exercícios direito tributário

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Direito Tributário 1.1. Como parte das receitas públicas, pode dizer-se dos tributos que são considerados: (a) Receita voluntária (b) Receita de direito privado (c) Receita derivada (d) Receita de capital (e) Receita originária 1.2. Os preços públicos, ou tarifas, incluem-se entre as receitas classificadas como: (a) Coativas (b) Originárias (c) Derivadas (d) Extrafiscais (e) Tributárias 1.3. Sob o ponto de vista de sua origem e da forma de sua obtenção, as receitas públicas são tradicionalmente classificadas em: (a) Receitas derivadas e de capital (b) Receitas correntes e originárias (c) Receitas patrimoniais e originárias (d) Receitas originárias e derivadas (e) Receitas tributárias e industriais 1.4. Tomando como base a clássica divisão das receitas em originárias e derivadas, podemos dizer que são exemplos deste último tipo as provenientes de: (a) Preços públicos (b) Doações de particulares (c) Taxas (d) Bens vacantes (e) Prescrição aquisitiva 1.5. Segundo a classificação clássica, ou alemã, as receitas públicas decorrentes de contratos com particulares classificam-se em: (a) Originárias (b) Derivadas (c) Patrimoniais (d) Correntes (e) De capital

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Page 1: Exercícios Direito Tributário

Direito Tributário

1.1. Como parte das receitas públicas, pode dizer-se dos tributos que são considerados:

(a) Receita voluntária

(b) Receita de direito privado

(c) Receita derivada

(d) Receita de capital

(e) Receita originária

1.2. Os preços públicos, ou tarifas, incluem-se entre as receitas classificadas como:

(a) Coativas

(b) Originárias

(c) Derivadas

(d) Extrafiscais

(e) Tributárias

1.3. Sob o ponto de vista de sua origem e da forma de sua obtenção, as receitas públicas

são tradicionalmente classificadas em:

(a) Receitas derivadas e de capital

(b) Receitas correntes e originárias

(c) Receitas patrimoniais e originárias

(d) Receitas originárias e derivadas

(e) Receitas tributárias e industriais

1.4. Tomando como base a clássica divisão das receitas em originárias e derivadas,

podemos dizer que são exemplos deste último tipo as provenientes de:

(a) Preços públicos

(b) Doações de particulares

(c) Taxas

(d) Bens vacantes

(e) Prescrição aquisitiva

1.5. Segundo a classificação clássica, ou alemã, as receitas públicas decorrentes de

contratos com particulares classificam-se em:

(a) Originárias

(b) Derivadas

(c) Patrimoniais

(d) Correntes

(e) De capital

Page 2: Exercícios Direito Tributário

(NOVO) 1.6. (OAB/GO/2002) Assinale a assertiva correta:

(a) Tributos são fontes de receitas derivadas estatais;

(b) Todo tributo é instituído pela União;

(c) Todo tributo é criado pelo respectivo contribuinte de direito;

(d) Taxa é um tributo que só se cria mediante decreto legislativo.

(NOVO) 1.7. (OAB/GO/2000) Assinale a assertiva correta:

(a) Os impostos são sempre inomináveis.

(b) As taxas são contribuições estaduais e municipais não tributárias.

(c) Contribuição de melhoria é uma receita estatal derivada.

(d) Contribuição tributária é sempre criada mediante decreto legislativo

TRIBUTO. CONCEITO. NORMA JURÍDICO-TRIBUTÁRIA. NATUREZA JURÍDICA. ESPÉCIES.

CLASSIFICAÇÕES. NATUREZA JURÍDICA ESPECÍFICA

2.1. Marque com F a assertiva falsa, e com V a verdadeira. Em seguida, escolha, entre as

opções abaixo, a que contém a seqüência correta.

( ) Entidades não estatais, como o SENAI e o SENAC, por exemplo, podem ter o poder de

tributar, desde que a lei lho conceda.

( ) A competência tributária pode ser transferida, mediante lei, para entidade estatal

distinta ou para pessoa jurídica não estatal.

( ) O poder de expedir normas sobre tributos incumbe primariamente a quem tenha

competência para instituí-los.

(a) V, V, V

(b) V, V, F

(c) V, F, F

(d) F, F, F

(e) F, F, V

2.2. Marque, entre as opções abaixo, a que responde corretamente, e na devida seqüência,

aos três quesitos abaixo.

( ) Pode a lei estabelecer que, descumprida certa regra concernente ao controle dos

rendimentos, a alíquota do imposto de renda seria majorada em 20%?

( ) A COFINS - contribuição para o financiamento da seguridade social -, segundo o

entendimento do Supremo Tribunal Federal, é um tributo?

( ) A contribuição social sobre o lucro é uma contribuição para a seguridade social?

(a) Sim, sim, sim

(b) Sim, não, sim

(c) Não, sim, sim

(d) Não, não, sim

(e) Não, não, não

Page 3: Exercícios Direito Tributário

2.3. Marque com um V a afirmação (ou negação) verdadeira, e com F a falsa. Em seguida,

escolha, entre as cinco opções abaixo, aquela que contem a seqüência correta.

( ) Segundo o Código Tributário Nacional, são tributos os impostos, as taxas e a

contribuição de melhoria.

( ) Os impostos são chamados de 'tributos não vinculados' porque sua cobrança independe

de uma atividade estatal específica em relação ao contribuinte.

( ) A Constituição de 1988 não estabelece que o limite total da contribuição de melhoria

seja o valor da despesa realizada pela obra pública que lhe deu causa.

(a) V, V, V

(b) V, V, F

(c) V, F, F

(d) F, F, F

(e) F, V, V

2.4. Certo projeto de lei criando uma "taxa" para remunerar o serviço de processamento da

declaração do imposto tem por fato gerador o auferimento de renda superior a 3 mil reais.

Noutro dispositivo, cria-se uma "contribuição de melhoria", que tem por fato gerador a

saída de mercadorias de estabelecimentos industriais situados em vias públicas asfaltadas

pela União. Um terceiro artigo institui um "imposto sobre grandes fortunas" para o qual se

prevê, como fato gerador, a transmissão causa mortis de imóveis de valor superior a

determinada quantia.

Chamado a opinar sobre esse projeto, estaria incorreta a seguinte asserção:

(a) o fato gerador da contribuição de melhoria, no projeto, não guarda relação com a

valorização do imóvel

(b) taxa não pode ter fato gerador idêntico ao que corresponda a imposto e, no primeiro

caso, o fato gerador corresponde ao do imposto de renda

(c) há impropriedade na denominação dos tributos que se pretende criar

(d) o fato gerador do imposto criado corresponde ao de um imposto que não compete à

União

(e) o projeto de lei está escorreito, pois obedece aos princípios da legalidade e da

anterioridade tributárias

2.5. Sobre os tributos finalísticos, empréstimos compulsórios e contribuições ditas

parafiscais, assinale a afirmativa correta.

(a) Todos os entes políticos da federação brasileira podem instituir empréstimos

compulsórios em caso de investimento público de caráter urgente e em circunstância de

calamidade pública

(b) A instituição de um novo empréstimo compulsório é constitucionalmente vedada antes

da total devolução do precedente

(c) A cobrança de contribuição dos servidores públicos para custeio, em benefício destes, de

sistemas de previdência e assistência social é prerrogativa exclusiva da União

(d) A competência da União para a instituição de novas fontes de custeio da seguridade

Page 4: Exercícios Direito Tributário

social submete-se aos princípios da não-cumulatividade e da anterioridade

(e) O empréstimo compulsório destinado a fazer face a investimento público de caráter

urgente e de relevante interesse nacional apenas pode ser cobrado a partir do primeiro dia

do exercício financeiro seguinte àquele em que estiver sido publicada a lei que o instituiu

2.6. É matéria reservada à lei complementar

(a) a instituição pela União de imposto extraordinário, na iminência ou no caso de guerra

externa

(b) a exclusão da incidência do ICMS nas exportações que destinem ao exterior produtos

industrializados

(c) a instituição do imposto sobre grandes fortunas

(d) a exclusão da incidência do ICMS nas operações que destinem a outros Estados

petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados e energia

elétrica

(e) a definição do ouro, como ativo financeiro ou instrumento cambial, para efeito de

submetê-lo à incidência do imposto sobre operações financeiras

2.7. Analisar as seguintes proposições:

I - O "fato gerador" de uma multa tributária pode ser um fato lícito.

II - Os rendimentos advindos do jogo do bicho e da exploração do lenocínio não são

tributáveis, pois trata-se de prática de atividade ilícita.

III - Rendimentos decorrentes de ato ilícito não são tributáveis, conforme reza o princípio

do non olet.

(a) os três enunciados são falsos

(b) os três enunciados são verdadeiros

(c) o I e o II são verdadeiros e o III é falso

(d) tão-só o III é verdadeiro

(e) o I e o III são falsos e o II é verdadeiro

2.8. A lei complementar publicada em janeiro de 1996, que instituiu contribuição social

sobre o pró-labore e as remunerações de autônomos e avulsos, deve atender os princípios

constitucionais

(a) não-cumulatividade; inovar na base de cálculo e alíquota e exigível após 90 dias da

publicação da lei

(b) inovar na base de cálculo e alíquota; não-cumulatividade e exigível a partir do exercício

financeiro seguinte ao da publicação

(c) não-cumulatividade; inovar na base de cálculo e exigível a partir da regulamentação da

lei

(d) inovar na base de cálculo e alíquota; vinculação da receita e exigível após 90 dias da

publicação da lei

(e) não-cumulatividade; inovar na base de cálculo e alíquota e exigível após 45 dias da

publicação da lei

Page 5: Exercícios Direito Tributário

2.9. (i) O Município X criou a "taxa de instalação industrial", a ser cobrada das indústrias

que se instalassem na zona industrial por ele criada. Para incentivar a instalação de fábricas

naquele distrito industrial, previu a lei que a taxa somente seria devida quando se iniciasse

a produção, e seria de 1% do valor dos produtos que saíssem do estabelecimento. A lei

municipal não definiu expressamente o fato gerador daquele tributo.

(ii) O MunicípioY criou a "taxa de iluminação pública", cuja base de cálculo, para maior

justiça fiscal, foi graduada segundo a capacidade econômica, aferida pelo valor da energia

elétrica consumida pelo contribuinte.

(iii) O Município Z instituiu, pelo exercício do poder de polícia sobre o zoneamento de

atividades, a "taxa de localização de estabelecimentos bancários", que incidirá à módica

alíquota de 1 milésimo por centro do valor dos empréstimos concedidos pelo contribuinte.

Assinale agora qual é, respectivamente, a situação jurídica dessas três taxas.

(a) Somente duas são juridicamente válidas: a primeira e a terceira

(b) Somente são válidas as duas primeiras uma porque ligada ao poder de polícia local,

relativo ao zoneamento urbano; a outra, porque se refere à prestação de serviço público

diretamente ao contribuinte ou posto à sua disposição.

(c) Todas as três são inválidas juridicamente

(d) Todas três são juridicamente válidas

(e) Somente uma é válida, sendo inconstitucionais as outras duas

2.10. Sobre o valor de "verdade" dos enunciados que seguem, podemos afirmar:

I - Os fatos geradores são figuras típicas dos tributos não-vinculados, não comportando a

estrutura impositiva das taxas que decorrem de um fato revelador de uma atividade estatal,

direta e especificamente dirigida ao contribuinte,

II - Taxa é um tributo não-vinculado que tem como base de cálculo uma grandeza

dimensível de fato estranho a qualquer atividade estatal referida ao obrigado.

III - O traço característico que diferencia a taxa da contribuição de melhoria, é que esta

última tem como pressuposto o fato de o produto de sua arrecadação ter destinação legal

voltada à realização de obra pública que valoriza o imóvel do contribuinte.

