experiências em estudos de clima urbano

48
Experiências em estudos de clima urbano Erika Collischonn - Departamento de Geografia UFPEL Pelotas – RS, 7 de dezembro de 2012

Upload: dafmet-ufpel

Post on 24-Jun-2015

313 views

Category:

Education


1 download

DESCRIPTION

Erika Collischonn

TRANSCRIPT

  • 1. Experincias em estudosde clima urbanoErika Collischonn - Departamento de Geografia UFPELPelotas RS, 7 de dezembro de 2012

2. APRESENTAO EM MANAUS(AM), 13 DE junho DE 2012O clima urbano resulta das modificaes que as superfcies, materiais eatividades das reas urbanas provocam nos balanos de energia, massa emovimento na atmosfera adjacente . 3. APRESENTAO EM PELOTAS (RS), 7 DE DEZEMBRO DE 2012Sistema Clima Urbano (MONTEIRO, 2003)Subsistema Canal da percepo humanaTermodinmico conforto trmicoHidrometericoimpacto metericoFsico- QmicoQualidade do ar 4. APRESENTAO EM MANAUS(AM), 13 DE junho DE 2012O fenmeno da ilha decalor o efeito maisevidente e tambm omais bem estudadosobrea alteraoclimtica induzida pelaurbanizao.o termo designa o fatode as cidades seremmais quentes que omeio rural que asrodeia (Garca, 1990)Este fenmeno seregistramaisclaramente sob tempoanticiclnico (altapresso, cu limpoe sem vento) no final datarde e durante a noite. Endlicher, 2012 5. APRESENTAO EM MANAUS(AM), 13 DE junho DE 20121- O que me levou para este caminho?Alguns experimentos:2-Temperatura de superfcie atravs de SensoriamentoRemoto na Regio Metropolitana de Porto Alegre3- Temperatura e umidade relativa do ar na escala intra-urbana em Santa Cruz do Sul/RS4- Acompanhamento de levantamentos em Santiago doChile5- Primeiros estudos pontuais em Pelotas/RS5- Temperatura e umidade relativa do ar na escala intra-urbana em Pelotas/RS 6. APRESENTAO EM PELOTAS (RS), 7 DE DEZEMBRO DE 2012 1- OS PRIMRDIOSProjeto Influncia das variveis ambientais sobre a temperaturado ar na rea urbana de Porto Alegre, RS1985 Bolsista de iniciao cientfica CNPq Atividadesrealizadas1-Participao nos levantamentos das medidas mveis de temperatura e correo temporal dos dados.2- Troca de folha de registro do termohigrgrafoArcometlicoTermograma 7. ATLAS AMBIENTAL DE PORTO ALEGRE/RS 8. APRESENTAO EM PELOTAS (RS), 7 DE DEZEMBRO DE 2012Tipos deilhas decalor. Fonte: Oke (1978) e Voogt e Oke (1997). 9. APRESENTAO EM PELOTAS (RS), 7 DE DEZEMBRO DE 2012Dimenso do pixel de Imagem LandsatTM e seu recobrimento em ambienteurbano e rural. 10. APRESENTAO EM PELOTAS (RS), 7 DE DEZEMBRO DE 2012 11. APRESENTAO EM PELOTAS (RS), 7 DE DEZEMBRO DE 2012Fotografia Area da Conurbao Sapucaia Temperatura de superfcie s 9hdo Sul - So Leopoldo destacando ao 48min do dia 19/12/1995.centro o Horto FlorestalRMPA - Curso da temperatura do ar em 19de dezembro de 199538.0 8 DISME36.0 Campo Bom34.0 AeroportoTemperatura C32.030.0 H Base Area o28.0 r Triunfo a26.0 d N. Hamburgo a24.0 p ULBRA22.0 a s So Leopoldo20.0 s a Eldorado 0 2 4 6 8 g10 12 14 16 18 20 22 24 e horas m d o L A N D S A T Fonte: METROPLAN - Levantamento aerofotogrfico 1991. 12. APRESENTAO EM PELOTAS (RS), 7 DE DEZEMBRO DE 20123- Temperatura e umidade relativa do ar na escala intra-urbanaem Santa Cruz do Sul/RSLowry (1977) expressou a natureza do clima urbano atravs daequao:M,i,t,x = C,i,t,x + L,i,t,x + U, i, t,xOnde: M o valor assumido por uma dada varivel climtica, no local urbanox, no momento t e no tipo de tempo iC a componente regionalL a componente local devida aos elementos no urbanos, como orelevoU a componente urbana propriamente dita.Ou seja, o clima urbano resulta da interao dos fatores urbanos como clima regional e o meio fsico pr-existente. 