expediente doce lembrança estrada real jornal · expediente jornal estrada real nº 6 - ano 2 -...

8
EXPEDIENTE JORNAL ESTRADA REAL Nº 6 - Ano 2 - Março de 2016 PRESIDENTE SISTEMA FIEMG Olavo Machado Junior DIRETOR GERAL INSTITUTO ESTRADA REAL Rogério Livramento Mendes Gerente de Imprensa Trajano Raposo Gerente de Comunicação e Marketing Ana Paula Gondim Edição Guilherme Pedrosa Redação Ana Arsênio Carlos Braga Guilherme Pedrosa Izabela Ferreira Renata Pires Supervisão Daniela Kapitizky Lorena Sorice Fotografia Rodrigo Azevedo Odim Acervo IER, Mini Estrada Real e Léo Letra Projeto Gráfico e Diagramação Kildare Barbosa dos Reis Fale com o Instituto Estrada Real: [email protected] Sugestões de pauta: [email protected] A goiabada com queijo é uma das iguarias mais tradicionais da culinária mineira Doce lembrança Doces da Christy são os novos licenciados da Estrada Real S e queijos já receberam o selo da Estrada Real, a dupla ago- ra está devidamente formada. A goiabada, um dos doces mineiros mais tradicionais, está licenciada pelo Instituto Estrada Real. A Do- ces da Christy, de Ponte Nova, veio aperfeiçoando uma receita de família, de mais de 90 anos, que conquistou a clientela. Os doces são fabricados em Ponte Nova, cidade da Zona da Mata Mineira, que está na rota do Ouro de Minas Gerais, ainda em um processo muito artesanal. O doce vem embalado em lata vermelha de design especial. É um presente e tanto. “A goiabada é tão gostosa quanto a rota. A ideia é que o destino fortaleça a marca e que a marca lembre o destino”, diz o agente de relacionamento com o mercado, Frederico Coelho. Ele reforça que o licenciamento é uma oportunidade de desen- volvimento do produto e que este selo contribui para aumentar a competitividade da indústria mineira. Segundo a gerente comercial da empresa, Marina Mares Guia, que é filha da proprietária Christina (Christy), a receita, atualmente, leva menos açúcar e tem uma textura aprimorada, mais macia, porém conservando pedaços da fruta. A marca produz a goiabada cremo- sa e a em tablete para corte, de forma 100% natural, feita apenas com goiaba e açúcar, para ressaltar o sabor da fruta. “Não adicio- namos nenhum tipo de conservante e conseguimos reduzir muito o açúcar da receita original”, diz. Ela comemora a nova parce- ria. “Temos um produto de qualidade, o que é pré-re- quisito para a associação com a Estrada Real. Acre- dito que a união de duas marcas fortes só trará coi- sas boas”, diz.

Upload: buikhue

Post on 10-Nov-2018

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: EXPEDIENTE Doce lembrança ESTRADA REAL JORNAL · expediente jornal estrada real nº 6 - ano 2 - março de 2016 presidente sistema fiemg olavo machado junior diretor geral instituto

E X P E D I E N T E

JORNAL ESTRADA REAL

Nº 6 - Ano 2 - Março de 2016

PRESIDENTE SISTEMA FIEMG

Olavo Machado Junior

DIRETOR GERAL INSTITUTO

ESTRADA REALRogério Livramento Mendes

Gerente de ImprensaTrajano Raposo

Gerente de Comunicação e Marketing

Ana Paula Gondim

EdiçãoGuilherme Pedrosa

RedaçãoAna ArsênioCarlos Braga

Guilherme PedrosaIzabela Ferreira

Renata Pires

SupervisãoDaniela Kapitizky

Lorena Sorice

FotografiaRodrigo Azevedo

OdimAcervo IER, Mini

Estrada Real e Léo Letra

Projeto Gráfico e DiagramaçãoKildare Barbosa dos Reis

Fale com o Instituto Estrada Real:

[email protected]

Sugestões de pauta:[email protected]

A goiabada com queijo é uma das iguarias mais tradicionais da culinária mineira

Doce lembrança Doces da Christy são os novos licenciados

da Estrada Real

S e queijos já receberam o selo da Estrada Real, a dupla ago-

ra está devidamente formada. A goiabada, um dos doces mineiros mais tradicionais, está licenciada pelo Instituto Estrada Real. A Do-

ces da Christy, de Ponte Nova, veio aperfeiçoando uma receita de família, de mais de 90 anos, que conquistou a clientela. Os doces são fabricados em Ponte Nova, cidade da Zona da Mata Mineira, que está na rota do Ouro de Minas Gerais, ainda em um processo muito artesanal.

