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Jornal feito por alunos sobre o XV Encontro das Empresas Juniores da Unesp

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Bauru, 10 de maio de 2011 3º termo - Jornalismo/FAAC - Unesp

Empreendedorismo, networking e integração

Núcleos promovem integração entre empresas da Unesp

Amanda Tavares

Enejunesp reuniu empresas juniores da Unesp e discutiu aprimoramento profissional

Estevão Rinaldi

Organizações ajudam a desenvolver as EJ’s, realizando encontros e aproximando alunos

De 29 de abril a 1º de maio, aconteceu em Franca o

XV Enejunesp – Encontro das Empresas Juniores da Unesp. O evento reuniu cerca de 350 inscri-tos de empresas espalhadas por toda a universidade e teve como tema “Planejamento e gestão da

Com a difusão do MEJ – Movimento das Empre-

sas Juniores – por todo o país, a Unesp passou a criar, na década de 1990, suas próprias organizações. A Paulista Jr, de Araraquara, foi a pioneira e desde 1992 reúne alu-nos de Administração, Ciências Econômicas, Letras, Pedagogia e Ciências Sociais. O diretor de RH da Paulista Jr, Marco Paschoalot-to, destacou uma das qualidades da empresa: “O nosso ponto forte é o corpo da empresa. Nós damos muito valor aos membros e tenta-mos fazer com que eles se sintam parte da empresa, formando uma equipe muito unida”.

A organização máxima en-

tre as empresas juniores na Unesp é o NEJunesp (Núcleo das Empre-sas Juniores da Unesp),fundado em 2006 e que visa integrar em-presas de todo o campi, realizan-do eventos como o ENEJunesp, que reúne estudantes membros de EJ’S de diversas unidades da universidade, que podem intera-gir e trocar experiências. Acima do NEJunesp estão a FEJESP (Federação das Empresas Junio-res do Estado de São Paulo) e a Brasil Jr (Confederação Brasilei-ra de Empresas Juniores), que busca potencializar o MEJ em todo o país.

Algumas empresas junio-res também se reúnem em núcle-

os menores. É o caso do câmpus de Bauru, que organiza o NEJUB (Núcleo das Empresas Juniores de Bauru). Com ele, as empresas Design Jr, Pro Jr, RPJr, Jornal Jr, Jr.com e Interage realizam encontros com palestrantes do próprio ambiente empresarial e se ajudam com permutas e dis-cussões em grupo.

José Paulo Coelho, trainee da diretoria de Projetos da RPJr (Empresa Júnior de Relações Pú-blicas da Unesp Bauru), ressalta a importância dos núcleos para a organização das EJ’s: “A princí-pio, eles promovem a união entre as empresas juniores. Essa inte-gração nos traz uma boa noção de

Am

anda Tavares

http://unesp.br/

Mais de trinta empresas juniores assistiram às palestras do XV Enejunesp

EJ: oportunidade de aprimora-mento profissional”.

A organização ficou a cargo das empresas juniores da cidade sede: a Orbe (Empresa Júnior de Relações Internacionais) e a EJUR (Empresa Júnior de Di-reito). De acordo com Raquel

Clemente, coordenadora geral do evento, as duas empresas forma-ram uma comissão e trabalharam em equipe para superar os desa-fios. “Tivemos problemas com patrocínio, alojamento, finanças e palestrantes que desistiram. Foi um grande esforço que valeu

muito a pena no final”, afirma. O evento contou com três

palestras, três workshops e vá-rios grupos de discussão (GD’s), além de confraternizações que contaram com a bateria da Unesp Franca e outras bandas. Durante os três dias de Enejunesp foram abordados aspectos do design, da era digital e da carreira dentro de uma empresa júnior, sempre fo-cando no empreendedorismo e no profissionalismo. Nos GDs, os membros puderam trocar experi-ências e sanar dúvidas com outras pessoas que ocupam as mesmas diretorias nas outras instituições, facilitando o desenvolvimento de cada empresa.

Mas o que as pessoas acha-ram do evento? Camila Batista do Amaral, da CAP Jr, acredita que o encontro foi proveitoso para descobrir os problemas comuns às diretorias e quais ferramentas podem ser utilizadas para resol-vê-los. Já Tiago Rodrigues de Al-meida, da Lito Jr, ressaltou a ex-periência única que é participar do Enejunesp: a bagagem sempre volta maior.

gestão empresarial, e essa troca de experiências é muito vantajo-sa para nós”. De acordo com as empresas participantes, o plano é aumentar a interação entre os membros e, no futuro, talvez até criar uma instituição maior que reúna todos os cursos.