13. APRESENTAO EM PELOTAS (RS), 7 DE DEZEMBRO DE 2012BLOCO DIAGRAMA DA CIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL COM ALOCALIZAO DOS PONTOS DE COLETA DE DADOS Fonte: ALVES e COLLISCHONN, 2003 (modificado). 14. APRESENTAO EM PELOTAS (RS), 7 DE DEZEMBRO DE 2012Materiais e mtodos 15. APRESENTAO EM PELOTAS (RS), 7 DE DEZEMBRO DE 2012RESULTADOSLevantamento de 12para 13 de maio de2006. 16. APRESENTAO EM PELOTAS (RS), 7 DE DEZEMBRO DE 20124- Participao em levantamentos declima urbano em Santiago do Chile 2008 17. APRESENTAO EM PELOTAS (RS), 7 DE DEZEMBRO DE 201211C 10C8C 18. APRESENTAO EM PELOTAS (RS), 7 DE DEZEMBRO DE 20124-Pelotas/RS- Primeiros Estudos Pontuais 1 e 2/07/2010. 19. APRESENTAO EM PELOTAS (RS), 7 DE DEZEMBRO DE 2012O que foi realizado?Levantamentos de dados de temperatura eumidade em diferentes perodos do dia.Complementao com avaliao deobstruo do horizonte em cada local Sete de Setembro c/ Gen. Osrio N.V.N.V. 22 Jun22 Jun24 Jul21 Mai28 Ago16 Abr23 Set 21 Mar20 Out23 Fev22 Nov21 Jan 22 Dez22 Dez Projeo Estereogrfica dos Percursos Aparentes do Sol - Latitude =-31,8 20. APRESENTAO EM PELOTAS (RS), 7 DE DEZEMBRO DE 2012 Parque D. Antonio Zattera N.V.N.V. 22 Jun22 Jun 22 Jun22 Jun24 Jul21 Mai24 Jul21 Mai28 Ago16 Abr28 Ago16 Abr23 Set21 Mar23 Set21 Mar20 Out23 Fev20 Out23 Fev22 Nov21 Jan22 Nov21 Jan22 Dez 22 Dez 22 Dez22 Dez Projeo Estereogrfica dos Percursos Aparentes do Sol - Latitude =-31,8 Projeo Estereogrfica dos Percursos Aparentes do Sol - Latitude =-31,8 21. APRESENTAO EM PELOTAS (RS), 7 DE DEZEMBRO DE 2012Variao da temperatura - 1/07/2010 - Manh 17,0Dia 1/07/2010 Tarde Porto 16,0 Centro 25,0 15,0 PortoC Parque 23,0 14,0 Centro Pepsi-cola 21,0Parque C 13,0 CoahabpelPepsi-cola19,0 12,0Embrapa_CascataCoahabpel17,0 6h6h30min 7h7h30min8hEmbrapa_Cascata15,0ininhhh 13 14 15 0m 0m h3 h31314 Variao da temperatura dia 1/07/2010 Noite 21 19PortoC Centro 17Parque Pepsi-Cola 15Coahabpel Embrapa_Cascata in in h hh18 19 20 0m 0mh3h3 18 19 22. APRESENTAO EM PELOTAS (RS), 7 DE DEZEMBRO DE 2012Variao temporal e espacial dos dados 23. APRESENTAO EM PELOTAS (RS), 7 DE DEZEMBRO DE 2012Dia 1/07/2010Manh Tarde NoiteDia 2/07/2010 24. APRESENTAO EM PELOTAS (RS), 7 DE DEZEMBRO DE 20125- Projeto clima urbano Pelotas/RS Objetivos: analisar a distribuio doselementos climticos docampo trmico urbano(temperatura, umidade relativado ar e vento) na relao comas caractersticas da cidadede Pelotas.Questes a responder: A cidade de Pelotas cria umailha de calor urbana? Se sim, em que condiessinticas (Circulaoatmosfrica regional)? 25. APRESENTAO EM PELOTAS (RS), 7 DE DEZEMBRO DE 2012AQUISIO DE NOVOS EQUIPAMENTOS 26. APRESENTAO EM PELOTAS (RS), 7 DE DEZEMBRO DE 2012Medidas mveis - Utilizadopela primeira vez em 1927na ustriaIntroduzido no Brasil porHasenack et al.(1982),, segundoGartland(2010, p. 40) uma maneiraeconmica de estudar asvariaes trmicas numacidade . implica em percorrer umtrajetodeterminado,parando em locaisrepresentativos para obtermedidas utilizandoinstrumentaometeorolgica bsica. 