.
Será preciso renovar constantemente a instituição, com postura pedagógica
(re)atualizadora, que tenha a crítica e o diagnóstico das necessidades da região como
balizamento de um novo projeto institucional que estabeleça as prioridades estratégicas de
mudanças e prepare os estudantes para serem líderes, portadores de valores éticos e políticos
capazes de promover mudanças na sociedade em que vão atuar.
Na nova abordagem curricular, a matriz deverá ser centrada em problemas que sejam
significativos para os alunos e que satisfaçam as necessidades, desde o seu ingresso na Facer.
A IES estruturará os currículos de seus cursos numa visão renovada pela
epistemologia contemporânea e pela consciência crítica e histórica inerente à responsabilidade
social, cidadã e inclusiva, orientando-se segundo a diretriz de sua visão e de sua missão.
Porquanto, caracteriza seu compromisso de formação acadêmica profissional e cidadã, por
meio da firme intencionalidade em:
promover uma formação profissional eficaz, otimizando uma graduação de
qualidade de caráter pluralista, crítica e reflexiva, que articula as especificidades das
competências técnicas, da formação profissional em equilíbrio com a formação geral,
humanística e ética;
possibilitar a capacitação e habilitação do egresso para acompanhar a evolução
do conhecimento teórico-prático em sua área, necessárias à atuação profissional futura;
26
agir em prol do desenvolvimento regional, interagindo nos vários níveis de
atuação, demonstrando engajamento com as questões ligadas à sustentabilidade social e
ambiental;
promover programas de serviços que interajam com as demandas da
comunidade, equacionando problemas e buscando soluções compatíveis com a realidade;
prover a disponibilidade para o trabalho em equipe interdisciplinar e
multiprofissional;
desenvolver o processo de revisão dos projetos pedagógicos dos cursos
considerando-se as necessidades ambientais externas, internas e os resultados do processo de
avaliação institucional com o intuito de manterem atualizadas e úteis às propostas dos cursos
e programas oferecidos.
Os currículos dos cursos serão, permanentemente, objetos de revisões, que deverão
ser monitoradas pelos avanços do conhecimento em cada área e pelas demandas do mercado
de trabalho.
2.3.5.2. Flexibilidade Curricular
As diretrizes pedagógicas adotadas conduzem à flexibilização dos componentes
curriculares. Os projetos pedagógicos dos cursos contemplarão as inovações que possibilitem
essa flexibilidade.
O regime adotado pela Facer permite a oferta de um bloco fixo de disciplinas e outro
flexível, ofertadas para a escolha do aluno.
Os currículos dos cursos de graduação estarão acordes com as diretrizes curriculares
nacionais, fixadas pelo Ministério da Educação, que permite essa flexibilidade.
As Atividades Complementares, componente curricular obrigatória, por outro lado,
serão um espaço curricular propício ao desenvolvimento da interdisciplinaridade e ao
atendimento das individualidades do educando.
2.3.5.3. Oportunidades de Integralização Curricular
A integralização curricular deve atender, em primeiro lugar, às normas fixadas pelo
Ministério da Educação.
As licenciaturas possuem o mínimo de integralização estabelecido pela Resolução
CP/CNE nº 2/2002, que determina 2.800 horas em, pelo menos, 3 anos. A única exceção se da
27
ao curso de Pedagogia, que também é uma licenciatura, e que tem sua carga horária mínima
fixada em 3.200 horas, conforme estabelece a Resolução nº 1/2006.
Em relação aos bacharelados, a Resolução CNE/CES nº 2/2007, homologada no dia
18/6/2007, estabelece em seu anexo, que a carga horária mínima dos cursos será entre 2.400 a
7.200 horas. Outra legislação foi publicada em 7/4/2009, tratando da carga horária de alguns
bacharelados da área de biologia e saúde que não foram incluídos na resolução anterior, onde
os mínimos para integralização variam entre 3.200 a 4.000 horas. A integralização distinta das
desenhadas acima pode ser praticada, como, por exemplo, no caso de curso ofertado em turno
integral, desde que o projeto pedagógico seja adequadamente justificado, o que deverá ser
observado e registrado por ocasião da avaliação in loco.
Os cursos superiores de tecnologia possuem seus prazos mínimos de integralização
estabelecidos de acordo com a Portaria nº 10, de 28 de julho de 2006, onde as cargas horárias
variam entre 1.600 e 2.400 horas, de acordo com cada eixo tecnológico.
Contudo, a Facer sempre levará em consideração as legislações destacadas acima,
como prazo mínimo de integralização para os cursos de graduação existentes, bem como para
os que pretende implantar.
Ainda, em cada curso oferecido pela Facer estará definido no projeto pedagógico o
tempo de integralização com o prazo mínimo e máximo de conclusão.
Além dos critérios de integralizações desenhados acima e em conformidade com o
Regimento da Facer, os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos,
demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por
banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos seus cursos de acordo com
as normas do sistema de ensino superior.
2.3.6. Perfil Geral dos Egressos
A Facer visa formar e qualificar profissionais, bem como estimular a iniciação
científica e promover o desenvolvimento de novos processos, produtos e serviços, em estreita
articulação com os setores produtivos e a sociedade, especialmente de abrangência local e
regional, oferecendo mecanismos para a educação continuada.
O Projeto Pedagógico de cada curso deve abranger as aptidões, competências e
habilidades necessárias ao futuro profissional. Elas devem estar coerentes com os objetivos
dos cursos, os componentes curriculares, o estágio curricular supervisionado, as atividades
28
complementares, o sistema de avaliação, o projeto de iniciação científica e o trabalho de
curso.
Sendo assim, a Facer busca, por meio dos projetos pedagógicos de seus cursos,
proporcionar aos alunos aptidões globais para:
desenvolver ações, tanto em nível individual quanto coletivo, dentro de seu
âmbito profissional;
assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com as
demais instâncias do sistema a que esteja ligado, sendo capaz de pensar criticamente, de
analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos;
realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos
princípios da ética;
desenvolver ações fundamentadas na capacidade de tomar decisões, visando o
uso apropriado, a eficácia e o custo-efetividade, dos valores humanos e recursos materiais
disponíveis;
serem acessíveis e manter a confidencialidade das informações a eles
confiadas, na interação com outros profissionais e o público em geral;
dominar a comunicação verbal, não verbal, habilidades de escrita e leitura e de
tecnologias de comunicação e informação;
trabalhar em equipe multiprofissional, assumir posições de liderança, sempre
tendo em vista o bem-estar da comunidade, além de compromisso, responsabilidade, empatia,
habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz;
tomarem iniciativas e a atuar com criatividade e inovação;
serem capazes de aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na
sua prática;
serem empreendedores; e
terem responsabilidade social no exercício de suas atividades profissionais.
Para alcançar este perfil profissional geral delineado, devem ser desenvolvidas nos
alunos, ao longo dos cursos, competências e habilidades para:
reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar estrategicamente,
introduzir modificações no processo em que estiver envolvido, atuar preventivamente,
transferir e generalizar conhecimentos e exercer, em diferentes graus de complexidade, o
processo da tomada de decisão;
29
desenvolver expressão e comunicação compatíveis com o exercício
profissional, inclusive nos processos de negociação e nas comunicações interpessoais ou
intergrupais;
refletir e atuar criticamente sobre a esfera de sua atuação, compreendendo sua
posição e função na estrutura ou sistema sob sua responsabilidade, controle ou supervisão;
dominar os conhecimentos científicos básicos da sua área de atuação e ter
raciocínio crítico na interpretação dos dados, na identificação da natureza dos problemas e na
sua resolução;
conhecer os princípios da metodologia científica, possibilitando-lhe a leitura
crítica de artigos técnico-científicos e a participação na produção de conhecimentos;
lidar criticamente com a dinâmica do mercado de trabalho e com as políticas de
sua área profissional.
Contudo, ao final dos cursos, os egressos estarão habilitados a exercer suas funções
junto ao mercado de trabalho.
2.3.7. Atividades Práticas e Estágio
As atividades laboratoriais, de Estágio Supervisionado, das Atividades
Complementares e do Trabalho de Conclusão de Curso, propiciam o exercício da prática
exigida pelos cursos.
A Facer designará professores do seu quadro docente para realizar o
acompanhamento e orientação das atividades a ser desenvolvidas nas práticas, como também
destinar espaço físico próprio de acordo com a especificidade dos cursos propostos.
2.3.7.1. Práticas Laboratoriais
As práticas laboratoriais tratam de uma atividade que se constrói no âmbito do ensino
e deverá ser uma atividade tão flexível quanto outros pontos de apoio do processo formativo,
de modo a abranger os múltiplos saberes da atividade acadêmico-científica-profissional.
Essas atividades, articuladas ao ensino, estão ligadas ao conceito de “capacidade
laborativa” na medida em que as competências geradas irão contribuir para a formação
específica do estudante no que se refere à sua formação profissional, bem como ao conceito
de “laborabilidade” (em lugar de empregabilidade) na medida em que essas competências
constituem na verdade um trabalhador polivalente que pode, quando bem preparado, ser mais
autônomo para decidir seu percurso no mercado de trabalho.
30
A Facer oportuniza situações concretas vinculadas à prática profissional dos
graduandos, visando ao desempenho técnico, humano e político. Subsidiada pelas mais
avançadas fundamentações teóricas de ensino e de aprendizagem cuja formação prevê um
profissional competente nos atributos de sua profissão, detém uma metodologia de ensino cuja
prática associa-se aos conceitos teóricos numa simbiose com dimensão que extrapola os
antigos conceitos desarticulados da prática versus teoria em momentos sucessores.
Assim é que os laboratórios e as atividades práticas oferecem o ambiente sustentável
para a experiência na prática profissional daquilo que os egressos irão se defrontar no
mercado de trabalho. Promovem, assim, a coexistência do exercício da prática e a reflexão
inerente, embasada nos fundamentos teóricos que lhe servirão como patamar para análise.
O regulamento das atividades práticas segue na íntegra.
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES PRÁTICAS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º O presente Regulamento tem por finalidade normatizar as atividades relacionadas às
disciplinas dos cursos de graduação da Faculdade de Ciências e Educação de Rubiataba –
Facer - que possuem carga horária prática, exceto o Estágio Supervisionado, o Trabalho de
Conclusão de Curso e as Atividades Complementares que têm normatização própria.
Art. 2º São objetivos da carga horária prática das disciplinas, as quais compõem os currículos
dos cursos de graduação da Facer:
I – oportunizar ao acadêmico um contato mais próximo e próprio com a temática em
desenvolvimento na disciplina com carga horária prática;
II – propiciar aos acadêmicos dos cursos de graduação a possibilidade de produzirem
trabalhos com critérios técnicos e o acompanhamento do professor da disciplina;
III – estimular a utilização da biblioteca e de seus espaços como alternativa à sala de aula.
CAPÍTULO II
DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NAS DISCIPLINAS COM CARGA
HORÁRIA PRÁTICA
Art. 3º Cada professor, a partir do programa e da ementa de sua disciplina, organizará, no
decorrer do semestre, em que a disciplina com carga horária prática se desenvolve, um rol de
atividades a serem cumpridas pelos alunos.
Art. 4º Preferencialmente, tais atividades deverão ser trabalhos acadêmicos, com o
acompanhamento pedagógico e metodológico do professor da disciplina.
31
CAPÍTULO III
DO ACADÊMICO
Art. 5º Compete ao acadêmico fazer-se presente às aulas ou aos encontros previamente
agendados pelo professor, receber suas orientações, proceder à realização das tarefas
solicitadas, e entregá-la na data prevista.
Art. 6º É direito do acadêmico, solicitar informações, orientação e acompanhamento adequado
do professor da disciplina com carga horária prática na consecução de suas atividades.
Art. 7º Para as atividades de carga horária prática não há a necessidade da presença física do
acadêmico nas aulas/encontros previamente agendados pelo professor, conquanto que as
entregue na data prevista e respeite os critérios estipulados.
CAPÍTULO V
DO PROFESSOR
Art. 8º Compete ao professor programar, acompanhar e avaliar as atividades práticas de sua
disciplina, tomando o cuidado de, preferencialmente, ser um trabalho acadêmico na área da
disciplina que ministra.
Art. 9º O professor, ao organizar as atividades, terá o cuidado de não solicitar uma tarefa que
exija do aluno uma disponibilidade de tempo maior do que a carga horária prática que sua
disciplina oferece.
CAPÍTULO VI
DA AVALIAÇÃO
Art. 10. Uma das notas semestrais do acadêmico, nas disciplinas com carga horária prática,
dar-se-á pela avaliação das atividades que desenvolveu, segundo os critérios estabelecidos
pelo respectivo professor, respeitando o que está definido no Regimento.
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 11. Este Regulamento entrará em vigor na data de sua aprovação, pelo Conselho
Superior.
2.3.7.2. Atividades Complementares
As atividades complementares permeiam todo o currículo dos cursos, dando-lhe
maior flexibilidade no trato dos mais diversos temas e assuntos, voltados para a promoção da
interdisciplinaridade. São caracterizadas como seminários, palestras, mesas redondas, debates,
etc., dentre muitas outras formas que colabore para o enriquecimento do currículo dos cursos
e contemple o perfil traçado do profissional.
Favorece ao aluno uma participação ativa em atividades extracurriculares, que
complementam seu conhecimento e o ajudam a construí-lo de uma forma mais eclética e
criativa. Tal conhecimento é possível a partir de um estreitamento das relações com conteúdos
32
das disciplinas que estão sendo cursadas, de outras que ainda não foram estudadas/abordadas
nos currículos, inclusive, as disciplinas de assuntos emergentes nas áreas de atuação da Facer
que mereçam ser abordados e debatidos com profissionais, empresários, professores,
sindicatos, associações e outros.
Esse exercício de participação permite ao aluno aprender a se expressar nos eventos,
com apresentação de trabalhos ou outros tipos de intervenções, assim como proporciona
maior envolvimento e estreitamento das relações com alunos de outros períodos, formando
um curso harmônico e coeso.
A formação do aluno, nesse sentido, não fica restrita à sala de aula, com atividades
estanques, mas pode interagir criativamente com outros contextos e ajuda a desenvolver
habilidades que possam contribuir para a formação do seu perfil profissional.
As atividades complementares serão desenvolvidas em três níveis:
como instrumento de integração e conhecimento do aluno da realidade social,
econômica e do trabalho de sua área/curso;
como instrumento de iniciação científica e ao ensino; e
como instrumento de iniciação profissional.
É de competência do colegiado de curso normalizar as atividades complementares ao
longo do tempo de integralização curricular, em coerência com as diretrizes estabelecidas pela
Facer e com as do Mec. As atividades complementares são computadas no sistema de horas,
para efeito de integralização do total previsto para o curso.
As atividades complementares estão previstas nos Projetos Pedagógicos dos cursos e
as modalidades admitidas serão divulgadas pela direção e coordenações de cursos, a fim de
permitir a sua livre escolha pelo aluno.
Por fim, a Portaria nº 007, de 13/3/2007, estabeleceu a criação de uma
regulamentação única para as atividades complementares da Facer, conforme regulamento
que segue na íntegra.
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Art. 1º ODiretor da Facer, no uso de suas atribuições regimentais, estabelece que os Cursos
de graduação, no que concerne a Atividades Complementares, à Extensão e à Iniciação
Científica, reger-se-ão pelo Regimento Geral da IES e pelo presente regulamento, aprovado
pelo seu Conselho Superior.
33
Das atividades complementares
Art. 2º As atividades complementares obrigatórias, conforme Resoluções e Portarias do MEC,
que estabelecem as diretrizes curriculares nacionais dos cursos de graduação, são
desenvolvidas sob a orientação do coordenador de cada curso, por meio de seus Núcleos de
Atividades complementares constituídos pelos professores do curso que propiciam a oferta de
ações orientadas aos acadêmicos de seus diversos cursos.
Art. 3° As atividades Complementares integram a matriz curricular dos cursos, abrangendo
um percentual da carga horária total do currículo mínimo para integralização do curso,
estabelecido pelo MEC.
Art. 4º As atividades complementares são constituídas pela execução das atividades de
iniciação cientifica, extensão, seminários, simpósios, congressos, conferências, monitoria, e
disciplinas não previstas no currículo, ajustadas entre o corpo docente, discente e a
Coordenação do Curso.
Da programação e controle
Art. 5º O calendário acadêmico poderá reservar, para os alunos do período noturno, até uma
semana em cada semestre, para as Atividades Complementares, no horário escolar, sem
prejuízo da carga horária total.
I - O coordenador do Curso divulgará, no calendário acadêmico, a oferta de Atividades
Complementares.
II - Todas as atividades complementares devem ser comprovadas ao Coordenador do Curso
através de formulário de relatório devidamente preenchido pelo aluno e entregue com a
aprovação do professor orientador responsável pela atividade;
III - O Coordenador encaminhará à Secretaria Geral as comprovações das atividades para
efeito de registro no histórico escolar;
IV - A coordenação de curso poderá baixar normas complementares para cada tipo de
atividade, especificando a exigência de certificados de frequência e participação, carga horária
cumprida, relatório de desempenho e relatórios individuais circunstanciados que possibilitem
a avaliação e o acompanhamento do percurso curricular do discente;
V - A carga horária total das Atividades Complementares deverá compreender as seguintes
atividades, de forma a estimular a pluralidade, conforme tabela anexa:
a) Projetos e programas de iniciação cientifica;
b) Eventos técnico-científicos;
c) Disciplinas específicas, inclusive de outros cursos;
d) Monitoria;
e) Projetos e Programas de Extensão;
f) Assistência à defesa de monografias;
g) Participação discente em órgão colegiado.
Das atividades de iniciação cientifica e extensão
Art. 6° Considera-se:
34
I - As atividades de iniciação científica visam a investigação e o estudo, detalhados e
sistemáticos, com o fim de descobrir ou esclarecer fatos ou princípios relativos ao curso e
serão desenvolvidas pelos professores e alunos do Curso.
Parágrafo único. A iniciação científica envolve a participação do aluno em projeto de
pesquisa monográfica, Mostra Científica e/ou de outros programas e projetos propostos pela
IES ou outras agências, individualmente ou no auxílio ao professor orientador, quando da
iniciação científica.
II - As atividades de extensão constituem-se, um campo possível para as iniciativas docentes e
discentes de aprimoramento, intercâmbio, divulgação do conhecimento, prestação de serviços
à comunidade e pela necessária inserção de seus futuros operadores na própria realidade
política, econômica, social e cultural do País e, em especial, da Região.
§ 1º O aluno poderá participar de diversos eventos, inclusive aqueles programados ou
indicados pelo Curso, Banca de Orientação Jurídica, Desafio Facer, Feiras, Semana de
estudos, atividades em parceira com a empresa júnior; projetos e convênios de estágio que
admitam alunos do 1° ao 6° período, parcerias envolvendo atividades jurídicas e empresariais
junto à comunidade até, em outros programas instituídos ou recomendados pelos Cursos.
§ 2º O aluno poderá cursar disciplinas em outros Cursos da Faculdade ou em outras
Instituições de Ensino Superior, em áreas afins; monitorias; cursos de Línguas.
Art. 7º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
ANEXO A
PROGRAMA/ATIVIDADES Horas/semestre Horas
Totais
1-NIVELAMENTO
1.1 - Cursos de Línguas Até 60 por idioma 120
1.2 - Cursos de Informática Até 60 120
1.3 - Outros cursos de graduação auxiliares do desenvolvimento de
habilidades necessárias ao perfil dos acadêmicos (raciocínio
lógico, oratória, leitura e interpretação de texto etc).
Até 60 120
1.4 - Participação em congressos seminários, palestra, Jornadas, e
outros do gênero fora da instituição, na área do curso;
2 horas por evento
80
1.5 - Atividades Administrativas de preparação, divulgação,
controle de evento. Ate 10 horas 120
1.6 - Disciplinas cursadas fora da IES em até 5 anos antes de
ingressar Ate 60 120
1.7 - Relatórios da Semana de Atividades Complementares (leituras
obrigatórias) 1 hora por cada relatório 100
1.8 – Representação de discente em Colegiado de Curso, Conselhos,
Comissões ou outros. 10 horas 50
ANEXO B
2- INICIAÇÃO CIENTIFICA
2.1 - Participações em projetos de iniciação de pesquisa aprovados
pelo Colegiado do curso 30 horas 150
35
2.2 - Grupos de Estudos e Iniciação à Pesquisa sob supervisão,
computação, e análise de dados. 30 horas 150
2.3 - Iniciação Científica – artigos, monografias incluindo projeto
de pesquisas realizadas fora da IES. 10 horas por trabalho 40
2.4 - Apresentações de trabalhos em eventos Até 10 horas por trabalho 30
2.5 - Monografias extracurriculares
Publicadas
Até 10 horas por trabalho
60
2.6 - Publicação de artigos da área em Revistas e Mostras
Científica. Até 10 horas por artigo 50
2.7 - Participação em seminários, painéis, congressos,
conferências, mini cursos, oficinas como debatedor, palestrante,
promotor, fazendo comunicação científica.
Até 10 horas por trabalho 120
2.8 - Torneio de Oratória 15h por fase (eliminatória e
classificatória) 90
ANEXO C
3-RESPONSABILIDADE SOCIAL E CIDADANIA
3.1 - Participações em ações de atendimento à comunidade (Banca
Jurídica, Calourada, Semana de Conciliação, Justiça Itinerante,
Governo Itinerante, Promotoria Comunitária, Mesário entre
outros);
05 horas por trabalho de
participação
10 h por trabalho
promoção, organização e
atendimento.
80
3.2 - Promoção e/ou participação em atividades capacitação
voltadas para a comunidade;
10 horas por trabalho de
participação
20 h de promoção,
organização,
instrução e docência.
80
3.3 – Participação e/ou promoção de eventos, ações em parceria
com outras instituições. 05 horas por trabalho 40
3.4 - Promoção e/ou participação em eventos culturais, esportivos. 05 horas por trabalho 40
3.5 - Prestação de serviços à comunidade: campanhas, doação de
sangue, etc.
05 horas por trabalho
40
ANEXO D
4- INICIAÇÃO AO TRABALHO
4.1 - Participação em audiências, sessões do Júri antes do 7°
período.
2 horas de evento
80
4.2 - Participação em monitoria 05h mês 120
4.3 - Participação em cerimonial de eventos 05 horas por trabalho 40
4.4 - Semana Jurídica, do Empresário, da Administração. Ate 5 horas por dia
120
4.5 - Viagens Técnicas não computadas como atividade da
disciplina Até 8 horas para cada visita 64
4.6 – Atividades desenvolvidas na Empresa Júnior 50 horas 150
4.6 – Estágios extracurriculares – contemplados como prática
(empresas, escritórios e órgãos conveniados, mediante TCE e
relatório semestral.).
15horas 90
36
4.7 – Exercício regular de atividades administrativas (sendo
proprietário ou funcionário de empresas, órgãos públicos ou
privados).
15 horas 60
2.3.7.3. Trabalho de Conclusão de Curso
A atividade de iniciação científica é parte integrante e fundamental da formação do
profissional que se dedica a qualquer área do conhecimento, pois a sociedade contemporânea
requer profissionais com conhecimento de métodos científicos que auxiliem na produção de
novos saberes e busquem as resoluções de problemas. Razão pela qual o Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC), na Facer, tem como objetivo principal trazer respostas para
questões que existem em relação às práticas oriundas no campo do saber.
O TCC tem sua estrutura composta por elementos obrigatórios e visa o estudo de um
tema delimitado, objetivando o aprofundamento do conhecimento, como importante
contribuição para o segmento em que se insere.
Por fim, a Portaria nº 5, de 13/3/2007, estabeleceu a criação de uma regulamentação
única para as atividades de trabalho de conclusão de curso da Facer, conforme regulamento
apresentado a seguir.
REGULAMENTO GERAL DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Art. 1º O Direto da Facer, no uso de suas atribuições regimentais estabelece que os Cursos de
graduação no que concerne a Atividades do Trabalho de Conclusão de Curso da Facer, reger-
se-ão pelo Regimento Geral da IES e pelo presente regulamento, aprovado pelo seu Conselho
Superior.
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 2º O presente Regulamento tem por finalidade normatizar as atividades relacionadas com
o Trabalho de Conclusão de Curso do currículo pleno dos Cursos de Graduação da Facer,
indispensável para a colação de grau.
Art. 3º O Trabalho de Conclusão de Curso consiste em pesquisa individual orientada, relatada
sob a forma de uma monografia, em qualquer área dos cursos de graduação cursados pelo
aluno na Facer, preferencialmente aquelas identificadas pelas disciplinas ofertadas no
currículo.
Art. 4º Os objetivos gerais do Trabalho de Conclusão de Curso são os de propiciar aos alunos
do Curso de Graduação a ocasião de demonstrar o grau de habilitação adquirido, o
aprofundamento temático, o estímulo à produção científica, à consulta de bibliografia
especializada, o aprimoramento da capacidade de interpretação e de crítica.
37
DO COORDENADOR DE MONOGRAFIA
Art. 5º O Coordenador de Monografia é indicado pelo coordenador e designado pela
Diretoria, dentre os professores com título preferencialmente stricto sensu e experiência
comprovada em pesquisa, para um período de dois anos, podendo ser reconduzido.
Parágrafo único. A carga horária administrativa atribuída ao Coordenador de Monografia é de
até 2 (duas) horas semanais.
Art. 6º Ao Coordenador de Monografia compete:
I - elaborar, semestralmente, o calendário de todas as atividades relativas ao Trabalho de
Conclusão de Curso, em especial o cronograma das defesas;
II – atender aos alunos matriculados na disciplina atinente ao Trabalho de Conclusão de
Curso, nos períodos diurno e noturno;
III – proporcionar, com a ajuda dos professores da disciplina Metodologia da Pesquisa,
orientação básica aos alunos em fase de iniciação, a elaboração do projeto e da monografia,
para defesa perante banca examinadora do Trabalho de Conclusão do Curso;
IV – elaborar e encaminhar aos professores orientadores as fichas de frequência e avaliação
das atividades da disciplina atinente ao Trabalho de Conclusão de Curso;
V - convocar, sempre que necessárias reuniões com os professores orientadores e alunos
matriculados na disciplina atinente ao Trabalho de Conclusão de Curso;
VI - indicar professores orientadores para os alunos que não os tiverem;
VII – manter, na Coordenadoria de Monografia, arquivo atualizado com os projetos de
monografia em desenvolvimento;
VIII – manter atualizado o livro de atas das reuniões das bancas examinadoras;
IX – providenciar o encaminhamento à biblioteca central de cópias das monografias
aprovadas;
X - tomar, no âmbito de sua competência, todas as demais medidas necessárias ao efetivo
cumprimento deste Regulamento;
XI – designar as bancas examinadoras dos Trabalhos de Conclusão de Curso;
XII – apresentar semestralmente, a coordenação de curso, relatório do trabalho
desenvolvimento no exercício da Coordenadoria de Monografia.
DOS PROFESSORES ORIENTADORES
Art. 7º O Trabalho de Conclusão de Curso é desenvolvido sob a orientação de um professor
pertencente ao corpo docente do respectivo curso de graduação da Facer.
Parágrafo único – O Trabalho de Conclusão de Curso é atividade de natureza acadêmica e
pressupõe a alocação de parte do tempo de ensino dos professores à atividade de orientação,
na forma prevista nas normas internas do Curso de gradação da Facer.
Art. 8º Cabe ao aluno escolher o professor orientador, devendo, para esse efeito, realizar o
convite levando em consideração os prazos estabelecidos neste Regulamento para a entrega
do projeto de monografia.
§ 1º Ao assinar o projeto de monografia, o professor manifesta anuência a respeito da
proposta de orientação feita pelo aluno;
§ 2º Pode o aluno contar com a colaboração de outro professor do curso ou da Facer atuando
como coorientador, desde que obtenha a aprovação de seu orientador.
38
§ 3º O nome do coorientador deve constar dos documentos e relatórios entregues pelo aluno.
Art. 9º Na situação em que o aluno não encontre nenhum professor que se disponha a assumir
a sua orientação, deve procurar o Coordenador de Monografia a fim de que lhe indique um
orientador.
Parágrafo único. Na indicação de professores orientadores, o Coordenador de Monografia
deve observar o plano no de Atividades da Coordenação e levar em consideração, sempre que
possível, a distribuição de acordo com as áreas de interesse dos professores, bem como a
distribuição equitativa de orientandos entre eles.
Art.10. Cada professor pode orientar, no máximo, 12 (doze) alunos por semestre.
Parágrafo único – A carga horária semanal, por aluno, destinada à orientação do Trabalho de
Conclusão de Curso, para fins do cômputo da carga didática do docente no Plano de
Atividades da Coordenação de curso, obedece às normas específicas em vigor na Facer.
Art. 11. A substituição de orientador só é permitida quando outro docente assumir
formalmente a orientação, mediante aquiescência expressa do professor substituído.
Parágrafo único – é da competência do Coordenador de Monografia a solução de casos
especiais, podendo, se entender necessário, encaminha-los para análise da Coordenação de
curso.
Art. 12. O professor orientador tem, entre outros, os seguintes deveres específicos:
I - frequentar as reuniões convocadas pelo Coordenador de Monografia;
II – atender semanalmente seus alunos orientandos, em horário previamente fixado;
III – entregar ao Coordenador de Monografia, semestralmente, as fichas de frequência e
avaliação devidamente preenchidas e assinadas;
IV – analisar e avaliar os relatórios parciais mensais que lhes forem entregues pelos
orientandos;
V - participar das defesas para as quais estiver designado;
VI – assinar, juntamente com os demais membros das bancas examinadoras, as fichas de
avaliação das monografias e as atas finais das sessões de defesa;
VII – requer ao Coordenador de Monografia a inclusão dos Trabalhos de Conclusão de Curso
de seus orientandos na pauta semestral de defesas;
VIII – cumprir e fazer cumprir este Regulamento.
Art. 13. A responsabilidade pela elaboração da monografia é integralmente do aluno, o que
não exime o professor orientador de desempenhar adequadamente, dentro das normas
definidas neste Regulamento, as atribuições decorrentes da sua atividade de orientação.
Parágrafo único. O não cumprimento pelo aluno, do disposto nos artigos 15 e 23 deste
Regulamento autoriza o professor a desligar-se dos encargos de orientação, através de
comunicação oficial ao Coordenador de Monografia.
DOS ALUNOS
Art. 14. Considera-se aluno em fase de realização do Trabalho de Conclusão de Curso, aquele
regularmente matriculado na disciplina respectiva, pertencente ao currículo do Curso de
Graduação da Facer.
Art. 15. O aluno em fase de realização do Trabalho de Conclusão de Curso tem, entre outros,
os seguintes deveres específicos:
39
I - frequentar as reuniões convocadas pelo Coordenador de Monografia ou pelo seu
orientador;
II - manter contatos no mínimo quinzenais com o professor orientador para discussão e
aprimoramento de sua pesquisa, devendo justificar eventuais faltas;
III – cumprir o calendário divulgado pela Coordenadoria de Monografia para entrega de
projetos, relatórios parciais e versão final do Trabalho de Conclusão do Curso;
IV – entregar ao orientador relatórios parciais mensais sobre as atividades desenvolvidas;
V - elaborar a versão final de seu Trabalho de Conclusão de Curso, de acordo com o presente
Regulamento e as instruções de seu orientador e do Coordenador de Monografia;
VI – entregar ao Coordenador de Monografia ao findar o nono semestre em que estiver
matriculado na disciplina respectiva, 4 (quatro) cópias de sua primeira versão do Trabalho de
conclusão de Curso, ou o trabalho definitivo, devidamente assinadas pelo orientador;
VII – comparecer em dia, hora e local determinados para apresentar e defender o Trabalho de
Conclusão de Curso;
VIII - cumprir e fazer cumprir este Regulamento.
DOS PRÉ-REQUISITOS E DAS VAGAS
Art. 16. Para se matricular na disciplina atinente ao início do trabalho de conclusão de curso,
o aluno do Curso de Graduação da Facer deve ter cursado, incluindo necessariamente a
disciplina Metodologia da Pesquisa em Direito, um mínimo de 80% (oitenta por cento) das
horas-aula do currículo pleno do seu Curso,
Parágrafo único – O não cumprimento do disposto neste artigo implica no cancelamento
automático da matrícula na respectiva disciplina.
Art. 17. A matrícula nas disciplinas atinentes ao trabalho de conclusão de curso atribui ao
aluno o direito de escrever e defender sua monografia, conforme calendário estabelecido
semestralmente pela Coordenadoria de Monografia, tendo por base o calendário acadêmico da
Facer.
Art. 18. Tem preferência na matrícula os alunos do Curso de Graduação, o que tiverem
concluído a penúltima fase, sucedendo-se a esses os que tiverem concluído a antepenúltima
fase e assim sucessivamente.
Art. 19. O número total de vagas oferecidas por semestre para as disciplinas atinente ao
trabalho de conclusão de curso deve ser no mínimo tanto no curso diurno como no noturno,
igual ao número de alunos em condições de nele colar grau.
DO PROJETO DE MONOGRAFIA
Art. 20. O aluno deve elaborar seu projeto de monografia de acordo com este Regulamento e
com as recomendações do seu professor orientador.
Parágrafo único. A estrutura formal do projeto deve seguir os critérios técnicos estabelecidos
nas normas da ABNT sobre documentação, no que forem eles aplicáveis.
Art. 21. A estrutura do projeto de monografia compõe-se de:
I - apresentação;
II – objeto;
III – objetivos;
40
IV – justificativas;
V – revisão bibliográfica;
VI – metodologia;
VII - cronograma;
VIII- levantamento bibliográfico inicial;
IX - instrumentos de pesquisa (quando houver pesquisa de campo).
Art. 22. O projeto de monografia deve ser entregue ao Coordenador de Monografia, em duas
vias assinadas pelo orientador responsável, com no mínimo 15 (quinze) dias de antecedência
ao início do período regular de matrícula.
§ 1º Cabe ao Coordenador de Monografia a avaliação e aprovação dos projetos apresentados
pelos alunos, para que esses possam obter matrícula na disciplina atinente ao Trabalho de
Conclusão de Curso.
§ 2º O projeto reprovado deve ser devolvido ao aluno no prazo 5 (cinco) dias, para que seja
reformulado ou refeito e possa ser entregue novamente ao Coordenador de Monografia antes
do término do período regular de matrícula.
§ 3º Sendo o projeto novamente reprovado, o aluno tem sua matrícula na disciplina
definitivamente negada no semestre respectivo.
§ 4º Aprovado o projeto de monografia, um exemplar é arquivado na Coordenadoria de
Monografia, sendo o outro, devidamente assinado pelo Coordenador de Monografia, enviado
ao professor orientador.
Art. 23. Aprovado o projeto de monografia, a mudança de tema só é permitida mediante a
elaboração de um novo projeto e preenchimento dos seguintes requisitos:
I - ocorrer a mudança dentro de um prazo não superior a 15 (quinze) dias, contados da data de
início do período letivo;
II – haver a aprovação do professor orientador;
III – existir a concordância do professor orientador em continuar com a orientação, ou a
concordância expressa de outro docente em substituí-lo;
IV – haver a aprovação do Coordenador de Monografia.
Parágrafo único – Pequenas mudanças que não comprometam as linhas básicas do projeto são
permitidas a qualquer tempo, desde que com autorização do orientador.
DOS RELATÓRIOS PARCIAIS
Art. 24. Os relatórios mensais parciais sobre o desenvolvimento do trabalho de conclusão de
curso devem conter informações detalhadas acerca das pesquisas e estudos realizados no
período respectivo, na forma definida pelo professor orientador, sendo-lhe entregues até o 5º
(quinto) dia útil de cada mês.
DA MONOGRAFIA
Art. 25. A monografia, expressão formal do Trabalho de Conclusão do Curso, deve ser
elaborada considerando-se:
I - na sua estrutura formal, os critérios técnicos estabelecidos nas normas da ABNT sobre
documentação, no que forem eles aplicáveis;
41
II – no seu conteúdo, as finalidades estabelecidas no artigo 3º deste Regulamento e a
vinculação direta do seu tema com um dos ramos do conhecimento na área do curso do aluno,
preferencialmente, aqueles identificados pelas disciplinas ofertada no currículo.
