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FROTA E TRÁFEGO • LIGEIROS E PESADOS UTILITÁRIOS 5 601073 001243 00089 N.º 89 ANO XIV • DEZEMBRO 2011 / JANEIRO 2012 (BIMESTRAL) • PREÇO 2,00 C A R G A INTERMODAL GRANDE VENCEDOR MAN GANHA TUDO VOLVO VIRAR À DIREITA SCANIA SOBE SEM PARAR MERCEDES ACTROS É O MELHOR DO ANO EXPOTRANSPORTE CONTRA A CRISE

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FROTA E TRÁFEGO • LIGEIROS E PESADOS UTILITÁRIOS

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Um click muda a sua vida. Use o cinto

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SUMÁRIO Nº 89 • Dezembro 2011/Janeiro 2012

Pesados: Marcas & Produtos 6Scania inova com GPS 8Volvo combate ângulo mortoE o vencedor é... Mercedes-Benz 9Actros é camião do ano 2012Revelemos o novo DAF XF105 10DAF híbrido: O LF está eléctrico / Andam a roubarlUnião Europeia quer mais segurança 12Volvo: Se dormir ao volante... acorde! / Defesa e estratégiaExpotransporte: As belas e o monstro 14Espaço CAMIÃO / Faltaram as iniciativasExpotransporte: Actros e Daily marcaram o certame 15Carroçarias: A inovação é portuguesa / Comerciais ligeiros: Antes de impostosAutomecânica em grande 16Goodyear: Desenvolvimento Mercedes-Benz / Americanos e competição

UTILITÁRIOSO fenómeno eléctrico cresce na Europa 18Novo ESP: Mais segurança no SprinterComercial do ano é eléctrico 19Renault Kangoo Z.E.Opel Combo revigorado 20Ainda mais capacidade / DAF chega ao Brasil

O desafio da TRW 22Sistemas electrónicos de travagem / Fuel Card: Muito mais do que cartõesVolvo Dynnafleet: Para melhor gestão 23Empresa e produto em destaque / Krone e JLSRecorde com híbrido 24Inovação em Segurança chega a Portugal

MAN campeã da Europa e da América 25Renault Trucks ao ataque no Dakar / Encontro de Camionistas de LouléSolutrans: Um certame de referência 26MB Trailer aerodinâmico

TRÂNSITOS E TRANSPORTESCARGA INTERMODALTR-Transporte Rodoviário IVAntram com crédito/Transmaia reforça com Iveco/JLS cresce com Renault/Luís Simões lança LS MobileOpinião. Os cobardes não têm rosto VSempre assinei o que penso, digo e escrevoAssociações e Governo VIA conversar com realismo/DAF lança CF 85 e XF 105 ATeANIRP: Nova imagem para os recauchutados VIIMagnum da Renault: Um mito com 20 anos VIIITransPascoal é Verde / A aposta no futuroCrise, crise e ... mais crise: Menos blá, ... blá IXGoodyear regional / Novo RHTII

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Director Redactorial: Luís Branco [email protected] • Subdirector: Carlos Miguel Fernandes [email protected] • Director Adjunto: ManuelAndrade • Redacção: Rui Pinto; João Dias press.camiao@gmai l . com • Maquetagem: António Sousa • Divisão de Testes: Eugénio de Sá;

Hélder Morais • Colaboradores: Alberto Veiga; David Bettemcourt; Domingos Oliveira; Fernando Paiva; Hélder Martins; Idalino Antunes; Joaquim Vilaça; Rui Leite •Fotografia: Estúdio Trans • Edição Electrónica: LMCMF - Rua Bernarda de Lacerda, n.º 1 - 3.º B - Arrentela - 2840-423 Seixal - Tel: 309 882 449 - Tlm.: 92 610 76 66 • Impressão e Acabamento: Papiro Relevo, Lda - Rua Bartolomeu Dias, 5 - R/c - 2855-416 Vale de Milhaços - Tel.: 309 920 577 - Fax: 309 920 576 • Distribuição:Editores Associados (Assinaturas e Promoções) [email protected] • Editor e Proprietário: M. J. S. B. - Rua 9 de Abril, 132 - 4200 Porto/R. Pascoal de Melo, 134 - c/v Dtª - 1000-237 Lisboa - Telem.: 91 668 68 66 • Departamento Comercial e Promoção: Euroedições, Lda. - Apartado 5094 - 4456-901 Perafi ta - Matosinhos - Telem.: 91 668 68 66

• Autorizada a reprodução total ou parcial de textos e fotos desde que mencionada a fonte • NOTA DO EDITOR: Os artigos de opinião são da inteira responsabilidade do seu autor

Empresa Jornalística 212965 • Publicação Periódica • DGCS 123746 • Tiragem deste número: 8 000 exemplares

FICHA TÉCNICA

membro:

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REFLEXÕES

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EDITORIAL

Incompetente, ignorante ou esquema?Quais os objectivos de Lóios?

O grande desafio que se coloca hoje a Portugal é

o de ser capaz de demonstrar que tem enormes

potencialidades para atrair linhas regulares de

navios com as cargas destinadas à Europa, que

posteriormente serão daqui expedidos em navios

distribuidores, pelos portos de menor dimensão no

espaço europeu, mas também pela ferrovia e por

camião.

Com realismo, estimo que num máximo de

20 anos a actual fileira industrial portuguesa se

esgotou, pelo que é hora de ter a coragem de

perceber que a indústria de transportes será a que

mais empregabilidade vai gerar, a par do turismo.

Tudo o que de bom a China vai no imediato (cinco

a 10 anos) representar financeiramente para Por-

tugal, estou certo que se nada fizermos para não

dependermos em exclusivo dos seus apetites

económicos, poderá passar em duas décadas a ser

o mísero rendimento mínimo da nossa economia.

Perante o conhecimento que todos têm do escân-

dalo que representam as renegociatas em torno

das Scut, mas como ao povo nada o moveu para

engrossar a denúncia, só me resta perguntar se a

cobardia e a falta de acção se fica a dever a um

Povo de Merda ou à Merda de um Povo.

China boa em PortugalQuando há quase duas décadas a economia chinesa dava os primeiros passos para penetrar directamente na Europa com os seus produtos corriqueiros(como forma de contornar os chorudos ganhos dos intermediários europeus que ganhavam milhões com importações, mas não escoavam a capacidadeprodutiva das fábricas asiáticas), aos quais se seguiram as garantias de estabilidade política aos investidores internacionais e os incentivos assegurados às marcas transnacionais, para que as deslocalizações de importantes sectores de negócio e até o massivo abandono do espaço europeu de inúmerasindústrias se concretizassem, fui um dos que desde a primeira hora disse que o crescimento económico da China e as suas colossais exportações poderiarepresentar uma grande oportunidade para Portugal.Perante os primeiros passos da penetração da China nos mercados comunitários, percebi que havia a possibilidade de Portugal se transformar numa gigante plataforma industrial para conclusão de produtos de elevado valor acrescentado produzidos na China.Com a consolidação da China como mercado emergente e com o escancarar de portas que a OMC – Organização Mundial de Comércio lhe conferiu, hoje já quase não há espaço para captar componentes, que posteriormente seriam montados em Portugal e depois daqui faríamos a última pernada com o produto final, a ser exportado para os grandes mercados de consumo no espaço europeu.O grande desafio que se coloca hoje a Portugal é o de ser capaz de demonstrar que tem enormes potencialidades para atrair linhas regulares de navioscom as cargas destinadas à Europa, que posteriormente serão daqui expedidos em navios distribuidores, pelos portos de menor dimensão no espaçoeuropeu, mas também pela ferrovia e por camião.O crescimento da economia chinesa poderá ser uma excelente oportunidade para Portugal, mas isso implica que o porto de Sines (uma estrutura portuáriapor excelência para os navios da nova geração que movimentam mais de 16 mil contentores) prove que tem uma inesgotável capacidade de resposta.

China má na Europa e no MundoSe por um lado vejo com grande expectativa a possibilidade de criarmos condições para transformar Portugal numa das mais importantes plataformas de entrada de mercadorias na Europa, por outro preocupa-me ou talvez até me assuste, pensar nos riscos que todos corremos se o crescimento da China se transformar em expansionismo.Com o mundo economicamente em crise a China está a deitar a mão salvadora em todo o lado. Os milhões da China para comprar dívida pública, vão sendo democraticamente investidos da América à Europa e tudo à volta. Mas não será demasiado arriscado que um qualquer governo ou regimealcance um controlo estratégico das mais importantes economias mundiais? Para que o crescimento da China não venha a constituir um risco de hegemonia económica sobre o mundo que lhe abriu as portas às exportações e estendeu as mãos à sua “caritativa” capacidade de financiamento, e consequentemente para não ficarmos sob o espectro de, daqui a décadas, haverrazões para revoltas populares, a modos como as que estiveram na génese da segunda guerra mundial, defendo uma rápida abertura aos mercados emergentes do Brasil, Rússia e Índia.Numa altura em que a economia chinesa compra tudo o que tem cheiro a negócio, quero desde já chamar à atenção para o perigo de Sines vir a trans-formar-se num porto concessionado em exclusivo a uma empresa ou investidores daquele país. Sines é um diamante em bruto, pelo que pode vir a ter um lugar determinante no futuro da estratégia europeia na cadeia de transportes. É evidente que há outros portos no sul da Europa com apetites vorazes para servirem de placa giratória entre as cargas entre a Europa e os países emergentes, Mas Sines é nosso e nós somos o parceiro natural para o Brasil, que na próxima década ocupara a nível industrial um lugar cimeiro nos entre os cinco países mais exportadores mundiais. Perante isto, secar o potencial de Sines com o mercado chinês é um erro. Negociar uma concessão em exclusivo pode representar a resolução do problema financeiro, mas não soluciona os nossos problemas de empregabilidade.Com realismo, estimo que num máximo de 20 anos a actual fileira industrial portuguesa se esgotou, pelo que é hora de ter a coragem de perceber que a indústria de transportes será a que mais empregabilidade vai gerar, a par do turismo. Tudo o que de bom a China vai no imediato (cinco a 10 anos)representar financeiramente para Portugal, estou certo que se nada fizermos para não dependermos em exclusivo dos seus apetites económicos, poderá passar em duas décadas a ser o mísero rendimento mínimo da nossa economia. Não podemos permitir que a grandeza económica da China na Europa venha a gerar os ódios que os judeus despertaram em facções extremistas.

Lojas de Compra de ouro e os transportesA cada canto e esquina descobrimos lojas de compra de ouro, que nos últimos anos crescem como cogumelos. Perplexo com tamanha profusão de lojas, questiono-me se é que há mercado para todos e de onde é que vem o ouro. Sendo verdade que o ouro está sobrevalorizado, também não é menos verdade que quem o tem guardado no baú já o foi vendendo e com as cotações atingidas não há quem compre para vender.Embora ainda não tenha resposta às razões da proliferação e manutenção de milhares de lojas, vou vendo aquela “paranóia”, em que todos se empenhamem copiar o negócio dos outros, como o que na década de 1990 aconteceu nos transportes rodoviários de mercadorias.Quando a legislação escancarou as portas ao acesso descontrolado ao mercado, as empresas de transportes cresceram de forma descontrolada, com o único objectivo de fazerem mais do mesmo. Passada a ilusão de que havia negócio para todos, rapidamente o mercado acordou para um pesadelo.O crédito fácil feriu de morte o sector. Com uma certa banca e financeiras transformadas em “caga notas”, que ofereciam crédito sem critério na capacidadede endividamento ou de trabalho das empresas, mas unicamente com o destemido vício de incentivar o candidato ao financiamento a pedir mais do que cada um realmente precisava e seria capaz de pagar. Agora quando vejo as lojas de compra de ouro lembro-me de como milhares de profissionais do volante foram enganados e aliciados para investir o que tinham e o que não tinham num negócio, que foi negócio para todos menos para quem se endividou.

Scut: Nada a fazer pela causa pública!É absolutamente preocupante o imobilismo do povo português. Escrevi e fundamentei ao longo de diversos anos que a introdução de portagens nasEstradas/Vias do Estado - Scut (estradas Sem Custos para os Utilizadores) era desnecessária visto que partiam de pressupostos falsos em termos de rentabilidade. O tempo rapidamente veio a provar que toda a minha fundamentação estava certa. Lamentavelmente em Outubro de 2010 (aquando da introdução dos pagamentos nas vias do Norte e litoral) os meus alertas receberam “toneladas” de mensagens de solidariedade, mas apenas um grupo de corajosos e dignos cidadãos se indignou. Quase um ano depois vieram as introduções nas vias A22, A23, A24 e A25, tendo um conjunto alargado de dignos e honrados transportadores da região de Viseu assumido a denúncia das consequências económicas, dos perigos para a segurança rodoviária e da perda de qualidade de vida das populações. O movimento gerado foi um grito de revolta contra o brutal roubo que significam as negociatas em torno das renegociações de compen-sações atribuídas às concessionárias, mas o povo no essencial voltou a ficar em casa – tal como já havia feito no Norte e litoral – abrindo portas para a introdução de portagens e legalizando um verdadeiro roubo de milhões das contas públicas.Perante o conhecimento que todos têm do escândalo que representam as renegociatas em torno das Scut, mas como ao povo nada o moveu para engrossar a denúncia, só me resta perguntar se a cobardia e a falta de acção se fica a dever a um Povo de Merda ou à Merda de um Povo.

Mais uma vez: Descontos à noiteSeguramente que as associações de transportes (Antram e Antp) ou não aprenderam a lição ou quem as representou nas negociações com o governo sobre as questões das compensações nas Sctu’s, ou deixaram-se embalar com mais um vergonhoso desconto. Quando em negociações anteriores sefalavam de descontos nocturnos, o governo dizia que era o que a concessionária estava disposta a ceder. Agora que as ex-Scut são propriedade do Estado o governo responde com a mesma bitola de contrapartidas. 15 por cento durante o dias e 25 por cento à noite, não é um desconto é uma esmola.

Demecília Freire vs criseHá uns anos Demecília Freire deixou vários oradores amuados com a irreverência e frontalidade das suas intervenções. Reconhecida pelo rigor das suas análises, a mulher que liderou empresas e negócios da área marítimo portuária e ferroviária, com mão de ferro, fazia discursos onde antevia a tendência para a Alemanha controlar a Europa e os seus pares através da economia. Como só os grandes no saber se podem orgulhar, Demecília Freire previu há mais de uma década o papel da Alemanha na crise actual. Talvez esteja chegada a hora de aqueles que tentaram minimizar a inteligência e a visão de Demecília Freire, se autoflagelarem pois não passam de uns arrogantes ignorantes, que por muita graduação que coloquem nos óculos de Penafiel a sua visão não alcançará mais além do umbigo.

China Boa vs China Má

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REFLEXÕES

CUPÃO DE ASSINATURA

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Autorizo o Banco _____________ a debitar o valor de € ______ na minha conta nº _____________

a favor de Revista Camião Data _______, __/__/__ Assinatura _________________________ (conforme consta na ficha bancária)

Envie o seu peidido para : Revista CAMIÃO – APARTADO 52546 – 4202-301 PORTO

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USADOS DA MAN - Para mais rápida e fácil consulta a MANmelhorou o sítio na internet do negócio de usados. A MANTopUsed tornou mais simples a consulta e pesquisa e alargoua sua presença na rede global ao Facebook.Além da pesquisa por tipo de veículo e país, o utilizador podeagora observar os detalhes técnicos e fotografias das viaturasde uma forma apelativa e organizada. Pode até compararlado a lado duas ou mais viaturas. Pode ainda registar-se deforma gratuita e beneficiar de funcionalidades avançadas:

receber alertas por email da entrada em stock de viaturas, salvar perfis de busca ecriar listas de viaturas com interesse (as ‘watchlist’) para ser alertado da reduçãode preços ou campanhas. Por enquanto apenas existe em idioma inglês.

SCANIA ESCOLHE OS MELHORES - Ao universomundial de oficinas da Scania foi lançado o desafiopara participarem no Scania Top Team, onde osprofissionais colocaram à prova os seus conhecimen-tos assimilados na actividade diária. A oficina dePrestons, na Austrália foi a vencedora de 2011.

ONDE PÁRA A CRISE? - A crise não é para todos, como o provam os fantásticosnúmeros das vendas de veículos de trabalho acima das 2,8 ton’s no mercadoeuropeu. Quando o ano de 2012 se anuncia como muito difícil, nos primeiros onzemeses de 2011 os principais mercados impulsionaram as vendas de 148.110 uni-dades das 2,8 às 5,0 toneladas, 43.429 camiões acima das 5,0 ton’s, o que re-presenta um crescimento de mais de 10 mil veículos relativamente ao ano transacto.

MAN REFORÇA NA ÍNDIA - A indiana MAN Force Trucks, que produz a gama depesados MAN CLA para o mercado indiano, foi adquirida na totalidade pelaMAN Truck & Bus. Fundada em 2006 tem como objectivo fabricar camiões compadrões de qualidade superior para os países asiáticos e africanos. Com uma pe-netração em crescimento, destaca-se a procura de unidades em chassis a camiõesbasculantes de construção e tractores de semi-reboque para longo curso.