(a) os três enunciados são falsos

(b) os três enunciados são verdadeiros

(c) I - verdadeiro, II - verdadeiro e III - falso

(d) I - falso, II - falso e III - verdadeiro

(e) I - falso, II - verdadeiro e III - falso

2.11. Determinada lei estadual instituiu tributo designado taxa de transporte e descreveu

sua base de cálculo como sendo o valor do frete. Elegeu os transportadores como

responsáveis pelo pagamento desse tributo, que deveriam pagá-lo antes mesmo da

concretização do transporte, assegurando-se, no entanto, imediata e preferencial restituição

da quantia paga, caso não se realizasse o transporte. Dada a natureza jurídica do tributo, a

atribuição ao sujeito passivo da obrigação tributária da condição de responsável,

(a) não se poderia dar, porque o tributo é uma taxa

Page 6: Exercícios Direito Tributário

(b) poderia dar-se, porque o tributo é um imposto

(c) poderia dar-se, porque o tributo é uma contribuição

(d) não se poderia dar, porque o tributo é uma contribuição

(e) não se poderia dar, porque o tributo é um imposto

2.12. O art. 3º do Código Tributário Nacional define tributo como uma prestação que não

constitua sanção de ato ilícito. De tal assertiva podemos inferir que

(a) os rendimentos advindos do jogo do bicho e da exploração do lenocínio não são

tributáveis, sujeitando-se, contudo, a pesadas multas em decorrência da prática de

atividade ilícita

(b) os rendimentos advindos da exploração do lenocínio são tributáveis, porquanto não se

confunde a atividade ilícita do contribuinte com o fato tributário de auferir rendas

(c) os rendimentos advindos do jogo do bicho e da exploração do lenocínio não são

tributáveis, em conformidade do que reza o princípio do non olet

(d) as atividades ilícitas não devem ser tributadas, pois de outro modo o Estado estará

locupletando-se com ações que ele mesmo proíbe e, assim, ferindo o princípio da estrita

legalidade

(e) atividades ilícitas como a exploração do lenocínio e do jogo do bicho podem ser

tributadas, posto que a sanção de ato ilícito converte-se, pelo simples fato de sua

inobservância, em obrigação tributária principal

2.13. O imposto é um tributo que

(a) admite, sendo geral, sua vinculação a órgão, programa, fundo ou despesa

(b) se apresenta vinculanso seu fato gerador a uma atuação estatal em favor do

contribuinte

(c) tem por função arrecadar recursos para custear as despesas gerais da Administração em

favor da coletividade ou de grupos sociais específicos

(d) tem por fato gerador um situação independente de qualquer atividade estatal específica,

relativa ao contribuinte

(e) oferece ao contribuinte, como hipótese de incidência, a prestação efetiva ou potencial

de serviços públicos, específicos e divisíveis

2.14. Está correta a seguinte afirmativa

(a) a taxa deve ter por base de cálculo dimensão inerente ao serviço prestado pelo Estado

(b) as obras públicas realizadas pelo Estado, de que resulte evidente valorização dos

imóveis particulares, por ela beneficiadas, podem ser remuneradas através de Taxa de

Melhoramentos Urbanos, se instituída

(c) o fato de o indivíduo socorrer-se do Poder Judiciário para tutela de seus direitos não se

presta a servir como fato gerador de taxa

(d) a taxa, segundo seu delineamento constitucional, é modalidade tributária hábil para

servir como adicional dos impostos de menor expressão econômico-financeira, ou

insuficientemente cobrados, mesmo porque é de aplicação imperativa o princípio da

capacidade contributiva

(e) em razão da reduzida participação da taxa no valor total da arrecadação e levando em

Page 7: Exercícios Direito Tributário

consideração o polêmico conceito formulado pela doutrina, é facultado ao legislador optar

pela cobrança da mesma o instituir tarifas para remunerar os respectivos serviços,

indiferentemente

2.15. O sistema constitucional tributário requer, para instituição de empréstimo

compulsório, no caso de investimento público de relevante interesse nacional, sejam

observados os seguintes requisitos

(a) princípio da irretroatividade, princípio da anterioridade, caráter de urgência, lei

complementar e desvinculação da aplicação dos seus recursos à despesa que fundamentou

sua criação

(b) caráter de urgência, princípio da irretroatividade, princípio da anterioridade e criação

por lei ordinária

(c) caráter de urgência, aplicação de recursos vinculada à despesa, observância do princípio

da anterioridade e instituição mediante lei complementar

(d) princípio da irretroatividade, princípio da não-cumulatividade, princípio da anterioridade,

criação por lei complementar, aplicação dos recursos vinculada à despesa

(e) caráter de urgência, criação por lei ordinária, aplicação dos recursos vinculada à

despesa e princípio da irretroatividade

2.16. O exercício potencial do poder de polícia

(a) permite a exigência de taxa de serviço

(b) possibilita a incidência de taxa de polícia

(c) torna possível a cobrança de pedágio

(d) faculta a incidência simultânea da taxa de serviço e da taxa de polícia

(e) não permite a exigência de taxa

2.17. A destinação do produto da arrecadação, à luz da Constituição de 1988, é

(a) relevante, em se tratando de impostos municipais

(b) relevante, em se tratando de taxas de polícia

(c) relevante, em se tratando de contribuição de melhoria

(d) relevante, em se tratando de empréstimo compulsório

(e) irrelevante

2.18. O sujeito ativo das contribuições sociais criadas pela União para a seguridade,

cobradas sobre a folha de salários, é:

(a) A União

(b) O INSS

(c) O IAPAS

(d) O INAMPS

(e) A Secretaria da Receita Federal

Page 8: Exercícios Direito Tributário

2.19. Lei Complementar da União instituiu empréstimo compulsório para absorver

temporariamente poder aquisitivo da população, em face da tendência à hiperinflação. Esse

empréstimo compulsório

(a) é inconstitucional por ter sido instituído por lei complementar

(b) deveria ter sido instituído por lei ordinária federal

(c) é constitucional, por ter sido instituído por lei complementar

(d) é inconstitucional, pois não corresponde às hipóteses constitucionais de empréstimo

compulsório

(e) é constitucional, pois se trata de matéria urgente e de relevante interesse nacional

2.20. José, contribuinte do IPTU, reside em imóvel de sua propriedade, defronte a uma

praça municipal. A Prefeitura local canalizou ali um córrego, asfaltou as ruas adjacentes à

praça, arborizando-a e ajardinando-a. Por consequência, a casa de José aumentou de

preço. Em face do exposto, José, em razão da valorização de sua propriedade, está

potencialmente,

(a) sujeito ao pagamento de contribuição de melhoria

(b) sujeito ao pagamento apenas de IPTU

(c) sujeito ao pagamento de taxa pela utilização de serviços públicos, específicos e

divisíveis

(d) sujeito ao pagamento de taxa pelo exercício do poder de polícia

(e) livre da exigência de qualquer outro tributo, pois já é contribuinte do IPTU, e com base

na arrecadação desse tributo é que foram feitas as obras

2.21. Para se determinar a natureza jurídica de um tributo, é fundamental

(a) o tipo de lançamento utilizado para a constituição do crédito tributário

(b) a destinação legal do produto da arrecadação

(c) os prazos de recolhimento estabelecidos para o cumprimento da obrigação

(d) a denominação e demais características formais adotadas pela lei

(e) o fato gerador da respectiva obrigação

2.22. Lei federal, publicada em 15 de janeiro de 1991, criou taxa de fiscalização sanitária,

cuja base de cálculo é idêntica à do Imposto de Circulação de Mercadorias e Prestação de

Serviços, sendo a alíquota de 0,001% (um milésimo por cento). Tal taxa

(a) é inconstitucional, pois está compreendida na competência da União

(b) poderá ser cobrada no exercício financeiro de 1991

(c) é inconstitucional, por não ser a União competente para criá-la

(d) é constitucional, mas somente poderá ser cobrada no exercício de 1992

(e) é inconstitucional, em face de sua base de cálculo

Page 9: Exercícios Direito Tributário

2.23. A natureza jurídica específica de um tributo é determinada

(a) em função de sua denominação jurídica formal

(b) pelas características da relação jurídico-tributária dele decorrente

(c) em razão das peculiaridades dos sujeitos ativo e passivo da obrigação

(d) pela destinação legal do produto de sua arrecadação

(e) pelo fato gerador da respectiva obrigação tributária

2.24. Quando tem por fato gerador uma situação que independe de qualquer atividade

estatal específica relativa ao contribuinte, diz-se um "tributo não vinculado". Nesse sentido,

é "tributo não vinculado"

(a) a taxa de fiscalização

(b) a contribuição de melhoria

(c) a taxa de limpeza pública

(d) a taxa de melhoramento dos portos

(e) IR

2.25. Para cobrança de taxa, é necessário que ocorra a efetiva prestação de:

(a) serviço público genérico

(b) serviço de realização de obra pública

(c) atividade econômica

(d) serviço social (e) serviço público específico e divisível

(NOVO) 2.26. (ESAF/2005) - Aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios compete

instituir contribuições de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias

profissionais ou econômicas, desde que para o custeio, em benefício dos respectivos

sujeitos passivos, e no âmbito territorial do ente tributante

- A Contribuição Intervenção no DOmínio Econômico incidente sobre a importação e a

comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico

combustível (CIDE) foi instituída pela União com a finalidade de financiamento de projetos

de proteção ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético,

histórico, turístico e paisagístico.

- Compete aos municípios o imposto sobre a concessão, a título oneroso, de direitos à

aquisição, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos

reais sobre imóveis.

(a) Não, não, sim

(b) Não, não, não

(c) Sim, sim, sim

(d) Não, sim, sim

(e) Não, sim, não

Page 10: Exercícios Direito Tributário

(NOVO) 2.27. (TRF/3a. Região/1999) Nos termos da Constituição, a lei que instituir

contribuição sobre a receita de concursos de prognósticos deverá afetá-la:

(a) ao financiamento da reforma agrária

(b) ao financiamento da seguridade social

(c) ao financiamento de casas populares

(d) ao financiamento de regiões metropolitanas com mais de quatro mil habitantes

(NOVO) 2.28. (TRF/4a. Região/1999) A Contribuição para o Financiamento da Seguridade

Social (Cofins) incide exclusivamente sobre:

(a) o faturamento

(b) a receita ou faturamento

(c) a receita, faturamento e lucro

(d) o lucro

(NOVO) 2.29. (MPF/2001) Emolumentos devidos pela prestação de serviços notariais e/ou

registrais têm natureza jurídica de:

(a) preço público

(b) taxa

(c) de caráter privado, podendo parte de seu produto ser vinculada a determinado órgão,

como Caixa de Assistência de Advogados e Associações de Magistrados

(d) preço público, somente na hipótese de a prestação de serviços de serventia extrajudicial

advir, por delegação do poder público, por considerar-se exercício de função revestida de

estatalidade

(NOVO) 2.30. (TRF/5a. Região/2001) A quantia cobrada por alguns municípios pelo

estacionamento de veículos particulares, em determinadas vias públicas,

(a) tem natureza de contribuição de melhoria, derivada da conservação das vias públicas

(b) é inconstitucional, pois afronta princípios constitucionais

(c) depende de lei estadual autorizativa da cobrança

(d) depende de lei municipal instituidora de taxa de ocupação

(e) tem natureza jurídica de preço, derivado da utilização da via pública

(NOVO) 2.31. (OAB/AL/2002) Indique a assertiva verdadeira:

(a) Contribuição de melhoria identifica-se com contribuição parafiscal porque ambas são

arrecadadas mediante atividade estatal plena;

(b) Contribuição social de intervenção em domínio econômico só pode ser criada mediante

lei;

(c) Contribuição de arrecadação destinada a financiamento de esporte e lazer não é tributo

porque inadmite-se lei para criá-la;

Page 11: Exercícios Direito Tributário

(d) Pessoas jurídicas de direito público podem exigir imposto sobre renda, serviços ou

patrimônio umas das outras.

(NOVO) 2.32. (OAB/AL/2002) Indique a assertiva correta:

(a) isenção tributária pode ser concedida mediante lei delegada;

(b) partidos políticos também obrigam-se a pagar imposto;

(c) contribuição de melhoria é uma taxa de prestação de serviço;

(d) contribuição para financiamento da seguridade social é um tributo.

(NOVO) 2.33. (OAB/CE/2002) Escolha a opção que contempla as espécies tributárias

existentes no ordenamento jurídico brasileiro, à luz da Constituição Federal de 1988:

(a) imposto e taxa;

(b) imposto, taxa e contribuição de melhoria;

(c) imposto, taxa, contribuição de melhoria, empréstimo compulsório e contribuições

sociais;

(d) imposto, taxa e contribuições sociais.

(NOVO) 2.34. (OAB/GO/1999) Assinale a assertivas correta:

(a) Decreto legislativo é o instrumento hábil para definir tributos.

(b) A União Federal não se submete ao princípio da capacidade contributiva para instituir e

cobrar tributo.

(c) Estados e Municípios podem instituir empréstimo compulsório.

(d) Sobre lucros das empresas incide contribuição para financiamento da seguridade social.

(NOVO) 2.35. (OAB/GO/2003) A União Federal institui contribuição social cujos fato gerador

e base de cálculo são os mesmos de imposto de sua competência. Considera-se essa

contribuição:

(a) constitucional, eis que a Constituição permite a utilização de mesmo fato gerador e base

de cálculo, em se tratando de contribuições sociais e impostos (exemplo concreto CSSL e

IRPJ; CF, art.195, I, c c/c 153, III).

(b) inconstitucional, por incidir sobre o mesmo fato gerador de um imposto;

(c) inconstitucional, por ser calculada sobre a mesma base imponível de um imposto;

(d) inconstitucional, por representar bitributação.

(NOVO) 2.36. (OAB/MG/2003) Considerando-se o exercício da competência tributária, é

CORRETO afirmar que

(a) a União pode instituir, mediante a edição de medida provisória, empréstimo compulsório

para investimento público de caráter urgente e relevante interesse nacional, observado o

princípio da irretroatividade e da anterioridade.

(b) a União pode instituir qualquer contribuição de intervenção no domínio econômico por

meio de medida provisória, com aplicação imediata.

(c) os Municípios podem instituir uma contribuição para custear a iluminação pública.

Page 12: Exercícios Direito Tributário

(d) somente os Estados-membros e os Municípios possuem competência para instituir as

contribuições sociais a serem exigidas dos seus servidores.

(NOVO) 2.37. (OAB/PR/2004) Assinale a alternativa correta:

(a) O empréstimo compulsório é tributo instituído apenas pela União, através de lei

ordinária federal;

(b) O empréstimo compulsório, em face dos motivos excepcionais que justificam a sua

instituição, quais sejam (i) situação de calamidade pública, (ii) situação de guerra externa,

(iii) iminência de guerra externa ou (iv) necessidade de investimento público de caráter

urgente e de relevante interesse nacional, não se submete ao princípio da anterioridade,

segundo o qual é vedado às pessoas políticas exigir tributos no mesmo exercício financeiro

em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;

(c) No máximo 30 % (trinta por cento) do montante total de arrecadação do empréstimo

compulsório pode restar desvinculado da despesa que justificou a sua instituição;

(d) A lei deverá fixar, necessariamente, o prazo durante o qual será exigido o empréstimo

compulsório, bem como as condições mediante as quais o mesmo será resgatado.

(NOVO) 2.38. (OAB/SC/2003) A parafiscalidade consiste:

(a) na utilização do tributo como instrumento de proteção da indústria nacional e não como

instrumento de arrecadação de recursos financeiros para o tesouro público.

(b) na transferência, pela pessoa de direito público competente, da titularidade de tributo à

pessoa diversa do Estado, a fim de que passe a dispor da arrecadação em benefício de suas

próprias finalidades.

