exposição | ausstellung | exposición observation...

44
Exposição | Ausstellung | Exposición OBSERVATION SPACE 21.05.2015 – 27.06.2015 Goethe-Institut Porto Alegre

Upload: hadiep

Post on 25-Jan-2019

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Exposição | Ausstellung | Exposición OBSERVATION SPACE

21.05.2015 – 27.06.2015 Goethe-Institut Porto Alegre –

A digitalização coloca a humanidade diante de

grandes desafios. As possibilidades técnicas

podem ser usadas tanto para o bem como para

o mal. Desde as revelações de Snowden no

verão de 2013, nós sabemos que o Serviço

Secreto norte-americano (NSA) monitora

sistematicamente a economia e a população de

outros países. Há mais de um ano funciona no

parlamento alemão (Bundestag) o Comitê de

Investigação sobre Serviços Secretos, com a

tarefa de descobrir em que medida o Serviço

Secreto alemão (BND) está envolvido na rede

do NSA. As tecnologias digitais possibilitam a

guarda de registros e um monitoramento

absoluto dos cidadãos em âmbito internacional

por serviços secretos. Um regulamento para a

proteção dos direitos civis na internet é

urgentemente necessário.

A artemídia está intimamente entrelaçada com

desenvolvimentos tecnológicos, sociais e

políticos, tendo desde sempre desempenhado

um papel de vanguarda no manejo de mídias,

redes digitais e novas tecnologias. A arte,

mesmo quando se apropria de tecnologias

binário-digitais, sempre trabalha com espaços

em branco, com imprecisões e uma ordem

diferente daquela fornecida pela máquina. Ao

ritmo exato do computador, que se limita a

contar - um bit por momento de tempo -, a arte

opõe a ancestral técnica cultural da narrativa.

Através da arte a tecnologia torna-se utilizável

para fins emancipatórios.

Narrar x Contar

NARRAR X CONTAR

Agradecimentos Danksagung Agradecimientos

Aos professores da UFRGS:

Ao Laboratório de Imagem e Tecnologia

Departamento de Artes Visuais – UFRGS

Ao Instituto de Informática da UFRGS

Às empresas apoiadoras

Aos Goethe-Institut

Den Professoren der UFRGS:

Elaine Tedesco (Instituto de Artes)

Marcelo Walter (Instituto de Informática)

Dem Labor für Bild und Technik

Der Abteilung der visuellen Künsten – UFRGS

Dem Institut für Informatik der UFRGS

Den Partnerunternehmen

- Cliever

- Hotel Master Premium Cosmopolitan

- Procempa

Den Goethe-Instituten

Buenos Aires, Montevidéo, Santiago do Chile

e São Paulo

A los profesores de la UFRGS:

Al Laboratorio de Imagen y Tecnología

Departamento de Artes Visuales – UFRGS

Al Instituto de Informática de la UFRGS

A las empresas que apoyaron

A los Goethe-Institut

Aos alunos e ex-alunos da Universidade Federal

do Rio Grande do Sul pelo apoio técnico:

Den ehem. Studenten der Universidade Federal

do Rio Grande do Sul [UFRGS] für die technische

Unterstützung:

Affonso Dick Neto

Ali Savange

Eliane Sanhudo Uczak

Fernando de Almeida

Gregor Handrich

Karel Šmejkal

Leonardo Azenha

Marcelo Garlet Millani

Natascha Gass

A los alumnos y ex alumnos de la Universidad

Federal do Rio Grande do Sul por el apoyo

técnico:

Com agradecimentos especiais para Sandra

Becker e Peggy Sylopp pelo trabalho em

conjunto com os estudantes da UFRGS

Mit besonderem Dank an Sandra Becker und

Peggy Sylopp für die Zusammenarbeit mit den

Studenten der UFRGS

Con agradecimientos especiales a Sandra Becker

y Peggy Sylopp por el trabajo en conjunto con

los estudiantes de la UFRGS

A digitalização coloca a humanidade diante de

grandes desafios. As possibilidades técnicas

podem ser usadas tanto para o bem como para

o mal. Desde as revelações de Snowden no

verão de 2013, nós sabemos que o Serviço

Secreto norte-americano (NSA) monitora

sistematicamente a economia e a população de

outros países. Há mais de um ano funciona no

parlamento alemão (Bundestag) o Comitê de

Investigação sobre Serviços Secretos, com a

tarefa de descobrir em que medida o Serviço

Secreto alemão (BND) está envolvido na rede

do NSA. As tecnologias digitais possibilitam a

guarda de registros e um monitoramento

absoluto dos cidadãos em âmbito internacional

por serviços secretos. Um regulamento para a

proteção dos direitos civis na internet é

urgentemente necessário.

A artemídia está intimamente entrelaçada com

desenvolvimentos tecnológicos, sociais e

políticos, tendo desde sempre desempenhado

um papel de vanguarda no manejo de mídias,

redes digitais e novas tecnologias. A arte,

mesmo quando se apropria de tecnologias

binário-digitais, sempre trabalha com espaços

em branco, com imprecisões e uma ordem

diferente daquela fornecida pela máquina. Ao

ritmo exato do computador, que se limita a

contar - um bit por momento de tempo -, a arte

opõe a ancestral técnica cultural da narrativa.

Através da arte a tecnologia torna-se utilizável

para fins emancipatórios.

Narrar x Contar

NARRAR X CONTAR

Agradecimentos Danksagung Agradecimientos

Aos professores da UFRGS:

Ao Laboratório de Imagem e Tecnologia

Departamento de Artes Visuais – UFRGS

Ao Instituto de Informática da UFRGS

Às empresas apoiadoras

Aos Goethe-Institut

Den Professoren der UFRGS:

Elaine Tedesco (Instituto de Artes)

Marcelo Walter (Instituto de Informática)

Dem Labor für Bild und Technik

Der Abteilung der visuellen Künsten – UFRGS

Dem Institut für Informatik der UFRGS

Den Partnerunternehmen

- Cliever

- Hotel Master Premium Cosmopolitan

- Procempa

Den Goethe-Instituten

Buenos Aires, Montevidéo, Santiago do Chile

e São Paulo

A los profesores de la UFRGS:

Al Laboratorio de Imagen y Tecnología

Departamento de Artes Visuales – UFRGS

Al Instituto de Informática de la UFRGS

A las empresas que apoyaron

A los Goethe-Institut

Aos alunos e ex-alunos da Universidade Federal

do Rio Grande do Sul pelo apoio técnico:

Den ehem. Studenten der Universidade Federal

do Rio Grande do Sul [UFRGS] für die technische

Unterstützung:

Affonso Dick Neto

Ali Savange

Eliane Sanhudo Uczak

Fernando de Almeida

Gregor Handrich

Karel Šmejkal

Leonardo Azenha

Marcelo Garlet Millani

Natascha Gass

A los alumnos y ex alumnos de la Universidad

Federal do Rio Grande do Sul por el apoyo

técnico:

Com agradecimentos especiais para Sandra

Becker e Peggy Sylopp pelo trabalho em

conjunto com os estudantes da UFRGS

Mit besonderem Dank an Sandra Becker und

Peggy Sylopp für die Zusammenarbeit mit den

Studenten der UFRGS

Con agradecimientos especiales a Sandra Becker

y Peggy Sylopp por el trabajo en conjunto con

los estudiantes de la UFRGS

inicial e logo contagiaram outros artistas

com seu entusiasmo. Em 2015 vieram

Peggy Sylopp (Berlim), Fabián Barros

Andrade (Montevidéu), Fabiane Morais

Borges (São Paulo), Jorge Amaolo

(Argentina) e Rainer Krause (Santiago do

Chile), que trabalharam juntos ao longo de

dois meses, e agora apresentam o resultado

de sua cooperação na exposição

"Observation Space". Estudantes dos

Instituto de Artes e de Informática da

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

(UFRGS) foram integrados ao projeto e,

graças à boa vontade de professores de

ambas as faculdades, em 2015 foi oferecido

pela primeira vez um curso de artemídia

para estudantes de Artes e de Informática.

A demanda foi muito maior do que o

esperado.

O MEDIA ART LAB MERCOSUL só pôde ser

concretizado graças ao engajamento dos

artistas e ao apoio de nossos parceiros, o

Instituto de Artes e o Instituto de

Informática. Agradecemos a todos os

envolvidos e ficamos na expectativa da

próxima edição do projeto.

O Goethe-Institut, com seu projeto MEDIA

ART LAB MERCOSUL, respondeu à situação

atual convidando a Porto Alegre,

primeiramente, artistas da Alemanha e do

Brasil e, em seu segundo ano, também

artistas da Argentina, Chile e Uruguai que

trabalham com novas mídias. Porto Alegre,

a capital mais meridional do Brasil, é, em

virtude de sua proximidade geopolítica e

cultural dos outros países fundadores do

MERCOSUL, um lugar muito apropriado.

Para angariar competitividade internacional

a longo prazo, a América do Sul precisa

estabelecer circuitos econômicos regionais.

Também na cultura - e particularmente na

artemídia - o intercâmbio dentro da região

e em âmbito internacional é uma questão

de sobrevivência. Com um dos melhores

institutos de Informática entre as

universidades e diversas empresas de

software nas vizinhanças, Porto Alegre

oferece as condições ideais para a

instalação de um laboratório de artemídia.

O laboratório, numa sala de aula do

Goethe-Institut, foi rapidamente preparado,

faltavam apenas os artistas certos,

dispostos a participar da experiência e

abertos a uma aventura interdisciplinar,

intercultural e colaborativa.

Sandra Becker (Berlim) e Elaine Tedesco

(Porto Alegre) acenderam em 2014 a chama

NARRAR X CONTAR

Marina Ludemann

Diretora do Goethe-Institut Porto Alegre

Die Digitalisierung stellt die Menschheit vor

große Herausforderungen. Die technischen

Möglichkeiten können zum Guten wie zum

Schlechten genutzt werden. Seit den

Snowden-Enthüllungen im Sommer 2013

wissen wir, dass der US-Geheimdienst NSA

Wirtschaft und Bevölkerung anderer

Staaten systematisch abhören lässt. Seit

über einem Jahr tagt im Deutschen

Bundestag der Geheimdienst-

Untersuchungsausschuss, der aufdecken

soll, wie tief der Bundesnachrichtendienst

(BND) in das Netzwerk des NSA

eingebunden ist. Die digitalen Technologien

machen die Vorratsdatenspeicherung und

eine lückenlose Überwachung der Bürger

durch Geheimdienste in internationalem

Maßstab möglich. Eine Web-Charta zum

Schutz der Bürgerrechte im Internet ist

dringend nötig.

Medienkunst ist eng verflochten mit

technologischen, gesellschaftlichen und

politischen Entwicklungen und hat schon

immer eine Vorreiterrolle im Umgang mit

Medien, digitaler Vernetzung und neuen

Technologien gespielt. Kunst, auch wenn sie

sich binär-digitale Technologien aneignet,

arbeitet immer mit Leerstellen,

Ungenauigkeiten und mit einer anderen

Ordnung als der, die die Maschine vorgibt.

Dem genauen Takt des Computers, der

Erzählen statt Zählen

schlicht nur zählt – ein bit pro Zeitmoment –,

setzt die Kunst die uralte Kulturtechnik des

Erzählens gegenüber. Durch Kunst wird

Technologie emanzipatorisch nutzbar

gemacht.

Das Goethe-Institut hat mit seinem Projekt

MEDIA ART LAB MERCOSUL auf die aktuelle

Situation reagiert und Medienkünstler

zunächst aus Deutschland und Brasilien und

im zweiten Jahr auch aus Argentinien, Chile

und Uruguay nach Porto Alegre eingeladen.

Porto Alegre, die südlichste

Bundeshauptstadt Brasiliens, ist aufgrund

seiner geopolitischen und kulturellen Nähe

zu den anderen Gründungsstaaten des

MERCOSUL ein geeigneter Standort. Um

langfristig international wettbewerbsfähig

zu sein, muss Südamerika regionale

Wirtschaftskreisläufe etablieren. Auch in der

Kultur – und besonders in der Medienkunst -

ist der innerregionale und der internationale

Austausch überlebenswichtig. Porto Alegre

bietet mit einem der besten universitären

Informatik-Institute und mit einer

Ansammlung von Software-Firmen in der

näheren Umgebung ideale Voraussetzungen

für die Entwicklung eines

Medienkunstlabors. Das Labor in einem

Klassenzimmer des Goethe-Instituts war

schnell aufgebaut, es fehlten nur noch die

richtigen Künstler und Künstlerinnen, die

ERZÄHLEN STATT ZÄHLEN

inicial e logo contagiaram outros artistas

com seu entusiasmo. Em 2015 vieram

Peggy Sylopp (Berlim), Fabián Barros

Andrade (Montevidéu), Fabiane Morais

Borges (São Paulo), Jorge Amaolo

(Argentina) e Rainer Krause (Santiago do

Chile), que trabalharam juntos ao longo de

dois meses, e agora apresentam o resultado

de sua cooperação na exposição

"Observation Space". Estudantes dos

Instituto de Artes e de Informática da

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

(UFRGS) foram integrados ao projeto e,

graças à boa vontade de professores de

ambas as faculdades, em 2015 foi oferecido

pela primeira vez um curso de artemídia

para estudantes de Artes e de Informática.

A demanda foi muito maior do que o

esperado.

O MEDIA ART LAB MERCOSUL só pôde ser

concretizado graças ao engajamento dos

artistas e ao apoio de nossos parceiros, o

Instituto de Artes e o Instituto de

Informática. Agradecemos a todos os

envolvidos e ficamos na expectativa da

próxima edição do projeto.

O Goethe-Institut, com seu projeto MEDIA

ART LAB MERCOSUL, respondeu à situação

atual convidando a Porto Alegre,

primeiramente, artistas da Alemanha e do

Brasil e, em seu segundo ano, também

artistas da Argentina, Chile e Uruguai que

trabalham com novas mídias. Porto Alegre,

a capital mais meridional do Brasil, é, em

virtude de sua proximidade geopolítica e

cultural dos outros países fundadores do

MERCOSUL, um lugar muito apropriado.

Para angariar competitividade internacional

a longo prazo, a América do Sul precisa

estabelecer circuitos econômicos regionais.

Também na cultura - e particularmente na

artemídia - o intercâmbio dentro da região

e em âmbito internacional é uma questão

de sobrevivência. Com um dos melhores

institutos de Informática entre as

universidades e diversas empresas de

software nas vizinhanças, Porto Alegre

oferece as condições ideais para a

instalação de um laboratório de artemídia.

O laboratório, numa sala de aula do

Goethe-Institut, foi rapidamente preparado,

faltavam apenas os artistas certos,

dispostos a participar da experiência e

abertos a uma aventura interdisciplinar,

intercultural e colaborativa.

Sandra Becker (Berlim) e Elaine Tedesco

(Porto Alegre) acenderam em 2014 a chama

NARRAR X CONTAR

Marina Ludemann

Diretora do Goethe-Institut Porto Alegre

Die Digitalisierung stellt die Menschheit vor

große Herausforderungen. Die technischen

Möglichkeiten können zum Guten wie zum

Schlechten genutzt werden. Seit den

Snowden-Enthüllungen im Sommer 2013

wissen wir, dass der US-Geheimdienst NSA

Wirtschaft und Bevölkerung anderer

Staaten systematisch abhören lässt. Seit

über einem Jahr tagt im Deutschen

Bundestag der Geheimdienst-

Untersuchungsausschuss, der aufdecken

soll, wie tief der Bundesnachrichtendienst

(BND) in das Netzwerk des NSA

eingebunden ist. Die digitalen Technologien

machen die Vorratsdatenspeicherung und

eine lückenlose Überwachung der Bürger

durch Geheimdienste in internationalem

Maßstab möglich. Eine Web-Charta zum

Schutz der Bürgerrechte im Internet ist

dringend nötig.

Medienkunst ist eng verflochten mit

technologischen, gesellschaftlichen und

politischen Entwicklungen und hat schon

immer eine Vorreiterrolle im Umgang mit

Medien, digitaler Vernetzung und neuen

Technologien gespielt. Kunst, auch wenn sie

sich binär-digitale Technologien aneignet,

arbeitet immer mit Leerstellen,

Ungenauigkeiten und mit einer anderen

Ordnung als der, die die Maschine vorgibt.

Dem genauen Takt des Computers, der

Erzählen statt Zählen

schlicht nur zählt – ein bit pro Zeitmoment –,

setzt die Kunst die uralte Kulturtechnik des

Erzählens gegenüber. Durch Kunst wird

Technologie emanzipatorisch nutzbar

gemacht.

Das Goethe-Institut hat mit seinem Projekt

MEDIA ART LAB MERCOSUL auf die aktuelle

Situation reagiert und Medienkünstler

zunächst aus Deutschland und Brasilien und

im zweiten Jahr auch aus Argentinien, Chile

und Uruguay nach Porto Alegre eingeladen.

Porto Alegre, die südlichste

Bundeshauptstadt Brasiliens, ist aufgrund

seiner geopolitischen und kulturellen Nähe

zu den anderen Gründungsstaaten des

MERCOSUL ein geeigneter Standort. Um

langfristig international wettbewerbsfähig

zu sein, muss Südamerika regionale

Wirtschaftskreisläufe etablieren. Auch in der

Kultur – und besonders in der Medienkunst -

ist der innerregionale und der internationale

Austausch überlebenswichtig. Porto Alegre

bietet mit einem der besten universitären

Informatik-Institute und mit einer

Ansammlung von Software-Firmen in der

näheren Umgebung ideale Voraussetzungen

für die Entwicklung eines

Medienkunstlabors. Das Labor in einem

Klassenzimmer des Goethe-Instituts war

schnell aufgebaut, es fehlten nur noch die

richtigen Künstler und Künstlerinnen, die

ERZÄHLEN STATT ZÄHLEN

La digitalización pone la humanidad frente

a grandes desafíos. Las posibilidades

técnicas pueden ser usadas tanto para el

bien como para el mal. Desde las

revelaciones de Snowden en el verano de

2013, sabemos que el Servicio Secreto

Norteamericano (NSA) monitorea

sistemáticamente la economía y la

población de otros países. Hace más de un

año funciona en el parlamento alemán

(Bundestag) el Comité de Investigación

sobre Servicios Secretos, con la tarea de

descubrir en qué medida el Servicio Secreto

Alemán (BND) está involucrado en la red

del NSA. Las tecnologías digitales permiten

a los servicios secretos la guardia de

registros y un monitoreo absoluto de los

ciudadanos en ámbito internacional. Una

regulación para la protección de los

derechos civiles en internet es

urgentemente necesaria.