Art. 26. A estrutura da monografia compõe-se de:
I - folha de rosto;
II - folha de aprovação;
III - resumo;
IV – sumário;
V - introdução;
VI – desenvolvimento, contendo necessariamente a revisão bibliográfica;
VII – considerações finais (ou conclusão);
VIII - referências bibliográficas (ou bibliografia);
IX - anexos (quando for o caso).
Art. 27. As cópias da monografia encaminhadas às bancas examinadoras devem ser
apresentadas preenchendo os seguintes requisitos:
I - datilografada ou impressa em espaço 1 ½ (um e meio), em papel branco tamanho A4, letra
tipo times new roman tamanho 12 (doze), ou equivalente;
II - a soma das margens inferior e superior, bem como a das margens laterais esquerda e
direita, não pode ultrapassar 6 (seis) centímetros;
III – encadernada em brochura ou espiral;
IV – o corpo do trabalho (introdução, desenvolvimento e conclusão) deve possuir no mínimo
50 (cinquenta) e no máximo 100 (cem) páginas de texto escrito.
Parágrafo único – As monografias que extrapolarem o limite máximo estabelecido no inciso
IV deste artigo devem, para apresentação, ter a aprovação do Coordenador de Monografia,
ouvido o professor orientador.
DA BANCA EXAMINADORA
Art. 28. A monografia é defendida pelo aluno perante a banca examinadora, composta pelo
professor orientador, que a preside, e por outros 2 (dois) membros, mediante indicação do
Coordenador de Monografia.
§ 1º Quando o coorientador for membro da banca, será ela composta por 4 (quatro) membros
efetivos.
§ 2º Pode fazer parte da banca examinadora, a convite do aluno, um professor de outras áreas
da Instituição de Ensino Superior, com interesse na área de abrangência da pesquisa, ou de
Cursos de outras Instituições, ou ainda profissional de nível superior que exerça atividades
afins com o tema da monografia.
§ 3º Quando da designação da banca examinadora deve também ser indicado um membro
suplente, encarregado de substituir qualquer dos titulares em caso de impedimento.
Art. 29. A Banca examinadora somente pode executar seus trabalhos com 3 (três) membros
presentes, não podendo 2 (dois) deles serem o orientador e o coorientador.
§ 1º Não comparecendo algum dos professores designados para a banca examinadora, deve
ser comunicado, por escrito, ao Coordenador de Curso.
42
§ 2º Não havendo o comparecimento do número mínimo de membros da banca examinadora
fixado neste artigo, deve ser marcada nova data para a defesa, sem prejuízo do cumprimento
da determinação presente no parágrafo anterior.
Art. 30. Todos os professores dos cursos podem ser convocados para participar das bancas
examinadoras, mediante indicação do Coordenador de curso.
Parágrafo único. Deve, sempre que possível, ser mantida a equidade no número de indicações
de cada professor para compor as bancas examinadoras, procurando ainda evitar-se a
designação para um número superior a 12 (doze) comissões examinadoras por semestre.
DA DEFESA DA MONOGRAFIA
Art. 31. As sessões de defesa das monografias são públicas.
Parágrafo único – Não é permitido aos membros das bancas examinadoras tornarem públicos
os conteúdos das monografias antes de suas defesas.
Art. 32. O Coordenador de Monografia deve elaborar calendário semestral fixando prazos
para a entrega das monografias, designação das bancas examinadoras e realização das defesas.
§ 1º Quando a monografia for entregue com atraso, a relevância do motivo deve ser avaliada
pelo Coordenador de Monografia.
§ 2º Comprovada a existência de motivo justificado e a anuência do professor orientador,
pode ser atribuído, a requerimento do aluno, o conceito “I”, ficando, nesse caso, a defesa
adiada para 30(trinta dias), em período especialmente previsto no calendário, ou remarcada
como 3ª VA;
§ 3º Não é admitido um segundo atraso ou a manutenção do conceito “I” por período superior
a um semestre, situações nas quais será atribuída nota “0” (zero) na disciplina atinente ao
Trabalho de Conclusão de Curso.
Art. 33. Ao término da data limite para a entrega das cópias das monografias, o Coordenador
de Monografia divulga a composição das bancas examinadoras, os horários e as salas
destinados às suas defesas.
Art. 34. Os membros das bancas examinadoras, a contar da data de sua designação, têm o
prazo de 15 (quinze) dias para procederem a leitura das monografias.
Art. 35. Na defesa, o aluno tem até 20 (vinte) minutos para apresentar seu trabalho e cada
componente da banca examinadora até 10 (dez) minutos para fazer sua arguição, dispondo
ainda o discente de outros 10 (dez) minutos para responder cada um dos examinadores.
Art. 36. A atribuição das notas dá-se após o encerramento da etapa de arguição, obedecendo
ao sistema de notas individuais por examinador, levando em consideração o texto escrito, a
sua exposição oral e a defesa na arguição pela banca examinadora.
§ 1º Utiliza-se, para a atribuição das notas, fichas de avaliação individuais, onde o professor
põe suas notas para cada item a ser considerado.
§ 2º A nota final do aluno é o resultado da média aritmética das notas atribuídas pelos
membros da banca examinadora.
§ 3º Para aprovação, o aluno deve obter nota igual ou superior a 7,0 (sete) na média das notas
individuais atribuídas pelos membros da banca examinadora.
Art. 37. A banca examinadora deve reunir-se antes da sessão de defesa pública podendo, se
aprovado por maioria, devolver a monografia para reformulações.
43
Parágrafo único. Nessa situação atribuí-se conceito “I” na disciplina atinente ao Trabalho de
Conclusão de Curso, ficando a defesa marcada para 3ª VA.
Art. 38. A banca examinadora, por maioria, após a defesa oral, pode sugerir ao aluno que
reformule aspectos de sua monografia.
§ 1º Quando sugerida a reformulação de aspectos fundamentais da monografia e aceitando-a o
aluno, atribuí-se conceito “I” na disciplina atinente ao Trabalho de Conclusão de Curso, e ele
a reapresentará na 3ª VA.
§ 2º O prazo para apresentar as alterações sugeridas é de no máximo 30 (trinta) dias.
§ 3º Entregues as novas cópias da monografia, já com as alterações realizadas, reúne-se
novamente a banca examinadora, devendo então proceder à avaliação na forma prevista no
artigo 36, inexistindo nova defesa oral.
Art. 39. O aluno que não entregar a monografia, ou que não se apresentar para a sua defesa
oral, sem motivo justificado, na forma da legislação em vigor, está automaticamente
reprovado na disciplina atinente ao trabalho de conclusão do curso.
Art. 40. A avaliação final, assinada pelos membros da banca examinadora e pelo aluno, deve
ser registrada em ata respectiva, ao final da sessão de defesa e, em caso de aprovação, nas
cópias da monografia destinadas à Biblioteca Central da Facer e ao arquivo da Coordenadoria
de Monografia.
Parágrafo único. Compete ao Conselho de Apoio Acadêmico analisar os recursos das
avaliações.
Art. 41. A reprovação na disciplina atinente ao trabalho de conclusão de curso, nos casos em
que houver, é definitiva.
§ 1º Se reprovado, fica a critério do aluno continuar ou não com o mesmo tema de monografia
e com o mesmo orientador.
§ 2º Optando por mudança de tema, deve o aluno reiniciar todo o processo para elaboração do
trabalho de conclusão de curso, desde a elaboração do projeto de pesquisa.
Art. 42. Ao aluno matriculado na disciplina atinente do trabalho de conclusão de curso, cuja
monografia haja sido reprovada, é vedada a defesa da mesma ou de nova monografia,
qualquer que seja a alegação, no semestre da reprovação.
DA ENTREGA DA VERSÃO DEFINITIVA DA MONOGRAFIA
Art. 43. A versão definitiva da monografia deve ser encaminhada à Coordenadoria de
Monografia em 4 (quatro) exemplares que, além dos demais requisitos exigidos nos neste
Regulamento, devem também vir encadernados na cor estabelecida pela coordenação do
respectivo Curso, com gravação em dourado do nome do seu autor e orientador, seu título e
seu local e data da aprovação.
Art. 44. A entrega da versão definitiva da monografia é requisito para a colação de grau e
deve ser efetuada, no mínimo, com 15 (quinze) dias de antecedência em relação à data
marcada para a formatura do seu autor.
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 45. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
44
2.3.7.4. Estágio Supervisionado
O propósito da Facer por meio do Estágio Supervisionado, quando integrar os cursos
e de acordo com a legislação vigente, inserido na matriz curricular como prática obrigatória, é
o de construir um meio eficaz para a consecução de atividades práticas que possibilite,
simultaneamente:
avaliar o aluno em relação aos conhecimentos adquiridos em sala de aula;
ajudar os acadêmicos na aplicação e fixação dos conteúdos teóricos;
capacitar os acadêmicos para o futuro exercício da profissão;
materializar a pesquisa acadêmica e as práticas de extensão através de
atendimento continuado à população, fazendo com que a Facer cumpra com sua função
social;
respeitar os critérios legais de excelência acadêmica.
Desta forma as modalidades de estágio, como ato educativo, de acordo com o projeto
pedagógico de cada curso de graduação, atendido as diretrizes curriculares nacionais e o
planejamento curricular do curso, são:
estágio obrigatório, em função das exigências decorrentes da própria natureza
da habilitação ou qualificação profissional, planejado, executado e avaliado à luz do perfil
profissional de conclusão do curso;
estágio não obrigatório, desenvolvido como atividade opcional, que deve
manter coerência com o perfil profissional de conclusão do curso;
estágio sociocultural ou de iniciação cientifica, previsto na proposta
pedagógica do curso, como forma de contextualização do currículo, em termos de educação
para o trabalho e para o exercício da cidadania, o que o torna obrigatório para os seus alunos,
podendo assumir a forma de atividade de extensão;
estágio profissional, sociocultural ou de iniciação científica, não incluído no
planejamento da instituição, não obrigatório, mas assumido intencionalmente pela mesma, a
partir de demanda de seus alunos ou de organizações de sua comunidade, objetivando o
desenvolvimento de competências para a vida cidadã e para o trabalho produtivo;
estágio civil, caracterizado pela participação do aluno, em decorrência de ato
educativo assumido intencionalmente pela instituição ou pelo Colegiado de Curso, em
empreendimentos ou projetos de interesse social ou cultural da comunidade ou prestação de
serviços voluntários de relevante caráter social, desenvolvido nos termos do respectivo
projeto pedagógico.
45
As atividades de estágio, independentemente de sua natureza, são desenvolvidas,
preferencialmente, ao abrigo de termos de compromisso celebrados, resguardados os direitos
dos alunos quanto à segurança e à integridade e impedido o desvio de objetivos e finalidades.
Por fim, a Portaria nº 11, de 20/9/2006, estabeleceu a criação de uma regulamentação
única para as atividades de estágio curricular supervisionado da Facer, conforme apresentado
na íntegra a seguir.
REGULAMENTO GERAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
O Diretor da Facer, no uso de suas atribuições regimentais estabelece que os Cursos de
graduação no que concerne a Atividade de Trabalho de conclusão de curso, reger-se-ão pelo
Regimento Geral da IES e pelo presente regulamento, aprovado pelo seu Conselho Superior.
PRINCÍPIOS GERAIS:
Art. 1º Este Regulamento rege as atividades de estágio dos Cursos de Graduação da Facer, em
especial o Estágio Curricular Supervisionado.
Art. 2º As atividades de estágio são essencialmente práticas e devem proporcionar ao
estudante a participação em situações simuladas e reais de vida e trabalho, vinculadas à sua
área de formação, bem como a análise crítica das mesmas.
Art. 3º As atividades de estágio devem buscar, em todas as suas variáveis, a articulação entre
ensino, iniciação à pesquisa e extensão.
Art. 4º O estudo da ética profissional e sua prática devem perpassar todas as atividades
vinculadas ao estágio.
DO COORDENADOR DE ESTÁGIOS
Art. 5º O cada curso tem um Coordenador de Estágios, indicado pelos coordenadores do curso
dentre os professores com exercício mínimo de 2 (dois) anos no curso e designado pela
Diretoria da Facer,
§ 1º O Coordenador de Estágios exerce o cargo por dois anos, podendo ser reconduzido.
§ 2º A carga horária administrativa atribuída ao Coordenador de Estágios poderá ser de até 20
(vinte) horas semanais.
Art. 6º Compete ao professor Coordenador de Estágios:
I - coordenar as atividades de Estágio supervisionado;
II - implementar as decisões da Coordenação de Direito e do Colegiado do Curso e da Facer,
referentes aos estágios;
III – assinar as correspondências, certidões e declarações referentes aos estágios;
IV – aprovar os modelos de formulários utilizados.
V - elaborar, semestralmente, proposta de distribuição entre os professores de estágio das
diversas atividades atinentes ao Estágio Supervisionado, encaminhando-a a Coordenação de
curso;
VI – propor a Coordenação de curso projetos de trabalho interdisciplinar a serem
desenvolvidos conjuntamente com as Coordenações de outros cursos da Facer;
46
VII – dar parecer sobre a viabilidade didática e prática dos projetos alternativos de estágio
encaminhados a Coordenação de curso pelos professores de estágio;
VIII – encaminhar a Coordenação de curso proposta de modificação na pauta de visitas e
atividades constantes dos programas e roteiros de ensino previsto como estagio
supervisionado;
IX - firmar, em conjunto com o Coordenador do Curso, convênios com entidades para
desenvolvimento das atividades de Estágio, salvo quando subscritos diretamente pelo Diretor
da Facer;
X - autorizar atividade externa de estágio em firmas, escritório de advocacia ou órgão,
entidade ou empresa conveniada pela Facer;
XI - autorizar a participação em programa alternativo de estágio devidamente aprovado pelo
colegiado de curso;
XII – aprovar a composição de equipes e escalas de horários, de forma a manter uma
distribuição equitativa de acadêmicos nos diversos horários de funcionamento do mesmo;
XIII – avaliar o estágio externo desenvolvido em escritórios de advocacia, órgãos, entidades e
empresas conveniadas;
XIV – elaborar, semestralmente, escala designado professores de estágio para atuar nas nos
períodos de férias escolares e no atendimento dos plantões;
XV - acompanhar as atividades do corpo de alunos monitores vinculados ao Estagio
Supervisionado;
XVI – manter ficha individual de cada aluno do estágio, contendo a relação de atividades
práticas por este efetivamente desenvolvida, com as avaliações atribuídas pelos professores
orientadores;
XVII – manter fichário de acompanhamento do estagio;
XVIII - apresentar a Coordenação de Curso, semestralmente, relatório do trabalho
desenvolvido no exercício da Coordenadoria de Estágios;
XIX - tomar, em primeira instância, todas as decisões e medidas necessárias ao efetivo
cumprimento deste Regulamento;
DOS PROFESSORES DE ESTÁGIO
Art. 7º São professores de estágio aqueles que exercem orientação e acompanhamento das
atividades de Estagio Supervisionado nos cursos de graduação da Facer, competindo-lhes
principalmente:
I - orientar, supervisionar e avaliar as visitas, as atividades simuladas e as reais das equipes de
estagiários sob sua responsabilidade, atribuindo-lhes quando prevista, a respectiva pontuação
referentes à 1ª, 2ª e 3ª VA;
II - efetuar o controle de frequência, ao Estágio Supervisionado, dos estagiários pertencentes
às equipes pelas quais for responsável;
III – acompanhar a elaboração e corrigir correspondências, documentos, peças processuais
assinando, juntamente com os estagiários pertencentes às equipes pelas quais forem
responsáveis;
IV - avaliar a participação das equipes de estagiários pelas quais for responsável,
47
V - apresentar, para análise, propostas de alterações da pauta de visitas e atividades constantes
do Programa e Roteiro das atividades de laboratório e de Prática, que devem seguir a
tramitação prevista neste Regulamento e na legislação vigente;
VI - fiscalizar a aplicação, por parte das equipes, dos critérios constantes do roteiro de
atendimento a comunidade;
VII - determinar o arquivamento dos processos liquidados e arquivados;
VIII - exigir das equipes relatórios das atividades realizadas e cópias dos respectivos
documentos, peças produzidos;
IX – proceder ao acompanhamento bimestral, examinando todos os registros de atendimento
das equipes e o atendimento ao roteiro de atendimento a comunidade;
X - desempenhar todas as demais atividades decorrentes da sua função.
§ 1º Todas as atividades de orientação, supervisão, acompanhamento, avaliação e
coordenação atinentes ao Estágio Supervisionado são consideradas atividades docentes, sendo
seu exercício privativo dos membros do corpo docente vinculado a Coordenação de curso da
Facer.
§ 2º Para fins do Plano de Atividades da Coordenação de curso, cada conjunto de equipes
orientadas pelo mesmo professor de estágio, em um mesmo horário, é considerado uma única
turma, com a carga horária da respectiva disciplina, na forma prevista na legislação
específica.
§ 3º A escala de trabalho dos professores de estágio é determinada pela Coordenação de
curso, ouvido o Coordenador de Estágios, para orientação e supervisão de suas atividades;
DA SECRETARIA DE ESTÁGIO
Art. 8º As coordenações de curso poderão solicitar a Diretoria da Facer a designação de um
funcionário para atuar nos Núcleos de Estagio Supervisionado e, junto a Secretaria Geral de
Curso para:
I - manter arquivos de toda a correspondência recebida e expedida, bem como de toda a
documentação e legislação referentes ao estágio;
II - expedir todas as declarações e certidões pertinentes ao estágio, respeitadas as
competências específicas da Coordenação de curso e da Secretaria Geral da Facer, conforme
normas do registro acadêmico.
III – manter arquivo de controle de todos os convênios que a Facer possui para estágios na
área do Direito, bem como cópias dos termos de compromisso de todos os alunos que
estiverem realizando seus estágios com base nesses convênios;
IV – divulgar as ofertas de estágio extracurricular;
V - distribuir as tarefas aos bolsistas de extensão e treinamento;
VI – manter arquivo com cópias de todos os processos ajuizados, que devem ser atualizados
pelos estagiários;
VII – manter cadastro de clientes da comunidade, que deve ser atualizado com base nos dados
fornecidos pelos estagiários a cada novo atendimento ou ato processual;
VIII – fazer a inscrição e encaminhamento das partes ao atendimento pelos estagiários,
respeitando a proporcionalidade por equipe;
48
IX – manter uma agenda das audiências referentes aos processos ajuizados, que deve ser
atualizada pelos estagiários;
X - acompanhar, juntamente com os estagiários, as publicações oficiais;
XI – elaborar os modelos de formulários necessários para o bom funcionamento do Núcleo;
XII – desempenhar as demais atividades de sua competência e as que lhe forem solicitadas
pelo professor Coordenador de Estágios na forma deste Regulamento;
DA MONITORIA
Art. 9º Compete aos monitores das disciplinas do Estágio Curricular Supervisionado a tarefa
de assessorar os professores de estágio, bem como orientar os estagiários no desempenho de
suas atividades.
Parágrafo único. Os monitores são selecionados pela Facer e Coordenação de Curso, na forma
da legislação vigente, preferencialmente dentre alunos que já tiverem cursado pelo menos
cinquenta por cento (50%) das disciplinas do curso de graduação e/ou do Estágio
Supervisionado.
DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE DIREITO
Art. 10. As atividades do Estágio Supervisionado do Curso de Graduação em Direito
obedecem ao estipulado na legislação em vigor sobre estágios, ao previsto neste Regulamento
e incluem a prática jurídica, nos seguintes níveis:
I - as visitas e atividades simuladas das práticas profissionais dos diversos operadores
jurídicos, abrangendo as várias áreas do Direito, desenvolvidas nas disciplinas Laboratório de
Prática Jurídica;
II - as atividades reais desenvolvidas junto ao EMAJ nas disciplinas Serviço de Assistência
Jurídica.
DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA
Art. 11. O Núcleo de Prática Jurídica é o órgão encarregado de supervisionar as atividades de
estágio dos alunos do Curso de Graduação em Direito, sendo composto:
a)- Pelo Coordenador de Estágio;
b)- Pelos Professores de Estágio;
c) – Pelo Secretario de Estagio;
d)- Pelos estagiários.
DOS ESTAGIÁRIOS
Art. 12. São considerados estagiários, para fins do Estágio Supervisionado, todos os alunos
matriculados nas disciplinas Laboratório de Prática Jurídica e Serviço de Assistência Jurídica,
competindo-lhes principalmente:
I - realizar as visitas e atividades simuladas orientados, pertencentes à matéria Estágio
Supervisionado;
II – cumprir seus plantões junto ao EMAJ;
49
III – preencher fichas de atendimento de todos os clientes que forem atendidos no EMAJ,
encaminhando-as à Secretaria de Estágio para cadastramento, na forma do roteiro de
atendimento;
IV – entregar periodicamente ao professor de estágio responsável pela equipe, relatório
detalhado de todas as atividades realizadas durante o período respectivo, acompanhado de
auto avaliação de seu desempenho;
V - redigir as petições de todos os processos nos quais participaram ativamente, delas fazendo
constar a identificação da respectiva equipe, e assiná-las juntamente com o professor de
estágio;
VI – comparecer, ao menos um estagiário da equipe, aos atos processuais decorrentes dos
processos sob sua responsabilidade;
VII – acompanhar as publicações oficiais, juntamente com a secretaria, visando manter
atualizada a agenda de audiências e demais atos processuais;
VIII – informar à secretaria, com antecedência mínima de três (03) dias, as datas, horários e
locais das audiências de suas equipes;
IX – cumprir as intimações que forem efetuadas nos processos sob sua responsabilidade;
X - agir de acordo com a ética profissional e zelar pelo bom nome do EMAJ e da Facer.
XI – comparecer as audiências devidamente trajadas;
XII – restaurar os processos sob-responsabilidade na eventualidade de perda ou extravio;
XIII – manter cópias de todas as peças processuais produzidas nos processos encaminhados
ao Poder Judiciário através do EMAJ;
XIV – cumprir este Regulamento e as demais determinações legais referentes ao Estágio
Supervisionado.
§ 1º No exercício de atividades vinculadas direta ou indiretamente ao EMAJ, aplica-se aos
estagiários do Curso de Graduação em Direito as normas do Código de Ética e Disciplina da
Ordem dos Advogados do Brasil.
§ 2º Quando da infringência de qualquer norma do Código referido no parágrafo anterior,
segue-se o procedimento ali previsto, e quando se tratar do regime disciplinar do corpo
discente aplicam-se as sanções previstas no Regimento do Curso de Graduação em Direito da
Facer.
DAS VISITAS E ATIVIDADES SIMULADAS
Art. 13. Quarenta por cento (40%) da carga horária destinada ao Estágio Supervisionado é
utilizada para a efetivação de visitas e atividades simuladas.
§ 1º A pauta de visitas e atividades simuladas é definida nos Planos de Ensino das disciplinas
Laboratório de Prática Jurídica, na forma prevista neste Regulamento.
§ 2º A pauta de visitas orientadas deve abranger os diversos órgãos do Poder Judiciário,
Ministério Público, Procuradorias e outras instituições que desenvolvam atividades jurídicas
(judiciárias e não judiciárias), o sistema penitenciário, em todos os seus níveis, bem como a
assistência a audiências e sessões reais.
§ 3º Das visitas orientadas devem ser redigidos relatórios circunstanciados.
50
§ 4º As atividades simuladas incluem as práticas processuais e não processuais referentes às
disciplinas constantes do currículo pleno do Curso de Graduação em Direito, bem como as
atividades profissionais dos principais operadores jurídicos.
§ 5º A pauta de atividades simuladas inclui necessariamente a atuação oral, a análise de autos
findos, as técnicas de conciliação, mediação, arbitragem e o processo administrativo.
§ 6º Para fins de realização de atividades simuladas, os alunos do estágio supervisionado são
divididos em equipes de no mínimo 10 (dez) e no máximo 25 (vinte e cinco) estudantes.
DO ESCRITÓRIO MODELO DE ASSISTÊNCIA JURÍDICA (EMAJ)
Art. 14. Sessenta por cento (60%) da totalidade da carga horária destinada ao Estágio
Supervisionado é utilizada para o atendimento de partes, pesquisa, elaboração de peças
processuais e acompanhamento dos respectivos processos através do Escritório Modelo de
Assistência Jurídica (EMAJ);
§ 1º O trabalho junto ao EMAJ é desenvolvido obrigatoriamente pelos acadêmicos
matriculados nas disciplinas Serviço de Assistência Jurídica.
§ 2º - O atendimento no EMAJ abrange as áreas: cível, criminal, trabalhista e administrativa,
destinado à população carente, cujo valor da causa na tabela da OAB, não ultrapasse a
03(três) salários mínimos.
§ 3º Os alunos do estágio supervisionado, para fins de atendimento junto ao EMAJ_
Escritório Modelo de Assistência Jurídica são divididos em subequipes de no mínimo 3 (três)
e no máximo 5 (cinco) estudantes e escalonados para plantões pelo respectivo professor
orientador da equipe.
Art. 15. O EMAJ funciona durante o ano letivo, com horário de atendimento ao público
fixado pela Facer, obedecida a legislação vigente e ouvidos o Núcleo de Prática Jurídica e a
Coordenação de Direito.
Parágrafo único. Nos períodos de férias escolares, o EMAJ contará com plantão, em horário
fixado de acordo com os horários de funcionamento da Facer com a finalidade de prestar
assistência de urgência e acompanhar os processos em andamento.
DA AVALIAÇÃO
Art. 16. A avaliação das atividades do Estágio Supervisionado, desenvolvidas nas disciplinas
Laboratório de Prática Jurídica é efetuada de acordo com a legislação vigente, em especial as
normas fixadas pela Facer, levando em consideração os relatórios das visitas orientadas e o
desempenho nas atividades simuladas, bem como outros indicadores e instrumentos que
constem dos respectivos Planos de Ensino.
Art. 17. A avaliação das atividades do Estágio Supervisionado desenvolvidas nas disciplinas
Serviço de Assistência Jurídica é efetuada através de pontuação, de acordo com a legislação
vigente, em especial as normas fixadas pela Facer, atribuídas com base nos relatórios
periódicos de estágio, na correição bimestral dos processos de cada equipe e no desempenho
efetivo dos estagiários no EMAJ.
§ 1º A recuperação de pontuação a que se refere este artigo somente pode ser concretizada
através de plantões, na forma do parágrafo único do artigo 15 deste Regulamento, considerado
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a 3ª VA, tendo em vista tratar-se de atividade eminentemente prática, não recuperável através
de provas.
§ 2º Na situação prevista no parágrafo anterior é atribuído conceito “I” ao aluno até que ele
conclua a recuperação, ao final do período de férias.
§ 3º O não comparecimento aos plantões implica na não recuperação dos pontos necessários à
conclusão da disciplina, o aluno é reprovado na 3ª VA e, deve repetir o estágio no EMAJ, em
período letivo regular.
Art. 18. A presença mínima a todas as atividades de estágio, para aprovação, é de setenta e
cinco por cento (75%), sendo ela, no que se refere ao EMAJ, computada através da presença
em no mínimo setenta e cinco por cento (75%) dos plantões, audiências e demais atividades
do EMAJ.
DOS ESTÁGIOS EXTRACURRICULARES
Art. 19. Para fins de cumprimento das atividades complementares previstas no artigo 4º da
Portaria nº 1.886/94/MEC, nos limites fixados no currículo pleno do Curso de Graduação em
Direito da Facer, pode o aluno realizar estágio extracurricular:
I - em escritório de advocacia, órgão, entidade ou empresa pública ou privada, desde que
credenciado junto à Facer, para receber estagiários em Direito;
II – por meio de projeto alternativo de estágio aprovado na forma prevista neste Regulamento.
§ 1º O credenciamento, para fins de estágio externo obedecido os critérios e condições
estabelecidos pela Coordenação de Direito, ouvido o Coordenador do Núcleo de Prática
Jurídica, obedece ao disposto neste Regulamento e demais legislação vigente sobre convênios
para realização de estágios curriculares.
§ 2° Os projetos alternativos de estágio funcionam sob a forma de atividades de extensão ou,
conjuntamente, de extensão e pesquisa, e possuem necessariamente um professor responsável.
DO ESTÁGIO PROFISSIONAL DE ADVOCACIA
Art. 20. O estágio profissional de advocacia, previsto na Lei nº 8.906/94, de caráter
extracurricular, inclusive para graduados, pode ser oferecido pelo Departamento de Direito,
em convênio com a OAB, complementando-se a carga horária efetivamente cumprida no
estágio supervisionado com atividades práticas típicas de advogado e do estudo do Estatuto de
Advocacia e da OAB e do Código de Ética e Disciplina.
Art. 21. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
2.3.8. Desenvolvimento de Materiais Pedagógicos
A Facer incentivará e estimulará, por meio de benefícios e prêmios, seu corpo
docente a produzir materiais pedagógicos próprios, tais como: apostilas, manuais para
elaboração de trabalhos científicos, mídias didático-pedagógicas, cujo objetivo é o usufruto
desta produção nas aulas e atividades didáticas para os cursos que oferece.
52
2.3.9. Incorporação de Avanços Tecnológicos no Ensino
O atual processo de avanço tecnológico trouxe a toda sociedade fatores que
favorecem a vida das pessoas. Em decorrência das tecnologias podemos desfrutar de
momentos de descontração, aprendizagem e conforto, pontos que se tornaram rotina no dia-a-
dia de qualquer cidadão.
Não se pode deixar de comentar que as tecnologias também servem para informar e
comunicar. Encontra-se nas tecnologias de informação e comunicação a linguagem oral,
escrita e da síntese entre som, imagem e movimento e seu avanço para informação em tempo
real com a linguagem digital.
Nesse avanço constante, passa-se s a ter uma relação dinâmica de informação e
interação por meio de redes, satélites, fibras etc. No processo desenvolvido pelas redes
existem três estágios: automação das tarefas, a experimentação de usos e reconfigurações de
aplicações. Destaca-se, também, A TV digital, uma inovação tecnológica, garante ao
telespectador alta definição de imagem e som com transmissão terrestre, ondas de rádio,
frequência, satélite ou cabo, com condições de acessibilidade e interatividade ao usuário.
Quando se trata de TV digital as consequências são específicas, nos aspectos políticos,
econômicos, culturais e educacionais onde os telespectadores podem fazer sua escolha de
interação a cada instante e a internet é considerada uma rede que liga todos os povos e traz
consequências diversificadas para a sociedade.
Percebe-se que mediante conflitos e ansiedades, as tecnologias também são
consideradas uma ferramenta importante para educação, pois favorecem a aprendizagem m,
quando reorientam processos de descobertas, relações, valores e comportamentos.
As novas tecnologias vêm contribuir com a abordagem do professor, a compreensão
do aluno e o conteúdo apresentado, sendo um forte recurso didático no processo de ensino-
aprendizagem nestes novos tempos. É interessante notar que programas educativos, jogos,
videogames, sites educacionais, transformam e dinamizam o ambiente, quando são usados de
forma pedagogicamente planejada.
As novas tecnologias digitais, também, apresentam - problemas em vários aspectos.
Nas instituições que disponibilizam desses equipamentos, observa-se que os profissionais,
muitas vezes, não estão aptos adequadamente para um processo educativo de qualidade,
cabendo a elas capacitar tais profissionais para correta atuação no mercado de trabalho,
inclusive na própria instituição.
53
O papel da educação vai além da formação de usuários e desenvolvedores de
tecnologias. As instituições deverão oferecer aos discentes a aquisição de novas habilidades e
de novas atitudes de valores, numa sociedade em processo de constante transformação.
As inovações tecnológicas devem contribuir de modo decisivo para transformar as
instituições de ensino em um lugar de exploração de culturas, de realizações de projetos, de
investigação e debate. Os desafios para realização de projetos e propostas advêm de descobrir
meios criativos de manipular a tecnologia educacional a inspirar professores e educandos a
gostar e atuar no processo de aprendizagem.
Os caminhos futuros nas relações entre a nova educação e referendam o
desenvolvimento da retenção da aprendizagem, além dos desafios de reestruturação curricular
e das metodologias de ensino que atendam a uma realidade de ambientes digitais. Estas
tecnologias vêm facilitar a interculturalidade e o envolvimento na produção e aquisição de
conhecimentos.
Com toda a evolução existente em um mundo globalizado, a Facer se depara com a
necessidade urgente de formação pedagógico-digital para se transformar a sala de aula em
ambiente de aprendizagem ativa e reflexiva, preparando o aluno para atuar com as novas
tecnologias de forma crítica-imperativo do competitivo mercado de trabalho.
Sendo assim, o avanço tecnológico adverte para renovar e adaptar aos novos tempos,
buscando uma comunicação mais atualizada e um amplo desenvolvimento da aprendizagem.
A Facer, juntamente com as demais instituições de ensino superior, é peça fundamental para o
desenvolvimento deste processo.
Portanto, para a Facer, a aquisição de tecnologia didático-pedagógica, que venha
enriquecer e qualificar o processo de ensino-aprendizagem, configura necessidade ímpar para
o desenvolvimento dos conteúdos e atividades propostos pelos cursos.
2.4. Políticas Gerais de Ensino
Pressupõe-se que à Educação cabe preparar o indivíduo para compreender a si
mesmo e ao outro, através de um melhor conhecimento do mundo e das relações que se
estabelecem entre os homens e entre estes e o meio ambiente físico e social.
A Facer entende, também, que à Educação cabe preparar os indivíduos, objetivando
compreender os impactos das novas tecnologias na cultura por meio da concepção de
sociedade como um processo complexo e inacabado em que valores e paradigmas estão sendo
permanentemente questionados.
54
Entende ainda que a sociedade “global” é composta por “diferentes”, cujas
características terão enorme importância para a Instituição na superação do “déficit de
conhecimentos” e no enriquecimento do diálogo entre povos e culturas. Então, será a partir da
compreensão das diferenças individuais, da aceitação dos opostos, da tolerância com os
adversos, que se construirá a sociedade "global", pluralista e fraterna.
A Facer, por fim, entende que, enquanto agência promotora de ensino superior, deve
ser precursora de uma política de ensino teoricamente rigorosa, sólida e articulada
organicamente a um projeto de sociedade em transformação e de educação comprometida
com os coletivos constituídos. Consequentemente, a Facer deverá preocupar com a
transmissão e a construção do saber, com a iniciação científica/pesquisa, com as inovações,
com o ensino e a formação profissional, a qual deverá contemplar conhecimentos, habilidades
e atitudes necessárias à atuação eficaz do acadêmico..
Como instituição de ensino, iniciação científica e extensão, portanto, responsável
pela criação de saber, a IES irá contribuir na resolução de certos problemas que se põem à
sociedade através da formação intelectual e política de seus egressos. No âmbito social,
provocará e participará de debates sobre as grandes questões éticas e científicas com as quais
a sociedade se defronta.
Consciente de seu papel no processo de formação democrática e com a dinâmica
flexível que deverá adotar, a Facer preservará, sempre que possível, o caráter
pluridimensional do ensino superior, proporcionando ao acadêmico uma sólida formação
geral necessária à superação dos desafios de renovadas condições de exercício profissional e
de produção de conhecimentos.
Nesse sentido, adotará também a prática do estudo independente, na perspectiva da
autonomia intelectual, como requisito à autonomia profissional e o fortalecimento da
articulação da teoria com a prática por meio da iniciação científica, pesquisa individual e
coletiva e da participação em atividades de extensão.