O doce vem embalado em lata vermelha de design especial. É um presente e tanto. “A goiabada é tão gostosa quanto a rota. A ideia é que o destino fortaleça a marca e que a marca lembre o destino”, diz o agente de relacionamento com o mercado, Frederico Coelho. Ele reforça que o licenciamento é uma oportunidade de desen-volvimento do produto e que este selo contribui para aumentar a competitividade da indústria mineira.

Segundo a gerente comercial da empresa, Marina Mares Guia, que é filha da proprietária Christina (Christy), a receita, atualmente, leva menos açúcar e tem uma textura aprimorada, mais macia, porém conservando pedaços da fruta. A marca produz a goiabada cremo-sa e a em tablete para corte, de forma 100% natural, feita apenas com goiaba e açúcar, para ressaltar o sabor da fruta. “Não adicio-namos nenhum tipo de conservante e conseguimos reduzir muito o açúcar da receita original”, diz.

Ela comemora a nova parce-ria. “Temos um produto de qualidade, o que é pré-re-quisito para a associação com a Estrada Real. Acre-dito que a união de duas marcas fortes só trará coi-sas boas”, diz.

Page 2: EXPEDIENTE Doce lembrança ESTRADA REAL JORNAL · expediente jornal estrada real nº 6 - ano 2 - março de 2016 presidente sistema fiemg olavo machado junior diretor geral instituto

Aventura e livros na Estrada Real

Pág. 03

IER tem mais um novo parceiro para fomentar a gastronomia

Pág. 08

Tamanho não é documento: Mini Estrada Real em Paraty

Pág. 04

Novo aplicativo mapeia cachoeiras ao longo da ER

Pág. 06

Ano 2 • Nº 6 • Informativo

Page 3: EXPEDIENTE Doce lembrança ESTRADA REAL JORNAL · expediente jornal estrada real nº 6 - ano 2 - março de 2016 presidente sistema fiemg olavo machado junior diretor geral instituto

Tiradentes possui um acervo turístico, recreativo e cultural de dar inveja a qualquer outro lugar

De Tiradentes a Caxambu, um relato sobre a mineiridade

Revista da Cia. Aérea Gol percorre trecho da Estrada Real destacando traços da cultura e

hospitalidade mineira

O trecho da Estrada Real (ER) entre Tiradentes e Caxambu foi des-taque da seção “Escapada” da edição 166 da revista da companhia

aérea Gol. Com uma abordagem leve, o texto produzido pelo jornalista Heitor Flumian descreve a sensação de percorrer a ER percebendo cada

traço marcante da mineiridade presente nos caminhos da rota, assim como as belezas ao longo dos 180 quilômetros entre as duas cidades.

A reportagem salienta ainda que “no interior de Minas Gerais, mais do que o ponto de chegada, o barato é a jornada”. As experiências da equipe da revista como a visita ao Engenho Boa Vista, o mais antigo engenho em atividade no país; a degustação da Cachaça Século XVIII, que é produzida desde 1755, ou aquela visita a Carrancas, dão o tom da matéria e instigam o leitor a viajar pelo trecho.

Para ler a matéria completa e viajar pelas páginas da revista, faça o download da publicação no site do IER – www.estradareal.org.br.

Page 4: EXPEDIENTE Doce lembrança ESTRADA REAL JORNAL · expediente jornal estrada real nº 6 - ano 2 - março de 2016 presidente sistema fiemg olavo machado junior diretor geral instituto

Léo Letra foi o primeiro viajante a obter o certificado especial do Passaporte Estrada Real depois de viajar mais 2.000 km com seu cavalo pela rota

Projeto Campolina Marchador leva

literatura às crianças por onde passa

Tendo como companheiros um cavalo e o Passaporte Estrada Real, escritor leva

cultura para todos os cantos da maior rota turística do país

L eonardo Letra tem 39 anos é escritor e, também, um contador de histórias. E foi ouvindo as his-tórias que seu avô contava que ele conheceu a Estrada Real. Relembrando as memórias juvenis,

surgiu o sonho de percorrer os caminhos cheios de causos e histórias da maior rota turística do país. Entre setembro e novembro do ano passado, Leonardo realizou seu sonho e concluiu os quatro ca-minhos da ER. Conseguiu, assim, ser o primeiro viajante a receber o certificado especial do Instituto Estrada Real após mais de 2.000 quilômetros viajados com dois companheiros inseparáveis: um cavalo Campolina Marchador, chamado Bolero do Oeste de Minas, e o Passaporte Estrada Real.