El arte de los medios está estrechamente

entrelazada con desarrollos tecnológicos,

sociales y políticos, habiendo desempeñado

desde siempre una función de vanguardia

en la utilización de medios, redes digitales y

nuevas tecnologías. El arte, incluso cuando

se apropia de tecnologías binario-digitales,

siempre trabaja con espacios blancos, con

imprecisiones y un orden diferente del que

ofrece la máquina. Al ritmo exacto del

ordenador, que se limita a contar - un bit

Narrar x Contarsich auf das Experiment einliessen und

offen waren für ein interdisziplinäres,

interkulturelles und kollaboratives Wagnis.

Sandra Becker (Berlin) und Elaine Tedesco

(Porto Alegre) zündeten 2014 den Funken

und steckten mit ihrem Enthusiasmus

schnell andere Künstler an. 2015 folgten

Peggy Sylopp (Berlin), Fabian Barros

Andrade (Montevideo), Fabiane Morais

Borges (Sao Paulo), Jorge Amaolo

(Argentinien) und Rainer Krause (Santiago

de Chile). Sie arbeiteten zwei Monate lang

zusammen und präsentieren nun mit der

Ausstellung „Observation Space“ das

Resultat ihrer Kooperation. Studenten des

Kunst- und des Informatik-Instituts der

Staatlichen Universität UFRGS in Porto

Alegre wurden einbezogen und dank der

Offenheit von Professoren beider

Fakultäten wurde 2015 erstmals ein

Medienkunstkurs für Kunst- und

Informatikstudenten angeboten. Die

Nachfrage war viel größer als erwartet.

MEDIA ART LAB MERCOSUL ist nur dank

des Engagements der Künstler und mit

Unterstützung der Partner Instituto de

Artes und Instituto de Informatica zustande

gekommen. Wir danken allen Beteiligten

und freuen uns auf die Fortsetzung.

ERZÄHLEN STATT ZÄHLEN

Marina Ludemann

Leiterin des Goethe-Instituts Porto Alegre

por momento de tiempo -, el arte opone la

técnica cultural ancestral de la narrativa. A

través del arte la tecnología se vuelve

utilizable para objetivos emancipatorios.

El Instituto Goethe, con su proyecto MEDIA

ART LAB MERCOSUR, respondió a la situación

actual invitando a Porto Alegre,

primeramente, a artistas de Alemania y de

Brasil y, en su segundo año, también a

artistas de Argentina, Chile y Uruguay que

trabajan con nuevos medios. Porto Alegre, la

capital más austral de Brasil, es, debido a su

proximidad geopolítica y cultural a los otros

países fundadores del Mercosur, un sitio muy

apropiado. Para lograr competitividad

internacional a largo plazo, Sudamérica tiene

que establecer circuitos económicos

regionales. También en la cultura - y

particularmente en el arte de los medios - el

intercambio dentro de la región y en ámbito

internacional es una cuestión de

supervivencia. Con uno de los mejores

institutos de Informática entre las

universidades y variadas empresas de

software en el entorno, Porto Alegre ofrece

las condiciones ideales para la instalación de

un laboratorio de arte de los medios. Se

preparó rápidamente el laboratorio en un

aula del Instituto Goethe; hacía falta sólo los

artistas adecuados, dispuestos a participar de

la experiencia y abiertos a una aventura

interdisciplinaria, intercultural y colaborativa.

Sandra Becker (Berlín) y Elaine Tedesco

(Porto Alegre) encendieron en 2014 la llama

y así animaron a otros artistas con su

entusiasmo. En 2015 vinieron Peggy Sylopp

(Berlín), Fabian Barros Andrade

(Montevideo), Fabiane Morais Borges (São

Paulo), Jorge Amaolo (Argentina) y Rainer

Krause (Santiago de Chile), que trabajaron

juntos a lo largo de dos meses y ahora

presentan el resultado de su cooperación en

la exposición "Observation Space".

Estudiantes de los Institutos de Arte y de

Informática de la Universidad Federal do Rio

Grande do Sul (UFRGS) se integraron al

proyecto y, con la buena voluntad de

profesores de ambas facultades, en 2015 se

ofreció por primera vez un curso de arte de

los medios para estudiantes de Arte y de

Informática. La demanda fue mucho mayor

que lo esperado.

El MEDIA ART LAB MERCOSUR sólo se pudo

materializar debido a la participación de los

artistas y el apoyo de nuestros compañeros,

el Instituto de Arte y el Instituto de

Informática. Agradecemos a todos los

involucrados y estamos a la espera de la

próxima edición del proyecto.

NARRAR X CONTAR

Marina Ludemann

Directora del Goethe-Institut Porto Alegre

La digitalización pone la humanidad frente

a grandes desafíos. Las posibilidades

técnicas pueden ser usadas tanto para el

bien como para el mal. Desde las

revelaciones de Snowden en el verano de

2013, sabemos que el Servicio Secreto

Norteamericano (NSA) monitorea

sistemáticamente la economía y la

población de otros países. Hace más de un

año funciona en el parlamento alemán

(Bundestag) el Comité de Investigación

sobre Servicios Secretos, con la tarea de

descubrir en qué medida el Servicio Secreto

Alemán (BND) está involucrado en la red

del NSA. Las tecnologías digitales permiten

a los servicios secretos la guardia de

registros y un monitoreo absoluto de los

ciudadanos en ámbito internacional. Una

regulación para la protección de los

derechos civiles en internet es

urgentemente necesaria.

El arte de los medios está estrechamente

entrelazada con desarrollos tecnológicos,

sociales y políticos, habiendo desempeñado

desde siempre una función de vanguardia

en la utilización de medios, redes digitales y

nuevas tecnologías. El arte, incluso cuando

se apropia de tecnologías binario-digitales,

siempre trabaja con espacios blancos, con

imprecisiones y un orden diferente del que

ofrece la máquina. Al ritmo exacto del

ordenador, que se limita a contar - un bit

Narrar x Contarsich auf das Experiment einliessen und

offen waren für ein interdisziplinäres,

interkulturelles und kollaboratives Wagnis.

Sandra Becker (Berlin) und Elaine Tedesco

(Porto Alegre) zündeten 2014 den Funken

und steckten mit ihrem Enthusiasmus

schnell andere Künstler an. 2015 folgten

Peggy Sylopp (Berlin), Fabian Barros

Andrade (Montevideo), Fabiane Morais

Borges (Sao Paulo), Jorge Amaolo

(Argentinien) und Rainer Krause (Santiago

de Chile). Sie arbeiteten zwei Monate lang

zusammen und präsentieren nun mit der

Ausstellung „Observation Space“ das

Resultat ihrer Kooperation. Studenten des

Kunst- und des Informatik-Instituts der

Staatlichen Universität UFRGS in Porto

Alegre wurden einbezogen und dank der

Offenheit von Professoren beider

Fakultäten wurde 2015 erstmals ein

Medienkunstkurs für Kunst- und

Informatikstudenten angeboten. Die

Nachfrage war viel größer als erwartet.

MEDIA ART LAB MERCOSUL ist nur dank

des Engagements der Künstler und mit

Unterstützung der Partner Instituto de

Artes und Instituto de Informatica zustande

gekommen. Wir danken allen Beteiligten

und freuen uns auf die Fortsetzung.

ERZÄHLEN STATT ZÄHLEN

Marina Ludemann

Leiterin des Goethe-Instituts Porto Alegre

por momento de tiempo -, el arte opone la

técnica cultural ancestral de la narrativa. A

través del arte la tecnología se vuelve

utilizable para objetivos emancipatorios.

El Instituto Goethe, con su proyecto MEDIA

ART LAB MERCOSUR, respondió a la situación

actual invitando a Porto Alegre,

primeramente, a artistas de Alemania y de

Brasil y, en su segundo año, también a

artistas de Argentina, Chile y Uruguay que

trabajan con nuevos medios. Porto Alegre, la

capital más austral de Brasil, es, debido a su

proximidad geopolítica y cultural a los otros

países fundadores del Mercosur, un sitio muy

apropiado. Para lograr competitividad

internacional a largo plazo, Sudamérica tiene

que establecer circuitos económicos

regionales. También en la cultura - y

particularmente en el arte de los medios - el

intercambio dentro de la región y en ámbito

internacional es una cuestión de

supervivencia. Con uno de los mejores

institutos de Informática entre las

universidades y variadas empresas de

software en el entorno, Porto Alegre ofrece

las condiciones ideales para la instalación de

un laboratorio de arte de los medios. Se

preparó rápidamente el laboratorio en un

aula del Instituto Goethe; hacía falta sólo los

artistas adecuados, dispuestos a participar de

la experiencia y abiertos a una aventura

interdisciplinaria, intercultural y colaborativa.

Sandra Becker (Berlín) y Elaine Tedesco

(Porto Alegre) encendieron en 2014 la llama

y así animaron a otros artistas con su

entusiasmo. En 2015 vinieron Peggy Sylopp

(Berlín), Fabian Barros Andrade

(Montevideo), Fabiane Morais Borges (São

Paulo), Jorge Amaolo (Argentina) y Rainer

Krause (Santiago de Chile), que trabajaron

juntos a lo largo de dos meses y ahora

presentan el resultado de su cooperación en

la exposición "Observation Space".

Estudiantes de los Institutos de Arte y de

Informática de la Universidad Federal do Rio

Grande do Sul (UFRGS) se integraron al

proyecto y, con la buena voluntad de

profesores de ambas facultades, en 2015 se

ofreció por primera vez un curso de arte de

los medios para estudiantes de Arte y de

Informática. La demanda fue mucho mayor

que lo esperado.

El MEDIA ART LAB MERCOSUR sólo se pudo

materializar debido a la participación de los

artistas y el apoyo de nuestros compañeros,

el Instituto de Arte y el Instituto de

Informática. Agradecemos a todos los

involucrados y estamos a la espera de la

próxima edición del proyecto.

NARRAR X CONTAR

Marina Ludemann

Directora del Goethe-Institut Porto Alegre

tempo corresponderia a uma igualmente

disseminada proliferação de processos de

subjetivação. Eis aí a questão, pois o que

define os dispositivos com os quais temos

que lidar na atual fase do capitalismo é que

esses não agem mais tanto pela produção

de um sujeito quanto por meio de processos

que podemos chamar de dessubjetivação.

Daí a importância do alerta, diante da

sofisticação que a tecnologia alcança em

nosso tempo, sobre a futilidade dos

discursos bem intencionados acerca da

tecnologia que reduzem o problema dos

dispositivos àquele do uso correto, e a

fragilidade das sociedades contemporâneas

que se apresentam como corpos inertes

atravessados por gigantescos processos de

dessubjetivação que não correspondem a

nenhuma subjetivação real.

Por isso, o autor afirma que o poeta, e

aqui podemos dizer, o artista, — o

contemporâneo — deve manter fixo o olhar

no seu tempo pois contemporâneo é aquele,

cito novamente, que mantém fixo o olhar no

seu tempo, para nele perceber não as luzes,

mas o escuro.

Apostando na arte para reagir à

complexidade de relações que a invasão da

tecnologia introduz na vida cotidiana, o

1Agamben analisa as diversas inflexões da

palavra dispositivo, termo estratégico no

pensamento de Foucault, para ampliar

ainda mais a já extensa classe de

dispositivos foucaultianos e consolidar o

pensamento de chamar de dispositivo

qualquer coisa que, cito, tenha de algum

modo a capacidade de capturar, orientar,

determinar, interceptar, modelar, controlar

e assegurar os gestos, as condutas, as

opiniões e os discursos dos seres viventes.

Dessa forma, para Agamben não somente

as prisões, os manicômios, as escolas, a

confissão, as medidas jurídicas etc, mas

também a caneta, a escritura, a literatura,

os computadores, os telefones celulares e a

própria linguagem são dispositivos. A

grande importância que o autor atribui ao

termo o leva a identificar duas classes

predominantes, os seres viventes e os

dispositivos. Entre os dois, introduz-se

como terceiro, os sujeitos.

Agamben denomina sujeito o que resulta da

relação e, por assim dizer, do corpo a corpo

entre os viventes e os dispositivos. Nesse

sentido, teoricamente, um mesmo sujeito

pode ser lugar de múltiplos processos de

subjetivação e, portanto, ao ilimitado

crescimento dos dispositivos no nosso

Media Art Lab Mercosul

MALM

Instituto Goethe Porto Alegre vem

desenvolvendo o projeto Media Art Lab

Mercosul, que mobiliza intercâmbios de

artistas alemães e brasileiros com países do

Mercosul. O projeto busca fomentar

propostas artísticas que respondem às

transformações da sociedade

contemporânea face às vertiginosas

mutações decorrentes da ascendência das

tecnologias de comunicação no dia a dia.

O projeto iniciou com a residência da

artista Sandra Becker (Berlim) em Porto

Alegre de janeiro a março de 2014, que

resultou na exposição “Social Dissolve”,

apresentada na Galeria do Goethe-Institut

Porto Alegre, e tem continuidade, em 2015,

com a residência da artista Peggy Sylopp.

O trabalho que a artista multimídia alemã

Peggy Sylopp está desenvolvendo na

residência em Porto Alegre propõe um

diálogo e trabalho conjunto, através de

encontros presenciais e on-line, com quatro

artistas de países do Mercosul Fabián

Barros Andrade (Montevideo/Uruguai)

Fabiane Borges (São Paulo/Brasil) Jorge

Enrique Amaolo (Rio Negro/Argentina) e

Rainer Krause (Santiago do Chile/Chile).

Os deslocamentos remetem a uma

experiência geográfica e antropológica

ampliada, poética e mítica do

compartilhamento que as tecnologias de

comunicação promovem. No conjunto das

propostas desenvolvidas os cinco artistas

investem em maneiras de fazer, de operar

uma outra espacialidade que introduzem

práticas inusitadas ao espaço virtual

suscetíveis de promover novas percepções.

Escapando às totalizações imaginárias do

olhar, esses artistas em colaboração

buscam enxergar as estranhezas que se

introduzem no cotidiano, sem vir à

superfície. As redes dos intercâmbios

entrecruzando-se, conectam autores e

espectadores para compor outras

possibilidades de subjetivação, formadas

em fragmentos de trajetórias ou em

mutações de espaço que atualizam o

compromisso secreto entre o arcaico e o

presente. Porque a chave do presente está

escondida no imemorial, e a via de acesso

ao presente nos relança incessantemente à

origem.

Sandra Rey

Artista Plástica, Professora e Pesquisadora

Departamento de Artes Visuais - UFRGS

1AGAMBEN, G. “O que é o contemporáneo? e outros ensaios”, Chapecó: Argos, 2010.

MALM

tempo corresponderia a uma igualmente

disseminada proliferação de processos de

subjetivação. Eis aí a questão, pois o que

define os dispositivos com os quais temos

que lidar na atual fase do capitalismo é que

esses não agem mais tanto pela produção

de um sujeito quanto por meio de processos

que podemos chamar de dessubjetivação.

Daí a importância do alerta, diante da

sofisticação que a tecnologia alcança em

nosso tempo, sobre a futilidade dos

discursos bem intencionados acerca da

tecnologia que reduzem o problema dos

dispositivos àquele do uso correto, e a

fragilidade das sociedades contemporâneas

que se apresentam como corpos inertes

atravessados por gigantescos processos de

dessubjetivação que não correspondem a

nenhuma subjetivação real.

Por isso, o autor afirma que o poeta, e

aqui podemos dizer, o artista, — o

contemporâneo — deve manter fixo o olhar

no seu tempo pois contemporâneo é aquele,

cito novamente, que mantém fixo o olhar no

seu tempo, para nele perceber não as luzes,

mas o escuro.

Apostando na arte para reagir à

complexidade de relações que a invasão da

tecnologia introduz na vida cotidiana, o

1Agamben analisa as diversas inflexões da

palavra dispositivo, termo estratégico no

pensamento de Foucault, para ampliar

ainda mais a já extensa classe de

dispositivos foucaultianos e consolidar o

pensamento de chamar de dispositivo

qualquer coisa que, cito, tenha de algum

modo a capacidade de capturar, orientar,

determinar, interceptar, modelar, controlar

e assegurar os gestos, as condutas, as

opiniões e os discursos dos seres viventes.

Dessa forma, para Agamben não somente

as prisões, os manicômios, as escolas, a

confissão, as medidas jurídicas etc, mas

também a caneta, a escritura, a literatura,

os computadores, os telefones celulares e a

própria linguagem são dispositivos. A

grande importância que o autor atribui ao

termo o leva a identificar duas classes

predominantes, os seres viventes e os

dispositivos. Entre os dois, introduz-se

como terceiro, os sujeitos.

Agamben denomina sujeito o que resulta da

relação e, por assim dizer, do corpo a corpo

entre os viventes e os dispositivos. Nesse

sentido, teoricamente, um mesmo sujeito

pode ser lugar de múltiplos processos de

subjetivação e, portanto, ao ilimitado

crescimento dos dispositivos no nosso

Media Art Lab Mercosul

MALM

Instituto Goethe Porto Alegre vem

desenvolvendo o projeto Media Art Lab

Mercosul, que mobiliza intercâmbios de

artistas alemães e brasileiros com países do

Mercosul. O projeto busca fomentar

propostas artísticas que respondem às

transformações da sociedade

contemporânea face às vertiginosas

mutações decorrentes da ascendência das

tecnologias de comunicação no dia a dia.

O projeto iniciou com a residência da

artista Sandra Becker (Berlim) em Porto

Alegre de janeiro a março de 2014, que

resultou na exposição “Social Dissolve”,

apresentada na Galeria do Goethe-Institut

Porto Alegre, e tem continuidade, em 2015,

com a residência da artista Peggy Sylopp.

