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CLASSES GRAMATICAIS PARA O CURSINHO TIJUCA 2 E BARRA 1 Professor Jos Afonso Ferraz Estudo do Substantivo Palavra que: 1. Sofre flexo de gnero, nmero e grau e que denomina qualidades, sentimentos, sensaes, aes, estados e seres em geral; 2. O substantivo pode ser determinado pelos artigos e pelos pronomes que no so retos. Por isso tem-se artigo e pronome demonstrativo formando substantivo na palavra livro e na mesma palavra livro tem-se pronome reto formando verbo: e EU LIVRO

O, SEU LIVRO

3. O substantivo tem a funo de ser o nome principal por isso ele sempre ncleo em sua funo sinttica. Exemplo: VOU FESTA. O termo sublinhado quanto classe gramatical uma locuo adverbial e quanto funo sinttica um adjunto adverbial e pode-se dizer que FESTA, por ser substantivo, o NCLEO desse adjunto adverbial. Quanto sua formao, pode ser: - primitivo e derivado (jornal e jornalista) - simples e composto (gua e girassol) Quanto sua classificao, pode ser: - comum e prprio (rio e Amazonas) - concreto e abstrato (cadeira e sensao) Fique atento para: - substantivos prprios so sempre concretos e devem ser grafados com iniciais maisculas. - certos substantivos prprios podem tornar-se comuns, pelo processo de derivao imprpria (um judas = traidor / um panam = chapu) - substantivos abstratos de qualidade tornam-se concretos no plural (riqueza e riquezas) - substantivos abstratos concretizados - caa = ato de caar ou animal caado e mocidade = moos - alegoria = personificao de elementos abstratos gerando substantivos concretos (Amor, Morte) - muitos substantivos podem ser variavelmente abstratos ou concretos, conforme o sentido em que se empregam (a redao das leis requer clareza / na redao do aluno, assinalei vrios erros). Gnero (masculino e feminino) biformes - uma forma para masculino e outra para feminino. (gato e gata, prncipe e princesa). So substantivos semanticamente opositivos (heternimos) aqueles que fazem distino de gnero no pela desinncia mas atravs do radical. (bode e cabra, varo e matrona) uniformes - uma nica forma para ambos os gneros. Dividem-se em: epicenos - usados para animais de ambos os sexos (macho e fmea) - albatroz, badejo, besouro, codorniz, o sabi (FeM) comum de dois gneros - designam pessoas, fazendo a distino dos sexos por palavras determinantes - aborgine, camarada, herege, manequim, mrtir, mdium, silvcola sobrecomuns - um s gnero gramatical para designar pessoas de ambos os sexos - algoz, apstolo, cnjuge, guia, testemunha, verdugo Fique atento para: 1. alguns substantivos, quando mudam de gnero, mudam de sentido. (o cisma e a cisma / o corneta e a corneta / o crisma e a crisma / o cura e a cura / o guia e a guia / o lente e a lente / o lngua e a lngua / o moral e a moral / o maria-fumaa e a maria-fumaa / o voga e a voga) 2. nomes terminados em -o fazem feminino em -, -oa ou -ona (alem, leoa, valentona) 3. nomes terminados em -e mudam-no para -a, entretanto a maioria invarivel (monge e monja, infante e infanta, mas o/a dirigente, o/a estudante)

