exposição faz p'arte | coletiva de artes plásticas

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EXPOSIÇÃO COLETIVA Galeria Municipal do Montijo 14 DE AGOSTO A 30 DE SETEMBRO 2014 David Campos [1979; Medons La Florett, França] aos 4 anos veio para Portugal, crescendo no Montijo. Tirou o cur- so de Formação Profissional de Desenho Anima- do (ETIC) e também o de Escrita para Multimédia e Audiovisuais, e na Ar.Co o curso de Ilustração e BD com uma pequena paragem de um ano para fazer voluntariado na Guiné-Bissau. trabalhou como animador 2-D para uma série de desenhos animados. Têm editado alguns zines, participado nas anto- logias da Chili Com Carne como Destruição ou Banda Desenhadas sobre como foi horrivel viver entre 2001 e 2010 Kassumai Técnica: tinta da china Editora: Chili Com Carne Ano: 2013 Susana Resende (Montijo, 1978) é uma artista plástica e ilustradora profissional, ocasionalmente também autora de banda desenhada. Autodi- dacta desde criança, licenciou-se em Pintura na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa (1999-2005), com passagem pelo Cur- so de Escultura (1999) e curso integrado de Vitrinismo (2004), assim como finalizou o Curso de Desenho, pela Sociedade Nacional de Belas-Artes (1997-2001); paralelamente, formou- se no Curso Profissional de Tecnologias de Informação e Co- municação, na Escola Profissional do Montijo (2006) e Curso de Competência Profissional/CCP (2012). Profissionalmente, estagiou brevemente como professora de Artes Plásticas no centro A.T.L. da Sta Casa da Misericórdia, em Canha (2007), antes de transitar como Técnica Superior de Expressões Plásticas para a Cercica/Instituto para Pes- soas com Deficiência de Cascais (2008-2009). Como free- lance, trabalha em ilustração editorial e publicitária, além de ocasionalmente coordenar workshops sobre Artes plásticas ou realizar performances de desenho ao vivo. Entre uma vintena de exposições realizadas, destacam-se as mostras: Paisagem, na Quinta do Saldanha (Montijo, 2005); Esperança, na Galeria Lucília Guimarães (Guimarães) e ain- da na Galeria Reversos (Lisboa, 2006); colectiva itinerante 4º Ano de Desenho, do curso de Pintura da Faculdade de Belas-Artes (2006); e a primeira retrospectiva, Perspectivas, na Casa da Cultura de Melgaço (Minho, 2008), seguida da breve retrospectiva Ambiências, tida no Ateneu Popular (Montijo, 2014). A nível editorial, participou recentemente na saga d’O Infante Portugal, escrita por José de Matos-Cruz, donde foi poste- riormente convidada a criar a figura da heroína Aurora Bo- real, a ser publicada em nova trilogia pela editora Apenas Livros. A sua primeira BD, “Sayonara”, incluída na antologia Zona Nippon 2, pela Associação Tentáculo, foi nomeada e alcançou o 2º lugar na categoria Melhor Obra Curta, no XII Troféus Central Comics. Daniel Maia (1978, Lisboa) é ilustrador, autor de banda desenhada e editor independente, e ocasional colunista especializado em BD. Au- todidacta desde criança, estudou Narrativa na CITEN/ Funda- ção Gulbenkian (1995) e Desenho na Sociedade Nacional de Belas-Artes (1997), e ainda Design Visual na faculdade IADE (1998). Começou actividade nas artes gráficas em 1993, e des- de então adquiriu ampla experiência no sector, por realizar BDs, ilustrações editorias, arte conceptual e storyboards, até assumir encargos em direcções de arte e edição. Após integrar alguns estúdios colectivos de artistas, em 2009 criou o seu estúdio de artes gráficas e selo editorial, Arga Warga. Após a faculdade e ocupação como livreiro, começou uma rubrica mensal na revista Ma- xmen (2003-2004), de seguida desenvolvendo trabalhos para o mercado norte-Americano de comics, primeiro com um álbum para a chancela Platinum Stu- dios e depois nas principais edi- toras (i.e. Marvel, DC, Wildstorm Studios), antes de colaborar com produtores de projectos para BD. Durante um hiato, trabalhou em storyboards e arte conceptual para agências de publicidade, colaborando depois com vários títulos antológicos e revistas, assim como assistente de arte em comics mensais, antes de se estrear no mercado de BD comer- cial, via representação pela Chiadoescuro Studios, no comic- book X #11 da Dark Horse Comics (2014). Em paralelo, realiza vários workshops e exposições incluídas tanto em festivais e eventos da especialidade, como em esco- las e institutos privados. Coordena ainda iniciativas de BD para promoção de novas criações e destaque de novos talentos por- tugueses. Obteve diversos prémios e menções, entre os quais: 3º lugar e prémio especial da crítica para Artista Revelação em concurso de BD da BDmania (1995); prémio Melhor Artista Nacional, no IV Troféus Central Comics (2006); prémio Melhor Fanzine, no VIII Troféus Central Comics (2010); e na busca de talentos mundial ChesterQuest, pela Marvel Comics (2008). O Infante Portugal e As Sombras Mutantes – Ilustração de Capa Edição: Apenas Livros, 2012 | Técnica: Arte-final e Tons Digitais Alexandre Henriques Nasceu em Lisboa no mês de Maio de 1966. O seu percurso profissional tem estado sempre liga- do à sua formação base, o bacharelato em Design de Interiores e Equipamento Geral do I.A.D.E, em Lisboa, tendo trabalhado na área do design, tam- bém no ensino e na coordenação e organização de eventos no Palácio de S. Vicente de Fora. Tem conhecimentos na área das Artes Gráficas e formação em lapidação de vidros e cristais, as- sim como em vitrais e vitrofusão. Os seus últimos trabalhos estão em colecções particulares e são sobretudo vitrofusão e cerâmica. Faz p’Arte Faz p’Arte Celebramos no dia 14 de Agosto, 29 anos da elevação do Montijo a cidade. É um dia que homenageia o nosso povo e alimenta o nosso sonho. O sonho de um Montijo próspero, moderno e solidário. É com este espírito que reunimos simbolicamente na Galeria Municipal a exposição de um conjunto de obras de artistas ligados à nossa Cidade. Várias expressões, diferentes técnicas, diferentes percursos, imaginários diversos, reunidos na Galeria Municipal, porque a diferença Faz p’Arte. Montijo, 14 de agosto de 2014 O Presidente da Câmara Serralves 120 x 90 cm, técnica mista s/ tela