VOLVO CRESCE - Em tempo de crise as contas da Volvo dizem que isso é bompara fazer músculo. Só em Outubro venderam 11.110 veículos no mercado mun-dial, o que representa um crescimento de 39% comparativamente com o ano tran-sacto. Mercados como o russo onde cresceu 150%, com 561 unidades, o Leste daEuropa registou uma subida de 130 por cento e o europeu ocidental onde subiu34% (4628), são as evidências.

SCANIA NOS TELEMÓVEIS - É já ali! Bem pode dizer quem procurar uma oficina

ou um ponto na rede da Scania, se tiver ao ser dispor um smartphone (iPhone eAndroid). A aplicação inclui um mapa que ajuda os motoristas a localizar o con-cessionário ou a oficina Scania mais próximos da sua localização actual atravésde um radar, em qualquer parte do mundo.

KINGKAN: O REI DA CHINA - A parceria da Iveco na China, Iveco HongyanCommercial Vehicle Co. (SIH), criada pela entre Iveco, a SAIC (ShanghaiAutomotive Industry Corporation) e aChongqing Machinery deu a conhecerem Chengdu, na província de Sichuan,o Kingkan que é visto como uma ver-dadeira revolução em termos de deconforto, segurança, capacidade decarga e durabilidade.

VOLKSWAGEN CONTROLA MAN - A proposta de compra apresentada em Maiopassado pela Volkswagen para adquirir acções da MAN SE, foram aceites pordiversas autoridades de concorrência europeias e mundiais. A Volkswagen passa acontrolar 55,9 por cento dos direitos de voto e 53,71 por cento do capital damarca alemã. Desta forma fortalece-se a cooperação entre a MAN, Scania eVolkswagen.

EBERSPAECHER CONTROLA HEXADEX - A Eberspaecher já controla 76 por centodo capital do fabricante de escapes para camiões Hexadex, que por sua vez controla 24 da Swenox, líderes de mercado nórdico de componentes para a indústria de pesados.

MAN FORTE NA RÚSSIA - Com uma encomenda de 2188 unidades de autocarrosa MAN passará a rolar com uma presença muito forte em cidades como Moscovoou St. Peterburg, entre outras, que se mostraram rendidas as qualificações ambien-tais e eficiência dos motores a diesel e muito especialmente da operacionalidadedos motores movidos a gás, que se mostraram eficientes mesmo nas situações climatéricas mais adversas. Na produção intervém a fábrica da LIAZ, uma subsidiária do grupo GAZ .

VOLVO CONSUMO - Mais de 3600 motoristas europeus e asiáticos participaramno desafio da Volvo para encontrar o melhor entre os melhores na condução eficiente. A final decorreu em finais de Outubro em Gotemburgo, na Suécia.Os participantes presentes na final tinham de conduzir um FH 4x2 460cv, comvolante à esquerda, combinado com um semi-reboque. A utilização do sistema detravagem era da responsabilidade do condutor. E como se tratava de um desafioque privilegiava a segurança os telefones portáteis estavam impedidos de ser usa-

dos dentro dos camiões e a utilização do cinto de segurança era obrigatória. O controlo de consumo era realizado pelo Dynafleet.

RENAULT KERAX 8X8 - Ainda mais forte o Kerax daRenault Trucks surge com a versão 8x8 nas motoriza-ções DXi de 430 e 460 cavalos, com a norma Euro V,e 440 cv (Euro 3), o que lhe permite oferecer elevadasprestações em terrenos difíceis e em condições de tra-balho exigentes e capacidade de carga até 50 ton’s.

VOLVO NO BRASIL - A cidade de Curitiba no Brasil conta desde finais deNovembro com uma nova fábrica da Volvo Trucks, onde passam a ser produzidascaixas de velocidade I-Shift e motores de 11 litros. Os selectores vão equipar oscamiões FH e FM destinados ao mercado local.

TROFÉU PARA A MAN - Um júri composto por jornalistas de economia, profission-ais de relações públicas e especialistas em comunicação, escolheram a MAN comoa marca global que melhor desenvolveu ao longo dos últimos tempos o conceito decomunicação integrada, transformando as suas mensagens de modo a serem per-ceptíveis mesmo por quem não está dentro da área a que o negócio se destina. Emdestaque esteva a campanha "We are your MAN".

1º MB ACTROS EURO 6 - Com uma frota de mais de 3700 camiões, dosquais 700 são Mercedes-Benz, a companhia de transportesTransalliance (uma das mais importantes na Europa), recebeu o pri-meiro camião Actros da Mercedes-Benz com motor euro VI. Apesar dasexigências só imporem a introdução da norma em 2014 já são muitosos interessados em investir no produto da Mercedes dado que o mesmoassegura uma poupança de combustível na casa dos quatro por cento.

RENAULT TRUCKS HÍBRIDO DE 26 TON’S - O líder do mercado na distri-buição de materiais de construção em França, a Point.P, reforçou a sua vastafrota de camiões com mais um Renault. O caso não seria notícia se o modeloem causa não fosse um Premium híbrido (Hybrys Tech) com capacidade de carga até 26 toneladas, equipado com grua e plataforma elevatória.

VOLVO DÁ GÁS - Na região de Gotemburgo, na Suécia, a estação da Statoil deJärna já fornece gás aos veículos pesados. Criado no âmbito do programa deVolvo Trucks de energias renováveis BiMe. A nova oferta junta-se às que nasceramdesde Outubro de 2010 quando as estações de gás natural para camiõescomeçaram a ser implementadas massivamente na Suécia.

DAF NO EIXO - No primeiro dia de Dezembro a DAF Flandres alcançou o fantásticorecorde de dois milhões de eixos produzidos na fábrica de Westerlo na Bélgica, o querepresenta um feito histórico para a marca e para a indústria de veículos pesados. Estes eixos, totalmente desenvolvidos e produzidos pela marca, são optimizadospara os camiões DAF de modo a assegurar a máxima qualidade, fiabilidade e eficiência. O que realmente distingue os eixos da DAF é o seu baixo peso, elevadacapacidade de carga, e vasta gama de opções disponíveis.

MAIS RECEITAS NA PACCAR - As contas do terceiro trimestre de 2011 da Paccarsão mais uma vez música celestial para os ouvidos dos accionistas, de uma com-panhia que desde há 40 tem as suas contas nos lucros e a distribuir dividendos porque investe nas acções do grupo americano que controla a europeia DAF.No 3º trimestre de 2011, a PACCAR registou lucros de US $281,6 milhões ($.77 poracção), o que representa um aumento de 135% em relação aos US $119,9 mi-lhões (US $ 0,33 por acção) obtidos no 3ºtrimestre do ano passado.

ACTROS DISTINGUIDO - Os novos motores Euro VI, o baixo consumono segmento dos camiões de longo curso e os desenvolvimentos intro-duzidos no Actros foram decisivos para ser eleito como o camião idealpara assegurar um transporte sustentável. O júri do prémio enalteceuas reduções em 80 por cento das emissões de substâncias nocivas e os recordes de baixos consumo registados em diversas iniciativas com a versão 1844 LS.

NOVO PRESIDENTE NA RENAULT TRUCKS SAS - Desde um de Novembroque a reorganização da AB Volvo Group ditou mudanças significativas dentro das quatro marcas, que passam a estar englobadas num conjunto detrês novas áreas geográficas: Americas (América do Norte e América Latina),EMEA (Europa, Médio Oriente e África) e APAC (Ásia Pacífico). Heinz-JürgenLöw é o novo presidente de Renault Trucks SAS. h

Tal como apresentamos nas edições anteriores a Renault Trucks tem vindo a consolidar a sua posição na gama de veículos urbanos com uma oferta maisampla e inovadora do mercado, especialmente com os seus veículos Clean Tech(eléctricos, híbridos e de gás natural). Preparar o futuro no presente levou o fabricante a conceber o Connect como a sua visão do camião urbano ideal. Para este concept truck, RenaultTrucks tinha muitas razões para escolher a propulsão eléctrica. Por um lado,porque em 2040 o acesso aos centros da cidade estará reservado aos veí-culosque não contaminem e que sejam silenciosos e, por outro lado, porque esta tec-nologia abre novos horizontes na arquitectura do veículo. Graças à presença de motores eléctricos nas rodas dianteiras e a integração das baterias no chassis, o pavimento de Connect é perfeitamente plano.

Esta característica permite obter um patamar de acesso que está ao nível da calçada o que permite que as operações de carregar e descarregar tanto pela porta traseira como pelas laterais, seja mais seguro e menos cansativopara os profissionais.Para facilitar ainda mais o movimento, o assento do motorista foi deslo-cado para a posição central, de modo que pode descer e subir tanto pela esquerda como pela direita. Inclusive pode aceder desde a sua cabinadirectamente à mercadoria, l imitando assim as subidas e descidas do camião. A denominação Connect, faz referência à possibilidade de conectar o camião para recarregá-lo e também à telemática do equipamento a bordo. h

PESADOS: MARCAS & PRODUTOS

Renault Concept e Connect

O futuro é… assimO histórico recente da Renault Trucks com uma gama alargada dos veículos amigos do ambiente nos segmentos urbanos e de distribuição, dá-lhe a autoridade para falarde uma filosofia e identidade própria e de projectar as configurações que vão rolar no futuro.

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CONSEQUENTEMENTE EFICIENTE

Parabéns e muito obrigado a todos os nossos pilotos pela temporada emocionante.

António Albacete por ser vice-campeão europeu. A MAN

completou o seu triunfo vencendo na categoria de equipas.

Quanto apostam que na próxima temporada vence a eficiência?

A MAN ganhou pela décima primeira vez o Campeonato

Europeu de Truck Racing. Isto é consequentemente eficiente.

Gostaríamos de felicitar Jochen Hahn pela sua grande vitória e

MAN Truck & Bus

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REFLEXÕES

AScania acaba de ultrapassar o último obstáculocom que ainda se confrontam os camiões da

nova geração e, com recurso ao suporte por GPS, osseus camiões vão passar a antecipar a abordagemàs subidas e prever as descidas das estradas.Ao conciliar o sistema de controlo de velocidade(cruise control) com o GPS (sistema de posiciona-mento), os Scania passam a garantir a leitura para o cérebro do camião da orografia da estrada, oresultará nuns interessante três a cinco por cento deconsumo do precioso líquido não se queime des-necessariamente.Como as cartas topográficas registadas no sistemade geolocalização são cada vez mais rigorosas, coma precisão a alcançar os intervalos de defeito nummáximo de meia dúzia de metros, o sistema que

a Scania oferecerá aos clientes já em Janeiro de2012, assume-se como uma verdadeira revolução,que proporcionará condições para que as velo-cidades engrenadas nas entradas de obstáculospassem a ser as ideais para os transpor.Se a coisa sobe e a inclinação é suave e acaba já ali à frente ou se depois de começar a subirnunca mais acaba, o sistema rapidamente lê naalma do camião factores como potência, veloci-dade engrenada, qual a tonelagem em deslocaçãoe equaciona todos os factores para lhe dar o músculo que ele precisa para que não surjam asdesgastantes trocas de velocidades dentro das

8

subidas mais íngremes.Com a velocidade cruzeiro ajustada à medida das necessidades e condutores bem informados emelhor formados, os camiões da Scania do presentejá estão um passo bem dentro do futuro, reforçandoo conceito de reduzir a dependência do factorhumano para evitar os erros causados por descon-centração ou imprevistos.A interacção do homem com a máquina ganha mais um episódio de que todos nos podemos orgulhar de ter assistido e participado no seuaparecimento como ferramenta de trabalho doscamiões. h

Desde há muito tempo que quem se debruça sobre a questão dos camiões e das sucessivas inovações tecnológicas que os mesmostêm recebido nas duas últimas décadas, coloca a pergunta sobre quando é que os sistemas detectam as inclinações das estradase concretizam a selecção da mudança de velocidade de modo a impedir que as trocas dentro da plena subida venham a resultarnuma perda de rendimento e no aumento de consumo.

Scania inova com GPS

Camiões com “olhos”

O que a generalidade dos cidadãos não sabe é que diariamente coabita com um perigo imenso quando rola nas estradas e muito especialmente em espaço urbano ou em zonas onde circulam pesados no acesso e saída de vias ou edifícios. Desconhecendo que existe um ângulo morto nos veículos pesados e muito especialmentenos camiões, quando estes necessitam de virar à direita, os utentes das vias na qualidade de ciclistas, automobilistasou pedestres detectam facilmente a presença de pesados mas não sabem que o inverso já não é assegurado ao condutor em redor de todo o veículo, pelo que inconscientemente se expõem a perigos indesejáveis.

Entre as diversas organizações europeias e mundiais naárea da segurança rodoviária e da indústria de veículos

que se têm empenhado em minimizar o problema, segura-mente que a Volvo Trucks é uma referência. Desde há váriosanos que tem investido em inovações nos seus veículos pesa-dos, que têm o objectivo de detectar e alertar o motoristapara a presença de pessoas ou veículos de duas rodas emzonas onde os espelhos são cegos.

A viragem à direita de pesados é cada vez mais um pro-blema em vias de resolução, o que ajudará a combater os números negros da sinistralidade em espaço europeu, quereferem que em 20% dos acidentes que envolvem camiões o veículo estava a realizar uma viragem à direita.Atenta ao facto de haver uma necessidade crescente de veículos pesados e médios acederem a espaço urbano, a

Volvo assumiu como prioridade a implementação de fac-tores de segurança que fazem a diferença e potenciam a visão dos condutores.Em conjunto com a União Europeia a Volvo Trucks de-senvolveu o Intersafe-2, que resolve o problema com que se confrontavam os profissionais do volante sempre que surgiam pessoas ou veículos a circular próximo do lado dopassageiro.A mais recente inovação da Volvo é simples. O sistema écomposto por um scanner laser e um sensor ultra-sons.Quando um ciclista ou um pedestre são detectados no ângulomorto, de imediato é accionado um sinal luminoso em flash e um aviso sonoro que não deixam indiferente o condutor do pesado. A intensidade do alerta sonoro e luminosoaumenta gradualmente com a proximidade do obstáculo.Todos os que conduzem sabem quais são as preocupações deum motorista quando o veículo pesado está imobilizado numaintersecção de vias ou num semáforo. Tentamos controlarquem vem de frente e quem poderá cruzar-se na trajectóriaque procuramos realizar. O olhar pelo espelho é intuitivo,mas ninguém tem tempo para se levantar do assento para ver se há algo no ângulo morto. E é aí precisamente que podeestar o potencial acidente, pelo que uma marca como a Volvoquer anular as dificuldades com que se deparam os pro-fissionais do volante e os riscos que correm os utentes da via.O novo conceito de alerta da Volvo sobre o ângulo morto é mais um poderoso patamar no edifício da segurançarodoviária a que a marca está ligada. h

Volvo combate ângulo morto

Viragem à direita mais segura

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Desde o lançamento em 1997 (quando foi dis-tinguido com o troféu pela primeira vez), o

Actros já foi reconhecido como o Melhor entre osMelhores também em 2004 e 2009, o que o colocano patamar de excelência das quatro vitórias de umagama. Tal como no passado também os membros do júri desta edição (agora com 24 elementos, emrepresentação de outros tantos países) reconheceramao Mercedes-Benz o gigantismo tecnológico que o mesmo apresenta, a simplicidade de uso que pro-porciona aos profissionais que se colocam aos seuscomandos e os ganhos proporcionados na gestão do negócio dos transportes.Equacionadas as grandes exigências do júri em tornodo conforto, condução/manobrabilidade, segurança,

redução de emissões poluentes e economia de consumo e nos custos operacionais, a mais-valia

do Actros valeu-lhe a distinçãocom 161 pontos. Para que se tenha ideia da forma comoas inovações do Mercedes--Benz venceram as reticênciasdo júri, bastará que se digaque o segundo classificado na compita ficou a 94 pontos

de distância e o terceiro a 111 votos. Simplesmentearrasador. h

REFLEXÕES

Ao longo das edições da CAMIÃO de 2011 dedicámos grandedestaque ao novo Actros da Mercedes-Benz. Pela percepção

que fomos tendo da forma como o camião evoluiu para um conceitoverdadeiramente revolucionário, fizemos a nossa previsão

e antecipamos que estávamos na presença do Camião do Ano. E assim aconteceu. O júri do prestigiadíssimo troféu internacional

“Truck Of the Year – TOY” anunciou em finais de Novembro, na Bélgica a atribuição da distinção.

