extinção de espécies

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Trabalho elaborado por: Andreia nº4 Daniel nº9 EB 2,3 de Caldas das Taipas

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Este trabalho relata sobre os animais em especies feita na disciplina de tic na escola E,B 2 e 3 de Caldas das Taipas.

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Page 1: extinção de espécies

Trabalho elaborado por:Andreia nº4Daniel nº9

EB 2,3 de Caldas das Taipas

Page 2: extinção de espécies

Índice:

Introdução…………………………………………………………......2

O que é extinção em espécie? ………………………………………. 3

Alguns dos animais ………………………………………………… 4

Lobo-íberico…………………………………………………………...5

Lince-íberico………………………………………..............................6

Foca-monge-do-mediterrânea……………………………………….7Golfinho………………………………………………………………..8Lontra…………………………………………………………………..9Cegonha-negra………………………………………………………..10Coelho-bravo…………………………………………………………..11Gato-bravo……………………………………………………………..12Salamandra-lusitânia………………………………………………….13Lampreia……………………………………………………………….14Boga-portuguesa……………………………………………………….15Tartaruga-marinha…………………………………………………….16Quebra-ossos…………………………………………………………...17Aguia-pesqueira………………………………………………………..18Jacaré-de-papo-amarelo……………………………………………….19Ararinha-azul…………………………………………………………...20

Page 3: extinção de espécies

Introdução:

Neste ano lectivo pretendemos elaborar um trabalho na disciplina de TIC sobre o tema

extinção de espécies em power point.

Pretendemos ter mais conhecimentos e dar conhecimentos as pessoas sobre os animais

em extinção.

Durante a apresentação vamos demonstrar vários animais.

Esperamos que gostem do nosso trabalho.

Page 4: extinção de espécies

O que é extinção em espécies?

Extinção em biologia e ecologia é o total desaparecimento de espécies, subespécies ou grupos de espécies.

O momento da extinção é geralmente considerado sendo a morte do último indivíduo da espécie.

Em espécies com reprodução sexuada, extinção de uma espécie é geralmente inevitável quando há apenas um indivíduo da espécie restando, ou apenas indivíduos de um mesmo sexo. A extinção não é um evento incomum no tempo geológico - espécies são criadas pela especiação e desaparecem pela extinção.

As mudanças climáticas, por exemplo, podem levar a extinção local de populações e, assim, configurar os padrões de distribuição das espécies.

As causas da extinção incluem poluição, destruição do habitat, e introdução de novos predadores.

Extintas na natureza é uma expressão usada para espécies que só existem em cativeiro.

Page 5: extinção de espécies

Alguns dos animais:

-A Lontra;

-Águia-pesqueira;

-Cegonha Negra;

-Gato-bravo;

-Lobo-ibérico;

-Foca-monge-do-mediterrâneo;

-Golfinho;

-Lince-ibérico;

-Águia-pesqueira (Pandion haliaetus)

-Ararinha-azul

-Jacaré-de-papo-amarelo

-Lampreia

Page 6: extinção de espécies

Lobo-ibérico

Características: Um pouco menor e esguio que as outras subespécies

do lobo-cinzento, os lobos-ibéricos machos medem entre 130 a 180 cm

de comprimento, enquanto as fêmeas medem de 130 a 160 cm. A altura

ao garrote pode chegar aos 70 cm. Os machos adultos pesam

geralmente entre 30 a 40 kg e as fêmeas entre 20 a 35 kg.

A cabeça é grande e maciça, com orelhas triangulares relativamente

pequenas e olhos oblíquos de cor amarelada. O focinho tem uma área

clara, de cor branco-sujo, ao redor da boca. A pelagem é de coloração

heterogénea, que vai do castanho amarelado ao acinzentado mesclado

ao negro, particularmente sobre o dorso. Na parte anterior das patas

dianteiras possuem uma característica faixa longitudinal negra.

Reprodução: A época do acasalamento abrange o final do inverno e

princípio da primavera (Fevereiro a Março). Após um período de

gestação de 2 meses nascem entre 3 e 8 crias (lobachos), cegas e

indefesas. As crias e a mãe permanecem numa área de criação e são

alimentadas com comida trazida pelo resto da alcateia.

Por volta de Outubro as crias abandonam a área de criação e passam a

acompanhar a alcateia nas suas deslocações. Os jovens lobos alcançam

a maturidade sexual aos 2 anos de idade. Aos 10 anos já são

considerados velhos, mas em cativeiro chegam a viver 17 anos.

