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F u n d a ç ã o M A R I A D A P A Z Rua Tereza Cristina, 194 – Centro, Imperatriz – Maranhão Fone: (99)91211186–(99)96316807–(99)30720496–(99)91364881– 84031666 DECRETO NO 3.276 – 6/12/1999 DECRETO LEI 105/69 www.fundacaomariadapaz.com.br - C E S F R I - Administr açã o Escolar F u n d a ç ã o M A R I A D A P A Z Rua Tereza Cristina, 194 – Centro, Imperatriz – Maranhão Fone: (99)91211186–(99)96316807–(99)30720496–(99)91364881– 84031666 DECRETO NO 3.276 – 6/12/1999 DECRETO LEI 105/69 www.fundacaomariadapaz.com.br - C E S F R I - Disciplina:

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F u n d a ç ã o M A R I A D A P AZRua Tereza Cristina, 194 – Centro, Imperatriz – MaranhãoFone: (99)91211186–(99)96316807–(99)30720496–(99)91364881–84031666DECRETO NO 3.276 – 6/12/1999 – DECRETO LEI 105/69www.fundacaomariadapaz.com.br- C E S F R I -

Administração EscolarF u n d a ç ã o M A R I A D A P AZRua Tereza Cristina, 194 – Centro, Imperatriz – MaranhãoFone: (99)91211186–(99)96316807–(99)30720496–(99)91364881–84031666DECRETO NO 3.276 – 6/12/1999 – DECRETO LEI 105/69www.fundacaomariadapaz.com.br- C E S F R I -Disciplina:ADMINISTRAÇÃO ESCOLARPeríodo:DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIATIPOS DE AULA SEMANAL MENSALTEÓRICA 15 60PRÁTICAESTÁGIOTOTAL 15 60E M E N T AO PAPEL DA ESCOLA; Escola de Sucesso; FUNÇÃO DA ESCOLA; GESTÃO ESCOLAR;

GESTÃO PARTICIPATIVA; Papel do Gestor; Soluções para a efetiva implantação gestãoparticipativa nas escolas; Postura tradicional dificulta gestão democrática; Acreditar no trabalho unsdos outros; Elevar a auto estima do profissional; Alunos são ouvidosB I B L I O G R A F I A B Á S I C AARAUJO, J. As intencionalidades como diretrizes da prática pedagógicas. Em Pedagogia UniversitáriaSão Paulo: Papirus, 2002.DALMÁS, A. Planejamento participativo na escola. Elaboração, acompanhamento e avaliação.Petrópolis: Vozes, 1994.LUCK, H. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. 2.ed. Rio de Janeiro: DP&A , 1998.FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 2.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1975.LUDKE, M: ANDRÉ, M. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo:Pedagógica, 1986.MARQUES, J. C. Proposta básica para gestão 81 – 84. Porto Alegre, Educação e Realidade 6 (1): 109– 20 jan. / abr, 1981.MARTINS, J. P. Administração escolar: uma abordagem crítica do processo administrativo emeducação. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999.O B J E T I V OAnalisar as políticas educacionais e a gestão escolar, reconhecendo seus princípios básicos, elementosconstitutivos, desafios, dilemas, funções e paradigmas, no contexto de escola e sala de aula.Possibilitar ainda a aquisição de referenciais teóricos e práticos indispensáveis ao exercício de gestorescolar no sentido de construir um referencial para uma escola cidadã.

F u n d a ç ã o M A R I A D A P AZRua Tereza Cristina, 194 – Centro, Imperatriz – MaranhãoFone: (99)91211186–(99)96316807–(99)30720496–(99)91364881–84031666DECRETO NO 3.276 – 6/12/1999 – DECRETO LEI 105/69www.fundacaomariadapaz.com.br- C E S F R I -S U M Á R I O1. O PAPEL DA ESCOLA....................................................................................

1.1 Escola de Sucesso..............................................................................................2. FUNÇÃO DA ESCOLA....................................................................................3. GESTÃO ESCOLAR........................................................................................4. GESTÃO PARTICIPATIVA............................................................................4.1 Papel do Gestor..................................................................................................4.2 Soluções para a efetiva implantação gestão participativa nas escolas................4.3 Postura tradicional dificulta gestão democrática................................................4.4 Acreditar no trabalho uns dos outros.................................................................4.5 Elevar à auto estima do profissional...................................................................4.6 Alunos são ouvidos............................................................................................5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................

F u n d a ç ã o M A R I A D A P AZRua Tereza Cristina, 194 – Centro, Imperatriz – MaranhãoFone: (99)91211186–(99)96316807–(99)30720496–(99)91364881–84031666DECRETO NO 3.276 – 6/12/1999 – DECRETO LEI 105/69www.fundacaomariadapaz.com.br- C E S F R I -1. O PAPEL DA ESCOLA1.1 Escola de SucessoPara que a Escola seja de "Sucesso", primeiro terá de ser uma Escola que ministreum ensino de "Qualidade". No entanto, o termo "Qualidade" pode representar uma situação degrande complexidade, variando de acordo com os interesses em causa, podendo adquirir umsentido não muito preciso evidenciando situações mais ou menos descritivas, mais ou menos

normativas, ou evocando, simplesmente, uma característica ou um atributo. Recorrendo aalguns manuais sobre a matéria, podemos constatar que a palavra "Qualidade" poderá serdefinida como "grau mais ou menos elevado, de uma escala de valores", ou ainda "atributo,caráter, propriedade".Regra geral, á "Qualidade" de uma Escola estão subjacentes determinados critériosde valor, mais ou menos precisos, relativos a outras Escolas, apelando-se de Escola "Boa","Medíocre" ou "Excelente".A "Qualidade" de uma Escola raramente é definida de uma forma explícita,referindo de forma clara os critérios que fundamentam os juízos de valor. Muitas vezes,"Qualidade de Escola" serve para justificar a igualdade de oportunidades, a avaliação dosalunos, a formação de professores, a distribuição de recursos, etc.O conceito de "Qualidade" varia também com os interesses, o grau de envolvimentoe as características culturais dos membros da Comunidade Educativa e social. Enquanto quepara uns a "Qualidade" de uma Escola se identifica pelo clima de disciplina, ordem econcentração no trabalho escolar; para outros, revela-se antes na variedade das oportunidadesculturais e de desenvolvimento que a Escola oferece, incluindo trabalho escolar acadêmico.Escolas de Sucesso, Escolas Eficazes ou Escolas de Qualidade são aquelas quepromovem maior desenvolvimento naqueles a quem se destinam - "as crianças e os jovens".São eles que justificam a existência das escolas e todo o investimento em saber, em energia eentusiasmo, em recursos, nomeadamente financeiros. O desenvolvimento educativo dosjovens, observa-se e mede-se pelos resultados cognitivos, acadêmicos, mas não se podem

