experiências para 1.º ciclo

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Cientistas de Palmo e Meio Uma brincadeira muita séria... Como distinguir um ovo cru de um ovo cozido? Imagina que te dão uma caixa de ovos em que metade estão cozidos e metade estão crus. Quais estão cozidos e quais estão crus? É uma boa pergunta, mas difícil de responder. E ainda pior se te disserem que apenas os podes tirar da caixa e pôr em cima da mesa, e que tens que descobrir sem os levantar da mesa e, claro, sem partir a casca. Mas a ciência pode ajudar-te a resolver este problema. Aqui vai como: 1.Põe cada ovo a rodar sobre a mesa. 1

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Experiências para alunos do 1.º ciclo, retiradas de Cientistas de Palmo e Meio

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Page 1: Experiências  para 1.º Ciclo

Cientistas de Palmo e Meio Uma brincadeira muita séria...

Como distinguir um ovo cru de um ovo cozido?

Imagina que te dão uma caixa de ovos em que metade estão cozidos e metade estão crus.

Quais estão cozidos e quais estão crus?

É uma boa pergunta, mas difícil de responder. E ainda pior se te disserem que apenas os podes tirar da caixa e pôr em cima da mesa, e que tens que descobrir sem os levantar da mesa e, claro, sem partir a casca.

Mas a ciência pode ajudar-te a resolver este problema. Aqui vai como:

1.Põe cada ovo a rodar sobre a mesa.

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Page 2: Experiências  para 1.º Ciclo

2 - Quando o ovo estiver a rodar, toca-lhe com um dedo de modo a que pare, mas levanta logo o dedo.

3 – Se o ovo ficar parado está cozido, se continuar a rodar um pouco está cru.

Explicação

O ovo cozido é todo sólido, enquanto que o ovo cru é líquido por dentro. Assim quando os paras e largas, o ovo cru continua a rodar pois o líquido no seu interior continua a mover-se e faz com que o ovo se mova também. No caso do ovo cozido isso não acontece e quando lhe tocas com o dedo ele fica parado.

Se experimentares várias vezes vais verificar que nem precisas de os parar para saber quais estão crus e quais estão cozidos. Os ovos cozidos vão rodar muito mais facilmente e melhor do que os ovos crus. Isto também acontece porque o interior dos ovos crus é líquido e se move quando pomos o ovo a rodar.

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Page 3: Experiências  para 1.º Ciclo

Cientistas de Palmo e Meio Uma brincadeira muita séria...

A Extraordinária Força de um Ovo

Já reparaste como os ovos são fáceis de partir? Tem que se mexer neles sempre com muito cuidado, não é? Já reparaste que nas mercearias e supermercados estão numas caixas especiais que os protegem?

Pois nem tudo é como parece... Se assim fosse como é que uma galinha punha um ovo?

E já pensaste que a galinha tem que chocar os ovos para os pintainhos nascerem? Se os ovos fossem mesmo fraquinhos, há muito que já não havia galinhas e outros animais que nascem de ovos.

Vamos testar a força de um ovo.

1. Põe um ovo na palma da tua mão (mas antes tira os anéis, se os tiveres).

Se quiseres põe o ovo dentro de um saquinho de plástico pequeno. Às vezes os ovos têm pequenas rachas que não se vêem e se tal acontecer podem partir-se. Se ele estiver dentro de um saquinho não suja a mesa nem a tua mão.

Page 4: Experiências  para 1.º Ciclo

2. Fecha a mão e aperta o ovo com toda a força que tiveres.

Conseguiste parti-lo? Estás a ver como o ovo é forte...

3. Podes também experimentar apertar em cima e em baixo. Ao mesmo tempo.

Explicação:

A força de um ovo deve-se à sua forma. Se o apertares à volta (ou em baixo e em cima) a força que fazes distribui-se pela casca toda, isto torna o ovo muito forte. No entanto, se bateres com o ovo ou apertares aplicando a força de forma desigual ele quebra-se facilmente.