(c) no repasse de recursos financeiros à Fazenda Pública, independentemente de qualquer

atividade estatal específica relativa ao contribuinte.

(d) na impossibilidade do contribuinte de direito repetir tributo suportado pelo contribuinte

de fato, exceto prove haver assumido o referido encargo, ou no caso de tê-lo transferido a

terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-lo.

(NOVO) 2.39. (OAB/SP) Determinado Município executa a pavimentação de uma via pública

e cobra Taxa de Pavimentação dos proprietários de imóveis lindeiros. Essa taxa

(a) é legal e deve ser paga.

(b) é ilegal por se tratar de serviço geral que serve a toda a comunidade.

(c) é ilegal porque a pavimentação de via pública é fato gerador de contribuição de

melhoria.

(d) é ilegal porque não é um serviço de interesse público e deveria ser cobrada tarifa e não

taxa.

(NOVO) 2.40. (OAB/SP) O Estado de São Paulo resolve tributar os prêmios das corridas de

cavalos, lançando contribuição social incidente sobre os mesmos e destinada ao custeio dos

hospitais estaduais que atendem a crianças carentes. Essa tributação

(a) é legal, pois trata-se de contribuição com caráter nitidamente social, em face da sua

destinação.

(b) é legal, pois os Estados podem instituir contribuições sociais para atender às

necessidades relativas à área social.

(c) é ilegal, pois viola a discriminação constitucional vigente.

(d) é ilegal em face da destinação específica dessa contribuição.

Page 13: Exercícios Direito Tributário

(NOVO) 2.41. (OAB/SP) A lei federal que criou o Adicional de Indenização ao Trabalhador

Portuário (AITP) enunciou como sujeito passivo desse tributo, de modo genérico, o

operador portuário. A União Federal, por meio de decreto do Presidente da República,

equiparou a operador portuário os importadores, exportadores e consignatários de

mercadorias importadas do exterior. Tal equiparação é

(a) legal, pois ocorreu apenas adequação a um conceito previamente definido em lei.

(b) legal, de vez caber aos decretos a especificação dos conceitos definidos em lei.

(c) ilegal, porquanto a definição de sujeitos passivos é privativa de lei.

(d) ilegal, em razão de não competir ao Presidente da República, mas ao Ministro dos

Transportes, a definição de "operador portuário".

(NOVO) 2.42. (OAB/SP) Município instituiu contribuição de melhoria para custear obra

pública de ampliação de via expressa de ligação entre bairros. A previsão do custo total da

obra é de R$ 1.000.000,00 e a previsão de arrecadação da contribuição é de R$

1.500.000,00. O valor da contribuição, para cada imóvel, foi calculado com base na efetiva

valorização imobiliária e em plano de rateio previamente publicado. A irregularidade no

procedimento descrito consiste em não poder

(a) o total de arrecadação ser superior ao custo da obra.

(b) a contribuição de melhoria destinar-se ao custeio de obra viária.

(c) a contribuição de cada imóvel ser calculada com base na sua valorização imobiliária.

(d) o plano de rateio ser publicado previamente.

SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL. LIMITAÇÕES DO PODER DE TRIBUTAR (PRINCÍPIOS

CONSTITUCIONAIS-TRIBUTÁRIOS)

3.1. Alíquota da contribuição sobre lucro líquido, majorado por medida provisória convertida

em lei posteriormente, pode ser aplicada

(a) após decorridos noventa dias da publicação da lei

(b) a partir de 10 de janeiro do ano subseqüente ao da publicação da lei

(c) após decorridos noventa dias da publicação da medida provisória

(d) a partir de 10 de janeiro do ano subseqüente ao da publicação da medida provisória

(e) após decorridos noventa dias da sanção da lei

3.2. Assinale a resposta que preencha corretamente as duas lacunas.

A majoração ________ está sujeita ao princípio da anterioridade ________

(a) do imposto de transmissão de bens imóveis - da lei em relação à cobrança, mas a lei

pode ter sido publicada no mesmo exercício em que a cobrança se realiza

(b) do imposto de importação - anual, só podendo ser exigida se a lei majoradora estiver

em vigor antes do início do exercício da cobrança

(c) do imposto de renda - anual, sendo indispensável que a lei majoradora esteja em vigor

antes do início da cobrança, não bastando ter sido publicada anteriormente a esse início.

(d) do imposto de exportação - anual em relação à cobrança, devendo a lei ter sido

Page 14: Exercícios Direito Tributário

publicada antes do exercício em que a cobrança se realiza

(e) da contribuição para a previdência social - de 90 dias da publicação da lei majoradora,

não podendo ser exigida antes desse nonagintídio

3.3. O princípio da anterioridade da lei aplica-se

(a) aos impostos sobre o comércio exterior

(b) às contribuições para seguridade social

(c) aos impostos sobre a produção e circulação

(d) ao empréstimo compulsório, instituído para atender a despesas extraordinárias

decorrentes de calamidade pública

(e) aos impostos sobre o patrimônio e a renda

3.4. A utilização dos tributos com finalidades extrafiscais é um importante instrumento de

intervenção do Estado no domínio econômico. Sobre a matéria, é incorreto afirmar que:

(a) a possibilidade de o Governo federal regular a permeabilidade da economia brasileira

aos produtos estrangeiros é extremamente reduzida, em virtude da submissão dos

impostos aduaneiros ao princípio da anterioridade

(b) a utilização do IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana) como

meio de induzir o adequado aproveitamento do solo urbano, objetivando ordenar o pleno

desenvolvimento das funções sociais da cidade, deve submeter-se aos termos de lei federal,

apesar de o imposto ser de competência municipal

(c) a fixação de alíquotas do Imposto Territorial Rural será realizada de sorte a desestimular

a manutenção de propriedades improdutivas, e não incide sobre pequenas glebas rurais,

exploradas por proprietário, só ou com sua família, que não possua outro imóvel

(d) a concessão e a revogação de isenções, incentivos e benefícios fiscais, em matéria de

ICMS, não podem ser procedidas unilateralmente pelo Estado interessado, devendo ser

previamente concertadas no âmbito do CONFAZ (Conselho Nacional de Política Fazendária),

órgão deliberativo composto de representantes do Executivo de todos os Estados da

Federação

(e) sendo múltiplos os interesses a serem protegidos pelo Estado Democrático de Direito,

decididamente intervencionista, tem-se que, em princípio, todo imposto é passível de

utilização extrafiscal

3.5. Exige lei específica a(o)

(a) concessão de crédito presumido

(b) sujeição passiva direta

(c) parcelamento de dívida tributária

(d) compensação

(e) sujeição passiva indireta

3.6. Sobre o sistema de repartição de competências impositivas estabelecido pela

Constituição de 1988, é incorreto afirmar que:

Page 15: Exercícios Direito Tributário

(a) a regra geral, quanto aos impostos, é a atribuição de competências privativas às

pessoas políticas da federação brasileira, sendo os caso de bitributação expressamente

previstos no texto constitucional

(b) em atenção ao princípio federativo, a competência impositiva coincide exatamente com

o poder de exonerar, não havendo espaço para isenções heterônomas no ordenamento

jurídico nacional

(c) a atribuição de competência comum a todos os entes políticos para instituição de

tributos vinculados não causa conflitos de competência, pois seu exercício submete-se à

observância das regras de competência administrativa para a realização de serviços ou para

o exercício de atos de polícia, no caso das taxas, bem como à verificação da pessoa pública

realizadora da obra benéfica, em se tratando de contribuição de melhoria

(d) a União, além dos impostos que a Constituição lhe atribui de forma expressa, pode

instituir quaisquer outros, desde que o faça por lei complementar, atenda aos princípios da

não-cumulatividade e da anterioridade e não invada a competência impositiva dos Estados

e Municípios

(e) em caso de guerra externa ou sua iminência, a União pode instituir outros impostos

além dos que lhe atribui a Constituição, compreendidos ou não em sua competência

impositiva, afastado o requisito da anterioridade

3.7. Assinale a opção incorreta.

(a) O Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante não é taxa, mas sim

contribuição de intervenção no domínio econômico

(b) As normas do Decreto-Lei 406/68, relativas ao ISS, foram recepcionadas pela

Constituição de 1988

(c) A competência concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal, em matéria de

Direito Tributário, restringe-se à edição de normas gerais

(d) Em se tratando de débito fiscal declarado e não pago, é desnecessária a instauração de

procedimento administrativo para sua cobrança

(e) À vedação expressa no art. 150, III, b, da Constituição (cobrar tributo no mesmo

exercício em haja sido publicada a lei que o instituiu ou aumentou) tanto se pode dar o

nome de princípio da anterioridade como de princípio da anualidade

3.8. Sobre as imunidades tributárias, é incorreto afirmar que

(a) suprimem parcialmente a competência tributária, atuando de forma simultânea, e não

sucessiva no tempo, em relação à norma atribuidora de poder impositivo

(b) a imunidade dos livros, jornais, periódicos e do papel destinado à sua impressão é

objetiva, não abrangendo os impostos pessoais incidentes sobre os produtores e

comerciantes destes bens, como o imposto de renda da pessoa jurídica e o imposto predial

e territorial urbano

(c) todas as exportações de produtos brasileiros para o exterior são imunes à incidência do

ICMS, estornando-se, salvo determinação legal em contrário, os créditos acumulados nas

operações anteriores

(d) a imunidade intergovernamental recíproca, que impede a tributação, por um ente

político, do patrimônio, da renda e dos serviços dos demais, é limitada aos impostos, não

abrangendo as taxas e as contribuições de melhoria

(e) depende de regulamentação legal a imunidade ao imposto de renda e proventos de

Page 16: Exercícios Direito Tributário

qualquer natureza dos rendimentos provenientes de aposentadoria e pensão, pagos pela

Previdência Social de qualquer dos entes políticos da federação, a pessoas maiores de

sessenta e cinco anos cuja renda total seja constituída exclusivamente de rendimentos do

trabalho

3.9. Na transmissão inter vivos, por ato oneroso, de direitos reais sobre imóveis,

juridicamente identificados como penhor, anticrese e enfiteuse, com relação ao imposto de

transmissão inter vivos de bens imóveis, há respectivamente:

(a) Não-incidência, não-incidência e incidência

(b) Incidência, não-incidência e incidência

(c) Incidência, incidência e não-incidência

(d) Não-incidência, incidência e não-incidência

(e) Incidência, incidência e incidência

3.10. Em 20-11-1991, foi publicada lei majorando as alíquotas dos seguintes tributos:

Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural, Contribuição para a Seguridade Social e

Imposto sobre Operações de Seguro. As alíquotas majoradas podem ser aplicadas,

respectivamente:

(a) No exercício seguinte, 90 dias após e imediatamente

(b) No exercício seguinte, imediatamente e 90 dias após

(c) Imediatamente, 90 dias após e no exercício seguinte

(d) No exercício seguinte, 90 dias após e 90 dias após

(e) No exercício seguinte, no exercício seguinte e no exercício seguinte

3.11. Entidade beneficente de assistência social, sem fins lucrativos, que preencha os

requisitos para fruição de imunidade tributária, está sujeita:

(a) Às taxas, à contribuição de melhoria e à contribuição de seguridade social

(b) Aos impostos sobre o patrimônio, às taxas e à contribuição de seguridade social

(c) Às taxas e à contribuição de melhoria

(d) Às taxas e à contribuição de seguridade social

(e) À contribuição de melhoria e à seguridade social

3.12. Assinale a opção incorreta. As contribuições sociais:

(a) Não podem ser instituídas por Estados e Municípios

(b) Por parte dos empregadores, podem incidir sobre o lucro, o faturamento e sobre a folha

de salários

(c) Podem ser exigidas após 90 dias da data de publicação da lei que as houver instituído

ou aumentado

(d) Não se sujeitam ao princípio da irretroatividade do fato gerador (art. 150, III, a, da CF)

(e) Podem incidir sobre a receita de concursos de prognósticos

Page 17: Exercícios Direito Tributário

3.13. Assinale a assertiva correta:

(a) A União pode instituir isenções de tributos de competência dos Estados, do Distrito

Federal ou dos Municípios

(b) Qualquer anistia ou remissão tributária ou previdenciária só poderá ser concedida

mediante lei complementar

(c) A União, mediante lei complementar, poderá instituir, na iminência ou no caso de guerra

externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária,

os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação

(d) Os Estados podem tributar a renda das obrigações da dívida pública de seus Municípios

se dela for avalista o Tesouro Estadual

(e) É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença

tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou

destino

3.14. Assinale a assertiva correta:

(a) A União, os Estados e o Distrito Federal, mediante lei complementar, poderão instituir

empréstimo compulsório para atender a despesas extraordinárias decorrentes de

calamidade pública

(b) As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos

(c) Cabe à lei ordinária regular as limitações constitucionais ao poder de tributar

(d) A União, os Estados e o Distrito Federal, mediante lei complementar, poderão instituir

contribuições sociais ou de interesse de categorias profissionais ou econômicas como

instrumento de sua atuação nas respectivas áreas

(e) Os Municípios não poderão instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para

custeio, em benefício destes, de sistemas de previdência e assistência social

3.15. Quanto às imunidades tributárias, é procedente afirmar que

(a) são reguladas exclusivamente mediante lei ordinária federal

(b) não se aplicam às taxas e contribuições sociais

(c) podem ser instituídas por intermédio de lei complementar

(d) são extensivas aos partidos políticos, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos

serviços vinculados ou não a suas finalidades essenciais

(e) são normas constitucionais que colaboram no desenho das competências impositivas

3.16. O princípio da legalidade não se aplica, em toda a sua extensão,

(a) aos impostos de importação e exportação, imposto sobre produtos industrializados e

imposto extraordinário decorrente de guerra

(b) aos impostos de importação e exportação, ao imposto sobre produtos industrializados e

ao imposto sobre operações financeiras

(c) às taxas e contribuições de melhoria

(d) aos impostos de importação e exportação, imposto sobre produtos industrializados e

