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Façam por favor chegar esta informação ao maior número possível de associados do Montepio Eugénio Rosa – candidato da Lista C nas últimas eleições do Montepio Página 1 MONTEPIO: uma assembleia com apenas 225 associados, lucros “criativos” em 2017 e em 2018, e um Programa de Ação e um Orçamento para 2018 que acabam por revelar a situação a que chegou a Associação Mutualista INFORMAÇÃO 8/2017 AOS ASSOCIADOS DO MONTEPIO No dia 27 de Dezembro de 2017, realizou-se uma assembleia geral de associados do Montepio, marcada por Tomás Correia e pelo padre Melícias, cujos documentos estão disponíveis no “site” a que os associados podem aceder: link”: https://www.montepio.org/institucional/informacao-legal/ , mas que as contas consolidadas de 2016 não constam mais uma vez da Ordem de Trabalho. Procura-se assim esconder aos associados os maus resultados. A realização da assembleia geral nesta data, em plena quadra festiva, tem como objetivo dificultar a participação dos associados, e permitir aos “fiéis” de Tomás Correia dominar a assembleia e aprovar tudo o que ele pretender. É uma prática antiga de Tomás Correia e do padre Vitor Melícias, que levou a que esta assembleia tivessem presentes apenas 225 associados, ou seja, menos de 0,036% do total de associados do Montepio que , em 2017, eram 623.675. A realização da assembleia geral às 21 horas no anfiteatro do Montepio na Rua do Ouro em Lisboa, que comporta menos de 200 associados, confirma a intenção de que a participação fosse reduzida para que os fiéisde Tomás Correia a dominassem. Mas qual é a representatividade de uma assembleia com este reduzidíssimo número de associados, convocada nesta altura e desta forma? Mas assim vai a democracia e a participação dos associados no Montepio com Tomás Correia e o padre Vítor Melícias A DIFERENÇA ENTRE AS PREVISÕES DA ADMINISTRAÇÃO DE TOMÁS CORREIA E A REALIDADE ATUAL DA ASSOCIAÇÃO MUTUALISTA MONTEPIO Nesta informação vamos analisar apenas o Programa de Ação e Orçamento da Associação Mutualista para 2018 para que os associados tirem sua própria conclusão, e decidam o que fazer, mas o que não podem depois dizer é que não sabiam. Quem o analise conclui rapidamente que é um documento que reflete a pobreza intelectual do seu autor, já que não tem aderência à realidade e que, para além disso”, os “lucros” que apresenta para 2017 e 2018 não são reais, são sim fruto de uma “contabilidade criativa”. É um PAO que, mais uma vez, não será cumprido como aconteceu com os anteriores. Para provar isso, elaboramos o quadro 1, em anexo, com dados dos Programas e orçamentos dos anos PRINCIPAIS CONCLUSÕES DA ANÁLISE DO PROGRAMA E ORÇAMENTO A análise do Programa de Ação e do Orçamento não consolidado da Associação Mutualista para 2018 apresentado à assembleia reunida em 27.12.2017 em que participaram apenas 225 dos 623.000 associados do Montepio permite tirar algumas conclusões que traduzem uma situação grave para a qual alertamos os associados 1-Os resultados positivos de 17,3 milhões € em 2017, e de 30,5 milhões € para 2018 não são reais, pois resultam de uma engenharia criativa contabilística que consistiu em anular imparidades (prejuízos) de anos anteriores; se esta habilidade contabilística não fosse feita o resultado seria, em 2017, próximo de ZERO e, em 2018, negativo no montante de 14,5 milhões € segundo o próprio orçamento apresentado; 2- Em 2016, a Associação Mutualista teve uma Margem Associativa negativa (custos superiores aos proveitos) de -124,5 milhões € e, em 2017, a Margem Associativa também foi negativa mas aumentou para -349,6 milhões € que, se não for rapidamente invertida, põe em causa a sobrevivência da Associação Mutualista; 3- Entre 2016 e 2017, a Associação Mutualista perdeu 724 milhões € de liquidez, já que a soma dos depósitos em bancos mais ativos financeiros que podem ser convertidos rapidamente em dinheiro diminuiu de 1.510 milhões € para 786 milhões €. Se for necessário reembolsar rapidamente a totalidade ou uma parcela substancial das poupanças dos associados que rondam os 3.200 milhões €, a Associação Mutualista teria de vender empresas do grupo Montepio ou endividar-se fortemente; 4- Entre Dez.2016 e Set.2017 a Associação Mutualista perdeu associados pois o seu número passou de 632.175 para 623.675, efeito da administração de Tomás Correia.