Nmero (singular e plural) Nos substantivos simples, forma-se o plural em funo do final da palavra: vogal ou ditongo (exceto -O) - acrscimo de -S (porta e portas, trofu e trofus) ditongo -O - -ES/-ES/-OS, variando em cada palavra (pagos, cidados, cortesos, escrives, sacristes, capites, capeles, tabelies, dees, faises, guardies). Fique atento para: 1. substantivos paroxtonos terminados em -o fazem plural em -os (bnos, rfos, glfos) / Ceg. registra arteso (artfice) - artesos e arteso (adorno arquitetnico) - arteses. 2. -EM, -IM, -OM, -UM - acrscimo de -NS (jardim X jardins) -R ou -Z - -ES (mar X mares, raiz X razes). carter > caracteres, jnior > juniores, snior > seniores, sror > srores 3. -S - substantivos oxtonos acrscimo de -ES (pas X pases). Os no-oxtonos terminados em -S so invariveis, marcando o nmero pelo artigo (os atlas, os lpis, os nibus) cais, cs e xis so invariveis 4. -NS ou -ES, sendo a ltima menos comum (hfen X hifens ou hfenes) cnon > cnones 5. -X - invarivel, usando o artigo para o plural (trax X os trax) -AL, EL, OL, UL - troca-se -L por -IS (animal X animais, barril X barris) mal > males, cnsul > cnsules, real (moeda) > ris, mel > mis ou meles 6. IL - se oxtono, trocar -L por -S. Se no oxtonos, trocar -IL por -EIS. (til X tis, mssil X msseis) rptil / reptil > rpteis / reptis, projtil / projetil > projteis / projetis 7. sufixo diminutivo -ZINHO(A)/-ZITO(A) - colocar a palavra primitiva no plural, retirar o -S e acrescentar o sufixo diminutivo (caezitos, coroneizinhos, mulherezinhas) palavras com esses sufixos no recebem acento grfico 8. metafonia - -o tnico fechado no singular muda para o timbre aberto no plural, tambm variando em funo da palavra. (ovo X ovos, mas bolo X bolos) avs (av paterno + av materno), avs (av + av ou av + av) 9. coletivos (comuns), mesmo no singular, designam um conjunto de seres de mesma espcie. Cegalla classifica os coletivos em especficos (aplicam-se a uma s espcie), indeterminados (aplicam-se a diversas espcies) e numricos (exprimem nmero exato de seres) - matilha, semana manada de bois ou elefantes substantivo usado como adjetivo fica invarivel (usam vestidos rosa)

Grau Os substantivos podem apresentar diferentes graus. So trs graus: normal, aumentativo e diminutivo e podem ser formados atravs de dois processos: 1. analtico - associando os adjetivos (grande ou pequeno, ou similar) ao substantivo 2. sinttico - anexando-se ao substantivo sufixos indicadores de grau (menino X menininho) Fique atento para: 1. certos substantivos, apesar da forma, no expressam a noo aumentativa ou diminutiva. (carto, cartilha) 2. alguns sufixos aumentativo - -zio, -orra, -ola, -az, -o, -eiro, -alho, -aro, -arro, -zarro. 3. alguns sufixos aumentativo - -zio, -orra, -ola, -az, -o, -eiro, -alho, -aro, -arro, -zarro 4. alguns sufixos diminutivo - -ito, -ulo-, -culo, -ote, -ola, -im, -elho, -inho, -zinho (o sufixo -zinho obrigatrio quando o substantivo terminar em vogal tnica ou ditongo: cafezinho, paizinho) 5. o aumentativo pode exprimir desprezo (sabicho, ministrao, poetastro) ou intimidade (amigo); enquanto o diminutivo pode indicar carinho (filhinho) ou ter valor pejorativo (livreco, casebre)