Para garantir seus objetivos, a Facer, pretende organizar a Educação que se
desenvolve em torno de quatro aprendizagens fundamentais, ou seja:
Aprender a conhecer - caracterizado pela busca do domínio dos instrumentos
do conhecimento com a finalidade precípua de descobrir, compreender, fazer ciência;
Aprender a fazer - entendendo-se que, embora indissociável do “aprender a
conhecer”, o “aprender a fazer” refere-se diretamente à formação profissional, na medida em
55
que se trata de orientar o acadêmico a pôr em prática os seus conhecimentos, adaptando a
educação à configuração do trabalho na sociedade atual;
Aprender a viver juntos - constituindo-se num grande desafio para a Educação,
tendo em vista que trata de ajudar os alunos no processo de aprendizagem para a participação,
a cooperação e, sobretudo, para a busca coletiva de soluções para os problemas
contemporâneos;
Aprender a ser - integrando as três aprendizagens anteriores e caracterizando-
se pela elaboração de pensamentos autônomos e críticos que contribuam na formulação
própria de juízos de valor, formando, assim, um cidadão e profissional decidido e preparado
para agir nas diferentes circunstâncias da vida.
Para concretizar sua política de formação, a Facer buscará promover o ensino de
qualidade por meio da criação e desenvolvimento de atividades acadêmicas que considerem
os conhecimentos, as habilidades e as atitudes essenciais à formação humana e profissional,
sob a égide da ética, da probidade e da democracia.
Essas diretrizes norteadoras requerem estratégias educativas variadas no pensar e
fazer acadêmicos da Facer que buscará gradativamente:
a construção coletiva - expressa na intenção e prática de cada segmento que
constitui a Facer, levando em conta a articulação dialética, diferenciação e integração,
globalidade e especificidade;
a interação recíproca com a sociedade - caracterizada pela educação e
desenvolvimento econômico-social sustentáveis, reafirmando o seu compromisso como
potenciadora da formação humana e profissional;
a construção permanente da qualidade de ensino - entendida e incorporada
como processual e cotidiana da graduação e da pós-graduação.
a integração entre ensino, iniciação científica e extensão - buscando a
construção de um processo educacional fundado na elaboração/reelaboração de
conhecimentos, objetivando a apreensão e intervenção na realidade enquanto uma totalidade
dinâmica e contraditória;
a extensão voltada para seus aspectos fundamentais - tornar a coletividade
beneficiária direta e imediata das conquistas do ensino e da iniciação científica, socializando o
saber universitário e a coleta do saber não científico elaborado pela comunidade para,
estruturando-o em bases científicas, restituí-lo a sua origem;
56
o desenvolvimento curricular - contextualizado e circunstanciado, expressão da
concepção de conhecimento entendido como atividade humana e processualmente construído
na produção da vida material;
a busca permanente da unidade teoria e prática - o que exige a incorporação
de professores e alunos em atividades de iniciação científica;
a adoção de aspectos metodológicos - fundados nos pressupostos da
metodologia dialética que concebe a sociedade e a educação como dinâmicas, contraditórias e
partícipes da construção das relações infra e superestruturais.
Considera-se que o ensino superior no contexto atual da sociedade brasileira vem
enfrentando novos desafios, possibilidades, mas também dificuldades, demandando políticas
que implicam em:
melhoria da qualidade do ensino e da formação profissional, fomentando e
reforçando a inovação, a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade nos programas
acadêmicos;
formação do cidadão crítico, ético, criativo e socialmente comprometido com a
sociedade, capaz de produzir, organizar, difundir e controlar o conhecimento;
condições de igualdade no que se referem ao acesso e permanência, tomando
por base os méritos, capacidade, esforços e perseverança, sem permitir discriminação e
favorecendo a inclusão das minorias reconhecidas socialmente;
desenvolvimento de habilidades que permitam a aprendizagem continuada, nas
mais deferentes situações de vida;
formação que considere os aspectos ligados à socialização, integração,
cooperação e participação.
Desta forma, pelo fato da Facer constituir-se num lócus de produção de
conhecimento, vê-se conclamada a definir novas abordagens resultantes da investigação
científica, na busca da excelência do padrão de qualidade no ensino, na iniciação científica e
na extensão, com o propósito de atingir a formação profissional mais adequada de seus
acadêmicos para o mercado de trabalho e para o exercício democrático-participante de
cidadania.
Assim, seu projeto institucional pretende chamar a atenção para a lógica do processo
de integração e de indissociabilidade, tendo o conhecimento como o núcleo definidor, por
entender que por esta via se superará a perspectiva gerencial e burocrática de uma divisão do
trabalho acadêmico.
57
Para articular a complexidade deste universo de ação coletiva e social, este projeto
propõe-se:
estabelecer uma política de indissociabilidade do Ensino da Iniciação
Científica e da Extensão, considerando que a investigação, a transmissão, a aplicação e a
transferência do conhecimento se façam permanentemente, em uma articulação e em uma
integração essencial, uma vez que todo o ensino envolve a perspectiva da produção e da
inovação do conhecimento;
considerar que a função institucional da investigação filosófica, científica,
artística e literária apresenta-se configurada como um processo de produção do conhecimento
novo, em torno de objetos definidos e respondendo a uma problematização específica,
segundo uma metodologia precisa da qualidade do ensino e da formação profissional,
fomentando e reforçando a inovação, a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade nos
programas acadêmicos.
Nesse sentido, além dos cursos de graduação, irá preocupar-se também com a oferta
de cursos de pós-graduação lato sensu com intuito de oferecer e servir como base de
sustentabilidade do processo de produção científica.
Estes procedimentos deverão ocorrer objetivando o fortalecimento do processo de
formação dos acadêmicos, de inúmeros profissionais do magistério e de outras áreas do
mercado de trabalho, em conformidade com a política de ensino de graduação e pós-
graduação.
2.4.1. Ensino de Graduação
A política da Facer para o ensino de graduação fundamenta-se na integração do
ensino com a iniciação científica e a extensão, objetivando formação de qualidade acadêmica
e profissional. Cultiva e promove, portanto, uma prática calcada em princípios éticos que
possibilite a construção do conhecimento técnico-científico, o aperfeiçoamento cultural e o
desenvolvimento de um pensamento reflexivo, crítico e responsável, que impulsionem a
transformação sócio-político-econômica da sociedade. Esta política tem como princípios
básicos:
formação de profissionais nas diversas áreas de conhecimento;
formação política, social e econômica de cidadãos capazes de interagir na
sociedade;
58
valorização dos princípios éticos, morais e cristãos, contribuindo para o bem
estar da sociedade;
flexibilização dos currículos, de forma a proporcionar ao aluno a maior medida
possível de autonomia na sua formação acadêmica;
atualização permanente dos projetos pedagógicos, levando-se em consideração
as Diretrizes Curriculares e as demandas socioeconômico-culturais das diferentes regiões
onde a Facer está inserida;
incentivo à produção técnico-científica e didática do corpo docente;
qualificação permanente, em termos de titulação acadêmica e de competências
didático-pedagógicas.
Além disso:
ensino de graduação da Facer é baseado na ação integrada entre teoria e prática
profissional;
na otimização dos currículos, considerando as diretrizes curriculares nacionais
e as necessidades da região de abrangência;
na titulação e qualificação dos docentes, segundo os padrões e critérios de
qualidade;
na adequação de sua infraestrutura, compreendendo biblioteca, laboratórios e
recursos de informática, igualmente definidos pelos padrões e critérios de qualidade;
nos demais campos de estudos e iniciação científica, como meio permanente de
aprendizagem; e
pela incorporação da informática no processo de formação educacional, torna-
se necessário o desenvolvimento das seguintes políticas educacionais.
Por isso, é considerada, na definição dessas políticas, a busca de excelência na
capacitação técnica visando atender a demanda por preparação, formação e aprimoramento
educacional e profissional, principalmente devido à inclusão dos avanços tecnológicos no
ensino superior.
2.4.2. Ensino de Pós-Graduação
A Facer reconhecendo o importante papel social que a educação continuada realiza
na promoção do desenvolvimento e bem-estar da sociedade e sendo este um componente
importante na missão institucional, propõe uma política de pós-graduação que resulte em um
59
ensino adequado e de acordo com as normas estipuladas pela legislação vigente e órgãos
federais responsáveis.
Esta política de pós-graduação é consubstanciada em ações que possibilitem alcançar
metas de qualidade na iniciação científica, na capacitação de corpo docente e na qualificação
dos cursos, em áreas definidas como estratégicas para o desenvolvimento regional e nacional,
prioritários para a própria Facer, na área dos cursos que oferece.
O estabelecimento da política de pós-graduação partiu de pressupostos básicos que
norteiam suas ações e do diagnóstico da situação da pós-graduação na região. A partir desta
análise, definiu-se o planejamento de metas e ações, o cronograma e orçamento que forneçam
as condições para implantação dos programas de Pós-Graduação.
Os princípios básicos desta política são:
contribuir e participar do desenvolvimento regional e nacional na formação de
recursos humanos qualificados;
definir áreas prioritárias e desenvolver investigação científica nessas áreas,
inclusive com os parceiros;
Coerente com os princípios e propostas que caracterizam a presente política, a Pós-
Graduação adotará mecanismos de avaliação institucional, propiciando continuada melhoria
de sua qualidade.
2.5. Políticas de Extensão
A Facer, tomando como parâmetros os patrões de qualidade referendados pelo MEC,
pretende desenvolver atividades de extensão, envolvendo corpo docente, discente e
comunidade local sobre temas vinculados aos cursos existentes e incentivar a elaboração e
implementação de projetos locais e regionais, em parcerias com o setor público, privado e
terceiro setor.
As atividades de extensão terão como base o interesse local e regional e a construção
de parcerias, mediante a elaboração de instrumentos de contratos e convênios, tendo como
prioridade o desenvolvimento de atividades acadêmicas de aprofundamento de temas que
envolvam, a um só tempo, interesse local e interesse acadêmico de docentes e discentes,
marcados pela interdisciplinaridade.
Facer Coordenação de Extensão tem a finalidade específica de elaborar propostas de
seminários e de outras atividades de extensão previstas no Regimento Interno, com vistas a
dar efetividade ao seu programa de extensão.
60
Assim, esta política se concebe como um mecanismo acadêmico de formação que
articula a produção científica e sua transmissão com a aplicação e transferência dos
resultados. Isto se faz num processo educativo, acadêmico, científico, cultural e comunitário
que relaciona a iniciação científica e o ensino de forma indissociável. Enfim, é a extensão que
viabiliza e operacionaliza a relação transformadora e biunívoca entre a IES e Sociedade,
Sociedade e IES.
Consequentemente, as atividades de extensão devem significar uma troca sistemática
e permanente de saberes, por meio de uma comunicação produtiva com a sociedade,
proporcionando o desenvolvimento acadêmico e cultural. Ao promover a ação social e a
prestação de serviços articulados com as diferentes demandas, os projetos de extensão da
Facer, explicitarão as maneiras como serão garantido a indissociabilidade entre iniciação
científica, ensino e extensão, inclusive nos projetos pedagógicos dos cursos ofertados.
Entende-se que não se pode negar a dimensão da iniciação científica que deve estar
presente em toda a atividade didática, e não só na formação do hábito e da atitude de
investigação, no estímulo à criatividade e no despertar da curiosidade, deve aliar-se de forma
indivisível à extensão na sedimentação de uma mentalidade e de um comportamento
científico junto à comunidade acadêmica. Ela deve ser compreendida como atividade que
ultrapassa as paredes da sala de aula, como necessidade cotidiana, partindo da prática e
retornando a ela para o aprimoramento continuado e necessário.
Em verdade, a extensão deve figurar-se e concretizar-se como um procedimento de
mão dupla, com trânsito assegurado à comunidade acadêmica, que por sua vez encontrará na
sociedade, a oportunidade de elaboração da práxis de um conhecimento acadêmico. Uma vez
retornado a IES, o resultado das atividades de extensão será submetido à reflexão teórica,
sendo enriquecido substancialmente.
É este fluxo que estabelecerá o intercâmbio de saberes sistematizado - acadêmico e
popular - advindo da produção do conhecimento resultante do confronto com a realidade
situacional local, regional e nacional. Democratizando o conhecimento acadêmico e
confirmando a participação efetiva da comunidade na atuação da IES e seu entorno.
Portanto, a política de extensão da Facer, além de instrumentalizadora do processo
dialético entre teoria-prática, será um procedimento interdisciplinar que favorecerá
enormemente a visão integradora do social, permitindo:
articulação do ensino e da sociedade, por meio de ações de extensão
desenvolvidas pela comunidade acadêmica;
61
construção da cidadania profissional do discente, por meio do conhecimento e
da interação com situações desafiadoras da realidade social;
aproximação entre os currículos de formação profissional e a realidade social;
estímulo à problematização como atitude de interação com a realidade;
estímulo à experimentação de novas metodologias de trabalho comunitário ou
de ação social, envolvendo o aluno com diferentes possibilidades de atuação no sentido de
reduzir o ócio social e promover a disseminação do conhecimento;
desenvolvimento de uma atitude tanto questionadora quanto pró-ativa diante
dos desafios impostos pela realidade social;
identificação de produtos e processos adequados aos interesses e demandas da
comunidade;
identificação de tendências e vocações regionais;
promoção à extensão mediante cursos e projetos especiais, abertos à
participação da população, prestando colaboração constante à comunidade, visando à difusão
das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da investigação científica e
tecnológica gerada na Facer.
2.6. Políticas de Iniciação Científica
A iniciação científica é um processo educativo fundamental para a criação e a cultura
de investigação na Facer, contribuindo para a melhoria da qualidade do ensino e da extensão e
não apenas na formação de futuros pesquisadores. Sem dúvida, é imprescindível que ela
ocorra no contexto de projetos desenvolvidos por docentes, ligados às linhas de ação definidas
pela instituição, ou, pelo menos, por meio da monitoria, que assume uma relação fundamental
com a iniciação científica.
Contudo, o que tem de ser levado em consideração, é que a concepção que deve ser
emprestada à iniciação científica é a de integração com o ensino, não fazendo desta um
simples programa de bolsa ou de estímulos para um grupo selecionado. A investigação
científica para a qual devem ser despertados todos os estudantes em toda ação didático-
pedagógica, é que deve constituir o cerne dessa proposta. .
Por isso, a iniciação científica na Facer tem como principais objetivos:
Em relação aos alunos:
o despertar vocação científica e incentivar talentos potenciais, para sua
participação efetiva em projetos científicos;
62
o proporcionar o domínio da metodologia científica, assim como estimular o
desenvolvimento do pensamento científico e da criatividade;
o despertar uma nova mentalidade em relação às atividades científicas;
o preparar o aluno participante de programa de bolsa de iniciação científica para
o acesso à pós-graduação;
o aumentar a produção acadêmica dos discentes bolsistas;
o proporcionar ao bolsista orientado por pesquisador qualificado, a aprendizagem
de técnicas e métodos científicos e o estímulo ao desenvolvimento do pensar cientificamente e
da criatividade, decorrentes das condições criadas pelo confronto direto com problemas de
iniciação científica.
Em relação à Instituição:
o contribuir para a sistematização e institucionalização da investigação científica
na Facer;
o tornar as ações institucionais intensamente ativas e competitivas na construção
do saber;
o possibilitar a implementação otimizada das atividades interdisciplinares;
o possibilitar uma maior integração entre a graduação e a pós-graduação;
o assegurar suporte qualitativo da formação profissional dos alunos da Facer.
Em relação aos docentes:
o estimular professores e pesquisadores a engajarem-se no processo acadêmico;
o estimular o aumento da produção cientifica dos docentes; e
o incentivar o envolvimento de docentes em atividades de investigação científica.
Por fim, a iniciação científica se realizará basicamente a partir dos períodos iniciais
dos cursos de graduação. A recomendação para tal, é que se abra espaço nos currículos para a
inclusão da atividade, e valendo-se de todos os meios possíveis e disponíveis, mas
sobremaneira, embasada no:
potencial de desenvolvimento econômico regional, versando estudos sobre
fatores que viabilizam o crescimento econômico e a valorização da cidade e da região, tendo
em conta as peculiaridades do mercado local;
mercado de trabalho, perfil profissional e ambiente de trabalho objetivando
investigar as condições de absorção dos profissionais pela indústria, comércio e serviços, a
fim de alimentar um banco de dados e análises sobre o universo do trabalho na cidade e
região;
63
no processo de gestão da informação e tecnologia, que se propõe estudar o
desempenho em redes nas organizações de portes diversos e os recursos para tornar mais
ágeis as trocas de informação em ambientes de tecnologia interligada;
outra vertente são os estudos para o desenvolvimento de aplicativos com
finalidades educacionais e de controle da qualidade de preservação do meio ambiente.
A Facer continuará colaborando com o desenvolvimento da iniciação científica junto
a sua comunidade acadêmica especialmente por meio de trabalhos científicos desenvolvidos
nas disciplinas; bem como pela Mostra Científica e pela Revista Facer.
2.7. Políticas de Gestão
O planejamento e a gestão dentro de uma instituição educacional representam o eixo
norteador para que se consiga alcançar os resultados desejados e o reconhecimento da
comunidade acadêmica e da sociedade onde está inserida.
Na Facer, a política de gestão é a de transparência e corporativismo, norteia os
setores da instituição por meio de seus representantes, que participam das tomadas de
decisões, dentro de suas áreas de atuação e do processo como um todo.
Para alcançar tal política estratégica, as principais diretrizes de gestão da Facer
referem-se:
à escolha de segmentos de clientela para atendimento com um referencial
socialmente valorizado;
ao redesenho da oferta de produtos e serviços em face dos novos perfis da
demanda e ao novo ambiente tecnológico;
à construção de parcerias regionais e nacionais;
à formulação de esquemas alternativos de financiamento;
a aplicação racional de recursos próprios e à adoção de modelos de gestão mais
ágeis e flexíveis.
Submetida a uma intensa pressão por modernização e mudança, para fazer face às
demandas, exigências e expectativas da sociedade e dos seus alunos, a Facer, adota um
planejamento estratégico como método de escolha que lhe assegure simultaneamente, e de
forma equilibrada:
sintonia permanente com o ambiente externo (o desafio da efetividade com
legitimação social);
64
qualidade, alcance e inovação no portfólio de produtos e serviços (o desafio da
eficácia organizacional);
o melhor uso possível dos seus recursos humanos e financeiros (o desafio da
eficiência).
Esta será a essência da autossustentação estratégica da Facer.
O planejamento e a gestão da Facer representam o caminho que a instituição
escolheu para evoluir desde a situação presente até a situação desejada no futuro, tendo como
política principal a valorização do ser humano, em todas as suas dimensões, independente de
sua posição hierárquica na comunidade acadêmica.
Aos estudantes estão destinadas ações e metas de valorização do educando como
centro do processo ensino-aprendizagem, com programas de apoio à monitoria, à iniciação
científica, às atividades de extensão e de suporte às carências identificadas ao longo do
processo de aprendizagem.
Os professores e técnico-administrativos terão ambiente de trabalho adequado às
suas responsabilidades no desenvolvimento do processo de aprendizagem, principalmente
com a reestruturação de planos de capacitação, de carreira docente e de cargos e salários.
Assim para que sejam atingidas as finalidades e objetivos do processo de gestão
institucional, a Facer envidará todos os esforços para:
a promoção de uma política de valorização do profissional baseada também em
experiência profissional e não somente em titulação acadêmica, não menosprezando, por
conseguinte, a titulação mínima de pós-graduação Lato Sensu da qual o docente tem que ser
detentor;
a seleção do pessoal técnico-administrativo pautada por critérios de
qualificação profissional, levando-se em conta a análise de currículo e a avaliação da
experiência profissional;
o aprimoramento da política de bolsa de estudo da instituição, com critérios
melhor definidos quanto àqueles acadêmicos que realmente se fazem merecedores de
concessão respectiva;
a concessão de bolsas de estágio, de monitoria e de iniciação científica, além
das gratuidades e reduções concedidas por critério de carência. Em todas as categorias de
auxílios e incentivos, haverá uma articulação com o processo acadêmico, avaliando-se a
concessão dos benefícios por critérios de qualidade e produtividade acadêmica;
65
a melhoria das relações do corpo discente com a instituição em caráter
educacional e pedagógica conduzidas pelas coordenações dos cursos, inclusive os de pós-
graduação, em suas funções de gestão acadêmica, sob a supervisão da Direção;
a obrigação de todos os setores acadêmico-administrativos em atender e
orientar os estudantes nas suas demandas, encaminhando-as aos órgãos competentes as
solicitações, críticas e sugestões apresentadas, promovendo o efetivo retorno das questões
trazidas;
a responsabilidade das instâncias acadêmicas e administrativas, de acordo com
este Plano e com projetos pedagógicos dos cursos em reconhecer e promover o caráter
educativo das atividades de representação estudantil, imprescindíveis ao exercício da
cidadania;
a promoção incentivadora e garantida da elegibilidade dos representantes
estudantis resguardando-os de qualquer tipo de constrangimento, cabendo à instituição
garantir as relações dialéticas com os mesmos;
a promoção permanente da melhoria dos seus processos administrativos, de
modo a garantir a agilidade e resolutividade no atendimento do corpo docente e discente;
a integração da estrutura organizacional da instituição, nos seus diversos
setores, com o intuito de compatibilizar de forma mais flexível e objetiva possível o
atendimento do discente;
a estimulação e a garantia das relações de integração entre os cursos com a
participação do corpo docente-discente nas dimensões do ensino-iniciação científica-
extensão;
Facer ampliação do acervo bibliográfico dos cursos de acordo com listagens
proporcionadas pelos docentes e coordenadores, catalogando-os e colocando a disposição da
comunidade acadêmica;
2.8. Políticas de Responsabilidade Social da IES
A responsabilidade social na Facer poderá ser medida pelo seu compromisso na
condução do exercício das funções institucionais e no planejamento e gestão acadêmico-
administrativos, tendo presentes competência, eficácia e eficiência da comunidade acadêmica,
a fim de contribuir efetivamente para a inclusão social e o desenvolvimento socioeconômico
da região em que está inserida.
66
A defesa do meio ambiente, a preservação da memória cultural e da produção
artística regional inserem-se, também, nas políticas, diretrizes, estratégias e ações da Facer
com a responsabilidade social.
Esta responsabilidade, na Facer, será trabalhada por meio de políticas que assegurem
a qualidade da formação dos seus alunos e dos serviços prestados; promoção de valores
éticos; promoção de programas de incentivo, aprimoramento e qualidade de vida de seus
colaboradores; e estabelecimento de parcerias com ONGs e instituições públicas para ações
voltadas à redução das desigualdades sociais e econômicas regionais.
Sua presença será visível no desenvolvimento de atividades de extensão da Facer
(cursos e serviços) sobre temas relevantes que tenham impacto na melhoria da qualidade de
vida da comunidade social, particularmente, os ligados aos cursos e programas de educação
superior ofertados. Constará, também, com o desenvolvimento de ações no ensino e na
iniciação científica, por meio de:
componentes curriculares permanentemente atualizados, levando-se em conta
as diretrizes curriculares nacionais, os avanços da ciência e da tecnologia e as condições
regionais;
seminários, encontros e atividades complementares (curriculares e
extracurriculares) integrando as comunidades acadêmica e social;
desenvolvimento de projetos de iniciação científica voltados para a solução dos
problemas regionais; e
participação efetiva dos alunos, sob a supervisão dos professores, em todas as
ações de integração com a comunidade social, especialmente, em relação às minorias e aos
excluídos.
Além disso, esta responsabilidade será desenvolvida na implementação de planos e
programas de incentivos e benefícios voltados à comunidade acadêmica, destacando-se os
seguintes:
bolsas destinadas às atividades de iniciação científica;
bolsas de monitoria, bolsas de estudo, de esporte ou de trabalho;
planos de carreira docente e de cargos e salários para o pessoal técnico-
administrativo;
plano de capacitação dos corpos docente e técnico-administrativo;
incentivo à participação de docentes e discentes em eventos, ligados à sua área
de trabalho/estudo;
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condições adequadas de segurança; e
clima organizacional que valorize o capital humano.
Ainda, visando dar melhores oportunidades à população carente do município, a
Facer pretenderá, neste quinquênio, participar e desenvolver:
campanhas Assistenciais - arrecadando alimentos para atender as instituições
que assistem crianças com deficiência física, mental, desamparadas, etc;
dia da Leitura – trazer alunos de escolas municipais e estaduais das regiões
carentes do município à Biblioteca da Facer para que os mesmos possam desfrutar de uma boa
leitura;;
educação Ambiental – envolver docentes e discentes em projetos de
preservação ambiental
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3. IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA IES E DOS CURSOS
A Facer pretende implantar, neste quinquênio, cursos de graduação e de pós-
graduação lato sensu, na modalidade presencial, bem como de extensão, conforme
cronograma apresentado a seguir.
No decorrer deste quinquênio, os dirigentes da Facer avaliarão o mercado onde a
instituição está inserida e, se outros cursos ou modalidades tiverem uma demanda
considerada, a Faculdade promoverá por meio de aditamento ao seu PDI, a inclusão,
conforme a legislação vigente.
3.1. Cursos Presenciais de Graduação
a) Cursos Existentes
CURSOS ATOS LEGAIS VAGAS TURNO
Administração
Portaria MEC nº 2.940 de 24/8/2005 (DOU 26/8/2005):
Renovação de Reconhecimento – Administração Rural
Reconhecimento – Administração de Empresas
Reconhecimento – Gestão de Sistemas de Informação
80
60
60
Noturno
Noturno
Noturno
Direito Portaria de Reconhecimento MEC/SESu nº 1.075 de 27/12/2007
(DOU 28/12/2000)
80
80
Matutino
Noturno
b) Processos em Tramitação no Mec
PROCESSO ATO REGULATÓRIO CURSO SITUAÇÃO
200810445 Renovação de Reconhecimento de Curso Administração Em análise
c) Cursos Presenciais de Graduação Propostos
Para o quinquênio de 2010 a 2014 a Facer não tem previsão de abertura de novos
cursos, em virtude da retração do mercado local e da instalação de novas instituições de
ensino no Vale do São Patrício.
3.2. Cursos Presenciais de Pós-Graduação Lato Sensu
No decorrer dos anos de sua existência, a Facer já ministrou cursos de pós-graduação
nas áreas do conhecimento de Ciências Humanas e Ciências Sociais Aplicadas.
Eis os cursos que se destacaram durante este período: Educação Infantil; Docência
Universitária; Ensino de Filosofia; Ensino de Sociologia; Ensino em História Antiga; Ensino
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de Matemática; Educação e Gestão Ambiental; Educação Inclusiva; Psicopedagogia, Gestão
Empresarial; Gestão em Recursos Humanos; Cooperativismo; Gestão Estratégica de Recursos
Humanos; Gestão Empresarial; Gestão de Agronegócios; Administração Financeira; Gestão
de Sistemas de Informação; Direito Privado Empresarial; e Direito Tributário.
Neste novo quinquênio, a Facer pretende continuar atuando com cursos de
especialização nas mesmas áreas do conhecimento citadas acima, bem como adentrar em
novas áreas em consonância com as exigências do mercado de trabalho.
3.3. Eventos de Extensão
Durante seus mais de 10 anos de existência, a Facer promoveu diversos eventos de
extensão e de responsabilidade social à sua comunidade acadêmica e à sociedade civil
organizada. Eis os que se destacaram durante este período (2000 – 2009):
teatro;
esporte: torneio interclasse, campeonatos;
projeto Aprendendo Juntos: reforço escolar para crianças carentes;
projeto Aprendendo Juntos: informática para crianças carentes;
centro de apoio à mulher: atividades de artesanato, reciclagem, alfabetização,
arte
terapia;
empresa Junior: consultorias e práticas administrativas;
núcleo de Prática Jurídica;
semana Jurídica;
banca de Orientação Jurídica;
jornada Jurídica;
projeto “Na Ponta do Pé Dançando Balé” aulas de balé gratuitas para crianças
carentes;
programa de nivelamento Discente;
mostra científica da Facer;
capacitação de pessoal em parceria com prefeituras;
caminhada cidadã;
aprendendo a manejar o estresse;
atuação Terapêutica Ocupacional com Idosos e Portador de Alzheimer;
inclusão de alunos c/ necessidades especiais no ensino superior;
70
medicamentos: benefícios e riscos;
obesidade: Epidemia Global – Noções Básicas de um Trabalho em Equipe;
práticas básicas do Yoga;
qualificação com Gerontologia: Envelhecimento e Saúde;
cerimonial Social e Organização de Formaturas;
capacitação e Aperfeiçoamento dos Profissionais da Área Doméstica;
elaboração de Projetos;
gestão de Contrato de Empregador Doméstico;
jardinagem;
planejamento e Organização de Eventos;
curso Atualizado de Direito Previdenciário – Regimes Previdenciários;
curso de Previdência Complementar Privada;
direito do Consumidor;
direito Eleitoral;
arte de Contar Estórias;
atendimento: A qualidade faz a diferença;
como trabalhar a postura e elaborar material para apresentações acadêmicas e
empresariais;
competência Emocional;
comunicação Assertiva: O caminho da comunicação eficaz;
recrutamento e Seleção de Pessoas;
desenvolvimento de habilidade para vencer a timidez e o medo de falar em
público;
fenômeno Religioso e as Grandes Religiões;
inteligência Emocional: Uma ferramenta para Administração de conflitos;
orientação e cuidadores de crianças;
tripé da Aprendizagem: Família – Escola – Criança;
três As: Autoconhecimento, Auto - estima e Auto- motivação;
libras (Língua Brasileira de Sinais);
leitura e composição literária;
leitura e propostas interdisciplinares;
oficina de Estímulo à Criação Literária;
redação: técnicas e práticas;
71
letramento;
análise e Avaliação de Impactos Ambientais;
biomassa: conversão e usos finais de energia;
planejamento Municipal e Meio Ambiente.
Neste novo quinquênio, a Facer pretende oferecer eventos de extensão e de
responsabilidade social em consonância com as exigências do mercado de trabalho e com a
necessidade de integração entre ensino, iniciação científica e extensão.
72
4. PERFIL DO CORPO DOCENTE
O perfil do corpo docente da Facer, detalhado abaixo, é abrangido pela composição
do quadro de professores; critérios de seleção e contratação; políticas de qualificação e
carreiras; procedimentos para substituição de docentes; e cronograma de expansão.
4.1. Composição
O perfil desejado do docente para os cursos da Facer engloba a experiência
profissional comprovada e caracterizada como de:
profissional docente capaz de agir como agente reflexivo, criativo e
transformador das experiências curriculares efetivadas; que estejam buscando alternativas de
melhoria de conhecimento, atitudes e habilidades pertinentes à prática pedagógica;
profissional que possua a competência caracterizada por habilidades em:
ministrar aulas interativas, utilizar textos de periódicos afins, desenvolver pesquisas
bibliográficas e de campo, realizar seminários, desenvolver estudo de caso, promover ciclo de
palestras, promover jogos de empresas e visitas a organizações; capacidade de utilizar com
eficácia recursos audiovisuais como retroprojetores, projetores multimídia, filmes temáticos,
além de equipamentos e ferramentas de software de apoio, laboratórios especiais para
aprendizagem em grupo e laboratórios para a realização de atividades práticas;
profissional preparado para promover o ensino-aprendizagem de forma sócio-
interativa, visando à formação de um acadêmico de senso crítico, inovador e criativo, ao aliar
o ensino à pesquisa e à extensão;
profissional que se apresente de forma equilibrada psico afetivamente de
maneira a estabelecer uma convivência sadia e respeitosa com seus alunos, e inclusive ser
capaz de estabelecer os adequados estímulos de motivação.
Quanto à titulação, para pertencer ao quadro docente da Facer, o título mínimo a ser
aceito é o de especialização, desde que possua vasta experiência na área e na disciplina que irá
ministrar, e são os professores responsáveis pelas disciplinas específicas, cuja área de
concentração demanda uma grande experiência profissional em determinado assunto. O
privilégio fica para os docentes que possuem títulos de mestrado e doutorado, pois, além de
atender as exigências da legislação do ensino superior vigente, são aqueles que possuem
experiências maiores na área de pesquisa e que contribuirão muito para o desenvolvimento
didático-pedagógico da instituição.
73
Com relação ao regime de trabalho, os professores são contratados em tempo
integral, parcial e/ou como horistas e suas relações de emprego são regidas pela legislação do
trabalho e da previdência social.
4.2. Critérios de Seleção e Contratação
Os critérios que norteiam a seleção e contratação de professores podem ser
resumidos nos seguintes aspectos:
Professores com titulação mínima de especialista;
Professores com aderência para ministrar aulas nas disciplinas presentes na
estrutura curricular dos cursos que oferece;
Professores com experiência docente em cursos superiores e experiência não
docente;
Professores capacitados para estabelecer boa relação com os estudantes, com
os seus pares e com as lideranças acadêmicas;
Professores comprometidos com a educação permanente;
Professores com potencial para desenvolver atividades de investigação e
extensão;
Professores comprometidos com a aprendizagem dos estudantes;
Professores com elevada capacidade de comunicação oral e escrita; e
Professores com relações sociais nas organizações locais.
A admissão de pessoal docente far-se-á mediante contrato de trabalho celebrado com
a Facer e a seleção de candidatos será feita com observância dos critérios estabelecidos no
Regimento Geral e no Plano de Carreira Docente.
4.3. Políticas de Qualificação e de Carreira
A busca constante pela excelência nos serviços e no relacionamento/comunicação
será uma marca da Facer. A docência terá como suporte, profissionais capacitados e treinados
para desempenharem, de forma qualitativa, seu papel no ensino das atividades didático-
pedagógicas.
Uma das bandeiras da Facer será o da manutenção constante do treinamento para
seus colaboradores, visando deste modo maximizar os níveis de serviços prestados.
Portanto, as políticas adotadas ao corpo docente da Facer incluem os planos de
capacitação e de carreira docente, conforme detalhamento a seguir disposto.
74
4.3.1. Plano de Capacitação Docente
O Plano de Capacitação Docente busca promover a melhoria da qualidade das
funções de ensino, iniciação científica, extensão e gerência da Faculdade por meio de cursos
de pós-graduação e de treinamento e atualização profissional, oportunizando aos seus
professores condições de aprofundamento e/ou aperfeiçoamento de seus conhecimentos
científicos, tecnológicos e profissionais. Conforme o Plano de Capacitação Docente integrante
do Plano de Cargos e Salários, apresentado no item 4.3.2.
4.3.2. Plano de Carreira Docente
O Plano de Carreira Docente regulará as condições de admissão, demissão, direitos,
vantagens, progressão na carreira, deveres e responsabilidades dos membros do quadro
docente da Facer, conforme Plano de Cargos e Salários apresentado, a seguir, na íntegra.
Plano de Cargos e Salários da Facer
Apresentação
A Mantenedora Centro de Ensino Superior de Rubiataba Ltda., inscrita no CNPJ sob o n°
25.043.688/0001-18, situada na Av. Jataí, n° 110, Centro, na cidade de Rubiataba-GO e sua
Mantida, Faculdade de Ciências e Educação de Rubiataba – FACER, pessoa jurídica de
direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob o n° 25.043.688/0001-18, com endereço na Avenida
Jataí, n° 110 – Setor Central, Rubiataba/GO , estabelecem o plano de cargo e salário destinado
a seus colaboradores registrados por esta mantenedora.
Informamos ainda que qualquer tipo de alteração no Plano de Cargos e Salários somente
poderá ser implantado após aprovação é homologação do MTE.
Política Institucional de Capacitação Docente
Art. 1º. A IES manterá um Plano de Capacitação Docente, de caráter permanente, de acordo
com as normas e orçamentos aprovados pela Mantenedora, com recursos próprios e outros
obtidos em órgãos federais de fomento, objetivando a melhoria da qualidade e titulação de seu
corpo docente.
Art. 2º. O Plano de Capacitação Docente propiciará o aperfeiçoamento didático-pedagógico
de seus docentes pelo provimento dos seguintes meios:
75
I. Apoio à titulação stricto sensu;
II. Apoio à titulação lato sensu;
III. Apoio à elaboração de projetos;
IV. Apoio à proficiência de línguas;
V. Provimento de informações sobre processos seletivos dos programas de pós-graduação
reconhecidos pelo Ministério da Educação;
VI. Concessão de ajuda para participação em cursos na própria instituição;
VII. Apoio à participação em eventos de caráter técnico, cultural e científico;
VIII. Promoção de intercâmbios institucionais;
IX. Apoio à publicação de textos, artigos, ensaios, livros e outras produções científicas.
Art. 3º. A IES disponibilizará informações atualizadas sobre processos seletivos dos
programas de pós-graduação reconhecidos pelo MEC-CAPES, nas suas áreas de atuação e
interesse.
