existência de planejamento de política municipal de · 4 desenho técnico da área de tombamento...

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Mais anexos Prefeito: Odelmo Leão

COMPLEMENTAÇÃO DO DOSSIÊ DE TOMBAMENTO DA SEDE

DO CÍRCULO DOS TRABALHADORES CRISTÃOS DE

UBERLÂNDIA - MG

Nome do Chefe do Setor da Prefeitura:

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Conteúdo

Documentos Página

1. Cópia da ficha de análise do IEPHA/MG referente ao bem cultural datada de 13 de maio de 2011

2, 3 e 4

2. Delimitação e descrição do perímetro de tombamento (Item 7 do Dossiê de Tombamento)

5 e 6

3 Justificativa do perímetro de tombamento (Item 8 do Dossiê de Tombamento)

6

4 Desenho técnico da área de tombamento (Item 12.3 do Dossiê de Tombamento)

7 e 8

5 Delimitação e descrição do perímetro de entorno (Item 9 do Dossiê de Tombamento)

9,10 e 11

6 Justificativa do perímetro de entorno (Item 10 do Dossiê de Tombamento) 11

7 Desenho técnico da área de entorno (Item 12.4 do Dossiê de Tombamento) 12,13 e 14

8 Diretrizes de intervenções das áreas de tombamento e de entorno (Item 15 do Dossiê de Tombamento)

15,16,17,18 e 19

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2. Delimitação e descrição do perímetro de tombamento

O perímetro de tombamento corresponde ao lote no. 344 da Rua Bernardo Guimarães -

onde se encontra edificada a sede do Círculo dos Trabalhadores Cristãos de Uberlândia - e à

projeção da marquise do edifício principal – Casa do Operário -, construído sobre o alinhamento

frontal do lote, totalizando uma área de 989,90 m2 (novecentos e oitenta e nove, vírgula noventa

metros quadrados). Este perímetro é delimitado pelo polígono irregular que se inicia no ponto PT1,

que é determinado pelo vértice formado pela linha de projeção da marquise frontal da Casa do

Operário, que dista 1,60 m. (um metro e sessenta centímetros) da sua fachada principal (Elevação

Sul) com o prolongamento do alinhamento da sua divisa lateral esquerda (lado Oeste), que

confronta com o lote no. 354 da Rua Bernardo Guimarães; deste ponto segue 45,40m (quarenta e

cinco metros e quarenta centímetros) na direção norte, confrontando com a divisa lateral do lote

no. 354 da Rua Bernardo Guimarães e as divisas dos fundos dos lotes números 89, 75 e 69 da

Rua Vigário Dantas, até o ponto PT2, que é determinado pela confluência desta última linha com a

linha da divisa entre os lotes números 69 e 59 da Rua Vigário Dantas; segue 1,50 m. (um metro e

cinquenta centímetros) por esta última linha na direção nor-nordeste, até o ponto PT3, que é

determinado pelo vértice formado por esta última linha e a linha da divisa do lote no. 344 da Rua

Bernardo Guimarães com o lote no. 59 da Rua Vigário Dantas; segue 22,40 m (vinte de dois

metros e quarenta centímetros) por esta última linha no sentido norte, até o ponto PT4, que é

determinado pela confluência desta última linha com a linha de divisa do lote no. 344 da Rua

Bernardo Guimarães com o lote no. 65 da Praça Adolfo Fonseca; segue 14,50 m (quatorze metros

e cinquenta centímetros) por esta última linha no sentido leste, confrontando com a divisa do

fundo do lote no. 65 da Praça Adolfo Fonseca e com o lote no. 77 da Avenida João Pinheiro, até o

ponto PT5, que é determinado pelo vértice formado por esta última e a linha de divisa do lote no.

344 da Rua Bernardo Guimarães com o lote no. 77 da Avenida João Pinheiro; segue 68, 30 m.

(sessenta e oito metros e trinta centímetros) por esta última linha no sentido sul, confrontando

coma divisa dos fundos dos lotes números 77 e 39 da Avenida João Pinheiro e com a divisa lateral

do lote no. 324 da Rua Bernardo Guimarães, até o ponto PT6, que é determinado pelo vértice

formado pelo prolongamento desta última linha e a linha de projeção da marquise frontal da Casa

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do Operário; segue 12, 30 m (doze metros e trinta centímetros) por esta última linha de projeção

até o ponto PT7 que é igual ao ponto PT1.

