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FACILITAÇÃO DA ACTIVIDADE PRODUTIVA E COMPETITIVIDADE: Políticas passivas e activas: Como crescer e atenuar a pobreza: Desenvolvimento da plataforma produtiva e de exportação J. LUIS GUASCH Banco Mundial Moçambique, Fevereiro 2011

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Page 1: FACILITAÇÃO DA ACTIVIDADE PRODUTIVA E COMPETITIVIDADE : Políticas passivas e activas: Como crescer e atenuar a pobreza: Desenvolvimento da plataforma produtiva

FACILITAÇÃO DA ACTIVIDADE PRODUTIVA E COMPETITIVIDADE:

Políticas passivas e activas: Como crescer e

atenuar a pobreza: Desenvolvimento da

plataforma produtiva e de exportação J. LUIS GUASCHBanco Mundial

Moçambique, Fevereiro 2011

Page 2: FACILITAÇÃO DA ACTIVIDADE PRODUTIVA E COMPETITIVIDADE : Políticas passivas e activas: Como crescer e atenuar a pobreza: Desenvolvimento da plataforma produtiva

Isso pode ser feito No entanto, requer liderança,

compromisso e colaboração de vários interessados

Por meio de uma combinação de políticas e programas passivos e activos: plataforma mínima

Muitos exemplos da LAC e de outros

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Aumento da Produtividade, Actividade Produtiva e Integração das Pequenas e Médias Empresas

O programa de políticas e instrumentos precisa ser apoiado por uma política industrial informada e inteligente, uma combinação de políticas activas e passivas

uso impulsionado por incentivos de financiamento público gradual e abrangente, orientado para resultados

enfoque crítico de transferência e qualidae de conhecimentos

orientado para atrair novas firmas (investimentos), ou seja, comercialização e processamento

bem direccionado geograficamente (províncias) e sectorialmente

precisa de certo nível de institucionalidade e capacidade enfoque em ambos os mercados, tanto doméstico como

de exportação Cláusulas de defasagem e com data de expiração, bem

como avaliação de resultados coerente e coordenada em todos os sectores pertinentes

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Políticas passivas e activas

Políticas passivas são aquelas focadas na remoção de obstáculos à actividade económica, na redução dos custos de transações e da burocracia e na melhoria de processos e procedimentos, etc.

Políticas activas são aquelas focadas em ajudar os produtores a melhorar a produtividade e a actividade produtiva, em acelerar a actividade económica, bem como na maioria das formas de localização dos fracassos de mercados

Ambas as políticas são necessárias, embora as passivas sejam muito importantes (especialmente nos processos, procedimentos, impostos, licenças, facilitação do comércio, terreno em Moçambique, etc), sem as políticas activas o tempo de reacção/impacto seria muito longo

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Plataforma Liderança e capacidade de solucionar problemas Visão e objectivos Programas/Instrumentos Instituições Avaliação

Avaliar o que se tem: aproveitar capacidades e sucessos

Uma combinação de políticas passivas e activas Utilizar uma forma mínima de plataforma de acordo

com as condições e capacidades do país Enfoque sectorial e provincial: aproveitar os sucessos

– de subprodutos à diversificação; enfoque diferenciado para grandes e pequenas firmas

Estreita colaboração e participação do sector privado Empreendimentos conjuntos público-privados

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Objectivos

Em termos gerais: Aumentar a produtividade e a actividade produtiva, elevando a cadeia de valores agregados e o nível e conteúdo/diversidade das exportações. Tudo isto mediante a integração das micro, pequenas e médias empresas (PMEs) na produção e na cadeia de valores agregados e exportação.