(…)

Page 7: extinção de espécies

Alimentação: Sua alimentação é muito variada, dependendo da

existência ou não de presas selvagens e de vários tipos de

pastoreio em cada região. A vida em alcateia permite ao lobo

caçar animais bastante maiores que ele próprio.

As suas principais presas são o javali, o corço e o veado, e as

presas domésticas mais comuns são a ovelha, a cabra, a galinha, o

cavalo e a vaca. Ocasionalmente também mata e come cães e

aproveita cadáveres que encontra, isto é, sempre que pode é

necrófago.

Comportamento: O lobo-ibérico vive em alcateia de forte

organização hierárquica. O número de animais numa alcateia

varia entre os 3 a 10 indivíduos e está composta por um casal

reprodutor (casal alfa), um ou mais indivíduos adultos ou

subadultos e as crias do ano. A alcateia caça e defende o

território em grupo.

Os indivíduos de uma alcateia percorrem uma área vital que varia

em tamanho de acordo com as características da região. Em

Portugal, as áreas vitais são relativamente pequenas, entre 100 e

300 km². Buscando presas, os lobos podem percorrer entre 20 a

40 km diários dentro do seu território. Essas deslocações ocorrem

geralmente à noite

Page 8: extinção de espécies

Lince-ibérico

Distribuição: O lince-ibérico somente existe em Portugal e Espanha.

A população está confinada a pequenos agregados dispersos (ver

mapa de distribuição), resultado da fragmentação do seu habitat

natural devido a factores antropogénicos. Apenas 2 ou 3 agregados

populacionais poderão ser considerados viáveis a longo termo. A sua

alimentação é constituída por coelhos, mas quando estes faltam ele

come veados, ratos, patos, perdizes, lagartos, etc. O lince-ibérico

selecciona habitats de características mediterrânicas, como bosques,

matagais e matos densos. Utiliza preferencialmente estruturas em

mosaico, com biótopos fechados para abrigo. O lince-ibérico pode-se

encontrar na Serra da Malcata, situada entre os concelhos do Sabugal

e de Penamacor, integrando o sistema montanhoso luso-espanhol da

Meseta.

Habitat e ecologia: Este felino Habita no matagal mediterrânico.

Prefere um mosaico de mato denso para refúgio e pastagens abertas

para a caça. Não é frequentador assíduo de plantações de espécies

arbóreas exóticas (eucaliptais e pinhais).

Como predador de topo que é, o lince ibérico tem um papel

fundamental no controlo das populações de coelhos (sua presa

favorita) e de outros pequenos mamíferos de que se alimenta.

(…)

Page 9: extinção de espécies

Comportamento: É um animal essencialmente

nocturno. Trepador exímio. Por dia, poderá deslocar-

se cerca de 7 km.

Os territórios dos machos podem sobrepor-se a

territórios de uma ou mais fêmeas.

Os acasalamentos, pouco frequentes, ocorrem entre

Janeiro e Março e após um período de gestação que

varia entre 63 e 74 dias nascem entre 1 e 4 crias. O

mais comum é nascerem apenas 2 crias que recebem

cuidados unicamente maternais durante cerca de 1

ano, altura em que se tornam independentes e

abandonam o grupo familiar. Regra geral, quando

nascem 3 ou 4 crias, estas entram em combates por

comida ou sem qualquer motivo e acabam por sobrar

apenas 2 ou até 1, daí um dos seus pequenos aumentos

populacionais. Não existe dimorfismo sexual entre

macho e fêmea.

Page 10: extinção de espécies

Foca-monge-do-mediterrâneo

Características e comportamento: A foca-monge, também conhecida

por lobo-marinho, é um animal robusto que pode atingir os 400 quilos e

os 4 metros, no caso dos machos. As fêmeas são sempre mais pequenas

podendo atingir até 2,30 metros.

Apresenta uma coloração castanha-acinzentada, sendo que, nas partes

inferiores, apresentam manchas mais claras de cor amarelada e

esbranquiçada. Quanto mais velhas se tornam, mais clara é a sua

tonalidade, chegando a atingir a coloração prateada.

Quando submerge, as suas narinas paralelas fecham-se, impedindo, desta

forma, a entrada de água para os canais respiratórios. Debaixo de água,

servem-se do olhos para se guiarem, mas também dos seus longos

bigodes, órgãos do tacto extremamente sensíveis às mudanças de

pressão.