Observação: para a delimitação do perímetro de tombamento foram consideradas as medidas

tomadas in loco, que apresentam pequenas discrepâncias com relação às medidas do terreno

constantes de sua escritura.

3. Justificativa do perímetro de tombamento

O perímetro de tombamento coincide com o lote onde se encontra construída a sede do

Círculo dos Trabalhadores Cristãos de Uberlândia - a Casa do Operário - e seus anexos:

(galpão/teatro, dois estacionamentos cobertos, uma copa, duas instalações sanitárias, uma sala

de atividades, um depósito e uma residência (Casa de Nazaré), dispostos espaçadamente no

terreno e a projeção da marquise da elevação frontal da Casa do Operário. Tem por objetivo

garantir a preservação da sede da instituição e o terreno ao qual está intrinsecamente vinculada,

incluindo a marquise, que é elemento importante da composição de sua fachada frontal.

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4. Desenho técnico da área de tombamento

M

Legenda

Área de tombamento

Responsável Técnico: Arquiteta Marília M. Brasileiro Teixeira Vale / CREA: 4.456/D

Elaboração: Eliza Pimenta Ribeiro Data: Outubro de 2011

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Pontos de delimitação do perímetro de tombamento PT1: determinado pelo vértice formado pela linha de projeção da marquise frontal da Casa do Operário - que dista 1,60 m. (um metro e sessenta centímetros) da sua fachada principal (Elevação Sul) - com o prolongamento do alinhamento da divisa lateral esquerda (lado Oeste) de seu lote (no. 344) com o lote no. 354 da Rua Bernardo Guimarães; PT2: determinado pela confluência da linha de divisa lateral esquerda do lote no. 344 da Rua Bernardo Guimarães com a linha de divisa lateral dos lotes no. 69 e 59 da Rua Vigário Dantas; PT3: determinado pelo vértice formado pelo cruzamento da linha de divisa do lote no. 344 da Rua Bernardo Guimarães com o lote no. 59 da Rua Vigário Dantas; PT4: determinado pela confluência da linha de divisa lateral esquerda do lote no. 344 da Rua Bernardo Guimarães com a linha de divisa de fundo do lote no. 65 da Praça Adolfo Fonseca; PT5: determinado pelo vértice formado pela linha de divisa do lote no. 344 da Rua Bernardo Guimarães com o lote no. 77 da Avenida João Pinheiro; PT6: determinado pelo vértice formado pelo prolongamento da linha da divisa do lote no. 344 da Rua Bernardo Guimarães com os lotes no. 77 e 39 da Avenida João Pinheiros e o lote no. 324 da Rua Bernardo Guimarães com a linha de projeção da marquise frontal da Casa do Operário; PT7 = PT1

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5. Delimitação e descrição do perímetro de entorno

O perímetro de entorno é delimitado pelo polígono irregular que se inicia no ponto PE1,

que é determinado pelo vértice formado pelo cruzamento do prolongamento do alinhamento da

lateral esquerda do lote no. 21 da Avenida João Pinheiro - Edifício Gabriela Pacheco, localizado

na esquina da avenida com a R. Bernardo Guimarães - e o eixo da mesma Avenida; segue 42,90

m. (quarenta e dois metros e noventa centímetros) pelo eixo desta Avenida e sua continuidade

pelo eixo da via que circunda o lado leste da Praça Clarimundo Carneiro até o ponto PE2, que é

determinado pelo vértice formado pelo cruzamento desta última linha e o prolongamento da linha

de divisa dos lotes no. 162 e 203 da Praça Clarimundo Carneiro; segue 56,85 m. (oitenta e cinco

metros) por esta última linha até o ponto PE3, que é determinado pela confluência desta mesma

linha com a linha de divisa dos fundos entre o lote no. 162 da Praça Clarimundo Carneiro e o lote

no. 151 da Rua Vigário Dantas – Edifício Mont Rouge -; voltando-se para a direção norte, segue

21,70 m. (vinte e um metros e setenta centímetros) por esta última linha de divisa até o ponto

PE4, que é determinado pela confluência desta última linha com a linha da divisa lateral esquerda

do lote no. 151 da R. Vigário Dantas; voltando-se para a direção oeste, segue 47,50 m. (quarenta

e sete metros e cinquenta centímetros) pela linha de divisa lateral esquerda do lote no. 151 da R.