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Fone: (99)91211186–(99)96316807–(99)30720496–(99)91364881–84031666DECRETO NO 3.276 – 6/12/1999 – DECRETO LEI 105/69www.fundacaomariadapaz.com.br- C E S F R I -esquecer as expectativas positivas e a auto-estima, as atitudes face à escola e à aprendizagem, asociabilidade e a capacidade de trabalhar em grupo, o espírito de iniciativa e a capacidade detomar decisões, bem como outras competências e destrezas.2. FUNÇÃO DA ESCOLAA Escola é uma organização específica de educação formal, visando proporcionar deuma forma sistemática e seqüencial a instrução, transmitindo e produzindo conhecimentos etécnicas, a socialização, transmitindo e construindo normas, valores, crenças, hábitos eatitudes, e a estimulação, promovendo o desenvolvimento integral dos alunos. Genericamentesão estas as funções do sistema educativo e aquilo que a sociedade espera da Escola.Há diferenças entre "Funções" e "Finalidades". Enquanto que as "Finalidades" daEscola se traduzem através dos efeitos intencionalmente pretendidos e desejados, as "Funções"reportam-se aos efeitos intencionais e não intencionais da atividade educativa. Como"Finalidades" a escola persegue:a) Finalidade Cultural - transmitindo todo o patrimônio de conhecimentos, técnicas ecrenças;b) Finalidade Socializadora - integrando os indivíduos na comunidade, através datransmissão de construção de normas e valores;c) Finalidade Produtiva - proporcionando ao sistema econômico e demais sistemassociais o pessoal qualificado de que necessitam;d) Finalidade Personalizada - ao promover o desenvolvimento integral da pessoa;e) Finalidade Igualizadora - procurando corrigir as desigualdades sociais.Como "Funções" a escola, para além das referenciadas às finalidades, podeassegurar:a) Função de Custódia - guardando os filhos enquanto os pais trabalham;

b) Função Seletiva - selecionar para legitimar diferentes oportunidades pessoais esociais;

F u n d a ç ã o M A R I A D A P AZRua Tereza Cristina, 194 – Centro, Imperatriz – MaranhãoFone: (99)91211186–(99)96316807–(99)30720496–(99)91364881–84031666DECRETO NO 3.276 – 6/12/1999 – DECRETO LEI 105/69www.fundacaomariadapaz.com.br- C E S F R I -c) Função de facilitar a obtenção de títulos acadêmicos;d) Função de substituto familiar.É interessante procurar saber até que ponto as "Finalidades" são impostas porentidades exteriores ou se são definidas no interior da "Comunidade" (chamado territóriosocial), e ainda se são definidas por consenso ou por conflito e até que ponto a matéria éambígua, imprecisa ou marginal.3. GESTÃO ESCOLARA gestão escolar é o conjunto de medidas tomadas para que a escola cumpra suafunção. E por que tornar a gestão participativa, incluindo os pais e responsáveis? Porque ospais são os principais interessados na formação de seus filhos. Todos sabemos, porém, que oBrasil tem leis demais e justiça de menos. As leis são, muitas vezes, ignoradas e deturpadas.Novamente: por quê? Porque a “lei” que mais prevalece é a dos privilégios.Ao invés de a escola estar voltada para o aluno e aberta para a comunidade, quem seapropria dela é o corpo docente, liderado por uma direção geralmente autoritária. Então, o focose perde e o que prevalece são objetivos e práticas que não contribuem para a formação doaluno. Isto começa no topo da pirâmide, com secretários e assessores da educação queraramente têm alguma experiência em sala de aula e muito menos na rede pública.O problema seria menor se essas autoridades se dispusessem a sair de seus gabinetese visitar as salas de aula ou, ao menos, receber e ouvir a opinião dos pais. Mas a prática, no

Brasil inteiro, é exatamente ao contrário: secretários, assessores e delegados de ensinocostumam limitar-se a atender ordens superiores, já que seus cargos são de confiança dosgovernantes. Além disso, seus próprios filhos estudam na rede particular, portanto, para eles aescola pública é uma ilustre desconhecida.Alguns Estados mantêm ouvidorias, chamadas “surdorias” pelos pais, pois o ouvidoré sempre um funcionário da própria Secretaria da Educação, portanto, impossibilitado deexercer o cargo com a isenção devida, ferindo o conceito básico de ouvidoria, que é investigar

F u n d a ç ã o M A R I A D A P AZRua Tereza Cristina, 194 – Centro, Imperatriz – MaranhãoFone: (99)91211186–(99)96316807–(99)30720496–(99)91364881–84031666DECRETO NO 3.276 – 6/12/1999 – DECRETO LEI 105/69www.fundacaomariadapaz.com.br- C E S F R I -carências e denúncias de abusos nos serviços públicos. Esses órgãos não se dão ao trabalho dechecar as denúncias e permanecem na espera de relatórios de supervisores, que geralmenteapresentam apenas o testemunho do corpo docente, sem registrar o depoimento do aluno e dafamília.Mas por que iniciar um artigo sobre gestão escolar falando de autoritarismo edenúncia? Porque esse é o dia-a-dia da rede pública de ensino, onde há autoritarismo demais edenúncias de menos. O Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA (Lei Federal 8069/90),que todos os educadores deveriam conhecer, não é lido dentro das escolas e muito menosimplementado. Uma pesquisa feita recentemente revela que entre mais de 30 educadores darede pública e particular em sete Estados, todos disseram saber da existência do ECA, masapenas cinco responderam que o leram na íntegra. O estatuto determina, por exemplo, que oacesso do aluno à sala de aula não pode ser impedido em nenhuma hipótese, inclusive na falta

de uniforme. No entanto, este é um dos motivos mais freqüentes que mantêm estudantes forada escola.Outro problema identificado é a “lei dos privilégios” na área educacional. Ela semanifesta em dois aspectos: o primeiro é o DIREITO À FALTA do professor, que causa ofenômeno mais típico da rede pública de ensino – a falta de aula, denominada aula vaga,responsável por reduzir de 20% a 30% a carga horária do ano letivo. A situação é tão graveque a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, por exemplo, achou por bem proibir quese mencione a expressão “aula vaga”.O DIREITO À ESTABILIDADE do funcionalismo é o segundo grande diferencialda escola pública, responsável pela manutenção na rede de profissionais incompetentes,relapsos, omissos e até cruéis. A professora Glória Reis relata a fala de uma colega que haviasido convidada a trabalhar em um banco: “Não vou sair da escola, pois aqui eu posso até mataruma criança, que nada me acontece.” Outro grave problema é a manutenção na rede deprofissionais “readaptados”, muitos em recuperação psiquiátrica, que deveriam estaraposentados por invalidez ou colocados em gabinetes, nunca em contato com crianças e

F u n d a ç ã o M A R I A D A P AZRua Tereza Cristina, 194 – Centro, Imperatriz – MaranhãoFone: (99)91211186–(99)96316807–(99)30720496–(99)91364881–84031666DECRETO NO 3.276 – 6/12/1999 – DECRETO LEI 105/69www.fundacaomariadapaz.com.br- C E S F R I -adolescentes. Sempre que se toca neste assunto, levanta-se o brado da corporação, revelandoque a manutenção dos privilégios é mais importante do que a integridade dos alunos.Por todos esses motivos, uma escola voltada para o aluno exige a participação dospais e a única forma eficaz é tornar realmente democrática a eleição dos Conselhos de Escola.

