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09 DEZEMBRO, 2009 PREÇO: 0,70¤Jornal SEMANAL de Expansão Regional: Guimarães | Vizela | Famalicão | Fafe | Póvoa de Lanhoso | Santo Tirso | Vieira do Minho

QUARTA-FEIRANúmero 977, Ano 20

Espaço de luxo atrai gente de todo o país

{DOCE CAMÉLIA}

PSD e CDU contra

{PLANOAPROVADO}a votação do planoque consagra jáobras para cec 2012não agradou a magalhães. \\04

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Acidentes em vésperas de feriado

{MÃE MORRE COM O FILHO E IRMÃS CHOCARAM}são quatro vítimas mortais, de acidentes rodoviários que envolveram três mulheres e um bébe de 17 meses. as irmãs de candoso s. tiago chocaram na rodovia de covas e a mãe com o filho atrás, despistou-se na v.i.m. tragédia a mais. \\16

Pior o resultado

{MELHOR AEXIBIÇÃO}o porto surpreendeuo vitória com a sua eficácia e cedoacabou com os seus desejos. \\18

camélia, hotel senior & homes, é um espaço comrequinte destinado a acolher pessoas com maisde 65 anos. os elevados padrões de qualidade

do serviço que quer prestar são condizentes coma beleza onde a nova unidade se implanta. \\08

Editorial

02 expresso do ave | Quarta-feira, 09.12.2009

Director: José Eduardo Guimarães (je.guimaraes@expressodoave.com) | Editor: José Eduardo Guimarães (CP. 3257)

Redacção: José Eduardo Guimarães (je.guimaraes@expressodoave.com) Andreia Lopes (CP. 9065) (andreia.lopes@expressodoave.com) | Composição Gráfica: Eduardo André Guimarães (CP. 7333)(paginacao@expressodoave.com) | Departamento de Assinaturas: Maria Conceição Silva (assinaturas@expressodoave.com) (publicidade@expressodoave.com) | E-mail: geral@expressodoave.com | ColaboradoresPermanentes: Dr. Eduardo Leite, Carlos Veloso, Drª Helena Ribeiro de Abreu, Pedro Rodrigues, Eng. Martins Soares, Carlos Vasconcelos, Dr. Rui de Melo, Dr. Luís Teixeira e Melo e Drª Maria Conceição Campos,Miguel Laranjeiro, Pedro Cardoso, Lino Moreira da Silva, Luís Cirilo, Hélio Bernardo Lopes, Vítor Oliveira, Daniel Rodrigues, Dr. Narciso Machado | Composição e Paginação Electrónica: Rua de S. Gonçalo 319,1º andar 4810 - 525 Guimarães | Impressão: Empresa do Diário do Minho, Ldª Rua Stª.Margarida - Braga | Tiragem: 6.000 exemplares por edição | Preço: 0.70 € | Preço Assinatura Anual: 23.00 €Propriedade e Administração: Próximo Número - Unipessoal Lda | NIF nº: 508 046 530 | Expresso do Ave publicação inscrita na E.R.C.- Entidade Reguladora para Comunicação Social nº 114.746

f icha t écnica

i num instante tudo muda...com o nosso ponto de vista!

s obeJorgeAreias

O Camélia,Hotel Sénior & Homes é,sem dúvida um empreendi-

mento arrojado na área daassistência aos idosos. O luxo e requinte são a sua característica fundamental,para além do aspecto arquitectónico. É mais umsinal de que a iniciativa privada em Guimarães apostae corre riscos e empreende emunidades de nível europeu...

ManuelMachado

Parece estar a ganhar umconfronto nasua vida pessoal ao

recuperar de complicadasintervenções cirúrgicas quepuseram em crise a suaexistência e a sua saúde. E ossinais de que volte talvez maiscedo do que era supostoregressar aos palcos da suaactividade profissional sãotambém animadores para acomunidade vimaranense...

desceAcidentesEstradas

As estradas dosnosso concelhosão palco deinúmeros acidentes quedão em mortesprematuras de homens, mulheres e crianças. Em parteé o estado das estradas queestá na primeira linha dascausas de um ceifar de vidasque aflige e só depois a imperí-cia dos condutores. Mas fica anota e a mágoa por tantamorte acidental e sem nexo...

EconomiaConcelhia

Guimarães gan-hou em superfi-cies comerciaisnos últimosanos. Ganhouem oferta para oconsumidor e porventuranuma baixa de preços poraumento da concorrência. Masé preciso dar atenção a quemconcorre de facto para a economia local contribuindocom os seus impostos para asreceitas municipais e criandoemprego, investindo aqui...

