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Bancada de Mato Grosso vota em peso para "salvar" Temer; só Sá- guas do PT foi contrário Mais de 50% dos alunos do 3º ano têm ní- vel insuficien- te em leitura e matemática Profissionais da Semed par- ticiparam de encerramento dos cursos rea- lizados em 2017 Espaço Aberto com “Armindo da Caixa” - “De office boy a gerente” Armindo Gomes Neto, natural de Porto Murtinho MS, de office boy a gerente de várias agências da Cai- xa Econômica Federal em Mato Grosso. (PAG: 4) Dados divulgados no últi- mo dia (25) pelo Instituto Na- cional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) apontam que a alfabe- tização estagnou entre 2014 e 2016. Para tentar reverter esse quadro, o Ministério da Educação apresentou medi- das da Política Nacional de Al- fabetização. (PÁG: 7) O evento ocorreu na úl - tima quinta-feira (26/10), no Casario momento em que a Secretaria Munici - pal de Educação (Semed), apresentou Linguagem, Ar- tes e Interação.. (PÁG: 7) Após 12 horas e 20 minutos de sessão, a Câmara dos Depu- tados rejeitou na última quarta- -feira (25), por 251 votos a 233 (com duas abstenções e 25 au- sentes), enviar ao Supremo Tri - bunal Federal (STF) a segunda denúncia contra o presidente da República Michel Termer (PMDB). (PÁG: 3) Por 16 votos a 4, a Pro- posta de Emenda Constitu- cional (PEC) do Teto de Gas- tos foi aprovada em primeira votação, na noite desta ter- ça-feira (24), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. A proposta determina o congelamento dos gas- tos públicos em um prazo de cinco anos. O texto foi encaminhado pelo Executi- vo à Assembleia no fim de setembro. (PAG: 5) O esafio de adminis- trar a máquina pública em tempos de crise é um dos enfrentamentos do pre - feito Zé Carlos do Pátio (SD) que tem com suces- so superado esse proble- ma. Parte deste resultado deve-se a política austera praticada pelo prefeito no começo do atual manda- do, onde foram diminuí - dos cargos, salários e no- meações. (PAG: 3) A corrupção é de longe o compor - tamento que mais atrapalha o desenvolvimento do país, se- gundo pesquisa sobre valores atuais do brasileiro, realizada pela consultoria organizacional Crescimentum, em par- ceria com o Datafolha. Elaborada a partir de entrevistas com mais de 2,4 mil pessoas acima de 16 anos, em todas as regiões em todo o país, a pesquisa revela as prin- cipais percepções do brasileiro mé- dio em relação a valores pessoais e a comportamentos que acredita serem próprios do Brasil. (PAG: 5) MATO GROSSO FOLHA REGIONAL FOLHA REGIONAL 5 ANOS Rondonópolis, 23 a 29 de Outubro de 2017 EDIÇÃO 561 VALOR R$ 3,00 CORTESIA Corrupção, violência e pobreza são o que mais atrapalha o Brasil, diz pesquisa DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB MAX 34 MAX 37 MAX 34 MAX 35 MAX 35 MAX 35 MAX 34 MIN 23 MIN 25 MIN 24 MIN 27 MIN 27 MIN 26 MIN 28 FONTE: CLIMA TEMPO Pátio supera de- safio de adminis- trar em meio à crise PEC do Teto de Gastos é aprovada em primei- ra votação na AL-MT Foto/Montagem: Folha Regional

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Bancada de Mato Grosso vota em peso para "salvar" Temer; só Sá-guas do PT foi

contrário

Mais de 50% dos alunos do 3º ano têm ní-vel insuficien-te em leitura e

matemática

Profissionais da Semed par-ticiparam de

encerramento dos cursos rea-lizados em 2017

Espaço Aberto com “Armindo da Caixa” - “De office

boy a gerente”

Armindo Gomes Neto, natural de Porto Murtinho MS, de office boy a gerente de várias agências da Cai-xa Econômica Federal em Mato Grosso. (PAG: 4)

Dados divulgados no últi-mo dia (25) pelo Instituto Na-cional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) apontam que a alfabe-tização estagnou entre 2014 e 2016. Para tentar reverter esse quadro, o Ministério da Educação apresentou medi-das da Política Nacional de Al-fabetização. (PÁG: 7)

O evento ocorreu na úl-tima quinta-feira (26/10), no Casario momento em que a Secretaria Munici-pal de Educação (Semed), apresentou Linguagem, Ar-tes e Interação.. (PÁG: 7)

Após 12 horas e 20 minutos de sessão, a Câmara dos Depu-tados rejeitou na última quarta--feira (25), por 251 votos a 233 (com duas abstenções e 25 au-sentes), enviar ao Supremo Tri-bunal Federal (STF) a segunda denúncia contra o presidente da República Michel Termer (PMDB). (PÁG: 3)

Por 16 votos a 4, a Pro-posta de Emenda Constitu-cional (PEC) do Teto de Gas-tos foi aprovada em primeira votação, na noite desta ter-ça-feira (24), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

A proposta determina o congelamento dos gas-tos públicos em um prazo de cinco anos. O texto foi encaminhado pelo Executi-vo à Assembleia no fim de setembro. (PAG: 5)

O esafio de adminis-trar a máquina pública em tempos de crise é um dos enfrentamentos do pre-feito Zé Carlos do Pátio (SD) que tem com suces-so superado esse proble-

ma. Parte deste resultado deve-se a política austera praticada pelo prefeito no começo do atual manda-do, onde foram diminuí-dos cargos, salários e no-meações. (PAG: 3)

Acorrupção é de longe o compor-tamento que mais atrapalha o desenvolvimento do país, se-

gundo pesquisa sobre valores atuais do brasileiro, realizada pela consultoria

organizacional Crescimentum, em par-ceria com o Datafolha.

Elaborada a partir de entrevistas com mais de 2,4 mil pessoas acima de 16 anos, em todas as regiões em

todo o país, a pesquisa revela as prin-cipais percepções do brasileiro mé-dio em relação a valores pessoais e a comportamentos que acredita serem próprios do Brasil. (PAG: 5)

M A T O G R O S S O

FOLHA REGIONALFOLHA REGIONAL 5ANOS

Rondonópolis, 23 a 29 de Outubro de 2017 EDIÇÃO 561 VALOR R$ 3,00

CORTESIA

Corrupção, violência e pobreza são o que mais atrapalha o Brasil, diz pesquisa

DOM

SEG

TER

QUA

QUI

SEX

SAB

MAX 34

MAX 37

MAX 34

MAX 35

MAX 35

MAX 35

MAX 34

MIN 23

MIN 25

MIN 24

MIN 27

MIN 27

MIN 26

MIN 28FONTE: CLIMA TEMPO

Pátio supera de-safio de adminis-trar em meio à crise

PEC do Teto de Gastos é aprovada em primei-ra votação na AL-MT

Foto/Montagem

: Folha Regional

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CNPJ: 01.074.177/0001-03Trav. Antonio R. Dos Santos, N° 150 Sl. 02

Centro, Sob. Esq. com Otávio PitalugaCEP: 78700-190 - Rondonópolis - MT

Fone: 3423 3288 9 9649 6817DIRETOR RESPONSÁVEL Evandro Oliveira dos Santos

JORNALISTA & REDAÇÃO Evandro Oliveira dos Santos / DRT-MT 1062

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COLABORADORESRivian Dias (foto)Agora MT (site)GazetaMT (site)

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As matérias e artigos assinados, são de inteira responsabilidade

de seus autores, os originais não serão devolvidos.