Page 18: Exercícios Direito Tributário

imposto extraordinário de guerra

(e) às taxas e contribuições sociais

3.17. Pela nova disciplina da concessão dos chamados "favores tributários", estabelecida no

art. 150, §6º da Constituição pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993

(a) não pode ser concedida a remissão de um imposto em lei que trate de outros aspectos

desse imposto

(b) não pode ser concedida redução de base de cálculo de imposto sobre produtos

industrializados que trate exclusivamente desse imposto, porém não cuide de outros

favores fiscais

(c) uma anistia de imposto de renda somente pode ser concedida em lei que trate

exclusivamente de anistia ou exclusivamente de imposto de renda

(d) nenhuma isenção do imposto de importação pode ser concedida sem tratado ou

convenção internacional que assegure reciprocidade aos produtos brasileiros

(e) a compensação do crédito tributário somente pode ser disciplinada por lei específica

federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente esta matéria

3.18. Prédio de propriedade da União não pode ser submetido à incidência do imposto sobre

a propriedade predial e territorial urbana, por força do princípio constitucional da

(a) imunidade tributária objetiva

(b) isenção tributária

(c) imunidade tributária recíproca

(d) não diferenciação tributária

(e) isonomia tributária

3.19. Lei da União, publicada em 16 de janeiro de 1991, instituiu contribuição em favor da

seguridade social incidente sobre concurso de prognósticos. É correto afirmar que essa

contribuição

(a) é exigível 45 dias após a data da publicação da lei

(b) só poderá ser exigida 90 dias após a data da publicação da lei instituidora

(c) pode ser exigível a partir da publicação da lei que a criou

(d) é inconstitucional, pois falece competência à União para instituí-la

(e) terá eficácia somente a partir do exercício financeiro seguinte ao de sua instituição, em

face do princípio da anterioridade da lei

3.20. O Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, pode

alterar as alíquotas dos seguintes tributos:

(a) IR, IPI, II e IE

(b) ITR, IOF, II e IE

(c) IOF, IPI, II e IE

Page 19: Exercícios Direito Tributário

(d) II, IE, ICMS e ISS

(e) empréstimo compulsório, II, IE e IPI

3.21. Lei federal, que fixa alíquotas aplicáveis ao imposto sobre produtos industrializados,

estabeleceu que a alíquota referente a navios produzidos no Estado do Rio de Janeiro é de

1%, e a dos produzidos no resto do País, 8%. Tal disposição vulnera o princípio

constitucional da

(a) seletividade do imposto sobre produtos industrializados

(b) uniformidade geográfica da tributação

(c) liberdade de trânsito

(d) capacidade contributiva

(e) não discriminação entre a procedência e destino do produto

3.22. A vedação de estabelecer limitações ao tráfego interestadual de mercadorias refere-se

a:

(a) taxa

(b) multa

(c) tributo

(d) imposto

(e) pedágio

3.23. Para a cobrança de taxas, não se poderá(ão) utilizar:

(a) alíquotas que serviram para a incidência de impostos

(b) base de cálculo, seja qual for o tipo de serviço público prestado

(c) alíquotas, seja qual for o exercício de poder de polícia manifestado

(d) denominação que serviu para identificação de outras taxas

(e) base de cálculo que tenha servido para a incidência de impostos

3.24. Determinado órgão público da União não paga (por permissão jurídica) à Prefeitura

Municipal X a taxa de coleta de lixo e limpeza pública, embora o serviço seja regularmente

prestado e a taxa legalmente instituída, porque é pessoa:

(a) isenta por lei municipal

(b) isenta por decreto municipal

(c) constitucionalmente imune

(d) isenta por lei complementar federal

(e) isenta por lei complementar federal ou municipal

3.25. A chamada imunidade recíproca, que beneficia a União, os Estados, o Distrito Federal

e os Municípios, não impede que uma dessas pessoas de direito público interno lance sobre

Page 20: Exercícios Direito Tributário

as outras:

(a) todos os tributos de sua competência, excetuadas as taxas

(b) taxas e contribuições de melhoria

(c) impostos sobre a renda, patrimônio, produção e circulação

(d) impostos sobre os serviços, produção e circulação e comércio exterior

(e) importação, IPI, exportação e IOF

(NOVO) 3.26. (OAB/DF/2004) A tão falada reforma tributária, que deveria ser aprovada

como forma de simplificar o Sistema Tributário Nacional, reduzir a carga tributária e, com

isto, diminuir a sonegação fiscal, resultou, somente, numa tímida edição de mais uma

Emenda Constitucional, a de n° 42. Dentre as vantagens para o contribuinte, está a

vedação de se cobrar tributos antes de decorridos noventa dias da data da publicação da lei

que os instituiu ou aumentou. Todavia, existem três impostos que, de acordo com a citada

Emenda, mesmo estando sujeitos ao Princípio da Anterioridade, não estão sujeitos a essa

noventena: um deles totalmente excetuado e dois outros excetuados, apenas, no que

concerne à fixação da base de cálculo. Assinale a alternativa correta em que esses três

impostos se encontram:

(a) ISS, ICMS, ITBI;

(b) ITBI, ITCD, IR;

(c) IR, IPVA, IPTU;

(d) ICMS, IPVA, IOF.

(NOVO) 3.27. (OAB/DF/2004) De acordo com a Constituição Federal, é correto afirmar:

(a) Sobre o salário de R$10.000,00, do Pastor da Igreja Evangélica “Valha-me Deus” não

incide Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza, em virtude de imunidade

tributária;

(b) Sobre os terrenos pertencentes à Universidade de Brasília, localizados no Plano Piloto de

Brasília, utilizados nas suas finalidades essenciais, não incide IPTU, em virtude de

imunidade tributária;

(c) Os sindicatos dos trabalhadores estão sujeitos ao pagamento do IPVA, IPTU e ITR,

incidentes sobre os automóveis e terrenos urbanos e rurais de sua propriedade, mesmo que

vinculados a suas finalidades essenciais, uma vez que não gozam de imunidade tributária;

(d) As Representações Diplomáticas acreditadas em Brasília, desde que haja reciprocidade

entre seus Países e o Brasil, não pagam IPTU e IPVA sobre seus imóveis e automóveis, em

virtude de imunidade tributária.

(NOVO) 3.28. (OAB/DF/2004) No que concerne à imunidade e à isenção, é correto afirmar:

(a) Sobre os veículos automotores pertencentes ao Corpo Diplomático acreditado no Brasil

não incide IPVA, em virtude de imunidade tributária;

(b) Sobre a “Fazenda Fome Zero”, de propriedade da EMBRAPA, uma empresa pública,

pertencente à União, que desenvolve pesquisa agropecuária, não incide ITR, em virtude de

imunidade tributária;

(c) Sobre o prédio vinculado à finalidade essencial da Fundação Cultural de Cajazeiras-PB,

Page 21: Exercícios Direito Tributário

instituída e mantida por aquele município, não incide o IPTU, em virtude de imunidade

tributária;

(d) Sobre produtos industrializados destinados ao exterior não incide IPI, em virtude de

isenção tributária.

(NOVO) 3.29. (MPF/2002) Na Constituição Federal vigente, no tocante aos tributos, foi

adotada a política legislativa de:

(a) competência residual concorrente entre as pessoas de direito público interno nos três

níveis;

(b) competência residual reservada privativamente à União

(c) sistema igual ao da Constituição anterior no pertinente ao poder de isentar tributos;

(d) competência não partilhada entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios

para instituir contribuição de melhoria

(NOVO) 3.30. (TRF/3a. Região/1998) Compete aos Estados, ao Distrito Federal e aos

Municípios instituir:

(a) contribuição de intervenção no domínio econômico, definida em lei complementar;

(b) contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, de

sistemas de previdência e assistência social;

(c) contribuição social, dos empregadores, incidente sobre o lucro, que só poderá ser

exigida após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que a houver instituído ou

modificado;

(d) imposto extraordinário, em caso de calamidade pública ou iminência, com aplicação dos

recursos vinculados à despesa que fundamentou sua instituição

(NOVO) 3.31. (TRF/3a. Região/1998) Nos termos da Constituição Federal, não gozam de

competência tributária:

(a) os Estados, porque não são dotados de Poder Legislativo próprio;

(b) o Distrito Federal, desde a entrada em vigor do texto de 1988;

(c) os Territórios Federais, porque não são dotados de Poder Legislativo próprio;

(d) os Municípios, porque não são dotados de autonomia política

(NOVO) 3.32. (TRF/5a. Região/1999) Em nosso sistema tributário, são isentas da Cofins

(COntribuição para o Financiamento da Seguridade Social) as receitas auferidas por:

(a) entidades educacionais privadas sem fins lucrativos

(b) partidos políticos

(c) editoras de livros, jornais e revistas

(d) entidades beneficentes de assistência social

(e) concessionárias de serviço público

Page 22: Exercícios Direito Tributário

(NOVO) 3.33. (TRF/5a. Região/2001) Em nosso sistema tributário, é correto afirmar que:

(a) alguns impostos federais não precisam observar o princípio da legalidade para aumento

das respectivas alíquotas

(b) o imposto aumentado em determinado ano pode ser cobrado no mesmo exercício

financeiro

(c) todas as receitas tributárias devem observar o princípio da legalidade

(d) os tributos e multas são prestações pecuniárias compulsórias de caráter sancionatório

(e) o princípio da capacidade contributiva é inaplicável às multas fiscais e tarifas

(NOVO) 3.34. (TRF/3a. Região/2001) Considerando as limitações constitucionais ao poder

tributante, é correto afiançar que a legislação tributária deve observar:

(a) limitações ao tráfego de pessoas e bens, por meio de tributos interestaduais ou

intermunicipais, inclusive a cobrança de pedágio pela utilização das vias

(b) limitações ao tráfego de pessoas e bens, por meio de tributos federais, ressalvada a

cobrança de pedágio pela utilização das vias

(c) normas esclarecedoras aos consumidores quanto aos impostos que incidam sobre

mercadorias e serviços

(d) isenções instituídas pela União de tributos da competência dos Estados, para evitar a

"guerra fiscal", mas não quanto aos tributos das competênciasdo Distrito Federal e dos

Municípios

(NOVO) 3.35. (MPF/1999) Ao estabelecer que ficam excluídas do pagamento de certo

imposto alguma ou algumas categorias de pessoas, em certas circunstâncias, a norma

tributária:

(a) é considerada válida

(b) viola o princípio da uniformidade da tributação

(c) constitui limite ao poder constitucional de tributar

(d) atenta contra o princípio fundamental da isonomia

(NOVO) 3.36. (OAB/CE/2002) São princípios gerais do sistema tributário nacional:

I. As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.

II. Cabe à lei complementar regular as limitações constitucionais ao poder de tributar.

III. Sempre que possível os impostos terão caráter pessoal e não serão graduados segundo

a capacidade econômica do contribuinte.

IV. Compete à União e ao Distrito Federal instituir contribuições sociais, de intervenção no

domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas.

Das afirmativas acima, são corretas:

(a) I e II;

(b) I, II e III;

(c) I e IV;

(d) II, III e IV.

Page 23: Exercícios Direito Tributário

(NOVO) 3.37. (OAB/GO/1998) Assinale a assertiva correta:

(a) A União pode conceder isenção tributária de tributos instituídos pelos Estados e

Municípios.

(b) Os tributos não-cumulativos só podem ser instituídos pelos Estados-Membros.

(c) A não-submissão ao princípio da não-surpresa (anterioridade tributária) somente é

permitida a determinados tributos de competência institutiva da União.

(d) Fato gerador equivale o fato imponível tributário se se tratar de tributos federais.

(NOVO) 3.38. (OAB/GO/1999) Assinale a assertiva correta:

(a) O princípio da anualidade da lei tributária é constitucional.

(b) O princípio da anterioridade da lei tributária é constitucional.

(c) Os prêmios lotéricos são contemplados com imunidade tributária.

(d) I.P.I. e I.C.M.S. são tributos de fatos geradores e incidências cumulativas.

(NOVO) 3.39. (OAB/MG/1997) Sobre as imunidades tributárias, é correto afirmar que:

(a) A imunidade dos templos de qualquer culto (CF, art. 150,VI, b) não beneficia as

religiões pentecostais e afro-brasileiras, uma vez que o curandeirismo e o charlatanismo

são crimes definidos no Código Penal.

(b) Constituem limitações ao poder de tributar, diferindo dos princípios constitucionais

tributários na medida em que estes definem a forma de exercício válido e regular da

competência, enquanto aquelas são regras parciais de não competência.

(c) Em virtude da hierarquia própria da forma federal de Estado, a União pode instituir

impostos sobre o patrimônio, a renda e os serviços de Estados e Municípios, mas a

recíproca não é verdadeira.

(d) Constitui imunidade tributária a vedação constitucional à cobrança de tributos em

relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver

instituido ou aumentado (CF, art. 150, III, a).

(NOVO) 3.40. (OAB/MG/2000) Se o Município de Poço Fundo decidir não cobrar mais o

imposto sobre Transmissão Inter Vivos, ele poderá:

(a) renunciar à competência tributária concedida, através de lei expressa, aprovada pela

Câmara Municipal;

(b) fazê-lo, simplesmente, não se utilizando da competência tributária concedida;

(c) delegar tal competência para a União Federal, através de lei específica;

(d) delegar tal competência para uma entidade pública, de comum acordo com a União e os

Estados Brasileiros, que d deverão elaborar norma jurídica autorizativa.

(NOVO) 3.41. (OAB/MG/2004) Assinale a alternativa CORRETA:

(a) as entidades sindicais patronais gozam de imunidade quanto a impostos sobre

patrimônio, renda e serviços.

