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Estudo aponta o que leva o consumidor ao shopping 3 Venda dos supermercados cresceram 5% até julho 4 Farinha Láctea Nestlé muda Identidade Visual 5 Universal Channel muda Identidade Gráfica 5 ABRE realiza premiação para os melhores das embalagens 5 Kellogg’s anuncia revisão global de conta 6 Fiat se abre para os consumidores 6 Youtube não matará a TV a internet o fará 7 Amazon, Microsoft e Yahoo contra Google 7 Onde as Revistas estão fazendo receitas 8

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Projeto para Jornal da ESPM

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Page 1: EXPANDINDO - Jornal

Estudo aponta o que leva o consumidor ao shopping 3Venda dos supermercados cresceram 5% até julho 4

Farinha Láctea Nestlé muda Identidade Visual 5Universal Channel muda Identidade Gráfica 5

ABRE realiza premiação para os melhores das embalagens 5Kellogg’s anuncia revisão global de conta 6

Fiat se abre para os consumidores 6Youtube não matará a TV a internet o fará 7Amazon, Microsoft e Yahoo contra Google 7

Onde as Revistas estão fazendo receitas 8

Page 2: EXPANDINDO - Jornal

Expandindo ESPM | 2 setembro 2009

EDITORIALAcordei em uma manhã comum de Novembro. Era um dia quente, mas não aqueles dias insuportáveis. Era um dia

agradável, com uma brisa leve, como um sopro suave que refrescava a sombra. Levantei da cama, mas apesar do belo dia que encontrávamos lá fora, aqui dentro, neste quarto de apartamento antigo, reinava um clima gélido, escuro.

Havia algum tempo que alguma mudança era necessaria na minha vida. Eu já me afogava em minha propria criatividade. Estava preso a um curso que apenas consumia as minhas forças, que suprimia meu verdadeiro ser. Foi neste exato momento que me deparei com um folder sobre os cursos da ESPM, e resolvi que minha vida deveria tomar uma nova guinada, que eu deveria deixar essa força criativa ser usada em pról a minha própria existência.

Foi quando eu conheci a escola. Prontamente fui inscrever-me no vestibular de verão. Estava ansioso, sorridente, com aquele frio na barriga que sentimos quando temos certeza de que não temos certeza do que irá acontecer. Estava jogado ao inesperado, ao incerto, mas buscando uma solução para essa essência que a tantos anos fora suprimida por tantos outros afazeres. Quando recebi a noticia do resultado do vestibular pelo rádio, sim, pelo rádio, fiquei pasmo no princípio, mas logo me inundei de uma felicidade contagiante. Este foi o início da minha história na ESPM.

E você?Está preparado para mudar a sua vida também?

Conselho EditorialAchiler Kruger NetoAlexandre GordoyLeo FilipeLuiza PiffadoThomas Fontaneti

Coordenação do ProjetoPamella CorreaPaula Castro

Editor ChefeGanesha

RedaçãoMaya LeãoLuiza Luz

Projeto Gráfico e Direção de ArtePamella CorreaPaula Castro

AdministrativoPriscila Noites

Gerente ComercialElza Soares

Page 3: EXPANDINDO - Jornal

3 | Expandindo ESPM setembro 2009

ADMIN

ISTRAÇÃO

Ao todo, o pesquisador entrevistou 672 alunos de graduação em administração, residentes em quatro cidades da região de Ribeirão Preto (interior de São Paulo). “O objetivo era identificar quais fatores motivacionais fazem com que as pessoas optem por um shopping center”, relata. “Foram testados 18 atributos que poderiam sensibilizar o consumidor neste processo de escolha”.

Cada participante deveria dar uma nota de zero a 10 para cada um dos atributos, no shopping de sua preferência entre os três existentes na cidade de Ribeirão Preto. Em seguida, tinha de apontar os cinco fatores mais relevantes em sua escolha. “O mesmo questionário também foi aplicado com os gestores dos shoppings avaliados pelos freqüentadores”, conta o administrador.

“O atributo mais valorizado pelos freqüentadores de shoppings ouvidos na pesquisa foi limpeza e manutenção, com nota média variando entre 8,36 e 8,94. Logo depois, ficou a segurança dentro do shopping, com médias de 8,08 até 8,46”, diz Marques Junior. “Em terceiro lugar, foi apontada a qualidade dos serviços prestados, que variou entre 7,41 e 8,15”.