Expediente

23 a 29 de Outubro de 2017 OPINIÃOpágina 2

Isaías 1: 1-9A visão de Isaías, filho de

Amoz, que ele teve a respei-to de Judá e Jerusalém, nos dias de Uzias, Jotão, Acaz, e Ezequias, reis de Judá.

Ouvi, ó céus, e dá ouvi-dos, ó terra, porque falou o Senhor: Criei filhos, e os en-grandeci, mas eles se rebela-ram contra mim.

O boi conhece o seu pos-suidor, e o jumento a manje-doura do seu dono; mas Is-rael não tem conhecimento, o meu povo não entende.

Ah, nação pecadora, povo carregado de iniqüidade, descendência de malfeitores, filhos que praticam a cor-rupção! Deixaram o Senhor, desprezaram o Santo de Is-rael, voltaram para trás.

Por que seríeis ainda cas-tigados, que persistis na re-beldia? Toda a cabeça está

enferma e todo o coração fraco.

Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã; há só feridas, contusões e chagas vivas; não foram es-premidas, nem atadas, nem amolecidas com óleo.

O vosso país está asso-lado; as vossas cidades abrasadas pelo fogo; a vossa terra os estranhos a devoram em vossa pre-sença, e está devastada, como por uma pilhagem de estrangeiros.

E a filha de Sião é deixa-da como a cabana na vinha, como a choupana no pepi-nal, como cidade sitiada.

Se o Senhor dos exércitos não nos deixara alguns so-breviventes, já como Sodo-ma seríamos, e semelhantes a Gomorra.

Nosso país vive um mo-mento muito conturbado de sua história, afundado em crises políticas rotinei-ras, com impactos diretos sobre nós e nossas famí-lias, já que a economia e a política andam de mãos dadas. Em momentos as-sim, sentimo-nos, muitas vezes, desanimados e es-quecemos que precisamos “tocar a vida” e planejá-la.

A dificuldade em man-ter a economia satisfatória tem sido bastante visível nos últimos tempos. Se-parar política e economia não é tarefa fácil e quem consegue tem muito mais chances de alcançar o su-cesso.

Continuar caminhando é preciso, mas as empresas que não se calçarem com informações pertinentes, dificilmente atravessarão a crise de maneira sóbria e com bons resultados. A informação sempre foi uma importante aliada na dissociação economia/po-lítica, reportagens, maté-rias especiais, publicações

específicas para a área da economia sempre ajudam a entender melhor o que está acontecendo e nos auxiliam a traçar um plano de ação para o futuro.

Para empresários, dire-tores, gestores e demais tomadores de decisão nas empresas, apenas infor-mações superficiais não são suficientes, surgem então as informações ‘profissionais’, através de programas e sistemas es-pecializados que ofertam projeções para pequeno, médio e longo prazo. Esse tipo de informação permi-te que as empresas consi-gam planejar suas ações para atravessar ou mesmo nem entrar em crise.

Saber o andamento dos números sobre juros, mo-edas internacionais e índi-ce Bovespa são essenciais para os gestores que que-rem apresentar propostas para que suas empresas sobrevivam com sucesso à crise nacional que se insta-lou em nossa economia.

Atualmente esse tipo de informação já pode ser facilmente obtida através de programas e serviços disponibilizados por em-presas especialistas em estudos econômicos e mercado financeiro. Esses serviços de informações inteligentes servem como guias para ações instan-tâneas ou para o planeja-

mento de ações futuras. Saber com o que está li-dando e, principalmente, saber o que pode vir pela frente é um diferencial que transforma muitas empresas em líderes de mercado.

No entanto é impor-tante lembrar que, não adianta apenas ter aces-so a informação é preciso entende-la para poder uti-liza-la. Saber como, quan-do e onde usar as informa-ções também faz enorme diferença nos resultados, isso porque, caso seja fei-to um mau planejamento a partir das projeções, os resultados não serão os esperados, podendo ain-da, colocar a empresa em uma crise maior.

Contudo, a troca, a checagem e a utilização de informações pode ser um dos principais triunfos para quem quer atravessar e deixar a crise para trás. Conseguir lidar com essas informações, certamente, fará com que empresas se destaquem no mercado econômico nacional e a re-cuperação da economia no Brasil poderá, quem sabe, voltar a crescer indepen-dente do setor político.

*Carlos Eduardo Lima - Formado pela Pontifícia Universidade Católica de

São Paulo com MBA em finanças pela FGV. Tem mais de 10 anos de experiên-

cia no mercado financeiro e é respon-sável pelo projeto de gerenciamento de conteúdos econômicos e financeiros da

CMA, incluindo o CMA Curvas.

Nesta semana, foi aprova-da em primeira votação e irá a segunda votação, no início do próximo mês, uma Proposta de Emenda à Constituição que estabelece um limite para os gastos públicos no Estado de Mato Grosso.

Nesse sentido, é interes-sante observar algumas ques-tões.

Ainda que ao gastar mais do que se tem, usando de um cartão de crédito, por exem-plo, possa ser prazeroso no curto prazo, é de senso co-mum que, para ter suas contas em dia, você precisa gastar me-nos do que recebe.

Isso é uma questão de ló-gica, uma verdade que não dá para refutar: se você gastar mais do que recebe em sua casa, você pode se atolar em dívidas e sua família pode, in-clusive, vir a passar por neces-sidades.

O mesmo acontece com as contas públicas.

Quando o Governo do Es-tado gasta mais do que arreca-

da, em um primeiro momento, tudo pode parecer ótimo: os salários dos servidores sobem, os serviços melhoram, os polí-ticos se promovem.

Mas, com o passar do tem-po, a conta chega, assim como chega a fatura do cartão de crédito.

Nisso, vemos hoje uma si-tuação alarmante em Mato Grosso.

Faltam recursos para se re-passar aos hospitais regionais e municipais, a folha de paga-mentos já ultrapassa os limites da Lei de Responsabilidade Fis-cal e, até mesmo, os políticos que se promoviam com os gas-tos irresponsáveis hoje veem seus recursos de duodécimo atrasar por mais de um mês.

A situação é complicada e, por força de lei, os gastos acabam tendo que subir ain-da mais, e ainda mais rápido do que a arrecadação, o que só aumenta o problema, po-dendo descambar em uma situação de calamidade como vivem hoje estados como o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul.

ALGO PRECISA MUDAR. Nesse sentido, apoio sim a

proposta de se limitar os gas-tos do setor público em Mato Grosso, e falo isso mesmo sen-do servidor concursado.

Considero a medida essen-cial para reequilibrar a econo-mia do Estado, e permitir que no futuro tenhamos uma me-lhor qualidade de vida e desen-

volvimento. Não adianta protestar e

barrar a PEC hoje e sofrer com atrasos e falta de pagamentos de salário no futuro (e esse futuro no meu caso,por exem-plo, pode já ser o próximo mês).

Nao acho, contudo, que só essa medida resolve o proble-ma.

Acho que é importante cobrar do governador Pedro Taques e de seus secretários a coragem e a atitude para mu-dar, que foi o mote da campa-nha de eleição.

Quero ver privatizações de estradas e de empresas públi-cas.

Quero ver uma reforma tributária que reduza nossa carga de impostos, uma das maiores do Brasil.

É inadmissível por exem-plo, o que pagamos de ICMS na nossa conta de energia!

Quero ver um corte na car-ne, com a redução de servido-res em cargos de comissão.

Quero ver mudança de ver-dade, não apenas uma medida que é correta, mas que sequer partiu do Governo do Estado, vindo apenas para satisfazer uma lei federal.