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Galeria Municipal do Montijo // Câmara Municipal do Montijo

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David Campos[1979; Medons La Florett, França] aos 4 anos veio para Portugal, crescendo no Montijo. Tirou o cur-so de Formação Profissional de Desenho Anima-do (ETIC) e também o de Escrita para Multimédia e Audiovisuais, e na Ar.Co o curso de Ilustração e BD com uma pequena paragem de um ano para fazer voluntariado na Guiné-Bissau.trabalhou como animador 2-D para uma série de desenhos animados.Têm editado alguns zines, participado nas anto-logias da Chili Com Carne como Destruição ou Banda Desenhadas sobre como foi horrivel viver entre 2001 e 2010

KassumaiTécnica: tinta da chinaEditora: Chili Com CarneAno: 2013

Susana Resende(Montijo, 1978) é uma artista plástica e ilustradora profissional, ocasionalmente também autora de banda desenhada. Autodi-dacta desde criança, licenciou-se em Pintura na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa (1999-2005), com passagem pelo Cur-so de Escultura (1999) e curso integrado de Vitrinismo (2004), assim como finalizou o Curso de Desenho, pela Sociedade Nacional de Belas-Artes (1997-2001); paralelamente, formou-se no Curso Profissional de Tecnologias de Informação e Co-municação, na Escola Profissional do Montijo (2006) e Curso de Competência Profissional/CCP (2012).Profissionalmente, estagiou brevemente como professora de Artes Plásticas no centro A.T.L. da Sta Casa da Misericórdia, em Canha (2007), antes de transitar como Técnica Superior de Expressões Plásticas para a Cercica/Instituto para Pes-soas com Deficiência de Cascais (2008-2009). Como free-lance, trabalha em ilustração editorial e publicitária, além de ocasionalmente coordenar workshops sobre Artes plásticas ou realizar performances de desenho ao vivo.Entre uma vintena de exposições realizadas, destacam-se as mostras: Paisagem, na Quinta do Saldanha (Montijo, 2005); Esperança, na Galeria Lucília Guimarães (Guimarães) e ain-da na Galeria Reversos (Lisboa, 2006); colectiva itinerante 4º Ano de Desenho, do curso de Pintura da Faculdade de Belas-Artes (2006); e a primeira retrospectiva, Perspectivas, na Casa da Cultura de Melgaço (Minho, 2008), seguida da breve retrospectiva Ambiências, tida no Ateneu Popular (Montijo, 2014).A nível editorial, participou recentemente na saga d’O Infante Portugal, escrita por José de Matos-Cruz, donde foi poste-riormente convidada a criar a figura da heroína Aurora Bo-real, a ser publicada em nova trilogia pela editora Apenas Livros. A sua primeira BD, “Sayonara”, incluída na antologia Zona Nippon 2, pela Associação Tentáculo, foi nomeada e alcançou o 2º lugar na categoria Melhor Obra Curta, no XII Troféus Central Comics.