Fique atento para: Palavras masculinas: gape (refeio dos primitivos cristos), antema (excomungao), axioma (premissa verdadeira), caudal (cachoeira), carcinoma (tumor maligno), champanha, cl, clarinete, contralto, coma, diabete/diabetes (FeM classificam como gnero vacilante), diadema, estratagema, fibroma (tumor benigno), herpes, hosana (hino), jngal (floresta da ndia), lhama, praa (soldado raso), praa (soldado raso), proclama, sabi, soprano (FeM classificam como gnero vacilante), suter, tapa (FeM classificam como gnero vacilante), teir (parte de arma de fogo ou arado), telefonema, trema, vau (trecho raso do rio) Palavras femininas abuso (engano), alcone (ave doa antigos), aluvio, araqu (ave), spide (reptil peonhento), baitaca (ave), cataplasma, cal, clmide (manto grego), clera (doena), derme, dinamite, entorce, fcies (aspecto), filoxera (inseto e doena), gnese, guriat (ave), hlice (FeM classificam como gnero vacilante), jaan (ave), juriti (tipo de aves), libido, mascote, omoplata, rs, suuarana (felino), sucuri, tbia, trama, ub (canoa), usucapio (FeM classificam como gnero vacilante), xrox Ateno: 1. sentinela (Ceg. - masc. / RL - fem.), pijama (Ceg. - masc / RL - gnero vacilante), faringe (Ceg. e FeM - fem. / RL - gnero vacilante), ris (FeM), ordenana (Ceg. - masc. / RL - fem.), pre (Ceg. masc. / RL e FeM - gnero vacilante) Gnero vacilante: acau (falco), inambu (ave), laringe, personagem (Ceg. fala que usada indistintamente nos dois gneros, mas que h preferncia de autores pelo masculino), vspora Alguns femininos: abade - abadessa abego (feitor) - abegoa alcaide (antigo governador) - alcaidessa, alcaidina aldeo - alde anfitrio - anfitrioa, anfitri beiro (natural da Beira) - beiroa besunto (porcalho) - besuntona bonacho - bonachona breto - bretoa, bret cantador - cantadeira cantor - cantora, cantadora, cantarina, cantatriz castelo (dono do castelo) - castel catalo - catal cavaleiro - cavaleira, amazona charlato - charlat coimbro - coimbr cnsul - consulesa comarco - comarc cnego - canonisa czar - czarina deus - deusa, dia dicono (clrigo) - diaconisa doge (antigo magistrado) - dogesa druida - druidesa elefante - elefanta e ali (Ceilo) embaixador - embaixadora e embaixatriz ermito - ermitoa, ermit faiso - faisoa (Cegalla), fais hortelo (trata da horta) - horteloa javali - javalina ladro - ladra, ladroa, ladrona

fel (campons) - felana flmine (antigo sacerdote) - flamnica frade - freira frei - sror/soror gigante - giganta grou - grua lebro - lebre maestro - maestrina magano (malicioso) - magana melro - mlroa moceto - mocetona oficial - oficiala padre - madre papa - papisa pardal - pardoca, pardaloca, pardaleja parvo - prvoa peo - pe, peona perdigo - perdiz prior - prioresa, priora mu ou mulo - mula raj - rani rapaz - rapariga rasco (desleixado) - rascoa sandeu - sandia sintro - sintr sulto - sultana tabaru - tabaroa varo - matrona, mulher veado - veada vilo - viloa, vil Substantivos em -O e seus plurais: alo - ales, alos, ales / aldeo - aldeos, aldees / capelo - capeles / castelo - castelos, casteles / cidado - cidados / corteso - cortesos / ermito - ermites, ermitos, ermites / escrivo - escrives / folio - folies / hortelo - horteles, hortelos / pago - pagos / sacristo sacristes / tabelio - tabelies / tecelo - teceles / vero - veros, veres / vilo - viles, vilos / vulco - vulces, vulcos. Ateno: anos e anes (RL e FeM) e anes (Ceg) / ancies, ancios, ancies (RL e FeM) e ancios (Ceg) / charlates, charlates (RL e FeM) e charlates (Ceg) / corrimos, corrimes (RL e FeM) e corrimos (Ceg) / dees, deos, dees (RL) e deos, dees (Ceg) / faises (RL) e faises, faises (Ceg) / guardies, guardies (RL) guardies (Ceg) / sultes, sultes (RL) sultos, sultes, sultes (Ceg) Alguns substantivos que sofrem metafonia no plural: abrolho, caroo, corcovo, corvo, coro, despojo, destroo, escolho, esforo, estorvo, forno, forro, fosso, imposto, jogo, miolo, poo, porto, posto, reforo, rogo, socorro, tijolo, toco, torno, torto, troco. Substantivos s usados no plural: anais, antolhos, arredores, arras (bens, penhor), calendas (1 dia do ms romano), cs (cabelos brancos), ccegas, condolncias, damas (jogo), endoenas (solenidades religiosas), esponsais (contrato de casamento ou noivado), esposrios (presente de npcias), exquias (cerimnias fnebres), fastos (anais), frias, fezes, manes (almas), matinas (brevirio de oraes matutinas), npcias, culos, olheiras, primcias (comeos, preldios), psames, vsceras, vveres etc., alm dos nomes de naipes. Coletivos: alavo - ovelhas leiteiras armento - gado grande (bfalos, elefantes etc.) assemblia (parlamentares, membros de associaes)