As focas passam a maior parte do tempo dentro de água. Podem mesmo

dormir no mar, à superfície, num período que pode chegar a 12 minutos,

ao fim dos quais tem de se movimentar para respirar. Como é um

mamífero, apenas pode respirar à superfície. O seu fôlego permite-lhe,

no entanto, permanecer 10 a 12 minutos submersa.

Embora realize a maior parte da sua actividade no mar, a foca depende

da terra para repousar, fazendo-o essencialmente em praias escondidas

no interior de grutas.

(…)

Page 11: extinção de espécies

Alimenta-se de animais que captura na água, como polvos e

peixes de tamanho considerável, entre os quais se encontram

o mero (Epinephelus marginatus) e o congro (Conger

conger). Ainda assim, além de predadores, são também

presas de outros predadores maiores como a orca (Orcinus

orca) e os tubarões. Porém, dado que estes animais não

costumam aproximar-se das zonas costeiras, constituem

ameaças muito pontuais.

Trata-se de um animal muito curioso, que facilmente se

aproxima do ser humano, especialmente quando jovem. No

entanto, nas épocas de criação, as fêmeas tornam-se muito

ciosas das crias, tentando sempre afastá-las do Homem,

podendo ter reacções imprevistas e agressivas.

Não possuem uma época própria para os nascimentos,

embora se verifique uma maior concentração destes nos

períodos entre Outubro e Novembro. A gestação demora

entre 8 a 11 meses, ao fim dos quais nasce uma pequena cria

indefesa, coberta por uma pelagem lanosa de cor negra. As

crias ficam entregues aos cuidados das progenitoras por um

período que pode ir de 1 a 2 anos, altura em que se

apresentam mais brincalhonas e despreocupadas. Estes

animais podem viver cerca de 20 ou 30 anos no seu estado

selvagem.

Page 12: extinção de espécies

Golfinho

Predadores: Os predadores dos golfinhos são os tubarões, as

orcas e principalmente o ser humano. Os pescadores de atuns,

costumam procurar por golfinhos, que também os caçam,

ocasião em que ocorre um mutualismo. O golfinho encontra o

cardume e os pescadores jogam as redes aprisionando os peixes

e deixam os golfinhos se alimentarem para depois puxarem as

redes. Desse modo, ambas as espécies se beneficiam do

alimento. Porém, muitas vezes, os golfinhos acabam se

enroscando nas redes, podendo morrer.

O comprimento das redes, além do necessário, assim como a

poluição, também aumentam a predação.

Alimentação: Os golfinhos são caçadores e alimentam-se

principalmente de peixes e lulas, mas alguns preferem moluscos

e camarões. Muitos deles caçam em grupo e procuram os

grandes cardumes de peixes. Cada espécie de peixe tem um ciclo

anual de movimentos, e os golfinhos acompanham esses

cardumes e por vezes parecem saber onde interceptá-los,

provavelmente conseguem estas informações pela excreções

químicas dos peixes, presentes na urina e as fezes.

(…)

Page 13: extinção de espécies

Pesca de golfinhos: Em muitos locais do mundo os golfinhos são

pescados, sendo o Japão um dos principais países onde esta prática

se mantém, embora os animais "pescados" neste país seja muitas

vezes vendidos para outros países, principalmente China e EUA.

O principal motivo desta pesca é para alimentação, como um

substituído para a carne de baleia, quando estas começaram a se

tornar raras. Porém muitos golfinhos e orcas também são

capturados para se tornarem "atracões" em parques aquáticos,

sendo que muitos pescas são organizadas para este fim. Porém,

mesmo nestas pescas que procuram capturar animais vivos, muitos

golfinhos acabam mortos ou feridos, devido as técnicas usadas na

captura, além disso, os animais que não servem para se tornarem

"atracções" nos parques, acabam sacrificados para serem vendidos

como carne de baleia. E mesmo os que "sobrevivem" a pesca, não

estão garantidos, pois muitos não se adaptam à vida em cativeiro e

acabam adoecendo ou mesmo morrendo, além de que a maioria

dos parques marinhos não tem condições de suprir todas as

necessidades destes animais. Uma pesquisa realizada nos EUA

também demonstrou que a longevidade destes animais decai muito

em cativeiro. Para piorar a situação, a reprodução deles em

cativeiro é quase impossível, o que torna a pesca de golfinhos

"indispensável".