Escolhas

O estudo apontou que os três fatores mais relevantes envolvidos na escolha de um shopping center são os mesmos entre os gestores. “A única diferença é que os gestores consideraram a segurança como fator de maior importância, com a limpeza em segundo lugar”, aponta o administrador.

Diferenças de opinião também foram descobertas no trabalho. “Para os gestores de shoppings, por exemplo, a presença de lojas de grifes famosas está entre os cinco atributos de escolha mais importantes, o que não acontece entre os freqüentadores”, afirma Marques Junior. “Por sua vez, um fator de grande importância para o público pesquisado, a existência de cinemas, não foi apontado na resposta dada pelos gestores como sendo um dos mais relevantes.”

O pesquisador observa que as conclusões do trabalho não podem ser extrapoladas para todo o público que vai a shopping centers, pois o levantamento abrangeu um grupo restrito. “A principal contribuição deste trabalho foi testar e validar uma metodologia de estudo que poderá ser adotada em avaliações futuras

ESTUDO APONTA O QUE LEVA O CONSUMIDOR AO SHOPPING

com públicos mais amplos”, conclui.De acordo com dados reunidos durante a

elaboração da pesquisa, o setor de shopping centers foi responsável, em 2007, por 18% do total de vendas do setor varejista do Brasil. No ano passado, os 367 shoppings existentes no País empregavam mais de 600 mil pessoas, seja de modo direto ou indireto. “Os números demonstram que esta é uma modalidade importante no contexto econômico brasileiro”, conclui Marques Júnior. O estudo faz parte da dissertação de mestrado do administrador, orientada pelo professor Edgard Monforte Merlo, da FEARP. (Agência USP de Notícias)

Dívida líquida do setor público teve em julho pior resultado desde outubro de 2007

A dívida líquida do setor público chegou a R$ 1,283 trilhão em julho deste ano, segundo informou o Banco Central. O valor corresponde a 44,1% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país). Esse é o pior resultado desde outubro de 2007, quando foram registrados 44,2%.

Em relação a junho, houve uma elevação de 0,8 ponto percentual nesse indicador. O aumento ocorreu por conta do impacto do menor resultado primário (receitas menos despesas, excluídos gastos com juros da dívida) e da valorização cambial.

Neste mês, a expectativa é que o percentual tenha um leve aumento, passando para 44,2%. O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, ressaltou que esse aumento da dívida no Brasil é menor do que o que se observa em outras economias de igual porte ou até mesmo mais desenvolvidas.

Superávit comercial foi de US$ 415 milhões na semana passada

O superavit comercial da terceira semana de agosto chegou a US$ 415 milhões, resultado de exportações de US$ 3,135 bilhões e importações de US$ 2,720 bilhões. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Esse resultado semanal é o menor registrado no mês. Na primeira semana de agosto, o superavit

comercial foi de US$ 935 milhões e na segunda, de US$ 680 milhões. Neste mês, o superavit comercial está em US$ 2,030 bilhões, com exportações de US$ 9,601 bilhões e importações de US$ 7,571 bilhões.

De janeiro até a terceira semana de agosto, o superavit comercial é de US$ 18,943 bilhões, valor 13,1% maior do que o registrado no mesmo período de 2008 (US$ 16,749 bilhões). No acumulado do ano, as exportações somam US$ 93,696 bilhões e as importações, US$ 74,753 bilhões.

Pela segunda vez consecutiva, melhora projeção para desempenho da economia em 2010

Analistas de mercado melhoraram mais uma vez a expectativa para o desempenho da economia em 2010. A estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, passou de 3,80% para 4%.

A informação consta do boletim Focus, publicação semanal do Banco Central, elaborada com base em estimativas de analistas de mercado para os principais indicadores da economia.

Essa foi a segunda vez seguida que a projeção é reajustada para cima. Para este ano, a projeção de queda do PIB melhorou de 0,34% para 0,30%.

Para a produção industrial em 2010, a estimativa de crescimento passou de 5% para 5,05%. Para este, a projeção de retração foi ajustada de 7,18% para 7,05%.