“Vasto Mar de Sargaços”Autor: Michèle Roberts

Vencedor do Royal Society ofLiterature Award e do W.H. SmithAward, Vasto Mar de Sargaços relataas desventuras de AntoinetteCosway, uma herdeira crioula nascida numa sociedade colonialistae opressiva, numa altura em que asfamílias brancas vivem mergulhadasentre fumos de feitiçaria negra e

revoltas de escravos. Perdida entreestranhos numas Antilhas tão fascinantes como opressivas, vítimade diversos infortúnios familiares eminada pela incompreensão e desprezo do marido, Antoinette vaiperdendo tudo o que amava, incluindo a segurança necessáriapara manter o equilíbrio mental... Escrito a três vozes (a primeira e aúltima partes por Antoinette e asegunda pelo seu marido Rochester),este extraordinário romance desen-volve-se paralelamente ao clássicogótico de Charlotte Brontë Jane

Eyre, e procura reescrever a históriada primeira mulher de EdwardFairfax Rochester, a «louca do sotão».A voz turbulenta da Antoinette,silenciada no romance de Brontë,oferece ao leitor uma possibilidade decompreender as causas dessa loucuraque o romance vitoriano se empenhou em manter escondida... O seu autor Jean Rhys é o pseudónimo de Ella Gwendolyn ReesWilliams, nascida na Dominica em1890, filha de um médico galês e deuma mãe crioula branca. Aos 16 anosfoi para Inglaterra, onde foi modelo.

�����um l ivro

É o valor previsto para a CMGgastar na construção de centros escolares utilizandoverbas do QREN. Quatro jáestão no terreno e dois até jáforam inaugurados. Os terrenos custam 4 milhões, aCâmara vai dispôr 8 milhõesdo seu orçamento e dos fundoseuropeus ou do Estado vêm osrestantes 8 milhões que podemanimar a economia local...

“ A gente percebe que a CDU e o PSD nãoquerem a CapitalEuropeia da Cultura, em 2012. Nós nãovamos parar ...”

- António Magalhães, no finalda reunião de Câmara, apropósito da votação do Planoe Orçamento 2010

a f rase

20.000.000Entre o rural e o urbano...

É uma velha querela entre o poder (PS) e aoposição (PSD e CDU, especialmente). Mesmo queseja cada vez maior o investimento no concelho,em água e saneamento, em centros escolares,espaços para idosos, viação rural, mercados efeiras e agora piscinas, a falta de investimento nomundo rural é a bandeira que se agita sem sentido e por sistema como se nada mais houvessepara o combate político, natural entre quem governa e está na oposição. É que nem o poder

tem perdido votos nem a oposição tem ganho maisvotos para incomodar o poder, o que significa que os cidadãos não alimentam muito

esta querela. Já é tempo, de o discurso político se virar para um novo paradigma e parauma nova agenda de interesses porque jamais haverá igualdade absoluta entre a cidadee o campo, tão só porque isso é naturalmente assim e sobretudo porque a economia doconcelho e do país não gera recursos para que se faça tudo igual em territórios urbanose rurais. De resto, o poder não tem persistido - com factos e números - suster o discursofácil da oposição porque não tem sabido explicar ou dizer em voz alta - mais alta que ada oposição - que em matéria de investimentos no chamado mundo rural não se tempoupado a esforços para fazer o que é essencial e não o que é acessório. Curiosamente -naquilo que podia ser o cavalo de batalha da oposição em relação ao poder - a propósitode investimentos no concelho profundo, o que se vê é um profundo silêncio. E são áreassensíveis onde era possível batalhar... por mais, por diferente! O desenvolvimento doconcelho está, pois, para além desta querela entre o mundo rural e o mundo urbano, osdois lados de um mundo só que é o concelho de Guimarães. Hoje, os Municípios competem com outros, a outros níveis que contribuem, de facto, para a melhoria daqualidade de vida das populações. E por isso, o jogo de influências nas estâncias dopoder, a atenção ao modo como se fazem candidaturas aos fundos europeus e a projectospor eles apoiados, assumem importância a um nível bem maior. E já não se compadecem com lutas sem nexo entre quanto se investe na freguesia A ou freguesia A,B e C, nas freguesias da cidade ou da periferia ou da aldeia profunda. O mais engraçado é que na vida de outros concelhos não se vê esta disputa e neles há claramente zonas rurais e urbanas. Há no concelho em geral um nível bom de satisfação de condições básicas. Importa é puxar por aquilo que não existe e que podiatransformar Guimarães no âmbito, cientifico e cultural, no diálogo entre cidades daEuropa a que pertencemos, na economia, no saber. E na defesa do que é nosso e bemnosso, como a cultura, os nossos génios e talentos. O que parece é que andam todosentretidos com o simples e fácil e poucos entendem que é aí que o poder ganha e se mantém estável ao nível de votos. Guimarães tem de ser um Município europeu não apenas porque cá se vai realizar a Capital Europeia da Cultura mas por ser um espaçocom a qualidade de vida que se goza nessas cidades. E a educação e a cultura - e menoso espectáculo - são fundamentais no absorver desse estatuto de cidadão europeu...