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Componentes da estratégia

Política comercial e acesso a mercados Regime de tarifas Tratados de livre comércio

Suprimento de produção/exportáveis Mapeamento de exportação/produção Qualidade e Padrões Capital humano Inovação e Transferência de Conhecimentos, CITEs, TTOs Cadeias de valores e agrupamentos Descoberta e novos produtos

Logística e custos de facilitação do comércio Hardware: infra-estrutura e zonas de exportação Software: Serviços associados e procedimentos comerciais

Inclusão social/produtiva das PMEs: Transferência de conhecimentos Articulação Eixos Consórcio CITEs Programas de fornecedores; factorização reversa Aquisição do governo Exportação simples

Instrumentos financeiros para o comércio e investimentos estrangeiros directos (FDI), Incentivos

Instituições: Unidade de Entrega, Facilitação de Exportação, Agência de Qualidade, Enfoque na Inovação da Transferência de Conhecimentos por parte da Agência com enfoque regional

Clima de investimento geral

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Integração numa nova Política Industrial moderna

e informada Critérios explícitos de selecção, enfoque e

uso de recursos

Forte ênfase na integração das PMEs na cadeia de produção, valor agregado e exportação

Forte ênfase também na comercialização e processamento

Ênfase também em colocar novas firmas de tamanho médio e grande em áreas e sectores estratégico essenciais

Elevação o nível da cadeia de valor agregado

Adequar a ênfase na criação de empregos Ênfase crítica na transferência de

conhecimentos

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Acesso aos mercados FTAs bilaterais e multilaterais Volatilidade das taxas de câmbio Inteligência de mercado

Identificação de mercados Identificação de características e padrões de

produtos Identificação de distribuidores/compradores Identificação de intermediários/usuários:

(talvez diáspora) Administrado pelo Ministério Técnico (ajudado

pelo sector privado) e não pelo Ministério das Relações Exteriores ou Estadual

Comunicações e Internet Agência de Promoção de Exportação

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Produção e oferecimento de produtos exportáveis

Qualidade: serviços e adopção Produtividade: transferência de

conhecimentos e tecnologia Inovação Cadeia de valores: aglomerados–silos e

frigoríficos Informação – Tecnologia da Comunicação e

Informação (TCI) A TCI poe desempenhar papel importante Descoberta Roteiro da produtividade/ exportação Avaliar possibilidades de substituição

eficiente de importações Investimento estrangeiro directo (FDI)

estrategicamente escolhido Capital humano

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Infraestrutura e plataforma da logística de serviços

Hardware Corredores de produtividade e exportação (e turismo): Portos e acesso Pontos regionais de saíde: eixos e aeroportos Terminais logístidos–redes Silos Acesso Zonas económicas de exportação/especiais Através das fronteiras Electrificação rural para fins produtivos – elevando a cadeia de

valores

Software Sítios e eixos de redes de serviços Guichés únicos Linhas dedicadas: Perecíveis Linhas privilegiadas: Histórico Alfândega e inspecções Armazéns Eixos-Mercados Cadeia de frigoríficos Lei da Multimodalidade Serviços de transportes: Transporte por camião Certificações da qualidade e cumprimento de disposições

fitossanitárias Digitalização de certificados de origem

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Impacto no emprego com a redução de 12 pontos percentuais nos custos de logística/infra-estrutura em

todas as indústrias com diferentes intensidades de capital/mão-de-obra

Sector Aumentos de demanda

Mais empregos

Agroindústria 9% 10%

Madeira e móveis

10% 12%

Têxteis 6% 8%

Couro e sapatos 12% 10%

Mineração 7% 2%

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Capacidade PRW Global em 2008

Fonte: IARW

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Zonas Geográficas do Peru: Potencial económico, eficiência produtiva, custos

de acesso, pobreza

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Programa de inovação e transferência de conhecimento

Apoiar por meio do conhecimento existente, esforços de descoberta e diversificação

Pacote mínimo - não precisa ser muito ambicioso

Baseado em pontos fortes e capacidades Apoio focalizado, geográfico e sectorial

(províncias) Critérios informados para seleccionar o

apoio dos sectores Subsídios de contrapartidas

comprovadamente eficazes Objectivos separados: i) transferência de

conhecimento - alta prioridade ii) criação/adaptação de conhecimento

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FDI estratégico: Enfoque paralelo para grandes e

pequenas empresas Elemento crítico para atrair

liberalmente novas firmas e estrategicamente em termos de localização e produtos com enfoque especial na comercialização e processamento (especialmente no tocante à agricultura)

Para obter sucesso um enfoque paralelo é necessário: primeiro, melhorar e articular as micro, pequenas e médias empresas; e segundo, apoiar e atrair empresas médias e grandes aos níveis mais altos da cadeia de valores

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Centros de transferência de conhecimentos

De modo especial, as CITEs: (i) facilitam a transferência de conhecimentos e tecnologias existentes (padronizadas) às empresas; (ii) abordam a falta de vínculos nas cadeias sectoriais e questões de qualidade; (iii) identificam estrangulamentos e oportunidades para maior inovação de produtos e processos no nível sectorial; (iv) facilitam a comercialização de produtos; (v) prestam serviços e valor agregado não razoavelmente disponíveis; (vii) proporcionam capacitação especializada; e (viii) proporcionam acesso à electrificação.