Mas essa participação costuma ser vetada já na falta de convocação para a eleição. Existemvárias formas de praticar o boicote: encaminhar a convocação aos pais com menos de umasemana de antecedência; enviá-la através de tirinhas de papel de 5 cm ou então, simplesmente,não entregá-la, mentindo depois a respeito. Todos esses casos foram testemunhados pelos paise responsáveis dos alunos.Os diretores têm medo de perder as rédeas da gestão da escola e sua autoridadesobre alunos e professores. Assim, em muitas instituições se faz uma campanha “interna” eilegal, ou seja, os representantes dos pais (geralmente os mais manipuláveis) são escolhidos “adedo” pelos diretores conforme sua conveniência ou pelo valor de sua contribuição monetáriapara a Associação de Pais e Mestres. Sabemos, por experiência própria, que os pais que sedispõem a “doar valores significativos” para a escola são mais bem-vindos. Mais uma vez,impera a “lei dos privilégios”. Quando a direção não consegue eleger os responsáveis que “lheconvém”, são usados “truques” para impedir a participação às reuniões, como enviar aconvocação sem descrever a pauta ou encaminhá-la somente a alguns.No entanto, é comum a escola convocar todos os pais para prestar serviços gratuitos,como fazer faxina, costurar cortinas, arrumar a fiação, arrecadar fundos. Mas a suacolaboração deve e pode ir muito além. Aliás, hoje a maioria das escolas do País recebe fundossuficientes para sua conservação e essas verbas precisam ser fiscalizadas, bem como asreformas ganhas em licitações, que as empresas costumam subempreitar, dividindo o “bolo” eadquirindo materiais de péssima qualidade. Tendo o apoio dos pais, os próprios diretores terãomais coragem de coibir abusos que já receberam o aval de seus superiores.O aspecto da gestão escolar em que os pais costumam ser mais excluídos é aproposta educacional da escola, embora o artigo 53, parágrafo único, do ECA lhes garanta o

F u n d a ç ã o M A R I A D A P AZRua Tereza Cristina, 194 – Centro, Imperatriz – MaranhãoFone: (99)91211186–(99)96316807–(99)30720496–(99)91364881–84031666DECRETO NO 3.276 – 6/12/1999 – DECRETO LEI 105/69www.fundacaomariadapaz.com.br- C E S F R I -direito de participar. Professores e diretores acreditam que os pais não estão à altura dadiscussão, quando não é necessário ser um profissional para perceber as enormes falhas doensino, comprovadas por estatísticas oficiais.Na verdade, a esmagadora maioria das escolas públicas não tem propostaeducacional devido à grande rotatividade de diretores e professores. Alguns educadoresempreendedoresimplantam projetos próprios em suas salas de aula e tentam abri-los para osdemais, mas esbarram na indiferença, no ciúme dos colegas ou na falta de apoio da direção,que poderia favorecer um trabalho interdisciplinar e estruturar um projeto pedagógico paratoda a instituição.Infelizmente, o corporativismo da classe costuma funcionar somente a favor de seus própriosinteresses e, mesmo assim, os profissionais queixam-se constantemente de seremdesvalorizados ou explorados. O que os pais esperam, na verdade, não é abnegação nemsacrifício, mas empenho, seriedade, profissionalismo e principalmente resultados.Algumas escolas conseguem elaborar um projeto pedagógico próprio, que fica emvigor, geralmente, enquanto durar a mesma direção que o implantou. Alguma semelhança coma administração pública deste País, em nível municipal, estadual ou federal?Resumindo, existem dois aspectos principais da gestão escolar que necessitam daparticipação dos pais e responsáveis, a fim de permitir a continuidade dos bons projetos e adenúncia de abusos e desmandos:1. O aspecto administrativo, que abrange a conferência e o uso adequado das verbas

e materiais recebidos pela escola; o controle das atividades desenvolvidas fora da sala de aula,como a entrada e saída dos alunos, o recreio, a questão da merenda, a limpeza e manutenção decozinha, banheiros; problemas graves devido à falta de reformas, etc.2. O aspecto pedagógico, que abrange a elaboração de uma proposta educacionalconforme os anseios da comunidade local, a dificuldade de aprendizagem dos alunos, a aulavaga, a mudança de professor no meio do ano letivo ou a falta de um educador durante umlongo período de tempo, o fechamento da biblioteca ou da sala de informática por falta de

F u n d a ç ã o M A R I A D A P AZRua Tereza Cristina, 194 – Centro, Imperatriz – MaranhãoFone: (99)91211186–(99)96316807–(99)30720496–(99)91364881–84031666DECRETO NO 3.276 – 6/12/1999 – DECRETO LEI 105/69www.fundacaomariadapaz.com.br- C E S F R I -manutenção ou de funcionários, as excursões (anti)pedagógicas organizadas apenas paraangariar fundos ou para “complementar” o ano letivo.Considerando que a classe docente costuma rejeitar a participação da comunidade nagestão das escolas, o convite aos pais e responsáveis precisa partir das maiores autoridadeseducacionais, com a garantia de apoio incondicional, pois os responsáveis costumam desistirde enfrentar o autoritarismo da direção das escolas. A desistência se deve ao medo dasrepresálias e perseguições que costumam atingir o lado mais fraco: o aluno.4. GESTÃO PARTICIPATIVASegundo Marques (1981), a participação de todos nos diferentes níveis de decisão enas sucessivas fases de atividades é essencial para assegurar o eficiente desempenho daorganização. A flexibilidade de pessoas e da própria organização permite uma abordagemaberta, facilitando a aceitação da realidade e permitindo constantes reformulações que levam

ao crescimento pessoal e grupal. A dignidade do grupo, e de cada um, se faz pelo respeitomútuo.Na sociedade, observa-se o desenvolvimento da consciência de que o autoritarismo,à centralização, a fragmentação estão ultrapassados, por conduzirem ao imobilismo, adesresponsabilização por atos e seus resultados e, em última instância, pelo fracasso deinstituições. A escola encontra-se, hoje, no centro de atenções, isto porque se reconhece que aeducação, na sociedade globalizada, constitui grande valor estratégico para o desenvolvimentoda humanidade.As mudanças fazem com que o gestor assuma um papel importante nesse processo,visando à organização da escola, com recursos para a promoção de experiências de formaçãode seus alunos, tornando-os cidadãos participativos na sociedade. O gestor não decide deforma arbitrária pela escola em que atua, mas convida a comunidade para a elaboração doprojeto político-pedagógico, momento em que se discute, no coletivo, o dia-a-dia da escola emtodos os sentidos que lhe sejam inerentes. Procura criar momentos de conscientização da