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Façam por favor chegar esta informação ao maior número possível de associados do Montepio

Eugénio Rosa – candidato da Lista C nas últimas eleições do Montepio Página 1

MONTEPIO: uma assembleia com apenas 225 associados, lucros “criativos” em 2017 e em 2018, e um Programa de Ação e um Orçamento para 2018 que acabam por revelar

a situação a que chegou a Associação Mutualista

INFORMAÇÃO 8/2017 AOS ASSOCIADOS DO MONTEPIO

No dia 27 de Dezembro de 2017, realizou-se uma assembleia geral de associados do Montepio, marcada por Tomás Correia e pelo padre Melícias, cujos documentos estão disponíveis no “site” a

que os associados podem aceder: “link”: https://www.montepio.org/institucional/informacao-legal/ , mas que as contas consolidadas de 2016 não constam mais uma vez da Ordem de Trabalho. Procura-se assim esconder aos associados os maus resultados.

A realização da assembleia geral nesta data, em plena quadra festiva, tem como objetivo dificultar a participação dos associados, e permitir aos “fiéis” de Tomás Correia dominar a assembleia e aprovar tudo o que ele pretender. É uma prática antiga de Tomás Correia e do padre Vitor Melícias, que levou a que esta assembleia tivessem presentes apenas 225 associados, ou seja, menos de 0,036% do total de associados do Montepio que , em 2017, eram 623.675. A realização da assembleia geral às 21 horas no anfiteatro do Montepio na Rua do Ouro em Lisboa, que comporta menos de 200 associados, confirma a intenção de que a participação fosse reduzida para que os “fiéis” de Tomás Correia a dominassem. Mas qual é a representatividade de uma assembleia com este reduzidíssimo número de associados, convocada nesta altura e desta forma? Mas assim vai a democracia e a participação dos associados no Montepio com Tomás Correia e o padre Vítor Melícias

A DIFERENÇA ENTRE AS PREVISÕES DA ADMINISTRAÇÃO DE TOMÁS CORREIA E A REALIDADE ATUAL DA ASSOCIAÇÃO MUTUALISTA MONTEPIO

Nesta informação vamos analisar apenas o Programa de Ação e Orçamento da Associação Mutualista para 2018 para que os associados tirem sua própria conclusão, e decidam o que fazer, mas o que não podem depois dizer é que não sabiam.

Quem o analise conclui rapidamente que é um documento que reflete a pobreza intelectual do seu autor, já que não tem aderência à realidade e que, para além disso”, os “lucros” que apresenta para 2017 e 2018 não são reais, são sim fruto de uma “contabilidade criativa”. É um PAO que, mais uma vez, não será cumprido como aconteceu com os anteriores. Para provar isso, elaboramos o quadro 1, em anexo, com dados dos Programas e orçamentos dos anos

PRINCIPAIS CONCLUSÕES DA ANÁLISE DO PROGRAMA E ORÇAMENTO

A análise do Programa de Ação e do Orçamento não consolidado da Associação

Mutualista para 2018 apresentado à assembleia reunida em 27.12.2017 em que

participaram apenas 225 dos 623.000 associados do Montepio permite tirar algumas

conclusões que traduzem uma situação grave para a qual alertamos os associados

1-Os resultados positivos de 17,3 milhões € em 2017, e de 30,5 milhões € para 2018 não

são reais, pois resultam de uma engenharia criativa contabilística que consistiu em

anular imparidades (prejuízos) de anos anteriores; se esta habilidade contabilística

não fosse feita o resultado seria, em 2017, próximo de ZERO e, em 2018, negativo no

montante de 14,5 milhões € segundo o próprio orçamento apresentado;

2- Em 2016, a Associação Mutualista teve uma Margem Associativa negativa (custos

superiores aos proveitos) de -124,5 milhões € e, em 2017, a Margem Associativa

também foi negativa mas aumentou para -349,6 milhões € que, se não for rapidamente

invertida, põe em causa a sobrevivência da Associação Mutualista;

3- Entre 2016 e 2017, a Associação Mutualista perdeu 724 milhões € de liquidez, já

que a soma dos depósitos em bancos mais ativos financeiros que podem ser

convertidos rapidamente em dinheiro diminuiu de 1.510 milhões € para 786 milhões €.