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CITEs Centros de Transferência de Tecnologia e Conhecimento,

orientados principalmente para atender a PMEs In situ Oferecem serviços técnicos, transferência de tecnologia e

conhecimento, qualidade e conformidade com os padrões, testes, treinamento, e ajudam na articulação e exportação

Altamente focado em produtos e locais: indústria agrícola, aquífero, metal-mecânico, têxteis, software, instrumentos electrónicos, jóias, turismo, papel e celulose, couro e sapatos, móveis e madeira, artesanato, frutas, embalagem, logística

Gerenciamento/Direção de uma empresa privada, embora seja um empreendimento público-privado

Subsídio de capital para equipamentos, custos operacionais por meio de taxas de usuário

Inclui CITEs de novos produtos Amostra de resultados: novos produtos (20%), novos

exportadores (25%), aumentos de produtividade (80%)

Espanha (pioneira), Peru, México, Colômbia, Uruguai, República Dominicana, Brasil, Croácia, Eslovênia, Honduras, etc.

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Alianças estratégicas:

Para apoiar a adaptação e a nova geração de conhecimento

Indústria e/ou Centros de Pesquisa/Universidades

Firmas grandes/pequenas e PMEs Consórcios Escritórios de Transferência de

Tecnologia (TTO) Pode ser apoiado por um programa de

fundos compatíveis Orientado para resultados, foco produtivo

e criação de empregos Questões de IPR precisam ser resolvidas

no início Empreendimento público-privado Selectivo: com base no “sucesso”

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Zonas económicas/ de exportação especiais

Pode ser bem eficaz se devidamente projectado

Aborda questões de infra-estrutura e burocracia

Vai além da fabricação (inclui serviços e agroindústria)

Um misto de actividades focadas no mercado interno e no mercado de exportação

Limitação da dependência de incentivos fiscais não sustentáveis

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Integração das PMEs Fácil exportação Articuladores Eixos Programas para fornecedores e factoração reversa Qualidade, qualidade e qualidade Transferência de conhecimento Armazenagem e embalagem CITEs Zonas económicas especiais Incentivos para aquisições públicas Silos Electrificação rural para fins de produção Acesso à Internet/ Centros de Internet Assistência in loco Trabalhando com comunidades e governos locais

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Eixos e sítios /silos de armazenagem

Elemento crítico para o sucesso do desenvolvimento rural em países pobres do Leste Asiático

Adapta-se especialmente à actividade de produção dispersa e acesso dispendioso a mercados para reduzir preços

Fase intermediária – mercado de quase-atacado; localização estratégica; criado para facilitar a distribuição e o acesso a mercados e reduzir perdas

Também trata de questões relacionadas com embalagem de balanças e cadeia de frigoríficos

Aberturas implementadas pelo sector privado e defasadas pelo sector público

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Articuladores I Para um país onde a produção é altamente fragmentada

como em Moçambique, iniciativas de articulação são essenciais para assegurar benefícios em escala e transferência de conhecimento, todos induzem a prováveis ganhos de produtividade muito mais necessários e produtos adaptados aos mercados internos e de exportação e a um maior empreendedorismo, além de ter um forte efeito de demonstração

Geralmente agentes individuais especializados podem ser treinados, ONGs, etc

Funções: identificar comunidades de pequenos produtores e facilitar a escala de garantia de associação; transferir informações e qualidade; identificar intermediários. Eles podem ajudar com financiamento, contabilidade, liderança, questões técnicas (know-how de produção, fertilizantes, sementes e tratamento do solo); marketing (acesso a mercados locais, exportações, vinculação com compradores, comerciantes ou firmas atacadistas e de distribuição especializadas (resorts, restaurantes e supermercados); assegurar efeitos escalonados por meio da consolidação do terreno e utilização de várias formas de associactividade e até mesmo facilitar o financiamento em trabalho com instituições de microfinanciamento e ONGS