Vigário Dantas, que confronta com as divisas dos fundos dos lotes de no. 325, 345 e 365 da R.

Bernardo Guimarães, até o ponto PE5, que é determinado pelo vértice formado pelo cruzamento

do prolongamento desta última linha com o eixo da R. Vigário Dantas; voltando-se para a direção

norte, segue 39,70 m. (trinta e nove metros e setenta centímetros) pelo eixo da R. Vigário Dantas

até o ponto PE6, que é determinado pelo vértice formado pelo cruzamento desta última linha e

com o prolongamento da linha de divisa entre o lote no. 324 da R. Bernardo Guimarães e o lote

no. 89 da R. Vigário Dantas; voltando-se em direção oeste, segue por 10,50 m. (dez metros e

cinquenta centímetros) por esta última linha até o ponto PE7, que é determinado pela confluência

desta última linha com a linha de divisa dos lotes no. 324 e 364 da R. Bernardo Guimarães;

voltando-se para norte, segue 1,70 m.(um metro e setenta centímetros) por esta última linha até o

ponto PE8, que é determinado pelo vértice formado pelo cruzamento desta última linha e pela

linha de divisa do lote no. 89 da R. Vigário Dantas com os fundos do lote no. 364 da R. Bernardo

Guimarães; voltando-se para o leste, segue 15,45m. (quinze metros e quarenta e cinco

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centímetros) por esta última linha, confrontando com os fundos dos lotes no. 364 e 354 da R.

Bernardo Guimarães, até o ponto PE9, que é determinado pela confluência desta última linha com

a linha de divisa lateral esquerda do lote no. 344 da R. Bernardo Guimarães; voltando-se para o

norte, segue 28,90 m. (vinte e oito metros e noventa centímetros) por esta linha de divisa, que

confronta com as divisas dos fundos dos lotes no. 89, 75 e 69 da R. Vigário Dantas, até o ponto

PE10, que é determinado que pela confluência desta última linha com a linha da divisa entre os

lotes no. 69 e 59 da R. Vigário Dantas; segue 1,50 m. (um metro e cinquenta centímetros) por esta

última linha na direção leste, até o ponto PE11, que é determinado pelo vértice formado por esta

última linha e a linha da divisa do lote no. 344 da Rua Bernardo Guimarães com o lote no. 59 da

R. Vigário Dantas; segue 22,40 m. (vinte de dois metros e quarenta centímetros) por esta última

linha no sentido nor-nordeste até o ponto PE12, que é determinado pela confluência desta última

linha com a linha de divisa dos fundos do lote no. 65 da Praça Adolfo Fonseca; segue 14,50 m

(quatorze metros e cinquenta centímetros) por esta última linha de divisa no sentido és-sudeste

até o ponto PE13, que é determinado pelo vértice formado por esta última e a linha de divisa do

lote no. 344 da R. Bernardo Guimarães com o lote no. 77 da Av. João Pinheiro; segue 30,00 m

(trinta metros) por esta última linha na direção su-sudoeste até o ponto PE14, que é determinado

pela confluência desta última linha com a linha de divisa dos fundos do lote no. 324 da Rua

Bernardo Guimarães; segue 16,20 m (dezesseis metros e vinte centímetros) pela linha de divisa

dos fundos do lote no. 324 da R. Bernardo Guimarães até o ponto PE15, que é determinado pelo

vértice formado por esta última linha e a linha de divisa dos lotes no. 324 e 322 da Rua Bernardo

Guimarães; segue 1,30 m (um metro e trinta centímetros) por esta última linha na direção su-

sudoeste até o ponto PE16, que é determinado pela confluência desta última linha com a linha de

divisa de fundos do lote no. 322 da R. Bernardo Guimarães; segue 10,60 m (dez metros e

sessenta centímetros) por esta última na direção leste até o ponto PE17, que é determinado pelo

vértice formado pelo cruzamento desta última linha com a linha de divisa dos lotes 322 da R.