Percebes agora por que é que nas instruções em cima te dizem para tirares o anel. Se o anel estivesse em contacto com o ovo, a força nesse local era maior e o ovo partiria.

Os arquitectos e engenheiros têm usado estruturas com a forma semelhante à dos ovos ao longo dos séculos para suportar pesos grandes. São os arcos que tu vês em igrejas, palácios, pontes e outras construções. A forma do arco distribui a força e desta forma os materiais resistem muito e suportam grandes pesos.

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Page 5: Experiências  para 1.º Ciclo

Cientistas de Palmo e Meio Uma brincadeira muita séria...

Uma serpente encantada e um papagaio voador

Objectivo: Faz uma serpente erguer-se ou solta um papagaio nos ares – tudo graças ao extraordinário poder dos ímanes.

Materiais:

Ímanes

Fita adesiva

Tesoura

Clipes

Fio de algodão

Régua

Procedimento:

1. Recorta a serpente que está no final da experiência.

2. Ata um bocado de fio com cerca de 40 cm a um clip. Prende o clip à cabeça da serpente. Com fita adesiva, prende a ponta solta do fio a uma mesa com fita adesiva.

3. Prende um íman à extremidade da régua com fita adesiva.

4. Anda com a régua com o íman de um lado para o outro, por cima da serpente. A serpente ergue-se e dança, tal como a serpente de um encantador de serpentes. Se ela não se erguer, usa um íman mais forte ou um fio mais pequeno.

5. Experimenta fazer outros modelos da mesma maneira – tal como um papagaio de papel de cores brilhantes.

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Cientistas de Palmo e Meio Uma brincadeira muita séria...  

 

 

Ar quente ou ar frio? Qual ocupa mais espaço?  

Queres mesmo saber? Então só há uma forma de ter a certeza... Experimentar!  

Vamos a isso?  

 

Materiais: 

1 balão 

1 fita métrica 

1 frigorífico  

Procedimento: 

1. Enche o balão e ata‐o bem. 2. Mede o balão à volta da sua 

superfície mais bojuda. Marca a zona do balão que mediste. 

3. Põe o balão no congelador durante uma noite. 

4. Logo que tirares do congelador mede novamente à volta da zona mais bojuda. Qual tem maior perímetro, o balão frio ou o quente? 

 

Como funciona? 

O ar é formado por pequenas partículas, chamadas «moléculas», invisíveis à vista desarmada. Quando o ar está mais quente, as moléculas estão mais afastadas umas das outras e ocupam um volume maior. Quando o ar está frio, as moléculas estão mais próximas umas das outras. É por esta razão que o ar frio ocupa menos espaço, isto é, se contrai. Quanto o ar do balão se contrai, este fica mais pequeno.  

 

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O que acontece se...  

Deixares o balão no congelador mais tempo? 

Puseres o balão debaixo de água quente durante alguns minutos? 

Encheres o balão com água e fizeres a mesma experiência? 

                  Experimenta! 

 

 E 

Adaptado de: “Ciência com Balões”, Etta Karen, Gradiva Júnior  

 

 

 

 

 

 

 

 

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Page 10: Experiências  para 1.º Ciclo

Cientistas de Palmo e Meio Uma brincadeira muita séria...

Brinca com as sombras

Objectivo: Assusta os teus amigos com umas sombras fantasmagóricas – uns verdadeiros monstros... Como a luz viaja em linhas rectas, formam-se sombras quando um objecto bloqueia a luz.

Materiais:

Cartolina

Lápis

Tesoura

Fita adesiva

Pauzinhos finos ou palhinhas de refresco

Lanterna eléctrica

Procedimento:

1. Desenha numa cartolina um monstro, tão terrível quanto conseguires.

2. Com cuidado, recorta o teu monstro e prende-o, com a fita adesiva, num pauzinho ou palhinha de refresco.

3. Segura no teu monstro perto da parede. Faz incidir nele a luz da lanterna e aparecerão na parede grandes sombras fantasmagóricas!