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Articulador II: valor alto Quem são eles? São geralmente firmas

formais, médias e grandes: Os suspeitos habituais além de outros por meio da investigação

Firmas maiores no topo da cadeia de valores ou distribuidores e exportadores (em geral a buscar expandir), compradores, firmas em um nível mais alto da cadeia de valores (polpa, sucos, enlatados, etc), firmas estrangeiras, firmas com negócios relacionados

Funções: transferir know-how, problemas de qualidade, fechar contratos previamente (que possam ser usados para garantir financiamento)

Qualidade, confiabilidade e escala são os fatores críticos para a participação dos Articuladores II

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Para o sector agrícola: Assistência típica aos

agricultores Enfoque específico na comercialização e

processamento Preparação do solo, selecção e tratamento

de sementes; harmonização e densidade da plantação; época da produção; uso de fertilizantes; controle fitossanitário; e testes

Se aplicável, procedimentos para alvarás fitossanitários, certificação orgânica e a própria certificação

Se aplicável, certificação FSC para produtores florestais

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Faixa de produtos

Todo o tipo de frutas, verduras e horticultura

Produtos de origem animal, tais como carne, queijos, laticínios, fibras

Cultivo de peixes, truta, tilápia, camarão e outras espécies nativas

Amendoins e outras castanhas, bagas, plantas medicinais, batatas, madeira e produtos relacionados

Grãos Artesanatos, jóias, relógios, turismo,

têxteis, papel e celulose, couro, móveis e produtos relacionados

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Resultados: Um exemplo de integração de micro, pequenas e médias empresas na actividade

produtiva e nas exportações Em 24 meses, no programa realizado no

Peru, 67.000 pequenos produtores foram articulados, o que aumentou as vendas em até USD 65 milhões, exportando mais de 50% dos seus produtos (com a triplicação dos seus ganhos)

Perfil: Firmas pequenas e micros incluindo agricultores posses com cerca de 1 hectare), criação de animais (carne, queijos, fibras), artesanatos, têxteis, peixe, madeira, turismo, mineradoras

Por meio de cerca de 100 articuladores

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Outros programas de integração de PMEs

Programas de fornecedores; factorização reversa

Aquisição do governo que favorece o consórcio com PMEs

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Exportação simples Exportação via correio comum De qualquer parte do país Evita qualquer intermediação, agentes

alfandegários e custos de logística Preenchimento de uma página pela

internet Limita o valor em USD 5.000 Limita o tamanho de 30 a 50 kg Embora as remessas sejam ilimitadas Seguro disponível Impacto extraordinário sobre micro,

pequenas e médias empresas

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RESULTA EM FÁCIL EXPORTAÇÃONúmero de empresas que utilizaram

os serviços nos 2,5 anos de implementação

2,000 novas empresas de exportação (a maioria micro/pequenas empresas)

40% das províncias

60% da área metropolitana da capital

20 novos países

25 novos produtos de exportação

Anualmente mais de USD 2,5 milhões em exportações

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Produtos exportados

Contenido del Envío ParticipaciónParticipación

Acumulada

Bisuteria 30.21% 30.21%Productos Naturales 16.66% 16.66%Ropa 14.90% 14.90%Joyeria 10.29% 10.29%Insectos Disecados 3.04% 3.04%Instrumentos Musicales 2.32% 2.32%Ceramicos 1.93% 1.93%Pisco 1.20% 1.20%Textiles (Alfombras, arpillería, otros) 1.16% 1.16%Libros 1.16% 1.16%Jugueteria 1.10% 1.10%Tallas en Piedra 0.94% 0.94%Postales 0.73% 0.73%Calzado 0.51% 0.51%Cabello 0.41% 0.41%Artesania 0.32% 0.32%Litografías 0.29% 0.29%Carteras 0.28% 0.28%Medicina 0.19% 0.19%Otros 12.37% 12.37%