Ainda tem muito a ser fei-to.

HEITOR SANTANA é coordenador do Movimento Brasil Livre (MBL) em Mato Grosso e diretor do Instituto Liberal de

Mato Grosso.

A importância da informação em época de crise * POR CARLOS EDUARDO LIMA

PEC dos Gastos: necessária, mas insuficiente* POR HEITOR SANTANA

Jornal Folha Regional

Aprender a pescarA política de incentivo

à cultura do Governo Federal precisa de mudanças com urgência, pois da forma que está sendo feita está claro que não está a atendendo à demanda dos principais fomentadores do país.

A Lei Rouanet, apesar de quando ser criada, as intenções eram ex-celentes, hoje a impres-são que se tem, é que virou um mecanismo para atender os grandes produtores culturais do país, o médios e os pequenos, que são a massa pensante ficaram em segundo plano. O grande destaque da Lei Rouanet é a política de incentivos fiscais que possibilita empresas (pessoas jurídicas) e ci-dadãos (pessoa física) aplicarem uma parte do IR (imposto de renda) devido em ações cultu-rais. O percentual dispo-nível de 6% do IRPF para pessoas físicas e 4% de IRPJ para pessoas jurídicas. Para uma pequena corporação o desconto que a Lei dá no IR é insignificativo, atraindo apenas as grandes empre-sas, que se interessam em buscar o incentivo, junto à classe cultural.

Na verdade, as gran-des corporações, que são as que mais acessam a Lei,

dificilmente vai fechar um incentivo ao pequeno ar-tista, e sim ao grande. É mais fácil ver uma cantora popular como Ivete Sanga-lo, receber um incentivo, do que um pequeno grupo de teatro local para se ter o exemplo, ganhar algo

de uma grande empresa. A Volkswagen jamais iria associar a sua marca a um artista iniciante, por melhor que ele seja.

O próprio investidor fica mais suscetível em ver o seu investimento em uma estrela nacional, do que em um artista local, pois ele (in-vestidor) não vê a Lei como uma forma de incentivo à

cultura e sim como uma maneira de associar a marca ao artista como ferramenta de marketing e publicidade.

Artistas de renomes, não precisam de incenti-vos nas mesmas medidas e condições, de artistas talen-tosos, mas desconhecidos.

Portanto, é passado, o momento de rever não somente à política de cul-tura, assim como os meca-nismos de incentivos.

A grande questão é governos de todas as esferas, não vêm a cultura como investimento na melhoria de qualidade de vida ou saída para a trans-formação social por meio dela. As áreas de cultura e esporte é vista pela classe política no geral como algo supérfluo ou sem necessidade.

O que deve ser cria-do, neste momento, para fomentar, principalmente os pequenos é a criação de políticas de incentivo,

que garanta o início das atividades e que depois se crie mecanismos para que o projeto possa andar com as próprias pernas. Mais ou me-nos a máxima que diz assim: "O importante não é ter o peixe e sim saber a pescar".

Em resumo; estamos no momento de aprender-mos a pescar, é chegada a hora.

“Estamos no momento de

aprender-mos a pescar, é chegada a

hora.”

FRASES DIVINAS Deuteronômio 31:6" Sejam fortes e corajosos.

Não tenham medo nem fiquem apavo-rados por causa deles, pois o Senhor, o seu Deus, vai com vocês; nunca os

deixará, nunca os abandonará"

23 a 29 de Outubro de 2017 página 3POLÍTICAJornal Folha Regional

A mesa foi composta pelos Vereadores Jailton do Pesque

e Pague (PSDB), Juary Mi-randa (PROS) Thiago Silva (PMDB), Ronivalter Souza Sec. de Planejamento do Município e pelo presidente do Conjunto São José Ger-son Luiz Moreira.

O evento aconte-ceu na última terça feira 24/10 no Centro de Mul-tiuso no Conjunto São José I, e contou coma presença de moradores do bairro, presidentes dos bairros vizinhos e dos alunos da Escola Estadu-al Domingos Aparecido dos Santos. A mesa di-retora foi presidida pelo Vereador Thiago Silva presidente da Comissão de Finanças e Orçamen-to. O Vereador abriu os trabalhos conclamando a todos os presentes para a entoação do Hino Nacio-nal, posteriormente em sua fala, ressaltou sobre o dever cumprido da Co-missão, sendo aquela a última Audiência Pública do ano para a discussão do (LOA).

Em seguida apre-sentou o valor a ser ar-recadado destinado a Lei do Orçamento Anual do Município para 2018. A previsão de arrecada-ção, para gastos com as administrações direta e indireta é da ordem de R$ 989.345.469,34 (No-vecentos e oitenta e nove milhões trezentos e qua-renta e cinco mil, quatro-centos e sessenta e nove reais e trinta e quatro centavos).

Na discussão sobre a Lei Orçamentária Anual do Município para 2018, os moradores fizeram algumas sugestões, den-tre elas mais atenção ao setor segurança princi-palmente no comércio da região e nas escolas, eles solicitaram a volta da ron-da escolar em virtude dos atos de violência que vem acontecendo, deixando moradores, professores e alunos preocupados e inseguros. O lazer na re-

gião também foi motivo de sugestões por parte das lideranças. Na área da Saúde os moradores apresentaram a necessi-dade de reestruturação do Centro de Diagnósti-co, para dar mais agilida-de aos exames preventi-vos, como mamografias e outros exames que requerem urgência. A revitalização da Praça do Conjunto São José, os moradores reclamaram pelo abandono, e que se instale até mesmo um mini parque infantil.

No transporte co-letivo da cidade foi soli-citada mais atenção da empresa para com os usu-ários principalmente nos finais de semana, período em que a situação é críti-ca, segundo os moradores. Outro tema debatido foi a questão cultural, foi solici-tada a mesa para que em 2018 haja mais atenção para com as questões cul-turais no município, e que as verbas da Cultura R$ 3.994.000 (Três Milhões Novecentos e Noventa e Quatro Mil ) fiquem na Cultura. Os moradores so-licitaram ainda mais aten-ção do Poder Executivo, pediram mais creches para atender a grande deman-da no setor que cresce a cada ano. O vereador Ju-ary Miranda ressaltou que a Câmara Municipal não tem medido esforços para encaminhar, e sobre tudo atender os apelos da so-ciedade rondonopolitana. Os Vereadores Thiago Sil-va e Jailton do Pesque e Pague acompanharam em voz uníssona a fala do Ve-reador Juary ressaltando que todo o Legislativo Mu-nicipal vem se esforçando para sanar os problemas e tirar as dúvidas da popula-ção. Thiago Silva encerrou a Audiência agradecendo a todos pela presença, res-saltando a participação in-tensa e as proveitosas su-gestões dos moradores do bairro São José I e grande região.

Da Redação - Denis Maris

Câmara promove Audiên-cia Pública no Conj. São José I e discute a Lei Orça-mentária Anual (LOA) 2018

O líder do PSL, Valdemir Castilho, o Biliu, é o novo interlocutor en-

tre o prefeito Zé Carlos do Pá-tio e a Câmara de Vereadores. Biliu que vai trabalhar em par-ceria com a secretário de Go-verno, Mara Gleibe Fonseca,

começou a atuar na semana passada. Na última terça-feira, ele acompanhou a ordem do dia e trabalhou para derrubar a urgência no requerimento do vereado Thiago Silva, que pedia a suspensão da cobran-ça da Taxa do Lixo, em Rondo-

nópolis. Biliu articulou uma

reunião com o prefeito e ve-readores para uma rediscus-são com relação à forma de cobrança da Taxa, que deve ocorrer durante a semana.