Truck of the Year 2012

E o vencedor é… Mercedes-Benz

Actros é Camião do ano 2012

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REFLEXÕES

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motores da velha guarda são cada vez uma peça na história e ao mesmo tempo que abrem a porta do museu onde vão figurar, estão a ser ultrapassados por sistemas de alimentação que derrubam todas as barreiras e limitações à circulação.As propostas da DAF em defesa do ambiente já contamcom casos de sucesso. Em 2009 o motor MX EcoDrive, por ocasião do 81º primeiro aniversário da marca, sur-

giu com uma proposta limpa e ofereceu aos clientes condições para a formação dos motoristas em con-dução ecológica, poupada nos consumos e amiga do ambiente.Os compromissos ambientais da DAF foram tambémreforçados com a tecnologia SCR, que proporciona o tratamento dos gases de escape.Se a questão é o respeito pelo ambiente no acesso a áreas urbanas a DAF responde de forma afirmativa. h

cento, o que nos dia dehoje em que o gasóleoestá ao preço de um roubovai dar a volta à cabeçade muitos dos operadoresdos segmentos que usameste tipo de veículo, tantomais que ficam desde logo

com veículos que asseguram o acesso a todo o tipo dezonas limitadas por parâmetros ambientais. Para reduzir nos consumos e reduzir os ruídos do motor ao estritamente essencial o LF Hybrid apresenta-se com osistema Start/Stop, que desliga completamente o motorquando ele se imobiliza em filas de tráfego ou durante as operações de carga e descarga.Numa década em que as marcas têm revolucionado com o desenvolvimento de energias alternativas, os

Aproposta da DAF para a gama LF baseia-se num sis-tema híbrido diesel/eléctrico em paralelo. Ao

accionar a motorização pode ser seleccionada a opçãopelo motor eléctrico, pela alimentação a gasóleo (quecumpre o standard EEV) ou por uma combinação deambos.O 12 toneladas amigo do ambiente tem condições paraassegurar ganhos nos consumos até uns incríveis 20 por

Por ocasião do congresso da Antram, que decorreu no final de Novembroem Leiria a DAF fez a apresentação para a Península Ibérica do DAF LFHybrid de 12 toneladas, um veículo que vai fazer muitos empresáriosrepensarem se devem resistir com os veículos movidos a gasóleo ou se devem optar pelos que de energia mista que a Evicar propõe.

Antes da apresentação pública de um qualquer veículo, seja ele ligeiro ou pesado, tudo o que se passa à volta dos testes é um mistério que muitos tentam romper. O interesse na primeira divulgação gera uma verdadeira caça à primeira imagem.Revelamos

o novo DAF XF

DAF híbrido

O LF está eléctrico

Se precisar de estacionar o seu camião (rígido ou articulado), semi-reboque ou reboque em Matosinhos, junto ao Centro comercial Mar no Freixieiro, a dois passos do terminal TerTir, pense duas vezes.

Com a garantia das vias de acesso serem um verdadeirodeserto, o que permite detectar à distância qualquer

veículo que se aproxime, pela calada da noite tudo o que tivervalor pode ser roubado. Desde os pneus sobresselentes aos

farolins traseiros, os amigos do alheio levam tudo o que temvalor ou é de venda imediata no mercado de receptadores.

Para além dos roubos terem significado pelo valor, a “brin-cadeira” pode custar aos profissionais do volante e às em-presas a saída tardia ou até a perda de uma viagem. Se semfarolins ou sem pneu sobresselente um veículo não pode, oupelo menos não deve andar, já não anda de certeza se osdepósitos de combustíveis forem sangrados.

Quanto ao roubo de carga ainda não se conhecem gran-des histórias, mas já há casos de roubos selectivos, quepodem querer dizer que há quem cheire o que está dentro dos veículos.

Parece que ainda estamos muito longe do que se passa nas estradas da Europa, e de alguns países em particular,mas parece que não vamos viver mais descansados se nãomudarmos de comportamentos e apostarmos na mudança de atitude aquando do estacionamento de um veículo. h

Andam a Roubar

Com a certeza de que as marcas têm a necessidade derealizar testes em condições reais, para além dos que

decorrem nos laboratórios e nas pistas, há cada vez mais

especialistas na caça às primeiras imagens dos camiões arolarem fora de portas.Mão amiga fez chegar á redacção da CAMIÃO umaimagem do que poderá vir a ser o XF 105, que a DAF vaiapresentar em 2012.Mantendo a identidade que faz do XF uma das referênciasnos topos de gama na estrada, a proposta para 2012 éem tudo irmã nos traços e nos conceitos, que têm de formacrescente conquistado os empresários e os profissionais dovolante, quando é chegada a hora de investir e optar porum grande rolador. h

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Europeia que designe umcoordenador europeu de se-gurança rodoviária, quetenha ligação constante econstrutiva com os Estados--membros, com o objectivode proporcionar padrõespara que sejam alcançadasas metas da sinistralidade.

As principais medidas propostas pelo Parlamento Euro-peu, são: Limitar a velocidade máxima em zonas residenciais a 30 km/hora, em ruas de uma só via e nas vias que nãodisponham de via independente para bicicletas. Desta formaesperam combater os utilizadores mais vulneráveis.Introduzir sistema anti-arranque, para controlar o limite de álcool no sangue a zero nos condutores profissionais e apessoas com carta de condução há menos de dois anos. Os“alcolocks” deverão ser obrigatórios em todos os veículosindustriais de transporte de passageiros e mercadorias. Comomedida preventiva e dissuasora sobre condutores reincidentesna detecção com grau de alcoolemia, propõe-se a obriga-toriedade do uso como medida de reabilitação.As Inspecções Técnicas, mereceu dos deputados a proposta

Para combater os problemas causados pelo abuso doálcool na condução, o Parlamento mostrou-se favorável à

introdução de sistemas anti-arranque em camiões e autocarros,através do bafómetro (teste do balão), de modo a assegurarque o veículo se imobiliza se o condutor registar valoresproibidos de álcool no sangue. Foi também pedida uma parti-cular atenção e sugeriu acompanhamento sobre os condutoresque tenham antecedentes de alcoolemia.Com as medidas agora divulgadas há uma clara tendênciapara que sejam alcançados resultados muito positivos naredução da sinistralidade e no número de vítimas. Entre 2010e 2020 o objectivo é reduzir em 50 por cento as mortes naestrada, baixar as lesões graves em 40 por cento e descer amortalidade infantil em 60 por cento.Segundo o documento os Eurodeputados pedirão à Comissão

para a criação de um espaço único europeu para o controloperiódico dos veículos movidos a motor e os seus sistemas electrónicos de segurança, para que as referidas inspecçõessejam harmonizadas com o máximo rigor possível.Formação de Novos condutores é uma outra preocupação doParlamento, que sugere melhorias nas fórmulas. A conduçãoacompanhada a partir dos 17 anos e a introdução obrigatóriade obtenção gradual da licença de condução tem adeptosentre os eurodeputados.

Revisão Ocular permanente, é proposto um exame àvisão para todos os condutores das categorias A e Bde 10 em 10 anos e de cinco em cinco para quemtenha mais de 65 anos. É também sugerida a in-trodução em todos os Estados-membros de um con-trolo médico obrigatório para os condutores maisidosos para que seja possível verificar as suas apti-dões físicas, mentais e psicológica para manterempermissão para conduzir.Eliminação do guarda-rails, que actualmente sãocolocados nas estradas dado que os mesmos repre-sentam um perigo mortal para os motociclistas. É reclamada a instalação de um sistema que protejaos utilizadores da via com veículos de duas rodas.

Visibilidade de todos é uma preocupação dos eurodeputados,que defendem o uso obrigatório de colete reflector, quandonecessário, por todos os ocupantes de um veículo. Espe-cial-mente durante a noite devem ser imposto o uso de coletes e capacetes em todos os ciclistas que rolam fora das viasurbanas.A sinistralidade em números, mereceu um alerta dos depu-tados europeus. Segundo foi revelado, os custos sociais pro-vocados com os acidentes de tráfego rodoviário ascendem a130 mil milhões de euros por ano, enquanto em termos donúmero de vítimas mortais por ano nos acidentes rodoviáriosos valores correspondem à queda de 250 aviões por ano.Perante isto a probabilidade de morrer na estrada é novevezes maior para um peão, sete para um ciclista e dezoitovezes para um motociclista. h

O Parlamento Europeu deu mais um passo para limitar a velocidade de veículos em zonas urbanas e residenciais.

No documento da EuroCâmara foi também proposto o limite deálcool no sangue para os condutores profissionais e portadores

de carta há menos de dois anos. Foram ainda reclamadasmedidas para uma melhor formação dos condutores,

ao mesmo tempo que foram sugeridas medidas que tornempossível a condução acompanhada a partir dos 17 anos.

ACORDO ENTRE IVECO E BAE SYSTEMS - A Iveco está a par-ticipar em conjunto com a BAE Systems no concurso para ofornecimento de um veículo destinado ao transporte de tropasdo corpo de Marines dos Estados Unidos da América. O veí-culo proposto, que se encontra em fase de desenvolvimento, éum blindado anfíbio de 27 toneladas, com capacidade detransporte de até 12 soldados, tem por base a plataforma 8x8que já está em utilização nas forças armadas de Itália, que a breve trecho terá uma frota com 600 unidades Superav.A Ivedo Defense Vehicles é o ramo da Fiat Industrial especia-lista na produção e comercialização de veículos para a defesae protecção civil, tem sede em Bolzano (Itália) onde já são pro-duzidos os veículos Lince os novos Freccia.

RENAULT DEFESA - Durante o salão DSEI, que decorreu em Londres, Inglaterra em Novembro, a Renault TrucksDefense apresentou o VAB Mark II 6x6 e o Sherpa Light High Intensity.O histórico da Renault neste mercado demonstra que desdehá vários anos têm sido inúmeros os sucessos com a apre-sentação de veículos adaptados a diversos tipos de exi-gências dos palcos onde decorrem intervenções militares.A melhoria da protecção dos equipamentos blindados da marca francesa, nomeadamente contra os roquetes RPG, minas e engenhos explosivos improvisados foram conseguidas com a introdução de novos kits de protec-ção. h

DEFESA

Há uma máxima na guerra de que quem não matamorre. Se isso for aplicado às estradas bem poderemosdizer que quem adormecer ao volante ou mata oumorre, ou com sorte envolve-se num acidente em que sesafa mas os danos materiais serão de arromba.

Para quem conduz ou se preocupa com as questões da segu-rança rodoviária a sonolência é uma das maiores preocu-

e reagissem em tempo de realizarem manobras evasivas. O apuramento do grau de percepção do conceito da VolvoTrucks hoje já proporciona detectar com mais exactidão atendência para ocorrer ao condutor um micro sono. Ao memo-rizar os procedimentos do motorista de forma constante, paraalém da fadiga por falta de repouso o sistema redobra o seunível de alerta quando assume qualquer mudança de comporta-mento que afecta os tempos de reacção ou a manobrabilidadeeficiente, gerado pela simples ingestão de bebida alcoólica oupor uso de substância que faz mal à cabeça.O sistema de alerta da Volvo Trucks contra sonolência quandosurgiu era revolucionário, mas muitos duvidaram da sua efectivaaptidão. Com o desenvolvimento introduzido, o conceito é cadavez mais objectivo e menos subjectivo.E porque a inovação é mesmo para actuar de forma preventiva,quando as coisas começam a ficar turvas o dispositivo de visua-lização no painel de instrumentos lança um alerta sonoro e visual: É tempo de parar? h

pações, muito especialmente durante o período nocturno quando seregistam números elevadíssimos de acidentes e consequentes custoscom a improdutividade dos profissionais do volante e dos veículos,o que agrava ainda mais os prémios de seguros.Com uns furos muito à frente nas questões da segurança, com aintrodução de factores que minimizam os erros, a Volvo Trucks écada vez mais líder no combate à sonolência ao volante. Depois daapresentação, há uma mão cheia de anos, do sistema de controlodo nível de concentração e do constante piscar ou desviar os olhosda via, agora aperfeiçoou o sistema de detecção dos erros do condutor e o accionamento do alerta para evitar o acidente.Segundo estudos desenvolvidos com a análise de centenas de sinistros, quase 50 por cento dos acidentes ocorridos durante anoite têm relação com a sonolência. Como forma de contrariar estacalamidade o sistema de alerta da Volvo contra a perda de con-centração e o fechar de olhos da Volvo, permitiu que mais de 60%dos profissionais do volante que foram afectados pela maleita danoite, tivessem respondido em tempo aos alertas do sistema sonoro

Se dormir ao volante, acorde!

Volvo com segurança

União Europeia quer mais segurança

O ataque ao álcool e ao excesso de velocidade

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Entre a monstruosidade característica dos pesados de mercadorias, especialmenteapresentados pela Mercedes-Benz e pela Iveco destacava-se a beleza de bonitas

jovens que engalanavam os camiões e alegravam os olhos de quem visitava osespaços.Sempre disponíveis para dialogar sobre o produto que apresentavam, não se furtavama serem fotografadas junto de quem queria uma foto para mais tarde recordar aquelemomento.Sob o signo da beleza o espaço da Artur Jorge & Chimanal, na área de peças e acessórios, foi durante o certame o mais animado. Duas belíssimas jovens animavame atraiam quem passava, que não ficava indiferente a danças coreografadas ao som de ritmos mais ou menos tropicais. h

Expotransporte

As belas e os monstros

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Foram muitos os leitores e os amigos que tiveram a simpatia de se des-locar ao espaço da CAMIÃO, para expressar uma saudação ou para

colocar a conversa em dia. Com a crise global a ocupar espaço destacado nas preocupações de todos,ficamos com a grata impressão de que há um grande contingente dos quenão se vergam perante o momento actual.Destacamos de forma positiva que é crescente o número dos que dizem que“é preciso que a malta se entenda”, numa alusão ao fim da guerra de preçose a uma vivência de costas voltadas. Das inúmeras conversas que tivemos com muitos amigos, ficamos com a convicção de que há mais mercado para além da profunda crise que vivemos, basta apenas que pelas mais diversas formas todos possam actuarsempre atentos à realidade que o momento exige.Ao longo dos quatro dias de evento o nome mais falado e respigado foi o

do vizinho António Lóios. Vizinho, sim. Lóios apareceu no certame no espaço da TachoSpeed,uma empresa especializada em sistemas de localização, o que lhe valeu ser presenteado com piropos de alguns transportadores. Desde um sonoro “fujam que anda aí o Lóios”, até um provocante “cuidado que anda aí o gajo que nos tramou” (o que o irritou profundamente),muitos foram os motivos para uma saída controlada. h

A iniciativa da Exposalão apenas pecou por não incluir no programa iniciativas onde os actores do sector e os expositorespudessem dialogar.

Não se pede à organização que realize um congresso, mas seguramente que se colocarem à disposição de associações e de expositores os auditórios, estamos certos de que o Expotransporte será muito mais do que apenas um espaço de exposição.Na Exposalão estiveram presentes empresas com produtos e serviços que, pela excelência como ferramenta de tra-balho (nomeadamente na área da gestão de frotas e de multas) que deveriam ter sido debatidas com os destinatários alvo e com o mercado em geral. Com a garantia de que ao Sábado e Domingo o certame arrebenta pelas costuras com o número de visitantes, a Exposalão tem de criar condições de atractividade aos empresários, dirigentes e técnicos de empresas para que estes se sintam motivados,por força das iniciativas paralelas, para uma deslocação até à Batalha durante os dias de trabalho.Os certames têm de se adaptar à realidade de hoje, oferecendo muito mais motivos do que uma exibição de veículos, produtos e equipamentos. O certame Expotransporte tem tudo para vingar como um evento de excelência, faltam-lhe aprimorar pequenos detalhes. h

Espaço CAMIÃO

Ponto de encontro

Faltaram as iniciativas

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REFLEXÕES

cores de Itália.No espaço exteriorIveco colocou mode-los à disposição dosclientes, destacan-do-se um Daily com a configuração arti-culada.A Auto Júlio no es-paço Mitsubishi des-tacava as potencia-lidades do Canter edo L200, que na re-gião centro registamuma procura conso-l idada por cl ientesque, pela fiabilidadedo produto, demons-tram elevada fidelidade à marca.No espaço da Auto-Industrial a Isuzu era apresentada nas gamas de sucesso N e F, com configurações que cons-tantemente batem recordes de adesão em diversos segmentosde actividade. Desde carroçamentos simples a básculas, aspropostas para os Isuzu estiveram ao melhor nível, com o aliciante de proporcionar cotações muito agressivas para ofinal do ano. h

Bem junto aos três Actros da nova geração, estava umirmão mais velho que até há pouco ocupava o lugar na

liderança da marca. A par dos camiões mais vistos, apreciadose “testados” estava também um Atego.Em lugar menos visível para as luzes da ribalta encontramosuma configuração de um Sprinter articulado, que quando rolaassume a configuração de um rígido e permite o transporte de3500 quilos de carga plena, o que poderá vir a tornar-se numargumento de interesse para os transportadores que operamem carga expresso com veículos ligeiros.Diversas configurações de carroçamento e outras tantasfunções de trabalho ou lazer encontramos as gamas Sprinter

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e Vito, à medida de cada necessidade.A Mercedes-Benz Portugal aproveitou o certame para fazer o lançamento do novo Actros no mercado nacional, o que lhe permitiu durante a tarde e a noite do primeiro dia do evento acolher centenas de clientes e de representantes da sua ampla rede de vendas e assistência. A exemplo dasedições anteriores, a concessionária Sodicentro fez as honrasda casa, com destaque para uma jovem vendedora que sabiaconciliar o sorriso com o saber na hora de argumentar sobreas potencialidades do Actros. A par da concessão residente,todos os concessionários da rede nacional estiveram cons-tantemente representados para atender clientes e convidadosoriundos de todo o País.Na Iveco a apresentação nacional do novo Daily foi o moteque proporcionou uma fantástica procura do espaço. Ainda o evento não estava inaugurado e já era perceptível que amarca apostava em cheio numa casa cheia de interesse. Com toda a rede de concessionários e de oficinas autorizadasconvocada, aqueles que erguem a bandeira da marca discu-tiram estratégia falaram de objectivos. Com surpresa a Ivecodeu a conhecer o novo concessionário para a região de Leiria, Ferreira & Filhos, que já está ligado à marca como ofi-cina autorizada para a região.Enquanto o Daily era a menina dos olhos da Iveco, muitosforam os que colocaram os olhos no pai de família Eco-Stralis, como o mais poderoso da marca decorado com as

Também como novidade deste certame a EuroSoluz desta-cavam-se dois mini semi-reboques presentes no espaço interiorda Mercedes-Benz e no espaço exterior da Iveco, o que representa uma excelente alternativa para quem procuratransportar mais carga com carta de ligeiros. h

Num dos segmentos em exposição com mais espaço ocupado, o grupo Luís Simões apresentou a Reta e os

negócios de unidades novas, com destaque para a marcaLeciberica, e os produtos inovadores para a aquisição ou

aluguer, com proposta à medida das necessidades de uso do cliente.Com uma proposta alargada, a Invepe era claramente a marcacom a mais diversidade em termos de produto. Desde os tra-dicionais semi-reboques de cortinas às unidades rebaixadas ou aos estrados, a empresa de Rio Maior distinguia-se pelapujança.A Krone – Keytrailer apresentou novidades em painéis sepa-radores para as unidades de frio, que permitem um maior controlo das variáveis de temperatura dentro do espaço decarga.A imagem de prestígio da Frigoríficos Brígido deu a conhecerinovações recentes para aumentar a longevidade dos períodosde aprovação dos seus produtos.A Logtekna deu a conhecer as suas propostas para carroçariascom painéis de elevada resistência sem penalizar a tara dosveículos.