4. Aproxima e afasta o monstro da parede e vê o que acontece.

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Cientistas de Palmo e Meio Uma brincadeira muita séria...

Congela ou não?

Objectivo: Mostrar que o sal torna mais difícil a solidificação da água.

Material: -

2 copos de papel

sal de mesa

colher de sopa

marcador

congelador

Procedimento:

1. Enche metade de ambos os copos com água. Dissolve 1 colher de sopa de sal num dos copos com água. Escreve a letra S no copo que tem sal.

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2. Coloca ambos os copos no congelador. Observa os copos no dia seguinte.

Resultado: A água salgada não congela, ou se congela fica menos dura do que a água pura.

Porquê? Para a água congelar é importante que se estabeleçam ligações entre as partículas que constituem a água para que se formem os cristais de gelo.

Se houver outras substâncias misturadas com a água, as partículas destas tornam mais difícil que as partículas de água se liguem entre si e a mistura congela a uma temperatura mais baixa.

Assim, a água pura congela a 0ºC, mas a água salgada congela a uma temperatura inferior. Quanto mais sal estiver dissolvido na água, mais baixa será a temperatura a que a mistura congela, uma vez que o sal impede as partículas de água de se ligarem para formarem cristais de gelo.

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Page 14: Experiências  para 1.º Ciclo

Cientistas de Palmo e Meio Uma brincadeira muita séria...

Descobre uma nova imagem...

Objectivo: Compreender que os espelhos reflectem as imagens e as invertem. Aplicar esse facto numa actividade com características lúdicas.

Material:

Espelho

Procedimento:

Muda a posição do espelho sobre cada uma das imagens e observa a imagem e o que é reflectido no espelho. Tenta conseguir atingir o objectivo indicado para cada uma das imagens.

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Page 15: Experiências  para 1.º Ciclo

Com o espelho faz uma minhoca pequenina.

Depois faz uma muito grande.

E para acabar, faz desaparecer a minhoca.

Adaptado de “The Magic Mirror Book” – Marion Walter

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Page 16: Experiências  para 1.º Ciclo

Com o espelho faz dois barcos bem afastados.

Aproxima esses os dois barcos de modo a eles ficarem bem pertinho um do outro.

Adaptado de “The Magic Mirror Book” – Marion Walter

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Page 17: Experiências  para 1.º Ciclo

Com o espelho procura ver um ursinho sozinho.

Adaptado de “M is for Mirror” – Duncan Birmingham

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Page 18: Experiências  para 1.º Ciclo

Com o espelho procura ver uma menina com um guarda-chuva.

Adaptado de “M is for Mirror” – Duncan Birmingham

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Page 19: Experiências  para 1.º Ciclo

Com o espelho procura ver a cara de um palhaço.

Adaptado de “M is for Mirror” – Duncan Birmingham

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Page 20: Experiências  para 1.º Ciclo

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A elasticidade de um balão!  

A característica dos balões que permite enchê‐los com ar é a sua elasticidade.  

Sabes o que é a elasticidade?  É a capacidade que um objecto tem de ser esticado. 

Pega num balão e tenta esticar. Consegues, não é?  

Tenta enchê‐lo e vê como estica...  

Agora pergunto‐te: 

Será que a elasticidade de um balão depende de ele estar quente ou frio? 

Vamos experimentar? 

1 ‐ Estica um balão vazio tanto quanto possas. Mede e anota o seu comprimento.  

2 ‐ Põe o balão no frigorífico durante uma noite. Estica‐o e mede‐o.  

 

 

 

Os valores são diferentes, não são? 

O balão frio não estica tanto porque a borracha se torna rígida ou quebradiça com o frio.  

 

O que achas que acontece se deixares o balão no congelador durante dois dias? Experimenta... 

 

 

                    

 

 

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Flutua ou vai ao fundo?