Total 100.00% 100.00%

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Descoberta

Quinoa Sauco, aguaymanto, coca, aspargo,

quinoa, produtos tropicais, aquíferos, plantas medicinais

Produtos de valor agregado Marca Denominação de origem: CITE especializado em produtos

novos

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Instrumentos financeiros para exportação

Seguro de exportação Financiamento antes e depois da

exportação: Crédito para compradores no

exterior ROSCOS ou garantias de grupo

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Institucionalidade Forte liderança no mais alto nível e

compromisso político Liderado por uma Unidade de Entrega

enxuta com capacidade de solucionar problemas

Execução feita pela Transferência de Conhecimento e Articulação, Promoção de Exportações, e agências de infra-estrutura (a serem definidas)

Com uma Diretoria composta por agentes do sector privado

Capacidade e recursos apropriados Capacidade de coordenação No segundo plano está a estratégia de

educação e formação

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Funções da Unidade de Entrega (DU)

A principal função da UD é acelerar programas 'retardatários'. Liderou o programa de reformas desde o centro com: Monitoramento de metas, que define objectivos

mensuráveis Monitoramento de planos, que são usados para gerenciar o

fornecimento e definir os principais marcos e trajetórias Relatórios mensais sobre temas-chave Avaliações, que o Primeiro-Ministro realiza a cada 2 ou 3

meses Revisões de prioridades, para verificar a realidade da

distribuição na linha de frente Solução de problemas/acção correctiva, quando

necessária Relatórios de fornecimento, resumo do progresso do

governo em termos de fornecimento a cada seis meses. O processo de entrega de 'desbloqueio' da entrega de

resultados seleccionado implica uma execução rápida do serviço (uma semana), com uma equipe composta de membros internos e externos e a produção de um relatório confidencial para o Primeiro-Ministro.

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Local da Unidade de Entrega

A unidade deve ser mantida simples e relativamente enxuta com uma coluna mestra de analistas qualificados. É importante manter o acesso direto à liderança política, a fim de poder iniciar reuniões oficiais e obrigatórias de formuladores de políticas sêniores e altos funcionários públicos para soluções de problemas.

Por exemplo: No Reino Unido, a PMDU foi estabelecida no Escritório do Primeiro Ministro, mas tem sido realocada gradualmente para o Tesouro (e agora é controlada conjuntamente) e foca nos 30 Acordos do Serviço Público;

Na Indonésia, a Unidade de Entrega - a Unidade de Trabalho Presidencial para Supervisão e Gestão de Desenvolvimento (UKP4) - está localizada no Escritório do Vice-Presidente e foca no cumprimento das 11 principais prioridades do governo;

Na Malásia, a Unidade de Entrega está localizada no Escritório do Primeiro-Ministro, a refletir a implementação e prestação de serviços da função de liderança do PM nas KRAs.

A unidade equivalente no Chile está localizada no Escritório do Presidente.

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ANEXO: Contexto de Moçambique

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A respeito do comércio e do acesso a mercados

Relativamente bem posicionado.

Tarifas. Esta tarifa de nação mais favorecida (MFN) aplicada de Moçambique (importação-média ponderada) constitui a média incluindo o equivalente ad valorem (AVE) para tarifas específicas) caíram de 17,4% de 1995 a 1999 para apenas 9% em 2005, abaixo dos comparadores regionais e de baixa renda. A tarifa média aplicada, ou seja, a tarifa, se for levada em conta a afiliação de Moçambique na Comunidade de Desenvolvimento da África do Sul (SADC), é ligeiramente inferior à sua tarifa de nação mais favorecida (MFN) e é destinada a cair ainda mais uma vez que a SADC deve se tornar uma união aduaneira até 2010 e um mercado comum até 2015. Além disso, como membro da OMC, Moçambique atingiu 100% dos seus escalões tarifários.

Acesso ao mercado. Com SADC, EBA, GSTP, AGOA e EPA, as firmas

moçambicanas podem ter acesso a mercados em 14 países do Sul da África, os Estados Unidos e os 27 países da União Europeia. De modo geral, isso representa até 1 bilião de pessoas e um PIB de USD 24 trilião

Mas não se esqueçam da faminta China!!!