Na hora de apontar os atributos mais importantes que levam o consumidor a escolher um shopping center, freqüentadores e gestores tiveram opiniões semelhantes. Os fatores considerados mais importantes foram limpeza e manutenção, segurança dentro do shopping e a qualidade dos serviços prestados. A conclusão é de uma pesquisa da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEARP) da USP, realizada pelo administrador Vitor Edson Marques Junior.

Page 4: EXPANDINDO - Jornal

Expandindo ESPM | 4 setembro 2009

VENDAS DOS SUPERMERCADOS CRESCERAM 5% ATÉ JULHO

As vendas do setor supermercadista em julho de 2009 cresceram 6,66%, em relação ao mesmo mês de 2008, de acordo com o Índice Nacional de Vendas, divulgado mensalmente pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Em comparação a junho de 2009, houve alta de 5,66%. No acumulado dos primeiros sete meses de 2009, em comparação com o mesmo período do ano anterior, o resultado chega a 5,47%. Os índices já foram deflacionados pelo IPCA do IBGE.

Em valores nominais, o Índice de Vendas da Abras apresentou crescimento de 11,46%, em relação ao mesmo mês do ano anterior, e alta de 5,92% sobre o mês anterior. No acumulado dos sete primeiros meses, a alta é de 11,10%. “O primeiro mês após a revisão da previsão de crescimento para 2009 confirma a tendência de bom desempenho do setor supermercadista. A alta real de 6,66% é um bom número e reflete que o brasileiro manteve a prioridade na compra de alimentos”, avalia o presidente da Abras, Sussumu Honda.

AbrasMercadoEm julho, o AbrasMercado, cesta de 35 produtos de largo consumo, analisada pela GfK, apresentou

alta de 0,93%, em relação ao mês anterior. Já na comparação com julho de 2008, o AbrasMercado apresentou alta de 4,44%, passando de R$ 256,62 para R$ 268,02.

Os produtos com as maiores altas foram: carne dianteiro, com 8,02%; queijo mussarela, com 5,68%; e feijão, com 4,75%. Já os produtos com as maiores quedas foram: batata, com -12,85%; tomate, com -8,99%; e arroz, com -4,53%. “Nesse mês, o AbrasMercado apontou uma leve alta nos preço, acima do IPCA. Com isso, o acumulado do ano já alcança o do IPCA”, afirma Sussumu Honda.

PerdasA 9ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro Supermercadista 2009, elaborada pela Abras em

conjunto com a Nielsen e GPP/Provar-FIA, mostra que as perdas nos supermercados brasileiros alcançaram 2,36% do faturamento em 2008 (que foi de R$ 158,5 bilhões). O resultado mostra um pequeno aumento, de 0,21 pontos percentuais, em relação ao índice apurado em 2007, que foi de 2,15%. Em 2006, o índice médio de perdas foi de 1,97%; em 2005, de 2,05%; e em 2004, de 1,78%.

A principal causa de perdas para os supermercados continuam sendo as quebras operacionais. De acordo com a pesquisa da Abras, esse fator foi responsável por 46,4% das perdas nos supermercados - um aumento em relação a 2007, quando esse índice foi de 43,2%. Já os furtos (tanto externos quanto internos) apresentaram um pequeno recuo em relação ao ano anterior. Em 2008, representaram 35,5% das perdas, em comparação ao índice de 37,3% no ano anterior. Separadamente, do total de perdas em 2008, os furtos internos representaram 17,5% e os externos, 18%.

A cesta de perecíveis representou 54,4% das perdas totais. De acordo com os números da Abras, o índice de perdas em perecíveis alcançou, em 2008, 4,44% do total de vendas da cesta. Em 2007, esse número foi ligeiramente maior: 4,48%. A pesquisa também mostra que 74,5% das empresas possuem área de prevenção de perdas. A pesquisa também indica que os supermercadistas estão investindo para reduzir as perdas. De com os dados da Abras, houve aumento do investimento em prevenção em 80,4% das empresas supermercadistas.

Os analistas também alteraram a projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB neste ano de 42% para 42,25%. Para 2010, a projeção foi ajustada de 40,15% para 40,95%.

O dólar deve valer R$ 1,85 ao final de 2009 e de 2010, a mesma estimativa do boletim anterior.