Page 14: extinção de espécies

A Lontra

Características: A pelagem é espessa, brilhante e uniformemente castanha,

com excepção da região do ventre que é mais clara. O corpo alongado, a

cabeça achatada e com olhos pequenos, os membros curtos e a cauda longa,

ligeiramente achatada e afilada na ponta, são características que manifestam

a sua perfeita adaptação à vida aquática. As patas, curtas e vigorosas, com 5

dedos ligados por uma membrana interdigital bem desenvolvida, permitem-

lhe mover-se agilmente na água. Mergulham e chegam a estar submersas

durante algum tempo. Move-se dentro de água com o impulso das patas

posteriores e do movimento sinuoso do corpo. A cauda desempenha a função

de leme. A posição elevada das narinas e dos olhos permite-lhe manter-se à

superfície sem ser notada. Podem reproduzir-se durante todo o ano, no

entanto, acasalam sobretudo na Primavera e no final do Inverno. A gestação

dura 9 semanas e nascem duas a três crias. No litoral este número é

geralmente inferior. As crias permanecem com a mãe cerca de um ano. A

área vital de uma lontra é marcada por odores, provenientes de glândulas

anais e de dejectos colocados em locais proeminentes. Estende-se, em média,

por uma zona de 5 a 10 km. A lontra alimenta-se essencialmente de peixe.

Contudo, também se alimenta de anfíbios, répteis, aves aquáticas,

mamíferos, insectos e crustáceos. No litoral marinho recorre a zonas

rochosas ou com vegetação e em que exista água doce para se abrigar. Está

presente em todos os ambientes aquáticos (lagos, rios, ribeiras, canais, pauís,

sapais, albufeiras) até à Costa Atlântica. Vive de 6 a 8 anos.

Page 15: extinção de espécies

Cegonha Negra

Características: Costumam nidificar em alturas de Primavera e

Verão em chaminés, postes de electricidade, topos de igrejas

(cegonha branca) e nos ninhos dos anos anteriores. A Cegonha

Negra é mais indiscreta do que a sua congénere, sofrendo por isso

mais com a crescente humanização e consequente desflorestação.

Preferem lugares mais escondidos junto a riachos e zonas

pantanosas, como por exemplo junto ao Rio Douro, Tejo e Guadiana

(estima-se um número aproximado de 50 casais). Em todo o mundo

estima-se que existam entre 6500 a 19000 casais destas aves.

A Cegonha Negra é uma espécie inconfundível: é mais pequena do

que a cegonha branca (1,05 m contra 1,10 m da cegonha branca. A

envergadura é também menor: 2,05 m contra 2,20 m ). Apresenta

uma coloração preta com reflexos de verde brilhante, a única parte

branca é o peito. O bico e patas são vermelhos.

É uma espécie migradora, principalmente para regiões de África

acima do equador.

Em Portugal, o melhor local para observar a cegonha é a ponta de

Sagres durante a migração de Outono.

A alimentação das Cegonhas Negras é à base de peixe mas podem

também capturar insectos, anfíbios (rãs e salamandras) e em última

hipótese alguns mamíferos de pequeno porte.

A preservação passa essencialmente pela conservação do seu

habitat.

Page 16: extinção de espécies

Coelho-bravo

Características: O coelho é uma das espécies cinegéticas portuguesas de maior

importância, devido à facilidade com que se reproduz e aos números elevados

que as suas populações atingem. É um pequeno herbívoro que mede entre 35 e

50 cm e pesa entre 1,2 e 2,5 kg. Tem uma pelagem de cor acinzentada com

laivos amarelo-acastanhados na nuca e nas patas, e a face anterior

esbranquiçada; as orelhas são relativamente curtas (menores que o

comprimento da cabeça). Quando em movimento, identifica-se facilmente pelo

seu estilo de corrida em apertados ziguezagues. Vive em zonas onde o mato é

abundante, preferindo os terrenos secos e arenosos, mais fáceis para a

construção de tocas. A alimentação é constituída essencialmente por plantas

herbáceas, raízes, grãos e mesmo cascas suculentas de algumas árvores. É um

animal de hábitos nocturnos e crepusculares, embora possa ser visto durante o

dia quando não há interferência humana. Vive em colónias, que, em caso de

densidades elevadas, podem atingir os 20 indivíduos. O coelho reproduz-se

quase todo ano, embora seja mais activo entre Março e Maio. Com um período

de gestação de apenas 28/33 dias, cada fêmea tem três a sete ninhadas por ano,

produzindo cada ninhada entre duas a sete crias, cegas, surdas e sem pêlo, que,

ao fim de 3,5 meses no caso das fêmeas e 4 meses no caso dos machos, já estão

aptas a reproduzir. Tem uma longevidade máxima de nove anos. O gato-bravo,

à semelhança de outros felídeos, é um animal solitário, silencioso, discreto e de