F u n d a ç ã o M A R I A D A P AZRua Tereza Cristina, 194 – Centro, Imperatriz – MaranhãoFone: (99)91211186–(99)96316807–(99)30720496–(99)91364881–84031666DECRETO NO 3.276 – 6/12/1999 – DECRETO LEI 105/69www.fundacaomariadapaz.com.br- C E S F R I -comunidade escolar, como um todo, para o fato de que os problemas enfrentados no cotidianoescolar não estão dissociados da realidade social em que a escola está Inserida. Inclusive, podefazer um trabalho com os professores no sentido de que revejam sua postura e atualizem-separa melhor exercerem sua função de agentes educativos e de transformação neste contexto.Em decorrência da situação exposta muda a fundamentação teórico-metodológica

necessária para a orientação e compreensão do trabalho da direção da escola, que passa a serentendido como um processo de equipe, associado a uma ampla demanda social porparticipação.Além de procurar a participação dos professores na divisão de tarefas eresponsabilidades, assim como na elaboração do processo de decisão, o gestor deve coordenara animação e a circulação da informação, assim como o treinamento em exercício dosprofessores.A gestão participativa caracteriza-se por uma força de atuação consciente, pela qualos membros da escola reconhecem e assumem seu poder de influenciar na determinação dadinâmica dessa unidade escola, de sua cultura e de seus resultados.O que é Gestão Participativa?O entendimento do conceito de gestão já pressupõe, em si, a idéia departicipação, isto é, do trabalho associado de pessoas analisandosituações, decidindo sobre seu encaminhamento e agindo sobre elas emconjunto. Isso porque o êxito de uma organização depende da açãoconstrutiva conjunta de seus componentes, pelo trabalho associado,mediante reciprocidade que cria um “todo” orientado por uma vontadecoletiva. (LUCK,1996, p. 37).Sob a designação de participação, experiências são promovidas, muitas das quais,algumas vezes, com resultados mais negativos do que positivos. Nelas deve-se considerar a

F u n d a ç ã o M A R I A D A P AZRua Tereza Cristina, 194 – Centro, Imperatriz – MaranhãoFone: (99)91211186–(99)96316807–(99)30720496–(99)91364881–84031666DECRETO NO 3.276 – 6/12/1999 – DECRETO LEI 105/69www.fundacaomariadapaz.com.br- C E S F R I -

legitimidade do envolvimento de pessoas na determinação de ações e da sua própriaefetivação. Isto porque, em nome da construção de uma sociedade democrática ou dapromoção de maior envolvimento da comunidade escolar nas organizações, facilita-se arealização de atividades que possibilitem e até condicionem a sua participação. No entanto,existe a possibilidade de que essa prática, dita moderna porque permite uma participaçãodemocrática, permaneça ainda dentro do controle de pessoas e processos. Esta é a razão daanálise do que é realmente a gestão participativa.Valeriem (2002), cita algumas funções que o gestor deve adotar:• Manter os professores informados do que se passa na escola; recolher sua opinião esua posição;• Criar uma atmosfera de trabalho, onde a livre expressão dos indivíduos não deveimpedir a criação de um conjunto e de um todo positivo;• Encorajar cada professor a sentir-se membro de pleno direito de uma equipe;• Trocar informações importantes;A abordagem participativa na gestão escolar demanda maior participação de todosos interessados no processo decisório da escola, envolvendo-os também na realização dasmúltiplas tarefas de gestão. Esta abordagem também amplia a fonte de habilidades e deexperiências que podem ser aplicadas na gestão das escolas.Por não haver uma única maneira de se implantar um sistemaparticipativo de gestão escolar, identificamos alguns princípios geraisda abordagem participativa. Nos mais bem-sucedidos exemplos degestão escolar participativa, observou-se que os diretores dedicam umaquantidade considerável de tempo à capacitação profissional e aodesenvolvimento de um sistema de acompanhamento escolar e deexperiências pedagógicas pela reflexão-ação. (LUCK, 1998,p. 27).

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ZRua Tereza Cristina, 194 – Centro, Imperatriz – MaranhãoFone: (99)91211186–(99)96316807–(99)30720496–(99)91364881–84031666DECRETO NO 3.276 – 6/12/1999 – DECRETO LEI 105/69www.fundacaomariadapaz.com.br- C E S F R I -A participação em seu sentido pleno caracteriza-se por uma força de atuaçãoconsciente, pela qual os membros de uma unidade social reconhecem e assumem seu poder deexercer influência na determinação da dinâmica dessa unidade social, de sua cultura e de seusresultados, poder esse resultante de sua competência e vontade de compreender, decidir e agirem torno de questão que lhe são afetas.Luck (1998), relata algumas estratégias para facilitar a participação:• Identificar as oportunidades apropriadas para a ação e decisão compartilhada;• Estimular a participação dos membros da comunidade escolar;• Estabelecer normas de trabalho em equipe e orientar a sua efetivação;• Garantir os recursos necessários para apoiar os esforços participativos;• Prover reconhecimento coletivo pela participação e pela conclusão de tarefas;Portanto, a responsabilidade da gestão participativa é complexa e envolve oentendimento e a competência relativa a questões políticas, pedagógicas e organizacionais,além das legais. Mas, para que a gestão participativa ocorra, ainda é necessário trilhar umcaminho que certamente não será fácil, porém desafiador e somente será trilhado pelosverdadeiros agentes de mudança.A gestão participativa assenta-se em vários pressupostos, valores inquestionáveissubjacentes em todos os desdobramentos da gestão: a realidade e o conhecimento sãoconstruídos socialmente, eqüidade entre os seres humanos, reconhecimento do valor potencialem cada um deles, e reconhecimento da existência de grupos sociais pluralistas, constituindosistemas de pessoas e grupos heterogêneos.

O conselho escolar é a maneira mais comum de assegurar a participação de todos osinteressados na gestão da escola.Trata-se de um grupo de representantes dos pais, professores,alunos, funcionários, da comunidade e da direção, da escola que se reúne para sugerir medidasou para tomar decisões.Segundo Costa (1995), a construção de uma gestão escolar participativa se colocacomo exigência e contingência de um processo de afirmação da cidadania, na medida em que

F u n d a ç ã o M A R I A D A P AZRua Tereza Cristina, 194 – Centro, Imperatriz – MaranhãoFone: (99)91211186–(99)96316807–(99)30720496–(99)91364881–84031666DECRETO NO 3.276 – 6/12/1999 – DECRETO LEI 105/69www.fundacaomariadapaz.com.br- C E S F R I -contribui para a conquista da autonomia política superando relações verticalistas e padrões degestão tecnocrática, engendrando mecanismos de exercício de poder firmados no compromissocom os reais interesses da maioria.Assim, a escola aproximar-se-á da função primordial que é promover a cidadania eestará oferecendo o ingrediente fundamental para a sua verdadeira construção pelaparticipação. Não haverá democracia sem a participação.4.1 Papel do GestorNas escolas eficazes, os gestores agem como líderes pedagógicos, apoiando oestabelecimento das prioridades, avaliando os programas pedagógicos, organizando eparticipando dos programas de desenvolvimento de funcionários e também enfatizando aimportância de resultados alcançados pelos alunos. Também agem como líderes em relaçõeshumanas, enfatizando a criação e a manutenção de um clima escolar positivo e a solução deconflitos, o que inclui promover o consenso quanto aos objetivos e métodos, mantendo umadisciplina eficaz na escola.Deve-se ter em conta que a motivação, o ânimo e a satisfação não são

responsabilidades exclusivas dos gestores. Os professores e os gestores trabalham juntos paramelhorarem a qualidade do ambiente escolar, criando as condições necessárias para o ensino ea aprendizagem mais eficaz, identificando e modificando os aspectos do processo do trabalho,considerados adversários da qualidade do desempenho.A prática de liderança em escolas altamente eficazes incluem: apoiar oestabelecimento com objetivos claros, propiciar a visão do que é uma boa escola e encorajar osprofessores, de modo a auxiliá-los nas descobertas dos recursos necessários para que realizemadequadamente o seu trabalho.Luck (1996), elenca as dimensões de liderança relacionadas com as escolas eficazes,que são: enfoque pedagógico do diretor, ênfase nas relações humanas, criação de ambientepositivo, ações voltadas para metas claras, realizáveis e relevantes, disciplina em sala de aula