Ele, no entanto, tem

O desafio de adminis-trar a máquina pública em tempos de crise

é um dos enfrentamentos do prefeito Zé Carlos do Pátio (SD) que tem com sucesso su-perado esse problema. Parte deste resultado deve-se a po-lítica austera praticada pelo prefeito no começo do atual mandado, onde foram diminu-ídos cargos, salários e nomea-ções.

O prefeito para não inchar a máquina e evitar

nomeações desnecessárias resolveu no início trabalhar com o mínimo possível de secretários, cargos que tem um volume maior de salá-rios e chamou apenas os co-missionados que recebem valores menores.

Pátio, até hoje, tem evitado nomear pessoas em cargos comissionados com valores altos e aos poucos está eliminando esses car-gos. O reflexo disso é que a prefeitura tem conseguido

honrar os principais com-promissos e garantindo o pagamento do RGA dos ser-vidores.

O cenário de Rondo-nópolis, neste momento, é diferente de que ocorrer em outros municípios do Estado, em que gestores não estão conseguindo pa-gar em dia, ou até mesmo, conceder o reajuste anual aos seus trabalhadores.

O atual gestor, no entanto, tem tentado ao

Biliu assume papel de interlocutor na Câmara

Pátio supera desafio de administrar em meio à crise

dupla função dentro da es-trutura da secretaria de Governo do município, pois além de interlocutor, vai atu-ar como gestor do Gabinete de Apoio à Segurança Públi-ca.

Biliu, no comando do Gasp, será o responsável pela manutenção e acom-panhamento dos contratos de servidores da Segurança Pública que atuam principal-mente no aeroporto Mari-nho Franco e na UPA.

O novo comandante do Gasp, foi diretor da Com-panhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder), na segunda gestão de Percival Muniz e secretário de De-senvolvimento Econômico na primeira gestão de Zé do Pátio.

Biliu trabalhou a vinda do supermercado Big Mas-ter para Rondonópolis e das empresas ligadas ao agrone-gócio.

mesmo tempo fazer justiça social. O prefeito encami-nhou uma proposta para a Câmara de readequação dos valores do IPTU, onde os moradores de baixa ren-da passariam a pagar uma taxa menor ou igual da que é paga atualmente e os grandes investidores e até mesmo especuladores pas-sariam a pagar mais.

Com essa proposta, Pátio passaria a ter mais condições de realizar obras e projetos com recursos próprios em bairros mais humildes. A medida, no en-tanto, não teve aprovação da Câmara de Vereadores e não poderá entrar em pau-ta novamente esse ano.

Pátio também está trabalhando em uma me-lhor otimização do orça-mento do ano que vem, que passará a ter mais a cara da gestão. O prefeito enviou à Câmara, uma proposta que deverá superar à casa de R$ 1 bilhão, e conterá mais projetos sociais e in-vestimentos em problemas crônicos de Rondonópolis como o meio ambiente e a rede de esgoto.

No orçamento está prevista a manutenção de algumas ações importan-tes como o caso do cursi-nho pré-vestibular Zumbi dos Palmares e projetos de construção de casas popu-lares em parceria com o Go-verno Federal.

A pós 12 horas e 20 minutos de sessão, a Câmara dos De-

putados rejeitou na última quarta-feira (25), por 251 votos a 233 (com duas abs-tenções e 25 ausentes), en-viar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a segunda denúncia contra o presiden-te da República Michel Ter-mer (PMDB), apresentada pela Procuradoria Geral da

República (PGR). Temer foi denunciado pelos crimes de organização criminosa e obstrução de justiça. Os mi-nistros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Se-cretaria-Geral da Presidên-cia) também são acusados pela PGR do crime de orga-nização criminosa.

Os 251 votos alcança-dos por Temer ficaram abai-xo da previsão do governo,

anunciada nos últimos dias, que estimava entre 260 e 270 votos favoráveis.

Sete deputados fede-rais de Mato Grosso votaram a favor do arquivamento. São eles: Fábio Garcia (sem parti-do), Rogério Silva (PMDB), Carlos Bezerra (PMDB), Nil-son Leitão (PSDB), Adilton Sachetti (sem partido), Eze-quiel Fonseca (PP) e Victório Galli (PSC). Só o deputado

Ságuas Moraes (PT) foi con-tra o relatório da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e votou pelo pros-seguimento das investiga-ções que poderiam resultar na cassação do presidente. Com a decisão da Câmara, processo ficará parado no STF enquanto Temer exer-cer mandato.

Fonte : O Documento

Bancada de Mato Grosso vota em peso para "salvar" Temer; só Ságuas do PT foi contrário

23 a 29 de Outubro de 2017 GERALpágina 4 Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional

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Armindo Gomes Neto, natural de Porto Murtinho MS, de office boy a gerente de várias agências da Caixa Econômica Federal em Mato Grosso. Nos dias hoje o nosso entrevistado deu uma verdadeira guinada de 180 graus na sua vida, complemen-ta o seu tempo com estudos especializados em Teologia. No relacionamento conjugal está no segundo casamento, sua esposa atual é a Pastora Ana Cristiane Neres Novais Neto com quem tem um filho Enzo Gabriel de um ano e dez meses. Do primeiro casamento dois filhos João Luiz e Laiz Caroline. Conheça um pouco mais sobre a trajetória de vida deste valioso mato-grossense.

Jornal Folha Regional: Como foi o seu momento família durante a sua infância?

Armindo: Tive uma boa infân-cia, repleta de valores que foram

vividos e ensinados pelo meu pai Agenor Gomes Neto que era um trabalhador operário e pela mi-nha saudosa mãe Floriza Gomes. Era uma convivência harmo-niosa entre os meus 9 irmãos, maior dádiva que recebemos em família foram os conceitos de respeito ao próximo, hones-tidade, seriedade e trabalho.

J.F.R: Quais foram os fatos que mais marcaram, na sua for-mação e consequentemente na sua vida?

Armindo: Eu tinha 9 anos de idade, e meu pai me pediu que o acompanhasse a agência bancária da cidade, ao chegar-mos recebemos uma atenção “diferenciada,” ou seja fomos pessimamente atendidos pelo gerente que naquela ocasião julgou meu pai pela aparência, uma pessoa simples e humilde, vestido também com simplici-dade. Aquele momento foi um

dos mais impactantes na minha consciência, essa atitude do gerente me marcou profunda-mente, jamais esqueci.

Aprendi uma grande lição de vida; “nunca tratar alguém pelas aparências, em que pese às circunstâncias do momento.”

Quis Deus que um dia ao pas-sar num concurso me tornasse um bancário, jamais julguei ou tratei alguém pela aparência. Aquela situação que eu presen-cie naquela agência bancária, apesar de ter apenas 9 anos ida-de mudou todo o meu conceito de vida. Num outro momento escrevi um livro com as histórias que meu pai nos contava quan-do éramos crianças, valores que cultivamos e guardamos por toda a vida.

J.F.R: Você começou cedo no trabalho com a idade de 15 anos, quais as funções que exerceu durante sua trajetória de grande sucesso profissio-nal?

Armindo: Na escola sempre fui um bom aluno, e aos 15 anos de idade, comecei a trabalhar como Office boy no Banco do Brasil em Porto Murtinho para ajudar os meus pais e os meus irmãos. Permaneci nessa ativi-dade até completar 17 anos, quando acabou o meu estágio. Posteriormente fui para Campo Grande, foi um outro momento marcante em minha vida, era a primeira vez que eu saia de casa, do convívio familiar.