Art. 4º. Poderá ser concedido afastamento aos docentes em regime de tempo integral para
cursarem mestrado ou doutorado em programas reconhecidos pelo MEC-CAPES.
§ 1º. Durante o período de créditos, o docente em tempo integral poderá ter até 8 horas
semanais de afastamento, sem prejuízo do salário, pelo prazo médio previsto para conclusão
dos créditos do curso.
§ 2º. Durante o período de elaboração e defesa de dissertação ou tese, o docente poderá ter
até 4 horas semanais de afastamento, sem prejuízo do salário, pelo prazo médio previsto para
conclusão da dissertação ou tese.
Art. 5º. Para beneficiar-se do afastamento para cursar mestrado ou doutorado, o docente
deverá encaminhar solicitação ao Diretor da IES, com os seguintes documentos:
I. Requerimento de solicitação do afastamento;
II. Comprovante de matrícula no curso;
III. Comprovante de credenciamento do curso junto ao MEC-CAPES.
Art. 6º. Os requerimentos de afastamento serão analisados pelo Coordenador do Curso, que
encaminhará seu parecer para a decisão final do Diretor IES.
76
§ 1º. Aprovado o afastamento, o solicitante assinará termo de compromisso com a IES,
comprometendo-se a permanecer na IES durante o período de concessão do auxílio acrescido
de dois anos, sob pena de devolução dos recursos recebidos da IES.
Art. 7º. Será concedida bolsa de estudo, em percentual a ser definido pela IES, aos docentes
que se interessarem em cursar um segundo curso de graduação oferecido pela Instituição.
Art. 8º Serão oferecidos cursos de aperfeiçoamento sobre docência universitária.
§ 1º. Os cursos serão organizados em módulos comuns a todos os professores ou em módulos
específicos de acordo com as necessidades da IES.
§ 2º. Os módulos e os créditos cursados terão certificação por conclusão das etapas
oferecidas.
§ 3º. A indicação dos professores será feita pelo Coordenador do Curso, tendo prioridade os
docentes com menor grau de titulação, maior carga horária e de acordo com as necessidades
da IES.
Art. 9º A IES poderá oferecer cursos seqüenciais de complementação de estudos, individual
ou coletivo, em língua inglesa, espanhola e portuguesa, aos docentes que tiverem carga
horária mínima de 12 horas semanais em sala de aula, conforme necessidade da IES.
Art. 10. A IES concederá bolsas para o docente nos cursos de pós - graduação lato e stricto
sensu, conforme convenção coletiva de trabalho ou mais favorável.
§ 1º. A indicação dos docentes para as bolsas deverá levar em consideração os de menor
titulação, maior carga horária e as necessidades da IES.
§ 2 º. Os requerimentos devem ser encaminhados ao Diretor da IES, para apreciação.
§ 3o. Considerando as necessidades de cada curso, o Coordenador do Curso poderá
encaminhar ao Diretor da IES a solicitação de aumento do número de bolsas para os cursos a
que se refere o capitulo deste artigo, devidamente fundamentada.
§ 4ª. O docente beneficiado com a bolsa deverá possuir uma carga mínima de 12 horas/aulas,
salvo disposição contrária da IES.
Art. 11. A IES poderá firmar convênios com instituições congêneres para o oferecimento de
bolsas parciais aos docentes interessados em realizar cursos de pós-graduação stricto sensu.
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Art. 12. A IES promoverá incentivos aos docentes para participação em eventos científicos.
§ 1º. Quando o docente for conferencista ou participante de mesa redonda deverá abrir
processo de solicitação de ajuda de custo, contendo:
I. A aceitação do trabalho ou convite para tal;
II. A programação do evento;
III. O orçamento detalhado das despesas;
IV. O termo de compromisso, comprometendo-se a divulgar os resultados do congresso a
seus pares.
§ 2º. O docente que tiver interesse em participar de congressos como ouvinte deverá
encaminhar solicitação de liberação do ponto durante os dias de ausência, juntamente com a
programação do evento e o plano de anteposição, substituição ou reposição das aulas ao
Coordenador de Curso.
§ 3º Cabe ao Diretor da IES a decisão final sobre as solicitações de ajuda de custo ou de
liberação de ponto.
Art. 13. A IES promoverá, por meio de seu Conselho Editorial, o apoio à publicação de
textos, ensaios, livros e outras produções.
§ 1º O docente terá todo apoio da Coordenação Pedagógica,
§ 2º Todos os projetos serão publicados em nossa revista acadêmica, mediante aprovação do
Conselho Editorial.
TÍTULO I
PLANO DE CARREIRA DO MAGISTÉRIO SUPERIOR
CAPÍTULO I
ESTRUTURA DO QUADRO DE CARREIRA
Art. 14. O Plano de Carreira Docente tem por objetivo regular as condições de admissão,
dispensa, direitos, vantagens, deveres e responsabilidades dos membros do magistério da IES.
PARÁGRAFO ÚNICO – Este Plano de Carreira Docente (PCD), o Quadro de Pessoal
Docente (QPD), a IES, a Comissão de Avaliação Docente (CAD) e o Centro de Ensino
Superior de Rubiataba são identificados, doravante, respectivamente, por PCD, QPD, CAD,
IES e Mantenedora.
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Art. 15. O Corpo Docente da IES é constituído pelos integrantes da Carreira do magistério
Superior, pelos Professores Visitantes e pelos Professores Colaboradores.
§ 1º - Os Professores Visitantes são professores convidados, não integrantes da carreira do
magistério para, durante um período que não exceda um ano, ministrarem disciplinas em
cursos de Graduação, Pós Graduação e outros da IES.
§ 2º - Os Professores Colaboradores são professores contratados por prazo determinado de até
12 meses, podendo ser prorrogáveis por mais 12 meses.
Art. 16. A estrutura da Carreira do Magistério Superior compreende as seguintes categorias:
I. Professor Especialista
II. Professor Mestre
III. Professor Doutor
IV. Professor que exercer função de coordenador terá uma gratificação de função no valor
de 12 a 37 horas / aulas.
PARÁGRAFO ÚNICO - Para incentivar e promover a produção científica e intelectual, o
desempenho didático e a experiência profissional dos docentes, cada categoria compreendem
três níveis: I, II, III.
Art. 17. O pessoal docente da IES é contratado, pela Mantenedora, de acordo com as normas
constantes neste PCD, por indicação do Diretor da IES, obedecido ao Regimento e a
legislação vigente.
§ 1º - Cabe ao Coordenador do Curso comprovar a necessidade da contratação do professor.
§ 2º - Após aprovação do Diretor, o Coordenador do Curso, promove o recrutamento e
seleção do professor, nos termos das normas vigentes.
Art. 18. O professor contratado é enquadrado, de acordo com sua titulação, no nível I de uma
das categorias.
§ 1º - São requisitos mínimos para ingresso no QPD:
a) Professor Doutor - Possuir título de Doutor em curso reconhecido.
b) Professor Mestre - Possuir título de Mestre em curso reconhecido.
c) Professor Especialista - Ser portador de título de pós-graduação, em nível de
especialização com no mínimo 360 horas na área a fim em que irá atuar.
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Art. 19. Para fins de ascensão à categoria mais elevada, o critério é a titulação do docente, e o
enquadramento será automático, desde que haja vagas.
Parágrafo único: Havendo empate será considerado apto o docente que tiver, sucessivamente:
I – maior número de publicações;
II – maior média nas duas últimas avaliações;
III - maior tempo de serviço no cargo;
IV - maior avanço na idade.
Art. 20. Haverá progressão horizontal: alternadamente por merecimento e antiguidade nos
steps de uma mesma categoria para os professores que tenham cumprido o interstício de dois
anos no respectivo step.
I – Por antiguidade será concedida a progressão automaticamente
II – Por merecimento será concedida após parecer da comissão de avaliação, desde que
obedecidos os seguintes critérios:
a – Mínimo de 70 pontos nas últimas duas avaliações de desempenho, de acordo com
o anexo III
b – no mínimo 05 trabalhos científicos publicados por ano, em periódicos, revistas e anais
c - Os valores fixados para a remuneração da hora/aula dos docentes de um nível para
outro sofrerá acréscimo de 01% (um por cento).
Art. 21. Até o dia 30 de dezembro de cada ano, o professor deve requerer reenquadramento de
categoria, de acordo com a titulação obtida, no decorrer do ano letivo.
Art. 22. A comissão de Avaliação Docente na Carreira do magistério Superior terá até, 28 de
fevereiro do ano seguinte para manifestar-se pela promoção, devendo a mesma ser efetivada a
partir de 1º de março do mesmo ano, em estrita observância do número de vagas publicadas
pela Entidade Mantenedora.
CAPÍTULO II
DA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO DOCENTE – CAD
Art. 23. A Comissão de Avaliação de Docentes (CAD) é um órgão de assessoria com a
finalidade de proceder à Avaliação dos professores do QPD da IES, para os efeitos previstos
neste PCD.
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Art. 24. A CAD pode convocar nos casos em que julgar necessário, técnicos indicados pelo
titular da área específica, para emitir laudo técnico sobre qualquer tipo de comprovação dos
títulos declarados.
Art. 25. À CAD compete proceder a avaliação e reavaliação do desempenho profissional de
todos os docentes, para fins de enquadramento, cabendo ao seu Presidente:
I. Convocar todos os membros da CAD, estabelecendo data e horário para as reuniões de
avaliação, podendo solicitar, de ofício, reexame, de matéria pela Comissão de Avaliação,
considerada injusta ou cujo processo esteja viciado;
II. Abrir a reunião, dando início ao processo e encerrá-la na hora conveniente;
III. Impugnar a avaliação em caso de dúvida;
IV. Aprovar o laudo de avaliação e apresentá-lo ao Diretor para decisão final.
Art. 26. A CAD reunir-se-á, ordinariamente, duas vezes por ano, mediante convocação de seu
Presidente.
PARÁGRAFO ÚNICO – O Diretor Acadêmico pode convocar, a qualquer tempo, reunião
extraordinária para a avaliação do docente para efeito de enquadramento.
Art. 27. A cada ano é realizada pela CAD uma avaliação de desempenho docente, conforme
quadro de indicadores de avaliação de desempenho docente (anexo II).
Art. 28. Em caso de recurso ou pedido de reconsideração do resultado das avaliações da CAD,
deve ser obedecida a seguinte hierarquia:
I. Conselho de Curso;
II. Conselho Superior, que é a instância administrativa final.
CAPÍTULO III
DO AFASTAMENTO E DA SUBSTITUIÇÃO
Art. 29. Além dos casos previstos na legislação trabalhista, pode ocorrer o afastamento do
ocupante de cargo docente, com direitos e vantagens estabelecidos no PCD, para:
81
I. Aperfeiçoar-se em cursos e programas de instituições educacionais, culturais ou científicas,
nacionais ou estrangeiras, e comparecer em congressos e reuniões, relacionados à sua
atividade técnica ou docente na IES;
II. Exercer cargos na estrutura acadêmico-administrativa da IES.
§ 1º - O pedido de afastamento deve ser formalizado em requerimento dirigido ao Diretor,
com a exposição de motivos e a programação a que se destina.
§ 2º - O Diretor, ouvindo o Coordenador de Curso, decide sobre o pedido, com base nos
recursos orçamentários alocados.
§ 3º - O professor somente pode afastar-se ou permanecer afastado de suas funções, para
realização de programas de pós-graduação, aperfeiçoamento ou atualização, na área específica
ou afim à disciplina que leciona ou em atividades de interesse da IES.
Art. 30. O docente licenciado nos termos do inciso I do artigo anterior deve firmar,
antecipadamente, compromisso, de lecionar ou prestar serviços técnicos a IES, no mínimo,
por tempo idêntico ao do afastamento, no mesmo regime de trabalho, sob pena de reembolso,
das importâncias porventura recebidas da IES ou da Mantenedora.
PARÁGRAFO ÚNICO – Durante o período de afastamento e ao final do mesmo, fica o
docente obrigado a remeter, ao Diretor, relatório mensal de atividades.
CAPÍTULO IV
DO REGIME DE TRABALHO E REMUNERAÇÃO
Art. 31. O pessoal docente da IES está sujeito à prestação de serviços semanais, dentro dos
seguintes regimes:
I. Docentes em regime de tempo parcial – docentes que se obrigam à prestação de até trinta e
nove horas semanais de trabalho na instituição, nelas reservado tempo para estudos, pesquisa,
trabalhos de extensão, planejamento, gestão e avaliação;
II. Docentes em regime de tempo integral – docentes que se obrigam à prestação de quarenta
horas semanais de trabalho na mesma instituição, nelas reservado tempo para estudos,
pesquisa, trabalhos de extensão, planejamento, gestão e avaliação;
III. Docentes em regime horista – docentes contratados exclusivamente para ministrar aulas,
independentemente da carga horária semanal.
§ 1º - As horas de trabalho, não utilizadas para ministrar aulas, são distribuídas em preparo de
aula, estudos, assistência aos alunos, preparação e correção de provas e exames, pesquisas,
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orientação ou supervisão de atividades de iniciação científica, monitoria ou extensão, funções
administrativas, reuniões em órgãos colegiados, trabalhos práticos ou atividades de assessoria
e extensão.
Art. 32. Os valores remuneratórios do corpo docente são, periodicamente, reajustados, na
forma da legislação em vigor e dos acordos ou convenções coletivas de trabalho. – (Anexo II)
Art. 33. Será permitido o recebimento de mais de uma gratificação, sendo vedada a
incorporação das mesmas ao salário.
CAPÍTULO V
DAS COMPETÊNCIAS
Art. 34. Ao professor compete, além das atribuições de lei ou das previstas no Regimento da
IES:
I. Participar da elaboração do Projeto Institucional e Pedagógico da IES e dos Cursos;
II. Elaborar, rever e reformular o plano de ensino, pesquisa e extensão das disciplinas ou
atividades de que é responsável;
III. Supervisionar e coordenar a execução das atividades sob sua responsabilidade;
IV. Adotar medidas que signifiquem aprimoramento e melhoria das atividades de ensino,
pesquisa e extensão;
V. Ministrar aulas considerando a necessária articulação entre ensino, pesquisa e extensão;
VI. Elaborar e apresentar projetos de pesquisa e extensão, integrados aos programas de
ensino (graduação ou pós-graduação);
VII. Exercer outras atribuições, inerentes às suas competências ou determinadas pelos
órgãos ou autoridades superiores, de acordo com o PCD, no âmbito de sua atuação;
VIII. Zelar pelo desempenho discente, contribuindo para o constante aperfeiçoamento do
processo ensino-aprendizagem;
IX. Manter e zelar pela disciplina do corpo discente, no exercício de suas funções;
X. Cumprir e fazer cumprir este PCD, o Regimento da IES e o estatuto da Mantenedora, bem
como a legislação em vigor.
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CAPÍTULO VI
DOS DIREITOS E VANTAGENS
Art. 35. Além da remuneração do cargo, o membro do QPD da IES poderá receber ajuda de
custo para participação em seminários e congressos, sendo, 01 por ano.
CAPÍTULO VII
DOS DEVERES
Art. 36. Antes de recorrer ao Poder Judiciário, o membro do corpo docente que,
eventualmente, venha a ter seus direitos prejudicados, deve pedir reconsideração à autoridade
competente da IES, na forma do Regimento e deste PCD.
Art. 37. Além de suas tarefas específicas, são deveres de todo membro do corpo docente,
indistintamente:
I. Comparecer à IES ou Curso, no horário normal de trabalho, executando os serviços que lhe
competirem;
II. Cumprir as ordens dos superiores;
III. Guardar sigilo quanto aos assuntos de serviço;
IV. Manter com os colegas, espírito de cooperação e solidariedade;
V. Zelar pela economia do material sob sua guarda ou para sua utilização e pela conservação
do que for confiado à sua guarda e uso;
VI. Providenciar para que esteja sempre em dia a sua ficha de assentamento pessoal;
VII. Apresentar, dentro dos prazos previstos, relatórios de suas atividades.
Art. 38. Ao membro do corpo docente é proibido:
I. Descumprir normas internas de acordo com seu contrato de trabalho;
II. Deixar de comparecer ao serviço sem causa justificada ou dele se retirar durante as horas
do expediente, sem prévia autorização;
III. Tratar, nas horas de trabalho, de assuntos particulares, alheios às atividades da IES;
IV. Promover ou participar de manifestações que impliquem em agitação ou perturbação
da ordem, dentro da IES ou utilizando o nome da mesma;
V. Exercer atividade político partidário no âmbito da IES ou em nome desta.
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Art. 39. Todo professor, independentemente do nível e cargo dentro da carreira, é o único
responsável por ministrar aulas na disciplina ou atividade de que é responsável.
Art. 40. Os encargos de ensino, pesquisa e extensão são distribuídos entre os professores,
independentemente, do nível de carreira, pela Coordenadoria do Curso, de acordo com os
planos aprovados pelo Conselho Superior.
Art. 41. O membro do Corpo Docente é responsável por todos os prejuízos que causar a IES,
por dolo comprovado.
§ 1º - Os prejuízos e responsabilidades são apurados através de uma Comissão de sindicância,
designada pelo Diretor.
§ 2º - Cabe ao Diretor da IES decidir, com base em parecer conclusivo da Comissão de
sindicância.
§ 3º - A importância das indenizações pelos prejuízos a que se refere este artigo, deve ser
descontada da remuneração do membro do QPD, na forma da legislação e normas vigentes.
Art. 42. A responsabilidade administrativa não exime o membro do QPD da responsabilidade
civil ou criminal, nem do pagamento da indenização a que se refere o artigo anterior e seus
parágrafos, nem o exime da pena disciplinar a que está sujeito.
Art. 43. Será igualmente responsabilizado o membro do QPD que, sem a devida autorização,
entregar a pessoas estranhas à IES, o desempenho de encargos que a ele competirem.
TÍTULO II
PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS DO PESSOAL DE APOIO TÉCNICO-
ADMINISTRATIVO
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES
Art. 44. O corpo técnico-administrativo da FACER, mantida pelo CESUR, é constituído do
pessoal contratado para funções não especificamente docentes, de acordo com as normas da
legislação trabalhista e da Entidade Mantenedora, obedecendo aos princípios e diretrizes
estabelecidos no presente Plano de Carreira:
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I – o corpo técnico-administrativo participará com a comunidade acadêmica, da consecução
dos objetivos finais do processo educacional desenvolvido na FACER onde as atividades fins
e meios estarão intrinsecamente relacionadas;
II – o corpo técnico-administrativo deverá estar capacitado não só para o desempenho de suas
atribuições específicas, mas também para integrar-se nas atividades fins da Faculdade
exercendo o seu papel social na organização;
III – a carreira do pessoal técnico-administrativo será constituída de cargos definidos pela
natureza das atribuições cometidas a seus ocupantes e pelo grau de responsabilidade e nível
de conhecimentos necessários ao exercício dessas atribuições;
IV – o ingresso no cargo fica condicionado à comprovação dos pré-requisitos exigidos no
presente Plano e constatação do perfil profissional estabelecido pela área acadêmica
pertinente;
V – a permanência do ocupante, no cargo, ficará sujeita à avaliação satisfatória do seu
desempenho;
VI – a progressão funcional na carreira dar-se-á por titulação, merecimento e antiguidade.
CAPÍTULO II
DO PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS DO PESSOAL TÉCNICO-
ADMINISTRATIVO
SEÇÃO I
DA FINALIDADE E ABRANGÊNCIA
Art. 45. O Plano de Cargos e Salários - PCS da FACER, é o conjunto de normas necessárias à
realização das atividades de suporte técnico, operacional e de gestão, essenciais à realização
dos objetivos da Instituição e tem por finalidade:
I - regular as condições de ingresso, promoção, sistemática de avaliação funcional e
desligamento de pessoal, enfocando direitos, deveres e responsabilidades do pessoal técnico-
administrativo e auxiliar colocado à disposição das unidades da Instituição;
II - definir os aspectos inerentes a:
a) número de vagas e ingresso de pessoal nas carreiras funcionais;
b) ascensão e promoção funcional;
c) regime de trabalho;
d) licenças e afastamentos;
e) direitos e vantagens;
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f) deveres e responsabilidades e
remuneração.
Art. 46. O PCS define as normas e procedimentos do pessoal técnico-administrativo em todos
os níveis.
Art. 47. A escolaridade mínima exigida para o exercício de cargo e a descrição das atribuições
a eles correspondentes são as definidas neste plano.
SEÇÃO II
DA ESTRUTURA DAS CARREIRAS
Art. 48. O PCS é constituído de cargos de provimento de caráter permanente, organizados em
carreiras, e de funções de confiança, de direção, supervisão, chefia, assessoramento,
secretariado e de natureza especializada.
Art. 49. Em função das atividades exercidas e para efeito de fixação de salários, os
empregados estão enquadrados em categorias funcionais que se desdobram em Grupos
Ocupacionais, segundo a natureza das respectivas áreas de competência.
Art. 50. São Grupos Ocupacionais:
I - GAAE - Grupo de Atividades Auxiliares Especializadas, que compreende as categorias
funcionais a que sejam inerentes as atividades técnico-administrativas, para cujo exercício é
exigida formação de nível superior completo e no mínimo 02 (dois) anos de experiência
profissional comprovada.
II - GSA - Grupo de Serviços Administrativos, que compreende categorias funcionais
especializadas ou não, que sejam inerentes às atividades de apoio técnico, administrativo e
operacional, para cujo exercício é exigida formação escolar de, no mínimo, Ensino Médio
com curso de aperfeiçoamento, experiência comprovada e conhecimentos específicos na área,
de acordo com a função.
III - GSG - Grupo de Serviços Gerais, composto pelas categorias funcionais cujas funções são
inerentes a serviços auxiliares de apoio.
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Art. 51. Os empregados incluídos no Quadro de Pessoal, obedecidos aos pré-requisitos,
podem, ainda, exercer funções de confiança, de direção, supervisão, chefia, assessoramento,
secretariado e de natureza especializada.
SEÇÃO III
DA ESTRUTURAÇÃO DO PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS
Art. 52. O PCS compreende os cargos e funções de confiança, bem como as especializações,
atribuições e pré-requisitos, e está assim estruturado:
I - O GAAE compõe-se de:
a) advogado;
b) administrador de empresas;
c) analista-programador;
d) biblioteconomista;
e) especialista em assuntos educacionais;
f) psicólogo;
g) relações públicas.
II - O GSA compreende os cargos de:
a) secretária;
b) Auxiliar Administrativo;
c) Auxiliar de Biblioteca;
d) Auxiliar de coordenação;
e) Auxiliar de faturamento;
f) Auxiliar de secretaria;
g) Auxiliar de laboratório
h) técnico de laboratório;
i) telefonista
III - O GSG compreende os cargos de:
a) governança;
b) segurança;
c) porteiro;
d) zelador;
e) faxineiro
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§ 1º: O valor da remuneração do corpo administrativo é fixado pela Mantenedora, sempre
considerando os acordos e convenções coletivas ajustados entre os órgãos representativos da
classe e os mantenedores.
§ 2º: Os valores das remunerações do corpo administrativo são reajustados na forma da
legislação em vigor. São assegurados ao corpo administrativos os direitos e vantagens
integrantes das cláusulas do acordo ou convenção coletiva de trabalho acordado (a) entre o
sindicato da classe.
Art. 53. Os cargos que compõem cada grupo estão previstos no planejamento econômico-
financeiro de implantação da Instituição.
Art. 54. A Mantenedora pode acrescentar novos cargos além dos previstos neste regulamento,
de acordo com a necessidade dos serviços, cabendo neste caso, homologação do Ministério do
Trabalho.
SEÇÃO IV
DAS FUNÇÕES COMISSIONADAS
Art. 55. As funções Comissionadas compreendem cargos de chefia, assessoramento e
secretariado, assim distinguidas:
I - Funções de Direção, Supervisão e Chefia:
a) Diretor Geral;
b) Diretor Administrativo e Financeiro;
c) Chefe de Serviço e
d) Chefe da Biblioteca.
II - Funções de Assessoramento:
a) Assessor Jurídico
III - Funções de Secretariado:
a) Secretário Geral;
b) Secretário.
Art. 56. No provimento das funções de confiança são observados os pré-requisitos
estabelecidos pela Diretoria.
89
SEÇÃO V
DO PROVIMENTO
Art. 57. O provimento dos cargos de pessoal ocorre mediante admissão, progressão funcional
ou promoção.
Art. 58. O recrutamento e a seleção são feitos pela Mantenedora obedecendo aos seguintes
critérios:
a) Divulgação da existência da vaga;
b) Aplicação de prova de conhecimentos gerais e de informática;
c) Entrevista.
Art. 59. O nível onde é admitido o empregado depende, inicialmente, de vaga e do
atendimento aos pré-requisitos estabelecidos para os cargos da carreira funciona, sendo
admitido no 1º step da carreira.
Art. 60. O provimento do empregado, em caráter definitivo, após um período de experiência
de até noventa dias, na forma do que prevê a lei, ocorre mediante o pronunciamento da
Direção da Instituição, após parecer fundamentado da chefia imediata a que o empregado
estiver subordinado.
SEÇÃO VI
DA PROMOÇÃO VERTICAL
Art. 61. A promoção define o progresso de empregado na carreira, ou fora dela, e dependerá,
conforme o caso, de:
I – haver, o empregado, exercido as suas funções de modo eficaz, comprovado através da
avaliação de desempenho;
II – haver cumprido o interstício, no mínimo, de três anos no cargo ou categoria em que se
encontrar;
III – ter obtido grau de escolaridade que lhe permita concorrer a processo seletivo interno para
outro cargo correspondente à titulação obtida.
90
Art. 62. A promoção por titulação para outro cargo, correspondente ao grau de escolaridade
obtido, ocorrerá mediante processo seletivo interno e a disponibilidade de vaga no cargo
pretendido.
Parágrafo único: Havendo empate será considerado apto o funcionário que tiver,
sucessivamente:
I - maior tempo de serviço no cargo;
II - maior avanço na idade.
SEÇÃO VII
DA PROGRESSÃO HORIZONTAL
Art. 63. O colaborador terá como ponto de partida o nível salarial ajustado de acordo com o
Nível “A”.
Art. 64. A progressão horizontal procederá a cada dois anos por antiguidade e merecimento,
alternadamente, de acordo com o quadro abaixo
ESCALAS (STEP) TEMPO DE AVALIAÇÃO
A para B 2 anos
B para C 4 anos
C para D 6 anos
D para E 8 anos
E para F 10 anos
F para G 12 anos
G para H 14 anos
H para I 16 anos
I para J 18 anos
J para K 20 anos
K para L 22 anos
L para M 24 anos
91
Art. 65. O sistema de avaliação permanente constará, obrigatoriamente, dos itens referentes à
assiduidade, à pontualidade, à sinergia e ao cumprimento integral das atividades que lhe
foram atribuídas para a aprovação da Diretoria.
ITENS PONTUAÇÃO
Assiduidade/pontualidade 20
Escolaridade 20
Halo (simpatia/antipatia – comportamento) 20
Treinamento e Profissionalização 20
Esforço Pessoal 20
Art. 66. O mínimo de pontos para aprovação da classificação será de 70 pontos.
Art. 67. As avaliações serão realizadas nos períodos estabelecidos conforme normas e
políticas descritas em cada item abaixo relacionadas, terminando-se a cada período
determinado para a classificação.
a) ASSIDUIDADE/PONTUALIDADE: Assiduidade avalia o grau de frequência ao local de
trabalho e pontualidade avalia a capacidade de acatar horários ou compromissos rotineiros ao
trabalho.
b) TREINAMENTOS: o treinamento tem como objetivo a preparação das pessoas para a
execução imediata das diversas tarefas peculiares a organização; dando oportunidades para o
contínuo desenvolvimento pessoal, não apenas no cargo atualmente ocupado, mas também em
outros que o indivíduo possa vir a exercer; mudança nas atitudes das pessoas, a fim de criar
entre elas um clima mais satisfatório, aumentando-lhes a motivação e tornando-as mais
receptivas às técnicas de supervisão e gestão.
c) HALO: O grau de simpatia ou antipatia nas relações entre superior e subordinado pode
influenciar o posicionamento dos avaliados, alocando os simpáticos mais à direita e os
antipáticos à esquerda.
d) O GRAU DE DIFICULDADE DA PRÓPRIA TAREFA E/OU O ACÚMULO DE
TAREFAS: As tarefas mais simples são naturalmente mais fáceis de realizar, ensejando um
alto desempenho, enquanto que aquelas mais complexas, ou o acúmulo de várias atribuições,
dificultam desempenhos excepcionais.
92
e) ESFORÇO PESSOAL: A dedicação e o esforço por melhorar, a busca constante do
aperfeiçoamento, do aprimoramento cultural e profissional, da qualidade individual e da
equipe, o zelo na apresentação, o culto à disciplina e aos valores maiores da organização
influenciam positivamente na colocação relativa dos indivíduos.
CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, FINAIS E TRANSITÓRIAS.
Art. 68. O enquadramento do pessoal técnico-administrativo no Plano de Cargos e Salários
faz-se automaticamente após o final do período de experiência do empregado.
Art. 69. A contratação do pessoal previsto neste Plano de Cargos e Salários se dará
progressivamente, na medida das necessidades da Instituição, diagnosticadas pela Diretoria.
Art. 70. O valor dos salários atribuídos para cada cargo e/ou função, conforme tabela em
anexo, sofrerá incidência dos percentuais definidos em convenções ou acordos coletivos da
categoria.
Art. 71. A qualificação exigida para cada caso é aquela regulamentada pelos órgãos e
entidades profissionais das respectivas categorias, na forma e nos termos da lei.
Art. 72. A implantação e manutenção do Plano de Cargos e Salários será de responsabilidade
do departamento de Recursos Humanos, após a homologação do mesmo, obedecendo aos
critérios retro mencionados.
Art. 73. Esse Plano de Cargos e Salários entra em vigor na data de sua homologação.
Victor Iacovelo Filho
Presidente
93
ANEXO I
Termo de Adesão ao Plano de Cargos e Salários da Faculdade de Rubiataba
NOME DO
PROFESSOR
TITULAÇÃO
R.G. Nº ÓRGÃO
EMISSOR
UF: CPF
ENDEREÇO Nº
COMPLE
MENTO
BAIRRO FONE
CIDADE UF
Venho, respeitosamente, declarar perante esta IES que é de minha vontade aderir ao
Plano de Carreira homologado na DRT em _______________
Outrossim, se fazendo necessário, autorizo a Instituição a efetuar o protocolo do
presente termo junto ao Sindicato dos Professores.
Nestes termos, declaro que devidamente conferidas as informações acima, e sendo
verdadeiras, subscrevo-me.
Rubiataba, ____ de _______________ de 2010.
_______________________________________
Assinatura do(a) Professor(a)
ANEXO II
Quadro Docente – FACER
Função Exigência Mínima Vlr. Hora Aula Gratificação Fonte de Recrutamento
Professor I Especialista 28,92 Proc. Seletivo
Professor II Mestre 31,76 Proc. Seletivo
Professor III Doutor 34,87 Proc. Seletivo
Coordenador De acordo c/
exigências do MEC
De acordo com a Categoria DE 12 A 37 HA Proc. Seletivo
94
Professor I
A B C D E F G H I J L M
28,92 29,20 29,50 29,79 30,08 30,38 30,69 30,99 31,30 31,62 31,93 32,24
Professor II
A B C D E F G H I J L M
31,76 32,07 32,39 32,72 33,04 33,38 33,71 34,04 34,38 34,73 35,07 35,42
Professor III
A B C D E F G H I J L M
34,87 35,21 35,57 35,92 36,28 36,64 37,00 37,37 37,75 38,13 38,51 38,89
ANEXO III
QUADRO DE INDICADORES DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOCENTE
Insuficiente ( 0 a
2,0)
Regular
(3,0 a 5,0)
Bom
(6,0 a 8,0)
Excelente
(9,0 a 10,0)
1. Elabora e executa planos de ensino revisto
e atualizado e cumpre trabalhos referentes a
regência de classe e atividades afins, segundo
a proposta pedagógica do Estabelecimento de
Ensino?
2. É assíduo e pontual?
3. Preocupa-se com a aprendizagem dos
alunos, realiza atividades individuais com os
alunos de menor rendimento?
4. Implementa uma sistemática de avaliações
periódicas de conhecimento acumulado?
5. Elabora atividades para sanar dificuldades
sobre os conhecimentos básicos?
6. Elabora e executa projetos visando
melhorar o ensino aprendizagem?
7. Participa dos períodos dedicados ao
planejamento e atividades que visam o
desenvolvimento do processo ensino
aprendizagem?
8. Preocupa-se com o aluno quando este não
apresenta um bom rendimento?
9. Executa os serviços e mantém organizado
os documentos solicitados pela secretaria
(diários, avaliações e demais atividades
pertinentes)?
10. Comunica à coordenação as
anormalidades verificadas durante as aulas e
as ausências prolongadas dos alunos?
11. Comparece as reuniões quando
convocado pela direção e/ou coordenação
pedagógica?
12. Preocupa-se com a conservação do espaço
escolar e dos recursos didáticos da escola?
13. Mantém com os colegas espírito de
colaboração e solidariedade indispensável à
eficiência da obra educativa realizada pela
IES?
14. Desenvolve atividades de forma
científica, dinâmica, contextualizada,
interdisciplinar, através de uma abordagem
crítica do conhecimento?
15. Propõe objetivos essenciais, ações,
medidas ou experiências que visem a eficácia
do desenvolvimento da disciplina, área de
estudo e/ou atividades sob sua
95
responsabilidade?
16. Trata os alunos com cortesia e sem
nenhuma discriminação?
17. Cumpre o programa da disciplina sob sua
responsabilidade?
18. Utiliza os materiais de expediente com
cuidado, evitando o desperdício?
ANEXO IV
DESCRIÇÃO DETALHADA DE CARGOS E FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS
AUXILIAR ADMINISTRATIVO
Função Exigência Mínima Salário Gratificação Fonte de
Recrutamento
Aux. Administrativo I Ens. Médio 650,00 Até 20% do salário Proc. Seletivo
Aux.Administrativo II Ens. Superior 715,00 Até 20% do salário Proc. Seletivo
Aux.Administrativo III Latu Sensu 756,00 Até 20% do salário Proc. Seletivo
Auxiliar Administrativo I
A B C D E F G H I J L M
650,00 656,50 663,30 669,69 676,39 683,15 689,98 696,88 703,85 710,89 717,99 725,17
Auxiliar Administrativo II
A B C D E F G H I J L M
715,00 722,15 729,37 736,66 744,02 751,46 758,97 766,55 774,21 781,95 789,76 797,65
Auxiliar Administrativo III
A B C D E F G H I J L M
756,00 763,56 771,19 778,90 786,69 794,55 802,49 810,52 818,62 826,80 835,06 805,62
São atribuições do Auxiliar Administrativo
1 -receber e remessar correspondências e documentos;
2 - preparar e encaminhar documentos;
3 - tirar cópias;
4 - coordenar trabalho de logística da empresa;
5 - enviar documentos para o departamento contábil, fiscal e RH;
6 - coordenar o departamento de compras;
7 - manter organizados arquivos e cadastros;
8 - Exercer os trabalhos que lhes forem distribuídos pela direção;
9 – Cumprir e fazer cumprir as ordens recebidas
10 - Manter cooperação recíproca no trabalho prestando uns aos outros, informações e
esclarecimentos;
96
AUXILIAR DE BIBLIOTECA
Função Exigência Mínima Salário Gratificação Fonte de
Recrutamento
Aux.de Biblioteca I Ens. Médio 650,00 Até 20% do salário Proc. Seletivo
Aux.de Biblioteca II Ens. Superior 715,00 Até 20% do salário Proc. Seletivo
Aux.de Biblioteca III Latu Sensu 756,00 Até 20% do salário Proc. Seletivo
Auxiliar de Biblioteca I
A B C D E F G H I J L M
650,00 656,50 663,30 669,69 676,39 683,15 689,98 696,88 703,85 710,89 717,99 725,17
Auxiliar de Biblioteca II
A B C D E F G H I J L M
715,00 722,15 729,37 736,66 744,02 751,46 758,97 766,55 774,21 781,95 789,76 797,65
Auxiliar de Biblioteca III
A B C D E F G H I J L M
756,00 763,56 771,19 778,90 786,69 794,55 802,49 810,52 818,62 826,80 835,06 805,62
São atribuições do Auxiliar de Biblioteca
1- Auxiliar os corpos docente e discente na pesquisa e consulta bibliográfica especializada,
uma vez selecionada pelos Departamentos;
2- Zelar pela conservação de todo material existente;
3- Organizar fichários;\
4- Organizar mensalmente o mapa estatístico do movimento de consulta;
5- Manter cooperação recíproca no trabalho prestando uns aos outros, informações e
esclarecimentos;
6- Cumprir e fazer cumprir as ordens recebidas.