A projeção para o superavit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) neste ano foi alterada de US$ 23 bilhões para 23,7 bilhões. Em 2010, a expectativa foi mantida em US$ 18 bilhões.

Para o deficit em transações correntes (registro das compras e vendas de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), os analistas ajustaram a estimativa de US$ 15 bilhões para US$ 14,550 bilhões. Em 2010, a expectativa é que esse resultado negativo seja de US$ 22 bilhões, a mesma da semana passada.

A estimativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 25 bilhões neste ano e em US$ 30 bilhões, em 2010.

Mercado reduz para 4,32% projeção da inflação oficial este ano

A projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 4,37% para 4,32% neste ano, segundo o boletim Focus, publicação semanal do Banco Central, elaborada com base em estimativas de analistas de mercado para os principais indicadores da economia. Para 2010, a expectativa permanece em 4,30%.

O IPCA é o índice escolhido pelo governo para a meta de inflação, que tem como centro 4,5% e margem de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. A meta é válida para este ano e 2010.

O BC usa a taxa básica de juros, a Selic, para controlar a inflação e assim perseguir a meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. Em 2009, a Selic teve queda de 5 pontos percentuais e atualmente está em 8,75% ao ano. Os analistas não esperam mais cortes nos juros básicos neste ano. Em 2010, no entanto, a expectativa é que a Selic suba e encerre o período em 9,25% ao ano.

A projeção para o Índice de Preço ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) neste ano foi ajustada de 4,11% para 4,12%.

Os analistas de mercado esperam maior deflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) e pelo Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) neste ano. As estimativas de queda desses dois índices passaram de 0,31% para 0,57% e de 0,63% para 0,73%, respectivamente. Em 2010, a expectativa é de alta de 4,5% para o IPC-Fipe, IGP-DI e IGP-M.

A projeção para os preços administrados caiu de 4,25% para 4,20% em 2009 e permaneceu em 3,5% em 2010. Os preços administrados referem-se aos valores cobrados por serviços monitorados (combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento e transporte urbano coletivo, entre outros).

Page 5: EXPANDINDO - Jornal

5 | Expandindo ESPM setembro 2009

DESIG

N

ABRE REALIZA PREMIAÇÃO PARA OS MELHORES DAS

EMBALAGENS

A Associação Brasileira das Embalagens (Abre) revelou nesta quarta-feira, 26, os vencedores da 9ª edição do Prêmio Abre de Design & Embalagem. As embalagens vencedoras podem concorrer ao WorldStar, prêmio realizado pela Organização Mundial de Embalagem. A avaliação é feita por uma comissão de profissionais especializados em diversas áreas do segmento. O Prêmio é realizado com o apoio da WPO - Organização Mundial de Embalagem; Ulade - União Latino Americana de Embalagem; PBD - Programa Brasileiro de Design do Ministério de Indústria; Desenvolvimento e Comércio Exterior e CSPD - Centro São Paulo Design. Ao todo são seis módulos com 37 sub-categorias de premiação. A Bunge Alimentos foi a escolhida como a empresa do

ano. O Prêmio para personalidade ficou com Elio Cepolina, profissional que em 2009 completou 87 anos, sendo 70 deles de contribuição para o mercado de embalagens. Atualmente é membro do Conselho da Cia. Metalúrgica Prada. Entre as empresas vencedoras destaque para a Design Inverso, que ficou como a melhor em três categorias: embalagem para saúde e farmacêuticos, embalagem para produtos e miscelânea e embalagem para exportação. No módulo especial, a premiação para a categoria “Estudante” ficou com Cleiton Giacomozze da Silva, responsável pela “Caixa para Pizza 3 tamanhos em só modelo” e a categoria “Voto Popular” foi vencida pela Team Creatif para a embalagem do “Porta Club Social”. Confira todos os vencedores no site da ABRE.

O evento é considerado o mais importante concurso nacional de embalagem, com reconhecimento internacional. As embalagens vencedoras são expostas nas principais feiras mundiais e podem concorrer ao WorldStar, prêmio realizado pela Organização Mundial de Embalagem.