um . de vista diferente

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"Guimarães é umaurbe moderna mas ainda des-fruta da tranquilidadenecessária para uma boa quali-dade de vida. Foi por isso queaqui implantamos a primeiraunidade da rede Camélia,Hotel Senior & Homes. E é porisso que ainda antes de abrir, oCamelia já merecia a atenção ea preferência de habitantes dasmais variadas regiõesnacionais".

Foi assim que JorgeAreias justificou o investimen-to numa unidade privada des-tinada a acomodação de pes-soas com mais de 65 anos queé uma verdadeira jóia no sec-tor. A qualidade do empreendi-mento não deixa dúvidas, peloluxo e requinte das instalaçõese pelo bem-estar que propor-cionará aos seus utentes.

O empresáriomostrou-se confiante no êxitodo seu empreendimento porqueo Hotel Senior vai receber os

primeiros hóspedes a partir dodia 15 de Dezembro de 2009que, por certo adorarão a suaimplantação num "ambienteprivativo de uma quinta famil-iar".

Jorge Areias sublin-hou a excelência da infra-estrutura, decorada com mobil-

iário de design e produçãoexclusivas, converter-se-ánuma referência, quer nodomínio assistencial ehoteleiro, quer no domínio daarquitectura.

O Camélia, HotelSenior & Homes tem uma áreade 6.200 metros quadrados,

protegido do rebuliço citadino efoi projectado pelos arquitectosRicardo Bastos Areias e MariaLuís Neiva, da NAAAArquitectos Associados, e étambém um marco na arqui-tectura portuguesa, e por tersido construído inteiramenteem cobre e vidro.

"O cobre foi especial-mente escolhido para o revesti-mento do Camélia, HotelSenior & Homes, pela equipade arquitectos Maria LuísNeiva e Ricardo Bastos Areias,por ser um material que setransforma cromaticamentedurante o processo de oxidaçãoe pela sua durabilidade", justi-ficou Jorge Areias.

A localização do novoespaço residencial foi referenci-ada por Jorge Areias comouma mais valia, não apenaspor distar a 10 minutos doentro histórico mas tambémpor "a histórica casa da quinta,por exemplo, foi mantida e, >>>

08 expresso do ave | Quarta-feira, 09.12.2009

{CAMÉLIA, HOTEL SENIOR & HOMES EM POLVOREIRA} � Qualidade e bom gosto distinguem nova valência para os idosos

ortugal seráum dos paísesda UniãoEuropeia commaior percent-agem de idosos(32% de pes-soas com maisde 65 anos deidade) e menor

percentagem de população acti-va,dentro de poucos anos e con-sciente dessa realidade, oempresário Jorge Areias e aAMI- Assistência MédicaIntegral criaram um novo con-ceito de acomodação para pes-soas com mais de 65 anos deidade, o Camélia, Hotel Senior& Homes. A primeira unidadedesta rede de hotéis foi inaugu-rada no último Sábado.

Construído na fregue-sia de Polvoreira (EstradaNacional 105, nº 787), emGuimarães, no ambiente priva-tivo de uma quinta familiar,propriedade daqueleempresário, e num espaço con-tíguo à sua própria habitação,o Camélia, Hotel Senior &Homes começa a receber osprimeiros hóspedes a partir dodia 15 de Dezembro de 2009.

A infra-estrutura, quefoi decorada com mobiliário dedesign e produção exclusivas,teve um custo global de setemilhões de euros e, de acordocom os seus promotores, con-verter-se-á numa referência,quer no domínio assistencial ehoteleiro, quer no domínio da

arquitectura. Trata-se de umedifício inteiramente construí-do em cobre e vidro.