7- Executar outras tarefas correlatas, necessárias ao desempenho de suas funções
8- Exercer os trabalhos que lhes forem distribuídos pela direção;
9-Manter cooperação recíproca no trabalho prestando uns aos outros, informações e
esclarecimentos;
AUXILIAR DE COORDENAÇÃO
Função Exigência Mínima Salário Gratificação Fonte de
Recrutamento
Aux.de Coordenação I Ens. Médio 650,00 Até 20% do salário Proc. Seletivo
Aux.de Coordenação II Ens. Superior 715,00 Até 20% do salário Proc. Seletivo
Aux.de Coordenação III Latu Sensu 756,00 Até 20% do salário Proc. Seletivo
97
Auxiliar de Coordenação I
A B C D E F G H I J L M
650,00 656,50 663,30 669,69 676,39 683,15 689,98 696,88 703,85 710,89 717,99 725,17
Auxiliar de Coordenação II
A B C D E F G H I J L M
715,00 722,15 729,37 736,66 744,02 751,46 758,97 766,55 774,21 781,95 789,76 797,65
Auxiliar de Coordenação III
A B C D E F G H I J L M
756,00 763,56 771,19 778,90 786,69 794,55 802,49 810,52 818,62 826,80 835,06 805,62
São atribuições do Auxiliar de Coordenação.
1 – Auxiliar a coordenação nas atividades de relacionamento com o corpo discente e docente;
2 – Controlar horário, reposição de aulas e outros;
3 – Organizar arquivos pedagógicos;
4 – Auxiliar na divulgação e controle das atividades de extensão;
5 – Agendamento de reuniões e de atendimentos;
6 - Exercer os trabalhos que lhes forem distribuídos pela direção e coordenação de cursos;
7 - Manter cooperação recíproca no trabalho prestando uns aos outros, informações e
esclarecimentos;
8 - Cumprir e fazer cumprir as ordens recebidas.
AUXILIAR DE FATURAMENTO
Função Exigência Mínima Salário Gratificação Fonte de
Recrutamento
Aux.de Faturamento I Ens. Médio 650,00 Até 100% do salário Proc. Seletivo
Aux.de Faturamento II Ens. Superior 715,00 Até 100% do salário Proc. Seletivo
Aux.de Faturamento III Latu Sensu 756,00 Até 100% do salário Proc. Seletivo
Auxiliar de Faturamento I
A B C D E F G H I J L M
650,00 656,50 663,30 669,69 676,39 683,15 689,98 696,88 703,85 710,89 717,99 725,17
Auxiliar de Faturamento II
A B C D E F G H I J L M
715,00 722,15 729,37 736,66 744,02 751,46 758,97 766,55 774,21 781,95 789,76 797,65
Auxiliar de Faturamento III
A B C D E F G H I J L M
756,00 763,56 771,19 778,90 786,69 794,55 802,49 810,52 818,62 826,80 835,06 805,62
São atribuições do Auxiliar de Faturamento
1 -Arrecadar e guardar sob sua responsabilidade, todos os valores em moeda ou em títulos da
FACER;
2 - Organizar o arquivo da receita e despesa da FACER e conferir recibos e pagamentos;
98
3 - Controlar e executar os procedimentos para a efetivação de matrícula;
4 - Preparar o relatório de suas atividades;
5 – Organizar e controlar O patrimônio da FACER
6 -Exercer as demais funções que lhes forem atribuídas pelo diretor.
7 – Cumprir e fazer cumprir as ordens recebidas;
8 - Manter cooperação recíproca no trabalho prestando uns aos outros, informações e
esclarecimentos;
Obs - As atribuições da Tesouraria poderão ser exercidas por órgãos próprios da mantenedora.
AUXILIAR DE LABORATORIO
Função Exigência Mínima Salário Gratificação Fonte de
Recrutamento
Aux.de Laboratório I Ens. Médio 650,00 Até 20% do salário Proc. Seletivo
Aux.de Laboratório II Ens. Superior 715,00 Até 20% do salário Proc. Seletivo
Aux.de Laboratório III Latu Sensu 756,00 Até 20% do salário Proc. Seletivo
Auxiliar de Laboratório I
A B C D E F G H I J L M
650,00 656,50 663,30 669,69 676,39 683,15 689,98 696,88 703,85 710,89 717,99 725,17
Auxiliar de Laboratório II
A B C D E F G H I J L M
715,00 722,15 729,37 736,66 744,02 751,46 758,97 766,55 774,21 781,95 789,76 797,65
Auxiliar de Laboratório III
A B C D E F G H I J L M
756,00 763,56 771,19 778,90 786,69 794,55 802,49 810,52 818,62 826,80 835,06 805,62
São atribuições dos Auxiliares de Laboratório
1 - Manter os equipamentos do laboratório em perfeito estado de conservação, para uso de
professores e alunos.
2 - Controlar o uso dos equipamentos mediante programação dos coordenadores.
3 - Solicitar reparos e aquisição de novos equipamentos.
4 - Zelar pelo bom funcionamento do laboratório.
5 - Executar outras tarefas correlatas, necessárias ao desempenho de suas funções específicas.
6 – Cumprir e fazer cumprir as ordens recebidas.
7 - Manter cooperação recíproca no trabalho prestando uns aos outros, informações e
esclarecimentos;
99
AUXILIAR DE SECRETARIA
Função Exigência Mínima Salário Gratificação Fonte de
Recrutamento
Aux.de Secretaria I Ens. Médio 650,00 Até 20% do salário Proc. Seletivo
Aux.de Secretaria II Ens. Superior 715,00 Até 20% do salário Proc. Seletivo
Aux.de Secretaria III Latu Sensu 756,00 Até 20% do salário Proc. Seletivo
Auxiliar de Secretaria I
A B C D E F G H I J L M
650,00 656,50 663,30 669,69 676,39 683,15 689,98 696,88 703,85 710,89 717,99 725,17
Auxiliar de Secretaria II
A B C D E F G H I J L M
715,00 722,15 729,37 736,66 744,02 751,46 758,97 766,55 774,21 781,95 789,76 797,65
Auxiliar de Secretaria III
A B C D E F G H I J L M
756,00 763,56 771,19 778,90 786,69 794,55 802,49 810,52 818,62 826,80 835,06 805,62
São atribuições dos Auxiliares de Secretaria
1 – Executar as atividades relativas à vida escolar do corpo discente e tem, dentre outras, as
seguintes atribuições:
2 - Organizar e manter atualizados o arquivo e fichários da Secretaria;
3 - Inscrever os candidatos em processos seletivos;
4 - Registrar os dados da vida escolar do corpo discente, mantendo-os atualizados;
5 - Emitir históricos escolares;
6 - Informar processos e requerimentos;
7 - Expedir declarações de currículos escolares e elaborar Históricos para registro de
diplomas;
8 - Controlar e executar os procedimentos para a efetivação de matrícula;
9 - Coordenar a elaboração da lista de formandos;
10- Preparar o relatório de suas atividades;
11- Executar outras tarefas correlatas, necessárias ao desempenho de suas funções
específicas.
12– Cumprir e fazer cumprir as ordens recebidas.
13 - Manter cooperação recíproca no trabalho prestando uns aos outros, informações e
esclarecimentos;
100
BIBLIOTECÁRIO(A)
Função Exigência Mínima Salário Gratificação Fonte de
Recrutamento
Bibliotecário I Ens. Superior 1.358,00 Até 20% do salário Proc. Seletivo
Bibliotecário II Latu Sensu 1.426,00 Até 20% do salário Proc. Seletivo
Bibliotecário III Strictu Sensu 1.568,00 Até 20% do salário Proc. Seletivo
Bibliotecário(a) I A B C D E F G H I J L M
1.358,00 1.371,58 1.385,29 1.399,14 1.413,13 1.427,26 1.441,53 1.455,95 1.470,50 1.485,21 1.500,06 1.515,06
Bibliotecário(a) II A B C D E F G H I J L M
1,426,00 1.440,26 1.454,66 1.469,20 1.483,89 1.498,73 1.513,71 1.528,85 1.544,13 1.559,57 1.575,16 1.590,91
Bibliotecário(a)III A B C D E F G H I J L M
1.568,00 1.583,68 1.599,51 1.615,50 1.631,66 1.647,97 1.664,45 1.681,10 1.697,91 1.714,89 1.732,03 1.749,36
São atribuições do(a) Bibliotecário(a)
1- Auxiliar os corpos docente e discente na pesquisa e consulta bibliográfica especializada,
uma vez selecionados pelos Departamentos;
2 - Zelar pela conservação de todo material existente;
3- Providenciar a aquisição de livros e assinatura de revistas especializadas, uma vez
selecionados pelos Departamentos;
4- Organizar fichários;
5- Organizar mensalmente o mapa estatístico do movimento de consulta;
6- Inventariar o material existente;
7- Classificar o acervo e superintender o seu uso por professores e alunos;
8- Apresentar semestralmente ao Diretor, relatório das atividades da Biblioteca.
9– Cumprir e fazer cumprir as ordens recebidas.
10-Manter cooperação recíproca no trabalho prestando uns aos outros, informações e
esclarecimentos;
DIRETOR
Função Exigência Mínima Salário Gratificação Fonte de
Recrutamento
Diretor I Ens. Superior 5.013,84 Até 100% do salário Mantenedora
Diretor II Latu Sensu 5.515,22 Até 100% do salário Mantenedora
Diretor III Strictu sensu 6.066,74 Até 100% do salário Mantenedora
101
Diretor I A B C D E F G H I J L M
5.013,84 5.063,97 5.114,60 5.165,74 5.217,39 5.269,56 5.322,25 5.375,47 5.429,22 5.483,51 5.538,34 5.593,72
Diretor II A B C D E F G H I J L M
5.515,22 5.570,37 5.626,07 5.682,33 5.739,15 5.796,54 5.854,50 5.913,04 5.972,17 6.031,89 6.092,20 6.153,12
Diretor III A B C D E F G H I J L M
6.066,74 6.127,40 6.188,67 6.250,55 6.313,05 6.376,18 6.439,94 6.504,33 6.569,37 6.635,06 6.701,41 6.768,42
São atribuições do Diretor:
1 - Representar a FACER junto às pessoas ou Instituições Públicas ou Privadas;
2 - Convocar e presidir as reuniões do Conselho Superior;
3 - Encaminhar à Mantenedora expediente com deliberações dos órgãos RESPONSÁVEIS
que depende de aprovação desta;
4 - Propor à Mantenedora a contratação ou dispensa do pessoal docente e técnico
administrativo;
5 - Elaborar o plano anual de atividades da FACER, juntamente com os Coordenadores, e
submetê-los à aprovação Do Conselho Superior
6 - Conferir grau, assinar diplomas, títulos e certificados escolares;
7 - Propor ao Conselho Superior e à Mantenedora, as medidas que julgar necessário ao bom
andamento do trabalho escolar e ao fiel cumprimento dos objetivos da FACER
8 - Zelar pela execução das deliberações, pela manutenção da ordem e disciplina no âmbito da
FACER;
9 - Expedir instruções, regulamentos, ordens de serviço e demais atos de natureza
administrativa;
10 - Designar comissões para o desempenho de funções especiais;
11 - Elaborar o relatório anual das atividades da FACER e encaminhá-lo aos órgãos
competentes, depois de apreciado Pelo Conselho Superior;
12 - Autorizar publicações sempre que estas envolvam responsabilidades da FACER;
13 - Fiscalizar o cumprimento do Regimento Escolar e a execução dos programas e horários;
14 - Exercer as demais atribuições que lhes sejam previstas em lei e no Regimento;
15 - Resolver os casos omissos neste Plano ad referendum do Conselho Superior;
16 - Elaborar em consonância com as Coordenações de Curso a proposta orçamentária e o
plano de aplicação dos recursos orçamentários a serem encaminhados à mantenedora;
17 - Cumprir e fazer cumprir as disposições deste Plano e demais normas pertinentes.
102
18 - Manter cooperação recíproca no trabalho prestando uns aos outros, informações e
esclarecimentos;
SECRETÁRIO(A)
Função Exigência Mínima Salário Gratificação Fonte de
Recrutamento
Secretário I Ens. Superior 1.122,39 Até 50% do salário Mantenedora
Secretário II Latu Sensu 1.234,62 Até 50% do salário Mantenedora
Secretário III Strictu sensu 1.296,36 Até 50% do salário Mantenedora
Secretário I – Ensino Médio
A B C D E F G H I J L M
1.122,39 1.133,61 1.144,95 1.156,39 1.167,96 1.179,64 1.191,43 1.203,34 1.215,37 1.227,53 1.239,80 1.252,20
Secretário II – Graduado
A B C D E F G H I J L M
1.234,62 1.246,96 1.259,43 1.272,03 1.284,75 1.297,59 1.310,57 1.323,67 1.336,91 1.350,27 1.363,788 1.377,41
Secretário III – Especialista
A B C D E F G H I J L M
1.296,36 1.309,32 1.322,41 1.335,63 1.348,99 1.362,47 1.376,09 1.389,85 1.403,75 1.417,78 1.431,96 1.446,28
São atribuições do Secretário
1 - Coordenar e fiscalizar, sob as ordens do Diretor, os serviços desenvolvidos pelas seções
que a compõem;
2 - Secretariar as sessões do Conselho Superior lavrando as respectivas atas, não lhe
permitindo discutir ou votar;
3 - Encarregar-se de toda correspondência da Faculdade que não for da exclusiva competência
do Diretor;
4 - Organizar a entrada e a saída de todo pessoal a ele subordinado;
5 - Fiscalizar a entrada e saída de documentos através de protocolo;
6 - Subscrever as certidões e atestados, juntamente com o Diretor ou seu substituto;
7 - Acompanhar a vida funcional dos servidores da FACER, para fins dos registros que se
fizerem necessários;
8 - Organizar os dados e documentos necessários aos relatórios da Direção;
9 – Apresentar anualmente ao Diretor o relatório dos trabalhos da Secretaria e dos demais
órgãos administrativos;
10 - Abrir e encerrar os termos referentes a todos os atos escolares, submetendo-os, quando
necessário, à assinatura do Diretor;
103
11 - Praticar todos os atos e realizar todas as diligências compatíveis com suas funções e
necessárias ao bom andamento dos serviços e atividades da FACER, cumprindo e fazendo
cumprir as determinações do Diretor e as prescrições do Regimento interno.
12 - Manter o controle de frequência dos corpos discente e docente;
13 - Controlar a carga horária do pessoal;
14 - Preparar a folha de pagamento do pessoal da FACER;
15 - Controlar férias e licença;
16 - Executar outras tarefas correlatas, necessárias ao desempenho de suas funções
específicas.
17 – Cumprir e fazer cumprir as ordens recebidas.
18 - Manter cooperação recíproca no trabalho prestando uns aos outros, informações e
esclarecimentos;
TÉCNICO DE LABORATÓRIO
Função Exigência
Mínima
Salário Gratificação Fonte de
Recrutamento
Téc. de Laboratório I Graduado 1.040,00 Até 20% do salário Proc. Seletivo
Tec. de Laboratório II Mestre 1.092,00 Até 20% do salário Proc. Seletivo
Téc. de Laboratório III Doutor 1.146,60 Até 20% do salário Proc. Seletivo
Técnico de Laboratório I
A B C D E F G H I J L M
1.040,00 1.050,40 1.060,90 1.071,51 1.082,22 1.093,04 1.103,97 1.115,01 1.126,16 1.137,42 1.148,79 1.160,28
Técnico de Laboratório II
A B C D E F G H I J L M
1.092,00 1.102,92 1.113,94 1.125,08 1.136,33 1.147,69 1.159,17 1.170,76 1.182,47 1.194,29 1.206,23 1.218,30
Técnico de Laboratório III
A B C D E F G H I J L M
1.146,60 1.158,06 1.169,64 1.181,34 1.193,15 1.205,08 1.217,13 1.229,30 1.241,59 1.254,00 1.266,54 1.279,21
São atribuições dos Técnicos de Laboratório
1 - Manter os equipamentos do laboratório em perfeito estado de conservação, para uso de
professores e alunos.
2 - Controlar o uso dos equipamentos mediante programação dos coordenadores.
3 - Solicitar reparos e aquisição de novos equipamentos.
4 - Zelar pelo bom funcionamento do laboratório.
5 - Aplicar sanções disciplinadas em seu regulamento.
6 - Executar outras tarefas correlatas, necessárias ao desempenho de suas funções específicas.
7 – Cumprir e fazer cumprir as ordens recebidas.
104
8 - Manter cooperação recíproca no trabalho prestando uns aos outros, informações e
esclarecimentos;
TELEFONISTA
Função Exigência
Mínima
Salário Promoção vertical Fonte de
Recrutamento
Telefonista Ensino Médio 600,00 Não aplicável Proc. Seletivo
Telefonista
A B C D E F G H I J L M
600,00 606,00 612,06 618,18 624,36 630,60 636,90 643,27 649,70 656,20 662,76 669,39
São atribuições do(a)Telefonista
1 - atender ao telefone
2 - transferir ligações
3 - anotar e transmitir recados
4- tirar dúvidas, responder perguntas, ou transferir as perguntas aos funcionários responsáveis
5- usar correio de voz
6- controlar o funcionamento do PABX
7-reportar problemas no sistema telefônico
8 - controlar as linhas de fax
9 - Executar outras tarefas correlatas, necessárias ao desempenho de suas funções específicas.
10 – Cumprir e fazer cumprir as ordens recebidas.
11 - Manter cooperação recíproca no trabalho prestando uns aos outros, informações e
esclarecimentos;
ZELADOR
Função Exigência
Mínima
Salário Promoção vertical Fonte de
Recrutamento
Zelador Ensino
Fundamental
600,00 Não aplicável Proc. Seletivo
Zelador
A B C D E F G H I J L M
600,00 606,00 612,06 618,18 624,36 630,60 636,90 643,27 649,70 656,20 662,76 669,39
105
São atribuições do Zelador
1 – Executar os serviços de limpeza e conservação das instalações da FACER, além dos de
vigilância e segurança.
2 - Executar outras tarefas correlatas, necessárias ao desempenho de suas funções específicas.
3 – Cumprir e fazer cumprir as ordens recebidas.
4 - Manter cooperação recíproca no trabalho prestando uns aos outros, informações e
esclarecimentos;
4.4. Procedimentos para Substituição de Professores
Além dos casos previstos na legislação trabalhista, poderá ocorrer o afastamento do
ocupante de cargo docente, para capacitar-se e aperfeiçoar-se em programas de pós-
graduação, em instituições nacionais ou estrangeiras e comparecer a congressos, simpósios,
reuniões e outros eventos científicos, relacionados à sua atividade técnica ou docente na
Facer, bem como exercer cargos na estrutura acadêmico-administrativa da instituição.
O pedido de afastamento deverá ser encaminhado pela Coordenação de Curso ao
Diretor, com a exposição de motivos e a programação a que se destina.
O professor somente poderá afastar-se ou permanecer afastado de suas funções, para
a realização de programas de pós-graduação, aperfeiçoamento ou atualização, na área
específica ou afim à disciplina que leciona.
O afastamento para participar em programas de pós-graduação deverá obter parecer
favorável da Facer.
Os docentes licenciados deverão firmar, antecipadamente, o compromisso de
lecionar ou prestar serviços técnicos à comunidade acadêmica, no mínimo, pelo dobro do
tempo do afastamento, sob o mesmo regime de trabalho, sob pena, de reembolso das
importâncias recebidas da Facer.
Durante o período de afastamento e ao final do mesmo, fica o professor obrigado a
remeter à Diretoria, relatório semestral das atividades, bem como a comprovação de
frequência mensal.
4.5. Cronograma de Expansão do Corpo Docente
Hoje, o quadro de docente (2010) da Facer é composto por profissionais que
possuem a formação mínima de pós-graduação lato sensu e com experiências, profissional e
acadêmica, adequadas às políticas constantes nos documentos da IES. Em termos percentuais,
106
fazem parte do quadro de docentes da Facer: 13 especialistas (52,0%), 9 mestres (36,0%) e 3
doutores (12,0%). Quanto ao regime de trabalho, 8 professores são contratados como horistas
(32,0%), 4 em tempo parcial (16,0%) e 13 (52,0%) em tempo integral.
Tendo em vista que a Facer não pretende implantar novos cursos para o quinquênio,
a IES pretende empreender forte política para qualificação docente estrito sensu. e, em virtude
de professores que pedem demissão, ou necessidade própria da Facer, poder-se-á ter possíveis
trocas de professores.
Com base no número de docentes exposto acima, elaborou-se o seguinte cronograma
de capacitação e formação continuada:
PROGRAMAS DE
CAPACITAÇÃO
ANO/QUANTIDADE
2010 2011 2012 2013 2014
Doutorado Joaquim José Neto Geruza da Silva
Oliveira
Geruza da Silva
Oliveira
1
Mestrado Cláudio Roberto
Santos Kobayashi
______________
Valtecino Eufrásio
Leal
Cláudio Roberto
Santos Kobayashi
______________
Francinaldo Soares de
Paula
______________
Gilda Aparecida
Nascimento
______________
Ana Cristina Gomes
Marques de Faria
Gilda Aparecida
Nascimento
______________
Ana Cristina
Gomes Marques
de Faria
3 3
Especialização (todos
os docentes) *
-- -- 1
--
Atualização/
Aperfeiçoamento
(todos os docentes)
-- Roseane Cavalcante
de Souza
______________
Marco Antônio Pereira
de Abreu
1 1 1
Treinamento
pedagógico (todos os
docentes)
1 1 1 1 1
Eventos diversos
(todos os docentes)
1 1 1 1 1
* No ano de 2012 a Facer iniciará a Especialização em Docência e Metodologia do Ensino superior, aberta a todos os
docentes do quadro, a qual encerrar-se-á no ano de 2015 (360 horas).
107
5. PERFIL DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
O perfil do corpo técnico-administrativo da Facer, detalhado abaixo, é abrangido
pelos critérios de seleção e contratação; políticas de qualificação e carreiras; e cronograma de
expansão.
5.1. Critérios de Seleção e Contratação
O ingresso nos cargos do Plano de Carreira dos funcionários técnico-administrativos
será com base no programa que privilegia a efetiva participação dos colaboradores em prol do
sucesso dos propósitos institucionais da Facer, contribuindo para o desenvolvimento das
pessoas com comprometimento, consciência e responsabilidade.
A contratação do quadro Técnico-Administrativo se efetivará por meio de análise do
currículo pertinente a função desejada, experiência na função em questão e entrevista com o
mesmo, em atendimento ao perfil profissional que a Facer necessita para a função a ser
ocupada.
A admissão do funcionário técnico-administrativo será feita mediante ao atendimento
dos pré-requisitos estabelecidos para cada cargo e função, nos termos normativos da
Consolidação das Leis de Trabalho (CLT).
5.2. Políticas de Qualificação, Plano de Carreira e Regime de Trabalho.
As políticas adotadas ao corpo técnico-administrativo da Facer incluem os planos de
capacitação e de cargos e salários, conforme detalhamento a seguir disposto.
5.2.1. Plano de Qualificação
O trabalho dinâmico e interativo do pessoal de apoio técnico-administrativo acarreta
simultaneamente a formação e o fortalecimento institucional. Em outras palavras, a
organização das relações sociais e de trabalho dá sustentação à estrutura organizacional desse
espaço educativo.
A capacitação do pessoal Técnico-Administrativo é tarefa permanente, tendo como
fundamento a associação da teoria com a prática, mediante cursos de aprimoramento em
serviço, inclusive a profissionalização e ainda a locomoção do colaborador para fins de
capacitação quando necessário.
Sendo assim, para a Facer é primordial a formação continuada e o aperfeiçoamento
das habilidades e conhecimentos nas diversas áreas abrangendo todos os funcionários, sendo
108
necessário o investimento na principal matéria-prima desta instituição, ou seja, os seus
recursos humanos.
Para isso, estabelecem-se as seguintes políticas: incentivo a formação continuada do
corpo técnico; oferta de cursos voltados à atuação específica; oferta de cursos de relações
interpessoais para o bom desempenho profissional; estímulo à participação em eventos
sociais, culturais e científicos promovidos pela Facer e outras entidades; e atualização de
conhecimentos na área da informática.
Estes incentivos e estímulos (capacitações e treinamentos) seguem os mesmos
patamares estabelecidos para o corpo docente, no Plano de Capacitação Docente, cujo
detalhamento já ocorreu no item 4.3.1., pertencente à dimensão Corpo Docente.
5.2.2. Plano de Cargos e Salários
A perspectiva de crescimento na carreira administrativa está calcada na visão de que
quanto maior a categoria, maior a contribuição do profissional no ponto de vista de:
experiência profissional relevante na atividade; formação acadêmica compatível; tomadas de
decisões; liderança; comunicação eficaz; compromisso e envolvimento com os objetivos
institucionais; bom relacionamento interpessoal; visão de equipe; conhecimento técnico e
habilidades relevantes; segurança; atitude; busca constante de expansão de consciência e
autoconhecimento.
Vide plano de Cargos e Salários apresentado no item 4.3.2 na íntegra.
5.3. Cronograma de Expansão do Corpo Técnico-Administrativo
A Facer conta atualmente (2010) com 27 servidores não docentes, sendo 10 com
formação no ensino superior, 10 no ensino médio e 7 no ensino fundamental, conforme cargos
demonstrados no quadro abaixo:
CARGO/FUNÇÃO NÍVEL DE ESCOLARIDADE
SUPERIOR MÉDIO FUNDAMENTAL
Diretor 01
Secretario 01
Bibliotecária 01
Auxiliar de Informática 01
Auxiliar de Faturamento 01 01
Auxiliar de Biblioteca 03
Auxiliar Administrativo 02 02
Auxiliar de secretaria - 01
109
Auxiliar de coordenação 01
Telefonista 01 01
Porteiro - 02
Serviços Gerais 01 03
Faxineiro 02 01
Vigilante 01
TOTAL 10 10 07
A instituição elaborou o seguinte cronograma para o treinamento e desenvolvimento
do pessoal técnico-administrativo:
PROGRAMAS DE
CAPACITAÇÃO
ANO/QUANTIDADE(*)
2010 2011 2012 2013 2014
Especialização Hellen
Cristina
______
Marlisa
Quintino
Hellen
Cristina
______
Marlisa
Quintino
Hellen
Cristina
1 1
Atualização/ Aperfeiçoamento Marcus V. S.
Martins
____
Maria
Terezinha S.
Abreu
1 1 1
Treinamento de Gestão 1 1 1 1 1
Eventos diversos 1 1 1 1 1
110
6. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA IES
A organização administrativa pensada pela Facer é a participativa, descentralizada e
moderna, voltada para as tomadas de decisões calcadas nos anseios e necessidades da
comunidade e na integração com os colegiados.
Neste PDI, conforme detalhado abaixo, ela é abrangida pela estrutura organizacional,
instâncias de decisão e organograma; órgãos colegiados deliberativos e executivos; órgãos de
apoio acadêmico; autonomia da instituição; e relacionamento e parceria com a sociedade civil
organizada.
6.1. Estrutura Organizacional, Instâncias de Decisão e Organograma
A Administração da Facer, para a gestão dos cursos e programas que oferece é
exercida pelos seguintes órgãos: Conselho Superior; Diretoria; Colegiado de Curso;
Coordenação de Curso; Instituto Superior de Educação e Órgãos de Apoio Técnicos e
Administrativos. CPA; NDE
Aos órgãos colegiados aplicam-se as seguintes normas:
funciona com a presença da maioria absoluta de seus membros e decide por
maioria de voto dos presentes;
o presidente participa da votação e, no caso de empate, terá o voto de
qualidade;
nenhum membro pode participar de sessão em que se aprecie matéria de seu
interesse particular;
as reuniões que não se realizem em datas pré-fixadas no calendário anual,
aprovado pelo colegiado, são convocadas com antecedência de quarenta e oito horas, salvo
em caso de urgência, constando da convocação a pauta dos assuntos;
das reuniões serão lavradas atas, lidas e assinadas por todos os presentes.
Para demonstrar graficamente a gestão da Facer e suas instâncias de decisão, a seguir
apresentamos o organograma institucional e acadêmico:
Reformular o organograma.
111
ORGANOGRAMA DA FACER
6.2. Órgãos Colegiados Deliberativos e Executivos
Eis a composição e atribuições dos órgãos colegiados:
Coordenação
Administração
Coordenação
Direito
Secretaria Biblioteca Zeladoria Tesouraria
Colegiado
Curso
NDE
Estágio
Atividades
Complem.
Conselho
Consultivo
Colegiado
Curso
NDE
Estágio
Atividades
Complem.
Conselho
Consultivo
Conselho
Superior
Diretoria
Extensão Iniciação Científica
Instituto Superior de
Educação ISE
Núcleo de Apoio
Institucional
CPA
Ouvidoria
Tecnologia da
Informação Pós-Graduação
112
a) Conselho Superior
O Conselho Superior, órgão superior da estrutura administrativa, deliberativo em
matéria didática pedagógica científica, disciplinar e administrativa, é constituído:
pelo Diretor da Faculdade, seu Presidente;
por todos os Coordenadores de Curso;
por um representante dos professores de cada curso;
por um representante discente de cada curso, regularmente matriculado;
por um representante da Mantenedora;
O representante do corpo discente terá mandato de um ano e poderá ser reconduzido.
Os representantes do corpo docente serão eleitos por seus pares e o mandato de representação
docente será de um ano, podendo ser renovado.
O Conselho Superior reunir-se-á, ordinariamente no início e no fim de cada semestre
letivo e, extraordinariamente quando convocado pelo Diretor ou a requerimento de dois terços
dos membros que o constituem.
São atribuições do Conselho Superior: verificar se bate com o Regimento Interno
deliberar sobre diretrizes gerais de ensino, iniciação à pesquisa e extensão,
zelando pela eficiência das mesmas nos termos da legislação do ensino superior vigente e do
regimento;
deliberar sobre os assuntos que lhe forem submetidos pela Diretoria da
Faculdade e do Colegiado de curso;
aplicar penalidades dentro de sua competência;
aprovar o regimento, com seus respectivos anexos, submetendo-o aos órgãos
competentes do Ministério da Educação, quando for o caso;
sugerir a criação, modificação e extinção de cursos e programas obedecendo a
legislação em vigor;
aprovar o calendário escolar;
decidir em grau de recurso os casos que lhe forem afetos; e
exercer as demais atribuições decorrentes da legislação em vigor e do
regimento.
b) Diretoria
A Diretoria, exercida pelo Diretor, é órgão executivo superior de coordenação,
fiscalização e controle das atividades da Facer.
113
O Diretor será designado pela Mantenedora para mandato de quatro anos, podendo
ser reconduzido.
São atribuições do Diretor:
representar a Facer junto às pessoas ou Instituições Públicas ou Privadas;
convocar e presidir as reuniões do Conselho Superior;
encaminhar à Mantenedora expediente com deliberações dos órgãos
responsáveis que dependa de aprovação daquela;
propor à Mantenedora a contratação ou dispensa do pessoal docente e técnico
administrativo;
conferir grau, assinar diplomas, títulos e certificados escolares;
propor ao Conselho Superior, Colegiado de Curso e à Mantenedora, as medidas
que julgar necessárias ao bom andamento do trabalho escolar e ao fiel cumprimento dos
objetivos da Facer;
zelar pela execução das deliberações, pela manutenção da ordem e disciplina
no âmbito da Facer;
expedir instruções, regulamentos, ordens de serviço e demais atos de natureza
administrativa;
designar comissões para o desempenho de funções especiais;
dar posse aos coordenadores de curso;
autorizar publicações sempre que estas envolvam responsabilidades da Facer;
fiscalizar o cumprimento do Regimento Escolar e a execução dos programas e
horários;
criar núcleos de apoio Didático-pedagógico sempre que houver necessidade,
ouvido a mantenedora;
providenciar relatório anual das atividades da Faculdade para apreciação do
Conselho Superior;
exercer as demais atribuições que lhes sejam previstas em lei e no Regimento;
resolver os casos omissos no Regimento ad referendum do Conselho Superior;
cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento e demais normas
pertinentes.
c) Colegiado de Curso
O Colegiado de Curso, órgão técnico, consultivo e deliberativo em assuntos
pedagógicos, iniciação científica, didáticos e disciplinares no âmbito do curso, é constituído:
114
pelo Coordenador do curso, seu presidente;
por 5 (cinco) professores do curso; e
por 1 (um) representante do corpo discente do curso.
O mandato dos membros do corpo docente e discente é de um ano, podendo ser
reconduzidos.
O Colegiado de Curso reunir-se-á bimestralmente e, extraordinariamente, quando
convocado pela Direção, pelo Coordenador de curso, por iniciativa própria ou a requerimento
de 2/3 (dois terços) dos seus membros, com indicação do motivo e convocado com
antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas.
Compete ao Colegiado de Curso:
aprovar o projeto pedagógico do curso;
deliberar sobre os projetos relativos aos cursos de aperfeiçoamento, extensão,
atualização e treinamento;
avaliar o desempenho do corpo docente;
deliberar sobre propostas de medidas disciplinares contra o pessoal docente,
encaminhadas pelo curso;
deliberar sobre normas de prestação de serviços à comunidade relacionados
com o curso;
acompanhar o processo de aprendizagem do corpo discente;
deliberar sobre alterações e/ou modificações do currículo do curso com
observância das diretrizes curriculares;
aprovar os projetos de ensino, iniciação à pesquisa e extensão consideradas
relevantes para a melhoria da qualidade do ensino;
aprovar normas e regulamentos referentes a estágio, monografia, atividades
complementares e extraclasse, bem como de outras práticas pedagógicas; e
exercer as demais atribuições decorrentes da legislação em vigor e do
regimento.
d) Coordenação de Curso
A Coordenação é uma unidade da estrutura da Facer, para todos os efeitos de
organização administrativo didático científico e de administração de pessoal docente,
resultante da reunião de disciplinas profissionais e afins do Curso. Cada Coordenação é
constituída dos professores do curso que a integra.
115
A Coordenação de Curso é dirigida por um Coordenador escolhido pelo Diretor
dentre os professores que a constituem.
A Coordenação de Curso reúne todos os seus professores, ordinariamente, duas vezes
por semestre, em datas fixadas no calendário escolar, e extraordinariamente quando
convocada pelo Coordenador, por iniciativa própria, por solicitação do diretor ou a
requerimento de seus membros.