F u n d a ç ã o M A R I A D A P AZRua Tereza Cristina, 194 – Centro, Imperatriz – MaranhãoFone: (99)91211186–(99)96316807–(99)30720496–(99)91364881–84031666DECRETO NO 3.276 – 6/12/1999 – DECRETO LEI 105/69www.fundacaomariadapaz.com.br- C E S F R I -garantida pelos professores, capacitação em serviço voltada para questões pedagógicas eacompanhamento contínuo das atividades escolares.Nas escolas, onde há integração entre professores, tendem a ser mais eficazes do queaquelas em que os professores se mantêm profissionalmente isolados. A escola, os professores,tudo flui e tudo “rende” e a comunidade percebe que naquele ambiente acontece a gestãoparticipativa. As escolas bem dirigidas, exibem uma cultura de reforço mútuo das expectativas:confiança, interação entre os funcionários e a participação na construção dos objetivospedagógicos, curriculares e de prática em sala de aula.Segundo Vieira (2003), diante do novo perfil do gestor, as demandas por

transformação e quebras de paradigmas devem continuar intensas, passando a ser a tônica deuma sociedade em constante evolução.A postura crítica na adoção de novas perspectivas deve somar-se a novas formas defacilitar sua introdução no sistema escolar, o que exigirá uma cultura em constante processo deauto-organização, um estado de experimentação, pesquisa e análise de novos processos e, aomesmo tempo, a consolidação via resolução consistente de problemas encontrados no dia-adia.O papel principal do gestor é saber acompanhar essas mudanças e tentar ampliar acapacidade de realização da organização escolar, levando-a a atingir seu potencial pleno e atornar-se uma instituição que traga orgulho profissional a seus integrantes.Segundo Lück (1990), o gestor escolar tem como função precípua coordenar eorientar todos os esforços no sentido de que a escola, como um todo, produza os melhoresresultados possíveis no sentido de atendimento às necessidades dos educandos e a promoçãodo seu desenvolvimento.Dentro desta concepção o gestor, deve revestir-se de esforços voltados para odesenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes, para que a sua atuação participativatorne-se gradativamente mais eficiente. O gestor assume a responsabilidade quanto àconsecução eficaz da política educacional do sistema e desenvolvimento pleno dos objetivos

F u n d a ç ã o M A R I A D A P AZRua Tereza Cristina, 194 – Centro, Imperatriz – MaranhãoFone: (99)91211186–(99)96316807–(99)30720496–(99)91364881–84031666DECRETO NO 3.276 – 6/12/1999 – DECRETO LEI 105/69www.fundacaomariadapaz.com.br- C E S F R I -educacionais, organizando, dinamizando e coordenando todos os esforços nesse sentido econtrolando todos os recursos para tal.Devido a sua posição central na escola, o gestor, no desempenho de seu papel,

exerce forte influência sobre todos os setores e pessoas da escola.Lück (1990), relata ainda, que o gestor deve ter a habilidade de influenciar oambiente que depende, em grande parte, da qualidade e do clima escolar, do desempenho doseu pessoal e da qualidade do processo ensino-aprendizagem.A vivência de uma metodologia participativa em que as relações solidárias deconvivência pontificam, provocam, mesmo que lentamente, a concretização de uma novaordem social, iniciando pela parcela menor, que é a escola. Faz-se necessário propiciar àcomunidade escolar a vivência de uma nova dimensão da vida social, na qual não participe sóda execução, mas também da discussão dos rumos da instituição escolar. Em outras palavras,sendo presença ativa e criativa no ambiente escolar.O clima relacional de uma escola provém, basicamente, dos educadores que nelaatuam. São eles que determinam as relações internas, através do acolhimento, da aceitação, daempatia, da real comunicação, do diálogo, do ouvir e do escutar, do partilhar interesses,preocupações e esperanças.Para desencadear uma ação educativa participativa, o grupo abre-se ao diálogo, acomunicação, entra em “contato” com a outra pessoa, só o conseguindo no diálogo, naempatia. O homem ser de relações, tem na convivência e no relacionamento elementos paraseu crescimento pessoal. (DALMÁS,1994, p.40).A gestão participativa preocupa-se em promover um clima de amor, de fraternidadee de diálogo, que alimente o convívio, não só entre os professores, mas destes com seus alunos,procurando estabelecer comunhão e compromisso. Propicie integração e coesão, isto é, avivência da comunhão entre o grupo de educadores, podendo assim estabelecer atividadesintegradas, tais como: partilhas, debates, reflexões sobre textos específicos, confraternizações,

F u n d a ç ã o M A R I A D A P AZ

Rua Tereza Cristina, 194 – Centro, Imperatriz – MaranhãoFone: (99)91211186–(99)96316807–(99)30720496–(99)91364881–84031666DECRETO NO 3.276 – 6/12/1999 – DECRETO LEI 105/69www.fundacaomariadapaz.com.br- C E S F R I -amigo secreto, manhãs ou tardes de formação, atividades coletivas, sempre com vistas a criar ea desenvolver um clima integrador e dialógico.O processo participativo visa envolver todas as pessoas da instituição escolar nabusca comum e na responsabilidade pelo todo da instituição.A ação grupal reflete constantemente uma metodologia participativa, em que todostêm condições de se envolver ativamente no trabalho, com reflexos nos resultados alcançadospelo grupo. (DALMÁS, 1994, p.58).Sabe-se que o grupo de professores pode transformar ou manter a dinâmica de umainstituição. A força transformadora de uma escola está em seu corpo docente e isto tudodependerá do rumo e do auxílio do gestor.4.2 Soluções para a efetiva implantação da gestão participativa nas escolas1. Para que a comunidade se sinta bem-vinda na gestão escolar, o Ministério daEducação precisa fazer um pronunciamento nacional no começo de cada ano letivo, falandosobre a importância da participação dos pais e responsáveis nos Conselhos de Escola. Por suavez, os governos estaduais e municipais precisam fazer campanhas de divulgação das eleiçõesdos Conselhos de Escola, estipulando uma única data para todas as escolas da mesma cidadeou rede e distribuindo folhetos explicativos. Cada governo poderia usar uma pequena parte desuas verbas publicitárias a fim de promover a gestão participativa na escola.2. É absolutamente necessário criar ouvidorias estaduais e municipais,independentes e desvinculadas da rede de ensino, para que a comunidade possa denunciarabusos e irregularidades.3. A escola precisa elaborar e publicar sua proposta educacional e incluir no

calendário escolar as reuniões de Conselho de Escola, para que os pais e responsáveis possamefetivamente participar.A soma dessas ações poderá permitir um controle social efetivo da educação comoserviço público, hoje tratado como um mero favor. No mais, entendemos que a avaliaçãopedagógica é fundamental e neste aspecto são bem-vindos os diversos instrumentos em vigor:

F u n d a ç ã o M A R I A D A P AZRua Tereza Cristina, 194 – Centro, Imperatriz – MaranhãoFone: (99)91211186–(99)96316807–(99)30720496–(99)91364881–84031666DECRETO NO 3.276 – 6/12/1999 – DECRETO LEI 105/69www.fundacaomariadapaz.com.br- C E S F R I -Prova Brasil, Pisa, Saeb, Saresp, etc. Mas de que adianta o diagnóstico sem buscar soluçõesefetivas? O único que é sistematicamente responsabilizado pelo fracasso escolar é o aluno,quando seu desempenho deveria servir para avaliar a qualidade das escolas e o trabalho doprofessor.A escola, como toda instituição pública, precisa estar sujeita a mecanismos decontrole e correção pelas autoridades e ser fiscalizada pela própria sociedade. Essa,infelizmente, ainda não se conscientizou do quanto é prejudicada por um sistema de ensinoexcludente e incompetente. Aliás, o verdadeiro papel da escola vai muito além de alfabetizar etransmitir conhecimentos; é formar seres humanos para um mundo mais justo e solidário. Paraisso, precisa dar o exemplo, pautando-se na justiça e na solidariedade humana.O modelo de administração hierarquizado, ideal burocrático para o alcance daeficiência nos processos e eficácia no produto, herança da expansão industrial e daespecialização do trabalho, já não encontra aplicação nas organizações de hoje. A centralizaçãode poder cede lugar às negociações horizontais entre pessoas ou grupos. A dicotomia da

decisão e da ação, representada por relações de subordinação, tem sido substituída pormovimentos participativos, nos quais equipes se reúnem em torno de projetos coletivos. Acompetição gerada pelo primado dos interesses individuais é indesejada nos gruposcolaborativos. A alienação e a falta de motivação com relação aos objetivos da organizaçãodiminuem quando os elementos da equipe se tornam cooperativos e responsáveis por suaspropostas.Entretanto, apesar das expectativas de concretização da vida democrática, a práticaadministrativa freqüentemente encontrada na escola pública fundamenta-se numa concepçãoeducacional que deriva do paradigma racional positivista. O clima de controle e autoritarismo,as relações de poder verticalizadas e a centralização nas decisões contribuem para adissociação do pensar e fazer docente. Há uma predominância da fragmentação do trabalhodocente, do individualismo, do isolamento dos professores e do caráter mecanicista do fazer

F u n d a ç ã o M A R I A D A P AZRua Tereza Cristina, 194 – Centro, Imperatriz – MaranhãoFone: (99)91211186–(99)96316807–(99)30720496–(99)91364881–84031666DECRETO NO 3.276 – 6/12/1999 – DECRETO LEI 105/69www.fundacaomariadapaz.com.br- C E S F R I -educativo. O trabalho coletivo não é privilegiado principalmente porque é ignorada aintersubjetividade do processo pedagógico.A escola vem sendo tratada como uma instância burocrática de seus sistemas deensino. Ela é reprodutora das determinações superiores, que expressam a política educacionalvigente, mas ao mesmo tempo é criadora de seu próprio repertório de normas e valores. Estesdois aspectos complementares devem ser compreendidos pelo gestor escolar.Aos gestores é necessária uma visão interdisciplinar (Fazenda, 2002), mais

abrangente, considerando-se a ambiência epistemológica que envolve a escola, seu sistema derelações e a complexidade das organizações humanas. Habituados com as tarefas rotineiras,não percebem a importante dimensão articuladora da sua ação, ou seja, seu significado numcontexto integrado.Geralmente entendem qualquer nova exigência operacional como um acúmulo detarefas administrativas. Assim, muitos deles se reduzem a fiéis cumpridores de decisõessuperiores, por serem os detentores da faculdade de impor as regras institucionais.A ação articuladora do gestor visando ao trabalho coletivo no interior da escola nãoé empreitada tão simples que possa ser reduzida a um programa. A ação é um movimentodialético, mais estratégico, intuitivo, pois trabalha no campo da imprevisibilidade eflexibilidade, no enfrentamento das ambigüidades e incertezas, em oposição ao programa noqual tudo se faz por automatismo.A escola deve ser vista como unidade social, uma cultura, um organismo vivo emconstante mudança, em função da dinâmica das relações entre os educadores. Há um climaescolar próprio para estimular a interação e a participação entre os elementos da equipe, poisjuntos podem construir sua própria identidade e promover as mudanças estruturais na suaorganização.Morin (2001) entende a organização viva como um sistema auto-eco-organizador,que é dotado de autonomia relativa, de individualidade, de incerteza, ambigüidade ecomplexidade.

F u n d a ç ã o M A R I A D A P AZRua Tereza Cristina, 194 – Centro, Imperatriz – MaranhãoFone: (99)91211186–(99)96316807–(99)30720496–(99)91364881–84031666DECRETO NO 3.276 – 6/12/1999 – DECRETO LEI 105/69www.fundacaomariadapaz.com.br- C E S F R I -

Interage constantemente com o seu exterior, é capaz de criar suas própriasdeterminações e finalidades. Quanto mais autônomo, menos isolado.Esse princípio auto-eco-organizador vale para as sociedades e para os sereshumanos. Os seres humanos, por exemplo, autoproduzem-se, transformam-se sempre e sãoúnicos e originais.São autores de seu próprio processo organizador e por isto são sujeitos comautonomia. A noção de autonomia humana é complexa e tem relação direta com a idéia dedependência.Cada ser depende de sua cultura e sociedade. Para salvaguardar sua autonomia, osujeito despende energia e se abastece de energia no seu meio e, portanto, depende desse meio.O ser humano tem liberdade, uma condição que emerge enquanto constrói a sua própriaidentidade, pois conta com possibilidades de escolher e decidir (Morin, 2000a).A empresa como organismo vivo se auto-organiza, ou seja, está em constantereorganização ou em regeneração permanente, para fazer frente a todos os processos dedesintegração. No interior de uma empresa as relações são ambíguas, apresentando-secomplementares e antagônicas. Isto quer dizer que as pessoas podem colaborar e resistir aomesmo tempo. A ordem pode conviver com a desordem, porque esta pode ser uma respostainevitável ao caráter simplificador e esclerosado daquela. Ao lado das redes formais podemcoexistir redes informais de comunicação. A própria burocracia é ambivalente. É racionalporque aplica regras impessoais assegurando a funcionalidade da organização. Porém estaburocracia pode receber críticas por ser um instrumento de decisões que não sãonecessariamente racionais.O clima organizacional determina a vontade dos membros de uma equipe departicipar ou alienar-se do processo educativo. Os elementos da equipe devem encontrar prazer

e significado no seu fazer. Para tanto as pessoas devem situar-se como sujeitos capazes decomprometer-se e participar com autonomia. A participação requer o sentido da construção dealgo que pertence a todos, dividindo-se o fracasso e o sucesso. Além disso, todos precisam ter