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EducaçãoDiagramação: Ludmylla Rocha Jorn. Resp.: Angelo Sottovia MTB: 12870

Empresas Juniores são alternativas para pequenas empresas

Passagem por Empresa Júnior garante diferencial no currículo

Ana Beatriz Assam

Principal atrativo é o baixo custo dos serviços prestados

Vinícius GarciaExperiência adquirida pode assegurar vaga no mercado de trabalho

Criada em 1967, a Junior ESSEC foi a primeira Em-

presa Junior, filiada a École Su-périeure des Sciences Économi-ques et Commerciales (ESSEC), renomada universidade francesa. Uma Empresa Júnior é formada e gerida por alunos de gradua-ção de uma escola superior, sem-pre ligada a um ou mais cursos e orientada por um professor.

Seu principal objetivo é per-mitir o contato direto dos estu-dantes com o mercado de traba-lho, algo nem sempre possível durante a graduação. Além disso, Julio Lauria, Diretor de Projetos da Empresa Júnior de Engenha-ria de Guaratinguetá, conta que “o aluno que participa desenvol-ve características como lideran-ça, foco, trabalho em equipe e pró-atividade”.

O conceito se espalhou pela Europa e em 1990 foi criada a JADE, Confederação Européia de

Empresas Juniores. O Movimen-to Empresa Júnior, criado pela própria Junior ESSEC, existe em 13 países europeus e reúne 300 empresas e cerca de 20 mil estu-dantes. Só na França, as mais de 150 unidades movimentam mais de 7 milhões de euros por ano.

A iniciativa não se restrin-giu apenas à Europa, expandiu-se para outros países, inclusive

o Brasil. A ideia foi trazida em 1987 pela Câmara de Comércio França-Brasil. Nos anos seguin-tes, surgiriam a EJ-FGV, a Júnior Mackenzie e a Júnior Poli Estu-dos, primeiras do gênero no país. Segundo a Brasil Jr - Confedera-ção Brasileira de Empresas Ju-niores, há mais de 600 empresas do tipo no Brasil, com cerca de 20 mil estudantes.

Por não ter fins lucrativos, a Empresa Júnior acaba apresen-tando reduzidos custos opera-cionais e de tributação, podendo oferecer serviços de qualidade a baixo custo, sobretudo a micro e pequenos empresários.

“É uma experiência única e só quem tem oportunidade de fazer parte sabe o crescimento pessoal e profissional que ela representa”, diz Jacqueline Asano, Diretora de Eventos da Empresa Junior de Engenharia de Alimentos (EN-GEALI).

Segundo ela, os resultados de tanto empenho são desfrutados quando um cliente retorna e pede outro projeto, pela análise do crescimento da empresa perante outras do gênero e pelo desenvol-vimento dos que, ao ingressarem no mercado, estão preparados e com um diferencial: aptidão diante dos desafios do âmbito profissional.

Junior ESSEG

A maioria das universidades brasileiras conta uma fer-

ramenta não muito utilizada pe-los estudantes, mas que oferece oportunidades de adquirir expe-riência para os desafios impostos pelo mercado de trabalho: a Em-presa Júnior. Administrada por alunos de graduação, a principal meta dessa instituição é a vivên-cia da realidade empresarial ain-da durante o curso.

Fazer parte de uma Empresa Júnior é relevante para o currícu-lo, mas os conhecimentos técni-cos e o comportamento apreendi-dos são os atributos que fazem a diferença profissional.

“Em uma Empresa Júnior conseguimos aliar a teoria com a prática do mercado, além de exe-cutarmos o compromisso social devolvendo à sociedade os inves-timentos que a nós ela destina. Com nossa atuação nas empre-

Am

anda Tavares

Evento entre empresas juniores possibilita trocas de experiências e conhecimento

sas juniores, podemos vivenciar o mercado de trabalho ainda na universidade. Somos universitá-rios brincando de empresários, mas uma brincadeira profissional e séria”, afirma Maico Fernando Costa, diretor-presidente da em-presa júnior Humanus de Assis.

A Unesp de Bauru também conta com algumas empresas ju-niores. É o caso da RPJr, forma-da pelos alunos de Relações Pú-blicas, e da Jornal Júnior, criada pela jornalista Mayra Fernanda Ferreira. Segundo Mayra, o que a motivou a criar a agência foi a baixa oferta de estágios na cida-de.

“A ideia de montar uma agên-cia experimental de jornalismo foi de permitir que os alunos ainda na graduação tivessem uma expe-riência profissional. Em 2006, o estágio para jornalistas em Bau-ru estava bem restrito, com isso

surgiu a ideia de permitir essa ex-perimentação, assim a Jornal Jr não é apenas uma assessoria de

comunicação, pois também rea-liza exercícios práticos dos meios de comunicação”, explica.

Equipe atual da Junior ESSEC, primeir do gênero a ser criada