Depois de mais de 100 anos marcando presença na mesa dos brasileiros, a Farinha Láctea Nestlé terá uma nova identidade visual. Com a criação da B+G Designers, o novo desenho pretende reforçar a tradição e autenticidade do produto e destacar a longa trajetória de existência da Farinha Láctea. Com novos ícones gráficos, o rótulo da embalagem traz o conceito “A original desde 1867”. O novo design estampará a linha tradicional nas versões Cereal Integral e Frutas.

A partir de setembro, o Universal Channel renovará seu pacote gráfico. As mudanças acontecem no mês em que o canal comemora cinco anos de existência. As vinhetas gráficas terão nova identidade visual, com elementos adicionados na paisagem urbana, trabalhada em 3D. O projeto foi desenvolvido pelo escritório nova-iorquino de motion design NailGun, que é especializado no mercado de TV, é responsável pelo on-air look de grandes emissoras americanas. Entre elas: ABC, CBS e Lifetime Television. Além disso, está sendo preparada uma ampla campanha de marca, criada pela agência Script, também veiculada em setembro.

A Kellogg anunciou que irá reduzir a quantidade de agências com que trabalha de 30 para cinco, seguindo os passos de anunciantes como Anheuser-Busch, Bayer e Emirates Airlines. O esforço da empresa é conhecido internamente como Projeto Prata e é parte de um esforço global da área de logística para controlar custos e designar “fornecedores preferidos”, de acordo com fontes do Advertising Age. Uma porta-voz da empresa disse que “costumeiramente, a empresa tem discussões sobre todas as parcerias, buscando maximizar a efetividade das operações e esforços”. Ela ressaltou que tais discussões são confidenciais. As principais agências de Kellogg´s no mundo são Leo Burnett e JWT, mas não está claro o quanto essa concorrência, que começa em setembro, ameaçaria as duas. Mesmo que as agências afetadas sejam as que tem as verbas menores, o impacto em dólares será significante, já que a verba de Kellogg´s é a 29ª maior do mundo, cerca de US$ 1 bilhão, de acordo com ranking de anunciantes globais do Data Center de Advertising Age. O anunciante trabalha também com Euro RSCG, Starcom, River, Arc, Cole&Weber, Marketing Drive, Amazon Advertising, Lapiz e WonderGroup, somente nos Estados Unidos. No Brasil, o anunciante tem parceria com Leo Burnett.

Farinha Láctea Nestlémuda Identidade Visual

Universal Channel muda Identidade Gráfica

KELLOGGS’S ANUNCIA

REVISÃO GLOBAL DE CONTA

Das atuais 30 agências, anunciante pretende trabalhar com no

máximo cinco; maiores verbas estão com Leo Burnett e JWT

Page 6: EXPANDINDO - Jornal

Expandindo ESPM | 6 setembro 2009

ADMIN

ISTRAÇÃO

Montadora anunciou que projetará seu próximo carro, batizado de “Fiat Mio” em conjunto com os clientes

FIAT SE ABRE PARA OS CONSUMIDORES

Surfando a onda do Open Source, que atrai os internautas mais antenados e amantes da coletividade, a Fiat anunciou que projetará seu próximo carro conceito em conjunto com os consumidores. Batizada de “Fiat Mio”, a ideia consiste em convidar as pessoas a participar da criação do protótipo do terceiro Fiat Concept Car (FCC III) por meio de propostas para quesitos como propulsão, segurança, design, materiais e infotaiment - que nada mais é do que integrar inovações tecnológicas ao carro. Para participar, basta acessar o site fiatmio.cc e se cadastrar.

A plataforma, que entra no ar nesta segunda-feira, 3, reunirá as sugestões dos internautas e terá o conteúdo em discussão licenciado pelo Creative Commons, democratizando, dessa forma, as informações. No total, serão quatro fases. A primeira consiste na investigação sobre como especialistas de diferentes áreas enxergam o futuro do automóvel. Em seguida, acontecerá a elaboração de conceitos por meio da colaboração de internautas e equipes da Fiat. Na terceira etapa, a montadora fará a análise das contribuições e, por fim, os internautas ajudarão também a formatar a comunicação do carro, inclusive seu nome.

“Esse é um projeto que nasce dentro do coração de uma indústria que é muito fechada em seus processos de desenvolvimento. É algo inovador, que aproximará ainda mais a Fiat dos consumidores”, diz João Ciaco, diretor de marketing da empresa.

