experimento bico de bunsen
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Uso do bico de Bunsen.
Geralmente o aquecimento em laboratório é feito
utilizando-se queimadores de gases combustíveis,
normalmente GLP (butano e propano), sendo o
mais simples deles o bico de Bunsen (Figura 1).
Após verificar se a torneira de gás está fechada,
fechar a janela de admissão de ar e a seguir, abrir
totalmente a torneira de gás da bancada.
Lentamente abrir a torneira de gás do bico de
Bunsen e o acender. O que você observa?
Está chama é “fria” e inadequada ao uso porque a
mistura e pouco oxidante. Para que uma chama
mais “quente” seja obtida, ajustar a janela de
admissão do gás para que haja entrada de ar
suficiente para obter-se combustão completa do
gás e uma chama azul estável, ajustando a altura
da chama. Observar na chama a zona oxidante
(temperatura estimada de 1560° C), zona redutora
(temperatura estimada de 300° C) e zona
intermediária (temperatura estimada de 560° C).
Figura 1
Ao colocar um palito de fósforo da zona oxidante
da chama, o que se observa em relação a
velocidade de queima?
Ao repetir o procedimento, mas na zona redutora,
o que se observa em relação à velocidade de
queima?
Aquecimento de líquidos no copo de béquer.
Pipetar 100 mL de água e depositar no copo de
béquer, montar o tripé de ferro com a tela de
amianto, para distribuir uniformemente o calor, e
colocar o béquer sobre a tela de amianto. Aquecer
o béquer com chama azul (chama forte) do bico
de Bunsen (Figura 2). Em qual temperatura
acontece a ebulição da água?(Usar o termômetro -
cuidar para não tocar o fundo do copo). Qual o
indício de que a ebulição iniciou?
O valor de 100ºC para ebulição da água só é
encontrado quando estamos no mesmo nível do
mar.
Figura 2
Aquecimento de líquidos no tubo de ensaio.
Colocar no tubo de ensaio 4 mL de água (utilizar a
pipeta graduada) . Em chama média do bico de
Bunsen (torneira de gás e janelas abertas pela
metade a chama fica amarela somente na ponta),
aquecer lentamente a água no tubo de ensaio,
para que não houvesse ebulição instantânea do
líquido.
Manipular o tubo de ensaio a 45° com pequena
agitação durante o aquecimento, sem deixar que o
tubo permaneça mais que 2 a 3 segundos na
chama. Deixar a abertura do tubo em direção
segura, seguindo-se assim os procedimentos de
segurança necessários para a realização do
experimento.
FELTRE. Feltre. Química geral, vol. 1, p.45 –
47,2000.
KOSLOWSKI. Luciano. Manual e Regras básicas de
segurança e experimentos para o laboratório de química.
OLIVEIRA. Edson Albuquerque. Aulas praticas de
química, São Paulo, UNESP, 2004.
AMARAL. Luciano Francisco do. Trabalho prático
de química, São Paulo, Saraiva, 1966.
Experimento Prático
Materiais
Bico de Bunsen; Alça de níquel-crômio; Bequer Pipeta
graduada; Bastão de vidro.
Reagentes e indicadores
água destilada cloreto de sódio cloreto de potássio cloreto de cálcio cloreto de estrôncio cloreto de bário.
1ª Parte Acender o bico de bunsen e verificar o que acontece quando se varia a quantidade de ar que entra através do anel de regulagem (ar primário). Descrever o que se observa quando o anel é fechado ou aberto por completo. (Observar a cor da chama,
fazer desenhos das mesmas e observar a formação e coloração da fumaça.) Explicar os fatos observados.
2ª Parte Cada um dos grupos será responsável pela preparação de uma das seguintes soluções: Solução de cloreto de sódio; Solução de cloreto de potássio; Solução de cloreto de cálcio; Solução de cloreto de estrôncio; Solução de cloreto de bário; Solução contendo um sal desconhecido; Primeiramente pesar 50 mg do sal em estudo utilizando-se um becker de 10 mL. Utilizando-se uma pipeta graduada adicionar 4 mL de água destilada ao becker contendo o sal. Calcule a concentração da solução em g/L. Mergulhar a alça de níquel-crômio na solução levando-a à chama do bico de bunsen logo em seguida. Descrever o que foi observado, principalmente em relação à coloração adquirida pela chama. As soluções serão trocadas entre os grupos de modo a todos realizarem os testes de chama.