atilho - espigas baixela - utenslios de mesa banca - de examinadores, advogados bandeira - garimpeiros, exploradores de minrios bando - aves, ciganos, crianas, salteadores boana - peixes midos cabido - cnegos (conselheiros de bispo) cfila - camelos cainalha - ces cambada - caranguejos, malvados, chaves cancioneiro - poesias, canes caterva - desordeiros, vadios choldra/joldra - assassinos, malfeitores chusma - populares, criados conselho - vereadores, diretores, juzes militares concilibulo - feiticeiros, conspiradores conclio - bispos canzoada - ces conclave - cardeais congregao - professores, religiosos consistrio - cardeais fato - cabras feixe - capim, lenha junta - bois, mdicos, credores, examinadores girndola - foguetes, fogos de artifcio grei - gado mido, polticos hemeroteca - jornais, revistas legio - anjos, soldados, demnios malta - desordeiros matula - desordeiros, vagabundos mirade - estrelas, insetos nuvem - gafanhotos, p panapan - borboletas migratrias penca - bananas, chaves rcua - cavalgaduras (bestas de carga) renque - rvores, pessoas ou coisas enfileiradas rstia - alho, cebola ror - grande quantidade de coisas scia - pessoas desonestas, patifes talha -lenha tertlia - amigos, intelectuais tropilha - cavalos vara - porcos Fique atento para: 1. Substantivos prprios so sempre concretos e devem ser grafados com iniciais maisculas. 2. Os substantivos abstratos indicam qualidade (tristeza), sentimento (raiva), sensaes (fome), aes (briga) ou estados (vida) 3. Dentre os substantivos comuns, merecem destaque os coletivos que, mesmo no singular, designam um conjunto de itens de mesma categoria. 4. Alguns substantivos, quando mudam de gnero, mudam de sentido. Ex. o cabea (lder) x a cabea (parte do corpo), o grama (unidade de medida) x a grama (planta). Logo, pede-se DUZENTOS gramas, pois DUZENTAS gramas tm no jardim. 5. A mudana de nmero de alguns substantivos promove alterao de significado. A costa (litoral) x as costas (dorso), a fria (salrio) x as frias (descanso). 6. Alguns substantivos s devem ser utilizados no plural, no existindo sua forma singular. Os culos, as npcias, os psames. 7. O grau nos substantivos tambm pode denotar sentido afetivo e carinhoso ou pejorativo, irnico. Ex. Ele um velhINHO legal , que mulherZINHA implicante.