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É necessário desenvolver (expandir) a oferta

produtiva/exportável: bens e serviços

Foco sectorial (e geográfico) Agronegócio: frutas, castanhas, avicultura,

pesca, etc Produtos relacionados à madeira Turismo Manufatura leve e derivados de megaprojectos Têxteis e vestuários Artesanato

Exploração de vínculos em todos os sectores (ou seja, agronegócios, artesanato e turismo)

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O Sistema Nacional de Qualidade

National Accreditation Body Accreditations

Calibration certificate required for laboratory accreditation

Accreditation body standards

Definition of units (may be required in standards) National Metrology Institute

Calibration certificate Certification

Inspection certificate Testing report

Standards required for certification

Certification body

standards

Consumers and the general public

Enhanced product quality and compatibility Enhanced safety, health Decreased environmental impact

Enterprises

Inspection body

standards Testing

laboratory standards

Calibration laboratory standards

Calibration certificate

Certification bodies Inspection bodies Testing laboratories Calibration laboratories

National Standards Body/Bodies

Benefits

standards and definitions conformity assessment processes standards and definitions conformity assessment processes

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Preencher hiato de informação…

No mínimo, os produtores/exportadores moçambicanos precisariam cobrir as seguintes lacunas de informação para tornar os seus produtos atraentes aos importadores estrangeiros:

características de produtos exibidos por parceiros comerciais existentes e potenciais

como os produtos são mantidos frescos ou congelados; como as necessidades de calibragem são asseguradas; boas informações sobre a embalagem; boas informações sobre logística e entregas; bom serviço em termos de logística e processamento de

exportações; suprimentos regulares previsíveis; interações regulares com compradores; como a certificação de qualidade e conformidade com os

padrões é garantida.

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É necessário abordar Serviços in situ: unidades móveis Medições Inspeção Certificação Acreditação Protocolos de reciprocidade Emissão de normas, IDs de produtos Apoio fitossanitário Defesa de uma cultura de qualidade

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Sobre o desenvolvimento do sistema de qualidade

i) esforços de defesa a mostrar a importância da qualidade e a desenvolver uma cultura de qualidade; ii) renovar INNOQ, com recursos suficientes para ser capaz de realizar gradualmente o seu mandato; iii) estabelecer parcerias com laboratórios e agências de qualidade da África do Sul para desenvolver e transferir capacidade e know-how; iv) estabelecer um sistema de laboratórios móveis para que o serviço possa ser prestado in situ; v) editar sistematicamente normativas sobre os padrões dos produtos em países parceiros comerciais; vi) ênfase especial em acordos fitossanitários; vii) harmonizar padrões em níveis internacionais, viii) assegurar a acreditação com órgãos internacionais; ix) IDs dos produtos

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Articulação de esforços em Moçambique

Alguns dos principais articuladores são ONGs, Associações de Produtores, firmas de sectores privados, alguns órgãos do governo e assim por diante, tais como, TECNOSERVE, SIGUAMA, AICAJU, IKORU. CLUSA, AIA. Esses esforços em uma variedade de formas, extensão e sucesso estão presentes nos seguintes sectores: castanha de caju, macadâmia, amendoins, frutas e horticultura (mangas, cenouras cebolas, papaia, tomates, feijões, milho, semente de soja), avicultura, ração para animais, coco, produtos de madeira, ecoturismo. Os beneficiários tendem a ser pequenas empresas familiares de meio hectare a quatro hectares, tamanho de articulação de cerca de 20. Contudo, poucas transferiram padrões de qualidade ou comércio equitativo e certificação orgânica, embora estejam na estratégia de apoio. Por exemplo, TERCNOSERVE que opera no corredor Beira articulou 1.800 produtores em 94 associações, a vender cerca de USD 1 milhão, com um aumento médio de 30% no rendimento em 18 meses.