A AgênciaClick é a responsável pelo desenvolvimento da plataforma colaborativa, pela gestão operacional e pela estratégia de comunicação digital. O carro pensado em conjunto com os consumidores será apresentado no Salão do Automóvel em outubro de 2010.

ABA BRANDING 2009 APRESENTA AS MARCAS FORTES

Fruto de parceria entre a Associação

Brasileira de Anunciantes (ABA) e a Top

Brands Consultoria e Gestão de Marcas,

a sexta edição do estudo sobre a força

das marcas brasileiras foi divulgado na

manhã desta quarta-feira, 26, no Fórum

Internacional ABA Branding 2009.

O levantamento considerou lembrança, confiança, satisfação e intenção de compra em relação a automóveis (por fabricante e modelo), bancos, cartões de crédito, leites condensados, televisores, jornais, biscoitos, operadoras de telefonia fixa, operadoras de telefonia móvel, planos de saúde, postos

de combustível, companhias aéreas, emissoras de TV, revistas, provedores de internet e supermercados.

A pesquisa foi realizada por telefone, nas capitais São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e Salvador, com uma amostra de 1640 entrevistados, posteriormente divididos por sexo, idade e classe social.

“Esse estudo permite uma análise mais profunda da real força das marcas em cada categoria, indo além da leitura de Top of Mind, e também cruzamentos que fornecem análises de diferenças comportamentais por classe social, faixas etárias e regiões”, declarou Marcos Machado, sócio-diretor da Top Brands.

Veja ao lado o ranking das marcas mais defendidas, que mostra o prestígio e a confiança em cada categoria:

Automóveis

Aparelho TV

Cartão de crédito

Revista

Operadora de telefonia fixa

Provedor de Internet

Operadora de telefonia móvel

Plano de saúde

Posto de combustível

Banco

Supermercados

Biscoitos

Leite Condensado

Companhia Aérea

Emissora TV ou Canal TV

Jornal

Volkswagen (75%)

Semp Toshiba (74%)

Hipercard (87%)

Caras (72%)

Embratel (58%)

UOL (50%)

Oi e Claro (48%)

Bradesco Saúde (63%)

Ipiranga (71%)

Caixa Econômica Federal (67%)

Carrefour/Bompreço (58%)

Trakinas (85%)

Leite Moça/Nestlé (85%)

Tam (52%)

Record (não divulgou)

Diário Pernambuco (77%)

Page 7: EXPANDINDO - Jornal

7 | Expandindo ESPM setembro 2009

ONDE AS REVISTASESTÃO FAZENDO RECEITAS

Embora a publicidade impressa esteja decaindo,

algumas revistas estão encontrando novas

oportunidades e diversificando o mix de receitas.

Confira exemplos pesquisados por Advertising Age

Advertising Age pesquisou cinco revistas cujo mix de receitas sugerem modelos que podem se tornar

cada vez mais comuns no mercado. Elas estão enfrentando a tendência de queda nas receitas publicitárias

mas, independente de seu tamanho, circulação, zsituação financeira e público-alvo, encontraram soluções

para se adequar à nova realidade.

A revista tem uma edição impressa com circulação de 1,8 milhão e tem a publicidade em suas páginas como a maior receita. “Mas temos a sorte de ter uma marca presente em todos os lugares”, diz Jack Essig, publisher da Men’s Health. Isso inclui livros, como o da série Eat This, Not That. A queda nas receitas publicitárias causou feridas, mas também trouxe reflexões. “Se aprendemos algo foi de que temos um negócio real aqui. Durante a recessão, tivemos grande sucesso com os livros, que são muito lucrativos”, diz. A empresa apostou também em aplicativos para iPhone, pelo qual os usuários podem comprar conteúdos adicionais, e o site Men´s Health Personal Trainer, que exige assinatura. “O que aprendemos de mais importante foi a diversificação”, analsita Essig.