(b) a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não podem cobrar quaisquer

tributos uns dos outros, em razão de imunidade.

(c) as entidades educacionais sem fins lucrativos são sempre imunes a impostos sobre

renda, patrimônio e serviços.

(d) os livros e revistas são imunes, independentemente de seu conteúdo.

Page 24: Exercícios Direito Tributário

(NOVO) 3.42. (OAB/MG/1997) A competência tributária no Brasil:

(a) É fixada exclusivamente pela Constituição Federal.

(b) Pode ser alterada, em casos específicos, por lei complementar.

(c) Em relação aos Estados pode ser ampliada pela Constituição Estadual.

(d) Em relação aos Municípios, pode ser modificada por disposições expressas da Lei

Estadual Orgânica dos Municípios.

(NOVO) 3.43. (OAB/MG/1997) Se em Julho de 1979, um decreto do Prefeito Municipal

majora as alíquotas do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, determinando que as

novas alíquotas atinjam todos os fatos geradores ocorridos antes de sua vigência:

(a) aplica-se o Decreto (de 1979) aos fatos geradores ocorridos a partir de 1979

(inclusive);

(b) aplica-se o Decreto (de 1979) apenas a partir do exercício de 1980, por força do

princípio da anualidade;

(c) aplica-se a Lei anterior a todos os fatos geradores ocorridos antes ou depois de 1979,

pois a majoração desse tributo, feito por decreto, não tem validade;

(d) aplica-se o Decreto (de 1979) a todos os fatos geradores ocorridos antes ou depois de

1979, pois assim o determina o ato do Prefeito Municipal.

(NOVO) 3.44. (OAB/MG/2003) Sobre as exonerações tributárias, assinale a afirmativa

CORRETA:

(a) existe imunidade de Imposto sobre transmissão “ causa mortis” e doação de quaisquer

bens ou direitos, nas doações de bens imóveis de ascendentes para descendentes, como

adiantamento de legítima.

(b) a imunidade dos livros, jornais, periódicos e do papel destinado a sua impressão veda a

tributação dos lucros da editora pelo imposto de renda.

(c) o despacho da autoridade administrativa que defere isenção em caráter individual gera

direito adquirido, nos termos do CTN.

(d) o instituto da imunidade, na Constituição de 1988, não é específico dos impostos,

havendo imunidades que atingem tributos de outras espécies.

(NOVO) 3.45. (OAB/MG/2000) O Estado de Minas Gerais exige uma taxa da Universidade

Federal de Minas Gerais, em decorrência de serviço prestado à instituição de ensino. Tal

exigência é:

(a) inconstitucional pois a Universidade Federal de Minas Gerais é imune à tributação;

(b) perfeitamente legal, desde que tenha sido anteriormente prevista em lei;

(c) é ilegal, uma vez que a Universidade Federal de Minas Gerais não é uma pessoa

jurídica;

(d) é inconstitucional pois a Universidade Federal de Minas Gerais é uma instituição de

ensino de utilidade pública federal.

(NOVO) 3.46. (OAB/PE) O princípio da anterioridade da lei tributária refere-se a:

(a) segurança jurídica;

(b) moralidade;

(c) publicidade;

(d) devido processo legal.

Page 25: Exercícios Direito Tributário

(NOVO) 3.47. (OAB/PE) 09) Assinale a resposta INCORRETA:

As leis que instituem tributos e contribuições sociais somente entram em vigor quando

observados os princípios inscritos na Constituição, a saber:

(a) o princípio da estrita legalidade, pelo que se entende somente ser possível instituir

tributos com base em lei formal, ressalvando-se os decretos de aumento de alíquotas em

situações especificadas;

(b) o princípio da irretroatividade tributária, não podendo ser cobrados tributos relativos a

fatos geradores anteriores à lei de sua criação;

(c) o princípio da anualidade, não podendo ser cobrados tributos que não estejam

autorizados pela lei orçamentária;

(d) o princípio da anterioridade, isto é, não podem ser cobrados tributos no mesmo

exercício em que foi publicada a lei que os criou ou aumentou, salvo no caso das

contribuições sociais, que poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da

publicação da lei que as houver instituído ou modificado.

(NOVO) 3.48. (OAB/SP) O Município é pessoa jurídica de direito público interno, dotada, nos

termos da Constituição Federal, de competência legislativa própria e exclusiva. Assim,

pode-se afirmar com relação aos Municípios, que:

(a) tão-somente os governos federal e estadual podem intervir no exercício da competência

tributária dos municípios, uma vez que, não obstante serem dotados de competência

legislativa própria, devem abrir mão de seus tributos diante de lei federal ou estadual,

hierarquicamente superiores, que assim o estabeleça;

(b) nem o governo federal, ou tão pouco qualquer tratado internacional, pode obrigar os

Municípios a deixar de instituir tributos que são abrangidos por sua competência tributária;

(c) os Municípios possuem competência de caráter residual, de forma que podem criar todo

e qualquer tributo que não esteja reservado às competências exclusivas da União, dos

Estados e do Distrito Federal;

(d) os Municípios foram alçados pela Lei Maior à posição de pessoas políticas, como os

Estados e o Distrito Federal, sendo certo que não podem livremente disciplinar os assuntos

de interesse local, inclusive os que concernem à instituição e arrecadação dos tributos de

sua competência.

(NOVO) 3.49. (OAB/SP) Se um tributo é criado em 20 de agosto de 1997, é certo que só

poderá ser cobrado em:

(a) 31 de dezembro do mesmo ano, eis que, via de regra, os tributos devem ser cobrados

no mesmo exercício financeiro que haja sido publicada a lei que os instituiu;

(b) 1999, já que os tributos só podem ser cobrados pelo menos dois anos após a lei que os

instituiu, já que o princípio da anualidade não foi adotado pelo atual Constituição Federal;

(c) 1º de janeiro de 1998, porque a lei que cria ou aumenta um tributo, ao entrar em vigor,

fica com sua eficácia paralizada, até o início do próximo exercício financeiro, quando poderá

então incidir e produzir efeitos na ordem jurídica;

(d) a qualquer momento, pois a própria lei que cria um determinado tributo deve

expressamente especificar o momento oportuno para que se efetue a sua cobrança, para

que os contribuintes saibam com antecedência o momento exato que deverão ter de

recolhê-lo.

(NOVO) 3.50. (OAB/SP) A União Federal institui contribuição social cujos fato gerador e

base de cálculo são os mesmos de um imposto de sua competência. Considera-se essa

contribuição

Page 26: Exercícios Direito Tributário

(a) constitucional, por não haver vedações constitucionais quanto à utilização de mesmos

fato gerador e base de cálculo, em se tratando de contribuições sociais e impostos.

(b) inconstitucional, por incidir sobre o mesmo fato gerador de um imposto.

(c) inconstitucional, por ser calculada sobre a mesma base imponível de um imposto.

(d) inconstitucional, por representar bitributação.

(NOVO) 3.51. (OAB/RJ) Toda vez que a Constituição Federal estabelece que determinado

imposto “não incide” é correto afirmar que estamos diante de um caso de:

(a) Imunidade;

(b) Isenção;

(c) Remição;

(d) Remissão;

(NOVO) 3.52. (OAB/SP) A partir da promulgação da Emenda Constitucional no 32/01, as

Medidas Provisórias

(a) não podem instituir ou majorar tributos, em nenhuma hipótese.

(b) podem instituir impostos ou aumentar as alíquotas previstas em lei, desde que a

respectiva cobrança só tenha lugar no exercício seguinte ao da sua conversão em lei.

(c) podem instituir ou majorar impostos, desde que a respectiva cobrança tenha lugar

apenas no exercício seguinte ao da sua edição e que sejam convertidas em lei no prazo

máximo de 60 (sessenta) dias.

(d) podem aumentar a alíquota de quaisquer impostos ou contribuições, para serem

cobrados imediatamente, excluindo-se apenas os impostos de competência dos Estados.

(NOVO 3.53. (OAB/SP) Determinado Estado da União exige, para a entrada, em seu

território, de mercadorias advindas de outros Estados, o pagamento prévio do ICMS,

convencionando pautas fiscais de valor para a cobrança do imposto e permitindo a sua

repetição na hipótese da não-venda de tais mercadorias. Essa exigência é

(a) legal, pois os Estados têm o direito de precaver-se contra a hipótese de sonegação do

ICMS devido quando da venda posterior das mercado- rias.

(b) legal, pois apenas está antecipando a cobrança de um imposto devido.

(c) ilegal, pois a antecipação de tributo é proibida.

(d) ilegal, pois com isso está impedindo a livre circulação de mercadorias, discriminando-as

em face da sua procedência.

(NOVO) 3.54. (OAB/SP) É matéria excluída do princípio da reserva legal

(a) a definição do fato gerador do tributo.

(b) a fixação da alíquota e da base de cálculo do tributo.

(c) a concessão de isenções e anistias.

(d) a definição da data de pagamento do tributo.

(NOVO) 3.55. (OAB/SP) Em 1998, a União Federal, com a finalidade de regular o comércio

exterior, criou lei isentando alguns produtos do imposto de importação, do imposto sobre

produtos industrializados e do imposto sobre operações relativas à circulação de

mercadorias e sobre prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de

comunicação. Tal procedimento

(a) é legal, pois cabe à União Federal legislar sobre comércio exterior.

Page 27: Exercícios Direito Tributário

(b) é legal, pois a União Federal, desde que isente dos seus impostos as importações no

interesse da regulação do comércio exterior, pode também isentar do ICMS.

(c) é inconstitucional, pois estaria ferida a autonomia tributária dos Estados.

(d) é ilegal, pois a União Federal não pode isentar impostos estaduais.

(NOVO) 3.56. (OAB/SP) A Lei nº 9.960, de 28.01.2000, instituiu a Taxa de Fiscalização

Ambiental – TFA, que passaria a incidir imediatamente, tendo como fato gerador a atividade

desenvolvida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

– IBAMA, com vistas ao controle de pessoas físicas ou jurídicas potencialmente poluidoras.

É possível sustentar a ilegitimidade dessa exação e obter a restituição do valor porventura

já pago no exercício de 2000, a partir, dentre outros, do seguinte fundamento:

(a) a lei ordinária não é veículo idôneo para a instituição de taxas.

(b) é inadmissível a instituição de taxas, cujo fato gerador seja a fiscalização da atividade

particular.

(c) é inadmissível a cobrança de taxas, no mesmo exercício financeiro da lei que a instituiu.

(d) é vedada a cobrança de taxas, para financiamento de atividades desenvolvidas por

órgãos da administração indireta.

SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL. IMPOSTOS DA UNIÃO, DOS ESTADOS, DO DISTRITO

FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS. REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS

4.1. Considere os seguintes impostos:

I - de importação

II - sobre a transmissão causa mortis

III - sobre a transmissão de imóveis inter vivos

Os tributos em questão competem respectivamente,

(a) à União, aos Municípios e aos Estados

(b) aos Municípios, aos Estados e à União

(c) aos Estados, à União e aos Municípios

(d) aos Estados, aos Municípios e à União

(e) à União, aos Estados e aos Municípios

4.2. No sistema da Constituição de 1988 o IPI se distingue do ICMS

(a) por serem espécies tributárias distintas

(b) pela aplicação diferenciada do princípio da irretroatividade

(c) pelos diferentes instrumentos normativos utilizados para instituição de um e de outro

(d) pela obrigatoriedade de observância da seletividade para um e facultatividade para o

outro

(e) pela obrigatoriedade da aplicação da técnica da não-cumulatividade para um e

facultatividade para o outro

Page 28: Exercícios Direito Tributário

4.3. É competência dos Municípios a instituição de impostos sobre o seguinte fato:

(a) transmissão "causa mortis" de bens ou direitos

(b) cessão de direitos de aquisição de imóveis

(c) serviços intermunicipais de transporte

(d) proventos de funcionários municipais

(e) propriedade territorial rural

4.4. O imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza é informado pelo critério da:

(a) generalidade

(b) regressividade

(c) impessoalidade

(d) seletividade

(e) não-cumulatividade

4.5. A empresa Aurum Ltda importou dos Estados Unidos da América uma tonelada de ouro

definido em lei como ativo financeiro. Esta importação está sujeita ao:

(a) IOF

(b) II

(c) IPI

(d) ICMS

(e) Imposto sobre grandes fortunas

4.6. Qual dos seguintes elementos está relacionado com o caráter pessoal do Imposto de

Renda:

(a) proporcionalidade

(b) não-cumulatividade

(c) seletividade

(d) anterioridade

(e) deduções

4.7. Assinale o tributo cuja receita não é submetida a nenhuma repartição de natureza

constitucional:

(a) ITR

(b) II

(c) ICMS

(d) IPVA

(e) IOF, incidente sobre o ouro definido em lei como ativo financeiro ou instrumento

cambial

Page 29: Exercícios Direito Tributário

4.8. Com relação ao Fundo de Participação dos Municípios é correto afirmar que:

(a) é constituído por vinte e um inteiros e cinco décimos do produto da arrecadação do IR e

do IPI

(b) seus recursos são rateados segundo critérios estabelecidos por resolução do Senado

Federal

(c) o Banco Central do Brasil credita, mensalmente, as quotas devidas aos Municípios

(d) o cálculo de suas quotas compete ao Tribunal de Contas da União

(e) quatro por cento da totalidade de seus recursos são destinados à formação de uma

reserva

4.9. Pertencem aos Municípios:

(a) 100% da arrecadação do IR, incidente na fonte sobre rendimentos pagos, a qualquer

título, pelos Estados, suas autarquias e pelas autarquias e pelas fundações que instituírem e

mantiverem

(b) 20% do produto da arrecadação dos impostos que a União instituir no exercício de sua

competência residual

(c) 50% do produto da arrecadação do ITR, relativamente aos imóveis neles situados

(d) 20% do produto da arrecadação do IPVA em relação aos veículos licenciados em seus

territórios

(e) 50% dos recursos entregues pela União aos Estados, proporcionalmente ao valor das

respectivas exportações de produtos industrializados

4.10. Assinale a resposta correta considerando as assertivas abaixo:

I - Os Municípios podem dispensar, mediante lei, o pagamento de 50% de IPVA,

considerando que é a parte que lhes cabem na repartição da receita do tributo;

II - Os proprietários de imóveis rurais podem recolher o ITR mediante pagamento de 50%

do valor devido à União e os outros 50% ao Município onde o imóvel estiver situado;

III - As contribuições de seguridade social novas (exercício da competência residual para

este tipo de tributo) devem ter 20% do produto de suas arrecadações transferidos para os

Estados e o Distrito Federal.