Daniel Maia(1978, Lisboa) é ilustrador, autor de banda desenhada e editor independente, e ocasional colunista especializado em BD. Au-todidacta desde criança, estudou Narrativa na CITEN/ Funda-ção Gulbenkian (1995) e Desenho na Sociedade Nacional de Belas-Artes (1997), e ainda Design Visual na faculdade IADE (1998). Começou actividade nas artes gráficas em 1993, e des-de então adquiriu ampla experiência no sector, por realizar BDs, ilustrações editorias, arte conceptual e storyboards, até assumir encargos em direcções de arte e edição. Após integrar alguns estúdios colectivos de artistas, em 2009 criou o seu estúdio de artes gráficas e selo editorial, Arga Warga. Após a faculdade e ocupação como livreiro, começou uma

rubrica mensal na revista Ma-xmen (2003-2004), de seguida desenvolvendo trabalhos para o mercado norte-Americano de comics, primeiro com um álbum para a chancela Platinum Stu-dios e depois nas principais edi-toras (i.e. Marvel, DC, Wildstorm Studios), antes de colaborar com produtores de projectos para BD. Durante um hiato, trabalhou em storyboards e arte conceptual

para agências de publicidade, colaborando depois com vários títulos antológicos e revistas, assim como assistente de arte em comics mensais, antes de se estrear no mercado de BD comer-cial, via representação pela Chiadoescuro Studios, no comic-book X #11 da Dark Horse Comics (2014). Em paralelo, realiza vários workshops e exposições incluídas tanto em festivais e eventos da especialidade, como em esco-las e institutos privados. Coordena ainda iniciativas de BD para promoção de novas criações e destaque de novos talentos por-tugueses. Obteve diversos prémios e menções, entre os quais: 3º lugar e prémio especial da crítica para Artista Revelação em concurso de BD da BDmania (1995); prémio Melhor Artista Nacional, no IV Troféus Central Comics (2006); prémio Melhor Fanzine, no VIII Troféus Central Comics (2010); e na busca de talentos mundial ChesterQuest, pela Marvel Comics (2008).

O Infante Portugal e As Sombras Mutantes – Ilustração de CapaEdição: Apenas Livros, 2012 | Técnica: Arte-final e Tons Digitais

Alexandre HenriquesNasceu em Lisboa no mês de Maio de 1966. O seu percurso profissional tem estado sempre liga-do à sua formação base, o bacharelato em Design de Interiores e Equipamento Geral do I.A.D.E, em Lisboa, tendo trabalhado na área do design, tam-bém no ensino e na coordenação e organização de eventos no Palácio de S. Vicente de Fora.Tem conhecimentos na área das Artes Gráficas e formação em lapidação de vidros e cristais, as-sim como em vitrais e vitrofusão. Os seus últimos trabalhos estão em colecções particulares e são sobretudo vitrofusão e cerâmica.

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Celebramos no dia 14 de Agosto, 29 anos da elevação do Montijo a cidade.É um dia que homenageia o nosso povo e alimenta o nosso sonho. O sonho de um Montijo próspero, moderno e solidário.É com este espírito que reunimos simbolicamente na Galeria Municipal a exposição de um conjunto de obras de artistas ligados à nossa Cidade.Várias expressões, diferentes técnicas, diferentes percursos, imaginários diversos, reunidos na Galeria Municipal, porque a diferença Faz p’Arte.

Montijo, 14 de agosto de 2014

O Presidente da Câmara

Serralves120 x 90 cm, técnica mista s/ tela

Page 2: Exposição Faz p'Arte | coletiva de artes plásticas

Sara Loureiro (SALOU) Nasce no Montijo, é Mestre em Ciências da Edu-cação e professora de profissão.

Despida de preconceitos, aventura-se no meio ar-tístico e nas artes plásticas, partindo à descoberta de materiais e suportes variados como possibili-dades criativas na materialização de sentidos e formas de sentir. Descobre a seu favoritismo pe-las colagens e pela imensidão de possibilidades que estas proporcionam, usando-as em quase todos os seus trabalhos. Para isso, experimenta, exercita, insiste, cria e recria, o que se traduz num rasga, corta, recorta, cola e pinta, desenvolven-do trabalho de aprendizagem e experimentação constantes, que são a base do percurso que vem cimentando. Tem-se dedicado também às compo-sições tridimensionais, nomeadamente à escultu-ra e à instalação, usando materiais diversos, que passam pela madeira, metal e polímeros.