O trabalho que a artista multimídia alemã

Peggy Sylopp está desenvolvendo na

residência em Porto Alegre propõe um

diálogo e trabalho conjunto, através de

encontros presenciais e on-line, com quatro

artistas de países do Mercosul Fabián

Barros Andrade (Montevideo/Uruguai)

Fabiane Borges (São Paulo/Brasil) Jorge

Enrique Amaolo (Rio Negro/Argentina) e

Rainer Krause (Santiago do Chile/Chile).

Os deslocamentos remetem a uma

experiência geográfica e antropológica

ampliada, poética e mítica do

compartilhamento que as tecnologias de

comunicação promovem. No conjunto das

propostas desenvolvidas os cinco artistas

investem em maneiras de fazer, de operar

uma outra espacialidade que introduzem

práticas inusitadas ao espaço virtual

suscetíveis de promover novas percepções.

Escapando às totalizações imaginárias do

olhar, esses artistas em colaboração

buscam enxergar as estranhezas que se

introduzem no cotidiano, sem vir à

superfície. As redes dos intercâmbios

entrecruzando-se, conectam autores e

espectadores para compor outras

possibilidades de subjetivação, formadas

em fragmentos de trajetórias ou em

mutações de espaço que atualizam o

compromisso secreto entre o arcaico e o

presente. Porque a chave do presente está

escondida no imemorial, e a via de acesso

ao presente nos relança incessantemente à

origem.

Sandra Rey

Artista Plástica, Professora e Pesquisadora

Departamento de Artes Visuais - UFRGS

1AGAMBEN, G. “O que é o contemporáneo? e outros ensaios”, Chapecó: Argos, 2010.

MALM

einher. Dies wird zum zentralen Problem, denn die Dispositive, mit denen wir uns in der aktuellen Phase des Kapitalismus herumschlagen, sind nichtmehr dazu da, Subjekte zu erschaffen, sondern werden durch Prozesse bestimmt, die man mit Desubjektivierung umschreiben kann.

Die Warnung vor der Oberflächlichkeit der gutgemeinten Diskurse, die das Problem der Dispositive der Technologie auf deren verantwortungsvoller Nutzung reduzieren, ist angesichts der Perfektion wichtig, die die Technik in unserer heutigen Zeit erreicht und angesichts der modernen Gesellschaften, die sich als schwerfällige Körper erweisen, die von gigantischen Prozessen der Desubjektivierung überzogen werden, die keiner realen Subjektivierung entsprechen.

Aus diesem Grund betont der Autor, dass der Poet, und hier können wir auch von Künstler sprechen, — als Zeitgenosse — das Augenmerk fest auf seine Zeit richten muss, denn Zeitgenosse ist der, der, und hier zitiere ich erneut, „sein Augenmerk fest auf seine Zeit richtet, um dort nicht das Licht, sondern das Dunkel zu sehen.“

Um der Komplexität der Verhältnisse zu begegnen, die von der Invasion der Technik in unseren Alltag erzeugt werden, setzt das Goethe Institut auf Kunst und entwickelte das Projekt Media Art Lab Mercosul, das einen Austausch von brasilianischen und

1 Agamben untersucht die verschiedenen

Bedeutungsinhalte des für Foucaults

Denken strategisch wichtigen Begriffs

Dispositiv, um die schon weite Klasse der

foucaultschen Dispositive zu erweitern und

um die Auffassung zu konsolidieren, dass

alles Dispositiv genannt werden kann, ich

zitiere, „das in irgendeiner Weise die

Fähigkeit hat, Gesten, Verhalten, Meinungen

und Reden der lebenden Wesen

einzufangen, zu orientieren, zu bestimmen,

abzufangen, zu formen, zu kontrollieren

und zu erhalten.“

So sind für Agamben nicht nur Gefängnis,

Psychiatrie, Schule, Beichte und juristische

Maßnahmen Dispositive, sondern auch

Kugelschreiber, Schrift, Literatur, Computer,

Handys und die Sprache selbst begrenzen

uns. Die Relevanz, die er dem Begriff

zugesteht, führt den Autor zu den zwei

bestimmenden Klassen: Lebewesen und

Dispositive. Zwischen diese beiden schiebt

er das Subjekt als Dritte ein.

Agamben bezeichnet als Subjekt, was aus dem Verhältnis, aus der Begegnung des Lebewesens mit dem Dispositiv entsteht. Dementsprechend kann ein Subjekt theoretisch ein Ort multipler Prozesse der Subjektivierung sein, und mit der unbegrenzten Vermehrung der Dispositive in unserer Zeit ginge gleichsam eine Inflation der Subjektivierungsprozesse

Media Art Lab Mercosuldeutschen Künstlern mit den anderen Ländern des Mercosul (Südamerikanischer Binnenmarkt) ermöglicht. Angesichts schwindelerregender Mutationen im Schweif des Siegeszuges der Kommunikationstechnologie durch den Alltag will das Projekt Vorschläge von Künstlern fördern, die auf die Transformationen in der heutigen Gesellschaft antworten.

Das Projekt startete mit der Residenz der Künstlerin Sandra Becker (Berlin) in Porto Alegre von Januar bis März 2014, die in der Ausstellung “Social Dissolve” in der Galerie des Goethe Institut resultierte, und wird 2015 mit der Residenz der Künstlerin Peggy Sylopp fortgesetzt.

Die Multimediakünstlerin Peggy Sylopp plädiert im Rahmen ihrer Arbeit in Porto Alegre für den Dialog und die Zusammenarbeit. Dafür trifft sie sich online und persönlich mit vier Künstlern des Mercosul: Fabián Barros Andrade (Montevideo/Uruguay) Fabiane Borges (São Paulo/Brasilien) Jorge Enrique Amaolo (Rio Negro/Argentinien) und Rainer Krause (Santiago do Chile/Chile).

Die Reisen versinnbildlichen eine geographisch und anthropologisch erweiterte, poetische und mythische

Erfahrung des Sharing, das die Kommunikationstechnik ermöglicht. Gemeinsam ist den fünf Künstlern, dass sie in Methoden und in die Nutzung einer anderen Räumlichkeit investieren, die im virtuellen Raum ungewohnte Handlungen einführen und damit neue Perspektiven schaffen können.

Auf der Flucht vor den imaginären Vervollständigungen des Auges versuchen die Künstler in Zusammenarbeit das Seltsame zu sehen, das sich im täglichen Leben einschleicht, ohne an die Oberfläche zu kommen. Die Netze des Austauschs überschneiden sich, verbinden Autoren und Zuschauer, um der Subjektivierung weitere Möglichkeiten zu verschaffen, die sich in Fragmenten von Umlaufbahnen formen oder in der Mutation des Raums, die den geheimen Kompromiss zwischen dem Ursprünglichen und der Gegenwart auf den neusten Stand bringen. Denn der Schlüssel der Gegenwart liegt im Unbewussten, und der Pfad für den Zugang zur Gegenwart bringt uns ständig zum Ausgangspunkt zurück.

Sandra ReyKünstlerin, Professorin und ForscherinAbteilung für visuelle Künste – UFRGS

1AGAMBEN, G. “O que é o contemporáneo? e outros ensaios” (Was ist Zeitgenossenschaft? und andere Aufsätze)”,

Chapecó: Argos, 2010.

MALM

einher. Dies wird zum zentralen Problem, denn die Dispositive, mit denen wir uns in der aktuellen Phase des Kapitalismus herumschlagen, sind nichtmehr dazu da, Subjekte zu erschaffen, sondern werden durch Prozesse bestimmt, die man mit Desubjektivierung umschreiben kann.

Die Warnung vor der Oberflächlichkeit der gutgemeinten Diskurse, die das Problem der Dispositive der Technologie auf deren verantwortungsvoller Nutzung reduzieren, ist angesichts der Perfektion wichtig, die die Technik in unserer heutigen Zeit erreicht und angesichts der modernen Gesellschaften, die sich als schwerfällige Körper erweisen, die von gigantischen Prozessen der Desubjektivierung überzogen werden, die keiner realen Subjektivierung entsprechen.

Aus diesem Grund betont der Autor, dass der Poet, und hier können wir auch von Künstler sprechen, — als Zeitgenosse — das Augenmerk fest auf seine Zeit richten muss, denn Zeitgenosse ist der, der, und hier zitiere ich erneut, „sein Augenmerk fest auf seine Zeit richtet, um dort nicht das Licht, sondern das Dunkel zu sehen.“

Um der Komplexität der Verhältnisse zu begegnen, die von der Invasion der Technik in unseren Alltag erzeugt werden, setzt das Goethe Institut auf Kunst und entwickelte das Projekt Media Art Lab Mercosul, das einen Austausch von brasilianischen und

1 Agamben untersucht die verschiedenen

Bedeutungsinhalte des für Foucaults

Denken strategisch wichtigen Begriffs

Dispositiv, um die schon weite Klasse der

foucaultschen Dispositive zu erweitern und

um die Auffassung zu konsolidieren, dass

alles Dispositiv genannt werden kann, ich

zitiere, „das in irgendeiner Weise die

Fähigkeit hat, Gesten, Verhalten, Meinungen

und Reden der lebenden Wesen

einzufangen, zu orientieren, zu bestimmen,

abzufangen, zu formen, zu kontrollieren

und zu erhalten.“

So sind für Agamben nicht nur Gefängnis,

Psychiatrie, Schule, Beichte und juristische

Maßnahmen Dispositive, sondern auch

Kugelschreiber, Schrift, Literatur, Computer,

Handys und die Sprache selbst begrenzen

uns. Die Relevanz, die er dem Begriff

zugesteht, führt den Autor zu den zwei

bestimmenden Klassen: Lebewesen und

Dispositive. Zwischen diese beiden schiebt

er das Subjekt als Dritte ein.

Agamben bezeichnet als Subjekt, was aus dem Verhältnis, aus der Begegnung des Lebewesens mit dem Dispositiv entsteht. Dementsprechend kann ein Subjekt theoretisch ein Ort multipler Prozesse der Subjektivierung sein, und mit der unbegrenzten Vermehrung der Dispositive in unserer Zeit ginge gleichsam eine Inflation der Subjektivierungsprozesse

Media Art Lab Mercosuldeutschen Künstlern mit den anderen Ländern des Mercosul (Südamerikanischer Binnenmarkt) ermöglicht. Angesichts schwindelerregender Mutationen im Schweif des Siegeszuges der Kommunikationstechnologie durch den Alltag will das Projekt Vorschläge von Künstlern fördern, die auf die Transformationen in der heutigen Gesellschaft antworten.

Das Projekt startete mit der Residenz der Künstlerin Sandra Becker (Berlin) in Porto Alegre von Januar bis März 2014, die in der Ausstellung “Social Dissolve” in der Galerie des Goethe Institut resultierte, und wird 2015 mit der Residenz der Künstlerin Peggy Sylopp fortgesetzt.

Die Multimediakünstlerin Peggy Sylopp plädiert im Rahmen ihrer Arbeit in Porto Alegre für den Dialog und die Zusammenarbeit. Dafür trifft sie sich online und persönlich mit vier Künstlern des Mercosul: Fabián Barros Andrade (Montevideo/Uruguay) Fabiane Borges (São Paulo/Brasilien) Jorge Enrique Amaolo (Rio Negro/Argentinien) und Rainer Krause (Santiago do Chile/Chile).

Die Reisen versinnbildlichen eine geographisch und anthropologisch erweiterte, poetische und mythische

Erfahrung des Sharing, das die Kommunikationstechnik ermöglicht. Gemeinsam ist den fünf Künstlern, dass sie in Methoden und in die Nutzung einer anderen Räumlichkeit investieren, die im virtuellen Raum ungewohnte Handlungen einführen und damit neue Perspektiven schaffen können.

Auf der Flucht vor den imaginären Vervollständigungen des Auges versuchen die Künstler in Zusammenarbeit das Seltsame zu sehen, das sich im täglichen Leben einschleicht, ohne an die Oberfläche zu kommen. Die Netze des Austauschs überschneiden sich, verbinden Autoren und Zuschauer, um der Subjektivierung weitere Möglichkeiten zu verschaffen, die sich in Fragmenten von Umlaufbahnen formen oder in der Mutation des Raums, die den geheimen Kompromiss zwischen dem Ursprünglichen und der Gegenwart auf den neusten Stand bringen. Denn der Schlüssel der Gegenwart liegt im Unbewussten, und der Pfad für den Zugang zur Gegenwart bringt uns ständig zum Ausgangspunkt zurück.

Sandra ReyKünstlerin, Professorin und ForscherinAbteilung für visuelle Künste – UFRGS

1AGAMBEN, G. “O que é o contemporáneo? e outros ensaios” (Was ist Zeitgenossenschaft? und andere Aufsätze)”,

Chapecó: Argos, 2010.

MALM

correspondería una igualmente diseminada

proliferación de procesos de subjetivación.

Aquí está la cuestión, ya que lo que define

los dispositivos con los que tenemos que

enfrentarnos en la actual fase del

capitalismo es que éstos no actúan más

tanto por la producción de un sujeto, sino a

través de procesos que podemos llamar

desubjetivación.

Por ello la importancia de la alerta, frente a

la sofisticación a la que llega la tecnología

en nuestro tiempo, sobre la futilidad de los

discursos bien intencionados sobre la

tecnología que reducen el problema de los

dispositivos a lo del uso correcto, y la

fragilidad de las sociedades

contemporáneas que se presentan como

cuerpos inertes cruzados por gigantescos

procesos de subjetivación que no

corresponden a ninguna subjetivación real.

Por esa razón el autor afirma que el poeta,

y aquí podemos decir, el artista — el

contemporáneo — debe mantener fija la

mirada en su tiempo porque contemporáneo

es el que, cito nuevamente, mantiene fija la

mirada en su tiempo, para que ahí se dé

cuenta no de las luces, sino de la oscuridad.

Apostando por el arte como reacción a la

complejidad de relaciones que la invasión

de la tecnología introduce en la vida

1Agamben analiza las diferentes inflexiones

de la palabra dispositivo, término

estratégico en el pensamiento de Foucault,

para ampliar todavía más la ya extensa

clase de dispositivos foucaultianos y

consolidar el pensamiento de llamar

dispositivo a cualquier cosa que, cito, tenga

de algún modo la capacidad de capturar,

orientar, determinar, interceptar, modelar,

controlar y asegurar los gestos, las

conductas, las opiniones y los discursos de

los seres vivientes.

De tal forma, para Agamben no sólo las

cárceles, los manicomios, las escuelas, la

confesión, las medidas legales, etc., sino

también el bolígrafo, la escritura, la

literatura, los ordenadores, los télefonos

móviles y el lenguaje mismo son

dispositivos. La gran importancia que

atribuye el autor al término lo lleva a

identificar dos clases predominantes, los

seres vivientes y los dispositivos. Entre los

dos, se introduce como tercero los sujetos.

Agamben denomina sujeto lo que resulta de

la relación y, por así decirlo, del cuerpo a

cuerpo entro los seres vivientes y los

dispositivos. En ese sentido, teóricamente,

un mismo sujeto puede ser sitio de

múltiples procesos de subjetivación y, por

lo tanto, al ilimitado crecimiento de los

dispositivos en nuestro tiempo

Media Art Lab Mercosur

cotidiana, el Instituto Goethe Porto Alegre

desarrolla el proyecto Media Art Lab

Mercosur que moviliza intercambios de

artistas alemanes y brasileños con países

del Mercosur. El proyecto busca fomentar

propuestas artísticas que responden a las

transformaciones de la sociedad

contemporánea frente a las vertiginosas

mutaciones que resultan de la ascendencia

de las tecnologías de comunicación en el

día a día.

El proyecto empezó con la residencia del

artista Sandra Becker (Berlín) en Porto

Alegre de enero a marzo de 2014,

resultando en la exposición “Social

Dissolve” presentada en la Galería del

Instituto Goethe, y sigue, en 2015, con la

residencia del artista Peggy Sylopp.

El trabajo que Peggy Sylopp, artista

multimedia alemana, está desarrollando en

la residencia en Porto Alegre propone un

diálogo y trabajo conjunto, a través de

encuentros presenciales y en línea, con

cuatro artistas de países del Mercosur:

Fabián Barros Andrade

(Montevideo/Uruguay), Fabiane Borges (São

Paulo/Brasil), Jorge Enrique Amaolo (Rio

Negro/Argentina) y Rainer Krause (Santiago

de Chile/Chile).

Los desplazamientos remiten a una

experiencia geográfica y antropológica

ampliada, poética y mítica del

compartimiento que las tecnologías de

comunicación promocionan. En el conjunto

de las propuestas desarrolladas, los cinco

artistas invierten en formas de hacer,

operar otra especialidad que introducen

prácticas inusuales en el espacio virtual

susceptibles de promocionar nuevas

percepciones.

Escapando a las totalizaciones imaginarias

de la mirada, esos artista, juntos, buscan

ver las rarezas que se introducen en el

cotidiano, sin llegar a la superficie. Las

redes de los intercambios, entrecruzándose,

conectan autores y espectadores para

componer otras posibilidades de

subjetivación, formadas en fragmentos de

trayectorias o en mutaciones de espacio

que actualizan el compromiso secreto entre

lo arcaico y el presente. Porque la clave del

presente está oculta en lo arcaico y la vía

de acceso al presente nos relanza

incesantemente al origen.

Sandra Rey

Artista Plástica, Profesora e Investigadora

Departamento de Artes Visuales - UFRGS

1AGAMBEN, G. “O que é o contemporáneo? e outros ensaios”, Chapecó: Argos, 2010.

MALM MALM

correspondería una igualmente diseminada

proliferación de procesos de subjetivación.

Aquí está la cuestión, ya que lo que define

los dispositivos con los que tenemos que

enfrentarnos en la actual fase del

capitalismo es que éstos no actúan más

tanto por la producción de un sujeto, sino a

través de procesos que podemos llamar

desubjetivación.

