VI Simpósio do Leite

Expoleite/Fenasul 2016

Esteio - RS

Oreno Ardêmio Heineck Diretor Executivo do IGL Em 20/05/2016

Implantação de um modelo de funcionamento inovador na

cadeia leiteira do RS

“UM NOVO TEMPO PARA O LEITE”

NOSSA VISÃO:

CRIAR

A IMPORTÂNCIA DA CADEIA LEITEIRA GAÚCHA

E

AS QUESTÕES CONJUNTURAIS E ESTRUTURAIS QUE A

IMPACTAM

NOSSA MOTIVAÇÃO:

• Atividade eminentemente familiar (95%): envolve 199 mil famílias de produtores com a atividade assim segmentada: - 85 mil destinam o produto à industrialização; - 4 mil comercializam o leite diretamente a consumidores finais; - 8.000 comercializam lácteos de fabricação caseira; - 102 mil utilizam o leite para consumo próprio familiar (Igl/Emater,

2015);

• Movimento da indústria laticínios MAIS efeito econômico circulação dinheiro recebido pelo produtor - 2013: 9,3% do PIB estadual (Igl – 2015)

• Presente em 467 (94%) municípios: leite ditará o futuro de muitos deles

A Importância

• Matéria prima no Estado : produção 12,5 milhões de litros leite/dia (Igl/Emater, 2015).

• Últimos 11 anos: – crescimento médio produção matéria prima: 7,5%/ano; – crescimento médio do consumo: 2,2% / ano;

• Derivados lácteos do RS:

– consumimos 40%; – Vendemos para outros Estados, 60%;

• Capacidade industrial instalada no Estado: há disponível –

temos novos investimentos - permite a necessária expansão da produção de derivados lácteos.

Particularidades

Questões

que impactam o setor

• Produtores: – pequena parcela (6%) ascendeu a processo moderno e rentável

de produção;

– 45,3% tem escala de produção excludente (até 100 litros/dia);

– oscilação da produção no ano (sazonalidade);

– problemas estruturais: mão de obra, sucessão, energia elétrica, estradas, cultura de resistência a mudanças, acesso a tecnologia de produção (genética, sanidade, indicadores oficiais de qualidade);

– incerteza quanto à permanência na atividade;

– característica fundiária: propriedades pequenas (média do RS: 20 ha).

Questões

que impactam o setor

• Indústrias laticinistas: – concentração: 13,7% detém 93% da capacidade de

processamento;

– ação predatória na captação de leite versus política de desenvolvimento dos produtores;

– custo logístico de captação;

– matéria prima com padrões médios de qualidade baixos: eleva custo de produção, limita lançamento de produtos no mercado, expansão do consumo, acesso a mercados externos de 1ª grandeza;

– mercado: disputa acirrada – guerra fiscal interestadual;

Questões

que impactam o setor

• Consumidores:

– migrando para produtos substitutos dos lácteos;

– produtos concorrentes na primavera/verão (aumenta produção de leite – cai o consumo de lácteos): sucos, refrigerantes, cerveja;

– insegurança quanto à qualidade do leite e derivados (fraudes);

– falta de informação: temos qualidade no leite/derivados, qualidades nutricionais do leite e derivados;

– gradual redução dos consumidores e do consumo;

– acaba se privando de alimento dos mais completos.

Questões

que impactam o setor

• sem ação organizada induzida pelo Estado, em parceria com setor privado e liderada por este, teremos: – seleção vertical (de cima para baixo) de produtores, com

exclusão maciça da atividade (ex.: outros países);

– sua migração para os centros urbanos, muitos sem preparo, impactando: sua qualidade de vida, aumento do custo social;

– indústria: aumento da concentração, redução da necessária capilaridade industrial com as de médio e pequeno portes;

– deixar-se-á de usufruir econômica e socialmente dos benefícios da riqueza gerada por atividade com alto potencial de desenvolvimento e de elevada margem de contribuição;

– municípios: redução na geração de renda própria / debilitação econômica.

E AÍ?

Como fazer:

Como fazer a transição entre

o passado

e o futuro? Produção com escala, tecnologia, de olho no custo

Produção com escala, tecnologia, de olho no custo

ATER com tecnologia - padronizada - focada

ATER com tecnologia - padronizada - focada

Tecnologia na produção

Expansão de mercado

Desenvolvimento de produtos

Universidade de Santiago

de Compostella

– Galícia / Espanha

Pesquisa, inovação tecnológica, controle qualidade

Laboratório de análises

credenciado

“Encantando” o consumidor

-VIAJAMOS.

- PESQUISAMOS MODELOS DESENVOLVIDOS.

- OS ADAPTAMOS À NOSSA REALIDADE.

E O QUE FIZEMOS?