Expotransporte com novidades

Actros e Daily marcam o certame

Com o mercado a viver uma crise significativa e quandotemos à porta mais uma penalidade fiscal para os veí-

culos comerciais, o certame serviu como última oportunidadepara quem procurava um veículo a preços antigos fazer assuas escolhas e comparações entre as diversas marcas quefizeram as suas propostas.No espaço da Renault, a Lizauto apresentava a vasta gamade comercias dando particular atenção às propostas em ter-mos de carroçamentos, apresentando uma proposta inova-dora em termos de basculamento numa unidade ligeira.A Opel (Auto-Industrial) O Corsa Van e o Combo abriam asportas do espaço aos irmãos mais corpulentos Vivaro e Movano. Na Citroën (Sacel) do C3 ao Berlingo tinha umoferta muito vasta em exposição. A Fiat (LizItália) destacava a proposta Doblò entre as restantes sugestões, com um chassis-cabina do Ducato, com caixa de alumínio, a represen-

tar capacidades de carga mais pesada. Com o Logan aDacia (Lizauto) exibia um comercial com preços agressivos. A oferta da Nissan (A Júlio) era consolidada com os chassiscabina ligeiros, as unidade de tracção integral e os deriva-dos de dois lugares. As populares unidades de caixa abertada Mazda (Auto-Sueco Coimbra) marcaram o reapareci-mento da marca no segmento. Para quem procurava a qua-lidade coreana com imagem de qualidade a Kia (RochaMarques) mostrou agressividade com o Picanto e o Rio dedois lugares. h

Comerciais Ligeiros

Antes de impostos

Carroçarias no Expotransporte

A inovação é portuguesaPor ocasião do Expotransporte a grande novidade em termos de carroçarias e carroçamentos era apresentada pela A. Silva Matos, a empresa de Sever do Vougaque tinha no seu espaço uma unidade cisterna com as cores da Transportes Freitas.Surgida em resposta a um desafio lançadopela TJA – Transportes J. Amaral, de Estarreja, o conceito baseia-se na distribuição de pesos e harmonioso acondicionamento de acessórios utilizados nas operações de descarga de combustível.Um bem estruturado desenho na traseira da unidade permite ganhos na resistência ao rolamento, o que ajudará a baixar os consumos do conjunto.

Com a apresentação nacional do novo Actros, a Mercedes-Benz voltou a marcar uma presença

forte num espaço que lhe serve de casa desde o primeiro certame ExpoTransporte, que decorreu

em 2006. Com uma ampla proposta de tractores, o Actros, que Portugal conheceu

naquela ocasião, foi o porta-estandarte da marca e o motivo de todas as atracções.

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Num trabalho em que todos reconhecerem o mérito do Jornal das Oficinas, a qualidade dos expositores e

dos materiais divulgados despertou a curiosidade de umnúmero muito significativo de visitantes, que mantiveram o espaço permanentemente repleto de quem está no ne-gócio ou de quem procura as últimas novidades para a área oficinal e de manutenção.Num sinal dos tempos de crise, era perceptível que osespaços onde eram divulgados produtos ou equipamen-tos que possam minorar os consumos de combustível, em pesados e ligeiros, eram os mais procurados e onde os

visitantes mais curiosidade tinham em conhecer até ondepodem chegar os ganhos. h

year Marathon LHS II + e LHD II + substituem as gamas depneus Goodyear Marathon LHS II e LHD II, estabelecendonovos padrões em termos de desempenho de pneus, parti-cularmente no que diz respeito à resistência ao rolamento,reduzindo assim o consumo de combustível e emissões.Substituir uma combinação dos pneus Marathon LHS II, LHD IIe LHT II por pneus LHS II +, LHD II + e LHT II pode representaruma redução de 1% no consumo de combustível. No caso deum camião e atrelado com um consumo de combustível de 32 l/100km, para um preço de combustível de 1,20 eurospor litro e uma quilometragem anual de 120,000 km, apoupança seria de 500 euros por veículo, por ano e umaredução nas emissões de CO2 de 1000 kg.A Goodyear trabalhou em parceria com a Mercedes-BenzTrucks no desenvolvimento dos novos pneus Marathon +. Ostestes efetuados aos novos pneus, sobre o desgaste do rasto eaderência ao piso molhado, foram realizados pela Mercedes--Benz Trucks e o desempenho dos novos pneus, agora de-signados Marathon LHS II + e Marathon LHD II +, foram confirmados. Várias frotas participaram em ensaios no terre-no para assegurar que os resultados estavam correctos e semantinham ao longo da vida útil dos pneus. Os testes foramexecutados ao longo de períodos de 18 meses em operaçõescomerciais de longo curso, usando os modelos Merce-des-Benz Actros 1844 e 1841.A Goodyear está actualmente a lançar a nova gamaMarathon +, em todos os principais OEMs, para salientar osbenefícios que disponibiliza como um pneu de equipamentooriginal. h

Cheio como um ovo o sector da Exposalão dedicado ao certame Automecânica, contou com a presença de algumas das mais representativasempresas que comercializam equipamentos oficinais,peças e acessórios para veículos de trabalho.

No último dia do evento os visitantes foram contemplados com um com bónus de enchero olho. No espaço exterior um conjunto de camiões de encher o olho chamava a

atenção de quem gosta de camiões e não deixavam indiferentes mesmo aqueles para quemos camiões são coisa que só estorva.Também em destaque no espaço de exposição interior era possível encontrar o Scania de competição da Transfradelos, que levaram verdadeiras enchentes a visitar o espaço daArfil. h

Americanos e competição

Os factores de segurança e o aumento da vida útil do pneu marcam o lançamento da nova gamaMarathon + da Goodyear, que consequentementeproporcionam apreciáveis ganhos nos custos operacionais do veículo em relação aos seus predecessores e aos que directamente concorrem no segmento.

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Automecânica em grande

Os pneus de eixos de direcção e condução de longo cursoMarathon LHS II + e LHD II + da Goodyear, disponibi-

lizam a mais baixa resistência ao rolamento, comparativamentea qualquer outro pneu para camiões da Goodyear, com umamelhor aderência ao piso molhado do que os seus concorrentese sem qualquer redução do desempenho na quilometragem. A resistência ao rolamento dos novos pneus é 7,0 % inferior àdos pneus Marathon LHS II e LHD II, o que significa um consu-mo de combustível mais eficiente e emissões mais baixas. Ostestes realizados pela TÜV Süd Automotive, que compararam odesempenho dos novos pneus Marathon + com os de três prin-cipais concorrentes, demonstram uma capacidade ímpar deresistência ao rolamento e óptimo desempenho de travagem empiso molhado, dos novos pneus. Uma inovadora e nova me-lhoria do composto de rasto, denominado Silefex, é um doscomponentes chave dos avanços tecnológicos.O excelente nível do desempenho da resistência ao rolamento(7% melhor do que os seus predecessores) foi alcançado graçasa uma nova melhoria do composto do rasto, designado Silefex.A aderência ao piso molhado é igualmente ímpar. O Silefex foi desenvolvido no Centro de Inovação da Goodyear noLuxemburgo. Possui uma mistura optimizada de componentesde enchimento de sílica e borracha natural premium.Além da melhoria em termos de resistência ao rolamento,alguns tamanhos da nova gama de pneus de direcçãoMarathon LHS II + beneficiam de aumentos nos seus índi-ces de carga, fornecendo uma maior capacidade de carga do veículo.

As gamas de pneus Good-

GOODYEAR MARATHON

Desenvolvimento em conjuntocom a Mercedes-Benz

Mais pneu para mais rentabilidade

TELS.: 251 640800 – FAX: 251 640809 – MONTE REDONDO – TROVISCOSO – 4950-815 MONÇÃOCAIXA POSTAL: APTDO, 26 – 4950-909 MONÇÃO (PORTUGAL)

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REFLEXÕES

Trucks com a suavasta gama é cadavez mais uma re-ferência no seg-mento. Os franceses daTransports Rivalsescolheram o Maxity Electric para realizar trabalhosexigentes na cidade religiosa de Albi. Fazendo eco danecessidade de preservar uma cidade que foi reco-nhecida como património mundial pela Unesco, oMaxity irá colaborar com as suas emissões limpas namelhoria da qualidade de vida das pessoas e ajudar acriar uma cidade amiga do ambiente.

FORD CONTRA O FRIO - Para que os incómodos ma-tinais nos vidros dos automóveis, causados por umanoite gelada, nãoseja mais um pro-blema, a Ford ins-talou a tecnologiaQuickclear no pá-ra-brisasO Quickclear uti-liza uma malha de fios muito fina, de aquecimento,embutida entre as duas camadas de vidro do pára-brisas para fornecer um rápido degelo e desembacia-mento, proporcionando uma óptima visibi-lidade numaquestão de segundos.O sistema patenteado que fez a sua estreia com o FordScorpio há 26 anos atrás, continua ainda assim a seruma característica extremamente popular em toda agama de veículos Ford.

MERCEDES SPRINTER MAIS SEGURO - A gama Sprinterda Mercedes-Benz recebe mais factores de segurança.Ao alerta sonoro e luminoso quando é detectada a faltade utilização de cinto de segurança, junta-se o sistemade arranque do motor que exige que o pé do condutoresteja em contacto com a pedaleira.

O FENÓMENO ELÉCTRICO - Aprocura do Leaf da Nissan nosEstados Unidos da América de-monstra a crescente adesão aofenómeno de veículos movidos a energia eléctrica. A juntar às

actuais três configurações, nas quais a gama de cargae táxi têm sido líderes, poderá em breve surgir um mo-delo mais vanguardista para provocar o interesse dequem deseja um veículo diferente movido a energialimpa. O modelo conceito Townpod EV poderá ser abase da novidade da Nissan para 2012.

FORD CONTROLA COMBUSTÍVEL - Os clientes Fordpodem sentir-se mais seguros de que não vão encontraro depósito vazio no seu regresso, graças ao sistema de

abastecimento de combustívelsem tampão exclusivo da Ford,o Easy Fuel.O Easy Fuel apresenta umdesign avançado do tubo deenchimento que torna difícilinserir qualquer outro objecto

que não o bocal da mangueira de abastecimentoespecífica do respectivo combustível. O design temcomo objectivo principal impedir que os clientesabasteçam com gasóleo um depósito de gasolina mastem o benefício adicional de desencorajar os ladrõesque utilizam a técnica do sifão.

PSA DE VIGO - A unidade de Vigo, Espanha, da PSAPeugeot-Citroën onde são produzidos os PeugeotPartner e Citroen Berlingo, em 2011 regista a produçãode 355.500 veículos, o que representa uma quebra de10 por centos em relação ao ano anterior.

ELÉCTRICO CRESCE NA EUROPA - A procura de mo-delos de veículos movidos a energias limpas. A Renault

COMERCIAIS LIGEIROS NA CIVIPARTS - A Civipartsreforçou a sua oferta de produto para veículos comer-ciais ligeiros. Este lançamento, considerado estratégicoem termos de desenvolvimento, vai permitir, de umaforma estruturada e com uma oferta de produto maiscompleta, abordar os seus actuais clientes, possuidoresdeste tipo de veículos nas suas frotas, bem como outrossegmentos de mercado, proporcionando-lhes soluçõescapazes e competitivas. O lançamento traduz-se pelo aumento da oferta existente, passando a Civiparts a disponibilizar agoracerca de 400 referências para diversas aplicações.Estas consideram os seguintes grupos: suspensão e amortecedores; motor, embraiagem, iluminação,travões, vidros e pára-brisas.

ESTACIONAR TRANQUILO - Os clientes da Ford estãoa popularizar o Sistema de Assistência ao Estaciona-mento. Em 2011 mais de um terço dos clientes do Ford C-MAX e quase um quinto dos clientes Focusoptaram por equipar os seus novos veículos com oSistema de Assistência ao Estacionamento, que teve a sua estreia com o novo C-MAX no final de 2010. A procura pelo Sistema de Assistência ao Estacio-namento pelos clientes do Ford C-MAX tem sido maisque o dobro das expectativas iniciais, levando a Ford a aumentar a capacidade de produção e montagem do sistema para satisfazer as enco-mendas. h

18 UTILITÁRIOS

MB com novo ESP

Mais segurança no SprinterO novo ano arranca com novidades em termos de segurança no Sprinter da Mercedes-Benz. A introdução da versão 9i do Adaptative ESP é mais um sinal de quanto importante é o investimento em segurança para a marca.

Com a utilização da nova versão do ESP os níveis de eficiência da segurança melhoram com a aposta na formação dos conhecimentos dos condutores no que representa o conceito de condução em segurança e no desenvolvimento dosistema de chassis.A distribuição de pesos, o centro de gravidade e a posição do veículo, são detectados permanentemente pelo ESP, que entra em acção e coloca o veículo na trajectória correcta. Nos casos em que a unidade de carga é um veículo atrelado, o ESP opera a combinação com a unidade motora e contribui para a total operacionalidade de todos os sistemas de travagem de série. Perante as situações adversas de água, gelo ou até nas travagens de emergência, a imobilização das rodas tem sempre em conta que a pressão total de travagem está presente, ao mesmo tempo que assegura ganhos em segurançaao encurtar as distâncias de travagem. h

UTILITÁRIOS

VW Amarok para trêsA Volkswagen já tem a rolar a versão de três lugares doAmarok King Cab, que se apresenta como uma excelenteproposta para quem necessita de uma viatura todo o ter-reno a custos reduzidos.Ao contrário do que é habitual no segmento, a versãoKing Cab não tem o habitáculo traseiro mais curto commenos habitabilidade, mantendo as dimensões daCabina Dupla.A segunda fila de bancos tem um só lugar colocado nolado direito e esse lugar é de dimensões normais, incor-porando fixações ISOFIX. Para melhorar a ergonomia,ao meio do habitáculo traseiro está colocada uma con-sola com um apoio de braço integrado e no lado direitoum amplo espaço para arrumação fechado permite co-locar longe dos olhares alheios um computador portátilou outros objectos de grandes dimensões. h

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REFLEXÕES

Comercial do Ano é eléctrico

Renault Kangoo Z.E. é o melhorPela primeira vez no sector automóvel um veículo 100 por cento eléctrico foi eleito pelos 22 jornalistasdo júri do troféu “Van of the year 2012” como o melhor comercial ligeiro. A grandeza da distinção é ainda maior se tivermos em conta que o Renault Kangoo Z.E. esteve em confronto com veículos com motores térmicos.

Com 168 votos em disputa o Kangoo Z.E. conse-guiu alcançar 104, deixando nas posições

seguintes o Iveco Daily, Fiat Ducato e VW Caddy,que entre si tiveram pontuações muito próximas.O júri destacou o facto do Kangoo Z.E. possibilitar oacesso de todos os utilizadores a energias limpas,permitindo uma forte contribuição para o ambientecom a ajuda para que cada um contribua com a suaquota-parte na minimização de um dos problemasque mais afecta o transporte rodoviário.