Objectivo: Mostrar que a água ao congelar aumenta de volume e portanto um mesmo volume de água é mais leve no estado sólido do que no estado líquido.

Materiais:

tigela com água

1 cubo de gelo

Procedimento:

1. Coloca o cubo de gelo na tigela com água. 2. Observa a posição do gelo na água.

Page 22: Experiências  para 1.º Ciclo

Resultados: O gelo flutua à superfície da água.

Porquê? Ao contrário do que acontece com a maior parte das substâncias a água ao congelar aumenta de volume.

Assim, um dado volume de água no estado sólido é mais leve do que o mesmo volume de água no estado líquido. Por isso, o gelo não vai ao fundo e fica a flutuar na água líquida.

Isto tem consequências muito importantes para a vida aquática nas regiões frias, Se a água diminuísse de volume quando passasse ao estado sólido, os pesados blocos de gelo que se formam sobre os oceanos afundar-se-iam e os oceanos e lagos acabariam por congelar completamente matando os organismos marinhos. Como o gelo flutua, as grandes massas de gelo à superfície vão ainda servir de protecção para a água que se encontra por baixo delas, evitando que esta congele.

A vida tal, como a conhecemos, deixaria de ser possível no nosso planeta se a água não tivesse esta propriedade tão especial, já que os mares congelariam por inteiro à temperatura de 0ºC, destruindo a vida marinha e provocando a diminuição da temperatura atmosférica.

Adaptado de: Ciências da Terra para Jovens, Janice VanCleave Publicações Dom Quixote

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Page 23: Experiências  para 1.º Ciclo

Cientistas de Palmo e Meio Uma brincadeira muita séria...

Vamos mudar a cor dos ovos!

Corar ovos e decorá-los é uma tradição de Páscoa muito antiga. Vais aprender uma forma muito simples de o fazer – com cascas de cebola.

Se desejares os ovos mais escuro, escolhe cebolas com a pele mais escura. Se os quiseres mais douradinhos, escolhe cebolas mais claras. A cor final também vai depender da quantidade de casca que usares.

Para esta experiência tens que pedir a ajuda de um adulto.

6 ovos

3 cebolas

1 tacho

1 - Retira a casca das cebolas (só a parte escura e seca, que parece papel) e põe num tacho com cerca de meio litro de água.

2 – Leva ao lume e deixa ferver durante aproximadamente 20 minutos. A água do tacho deve ficar com cor.

3 – Deixa arrefecer a água com as cascas dentro.

4 – Retira as cascas das cebolas.

5 – Com muito cuidado põe os ovos dentro do tacho e leva ao lume. Quando a água começar a ferver, põe o lume baixinho e deixa cozer 10 minutos.

6 – Retira os ovos da água e deixa arrefecer.

7- Também podes usar a tua criatividade para tornar os ovos ainda mais bonitos.

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Porque é que os ovos mudam de cor?

Na natureza há seres vivos com as mais variadas cores. Isto acontece devido a terem certas substâncias que lhes dão cor.

Na casca da cebola também há uma substância que lhe dá a cor, chama-se quercetina. Quando se fervem as cascas de cebola em água parte desta substância vai passar para a água. Depois, quando os ovos são cozidos na água corada, ela vai dar cor às cascas dos ovos.

A quercetina também tem propriedades medicinais. Algumas pessoas até usam chá de cascas de cebola (a que juntam limão e açúcar ou mel) para ajudar a curar problemas de garganta como a rouquidão e as inflamações.

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Flutua ou não?

Objectivo: Descobrir porque flutua um navio pesado.

Materiais:

20 clips

Folha de alumínio

Régua

Balde de água

Procedimento:

1. Corta na folha de alumínio dois quadrados com 30cm de lado. 2. Embrulha 10 clips num desses quadrados e amachuca-o até ficar com a forma

duma bola. 3. Dobra para cima os quatro lados do segundo quadrado de modo a obteres uma

caixinha. 4. Introduz 10 clips na caixinha. 5. Coloca a caixinha à superfície da água do balde. 6. Coloca a bola metálica igualmente à superfície da água.