Compete à Coordenação:
distribuir encargos de ensino, iniciação científica e extensão entre seus
professores, respeitadas as especialidades, e coordenar-lhes as atividades;
aprovar os programas e planos de ensino das suas disciplinas apresentadas
obrigatoriamente pelos professores;
adotar providências para o constante aperfeiçoamento do seu pessoal docente;
promover e estimular a prestação de serviços à comunidade;
pronunciar-se sobre aproveitamento de estudos e adaptações de alunos
transferidos e diplomados;
elaborar e executar, após aprovação pelo Colegiado de Curso projetos de
ensino, iniciação científica, de extensão, de atualização e de treinamento, propostas pelos
professores, respeitadas a especialidades e coordenar-lhes as atividades;
opinar sobre admissão, promoção ou afastamento de seu pessoal docente;
organizar, coordenar e supervisionar os estágios;
sugerir alterações e/ou modificações no currículo do curso obedecida a
legislação em vigor;
elaborar em conjunto com os professores o projeto pedagógico do curso
mantendo-o sempre atualizado;
manter atualizado um banco de dados de seus professores contendo dados
cadastrais, funcionais e acadêmicos;
encaminhar à direção as sugestões dos docentes relacionadas com aquisições
de títulos para biblioteca, equipamentos e recursos materiais e tecnológicos; e
exercer as demais competências previstas em lei e no regimento
São atribuições do Coordenador:
convocar e presidir as reuniões do curso;
representar o Curso junto às autoridades e órgãos da Facer;
116
supervisionar e fiscalizar a rigorosa observância do regime escolar, a execução
dos programas, planos de cursos e estágios, verificando a assiduidade e as atividades dos
professores;
apresentar anualmente aos professores e à Diretoria, relatório de suas
atividades e s do seu Curso;
sugerir a contratação ou dispensa do pessoal docente;
exercer as demais atribuições que o cargo de Coordenador exige, ou decorrente
de disposições legais, estatutárias e regimentais.
Para implantação e acompanhamento dos projetos pedagógicos dos cursos, as
coordenações contam com o apoio do núcleo docente estruturante (NDE), o qual possui
regulamentação própria.
e) Instituto Superior de Educação
O Instituto Superior de Educação da Faculdade, como órgão de formação de
professores, tem por objetivos:
articular a formulação, execução e avaliação do projeto institucional de
formação de professores, base para os projetos pedagógicos específicos dos cursos;
congregar cursos de formação de professores, oferecidos em nível superior, em
curso de licenciatura de graduação plena, bem como outros programas especiais em seus
diversos níveis;
produzir e difundir o conhecimento referente aos processos de ensino e
aprendizagem relacionados à educação básica e à educação escolar como um todo;
preparar docentes com base na constituição de competências, habilidades,
atitudes, valores e na aquisição, construção e produção de conhecimentos indispensáveis a sua
formação;
incentivar o trabalho de investigação científica, visando o desenvolvimento da
educação e da tecnologia e da criação e difusão da cultura e, desse modo, desenvolver o
entendimento do homem e do meio em que vive, com vistas a uma ação consciente sobre a
realidade através da educação;
suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional,
possibilitando a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que serão
adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;
117
estimular o conhecimento dos problemas educacionais mundiais, em particular
os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta
uma relação de reciprocidade;
promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações
ou de outras formas de comunicação;
promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das
conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da iniciação científica e tecnológica
geradas na instituição.
O Instituto Superior de Educação da Faculdade é composto, em sua organização, por
uma Coordenação, pelos Colegiados dos cursos de formação de professores e suas respectivas
coordenações.
A Coordenadoria do Instituto Superior de Educação, exercida por um Coordenador
nomeado pelo Diretor Geral, é o órgão executivo superior de coordenação, fiscalização e
controle das atividades do Instituto.
O mandato do Coordenador é definido pelo Diretor Geral, admitida a recondução.
São atribuições do Coordenador:
representar o Instituto Superior de Educação junto às pessoas ou instituições
públicas ou privadas;
articular a formulação, execução e avaliação do projeto institucional de
formação de professores, base para os projetos pedagógicos específicos dos cursos;
encaminhar à Faculdade expediente com deliberações dos órgãos técnicos que
dependem de aprovação do Diretor Geral desta;
propor à Faculdade contratação e dispensa de pessoal docente e técnico –
administrativo que atuem no Instituto;
propor ao Conselho Superior, aos Colegiados dos cursos de formação de
professores e à Direção Geral, as medidas que julgar necessárias ao bom andamento dos
trabalhos escolares e ao cumprimento dos objetivos do Instituto Superior de Educação;
cumprir e fazer cumprir o regimento; e
exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e no regimento.
118
6.3. Órgãos de Apoio Técnico e Administrativo
A Diretoria conta no exercício de suas funções, com a colaboração dos seguintes
órgãos de apoio: Secretaria; Tesouraria; Biblioteca e Zeladoria.
Eis a composição e atribuições dos órgãos de apoio:
a) Secretaria
À Secretaria Geral, órgão de apoio da Diretoria, compete todos os encargos
relacionados com serviço administrativo da Facer, notadamente aqueles que se exercem sob a
supervisão do Diretor por meio do Secretário.
O secretário será indicado pelo Diretor da Facer na forma da legislação vigorante.
A secretaria atende nos períodos de funcionamento da Faculdade, inclusive nos
períodos de férias escolares.
A Secretaria compõe-se das seguintes seções: Seção de Legislação; Seção de
Registro Acadêmico; Seção de Controle de Laboratórios e Seção de Material.
Compete à Secretaria Geral através de seu Secretário:
coordenar e fiscalizar, sob as ordens do Diretor, os serviços desenvolvidos
pelas seções que a compõem;
encarregar-se de toda correspondência da Faculdade que não for da exclusiva
competência do Diretor;
organizar a entrada e a saída de todo pessoal a ele subordinado;
fiscalizar a entrada e saída de documentos por meio de protocolo;
subscrever as certidões e atestados, juntamente com o Diretor ou seu substituto;
acompanhar a vida funcional dos servidores da Facer, para fins dos registros
que se fizerem necessários;
organizar os dados e documentos necessários aos relatórios da Direção;
apresentar anualmente ao Diretor o relatório dos trabalhos da Secretaria e dos
demais órgãos administrativos;
abrir e encerrar os termos referentes a todos os atos escolares, submetendo-os,
quando necessário, à assinatura do Diretor;
praticar todos os atos e realizar todas as diligências compatíveis com suas
funções e necessárias ao bom andamento dos serviços e atividades da Facer, cumprindo e
fazendo cumprir as determinações do Diretor e as prescrições do Regimento.
Compete aos funcionários da Secretaria:
exercer os trabalhos que lhes forem distribuídos;
119
manter cooperação recíproca no trabalho prestando uns aos outros, informações
e esclarecimentos;
cumprir e fazer cumprir as ordens recebidas.
A seção de Legislação, Direitos e Deveres, dirigida por um advogado inscrito na
OAB, é órgão de assessoramento técnico-legal da Facer e responsável pela prestação de
serviços na área jurídica, bem como pela representação da Facer em instâncias judiciais e
administrativas.
A sessão de Legislação de Direitos e Deveres encarregar-se-á, principalmente, de
questões relativas à: Legislação trabalhista; Legislação de ensino; Legislação estatutária; e
Negociação de inadimplência escolar.
À seção de Registros Acadêmicos, compete a execução das atividades relativas à
vida escolar do corpo discente e tem, dentre outras, as seguintes atribuições:
organizar e manter atualizados o arquivo e fichários da Secretaria;
inscrever os candidatos em processos seletivos;
registrar os dados da vida escolar do corpo discente, mantendo-os atualizados;
emitir históricos escolares;
informar processos e requerimentos;
expedir declarações de currículos escolares e elaborar Históricos para registro
de diplomas;
receber e controlar as fichas de aproveitamento dos alunos;
controlar e executar os procedimentos para a efetivação de matrícula;
coordenar a elaboração da lista de formandos;
preparar o relatório de suas atividades;
manter o controle de frequência dos corpos discente e docente;
controlar a carga horária do pessoal;
controlar férias e licença;
executar outras tarefas correlatas, necessárias ao desempenho de suas funções
específicas.
Compete à Seção de Controle de Laboratórios:
manter os equipamentos do laboratório em perfeito estado de conservação, para
uso de professores e alunos;
controlar o uso dos equipamentos mediante programação dos coordenadores;
solicitar reparos e aquisição de novos equipamentos;
120
zelar pelo bom funcionamento do laboratório;
aplicar sanções disciplinadas em seu regulamento.
b) Tesouraria
À Tesouraria, órgão de apoio da Direção da Facer, compete:
arrecadar e guardar sob sua responsabilidade, todos os valores em moeda ou
em títulos da Facer;
organizar o arquivo da receita e despesa da Facer e conferir recibos e
pagamentos;
exercer as demais funções que lhes forem atribuídas pelo diretor.
As atribuições da Tesouraria poderão ser exercidas por órgãos próprios da
mantenedora.
c) Biblioteca
A biblioteca, chefiada por Bibliotecário habilitado, na forma da legislação vigente,
mantém, além do acervo bibliográfico, os serviços de documentação e informação.
Ao Bibliotecário compete:
auxiliar os corpos docente e discente na pesquisa e consulta bibliográfica
especializada, uma vez selecionados pelas Coordenadorias;
zelar pela conservação de todo material existente;
providenciar a aquisição de livros e assinatura de revistas especializadas, uma
vez selecionadas pelas Coordenadorias;
organizar fichários;
organizar mensalmente o mapa estatístico do movimento de consulta;
inventariar o material existente;
classificar o acervo e superintender o seu uso por professores e alunos;
apresentar semestralmente ao Diretor, relatório das atividades da Biblioteca.
d) Zeladoria
À Zeladoria, órgão de apoio da Diretoria, compete os serviços de limpeza e
conservação das instalações da Facer.
6.4. Autonomia da IES em relação à Mantenedora
O Cesur é responsável perante as autoridades públicas e o público em geral, pela
Facer, incumbindo-se de tomar as medidas necessárias ao seu bom funcionamento,
121
respeitando os limites da lei e do Regimento, a liberdade acadêmica dos corpos docente e
discente e a autoridade própria de seus órgãos deliberativos e executivos.
Compete, principalmente, à Mantenedora promover adequadas condições de
funcionamento das atividades da Facer, colocando-lhes à disposição os bens móveis e imóveis
necessários, de seu patrimônio ou de terceiros a ela cedidos, e assegurando-lhe os suficientes
recursos financeiros de custeio.
À Mantenedora, reserva-se a administração orçamentária e financeira, contábil e
patrimonial da Facer, podendo delegá-la no todo ou em parte ao Diretor. Dependem de
aprovação da Mantenedora, as decisões dos órgãos do Colegiado que importem aumento de
despesas e custos.
6.5. Relações e Parcerias com a Comunidade, Instituições e Empresas
A Facer tem uma função social no meio em que atua, tais como: corpo funcional,
estrutura organizacional e instrumental tecnológico, os quais devem ser postos à disposição da
comunidade da sua área geo educacional, com vistas à prática da cidadania, ao progresso
socioeconômico e cultural e ao aperfeiçoamento de órgãos e entidades públicas e privadas. É
esse o exercício pleno do papel de educar, de formar quadros de recursos humanos e de ser
agente promotor de mudanças e de progresso.
A Facer conhece a comunidade, cujos dados e indicadores sociais habilitam os
professores e alunos a trabalharem em programas extensionais e de serviços. A Instituição
estabelece mecanismos de colaboração permanente, principalmente com o setor
institucional/empresarial para intercâmbio de experiências e transferência de conhecimentos.
A celebração de parcerias com empresas públicas e privadas assume relevância nessa
missão de formar profissionais capacitados a operar de acordo com as peculiaridades e
necessidades regionais. As parcerias da Facer são estabelecidas com base em termos de
cooperação técnica, científica, educacional e caracterizam a intenção de realizações de
interesses comuns. Muitas dessas parcerias estão em andamento, inclusive com vistas a
assegurar estágios dos alunos dos cursos que ministra.
Os recursos financeiros envolvidos com os correspondentes cronogramas de
desembolso ficarão sob responsabilidade das partes nas realizações, bem como outros
detalhes pertinentes.
122
A coordenação e o controle das atividades serão realizados por meio de encontros
periódicos, quando serão analisados os relatórios de conclusão de cada etapa, com os dados
que permitam avaliar o alcance dos objetivos estabelecidos.
Nas parcerias e convênios, a Facer incentiva a participação docente e discente,
facultando-lhes perceber vantagens em casos de produção industrial, tecnológica ou
intelectual, em assessoramento a entidades externas, em participação em colegiados
administrativos.
As entidades de classe da região participam dos eventos culturais, seminários e
encontros de estudos realizados pela Faculdade, por meio de representantes, como forma de
conhecimento recíproco e ajuda mútua para superar os desafios postos pelas diferenças
qualitativas de nível de vida e de modernização das estruturas socioeconômicas regionais.
A Diretoria da Facer, órgão responsável pelas parcerias, fará reuniões com a
presença de representantes estudantis para avaliar os resultados das cooperações e as parcerias
com as comunidades envolventes, os convênios celebrados com empresas, entidades e órgãos
públicos e privados e verificará se tais resultados se afeiçoam aos objetivos institucionais e ao
perfil profissiográfico pretendido.
Eis os principais convênios firmados pela Facer para colocar em prática sua política
social:
Convênios/Cooperação Instituição Objetivos Cursos Envolvidos
MEC/PROUNI MEC Bolsas Administração e
Direito
CEF/Fies CEF Financiamento Administração e
Direito
CIEE CIEL Estágios Administração e
Direito
IEL IEEL Estágios Administração e
Direito
OVG OVG Bolsas Administração e
Direito
Prefeitura de Nova América Prefeitura de Nova América Bolsas Administração e
Direito
Prefeitura de Rianápolis Prefeitura de Rianápolis Bolsas Administração e
Direito
Prefeitura de São Patrício Prefeitura de São Patrício Bolsas Administração e
Direito
Prefeitura de Rubiataba Prefeitura de Rubiataba Bolsas Administração e
Direito
CRV CRV Estágios Direito
Cooper Rubi Cooper Rubi Estágios Administração e
Direito
Vale Verde Vale Verde Estágios Administração e
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Direito
Poder Judiciário de Rubiataba Poder Judiciário de Rubiataba Estágios Direito
Poder Judiciário de Ceres Poder Judiciário de Ceres Estágios Direito
Ministério Público de Goiás Ministério Público de Goiás Estágios Direito
CRAS Prefeitura Municipal de
Rubiataba
Campanhas
Assistenciais
Administração e
Direito
CRRM Prefeitura Municipal de Ceres Estágio Direito
Sammar Sammar Campanhas
Assistenciais
Administração e
Direito
Sociedade São Vicente de Paula Sociedade São Vicente de Paula Campanhas
Assistenciais
Administração e
Direito
Pastoral da Família Igreja Católica Campanhas
Assistenciais
Administração e
Direito
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7. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES
As políticas de atendimento aos discentes da Facer, detalhadas abaixo, são
abrangidas pelas formas de acesso, matrícula e transferência; programas de apoio financeiro e
pedagógico; estímulos à permanência; organização estudantil; e acompanhamento de
egressos.
7.1. Formas de Acesso, Matrícula e Transferência
a) Formas de Acesso
Anualmente, antes de cada período letivo a Facer tornará publico seus critérios de
seleção de alunos nos termos do Art. 44, inciso II da Lei nº 9.394 de 1996, de acordo com as
orientações do CNE e conforme Legislação em vigor.
As vagas oferecidas para cada curso são as autorizadas pelo Ministério da Educação.
O edital próprio anunciará os critérios do processo seletivo, fixando datas para
inscrição e realização das provas ou outros mecanismos avaliatórios bem como os cursos
oferecidos, número de vagas para cada curso, prazos para inscrição, documentação exigida
para inscrição, relação das provas e critérios de classificação/desempate e demais informações
úteis.
A Faculdade informará aos interessados, antes de cada período letivo, os programas
dos cursos e demais componentes curriculares, sua duração, requisitos, qualificação dos
professores, recursos disponíveis e critérios de avaliação, obrigando-se a cumprir as
respectivas condições.
O processo seletivo, idêntico para grupos de cursos afins e unificados em sua
realização, abrange conhecimentos comuns às diversas formas de escolaridade do Ensino
Médio, sem ultrapassar este nível de complexidade, a serem avaliados em provas escritas, na
forma disciplinada pela comissão de processo seletivo. A Facer poderá participar do processo
seletivo unificado com outras instituições congêneres ou realizá-lo isoladamente.
A Facer ao deliberar sobre critérios e normas de seleção e admissão de estudantes
levará em conta os efeitos desses critérios sobre a orientação do ensino médio, articulando
com os órgãos normativos do sistema de ensino.
A classificação é feita pela ordem decrescente dos resultados obtidos, sem
ultrapassar o limite de vagas fixado, excluídos os candidatos que não obtiverem os níveis
mínimos estabelecidos pelo Conselho Superior.
125
A classificação obtida é válida para a matrícula no período letivo para o qual se
realiza o concurso, tornando-se nulos seus efeitos, se o candidato classificado deixar de
requerê-la ou em o fazendo, não apresentar a documentação regimental completa, dentro dos
prazos fixados.
Na hipótese de restarem vagas não preenchidas, poderá realizar-se novo processo
seletivo, ou, sendo de interesse da Instituição de Ensino, as vagas remanescentes poderão ser
preenchidas por alunos transferidos de outra Instituição ou portadores de diploma de
graduação, desde que submetidos a um processo seletivo prévio.
b) Matrícula
A matrícula, ato formal de ingresso no curso e de vinculação à Facer, realiza-se na
Secretaria, em prazos estabelecidos no Calendário Escolar, instruído o requerimento com a
seguinte documentação:
Certificado de Conclusão do Ensino Médio ou equivalente;
Prova de quitação com o serviço militar e obrigação eleitoral;
Documento oficial de identidade;
Dispensa de Educação Física, obedecendo à legislação em vigor;
Prova de pagamento ou isenção da primeira parcela da semestralidade;
Duas fotos três por quatro recentes.
No caso de diplomado em curso de graduação é exigida a apresentação do diploma,
devidamente registrado, acompanhado do Histórico Escolar respectivo em substituição ao
Certificado de Conclusão do Ensino Médio.
Aquele que, para a realização da matrícula, se servir de documento inidôneo ou falso,
terá a matrícula anulada de pleno direito, sujeitando-se, além da perda da vaga obtida e dos
valores pagos, às punições previstas em lei.
A matrícula é feita semestralmente de conformidade com a matriz curricular do curso
do aluno, admitindo-se a dependência de estudos em até três disciplinas. É renovada
semestralmente em prazos estabelecidos no calendário escolar.
A não renovação da matrícula implica abandono do curso e desvinculação do aluno
da Facer. Porém, poderá o aluno solicitar a reabertura da matrícula ou seu reingresso, estando
esse condicionado á existência de vagas no curso de origem.
O requerimento de renovação de matrícula é instruído com o comprovante de
pagamento ou isenção da primeira prestação da semestralidade, bem como de quitação do
126
semestre anterior, além de prova de quitação com as obrigações eleitorais, militares e civis,
quando for o caso.
O trancamento de matrícula é concedido pelo prazo de um semestre, desde que seja
requerido até o prazo estabelecido no calendário escolar, para efeito de, interrompidos
temporariamente os estudos, manter o aluno com sua vinculação à Facer e seu direito à
renovação de matrícula.
A concessão de trancamentos consecutivos deverá ser justificada e dependerá de
manifestação do Diretor que poderá ou não concedê-los, não podendo, em seu conjunto
ultrapassar quatro semestres letivos.
Será cancelada a matrícula do aluno nos casos de requerimento do interessado e por
aplicação de pena disciplinar, nos termos do Regimento.
c) Transferência
É concedida matrícula a aluno transferido de curso superior de Instituição congênere,
nacional ou estrangeira reconhecida nacionalmente, na estrita conformidade das vagas
existentes mediante processo seletivo e requerido nos prazos para tanto fixados, para
prosseguimento dos estudos do mesmo curso ou curso afim. As transferências ex-officio dar-
se-ão na forma da lei.
A matrícula por transferência deve ser requerida com a apresentação do histórico
escolar do curso de origem e dos programas e cargas horárias das disciplinas nele cursadas
com aprovação. A documentação pertinente à transferência deverá ser necessariamente
original.
7.2. Programas de Apoio Financeiro
Eis os programas oferecidos pela Facer:
a) FINANCIAMENTO ESTUDANTIL – FIES
Através do FIES – Programa de Financiamento Estudantil da Caixa Econômica
Federal, os alunos podem obter, de acordo com sua condição socioeconômica, o
financiamento parcial de seus estudos. Para maiores informações consulte a Secretaria ou o
site: http://www3.caixa.gov.br/fies/.
b) BOLSA DE TERCEIROS
Através de Convênio firmado com o Governo do Estado de Goiás, alunos da Facer
têm seus estudos subsidiados com bolsas parciais, concedidas pela OVG – Organização das
127
Voluntárias de Goiás. Para maiores informações consulte a Subsecretaria de seu município.
Para maiores informações, consulte o site: http://www.ovg.org.br/prog_bolsa.php.
c) PROUNI
O PROUNI – Programa Universidade para todos – é um programa do Governo
Federal, destinado à concessão de bolsas de estudo integrais e parciais em instituições
privadas de ensino superior. Para maiores informações, consulte o site: http://prouni-
inscricao.mec.gov.br/prouni/.
d) BOLSA DE MONITORIA
A Facer admite monitores (voluntários e/ou remunerados) de acordo com a demanda,
dentre os alunos regularmente matriculados, com o objetivo de colaborar em atividades
auxiliares de ensino, pesquisa e extensão, conforme regulamento de monitoria apresentado, na
íntegra, a seguir.
REGULAMENTO DE MONITORIA
Art. 1º A Diretora da Facer, no uso de suas atribuições regimentais estabelece que os Cursos
de graduação no que concerne a estrutura e atividades de Monitoria da Facer, reger-se-ão pelo
Regimento Geral da IES e pelo presente regulamento, aprovado pelo seu Conselho Superior.
Art. 2º As atividades de monitoria na Facer visam
I - possibilitar aos professores e alunos um maior contato, através da orientação contínua na
preparação dos conteúdos, na organização do ambiente de trabalho, na mobilização dos
demais alunos e no acompanhamento das atividades.
II - desenvolver nos alunos interesse e habilidades para coordenação de eventos e atuação no
magistério superior.
III - proporcionar aos alunos uma nova área de atuação para sua efetiva participação em
Atividades Complementares.
IV- atender a todos os professores do curso com a possibilidade de um monitor na sua
disciplina, por turma.
§ 1º As disciplinas da área de Informática, como tem atividade em classe e no laboratório,
poderão contar com dois monitores por turma.
§ 2º Haverá um monitor para cada disciplina e o aluno não poderá acumular mais de uma
disciplina para monitoria.
Art. 3º Entende-se como monitor, o aluno que orientado pelo professor, possa:
I - desenvolver atividade de coordenação de eventos e trabalhos extraclasse;
II - auxiliar o professor na pesquisa, na elaboração de material de apoio e no atendimento de
outros alunos em grupo ou individualmente;
III - recolher e repassar material para os alunos, levantando as dúvidas a serem sanadas pelo
professor;
128
IV - informar a classe sobre o andamento das atividades programadas e outras que não
envolvam ministrar aulas em substituição ao professor.
Art. 4º Os monitores serão selecionados;
I - diretamente pelo professor para preenchimento de vagas estipuladas pela Coordenação de
curso;
II - por meio de processo simplificado de seleção, com a divulgação em edital de vagas
disponíveis e condições de trabalho;
III - O processo simplificado de seleção abrange uma aplicação de provas do conteúdo da
disciplina em que atuará e entrevista para verificar a disponibilidade, interesse do aluno e a
sua matricula regular a partir do 3° período,
IV - Os monitores selecionados atuarão, durante 05h diárias em turno compatível com seu
horário de aula.
Art. 5º Os monitores poderão ser voluntários ou remunerados.
I - Aos monitores voluntários será atribuído às horas trabalhadas em horas-estágio, se aluno
do 7º período em diante, ou convertidas em horas Atividades Complementares.
II - O monitor voluntário atuará 2h diárias de 2ª a 6ª feira;
III - os monitores remunerados serão selecionados, para preenchimento das vagas
determinadas pela Coordenação de curso, para atuar nos núcleos de estágio, pesquisa e
extensão, nos períodos de maior afluxo de estagiários, dentre os alunos do 7° período em
diante, por meio de processo seletivo que inclui também análise de histórico escolar para
verificar o desempenho acadêmico, de caráter classificatório e, provas escritas de caráter
eliminatório.
IV - a remuneração do monitor será equivalente a meio salário mínimo, para 5h de trabalho de
2ª a 6ª feira, em horário diferente das disciplinas cursadas.
Art. 6º São atribuições dos monitores:
I - apoiar a atividades dos professores,
II - controlar o atendimento dos alunos/estagiários, verificando as anotações e providencias
necessária;
III - controlar e encaminhar aos professores a produção para a correção das peças e trabalhos;
IV- verificar a pauta de compromissos/audiências informando professores;
V – desempenhar outras funções que lhe forem atribuídas pelo professor.
Art. 7° Os professores deverão observar o aluno com melhor participação sua disciplina,
disponibilidade de tempo, maior potencialidade e interesse, para apresentarem ao
Coordenador do Curso sua indicação, até o final do primeiro mês de aula.
Art. 8º O coordenador do curso, de posse de todas as indicações, autorizará a indicação do
professor ou o processo simplificado de seleção, assinando o edital proposto pelo professor,
evitando que o mesmo acumule a monitoria de mais de uma disciplina.
Art. 9° O aluno deverá ter disponibilidade de duas horas por dia para trabalhar
voluntariamente, com o professor da respectiva disciplina, que orientará as suas atividades,
com uma programação a ser cumprida, relatada semestramente à Coordenação.
Art. 10. O professor fará o planejamento das atividades do monitor, responsabilizando-se pela
orientação, acompanhamento e avaliação quanto à realização e desempenho do monitor.
129
I - Do relatório bimensal - o professor, além das atividades realizadas pelo aluno, contará um
conceito (Ótimo, Bom, Regular, Insatisfatório) tendo por base 85% frequência mensal, seu
comportamento no curso (nenhum registro de reclamação) e a realização as atividades
programadas;
II - O monitor terá por seu desempenho semestral no nível:
a) Ótimo - 30h de Atividade Complementar/estagio mediante apresentação do relatório;
b) Bom - 20h de Atividade Complementar mediante apresentação do relatório;
c) Regular - 10h de Atividade Complementar, mediante a apresentação do relatório;
d) Insuficiente – será desligado do projeto.
Art. 11. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
e) BOLSAS DO CESUR
O Programa de Bolsas de Estudos, implantado pelo Cesur – Centro de Ensino
Superior de Rubiataba, mantenedora da Facer possibilita ao aluno regularmente matriculado a
oportunidade de obter apoio financeiro para concluir seu curso de graduação.
Para ser beneficiado com a bolsa, o aluno deverá preencher no ato da matrícula,
formulário próprio, por isso é importante agir com ética, preenchendo-o somente com dados
corretos, e denunciar eventuais casos de concessão de bolsa e/ou gratuidades para pessoas que
supostamente teriam se valido de inserção de informações falsas no formulário de inscrição, o
que será devidamente apurado e encaminhado às autoridades competentes.
A seleção dos alunos inscritos será feita, considerando os dados preenchidos pelos
candidatos e os critérios estabelecidos no aludido Termo de Ajustamento de Conduta.
A Comissão do Programa de Bolsas parciais de Estudo é formada por representantes da Facer,
e do Cesur.
f) QI VESTIBULAR
A Portaria nº 5, de 13/10/2009 regulamentou o programa QI Vestibular da Facer,
conforme apresentado, na íntegra, a seguir.
PROGRAMA QI VESTIBULAR
O DIRETOR DA FACULDADE DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO DE RUBIATABA - FACER, NO
USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS E REGIMENTAIS, RESOLVE:
Art. 1º O objetivo do programa QI é beneficiar os alunos da Faculdade que indicam amigos
para estudar na Facer.
130
Art. 2º Para cada inscrição válida o indicador receberá R$ 50,00 de desconto na segunda
mensalidade.
§ 1º Os descontos são acumulativos
§ 2º O aluno que indicar candidatos para o turno matutino terá um acréscimo de 20% no valor
do desconto.
§ 3º Se o valor do desconto ultrapassar o valor da mensalidade o saldo será descontado na
mensalidade seguinte
§ 4º O desconto não se aplica para indicação de alunos transferidos, nem para portadores de
diploma e nem para ingressantes via Vestibular Agendado.
§ 5º Para os alunos concluintes o benefício será convertido em dinheiro para a comissão de
formatura da turma.
Art. 3º A indicação válida para os benefícios deste programa será aplicada se a pessoa
indicada fizer o Vestibular da Facer, for aprovado e se matricular na instituição.
Art. 4º As indicações serão feitas, exclusivamente, através do sistema de inscrições on-line do
Vestibular.
§ 1º O aluno indicado, no ato da inscrição do vestibular, deverá apresentar nome completo
e/ou número de matrícula do aluno indicador.
§ 2º O cumprimento do § 1º permitirá um controle mais efetivo das indicações, além de evitar
possíveis fraudes ao programa.
Art. 5º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
7.3. Programas de Apoio Pedagógico
A Facer mantém uma política que assegura o atendimento individualizado do aluno
pelo seu Coordenador e pelos docentes em regime de tempo parcial. Assim sendo, desde o
início e durante todo o curso, o Coordenador orientará os alunos quanto aos objetivos do
curso, perfil do profissional a ser formado, mercado de trabalho, estágios, enfim, tudo que se
relacionar com o curso.
7.4. Estímulos a Permanência
A Facer tem como compromisso promover a atenção integral ao aluno, visando
garantir sua permanência na IES e oportunizando a interface entre o conhecimento teórico e a
experiência prática, assim como a inserção em atividades de extensão universitária.
131
Portanto, proporciona ao corpo discente um adequado e eficiente atendimento de
apoio ou suplementar, às atividades de sala de aula. Proporciona ainda atendimento individual
ao aluno, buscando identificar os obstáculos estruturais e funcionais ao pleno
desenvolvimento do processo educacional, prestando informações aos órgãos competentes,
aos quais solicita providências e propõe soluções.
Eis as formas de estímulo à permanência adotadas pela Facer:
a) Mecanismos de Nivelamento
O aluno ingressante chega à Faculdade com algumas deficiências em sua formação
escolar. A instituição, para ajudar o discente a sanar algumas dessas deficiências, oferecerá
atividades relacionadas à formação básica para que ele consiga superar suas dificuldades
iniciais e esteja melhor preparado para acompanhar as aulas do curso que frequenta.
O nivelamento objetiva oferecer mecanismos pedagógicos que possibilitem resgatar
aprendizagens dos acadêmicos ingressantes na Instituição, retomando conceitos, métodos e
procedimentos trabalhados na sua formação básica.
Quanto à metodologia, as atividades de nivelamento poderão ser intensificadas no
início do semestre e oferecidas sistematicamente no decorrer do mesmo, em horários
alternativos para atendimento em grandes e pequenos grupos, de acordo com o nível de
dificuldades apresentadas pelos acadêmicos.
O setor de Avaliação Institucional definirá e realizará a avaliação destas atividades,
encaminhando os resultados à coordenação dos cursos e direção da Faculdade para que sejam
procedidos ajustes e implementações na atividade.
b) Atendimento Psicopedagógico
Durante o curso podem ocorrer situações em que o estudante se depare com
dificuldades no processo de aprendizagem que podem estar relacionadas com fatores
cognitivos e/ou com outros fatores, sejam emocionais, sociais, etc. A quantidade crescente de
informação exige um investimento por parte do aluno em que é necessária a capacidade de
concentração.
Por outro lado, o trabalho com diferentes sujeitos, que trazem diferentes experiências
requer do professor um conhecimento acerca da necessidade de utilização de metodologias
diversificadas que possam atender as demandas de aprendizagem por parte dos alunos.
Os estudantes recém ingressantes, assim como os demais já matriculados, muitas
vezes apresentam dificuldades de adaptação ao ambiente acadêmico. Para tanto, o Serviço de
Apoio Psicopedagógico, propõe-se a estar atento a estas questões e a atuar nesta área,
132
procurando examinar e orientar os alunos em seus eventuais tropeços no trabalho de
aprendizagem. Sob uma perspectiva mais preventiva, os alunos que apresentam excessivo
número de faltas, ou persistente aproveitamento deficiente são convidados a comparecer, onde
estará à disposição deles a possibilidade de terem acompanhamento profissional para revisão
da metodologia de estudo ou para a investigação de outras dificuldades que eventualmente
possam estar presentes. Com esta mesma ótica preventiva são entrevistados todos os alunos
que solicitam trancamento ou cancelamento de matrícula. Também são realizadas orientações
profissionais e para o desenvolvimento de postura ético-humanística na tarefa educacional.
Deste modo, os estudantes se adaptam à sua nova situação através de estratégias, de
direcionamento e defesas psicodinâmicas, comportamentais e afetivas.
Aos alunos ingressantes é realizado atendimento especial para adaptação ao novo
espaço físico e à nova turma de colegas, aquisição e domínio da linguagem acadêmica,
incorporação de atitudes e valores próprios à carreira escolhida a fim de eliminar as
dificuldades e estabelecer novos vínculos.
Na primeira semana do período letivo são programadas visitas ao Campus para
conhecer a infraestrutura física; apresentação pela direção e coordenação das Normas Gerais e
o Corpo Docente do Curso; aula inaugural proferida por uma figura de renome da área técnica
e leitura detalhada do Manual do Aluno.
A todos os alunos, o Apoio Psicopedagógico assegura atendimento individual e/ou
grupal para a busca de orientações quanto ao abuso de drogas, álcool, tabagismo, etc., como
também para solucionar problemas resultantes da interação aluno-professor.
Durante o processo de ensino e aprendizagem podem ocorrer problemas que venham
desencadear um baixo desempenho nas disciplinas/unidades curriculares por parte dos alunos,
influenciados por fatores didáticos e metodológicos. Neste caso a intervenção deverá
acontecer com o professor, através de ação conjunta entre o apoio psicopedagógico e a
coordenação de curso.
O Apoio Psicopedagógico também irá trabalhar com os pais dos alunos,
principalmente aqueles que solicitam esclarecimentos sobre as questões relacionadas a seus
filhos.
7.5. Organização Estudantil
O corpo discente tem como órgão de representação o Diretório Acadêmico, regido
por regimento próprio por ele elaborado e aprovado de acordo com a legislação vigente.
133
A representação tem por objetivo promover a cooperação da Comunidade
Acadêmica e o aprimoramento da Instituição, vedadas atividades de natureza político-
partidária, em entidades alheias à Facer.
O Diretório Acadêmico é mantido por contribuições de seus associados, no valor por
ele fixado.
7.6. Acompanhamento dos Egressos
O acompanhamento aos egressos é feito na Facer por meio do Núcleo de Atividades
de Egresso (NATE). Sua normatização foi criada pela Portaria nº 9, de 1/9/2007 conforme
apresentado, na íntegra, a seguir.
NÚCLEO DE ATIVIDADES DE EGRESSO - NATE
Art. 1º O Diretor da Facer, no uso de suas atribuições regimentais estabelece que os Cursos de
graduação no que concerne as Atividades com os Egressos da Facer reger-se-ão pelo
Regimento Geral da IES e pelo presente regulamento, aprovado pelo seu Conselho Superior.
Art. 2º O Diretor da Facer nomeará um auxiliar para junto com os coordenadores de cursos de
graduação, extensão/pesquisa, pós-graduação comporem o núcleo de atividades de egresso -
NATE.
Art. 3º- São atribuições do NATE:
I - manter contato permanente com os egressos dos seus cursos;
II - estimular a participação dos egressos nos eventos, cursos de extensão e pós- graduação da
Facer;
III - divulgar as notícias encaminhadas pelos egressos junto a Facer;
IV - elaborar e manter atualizado o cadastro dos egressos.
Art. 4º A Facer manterá um portal eletrônico, onde os ex-alunos manterão contato entre si e
com a IES.
Art. 5º A Facer deverá estabelecer uma política de contato e financeira diferenciada de apoio
aos egressos estimulando-os a participar de seus eventos, campanhas de matricula, mantendo-
os informados de sua programação e projetos, para tanto:
I - A CPA enviará mala direta para os egressos solicitando o seu cadastro no portal de
egressos Facer.