Se for necessário reembolsar rapidamente a totalidade ou uma parcela substancial das

poupanças dos associados que rondam os 3.200 milhões €, a Associação Mutualista

teria de vender empresas do grupo Montepio ou endividar-se fortemente;

4- Entre Dez.2016 e Set.2017 a Associação Mutualista perdeu associados pois o seu

número passou de 632.175 para 623.675, efeito da administração de Tomás Correia.

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de 2016, 2017, e 2018, que mostra os desvios enormes registados entre as previsões feitas pela administração de Tomás Correia e, depois, o que aconteceu, ou seja, o que foi realizado.

Para dificultar a análise, o orçamento apresentado inclui o realizado em cada ano anterior, mas não o que foi orçamentado para esse mesmo ano. Tal procedimento tem como objetivo impedir que os associados possam fazer uma comparação entre o previsto/prometido e o realizado, e daí concluir o rotundo fracasso dos Planos e Orçamentos aprovados nos anos anteriores. É uma forma de manipulação, que consiste em ocultar uma parte da realidade, que carateriza também a administração de Tomás Correia.

A REDUÇÃO DO NÚMERO DE ASSOCIADOS DO MONTEPIO NOS ÚLTIMOS ANOS

Os dados da 1ª linha do quadro 1, revelam que o número de associados do Montepio, contrariamente ao que sempre aconteceu no passado, não tem aumentado nos últimos anos apesar dos Planos preverem todos os anos acréscimos significativos de associados, que depois não se verificam. O que efetivamente tem sucedido é que o número de associados tem diminuído. Entre Dez.2016 e Setembro de 2017, o número de associados reduziu-se de 632.175 para 623.675, o que mostra bem a diminuição da confiança no Montepio fruto de uma gestão desastrosa e autocrática. No Plano de Atividades para 2018 está previsto o aumento de associados para 659.331, ou seja, um crescimento de 35.656 (+5,6%), o que certamente não será atingido enquanto Tomás Correia, arguido em vários processos, portanto uma figura totalmente desacredita e que não inspira confiança e que, apesar disso, se julga “Dono de Todo Montepio” (DTM), se mantiver à frente da Associação Mutualista

A ELEVADA MARGEM ASSOCIATIVA NEGATIVA QUE PÕE EM PERIGO O MONTEPIO

Uma situação preocupante, já que determina uma fragilização crescente da Associação Mutualista, é que a chamada “Margem associativa” tem apresentado valores negativos cada vez mais elevados. Para que os associados fiquem com uma ideia do que isto representa para o Montepio, interessa esclarecer que a “Margem associativa” obtém-se deduzindo aos “proveitos” da Associação Mutualista que têm como os fonte os associados (quotas e capitais), os custos que têm com os associados (reembolsos e outros custos), ou seja, os primeiros – proveitos- incluem as aplicações de poupanças na Associação Mutualista, enquanto os segundos – custos – incluem também os reembolsos de poupanças aos associados.

E o que tem acontecido é que estes movimentos têm sido altamente negativos para a Associação Mutualista, como consequência da perda de reputação e de confiança dos associados causado pela gestão ruinosa da administração de Tomás Correia. Como mostra os dados quadro 1, em anexo, em 2016 a Margem associativa negativa (custos superiores aos proveitos da Associação Mutualista) foi de 122,4 milhões € e, em 2017, estima-se que a Margem associativa negativa atinja 349,6 milhões €. É uma situação que a continuar põe em causa a própria sobrevivência do Montepio. Para 2018, a administração de Tomás Correia prevê uma Margem associativa positiva de 422,5 milhões €, mas, em 2017, ele também previa uma margem positiva de 197,3 milhões €, e ela acabou por ser negativa no montante de 349,6 milhões €, como consta do próprio Plano e Orçamento para 2018.

A REDUÇÃO SIGNIFICATIVA DOS ATIVOS LIQUIDOS OU QUASE LIQUIDOS INDISPENSÁVEIS AO REEMBOLSO DAS POUPANÇAS DOS ASSOCIADOS

Uma situação também preocupante, para a qual chamamos a atenção dos associados, é a redução significativa dos ativos financeiros líquidos ou quase líquidos (depósitos em bancos e

obrigações que podem ser rapidamente resgatadas e transformados em dinheiro) necessários para garantir e reembolsar rapidamente as poupanças dos associados.