Unimog distinguido

Prémio DesignA divisão da Mercedes-Benz de veículos comerciais foidistinguida com um troféu pouco usual para veículos detrabalho, precisamente uma escolha como o melhorveículo desenvolvido segundo conceitos inovadores. UmUnimog concept desenhado pela equipa da Mercedes--Benz liderada por Bertrand Janssen, destaca-se pelas linhas arrojadas a harmoniosas, que lhe dão uma ima-gem bastante futurista mas capaz de ser utilizado emcondições reais.O Unimog venceu o prémio pelas suas linhas ousadas epela facilidade de uso, mesmo nas situações mais adver-sas, o que prova que é possível inovar sem afectar a utili-zação em condições reais.

A distinção surge no ano em que o Unimog comemora 60 anos sobre o seu lançamento e quando regista maisde 300 mil unidades vendidas. h

Fruto da dinâmica da Renault há mais de uma dé-cada na busca da produção em série de veículos alimentados a bateria, o Kangoo Z.E. é o primeiroveículo 100 por cento eléctrico integralmente pro-duzido nas linhas de montagem de uma marca deveículos.Um argumento que vai ajudar o conceito KangooZ.E. a crescer no mercado é o facto das dimensõesúteis não serem afectadas com a instalação das ba-terias. O espaço de carga e o habitáculo não foramafectados em relação à versão térmica, visto que acolocação da bateria foi feita sob o piso.As propostas de configurações da Renault para oKangoo Z.E. alicerçam-se em três versões: KangooZ.E, Kangoo Z.E.Maxi 2 lugares e Kangoo Z.E Maxi

5 lugares, o que lhe permite uma proposta alargadapar quem necessita de movimentar cargas úteis entreos 3,0 e os 4,6 m3 ou passageiros.A aposta na implementação do conceito tem nopreço um aliciante de peso. Por 20 mil euros já podeter um Kangoo Z.E. a gerar ganhos e a dar prestígio,ao que deve acrescer uma quota mensal de 72 euros(valores a que terá de juntar o IVA) durante 36 mesespara o aluguer da bateria.Para breve o revolucionário Kangoo Z.E. irá surgircom propostas que respondem às necessidadesespecíficas de diversos tipos de transporte. Umaambulância e um caixa aberta são algumas das pro-postas que vão revolucionar o uso de veículos eléc-tricos. h

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REFLEXÕES

que espaço precisa para abrir ou para retirar o con-teúdo da zona de carga.Para ganhar tempo e evitarimpedimentos, o acesso optimizado ao compartimentode carga faz-se através de portas traseiras assimétricasou, em opção, por um único portão traseiro. O Combopode ainda ter uma ou duas portas de correr laterais.Em algumas configurações pode existir uma aberturaadicional na parte posterior do tejadilho que permite

Na configuração orientada para o transporte de mercadorias e para a vertente comercial,

o novo furgão Combo apresenta-se em múltiplas versões e revela-se especialmente prático e eficiente.Está disponível com duas distâncias entre eixos e duasalturas de tejadilho, em versões de painéis de chapa,com ou sem vidros.É tudo uma questão de saber que tipo de carga e

20 UTILITÁRIOS

o transporte de objectos especialmente longos.Com capacidade para 3,4 ou 4,2 metros cúbicos de carga e podendo transportar uma tonelada depeso, o Combo lidera o seu segmento, preenchendocritérios fundamentais nesta categoria de veículos. O modelo destaca-se ainda pelas grandes dimen-sões do compartimento de carga, pelo baixo plano de carga e pela largura das portas laterais de correr.

O gama de motorizações vai ao encontro das maisdiversas necessidades, uma vez que, à saída da fá-brica, inclui quatro motores turbodiesel, um a gaso-l ina e uma variante a gás natural comprimido (GNC), abrangendo um leque de potências de 90 a135 cavalos.Dependendo da motorização, o Combo dispõe decaixas manuais de cinco ou seis velocidades. O motor1.6 CDTI de 90 cv pode ser equipado com caixa robotizada de cinco velocidades “Easytronic”. Na ver-são a gás natural, em vez do depósito de 60 litros, oCombo CNG apresenta um reservatório de gasolina de 22 litros e depósitos cilíndricos com capacidadepara 95 litros de gás natural (130 litros na versão comdistância entre eixos longa), o que se traduz numaautonomia de 750 quilómetros.À excepção do Combo CNG, todas as versões estãodisponíveis com tecnologia Start/Stop que garante amáxima economia de combustível no trânsito urbano e reduz as emissões de CO2. Os custos de utilizaçãosão excepcionalmente baixos graças aos longos in-tervalos entre inspecções – por exemplo, as versões turbodiesel só necessitam de ir à revisão a cada35.000 quilómetros ou uma vez por ano. h

DAF “chega” ao BrasilFoi um autêntico sucesso a presença da DAF na Fenatran,o maior evento realizado no mercado do Brasil destinadoaos veículos de trabalho e à indústria de transportes. Com o XF em grande destaque, foi evidente que para os profissionais e o público em geral aquele era um fora de série na grande montra da marca.

Depois de ter anunciado a construção de uma fábrica no mercado local, o evento foi a oportunidade para o grupoPaccar apresentar toda a gama que faz da marca a líder emdiversos mercados.A DAF exibiu toda a sua gama de veículos LF, CF e XF, tendoo presidente da DAF Camiões Brasil Marco Antonio Davila,anunciado que “os veículos DAF desenvolvidos para o Brasil

serão produzidos nas novas e modernas instalações da DAFjá tem em construção em Ponta Grossa, cuja conclusão se prevê para 2013”, acrescentando que a produção iráarrancar com os XF105, seguido de imediato pelos CF, e umpouco mais tarde pela série LF para a distribuição. h

A nova versão do Opel Combo de mercadorias, que vai chegar a Portugal no final do primeiro trimestre de 2012, é cada vez mais um veículo de trabalho ligeiro com as dimensõese capacidade de carga que o aproximam dos mais volumosos do segmento superior. E só paga classe um nas portagens.

SEGURANÇA RODOVIÁRIAe combater a fadiga. Um estudo que envolveu mais de 2300 motoristas profissionais emtoda a Europa, deixou claro que os hábitos alimentares, a obesidade eo exercício físico são determinantes em termos de con-centração.Para a Volvo Trucks a obesidade é um risco para o futuro dosprofissionais do volante, que terão de merecer um cuidado especialcom a criação de programas de formação que contrariem rotinas e proporcionem ganhos na qualidade de vida.Com a saúde a ganhar espaço na forma de pensar e de agir daspessoas, a CAMIÃO dá como sugestão – e lança um desafio àsgasolineiras – para que sejam instalados espaços onde os pro-fissionais do volante possam praticar algum exercício.

Parlamento EuropeuÁLCOOL ZERO PARA PROFISSIONAIS - Os eurodeputados estãoempenhados em que no espaço europeu sejam instalados equipamen-tos antiarranque, para realizar o teste do álcool a quem se senta aovolante. Nas medidas em defesa da segurança, foi também feita aproposta para que se crie enquadramento legislativo que imponha aosmotoristas profissionais o grau zero no nível de álcool no sangue.h

humano, mais se poderá fazer para tornar os sistemas de retençãoainda melhores.

COMIDA, DORMIDA E SEGURANCA - A Volvo Trucks está a desen-volver novos conteúdos nos programas de formação em segurançarodoviária (que nos últimos 20 anos tem feito história no mundoautomóvel), com padrões em que o factor humano é abordado compreocupações centradas no estilo de vida dos condutores de pesados.O novo patamar do ensino e formação em segurança inclui uma proposta para que os condutores alteram certos comportamentos, comvista a melhorarem o seu estilo de vida. Para a volvo a saúde e o bem-estar são determinantes para que o condutor possa dar o máximo em termos de concentração na resposta aos imprevistos epara que possam colocar em prática o saber que lhes foi ministrado.Há meio século tudo o que saída da casa sueca em termos de se-gurança rodoviária era luz, para uma sociedade mundial que estavaextasiada com revoluções em termos de motores e de embelezamentodos veículos. Na Suécia a mola real andava à volta da segurança. E porque a Volvo Trucks tem autoridade no saber, a marca asse-gura que um condutor que ingere a tempo e horas e de formasaudável o pequeno-almoço está muito mais apto para agir, reagir

FORD PIONEIRA - A crescenteimagem da Ford na introdução deinovadores factores de segurançanos seus veículos deu mais umpasso, com o anúncio de que estáa desenvolver um dos primeirosmodelos digitais humanos de umacriança no mundo como parte de

um programa pioneiro para tornar a viagem de carro mais segurapara os mais jovens.“Estudamos as tendências de ferimentos no terreno e sabemos que os acidentes de viação são a principal causa de morte em pes-soas dos 4 aos 34 anos de idade”, afirma o Dr. Stephen Rouhana,técnico sénior para a segurança, do centro de Pesquisa eEngenharia Avançada da Ford. “Queremos compreender melhorem que medida os ferimentos dos ocupantes mais novos podem serdiferentes”.Na Ford os sistemas de retenção são desenvolvidos para ajudar areduzir ferimentos graves e fatalidades no terreno, e têm provadoserem muito eficazes, mas ferimentos decorrentes de acidentesainda ocorrem. Para a marca quanto mais se souber sobre o corpo

Opel Combo revigorado

Ainda mais capacidade

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REFLEXÕES

22 UTILITÁRIOS

Ainda assim, o aperfeiçoamento do software é um objectivoclaro da TRW.O desenvolvimento de software baseia-se na disponibili-dade de dados melhorados. Os engenheiros da TRW precisamde ter acesso a informações de fontes como registos globais de acidentes e, mais recentemente, o sistema de posiciona-mento global (GPS).O sistema de posicionamento global (GPS) é um sistema globalde navegação por satélite que fornece informação temporal eespacial em todas as condições atmosféricas, em qualquer sítioem que haja uma linha de visão desobstruída para quatro oumais satélites GPS. Enquanto os europeus estão a desenvolvero seu próprio sistema, o GPS propriedade do governo dosEUA, proporciona o acesso a este sistema de forma basica-mente gratuita para todos aqueles que tiverem um receptorGPS. O projecto GPS teve início em 1973 e, originalmente,funcionava com apenas 24 satélites. Em 1994, tornou-se total-

Odesafio, conforme explicou a TRW, é incorporar novascaracterísticas e funcionalidades nos componentes

básicos essenciais dos sistemas de travagem anti-bloqueio(ABS) e controlo electrónico de estabilidade (ESC), de modo a melhorar a segurança, reduzindo ao mesmo tempo o peso e os custos.A resposta óbvia é, nas palavras da TRW, desenvolver o soft-ware, em vez de acrescentar mais hardware, que, por ser umequipamento tangível, pode ser dispendioso. O problema é que, tendo em conta que estas funções são cada vez maiscomplexas, poderão também exigir mais potência de micro-processamento e unidades de microprocessamento maispotentes, o que, uma vez mais, aumenta os custos.É esta situação constante da galinha e do ovo, como a RevistaCAMIÃO constatou, que mantém os engenheiros da TRWacordados à noite, enquanto estudam e desenvolvem as últi-mas tecnologias para nos manterem seguros na estrada.

articulada com a Transport In Nood um serviço de assistência 24horas, que permite o pagamento de multas e o recurso sobre asmesmas.Também a área dos seguros representa mais uma oferta daempresa de Alexandre Mota. Segundo nos assegurou, a Scalanalisa a carteira de seguros e aposta na melhoria da relaçãoentre as coberturas e a cotação.Em grande crescimento está a oferta de serviços para a recuper-ação de IVA no estrangeiro. Sendo esta uma das áreas de maiorsensibilidade com que hoje se debatem as empresas que operam

neste negócio, a credibilidade é inquestionavelmente a quemais questões levanta, por isso a NTS – NordTranServices,para além de garantir a realização efectiva de um serviço rápi-do e eficiente assegura uma operação diferenciada. Com a transparência que caracteriza a FCSI e as suas em-presas afiliadas, por ocasião do salão ExpoTransporte, foramentregues presencialmente mais de três dezenas de cheques a clientes com os valores que lhe eram devidos de IVA emvários mercados. Para alguns foi uma surpresa, tal a rapidezdos reembolsos, mas para todos foi acima de tudo um sinal de credibilidade, que ajudará a alicerçar a confiança dosclientes. h

Serviços globais

Fuel Card e muito maisDestinado a optimizar a capacidade de transporte Um serviço profissional, eficiente e dinâmico é o que oferece a equipa da FCSI – Fuel Card ServiceInternational, que procura posicionar-se entre as empresas líderes no mercado com os cartões de abastecimento e intervenção profissional na gestão de multas, seguros e recuperação de IVA em transacções internacionais.

Com uma larga experiência na comercialização dos cartõesdas multinacionais dos combustíveis, Alexandre Mota desen-volveu um projecto específico para Portugal onde concilia oque de melhor se faz no mercado europeu com as necessi-dades específicas dos transportadores nacionais.Passo a passo a Fcsi tem vindo a crescer à medida das solici-tações dos clientes, inovando com um leque de parceiros queoperam nos principais mercados europeus. Para satisfazer aprocura na área da tramitação de multas no estrangeiro foi

O desafio da TRWSistemas Electrónicos de Travagem do futuro

mente operacional."Como fornecedor líder de sistemas de segurança activa epassiva para um mercado automóvel global, a TRW trabalhaarduamente para dar resposta às necessidades cada vez maisexigentes dos condutores", explicou à CAMIÃO SoerenKristensen da TRW. "O desenvolvimento do GPS permitiu quefuncionalidades como a previsão de curvas e o controlo detravagem em curva trabalhassem em conjunto, ajudando oscondutores a controlarem a travagem e o veículo”. A oferta da TRW tem sido instrumental na tendência de im-plementar sistemas de travagem com mitigação de colisão a baixa velocidade, combinando câmaras ou radares com sistemas electrónicos de travagem, a fim de auxiliar o con-dutor com velocidades urbanas, ajudando a combater a sinis-tralidade.

TRW é o "fornecedor do ano" da Doyen Auto BelgiumA TRW voltou a bater a concorrência – desta vez para con-quistar o ambicionado título de "fornecedor do ano 2011"da filial belga da Doyen Auto. Votado pelos próprios funcionários da Doyen, o prémio coloca a TRW na lideran-ça por ser a melhor em termos de: gama, crescimento,estratégia de preços e apoio às vendas.

“Esta é a prova de que a TRW continua a cumprir apromessa de se manter constantemente actualizada face aocrescente número de referências que compõem o parqueautomóvel europeu”, afirmou François Augnet, vice-pre-sidente TRW Aftermarket.

Empresa de topo“A Doyen Auto é uma empresa de topo na sua área denegócio e sermos nomeados como o seu fornecedor do anoé realmente uma honra. Votado pelos seus próprios fun-cionários, este prémio reconhece o nosso esforço e empe-nho para estabelecer as melhores relações com os nossosparceiros.”

O prémio foi entregue a Kevin Serou da TRW por DidierSchicks da Doyen Auto durante o seu recente evento anual,realizado em Opio, France, e que contou com a presençade 250 oficinas e 50 distribuidores. Todos os fornecedorespreferênciais da Doyen Auto foram classificados segundocritérios rigorosos de avaliação que abrangem as acti-vidades desenvolvidas, desempenho e resultados durante o ano.

Fundada em 1922, com um volume de negócio de 135 mi-lhões de euros, a Doyen está presente na Bélgica, França e Países Baixos.h

Teimosos ou burros?Para aqueles que vertem babo-seiras contra os profissionais dovolante, simplesmente porque elesconduzem pesados, que na suaperspectiva impedem as ultrapas-sagens e estorvam nas pressas dequem sai de casa ou do escritório já depois da hora marcada parachegar ao destino, fiquem com esta imagem.Sem comentários.h

O aperto financeiro das empresas leva a uma nova configuração nas fórmulas de alcançar ganhos na gestão corrente. Como todos sabemos ganhar dinheiro com os clientes é quase tarefa impossível, por isso tenta-se apertar nas margens dos fornecedores (tal como fazem os clientes servidos pelos transportadores). O mercado de hoje diz que devemos procurar ganhos na funcionalidade mas não os custos. A prestigiadaTRW sabe disso e já se posiciona na primeira linha na sua oferta ao mercado.

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23UTILITÁRIOS

Com o aperto na factura do gasóleo por qui-lómetro percorrido, ficou inquestionável para

os clientes que o valor de investimento é insigni-ficante perante os ganhos. Essa é seguramente aexplicação para que “desde a introdução da versãomais recente do Dynafleet, o número de subscriçõesactivas aumentou de 11,000 para 21,500, o quesignifica que um em cada três camiões que ven-demos na Europa está agora equipado com o siste-ma” como referiu à CAMIÃO Johan Selvén, Gestorde Desenvolvimento de Frotas e Motoristas da VolvoTrucks, que nos assegurou que “em certos mer-cados, como a França, Dinamarca e Finlândia, maisde 60 por cento de todos os veículos novos possuemas especificações Dynafleet”. O reconhecimento desta importante ferramentacomo um auxiliar na gestão, resulta na crescenteprocura desde que os preços dos combustíveis dis-pararam. Com o Dynafleet as empresas de transporte re-cebem uma grande quantidade de informação,incluindo uma imagem detalhada do estilo de

condução de cada motorista e a quantidade de com-bustível gasto por cada camião em diferentes con-dições de operação. Este é um excelente ponto departida para a formação de motoristas em conduçãoeficiente, tendo possibilitado ganhos de até sete porcento nos consumos ao combinar o Dynafleet com aformação de motoristasAo mesmo tempo, tornou-se natural tanto para asempresas de transporte como para os motoristas a utilização de ferramentas telemáticas durante o seutrabalho. Para um número cada vez maior de pessoasé agora tão normal a utilização de um sistema degestão de frotas como é o ter um sistema de factu-ração no escritório. O mercado amadureceu e os produtos também.