8. Certos substantivos tiveram sua noo aumentativa ou diminutiva descaracterizada. Ex. carto j no mais uma carta grande e cartilha no representa uma carta pequenina. 9. Os substantivos terminados em -AL, -EL, -OL, -UL fazem plural em -IS, exceto cnsul (cnsules) e mal (males). 10. A idia de masculino em Lngua Portuguesa pode ser estabelecida de vrias maneiras: a) pode ser atravs da vogal temtica -o/-e em oposio desinncia de gnero -a (gato - gata / elefante - elefanta) b)uso de artigo ou outro determinante (o/a estudante, estudante bonito/a etc.) com palavras diferentes (boi X vaca, homem X mulher) c) Esses trs casos marcam o gnero (existncia de um ente do sexo feminino e outro do sexo masculino). Independentemente dessa idia, como no dispomos de gnero neutro, como havia no grego e no latim, delimitamos palavras femininas e masculinas, sem idia de sexo: o copo a colher etc. 11. Coletivos: Nem todos os substantivos contam com coletivos especficos, aqueles que s designam o conjunto de um tipo de coisa, como arquiplago (ilhas), alcatia (lobos) ou pinacoteca (quadros). Os demais substantivos podem ter a quantidade designada por expresses coletivas como bando (de ladres ou de pssaros ou de pessoas), pilha (de revistas ou de lvros ou de latas). No havendo coletivo especfico, indica-se o uso dos chamados coletivos genricos: poro de ..., monte de ... ou equivalentes. Estudo do Adjetivo Palavra que: 1. Ao acompanhar o substantivo, na condio de NCLEO, restringe o sentido desse substantivo para aumentar a sua compreenso: MOA (substantivo como sentido amplo) MOA bonita (o adjetivo bonita restringiu o sentido de moa. Essa forma de restringir especifica, particulariza e singulariza o substantivo MOA. Por isso, a MOA torna-se NICA e ser nica uma QUALIDADE. Essa qualidade diretamente ligada ao ncleo substantivo far com que o ADJETIVO seja um ADJUNTO ADNOMINAL. 2. Indicando a qualidade do substantivo, refere-se a ele semanticamente de forma genrica. PAREDE alta (qualquer parede pode ser alta ou baixa). 3. Indicando a caracterstica do substantivo, refere-se a ele semanticamente de forma especfica: PAREDE dura (uma parede s pode ser dura). 4. Quando se refere ao sujeito inteiro e no ao ncleo do sujeito, tem a funo sinttica de Predicativo do Sujeito. Leia os exemplos abaixo, com os dois casos: A moa bonita est ou brinca feliz. ADJUNTO ADNOMINAL: (ncleo do sujeito) Acima, temos a seguinte situao: - Tem-se o adjetivo bonita que ao dirigir-se ao ncleo do sujeito (moa) sintaticamente um adjunto adnominal. Ento, pergunte: Quem bonita? A resposta MOA, a quem o adjetivo BONITA se refere diretamente. PREDICATIVO DO SUJEITO: (sujeito inteiro) - Tem-se o adjetivo feliz que se dirige a todo o sujeito, por isso, predicativo do sujeito. Ento, pergunte: Quem feliz? A resposta A MOA BONIA, a quem o adjetivo FELIZ se refere como um todo. 5. Pode uma expresso vir a ser um adjetivo. No caso do verbo de ligao indicar hora, data e distncia, pode ocorrer um PREDICATIVO apenas, na orao sem sujeito, leia o exemplo:

VERBOS DE LIGAO

PREDICATIVO Porque as expresses abaixo no podem ser advrbios por isso so chamadas de PREDICATICO (funo sinttica) e ADJETIVAAO (classe gramatical) 2 horas. 1 de abril. 2 quilmetros.

So So

6. Indica qualidade: quando o adjetivo uma qualidade do objeto, mas essa qualidade foi atribuda ao objeto pelo sujeito: (Veja abaixo que o predicativo bonita refere-se a todo o objeto aquela moa e no apenas moa que o ncleo do objeto. No exemplo seguinte, do item 7, temos o AA bonita que refere-se apenas ao ncleo do objeto direto.) Eu considero aquela moa bonita. FS= Predicativo do Objeto 7. Indica qualidade de ncleo (substantivo) porque o adjetivo qualifica apenas o ncleo do objeto, por isso tambm sintaticamente apresenta-se como AA. Eu encontrei aquela moa bonita. FS = Adjunto Adnominal

8. Mantm uma relao ntima com o substantivo (ncleo) e por isso deve concordar com ele em gnero nmero e grau: OS LIVROS NOVOS AS CANES ANTIGAS LIVROS ANTIGUSSIMOS