27. APRESENTAO EM PELOTAS (RS), 7 DE DEZEMBRO DE 2012 28. APRESENTAO EM PELOTAS (RS), 7 DE DEZEMBRO DE 2012Tratamento dos dados levantados 29. Atividades de campo realizadasCampo DataVero 2011/ 1 dia28/02/2011 Neblina e ventoVero 2011/ 2 dia01/03/2011 Neblina e ventoVero 2011/ 3 dia19/03/2011 Brisa leve a forteVero 2011/ 4 dia20/03/2011 Mudana de dir vOutono 2011/1 dia18/06/2011 NubladoInverno 2011/1dia12/09/2011 Mudana de ventoInverno 2011/2dia13/09/2011 Massa polarPrimavera 2011/1 dia 28/10/2011 pr-frontalPrimavera 2011/2 dia 29/10/2011 muito nubladoOutono 2012/1 dia04/06/2012 passagem frenteOutono 2012/2 dia05/06/2012 Massa polar 30. APRESENTAO EM PELOTAS (RS), 7 DE DEZEMBRO DE 2012Tarde18/06/2011Noite18/06/2011 31. APRESENTAO EM PELOTAS (RS), 7 DE DEZEMBRO DE 2012Distribuio da temperatura do ar Distribuio da temperatura do ar(C) na noite 12 de setembro de (C) na noite de 13 para 14 de2011. setembro de 2011 32. APRESENTAO EM PELOTAS (RS), 7 DE DEZEMBRO DE 2012Distribuio da temperatura e umidade relativa do arentre 6h e 7h30min em 29/10/2011 33. APRESENTAO EM PELOTAS (RS), 7 DE DEZEMBRO DE 2012Distribuio da temperatura e umidade relativa do ar entre 14h e 15h30min em 29/10/2011 Fotografia de nuvem rara fotografada no dia 29/10/2011 tarde.Fonte- http://capinchocumulus.blogspot.com/2011_10_01_archive.html 34. APRESENTAO EM PELOTAS (RS), 7 DE DEZEMBRO DE 2012 Dificuldade de realizao do campo Faltade caracterizao mais detalhada sobre as caractersticas de uso do solo e morfologia urbana das rea de estudo. Novas hipteses a partir do campo. 35. APRESENTAO EM PELOTAS (RS), 7 DE DEZEMBRO DE 2012 Adaptar metodologia de classificao de unidades potencialmente homogneas do ponto de vista das caractersticas trmicas do ar prximo a superfcie, considerando as especificidades da rea urbana de Pelotas/RS e a possibilidade de emprego de Sistema de Informaes Geogrficas para aplic-la. 36. APRESENTAO EM MANAUS(AM), 13 DE junho DE 2012SISTEMAS DE CLASSIFICAO DA PAISAGEM PARA AAVALIAO DO CLIMA NA CAMADA DE DOSSEL URBANA1- sistema de classificao utilizando critrios de uso da terra ecobertura vegetal.2- sistema de classificao na escala bairro, com base namorfologia de construo, na configurao de ruas e nos materiaisde construo utilizados.2004- OMM - sistema de classificao climtica simples,distinguindo padres urbanos organizados emordemaproximadamente decrescente quanto a sua capacidade emimpactar o clima local: discretiza no terreno urbanizado reashomogneas denominadas "zonas climticas urbanas. Padresdiferenciados com base na rugosidade, tipo de cobertura,impermeabilizao e usos.2009 - Steward e Oke - Classificao centrada na paisagem.Tipologias de usos da terra e morfologias urbanas. 37. APRESENTAO EM MANAUS(AM), 13 DE junho DE 2012Diviso lgica de possveis classesde paisagem num Permetro urbano.Fonte: STEWARD e OKE, 2009.Adaptado por Erika Collischonn. 38. APRESENTAO EM MANAUS(AM), 13 DE junho DE 2012Tipologias de usos da terra e morfologias Srie naturalurbanas, de Milankovitch e Steward, 2009Orbitais conforme Oke Srie urbana Perodo interglacial Srie mista Perodo glacial Srie agrcolaPerfil esquemtico (W-E) da Plancie Costeirado Rio Grande do Sul, com suas fciessedimentares associadas.Fonte: Modificado de TOMAZELLI e VILLWOCK,(2005). 39. APRESENTAO EM MANAUS(AM), 13 DE junho DE 2012 Mapas do Plano Diretor de Pelotas 2008, Imagem do satlite Ikonos II PSM de 29/03/2009 (resoluo de 1mx1m), Imagem do Satlite SPOT14/04/2005 (20m), Malha digital dos Setores Censitrios Urbanos do IBGE de2010, Malha digital das Quadras do Permetro Urbano de Pelotas e osprogramas Spring 5.1 e Google Earth.ProcedimentosDefinio de classificao prvia de potenciais unidades homogneas adentrando a cidade e por visitas virtuais via Google Earth. 