Por ello la importancia de la alerta, frente a

la sofisticación a la que llega la tecnología

en nuestro tiempo, sobre la futilidad de los

discursos bien intencionados sobre la

tecnología que reducen el problema de los

dispositivos a lo del uso correcto, y la

fragilidad de las sociedades

contemporáneas que se presentan como

cuerpos inertes cruzados por gigantescos

procesos de subjetivación que no

corresponden a ninguna subjetivación real.

Por esa razón el autor afirma que el poeta,

y aquí podemos decir, el artista — el

contemporáneo — debe mantener fija la

mirada en su tiempo porque contemporáneo

es el que, cito nuevamente, mantiene fija la

mirada en su tiempo, para que ahí se dé

cuenta no de las luces, sino de la oscuridad.

Apostando por el arte como reacción a la

complejidad de relaciones que la invasión

de la tecnología introduce en la vida

1Agamben analiza las diferentes inflexiones

de la palabra dispositivo, término

estratégico en el pensamiento de Foucault,

para ampliar todavía más la ya extensa

clase de dispositivos foucaultianos y

consolidar el pensamiento de llamar

dispositivo a cualquier cosa que, cito, tenga

de algún modo la capacidad de capturar,

orientar, determinar, interceptar, modelar,

controlar y asegurar los gestos, las

conductas, las opiniones y los discursos de

los seres vivientes.

De tal forma, para Agamben no sólo las

cárceles, los manicomios, las escuelas, la

confesión, las medidas legales, etc., sino

también el bolígrafo, la escritura, la

literatura, los ordenadores, los télefonos

móviles y el lenguaje mismo son

dispositivos. La gran importancia que

atribuye el autor al término lo lleva a

identificar dos clases predominantes, los

seres vivientes y los dispositivos. Entre los

dos, se introduce como tercero los sujetos.

Agamben denomina sujeto lo que resulta de

la relación y, por así decirlo, del cuerpo a

cuerpo entro los seres vivientes y los

dispositivos. En ese sentido, teóricamente,

un mismo sujeto puede ser sitio de

múltiples procesos de subjetivación y, por

lo tanto, al ilimitado crecimiento de los

dispositivos en nuestro tiempo

Media Art Lab Mercosur

cotidiana, el Instituto Goethe Porto Alegre

desarrolla el proyecto Media Art Lab

Mercosur que moviliza intercambios de

artistas alemanes y brasileños con países

del Mercosur. El proyecto busca fomentar

propuestas artísticas que responden a las

transformaciones de la sociedad

contemporánea frente a las vertiginosas

mutaciones que resultan de la ascendencia

de las tecnologías de comunicación en el

día a día.

El proyecto empezó con la residencia del

artista Sandra Becker (Berlín) en Porto

Alegre de enero a marzo de 2014,

resultando en la exposición “Social

Dissolve” presentada en la Galería del

Instituto Goethe, y sigue, en 2015, con la

residencia del artista Peggy Sylopp.

El trabajo que Peggy Sylopp, artista

multimedia alemana, está desarrollando en

la residencia en Porto Alegre propone un

diálogo y trabajo conjunto, a través de

encuentros presenciales y en línea, con

cuatro artistas de países del Mercosur:

Fabián Barros Andrade

(Montevideo/Uruguay), Fabiane Borges (São

Paulo/Brasil), Jorge Enrique Amaolo (Rio

Negro/Argentina) y Rainer Krause (Santiago

de Chile/Chile).

Los desplazamientos remiten a una

experiencia geográfica y antropológica

ampliada, poética y mítica del

compartimiento que las tecnologías de

comunicación promocionan. En el conjunto

de las propuestas desarrolladas, los cinco

artistas invierten en formas de hacer,

operar otra especialidad que introducen

prácticas inusuales en el espacio virtual

susceptibles de promocionar nuevas

percepciones.

Escapando a las totalizaciones imaginarias

de la mirada, esos artista, juntos, buscan

ver las rarezas que se introducen en el

cotidiano, sin llegar a la superficie. Las

redes de los intercambios, entrecruzándose,

conectan autores y espectadores para

componer otras posibilidades de

subjetivación, formadas en fragmentos de

trayectorias o en mutaciones de espacio

que actualizan el compromiso secreto entre

lo arcaico y el presente. Porque la clave del

presente está oculta en lo arcaico y la vía

de acceso al presente nos relanza

incesantemente al origen.

Sandra Rey

Artista Plástica, Profesora e Investigadora

Departamento de Artes Visuales - UFRGS

1AGAMBEN, G. “O que é o contemporáneo? e outros ensaios”, Chapecó: Argos, 2010.

MALM MALM

Instalação com projeção, câmeras, reconhecimento de movimento e minirrobótica

O robô utilizado é uma combinação do

Open Source Computer Raspberry Pi,

desenvolvido para fins pedagógicos, com a

extensão de robô Pi2Go. Com uma

dimensão aproximada de dm^3, o robô fica

com sua eletrônica propositalmente à

mostra.

A instalação é uma fusão de diferentes

pontos fulcrais de Peggy Sylopp em seu

trabalho de criação: a artista utiliza uma

projeção de vídeo de seu trabalho

"Transient Mainstream", de 2006, que é

uma videoinstalação no plano do ambiente

que reage ao movimento e na qual o círculo

cromático é perpassado, como em

"SPECTRUM" (2005).

Seus conhecimentos em Informática Teórica

lhe servem de inspiração para integrar

algoritmos, tecnologia e observações físicas

em seus trabalhos. As permanentes críticas

e escândalos na Alemanha e na Europa com

relação ao monitoramento e à proteção de

fronteiras ocasionaram a colocação em

pauta dessa temática no contexto político.

A instalação tem como tema a onipresença

do monitoramento e a manipulação

inconsciente que isso acarreta.

Uma agradável projeção de vídeo é

interrompida por movimentos dos

visitantes e os confronta com seu ícone, em

grego antigo: o Eikon. Um pequeno robô

coloca-se em movimento numa linha

limítrofe fictícia em forma de coração e

monitora a sala. A ausência de movimento

por parte dos visitantes é "recompensada"

com o não-monitoramento.

O título se inspira na "Operation Eikonal". O

Serviço Secreto Alemão (BND) forneceu de

2004 a 2008 uma enorme quantidade de

dados privados ao NSA. A prolífica fonte

dos dados é o maior Ponto de Troca de

Tráfego da Internet do mundo, o DE-CIX,

em Frankfurt.

O termo "Eikonal" é tomado de empréstimo

da Física e designa uma função para a

descrição de ondas sísmicas e quânticas. O

robô, ao percorrer uma linha em forma de

coração, reproduz uma solução numérica

possível da função de acordo com o "fast

marching method".

Eikonal

Eikonal

PEGGY SYLOPP PEGGY SYLOPP

Instalação com projeção, câmeras, reconhecimento de movimento e minirrobótica

O robô utilizado é uma combinação do

Open Source Computer Raspberry Pi,

desenvolvido para fins pedagógicos, com a

extensão de robô Pi2Go. Com uma

dimensão aproximada de dm^3, o robô fica

com sua eletrônica propositalmente à

mostra.

A instalação é uma fusão de diferentes

pontos fulcrais de Peggy Sylopp em seu

trabalho de criação: a artista utiliza uma

projeção de vídeo de seu trabalho

"Transient Mainstream", de 2006, que é

uma videoinstalação no plano do ambiente

que reage ao movimento e na qual o círculo

cromático é perpassado, como em

"SPECTRUM" (2005).

Seus conhecimentos em Informática Teórica

lhe servem de inspiração para integrar

algoritmos, tecnologia e observações físicas

em seus trabalhos. As permanentes críticas

e escândalos na Alemanha e na Europa com

relação ao monitoramento e à proteção de

fronteiras ocasionaram a colocação em

pauta dessa temática no contexto político.

A instalação tem como tema a onipresença

do monitoramento e a manipulação

inconsciente que isso acarreta.

Uma agradável projeção de vídeo é

interrompida por movimentos dos

visitantes e os confronta com seu ícone, em

grego antigo: o Eikon. Um pequeno robô

coloca-se em movimento numa linha

limítrofe fictícia em forma de coração e

monitora a sala. A ausência de movimento

por parte dos visitantes é "recompensada"

com o não-monitoramento.

O título se inspira na "Operation Eikonal". O

Serviço Secreto Alemão (BND) forneceu de

2004 a 2008 uma enorme quantidade de

dados privados ao NSA. A prolífica fonte

dos dados é o maior Ponto de Troca de

Tráfego da Internet do mundo, o DE-CIX,

em Frankfurt.

O termo "Eikonal" é tomado de empréstimo

da Física e designa uma função para a

descrição de ondas sísmicas e quânticas. O

robô, ao percorrer uma linha em forma de

coração, reproduz uma solução numérica

possível da função de acordo com o "fast

marching method".

Eikonal

Eikonal

PEGGY SYLOPP PEGGY SYLOPP

Installation mit Projektion, Kameras, Bewegungserkennung und minimaler Robotik

Der eingesetzte Roboter ist eine

Kombination aus dem Bildungszwecke

entwickelten Open Source Computer

Raspberry Pi mit der Roboter-Erweiterung

Pi2Go. Die Elektronik des etwa dm^3

großen Roboters bleibt bewusst

unverdeckt.

In der Installation verschmelzen

verschiedene Schaffensschwerpunkte

Peggy Sylopp's: So nimmt sie die

Videoprojektion ihrer Arbeit "Transient

Mainstream" von 2006 auf, eine auf

Bewegung reagierende Ambient-

Videoinstallation, bei wie in "SPECTRUM"

(2005) der Farbkreis durchlaufen wird.

Peggy Sylopp's Background als theoretische

Informatikerin inspiriert sie zur Integration

von Algorithmen, Technik und

physikalischen Beobachtungen. Die

anhaltenden Kritiken und Skandale in der

BRD und Europa um Überwachung und

Grenzschutz brachten die Idee Nahe, diese

Thematik in den politischen Kontext zu

setzen.

Die Installation thematisiert Omnipräsenz

von Überwachung und damit

einhergehende unbewusste Manipulation.

Eine angenehm anmutende Videoprojektion

wird durch Bewegungen der Besucher

unterbrochen und konfrontiert sie mit

ihrem Abbild, altgriechisch: dem Eikon. Ein

kleiner Roboter setzt sich an einer fiktiven

Grenzlinie in Herzform in Bewegung und

überwacht den Raum. Bewegungslosigkeit

der Besucher wird mit Nicht-Überwachen

"belohnt".

Der Titel ist inspiriert von der "Operation

Eikonal". Der deutsche Geheimdienst (BND)

lieferte 2004 bis 2008 eine enorme Menge

privater Daten an die NSA. Die sprudelnde

Datenquelle kommt aus dem weltweit

größten Internetknotendienst in Frankfurt,

das DE-CIX.

Der Begriff "Eikonal" ist der Physik entlehnt

und bezeichnet eine Funktion zur

Beschreibung seismischer und auch

quantenmechanischer Wellen. Der Roboter

zeichnet eine mögliche numerische Lösung

der Funktion nach der "Fast-Marching-

Method" nach, in dem er eine Herzform

abfährt.

Eikonal

PEGGY SYLOPP

Instalación con proyección, cámaras, reconocimiento de movimiento y minirobótica

El robot utilizado es una combinación del

Open Source Computer Raspberry Pi,

desarrollado para objetivos pedagógicos,

con la extensión de robot Pi2Go. Con una

dimensión aproximada de dm^3, el robot

tiene su electrónica deliberadamente

expuesta.

La instalación es una fusión de diferentes

puntos cruciales de Peggy Sylopp en su

trabajo de creación: el artista utiliza una

proyección de video de su trabajo

"Transient Mainstream", de 2006, que es

una videoinstalación en el plan del

ambiente que reacciona al movimiento y en

la que se cruza el círculo cromático, como

en "SPECTRUM" (2005).

Sus conocimientos en Informática Teórica le

sirven de inspiración para integrar

algoritmos, tecnología y observaciones

físicas en sus trabajos. Las permanentes

críticas y escándalos en Alemania y en

Europa con relación al monitoreo y a la

protección de fronteras resultaron en que

se ha puesto en discusión esa temática en

el contexto político.

La instalación tiene como tema la

omnipresencia del monitoreo y la

manipulación inconsciente que eso implica.

Se interrumpe una agradable proyección de

video con movimientos de los visitantes y

se los confronta con su ícono, en griego

antiguo: el Eikon. Un pequeño robot se

pone en movimiento en una línea limítrofe

ficticia en forma de corazón y monitorea la

habitación. La ausencia de movimiento por

parte de los visitantes se "recompensa" con

el no-monitoreo.

El título está inspirado en la "Operation

Eikonal". El Servicio Secreto Alemán (BND)

proporcionó, de 2004 a 2008, una enorme

cantidad de datos privados al NSA. La

prolífica fuente de los datos es el mayor

Punto de Intercambio de Internet, el DE-

CIX, en Frankfurt.

El término"Eikonal" se toma como préstamo

de la Física y designa una función para la

descripción de ondas sísmicas y cuánticas.

El robot, al recorrer una línea en forma de

corazón, reproduce una solución numérica

posible de la función según el "fast

marching method".

Eikonal

PEGGY SYLOPP

Installation mit Projektion, Kameras, Bewegungserkennung und minimaler Robotik

Der eingesetzte Roboter ist eine

Kombination aus dem Bildungszwecke

entwickelten Open Source Computer

Raspberry Pi mit der Roboter-Erweiterung

Pi2Go. Die Elektronik des etwa dm^3

großen Roboters bleibt bewusst

unverdeckt.

In der Installation verschmelzen

verschiedene Schaffensschwerpunkte

Peggy Sylopp's: So nimmt sie die

Videoprojektion ihrer Arbeit "Transient

Mainstream" von 2006 auf, eine auf

Bewegung reagierende Ambient-

Videoinstallation, bei wie in "SPECTRUM"

(2005) der Farbkreis durchlaufen wird.

Peggy Sylopp's Background als theoretische

Informatikerin inspiriert sie zur Integration

von Algorithmen, Technik und

physikalischen Beobachtungen. Die

anhaltenden Kritiken und Skandale in der

BRD und Europa um Überwachung und

Grenzschutz brachten die Idee Nahe, diese

Thematik in den politischen Kontext zu

setzen.

Die Installation thematisiert Omnipräsenz

von Überwachung und damit

einhergehende unbewusste Manipulation.

Eine angenehm anmutende Videoprojektion

wird durch Bewegungen der Besucher

unterbrochen und konfrontiert sie mit

ihrem Abbild, altgriechisch: dem Eikon. Ein

kleiner Roboter setzt sich an einer fiktiven

Grenzlinie in Herzform in Bewegung und

überwacht den Raum. Bewegungslosigkeit

der Besucher wird mit Nicht-Überwachen

"belohnt".

Der Titel ist inspiriert von der "Operation

Eikonal". Der deutsche Geheimdienst (BND)

lieferte 2004 bis 2008 eine enorme Menge

privater Daten an die NSA. Die sprudelnde

Datenquelle kommt aus dem weltweit

größten Internetknotendienst in Frankfurt,

das DE-CIX.

Der Begriff "Eikonal" ist der Physik entlehnt

und bezeichnet eine Funktion zur

Beschreibung seismischer und auch

quantenmechanischer Wellen. Der Roboter

zeichnet eine mögliche numerische Lösung

der Funktion nach der "Fast-Marching-

Method" nach, in dem er eine Herzform

abfährt.

Eikonal

PEGGY SYLOPP

Instalación con proyección, cámaras, reconocimiento de movimiento y minirobótica

El robot utilizado es una combinación del

Open Source Computer Raspberry Pi,

desarrollado para objetivos pedagógicos,

con la extensión de robot Pi2Go. Con una

dimensión aproximada de dm^3, el robot

tiene su electrónica deliberadamente

expuesta.

La instalación es una fusión de diferentes

puntos cruciales de Peggy Sylopp en su

trabajo de creación: el artista utiliza una

proyección de video de su trabajo

"Transient Mainstream", de 2006, que es

una videoinstalación en el plan del

ambiente que reacciona al movimiento y en

la que se cruza el círculo cromático, como

en "SPECTRUM" (2005).

Sus conocimientos en Informática Teórica le

sirven de inspiración para integrar

algoritmos, tecnología y observaciones

físicas en sus trabajos. Las permanentes

críticas y escándalos en Alemania y en

Europa con relación al monitoreo y a la

protección de fronteras resultaron en que

se ha puesto en discusión esa temática en

el contexto político.

La instalación tiene como tema la

omnipresencia del monitoreo y la

manipulación inconsciente que eso implica.

Se interrumpe una agradable proyección de

video con movimientos de los visitantes y

se los confronta con su ícono, en griego

antiguo: el Eikon. Un pequeño robot se

pone en movimiento en una línea limítrofe

ficticia en forma de corazón y monitorea la

habitación. La ausencia de movimiento por

parte de los visitantes se "recompensa" con

el no-monitoreo.

El título está inspirado en la "Operation

Eikonal". El Servicio Secreto Alemán (BND)

proporcionó, de 2004 a 2008, una enorme

cantidad de datos privados al NSA. La

prolífica fuente de los datos es el mayor

Punto de Intercambio de Internet, el DE-

CIX, en Frankfurt.

El término"Eikonal" se toma como préstamo

de la Física y designa una función para la

descripción de ondas sísmicas y cuánticas.

El robot, al recorrer una línea en forma de

corazón, reproduce una solución numérica

posible de la función según el "fast

marching method".

Eikonal

PEGGY SYLOPP

Peggy Sylopp (Alemanha)

Graduação em Informática, Master of Public Policy,

artista intermídia.

Indicação ao Prêmio Alemão de Arte Sonora,

gravação de "SPECTRUM", Museu da Escultura de

Marl. Exposições de arte de luz (light art) e de

fotografias e performances de vídeo em tempo real

(live video processing performances) na Austrália,

no Líbano, na Polônia, na Irlanda e em outros

países.