F u n d a ç ã o M A R I A D A P AZRua Tereza Cristina, 194 – Centro, Imperatriz – MaranhãoFone: (99)91211186–(99)96316807–(99)30720496–(99)91364881–84031666DECRETO NO 3.276 – 6/12/1999 – DECRETO LEI 105/69www.fundacaomariadapaz.com.br- C E S F R I -sua individualidade respeitada para contribuírem com a pluralidade de seus saberes noprocesso dialético de construção do projeto da escola.A questão do significado para os indivíduos do grupo e para o próprio grupo pareceser um ponto importante. Quando os elementos da escola participam do coletivo,experimentam uma satisfação pessoal por esta condição. Eles sentem suas necessidadespsicológicas atendidas e passam a atuar como atores colaboradores.Para manter a organização viva e vibrante é preciso apoiar o diálogo e acomunicação entre as pessoas. O primeiro passo é proporcionar o espaço social necessário paraque floresçam as comunidades informais. Há organizações que promovem encontros especiaisnos ambientes de refeição para encorajar as reuniões informais; outras fazem uso de quadrosde aviso, do jornal da empresa, de uma biblioteca especial, de salas virtuais de bate-papo oupreparam encontros em locais mais descontraídos. Essas atividades liberam as energias daspessoas, estimulam a criatividade e desencadeiam os processos de mudança.Os gestores podem aprender com a compreensão sistêmica da vida. A observaçãodessas redes de conversações pode auxiliar no conhecimento da cultura escolar, revelartambém um corpo de significados sobre os quais a identidade coletiva é construída.

Compreender a cultura escolar não é um processo passivo. A percepção ativa requeratenção ao contexto, para ouvir as pessoas, uma escuta sensível, perceber o que os professoresestão fazendo, o que valorizam, quais suas satisfações e insatisfações, o que lhes causa bemestar e até preocupação. As pessoas precisam estar à vontade para expressarem seuspensamentos, livres de qualquer condição ameaçadora. É da diferença de idéias que emergirá aescolha e adoção da solução mais adequada para o grupo, pois a construção dialética do projetocoletivo será enriquecida com as contribuições individuais.A gestão deve realizar-se como uma prática de respeito e valorização dos elementosdo grupo e verdadeiro reconhecimento da possibilidade de todos e de cada um emergiremcomo líderes. É importante que a liderança surja do próprio grupo e não de uma imposiçãoexterior, pois ela caracteriza-se por ser uma força de articulação e interpretação do pensamento

F u n d a ç ã o M A R I A D A P AZRua Tereza Cristina, 194 – Centro, Imperatriz – MaranhãoFone: (99)91211186–(99)96316807–(99)30720496–(99)91364881–84031666DECRETO NO 3.276 – 6/12/1999 – DECRETO LEI 105/69www.fundacaomariadapaz.com.br- C E S F R I -e das idéias dos componentes do grupo. Na verdade, a liderança se estabelece ao fazer que aação educativa tenha um significado para cada um e para todos. O líder cria nos liderados asensação de um espaço próprio, onde eles podem desenvolver a sua criatividade, realizando-sena sua ação. A liderança pode surgir em qualquer lugar na equipe escolar, pois, nas culturascolaborativas, todos podem ser líderes.O gestor pode tornar o processo de mudança significativo para sua equipe eassegurar a participação das pessoas, proporcionando um ambiente em que a criatividade possaflorescer. Na realidade, a criatividade das pessoas na organização de trabalho precisa ser

aproveitada e transformada numa força positiva, isto é, num estímulo ao desenvolvimento deum trabalho colaborativo. As estruturas criadas a partir desse ambiente favorável emergemespontaneamente.Como o poder se incorpora à todas as estruturas sociais, o surgimento de novasestruturas sempre muda as relações de poder, pois o processo de surgimento espontâneo nascomunidades é também um processo de fortalecimento coletivo. Os líderes que facilitam osurgimento da novidade usam o próprio poder para dar poder aos outros. O resultado dissopode ser uma organização em que tanto o poder quanto o potencial de liderança se achamamplamente distribuídos. Isso não significa que vários indivíduos assumam simultaneamente aliderança, mas que diversos líderes vão se apresentar no momento em que forem necessáriospara facilitar os vários estágios do surgimento da novidade,As culturas colaborativas favorecem ambientes de trabalho mais satisfatórios eprodutivos, bem como a melhoria de bons resultados dos alunos. Nesses ambientes a mudançae o aperfeiçoamento são facilitados. Os elementos da equipe reagem de maneira crítica àsintervenções externas, pois as relações de dependência com as reformas impostas sãoenfraquecidas. As mudanças decorrentes das escolhas do grupo são mais significativas para osmesmos e favorecem a auto-organização.No lugar de instruções impostas, a oferta de princípios orientadores, por parte dagestão, acarreta mudanças significativas nas relações de poder. As relações de domínio e

F u n d a ç ã o M A R I A D A P AZRua Tereza Cristina, 194 – Centro, Imperatriz – MaranhãoFone: (99)91211186–(99)96316807–(99)30720496–(99)91364881–84031666DECRETO NO 3.276 – 6/12/1999 – DECRETO LEI 105/69www.fundacaomariadapaz.com.br- C E S F R I -controle mudam para relações de cooperação e parceria. Essa é uma conseqüência fundamental

da nova compreensão da vida. Nos últimos anos, os biólogos e ecologistas têm trocado ametáfora da hierarquia pela da rede e compreenderam que as parcerias, ou seja, a tendência dosorganismos de associarem-se, estabelecerem vínculos, cooperarem uns com os outros sãosinais característicos da vida (Capra, 2002).O ato de dar vida às organizações humanas pelo fortalecimento de sua própriaestrutura aumenta-lhes a flexibilidade, a criatividade e o potencial de aprendizado comotambém aumenta a dignidade e a humanidade dos indivíduos que compõem a organização, quevão tomando contato com essas qualidades por si mesmos. Em outras palavras, a valorizaçãoda vida e da auto-organização fortalece e capacita o indivíduo. Cria ambientes sadios detrabalho, sob os pontos de vista mental e emocional, em que as pessoas se sentem apoiadas nabusca de realização dos seus próprios objetivos e não têm de sacrificar a própria integridade afim de atender às exigências da organização.Na articulação dos aspectos administrativos e pedagógicos, a preocupação com otrabalho em equipe, a integração e a rede de comunicação dentro do âmbito escolarrepresentam a adoção de um estilo de gestão que também incorpora a tecnologia de informaçãoe comunicação como auxílio ao trabalho.Comumente, os gestores não percebem a potencialidade da TIC – Tecnologia daInformação e Comunicação - nem avaliam o uso que podem fazer dela, para dar suporte ao seutrabalho de integração dos esforços e das ações da escola. Lentamente, como todas as pessoasque têm acesso aos recursos da tecnologia, os gestores estão adquirindo habilidades nomanuseio das ferramentas computacionais e diariamente estão fazendo novas aprendizagens eganhando novas habilidades para o domínio do mundo tecnológico.Porém esse conhecimento não está ocorrendo simplesmente como um acréscimo decompetências, pois não se trata de uma somatória de habilidades. As mudanças não se

resumem a quantidade, mas apontam para um diferencial qualitativo, ou seja, a tecnologia,