«O Camélia, HotelSenior & Homes proporcionaaos seus hóspedes uma soluçãohabitacional que privilegia aindependência e os elevadospadrões de qualidade, incluin-do no domínio da saúde», asse-gura Jorge Areias, que tam-bém é administrador da AMI-Assistência Médica Integral,uma rede privada de hospital-ização privada que funciona hámais de 20 anos com base naCasa de Saúde de Guimarães.

Situado a 10 minutosdo centro histórico deGuimarães, o Camelia, HotelSenior & Homes terá 50 suitesindividuais e 12 duplas e esta-belecerá sinergias com a AMI,que assegurará, através daAMI-Hospital Privado deGuimarães, também com aber-

tura prevista até ao final doano, uma multiplicidade decuidados médicos, planeados,emergentes ou continuados.

Promovendo acções eserviços indutores de umenvelhecimento activo e rejei-tando em absoluto o rótulo dainstitucionalização, o Camélia,Hotel Senior & Homes procuragarantir a proximidade de tudoo que é natural aos seus hós-pedes. A histórica casa daquinta, por exemplo, foi manti-da e, entre outras serventias,foi adaptada à acomodação defamiliares e amigos, em con-texto de visita.

Circundado porcameleiras, que induziram opróprio nome da redehoteleira, esta primeiraunidade beneficia ainda deuma atmosfera bem enquadra-da na paisagem verde daregião do Minho. O quarto,

decorado com a mobília desempre, a alimentação saudáv-el, os serviços de beleza, assalas de convívio e de festas,de leitura e de jogos, a piscinainterior, o oratório, os serviçosde transporte e as infra-estru-turas de telecomunicaçõesdisponíveis permitem combinaro melhor de dois mundos: aprivacidade da habitaçãoprópria, bem como a segurançae conforto conferidos pelo apoiode uma estrutura profissional,24h/dia.

{EDIFÍCIO EM COBRE E VIDRO}

Com uma área de6.200 metros quadrados, oedifício tem uma amplaexposição solar, numa conju-gação de sossego e luminosi-dade. Afinal, protegido dorebuliço citadino e projectadopelos arquitectos Ricardo

Bastos Areias e Maria LuísNeiva, da NAAA ArquitectosAssociados, o Camélia, HotelSenior & Homes é, de acordocom os promotores, tambémum marco na arquitectura por-tuguesa, por ter sido construí-do inteiramente em cobre evidro.

«Assim aconteceu, defacto, também porque aCâmara Municipal deGuimarães percebeu, desde aprimeira hora, a mais-valiaque o projecto representava, avários níveis, para o concelho.Esperamos encontrar este apoioe diligência nas cidades em quedecidirmos instalar asrestantes unidades da rede»,afirma Jorge Areias.

Com uma imagem deprestígio, a unidade deGuimarães é a primeira deuma rede de hotéis a instalarem várias regiões do país: emBraga, até Agosto de 2010; e,depois, em Viana do Castelo eno Algarve. «As novasunidades serão também con-struídas visando sinergiasestratégicas com unidades desaúde, pois acreditamos que éfundamental ter dimensão ecapacidade para formarquadros especializados, querna assistência, quer na gestão»,explica Teófilo Leite, presi-dente do conselho de adminis-tração da Casa de Saúde deGuimarães. \

Primeira Unidade de rede de luxo

{CAMÉLIA, HOTEL SENIOR & HOMES EM POLVOREIRA}

Jorge Areias impulsionador do Camélia Hotel

{“AQUI, PERMITE-SE COMBINAR O MELHOR DE DOIS MUNDOS”}

Inauguração

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expresso do ave | Quarta-feira, 09.12.2009 09

Inauguração

{“UM ORGULHO PARA OS SEUS PROMOTORES”} � O Camélia Hotel foi o primeiro de uma rede de luxo

O Camélia, HotelSenior & Homes "é um orgul-ho para os seus promotores",sublinhou Teófilo RibeiroLeite, presidente da Casa deSaúde de Guimarães, na cer-imónia de inauguração daque-la unidade.

A sua "qualidade" foireconhecida, os prazos emdecorreu a sua execução tam-bém, mas agradaram sobretu-do a "atmosfera de tranquili-dade que oferece aos seus resi-dentes" que fazem com que onovo Hotel se evidencie pelo"carácter distintivo que con-seguiu alcançar nos maisdiversos indicadores que o car-acterizam".