Segundo os dados do quadro 1 em anexo, retirados dos Planos de Atividades e Orçamentos da administração de Tomás Correia, entre 2016 e 2017, o valor dos depósitos em bancos mais o valor dos ativos financeiros diminuiu de 1.510 milhões € para apenas 786 milhões €, ou seja, para cerca de metade. Isto significa que num ano apenas, a Associação Mutualista perdeu 724 milhões € de liquidez. E o valor das responsabilidades da Associação Mutualista referente às poupanças dos associados (o

que deve aos associados) é de 3.184 milhões €; portanto, se o Montepio tiver de reembolsar rapidamente os associados das suas poupanças teria ou de endividar-se ou de vender as empresas, incluindo a Caixa Económica, e vendas à pressa são sempre com prejuízos. Por aqui vê-se a gestão de risco da administração de Tomás Correia. O Programa de Ação e

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Orçamento para 2018 que vai ser apresentado na assembleia de 27 de Dezembro, prevê que o montante de depósitos mais ativos financeiros aumente para 1.2012 milhões € o que é uma fantasia que é de prever não será realizada, pois o orçamento de 2017 também previa que crescesse para 1.678 milhões €, e verificou-se uma diminuição para apenas 786 milhões €

Neste contexto difícil para o Montepio, é ainda mais grave e irresponsável o ataque lançado pela administração de Tomás Correia contra o conselho de administração da Caixa Económica, pois está a gerar instabilidade e insegurança quer interna quer externa, dificultando a sua recuperação. E isto quando era fundamental o reforço da recuperação que já está em curso, pois é o principal ativo do Montepio, onde estão aplicados mais de 2.400 milhões € de poupanças dos associados (75%) só no seu capital social, para garantir o reembolsos dessas mesmas poupanças aos associados. O projeto de poder pessoal de Tomás Correia sobrepôs-se mais uma vez aos interesses dos associados e dos trabalhadores do Montepio. O que Tomás Correia também pretende é colocar na Caixa Económica pessoas que sejam da sua inteira confiança e obedientes para, no caso de perder as eleições em 2018, continuar a controlá-la.

Na campanha mediática contra a Caixa Económica, uma das armas mais utilizadas é a mentira. Quem leia ou oiça os media fica com a ideia falsa que a substituição do conselho de administração da Caixa Económica ou já se deu ou está por poucos dias, e que os rácios de capital estão abaixo dos exigidos pelo Banco de Portugal. Daí a necessidade de entrada da SCML. Mas isso é uma mentira de Tomás Correia a que órgãos de informação deram cobertura sem se preocupar em confirmar (não há contraditório no jornalismo em Portugal). Tomás Correia pretende alterar o atual modelo de “governo” da Caixa Económica que se baseia num conselho de administração e num conselho de supervisão que fiscaliza a administração. Com os novos estatutos que está a engendrar ele pretende eliminar o conselho de supervisão, ou seja, o órgão de fiscalização, e nomear um novo conselho de administração obediente e assim alcançar novamente o poder absoluto sobre a Caixa Económica (ficaria uma

assembleia geral da Caixa Económica apenas constituída por ele, uma assembleia de uma única pessoa; desapareceria o Conselho Geral e de Supervisão, responsável pela fiscalização do

conselho de administração; e haveria uma nova administração obediente). Contrariamente ao que os media fazem crer estes estatutos, que visam dar cobertura a um autêntico “golpe de Estado” na Caixa Económica, ainda não foram nem apresentados nem aprovados pelo Banco de Portugal. O mesmo acontece com a nova administração de que se fala tanto. E os rácios de capital da Caixa Económica respeitam atualmente os valores exigidos pelo Banco de Portugal.

LUCROS “CRIATIVOS” EM 2017 E 2018 COM A COBERTURA DO CONSELHO FISCAL

O conselho fiscal em qualquer organização tem como função fiscalizar o conselho de administração e garantir a veracidade e a divulgação das contas. Mas na Associação Mutualista ele tem como função repetir (é uma espécie de repetidor) de uma forma acrítica do Plano e do Orçamento elaborado pelo conselho de administração, procurando assim dar-lhe alguma credibilidade, e dar também cobertura aos lucros “criativos” do conselho de administração para iludir os associados como prova os resultados de 2017 e de 2018.

