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XIII JORNADA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO JEPEX 2013 UFRPE: Recife, 09 a 13 de dezembro. EXTRATOS VEGETAIS EMPREGADOS NO MANEJO DE MELOIDOGYNE INCOGNITA EM PIMENTÃO Luana Maria Alves da Siva 1 , Fernandes Antonio de Almeida 2 , Carmem Lúcia Pereira Abade 3 , Rezanio Mendes de Carvalho 3 , Tamiris Joana dos Santos Rêgo 1 , Alain Denis de Sousa 1 , Josiene Silva Veloso 1 Introdução O pimentão (Capsicum annuum L.) pertencente à família das solanáceas está entre as hortaliças com maior área cultivada no Brasil (FILGUEIRA, 2007). Anualmente, a área cultivada é em torno de 13 mil hectares, com produção próxima a 290 mil toneladas de frutos, destacando-se como os maiores estados produtores, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro (CONAB, 2012). A maioria das cultivares de C. annuum é suscetível aos nematoides formadores de galhas, como a espécie Meloidogyne incognita demonstrando fator de reprodução 1,6, sendo considerada uma boa hospedeira (SANTOS, 2008). As estratégias de manejo empregadas aos fitonematoides não tem alcançado resultados tão satisfatórios que venham obter controle prolongado e menor risco de impacto ambiental. Em destaque apresentam-se os produtos químicos que estão entre as medidas de controle mais difundidas e aplicadas aos nematóides, por apresentar alta eficiência e resultados rápidos. No entanto, aumentam consideravelmente o custo de produção, pois são necessárias várias aplicações e, mesmo assim, não eliminam totalmente as populações de nematóides (VIDA et al., 2004). Em razão dos efeitos desfavoráveis dos nematicidas, métodos alternativos de controle têm sido estudados como o uso de extratos de várias espécies e partes de plantas com princípios nematicidas ou nematostático (FERRIS & ZHENG, 1999; NEVES et al., 2005). Nesse contexto, o trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes modos de preparo e formas de aplicação de extratos vegetais para o manejo de M. incognita na cultura do pimentão em casa de vegetação. Material e métodos O experimento foi realizado em casa de vegetação e no Laboratório de Fitopatologia do Campus Prof a Cinobelina Elvas da Universidade Federal do Piauí (UFPI) em Bom Jesus-PI. As espécies vegetais estudadas foram coletadas no município de Bom Jesus-PI. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 3 + 1) e os fatores constituídos por quatro extratos vegetais: Mamona, Melão-de-são-caetano, Mandioca e Nim, três modos de preparo (aquosa, cocção e etanólico) e uma testemunha com água e quatro repetições. Os dados foram submetidos à análise estatística empregando o programa estatístico SISVAR. Os resultados encontrados para número de galhas foram transformados para √x +0,5. Ao final, as médias foram comparadas pelo teste de Scott Knott, ao nível de 5% de probabilidade. O material utilizado para confecção dos extratos (folhas) foi seco à temperatura ambiente, e preparado da seguinte forma: para os extratos aquosos foi utilizada a metodologia de Ferris e Zheng (1999), na qual foram misturadas 10 gramas de folhas secas para 100 mL de água destilada. Para extrato preparado por coccão, segundo Della Modesta et al., (1997) foi empregado mesma quantidade de material vegetal para o mesmo volume de água do extrato anterior e posteriormente, aquecida até o ponto de ebulição (100 o C), permanecendo durante três minutos sob essa condição. Conforme metodologia descrita por Matos (1997) o extrato etanólico foi obtido da destilação sob pressão reduzida à temperatura média de 60 °C em evaporador rotativo para obtenção de 5 g de cada extrato etanólico bruto, que após a obtenção dos extratos nessa forma, utilizou-se uma única diluição (13%) para todos os extratos vegetais no estudo. O solo utilizado na realização do ensaio foi uma mistura de solo-areia-esterco, na proporção 3:2:1 (v:v), respectivamente. O mesmo foi previamente tratado com Dazomet (Basamid ® ) na dose de 50 g/m 2 , mantido em repouso coberto por uma lona plástica durante sete dias para eliminação de todos os possíveis microrganismos presentes. O inóculo foi obtido a partir de populações de M. incognita oriundas de áreas de plantio de pimentão do município de Bom Jesus-PI e multiplicados em casa de vegetação em solo tratado e extraído através da técnica proposta por Hussey & Barker (1973), modificado por Bonetti & Ferraz (1981), onde foi obtida uma suspensão (5.000 ovos/juvenis) de M. javanica contida em 10 mL da suspensão, calibrada com auxílio de câmara de Peters, através de microscópio 1 Primeiro Autor é Aluno (a) de Pós-graduação do Departamento de Fitossanidade, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Av. Dom Manuel de Medeiros, s/n, Dois Irmãos, Recife, PE, CEP 52171-900. 2 Segundo Autor é Professor Adjunto do Departamento de Fitossanidade, Universidade Federal do Piauí, Campus Profª. Cinobelina Elvas. BR 135, Km 3, Planalto Horizonte, Bom Jesus, PI, CEP 64900-000. 3 Terceiro Autor é Aluno (a) de Pós-graduação do programa de Fitotecnia, Universidade Federal do Piauí, Campus Profª. Cinobelina Elvas. BR 135, Km 3, Planalto Horizonte, Bom Jesus, PI, CEP 64900-000.