hábitos predominantemente nocturnos, embora em locais preservados da

perturbação humana tenha também actividade diurna.

Page 17: extinção de espécies

Gato-bravo

Características: O gato-bravo europeu é semelhante ao gato-

doméstico listado ou malhado, distinguindo-se deste pela sua

estatura, em geral superior, robustez dos membros, coloração e

comprimento da pelagem, e pela cauda cilíndrica, espessa e truncada

na extremidade. A coloração da pelagem é variável, podendo

distinguir-se três tipos: cinzenta, castanho-claro ou, mais raramente,

melânica. Os machos pesam em média 5 kg, para 50 cm de

comprimento sem a cauda, e as fêmeas, mais pequenas, pesam em

média 3,5 kg. Trepa bem às árvores, por onde se desloca com

frequência. Roedores, coelhos e lebres são as suas principais presas.

Abriga-se em cavidades das árvores, em fendas nas rochas, tocas de

coelho ou texugo e sob detritos caídos. Foge da presença do homem,

e prefere sobretudo os bosques isolados. Acasala no início do Inverno

e, após um período de gestação é de 63 a 68 dias, nascem as crias,

entre dois e seis indivíduos (média 3). As crias ficam com a mãe até

aos 4-5 meses, mas podem não se tornar independentes antes dos 10

meses. Os machos são sexualmente activos entre Dezembro e Julho,

mas as fêmeas só excepcionalmente têm duas ninhadas num

ano. Vive um máximo de 11 anos, tendo como principais predadores

as aves de rapina, como a águia-real, que pode capturar crias de gatos

bravos.

Page 18: extinção de espécies

Salamandra-lusitânica

Descrição: Possui um corpo estreito e cilíndrico, raramente

ultrapassando os 16 cm de comprimento. Tem uma cauda

longa, que nos adultos pode atingir dois terços do

comprimento total do animal. Os olhos são protuberantes. As

patas dianteiras têm 4 dedos e as traseiras 5. A sua cor básica

é o preto e têm 2 listas dorsais de cor dourada ao longo do

corpo, que se unem, na cauda. A superfície dorsal pode ter

pequenos ponteados azulados. O ventre é cinzento. Quando se

sente ameaçada tem a possibilidade de soltar a cauda, que é

posteriormente regenerada. É o único salamandrídeo ibérico

com essa capacidade.

Distribuição: É uma espécie que ocorre em Espanha e

Portugal, confinada à área noroeste da Península Ibérica, onde

a precipitação é mais acentuada. Na Espanha está presente na

Galiza, Astúrias e parte oeste da Cantábria. Está presente na

parte norte de Portugal, a norte do Rio Tejo. A população mais

a sul situa-se na Serra de Alcemos.

(…)

Page 19: extinção de espécies

Habitat: Habita regiões com precipitação superior a

1000 mm por ano e abaixo dos 1500 m de altitude. Os adultos

preferem zonas junto a ribeiros de água corrente de zonas de

montanha onde ocorra vegetação densa e rochas cobertas de

musgo. Preferem ambientes aquáticos com pH ligeiramente

ácido. Durante a época mais seca, migram para refúgios

estivais, como barragens e minas abandonadas, onde se dá a

reprodução.

Conservação: Como em muitas outras espécies de anfíbios,

esta espécie está em declínio principalmente devido à

alteração e destruição do habitat, modificação do habitat

através de desflorestação e alteração da qualidade da água,

intensificação da agricultura, drenagem dos locais de

reprodução e devido ao uso local de pesticidas, fertilizantes e

outros poluentes. As salamandras-lusitânicas foram também

afectadas pelo aumento das monoculturas de eucalipto. A

manta morta formada de folhas de eucalipto diminui a

quantidade de presas e liberta substâncias tóxicas para as

salamandras.