Teófilo Leite está con-vencido que a nova unidadevai dar uma "resposta deexcelência" ao que será a prob-lemática do crescimento pro-gressivo de idosos com mais de65 anos. "Tem sido completa-mente assimétrico - destacou -o apoio que se tem dado ao iní-cio da vida e ao seu final. Osinvestimentos realizados no

Teófilo Leite destaca qualidades da nova unidade

{“UM ORGULHO PARA OS SEUS PROMOTORES”}

domínio daginecologia/obstetrícia e asestatísticas do Eurostat queatribuem a Portugal melhoresrácios de nados-vivos do que àmédia da União Europeiacomprovam-no".

"A dedicação aosidosos deve ser um desígnionacional e é precisamente porisso que, neste domínio dageriatria, para além da redeCamélia, Hotel Sénior &Homes, apostamos também naAMI-CliHotel de Gaia", anun-ciou o administrador da Casade Saúde de Guimarães que seencontra associada a esteempreendimento. E ao qualgarante aos seus futuros resi-dentes o apoio das unidades desaúde que há mais de 20 anosfazem parte da sua rede deunidades privadas.

Teófilo Leite recon-heceu que cabe ao sector dasaúde a responsabilidade daresposta aos mais idososporque "o aumento progressivoda esperança média de vida,as novas formas de dependên-

cia decorrentes do isolamentodos mais idosos, a alteraçãodas formas de organizaçãofamiliar tradicionais, o desa-parecimento progressivo dasredes formais ou informais desolidariedade e o ingresso damulher, que até há poucasdécadas cuidava informal-mente da família, no mundodo trabalho são os principaisagentes da mudança social."

E colocou a discussãodas questões associadas à geri-atria como uma prioridadeinadiável. "Em 2050, Portugalserá um dos países da UniãoEuropeia com maior percent-agem de idosos e menor per-centagem de população activa",informou.

É, porém, esta "trans-formação da sociedade por-tuguesa, com o aumento pro-gressivo do número de idosos",que exige que se converta estecontexto sócio-demográfico"numa oportunidade paradotar o país de soluções maiseficientes e sem lugar aamadorismos".

>>>{“AQUI, PERMITE-SE COMBINAR OMELHOR DE DOIS MUNDOS”} (cont.)

entre outras serventias, foiadaptada à acomodação defamiliares e amigos, em con-texto de visita", deixandoperceber que o Camélia, HotelSenior & Homes "proporcionaaos seus hóspedes uma soluçãohabitacional que privilegia aindependência e os elevadospadrões de qualidade, incluin-do no domínio da saúde"."Procuramos garantir a prox-imidade de tudo o que é natur-al aos seus hóspedes" -reforçou o empresário satis-feito com o produto que acabapor oferecer a um segmento dapopulação idosa mais abasta-da.

A envolvente do novohotel foi também sublinhadapelo investidor, sobretudo asua envolvência num mantode cameleiras que afirmou quetornam o Camélia especial eonde se "permite combinar omelhor de dois mundos: a pri-vacidade da habitaçãoprópria, bem como a segu-rança e conforto conferidospelo apoio de uma estruturaprofissional, 24h/dia". \

Reafirmou que énecessário o desenvolvimentoem Portugal de um verdadeiroCluster da Saúde, do qual "ahospitalização privada podeser um motor, que criará valorem diversos sectores da econo-mia nacional com elevadopotencial de exportação. A cap-tação de residentesestrangeiros em unidadescomo o Camélia, Hotel Senior& Homes representará, esta-mos certos, um vector estrutu-rante neste domínio".

No que tem sido a suacaminhada pela defesa damedicina privada, TeófiloLeite salientou que "além doknow-how na concepção egestão de Unidades de Saúde,outros sectores da economiapoderão ser estimulados,nomeadamente as indústriasfarmacêutica, do dispositivomédico, têxtil, consumíveisclínicos, tecnologias de infor-mação e biotecnologia, todoscom claras possibilidades deexportação de bens e serviçosinovadores e de internacional-ização".

Referiu-se também, àinovação que chega ao sectorda saúde, enfatizando aimportância de um projectopiloto que está a ser desen-volvido pela Casa de Saúde epela Universidade do Minho."A curto prazo também os resi-dentes do Camélia, HotelSenior & Homes poderão bene-ficiar de todas as potenciali-dades deste sistema", vatici-nou.

Por fim, Teófilo Leite,declarou que "o que procu-ramos fazer aqui emGuimarães, e em Braga e maistarde em Viana do Castelo eAlgarve é fazer que asunidades gerontogeriátricasactuais, para além dos cuida-dos médicos e de apoio aodesenvolvimento do quotidi-ano, actuam no auxílio sócio-emocional da animação e dolazer, bem como da prevençãoda doença." \