F u n d a ç ã o M A R I A D A P AZRua Tereza Cristina, 194 – Centro, Imperatriz – MaranhãoFone: (99)91211186–(99)96316807–(99)30720496–(99)91364881–84031666DECRETO NO 3.276 – 6/12/1999 – DECRETO LEI 105/69www.fundacaomariadapaz.com.br- C E S F R I -além de dar suporte às tarefas burocráticas, está criando oportunidades e situações totalmentenovas. Isto quer dizer que, além de eletrônica, a revolução é da comunicação.Para acompanhar essas profundas transformações a escola deve passar por mudançasorganizacionais, para incorporar novas formas de trabalhar o conhecimento. Inserida numespaço social onde cresce a necessidade de interação e participação dos sujeitos paraenfrentarem seus desafios, a agência educativa pode facilitar a conectividade, com adoção daTIC.A questão não se reduz a assimilar a tecnologia como ferramenta de ensino eaprendizagem, de pesquisa, de automação de rotinas ou como provedora de informaçõesgerenciais. Trata-se de dar suporte e ampliar os canais de comunicação, quer seja internamente,porque a descentralização do poder deve promover a integração da equipe escolar, quer sejaexternamente, porque a escola precisa compartilhar informações, estabelecer contatos de todasas espécies, além de ativar uma rede comunicativa que facilite a interação entre pais, alunos,professores, etc. Enfim, a comunicação ampliada pela tecnologia tem a capacidade de expandire desenvolver as redes informais.A tecnologia pode invadir todos os espaços escolares para subsidiar o trabalho degestão escolar numa cultura educativa que privilegie o diálogo e mobilize a participação dossujeitos no projeto pedagógico coletivo. Ambientes virtuais podem ser implementados para

funcionarem como locais de interação. A fim de concretizar essas ações, os recursos físicos,isto é, os computadores, propriamente falando, podem estar distribuídos em muitos ambientesda escola, ligados em rede, tais como diretoria, sala dos professores, secretaria, sala decoordenação, biblioteca, etc. Quando todos estão conectados surgem novas oportunidades deinteração. As distâncias ficam anuladas e a sincronia dos tempos não é tão necessária.4.3 Postura tradicional dificulta gestão democráticaBuscamos promover um espírito de equipe coletivo, mas para que nossos objetivossejam alcançados, precisamos firmar parcerias entre a escola e a comunidade. O

F u n d a ç ã o M A R I A D A P AZRua Tereza Cristina, 194 – Centro, Imperatriz – MaranhãoFone: (99)91211186–(99)96316807–(99)30720496–(99)91364881–84031666DECRETO NO 3.276 – 6/12/1999 – DECRETO LEI 105/69www.fundacaomariadapaz.com.br- C E S F R I -acompanhamento do trabalho dos professores em sala de aula ainda não é consistente, poistemos turmas superlotadas, o que dificulta o processo. O apoio é dado por meio de materialdidático, técnicas de ensino. Etc.Nas reuniões, tentamos melhorar o relacionamento e a comunicação escolar, emespecial durante as reuniões para planejamento no início do ano letivo e reuniões pedagógicasperiódicas; entretanto, muitos ainda mantêm uma postura tradicional, não aceitando a relaçãoaberta e democrática.4.4 Acreditar no trabalho uns dos outrosÉ muito importante o gestor conhecer a realidade da escola. Ele(a) precisa serarticulador, mediador de todo o processo do trabalho em equipe. Estar, ora na frente comolíder, ora no meio e, no final, resgatando os que querem “fugir” ao compromisso. Assim, ogestor líder precisa conseguir que todos os participantes da comunidade escolar acreditem na

sua importância, se sintam norteados, envolvendo-se no mesmo caminho.É fundamental o feedback ao trabalho dos professores, o que resultará emaprendizagens significativas. Cabe ao líder fazer essa articulação com a equipe, com momentosde sensibilização e troca de experiências, aprimorando sua prática. Saber “lidar” com orelacionamento humano na escola é tarefa do gestor, que deve buscar contribuições queaperfeiçoem o trabalho em grupo. Os envolvidos precisam “acreditar” no trabalho uns dosoutros.4.5 Elevar a auto estima do profissionalA equipe escolar é fortalecida e convidada a construir o PPP da escola, documentoem que se estabelecem os critérios e diretrizes para o ano letivo. Cada profissional seresponsabiliza por uma ação a ser desenvolvida no tempo determinado. Tudo é transparente, oque facilita o processo.Os professores são convidados a uma conversa individual com o gestor, paraavaliação de seu desempenho. A coordenação avalia os alunos individualmente, e o professor é

F u n d a ç ã o M A R I A D A P AZRua Tereza Cristina, 194 – Centro, Imperatriz – MaranhãoFone: (99)91211186–(99)96316807–(99)30720496–(99)91364881–84031666DECRETO NO 3.276 – 6/12/1999 – DECRETO LEI 105/69www.fundacaomariadapaz.com.br- C E S F R I -orientado para trabalhar com alunos com dificuldades de aprendizagem. A escola mantém umclima afetivo e de respeito, com todos zelando pela verdade e transparência. Quandonecessário, o profissional é chamado individualmente e assuntos complexos são discutidos emmomentos pedagógicos. Eleva-se a auto-estima do profissional, destacando seu trabalho ecompromisso nas avaliações de desempenho.4.6 Alunos são ouvidosOuvir as pessoas com quem trabalhamos, aceitar sugestões, trabalhar em

coletividade, fazer uma proposta pedagógica de acordo com a realidade da escola sãocaminhos para melhorar o espírito de equipe escolar. Também trabalhar as adversidades comprojetos pedagógicos em todas as áreas. A missão da escola é ensinar, dar liberdade para que oaluno tenha livre expressão.Fazer acompanhamento mensal, reunindo os professores, diretor e coordenadoras,para avaliar o aproveitamento de cada aluno. O acompanhamento é passado para as famílias,com estratégias para sanar as dificuldades dos alunos; depois, nos reunimos com eles para lhespassar as decisões do grupo, ouvi-los e aceitar sugestões.O processo de melhorar a comunicação escolar ocorre por meio da vontade, docomprometimento, da reflexão, da observação, do diálogo, ferramentas que auxiliam naconstrução de uma comunicação aberta e reflexiva. A prática pedagógica exige nova visão daavaliação, com resultados avaliados periodicamente, para que seja possível rever planos ecorrigir possíveis desvios.

F u n d a ç ã o M A R I A D A P AZRua Tereza Cristina, 194 – Centro, Imperatriz – MaranhãoFone: (99)91211186–(99)96316807–(99)30720496–(99)91364881–84031666DECRETO NO 3.276 – 6/12/1999 – DECRETO LEI 105/69www.fundacaomariadapaz.com.br- C E S F R I -REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASDALMÁS, A. Planejamento participativo na escola. Elaboração, acompanhamento eavaliação. Petrópolis: Vozes, 1994.LUCK, H. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. 2.ed. Rio de Janeiro: DP&A ,1998.__________. Gestão educacional: estratégia, ação global e coletiva no ensino. In. FINGER,A. et. al. Educação: caminhos e perspectivas. Curitiba: Champagnat,1996._________. H. Ação integrada: administração, supervisão e orientação educacional. 9.ed.Petrópolis: Vozes, 1990.

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