Desbravar toda a Estrada Real a cavalo tinha um motivo muito nobre. Fazendo jus ao nome, Letra levou a literatura e a arte de contar histórias às escolas por todos os cantos da ER. Com a primeira parte da missão encerrada, a ideia de Léo é registrar os quase 70 dias de viagem em um livro sobre os caminhos da Estrada Real. Para este ano, Letra ainda planeja mais uma viagem por oito estados para distribuir 20 mil livros pelo país.

Empolgado com a experiência, o viajante literário fez questão de enaltecer seu companheiro de jor-nada, o cavalo Bolero. “Tenho por ele, grande carinho e por estar hoje ao meu lado nesta cavalgada literária pela Estrada Real rumo ao novo e a tudo que há de mais justo e nobre, lhe serei sempre grato”.

Page 5: EXPEDIENTE Doce lembrança ESTRADA REAL JORNAL · expediente jornal estrada real nº 6 - ano 2 - março de 2016 presidente sistema fiemg olavo machado junior diretor geral instituto

Mini Estrada Real: cada peça é feita com detalhes precisos e cuidadosos

Tamanho não é documento: Mini Estrada Real em ParatyParque em Paraty exibe reproduções em miniatura de

monumentos das cidades do caminho histórico

A lém de suas inúmeras opções culturais, naturais e gastronômicas, a Estrada Real tem uma atra-ção bem peculiar. Trata-se do Parque Temático Mini Estrada Real, situado em Paraty, cidade do

litoral sul fluminense, onde o Caminho Velho termina. O lugar reúne reproduções em miniatura de construções e monumentos históricos de cidades do destino turístico. “As réplicas começaram a ser produzidas há mais de 15 anos e há pelo menos quatro foram colocadas em exposição,” contou o monitor do Parque, Marcelo Kamoi.

As obras foram feitas por um dos donos do local, Marcelo Ladeira Castanheira, formado em Relações Internacionais, mas que sempre teve como hobby esculturas em pedra-sabão. Castanheira morou em algumas cidades da Estrada Real, e, em outras, tinha parentes que visitava. Ele homenageou cada uma com uma escultura. Uma delas foi o chafariz de São José de Botas, em Tiradentes. “Ele guardava as peças. Mas, quando soube que o Instituto Estrada Real (IER) tinha um trabalho para estimular o turismo nos municípios do caminho, ele teve a ideia de criar um lugar para expô-las”, explicou Kamoi.

As réplicas das construções históricas são cuidadosamente construídas. Para se ter uma ideia, a fa-bricação das miniaturas das telhas segue o mesmo processo das verdadeiras: são feitas de cerâmica e queimadas a temperaturas de 900 a 1.200 graus centígrados. Depois, cada uma é lixada e colada nos tetos. Há casarões com mais de 10 mil telhinhas. Kamoi revela que o trabalho está na metade e o projeto é acrescentar monumentos de outras cidades mineiras e paulistas em um terreno ao lado. Atualmente, há 33 construções em exposição em escalas 1:18 e 1:20. “A visita dura cerca de 1 hora. Começamos em Paraty e seguimos por várias cidades até Ouro Preto. Nesse trajeto, contamos a his-

tória da Estrada Real e de cada lugar”, disse Kamoi.

O Parque Temá-tico Mini Estrada Real fica na Estrada Cunha – Paraty, km 02, Bairro Pantanal, Paraty (RJ). Funciona todos os dias, das 9h às 18h, e o ingresso custa R$ 14 (R$ 7 a meia-entrada e crian-ças de até 5 anos en-tram de graça). Para mais informações: (24) 3371-9763.

Page 6: EXPEDIENTE Doce lembrança ESTRADA REAL JORNAL · expediente jornal estrada real nº 6 - ano 2 - março de 2016 presidente sistema fiemg olavo machado junior diretor geral instituto

No total, são 1.926 marcos espalhados pela Estrada Real para ajudar o viajante em sua rota

Marcos da Estrada

Real serão revitalizados

até o fim do ano

Sinalização é fator preponderante para o sucesso do viajante

O s 1.926 marcos instalados ao longo da Estrada Real serão revitalizados

até o fim de 2016. O levantamento para verificação de onde a sinalização preci-sa de reparos foi iniciado no mês de fe-vereiro e deve ser finalizado no final de maio. Encerrada essa primeira etapa, o processo de restauração dos marcos se inicia no segundo semestre.