Outros são AIA no sector de castanhas e UGC, Abílio Antunes e Belos Horizontes no sector de avicultura

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Possíveis CITEs em Moçambique

Cultivo de castanhas Avicultura Frutas Horticultura Pesca Têxteis Turismo Artesanato Descoberta: Transformação

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Facilitação do Comércio I O ambiente de facilitação e melhoria do

comércio, embora a melhorar, continua altamente controverso, para além de ser a preocupação da maioria dos comerciantes em Moçambique. Há vários problemas que geram custos (seja direta ou indiretamente por meio do tempo consumido e perdas de oportunidade – e real com a deterioração de mercadorias). Embora cada um dos elementos controversos possa não gerar ou quebrar um negócio de custo individual relativamente baixo, a combinação ou soma de todos eles totaliza uma quantia considerável com impactos reais sobre a competitividade.

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Questões sobre Facilitação de Comércio

II Questões entre fronteiras: Extensão de inspeções pré-remessa, uso e custo de scanners, certificado de origem, inspeções da alfândega, permissão para exportar da MIA, certificação de EPZ

Questões de financiamento: Reembolso de IVA, carta de procedimentos de crédito, restrições ao acesso e pagamentos de câmbio, impostos múltiplos e em cascata

Documentação Não há um documento único da SADC para importações e exportações; Declarações necessárias não podem ser enviadas eletronicamente. . Pagamentos: não é possível fazer a compensação de pagamentos de reembolsos aprovados não pagos. Os pagamentos não podem ser feitos eletronicamente

Serviços de suporte: Imposto retido na fonte, 10% sobre firmas de transporte não registadas em Moçambique; disponibilidade e serviços eficazes sobre certificação de qualidade e padrões incluindo fotossanitário para perecíveis; transporte e serviço aéreo nacional e internacional; capacidade de armazenamento e depósito; serviços alfandegários e procedimentos de multas; disponibilidade e acesso a freezers de cadeias de frigoríficos, armazenamento refrigerado e transporte refrigerado é mais escasso em Moçambique; serviço de transporte confiável; falta de operadores multimodais; serviços e suprimento de embalagem; e falta de entendimento e de serviços de embalagem para exportações e etiquetagem

Todas essas questões precisam ser abordadas. Cada uma delas tem um impacto relativamente pequeno - com algumas exceções - mas a soma de todas elas causam impacto adverso considerável sobre os custos de logística, e podem prejudicar o marketing de Moçambique como país exportador amigável

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Logis tic Perform ance Index, 2007

24 27 3143 53

86 91 100 110

0

40

80

120S

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Foco na infra-estrutura

Estrutura de corredores e estradas secundárias seleccionadas

Principal prioridade do corredor Maputo-África do Sul: Travessia de fronteiras e portos

Corredor de Nancala: Expansão do Ocidente e do Porto, caminho-de-ferro, mas…

Corredor de Beira: Expansão do Ocidente e do Porto Questões de jurisdições, serviços associados em portos (cadeia de frigoríficos e armazenamento), equipamento, consolidação, etc

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Conectividade aérea Melhorar o acesso aéreo internacional e os serviços nacionais Para o turismo e o agronegócio (bens perecíveis) é essencial ter

uma cobertura eficaz de serviço aéreo tanto nacional quanto internacional, actualmente em falta. Para isso será necessário:

(i) Continuar a implementar o Art. 5º do Direito de Liberdade para os países vizinhos (permitindo por exemplo que a British Airways, KLM e Air France voem de outras cidades africanas para cidades de Moçambique) em conformidade com os acordos de protocolo de SADC;

(ii) Celebrar acordos de compartilhamento de código com grandes

companhias aéreas nas principais rotas para a Europa. (iii) Abordar LAM com uma proposta para interromper o seu

serviço doméstico ou reinvestir na administração ou a revitalizar ou privatizar

(iv) Trazer outros actores para o mercado interno para aumentar a oferta e a concorrência.