Bernardo Guimarães e o lote no. 39 da Avenida João Pinheiro; voltando-se na direção su-

sudoeste, segue por 35,40 m (trinta e cinco metros e quarenta centímetros) pela linha de divisa do

lote no. 322 da Rua Bernardo Guimarães com os lotes no. 39 e 21 da Avenida João Pinheiro até o

ponto PE18, que é determinado pelo vértice formado pelo cruzamento desta última linha com o

alinhamento do lote no. 21 da Av. João Pinheiro pela R. Bernardo Guimarães; voltando-se na

direção leste, segue 41,20 m (quarenta e um metros e vinte centímetros) por este último

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alinhamento até o ponto PE19, que é igual ao P1.

Observação: a delimitação do perímetro de entorno teve como referência Mapa Base Planialtimétrico

da cidade de Uberlândia, gerado em 2001, disponibilizada pela Prefeitura Municipal.

6. Justificativa do perímetro de entorno

A sede do Círculo dos Trabalhadores Cristãos de Uberlândia se encontra localizada em

área de reconhecido valor histórico para a cidade – o Bairro Fundinho –, nas proximidades da

Praça Clarimundo Carneiro, que se constitui em um relevante conjunto tombado por decreto

municipal e importante referencial urbano. Além da Praça Clarimundo Carneiro e seu conjunto

arquitetônico, merecem destaque, em seu entorno imediato, duas construções de características

ecléticas indicadas para tombamento pelo Inventário do Patrimônio Cultural de Uberlândia: uma

residência situada no lote da lateral esquerda do Círculo Operário - Rua Bernardo Guimarães no.

324 - e outra na Rua Vigário Dantas, no. 138, na esquina com a Rua Bernardo Guimarães. Este

bairro sofreu um expressivo processo de verticalização durante as décadas de 1970 e 1980,

atenuado nos anos posteriores. Atualmente, observa-se o aceleramento na alteração dos usos

originais, com substituição do uso residencial para serviços e, principalmente, comércio, com

consequentes modificações parciais ou substituições integrais das construções antigas. No seu

entorno mais próximo destacam-se a presença de três condomínios verticais implantados nos

lotes no. 151 da Rua Vigário Dantas e nos lotes no. 39 e 21 da Avenida João Pinheiro. A

legislação atual cria dificuldades para o processo de verticalização neste bairro, mas a área ainda

não conta com uma efetiva proteção visando sua conservação. Assim, o processo de

verticalização – que, como já mencionado, foi intenso na década de 1970 e refreado a partir dos

anos 1990 - pode ser retomado, estimulado por sua localização privilegiada de proximidade ao

centro comercial da cidade.

Neste contexto, o perímetro delimitado tem por objetivo preservar a visibilidade e a

ambiência do bem, evitando a verticalização do seu entorno imediato, ou seja, nos alinhamentos

frontais dos terrenos contíguos à direita e esquerda, e nos terrenos fronteiros. Observa-se que o

entorno não abrange os terrenos localizados nos fundos (voltados para a Praça Adolfo Fonseca) e

nas vias laterais (R. Vigário Dantas e Av. João Pinheiro), pois estes não interferem na visibilidade

e ambiência que o bem apresenta, sendo que parte dessa área já se encontra verticalizada.

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7. Desenho técnico da área de entorno

Legenda

Área de tombamento

Área de entorno

Responsável Técnico: Arquiteta Marília M. Brasileiro Teixeira Vale CREA: 4.456/D Elaboração: Eliza Pimenta Ribeiro Data: Outubro de 2011