Peggy Sylopp (Deutschland)

Informatikstudium, Master of Public Policy, intermediale Künstlerin

Nominierung für den Deutschen Klangkunst-Preis, Installation „SPEKTRUM“ am

Skulpturenmuseum Glaskasten Marl. Austellungen für Lichtkunst, Fotografie und Performance

mit in Echtzeit generierter Grafik, in Australien, im Libanon, in Polen, in Irland und in anderen

Ländern.

Peggy Sylopp (Alemania)

Licenciada en Informática, Master of Public Policy, artista intermedia.

Indicación al Premio Alemán de Arte Sonoro, grabación de "SPECTRUM", Museo de la Escultura

de Marl. Exposiciones de arte de luz (light art) y de fotografías y performances de vídeo en

tiempo real (live video processing performances) en Australia, Líbano, Polonia, Irlanda y en

otros países.

PEGGY SYLOPP

La Máquina Enteogénica

FABIÁN BARROS ANDRADE

www.peggy-sylopp.net

http://pegxposts.tumblr.com

Peggy Sylopp (Alemanha)

Graduação em Informática, Master of Public Policy,

artista intermídia.

Indicação ao Prêmio Alemão de Arte Sonora,

gravação de "SPECTRUM", Museu da Escultura de

Marl. Exposições de arte de luz (light art) e de

fotografias e performances de vídeo em tempo real

(live video processing performances) na Austrália,

no Líbano, na Polônia, na Irlanda e em outros

países.

Peggy Sylopp (Deutschland)

Informatikstudium, Master of Public Policy, intermediale Künstlerin

Nominierung für den Deutschen Klangkunst-Preis, Installation „SPEKTRUM“ am

Skulpturenmuseum Glaskasten Marl. Austellungen für Lichtkunst, Fotografie und Performance

mit in Echtzeit generierter Grafik, in Australien, im Libanon, in Polen, in Irland und in anderen

Ländern.

Peggy Sylopp (Alemania)

Licenciada en Informática, Master of Public Policy, artista intermedia.

Indicación al Premio Alemán de Arte Sonoro, grabación de "SPECTRUM", Museo de la Escultura

de Marl. Exposiciones de arte de luz (light art) y de fotografías y performances de vídeo en

tiempo real (live video processing performances) en Australia, Líbano, Polonia, Irlanda y en

otros países.

PEGGY SYLOPP

La Máquina Enteogénica

FABIÁN BARROS ANDRADE

www.peggy-sylopp.net

http://pegxposts.tumblr.com

Embora a religião seja um fenômeno social e coletivo, a experiência religiosa é única e

intransferível. O Divino não se apresenta de forma definida, mas como uma revelação de "algo"

que vai além da nossa compreensão. Segundo a Gestalt, nossas experiências são manifestações

incompletas, parciais, que completamos de acordo com nossas vivências.

Na experiência religiosa acontece a mesma coisa: é imprescindível "acreditar para ver".

A Máquina Enteógena explora a arte religiosa na internet (especificamente a estatuária

sul-americana) em suas expressões mais populares: gifs animados e jpgs.

As imagens, compiladas diretamente da web, são reinterpretadas e

recontextualizadas para serem exibidas e manipuladas através de

diferentes saídas:

1) na internet, um site não interativo, randômico e automático exibe

composições visuais baseadas em peças de arte popular religosa

manipuladas, corrompidas e reinterpretadas:

www.fyslab.net/la_maquina_enteogenica

2) na sala de exibição, uma multiprojeção mostra imagens de forma

assíncrona. Através de projetores e/ou monitores dispostos pela sala, as

imagens são combinadas e sobrepostas, produzindo um efeito hipnótico

e imersivo.

3) em uma A/V performance de improvisação, as imagens são

manipuladas em tempo real e combinadas com música eletrônica,

gerando sincronias perceptivas e efeitos sinestésicos.

O caótico emerge do controle: o “ordenador” (em português “computador”)

se torna “desordenador”, evidenciando a falibilidade, a aleatoriedade e o

caos em uma tentativa de aproximar-se da experiência religiosa.

Assim como as drogas enteógenas utilizam tecnologia vegetal para

expandir a consciência, A Máquina Enteógena usa a tecnologia digital para

agir como catalisador e facilitar o contato com a divindade interior.

A Máquina Enteógena

Obwohl Religion ein soziales und kollektives Phänomen ist, ist religiöse Erfahrung doch

individuell und nicht übertragbar. Das Göttliche zeigt sich in keiner festen Form, sondern in der

Offenbarung von „Etwas“, was über unseren Verstand hinausgeht. Bezüglich ihrer Gestalt sind

unsere Erfahrungen unvollständige, teilweise Manifestationen, die wir gemäß dem von uns

Erlebten vervollständigen.

Bei der Religiösen Erfahrung geschieht das Gleiche: man muss „glauben, um zu sehen“.

Die Entheogenmaschine nutzt religiöse Kunst aus dem Internet (speziell

südamerikanische Bildhauerei) in den verbreitetsten Formaten: animierte

gifs und jpgs. Die direkt aus dem Web kompilierten Bilder werden neu

interpretiert und in einen neuen Kontext gesetzt, um über verschiedene

Ausgänge angezeigt und bearbeitet zu werden:

1) Im Internet, eine automatische, zufallsgesteuerte und nicht interaktive

Seite zeigt Kompositionen, für die Abbildungen verbreiteter religiösen

Kunst manipuliert, korrumpiert und neu interpretiert werden:

www.fyslab.net/la_maquina_enteogenica.

2) Im Ausstellungsraum werden in einer Multiprojektion Bilder asynchron

angezeigt. Über im Raum verteilte Projektoren und Bildschirme werden

Bilder überlagert und kombiniert, um einen hypnotischen und

fesselnden Effekt zu erzeugen.

3) A/V-Performance, Bilder werden in Echtzeit manipuliert und mit

elektronischer Musik kombiniert, um erfahrbare Synchronie und

Synästhesie-Effekte zu erzeugen.

Das Chaotische entspringt der Kontrolle: der Rechner wird zum „Verrechner“ und belegt die Fehlbarkeit, die Zufälligkeit und das Chaos beim Näherungsversuch an religiöse Erfahrung.

So wie entheogene Drogen pflanzliche Techniken verwenden, um das Bewusstsein zu erweitern, verwendet die entheogene Maschine digitale Technik als Katalysator, um den Kontakt mit der inneren Göttlichkeit zu erleichtern.

FABIÁN BARROS ANDRADEFABIÁN BARROS ANDRADE

Die Entheogenmaschine

Embora a religião seja um fenômeno social e coletivo, a experiência religiosa é única e

intransferível. O Divino não se apresenta de forma definida, mas como uma revelação de "algo"

que vai além da nossa compreensão. Segundo a Gestalt, nossas experiências são manifestações

incompletas, parciais, que completamos de acordo com nossas vivências.

Na experiência religiosa acontece a mesma coisa: é imprescindível "acreditar para ver".

A Máquina Enteógena explora a arte religiosa na internet (especificamente a estatuária

sul-americana) em suas expressões mais populares: gifs animados e jpgs.

As imagens, compiladas diretamente da web, são reinterpretadas e

recontextualizadas para serem exibidas e manipuladas através de

diferentes saídas:

1) na internet, um site não interativo, randômico e automático exibe

composições visuais baseadas em peças de arte popular religosa

manipuladas, corrompidas e reinterpretadas:

www.fyslab.net/la_maquina_enteogenica

2) na sala de exibição, uma multiprojeção mostra imagens de forma

assíncrona. Através de projetores e/ou monitores dispostos pela sala, as

imagens são combinadas e sobrepostas, produzindo um efeito hipnótico

e imersivo.

3) em uma A/V performance de improvisação, as imagens são

manipuladas em tempo real e combinadas com música eletrônica,

gerando sincronias perceptivas e efeitos sinestésicos.

O caótico emerge do controle: o “ordenador” (em português “computador”)

se torna “desordenador”, evidenciando a falibilidade, a aleatoriedade e o

caos em uma tentativa de aproximar-se da experiência religiosa.

Assim como as drogas enteógenas utilizam tecnologia vegetal para

expandir a consciência, A Máquina Enteógena usa a tecnologia digital para

agir como catalisador e facilitar o contato com a divindade interior.

A Máquina Enteógena

Obwohl Religion ein soziales und kollektives Phänomen ist, ist religiöse Erfahrung doch

individuell und nicht übertragbar. Das Göttliche zeigt sich in keiner festen Form, sondern in der

Offenbarung von „Etwas“, was über unseren Verstand hinausgeht. Bezüglich ihrer Gestalt sind

unsere Erfahrungen unvollständige, teilweise Manifestationen, die wir gemäß dem von uns

Erlebten vervollständigen.

Bei der Religiösen Erfahrung geschieht das Gleiche: man muss „glauben, um zu sehen“.

Die Entheogenmaschine nutzt religiöse Kunst aus dem Internet (speziell

südamerikanische Bildhauerei) in den verbreitetsten Formaten: animierte

gifs und jpgs. Die direkt aus dem Web kompilierten Bilder werden neu

interpretiert und in einen neuen Kontext gesetzt, um über verschiedene

Ausgänge angezeigt und bearbeitet zu werden:

1) Im Internet, eine automatische, zufallsgesteuerte und nicht interaktive

Seite zeigt Kompositionen, für die Abbildungen verbreiteter religiösen

Kunst manipuliert, korrumpiert und neu interpretiert werden:

www.fyslab.net/la_maquina_enteogenica.

2) Im Ausstellungsraum werden in einer Multiprojektion Bilder asynchron

angezeigt. Über im Raum verteilte Projektoren und Bildschirme werden

Bilder überlagert und kombiniert, um einen hypnotischen und

fesselnden Effekt zu erzeugen.

3) A/V-Performance, Bilder werden in Echtzeit manipuliert und mit

elektronischer Musik kombiniert, um erfahrbare Synchronie und

Synästhesie-Effekte zu erzeugen.

Das Chaotische entspringt der Kontrolle: der Rechner wird zum „Verrechner“ und belegt die Fehlbarkeit, die Zufälligkeit und das Chaos beim Näherungsversuch an religiöse Erfahrung.

So wie entheogene Drogen pflanzliche Techniken verwenden, um das Bewusstsein zu erweitern, verwendet die entheogene Maschine digitale Technik als Katalysator, um den Kontakt mit der inneren Göttlichkeit zu erleichtern.

FABIÁN BARROS ANDRADEFABIÁN BARROS ANDRADE

Die Entheogenmaschine

Fabián Barros Andrade (Uruguay)

Licenciado en Ciencias de la Comunicación, UDELAR, Uruguay. Máster en Artes Digitales, UPF,

Barcelona..

Sus obras se desarrollan sobre los nuevos paradigmas de la cultura digital: la narrativa

multidimensional, la interacción, la relación entre mundos reales y virtuales, la subjetividad y

la identidad en la sociedad de la información, la ilusión de control, el error y el caos.

http://www.fyslab.net

Fabián Barros Andrade (Uruguai)

Graduado em Ciências da Comunicação, UDELAR,

Uruguai. Menstrado em Artes Digitais, UPF,

Barcelona.

Suas obras giram em torno dos novos paradigmas

da cultura digital: a narrativa multidimensional, a

interação, a relação entre mundos reais e virtuais, a

subjetividade e a identidade na sociedade da

informação, a ilusão de controle, o erro e o caos.

Fabián Barros Andrade (Uruguay)

Grundständiger Studiengang Kommunikationswissenschaft, UDELAR, Uruguay, Master für

digitale Kunst, UPF, Barcelona.

Seine Arbeiten kreisen um die neuen Paradigmen der digitalen Kultur: die multidimensionale

Erzählweise, die Interaktion, das Verhältnis von virtuellen und realen Welten, die Subjektivität

und die Identität in der Informationsgesellschaft, die Illusion der Kontrolle, der Fehler und das

Chaos.

Aunque la religión es un fenómeno social y colectivo, la experiencia religiosa es única e

intransferible. Lo Divino no se presenta de una manera definida, sino como una revelación de

“algo” que está más allá de nuestro entendimiento. Según la Gestalt, nuestras experiencias son

manifestaciones incompletas, parciales, que completamos de acuerdo a nuestras vivencias.

En la experiencia religiosa ocurre lo mismo: es imprescindible “creer para ver”.

La Máquina Enteogénica explora el arte religioso en internet (específicamente la imaginería

sudamericana) en sus expresiones más populares: gifs animados y jpgs. Las imágenes,

compiladas directamente de la web, son reinterpretadas y recontextualizadas para ser

exhibidas y manipuladas a través de diferentes salidas:

1) en internet un sitio web no-interactivo, randómico y automático,

despliega composiciones visuales basadas en piezas de arte popular

religioso manipuladas, corrompidas y reinterpretadas:

www.fyslab.net/la_maquina_enteogenica

2) en la sala de exhibición, una multi-proyección muestra imágenes en

forma asíncrona. A través de proyectores y/o monitores desplegados por

la sala, las imágenes se combinan y superponen generando un efecto

hipnótico e inmersivo.

3) en una A/V performance de improvisación, las imágenes son

manipuladas en tiempo real y combinadas con música electrónica,

generando sincronías perceptivas y efectos sinestésicos.

Lo caótico emerge del control: el “ordenador”(*) se subvierte en

“desordenador”, evidenciando la falibilidad, la aleatoriedad y el caos en un

intento por aproximarse a la experiencia religiosa.

Así como las drogas enteogénicas utilizan tecnología vegetal para expandir

la conciencia,

La Máquina Enteogénica usa la tecnología digital para actuar como

catalizador y facilitar el contacto con la divinidad interior.

(*) “Computadora” en español castizo.

La Máquina Enteogénica

FABIÁN BARROS ANDRADEFABIÁN BARROS ANDRADE

Fabián Barros Andrade (Uruguay)

Licenciado en Ciencias de la Comunicación, UDELAR, Uruguay. Máster en Artes Digitales, UPF,

Barcelona..

Sus obras se desarrollan sobre los nuevos paradigmas de la cultura digital: la narrativa

multidimensional, la interacción, la relación entre mundos reales y virtuales, la subjetividad y

la identidad en la sociedad de la información, la ilusión de control, el error y el caos.

http://www.fyslab.net

Fabián Barros Andrade (Uruguai)

Graduado em Ciências da Comunicação, UDELAR,

Uruguai. Menstrado em Artes Digitais, UPF,

Barcelona.

Suas obras giram em torno dos novos paradigmas

da cultura digital: a narrativa multidimensional, a

interação, a relação entre mundos reais e virtuais, a

subjetividade e a identidade na sociedade da

informação, a ilusão de controle, o erro e o caos.

Fabián Barros Andrade (Uruguay)

Grundständiger Studiengang Kommunikationswissenschaft, UDELAR, Uruguay, Master für

digitale Kunst, UPF, Barcelona.

Seine Arbeiten kreisen um die neuen Paradigmen der digitalen Kultur: die multidimensionale

Erzählweise, die Interaktion, das Verhältnis von virtuellen und realen Welten, die Subjektivität

und die Identität in der Informationsgesellschaft, die Illusion der Kontrolle, der Fehler und das

Chaos.

Aunque la religión es un fenómeno social y colectivo, la experiencia religiosa es única e

intransferible. Lo Divino no se presenta de una manera definida, sino como una revelación de

“algo” que está más allá de nuestro entendimiento. Según la Gestalt, nuestras experiencias son

manifestaciones incompletas, parciales, que completamos de acuerdo a nuestras vivencias.

En la experiencia religiosa ocurre lo mismo: es imprescindible “creer para ver”.

La Máquina Enteogénica explora el arte religioso en internet (específicamente la imaginería

sudamericana) en sus expresiones más populares: gifs animados y jpgs. Las imágenes,

compiladas directamente de la web, son reinterpretadas y recontextualizadas para ser

exhibidas y manipuladas a través de diferentes salidas:

1) en internet un sitio web no-interactivo, randómico y automático,

despliega composiciones visuales basadas en piezas de arte popular

religioso manipuladas, corrompidas y reinterpretadas:

www.fyslab.net/la_maquina_enteogenica

2) en la sala de exhibición, una multi-proyección muestra imágenes en

forma asíncrona. A través de proyectores y/o monitores desplegados por

la sala, las imágenes se combinan y superponen generando un efecto

hipnótico e inmersivo.

3) en una A/V performance de improvisación, las imágenes son

manipuladas en tiempo real y combinadas con música electrónica,

generando sincronías perceptivas y efectos sinestésicos.

Lo caótico emerge del control: el “ordenador”(*) se subvierte en

“desordenador”, evidenciando la falibilidad, la aleatoriedad y el caos en un

intento por aproximarse a la experiencia religiosa.

Así como las drogas enteogénicas utilizan tecnología vegetal para expandir

la conciencia,

La Máquina Enteogénica usa la tecnología digital para actuar como

catalizador y facilitar el contacto con la divinidad interior.

(*) “Computadora” en español castizo.

La Máquina Enteogénica

FABIÁN BARROS ANDRADEFABIÁN BARROS ANDRADE

FABIANE MORAIS BORGES

Fazer a cabeça | Megalomania

FABIANE MORAIS BORGES

Megalomania

Vídeo que mostra várias pessoas falando

da sua megalomania. A megalomania é um

assunto importante que tem várias formas

de interpretação. Num momento em que se

discute a força geológica do humano

(antropoceno) em relação às

mudanças climáticas e às

possibilidades de fim do

mundo, e ao mesmo tempo

vive-se as maiores crises

em relação ao controle,

centralização de informação

e fim da internet livre, a

artista discorre sobre o tema

da megalomania e pensa nos

imaginários que a tomam. É o

antropoceno mais uma megalomania

humana? O que as pessoas pensam

sobre ser uma força geológica? Qual

a transformação imaginária e

subjetiva que o antropoceno sugere?

O vídeo é fruto de uma série

de entrevistas sobre essas

questões a pessoas na rua.

Fazer a Cabeça

O termo “Fazer a Cabeça” é utilizado tanto

para questões religiosas, como políticas e

ideológicas, pois se pode “fazer a cabeça”

entregando-a a uma entidade, como um

orixá ou um espírito, ou se pode “fazer a

cabeça” de alguém através do

convencimento de uma ideia ou uma

ideologia política. Brincando com essa

palavra utilizo um vaporizador (e

secador) de cabelos profissional

antigo, que também de certo modo,

faz a “cabeça – cabelo” de uma

pessoa.