(a) todas as afirmações estão corretas

(b) somente a primeira afirmação é correta

(c) as duas primeiras afirmações são corretas

(d) somente a terceira afirmação é correta

(e) todas as afirmações estão incorretas

(NOVO) 4.11. (ESAF/2005) Considerando o que decorre do sistema constitucional tributário

brasileiro, julgue os itens a seguir, e marque com (V) a assertiva verdadeira e com (F) a

falsa, assinalando ao final a opção correspondente.

( ) A progressividade do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana pode ser

estipulada em função da subutilização doi solo urbano

Page 30: Exercícios Direito Tributário

( ) As alíquotas máximas do Imposto Sobre Serviços de qualquer natureza são estipuladas

por lei complementar

( ) A chamada "competência residual da União" consiste na possibilidade de instituir

imposto não cumulativo, podendo, eventualmente, a base de cálculo desse ser a mesma de

outro, já prevista na Constituição

( ) A medida provisória que majore contribuição para o financiamento da Previdência Social

somente poderá surtir efeitos no exercício seguinte se convertida em lei até o último dia do

exercício precedente

a) V V F V

b) F F V F

c) V F V F

d) F V F F

e) V F F V

(NOVO) 4.12. (TRF/3a. Região/1999) Nos termos da COnstituição, poderá ser progressivo

no tempo:

(a) o imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza

(b) o imposto sobre grandes fortunas

(c) o imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana

(d) o pedágio

(NOVO) 4.13. (TRF/3a. Região/2001) A regra da seletividade em função da essencialidade

dos produtos onerados pelo IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) será contrastada

pela legislação que lhe institui alíquotas quando:

(a) as alíquotas forem menores aos produtos destinados a sobrevivência das pessoas

(b) as alíquotas forem maiores aos produtos supérfluos

(c) as alíquotas forem mais elevadas em relação aos produtos de primeira necessidade

(d) as alíquotas forem menos elevadas em relação aos produtos que integrama denominada

"cesta básica" do trabalhador

(NOVO) 4.14. (TRF/4a. Região/1999) Considerar as seguintes afirmações, assinalando,

adiante, a alternativa correta:

O depósito de ouro, em cofres mantidos por bancos comerciais, destinado a servir como

insumo industrial, é fato gerador do:

I - Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), porque o ouro é um ativo financeiro

II - Imposto de Renda, porque evidencia sinais exteriores de riqueza

III - Imposto sobre operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de

Serviços de Transporte Interestadual e de Comunicações (ICMS), porque o depósito é uma

Page 31: Exercícios Direito Tributário

operação de circulação

(a) apenas a alternativa I está correta

(b) apenas a alternativa III está correta

(c) apenas as alternativas I e III estão corretas

(d) as três alternativas estão incorretas

(NOVO) 4.15. (TRF/5a. Região/1999) Nos termos do art. 153, parágrafo terceiro, III da CF,

o IPI não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior. Tecnicamente, o

dispositivo contempla uma hipótese de:

(a) isenção tributária

(b) não-incidência tributária

(c) anistia fsical

(d) remissão tributária

(e) imunidade tributária

(NOVO) 4.16. (OAB/CE/2004) Qual dos serviços abaixo indicados está fora do âmbito de

incidência do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza?

(a) Serviços de estacionamento.

(b) Advocacia.

(c) Serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

(d) Exibições cinematográficas.

(NOVO) 4.17. (OAB/MG/1999) Assinale a única opção correta:

Cabe à lei complementar federal:

(a) fixar as alíquotas máximas do imposto municipal incidente sobre serviços de qualquer

natureza;

(b) disciplinar as limitações constitucionais, criando e extinguindo imunidades

(c) conceder isenção de tributo estadual ou municipal;

(d) fixar, nas operações interestaduais, as alíquotas do imposto estadual sobre operações

de circulação de mercadoria e serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de

comunicação (ICMS)

(NOVO) 4.18. (OAB/MG/1997) Assinalar a afirmação correta:

Se um advogado, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, é assessor jurídico de

determinada empresa e professor em estabelecimento de ensino superior, mantendo em

ambas as atividades relação de emprego, em regime de trabalho subordinado:

(a) dá-se o fato gerador do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza que incidirá

sobre cada espécie de atividade do contribuinte;

(b) dá-se o fato gerador do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, que, no entanto,

incidirá uma única vez, sobre a atividade “preponderante” do contribuinte;

(c) dá-se o fato gerador do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, mas nada deve

o advogado pagar, pois só pessoa jurídica é contribuinte do imposto;

Page 32: Exercícios Direito Tributário

(d) não se dá o fato gerador do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, nada

devendo-se pagar com relação a esse tributo.

(NOVO) 4.19. (OAB/PB/2004) Qual dos serviços abaixo indicados está fora do âmbito de

incidência do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza?

(a) Serviços de estacionamento.

(b) Advocacia.

(c) Serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

(d) Exibições cinematográficas.

(NOVO) 4.20. (OAB/RJ) Incidem sobre a produção e a circulação de bens e serviços:

(a) O imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza, o imposto sobre importação

de produtos estrangeiros e o imposto sobre exportação, para o exterior, de produtos

nacionais ou nacionalizados;

(b) O imposto sobre produtos industrializados, o imposto sobre serviços de qualquer

natureza e o imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre

prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicações;

(c) O imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana, o imposto sobre a

propriedade territorial rural e o imposto sobre operações relativas à circulação de

mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e

de comunicações;

(d) O imposto sobre a propriedade territorial rural, o imposto sobre a transmissão causa

mortis e doação, de quaisquer bens ou direito e o imposto sobre transmissão inter vivos, a

qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis.;

(NOVO) 4.21. (OAB/SP) João decide adquirir automóvel importado e, para isso, promove

em nome próprio a importação. João não é empresário, nem contribuinte habitual do

Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Nessa hipótese, incide sobre a

operação imposto

(a) de Importação e Imposto sobre Produtos Industrializados.

(b) de Importação e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços.

(c) sobre Produtos Industrializados e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços.

(d) de Importação, Imposto sobre Produtos Industrializados e Imposto sobre Circulação de

Mercadorias e Serviços.

(NOVO) 4.22. (OAB/SP) Determinada prefeitura, tendo aprovado um projeto de loteamento

de áreas de lazer (sítios de recreação) sitas na zona rural de seu município, sobre as

mesmas lançou o imposto predial e territorial urbano. Esse procedimento é

(a) ilegal, pois as prefeituras não têm competência para tributar imóveis na zona rural,

ainda que dos seus municípios.

(b) ilegal, pois a competência para tributar imóveis fora da zona urbana dos municípios é

dos Estados Federados.

(c) legal, pois a aprovação, pela prefeitura, de projeto de loteamento de sítios de recreação,

ainda que na zona rural do município por ela gerido, coloca tais áreas sob sua competência

tributária.

(d) legal, pois as prefeituras têm competência para tributar imóveis na zona rural dos seus

municípios.

Page 33: Exercícios Direito Tributário

(NOVO) 4.23. (OAB/SP) Determinada indústria consome parte dos produtos por ela

industrializados. Neste caso, há incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados?

(a) Não, pois o seu fato gerador é a saída dos produtos industrializados do estabelecimento

industrial.

(b) Não, pois não houve alienação dos produtos industrializados a terceiros.

(c) Sim, pois ocorreu o consumo dos produtos industrializados.

(d) Sim, porque houve circulação econômica dos produtos industrializados.

(NOVO) 4.24. (OAB/SP) Caio, contribuinte do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), é

proprietário de um imóvel sobre o qual foi edificada uma construção clandestina. Em 1997,

a Prefeitura Municipal descobriu a nova edificação e realizou a revisão do lançamento, do

imposto pago no exercício de 1996, lançando, então, a diferença de imposto apurada. Esse

lançamento complementar

(a) não é possível, porque o lançamento do IPTU não pode ser revisto sob alegação de erro

de fato.

(b) não é possível, porque não cabe revisão do lançamento de ofício.

(c) é possível, porque o contribuinte tinha o dever de comunicar à Prefeitura a edificação

realizada.

(d) é possível, porque em regra os tributos podem ser cobrados retroativamente.

LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA. HIERARQUIA. CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL. VIGÊNCIA E

APLICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA. INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO DA

LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

5.1. Sobre os decretos executivos federais, podemos afirmar que são

a. ( ) veículos normativos privativos do Legislativo para aprovação, entre outras coisas, dos

tratados e convenções internacionais celebrados pelo Presidente da República

b. ( ) atos normativos de competência privativa do Presidente da República com força de

lei, próprios para o aumento das alíquotas do IPI, IE, IR e IOF

c. ( ) veículos normativos do Presidente da República para aprovação, entre outras coisas,

dos tratados e convenções internacionais celebrados pelos Ministros de Estado

d. ( ) veículos normativos com força de lei, idôneos para instituir impostos extraordinários

na iminência ou no caso de guerra externa

e. ( ) veículos normativos que se prestam à aprovação dos regulamentos dos impostos

federais

5.2. Lei tributária que, simultaneamente, (a) disponha sobre suspensão do crédito

tributário, (b) sobre dispensa do cumprimento de obrigações acessórias (c) e que defina

infrações, esta última em caso de dúvida quanto à extensão dos efeitos do fato, interpreta-

se:

a.( ) analogicamente, extensivamente e de maneira mais favorável ao acusado

b.( ) literalmente, extensivamente e analogicamente

c.( ) extensivamente, literalmente e analogicamente

Page 34: Exercícios Direito Tributário

d.( ) literalmente, extensivamente e de maneira mais favorável ao acusado

e.( ) literalmente, literalmente e de maneira mais favorável ao acusado

5.3. Para aprovar um tratado, convenção ou ato internacional destinado a evitar a dupla

tributação em matéria de imposto sobre rendimentos, o instrumento necessário, segundo

decorre dos termos da Constituição da República, da praxe e das normas de direito interno,

é

a.( ) o decreto legislativo

b.( ) a emenda constitucional

c.( ) a lei delegada

d.( ) a lei ordinária

e.( ) a assinatura da minuta pelos representantes plenipotenciários

5.4. Na hipótese de o aplicador de lei tributária que comina penalidades ficar em dúvida

quanto à graduação da pena, deverá interpretar a norma, em relação ao acusado, de modo

a.( ) analógico

b.( ) benigno

c.( ) equitativo

d.( ) literal

e.( ) integrado

5.5. São matérias sob estrita reserva de lei complementar

a.( ) a criação de empréstimos compulsórios e do salário-educação

b.( ) a instituição de contribuições sociais residuais (art. 195 § 4º da Constituição) e de

impostos extraordinários

c.( ) a instituição de impostos extraordinários de guerra, do imposto sobre grandes fortunas

e dos empréstimos compulsórios

d.( ) a fixação das alíquotas dos impostos de importação, exportação sobre operações

financeiras e sobre produtos industrializados

e.( ) a criação de impostos baseados na competência residual da União, de empréstimos

compulsórios e do imposto sobre grandes fortunas

5.6. Os tratados internacionais que versem sobre matéria tributária, para produzirem

efeitos no nosso ordenamento jurídico (direito interno), devem, depois de celebrados pelo

Presidente da República

a. ( ) ser ratificados pelo Conselho de Segurança Nacional, por meio de portaria

b. ( ) ser ratificados pelo Congresso Nacional, por meio de decreto legislativo

c. ( ) ser ratificado, pelo Senado Federal, por meio de resolução

d. ( ) ou por funcionário ("lato sensu") por este designado, ser ratificado pelo Congresso

Nacional, por meio de Lei Complementar

Page 35: Exercícios Direito Tributário

5.7. Determina o Código Tributário Nacional que, salvo disposição em contrário, os atos

normativos expedidos pelas autoridades administrativas entram em vigor

a. ( ) na data de sua publicação

b. ( ) no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorra a sua publicação

c. ( ) 45 dias após a sua publicação

d. ( ) 90 dias após a sua publicação

5.8. Não se incluem entre as normas complementares previstas no art. 100 do CTN:

a. ( ) os Decretos sobre matéria tributária assinados pelo Presidente da República

b. ( ) as Portarias sobre matéria tributária assinadas pelo Ministro da Fazenda

c. ( ) os Convênios que entre si celebram os Estados

d. ( ) os Convênios que entre si celebram o Distrito Federal e os Municípios

5.9. De acordo com o artigo 99 do Código Tributário Nacional, o conteúdo e o alcance do

decreto restringem-se

a. ( ) à fixação de obrigações tributárias acessórias

b. ( ) aos das leis em função dos quais sejam expedidos

c. ( ) à consolidação de normas contidas em leis e decretos-leis

d. ( ) a indicar hipótese não alcançadas pela lei regulamentada

5.10. Em 12-12-88 foi publicada uma lei majorando alíquotas do imposto sobre produtos

industrializados. Essa lei carece de disposição sobre sua vigência. A cobrança desses

aumentos poderá ser efetuada a partir de

a. ( ) 01-01-89

b. ( ) 01-01-90

c. ( ) 11-01-89

d. ( ) 26-01-89

e. ( ) 12-12-88

5.11. Em caso de dúvida quanto à capitulação legal do fato, a autoridade competente para

julgar infrações à legislação tributária deve

a. ( ) utilizar o princípio da equidade

b. ( ) aplicar a analogia

c. ( ) interpretar a norma da maneira mais favorável ao acusado

d. ( ) eximir o acusado de qualquer penalidade

e. ( ) aplicar a pena mais severa

Page 36: Exercícios Direito Tributário

5.12. Assinale a alternativa que contenha a sequência correta de resposta às três perguntas

abaixo.