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Pontos de delimitação do perímetro de entorno PE1: determinado pelo vértice formado pelo cruzamento do prolongamento do alinhamento pela Rua Bernardo Guimarães do lote no. 21 da Avenida João Pinheiro - Edifício Gabriela Pacheco, localizado na esquina da Avenida com a Rua Bernardo Guimarães - e o eixo desta mesma Avenida; PE2: determinado pelo vértice formado pelo cruzamento do prolongamento do eixo da Avenida João Pinheiro e seu prolongamento pelo eixo da via que circunda o lado leste da Praça Clarimundo Carneiro - com o prolongamento da linha de divisa dos lotes no. 162 e 203 da Praça Clarimundo Carneiro; PE3: determinado pela confluência da linha que passa pela divisa dos lotes no. 162 e 203 da Praça Clarimundo Carneiro com a linha de divisa dos fundos entre o lote no. 151 da Rua Vigário Dantas – Edifício Mont Rouge - e o lote no. 162 da Praça Clarimundo Carneiro; PE4: determinado pela confluência da linha de divisa de fundos entre o lote no. 151 da Rua Vigário Dantas – Edifício Mont Rouge - e o lote no. 162 da Praça Clarimundo Carneiro, com a linha de divisa lateral esquerda do lote no. 151 da Rua Vigário Dantas;

PE5: determinado pelo vértice formado pelo cruzamento do prolongamento da linha de divisa lateral esquerda do lote no. 151 da Rua Vigário Dantas com o eixo da Rua Vigário Dantas; PE6: determinado pelo vértice formado pelo cruzamento do eixo da Rua Vigário Dantas e o prolongamento da linha de divisa entre o lote no. 324 da Rua Bernardo Guimarães e o lote no. 89 da Rua Vigário Dantas; PE7: determinado pela confluência da linha de divisa dos lotes no. 324 da Rua Bernardo Guimarães e o lote no. 89 da Rua Vigário Dantas com a linha de divisa lateral esquerda do lote no. 364 da Rua Bernardo Guimarães; PE8: determinado pelo vértice formado pelo cruzamento da linha de divisa do lote no. 89 da Rua Vigário Dantas com a linha de divisa dos fundos do lote no. 364 da Rua Bernardo Guimarães; PE9: determinado pela confluência da linha de divisa entre o lote no. 89 da Rua vigário Dantas e o lote no. 354 da Rua Bernardo Guimarães com a linha de divisa lateral esquerda do lote no. 344 da Rua Bernardo Guimarães; PE10: determinado que pela confluência da linha de divisa lateral esquerda do lote no. 344 da Rua Bernardo Guimarães com a linha de divisa dos lotes no. 69 e 59 da Rua Vigário Dantas; PE11: determinado pelo vértice formado pelo cruzamento da linha de divisa do lote no. 344 da Rua Bernardo Guimarães com o lote no. 59 da Rua Vigário Dantas;

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PE12: determinado pela confluência da linha de divisa lateral esquerda do lote no. 344 da Rua Bernardo Guimarães com a linha de divisa de fundo do lote no. 65 da Praça Adolfo Fonseca; PE13: determinado pelo vértice formado pela linha de divisa do fundo do lote no. 344 da Rua Bernardo Guimarães com o lote no. 77 da Avenida João Pinheiro; P14: determinado pela confluência da linha de divisa lateral direita do lote no. 344 da Rua Bernardo Guimarães com a linha de divisa dos fundos do lote no. 324 da Rua Bernardo Guimarães; P15: determinado pelo vértice formado pela linha de divisa do fundo do lote no. 324 da Rua Bernardo Guimarães com a linha de divisa deste mesmo lote com o lote no. 322 da mesma rua; P16: determinado pela confluência da linha de divisa lateral entre os lotes no. 324 e 322 da Rua Bernardo Guimarães com a linha de divisa de fundos deste último lote; P17: determinado pelo vértice formado pelo cruzamento da de divisa do fundo do lote no. 322 da Rua Bernardo Guimarães com o lote no. 39 da Avenida João Pinheiro; P18: determinado pelo vértice formado pelo cruzamento da linha de divisa lateral direita do lote no. 322 da Rua Bernardo Guimarães e o alinhamento para a Rua Bernardo Guimarães do lote no. 21 da Avenida João Pinheiro; P19 = P1

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8. Diretrizes de intervenção nas áreas de tombamento e entorno

8.1. Área de tombamento

As edificações presentes dentro do perímetro de tombamento da Sede do Circulo dos

Trabalhadores Cristãos de Uberlândia correspondem a diferentes temporalidades de construção e

apresentam diferentes características físicas, estados de conservação e valores, o que implica em

diretrizes de intervenções distintas.