Actualmente o nível de desenvolvimento do sistemapermite oferecer uma solução flexível que permite ao cliente adaptar o seu equipamento de modo a abranger todas as funcionalidades necessárias. O sistema é de fácil utilização e uma subscrição nãocusta mais de 15 euros por mês. O Dynafleet é o sistema de gestão de frotas basea-do na internet da Volvo Trucks, uma ferramenta que dinamiza o planeamento e execução operaçõesde transporte. O Dynafleet inclui uma grande var-iedade de funcionalidades agrupadas em quatroserviços: Combustível e Ambiente, Tempos deCondução, Localização e Mensagens. Os váriosserviços são oferecidos individualmente ou em qualquer combinação. h

Na busca de ganhos na operacionalidade da frota e na redução dos custos de gestão,

os clientes da Volvo Trucks estão a aderir de forma crescente ao sistema de gestão

online Dynafleet, que se tem mostrado uma preciosa ferramenta para baixar

a factura nos combustíveis.

Volvo Dynafleet

Para melhor gestão

Empresa e produto em destaque

Krone e JLS animaram mercadoA renovação e ampliação da frota da JLS, de Viseu, animou um pouco os números das vendas de semi-reboques no mercadonacional. A Keitrailer foi a escolhida para fornecer 50 unidades da Krone. Que méritos tem o produto escolhido e um pouco de história da marca em Portugalé o que tratamos neste espaço.

Em época de crescimento e consolidação a JLS deu a sua preferência para 50 unidades semi-reboque da marca Krone, com a configuração de cortinas.Apresenta como novidade o bloqueio lateral depaletes Multilock, com kit de elevar manual permi-tindo maior facilidade na gestão de cargas e forne-cendo ao mesmo tempo maior rapidez na aberturadas cortinas laterais.A Keytrailer, Lda. foi criada no último trimestre de2006 e desde então tem vindo de forma sustentada a fortalecer a sua presença no mercado do sector dosveículos pesados. A Keytrailer, Lda. é o importadorexclusivo da Marca KRONE, segundo maior fa-bricante europeu de semi-reboques. Desde o seu inícioque tem presença assídua no pódio do ranking nacio-

nal do mercado dos semi-reboques.No âmbito da prestação de serviços, está presente comserviços pós-venda que permitem apoiar tecnicamente oveículo, quer ao nível da gestão de garantias quer ao nível de manutenção e reparação de viaturas. AKeytrailer, Lda. destaca-se também por dispor deequipamentos e software para diagnóstico e para-metrização dos sistemas de travagem WABCO eHALDEX.A Keytrailer, Lda. está ainda habilitada para o aluguerde veículos de mercadorias sem motor, tendo todos os alvarás necessários para o efeito concedidos porparte do IMTT.Com o mercado actual em recessão, os responsáveis do importador vêem na competitividade ao nível detransportes, um sector também muito fustigado pelacomponente do aumento dos combustíveis, como umcontributo assim para um elevado número de insol-vências/falências nos últimos tempos. Consideram quetudo isto tem contribuído para um cenário complicadopara quem trabalha no sector dos transportes, ou comono nosso caso, empresas que estejam dependentes dele.No entanto, dada a qualidade dos semi-reboques damarca KRONE, reconhecida neste sector como umamarca de referência e vanguarda, prevemos um aumen-to de quota de mercado para o corrente ano.O sucesso em Portugal da Krone tem vindo permitir que

consolide a sua posição no TOP 3 do mercadonacional. Para além da venda a Keitrailer ofereceainda uma gama de produtos relacionados com semi--reboques e “swap bodies”: semi-reboques de cortinas,porta-bobines, frigoríficos e porta-contentores.Como razões para a consolidação da marca no mer-cado a Keitrailer destaca a segurança e fiabilidade,robustez aliada à inovação, e a qualidade. h

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REFLEXÕES

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lentes de petróleo de hidrocarbonetos não conven-cionais, dos quais 741 milhões de barris correspondema petróleo cru de alta qualidade (40-45º API) e o resto a gás, numa superfície de 428 km2 na área de Loma La Lata Norte, na província de Neuquén.

GALP REFORÇA NO BRASIL - A Galp Energia e aSinopec chegaram a um acordo sobre o aumento decapital a realizar na subsidiária da Galp Energia noBrasil, a Petrogal Brasil. Este acordo, que confirma opapel relevante da Galp Energia na área de exploraçãoe produção no Brasil, assegura assim o desenvolvimentodos activos da empresa e o prestígio através de umaparceria com a Sinopec, um grupo do sector energéticode classe mundial.

REPSOL INVESTE - A Repsol chegou a um acordo com a companhia sul-coreana SK Lubricants (SKL) para a construção de uma fábrica de produção de baseslubrificantes de grupo 3, que se destinam ao mercadoda Europa. A qualidade das bases de grupo 3 permitem ser utili-zadas para a produção de óleos lubrificantes de últimageração, idóneos para os motores Euro VI que serãoobrigatórios na Europa a partir de 2014, e irão con-tribuir para a redução de emissões de gases com efeitode estufa.Representando um investimento de mais de 250 milhõesde euros, a produção da nova fábrica destina-se essen-cialmente à Europa, o que permitirá à companhia

reduzir a dependência de mercados que até agora sãoos grandes fornecedores.

NOVE MESES A GANHAR… MENOS - O negócio dedistribuição de produtos petrolíferos foi afectado ne-gativamente pelo contexto económico adverso naPenínsula Ibérica, tendo-se registado uma descida nosmercados português e espanhol de 6% e 3%, respecti-vamente. A margem de refinação da Galp Energia foi de Usd 0,8/bbl nos primeiros nove meses de 2011, umdecréscimo de cerca de 70% face ao período homó-logo anterior;O resultado operacional a custo de substituição (RCA) nos primeiros nove meses de 2011 foi €285 mi-lhões, menos 27% que no mesmo período de 2010.

REPSOL APOIA BANCO ALIMENTAR - A fundaçãoRepsol entregou ao Banco alimentar de Setúbal um empilhador, uma balança electrónica e 4 portapaletes. Este equipamento, avaliado em 22.500€, irá contribuir para melhorar a logística e a distri-buição do Banco Alimentar, operacionalizando os movimentos dos alimentos de forma mais ágil, opti-mizando ao máximo os recursos disponíveis.

REPSOL DESCOBRE - A Repsol Sinopec Brasil e os seus sócios Petrobras e BG Group anunciaram umanova descoberta de petróleo na área conhecida comoCarioca, localizada no bloco BM-S-9, confirmandoassim a potencialidade da zona, situada na prolíferaBacia de Santos, do pré-sal brasileiro. h

UM MINIBUS PARA DAKAR - A Renault e a Michelinofereceram um Master Minibus para uma escola emDakar, no Senegal. Com a unidade Renault mais de 50 crianças com deficiência mental terão possibilidadede serem transportadasde a para as suas locali-dades, sem necessidadede serem deslocadas emviagens, muitas vezes apé, que por vezes impe-diam o regresso a casacom regularidade. O Master, que entrou aoserviço de uma popula-ção muito carenciada, percorre diariamente quase 300 quilómetros nas operações que permitem às crian-ças estar em contacto com as suas famílias.

PRIMETOUR EQUIPA COM VOLVO B13R - A Primetourescolheu a Volvo para reforçar a sua oferta de longocurso e turismo.A carroçaria Atomic MK III concebida nos Irmãos Motadisponibiliza 55 lugares, suportados pelo motor diesel de 13 litros com 420 cavalos. O chassis B13R tem umfuncionamento excelente, não apenas na estrada, mastambém em termos operacionais, assistência e manu-tenção. A parte superior plana do chassis proporcionauma construção eficiente da carroçaria e garante umavida longa e produtiva. A suspensão dianteira de eixo rígido ou independente,em combinação com uma instalação da linha motrizcompacta e de assistência fácil, permitem criar um auto-carro de turismo espaçoso e eficiente. h

A empresa Reboques Sousa, localizada em Santo Antão, naBatalha, já está a comercializar em Portugal os inovadoresbalões que permitem a rápida e segura reposição dos veí-culos em posição estável depois de um sinistro.Como complemento das operações com veículo/grua o siste-ma eleva o veículo com toda a segurança. Na próxima edi-ção vamos apresentar de forma detalhada este sistema. h

Inovação em segurançachega a Portugal

AUTOCARRO

GALP CRESCE EM ÁFRICA - A estratégia de crescimentoda Galp Energia em África continua a registar assi-nalável sucesso. Dois novos postos de abastecimento,em Banjul, capital da Gâmbia e Mbabane, capital daSuazilândia, permitem à Galp Energia reforçar a sua

presença e consolidar a sua liderança no mercado decombustíveis daqueles países.Até Setembro de 2011, o volume de produtos petrolí-feros vendidos pela Galp em África já tinha aumentadoem 17% face ao período homólogo de 2010.

REPSOL MAIS FORTE - A Repsol YPF confirmou a maiordescoberta de petróleo da sua história, com os pri-meiros resultados exploratórios da sua participaçãonum dos maiores reservatórios de hidrocarbonetos nãoconvencionais do mundo, denominado Vaca Muerta, naprovíncia argentina de Neuquén.A companhia confirmou a existência de um volume derecursos recuperáveis de 927 milhões de barris equiva-

Recorde Volvo com híbrido

A FIA – Federação Internacional do DesportoAutomóvel, homologou o recorde mundial es-tabelecido pelo antigo piloto Boije Overbrink’s aovolante de um camião Volvo híbrido.Depois de durante anos ter rolado nas corridas doeuropeu de pista, com enorme regularidade, ao

volante de um N da Volvo, o piloto reapareceu porocasião do salão IAA de 2010 em Hânover, com ocamião que agora veio a concretizar o recordemundial.Em Hultsfred Airfield, na Suécia, Boije Overbrinkregistou num percurso de 500 metros a velocida-de de 115,347 km/h e em 1000 metros a velo-cidade máxima de 152,252 km/h.

COMBUSTIVEIS E LUBRIFICANTES

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Aedição de 2012 do Dakar reveste-se de particular enfoque para a RenaultTrucks. Fazendo coincidir a chegada da caravana do mais duro rali do

mundo ao Peru, a marca dará início à sua actividade oficial naquele estratégicomercado da América Latina, onde tem vindo a consolidar a sua oferta.Para acompanhar a prova a Renault colocou nos trilhos um Kerax, que terá a responsabilidade de assistência aos camiões de competição e aos que participamna complexa cadeia logística de assistência.Num sinal de que a prova é estratégica para a marca, foi preparado um Sherpapara deslocar até aos pontos quentes de cada etapa os jornalistas que acompa-nham a prova. h

Competição

AMAN atingiu o pleno de vitórias em todas as competições mundiais nas diversasmodalidades realizadas para camiões que rolam em pista. Na velocidade mostrou

a garra do leão, do europeu de camiões ao campeonato brasileiro e ao sul-americano, e nas duras provas do trial, deixou evidente que é única a conciliar fiabilidade com eficiência, mesmo nas condições mais adversas.Para comemorar os seus feitos, recentemente a marca realizou em Munique, Alema-nha, o MAN Truck Forum, que contou com a presença dos pilotos Jochen Hahn,campeão europeu de Corridas de Camiões FIA 2011, o vice-campeão Antonio Alba-

cete e o colega de equipa Uwe Nittel, equipa campeã de Corrida de Camiões FIA 2011, assim como Marcel Schoch e Johnny Stumpp, vencedores do Truck TrialEuropeu 2011, que se encontraram com os patrocinadores, fornecedores e membros do MAN Trucker´s World num ambiente descontraído. Acompanhados por um progra-ma de entretenimento, todos os presentes celebraram o grande êxito da época de 2011nos desportos motorizados.Depois do aparecimento ténue no final dos anos 90, do século passado, as corridas decamiões em pista no Brasil criaram um estatuto único na última década, que alargaram aeuforia a outros países da América Latina, levando à criação de um campeonato.Em 2011 a A MAN Latin America conquistou mais dois títulos da Fórmula Truck ao sagrar-se campeã sul-americana de 2011, tanto no campeonato de marcas

quanto no de pilotos. Competindo com os camiões Volkswagen Constellation, a equipa alcançou 140 pontos e assim conseguiu o tetra-campeonato na categoria na qual se estreou a ganharlogo no ano de lançamento deste modelo (em 2006), aque se seguiram as conquistas em 2007, 2009 e 2010. Entre os pilotos, foi o terceiro título de Felipe Giaffone naTruck com a equipa oficial da MAN Latin America, apósalcançar 66 pontos, incluindo duas vitórias na temporada(na etapa de abertura, em Santa Cruz do Sul, e no mêsde Julho na principal prova do ano, em Interlagos, SãoPaulo). Este também é o quarto título de um piloto comcamião Volkswagen Constellation na Fórmula Truck, já que, além das três conquistas de Giaffone (2007,2009 e 2011), Renato Martins foi o campeão em 2006,ano de estreia do modelo na categoria. h

Camião

Renault ao ataque no Dakar

MAN campeã na Europa e na América

Por um lamentável lapso a Revista CAMIÃO tem omi-tido a identificação de Rui Amaro, quando refere o

papel de quantos se envolvem para que seja possível arealização do Encontro de Camionistas de Loulé.A par de Norberto Neves e João Martins, Rui Amaro étambém ele a alma daquela grandiosa iniciativa. O nosso lapso teve por base uma questão simples, que seprende com a simplicidade e forma de estar do nossoamigo. Rui Amaro desde o primeiro instante em que ainiciativa começou a ser pensada tem sido uma presençaempenhada, mas que faz questão de se manter no anoni-mato.Pelo nosso lapso pedimos desculpa ao Rui Amaro e aosnossos leitores. h

Encontro de Camionistas de Loulé

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REFLEXÕES

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Com ganhos na resistência ao ar na casa dos 20 por cento, ao que corresponderá uma baixa no consumo de combustível na ordem dos cinco por cento, a Mercedes-Benz desenvolveu um conjuntotractor/semi-reboque que promete revolucionar o mercado.

Com linhas marcadamente aerodinâmicas, que a decora-ção ajuda visualmente a vincar o conceito integralmente

desenvolvido pelo departamento de design da Mercedes-Benz,é composto por um Actros da nova geração (que oferece ganhosaerodinâmicos na casa dos 15 porcento) e um semi-reboque,que registou vantagens aerodinâmicas de 18 por cento.Beneficiando da redução do espaço de circulação de ar entre o tractor e a unidade de carga, o conjunto regista ganhos deeficiência e reduz a resistência ao longo de todo o conjunto.Dois aventais laterais a envolver a zona das rodas do semi--reboque e a traseira redesenhada com o términos em asa

vertical, levam o conjunto desenvolvido pela Mercedes-Benzpara ganhos substanciais. Ganhos que não são apenas noconsumo, mas também no ruído provocado pela deslocação.Para além das preocupações com a aerodinâmica, o conjuntofinal resulta com uma maior facilidade no acesso à zona de carga, que, se devidamente usado, ainda pode vir a permitir ganhos nos consumos na casa dos sete por cento. A entrada e saída de mercadorias é rápida e as operaçõesfacilitadas no acesso e a circulação dentro do comparti-mento, está preparada para permitir operacionalidade detodo o tipo de equipamentos.h

semi-reboques. A Cabreta, viu a banheira em aço Tipp Topvenceu na categoria de carroçarias sobre veículos profissio-nais. Na categoria de equipamento a Aldex (Trailer Emer-gency Module) foi a escolhida. O grande prémio do júri foi para o Carrier Transicold Europe com o Pulsor. h

Como grande novidade do certame registamos a criação de um espaço de formação, que agrupou iniciativas teóricas epráticas que estiveram sempre com grandes audiências, numsinal de que se abre uma nova área dentro destas iniciativas.Os cuidados com a condição física e a segurança dos moto-ristas, durante a condução e as operações de carga e des-carga estiveram em debate.Os factores de segurança activos e passivos que potenciam me-lhores condições na utilização dos veículos e na segurança das pessoas e veículos que o rodeiam, deixaram um balançomuito positivo de quanto tem evoluído nas últimas duas déca-das o camião, como instrumento vital de uma exigente or-questra em que a economia depende cada vez mais da sono-ridade e do passo do camião como grande maestro.De entre as novidades destacava-se a Renault Trucks com asérie limitada do Magnum evocativo dos 20 anos do camiãoque mudou a forma de ver a indústria.A Jost apresentou um novo sistema de engate da quinta roda e inovações nos braços telescópicos. Premiar os melhores na indústria de carroçarias levou à distin-ção de diversas marcas que operam no mercado europeu. A Lamberet, com o SR2 Super Beef, venceu na categoria de

Caracterizado pelas propostas ambientais das marcas de pesados, durante o Solutrans 2011 foram muitas as

novidades tecnológicas apresentadas que permitem acreditarno potencial e na importância do transporte na estratégia dafileira económica europeia.