II - Os coordenadores dos cursos promoverão um evento anual para congraçamento dos
egressos.
134
III - Os egressos receberão os informativos, revistas e anuários da Facer logo após sua
publicação.
Art. 6º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
135
8. INFRAESTRUTURA FÍSICA, ACADÊMICA E TECNOLÓGICA
A infraestrutura da Facer, detalhada abaixo, é abrangida pelos ambientes físicos;
biblioteca; laboratórios; recursos tecnológicos e audiovisuais; acessibilidade aos portadores de
necessidades especiais; e estratégias e meios de comunicação.
8.1. Instalações Físicas Gerais
A área total destinada à Facer é de 6.312,37 m2 e a área construída é de 3.508,49 m
2.
O número de alunos por sala, máximo de 60, permite a comodidade necessária a um bom
acompanhamento das atividades de ensino.
Todos os ambientes da Facer têm boas condições de iluminação, limpeza, ventilação,
acústica, conservação, dimensão e comodidade necessária às atividades desenvolvidas.
A seguir apresenta-se quadro resumo das dependências da instituição:
Instalações físicas
LOCAL M2
PAVILHÃO II -TÉRREO
08 salas de aula c/ 64,69 m2 517,52
Área de circulação 141,29
Escada 18,84
Pátio interno 38,20
Reprografia 16,12
Lanchonete 32,25
WC masculino 13,02
WC feminino 12,53
WC masculino (PNE) 1,80
WC feminino (PNE) 1,80
PAVILHÃO II – 1º ANDAR
04 salas de aula c/ 64,69 m2 270,76
03 salas de aula c/ 32,34 m2 97,03
Sala dir. Acadêmica/apoio psicológico 32,34
Auditório 129,38
Circulação 141,1
Escada 18,84
WC masculino 13,02
WC feminino 12,53
WC masculino (PNE) 1,8
WC feminino (PNE) 1,8
PAVILHÃO II – 2º ANDAR
Laboratório de informática 255,15
Sala diretoria de administração 13,14
Sala diretoria de RH 13,28
Sala telefonista 4,88
Escada 18,84
136
Sala auxiliar de coordenação 4,62
Sala dos professores 43,59
Sala presidência/reunião de professores 43,09
Área de circulação 101,96
Biblioteca área total 216,18
Salas de estudos (03x7,50 m2) 22,50
Área para acervo 78,50
Área para processamento técnico 11,00
Área para leitura individual 8,10
Área para leitura geral 77,18
Área terminais de consulta 18,68
Diretoria Facer 15,47
Recepção diretoria 15,33
Coordenação curso direito 7,50
Coordenação curso administração 7,50
NDE/TI/TP direito 5,10
NDE/TI/TP administração 5,10
Coordenação iniciação científica/extensão 7,50
Ouvidoria 7,50
CPA 6,00
Coordenação pós-graduação/estágio 6,00
Coordenação curso técnico TST 6,50
Coordenação EAD – UNOPAR 8,40
Área de circulação – coordenações 28,50
WC masculino 13,02
WC feminino 12,53
WC masculino (PNE) 1,8
WC feminino (PNE) 1,8
PAVILHÃO MICHEL
Sala secretaria colégio 11,40
Almoxarifado 8,41
Sala diretoria colégio 9,38
Sala recepção colégio 9,50
Laboratório de ciências 30,60
Sala coordenação colégio 6,16
Sala professores colégio 21,40
Biblioteca colégio 39,28
Sala de aula 1 48,0
Sala de aula 2 48,0
Sala de aula 3 48,0
WC masculino 12,15
WC feminino 12,15
Área de circulação 76,77
SECRETARIA Facer
Varanda secretaria 55,12
Secretaria recepção 19,21
Secretaria 30,00
WC masculino 12,00
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WC feminino 12,00
Empresa jr. 13,81
Diretório acadêmico 9,40
Tesouraria 12,00
NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS
Varanda NPJ 38,56
Recepção I NPJ 9,60
Recepção II NPJ 9,75
Junta de conciliação 10,40
Atendimento jurídico 10,98
Copa/cozinha 8,26
Depósito 10,24
NPJ – Práticas Jurídicas II 46,70
WC I 3,07
WC II 3,07
ÁREA ESPORTIVA
Quadra Poliesportiva 312,00
8.1.1. Infraestrutura de Segurança
A Facer atenta às condições de segurança aos seus usuários, tendo em vista que as
instalações são espaços destinados às funções acadêmicas, planejou suas edificações para
atenderem todas as condições de segurança com saídas de evacuação sinalizadas para o caso
de emergência e com equipamentos adequados e de fácil acesso, proporcionalmente
distribuídos.
8.1.2. Manutenção e Conservação das Instalações Físicas
A política de infraestrutura que a Facer adota, é a da manutenção preventiva, a qual
ocorre todo fim de semestre letivo e início do próximo, preparando os ambientes e
equipamentos para uso seguro e com qualidade, e também adota a política de manutenção
corretiva, sob demanda, ou seja, em qualquer necessidade de reparo, adequação ou instalação
que necessitem imediata implantação, a Facer a faz de imediato.
8.1.3. Expansão das Instalações Físicas
A Facer planejou durante o período de vigência deste PDI (2010-2014), a expansão
de sua infraestrutura física, de forma a adequá-la às necessidades dos cursos, de acordo com a
política de crescimento, metas e objetivos expostos neste Plano.
8.2. Biblioteca
A Biblioteca Facer tem como principal objetivo servir de apoio às atividades de
investigação, oferecer suporte informacional aos programas de ensino, iniciação científica e
138
extensão e atender às necessidades culturais do grupo docente e discente da Facer e a toda
comunidade.
A Facer considera que o conhecimento científico poderá ter um impacto mais
positivo e importante no processo de transferência e inovação tecnológica se houver um
especializado serviço de informação, estruturado, desenvolvido e bem preparado para
selecionar informação técnica cultural e científica.
Dentro deste contexto, a Biblioteca da Facer é parte essencial do projeto
institucional, com a finalidade de organizar e disseminar a informação, desenvolvendo
atividades inerentes ao processo de ensino-aprendizagem, bem como a dinâmica e atualização
de informações a serem observadas e geradas no desenvolvimento do ensino, iniciação
científica e extensão.
8.2.1. Acervo Bibliográfico
O acervo é constituído por livros, periódicos, monografias, fitas de vídeo, CD-ROM,
mapas e hemeroteca (artigos de jornais) que abrange todas as áreas do conhecimento, sendo
ordenado de acordo com Classificação Decimal Universal - CDU. As obras são catalogadas
segundo as normas para registro do Código de Catalogação Anglo-Americano - AACR2.
O acervo bibliográfico da Facer é composto por 8.832 títulos de livros com 13.534
exemplares; 27 periódicos correntes; 47 CD/DVD; 24 fitas de vídeo e 3 bases de dados,
conforme demonstrado no quadro abaixo, por área do conhecimento:
ÁREA DE CONHECIMENTO
QUANTIDADE
LIVRO PERIÓDICOS CD/DVD VÍDEOS
BASE DE
DADOS TÍTULO EXEMP.
Ciências Humanas e Sociais 7671 11917 26 47 24 1
Ciências Biológicas e da Saúde 27 50 - - - 1
Ciências Exatas e Tecnológicas 376 466 01 - - -
Ciências Agrárias - - - - - -
Letras, Linguística e Artes 758 1101 - - - 1
TOTAL 8.832 13.534 27 47 24 3
Obs.: além dos periódicos correntes, existem também 44 não correntes.
O acesso ao acervo é livre, com orientação das bibliotecárias e auxiliares. É
informatizado e a consulta está disponível ao discente por meio do portal do aluno.
139
8.2.2. Área Física da Biblioteca
O espaço físico da Biblioteca está distribuído dentro de 216,18 m2, da seguinte
forma:
Salas de estudos (03x7,50 m2) 22,50
Área para acervo 78,50
Área para processamento técnico 11,00
Área para leitura individual 8,10
Área para leitura geral 77,18
Área terminais de consulta 18,68
8.2.3. Pessoal Técnico-Administrativo
O atendimento estratégico é feito por uma bibliotecária que responde pela
administração e pelo atendimento à comunidade acadêmica, além do pessoal que dá cobertura
completa ao sistema informatizado da biblioteca.
Por meio do seu quadro de funcionário, a Biblioteca, composta por três auxiliares,
além da Bibliotecária, orienta pesquisas acadêmicas, com objetivo de auxiliar os usuários a
encontrar as informações necessárias para os seus trabalhos. Promove o acompanhamento
durante a elaboração de trabalhos científicos e de conclusão de curso, de acordo com as
normas da ABNT.
No início de cada período letivo é elaborado material didático onde consta o
regulamento da biblioteca e os procedimentos necessários para um atendimento adequado.
8.2.4. Serviços prestados pela Biblioteca
A Biblioteca oferece a comunidade acadêmica e externa os seguintes serviços:
Formas de acesso e
empréstimo
Visita orientada – A cada início do ano letivo faz-se o
reconhecimento da Biblioteca, por turma de alunos
acompanhados do professor, no qual são informados dos
serviços da biblioteca, utilização do acervo e do terminal de
consulta.
Empréstimo – é necessária a inscrição de sócio da
biblioteca. Os livros impressos ou demais formatos (CD
Rom, disquetes, fitas de vídeos), terão prazos por tipo e
usuário.
Multa – Caso ultrapasse o prazo estipulado para devolução,
ficará sujeito à multa de R$ 1,00 (um real) por dia/livro
140
(dias corridos). Aluno em débito não poderá retirar obras da
biblioteca.
Facilidades de reservas Para reservar material da biblioteca é necessário que se
preencha uma papeleta informando o autor e título da obra
do leitor que a solicita; ou efetuar acesso e reserva via portal
do aluno. O livro ficará à disposição do solicitante por 24
horas, sendo que havendo outras reservas, estas serão
atendidas em ordem cronológica.
Qualidade da
catalogação
Fichas catalográficas elaboradas de acordo com AACR2
conforme normas da biblioteconomia, cadastradas no
sistema de Gestão Escolar disponibilizadas em ordem
alfabética de autor, título e assunto em terminais de consulta
para usuários. Registro no SAORI.
Informatização Acervo informatizado disponibilizado em terminais de
consulta. (Sistema SAORI).
Monografias Orientação pela Biblioteconomista na pesquisa e elaboração
de bibliografias e citações nos trabalhos de acordo com a
ABNT vigente.
Hemeroteca Artigos de jornais selecionados, cadastrados no sistema,
arquivados em pastas suspensas organizadas em ordem
alfabética por assunto.
Acesso à base de dados COMUT-ON-LINE e SCIELO
Política de atualização
do acervo
A atualização do acervo da biblioteca é realizada
semestralmente conforme cronograma das coordenações.
8.2.5. Política de Atualização e Expansão do Acervo
A expansão do acervo da biblioteca é realizada semestralmente, por demanda das
coordenações de curso. Os coordenadores são quem efetuam o levantamento junto aos
professores dos títulos, assinaturas e materiais multimídia necessários à expansão e
atualização, encaminhando a Diretoria para que autorize a aquisição. Os livros mais antigos
são mantidos para consulta histórica.
Os títulos, assinaturas e materiais multimídia adquiridos, são catalogados pela
Bibliotecária Chefe antes de serem disponibilizados.
141
8.2.6. Normatização da Biblioteca
A Portaria nº 1, de 13/2/2005, regulamentou as atividades da Biblioteca da Facer,
conforme apresenta-se, na íntegra, a seguir.
REGULAMENTO DA BIBLIOTECA
Art. 1º O Diretor da Facer, no uso de suas atribuições regimentais estabelece que os Cursos de
graduação no que concerne a estrutura e atividades da biblioteca da Facer, reger-se-ão pelo
Regimento Geral da IES e pelo presente regulamento, aprovado pelo seu Conselho Superior.
Da Finalidade
Art. 2º A Biblioteca da Facer é constituída por obras de referência, livros, CD-ROM e
periódicos a serviço do corpo social da Faculdade.
Do Pessoal
Art. 3º A Biblioteca conta com uma Bibliotecária chefe que responde pela organização dos
serviços e coordena os trabalhos do pessoal da Biblioteca.
Do Horário de Funcionamento
Art. 4º A Biblioteca funcionará em todos os dias letivos e o horário de atendimento é:
I - segunda à sexta-feira das 12h e 30min às 17h das 18h e 30 min. às 22h.
II - sábado das 7h30min às 11h30min Art. 5º O acervo da Biblioteca é franqueado para
pesquisa na sala de leitura a toda comunidade da Faculdade e ao público em geral.
Art. 6º Todas as obras podem ser requisitadas para consulta, respeitando o limite de 02 (dois)
volumes de cada vez, mediante apresentação de documento de identidade.
Art. 7º As obras consultadas devem ser devolvidas pelo próprio usuário, devendo o
funcionário dar baixa na requisição preenchida.
Art. 8º A inscrição para empréstimo de livros é franqueada exclusivamente aos alunos,
professores e funcionários da Faculdade.
Art. 9º A inscrição é efetuada mediante a apresentação de prova de identidade. No ato da
inscrição o usuário receberá o cartão pessoal e uma cópia deste Regimento.
Art. 10. A eventual perda do cartão de empréstimo dever ser comunicada imediatamente.
§ 1º A 2ª via será expedida no prazo de 20 dias, depois de verificada a inexistência de
materiais circulando sob-responsabilidade do usuário.
§ 2º A taxa correspondente é estabelecida pela Diretoria Administrativa.
Art. 11. Aos usuários inscritos será facultada a retirada de até 02 (dois) Volumes de cada vez,
desde que não sejam do mesmo título, pelo prazo de 05 (cinco) dias corridos.
§ 1º Poderá haver renovação caso não haja reserva.
§ 2º O prazo de empréstimo e o número de volumes poderão ser alterados pelos funcionários,
levando-se em consideração o período em que são requisitados e o número de exemplares
disponíveis.
142
Art. 12. Para empréstimo ou devolução empréstimo de livros será indispensável à
apresentação do cartão de identidade.
Art. 13. Não serão emprestáveis:
a) Obras de referências, como, Enciclopédia, dicionários, Índices, Monografias, etc;
b) Obras de que a Biblioteca possua um só exemplar ou tenham sido colocadas em reserva
pelos professores;
c) Periódicos.
Parágrafo único. A Bibliotecária chefe poderá, em caráter exclusivamente excepcional,
autorizar o empréstimo das publicações mencionadas nos itens acima.
Art. 14. É expressamente vedada a utilização do cartão de empréstimo a terceiros usuários.
Art. 15. Para facilitar o controle e baixa nas obras emprestadas, não é permitido o usuário
retirá-las após as 21h30min.
Art. 16. Qualquer obra pode ser solicitada, para fotocópia, desde que, juntamente com a
requisição preenchida, o usuário anexe sua cédula de identidade que lhe será entregue após a
devolução dos itens retirados.
Da expansão e atualização do acervo
Art. 17. A expansão do acervo da biblioteca é realizada por demanda das coordenações de
curso.
I - Os coordenadores de curso efetuarão o levantamento junto aos professores dos títulos,
assinaturas e materiais multimídia necessários à expansão e atualização, encaminhando a
Diretoria para que autorize a aquisição.
II - Os títulos, assinaturas e materiais multimídia adquiridos semestralmente, serão
catalogados pela Bibliotecária Chefa antes de serem disponibilizados.
Das Penalidades
Art. 18. O usuário que, sem autorização, retirar livros ou revistas da Biblioteca perde o
direito de utilizar a Biblioteca para qualquer fim.
Art. 19. A não devolução, no prazo determinado, , implica em multa, por dia de atraso, de
acordo com a taxa vigente, e em suspensão do direito de empréstimo, por prazo determinado
pela Bibliotecária chefe.
Art. 20. O usuário fica responsável pelas obras em seu poder, devendo devolvê-las no dia
determinado, ficando sujeito à multa, por dia decorrido, fixada pela Diretoria Administrativa.
§ 1º Ocorrendo atraso na devolução, por 03 (três) vezes sucessivas, o usuário recebe na
terceira vez, suspensão de 30 (trinta) dias.
§ 2º Os dias de férias escolares são considerados para contagem dos dias de atraso na
devolução.
Art. 21. Em casos de extravio ou danos nas obras emprestadas, o usuário deve indenizar a
Biblioteca mediante reposição da mesma obra.
§ 1º No caso da obra se achar esgotada, a Bibliotecária chefe indicará outro título de interesse
e de igual valor.
§ 2º Enquanto a Biblioteca não for indenizada, o usuário ficará suspenso de empréstimo.
143
Art. 22. O usuário que altera a data de devolução ou rubrica de funcionários no cartão de
empréstimo tem suspenso o direito de retirada de livros por prazo determinado pela
Bibliotecária chefe sem prejuízo de medidas judiciais cabíveis.
Art. 23. A Bibliotecária efetua, periodicamente, uma revisão geral nos empréstimos,
enviando uma relação do usuário em débito aos setores responsáveis pela liberação de
documentos, diplomas, mensalidades e salários.
Art. 24. A liberação do empréstimo de livros será concebida pela Bibliotecária chefe
imediatamente após a quitação dos débitos de multa e suspensão previstas nos arts. 19 e 20.
Art. 25. As medidas administrativas previstas neste Regulamento poderão ser acrescidas da
aplicação de penalidades inseridas no Regimento da faculdade.
Da Manutenção da Ordem na Biblioteca
Art. 26. Os usuários devem observar, no recinto da Biblioteca, o seguinte procedimento:
I - respeitar os funcionários, acatando suas instruções quanto às normas existentes;
II - Obedecer aos horários de entrada e saída;
III - Manter silêncio nas salas de leitura;
IV - Se necessário falar baixo;
V - Não fumar ou alimentar-se no recinto;
VI - Não fazer uso de celulares no recinto.
Art. 27. Os casos não previstos neste Regulamento serão resolvidos pela Bibliotecária chefe
com a aplicação subsidiária das normas instituídas pelo Regimento Interno da Facer
Art.28. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
8.3. Laboratórios
Os laboratórios disponíveis para utilização da comunidade acadêmica da Facer estão
divididos em Laboratórios de Informática, de uso comum a todos os cursos oferecidos pela
instituição, e Laboratórios de Ensino, específicos para cada curso de graduação que exige o
desenvolvimento de atividades práticas na área do curso. Abaixo encontra-se o detalhamento
dos referidos laboratórios.
8.3.1. Laboratório de Informática
Os equipamentos e instrumentos nos Laboratórios de informática seguem as normas
e padrões de qualidade e adequabilidade aos objetivos e anseios pedagógicos da Facer. Além
disso, na aquisição de equipamentos leva-se em consideração a relação do número de alunos
por máquina.
Para todos os cursos da Facer estão previstas atividades acadêmicas a serem
desenvolvidas nos Laboratórios de Informática, sempre sob a supervisão de pessoal
qualificado.
144
A Diretoria encarrega-se de acordar com os professores os horários e o número de
alunos que devem utilizar o parque de equipamentos e desenvolver práticas discentes.
O acesso aos laboratórios de Informática e ao parque de equipamentos instrucionais
poderá ser individual, a juízo do professor da disciplina e sob autorização do Coordenador do
Curso, ou em turmas com número de alunos definido pelo professor, segundo a natureza das
práticas discentes.
É de competência da Coordenação de cada curso afixar nos quadros de aviso,
semanalmente, a pauta de acesso, com indicativo de turmas, horários e os nomes dos
professores e/ou técnicos responsáveis pelo acompanhamento dos alunos.
Os Laboratórios de Informática com área física de 42,50 m2 e 105,75 m
2, funcionam
de segunda à sexta-feira, no período de funcionamento da faculdade, são compostos por
computadores atualizados, com acesso a internet, obedecendo todas as condições de
salubridade e segurança, conforme detalhamento no quadro abaixo:
Nome
CONFIGURAÇÃO
Tipo de CPU Memória
(Mb)
Espaço Disco
(Gb)
Qtde
micros
Laboratório I
(graduação) Pentium Dual Core 2.6 GHZ 2 GB 300 GB 24
Laboratório II Pentium IV 2.6GHZ 512MB 40 GB 8
A manutenção dos microcomputadores é feita pela Coordenação do Departamento de
Informática, composta pelo Coordenador e um auxiliar de informática, e em casos mais
extremos é feita uma licitação em empresas do ramo para resolver os problemas necessários.
8.3.1.1. Normatização do Laboratório de Informática
A política de acesso e uso dos Laboratórios de Informática da Facer está disposta no
regulamento a seguir.
REGULAMENTO DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
Art. 1º O Laboratório de Informática da Faculdade de Ciências e Educação de Rubiataba -
Facer destina-se aos alunos e professores com prioridade de utilização aos alunos.
Art. 2º As atividades desempenhadas no Laboratório devem ser restritas ao ambiente
acadêmico, orientadas às disciplinas dos respectivos cursos.
145
Art. 3º O Laboratório só poderá ser utilizado de forma coletiva para aulas, pesquisas e
elaboração de trabalhos.
Parágrafo Único. Para uso individual os alunos contarão com os computadores disponíveis na
biblioteca, os quais poderão ser utilizados, respeitando-se o disposto neste regulamento,
quando for o caso.
Art. 4º Ao início de cada semana será elaborado um planejamento para o uso coletivo do
Laboratório para cada disciplina, com salas e horários estipulados.
Art. 5º Em aulas coletivas é de responsabilidade do professor da disciplina orientar os
trabalhos e zelar pela ordem e utilização dos equipamentos.
Art. 6º O professor responsável deve solicitar os materiais necessários à condução de seus
trabalhos aos auxiliares de coordenação de curso, com 72 horas de antecedência.
Art. 7º As aulas coletivas a serem ministradas no Laboratório devem ser preparadas com
antecedência pelo professor, com a preocupação de verificar a compatibilidade dos
equipamentos às necessidades previstas.
Art. 8º Cabe ao professor responsável orientar a preparação e a utilização dos programas e
equipamentos. A requisição de programas deve ser feita com antecedência ao Coordenador do
Curso.
Art. 9º Ao término dos trabalhos, o professor responsável deve solicitar aos alunos que
recoloquem as cadeiras em seus devidos lugares, desliguem os equipamentos corretamente e
que mantenham o ambiente limpo.
Art. 10. A utilização de forma individual do Laboratório é permitida fora dos horários de
aulas regulares, com a autorização do responsável pelo Laboratório de Informática.
I - Para fazer uso dos equipamentos do Laboratório, o aluno deverá inicialmente identificar-se
ao responsável pelo Laboratório com a respectiva carteirinha do aluno. Em caso de
esquecimento, deve apresentar documento que contenha o número do RA (registro
acadêmico).
II - Será destinado a cada aluno o tempo de trinta minutos para pesquisas e construção de
trabalhos.
III - Havendo vacância poderá ser prorrogado por mais trinta minutos.
Art. 11. Para a utilização dos equipamentos, os alunos deverão observar os procedimentos e
recomendações afixadas no Laboratório para a utilização e o manuseio dos mesmos.
Art. 12. Para a preservação do meio ambiente acadêmico necessário às atividades do
Laboratório, é importante:
I - não fumar;
II - manter silêncio;
III - preservar a limpeza do ambiente;
IV - não escrever nas mesas;
V - não colocar os dedos ou as mãos sobre a tela e nem objetos sobre o monitor;
VI - não comer ou beber no recinto;
VII - entrar e sair do Laboratório de forma tranquila, sem arrastar os móveis;
VIII - utilizar as instalações e os equipamentos do Laboratório da forma recomendada pelos
procedimentos da sala (em caso de dúvida, informar-se com os responsáveis);
IX - não levar equipamentos pessoais ou de terceiros ao Laboratório;
146
X - identificar-se sempre que solicitado;
XI - observar o horário de funcionamento fixado; e
XII – não fazer uso de aparelhos sonoros (MP3, celular entre outros).
Art. 13. Ao fazer uso dos equipamentos, o aluno deve:
I - verificar se a máquina apresenta as condições necessárias para uso;
II - reportar qualquer problema ao responsável, caso constate alguma irregularidade; e
III - no caso de não observância do inciso anterior, a responsabilidade pela utilização passa a
ser do próprio aluno.
Art. 14. Ao fazer uso da máquina, o aluno não deve:
I - utilizar o equipamento com o intuito de alterá-lo, mudá-lo de posição, retirar ou conectá-lo
a qualquer outro equipamento; e
II - causar danos nos equipamentos.
Art. 15. O uso de equipamentos, acessórios, softwares entre outros deve ser objeto de
requisição pelo professor da disciplina ao responsável pelo Laboratório de Informática.
Art. 16. Para evitar problemas com vírus de computador, os CD’s e Pen driver deverão ser
previamente testados e a sua utilização depende da autorização do responsável pelo
Laboratório.
Art. 17. Fica expressamente proibida a instalação de softwares, o acesso a sítios pornográficos
e acesso a sítios de jogos.
Art. 18. Por questões legais referentes aos Direitos Autorais, não é permitida a gravação,
reprodução ou a utilização de quaisquer programas sem a autorização ou permissão por
escrito do responsável pelo Laboratório de Informática.
Art. 19. O descumprimento de qualquer artigo deste regulamento será considerado falta grave,
com responsabilidade administrativa, civil e criminal, se o caso assim o fizer.
Art. 20. É de competência do responsável pelo Laboratório de Informática estabelecer as
demais normas e procedimentos para o bom andamento dos trabalhos no Laboratório e se
manifestar nos casos omissos do presente Regulamento.
Art. 21. É expressamente proibido o uso do Laboratório por pessoas estranhas ao meio
acadêmico da Facer – Faculdade de Ciências e Educação de Rubiataba.
8.3.2. Laboratórios Específicos
Os laboratórios específicos são espaços destinados ao suporte técnico das funções
acadêmicas. Embora centrados nas atividades práticas de ensino, os laboratórios também
devem operacionalizar outras necessidades advindas da prática de investigação e da extensão.
Estes laboratórios são planejados segundo as necessidades didático-científicas dos
projetos pedagógicos de cada curso de graduação, no que se refere à área física, às instalações
específicas, às condições de segurança e aos equipamentos e aparelhos identificados pelos
professores responsáveis pelas práticas e pelos projetos de iniciação científica e programas de
extensão.
147
Cada laboratório tem um professor responsável pelas atividades nele realizadas,
auxiliado por técnicos e instrutores ligados às disciplinas e atividades que o utilizam.
A Facer possui laboratórios de ensino que permite a realização de experimentos
didáticos nas disciplinas básicas e profissionalizantes de seus cursos.
Os laboratórios da Facer se destinam ao atendimento das necessidades e
peculiaridades de cada curso, tendo em vista a garantia da qualidade de ensino e a formação
de profissional apto a inserir-se no mercado, buscando desenvolver um ensino permeado pela
ação-reflexão-ação, promotor da autonomia e que ofereça oportunidade de se vivenciar uma
prática calcada no manuseio de recursos tecnológico-experimentais atualizados.
Esses laboratórios permitem ao aluno a visualização dos fenômenos didático-
pedagógicos, ao mesmo tempo em que ele adquire familiaridade com os equipamentos
utilizados, na prática, em operações do curso que freqüenta. Por outro lado, os laboratórios
propiciam aos alunos condições de desenvolver trabalhos de iniciação científica, permitindo,
inclusive, a sua interação com alunos dos programas de pós-graduação.
Os laboratórios estão disponíveis aos alunos para as disciplinas específicas e também
durante horários extraclasses, pois os alunos podem utilizá-los fora do horário de aulas para a
realização de trabalhos científicos.
Uma das finalidades dos laboratórios se constitui, por meio da atividade de extensão,
em articular o corpo docente e discente junto à comunidade, no sentido de lhes dar assessoria
constante quanto ao desenvolvimento de projetos e tecnologias que atendam às suas
necessidades nos setores em que a Facer atua.
Por outro lado, aulas práticas e teóricas com equipamentos específicos para o
desenvolvimento de atividades profissionais contribuem para agregar qualidade ao ensino
oferecido.
Em síntese, podemos afirmar que a Facer mantém e incrementa na instituição, os
seguintes objetivos no que diz respeito aos laboratórios específicos:
prestação de serviços em áreas cuja natureza transcende a capacidade de
resposta do mercado e que possa implicar a necessidade de utilização de uma metodologia de
investigação;
fornecimento de uma visão geral e atual da utilização de alta tecnologia na
investigação científica em suas áreas de atuação;
relacionar a tecnologia utilizada com os resultados científicos alcançados;
148
prestar apoio à comunidade nos domínios científicos, acesso à internet e
utilização remota dos meios disponíveis;
facilitar o uso das informações disponíveis de forma eficiente e inteligente;
permitir que os alunos absorvam e utilizem o conhecimento adquirido na sua
vida e no seu trabalho, desenvolvendo as suas capacidades e melhorando sua qualidade de
vida;
permitir que os alunos encarem o aprendizado como uma tarefa para toda a
vida.
Hoje, a Facer possui o NPJ - Núcleo de Prática Jurídica disponíveis para o
desenvolvimento de atividades acadêmicas e de cunho social e inplantará o Laboratório de
Práticas Empresariais da Facer (LPE), para proporcionar aos alunos do curso de
Administração de ter ao longo de seus estudos uma oportunidade de aliarem a teoria da
prática.
8.3.3. Relação Equipamento/Aluno
A sistematização das atividades nos laboratórios é efetivada em dois momentos
distintos, em atendimento ao universo de alunos, por curso e por computador.
Sendo assim, os equipamentos e mobiliários disponibilizados nos laboratórios da
Facer atendem a proporção de dois alunos por equipamento para a execução das aulas práticas
de cada curso.
8.3.4. Inovações Tecnológicas Significativas
Em um mundo globalizado, inovação tecnológica e competitividade passam a ser
palavras-chave para o desenvolvimento de uma instituição de ensino e para conquistar espaço
junto à realidade nacional.
A ampliação do conhecimento da humanidade em todos os setores e a redução da
duração dos ciclos de ocorrência da criação, absorção e incorporação de inovações
tecnológicas, pressionam as IES a promoverem a adaptação contínua de seus recursos
humanos e tecnológicos a novas situações.
Acompanhar as principais inovações tecnológicas ocorridas no plano nacional e
internacional, principalmente as decorrentes de pesquisas, introdução de produtos e processos,
de inovações em equipamentos que facilitam novas técnicas de ensino, é/será uma
149
preocupação constante da Facer ao longo dos anos. Assim sendo, tem acompanhado e
incorporado inovações tecnológicas pertinentes à sua práxis profissional.
Atento à modernidade, mantém seus ambientes em constante renovação, o que
permite que as atividades sejam desenvolvidas com tecnologia avançada.
Dentro desses objetivos as ações propostas são/serão:
Acompanhamento das inovações tecnológicas;
Infraestrutura de comunicação (rede, telefonia);
Atendimento descentralizado em termos de infraestrutura de rede;
Competência em gerenciamento e segurança de rede;
Parque computacional grande e capilarizado, totalmente conectado em rede;
Conexão de dados à Internet de Alta Velocidade;
Alto índice de informatização no setor da administração e acadêmica;
Organização da grande massa de dados corporativos coletados ao longo das
últimas décadas;
Elevado nível de informatização da administração acadêmica;
Capacitação do corpo técnico na área de informática e no desenvolvimento de
software para aplicações corporativas;
Política de aumento de informatização na área administrativa;
Acesso à rede para todo corpo docente e praticamente todo corpo discente;
Informatização da Biblioteca.
Contudo, estas inovações tecnológicas são/serão incorporadas na Facer aos
hardwares e softwares de informática e aos equipamentos de tecnologia de comunicação,
como suportes tecnológicos às metodologias de ensino, de acordo com plano aprovado pela
Diretoria.
Periodicamente, de acordo com as recomendações dos fornecedores de tecnologia de
informação e de comunicação, com o parecer de especialistas da própria Facer, as inovações
tecnológicas serão apropriadas aos recursos existentes, tendo por objetivo a melhoria
continuada dos serviços educacionais.
8.4. Recursos Tecnológicos e de Audiovisual
Os recursos audiovisuais destinam-se a dar suporte nas atividades desenvolvidas pela
Facer. Tais recursos, abrangendo diversas áreas do conhecimento, apóiam às metodologias de
150
ensino adotadas, propiciando à sua comunidade acadêmica o uso de tecnologia educacional
contemporânea.
Objetivando que os docentes desenvolvam atividades acadêmicas utilizando
modernas metodologias de ensino, estes têm a sua disposição os recursos multimídia
necessários, podendo utilizá-los nos laboratórios, nas salas de aulas e demais ambientes,
conforme o caso. Para tanto, o professor deverá agendar junto ao órgão responsável,
indicando quando, onde e o tempo necessário para a utilização dos equipamentos e o material
didático-pedagógico que será utilizado.
O quadro a seguir mostra a infraestrutura de apoio pedagógico, no que se refere aos
recursos audiovisuais e multimídia, existentes:
Equipamentos Qtde
Retroprojetores 04
Quadros móveis 01
Projetor de Multimídia 06
Aparelho de som 07
Televisores 03
Videocassete 01
Aparelho de DVD 01
Total 23
8.5. Plano de Promoção de Acessibilidade e Atendimento Diferenciado ao PNE
A Facer atende à Portaria MEC nº 3.284, de 7/11/2003, que dispõe sobre requisitos
de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências que devem ser atendidos pelas IES,
bem como ao Decreto nº 5.296, de 2/12/2004, que estabelece as normas gerais e critérios
básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com
mobilidade reduzida.
Com respeito a alunos portadores de deficiência física as instalações físicas da
Faculdade atende aos seguintes requisitos:
eliminação de barreiras arquitetônicas para circulação do estudante, permitindo
acesso aos espaços de uso coletivo;
reserva de vagas em estacionamentos nas proximidades das unidades de
serviço;
151
adaptação de portas e banheiros com espaço suficiente para permitir o acesso
de cadeira de rodas;
colocação de barras de apoio nas paredes dos banheiros;
instalação de lavabos, bebedouros e telefones públicos em altura acessível aos
usuários de cadeira de rodas.
No que concerne a alunos portadores de deficiência visual, a FACER assume o
compromisso formal, no caso de vir a ser solicitada e até que o aluno conclua o curso de:
manter sala de apoio equipada como máquina de datilografia braile, impressora
braile acoplada ao computador, sistema de síntese de voz, gravador e fotocopiadora que
amplie textos, software de ampliação de tela, equipamento para ampliação de textos para
atendimento a aluno com visão subnormal, lupas, réguas de leitura, scanner acoplado a
computador;
adotar um plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico em braile e de
fitas sonoras para uso didático.
Quanto a alunos portadores de deficiência auditiva, a FACER assume o compromisso
formal, no caso de vir a ser solicitada e até que o aluno conclua o curso, de:
propiciar, sempre que necessário, intérprete de língua de sinais/língua
portuguesa, especialmente quando da realização e revisão de provas, complementando a
avaliação expressa em texto escrito ou quando este não tenha expressado o real conhecimento
do aluno;
adotar flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o conteúdo
semântico;
estimular o aprendizado da língua portuguesa, principalmente na modalidade
escrita, para o uso de vocabulário pertinente às matérias do curso em que o estudante estiver
matriculado;
proporcionar aos professores acesso a literatura e informações sobre a
especificidade linguística do portador de deficiência auditiva.
A respeito do tratamento diferenciado, a instituição está comprometida em
disponibilizar, sempre que for necessário, o seguinte:
assentos de uso preferencial sinalizados, espaços e instalações acessíveis;
mobiliário de recepção e atendimento obrigatoriamente adaptado à altura e à
condição física de pessoas em cadeira de rodas, conforme estabelecido nas normas técnicas de
acessibilidade da ABNT;
152
serviços de atendimento para pessoas com deficiência auditiva, prestado por
intérpretes ou pessoas capacitadas em Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS e no trato com
aquelas que não se comuniquem em LIBRAS, e para pessoas surdocegas, prestado por guias-
intérpretes ou pessoas capacitadas neste tipo de atendimento;
pessoal capacitado para prestar atendimento às pessoas com deficiência visual,
mental e múltipla, bem como às pessoas idosas;
disponibilidade de área especial para embarque e desembarque de pessoa
portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida;
sinalização ambiental para orientação;
divulgação, em lugar visível, do direito de atendimento prioritário das pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida;
admissão de entrada e permanência de cão-guia ou cão-guia de
acompanhamento junto de pessoa portadora de deficiência ou de treinador em locais e
edificações de uso coletivo, mediante apresentação da carteira de vacina atualizada do animal;
e
existência de local de atendimento específico.