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Page 26: Experiências  para 1.º Ciclo

Resultado: A caixinha flutua e a bola afunda-se.

Porquê? A bola e a caixinha têm igual peso, mas a bola ocupa menos espaço que a caixinha. O volume (ou seja, o espaço que ocupa) de um dado objecto, juntamente com o seu peso, é que vão determinar se o objecto flutua ou não. A caixinha é oca e está, portanto, cheia de ar que pesa menos do que a água e é isso que a vai fazer flutuar.

Os grandes navios são muito pesados e para poderem flutuar têm que ter compartimentos ocos cheios de ar.

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Papel seco

Objectivo: Demonstrar que embora os gases nem sempre possam ser vistos, eles ocupam espaço.

Materiais:

1 copo de plástico

1 folha de papel

1 tigela mais alta do que o copo

Procedimento:

1. Deita água na tigela até ficar mais ou menos da altura do copo. 2. Amachuca o papel e mete-o no fundo do copo. 3. Vira o copo de modo à parte aberta ficar para baixo. O papel não deve cair, mas se ele cair tira-o, abre-o um pouco para ficar maior e volta a colocá-lo no copo. 4. Agarra no copo muito direitinho, põe-no sobre a água e empurra até ao fundo da tigela. É muito importante que não inclines o copo quando fazes isto. 5. Retira o copo, mas mantendo-o sempre muito direitinho. 6. Observa o papel.

Resultados: O papel deve estar seco.

Porquê? O copo está cheio com o papel e ar. O ar não deixa a água entrar no copo, por isso o papel fica seco.

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Um saco vazio?

Objectivo: Demonstrar que o ar é um exemplo de matéria e que ocupa espaço.

Material: Saco de plástico vazio.

Procedimento:

Enche o saco de plástico abrindo-o e movendo-o no ar.

Fecha o saco torcendo a abertura e apertando com a mão.

Aperta o saco com a outra mão.

Resultados: O saco resiste a ser apertado.

Porquê? O ar, como qualquer matéria, ocupa espaço. Não o podemos ver, mas podemos senti-lo ao apertar o saco. Consegues sentir que há alguma coisa dentro do saco.

Já pensaste que é o ar que enche os pneus dos automóveis e que aguenta com todo o peso do automóvel e do que vai dentro dele?

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Frágil ou forte?

Objectivo: Demonstrar a força do ar.

Materiais:

2 palhinhas de plástico

1 batata crua

Procedimento:

1. Coloca a batata em cima de uma mesa. 2. Segura a palhinha numa das extremidades, sem contudo a tapares. 3. Eleva a palhinha cerca de 10cm acima da batata. 4. Espeta a outra extremidade da palhinha na batata rapidamente e com

força. 5. Segura na outra palhinha tapando a extremidade com o polegar. 6. Repete o movimento que fizeste há pouco, e espeta também esta

palhinha na batata.

Resultado: A palhinha cuja extremidade está aberta dobra-se e praticamente não penetra a batata. Por seu lado, a palhinha com a extremidade tapada consegue fazer um corte profundo na batata.

Page 30: Experiências  para 1.º Ciclo

Porquê? O ar é composto sobretudo por azoto, oxigénio e dióxido de carbono. Apesar destes gases não serem visíveis, a sua presença pode ser notada de várias maneiras. O ar em movimento rápido (vento), por exemplo, pode exercer pressão suficiente para destruir grandes edifícios. O ar retido dentro da palhinha torna-a suficientemente forte para furar a casca da batata. A força que o ar no interior da palhinha exerce sobre as suas paredes impede-a de se dobrar. A pressão do ar aumenta à medida que este é comprimido pela porção de batata que vai entrando na palhinha.

Adaptado de: “Ciências da Terra para Jovens”, Janice Van Cleave, Publicações Dom Quixote

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