1ª ) Para definir o que é propriedade, domínio útil ou posse, com a finalidade de limitar a

tributação a respeito, são utilizáveis os princípios gerais de direito privado?

2ª ) A lei tributária federal pode, para fins de definição de fato gerador de imposto, alterar o

conceito de câmbio, seguro ou de títulos imobiliários?

3ª ) O emprego da equidade, visando a atenuar os rigores de uma lei, pode resultar na

dispensa de tributo injusto?

a. ( ) Não. Não. Não.

b. ( ) Não. Não. Sim.

c. ( ) Não. Sim. Sim.

d. ( ) Sim. Sim. Sim.

e. ( ) Sim. Não. Não.

5.13. Autuado por infração à legislação do imposto sobre produtos industrializados, um

contribuinte defendeu-se judicialmente. A decisão final do litígio lhe foi desfavorável.

Intimado a pagar o imposto e a multa devidos, ele fica sabendo que entrou em vigor uma

lei que deixa de definir como infração o ato praticado. Assinale a alternativa correta

aplicável ao fato acima mencionado.

a. ( ) A lei vigente à época da infração somente não é aplicável ao caso, se foi

expressamente revogada pela posterior

b. ( ) A nova lei não é aplicável ao caso, porque se trata de ato definitivamente julgado

c. ( ) A nova lei retroage apenas para excluir a multa devida

d. ( ) A nova lei retroage, para efeito de excluir o imposto devido

e. ( ) Lei que estabelece normas gerais de direito tributário jamais se aplica a ato ou fato

pretérito

5.14. Ressalvado o disposto no CTN, a vigência, no espaço e no tempo, da legislação

tributária rege-se pelas disposições aplicáveis às normas jurídicas

a. ( ) de direito público

b. ( ) em geral

c. ( ) de direito civil

d. ( ) de direito penal

5.15. Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a

legislação tributária:

a. ( ) deve empregar a analogia, desde que não resulte na exigência de tributo não previsto

em lei

b. ( ) utilizará sucessivamente, nessa ordem, a analogia, a equidade, os princípios gerais de

direito público e os princípios gerais de direito tributário

c. ( ) pode empregar a equidade, ainda que resulte na dispensa do pagamento de tributo

devido

Page 37: Exercícios Direito Tributário

d. ( ) pode empregar os princípios gerais de direito privado, exceto para pesquisa de

definição do conteúdo e do alcance de seus institutos, conceitos e formas

5.16. Assinale a alternativa que indica corretamente uma das regras de aplicação da

legislação tributária fixadas pelo Código Tributário Nacional

a. ( ) a legislação tributária aplica-se imediatamente a todos os fatos geradores passados,

futuros e pendentes, ocorridos no ano de sua publicação

b. ( ) a lei tributária aplica-se a ato ou fato pretérito em qualquer caso, quando seja

expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos

interpretados

c. ( ) a lei tributária aplica-se a ato ou fato pretérito, tratando-se de ato definitivamente

julgado, quando deixe de defini-lo como infração

d. ( ) a lei tributária aplica-se a ato ou fato pretérito, tratando-se de ato não

definitivamente julgado, quando lhe comine penalidade mais severa que a prevista na lei

vigente ao tempo da sua prática

5.17. A legislação tributária que disponha sobre suspensão ou exclusão do crédito tributário

deve ser interpretada

a. ( ) da maneira mais favorável ao sujeito ativo>

b. ( ) analogicamente

c. ( ) literalmente

d. ( ) de maneira mais favorável ao sujeito passivo

5.18. Município aprovou lei nova que reduziu alíquota de imposto de sua competência de

4% para 2%, mas fixou multa mais severa - alterando-a de 30% para 100% - ao não-

pagamento tempestivo do tributo. Sendo essa lei de 1º de janeiro de 1984, entende-se que

se aplicam:

a. ( ) a alíquota de 4% e a multa de 30% aos fatos geradores e infrações ocorridos antes de

1/1/84, e os percentuais da lei nova aos fatos geradores e infrações sucedidos após 1/1/84

b. ( ) segundo o princípio da retroatividade benigna, a alíquota de 2% a todos os fatos

geradores ocorridos antes ou depois de 1/1/84 e os percentuais da lei nova às infrações

sucedidas após 1/1/84

c. ( ) a alíquota de 4% e a multa de 30% aos créditos já inscritos em dívida ativa, mas os

valores dos percentuais da lei nova aos fatos geradores e infrações ocorridos até 1/1/84

cujos créditos não tenham sido inscritos em dívida ativa, assim como aos fatos geradores

posteriores a essa data

d. ( ) a alíquota de 4% e a multa de 30% aos fatos geradores e infrações ocorridas até

1/1/85 e os valores da lei nova aos fatos geradores e infrações sucedidos após 1/1/85, em

razão do princípio da anterioridade

e. ( ) os valores dos percentuais da lei nova a todos os fatos geradores ou infrações

ocorridos antes ou depois de 1/1/84

Page 38: Exercícios Direito Tributário

5.19. Assinale a única alternativa correta:

a. ( ) na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação

tributária utilizará sucessivamente, nessa ordem, a analogia, a equidade, os princípios

gerais de direito tributário e os princípios gerais de direito público

b. ( ) os princípios gerais do direito privado utilizam-se para pesquisa da definição,

conteúdo e alcance de seus institutos e conceitos, inclusive para definição dos respectivos

efeitos tributários

c. ( ) a autoridade competente para a aplicação da lei tributária não pode empregar a

equidade quando dela resulte a dispensa da penalidade pecuniária

d. ( ) interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre dispensa do

cumprimento de obrigações tributárias acessórias

5.20. Em 20 de novembro de 1991, foi publicada lei majorando as alíquotas dos seguintes

tributos: Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural, Contribuição para a Seguridade

Social e Imposto sobre Operações de Seguro. As alíquotas majoradas podem ser aplicadas,

respectivamente,

a. ( ) no exercício seguinte, 90 dias após e imediatamente

b. ( ) no exercício seguinte, imediatamente e 90 dias após

c. ( ) imediatamente, 90 dias após e no exercício seguinte

d. ( ) no exercício seguinte, 90 dias após e 90 dias após

e. ( ) no exercício seguinte, no exercício seguinte e no exercício seguinte

(NOVO) 5.21. (ESAF/2005) - No interregno que medeia a declaração e o vencimento, o

valor declarado a título de tributo, corre o prazo prescricional da pretensão de cobrança

- O inadimplemento de obrigações tributárias caracteriza infração legal que justifique

redirecionamento da responsabilidade para o sócio-gerente da empresa

- A expressão 'ato não definitivamente julgado' constante do artigo 106, II, letra 'c', do

Código Tributário Nacional refere-se ao âmbito administrativo (já que no âmbito judicial não

se procede ao lançamento)

(a) sim, não, sim

(b) não, sim, não

(c) sim, sim, não

(d) não, não, não

(e) sim, sim, sim

(NOVO) 5.22. (ESAF/2005) Considerando os termos "vigência" e "aplicação" da legislação

tributária, julgueos itens a seguir. Marque com (V) a assertiva verdadeira e com (F) a falsa,

assinalando ao final a opção correspondente.

( ) É condição de vigência da lei tributária a sua eficácia

( ) O CTN veda a extraterritorialidade da legislação tributária

Page 39: Exercícios Direito Tributário

( ) Não é vedado aos decretos dispor sobre o termo inicial da vigência dos atos expedidos

pelas autoridades administrativas tributárias

( ) O Código Tributário Nacional adota como regra a irretroatividade da lei tributária

(a) V F F V

(b) F F V F

(c) F F V V

(d) V F V V

(e) V F V F

(NOVO) 5.23. (ESAF/2005) Leia cada um dos assertos abaixo e assinale (V) ou (F),

conforme seja verdadeiro ou falso. Depois, marque a opção que contenha a exata

seqüência.

( ) Os convênios reclamam o prévio abono da Assembléia Legislativa, por assimilação deles

aos tratados internacionais que, pela Constituição, necessitam da aprovação prévia do

Congresso Nacional

( ) A lei instituidora da isenção de mercadorias, mesmo que nada diga a respeito, é

extensiva às mercadorias estrangeiras, quando haja previsão da lei mais favorecida, porque

para não ofender o disposto no art. 98 do CTN ela tem de ser interpretada como aplicável a

todos os casos que não os ressalvados, em virtude de extensão de isenção pelos tratados

internacionais

( ) Os atos administrativos normativos entram em vigor, em regra, na data da sua

publicação

(a) F F V

(b) F F F

(c) V V V

(d) F V V

(e) V F V

(NOVO) 5.24. (OAB/AL/2002) A Constituição Federal de 1988, no âmbito da matéria

tributária, firmou para as leis complementares, dentre outros, o papel de:

(a) fixar fatos geradores de tributos;

(b) emitir normas gerais de Direito Tributário;

(c) dar validade a tratados e convenções internacionais;

(d) editar leis criando tributos.

(NOVO) 5.25. (OAB/AL/2002) Indique a assertiva correta:

(a) Lei federal pode aumentar tributo de competência institutiva municipal;

(b) Impostos incidentes sobre prestação de serviços são exigidos por municípios

Page 40: Exercícios Direito Tributário

exclusivamente;

(c) Convênios que entre si celebram a União, Estados, Distrito Federal e municípios também

são normas tributárias complementares;

(d) Empréstimo compulsório instituído e cobrado mediante lei-delegada estadual é tributo.

(NOVO) 5.26. (OAB/GO/1998) Assinale a assertiva correta:

(a) Somente o Código Tributário Nacional pode legislar infraconstitucionalmente sobre

direito processual tributário.

(b) As normas contidas no Código Civil Brasileiro são necessárias para interpretação das leis

tributárias.

(c) Em nossa Constituição Republicana inexiste norma processual-tributária.

(d) Nenhuma norma jurídico-tributária autorizou a utilização da ação de consignação em

pagamento, prevista no CPC.

(NOVO) 5.27. (OAB/GO/1998) Assinale a assertiva correta:

(a) O Código Tributário Nacional é originalmente uma lei ordinária, mas tem força de lei

complementar constitucional.

(b) Todas contribuições destinadas a financiamento da seguridade social somente podem

ser arrecadadas pelo INSS (Instituto Nacional da Seguridade Social).

(c) As contribuições de intervenção no domínio econômico são contribuição de melhoria e

taxas.

(d)O governo federal pode aumentar a alíquota de qualquer um dos tributos de sua

competência institutiva para fomentar o desenvolvimento de determinada região do país.

(NOVO) 5.28. (OAB/MG/1997) Sobre o Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de

25.10.66). Assinale a alternativa correta:

(a) Trata-se de um código, nos termos do Ato Complementar nº 36/66, razão pela qual

apenas pode ser derrogado por outro código.

(b) É uma lei federal que, no respeitante a impostos estaduais, pode ser alterada por lei

estadual, em razão da competência legislativa concorrente entre a União, os Estados e o

Distrito Federal, em matéria tributária (CF, art. 24,I).

(c) É, formalmente, uma lei ordinária federal, uma vez que foi aprovado nesta categoria,

apenas podendo ser alterado por outra lei ordinária federal.

(d) Embora tenha sido aprovado como lei ordinária, é lei complementar no sentido material,

por ter sido recepcionado nesta categoria pelas Constituições supervenientes; por esta

razão, requer lei complementar para ser modificado.

(NOVO) 5.29. (OAB/PR/2004) Assinale a alternativa correta:

(a) A revogação, em uma data qualquer, da legislação que prevê a incidência de

determinado tributo, obsta que daí em diante sejam iniciados procedimentos

administrativos de lançamento tributário referentes a fatos geradores ocorridos

anteriormente a tal data;

(b) Tratando-se de ato definitivamente julgado, é possível a retroatividade da lei que deixe

de defini-lo como infração à legislação tributária;

(c) É admitida a utilização do recurso da analogia na aplicação da legislação tributária;

(d) É competente o decreto regulamentar para criar hipóteses de extinção do crédito

tributário, mas não de suspensão e de exclusão do mesmo.

Page 41: Exercícios Direito Tributário

(NOVO) 5.30. (OAB/RJ) Com relação aos impostos discriminados na Constituição Federal,

precisam ser necessariamente disciplinados por lei complementar:

(a) O fato gerador, a base de cálculo e o prazo de recolhimento do tributo;

(b) O fato gerador, a definição de contribuinte e o prazo de recolhimento do tributo;

(c) A definição de contribuinte, o fato gerador e a base de cálculo do tributo;

(d) O aumento de alíquota, o prazo de recolhimento e a base de cálculo do tributo;

(NOVO) 5.31. (OAB/SP) Assinale a alternativa inverídica.

(a) O conceito de “poder de polícia” encontra-se no CTN.

(b) Na iminência ou no caso de guerra externa, a União pode instituir, temporariamente,

impostos extraordinários.

(c) Não constitui majoração de tributo a atualização do valor monetário da respectiva base

de cálculo.

(d) Existe método próprio para a interpretação das normas tributárias.