Na capital de Mato Grosso do Sul comecei a estudar e a trabalhar no escritório de uma empresa de transporte coletivo interurbano.

Após um bom período de tra-balho no escritório da empresa, prestei concurso para o Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul, passei no concurso e come-cei a trabalhar na Auditoria do Tribunal.

No ano de 1982 prestei um outro concurso desta vez para a Caixa Econômica Federal, quis Deus que eu também fosse aprovado. Da agência de Campo Grande da Caixa, fui transferido em 1984 para São Felix do Ara-guaia em MT. Fui gerente da Caixa em Poxoréo, Primavera do Leste, Cáceres e Alta Flores-

ta. Escolhi Rondonópolis como cidade do meu coração, não há melhor lugar para se viver, fazer amizades e trabalhar. Surgiu um momento na Caixa que me facilitou a aposentadoria, hoje contemplo outras atividades de crescimento humano, social e religioso.

J.F.R: O que você define como sinais de Deus na sua vida, fale um pouco sobre es-ses acontecimentos;

Armindo: Em termos religio-sos eu sempre fui cético e ques-tionador da palavra de Deus, não dava muita importância a esse assunto. Eu sempre tive um foco na política, a política me

atraia, cheguei a ser suplente de vereador, assumir por breve período. Anos após a eleição da suplência, desejoso para retornar a corrida ao legislativo quis me candidatar novamen-te, mas a situação começou a acontecer de forma contrária. Certa ocasião eu acompanhava a minha esposa em um culto, quando durante a preleção, fui apontado e a palavra veio para que eu me afastasse desistisse daquele intento, pois Deus tinha um propósito na minha vida. E foram várias cultos em locais diferentes, e na presença de pessoas que não me conhe-ciam muito bem, a palavra que vinha era sempre a mesma, na verdade eu estava buscando nos cultos uma projeção política.

Num outro culto o pastor me comunicou dizendo; “Deus tem um recado pra você, pare de questionar a palavra dele”. Os sinais foram intensos, num outro momento a minha esposa conversava com um pastor de Goiânia ao telefone, quando o religioso pediu para falar comigo e disse; “Tenho um re-cado pra você, você vai sair do seu emprêgo , se afastar das questões políticas e vai ficar a disposição de Deus”. Eu não acreditei, mas passaram apro-ximadamente 40 dias surgiu o plano de aposentadoria da Caixa, hoje estou seguindo a minha esposa, estou estudando Teologia, lendo o evangelho e me preparando para servir a Deus. Por final a política ainda está nos meus planos, se for da vontade do criador.

J.F.R: Como você vê hoje

"Aprendi uma grande lição de

vida; nunca tratar alguém pelas apa-

rências, em que pese às circunstân-cias do momento.”

“Armindo da Caixa” “De office boy a gerente”

a condução da política em nosso país?

Armindo: Como cidadão eu vejo tudo o que está aconte-cendo com muita tristeza, é uma grande crise de valores. É desagradável ver as pessoas erradas sendo escolhidas simplesmente pelo o que con-vém momentaneamente. No Estado de Mato Grosso e em nossa cidade vejo dois políti-cos esforçados, mas eu tenho a impressão que a passagem do executivo para o legislativo e vice versa é uma questão de adaptação demorada. Como ex administrador de agências de um grande banco brasilei-ro a Caixa Econômica posso entender essas dificuldades, executar e legislar são gran-diosidades distintas.

J.F.R: Agradecemos a sua especial atenção e considera-ção para com a reportagem do Jornal Folha Regional, solicitamos que nos apre-sente a sua mensagem final. Certamente esta entrevista servirá de exemplo para mui-tos jovens, pais, mães e para os cidadãos mato-grossenses leitores do nosso jornal.

Armindo: Que os jovens procurem seguir na vida os nossos exemplos de conduta, séria, honesta e ilibada, não corram tão somente atrás de valores materiais. Sejam melhores do que nós naquilo que pretendem fazer. Sejam amantes das artes, do esporte e da cultura, não cometam, não repitam os nossos erros e as nossas falhas.

Nos dias de hoje disponho o meu tempo como voluntário na Escola La Salle e na Escola Estadual Santo Antonio. Mui-to grato pelo espaço, foi um bom momento.

Corrupção, violência e pobreza são o que mais atrapalha o Brasil, diz pesquisa

PEC do Teto de Gastos é aprova-da em primeira votação na AL-MT

E

ECONOMIA 23 a 29 de Outubro de 2017 página 5Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional

Foto/Montagem

: Folha Regional

Por 16 votos a 4, a Pro-posta de Emenda Constitucional (PEC)

do Teto de Gastos foi apro-vada em primeira votação, na noite desta terça-feira (24), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

A proposta determina o congelamento dos gastos pú-blicos em um prazo de cinco anos. O texto foi encaminha-do pelo Executivo à Assem-bleia no fim de setembro e teve a votação adiada por di-versas vezes.

Durante a votação desta terça-feira, somente quatro parlamentares foram con-tra a proposta: Janaina Riva (PMDB), Valdir Barranco e Allan Kardec, ambos do PT, e Wancley Carvalho (PV).

Apesar de membro da base aliada, Wancley é servidor público e optou por votar con-tra por afirmar que a medida pode prejudicar a categoria.

Uma das surpresas foi o posicionamento do deputado Zeca Viana (PDT), membro da oposição, que votou a favor. Porém, o parlamentar já ha-via afirmado, anteriormente, que, mesmo sendo contrário ao Governo tucano, era a fa-vor da proposta.

Os demais deputados, que compõem a base aliada ao governador Pedro Taques (PSDB), manifestaram apoio ao texto, que recebeu emen-das após ser aprovado na Co-missão de Constituição e Jus-tiça (CCJ), em 10 de outubro.

Estiveram ausentes os deputados Meraldo Sá (PSD), Adauto de Freitas (SDD), Baia-no Filho (PSDB) e Sebastião Resende (PSC).

O procedimento agora passará por uma segunda votação, em um prazo de

até 15 dias. A partir de agora, a PEC

poderá receber emendas so-mente da Comissão Especial, que analisará o atual texto da proposta.

O presidente da Assem-bleia Legislativa, Eduardo Botelho (PSB), afirmou que o texto será alvo de novos de-bates na Comissão Especial.

“Agora, antes da segunda votação, a Comissão Especial irá apreciar e vamos continuar discutindo a PEC”, disse, pou-co após a primeira votação.

Manifestações de servido-res

Os servidores públicos es-taduais estiveram na galeria da Assembleia e confronta-ram parlamentares favoráveis à PEC.

Empunhando cartazes com dizeres contra a propos-ta, servidores chegaram a vaiar falas de deputados go-vernistas.

Para os servidores, a PEC representa retrocesso, pois trará prejuízo à categoria e aos serviços como saúde, edu-cação e segurança pública.

Para Eduardo Botelho, a manifestação foi pacífica e não prejudicou o andamento da sessão.

"Eles se manifestaram de modo muito respeitoso e sos-segado. Foi bem tranquilo", afirmou.

VOTAÇÕES ADIADAS Prevista para acontecer

no início do mês, a votação da PEC sofreu diversos adiamen-tos. O último deles ocorreu na última quarta-feira (18), após decisão do desembargador plantonista Sebastião Barbo-sa Farias, do Tribunal de Justi-ça de Mato Grosso.