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XIII JORNADA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – JEPEX 2013 – UFRPE: Recife, 09 a 13 de dezembro.

EXTRATOS VEGETAIS EMPREGADOS NO MANEJO DE

MELOIDOGYNE INCOGNITA EM PIMENTÃO

Luana Maria Alves da Siva1, Fernandes Antonio de Almeida

2, Carmem Lúcia Pereira Abade

3, Rezanio Mendes de

Carvalho3, Tamiris Joana dos Santos Rêgo

1, Alain Denis de Sousa

1, Josiene Silva Veloso

1

Introdução

O pimentão (Capsicum annuum L.) pertencente à família das solanáceas está entre as hortaliças com maior área

cultivada no Brasil (FILGUEIRA, 2007). Anualmente, a área cultivada é em torno de 13 mil hectares, com produção

próxima a 290 mil toneladas de frutos, destacando-se como os maiores estados produtores, São Paulo, Minas Gerais,

Bahia e Rio de Janeiro (CONAB, 2012).

A maioria das cultivares de C. annuum é suscetível aos nematoides formadores de galhas, como a espécie

Meloidogyne incognita demonstrando fator de reprodução 1,6, sendo considerada uma boa hospedeira (SANTOS,

2008). As estratégias de manejo empregadas aos fitonematoides não tem alcançado resultados tão satisfatórios que

venham obter controle prolongado e menor risco de impacto ambiental. Em destaque apresentam-se os produtos

químicos que estão entre as medidas de controle mais difundidas e aplicadas aos nematóides, por apresentar alta

eficiência e resultados rápidos. No entanto, aumentam consideravelmente o custo de produção, pois são necessárias

várias aplicações e, mesmo assim, não eliminam totalmente as populações de nematóides (VIDA et al., 2004).

Em razão dos efeitos desfavoráveis dos nematicidas, métodos alternativos de controle têm sido estudados como o uso

de extratos de várias espécies e partes de plantas com princípios nematicidas ou nematostático (FERRIS & ZHENG,

1999; NEVES et al., 2005).

Nesse contexto, o trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes modos de preparo e formas de aplicação

de extratos vegetais para o manejo de M. incognita na cultura do pimentão em casa de vegetação.

Material e métodos

O experimento foi realizado em casa de vegetação e no Laboratório de Fitopatologia do Campus Profa Cinobelina

Elvas da Universidade Federal do Piauí (UFPI) em Bom Jesus-PI. As espécies vegetais estudadas foram coletadas no

município de Bom Jesus-PI. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial (4 x 3 + 1)

e os fatores constituídos por quatro extratos vegetais: Mamona, Melão-de-são-caetano, Mandioca e Nim, três modos de

preparo (aquosa, cocção e etanólico) e uma testemunha com água e quatro repetições. Os dados foram submetidos à

análise estatística empregando o programa estatístico SISVAR. Os resultados encontrados para número de galhas foram

transformados para √x +0,5. Ao final, as médias foram comparadas pelo teste de Scott Knott, ao nível de 5% de

probabilidade.

O material utilizado para confecção dos extratos (folhas) foi seco à temperatura ambiente, e preparado da seguinte

forma: para os extratos aquosos foi utilizada a metodologia de Ferris e Zheng (1999), na qual foram misturadas 10

gramas de folhas secas para 100 mL de água destilada. Para extrato preparado por coccão, segundo Della Modesta et

al., (1997) foi empregado mesma quantidade de material vegetal para o mesmo volume de água do extrato anterior e

posteriormente, aquecida até o ponto de ebulição (100 oC), permanecendo durante três minutos sob essa condição.