Inicialmente criado como o salão da carroçaria, o Solutrans é inquestionavelmente o mais importante certame para o sector que se realiza no espaço europeu.

A semana mundial do transporte rodoviário e urbano Solutrans, que decorreu em Lion, França, entre 29 de Novembro e três de Dezembro,registou uma presença de quase 35 mil visitantes profissionais, que tiveramoportunidade de contactar com as mais recentes novidades e propostas dos principais fornecedores para a indústria do frete.Perante a adesão significativa de investidores que procuravam contactarcom inovações, que lhe proporcionassem ganhos, e o potencial de 750 fornecedores das mais diversas áreas, o Solutrans assume-se cada vez mais como o principal certame para os anos ímpares.

Solutrans

Um certame de referência

MB Trailler Aerodinâmico

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MERCEDES-BENZACTROS

CAMIÃO DO ANO

IN TERM ODAL

• CARGA AÉREA • ÁFRICA • NAVEGAÇÃO E PORTOS • LOGÍSTICA

C A R G A

RENAULT TRUCKS

CONCEITO AMBIENTAL

MERCEDES-BENZ

MAIS AERODINÂMICA

RENAULT KANGOO

COMERCIAL DO ANO

NOVO COMBO

MAIS CARGA

CONGRESSO ANTRAM

ENFRENTAR A REALIDADEMENOS BLÁ,... BLÁ

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Um click muda a sua vida. Use o cinto

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IV

ATransportes Luís Simões desenvolveu uma novaaplicação informática a fim de facilitar a comu-

nicação entre os vários intervenientes no ciclo dotransporte de mercadorias. Esta nova ferramenta éuma aposta do grupo para suportar o crescimento daLuís Simões e dos seus parceiros. Graças à rápidaacessibilidade oferecida pelo telemóvel, a LS Mobile

TRANSMAIA REFORÇA COM IVECO - Duas unidadesStralis 450 cv representam o reforça da frota daTransmaia com a marca Iveco. Dispondo do equi-pamento Classic (tecto alto) e motorizações que

respeitam asnormas Euro V,este veículos vãooperar nos tráfe-gos intracomu-nitários.Criada em 1982,a Transmaia dis-põe actualmente

de uma frota que já passa as 200 unidades equipadascom sistemas de comunicação, que lhe permitem pro-porcionar ganhos na gestão diária da frota.A liderar o negócio da introdução da Iveco na empresamaiata esteve a Soveco, que se assume cada vez maiscomo a mais importante concessão na rede da marcaem Portugal.

PAULO DUARTE A GPL E GASÓLEO - Fazendo umaaposta ambiental, o grupo Paulo Duarte equipou doiscamiões com o sistema de alimentação a gasóleo e aGPL (Gás de Petróleo Liquefeito) A mistura de GPL com gasóleo, realizada pelo própriosistema integrado no camião, permite uma considerável

redução de emissões de carbono. O gás tem maiorcapacidade de explosão, logo implica a utilização deuma menor quantidade de gasóleo. Traduz-se assimnuma melhoria efectiva, quer a nível ecológico quer anível económico.A empresa está já a preparar a segunda fase ambientalcom o recurso a Gás Natural, podendo a curto prazoserem renovados os sistemas de alimentação com um combustível ainda mais limpo do que o GPL, masque actualmente sofre de limitações nos pontos de distribuição e reabastecimento.

DACHSER CRESCE EM PORTUGAL - Apesar da actualconjuntura económica que o país e, em particular, o sector dos transportes atravessam, o volume de negóciosda Dachser Portugal obteve um crescimento nas vendas

de quase 20 por cento. Em média, a Dachser Portugalestá a facturar cerca de 16,5 milhões de euros a cadatrês meses – mais 1,5 milhões de euros por trimestre do que no ano anterior, exercício em que a empresaatingiu o melhor desempenho de sempre desde que estápresente no território nacional.

JLS CRESCE COM RENAULT - A frota de quase 250 ca-miões da JLS – Transportes Internacionais S.A., reforçoua sua oferta com a entrada de 25 unidades RenaultPremium. Criada por José Sousa (que em conjunto com o filhoNelson a tem guindado a um lugar cimeiro no sector),tem uma assinalável posição em tráfegos entre Portugale a Europa Central, operando com veículos dedicados a diversos tipos de cargas, o que lhe permite uma ofertaespecializada em segmentos como a indústria automó-vel, temperatura controlada ou confecções penduradas,entre outras.A Renault Trucks é uma marca que tem uma identidadebem vincada dentro da JLS, visto que foi a primeiramarca que acreditou no projecto de José Sousa no finaldos anos da década de 1980. No momento em que a empresa de Viseu é uma refe-rência no negócio, com um crescimento sustentado, quese alarga a França (onde foi instalada uma placagiratória), o investimento na renovação da frota é tidocomo estratégico, o qual passa pela aposta em veículosamigos do ambiente. h

vai facilitar o trabalho dos colaboradores, incentivandoa confiança dos clientes numa altura em que atraves-samos uma grave crise económica. Este projecto foidesenvolvido no primeiro semestre de 2011 pela multi-nacional de sistema de informação Lógica, em colabo-ração com uma equipa multidisciplinar da Luís Simõesformada por 35 profissionais das áreas de Projectos,Sistemas de Informação e Operações, e com a partici-pação activa do utilizador principal: o motorista! Estaferramenta foi criada com o objectivo de fornecer infor-mação de qualidade sobre as entregas em tempo real enuma plataforma intuitiva e de fácil acesso. A aplicaçãosimplifica o acesso à informação e melhora a gestãodiária com o cliente, permite que se saiba no momentose ocorrer algum incidente e o condutor consegue teracesso a todo o seu percurso. As vantagens desta apli-cação em relação à Mobidis, versão anterior deste soft-ware, são principalmente três. Em primeiro lugar, o acesso aos dados de informação foi simplificado, o

TR: TRANSPORTE RODOVIÁRIO

com a Associação Nacional de Transportadores PúblicosRodoviários de Mercadorias, que irá permitir aos associa-dos da ANTRAM vantagens exclusivas na contratação daapólice de seguro de crédito.Através da experiência adquirida com os diversos clien-tes do sector transportador, “a CESCE pretende, com esta parceria, ajudar as empresas do ramo a efectuaremuma melhor gestão do risco dos seus clientes actuais e, ao mesmo tempo, auxiliar na procura de novos parceirosde negócio, dando-lhes acesso a um conjunto de infor-mações sobre a solvência e comportamento de pagamen-tos dos potenciais clientes”, explica Nuno Francisco,Director Geral da CESCE Portugal. h

Luís Simões lança LS Mobile

Antram com créditosA CESCE Portugal, empresa especializada na coberturados riscos de crédito, assinou recentemente um acordo

sistema passa a ser acessível a partir de qualquertelemóvel e a LS Mobile permite o registo da entrega,e mesmo que não haja cobertura de rede no ter-minal, esta aplicação salva os dados. h

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REFLEXÕES

V

presidente que deixou muitas coisas por esclarecer sobre a sua passagem na vida associativa. Ricardo Félix teve acoragem e ousadia de revolucionar a forma de ser e deestar da associação, mas o resultado final foi desastroso.Sobre Félix e Osvaldo por hoje ficamos por aqui. Importará também lembrar que quanto a hipotéticas crí-ticas aos actuais dirigentes da Antram, eu só faço as quesempre fiz. Desde a primeira hora denunciei o despesismo,a ostentação e o esbanjamento que levaram a Antram aviver muito acima das suas possibilidades. Mas tambémdeixei claro que reconheço que os actuais dirigentes têmdemonstrado coragem para fazer rupturas com o passado,o que, como é compreensível, se por um lado merece oaplauso de uns também está sujeita à crítica de quem se vêvítima da reestruturação, depois de se ter dedicado decorpo e alma à associação. Ao mesmo tempo que critiqueia coragem dos actuais dirigentes por se empenharem emmudar o rumo do abismo, também critiquei a forma como,em alguns casos, foi permitida uma verdadeira caça àsbruxas. Os actuais dirigentes da Antram têm estado bemna reestruturação das contas, mas não os poupo pelaforma como permitiram que dedicados trabalhadoresforam tratados.A terminar e para deixar evidente que da minha parte nãohá oratória de elogio de circunstância a dirigentes asso-ciativos, reafirmo o que sempre disse sobre Lóios e Silvino.Silvino e Lóios, se vistos no prisma e no enquadramentodas agências de rating, para mim são lixo. Não os qualifi-co como homens (dado que tenho por eles respeito e admi-ração pelos passos que deram para defender os interessesdos transportadores em Junho de 2008), mas enquantodirigentes associativos deixaram colapsar a realidade, porinteresses que não eram aqueles para os quais estavammandatados. Quando os transportadores associados daAntp, representados por Lóios e Silvino, tinham tudo paralevar a bom porto as suas reivindicações eclipsaram-se. Quero deixar bem claro que só naquilo que é extraor-dinário nos homens e dirigentes é que os aplaudo. Os dirigentes associativos, tal como os decisores políticos, ocu-pam cargos – para os quais se disponibilizaram – quedevem desempenhar com rigor, qualidade e isenção. Isso éum dever natural da função, logo não esperem aplausos emimos. Mas se meterem o pé fora do penico e calcaremterrenos lamacentos não esperem outra coisa que não sejaa crítica contundente e vigorosa. Mas isso tem a minhaassinatura.Não me incluam na conspurcada lista dos que abanam acabeça e silenciam a verdade. Como alguns sabem, reduzisignificativamente a minha actividade como jornalista emPortugal, optando por deslocalizar a transmissão do meusaber efectivo em transportes e segurança rodoviária paracentros de decisão onde tenho liberdade de enfrentar osesquemas, por considerar que devo trabalhar com quemrespeita e reconhece o meu trabalho e aceita as minhascríticas contundentes e nelas acolhe sugestões para contor-nar obstáculos e enfrentar adversidades bem reais. EmPortugal sinto-me mal, porque ao mesmo tempo que se elogiam os medíocres quem pensa é considerado um incómodo. Em Portugal há cada vez mais o elogio da personalidadedos incompetentes, mas como isso me mete nojo decidimudar de rumo.

Luís Abrunhosa Branco

Quem me conhece sabe que a veemência das minhasdenúncias, críticas e sugestões têm rosto e assina-

tura. Nada do que faço, escrevo ou digo fica sem o meunome, por isso quando sei que alguém para se dirigir aostransportadores se esconde no cobarde anonimato ou na simulação de nomes e alcunhas, dá-me vontade de o procurar para o confrontar e saber quais os objectivosda sua postura.Depois de há uns meses ter trocado impressões com umcobarde (ou uma cobarde) que se escondia por detrás daidentidade SOPRANO, e se permitiu tentar ofender-mesobre a questão do lay-off imposto aos trabalhadores daAntram, agora uma mão amiga fez chegar até mim umasuposta carta, que terá circulado com o rasteiro recurso aoanonimato, cujos destinatários do texto são também diri-gentes da mesma associação.O azedo do que escrevi ao tal ou tais cobardes quesopram, por razões óbvias não tem espaço de divulgaçãonestas páginas, mas agora que a Revista CAMIÃO irá ter o seu espaço próprio na internet poderemos vir a dedicarespaço a expressões e argumentos mais pesados. Deixeiclaro que desde o primeiro instante fui o primeiro a de-nunciar em vários espaços e por diversas formas quem se serviu da Antram (enquanto a teta deu) para fazerajustes de contas com seres humanos, que na qualidade de profissionais da associação, desde há muito vinhamdenunciado a ostentação e o esbanjamento de receitas.Quem me conhece sabe que quando quis dizer aos antigospresidentes da Antram, Ricardo Félix e Osvaldo Costa, oque tinha para lhes dizer não mandei recados por ninguéme disse-lhes olhos nos olhos, escrevi e entreguei-lhes emmão o que tinha para os criticar e denunciar. Não mandeinem mando recados por ninguém.Sabem também as pessoas com domínio cerebral queainda recentemente assinei diversos trabalhos jornalísticosa denunciar e a criticar a forma como Silvino Lopes eAntónio Lóios, como dirigentes da Antp, mancharam tudoo que de bom tinham feito ao não defenderem condigna-mente os reais interesses dos transportadores que nelesconfiaram, para que reivindicassem junto do poder políticouma mudança para o sector. Fui duro com Lóios, tal comonão fui meigo com Silvino, porque como jornalista assumocomo dever profissional denunciar tudo o que de formarasteira é feito em nome dos transportadores, mas que noessencial serve apenas para alguns intérpretes fazeremfretes ao poder político, que a troco de uns amendoins e umas moedas lançadas para a algibeira compram osilêncio reivindicativo de quem tem o dever de isenção e seriedade.Relativamente a uma pretensa carta em que são elogiadosos antigos presidentes da Antram Osvaldo Costa e RicardoFélix e são criticados os actuais dirigentes da associação,quem conhece a minha postura sabe que tal documentonão cola na minha forma de ser. É um cobarde papel conspurcado por quem não tem a coragem de assumir o

confronto com aqueles que acusa de estarem a desgraçar opatrimónio e a identidade da Antram.Se por um lado muitos se recordam como critiquei tal comoenalteci (em diversas ocasiões) o empenho dos actuais diri-gentes da Antram para que se concretize a mudança e sejacontrolada a hemorragia que o esbanjamento de fundosprovoca, por outro lado também se recordarão da formacomo denunciei as remunerações chorudas pagas a funcio-nários de áreas específicas, que em termos de produti-vidade e saber deixavam muito a desejar. Não preciso nemnunca precisei de oratórias anónimas.Como não mando recados por ninguém as minhas opiniõesnunca o foram nem serão anónimas. Por isso indigno-mequando algum cobarde a troco do anonimato tenta passarum recado e para que ele tenha credibilidade e leitores,logo tenta pulverizar com uma cobarde neblina a ideia de que o texto foi escrito por alguém sério e honesto.Não ataco a verdade com mentiras nem com anonimatos,por isso mesmo nunca observarão um artigo assinado pormim, e pior ainda um texto anónimo, a elogiar OsvaldoCosta e Ricardo Félix.Já agora para os mais distraídos faço questão de deixamais uma vez vincado que reconheço que Osvaldo Costafoi, enquanto o foi, um distinto presidente da Antram. Deucredibilidade à associação, o que levou o poder político aescancarar-lhe as portas. Osvaldo Costa enquanto dirigentefoi um senhor, até ao dia em que contrariou o dever deisenção e negociou com o governo de António Guterres(Jorge Coelho era então o ministro da tutela) uma compen-sação sobre um brutal aumento do gasóleo com descontosno valor das portagens usadas durante uma janela horáriadesajustada), que caiu que nem ginjas na frota da suaempresa que maioritariamente beneficiou da negociação.Sendo verdade que nem todos os camiões e transportadoresusam auto estradas, também é verdade que a fórmula subs-crita para minimizar um aumento dos combustíveis queafecta a todos, encaixava que nem uma luva na actividadede transportador da grande distribuição onde opera a prin-cipal empresa de Osvaldo. É verdade que Osvaldo Costanão esteve só nas negociações, nem foi ele que inventou aasneira e erro engocial, mas convenhamos que negociarcompensações que apenas alcançaram uma pequena partedos associados da Antram, sendo a empresa do presidenteuma das que mais beneficiou, tal só podia ter merecido a minha crítica. Por esta e por outras razões, nunca nin-guém contará comigo para elogiar Osvaldo Costa comoalguém que deixou saudades pela sua seriedade e isenção.Osvaldo Costa não só falhou nas referidas negociações,como também não cumpriu comigo a sua palavra de honrade que depois de eleito, nas eleições mais participadas desempre, levaria Ricardo Félix à barra do tribunal.Quanto a Ricardo Félix só alguém muito distraído ou quepensa que o “disco rígido” não guarda o passado é quepode brincar com o argumento de que eu escreveria algo aelevá-lo ao patamar de um grande dirigente. Não escondoque bebi muito na oratória de Félix, mas não me apanhama elogiar o homem e muito menos o dirigente. Ricardo Félixé daquelas pessoas que dá gosto ouvir a verter teoria, porvezes recessa e até fora de validade (bolorenta), mas sofredo erro insuperável de ter o seu discurso e pensamento umpalmo à frente do cérebro e dois à frente da realidade. Masdá gosto ouvi-lo falar de transportes como se da quinta sinfonia se tratasse. Para mim Ricardo Félix é um músico emtransportes, que bem poderia ter escrito a letra de cançãointitulada “Só eu sei!”. Por outro lado Ricardo Félix foi um

Os cobardes não têm rosto

Sempre assinei o que penso, digo e escrevo

OPINIÃO

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VI

ditos de forma irresponsável.Com os riscos de incumprimento a crescer surgiram as falências. Cenário que tem tendência para oagravamento com a chegada da mancha negraeconómica. Pelo que se percebe da vontade do governo e da realidade económica, quem está no sector a abanar é desejável que comece a encontrarargumentos válidos para resistir, visto que o futuro não é nada risonho para quem quiser viver à derivano sector. As coisas estão a mudar no campo financeiro, mastambém legislativo. Os Regulamentos do Parlamen-to Europeu e do Conselho, logo que transpostos (e agravados à boa maneira portuguesa) prometemtrazer muitas surpresas para 2012. h

Por parte das associações (Antram, Antp e Attima) tem sido evidente que se mostram empenhadas em que o DL 257/2007 receba um novo figurino. Se porum lado é um sinal de que só não muda quem é burro,por outro, nomeadamente da Antram é o reconhe-cimento de que a legislação de 2007 apenas serviupara estagnar os abusos que a legislação de 1998trouxe no acesso ao sector. Muitos se devem recordar que, depois de décadas de forte contingentação, passamos para o acesso à actividade sem critérios e depois do oitocentos parao menos oito foi um saltinho. Pelo meio surgiram oscréditos irresponsáveis de uma certa banca semvocação para analisar os reais riscos e viabilidade de transportadores a quem foram concedidos cré-

O actual Governo e o Ministro dos Transportesabriram as portas às associações empresariais que representar o transporte rodoviário de mercadorias, e colocou-as perante o desafio de apresentarem propostas realmente inovadoraspara mudar o rumo de fatalismo que afecta todo o sector.