Tem frequentado diversos cursos e workshops de pintura e composição, como forma de adquirir/consolidar conhecimentos e desenvolver técni-cas de expressão plástica e artística. Apresenta os seus trabalhos com regularidade em exposições colectivas e individuais, assim como no blog http://artsalou.wordpress.com

Bancos de (outros) Corais, 2013Técnica mista (ramificações de árvore, poliuretano e comple-mentos)

José FragateiroNasceu no Montijo Estudou na escola António Arroio onde frequen-tou o curso de Artes do Fogo. Frequentou o curso de Realização Plástica do Es-pectáculo na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa .Realizou vários trabalhos na área da cenografia, ilustração e artes plásticas.

“a vida como um fio”

Sérgio Lemos Nasceu a 14 de Agosto de 1974, em Alcochete. Frequentou o curso de Engenharia de Produção Mecânica na EST de Setúbal (1992-1994) e o curso de Fotografia do Ar.Co (1998-1999). Traba-lha como fotojornalista desde 1999. Além da fo-tografia tem um percurso na música iniciado nos anos 80 que inclui a gravação de vários discos com as bandas “The Great Lesbian Show”, “Lolly and Brains”, “Dr Fankenstein”, “Volcano Skin” e “Duendes do Umbigo”.

Série “Fake”, 50x70 cm2014

Duarte CrispimAlcochete, 1976. É designer gráfico e artista plástico. Expõe regularmente desde 2000, tendo apresentado o seu trabalho em diversas exposi-ções individuais e colectivas, artista selecionado em várias Edições das seguintes Bienais: Prémio Vespeira – Montijo, Prémio de Desenho “Américo Marinho” – Barreiro, Bienal de Coruche - Coru-che, Prémio D. Fernando – Sintra e Prémio Artur Bual – Amadora.Desde muito cedo percebi que podia fazer coisas, tinha a capacidade de transformar, criar, interpre-tar.O percurso artístico começou a sério com a pri-meira exposição individual a convite de uma Gale-ria de arte em 2000, a criação artística foi sempre para mim uma forma de expressão natural, cíclica em que o elemento criativo é uma exploração de momentos, afetos e memórias.No exercício da colagem apresento uma série de trabalhos temáticos que tentam passar men-sagens. Fazem parte dos mesmos fotografias, recortes de jornais e revistas, pintura e desenho e também alguns objectos.Nas “Box”, cada caixa afirma-se / inscreve-se como espaço narrativo de palavras, paisagens, padrões, naturezas que partilham imaginários de culturas populares e tradicionais. Abrem uni-versos de diferentes épocas, mas com fortes ico-nografias Vintage, em que a Assemblage surge como referência estética por acumulação.

Nuvens em sentido figurado#colecionador de paisagenspintura, colagem e objetos s/madeira55x55cm2014

António Fernandes Nasceu na ainda vila de Montijo, no mês de De-zembro de 1969. Começou nas andanças foto-gráficas com uma analógica Pratika, mas unica-mente para recordar os momentos passados fora de Portugal. A fotografia de viagens surgiu na sua primeira viagem a Marrocos. Na altura não lhe passou sequer pela cabeça que, anos passados o seu caminho passaria por fotografar rostos do seu pequeno mundo. Há quatro anos atrás foi-lhe oferecida a Nikon D60 e a partir desse momento sentiu que algo tinha mudado. Tem um gosto es-pecial por fotografar gentes, expressões, momen-tos. Faz basicamente fotografia de rua. Gosta de dizer em tom de brincadeira que rouba as almas a quem se cruza com a sua objectiva

João Rodrigues“À partida parecem desenhos infantis, mas há muito mais por trás deles, uma grande dose de melancolia em todos estes personagens solitários que procuram a sua estrela” (In Publico por Luís Octávio Costa).“Lembramo-nos dos monstros de Maurice Sendak sempre que olhamos para os desenhos de João Rodrigues com a cabeça na lua. São cartas de amor planetárias, pequenos segredos fechados a sete chaves, declarações em vias de extinção. O ilustrador coloca o escafandro e mergulha de ca-beça, partindo a navegar através de um universo estrelado. Os seus monstros transportam melan-colia, enchem o peito de ar e guardam corações em caixas de cartão. Os seus monstros fazem serenatas. Os seus monstros procuram aquela pessoa especial. Os seus monstros sofrem com isso.”(In Publico por Luís Octávio Costa).

Ao longo do meu percurso fiz trabalhos para em-presas como a Zon (criação das personagens Maria e Miguel da zonkids), a Princess Pea, para a Editora Leya, nos jornais Expresso, Record e Jornal de Noticias.