O mandado de seguran-ça, com pedido de liminar, foi

A corrupção é de longe o comportamento que mais atrapalha o

desenvolvimento do país, se-gundo pesquisa sobre valores atuais do brasileiro, realizada

pela consultoria organizacio-nal Crescimentum, em parce-ria com o Datafolha.

O QUE A CÂMARA FAZ POR VOCÊ!O motivo de todo nosso trabalho é fazer de Rondonópolis uma cidade maior e melhor para você. Nós sabemos que a sua confiança deve ser merecida e por isso trabalhamos

com dedicação e respeito. Por nossa cidade, por você, por todos nós para uma vida com qualidade.

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VEM VER, VEM CONHECER

Elaborada a partir de entrevistas com mais de 2,4 mil pessoas acima de 16 anos, em todas as regi-ões em todo o país, a pes-quisa revela as principais percepções do brasileiro médio em relação a valo-res pessoais e a comporta-mentos que acredita serem próprios do Brasil.

De um universo de 2.422 entrevistados, 1.754 apontaram a corrupção como a principal fator de preocupação no país, se-

guido da violência (1.504), da pobreza (1.292), agres-sividade (1.118) e a degra-dação do meio ambiente (1.026).

No aspecto pessoal, os comportamentos mais va-lorizados pelos brasileiros são, pela ordem: amizade (1.096), alegria (1.020), ho-nestidade (1.014) humilda-de (934) e família (881).

A pesquisa mostra ain-da o país que o brasileiro gostaria de ver no futuro e os valores apontados como

prioridades para o Brasil. No topo da lista aparece o item cuidados com a saúde, seguido por Justiça (739), paz (729), oportunidades de emprego (696) e cuida-do com pessoas idosas.

De acordo com o dire-tor da Crescimentum, Gui-lherme Marback, quando comparada à pesquisa an-terior, realizada em 2010, o brasileiro se mostra um indivíduo mais consciente da responsabilidade por seus próprios problemas e menos ligado à lógica do paternalismo.

"O brasileiro de 2017 sente-se mais empoderado, confiante, e passou a valo-rizar a educação como meio de transformação pessoal, talvez até mais que o fun-cionamento das institui-ções do país onde vive", afirma.

Segundo ele, um indi-cativo disso é a troca de valores considerados mais desejados. “Sai Justiça so-cial, redução da pobreza e moradia para entrar com maior importância oportu-nidades de emprego.

Aparece também com grande importância as opor-tunidades educacionais, que começam aparecer como preocupação inclusive nas camadas mais pobres, um indicativo substancial de transformação”, acrescenta.

Fonte: G1

impetrado pelos deputados Allan Kardec e Valdir Barran-co, ambos do PT, e Janaina Riva (PMDB), na noite de 17 de setembro. Eles alegaram que o presidente da Assem-bleia teria violado o procedi-mento do direito de vista.

Os parlamentares pon-tuaram que a Mesa Diretora concedeu, na sessão de 17 de setembro, vista conjunta aos deputados Allan Kardec e Mauro Savi (PSB), em rela-ção à PEC, pelo prazo de 24 horas.

Os membros da oposi-ção alegaram que o Regi-mento Interno da Casa pre-vê que o prazo de um dia de vista somente pode ser con-cedido em regime de urgên-cia no âmbito de comissões.

Desta forma, os três de-putados alegaram que a vis-ta de apenas 24 horas não poderia se aplicar ao caso da PEC de Teto de Gastos. Eles pediram que fosse con-cedido cinco dias, conforme prevê o Regimento Interno.

Em sua decisão, o de-sembargador pontuou que a vista de 24 horas, em um procedimento que não é considerado de urgência, poderá trazer prejuízos e até mesmo acarretar nulida-de futura, "em desrespeito à norma posta pelo Regi-mento Interno da Assem-bleia Legislativa do Estado".

Sendo assim, ele aten-deu o pedido da oposição e postergou a votação da proposta.

A PEC Entre outros itens, o tex-

to impõe condição para a Revisão Geral Anual (RGA), impede a concessão de in-centivos fiscais e determina que o Governo apresente uma reforma administrati-va, incluindo o programa de incentivo à demissão volun-tária.

Para ser aprovada, a proposta precisa passar por mais duas votações no Le-gislativo estadual.

A PEC precisa estar apro-vada antes do fim de no-vembro, prazo para que o Governo Federal decida se dará os benefícios da apro-vação da medida, entre os quais está o não-pagamen-to de R$ 1 bilhão em dívidas com a União.

23 a 29 de Outubro de 2017página 6 GERAL Jornal Folha Regional

Nilza Maria Siqueira, natural de Barra do Garças atual presiden-

te da URAMB União Rondo-nopolitana das Associações e Moradores de Bairros vem buscando parceiros afim de engrossar as fileiras na cam-panha beneficente. Ela fala sobre as perspectivas do mo-mento com a relação ao even-to solidário; “A URAMB tem 35 anos de serviços prestados as comunidades de nossa cida-de. Este ano a nossa diretoria vendo a situação difícil em que se encontram milhares de pes-soas, especialmente pela falta de emprego, tomou a decisão

de sair na frente com a cam-panha “Natal Solidário, Natal sem fome.”

A nossa diretoria enten-deu que havia chegado a hora de tomar uma decisão mais desprendida em favor das comunidades mais ca-rentes. Desta forma busca-mos parceiros, queremos que essa campanha não seja a campanha da URAMB, mas a campanha de todos os ron-donopolitanos e instituições que possam nos ajudar. Esta é a primeira vez que levamos esse projeto assistencial. Nós entendemos que essa situação de carência e mise-

rabilidade não deve aconte-cer somente no Natal data maior cristã, mas em todos os dias e meses do ano. Pre-

URAMB promove Natal Solidário 2017

O ortopedista Dr. Miguel Alito e sua equipe re-tomam após 2 anos os

atendimentos ambulatoriais na especialidade pediátrica no Hospital Geral de Cuiabá. No sábado passado (21) já realiza-ram o procedimento corretivo em duas crianças que sofrem da má-formação congênita conhecida como "Pé Torto Congênito".

Toda terça-feira os especia-lista estarão no Hospital Geral fazendo atendimento no am-bulatório.

Nesta nova parceria o Hos-pital Geral irá disponibilizar aos pacientes do Sistema Único de Saúde 8 procedimentos cirúrgi-cos por mês e realizará 40 con-sultas mensais na especialida-de. Estamos muito contentes com a retomada deste serviço porque esta equipe é especia-lista e referência nacional neste tipo de procedimento e duran-te 10 anos atendeu aqui no HG, destaca o diretor clínico Dr. An-

tônio Figueiredo.De acordo com as estatísti-

cas uma a cada mil crianças no mundo nascem com a defor-midade. O tratamento é relati-vamente simples e pago pelo Sistema Único de Saúde - SUS.

Segundo o ortopedista pediátrico, Miguel Alito, essa má formação surge ainda na gestação e, quanto antes a criança for tratada, maiores são as chances de recupe-ração do posicionamento normal dos pés. No pé torto congênito os tecidos que li-gam os ossos (ligamentos) são mais curtos que o usual em várias articulações , assim como músculos e tendões, causando alterações nas po-sições ósseas levando ás de-formidades observadas.

"Como nas primeiras sema-nas de vida há mais facilidade para a manipulação do bebê, o ideal é que o tratamento seja iniciado o quanto antes. Com o uso de gessos que são trocados

semanalmente consegue-se a correção progressiva des-tas deformidades. Cerca de 6 trocas de gessos podem ser suficientes para a correção. Po-rém, a maioria dos casos exige cirurgias ao final do tratamento com as trocas de gessos. A in-tervenção cirúrgica é pequena ( anestesia local e

corte/alongamento do ten-dão aquiliano) e a recuperação da criança ocorre sem maiores

tendemos que essas ações de apoio solidário sejam mais permanentes.