Ao sentar-se na cadeira e mergulhar

no vaporizador, a artista pretende criar

uma experiência sonora e visual para o

público, que vai receber ali uma série de

informações para “fazer sua cabeça”.

É um trabalho brincalhão, multimídico que

habita esse imaginário religioso e espacial,

pois o secador também lembra uma

cápsula espacial, que propicia uma

viagem a outro mundo. O

participante que entrar terá que se

fechar lá dentro. É uma experiência

individual.

FABIANE MORAIS BORGES

Fazer a cabeça | Megalomania

FABIANE MORAIS BORGES

Megalomania

Vídeo que mostra várias pessoas falando

da sua megalomania. A megalomania é um

assunto importante que tem várias formas

de interpretação. Num momento em que se

discute a força geológica do humano

(antropoceno) em relação às

mudanças climáticas e às

possibilidades de fim do

mundo, e ao mesmo tempo

vive-se as maiores crises

em relação ao controle,

centralização de informação

e fim da internet livre, a

artista discorre sobre o tema

da megalomania e pensa nos

imaginários que a tomam. É o

antropoceno mais uma megalomania

humana? O que as pessoas pensam

sobre ser uma força geológica? Qual

a transformação imaginária e

subjetiva que o antropoceno sugere?

O vídeo é fruto de uma série

de entrevistas sobre essas

questões a pessoas na rua.

Fazer a Cabeça

O termo “Fazer a Cabeça” é utilizado tanto

para questões religiosas, como políticas e

ideológicas, pois se pode “fazer a cabeça”

entregando-a a uma entidade, como um

orixá ou um espírito, ou se pode “fazer a

cabeça” de alguém através do

convencimento de uma ideia ou uma

ideologia política. Brincando com essa

palavra utilizo um vaporizador (e

secador) de cabelos profissional

antigo, que também de certo modo,

faz a “cabeça – cabelo” de uma

pessoa.

Ao sentar-se na cadeira e mergulhar

no vaporizador, a artista pretende criar

uma experiência sonora e visual para o

público, que vai receber ali uma série de

informações para “fazer sua cabeça”.

É um trabalho brincalhão, multimídico que

habita esse imaginário religioso e espacial,

pois o secador também lembra uma

cápsula espacial, que propicia uma

viagem a outro mundo. O

participante que entrar terá que se

fechar lá dentro. É uma experiência

individual.

FABIANE MORAIS BORGES

Megalomanie

Video mehrerer Personen, die über

ihre Megalomanie sprechen. Die

Megalomanie ist ein wichtiges

Thema und kann vielfältig

interpretiert werden. In einer Zeit, in

der die geologische Wirkung der

Menschen (Anthropozän) auf das

Klima und ein mögliches Ende der

Welt diskutiert wird und gleichzeitig

die größte Krise herrscht, was die

Überwachung, die Zentralisierung

der Information und das Ende des

freien Internets betrifft, wendet sich

die Künstlerin dem Thema

Megalomanie zu und sinniert über

die dabei entstehenden Bilder. Ist

das Anthropozän nur menschliche

Megalomanie? Was meinen die

Menschen zu dieser geologischen

Wirkung? Welche imaginären und

subjektiven Veränderungen wirft

das Anhropozän auf?

Das Video ist das Ergebnis einer

Reihe von Interviews zu diesen

Themen mit Personen auf der

Straße.

„Fazer a Cabeça“

Der Begriff „Fazer a Cabeça“ (jemanden den Kopf

zurecht rücken, jemandem den Kopf waschen, sich

etwas in den Kopf setzen, sich selbst eine Meinung

bilden, anderen eine Meinung aufoktroyieren, bis

hin zu delirieren) wird sowohl im religiösen Sinne,

indem ein „Kopf“ einem Orixá oder einem Geist

übergeben wird, d. h. eine Art Religionsmündigkeit

tritt ein, wie auch im politischen bzw.

ideologischen Sinne verwendet, man wischt

jemandem mit einer Idee den Kopf. Im

spielerischen Umgang mit diesem Ausdruck

verwende ich eine alte Dampfhaube

(Trockenhaube), die „den Kopf/die Haare“ einer

Person ebenfalls “macht“.

Durch das Tauchen unter die Dampfhaube will die

Künstlerin dem Publikum eine visuelle und

akustische Erfahrung verschaffen, die eine Reihe

von Informationen erhält, die ihm den „Kopf

zurechtrücken“ sollen.

Es ist eine spielerische und multimediale Arbeit,

die sich in der entstehenden religiösen und

räumlichen Vorstellungswelt ansiedelt. Der

Trockner erinnert nämlich an eine Raumkapsel für

die Reise in eine andere Welt und der Teilnehmer

schließt sich für ein individuelles Erlebnis ein.

Megalomanía

Video que muestra a varias personas

hablando de su megalomanía. La

megalomanía es un tema importante

que tiene muchas formas de

interpretación. En una época en que

se discute la fuerza geológica del

humano (antropoceno), y que a la

vez vivimos las mayores crisis con

relación al control, centralización de

la información y final de internet

libre, la artista discute el tema de la

megalomanía y piensa en los

imaginarios que la toman. ¿Es el

antropoceno una megalomanía

humana más? ¿Qué piensan las

personas sobre ser una fuerza

geológica? ¿Cuál cambio imaginario

y subjetivo sugiere el antropoceno?

El video es resultado de una serie de

entrevistas sobre estos temas con

gente en la calle.

"Fazer a cabeça"

El término del portugués "fazer a cabeça"

(expresión de múltiples sentidos, como "convencer

a sí mismo o a alguien", "inducir a una persona a

hacer algo", "delirar") se utiliza tanto para temas

religiosos, como políticos e ideológicos, porque se

puede "fazer a cabeça" entregándola a una entidad,

como un orixá o un espíritu, o se puede "fazer a

cabeça" a alguien convenciéndole de una idea o

ideología política. Jugando con esa expresión

utilizo un vaporizador (y secador) de pelos

profesional antiguo, que también, en cierto

sentido, tiene la función de "fazer a cabeça" (el

pelo) a una persona.

Al sentarse en la silla y sumergirse en el

vaporizador, la artista busca producir una

experiencia sonora y visual para el público, que

recibirá en el sitio una serie de informaciones para

"fazer a cabeça".

Es un trabajo juguetón, multimedio que habita este

imaginario religioso y espacial, ya que el secador

también recuerda una cápsula espacial, que

posibilita un viaje a otro mundo. El participante

que entre tendrá que encerrarse allí. Es una

experiencia individual.

FABIANE MORAIS BORGES

FABIANE MORAIS BORGES

Megalomanie

Video mehrerer Personen, die über

ihre Megalomanie sprechen. Die

Megalomanie ist ein wichtiges

Thema und kann vielfältig

interpretiert werden. In einer Zeit, in

der die geologische Wirkung der

Menschen (Anthropozän) auf das

Klima und ein mögliches Ende der

Welt diskutiert wird und gleichzeitig

die größte Krise herrscht, was die

Überwachung, die Zentralisierung

der Information und das Ende des

freien Internets betrifft, wendet sich

die Künstlerin dem Thema

Megalomanie zu und sinniert über

die dabei entstehenden Bilder. Ist

das Anthropozän nur menschliche

Megalomanie? Was meinen die

Menschen zu dieser geologischen

Wirkung? Welche imaginären und

subjektiven Veränderungen wirft

das Anhropozän auf?

Das Video ist das Ergebnis einer

Reihe von Interviews zu diesen

Themen mit Personen auf der

Straße.

„Fazer a Cabeça“

Der Begriff „Fazer a Cabeça“ (jemanden den Kopf

zurecht rücken, jemandem den Kopf waschen, sich

etwas in den Kopf setzen, sich selbst eine Meinung

bilden, anderen eine Meinung aufoktroyieren, bis

hin zu delirieren) wird sowohl im religiösen Sinne,

indem ein „Kopf“ einem Orixá oder einem Geist

übergeben wird, d. h. eine Art Religionsmündigkeit

tritt ein, wie auch im politischen bzw.

ideologischen Sinne verwendet, man wischt

jemandem mit einer Idee den Kopf. Im

spielerischen Umgang mit diesem Ausdruck

verwende ich eine alte Dampfhaube

(Trockenhaube), die „den Kopf/die Haare“ einer

Person ebenfalls “macht“.

Durch das Tauchen unter die Dampfhaube will die

Künstlerin dem Publikum eine visuelle und

akustische Erfahrung verschaffen, die eine Reihe

von Informationen erhält, die ihm den „Kopf

zurechtrücken“ sollen.

Es ist eine spielerische und multimediale Arbeit,

die sich in der entstehenden religiösen und

räumlichen Vorstellungswelt ansiedelt. Der

Trockner erinnert nämlich an eine Raumkapsel für

die Reise in eine andere Welt und der Teilnehmer

schließt sich für ein individuelles Erlebnis ein.

Megalomanía

Video que muestra a varias personas

hablando de su megalomanía. La

megalomanía es un tema importante

que tiene muchas formas de

interpretación. En una época en que

se discute la fuerza geológica del

humano (antropoceno), y que a la

vez vivimos las mayores crisis con

relación al control, centralización de

la información y final de internet

libre, la artista discute el tema de la

megalomanía y piensa en los

imaginarios que la toman. ¿Es el

antropoceno una megalomanía

humana más? ¿Qué piensan las

personas sobre ser una fuerza

geológica? ¿Cuál cambio imaginario

y subjetivo sugiere el antropoceno?

El video es resultado de una serie de

entrevistas sobre estos temas con

gente en la calle.

"Fazer a cabeça"

El término del portugués "fazer a cabeça"

(expresión de múltiples sentidos, como "convencer

a sí mismo o a alguien", "inducir a una persona a

hacer algo", "delirar") se utiliza tanto para temas

religiosos, como políticos e ideológicos, porque se

puede "fazer a cabeça" entregándola a una entidad,

como un orixá o un espíritu, o se puede "fazer a

cabeça" a alguien convenciéndole de una idea o

ideología política. Jugando con esa expresión

utilizo un vaporizador (y secador) de pelos

profesional antiguo, que también, en cierto

sentido, tiene la función de "fazer a cabeça" (el

pelo) a una persona.

Al sentarse en la silla y sumergirse en el

vaporizador, la artista busca producir una

experiencia sonora y visual para el público, que

recibirá en el sitio una serie de informaciones para

"fazer a cabeça".

Es un trabajo juguetón, multimedio que habita este

imaginario religioso y espacial, ya que el secador

también recuerda una cápsula espacial, que

posibilita un viaje a otro mundo. El participante

que entre tendrá que encerrarse allí. Es una

experiencia individual.

FABIANE MORAIS BORGES

http://catahistorias.wordpress.com

FABIANE MORAIS BORGES (Brasil)

É psicóloga, ensaísta e artista, realizou mestrado e

doutorado na PUC/SP com bolsa sanduiche na

Goldsmiths University. Seus interesses giram em

torno de temas como produção de subjetividade,

processos imersivos, tecnoxamanismo, ruidocracia,

interespecismo, animismo, rituais coletivos,

ancestrofuturismo, perspectivismo, espectrologia,

tecnologia diy, cultura espacial (astrofuturismo,

ocupação espacial).

FABIANE MORAIS BORGES (Brasilien)

Psychologin, Essayistin und Künstlerin, Master und Promotion an der PUC/SP, in einem

Sandwichstudium mit der Goldsmiths University. Ihre Interessen liegen rund um Themen wie

Produktion der Subjektivität, Prozesse der Immersion, Technoschamanismus, Geräuschokratie,

Interspezies, Animismus, kollektive Rituale, Urfuturismus, Perpektivismus, Spektrologie, DIY-

Technologie, Raumfahrtkultur (Astrofuturismus, Bevölkerung des Weltraums).

FABIANE MORAIS BORGES (Brasil)

Es psicóloga, ensayista y artista; Máster y Doctorado en la PUC/SP, con beca de estudios en la

Goldsmiths University. Sus intereses se desarrollan sobre temas como producción de

subjetividad, procesos de inmersión, tecnochamanismo, ruidocracia, interespecismo, animismo,

rituales colectivos, ancestrofuturismo, perspectivismo, espectrología, tecnología diy, cultura del

espacio (astrofuturismo, ocupación del espacio).

FABIANE MORAIS BORGES

Ser tu propio altar

JORGE AMAOLO

http://catahistorias.wordpress.com

FABIANE MORAIS BORGES (Brasil)

É psicóloga, ensaísta e artista, realizou mestrado e

doutorado na PUC/SP com bolsa sanduiche na

Goldsmiths University. Seus interesses giram em

torno de temas como produção de subjetividade,

processos imersivos, tecnoxamanismo, ruidocracia,

interespecismo, animismo, rituais coletivos,

ancestrofuturismo, perspectivismo, espectrologia,

tecnologia diy, cultura espacial (astrofuturismo,

ocupação espacial).

FABIANE MORAIS BORGES (Brasilien)

Psychologin, Essayistin und Künstlerin, Master und Promotion an der PUC/SP, in einem

Sandwichstudium mit der Goldsmiths University. Ihre Interessen liegen rund um Themen wie

Produktion der Subjektivität, Prozesse der Immersion, Technoschamanismus, Geräuschokratie,

Interspezies, Animismus, kollektive Rituale, Urfuturismus, Perpektivismus, Spektrologie, DIY-

Technologie, Raumfahrtkultur (Astrofuturismus, Bevölkerung des Weltraums).

FABIANE MORAIS BORGES (Brasil)

Es psicóloga, ensayista y artista; Máster y Doctorado en la PUC/SP, con beca de estudios en la

Goldsmiths University. Sus intereses se desarrollan sobre temas como producción de

subjetividad, procesos de inmersión, tecnochamanismo, ruidocracia, interespecismo, animismo,

rituales colectivos, ancestrofuturismo, perspectivismo, espectrología, tecnología diy, cultura del

espacio (astrofuturismo, ocupación del espacio).

FABIANE MORAIS BORGES

Ser tu propio altar

JORGE AMAOLO

JORGE AMAOLO

Para o CONCEPT OBSERVATION SPACE

colocamos à disposição um R(EAL) T(IME)

TRANSDUCTOR.

O RT Transductor tem várias partes que se

conectam entre si e com o resto da obra em

um sistema de colaboração de nós

assistido, no qual cada participante é um nó

e o espaço 3d é o lugar de representação

comum.

Cada participante, por sua vez, tem a

capacidade de trabalhar com subnós

internos e com nós externos.

O RT Transductor é composto por vários

subnós do trabalho do MNE (MOVIMENTO

DA NOVA ESCOLARIDADE), que desenvolve

experiências orientadas para a criação de

novos contextos educativos para as

crianças do terceiro milênio, baseados na

experiência presencial.

Presencial envolve presença.

Destaca-se a importância da presença e da

extensão mecânica, eletrônica, digital e

cibernética das capacidades humanas no

uso da linguagem digital, na qual uma nova

semiótica transformacional emergindo

possibilita a introjeção das experiências-

compreensões colocadas em redes de

colaboração.

Neste caso em particular, configurou-se

para experimentar um evento ciber-

ritualístico, homenagem à dra. Antonia

Nemeth Baumgartner.

1 2A partir de "misachicos" ou "animitas" da

religiosidade popular da patagônia,

representa-se a obra: "Seja seu próprio

altar".

1 Cerimônia composta por uma procissão em homenagem a santos.2 Espaço de oração e veneração religiosa criados em espaços públicos.

Seja seu próprio altar

Für den CONCEPT OBSERVATION SPACE

stellen wir einen R(EAL) T(IME)

TRANSDUKTOR (Magnetverstärker) zur

Verfügung.

Der RT-Transduktor hat mehrere Teile, die

untereinander und mit dem Rest des Werks

in einem kollaborierenden,

knotengesteuerten System verbunden sind,

indem jeder Teilnehmer ein Knoten ist und

der 3D-Raum der Ort der gemeinsamen

Repräsentation.

Jeder Teilnehmer kann mit untergeordneten

internen und externen Knoten arbeiten.

Der RT-Transduktor besteht aus mehreren

untergeordneten Knoten der Arbeit des MNE

(MOVIMENTO DA NOVA ESCOLARIDADE ~

Bewegung der neuen Schulbildung), das auf

Basis von Präsenzuntersuchungen

Experimente betreibt, um neue

Bildungskontexte für Kinder des dritten

Jahrtausend zu schaffen.

Präsenz beinhaltet Anwesenheit.

Die Relevanz der Anwesenheit und die

mechanische, elektronische, digitale,

kybernetische Erweiterung der

menschlichen Kapazitäten durch die

Verwendung der digitalen Sprache werden

betont. Hier entsteht eine neue

transformierende Semiotik und ermöglicht

die Introjektion des Erfahrungs-

Verstehens in kollaborierenden Netzen.

Im vorliegenden Fall wurde ein Cyber-

Ritualistischer Event als Experiment

konfiguriert. Als Hommage an Frau Doktor

Antonia Nemeth Baumgartner wird durch 1 2„MISACHICOS“ und „ANIMITAS“ aus der

Volksreligiosität Patagoniens das Werk:

„Sei dein eigener Altar“ vorgestellt.

1 Zeremonie, bestehend aus einer Prozession zur Ehrung von Heiligen2 Raum für Gebet oder religiöse Verehrung im öffentlichen Raum

Sei dein eigener Altar

JORGE AMAOLO

Para o CONCEPT OBSERVATION SPACE

colocamos à disposição um R(EAL) T(IME)

TRANSDUCTOR.

O RT Transductor tem várias partes que se

conectam entre si e com o resto da obra em

um sistema de colaboração de nós

assistido, no qual cada participante é um nó

e o espaço 3d é o lugar de representação

comum.

Cada participante, por sua vez, tem a

capacidade de trabalhar com subnós

internos e com nós externos.