Conforme metodologia descrita por Matos (1997) o extrato etanólico foi obtido da destilação sob pressão reduzida à

temperatura média de 60 °C em evaporador rotativo para obtenção de 5 g de cada extrato etanólico bruto, que após a

obtenção dos extratos nessa forma, utilizou-se uma única diluição (13%) para todos os extratos vegetais no estudo. O

solo utilizado na realização do ensaio foi uma mistura de solo-areia-esterco, na proporção 3:2:1 (v:v), respectivamente.

O mesmo foi previamente tratado com Dazomet (Basamid®) na dose de 50 g/m

2, mantido em repouso coberto por uma

lona plástica durante sete dias para eliminação de todos os possíveis microrganismos presentes.

O inóculo foi obtido a partir de populações de M. incognita oriundas de áreas de plantio de pimentão do município de

Bom Jesus-PI e multiplicados em casa de vegetação em solo tratado e extraído através da técnica proposta por Hussey &

Barker (1973), modificado por Bonetti & Ferraz (1981), onde foi obtida uma suspensão (5.000 ovos/juvenis) de M.

javanica contida em 10 mL da suspensão, calibrada com auxílio de câmara de Peters, através de microscópio

1 Primeiro Autor é Aluno (a) de Pós-graduação do Departamento de Fitossanidade, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Av. Dom Manuel

de Medeiros, s/n, Dois Irmãos, Recife, PE, CEP 52171-900. 2 Segundo Autor é Professor Adjunto do Departamento de Fitossanidade, Universidade Federal do Piauí, Campus Profª. Cinobelina Elvas. BR

135, Km 3, Planalto Horizonte, Bom Jesus, PI, CEP 64900-000. 3 Terceiro Autor é Aluno (a) de Pós-graduação do programa de Fitotecnia, Universidade Federal do Piauí, Campus Profª. Cinobelina Elvas. BR

135, Km 3, Planalto Horizonte, Bom Jesus, PI, CEP 64900-000.

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XIII JORNADA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – JEPEX 2013 – UFRPE: Recife, 09 a 13 de dezembro.

estereoscópico. Empregou-se 100 mL da solução para cada tratamento, dividida em duas aplicações num intervalo de 15

dias.

Aos sessenta dias da inoculação com M. incognita foram avaliados: número de galhas por 10g de raízes e contagem

do número de juvenis no solo de cada tratamento (Jenkins, 1964).

Resultados e Discussão

Para variável número de galhas (Figura 1), verificou-se redução em todos os tratamentos em relação à testemunha. O

extrato etanólico de Melão de São Caetano obteveram os melhores resultados, assim como o extrato de mandioca

preparado por cocção. A redução no número de galhas, em quantidades diferentes observadas nos tratamentos pode ser

consequência às variações nos compostos e quantidade de exsudados liberados pelas raízes das plantas, que podem

sofrer reações químicas na rizosfera e pela degradação por microorganismos, conforme explica Rocha & Campos

(2004).

Martins et al. (2003), verificaram a eficiência do extrato de Melão de São Caetano no controle de Rotylenchulus

reniformis. De acordo com esses autores, a presença de compostos nas folhas, como alcaloide e ácido momórdico

inviabilizaram o parasitismo na cultura. Resultados semelhantes com essa espécie vegetal empregada como extrato

preparado por infusão foi observadas por Dias et al. (2000), no manejo para M. incognita, apresentando uma

porcentagem de juvenis mortos acima de 80%.

Os resultados para os extratos de folha de mandioca, corroboram com Coimbra et al. (2006), que constataram o efeito

nematicida de extratos de folhas de mandioca e outros extratos vegetais, causando mortalidade na população de

Scutellonema bradys, quando utilizou o extrato de mandioca.

Com relação ao número de M. incognita no solo, sob diferentes formas de preparo (Figura 2), pode-se inferir que o

preparo aquoso e por cocção tiveram um melhor desempenho quando comparado com o preparo etanólico. OLABIYI

(2008), ao aplicar extratos aquosos obtidos a partir de raízes das plantas Taguetes erecta L., Hypis suaveolens (POIT) e

Ocimum gratissimum L. observou redução na taxa de reprodução e no parasitismo de M. incognita.