O orçamento para 2018 apresentado pelo conselho de administração prevê que, no próximo ano, a Associação Mutualista apresente resultados positivos no montante de 30,5 milhões €. No entanto, se analisar a forma como esses resultados positivos são obtidos, rapidamente conclui que eles não são “lucros” reais de 2018, já que foram conseguidos por meio da anulação (reversão) de 45 milhões € de imparidades, ou seja, de prejuízos registados em anos anteriores que agora o conselho de administração considera que já o não são. Por um “toque” mágico passam de prejuízos a lucros; portanto, se esta engenharia contabilística não tivesse sido feita, a Associação Mutualista no lugar de ter resultados positivos de 30,5 milhões €, apresentaria resultados negativos de 14,5 milhões € no Orçamento para 2018. Em 2017, acontece o mesmo, o resultado positivo de 17,3 milhões € que é apresentado é só conseguido através da anulação de 17,1 milhões € imparidades constituídas em anos anteriores para compensar prejuízos previstos.

E o grave é que o conselho fiscal dá cobertura a esta contabilidade criativa com a seguinte justificação: “Atualização da taxa de desconto nos testes de imparidade efetuados à Caixa Económica, libertando 45 milhões € de imparidades e, desta forma , perspetivando um lucro de 30,5 milhões € até ao final de 2018”. A verdade é que ninguém conhece esses testes de imparidades, e que as empresas mais importantes do grupo Montepio tiveram prejuízos que

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delapidaram capitais em 2016, cujas imparidades não foram devidamente constituídas na Associação Mutualista (apenas se considerou 8M€), e a verdade também é que a Caixa Económica tem sido obrigada a continuar a constituir imparidades devido ao elevado mau crédito

deixado pela administração de Tomás Correia, que é uma das causas da sua lenta recuperação.

Em resumo, o “douto” parecer do conselho fiscal “esquece” também de fazer uma análise dos efeitos na Associação Mutualista dos prejuízos das empresas em 2016, ignorando as contas consolidadas da Associação Mutualista de 2016 que devem revelar uma situação liquida negativa superior a 300 milhões €, que resulta da consolidação dos resultados negativos das empresas da Associação Mutualista. E que Tomás Correia procura esconder esse défice verificado na Associação Mutualista continuando a recusar divulgar as contas, e o conselho fiscal e os auditores externos nada fazem para pôr fim a esta ilegalidade (não cumprimento do artº 6º e 7º do Decreto-Lei 36 A/2011).A acrescentar a tudo isto, o conselho fiscal não

analisa o eventual impacto negativo da venda do setor de seguros do Montepio a um grupo chinês e os efeitos, a nível de mais imparidades, para a Associação Mutualista. Nesta matéria fundamental para o grupo Montepio já que significa controlo estrangeiro, nem uma palavra, é como não existisse. De um conselho fiscal desta natureza certamente os associados e o Montepio não necessitam pois para pouco serve. O mesmo se pode dizer do Ministério do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social que, por lei, tem a obrigação de supervisionar a Associação Mutualista, mas que continua a se manter quieto, cego e surdo, como nada fosse com ele, assim como o governo e quem o apoia.

O ano de 2018 é um ano de eleições no Montepio, é altura para correr definitivamente com Tomás Correia, a administração que destruiu maior valor em toda a história do Montepio. Certamente vai ficar na história do Montepio pelos piores motivos

Eugénio Rosa Economista e candidato nas ultimas eleições pela lista C a presidente da Associação Mutualista Montepio Geral, [email protected] , 26-12-2017

ANEXO QUADRO 1- Dados dos Programas de Ação e Orçamentos não consolidados

Apresentados pela administração de Tomás Correia

NOTA IMPORTANTE: O valor constante no Programa de Ação e Orçamento para 2018 de aplicações da

Associação Mutualista em empresas do grupo de 2.305 milhões €, já não corresponde à situação atual pois o

montante de poupanças dos associados aplicadas no capital social só da Caixa Económica atinge atualmente já

2.420 milhões € e há mais centenas de milhões € nas empresas de seguros e outras empresas do Montepio.