Dentre os nossos primei-ros parceiros estão a Sala da Mulher na Assembleia Legislativa mato-grossense, Sindicato Rural, UNISAL, Café Quitada, empresa Ci-dade de Pedra e supermer-cados da cidade. Vamos dar uma transparência cada vez maior naquilo que arreca-darmos, por isso buscamos novos parceiros que possam inclusive nos ajudar na en-trega do que for arrecado. Temos ainda um outro pro-jeto de reforço na campanha do “Natal Sem Fome” que é a “Pedalada Solidária” uma gincana de arrecadação de alimentos. Os interessados em participar podem entrar em contato conosco que da-remos maiores informações.

Estaremos aceitando do-ações de alimentos não pe-recíveis que podem ser en-tregues na sede da URAMB, Café Quitada e na empresa Cidade de Pedra. Para maio-res informações favor ligar 66 996 28 01 71 estamos a disposição para atender a todos, desde já muito grato pelo apoio.” Complementou a presidente Nilza Maria Nu-nes Siqueira.

Da Redação - Denis Maris

STEFÂNIA SCAPIN PASQUALOTTO – ME. Torna público que requereu à Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SEM-MA, a Licença Prévia e de Instalação, para clínica médica com atividade médica ambulatorial com recursos para realização de exames complementares, a ser localizada à Av. Presidente João Goulart, nº 957, Vila Aurora I, município de Rondonópo-lis – MT. Não foi determinado estudo de impacto ambiental.

JERÔNIMO & JERÔNIMO JUNIOR LTDA. Torna público que re-quereu à Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SEMMA, a Re-novação da Licença de Operação, para serviços de manutenção e reparação de veículos automotores e lavagem de veículos, à Rua Fernando C. da Costa, 3410, Monte Líbano, município de Rondo-nópolis - MT. Não foi determinado estudo de impacto ambiental.

ROLAND TRENTINI. Inscrito no CPF sob o nº. 253.444.200-72. Torna público que requereu à Secretaria de Estado do Meio Ambiente – SEMA, a Outorga de Direito de Uso da Água – Captação Subterrânea para Poço Tubular, situado à Margem Esq. Da Rod. Guiratinga à Morro Alto, s/nº, sede Faz. Lagoa Vermelha, zona rural do município de Guiratin-ga – MT. Não foi determinado estudo de impacto ambiental.

YARA BRASIL FERTILIZANTES S/A. Torna público que reque-reu à Secretaria de Estado do Meio Ambiente – SEMA, a Licença de Operação, para ampliação das estruturas da indústria de fa-bricação de adubos e fertilizantes, localizada ao Anel Viário Con-rado Salles Brito, s/nº, zona urbana do município de Rondonó-polis - MT. Não foi determinado estudo de impacto ambiental.

YARA BRASIL FERTILIZANTES S/A. Torna público que reque-reu à Secretaria de Estado do Meio Ambiente – SEMA, a Licença de Operação, para ampliação das estruturas da indústria de fa-bricação de adubos e fertilizantes, localizada à Rua Nato Veto-rasso, nº 1.301, Pq. Ind. Fabrício Vetorasso Mendes, Rondonó-polis – MT. Não foi determinado estudo de impacto ambiental.

SÚMULA DE REQUERIMENTO DE RENOVAÇÃO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO - “NORTOX S.A. (CNPJ: 75.263.400/0011 – 60)” torna público que irá requerer da SEMA/MT a Reno-vação de Licença de Operação para atividade de Fabrica-ção de Defensivos Agrícolas, instalada na Rodovia BR 163, Km 116 s/nº - Parque Industrial Vetorasso - Rondonópolis/ MT. Não foi determinado Estudo de Impacto Ambiental.

Ortopedistas pediátricos voltam atender pacientes com o 'Pé Torto' e demais deformidades congênitas no Hospital Geral

preocupações. A técnica que utilizamos na atualidade é co-nhecida como Ponseti”.

O especialista explica que as chances da criança crescer com um pé praticamente per-feito e ter uma vida normal são maiores que 90%. Porém, em alguns casos, os pais procuram o médico e o tratamento quan-do a criança já tem mais anos de idade, quando as juntas já estão mais duras , os ossos de-formados podem precisar de intervenção cirúrgica.

Nesses casos as chances de sucesso diminuem, podendo, até mesmo ter

sequelas, como redução da força dos músculos do pé e da perna e rigidez a partir da se-gunda década de vida.

O médico relata que, além do serviço realizado dentro do hospital, o papel da famí-lia também é essencial para a recuperação total da criança. Ir às consultas regularmente e seguir as recomendações médicas fazem o tratamento ser um sucesso, possibilitando uma vida mais comum e sem transtornos aos pequenos.

"O comprometimento dos pais é muito importante e é um dos processos

principais dentro do trata-mento. É preciso que a família siga à risca as recomendações de utilizar a órtese no período necessário, por mais que o pro-blema pareça já estar corrigido, para que ele não reapareça, completa Alito.

Nilza Maria Siqueira – líder comunitária

23 a 29 de Outubro de 2017Jornal Folha Regional página 7GERAL

Para reverter o quadro de estagnação na al-fabetização de alunos,

o Ministério da Educação anunciou algumas medidas que constarão na Política Na-cional de Alfabetização.

Entre as medidas, assis-tentes passarão a trabalhar em conjunto com os profes-sores titulares em sala de aula para ajudar na alfabeti-zação dos alunos. No Brasil, existem cerca de 200 mil turmas de 1° e 2° anos do ensino fundamental.

Segundo o Instituto Nacio-nal de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a política representa-rá um conjunto de iniciativas que envolverá a Base Na-cional Comum Curricular, a formação de professores, o protagonismo das redes e o Programa Nacional do Livro Didático.

Por meio da política, será criado também o Programa Mais Alfabetização, com o intuito de atender, a partir de

2018, 4,6 milhões de alunos. “A ideia é dar liberdade às re-des [de ensino local] para que definam quem será esse pro-fessor auxiliar, podendo ele estar ou não na própria rede de ensino. Ele poderá ser de fora ou mesmo poderá ser um aluno concluinte que faça residência pedagógica. Esta-mos abrindo um conjunto de possibilidades para que esse professor assistente possa ajudar o professor na tarefa de alfabetização”, disse a mi-nistra substituta da Educa-ção, Maria Helena Guimarães.

Ela explica que o material didático a ser adotado tam-bém ficará a cargo das pró-prias escolas, uma vez que as unidades têm melhores con-dições de identificar o perfil adequado para atingir os ob-jetivos de alfabetização.

O secretário de Educação Básica, Rossieli Soares da Sil-va, informou ainda que a polí-tica visa ainda facilitar o aces-so de professores a cursos de mestrado.

MEC quer colocar auxilia-res em sala de aula para melhorar alfabetização

O Ministério da Educa-ção (MEC) prorrogou o prazo para que as

escolas façam a avaliação dos estudantes inscritos no Novo Mais Educação e lancem os resultados no sistema de mo-

nitoramento do programa. O prazo, que terminaria na se-mana passada, vai até 17 de novembro. No total, são cerca de 4 milhões de alunos partici-pantes, em 38 mil escolas de todo o país.