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Plataforma mínimaA conclusão e definição da Plataforma Mínima ajudarão as micro,

pequenas e médias empresas a superar as barreiras técnicas à comercialização e desenvolvimento de negócios tanto nos mercados nacionais quanto estrangeiros. A plataforma ideal deve incluir:

1) infra-estrutura mínima de Qualidade, Padronização, Testes e

Metrologia (QSTM);

2) sistema de informação pro-activo em negócios (PTIS)

3)desenvolvimento de mercado para produtos e serviços de PMEs;

4) racionalização de estruturas de apoio ao comércio e integração

das suas actividades com as de promoção de serviços de investimentos. Uma rápida avaliação dos hiatos entre a infra-estrutura de facilitação do comércio actual de Moçambique e os pilares MITEP revela o seguinte:

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Curto prazo Curto prazo: Foco crítico sobre o seguinte: Produzir uma estratégia de exportação nacional Reestruturar IPEX Reestruturar INNOQ Criar unidade de articulação e transferência de conhecimento Definir cerca de três CITEs: Agroindústria , Avicultura e Turismo Implementar MITEP Facilitar a disponibilidade de Exportar Instrumentos Financeiros:

Assegurar o financiamento antes e depois da exportação. Expedir e eliminar controles sobre toda a carga de transporte,

exceto pela adulteração na saída Iniciativa agressiva de comércio electrónico que permite o

preenchimento electrónico de documentos comerciais, bem como pagamento electrónico, informações, procedimentos…

Documento único da SADC Simplificar a estrutura e o sistema tributário

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Institucionalidade de curto prazo

Indicar um líder Criar unidade de entrega Ação baseada na Produção Nacional e

Estratégia de Exportação Reestruturar IPEX Reestruturar INNOQ Definir uma plataforma mínima Revisitar apoio de qualidade e certificação

de produtos relacionados à agricultura Estabelecer unidade de transferência de

conhecimento e articulação

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Sobre o INNOQ Conforme mencionado, o sistema de qualidade,

embora seja importante para o sucesso de qualquer iniciativa de exportação, é talvez um dos elos mais fracos na plataforma de exportação em Moçambique. Como resultado, o INNOQ requer inovação, novo enfoque e modernização substanciais de todos os elementos, emissão de normas e padrões, provisão de metrologia, testes e certificação e acreditação eficaz. É necessário assegurar parcerias com grandes laboratórios da África do Sul para transferir conhecimento e capacidade, criar uma frota de laboratórios móveis e serviço, capazes de atender com eficácia as principais áreas do país; parceria com grandes firmas que operam em Moçambique para ampliar os seus próprios serviços de qualidade (capacidade reserva), etc.

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Sobre o IPEX O IPEX deve ter um importante papel como defensor e agente de

mudança nos gargalos de facilitação do comércio, na elaboração de relatórios e divulgação de melhores práticas, bem como no trabalho com a alfândega para melhorar o serviço orientado ao cliente

Desenvolver perícia e um plano de ação na promoção do comércio, a identificar mercados alvos potenciais, atores e distribuidores e definir mercados prioritários, conduzir estudos de mercado, planear a estratégia de entrada no mercado. Também deve implementar uma estratégia de marketing com o tema, a marca e a imagem de Moçambique para facilitar o empreendedorismo administrativo e a cultura de exportação e apoiar as iniciativas de exportação; bem como prestar serviços relacionados à exportação.

O IPEX precisa ter cobertura nas principais áreas do país, ou seja, nos três principais corredores. Na sua estrutura e foco de gestão e (Lederman 2007) as lições de melhores práticas mostram que devem ser lideradas e administradas como uma empresa público-privada, mas com uma presença considerável do sector privado na Direcção. Isso requer um financiamento correspondente do sector público. E no foco a ênfase em termos de sectores e tipos de firmas (exportadores potenciais) e em actividades produtivas

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Sobre produtos agrícolas

Jurisdição e Coordenação da Qualidade e dos Padrões dos Produtos relacionados à Agricultura.

Dada a importância actual e potencial do sector de agronegócios, é essencial que a jurisdição e a capacidade dos serviços associados sejam reavaliadas. São os actuais gargalos dos sectores de pesca e cultivo de frutas, entre outros.

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Unidade de transferência de conhecimento

Articulação, Transferência de Conhecimento e Apoio à Cadeia de Valores e Agência de Desregulamentação

Finalmente, há uma necessidade de criar ou atribuir jurisdição à instituição existente, de uma unidade encarregada de duas funções importantes: iniciativas de articulação e transferência de conhecimento e lançar e administrar esses programas. Embora o IPEX possa ser uma opção, há o risco de que isso venha a desviá-lo das funções principais. Seria preferível criar uma nova unidade ou atribui-lo a uma unidade no Ministério do Planeamento.