Para variável número de M. incognita no solo, em plantas de pimentão tratadas com extratos vegetais (Figura 3) todos

os extratos tiveram diferença significativa quando comparados com a testemunha, sendo os extratos melão de São

Caetano, nim e mamona os mais eficientes na redução de M. incognita no solo. Segundo Martins et al. (2003), o melão

de São Caetano possui como constituinte químico em suas folhas momordicina (alcaloide), momordicripina e ácido

momórdico, que são compostos com atividade nematicida. No Sudão, extratos vegetais de diferentes espécies de plantas

foram empregados no controle de M. incógnita, demonstrando uma eficiência significativa com mais de 94% de

mortalidade de juvenis (ELBADRI et al., 2008). Estes resultados demonstram o potencial dos extratos de melão de São

Caetano, nim e mamona, como uma alternativa promissora, visando o controle de M. incognita.

Referências

COIMBRA, J.L., A.C.F. SOARES, M.S. GARRIDO, C.S. SOUSA, & F.L.B. RIBEIRO. 2006. Toxicidade de extratos

vegetais a Scutellonema bradys. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 41, p. 1209-1211.

CONAB. Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. 2012. Irrigação na cultura do pimentão. <http:

. np . m rapa. r pa inas s ri do m ntos ... t 0 .pdf >. Acesso em 11 de janeiro de 2013.

DELLA MODESTA, R.C.; J. L. V. CARVALHO, E. B. GONÇALVES, C. I. V. VILLAMIL, N.S.S. ALMEIDA. 1997.

Desenvolvimento do perfil sensorial para cultivares de arroz brasileiro. Rio de Janeiro: EMBRAPA-CTAA, 28 p.

DIAS, C.R., A.V. SCHWAN, D.P. EZEQUIEL, M.C. & SARMENTO, S.F. 2000. Efeito de extratos aquosos de plantas

medicinais na sobrevivência de juvenis de Meloidogyne incognita. Nematologia Brasileira, Brasilia, v. 24, p. 203-210.

FERRIZ, H. & L. ZHENG. 1999. Plant sources of chinese herbal remedies: effects on Pra tylenchus vulnus and

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FILGUEIRA, F.A.R. 2007. Novo manual de olericultura: Agrotecnologia moderna na produção e comercialização

de hortaliças. 3 ed. Viçosa: UFV, 402p.

MARTINS, E.R.; CASTRO, D.M.; CASTELLANI, D.C.; DIAS, J.E. Plantas medicinais. Viçosa, MG: Editora UFV,

2003.

OLABIYI, T.I. Pathogenicity study and nematotoxic properties of some plant extracts on the root-knot nematode pest of

tomato, Lycopersicon esculentum (L.). Plant Pathology Journal, n. 1, v. 7, p. 45-49, 2008.

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ROCHA, F.S.; & V.P. CAMPOS. 2004. Efeito de Exsudatos de Cultura de Células de Plantas em Juvenis de Segundo

Estádio de Meloidogyne incognita. Fitopatologia brasileira. n. 3, v. 29, p. 294-299.

SANTOS, P.V. 2008. Reação de acessos de pimenteiras (Capsicum spp.) a Meloidogyne incognita RAÇA 3.

Universidade Estadual de Santa Cruz, BA, 96f. Dissertação Mestrado.

VIDA, J.B.; L. ZAMBOLIM, D.J. TESSMAN, T. BRANDÃO FILHO, J.R. VERZIGNASSI, M.P. CAIXETA. 2004,

Manejo de Doenças de Plantas em Cultivo Protegido. Fitopatologia Brasileira, n. 4, v. 29, p. 355-372.

Médias seguidas pela mesma letra são diferem entre si pelo teste Scott knott à 5% de probabilidade.

Figura 1. Número de galhas de Meloidogyne incognita, em plantas de pimentão tratadas com extratos vegetais em

diferentes formas de preparo em condições de casa de vegetação, Bom Jesus-PI, 2012.

Médias seguidas pela mesma letra são diferem entre si pelo teste Scott knott à 5% de probabilidade.

Tabela 2. Número de Meloidogyne incognita no solo, em plantas de pimentão sob diferentes formas de preparo em

condições de casa de vegetação, Bom Jesus-PI, 2012.

Médias seguidas pela mesma letra são diferem entre si pelo teste Scott knott à 5% de probabilidade.

Figura 3. Número de Meloidogyne incognita no solo, em plantas de pimentão tratadas com extratos vegetais em

condições de casa de vegetação, Bom Jesus-PI, 2012.