Dentre todas as edificações, a Casa do Operário, que ocupa a parte frontal do terreno, é a

que apresenta maior coesão arquitetônica e que melhor foi preservada ao longo dos anos. Sua

construção foi resultado de uma deliberação de seus associados que se mobilizaram para a

obtenção dos recursos necessários com o propósito de dotarem a instituição de uma sede

qualificada, o que justifica sua maior qualidade formal e técnica. As demais construções têm

caráter circunstancial (garagens, banheiros, copa, sala de aula e depósito) e/ou passaram por

sucessivas reformas e adaptações (barracão/teatro e casa aos fundos), apresentando pouca

relevância para a preservação da memória do lugar e da instituição. Mesmo o barracão (atual

teatro), que por sua antiguidade poderia apresentar importante valor de memória, devido às

sucessivas intervenções que sofreu possui, atualmente, uma configuração formal e construtiva

totalmente distanciada de sua arquitetura original, que não justifica sua preservação física; a

possibilidade de uma restauração não se coloca como adequada pois implicaria na reconstrução

de elementos já há muito demolidos, sem qualquer tipo de registro que pudesse oferecer

informações para um trabalho desta natureza.

Assim, a Casa do Operário, que se vincula de modo intrínseco à história do Círculo dos

Trabalhadores Cristãos de Uberlândia, apresenta-se como o edifício mais significativo do conjunto

para suporte da preservação de uma das memórias da Instituição e do movimento operário em

Uberlândia. Paralelamente, por se constituir em um dos poucos exemplares da arquitetura com

características do período Art Déco integralmente preservados em Uberlândia, torna-se

igualmente importante para a preservação da história da arquitetura da cidade e de sua paisagem

urbana. Deste modo, sua conservação deverá ser integral, compreendendo tanto a volumetria, as

quatro elevações, a cobertura, as aberturas, os elementos decorativos da elevação frontal e o

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agenciamento e as alvenarias originais internas. As demais construções, por se apresentarem

totalmente descaracterizadas ou por serem construções de caráter circunstancial, ou por sua

pouca relevância formal, técnica ou simbólica, são considerados anexos espúrios e passíveis de

alterações e/ou demolições e/ou substituições.

Neste contexto, as intervenções no perímetro de tombamento, com destaque à Casa do Operário,

deverão sempre obedecer aos seguintes critérios:

● Conforme determinado pela legislação municipal, os bens tombados em nível municipal não

poderão ser restaurados, reparados ou pintados sem a prévia e expressa autorização do

Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Cultural de Uberlândia –

COMPHAC. Todas as propostas de intervenção deverão ser primeiramente apresentadas ao

COMPHAC, em forma de projeto com justificativas; o projeto deve ser acompanhado de laudo

técnico de diagnóstico do estado de conservação e levantamento fotográfico e o COMPHAC

deverá emitir parecer com a aprovação, pedido de adequação ou recusa.

● A proposta de projeto de intervenção deverá ser elaborada por arquiteto com experiência e

formação comprovadas na área de Conservação e Restauração de Bens Culturais Imóveis.

● Toda intervenção na Casa do Operário deverá se pautada nos princípios fundamentais

reconhecidos pelos documentos internacionais de mínima intervenção, reversatibilidade

(retrabalhabilidade) e distiguibilidade.

● O diagrama e a declividade da cobertura da Casa do Operário não poderão ser alterados, bem

como a tipologia da telha existente.

● O agenciamento interno de distribuição dos espaços e a escada de acesso ao segundo

pavimento da Casa do Operário não poderão ser alterados; poderão ser utilizados materiais leves,

como o gesso acartonado, para divisões do espaço para sua adequação de uso, mas sempre

considerando o princípio da reversatibilidade. As divisórias internas de gesso acartonado

atualmente existentes são, pelo mesmo princípio passiveis de remoção e/ou substituição.