MEN’S HEALTH

30%22%21%20%4%2%1%

Publicidade na revistaCirculação

LivrosInternacional

Publicidade DigitalAssinatura Online

Outros

MAKE

A revista Make, da O´Reilly Media, é timestral e atende o público do estilo “Faça você mesmo”. Seu sucesso está no preço, segundo Fran Reilly, consultor e publisher na Make Media. A edição impressa custa US$ 14,95 ou US$ 34,95 por um ano, e a circulação paga é de 125 mil. Planos para buscar publicidade em escala nacional, o que não era prioridade, devem começar no próximo ano. Mas já há outros espaços de receitas. A feira Maker Faire atraiu 78 mil pessoas em maio passado, 20% a mais do que em 2008, com um preço de US$ 25 por dia. E o E-commerce contibuiu com mais de um quarto das receitas. “Eu entendo o modelo tradicional de crescer a audiência para aumentar o share de dólares na categoria. Mas não se trata mais disso. Não acho que qualquer revista deva ser lançada dessa maneira mais”, afirma Reilly.

33%26%17%16%5%3%

CirculaçãoE-commerce

Publicidade DigitalMaker Faire

LivrosPublicidade na Revista

A revista não está lucrando, mas terá queda nos prejuízos, a melhor performance financeira na década, como afirma Justin Smith, presidente da Atlantic Consumer Media. A revista, que tem circulação paga de 450 mil exemplares, segue como produto principal. Mas muito da estratégia da The Atlantic, uma revista mensal que cobre uma gama que inclui política, esportes e finanças, significa diversificar suas receitas e atividades. O grupo mudou seu foco para eventos há dois anos, tornando-os pagos, ao invés de um valor extra para anunciantes que comprassem páginas publicitárias. E também está tentando mudar um pouco o foco das receitas para o leitor, que oferece um bolo maior do que os anunciantes.

As atividades diversificadas, como a joint venture com o Aspen Institute para sediar o Aspen Ideas Festival ajuda a trazer anunciantes. “Anunciantes grandes buscam atingir seus públicos em diferentes mídias. Se você oferece essa capacidade, pode competir mais efetivamente”, diz Smith.

THE ATLANTIC

45%31%14%10%

CirculaçãoPublicidade na Revista

EventosPublicidade Digital

A Complex tem uma importante receita digital, graças em parte a uma rede de sites parceiros, como Nice Kicks e Nah Right. “Estamos tentando dizer que somos a marca mais relevante para homens jovens e legais”, diz Rich Antoniello, CEO e Publisher da Complex Media. A publicidade na revista, cuja circulação paga é de 345 mil, caiu até 15% nesta ano, mas a publicidade digital está crescendo a dois dígitos. “Mais do que cobre as perdas no impresso”, afirma Antoniello.

COMPLEX

40%35%20%5%

Publicidade na RevistaPublicidade Digital

CirculaçãoMarketing e Programas

“O impresso teve uma queda importante, mas o online e a parte de eventos estão subindo”, afirma Andy Cohn, publichser da Fader Media. “O impresso segue como o irmão mais importante, mas os irmãozinhos estão crescendo em torno dele”, resume. Ele diz que o lucro será menor neste ano, mesmo com o crescimento dessas áreas e cortes de custos. Com circulação paga de 95 mil e sete edições neste ano, a revista deverá se tornar bimestral de modo regular no ano que vem. “Não acho que a publicidade do impresso retornará aos níveis pré-recessão. A quantidade de oportunidades de marketing não-tradicional estão apenas decolando. Há tantos canais agora que os anunciantes estão mais confortáveis”, analisa.

THE FADER

45%30%20%5%

Publicidade na RevistaPublicidade Digital

Eventos e VídeosCirculação

PUBLIC

IDADE E

PROPAGANDA

Page 8: EXPANDINDO - Jornal

Expandindo ESPM setembro 2009

YOUTUBE NÃO MATARÁ A TVA INTERNET O FARÁ

Chad Hurley, cofundador do YouTube, não fez rodeios. Convidado do Digital Age 2.0, evento organizado pelo IDG em São Paulo, ele foi claro ao ser questionado se o site mataria a TV: “O YouTube não. A internet matará a TV”. Hurley explicou que, com a distribuição digital, o caminho é a personalização do que se quer assistir, seja no computador, seja no celular. Ele não imagina o futuro com as pessoas se sentando diante da TV para acompanhar o programa das 20h, por exemplo. Hurley ainda brincou com o assunto. Contou que, vez por outra, ele assiste à programação da TV, mas disse também que o aparelho fica como um ruído enquanto ele está na web.