No litoral Norte e Centro de Portugal, a perda da qualidade da

água deve-se ao desvio de pequenos ribeiros para uso na rega,

e para abastecer zonas urbanas e industriais.

Page 20: extinção de espécies

Lampreia

Características: As lampreias são peixes de água doce ou

anádromas com forma de enguias, mas sem maxilas. A boca está

transformada numa ventosa circular com o próprio diâmetro do

corpo, reforçada por um anel de cartilagem e armada com uma

língua-raspador igualmente cartilaginosa. Várias espécies de

lampreia são consumidas como alimento.

As lampreias são classificadas no clade Hyperoartia, dentro do filo

Chordata, por oposição aos Gnathostomata, que incluem os animais

com maxilas. Todas as espécies conhecidas são agrupadas na classe

Petromyzontida ou Cephalaspidomorphi, na ordem

Petromyzontiformes e na família Petromyzontidae. Ver também.

Algumas espécies de lampreias têm um número de cromossomas

que é recorde entre os cordoados, chegando a 174. A larva

ammocoetes tem um tamanho máximo de 10 cm, enquanto que os

adultos podem ultrapassar 120 cm.

(…)

Page 21: extinção de espécies

Reprodução: Tanto as lampreias marinhas como as de água doce se

reproduzem em rios. A sua vida larvar (ver abaixo), que pode durar até

sete anos, é sempre passada no rio onde nascem. A certa altura, elas

sofrem uma metamorfose e transformam-se em adultos. As espécies

anádromas migram para o mar depois da metamorfose, onde se

desenvolvem e atingem a maturação sexual. Este processo pode durar

um ou dois anos. Quando atingem a maturidade sexual, as lampreias

entram num rio, reproduzem-se e morrem. Cada fêmea gera milhares

de ovos pequenos e sem reservas nutritivas.

Anatomia: As lampreias possuem no topo da cabeça um "olho pineal"

translúcido e, à frente, uma única "narina", o que é um caso único entre

os vertebrados actuais (embora se encontre em alguns fósseis). Esta

"narina" também é chamada abertura naso-hipofisial, uma vez que

liga ao órgão do olfacto e a um tubo cego que inclui a glândula

pituitária ou hipófise. Pensa-se que este tubo seja um resíduo do canal

nasofaringeal das mixinas com quem a lampreia tem algumas

características em comum. Os olhos são relativamente grandes, estão

equipados de cristalino, mas não possuem músculos oculares

intrínsecos, como os restantes vertebrados. A ventosa que forma a boca

da lampreia funciona como tal através dum complexo mecanismo que

age como uma bomba de sucção: inclui um pistão, o velum e uma

depressão na cavidade bucal, o hydrosinus. As lampreias não têm um

esqueleto mineralizado.

Page 22: extinção de espécies

Boga-portuguesa

Características: A boga-portuguesa (Rutilus lusitanicus) é uma

espécie de peixe actinopterígeo da família Cyprinidae.

Apenas pode ser encontrada em Portugal. Espécie da Península Ibérica,

ocorre principalmente nas bacias hidrográficas do norte e centro do

país, estando a sua distribuição limitada a sul pela bacia hidrográfica do

Sado. A Boga é uma espécie quase restrita ao centro-oeste da Península

Ibérica, sendo em Portugal muito vulgar. No centro e sul até à bacia do

Sado também chamada de Boga de boca direita. Na Albufeira do Caia,

junto à localidade de Arronches, encontra-se um dos maiores e mais

importantes viveiros naturais desta espécie.

Vive habitualmente em locais de água com alguma corrente e pode

apresentar medidas até um máximo de cerca de 30 centímetros e um

peso que normalmente não ultrapassa as 400/500 gramas. É uma

espécie com uma longevidade à volta dos 10 anos e torna-se adulta aos

2/3 anos de idade.

A sua alimentação baseia-se em invertebrados, particularmente de

moluscos, larvas de insectos e ainda de vegetais, em especial de

pequenas algas. A Boga efectua migrações logo no início da Primavera

para executar a desova a montante dos cursos de água corrente com

pouca profundidade e de fundos de areia e cascalho, onde cada fêmea

deposita entre 1.000 e 7.000 ovos. Durante a reprodução os machos

apresentam minúsculos tubérculos nupciais por todo o corpo.