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● Os vãos de abertura – portas e janelas – da Casa do Operário não poderão ser alterados em

sua quantidade, forma, proporção e distribuição no plano de fachadas, uma vez que

descaracterizariam a construção original. Os vãos originais do pavimento térreo da elevação

frontal deverão ser recuperados. As janelas e portas que ainda preservam seus materiais originais

deverão ser integralmente preservadas; as substituições, quando necessárias, deverão manter os

vãos originais e seguir desenho similar aos existentes; todas as esquadrias deverão ser sempre

pintadas de uma mesma cor para garantir a harmonia das fachadas.

● O mezanino sobre a entrada de automóveis - construído em época não determinada mas

posterior à construção da Casa do Operário - altera a espacialidade original desta entrada,

diminuindo o pé direito e não é considerado como elemento significativo a ser preservado e,

portanto passível de remoção.

● A técnica construtiva da Casa do Operário, que emprega estrutura de concreto e paredes de

vedação em tijolos, deverá ser mantida, mesmo quando houver necessidade de intervenções que

visem a estabilidade da estrutura existente.

● O piso de ladrilho hidráulico existente na sala de administração da instituição / sala de aula

localizada no primeiro pavimento da Casa do Operário deverá ser integralmente preservado, como

exemplar do piso original.

● Na área de tombamento não poderão ser construídos ou afixados quaisquer artefatos ou

engenhos de publicidade que venham a impedir a visibilidade da Casa do Operário, em qualquer

de suas visadas. Os artefatos de publicidade atualmente presentes na fachada frontal da Casa do

Operário deverão ser removidos, podendo ser substituídos por outros que se adéquam às

características e dimensões dos elementos compositivos da fachada frontal.

● Se possível, as cores originais deverão ser prospectadas e respeitadas, mas qualquer pintura

deverá manter coerência com as características formais do prédio e de seu período, com cores

neutras e tons pastéis; a textura do reboco do pavimento superior deverá ser preservada. O

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revestimento em pastilha existente em algumas áreas do pavimento térreo da elevação frontal é

passível de remoção por ser resultado de intervenção inadequada.

● No caso de demolição e substituição dos anexos existentes dentro do perímetro de tombamento

por novas construções, deverá ser sempre observado um distanciamento mínimo de 10 m. (dez

metros) em relação à fachada posterior (elevação Norte) da Casa do Operário, para construções

que excedam o gabarito das construções atuais;

● Na área de 10 m. (dez metros) definida a partir da fachada posterior da Casa do Operário

(elevação Norte), não serão permitidas construções com gabarito acima de 4,70 m (quatro metros

e setenta centímetros), considerando como ponto de referência o atual nível do piso do teatro

(28,5 cm), visando à preservação dessa elevação e suas aberturas.

● Todas as intervenções deverão ser documentadas através de material fotográfico e memorial

descritivo que deverá ser arquivado na sede do COMPHAC.

8.2. Área de entorno

O perímetro de entorno delimitado tem por objetivo preservar a visibilidade e a ambiência

do bem conforme o contexto atual, evitando a verticalização nos alinhamentos frontais dos

terrenos contíguos e fronteiros ao bem protegido. As intervenções de qualquer natureza nos

imóveis que integram este perímetro devem observar os seguintes critérios:

● Nos lotes contíguos ao edifício - tanto à esquerda (lotes 354, 364, e 374 da Rua Bernardo

Guimarães), como à direita (lotes 324 e 322 da Rua Bernardo Guimarães) – deverá ser respeitado

um afastamento de 10 m. (dez metros) em relação ao alinhamento frontal desses mesmos lotes

em que o gabarito para novas construções e/ou reforma dos atuais não poderá ser superior ao

gabarito existente atualmente.

● Nos lotes fronteiros – lotes no. 325, 345 e 365 da Rua Bernardo Guimarãese lote no. 162 da

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Praça Clarimundo Carneiro – deverá ser respeitado um afastamento de 3 m. (três metros) em

relação ao alinhamento frontal desses mesmos lotes em que o gabarito para novas construções

e/ou reforma dos atuais não poderá ser superior ao gabarito existente atualmente;

● No perímetro de entorno não deverão ser construídos quaisquer artefatos ou engenhos de

publicidade que venham a impedir a visibilidade do bem protegido.

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