9. Expressa-se por locuo: quando temos um nome acompanhado de preposio (expresso) e que algumas vezes equivale a adjetivo dirigindo-se a um substantivo concreto. Nesse caso, chama-se locuo adjetiva. Essa locuo adjetiva o adjunto adnominal acompanhado de preposio: anel de prata = anel argnteo andar de cima = andar superior estar com fome = estar faminto Vida DE CO = vida canina alunos DO FERRAZ (sem correspondncia) Mesa DE VIDRO (sem correspondncia) 10. Migra-se de outras classes gramaticais: ao acompanhar o substantivo e especific-lo, mesmo sendo PRONOME, transforma-se em PRONOME ADJETIVO. Aqui tambm o pronome sintaticamente, um adjunto adnominal. MINHA VIDA (pronome adjetivo possessivo) e Adjunto adnominal. ESTA VIDA (pronome adjetivo demonstrativo) e Adjunto adnominal. ALGUMA VIDA (pronome adjetivo indefinido) e Adjunto adnominal. 11. Refere-se origem: Adjetivos ptrios - indicam a nacionalidade ou a origem geogrfica, normalmente so formados pelo acrscimo de um sufixo ao substantivo de que se originam (Alagoas>alagoano). Podem ser simples ou compostos, referindo-se a duas ou mais nacionalidades ou regies; nestes ltimos casos assumem sua forma reduzida e erudita, com exceo do ltimo elemento (franco-talo-brasileiro).

12. Pode ter origem antiga: Listas de consulta de adjetivos eruditos: acar - sacarino guia - aquilino anel - anular astro - sideral bexiga - vesical bispo - episcopal cabea - ceflico chumbo - plmbeo chuva - pluvial cinza - cinreo cobra - colubrino, ofdico dinheiro - pecunirio estmago - gstrico fbrica - fabril fgado - heptico fogo - gneo guerra - blico homem - viril inverno - hibernal lago - lacustre lebre - leporino lobo - lupino marfim - ebrneo, ebreo memria - mnemnico moeda - monetrio, numismtico neve - nveo pedra - ptreo prata - argnteo, argentino, argrico raposa - vulpino rio - fluvial, potmico rocha - rupestre sonho - onrico sul - meridional, austral tarde - vespertino velho, velhice - senil vidro - vtreo, hialino Variao dos adjetivos 11. Gnero: Uniforme ou biforme (inteligente e honesto [a]): no se diz que um adj. masc. ou fem., e sim que tem terminao masc. ou fem. os adj. corts, pedrs, monts, descorts so uniformes 12. Nmero: Os adjetivos simples formam o plural segundo os mesmos princpios dos substantivos simples, em funo de sua terminao. (agradvel X agradveis) Os substantivos utilizados como adjetivos ficam invariveis. (blusas cinza) Os adjetivos terminados em -OSO, alm do acrscimo do -S de plural, mudam o timbre do primeiro -o, num processo de metafonia. 13. Grau So trs: normal, comparativo e superlativo comparativo - mesma qualidade entre dois ou mais seres, duas ou mais qualidades de um mesmo ser. a) igualdade - to alto quanto (como / quo) b) superioridade - mais alto (do) que (analtico) / maior (do) que (sinttico) c) inferioridade - menos alto (do) que

1) superlativo - exprime qualidade em grau muito elevado ou intenso. a) absoluto - quando a qualidade no se refere de outros elementos. Pode ser analtico (acrscimo de adv. de intensidade) ou sinttico (-ssimo, -rrimo, -limo). (muito alto e altssimo) b) relativo - qualidade relacionada, favorvel ou desfavoravelmente, de outros elementos. Pode ser de superioridade analtico (o mais alto de/dentre), superioridade sinttico (o maior de/dentre) ou de inferioridade (o menos alto de/dentre) Fique atento: superior tem superlativo supremo e sumo, inferior tem superlativo nfimo apresentam formas sintticas especiais os adjetivos bom, mau, grande e pequeno ESSE QUADRO SINTETIZA TUDO SUPERLATIVO ABSOLUTO ADJETIVOS COMPARATIVO DE SUPERIORIDADE melhor pior menor maior SUPERLATIVO RELATIVO O melhor O pior O menor O maior REGULAR bonssimo malssimo pequenssimo grandssimo IRREGULAR timo pssimo mnimo mximo

bom mau pequeno grande Fique atento:

Quando esses adjetivos se referem a caractersticas de um mesmo ser, usam-se as formas analticas mais bom que, mais mau que, mais grande que e mais pequeno que. (Ele bonito e inteligente; alguns o consideram mais bom que inteligente.) Listas de superlativos absolutos sintticos eruditos: acre - acrrimo alto - supremo, sumo amvel - amabilssimo amigo - amicssimo baixo - nfimo cruel - crudelssimo doce - dulcssmio dcil - doclimo fiel - fidelssimo frio - frigidssimo humilde - humlimo livre - librrimo magro - macrrimo msero - misrrimo negro - nigrrimo pobre - pauprrimo sbio - sapientssimo sagrado - sacratssimo so - sanssimo veloz - velocssimo Plurais dos nomes compostos 1. Substantivos a)sem hfen formam o plural como os simples (pontap/pontaps) b) Se no houver caso especfico, verifica-se a variabilidade das palavras que compem o substantivo para pluraliz-los

Palavras variveis: substantivo, adjetivo, numeral, pronomes, particpio Palavras invariveis: verbo, preposio, advrbio, prefixo c) em elementos repetidos, muito parecidos ou onomatopaicos, s o segundo vai para o plural (ticoticos, tique-taques, corre-corres, pingue-pongues) Fique atento: O autor Rocha Lima indica a pluralizao de ambos os elementos se forem verbos repetidos (corres-corres, ruges-ruges), mas o autor Domigos Pascoal Cegalla assume que contraria a gramtica, mas indica a variao somente do segundo elemento d) com elementos ligados por preposio, apenas o primeiro se flexiona (ps-de-moleque) e) so invariveis os elementos gro, gr e bel (gro-duques, gr-cruzes, bel-prazeres) f) s variar o primeiro elemento nos compostos formados por dois substantivos, onde o segundo limite o primeiro elemento, indicando tipo, semelhana ou finalidade deste (sambas-enredo, bananas-ma) g) nenhum dos elementos vai para o plural se formado por verbos de sentidos opostos e frases substantivas (os leva-e-traz, os bota-fora, os pisa-mansinho, os bota-abaixo, os louva-a-Deus, os ganha-pouco, os diz-que-me-diz) os bem-te-vis, os bem-me-queres, os joes-ningum h) compostos cujo segundo elemento j est no plural no variam (os troca-tintas, os salta-pocinhas, os espirra-canivetes) i) palavra guarda - se fizer referncia a pessoa varia por ser substantivo. Caso represente o verbo guardar, no pode variar (guardas-noturnos, guarda-chuvas) Ateno: - Guarda-marinha aceita guardas-marinha e guardas-marinhas (mais modernamente) - Para o autor Rocha Lima, nomes de rezas s pluralizam o ltimo elemento (padre-nossos, avemarias) e Domingos Pascoal Cegalla fala em os claro-escuros e claros-escuros e registra arco-ris como invarivel 2. Adjetivos a) tm como regra geral, flexionar o ltimo elemento em gnero e nmero (lentes cncavo-convexas, problemas scio-econmicos) b) so invariveis cores em que o segundo elemento um substantivo (blusas azul-turquesa, bolsas branco-gelo) Ateno: Para Rocha Lima invarivel furta-cor c) no variam as locues adjetivas formadas pela expresso cor-de-... (vestidos cor-de-rosa) Ateno: excees: azul-celeste e azul-marinho so invariveis / surdo-mudo flexionam-se os dois elementos