16-19 classes.Montagem de Banco de Dados Geogrfico no Spring para o qual foramimportados as imagens de satlite e as bases cartogrficas j existentes.Classificao supervisionada em imagem Spot de menor resoluo paradiferenciar reas da srie agrcola e natural.Interpretao visual na tela do computador das unidades homogneasurbanas, com base na imagem IKONOS . Consistiu na delimitao dasfeies sobre a imagem como polgonos e posterior associao dos mesmosa uma das dezenove classes. 40. APRESENTAO EM PELOTAS (RS), 7 DE DEZEMBRO DE 2012Tipologias de usos da terra e morfologia urbanas em Pelotas. 41. APRESENTAO EM MANAUS(AM), 13 DE junho DE 2012Identificao de unidades no SPRING 42. Cidade de Pelotas - Definio de potenciais unidades climticas urbanas,considerando o uso e a morfologia urbana 43. APRESENTAO EM MANAUS(AM), 13 DE junho DE 2012Futuro do projeto Clima urbano Pelotas/RSAgrupar as classes de uso do solo em no mximo cincoclassesInstalar termohigrmetros com datalogger em locais querepresentem cada uma dessas reas para realizar registrosmais contnuosDar continuidade as medidas mveis episdicasRealizar monitoramento de precipitao em 11 diferentesreas da cidadeDefinir padres de distribuio das variveis na cidade.Definir mapas de unidades topoclimticas 44. APRESENTAO EM MANAUS(AM), 13 DE junho DE 2012HASENACK, H.; SCHMIDT J.; BECKE, V.L. 1982. Distribuio noturna da temperatura em Porto Alegre.Encontro Nacional de Gegrafos, 5., Anais.p.438. Porto Alegre 17 a 23 de julho de 1982.MENDONA, F. O clima e o planejamento urbano de cidades de porte mdio e pequeno: proposiometodolgica para estudo e sua aplicao cidade de Londrina/PR. So Paulo, 1995 -Tese (Doutoradoem Geografia)- Universidade de So Paulo, 1995.MONTEIRO, C A. F.. Por um suporte terico e prtico para estimular estudos geogrficos de clima urbano noBrasil. Geosul, Florianpolis: Edufsc, n. 9, ano V, p. 7-19, 1990a.MOREIRA, M. A. Fundamentos do sensoriamento remoto e metodologias aplicadas. 4. Ed. Viosa:Editora UFV, 2011.OKE, T. R. The energetic basis of the urban heat island. Quarterly Journal Royal MeteorologicalSociety, 108, 1982, p. 1-24.OKE, T.R., 2004. Initial Guidance to Obtain Representative Meteorological Observations at Urban Sites. IOMReport 81, World Meteorological Organization, Geneva. Disponvel em < http://www.urban-climate.org/ITM04-Oke.pdf> Acessado em 2 de abril de 2011.PREFEITURA MUNICIPAL DE PELOTAS Lei 5.502, de 11 de setembro de 2008. III Plano DiretorMunicipal.Pelotas: Cmara Municipal, 2008. Disponvel em Acessado em 12/03/2010.ROMERO, H.; VSQUEZ, A. El crescimiento espacial de las ciudades intemedias chilenas de Chilln y LosAngeles y sus impactos sobre la ecologa de paisajes urbanos. In: LEMOS, A. I. G.; ROSS, J. S.; LUCHIARI,A. (Org.) Amrica Latina: sociedade e meio ambiente. So Paulo: Expresso Pulupar 2008. p. 109-138.STEWART, I.D., and T.R. OKE, 2009. Classifying urban climate field sites by local climate zones the case ofNagano, Japan. The seventh International Conference on Urban Climate, 29 June - 3 July 2009,Yokohama, Japan.TARIFA, J. R. ; ARMANI, G. Os climas urbanos. In: TARIFA, J. R.; AZEVEDO, T. R. Os climas na cidade deSo Paulo. So Paulo: Pr-Reitoria de Cultura e Extenso da Universidade de So Paulo. Laboratrio deClimatologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Cincias Humanas, 2001. (Geousp Coleo NovosCaminhos,4) 45. APRESENTAO EM MANAUS(AM), 13 DE junho DE 2012Colaboradores voluntrios em levantamentos decampo: Alunos dos cursos de geografia, meteorologia ebiologia da UFPEL.FAPERGS Material permanente e de consumoEmbrapa Clima Temperado Cedncia de dadosmeteorolgicosContato: [email protected]