Page 23: extinção de espécies

Tartaruga-marinha (Cheloniidae)

Características: Tartaruga-marinha (Cheloniidae) é a família da ordem

das tartarugas que inclui as espécies de tartaruga que vivem no mar. O

grupo é constituído por seis géneros e sete espécies, todas elas

ameaçadas de extinção. As tartarugas-marinhas habitam todos os

oceanos, excepto o Oceano Antárctico, em zonas de água tropical e

subtropical. A maioria das espécies são migratórias e vagueiam pelos

oceanos, orientando-se com a ajuda do campo magnético terrestre. A

tartaruga-de-couro é a maior espécie, atingindo 2 m de comprimento e

1,5 m de largura, para 600 kg de peso. Após atingir a maturidade sexual,

em muitas espécies apenas por volta dos 30 anos, a fêmea regressa à

praia onde nasceu para enterrar os seus ovos na areia. As tartarugas são

extremamente fiéis a este local e não nidificam noutras praias. As

posturas da tartaruga de Kemp, por exemplo, estão totalmente

confinadas a uma única praia na costa do México. A incubação leva

cerca de dois meses após o que os juvenis escavam a saída a correm para

o mar. A eclosão das tartarugas é um grande acontecimento ecológico e

todos os predadores das redondezas (aves, peixes, mamíferos e seres

humanos em busca dos ovos) acorrem a estas praias para caçar os

juvenis. Actualmente a caça está controlada mas estes animais

continuam a estar ameaçados pelas redes de pesca que matam cerca de

40 000 exemplares por ano.

Page 24: extinção de espécies

Quebra-ossos (Abutre-barbudo)

Características: O abutre-barbudo (Gypaetus barbatus) é um

abutre originário das montanhas da Europa, Ásia e África. Tais

abutres possuem plumagem dorsal escura e ventral castanho-

clara, cabeça e pescoço emplumados. Também são conhecidos

pelos nomes de abutre-das-montanhas, abutre-dos-cordeiros e

quebra-ossos. Um pássaro de grande porte, chegando a pesar

12,5 quilos, 1,10 metros de comprimento e uma envergadura que

varia entre 2,75 e 3,08 metros. O abutre-barbudo preenche um

nicho ecológico altamente especializado, já que alimenta-se

quase exclusivamente de ossos, os quais ele engole inteiros, ou

atira ao solo em vôo, para comer a medula óssea, uma fonte de

proteína não-aproveitada por outras espécies necrófagas. Daí não

possuir o pescoço sem penas dos demais abutres, que não lhe

conferiria qualquer vantagem evolutiva, já que não coloca a

cabeça no interior de carcaças. Patrulha áreas montanhosas, em

busca de ossos de animais, como a camurça, mortos em

avalanches, ou espreita outras aves necrófagas enquanto estas

limpam um cadáver. A espécie tem uma vasta área de ocorrência,

e está sendo objecto de uma série de experimentos de

restauração nos Alpes, onde foi exterminada pela caça no século

XIX.

Page 25: extinção de espécies

Águia-pesqueira (Pandion haliaetus)

Habitat: Vive na parte ocidental da América do Norte, América

Central e Antilhas, de onde emigra para a América do Sul.

Habitam as regiões costeiras ou próximas de lagos e rios. No fim

do verão, as águias-pesqueiras deixam a região onde reproduzem

e partem parq o sul. Mas, na primavera seguinte cada casal vem

procriar exactamente no mesmo lugar.

Características físicas: As águias-pescadoras ou marinhas têm

bicos mais longos e pesados que os das águias-reais. Além disso,

carecem de penas na parte inferior das patas. A barriga é branca,

asas escuras e possuem uma faixa escura do olho à nuca.

Ao contrário da maioria das aves pescadoras, que apanham os

peixes com o bico, a águia-pesqueira, ou aurifrísio, como também

é chamada, pega-os com suas garras de unhas compridas e dedos

escamados e rugosos. Assim, depois do vôo em mergulho - às

vezes, de mais de 100 m de altura, a águia-pesqueira precisa se

endireitar para agarrar o peixe.

Dizimada pelos caçadores, envenenada pelos insecticidas

absorvidos pelos peixes, a águia-pesqueira é, além disso, vítima

dos ladrões de ovos (gralhas, gaivotas e coleccionadores). por

isso, é cada vez mais rara na Europa e na América do Norte.