O RT Transductor é composto por vários

subnós do trabalho do MNE (MOVIMENTO

DA NOVA ESCOLARIDADE), que desenvolve

experiências orientadas para a criação de

novos contextos educativos para as

crianças do terceiro milênio, baseados na

experiência presencial.

Presencial envolve presença.

Destaca-se a importância da presença e da

extensão mecânica, eletrônica, digital e

cibernética das capacidades humanas no

uso da linguagem digital, na qual uma nova

semiótica transformacional emergindo

possibilita a introjeção das experiências-

compreensões colocadas em redes de

colaboração.

Neste caso em particular, configurou-se

para experimentar um evento ciber-

ritualístico, homenagem à dra. Antonia

Nemeth Baumgartner.

1 2A partir de "misachicos" ou "animitas" da

religiosidade popular da patagônia,

representa-se a obra: "Seja seu próprio

altar".

1 Cerimônia composta por uma procissão em homenagem a santos.2 Espaço de oração e veneração religiosa criados em espaços públicos.

Seja seu próprio altar

Für den CONCEPT OBSERVATION SPACE

stellen wir einen R(EAL) T(IME)

TRANSDUKTOR (Magnetverstärker) zur

Verfügung.

Der RT-Transduktor hat mehrere Teile, die

untereinander und mit dem Rest des Werks

in einem kollaborierenden,

knotengesteuerten System verbunden sind,

indem jeder Teilnehmer ein Knoten ist und

der 3D-Raum der Ort der gemeinsamen

Repräsentation.

Jeder Teilnehmer kann mit untergeordneten

internen und externen Knoten arbeiten.

Der RT-Transduktor besteht aus mehreren

untergeordneten Knoten der Arbeit des MNE

(MOVIMENTO DA NOVA ESCOLARIDADE ~

Bewegung der neuen Schulbildung), das auf

Basis von Präsenzuntersuchungen

Experimente betreibt, um neue

Bildungskontexte für Kinder des dritten

Jahrtausend zu schaffen.

Präsenz beinhaltet Anwesenheit.

Die Relevanz der Anwesenheit und die

mechanische, elektronische, digitale,

kybernetische Erweiterung der

menschlichen Kapazitäten durch die

Verwendung der digitalen Sprache werden

betont. Hier entsteht eine neue

transformierende Semiotik und ermöglicht

die Introjektion des Erfahrungs-

Verstehens in kollaborierenden Netzen.

Im vorliegenden Fall wurde ein Cyber-

Ritualistischer Event als Experiment

konfiguriert. Als Hommage an Frau Doktor

Antonia Nemeth Baumgartner wird durch 1 2„MISACHICOS“ und „ANIMITAS“ aus der

Volksreligiosität Patagoniens das Werk:

„Sei dein eigener Altar“ vorgestellt.

1 Zeremonie, bestehend aus einer Prozession zur Ehrung von Heiligen2 Raum für Gebet oder religiöse Verehrung im öffentlichen Raum

Sei dein eigener Altar

Para el CONCEPT OBSERVATION SPACE

ponemos a disposicion un R(EAL) T(IME)

transductor .

RT Transductor tiene varias partes que se

ligan entre si y con el resto de la obra en

un sistema de colaboracion de nodos

asistidos donde cada participante es un

nodo y el espacio 3d el sitio de

representacion comun.

Cada participantes a su vez tiene la

capacidad de trabajar con sub-nodos

internos y con nodos externos.

RT Transductor se compone de varios sub-

nodos del trabajo del MNE MOVIMIENTO

DE LA NUEVA ESCOLARIDAD que desarrolla

experiencias orientadas a la creacion de

nuevos contextos educativos para los niños

del tercer milenio basados en la

experiencia presencial.

Presencial implica en presencia.

Se destaca la importancia de la presencia y

la extension mecanica, electronica , digital

y cyberenetica de las capacidades humanas

en el uso del lenguaje digital, donde una

nueva semiotica transformacional

emergiendo permite la introyeccion de las

experiencias-entendimientos puesta/os en

redes de colaboracion.

En este caso en particular, se ha

configurado para experimentar un evento

cyberitualistico homenaje a la dra. Antonia

Nemeth Baumgartner.

A partir de misachicos o animitas de la

religiosidad popular de la patagonia se

representa la obra: “Ser tu propio altar”.

JORGE AMAOLO (Argentinien)

Gründer und Präsident der CE.CI.CO (Kooperative für Bildung und Produktion für Film und

Video in Buenos Aires). Mitgründer der Argentinischen Gesellschaft „Videomakers“ und der

Hochschule für audio-visiuelle und multimediale Kommunikation. Autor des Studienprogramms

des Patagonischen universitären Instituts zur Ausbildung von Fachkräften für Kino und neue

Medien. Leiter der Multimedialaboratorien der Kulturstiftung Aldhyana.

JORGE AMAOLO (Argentina)

Fundador y presidente de CECICO (Centro Cinematográfico Cooperativo). Socio fundador de la

Sociedad Argentina de Videastas y de la Escuela Terciaria de Comunicación Audiovisual y

Multimedia. Autor del programa de estudios del Instituto Universitario Patagónico para la

carrera de Cine y Nuevos Medios. Director del Laboratorio Multimedia de la Fundación Cultural

Aldhyana.

JORGE AMAOLO (Argentina)

Fundador e presidente da CE.CI.CO (Cooperativa de Ensino

e Produção de Cinema e Vídeo em Buenos Aires). Sócio-

fundador da Sociendade Argentina de “Videomakers” e da

“Escola Superior de Comunicação Audiovisual e

Multimídia. Autor do programa de estudos do Instituto

Universitário Patagônico para formação de profissionais

do cinema e novas mídias. Diretor do Laboratórios

Multimídia da Fundação Cultural Aldhyana.

www.escuelaerap.blogspot.com

JORGE AMAOLOJORGE AMAOLO

Ser tu propio altar

Para el CONCEPT OBSERVATION SPACE

ponemos a disposicion un R(EAL) T(IME)

transductor .

RT Transductor tiene varias partes que se

ligan entre si y con el resto de la obra en

un sistema de colaboracion de nodos

asistidos donde cada participante es un

nodo y el espacio 3d el sitio de

representacion comun.

Cada participantes a su vez tiene la

capacidad de trabajar con sub-nodos

internos y con nodos externos.

RT Transductor se compone de varios sub-

nodos del trabajo del MNE MOVIMIENTO

DE LA NUEVA ESCOLARIDAD que desarrolla

experiencias orientadas a la creacion de

nuevos contextos educativos para los niños

del tercer milenio basados en la

experiencia presencial.

Presencial implica en presencia.

Se destaca la importancia de la presencia y

la extension mecanica, electronica , digital

y cyberenetica de las capacidades humanas

en el uso del lenguaje digital, donde una

nueva semiotica transformacional

emergiendo permite la introyeccion de las

experiencias-entendimientos puesta/os en

redes de colaboracion.

En este caso en particular, se ha

configurado para experimentar un evento

cyberitualistico homenaje a la dra. Antonia

Nemeth Baumgartner.

A partir de misachicos o animitas de la

religiosidad popular de la patagonia se

representa la obra: “Ser tu propio altar”.

JORGE AMAOLO (Argentinien)

Gründer und Präsident der CE.CI.CO (Kooperative für Bildung und Produktion für Film und

Video in Buenos Aires). Mitgründer der Argentinischen Gesellschaft „Videomakers“ und der

Hochschule für audio-visiuelle und multimediale Kommunikation. Autor des Studienprogramms

des Patagonischen universitären Instituts zur Ausbildung von Fachkräften für Kino und neue

Medien. Leiter der Multimedialaboratorien der Kulturstiftung Aldhyana.

JORGE AMAOLO (Argentina)

Fundador y presidente de CECICO (Centro Cinematográfico Cooperativo). Socio fundador de la

Sociedad Argentina de Videastas y de la Escuela Terciaria de Comunicación Audiovisual y

Multimedia. Autor del programa de estudios del Instituto Universitario Patagónico para la

carrera de Cine y Nuevos Medios. Director del Laboratorio Multimedia de la Fundación Cultural

Aldhyana.

JORGE AMAOLO (Argentina)

Fundador e presidente da CE.CI.CO (Cooperativa de Ensino

e Produção de Cinema e Vídeo em Buenos Aires). Sócio-

fundador da Sociendade Argentina de “Videomakers” e da

“Escola Superior de Comunicação Audiovisual e

Multimídia. Autor do programa de estudos do Instituto

Universitário Patagônico para formação de profissionais

do cinema e novas mídias. Diretor do Laboratórios

Multimídia da Fundação Cultural Aldhyana.

www.escuelaerap.blogspot.com

JORGE AMAOLOJORGE AMAOLO

Ser tu propio altar

RA

INE

R K

RA

US

E

http://es.wikipedia.org/wiki/Captcha

RAINER KRAUSE

Captcha piece

Em qualquer obra de arte (midiática) estão

inscritas as condições segundo as quais ela

é realizada. O Media Art Lab Mercosul

constitui em si um regime linguístico

complexo: a língua materna da instituição

que convida não é a língua comum de todos

os participantes; os convidados de outros

países não falam a língua oficial local na

qual se desenvolve o trabalho; e a língua de

comunicação é uma língua secundária para

todos os participantes. Esta situação

implica muitos trabalhos de tradução, nos

quais informações são deformadas,

perdidas e descartadas. Ocorrem

redundâncias.

Em “Captcha piece” entendo esta situação

não como uma deficiência, mas como uma

possibilidade de produzir formas,

conteúdos e conexões incomuns, que só

ocorrem em sistemas com fissuras,

rachaduras, mal-entendidos, mas com muita

boa vontade e alto grau de tolerância: em

sistemas não automatizados.

“Captcha” é um teste computacional que

“consiste na introdução correta, feita pelo

usuário, de um conjunto de caracteres que

são mostrados em uma imagem distorcida

que aparece na tela. Supõe-se que uma

máquina não é capaz de compreender e

introduzir a sequência de forma correta,

razão pela qual somente o humano poderia 1realizá-lo.”

Meu trabalho “Captcha piece” reflete sobre

suas próprias condições de produção. O

material da trilha sonora é baseado nas

gravações de áudio das reuniões do Media

Art Lab Mercosul em março deste ano. As

conversas foram desconstruídas e

reconstruídas não segundo critérios de

conteúdo, mas com critérios formais:

agrupação das expressões extra e

paralinguísticas (eh, ah, e...); ênfase nos

problemas de tradução entre as quatro

línguas utilizadas (português, inglês,

espanhol e alemão); ordenamento em

formato ascendente dos termos que contêm

números; contraste entre termos técnicos

aparentemente contraditórios; etc.

Instalação sonora de 4 canais de áudio, plotter de recorte, látex e acrílico sobre tela e

madeira

“Captcha piece”

RA

INE

R K

RA

US

E

http://es.wikipedia.org/wiki/Captcha

RAINER KRAUSE

Captcha piece

Em qualquer obra de arte (midiática) estão

inscritas as condições segundo as quais ela

é realizada. O Media Art Lab Mercosul

constitui em si um regime linguístico

complexo: a língua materna da instituição

que convida não é a língua comum de todos

os participantes; os convidados de outros

países não falam a língua oficial local na

qual se desenvolve o trabalho; e a língua de

comunicação é uma língua secundária para

todos os participantes. Esta situação

implica muitos trabalhos de tradução, nos

quais informações são deformadas,

perdidas e descartadas. Ocorrem

redundâncias.

Em “Captcha piece” entendo esta situação

não como uma deficiência, mas como uma

possibilidade de produzir formas,

conteúdos e conexões incomuns, que só

ocorrem em sistemas com fissuras,

rachaduras, mal-entendidos, mas com muita

boa vontade e alto grau de tolerância: em

sistemas não automatizados.

“Captcha” é um teste computacional que

“consiste na introdução correta, feita pelo

usuário, de um conjunto de caracteres que

são mostrados em uma imagem distorcida

que aparece na tela. Supõe-se que uma

máquina não é capaz de compreender e

introduzir a sequência de forma correta,

razão pela qual somente o humano poderia 1realizá-lo.”

Meu trabalho “Captcha piece” reflete sobre

suas próprias condições de produção. O

material da trilha sonora é baseado nas

gravações de áudio das reuniões do Media

Art Lab Mercosul em março deste ano. As

conversas foram desconstruídas e

reconstruídas não segundo critérios de

conteúdo, mas com critérios formais:

agrupação das expressões extra e

paralinguísticas (eh, ah, e...); ênfase nos

problemas de tradução entre as quatro

línguas utilizadas (português, inglês,

espanhol e alemão); ordenamento em

formato ascendente dos termos que contêm

números; contraste entre termos técnicos

aparentemente contraditórios; etc.

Instalação sonora de 4 canais de áudio, plotter de recorte, látex e acrílico sobre tela e

madeira

“Captcha piece”

„Captcha piece“

RAINER KRAUSE RAINER KRAUSE

http://es.wikipedia.org/wiki/Captcha

In jeder (medien-)künstlerischen Arbeit sind

deren Ausführungsbedingungen

eingeschrieben. Das Media Art Lab

Mercosul selbst ist ein komplexes

sprachliches Gebilde: die Muttersprache der

einladenden Institution ist nicht die

gemeinsame Sprache der Teilnehmer; die

Eingeladenen aus den anderen Ländern

sprechen nicht die offizielle Lokalsprache,

in der die Arbeit verrichtet wird; und die

Sprache zur gemeinsamen Kommunikation

ist für alle Teilnehmer eine Zweitsprache.

Diese Situation bedeutet viel

Übersetzungsarbeit, bei der Informationen

verzerrt werden, verloren und aufgegeben

werden. Es entstehen Redundanzen.

In „Captcha piece“ verstehe ich diese

Situation nicht als Manko, sondern als eine

Chance ungewöhnliche Formen, Inhalte und

Verbindungen zu produzieren, die nur in

Systemen mit Rissen, Brüchen,

Missverständnissen und mit viel gutem

Willen und einer hohen Toleranz entstehen:

in nicht automatisierten Systemen.

Der automatisierte Test „Captcha“ besteht

aus „dem Ausfüllen eines Feldes mit einer

auf dem Bildschirm verzerrt gezeigten

Gruppe von Charakteren durch den User. Es

wird angenommen, dass eine Maschine nicht

in der Lage ist, die Sequenz zu verstehen

und korrekt einzugeben, also nur der 1Mensch die Aufgabe lösen kann.“

Meine Arbeit „Captcha piece“ reflektiert die

Umstände der Produktion selbst. Das

Material der Tonspur basiert auf

Tonaufnahmen der Treffen des Media Art

Lab Mercosul im März dieses Jahres. Die

Unterhaltungen wurden dekonstruiert und

nicht nach inhaltlichen, sondern nach

formalen Kriterien wieder zusammengesetzt:

Gruppierung der sprachbegleitende und

füllende Laute (äh, ah, e...); Hervorhebung

der Übersetzungsproblemen zwischen den

verwendeten Sprachen (Portugiesisch,

Englisch, Spanisch und Deutsch);

aufsteigende Ordnung der Begriffe mit

Nummern; Kontraste zwischen sich

anscheinend widersprechenden

Fachbegriffen; etc.

Klanginstallation mit 4 Audiokanälen, Schneideplotter, Latex und Akryl auf

Leinwand und Holz

http://es.wikipedia.org/wiki/Captcha

En cualquier obra de arte (medial) están

inscritas las condiciones bajo las cuales es

realizada. El Media Art Lab Mercosul

constituye en sí un régimen lingüístico

complejo: la lengua materna de la

institución que invita no es la lengua

común de todos los participantes, los

invitados de otro países no hablan la

lengua oficial local donde se desarrolla el

trabajo, la lengua de comunicación es una

lengua secundaria a todos los participantes.

Esta situación implica trabajos de

traducción múltiples, donde se deforman,

pierden y descartan informaciones. Se

producen redundancias.

En “Captcha piece” entiendo esta situación

no como una deficiencia sino como una

posibilidad de producir formas, contenidos

y conexiones inhabituales, que solamente

se producen en sistemas con fisuras,

grietas, malentendidos pero con mucha

buena voluntad y alto grado de tolerancia:

en sistemas no automatizados.

“Captcha” es un test computacional que

“consiste en que el usuario introduzca

correctamente un conjunto de caracteres

que se muestran en una imagen

distorsionada que aparece en la pantalla. Se

supone que una máquina no es capaz de

comprender e introducir la secuencia de

forma correcta, por lo que solamente el 1humano podría hacerlo.”

Mi trabajo “Captcha piece” reflexiona sobre

sus propias condiciones de producción. El

material de la banda sonora se basa en las

grabaciones audio de las reuniones del

Media Art Lab Mercosul en marzo de este

año. Las conversaciones fueron de-

construidas y re-construidas no según

criterios de contenido, sino de criterios

formales: agrupación de las expresiones

extra y para lingüísticas (eh, ah, y…); énfasis

en los problemas de traducción entre las

cuatro lenguas utilizadas (portugués, inglés,

español y alemán); ordenamiento en forma

ascendente de los términos que contienen

números; contraste entre términos técnicos

aparentemente contradictorios; etc.

Instalación sonora de 4 canales de audio, plotter de corte, látex y acrílico sobre tela

y madera

“Captcha piece”

„Captcha piece“

RAINER KRAUSE RAINER KRAUSE

http://es.wikipedia.org/wiki/Captcha

In jeder (medien-)künstlerischen Arbeit sind

deren Ausführungsbedingungen

eingeschrieben. Das Media Art Lab

Mercosul selbst ist ein komplexes

sprachliches Gebilde: die Muttersprache der

einladenden Institution ist nicht die

gemeinsame Sprache der Teilnehmer; die

Eingeladenen aus den anderen Ländern

sprechen nicht die offizielle Lokalsprache,

in der die Arbeit verrichtet wird; und die

Sprache zur gemeinsamen Kommunikation

ist für alle Teilnehmer eine Zweitsprache.

Diese Situation bedeutet viel

Übersetzungsarbeit, bei der Informationen

verzerrt werden, verloren und aufgegeben

werden. Es entstehen Redundanzen.