A turismóloga do IER, Lorena Sorice, ex-plica o trabalho que está sendo realiza-do. “Os totens indicam o caminho a ser seguido pelo viajante. Por isso, a sinali-zação necessita ser precisa e de cons-tantes cuidados. Com os dados coleta-dos em campo, temos como verificar os marcos que precisam ser substituí-dos ou reformados para, assim, instalar novos, reposicionar alguns e capinar os que apresentam problemas com a ve-getação,” disse.

Page 7: EXPEDIENTE Doce lembrança ESTRADA REAL JORNAL · expediente jornal estrada real nº 6 - ano 2 - março de 2016 presidente sistema fiemg olavo machado junior diretor geral instituto

https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.ecoguias.cachoeirasestradareal

Aplicativo mapeia cachoeiras da Estrada Real

Plataforma para Android traz Dmapa e dicas, e permite acesso off-line

S abe aquela cachoeira no interior de Minas que você ouviu fa-lar e quis conhecer, mas não tem ideia de como chegar lá?

Um aplicativo para tablets e celulares Android acaba de ser lançado pela empresa Ecoguias justamente para facilitar essa tarefa para o viajante da Estrada Real.

A iniciativa foi desenvolvida pelos empresários Ra-fael Ciprian e Pedro Henrique Mendonça. Segundo eles, o projeto teve início quando ambos traba-lhavam com ecoturismo em Tiradentes e no-taram falta de informações sobre o assun-to. “Muitos turistas perguntavam como era possível chegar até as cachoeiras. Fazíamos mapas à mão para auxiliar, porém muitos acabavam se per-dendo,” conta Mendonça.

Com o apoio do Instituto Estrada Real, o app ma-peou 180 cachoeiras de 21 municípios do trajeto que vai de Paraty (RJ) a Diaman-tina (MG), trazendo mapa e informações valiosas como grau de dificuldade da trilha, tempo de caminhada, altimetria,

fotos e vídeos.

Para tornar ainda mais fácil e seguro o passeio, é possível baixar o trajeto para o celular e acessá-lo sem internet posteriormente, utilizando apenas o GPS do aparelho.

A plataforma traz ainda dicas de hospedagem, restaurantes e atrativos em cidades próximas. Está disponível para download no Google Play, com o nome Cachoeiras Estrada Real:

Aplicativo lançado pela Ecoguias visa

facilitar a viagem dos apaixonados

por cachoeiras Em breve,

o aplicativo será lançado também para download em

Iphones.

Page 8: EXPEDIENTE Doce lembrança ESTRADA REAL JORNAL · expediente jornal estrada real nº 6 - ano 2 - março de 2016 presidente sistema fiemg olavo machado junior diretor geral instituto

IER faz pesquisa de ocupação turística

Hotéis e pousadas retroalimentam ferramenta de indicadores de ocupação turística da Estrada Real

O Instituto Estrada Real (IER), em parceria com a Gerência de Economia da Fiemg, está aprimorando a Pesquisa Indicadores de Ocupação Turística da Estrada Real, realizada com os meios de hospedagem. A ferramenta, do Observatório do Turismo, permite obter a taxa de ocupação média da Estrada Real, e de cada um dos municípios do eixo principal, além de mostrar informações como a origem do turista e o motivo da viagem.

A consulta às empresas é feita mensalmente para acompanhar o desempenho do seg-mento e gerar indicadores produzidos pelo próprio segmento. As informações levanta-das são referentes à atividade produtiva e comercial da empresa, o que permite a análise mais eficiente da conjuntura que afeta o segmento, subsidiando as decisões empresa-riais, e as ações institucionais do Instituto Estrada Real.

São fornecidas informações como o número de hóspedes que fizeram check-in e check-out no dia, quantos foram a trabalho e quantos foram motivados pelo lazer, quan-tos vieram de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e de outros estados, e quantos têm origem estrangeira. Também é possível obter a avaliação do meio de hospedagem feita pelo hóspede.

As informações fornecidas pelos empreendedores são confidenciais e as empresas que participam da pesquisa podem acessar gráficos e relatórios que permitem a comparação de desempenho com o seu segmento. Para a economista Annelise Fonseca, os dados são informações estratégicas. “A ferramenta é bem amigável e oferece várias análises aos empresários. A análise dos dados podem motivar decisões de investimentos e mos-trar oportunidades. O empreendedor pode, por exemplo, comparar a sua taxa de ocu-pação e traçar ações para alavancar seu negócio nos períodos de baixa temporada.”, diz.