Segundo o MEC, a ava-liação é importante para ajustar o programa e para que os pro-fessores possam ter um parâ-metro de onde os alunos estão na aprendizagem e também para avaliar o resultado de suas

O evento ocorreu na última quinta-feira (26/10), no Casario

momento em que a Secre-taria Municipal de Educação (Semed), apresentou Lingua-gem, Artes e Interação. Na ocasião aconteceu o encerra-mento dos cursos de forma-ção realizados em 2017 pelo

Departamento de Formação Profissional da Semed.

Buscando uma política de formação continuada, que proporcione aos profissionais da educação o aperfeiçoamen-to de seus conhecimentos para que os alunos da Rede Pública Municipal tenham um aprendi-zado com qualidade cada vez

melhor, a Semed ofertou cur-sos de aperfeiçoamento para diretores, coordenadores, profissionais de apoio instru-mental e professores. Foram contempladas as mais diversas áreas de conhecimento, desde disciplinas como língua portu-guesa e matemática até artes e educação física.

Dados divulgados no úl-timo dia (25) pelo Insti-tuto Nacional de Estu-

dos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) apontam que a alfabetização estagnou entre 2014 e 2016. Para tentar reverter esse quadro, o Minis-tério da Educação apresentou medidas da Política Nacional de Alfabetização.

Mais da metade dos es-tudantes do 3º ano do ensino fundamental apresentaram ní-vel insuficiente de leitura e em matemática para a idade, ou seja dificuldade em interpretar um texto e fazer contas.

De acordo com a Ava-liação Nacional de Alfabe-tização, 54,73% dos alunos tinham nível de leitura insu-ficiente em 2016 e 45,27% tinham nível suficiente. Em 2014, o percentual de estu-dantes avaliados com nível insuficiente era um pouco maior: 56,17%.

As regiões Norte e Nordeste foram as que obti-veram os piores resultados de leitura, com 70,21% e 69,15% dos estudantes apresentando nível de insuficiência, respec-tivamente. Esses percentuais caem para 51,22% no Cen-tro-Oeste; 44,92% no Sul; e 43,69% no Sudeste.

Os estudantes que participaram da ANA foram enquadrados em quatro níveis com relação à profi-ciência em leitura: elemen-tar (leitura de palavras com sílabas constituídas de uma consoante e uma vogal); bá-sico (capazes de identificar a assunto e finalidade de tex-tos de até cinco linhas); ade-quado (inferir o assunto em textos simples, localizar in-formação no meio ou final do texto, identificar o referente de um pronome pessoal e reconhecer significado de expressão de linguagem figu-

rada); e desejável (reconhece participantes de um diálogo, e reconhece relação de tem-po e identifica o referente de pronome possessivo). Os dois primeiros são níveis conside-rados insuficientes.

Alfabetização de alunos estagnou entre 2014 e 2016 no Brasil Arquivo/Agência Brasil

No caso da escrita, 33,95% dos estudantes apre-sentaram proficiência insufi-

Escolas têm até novembro para avaliar alunos para o programa Mais Educação

Profissionais da Semed participaram de en-cerramento dos cursos realizados em 2017

Mais de 50% dos alunos do 3º ano têm ní-vel insuficiente em leitura e matemática

práticas pedagógicas em sala de aula.

O Programa Novo Mais Educação é uma estra-tégia do MEC para melhorar a aprendizagem em língua portuguesa e matemáti-ca no ensino fundamental, com a ampliação da jornada escolar de crianças e adoles-centes. A prioridade é para alunos que tenham mais di-ficuldades de aprendizagem e escolas com baixos indica-dores educacionais.

Estsa é a segunda ava-liação realizada pelo progra-ma. A primeira, que ocorreu entre abril e julho deste ano, teve o cadastro de 35 mil es-colas. Os estudantes fizeram avaliações de língua portu-guesa e matemática extraídas do próprio sistema.

Com vistas a ofere-cer melhorias no ensino para crianças da primeira infância, os profissionais que traba-lham com alunos nesta idade participaram de quatro capa-citações que abordaram me-todologias voltadas para essa faixa etária.

Ações voltadas para educação inclusiva envolve-ram 220 educadores que atu-am diretamente com alunos especiais e, ainda, 138 esta-giários que auxiliam crianças com deficiência nas atividades de higienização, locomoção e alimentação.

Também foram ofere-cidos cursos sobre diversida-des, educação indígena e cul-tura da paz.

Ao todo, durante este ano, o Departamento de Formação Profissional ofer-tou 24 cursos de Formação Continuada dos quais partici-param 1.779 educadores no primeiro semestre e 1.638 no segundo semestre.

ciente e 66,15% tiveram níveis adequados. As regiões Norte e Nordeste também apresen-taram os menores resultados - 53,01% e 50,83%.

Com relação aos co-nhecimentos em matemática, 54,46% apresentaram desem-penho abaixo do adequado, enquanto 45,53% com nível suficiente. Em 2014, 57,07% dos estudantes tiveram seus conhecimentos matemáticos classificados como insuficien-tes; e 42,93% como suficientes.

Norte e Nordeste regis-traram 70,64% e 69,46% dos estudantes com conhecimen-tos em matemática insuficien-tes.

A presidente do Inep, Maria Inês Fini, classificou como “sofrível” os resul-tados da avaliação. “Preci-samos dar apoio para que essas crianças tenham um mínimo de condições para recuperar e reconstruir es-sas estruturas e prosseguir. Do contrário, continuaremos enxugando gelo”, disse.

23 a 29 de Outubro de 2017 SOCIAL Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional

Outubro passou rápido e pra finalizar a ultima coluna do mês trouxemos muitas coisas legais para nossos leitores que podem acompanhar os agitos de nossa cidade e também modas para mulheres e crianças com nossos co-laboradores sem esquecer nossa programação do cinema para toda a famí-lia. Que em novembro Deus traga novas oportunidades.

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Foi realizado no dia 30/09 no Espaço Rusthy o casamento do Dr Afonso e Elizangela, uma cerimonia linda com animação da banda Jio-

casta e DJ Alvaro, a linda decoração feita por Ma-zinha, o buffet de Adriana Benevenuto, Cerimo-nial por Shirley Ormond e fotos por Allison Brito.

Sem dúvida a primavera é a estação mais linda do ano e para combinar com esse clima quente a Linda Moça Boutique aposta em Looks com co-res leves e estampas floridas tanto para o dia-dia quanto para festas.

Amor, felicidade, alegria são palavras que re-sumem bem o matrimonio de Renata e Fe-lipe, um casal descontraído que aproveitou

até o ultimo momento de sua festa junto com ami-gos e familiares. O evento aconteceu no Sallas Bu-ffet dia 14 deste mês, animação, som e luz ficou por conta deste colunista e fotos por Amanda Huçalo.

Um jantar íntimo e com muito amor na presença dos familiares, assim foi o casamento do Char-le e Thais realizado no dia 14 deste mês. A deco-

ração feita por Conceição e fotos por Edilaine Soares.

Se você mamãe e papai que ainda não montou o quarto dos seus be-bês ou pretende redecorar com lindos móveis venha para a Piruli-to Baby Center, uma loja completa com produtos da mais alta qua-

lidade, desde roupas de recém-nascido, infanto-juvenil, brinquedos, materiais escolares, venha conhecer Av. Marechal Rondon n° 991 Centro.

Princesa Ana Luiza em sua linda festa Jardim das Bonecas! O ani-versário foi realizado no dia 07 deste mês pela sua mãe Claudia no Magic Garden Espaço de Eventos que conta com estrutura com-

pleta, Buffet e Decoração por Gilvana Aguilar. Fotos feitas por Thays.