In „Captcha piece“ verstehe ich diese

Situation nicht als Manko, sondern als eine

Chance ungewöhnliche Formen, Inhalte und

Verbindungen zu produzieren, die nur in

Systemen mit Rissen, Brüchen,

Missverständnissen und mit viel gutem

Willen und einer hohen Toleranz entstehen:

in nicht automatisierten Systemen.

Der automatisierte Test „Captcha“ besteht

aus „dem Ausfüllen eines Feldes mit einer

auf dem Bildschirm verzerrt gezeigten

Gruppe von Charakteren durch den User. Es

wird angenommen, dass eine Maschine nicht

in der Lage ist, die Sequenz zu verstehen

und korrekt einzugeben, also nur der 1Mensch die Aufgabe lösen kann.“

Meine Arbeit „Captcha piece“ reflektiert die

Umstände der Produktion selbst. Das

Material der Tonspur basiert auf

Tonaufnahmen der Treffen des Media Art

Lab Mercosul im März dieses Jahres. Die

Unterhaltungen wurden dekonstruiert und

nicht nach inhaltlichen, sondern nach

formalen Kriterien wieder zusammengesetzt:

Gruppierung der sprachbegleitende und

füllende Laute (äh, ah, e...); Hervorhebung

der Übersetzungsproblemen zwischen den

verwendeten Sprachen (Portugiesisch,

Englisch, Spanisch und Deutsch);

aufsteigende Ordnung der Begriffe mit

Nummern; Kontraste zwischen sich

anscheinend widersprechenden

Fachbegriffen; etc.

Klanginstallation mit 4 Audiokanälen, Schneideplotter, Latex und Akryl auf

Leinwand und Holz

http://es.wikipedia.org/wiki/Captcha

En cualquier obra de arte (medial) están

inscritas las condiciones bajo las cuales es

realizada. El Media Art Lab Mercosul

constituye en sí un régimen lingüístico

complejo: la lengua materna de la

institución que invita no es la lengua

común de todos los participantes, los

invitados de otro países no hablan la

lengua oficial local donde se desarrolla el

trabajo, la lengua de comunicación es una

lengua secundaria a todos los participantes.

Esta situación implica trabajos de

traducción múltiples, donde se deforman,

pierden y descartan informaciones. Se

producen redundancias.

En “Captcha piece” entiendo esta situación

no como una deficiencia sino como una

posibilidad de producir formas, contenidos

y conexiones inhabituales, que solamente

se producen en sistemas con fisuras,

grietas, malentendidos pero con mucha

buena voluntad y alto grado de tolerancia:

en sistemas no automatizados.

“Captcha” es un test computacional que

“consiste en que el usuario introduzca

correctamente un conjunto de caracteres

que se muestran en una imagen

distorsionada que aparece en la pantalla. Se

supone que una máquina no es capaz de

comprender e introducir la secuencia de

forma correcta, por lo que solamente el 1humano podría hacerlo.”

Mi trabajo “Captcha piece” reflexiona sobre

sus propias condiciones de producción. El

material de la banda sonora se basa en las

grabaciones audio de las reuniones del

Media Art Lab Mercosul en marzo de este

año. Las conversaciones fueron de-

construidas y re-construidas no según

criterios de contenido, sino de criterios

formales: agrupación de las expresiones

extra y para lingüísticas (eh, ah, y…); énfasis

en los problemas de traducción entre las

cuatro lenguas utilizadas (portugués, inglés,

español y alemán); ordenamiento en forma

ascendente de los términos que contienen

números; contraste entre términos técnicos

aparentemente contradictorios; etc.

Instalación sonora de 4 canales de audio, plotter de corte, látex y acrílico sobre tela

y madera

“Captcha piece”

http://www.rkrause.cl

RAINER KRAUSE (Alemanha/Chile)

Nasceu na Alemanha, vive e trabalha em

Santiago do Chile desde 1987.

Artista plástico e sonoro, docente na

Universidade do Chile, coordenador do curso

de Pós-graduação em Arte Sonora.

Seus trabalhos mais atuais são

predominantemente instalações onde o som

ocupa o papel principal.

RAINER KRAUSE (Deutschland/Chile)

In Deutschland geboren, lebt und arbeitet seit 1987 in Santiago de Chile.

Bildender Künstler und Klangkünstler, Dozent an der Universidad de Chile, Leiter des

postgradualen Studiengangs Klangkunst.

Seine neueren Arbeiten bestehen hauptsächlich aus Installationen, bei denen der Klang den Ton

angibt.

RAINER KRAUSE (Alemania/Chile)

Nació en Alemania, vive y trabaja en Santiago de Chile desde 1987.

Artista plástico y sonoro, profesor en la Universidad de Chile, coordinador del curso de

Postgrado en Arte Sonoro.

Sus trabajos más actuales son mayormente instalaciones en las que el sonido tiene el rol

principal.

Vírus de redeFotografia de Sandra Becker

NetzwerkvirusFoto von Sandra Becker

Virus de redFotografía de Sandra Becker

RAINER KRAUSE SANDRA BECKER Olhares | Blicke | Miradas

http://www.rkrause.cl

RAINER KRAUSE (Alemanha/Chile)

Nasceu na Alemanha, vive e trabalha em

Santiago do Chile desde 1987.

Artista plástico e sonoro, docente na

Universidade do Chile, coordenador do curso

de Pós-graduação em Arte Sonora.

Seus trabalhos mais atuais são

predominantemente instalações onde o som

ocupa o papel principal.

RAINER KRAUSE (Deutschland/Chile)

In Deutschland geboren, lebt und arbeitet seit 1987 in Santiago de Chile.

Bildender Künstler und Klangkünstler, Dozent an der Universidad de Chile, Leiter des

postgradualen Studiengangs Klangkunst.

Seine neueren Arbeiten bestehen hauptsächlich aus Installationen, bei denen der Klang den Ton

angibt.

RAINER KRAUSE (Alemania/Chile)

Nació en Alemania, vive y trabaja en Santiago de Chile desde 1987.

Artista plástico y sonoro, profesor en la Universidad de Chile, coordinador del curso de

Postgrado en Arte Sonoro.

Sus trabajos más actuales son mayormente instalaciones en las que el sonido tiene el rol

principal.

Vírus de redeFotografia de Sandra Becker

NetzwerkvirusFoto von Sandra Becker

Virus de redFotografía de Sandra Becker

RAINER KRAUSE SANDRA BECKER Olhares | Blicke | Miradas

Olhares

Fora para dentro.

Brilha, vibra, ri.

Dentro para fora,

preso, motorizado,

triste.

Impressões se dissolvem.

A perfeição é

desumana.

Labirinto sem saída,

entregue à própria sorte,

solitário.

De dentro amedrontado,

luta diária, raiva,

preocupações.

Ovos celestes voando.

Exportações prosperando,

milagre econômico.

Intersecções magnéticas.

As forças se repelem

reciprocamente.

A força das estrelas.

Esperança, stress, luta por

uma vida melhor.

Fraude premeditada.

A ganância devora e

destrói.

De fora belíssimo.

Brilha, vibra, ri.

Blicke

Außen nach innen.

Es glänzt, vibriert, lacht.

Innen nach außen,

eingesperrt, motorisiert,

traurig.

Eindrücke verschwimmen.

Die Perfektion ist

unmenschlich.

Labyrinth ohne Auswege.

Auf sich selbst verworfen,

einsam.

Von innen ängstlich,

täglicher Kampf, Wut,

Sorgen.

Himmelseier fliegen.

Blühende Exporte,

Wirtschaftswunder.

Magnetische Schnittmengen.

Die Kräfte stossen sich

gegenseitig ab.

Die Kraft der Sterne.

Hoffnung, Stress, Kampf um

ein besseres Leben.

Vorsätzliche Täuschung.

Gier verschlingt und

zerstört.

Von außen wunderschön.

Es glänzt, vibriert, lacht.

SANDRA BECKER SANDRA BECKER

Miradas

Afuera, adentro.

Brilla, vibra, ríe.

Adentro, afuera,

atrapado, motorizado,

triste.

Impresiones se disuelven.

La perfección es

inhumana.

Laberinto sin salida,

abandonado a su suerte,

solitario.

Dentro, atemorizado,

lucha diaria, rabia,

preocupaciones.

Huevos celestes volando.

Exportaciones prosperando,

milagro económico.

Intersecciones magnéticas.

Las fuerzas se repelen

recíprocamente.

La fuerza de las estrellas.

Esperanza, estrés, lucha por

una vida mejor.

Fraude premeditado.

La ganancia devora y

destruye.

Fuera, hermoso.

Brilla, vibra, ríe.

Meu trabalho trata do

limiar da entrada no

mundo tecnológico. O que

realmente se passa nesse

momento? Que

sentimentos entram em

confronto, que imagens

internas surgem?

Fragmentos de textos são

projetados no chão para

refletir essa situação

interior.

A entrada só é possível

com identificação.

Formalidades. Burocracia.

Os/As visitantes da

exposição recebem uma

identificação e somente

de posse dessa

identificação podem

ultrapassar o limiar.

Meine Arbeit beschäftigt

sich mit der Schwelle des

Eintretens in die

technisierte Welt.

Was genau passiert in

diesem Moment? Welche

Gefühle ringen miteinander,

welche inneren Bilder

entstehen?

Textfragmente werden auf

den Boden projiziert, um

diese innere Situation zu

reflektieren.

Eintreten geht nur mit

Ausweis. Formalisiert.

Bürokratisch.

Die

Ausstellungsbesucher_innen

erhalten einen Ausweis und

können nur damit die

Schwelle passieren.

Mi trabajo trata del umbral

de la entrada en el mundo

tecnológico. ¿Qué es lo que

realmente ocurre en ese

momento?

¿Qué sentimientos entran en

conflicto, qué imágenes

surgen?

Se proyectan fragmentos de

textos en el suelo para

reflejar esta situación

interior.

La entrada sólo es posible

con identificación.

Formalidades. Burocracia.

Los/Las visitantes de la

exposición reciben una

identificación y sólo con la

misma pueden sobrepasar el

umbral.

Olhares

Fora para dentro.

Brilha, vibra, ri.

Dentro para fora,

preso, motorizado,

triste.

Impressões se dissolvem.

A perfeição é

desumana.

Labirinto sem saída,

entregue à própria sorte,

solitário.

De dentro amedrontado,

luta diária, raiva,

preocupações.

Ovos celestes voando.

Exportações prosperando,

milagre econômico.

Intersecções magnéticas.

As forças se repelem

reciprocamente.

A força das estrelas.

Esperança, stress, luta por

uma vida melhor.

Fraude premeditada.

A ganância devora e

destrói.

De fora belíssimo.

Brilha, vibra, ri.

Blicke

Außen nach innen.

Es glänzt, vibriert, lacht.

Innen nach außen,

eingesperrt, motorisiert,

traurig.

Eindrücke verschwimmen.

Die Perfektion ist

unmenschlich.

Labyrinth ohne Auswege.

Auf sich selbst verworfen,

einsam.

Von innen ängstlich,

täglicher Kampf, Wut,

Sorgen.

Himmelseier fliegen.

Blühende Exporte,

Wirtschaftswunder.

Magnetische Schnittmengen.

Die Kräfte stossen sich

gegenseitig ab.

Die Kraft der Sterne.

Hoffnung, Stress, Kampf um

ein besseres Leben.

Vorsätzliche Täuschung.

Gier verschlingt und

zerstört.

Von außen wunderschön.

Es glänzt, vibriert, lacht.

SANDRA BECKER SANDRA BECKER

Miradas

Afuera, adentro.

Brilla, vibra, ríe.

Adentro, afuera,

atrapado, motorizado,

triste.

Impresiones se disuelven.

La perfección es

inhumana.

Laberinto sin salida,

abandonado a su suerte,

solitario.

Dentro, atemorizado,

lucha diaria, rabia,

preocupaciones.

Huevos celestes volando.

Exportaciones prosperando,

milagro económico.

Intersecciones magnéticas.

Las fuerzas se repelen

recíprocamente.

La fuerza de las estrellas.

Esperanza, estrés, lucha por

una vida mejor.

Fraude premeditado.

La ganancia devora y

destruye.

Fuera, hermoso.

Brilla, vibra, ríe.

Meu trabalho trata do

limiar da entrada no

mundo tecnológico. O que

realmente se passa nesse

momento? Que

sentimentos entram em

confronto, que imagens

internas surgem?

Fragmentos de textos são

projetados no chão para

refletir essa situação

interior.

A entrada só é possível

com identificação.

Formalidades. Burocracia.

Os/As visitantes da

exposição recebem uma

identificação e somente

de posse dessa

identificação podem

ultrapassar o limiar.

Meine Arbeit beschäftigt

sich mit der Schwelle des

Eintretens in die

technisierte Welt.

Was genau passiert in

diesem Moment? Welche

Gefühle ringen miteinander,

welche inneren Bilder

entstehen?

Textfragmente werden auf

den Boden projiziert, um

diese innere Situation zu

reflektieren.

Eintreten geht nur mit

Ausweis. Formalisiert.

Bürokratisch.

Die

Ausstellungsbesucher_innen

erhalten einen Ausweis und

können nur damit die

Schwelle passieren.

Mi trabajo trata del umbral

de la entrada en el mundo

tecnológico. ¿Qué es lo que

realmente ocurre en ese

momento?

¿Qué sentimientos entran en

conflicto, qué imágenes

surgen?

Se proyectan fragmentos de

textos en el suelo para

reflejar esta situación

interior.

La entrada sólo es posible

con identificación.

Formalidades. Burocracia.

Los/Las visitantes de la

exposición reciben una

identificación y sólo con la

misma pueden sobrepasar el

umbral.

Sandra Becker (Alemanha)

Artista multimídia. Leciona na Universidade Livre de

Berlim e trabalha como Co-Diretora da Oficina

Multimídia de Berlim. Em 2005, fundou o grupo

artístico “Netzwerkvirus“. De 2007 a 2009 foi

professora convidada na Universidade das Artes de

Berlim. Em suas obras, Sandra tematiza a percepção

em contextos analógicos e digitais. A artista alemã já

recebeu vários prêmios e expôs em cidades como

Londres e Nova Iorque.

Sandra Becker (Deutschland)

Ist Medienkünstlerin, lehrt an der Freien Univiversität Berlin und arbeitet als Co-Leiterin in der

Medienwerkstatt Berlin. 2005 gründete sie die Künstlergruppe Netzwerkvirus. Von 2007 bis

2009 hatte sie eine Gastprofessur an der Universität der Künste inne. In ihrem Werk

thematisiert sie die Wahrnehmung analoger und digitaler Zusammenhänge. Die deutsche

Künstlerin erhielt zahlreiche Preise und stellte schon in Städten wie London und New York aus.

Sandra Becker (Alemania)

Artista multimedia. Enseña en la Universidad Libre de Berlín y trabaja como codirectora del

Taller Multimedia de Berlín. En 2005 fundó el grupo artístico “Netzwerkvirus“. De 2007 a 2009

fue profesora invitada en la Universidad de Bellas Artes de Berlín. En sus obras, Sandra

tematiza la percepción en contextos analógicos y digitales. La alemana ya ha recibido varios

premios y e ha expuesto en ciudades como Londres y Nueva York.

www.sandrabecker01.de

Tradutores

Übersetzer

Traductores

Luciana Dabdab WaquilAlemão/Português

Deutsch/Portugiesisch

Alemán/Portugués

Marina Leivas WaquilPortuguês/Espanhol/Português

Portugiesisch/Spanisch/Portugiesisch

Portugués/Español/Portugués

Ralf Hermann KrämerPortuguês/Alemão

Portugiesisch/Deutsch

Portugués/Alemán

SANDRA BECKER

Sandra Becker (Alemanha)

Artista multimídia. Leciona na Universidade Livre de

Berlim e trabalha como Co-Diretora da Oficina

Multimídia de Berlim. Em 2005, fundou o grupo

artístico “Netzwerkvirus“. De 2007 a 2009 foi

professora convidada na Universidade das Artes de

Berlim. Em suas obras, Sandra tematiza a percepção

em contextos analógicos e digitais. A artista alemã já

recebeu vários prêmios e expôs em cidades como

Londres e Nova Iorque.

Sandra Becker (Deutschland)

Ist Medienkünstlerin, lehrt an der Freien Univiversität Berlin und arbeitet als Co-Leiterin in der

Medienwerkstatt Berlin. 2005 gründete sie die Künstlergruppe Netzwerkvirus. Von 2007 bis

2009 hatte sie eine Gastprofessur an der Universität der Künste inne. In ihrem Werk

thematisiert sie die Wahrnehmung analoger und digitaler Zusammenhänge. Die deutsche

Künstlerin erhielt zahlreiche Preise und stellte schon in Städten wie London und New York aus.

Sandra Becker (Alemania)

Artista multimedia. Enseña en la Universidad Libre de Berlín y trabaja como codirectora del

Taller Multimedia de Berlín. En 2005 fundó el grupo artístico “Netzwerkvirus“. De 2007 a 2009

fue profesora invitada en la Universidad de Bellas Artes de Berlín. En sus obras, Sandra

tematiza la percepción en contextos analógicos y digitales. La alemana ya ha recibido varios

premios y e ha expuesto en ciudades como Londres y Nueva York.

www.sandrabecker01.de

Tradutores

Übersetzer

Traductores

Luciana Dabdab WaquilAlemão/Português

Deutsch/Portugiesisch

Alemán/Portugués

Marina Leivas WaquilPortuguês/Espanhol/Português

Portugiesisch/Spanisch/Portugiesisch

Portugués/Español/Portugués

Ralf Hermann KrämerPortuguês/Alemão

Portugiesisch/Deutsch

Portugués/Alemán

SANDRA BECKER

GOETHE-INSTITUT PORTO ALEGRE

INSTITUTO CULTURAL BRASILEIRO-ALEMÃO

Rua 24 de Outubro, 112

90510-000 - Porto Alegre/RS - Brasil

51 2118.7800

[email protected]

www.goethe.de/portoalegre

www.twitter.com/GI_PortoAlegre

www.facebook.com/GoetheInstitutPortoAlegre

Realização: Apoio:

http://mercosul15.tumblr.com