Page 26: extinção de espécies

Jacaré-de-papo-amarelo

Características: O jacaré-de-papo-amarelo (Caiman latirostris)

é um jacaré típico da América do Sul. A espécie habita as

florestas tropicais, preferindo áreas de baixada, com suas lagoas,

lagos e rios. É um animal carnívoro que vive aproximadamente

50 anos.

São conhecidos por este nome pois, durante a fase do

acasalamento, estes animais costumam ficar com a área do papo

amarelada. Mede em média entre 1,5 m e 2,5 m mas já foram

capturados exemplares com mais de 3,5 m. Caracterizam-se por

possuírem uma mordida forte, podendo partir o casco de uma

tartaruga com extrema facilidade. Estes animais costumam se

alimentar de crustáceos e pequenos mamíferos; eventualmente os

exemplares maiores podem atacar presas maiores. Seu alimento

principal são certos moluscos gastrópodes disseminadores de

algumas moléstias nas populações ribeirinhas. O acasalamento

ocorre na terra ou em charcos com pouca água. A fêmea coloca

em média, 25 ovos num ninho construído entre a vegetação,

próximo à água, e cobre os mesmos com folhas secas e areia.

Após a postura, a fêmea torna-se mais agressiva e nunca se afasta

dos ovos, pois, estes podem ser predados por animais como o

teiú, o quati e o guaxinim.

Page 27: extinção de espécies

Ararinha-azul

Características: A ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) é uma arara

restrita ao extremo Norte do estado brasileiro da Bahia ao Sul do rio

São Francisco. Tal espécie chega a medir até 57 cm de comprimento,

com plumagem azul, com asas e cauda muito longas e mais escuras,

bico negro com grande dente maxilar e íris amarelo-mostarda. Está

seriamente ameaçada de extinção, não sendo mais vista em vida

selvagem. Também é conhecida pelos nomes de arara-celeste, arara-

do-nordeste e arara-spixi. Seu nome específico é uma homenagem ao

naturalista alemão Johann Baptiste von Spix. É uma espécie que só

ocorre na região do Nordeste brasileiro, em especial nos estados da

Bahia,piaui e Maranhão e áreas úmidas do sertão, onde riachos

temporários permitem a existência de árvores mais altas, característica

típica da região ,no extremo norte da Bahia ao sul do rio são Francisco

Apresentam características especiais, pois ao longo de sua vida têm

apenas um parceiro, formando casais fiéis por toda a vida. Se algum

deles morre, o outro permanece sozinho ou apenas se integra a um

novo grupo. A ararinha faz ninho em ocos de árvores bem altas e

antigas. Em decorrência de corte indiscriminado de árvores da

caatinga, aonde restam apenas árvores mais jovens, não tão

desenvolvidas e altas, têm dificultado em muito a reprodução desta

espécie, inclusive sua adaptação às novas condições.

Page 28: extinção de espécies

Conclusão

Após termos realizado este trabalho, concluímos novos conhecimentos acerca dos

animais de espécies em extinção.

Melhoramos as nossas capacidades na realização do trabalho e aprendemos mais

acerca do domínio de TIC.

Apesar de algumas dificuldades principalmente na realização do PowerPoint.

Esperamos que gostaram do nosso trabalho e que tiveram mais conhecimento dos

animais em espécies em extinção.

Page 29: extinção de espécies

Webgrafia

http://www.google.pt/search?hl=pt-

PT&q=%C3%A9species+em+extincao&meta=&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=

http://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cies_em_extin%C3%A7%C3%A3o

http://pt.wikipedia.org/wiki/On%C3%A7a-pintada

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jacar%C3%A9-de-papo-amarelo

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ararinha-azul

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lobo-ib%C3%A9rico

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lince-ib%C3%A9rico

http://pt.wikipedia.org/wiki/Foca-monge-do-mediterr%C3%A2neo http://pt.wikipedia.org/wiki/Golfinho

http://pt.wikipedia.org/wiki/Tartaruga_marinha

http://pt.wikipedia.org/wiki/Quebra-ossos

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cegonha-preta

http://pt.wikipedia.org/wiki/Condor-da-Calif%C3%B3rnia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lampreia-de-riacho

http://pt.wikipedia.org/wiki/Boga-portuguesa

http://pt.wikipedia.org/wiki/Osga-turca

http://pt.wikipedia.org/wiki/Salamandra-lusit%C3%A2nica

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http://br.bestgraph.com/gifs/aigles-1.html

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http://eventos.uff.br/files/images/extincao.jpg

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