Para dar mais identidade ao programa ATe (Advanced Transport efficiency), a DAF já tem disponível no mercado as novas séries especiais dos tractores CF85 e XF105, com especificações totalmente optimizadas para a máxima eficiência e economia, proporcionando o menor impacto ambiental possível.

Para o Ministro Álvaro Santos Pereira e para a sua equipa, com destaque para o Secretário de

Estado dos Transportes Sérgio Silva Monteiro, nãorestam dúvidas que é preciso ousar na renovação semproteccionismos e sem constrangimentos, pelo quedefendem uma legislação mais enquadrada na rea-lidade do terreno e menos na teoria dos gabinetes de “estudos”.Desde o quadro regulador do acesso e do exercícioda actividade, que por transposição de Directivas,Decisões e Regulamentos da União Europeia vai rece-ber alterações substanciais, todos estão de acordo quehá muito para fazer e que a sua introdução no iníciode 2012 mudará de forma significativa as exigênciasque eram impostas a quem queria investir no sector.

cinco minutos ao ralenti e a velocidade máxima defábrica está limitada a 85 em vez de 89 km/h paraalcançar uma redução de 2 a 3% do consumo decombustível e das emissões de CO2. Para aumentar aconsciencialização do condutor para a importânciade um baixo consumo de combustível, será incluídade série uma função de apresentação de informaçõesno ecrã central do tablier relativamente ao consumode combustível actual e ao consumo alcançado.Os tractores CF85 e XF105 ATe serão fornecidos coma espaçosa cabine Space Cab. h

electrónica que decide o momento ideal de mudança.Para optimização dos consumos, os tractores ATe dis-põem de uma cadeia cinemática com caixa de trans-missão directa e relação de diferencial 2.69:1, podendoem opção ser equipados com relação de diferencial2.53:1 para serviços mais ligeiros. Para ajudar àredução do consumo, os tractores ATe são equipadosem série com um Cruise Control adaptável. Como retar-dador auxiliar, estes tractores serão equipados comTravão Motor MX, que permite melhor capacidade decarga. Além disso, os CF85 e XF105 ATe serão forne-cidos com a formação de condutores DAF EcoDrive *,para ajudar a reduzir permanentemente o consumo realde combustível e as emissões de CO2, em média entre 3 e 5%.As novas versões CF85 e XF105 ATe fazem parte doprograma DAF ATe (Advanced Transport Efficiency)com o mesmo nome, um pacote completo de soluçõesinteligentes que ajudam a reduzir o consumo de com-bustível e as emissões e melhorar ainda mais a eficiên-cia do camião. Os motores dos modelos ATe desli-gam-se automaticamente depois de um período de

Com vista a reduzir o mais possível o consumode combustível, antes de mais procurou-se opti-

mizar a aerodinâmica, nomeadamente com a mon-tagem de série em todos os CF85 e XF105 ATe de um deflector no tejadilho e abas laterais, comple-tados pelas saias laterais. Além disso, estes tractoresserão equipados de série com pneus 315/70R22.5de baixa resistência ao rolamento, cuja menor alturaao solo permite baixar a altura do veículo, e porconseguinte reduzir a resistência aerodinâmica.Os novos tractores CF85 e XF105 ATe serão equipa-dos com motor PACCAR MX de12.9 litros, acopladoa uma caixa automatizada AS-Tronic cujo softwarede controlo dispõe de uma estratégia de mudançastotalmente optimizada para a redução do consumode combustível, permitindo no entanto que o condu-tor possa seleccionar mudanças em modo manual avelocidades até aos 30 km/h ou ao utilizar o TravãoMotor MX. Em todas as outras circunstâncias será a

DAF lança CF85 e XF105 ATe

Associações e Governo

A conversar com realismo

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REFLEXÕES

VII

borracha) também é muito prejudicial para a imagemdo produto. É sabido que restos de borracha aban-donados nas vias são logo associados pelo cidadãocomum a pneus recauchutados, mas como os industriaisda recauchutagem sabem que isso não corresponde à verdade realizaram com a Universidade do Minhoum estudo para desnatar a mentira. Após a recolhadurante um ano de todo o tipo de detritos das vias ebermas das faixas de rodagem, o resultado prova queapenas 55 por cento da borracha recolhida corres-pondia a pneus recauchutados. Perante a percentagemde 45 por cento de borracha a ser proveniente depneus novos, facilmente se percebe que as razões dadeterioração de ambos os tipos de pneus tem muitomais relação com o mau uso, pressão desadequada efalta de cuidado ou azares a rolar, do que com a qua-lidade do produto. O estudo facilmente concluiu quesendo pneus em primeira ou em segunda vida o destinopoder ser o mesmo ser o utilizador não tiver boas prá-ticas preventivas.Os jornalistas que estiveram presentes na iniciativa da Anirp foram desafiados a realizar testes emcondições reais na Pista do Centro de Formação em Se-gurança Rodoviária da PRM em Guilhabreu, Vila doConde. Veículos ligeiros de diversas gamas e umcamião/tractor, todos equipados com pneumáticosrecauchutados foram usados e “abusados” até ao limi-te, com as conduções de cada convidado a tentarem ser mais desgastantes e corrosivas do que a de quemlhe antecedeu. Mas a todos os pneus re-cauchutados disse-ram e provaram que

estavam ali para ascurvas, aceleradelas,travagem e muito mais.Os pneumáticos Mi-chelin reconstruídos

Sendo o pneu recauchutado de hoje um dos produtos com maior rigor e contrololegislativo, nomeadamente no âmbito das Nações Unidas, a ANIRP – AssociaçãoNacional dos Industriais de Recauchutagemde Pneus está apostada em que ideias feitasno passado não continuem a afectar negativamente o progresso e o investimento da industrial.

Numa nova imagem para os pneus recauchutados,que passa por uma mensagem de realismo sobre

o produto, a Anirp aposta no prestígio, vitórias eserenidade da piloto Elisabete Jacinto, para reverter oque de mau esteve durante anos associado aos pneusque rolam num segundo ciclo de vida útil. Uma cam-panha promocional que tem a piloto como mensageirae o produto recauchutado como suporte, aposta emmudar a imagem e enfrentar ideias feitas. Com a certeza de que um pneu recauchutado é cadavez mais factor de segurança, a campanha da Anirpchega a dar uma alfinetada de ousadia nos detractoresdo produto recauchutado ao apresentar a imagem deum camião cis-terna, o que é visto como um sinal de

que os industriais querem desafiar a Apetro e aspetrolíferas a colocarem um ponto final na proibição deuso de pneus recauchutados nos camiões de transportede matérias perigosas. A culpa da má imagem dos pneus recauchutados é dasempresas de recauchutagem. Quem o disse sabe doque fala, concretizando a crítica aos seus pares com ofacto de no passado a concorrência aguerrida terchegado confundir o mercado ao dar como má o tipode produção que outros faziam, o que levou a umalarme muito negativo contra os pneus reciclados e se foi concebendo como sendo a imagem generalidadedo sector.A imagem das carcaças nas estradas (crocodilos de

pela Bandag responderam na perfeição a todo o tipo de exigências de uma condução bastante agres-siva. Eficiente nas travagens e nas vigorosas trajectórias

em curva, proporcionou prestações elevadas em todo o tipo de solicitações, chegando ao final do teste semaquecimento notório nem desgastes laterais. Não

restam dúvidas que um pneu recauchutado, desde quecom as pressões correctas e se não houverem desgastesimprevistos por descuido na abordagem de obstáculos,tem uma vida útil alargada e responde de forma efi-ciente às necessidades diárias. h

Nova imagem para os recauchutados

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0REFLEXÕES

VIII

TransPascoal é verde

A aposta no futuro

Aaposta na qualidade dos serviços passa pela certi-ficação ISO 9001, pelo que realiza procedimentos

padronizados em todas as suas actividades de trans-porte, armazenagem e logística. Existe monitorizaçãocontínua das não conformidades, estando implementadoum sistema de tratamento das anomalias e reclamações. A preocupação com a segurança levaram a empresa acriar padrões próprios para as plataformas logísticas daPascoal em Portugal, Espanha, França e Inglaterra. Paraevitar imprevistos os motoristas são devidamente instruí-dos para descansar nos parques mais seguros da Europae para os casos de transporte de mercadorias de elevadovalor são utilizados camiões Box e Lona com malha anti-roubo e sistema de geo-localização.Foram colocados em prática regulamentos internos dehigiene e segurança dos colaboradores, das viaturas, das

instalações e das mercadorias, incluindo as exigidaspara o exercício da actividade.Caracterizando-se como uma empresa do presentecom preocupações com o futuro, a TransPascoal tem protagonizado diversos procedimentos que correspondem às actuais preocupações ambientais.A frota da Transportes Pascoal está equipada commotores Euro V (para breve chegarão os primeirosEuro VI) e tem como prática continua a formação de motoristas em condução defensiva de modo a baixar as emissões e os consumos em cada veí-culo. A preocupação com o ambiente é ainda alargadacom o cumprimento de todas as disposições legaisexigíveis à actividade, nomeadamente a recolhaselectiva dos óleos e efluentes da manutenção e

limpeza das viaturas. Actualmente a Transportes Pascoal – Serviços de Trans-porte de Mercadorias, tem em curso uma acção conjuntacom a Fundação AMI – Assistência Médica Internacional,de recolha de equipamentos susceptíveis de serem reci-clados. A campanha denominada “Recicle hoje, VivaMELHOR amanhã”, permitirá fazer reverter para a institui-ção as receitas da reciclagem de materiais e consumíveisem fim de vida, oriundos da empresa e dos seus clientes. h

Para comemorar 20 anos a Renault Trucks desen-volveu uma série limitada a apenas 99 exemplares

nume-rados, que está associada ao também lendárioSteve Mcqueen, que se destacou na sétima arte e nodesporto automóvel.Ao troféu de “Camião do Ano” em 1991 juntou umaimensa panóplia de distinções por todo o mundo, o quefaz do Magnum da Renault o modelo de camião maisdistinguido na história da indústria.Esta série especial “baptizada” de Magnum Legend apre-senta-se com a sobriedade e elegância que fez dele ummito. Destaca-se com uma imagem que conjuga o preto

mate da plataforma técnica com o branco da cabina, bempróxima da configuração de há 20 anos. Mimos como o embelezamento dos acabamentos, onde se destaca o número da série limitada e o logótipoMagnum Legend, que aparecem no exterior e no banco do condutor.

Equipado com um motor DXi 13 de 520 CV, o mais po-tente da gama, cumpre a norma EEV (emissão de con-taminantes para o transporte por estrada), foi conce-bido para garantir mais economia de combustível. Estádotado com caixa Optidriver+ e o pack Optiroll, que utiliza ao máximo a inércia do veículo. h

MAGNUM da Renault

Um mito com 20 anos

Desde o seu lançamento em 1991 que o Magnum (então AE) da Renault Trucks

conquistou o mercado e uma legião de aficionados que se renderam

às suas linhas e ao espaço excepcional dentro da cabina. Possuir um Magnum

é um estatuto que a agressividade comercialda marca na Europa ajudou a que o conceito

tivesse ganho espaço próprio e se massificasse das principais frotas

ao transportador que tem apenas um carro para trabalhar.

A abordagem do futuro é um tema presente nas decisões e na actuação da TransPascoal.Na opinião de Nuno Pascoal a empresa tem vindo a assumir-se como um parceiro com elevado potencial, porque implementou uma dinâmica que tem privilegiado o factor humano dos seus profissionais e apostado em conceitos ambientais.

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IX

Demonstrando grande maturidade na escolha dosoradores, ouviu-se falar da necessária de revisão do

plano nacional de plataformas logísticas e do grave pro-blema de financiamento das empresas, o que comprometea gestão de tesouraria e se reflecte na aceitação de enco-mendas.Sobre o futuro do sector, foi abordada a previsão de até 2050 a procura de transporte de mercadorias crescer

na ordem dos 50 por cento.Foi também abordada as perdas causadas pela falta de cargas de retorno (importação), o que agrava os custoslogísticos e estrangula qualquer margem negocial ganha-dora com os clientes exportadores. As potencialidades dedos países de línguaportuguesa, nomeada-mente Brasil e Angolamereceram cuidado es-pecial dos oradores,que defenderam par-cerias estratégicas como nosso País.Em jeito de crítica e deapelo, os transportado-res concordaram que – tal como a CAMIÃOtem denunciado – a le-gislação comunitária sobre os tempos de condução erepouso não teve em conta os países periféricos, o que levou

os transportadores dos mercados do sul da Europa e veremos seus custos operacionais agravados em 25 por cento.Do Brasil esteve em destaque o deputado estadual FredericoAntunes, que realizou diversas reuniões de trabalho com diri-gentes da Antram e fez uma intervenção muito objectiva. A sua visita despertou particular interesse, por represen-tar um sinal do reconhecimento da importância que a cadeia

de transportes pode terno desenvolvimento dasrelações comerciais dosdois países, com parti-cular ênfase na temáticados portos que poderãovir a ser o elo de ligaçãodaquele mercado emer-gente à Europa.Atento à comunicaçãodo deputado brasileiroFrederico Antunes, es-teve o Ministro MiguelRelvas que com ele abor-

dou a temática do sector no Brasil e as sinergias comPortugal. h

Agama Regional RHTII é equipada com rodas de22,5” e oferece, em relação ao seu antecessor, o

Regional RHT da Goodyear, níveis melhorados dequilometragem e resistência à rodagem. Estas caracte-rísticas traduzem-se para o operador, num custo porquilómetro mais baixo. Outros factores chave deprestação que tornam esta gama atraente para os operadores são o seu potencial de quilometragem,significativamente, melhorado (até 30% superior ao

Regional RHT), as excelentes prestações sobre piso mo-lhado e a robustez. Os pneus Regional RHTII cumpremcom o futuro Regulamento 661/2009 da UE, conseguin-do níveis excelentes de resistência à rodagem e ruído. Anova gama inclui um pneu para cargas elevadas, capazde oferecer uma capacidade de peso sobre o eixo de 10toneladas, permitindo mais carga, maior quilometragem euma maior durabilidade.O maior potencial de quilometragem deve-se a um novo

composto de banda e a um volume desgastável da bor-racha 15% superior. A banda do Regional RHT II daGoodyear é 10 mm mais larga e é 8% mais profundaque a do seu antecessor.Os novos pneus incorporam a Max Technology daGoodyear, que consiste numa combinação de caracte-rísticas especiais, desenvolvidas para aumentar a qui-lometragem do pneu, permitir uma ampla gama de apli-cações e melhorar a robustez da estrutura do pneu. h

Com um design optimizado do contorno da banda de rodagem, nervos dos ombros mais fortes e sulcos da banda em zigzag o novo pneu Regional RHTII, representa a posta da Goodyear num produto mais durável. O desgaste uniforme, maior resistência e uma melhoria nas manobras, em conjunto com a forma dos sulcosminimiza a retenção de pedras e melhora a travagem sobre piso molhado aumentando a vida útil e os factores de segurança.

Goodyear regional

Novo pneu RHT II

11º Congresso Antram

Crise, Crise e… mais CriseMenos Blá, … Blá

Os congressos da Antram cheiram menos a naftalina e mais a realismo. Por ocasião do 11º Congresso da maior associação de transportadores rodoviários de mercadorias, os discursos e as conversas de corredor deixaram transparecer que aqueles que viviam na ilusão de arrotar uma postas de pescada, em nome dos transportadorese que estes os viam como os grandes conhecedores, mudaram de argumentos e já não falam de sol na eira e chuva no nabal como receita milagrosa para um mercado consistente e capaz de enfrentar as adversidades. Por ocasião do congresso que decorreu nos finais de Outubro em Monte Real, Leiria há ainda a destacar a excelente organização, que esteve a cargo da equipa de Sousa Gomes, da região Centro da Antram.

O deputado brasileiro Frederico Antunes, com o ministro Miguel Relvas e o presidente da Antram António Mousinho