8.6. Estratégias e Meios de Comunicação
A mantenedora definiu que o processo de comunicação e posicionamento de marca
da mantida deve ser trabalhada com duas linhas paralelas, maximizando o esforço em
Marketing e tornando-o mais direcionado e eficaz, além de possibilitar ao público uma
continuidade perceptiva da imagem corporativa da Facer.
8.6.1. Canais de Comunicação
O objetivo fundamental dos canais de comunicação da Facer é de prover aos
educadores modernas ferramentas de apoio ao ensino, baseadas nas tecnologias hoje
disponíveis. Estas ferramentas podem ser utilizadas, tanto por professores quanto pela
coordenação. Disponibiliza um leque de recursos que permitirão o enriquecimento do
processo educacional e o estreitamento do relacionamento entre professores e alunos,
constituindo-se em um instrumento sem paralelo no auxílio ao processo educacional.
A Internet proporciona o crescimento das funções e recursos de um sistema
pedagógico a verdadeiras ferramentas de integração da comunidade escolar e ensino
colaborativo, permitindo que não somente o pessoal da área da secretaria, biblioteca e
153
administrativo utilizem seus benefícios, mas também alunos e professores. Compondo um
sistema de controle acadêmico e administrativo moderno que provê, além dos recursos
habituais fornecidos por um sistema deste tipo, um universo de novos recursos, que o uso da
Internet veio propiciar.
Portanto, a Facer busca/buscará ter meios de informação que se constituem de
módulos integrados que automatizam os diversos processos acadêmicos e administrativos,
armazenando informações, integrando as diversas áreas e fornecendo conhecimento para as
tomadas de decisões.
Assim, visando à disseminação de conhecimento e informação, o discente, o egresso
e os docentes dos cursos da Facer, contam com vias de comunicação tais como: sistema de
gestão acadêmica SAORI, sítio eletrônico, correio, mala direta, portal do egresso, boletim
informativo, outdoors na região, jornais da região, rádios locais e regionais, panfletos,
programas semanais em rádio local.
8.6.2. Comunicação Interna
Com ênfase na qualidade educativa, a comunicação interna (endomarketing) tem por
objetivo fortalecer as relações humanas e a imagem da Facer, de modo a oferecer aos
funcionários e alunos à melhoria na prestação dos serviços.
Além, da existência de comunicação por rede de computadores, Intranet e
informativos internos, a Facer desenvolve as seguintes ações:
divulgação de datas comemorativas (aniversariantes do mês, datas pontuais do
calendário acadêmico), e participação dos funcionários/alunos em congressos, cursos e
eventos externos;
divulgação sobre a realização de eventos culturais;
interação entre os setores da instituição visando o favorecimento na
comunicação – esta ação prevê reuniões semestrais com os setores/núcleos para atualizar e
avaliar as ações desenvolvidas.
8.6.3. Comunicação Externa
A comunicação da imagem da Facer, perante a sociedade civil organizada, acontece
da seguinte forma:
apresentação e divulgação da imagem da Facer por meio eletrônico;
padronização de logotipos para os projetos da Facer;
154
divulgação da agenda e das ações da Facer, em jornais e revistas de circulação
regional;
investimento na divulgação da Facer nas principais rádios do município e de
sua região de abrangência;
captação de recursos por meio de apoio e parcerias em projetos e convênios;
correio eletrônico e correio tradicional para convites de eventos e divulgação
institucional;
distribuição de folhetos com informações da Facer em instituições parceiras,
feiras, seminários e demais eventos;
palestras institucionais em organizações parceiras, unidades escolares de
ensino, etc.
8.6.4. Sistema de Gestão Acadêmica
A organização do controle acadêmico segue as normas estabelecidas pela Faculdade,
sendo que todo sistema de matrícula, trancamento, frequência, notas, aprovação e reprovação,
bem como os demais procedimentos de secretaria contam com pessoal qualificado e com um
sistema de informação apropriado (SAORI).
O sistema de controle acadêmico prima pela organização das informações referentes
ao conteúdo curricular oferecido aos alunos, bem como a sistematização dos dados referentes
ao horário e cronograma de atividades, incluindo a elaboração de toda a documentação
pertinente à vida acadêmica, tendo presente à legislação educacional em vigor.
A instituição adota o regime semestral de matrícula. A cada semestre o aluno renova
sua matrícula no seu curso, conforme horário de aulas preparado para aquele semestre.
Durante o semestre, sempre que interessar, o aluno pode solicitar e/ou consultar pela intranet
o histórico escolar contendo resultados das disciplinas cursadas em semestres anteriores.
A documentação de alunos e os registros acadêmicos são administrados pela
Secretaria da instituição. Documentos e informações são fornecidos continuamente pela
Secretaria e/ou buscados pelo próprio aluno pela intranet, atendendo solicitação de toda
comunidade acadêmica. Os requerimentos de solicitação desses documentos são protocolados
na própria Secretaria.
155
8.6.5. Ouvidoria
A Ouvidoria da Facer é um espaço de acolhida e escuta de toda comunidade
acadêmica. É responsável pelo recebimento e encaminhamento de reclamações, solicitações,
críticas e sugestões acerca dos diversos serviços prestados pela instituição.
Responde pelo sistema o ouvidor nomeado pela Direção e treinado pelo
Departamento de Recursos Humanos. As observações são encaminhadas à Comissão Própria
de Avaliação para registro e distribuídas às instâncias acadêmicas e administrativas
correspondentes.
A população acadêmica tem os seguintes canais para ser ouvida:
presencial
Fone/fax: (62) 3325-1749 - ramal 29;
Urna instalada na Biblioteca.
Formulário para Ouvidoria (www.Facer.edu.br);
e-mail de contato [email protected].
A Ouvidoria foi regulamentada pela Diretoria da Facer, por meio da Portaria nº 8, de
1/8/2007. Conforme consta no regulamento a seguir.
REGULAMENTO DA OUVIDORIA
Art. 1º O Diretor da Facer, no uso de suas atribuições regimentais estabelece que o Curso de
graduação no que concerne a Atividades da Ouvidoria reger-se-ão pelo Regimento Geral da
IES e pelo presente regulamento, aprovado pelo seu Conselho Superior.
Art. 2º Ouvidoria, da Facer tem como propósito.
I - fortalecer as relações democráticas no âmbito institucional, buscando uma maior abertura à
participação de seus alunos, docentes e funcionários, assim como da comunidade em que está
inserida. como protagonista das mudanças necessárias ao, aperfeiçoando a instituição
universitária.
II - ser um indicador de comunicação, um espaço de acolhida e escuta de toda comunidade
universitária.
III - constitui-se numa via desburocratizada e ágil para a solução de problemas, além de um
importante canal de comunicação entre a comunidade universitária e a administração,
contribuindo para o aperfeiçoamento do exercício de cidadania e para um constante feedback,
essencial ao aprimoramento institucional e ao aumento de sua credibilidade.
IV - aprimorar ou corrigir os serviços prestados, atuando como canal de comunicação que
abre espaço ao diálogo da instituição com seus diferentes públicos e, de forma ampla, com a
sociedade, possibilitando o estabelecimento de relações visando à globalidade e a integração
dos processos na IES.
156
Art. 3º A Ouvidoria é a unidade responsável por receber, registrar, conduzir internamente,
responder e/ou solucionar as manifestações (denúncias, reclamações, críticas, sugestões,
elogios, consultas e pedidos de informação) de seus usuários, internos ou externos, e de
instituições acerca das atividades e serviços de competência da Instituição.
Art. 4º A Diretoria da Facer indicará dentre o seu corpo de funcionários administrativos e
docentes, um ouvidor, atender no endereço [email protected], os objetivos da
ouvidoria.
Art. 5º São atribuições do ouvidor:
I - Receber informações relativas a eventuais desvios na adequada prestação de serviços da
Facer e na transferência de suas tecnologias e produtos;
II - Apurar a sua fundamentação e buscar solução, caso necessário, garantindo o direito de
resposta ao interessado;
III - Coletar, analisar e interpretar dados necessários ao processo das informações recebidas;
IV - Acompanhar até a solução final as informações (denúncias, reclamações, sugestões,
opiniões, perguntas e elogios) consideradas pertinentes.
V - contribuir com a Administração na identificação de problemas e na elaboração de
pareceres sobre as necessidades de aperfeiçoamento da instituição.
VI - atua como agente de mudanças, a partir das demandas encaminhadas e da própria
observação, compondo um cenário completo da instituição.
VII - promove a integração dos processos na IES, por meio das informações, sugestões,
criticas e elogios recebidos, apontando sinais importantes de articulação /desarticulação no
âmbito da educação, merecendo ser considerados no contexto maior de avaliação
institucional.
VIII - agir de forma ética em relação a cada questão recebida. De acordo com o Código de
Ética do Ouvidor, também chamado de “Ombudsman”, defendendo intransigentemente “os
direitos inerentes da pessoa humana, banalizando suas ações por princípios éticos, morais e
constitucionais”.
IX - respeitar os preceitos constitucionais; reconhecer e respeitar a diversidade de opiniões;
exercer suas funções com integridade, respeito, compreensão, imparcialidade e justiça.
Art. 6º O Ouvidor atuará na Facer defendendo os direitos e interesses gerais da sociedade e
potenciais da Instituição, recebendo, avaliando, encaminhando e buscando soluções para as
denúncias, reclamações, sugestões, opiniões, perguntas e elogios, bem como aprimorando o
relacionamento desta com a sociedade em geral.
I - O ouvidor recebe as demandas (reclamações, denúncias, sugestões, consultas, elogios) e as
encaminha às unidades competentes.
II - as unidades competentes devem responder imediatamente ao ouvidor, para que ele nunca
deixe o usuário sem resposta.
III - O ouvidor encaminhará a CPA parecer com os indicativos encontrados para que ela
trabalhe a informação no âmbito da instituição.
Art. 7º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
157
9. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL
A Comissão Própria de Avaliação da Facer se fundamenta nas orientações do Sinaes
para o desenvolvimento da sua auto-avaliação. Ao longo dos semestres tem-se estruturado
melhor e realizado suas atividades orientadas por planejamentos feitos em reuniões mensais
desenvolvidas a partir do seu calendário acadêmico, sempre com a reflexão voltada para o
processo de avaliação interna da Facer e a sua melhoria, através da avaliação dos relatórios
produzidos dos períodos anteriores.
A CPA-Facer acredita que o processo de Avaliação é sempre contínua e passível de
mudanças que devem ser desenvolvidas respeitando sua realidade institucional, para a
melhoria do conjunto de suas atividades. Desse modo, a CPA-Facer tem realizado seu
trabalho pautado pela preparação, desenvolvimento e consolidação de todas as suas ações,
baseadas especificamente na sua constituição, no que diz respeito aos seus membros, no
planejamento de todas as atividades concernentes ao seu papel institucional, no trabalho de
sensibilização, na produção dos relatórios e divulgação dos mesmos e por fim no balanço
crítico para a criação de estratégias para a superação dos problemas identificados.
Esta Comissão é um dos instrumentos que quer contribuir para a melhoria na
qualidade do ensino desta IES. É norteada pelos seguintes princípios:
autonomia em relação aos órgãos de gestão acadêmica;
fidedignidade das informações coletadas no processo avaliativo;
respeito e valorização dos sujeitos e dos órgãos constituintes da Facer;
respeito à liberdade de expressão, de pensamento e de crítica;
compromisso com a melhoria da qualidade da educação;
difusão de valores éticos e de liberdade, igualdade; e
pluralidade cultural e democrática.
Possui como finalidade principal, a elaboração e desenvolvimento junto à
comunidade acadêmica, à administração e aos conselhos superiores da Faculdade, uma
proposta de auto-avaliação institucional, além de coordenar e articular os processos internos
da avaliação da Facer de acordo com o projeto aprovado, dentro dos princípios e diretrizes do
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – Sinaes.
158
9.1. Processo de Autoavaliação
A CPA da Facer teve seu ato de designação pela Portaria Diretorial de 01/08/04,
desde então, considera o mecanismo da autoavaliação como sendo um processo continuo, que
se renova por meio dos ciclos de vida da organização.
A CPA ao longo dos anos de 2005, 2006, 2007, 2008 e 2009, vem se reestruturando
na tentativa de melhorar seu funcionamento. Iniciou-se a autoavaliação com a aplicação de
questionários manuais para todas as turmas e professores, bem como, conversas informais
com a comunidade acadêmica.
Atualmente, a Avaliação Institucional da Facer é realizada, semestralmente, por meio
eletrônico e se realiza verificando a Avaliação quanto ao Ensino e quanto à Instituição
(Alunos avaliam professores, Alunos avaliam a Instituição e si mesmos, Professores avaliam a
Instituição e suas turmas). A CPA desenvolve a autoavaliação também por grupos focais
realizados com alunos, professores e funcionários técnicos administrativos.
Cada semestre cumpre-se um ciclo, quanto ao ensino e quanto à instituição. Os
questionários preenchidos são utilizados como dados para a construção do resultado das
Avaliações e direcionamento de estratégias à IES.
A Ouvidoria, parte do processo de autoavaliação, realiza o preenchimento de
relatórios, os quais são encaminhados à Diretoria, Coordenações, CPA e demais órgãos
pertinentes.
Hoje, a CPA funciona com 6 componentes (um coordenador, um vice coordenador,
um representante discente, um representante do corpo docente, um da sociedade civil e um do
corpo técnico administrativo). Esta comissão se reúne mensalmente com datas pré-definidas
por um calendário específico da CPA, o qual é inserido no calendário geral. Cada reunião é
registrada em Ata assinada pelos membros.
As sensibilizações à comunidade acadêmica das atividades da CPA são feitas por
meio de fórum, divulgação no sítio da Facer e contato direto com os segmentos, para poder
construir ou alterar os instrumentos de avaliação mediante o grau de dificuldade ou sugestões
apresentadas pelos grupos.
O diagnóstico obtido nas avaliações é encaminhado à Diretoria e coordenações para
discussão com os segmentos envolvidos, além de embasar estratégias de capacitação e de
ações a serem realizadas durante o semestre.
159
9.2. Planejamento e Ações Acadêmico-Administrativas a partir dos Resultados
das Avaliações
As avaliações são utilizadas como instrumentos para a revisão permanente do PDI e
promoção de mudanças na IES de forma geral, com o intuito de melhoria da qualidade do
ensino. Todas as ações de planejamento do ensino, da investigação científica e da extensão
universitária, são tomadas após análise dos resultados das avaliações em conjunto com a
Direção.
O planejamento das avaliações é feito a partir do calendário próprio, o qual é
incluído ao calendário da Facer. Após a avaliação, o resultado é discutido com os segmentos,
buscando alternativas e realizando ações para melhoria das sugestões. As informações
resultantes destas discussões servem de base para a produção dos relatórios anuais, que são
disponibilizados no sítio da Facer/CPA, murais e nas salas de aula.
A seguir apresenta-se o fluxo operacional da CPA:
9.3. Regulamento da CPA
A Portaria nº 12, de 11/9/2008, reformulou o regulamento da Comissão Própria de
Avaliação (CPA) da Facer, o qual segue na íntegra.
REGULAMENTO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO
A Diretora da Facer, no uso de suas atribuições regimentais estabelece as alterações ao
regulamento das atividades da CPA da Facer que doravante reger-se-á pelo Regimento Geral
da IES e pelo presente regulamento, aprovado pelo seu Conselho Superior.
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Este regulamento disciplina a organização e o funcionamento da Comissão Própria de
Avaliação da Faculdade de Ciências e Educação de Rubiataba – CPA/Facer, de que tratam a
160
Lei Federal nº 10.861, de 14/04/2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior - SINAES, e a Portaria MEC nº 2.051, de 09/07/2004.
Parágrafo Único. A CPA/Facer atuará com autonomia em relação aos demais órgãos
colegiados da IES, conforme prevê o art. 7º, §1º, da Portaria MEC nº. 2.051/2004.
CAPÍTULO II
PRINCÍPIOS, FINALIDADES E OBJETIVOS
SEÇÃO I
PRINCÍPIOS
Art. 2º A atuação da CPA/Facer será norteada pelos seguintes princípios:
I - autonomia em relação aos órgãos de gestão acadêmica;
II - fidedignidade das informações coletadas no processo avaliativo;
III - respeito e valorização dos sujeitos e dos órgãos constituintes da Facer;
IV - respeito à liberdade de expressão, de pensamento e de crítica;
V - compromisso com a melhoria da qualidade da educação;
VI - difusão de valores éticos e de liberdade, igualdade e pluralidade cultural e democrática.
SEÇÃO II
FINALIDADES
Art. 3º A CPA/Facer tem por finalidade elaborar e desenvolver junto à comunidade
acadêmica, à administração e aos conselhos superiores da Faculdade, uma proposta de
autoavaliação institucional, além de coordenar e articular os processos internos da avaliação
da Facer de acordo com o projeto aprovado, dentro dos princípios e diretrizes do Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES.
SEÇÃO III
OBJETIVOS
Art. 4º São objetivos da CPA/Facer:
I - proceder à avaliação institucional;
II - coordenar os procedimentos de construção, implantação e implementação da
autoavaliação;
III - produzir conhecimento para a tomada de decisão dos dirigentes da Instituição em relação
à melhoria contínua de qualidade dos serviços desenvolvidos;
IV - pôr em questão os sentidos do conjunto de atividades e finalidades cumpridas pela
Instituição;
V - identificar os acertos da Instituição e as possíveis causas dos seus problemas e
deficiências;
VI - aumentar a consciência pedagógica e capacidade profissional do corpo docente e técnico-
administrativo;
VII - fortalecer as relações de cooperação entre os diversos atores institucionais;
VIII - tornar mais efetiva a vinculação da Instituição com a comunidade;
IX - julgar acerca da relevância científica e social de suas atividades e produtos;
X - prestar contas à sociedade sobre os serviços desenvolvidos.
161
CAPÍTULO III
COMPOSIÇÃO, EXERCÍCIO E MANDATO
Art. 5º Compõem a CPA/Facer representantes das categorias Docente, Técnico-administrativa
e Discente da Faculdade, além de integrantes da sociedade civil organizada.
Parágrafo Único - As representações Docente, Técnico-administrativo, Discente e Sociedade
Civil serão compostas de modo a que nenhuma delas venha a constituir maioria absoluta.
Art. 6º A CPA/Facer é constituída por 5 (cinco) integrantes, dos quais:
I - 01 (um) representante do corpo Docente, o qual 1 (um) será representante Suplente na
comissão;
II - 01 (um) representante do corpo Técnico-administrativo, o qual 1 (um) será representante
Suplente na comissão;
III - 01 (um) representante do corpo Discente, o qual 1 (um) será representante Suplente na
comissão;
IV - 01 (um) representante da Sociedade Civil Organizada, o qual 1 (um) será representante
Suplente na comissão.
V – 01 (um) coordenador-docente, o qual 1 (um) será representante Suplente na comissão;
§ 1º Dos representantes das categorias Docente, discente, sociedade civil e técnico-
administrativo cada representante será indicado pela Administração Superior da Facer
garantindo a representação das áreas de conhecimento desta IES, junto à comunidade
acadêmica.
§ 2º Os representantes da Sociedade Civil Organizada serão indicados pelo Conselho Superior
da Facer, junto à comunidade acadêmica.
§ 3º O mandato dos representantes das categorias Docente, Discente, Técnico-administrativo
e da Sociedade Civil Organizada será de 02 (dois) anos, podendo ser renovado por igual
período.
Art. 7º Os membros da CPA/Facer serão designados por ato do Diretor.
Parágrafo Único. O Coordenador da CPA/Facer será escolhido pelo Conselho Superior da
Facer.
Art. 8º O tempo do mandato é contado individualmente em relação ao membro, iniciando-se
novo período a partir da sua posse.
§ 1º A renúncia, que deverá ser motivada, será encaminhada pelo interessado ao Diretor que,
antes de aceitá-la, irá submetê-la à apreciação e deliberação da CPA/Facer, na hipótese de se
tratar de membro da comunidade acadêmica.
§ 2º Ao membro da CPA/Facer poderá ser concedida licença pelo prazo máximo de 03 (três)
meses, mediante a deliberação da plenária da Comissão.
§ 3º Perderá mandato o membro da CPA/Facer que praticar ato incompatível com o decoro da
Instituição ou a sua inassiduidade habitual, caracterizada pela ausência injustificada a mais de
03 (duas) reuniões consecutivas, ou a 04 (quatro) intercaladas por ano.
§ 4º A perda do mandato será declarada pelo voto da maioria absoluta da plenária da
CPA/Facer, e submetida à homologação do Diretor.
Art. 9º O afastamento por período superior a 03 (três) meses acarretará a substituição do
membro representante das categorias Docente, Sociedade Civil ou Técnico-administrativo.
162
Art. 10. A conclusão do curso ou afastamento por período superior a 03 (três) meses
acarretará a substituição do representante da categoria Discente.
Parágrafo Único. Serão abonadas as faltas dos estudantes que, integrando a CPA/Facer,
tenham participado de reuniões realizadas em horários coincidentes com atividades
acadêmicas.
Art. 11. Compete ao Coordenador da CPA, escolhido na forma do parágrafo único deste
regimento:
I - representar a CPA;
II - apresentar a pauta de cada reunião;
III - convocar e presidir as reuniões da CPA;
IV - esclarecer questões de ordem;
V- exercer o voto de desempate;
VI - dar ciência aos membros da CPA de todas as informações, solicitações, ofícios e
comunicados recebidos pela CPA, até a primeira reunião ordinária seguinte à data de seu
recebimento;
VII - firmar, após deliberação pela CPA, ofícios, formulários, relatórios de avaliação e outros
documentos de prestação de informações ao SINAES;
VIII - cumprir e fazer cumprir este regulamento;
IX - exercer as demais atribuições inerentes ao cargo.
Art. 12. A CPA disporá de um secretário que terá a seu cargo os serviços administrativos, o
qual compete:
I - secretariar as reuniões, lavrando as respectivas atas;
II - exercer as demais atribuições inerentes ao cargo
Parágrafo único. O secretário da CPA será escolhido mediante eleição realizada entre seus
membros e seu mandato será de 02(dois) anos, permitida a recondução.
CAPITULO IV
DAS ATRIBUIÇÕES
Art. 13. No planejamento e organização das atividades de autoavaliação são atribuições da
CPA/Facer:
I - Elaborar o planejamento do processo de autoavaliação institucional com efetiva
participação da comunidade e compromisso dos dirigentes, definindo objetivos estratégias,
metodologias, recursos necessários e calendários das ações avaliativas;
II - Promover e coordenar as discussões sobre dimensões, critérios e indicadores da avaliação
interna da Facer;
III - Sensibilizar e mobilizar a comunidade da Facer para a participação ativa no processo de
avaliação institucional, realizando encontros, cursos, debates, visitas e dando ampla
divulgação da sua agenda;
IV - Prestar sempre que necessário assessoramento aos dirigentes da Facer, aos seus
Conselhos e à comunidade acadêmica, na condução de suas ações avaliativas;
V - Estruturar o processo de autoavaliação, inclusive com a instituição de subcomissões, de
acordo com o projeto submetido à Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior -
CONAES;
163
VI - Analisar os relatórios e avaliar as dinâmicas, procedimentos e mecanismos de avaliação
interna institucional, propondo melhorias quanto à eficiência, eficácia e efetividade;
VII - Acompanhar os processos de avaliação desenvolvidos pelo Ministério da Educação,
realizando estudos sobre os relatórios avaliativos institucionais e dos cursos ministrados pela
Facer;
VIII - Participar da formulação de propostas para a melhoria da qualidade e da relevância
social dos seus serviços, em parceria com as Unidades Acadêmicas, Conselhos e Pró-
Reitorias, contribuindo com as análises e recomendações produzidas no processo de avaliação
interna;
IX - Sistematizar resultados e emitir parecer técnico sobre as dimensões institucionais da
avaliação interna, bem como prestar as informações solicitadas pelo Instituto Nacional de
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP/MEC;
X - Submeter à aprovação do Diretor o Relatório de Atividades e o Parecer Técnico referentes
ao período objeto da avaliação;
XI - Elaborar o seu Regimento Interno mantendo-o atualizado de acordo com as diretrizes
gerais que emanarem da Política Nacional de Avaliação da Educação Superior, submetendo-o
à apreciação e homologação do Conselho Superior da Facer.
CAPÍTULO V
FUNCIONAMENTO E REUNIÕES
Art. 14. A CPA/Facer funcionará no prédio sede da Facer, em dependência que vier a lhe ser
destinada.
§ 1º O Conselho Superior da Facer proporcionará os meios e as condições materiais, além dos
recursos humanos necessários ao pleno funcionamento da CPA/Facer, garantindo toda a
infraestrutura técnico-administrativa necessária para esse fim.
§ 2º A CPA/Facer poderá recorrer ao Conselho Superior para obter consultoria técnica
especializada de outras instituições de educação superior, ou de outros órgãos ou entidades
públicas ou privadas.
Art. 15. A CPA/ Facer reunir-se-á mensalmente, com a presença de pelo menos metade de
seus membros, em sessão ordinária, ou em caráter extraordinário quando convocada pelo
Coordenador ou pela maioria de seus membros, com antecedência mínima de 48 (quarenta e
oito) horas.
§ 1º As reuniões serão presididas pelo Coordenador e secretariadas pelo membro indicado
pela coordenação da Comissão.
§ 2º Na falta do Coordenador, o Coordenador-Suplente assumirá a presidência dos trabalhos
e, na ausência de ambos, a direção dos trabalhos caberá a um dos membros da representação
Docente, escolhido pelos presentes.
§ 3º A dinâmica de funcionamento das reuniões será definida pela Comissão Própria de
Avaliação, bem como o calendário das reuniões ordinárias, que deverá ser cumprido
independentemente de convocação.
§ 4º Serão lavradas Atas de todas as reuniões que, depois de aprovadas, poderão ser objeto de
divulgação ou consultas.
164
Art. 16. As decisões serão tomadas pelo voto da maioria simples dos presentes, cabendo ao
Coordenador, no caso de empate, além do voto simples, o de qualidade.
CAPÍTULO VI
DEVERES E DIREITOS
Art. 17. São deveres dos membros da CPA/Facer:
I - comparecer com pontualidade as reuniões;
II - atender às determinações do Coordenador, cumprindo com destreza e eficiência as tarefas
que lhes forem confiadas;
III - estudar todas as etapas do processo de autoavaliação, emitindo parecer conclusivo a
respeito;
IV - participar efetivamente de todas as etapas do processo de autoavaliação.
V - Manter informados os representados em relação às decisões e temas tratados nas reuniões,
prestando-lhes esclarecimentos sempre que convocados para tanto;
VI - justificar a ausência às reuniões;
VII - comunicar, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, a impossibilidade de
permanência como membro.
Art. 18. São direitos dos membros da CPA/Facer:
I - tomar parte nas reuniões, apresentar propostas, indicações, requerimentos, emendas e
discutir quaisquer assuntos pertinentes aos trabalhos da CPA/Facer.
II - examinar quaisquer documentos existentes nos arquivos da Comissão;
III - solicitar, por intermédio da Coordenação, informações de qualquer órgão da Facer sobre
o assunto que reputar de interesse da CPA/Facer, ou necessário aos procedimentos de
autoavaliação;
IV - solicitar, por intermédio da Coordenação da Comissão, todo o material e os subsídios
necessários à execução das tarefas sob sua responsabilidade.
CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E GERAIS
Art. 19. Este regulamento poderá ser alterado por proposta de qualquer dos membros da CPA/
Facer, aprovada pela maioria absoluta de seus integrantes e submetida ao Conselho Superior
da Facer.
Art. 20. Os casos omissos e as dúvidas na aplicação deste Regimento Interno serão resolvidos
mediante deliberação da própria CPA/ Facer.
Art. 21. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
165
10. ASPECTOS FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO
Antes de colocar em prática a política de sustentabilidade financeira, pelos
responsáveis da Facer, primeiramente, observam-se as estratégias de gestão econômico-
financeira, o plano de investimentos e a previsão orçamentária estabelecidas no PDI. Com
base no que está disposto neste documento, cabe à mantenedora estabelecer e tornar viável o
planejamento financeiro para que os recursos econômicos sejam suficientes à realização dos
objetivos, metas e ações propostos para o desenvolvimento da Facer, ou seja:
definir claramente os custos para a implementação e manutenção da IES;
analisar a viabilidade financeira e a adequação às políticas e diretrizes
institucionais de planos, programas e projetos educacionais por curso;
controlar a aquisição de bens patrimoniais otimizando e racionalizando a
utilização dos bens existentes, evitando duplicações;
definir as fontes dos recursos necessários;
prever a alocação, distribuição e utilização dos recursos financeiros;
aperfeiçoar o processo de orçamento participativo, compatível com as
finalidades da IES;
realizar inventários e regulamentar depreciação de equipamentos;
desenvolver parcerias entre a IES e a comunidade regional com vista a angariar
meios financeiros adicionais;
criar mecanismos para garantir a participação da comunidade acadêmica em
eventos científicos e técnico-profissionais relevantes, criando um fundo de apoio;
tornar extensível a atribuição de bolsas de estudo a discentes, docentes e
funcionários em formação;
realizar análise de custo-benefício e de custo-efetividade.
10.1. Políticas de Captação e Alocação de Recursos
Compete à mantenedora promover adequadas condições de funcionamento das
atividades da Faculdade de Ciências e Educação de Rubiataba - Facer, prioritariamente
aquelas que dizem respeito ao ensino de graduação e pós-graduação, colocando-lhe à
disposição os bens imóveis, móveis e equipamentos necessários e assegurando-lhe os
suficientes recursos financeiros de custeio.
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O planejamento econômico-financeiro para este quinquênio de funcionamento da
IES foi elaborado a partir dos seguintes dados:
desempenho econômico-financeiro da IES nos três últimos anos;
análise do comportamento da inflação nos três últimos anos;
análise dos preços dos serviços educacionais nas outras IES da Região;
levantamento dos custos operacionais e dos investimentos necessários ao
cumprimento do plano de expansão, melhoria e consolidação do ensino, da iniciação
científica/pesquisa e da extensão.
Assim, a receita de mensalidades levou em consideração a evasão média, na
graduação. Na previsão das despesas, tiveram-se presente os percentuais de encargos sociais
sobre os salários; o PIS; o COFINS sobre a receita líquida; o ISS, e a incidência do IRPJ e
contribuição social sobre o lucro.
Para financiar os programas de iniciação científica/pesquisa, extensão e capacitação
de recursos humanos são reservadas, anualmente, percentual da receita líquida. Registre-se,
contudo, que, para tais programas e projetos, são investidos, ainda, recursos com pagamento
de salários de docentes-pesquisadores e de pessoal técnico de apoio, equipamentos e
aparelhos para laboratórios e serviços e acervo da biblioteca.
Os investimentos foram estimados para atender à construção, readaptação,
adaptação, melhoria e ampliação da infraestrutura física e de apoio acadêmico, assim como a
aquisição, melhoria e ampliação de equipamentos, materiais, acervo e serviços, com a
alocação de percentual da receita líquida para tal fim.
A principal fonte de receita são as mensalidades dos alunos, cabendo à mantenedora
arcar com todas as despesas e investimentos para manter a IES em funcionamento, quando se
fizer necessário.
Por fim, os quadros das receitas, despesas e investimentos, projetados para o período
2010/2014 encontram-se a seguir detalhados:
2010 2011 2012 2013 2014
Receita 4.006.342, 4.257.139, 4.428.487, 4.632.457, 4.843.655,
Despesas Operacionais
Pessoal 1.852.071, 2.260.121, 942.655, 1.102.443, 803.462,
Administrativas 125.434, 96.654, 103.435, 145.356, 112.435,
Financeiras 45.121, 32.657, 21.453, 18.789, 8.436,
Tributárias 11.212, 9.214, 6.578, 4.534, 8.430,
SOMA 2.033.838, 2.398.646, 1.074.121, 1.271.122, 932.763,
Investimento
Biblioteca 15.433, 11.124, 12.345, 13.786, 12.967,
167
Informática 16.543, 28.476, 22.768, 12.433, 18.245,
Máq. e Equipa. 15.988, 20.678, 24.231, 28.333, 32.767,
Móveis e Uten. 21.378, 14.658, 12.484, 10.445, 8.434,
Construção 132.897, 214.225, 153.239, 98.645, 48.427,
Obras preliminares 42.322, 36.185, 27.455, 19.965, 11.345,
Terrenos 15.843, 12.423, 8.465, 7.254, 5.210,
SOMA 260.404 337.769 260.987 190.861 137.395
TOTAL 2.294.242 2.736.415 1.335.108 1.462.983 1.070.158
2010 2011 2012 2013 2014
Receita 4.006.342, 4.257.139, 4.428.487, 4.632.457, 4.843.655,
Despesas Operacionais
Pessoal 46% 53% 21% 23% 17%
Administrativas 3% 2% 2% 3% 2%
Financeiras 1% 0,7% 0,5% 0,4% 0,2%
Tributárias 0,3% 0,2% 0,1% 0,1% 0,2%
Investimento
Biblioteca 0,4% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3%
Informática 0,4% 0,7% 0,5% 0,3% 0,4%
Máq. e Equipa. 0,4% 0,5% 0,5% 0,6% 0,7%
Móveis e Uten. 0,5% 0,3% 0,3% 0,2% 0,2%
Construção 3% 5% 3% 2% 1%
Obras preliminares 1% 0,8% 0,6% 0,4% 0,2%
Terrenos 0,4% 0,3% 0,2% 0,2% 1%
10.2. Políticas direcionadas à Aplicação de Recursos para Programas de Ensino,
Iniciação Científica e Extensão
As políticas de sustentabilidade financeira e de captação e alocação de recursos têm
sua aplicação voltada aos programas de ensino, iniciação científica/pesquisa e extensão,
principalmente para:
contratação e capacitação dos recursos humanos (professores e pessoal não
docente), além da implementação dos planos de carreira docente e de cargos e salários;
programas de apoio ao discente;
comunicação interna, externa e meios de divulgação da imagem da IES;
ampliação e melhoria do acervo da biblioteca;
ampliação e atualização tecnológica de equipamentos e aparelhos para os
laboratórios e serviços técnicos, incluindo recursos de computação e informática;
ampliação, reforma e readaptação da infraestrutura física e de apoio;
implementação e consolidação do processo de avaliação institucional;
adaptação da infraestrutura física aos requisitos de acessibilidade a pessoas
portadoras de necessidades especiais e atendimento às normas de segurança.
Quanto à manutenção e conservação das instalações físicas, existe uma política, onde
são desenvolvidos mecanismos, a partir do estabelecimento de regras, previstas nos
regulamentos de uso das instalações e utilitários da IES. Para que esta atividade seja possível,
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a Facer utiliza-se de profissionais próprios e/ou terceirizados de reconhecida competência
nesta área. Além disso, o setor responsável pela infraestrutura predial possui um plano diário
e semanal, onde constam todas as rotinas de manutenção e conservação.
A respeito da manutenção e conservação de equipamentos, a IES possui pessoal
técnico, inclusive para substituição e/ou aquisição, em conformidade com o que é previsto e
solicitado pelos responsáveis da instituição. A realização da manutenção de equipamentos
depende de sua amplitude. Já a conservação e a atualização são feitas a partir de uma análise
constante realizada pelo pessoal técnico, os quais verificarão a necessidade de se adquirir
novos equipamentos e/ou atualizar os existentes. A atualização de softwares é feita mediante
análise periódica, na qual o pessoal técnico considera as sugestões de professores dos cursos.
A reposição de materiais de consumo será sempre compatível com a demanda das atividades
realizadas em cada semestre.