PRODELEITE

- REGRAMENTO -

IGL

- FUNCIONAMENTO -

FUNDOLEITE

- FINANCIAMENTO -

MODELO IMPLANTADO

Sanidade animal Qualidade do

leite

Alimentação do

rebanho

Gestão do estabelecimento

rural

Genética

ÁREAS DE AÇÃO INTEGRADA DO PROGRAMA

Comercialização do leite e dos produtos

lácteos

PRODELEITE/RS

ESTEBELECE ESTRUTURA DE FUNCIONAMENTO DA CADEIA COM POSICIONAMENTO FAVORÁVEL NOS CENÁRIOS FUTUROS

Sistema Integrado de

Pesquisa e de Inovação

Tecnológica da cadeia

produtiva do leite

Assistência Técnica e

Extensão Rural e Social

Crédito rural e fundiário

Tributação e politica

fazendária

Qualificação da mão de obra e

sucessão familiar rural

INSTRUMENTOS DE APOIO AO PROGRAMA

Inspeção e Fiscalização de

leite e de produtos lácteos

Educação Sanitária

PRODELEITE/RS

FUNDOLEITE/RS

Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite do Rio Grande do Sul – FUNDOLEITE/RS

Seus recursos destinam-se a custear e a financiar as ações, projetos e programas de desenvolvimento

da cadeia produtiva do leite bovino e dos seus produtos lácteos.

DIRETORIA ADMINISTRATIVA DO IGL – gestão 2014/2017

Presidente: Gilberto Antonio Piccinini (CTL/Ocergs). Vice-presidente: Carlos Joel da Silva (Fetag). Segundo Vice-presidente: Simone Leite (Federasul). Secretário: Clóvis Marcelo Roesler (Apil). Segundo Secretário: Danilo Cavalcanti Gomes (Seapa). 1º Suplente: Ernesto Enio Budke Krug (Agl). 2º Suplente: Mário Augusto Ribas do Nascimento (Famurs). 3º Suplente: Paulo Cézar Vieira Pires (FecoAgro).

Sede

Inauguração sede própria (11/02/2015)

Foco, com visão no futuro: - QUALIDADE (numa visão includente)

- MERCADO (o consumidor)

•Motivo: • descompasso crescimento produção de leite X consumo;

•Alternativa: alargar os mercados - vender;

•Para onde:

•mercado interno: buscar expansão de 20%; mercado externo: buscar os de 1ª grandeza (volume, ganhos, adimplência);

•Horizonte temporal: em 3 anos;

•Como:

•Unir/organizar a cadeia produtiva – tornar as ações inter elos; •suprir fundamentos que faltam (sanidade, qualidade, experiência no comércio internacional)

ALGUMAS AÇÕES do IGL

• Levantamento sócio econômico da cadeia (Igl / Emater – parceria Famurs, Fetag, Fetraf, “tr’s);

• Capacitação, com foco na qualificação de todos os elos do setor: metodologia PAS Leite campo – transporte –

indústria (Mapa/Embrapa/Senai)

• Programa Leite Saudável, do MAPA (interação com o MAPA/apoio à implantação no RS, encaminhamento de projetos na área da qualidade do leite, genética e sanidade bovina);

• Congresso Internacional do Leite (parceria com Embrapa Gado de Leite – Juiz de Fora - MG);

• Sugestão textos PLs:

ordenamento do transporte e da comercialização, penalização fraudadores (Lei do Leite);

inclusão de lácteos no cardápio das cantinas escolares e na merenda escolar;

rastreabilidade bovina leiteira (Lei federal).

• Mercado:

campanha publicitária;

ações estruturais: presença em eventos/feiras, implantação sinais distintivos ao consumidor (selos);

restrição à expansão das importações do Mercosul;

• Estruturação banco de dados ref. importação/exportação lácteos;

• Ações pontuais: Ex. – questões tributárias (créditos presumidos no RS, créditos presumidos PIS/COFINS, etc.)

• Convênio com Universidades / Órgãos de pesquisa/

FEE: pesquisa, tecnologia, qualificação, banco de dados;

• Sanidade: saneamento tuberculose/brucelose bovina por empresa e por área municipal. Complementar às ações do FUNDESA.

• Articulações buscando estabilização mercado/minimização efeitos sazonais safra (primavera-verão): compras oficiais leite em pó – compras institucionais constates – expansão mercado interno e do acesso horizontal (extensivo a todas as indústrias) ao mercado externo;

• Co strução de po tes à cadeia gaúcha e Brasília: detecção de oportunidades, projetos, inserção no círculo decisório, realce e valorização do nosso produto, do nosso trabalho e do nosso Estado.

Obrigado

pela atenção e pela oportunidade!

Instituto Gaúcho do Leite – IGL Av. Getulio Vargas, 1.644/401 e 403 Telefones: 3407-6108 e 3519-9961

igl@iglrs.com.br