Ao falar sobre o futuro, Hurley afirmou que pretende oferecer melhores experiências aos usuários por meio de um streaming mais rápido e que planeja ampliar a plataforma de distribuição de conteúdo para que o serviço seja usufruído em qualquer aparelho, em qualquer formato e a qualquer hora. “A experiência do usuário tem de ser mais consistente”, observou.

Nesse sentido, o YouTube continua a investir em tecnologia. O site estuda maneiras de viabilizar uploads de vídeos mais longos do que o limite atual (dez minutos) e com maior qualidade. Hurley declarou que a empresa quer criar mais ferramentas que promovam maior integração entre os usuários. Isso tanto no que se refere a compartilhamento como também a mecanismos que ampliem a recomendação de vídeos a assistir. Também deseja ampliar seu catálogo. A cada minuto, “sobem” no site 20 horas de produções.

A respeito da necessidade de gerar receitas para o Google (que comprou o site em 2006), o cofundador do YouTube assegurou que existe mais história da mídia do que real pressão. Questionado o que o CEO do Google costuma lhe perguntar sempre que se encontram, ele respondeu: “Eric Schmidt quer saber que vídeo deveria ver”. Novos modelos de publicidade estão sendo discutidos. Segundo Hurley, é preciso diversificar as oportunidades e também encontrar melhores meios para direcionar a publicidade aos usuários.

O YouTube confirmou que irá dividir receita de publicidade com os usuários responsáveis pelos vídeos mais populares do site. Ele deverá avisar por e-mail que o pagamento será feito, mas ainda não estão claros os requisitos mínimos para que um vídeo seja remunerado dentro desse conceito de popularidade. Isso seria uma medida também para estimular a criação de conteúdos mais atraentes.

Conteúdo foi um dos pontos que Hurley valorizou em sua apresentação no Digital Age, que ocorreu na tarde desta quarta-feira, 26. Ele também salientou a importância da distribuição eficiente desse material. Hurley comentou ainda que um hit viral é muito raro. É praticamente como ganhar um Oscar. Ele disse que para se construir um hit é importante contar bem uma história, mas acredita que mostrar coisas engraçadas ou “malucas”, compartilhar talentos ou ensinar algo são formas de atrair atenção.

Hurley observou que o Google acelerou o crescimento do YouTube. E que as duas companhias compartilham a mesma missão: organizar a informação no mundo digital. E distribuí-la. “Os vídeos são uma parte importante da internet e vão continuar a ser. Temos foco na inovação e na melhora de nossos serviços. Mas ainda temos um longo caminho a percorrer”.

Chad Hurley, cofundador do portal de vídeos YouTube

AMAZON, MICROSOFT E YAHOO CONTRA GOOGLE

Os três gigantes do mercado digital lançam aliança para combater um alegado monopólio do sistema de registro de livros do Google, que, após acordo de direitos autorais, já digitalizou 1,5 milhão de livros

A Amazon, Microsoft e o Yahoo estão formando uma coalizão chamada Open Book Alliance (Aliança para Livros Abertos) que visa combater o acordo feito entre o Google e as principais editoras dos Estados Unidos para a publicação de livros online. O esforço é liderado pela Internet Archive, entidade que há muito tempo critica a atitude do Google que, segundo as empresas, teria o monopólio do sistema de bibliotecas naquele país.

O Google havia conseguido recentemente a um acordo com editoras que acusavam a empresa

de violar direitos autorais, por utilizar sem anuência das mesmas os livros digitais. O Google criou, então, a Book Rights Registry. Pagou US$ 125 milhões por isso, de modo que essa entidade renumere as editoras e autores.

A Microsoft e o Yahoo poderiam sofrer danos se a expansão do Google para livros digitais trouxesse ainda mais tráfego para sua página de busca. Até o momento, o Internet Archive já digitalizou 1,5 milhão de livros, que podem ser acessados gratuitamente pelas pessoas.

A afirmação é de Chad Hurley, cofundador do site de vídeos. Em conferência em São Paulo, ele destacou o valor do conteúdo e da eficiência na distribuição digital.