(NOVO) 5.32. (OAB/SP) No exercício de 1995, um contribuinte deixou de recolher

determinado tributo. Na ocasião, a lei impunha a multa moratória de 30% do valor do

débito. Em 1997, houve alteração legislativa que reduziu a multa moratória para 20%. O

contribuinte recebeu, em 1998, notificação para pagamento do débito, acrescido da multa

moratória de 30%. A exigência está

(a) correta, pois aplica-se a lei vigente à época de ocorrência do fato gerador.

(b) errada, pois aplica-se retroativamente a lei que defina penalidade menos severa ao

contribuinte.

(c) correta, pois o princípio da irretroatividade veda a aplicação retroagente da lei tributária.

(d) errada, pois a aplicação retroativa da lei é regra geral no direito tributário.

(NOVO) 5.33. (OAB/SP) Determinado contribuinte praticou infração à legislação tributária,

tendo-lhe sido cominada multa equivalente a 75% do valor do tributo envolvido. Essa multa

foi quitada, sem que o contribuinte a tivesse impugnado na esfera administrativa.

Posteriormente, sobreveio nova legislação que reduziu a multa exigível nessa mesma

hipótese para 50%. O contribuinte

(a) não tem direito à restituição da diferença, uma vez que a nova lei é posterior ao

pagamento daquele débito.

(b) não tem direito à restituição da diferença, por aplicação do princípio da irretroatividade

da lei tributária.

(c) tem direito à restituição da diferença, porque a lei tributária retroage para beneficiar o

contribuinte.

(d) tem direito à restituição da diferença, porque se aplica retroativamente a lei que comine

penalidade menos severa.

OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA. FATO GERADOR. SUJEITO ATIVO E SUJEITO PASSIVO.

SOLIDARIEDADE. CAPACIDADE. DOMICÍLIO.

6.1. Em relação às afirmativas abaixo, assinale a opção correta.

1º - A obrigação tributária principal tem por objeto o pagamento de tributo ou multa.

Page 42: Exercícios Direito Tributário

2º - Obrigação tributária acessória tem por objeto qualquer outra prestação imposta pela

legislação tributária.

3º - A aplicação de penalidade não pecuniária origina uma obrigação tributária principal.

a. ( ) somente a primeira é correta.

b. ( ) somente a segunda é correta.

c. ( ) somente a terceira é correta.

d. ( ) As duas primeiras são corretas.

e. ( ) As três são corretas.

6.2. A obrigação acessória converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade

pecuniária:

a. ( ) quando seu valor ultrapassa o limite fixado em lei

b. ( ) pelo simples fato de sua inobservância

c. ( ) quando seu valor for superior ao da obrigação principal

d. ( ) pelo simples fato da sua observância

6.3. Dona Geni Buarque, que explora lenocínio, teve os rendimentos auferidos na referida

atividade, submetidos à incidência do imposto de renda da pessoa física, pela fiscalização

da Delegacia da Receita Federal. Indique o tratamento adequado ao caso.

a. ( ) Por configurar ilícito penal e atentado aos bons costumes, a matéria está fora da área

de incidência tributária

b. ( ) Por caracterizar uma atividade ilícita juridicamente, o titular é incapaz sob o ponto de

vista tributário

c. ( ) Tratando-se de ilícito penal, não há que se falar em incidência tributária

d. ( ) Tratando-se de ato contra os bons costumes, repugna ao direito tributário considerá-

lo como suscetível de se submeterá incidência da norma tributária

e. ( ) A matéria está dentro do campo de incidência tributária, eis que para o direito

tributário é irrelevante a licitude ou ilicitude da atividade tributada

6.4. Regra geral, tratando-se de situação jurídica, considera- se ocorrido o fato gerador, em

relação aos negócios jurídicos submetidos a condição resolutória, a partir do momento do

(a)

a. ( ) ocorrência da situação fática

b. ( ) implemento da condição resolutória

c. ( ) celebração do negócio

d. ( ) implemento da condição suspensiva

e. ( ) verificação das circunstâncias materiais necessárias para que a situação de fato

produza os efeitos que normalmente lhe são próprios

6.5. ...(1)... é eficácia que decorre do ...(2)..., juridicizando pela ...(3)... e declarada pelo

...(4)...

Page 43: Exercícios Direito Tributário

As expressões que outorgam sentido ao enunciado acima são, respectivamente:

a. ( ) A norma de incidência; exercício da competência tributária; ocorrência do fato

gerador; Fisco

b. ( ) A competência tributária; Sistema Tributário; Constituição Federal de 1988; Código

Tributário Nacional

c. ( ) A obrigação tributária; fato gerador; norma de incidência tributária; ato de

lançamento tributário

d. ( ) A obrigação tributária; ato de lançamento tributário; competência administrativa

vinculada de lançar; ato de inscrição na dívida ativa

e. ( ) O crédito tributário; ato de inscrição na dívida ativa; hipótese tributária; Fisco

6.6. Salvo disposição de lei em contrário, reputam-se perfeitos e acabados os atos ou

negócios jurídicos sob condição suspensiva desde o momento

a. ( ) do implemento da condição

b. ( ) da prática do ato

c. ( ) da celebração do contrato

d. ( ) do desfazimento do ato

e. ( ) do desfazimento do negócio jurídico

6.7. Em contrato de locação de imóvel, ficou pactuado entre o locador e o locatário e a

empresa administradora do imóvel que o locatário assumiria todos os encargos tributários

incidentes sobre o imóvel, ficando a empresa administradora responsável pela sua

administração e fiel execução de todas as cláusulas contratuais, que exigissem a sua

interveniência. Considerando-se que o locador, como proprietário do imóvel, é o

contribuinte do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana, o Município deve

cobrar o tributo, nos termos do Código Tributário Nacional, do

a. ( ) locatário, em face do disposto no referido contrato, que lhe transfere o encargo

tributário

b. ( ) locatário, e, sucessivamente, da empresa administradora, se o primeiro recusar-se a

pagá-lo

c. ( ) locador ou do locatário, em face da disposição contratual referida

d. ( ) locador, pois os acordos particulares não vinculam, nessa matéria, o Fisco

e. ( ) locador, do locatário ou da empresa administradora, conforme a conveniência do Fisco

6.8. Determinada empresa industrial contratou, por escrito, com um atacadista, uma

vultosa venda sem nota fiscal, de produtos sujeitos ao IPI, estabelecendo que o comprador

se responsabilizaria pelo imposto que, por ventura, viesse a ser exigido. O Fisco, nesse

caso, tem direito a (ao):

a. ( ) todo o tributo do comprador, já que o contrato faz lei entre as partes

b. ( ) metade de cada um, pois, devido ao conluio, são solidariamente responsáveis

c. ( ) todo o tributo da indústria, pois tal contrato não pode ser oposto à Fazenda Pública

d. ( ) exigir do comprador o tributo, por força do contrato, além de exigir multa da empresa

Page 44: Exercícios Direito Tributário

industrial, por sonegação fiscal

e. ( ) valor integral do tributo de ambas as partes, por aplicação da lei fiscal e do contrato

6.9. Sujeito passivo da obrigação tributária acessória é:

a. ( ) a pessoa obrigada a pagar solidariamente a prestação pecuniária

b. ( ) a pessoa obrigada às prestações que constituem o seu objeto

c. ( ) a pessoa obrigada a pagar o tributo previsto em lei

d. ( ) a pessoa obrigada a pagar, por sucessão, a prestação principal

6.10. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes

os seus efeitos

a. ( ) tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que tenha sido iniciada a sua

constituição, nos termos do direito aplicável

b. ( ) tratando-se de situação de fato, desde o momento em que estejam em vias de se

verificar quaisquer circunstâncias materiais que produzam os efeitos que normalmente lhes

são próprios

c. ( ) tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente

constituída, nos termos do direito aplicável

d. ( ) em qualquer situação, desde o momento em que se identifique o contribuinte, nos

termos do direito aplicável

6.11. Regra geral, considera-se ocorrido o fato gerador e existente os seus efeitos,

a. ( ) tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que tenha sido iniciada a sua

constituição, nos termos do direito aplicável

b. ( ) tratando-se de situação de fato, desde o momento em que estejam em vias de se

concretizar as circunstâncias materiais que produzirão os efeitos que lhe são próprios

c. ( ) em qualquer situação, desde o momento em que se identifique o contribuinte, nos

termos do direito aplicável

d. ( ) tratando-se de situação de fato, desde o momento da prática do ato ou da celebração

do negócio

e. ( ) tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente

constituída, nos termos do direito pertinente

6.12. Por determinação do Código Tributário Nacional, a definição legal do fato gerador é

interpretada

a. ( ) excluindo-se os atos sem validade jurídica efetivamente praticados pelos contribuintes

b. ( ) levando-se em conta os efeitos dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes

c. ( ) abstraindo-se dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos

d. ( ) levando-se em conta os efeitos dos fatos efetivamente ocorridos

Page 45: Exercícios Direito Tributário

6.13. Num contrato de locação estipulou-se que o responsável pelo pagamento do imposto

sobre a propriedade predial e territorial urbana seria o inquilino ou o fiador. Esse contrato é

válido, mas eficaz apenas entre

a. ( ) as partes signatárias

b. ( ) o locatário, o fiador e a Fazenda Pública

c. ( ) os signatários e a Fazenda Pública

d. ( ) o fiador e a Fazenda Pública

e. ( ) o locatário e a Fazenda Pública

6.14. O contrato de trabalho de Totó, bem conceituado jogador de futebol, firmado com o

Fluminense Futebol Clube, estabelece que incumbe ao citado clube assumir, como seu

encargo, o pagamento do Imposto sobre a Renda incidente sobre salários, luvas e prêmios

(bichos) recebidos pelo referido jogador. Daí se conclui que:

a. ( ) a transferência de encargo tributário produzirá efeitos entre as partes contratantes,

sendo inoponível ao Fisco

b. ( ) o Fluminense Futebol Clube, pelo contrato, assumiu a posição de responsável

tributário

c. ( ) a responsabilidade tributária do clube é subsidiária, sendo exigido o tributo, quando o

jogador evidencia impossibilidade de pagamento do tributo

d. ( ) o Fluminense Futebol Clube assumiu a posição de substituto tributário, sendo a

responsabilidade do jogador meramente supletiva

e. ( ) o referido jogador não pode compelido, pela Secretaria da Receita Federal, a pagar o

citado tributo

6.15. O sujeito passivo da obrigação tributária principal diz-se:

a. ( ) contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o

respectivo fato gerador

b. ( ) responsável, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o

respectivo fato gerador

c. ( ) contribuinte, quando tenha qualquer espécie de relação com a situação que constitua

o respectivo fato gerador

d. ( ) responsável, quando tenha qualquer espécie de relação com a situação que constitua

o respectivo fato gerador

(NOVO) 6.16. (ESAF/2005) Leia cada um dos assertos abaixo e assinale (V) ou (F),

conforme seja verdadeiro ou falso. Depois, marque a opção que contenha a exata

seqüência.

( ) A situação definida em lei, desde que necessária para o nascimento da obrigação

tributária principal é o seu fato gerador

( ) Qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática de um ato que

não tenha por objeto o pagamento de tributo ou multa, é obrigação tributária acessória

Page 46: Exercícios Direito Tributário

( ) Atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de encobrir a ocorrência do fato

gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, desde

que legítimos perante a legislação civil, não podem ser desconsiderados pela autoridade

tributária

(a) V V V

(b) F V V

(c) F F F

(d) F F V

(e) V F V

(NOVO) 6.17. (MPF/2002) Assinale o imposto cujo fato gerador é instantâneo:

(a) Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU)

(b) Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA)

(c) Imposto de Renda de Pessoa Jurídica

(d) Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços

(NOVO) 6.18. (TRF/4a. Região/2001) Assinale a alternativa correta

(a) Tratando-se de rendimentos produzidos por atividade ilícita, decorrendo a validade dos

atos jurídicos dos requisitos de agente capaz, objeto lícito e forma prescrita ou não defesa

em lei, é inadmissível o poder tributante exigir imposto cuja obrigação tem por fato

imponível situação penalmente reprovável

(b) Tratando-se de rendimentos produzidos por atividade ilícita, não incide Imposto de

Renda, porquanto não descrito pelo legislador ato ilícito como elemento de hipótese de

incidência

(c) Tratando-se de rendimentos produzidos por atividade ilícita, a exigência tributária fica

sobrestada até o pronunciamento declaratório da licitude da atividade

(d) Tratando-se de rendimentos produzidos por atividade ilícita, é exigível o imposto, visto

que a ilicitude dos atos praticados não interfere na relação tributária

(NOVO) 6.19. (OAB/CE/2002) A transmissão de propriedade causa mortis do de cujos a

herdeiro infante:

(A) não fica sujeita ao imposto correspondente, porque a lei tributária não pode alterar os

conceitos e definições do direito privado; logo, o infante não é sujeito de obrigação

tributária;

(B) fica sujeita à incidência do imposto correspondente, porque a capacidade tributária

independe da capacidade civil das pessoas naturais;

(C) não fica sujeita ao imposto correspondente porque o infante não tem, pela lei civil,

capacidade obrigacional;

(D) fica sujeita ao imposto cujo valor ficará depositado em juízo até que se complete a

idade de capacitação civil do herdeiro.

(NOVO) 6.20. (OAB/MG/2000) Assinale a opção CORRETA:

Page 47: Exercícios Direito Tributário

As convenções particulares, que modificam a responsabilidade tributária pelo pagamento de

tributos, dela excluindo sujeito passivo legalmente estabelecido, podem ser opostas à

Fazenda pública.

(a) Desde que haja disposição expressa de lei nesse sentido;

(b) Sempre que formalizadas por escrito, na presença de duas testemunhas e lavadas a

registro no Cartório de Títulos e Documentos;

(c) Desde que autorizadas por ato administrativo devidamente fundamentado;

(d) Quando se tratar de taxas ou contribuições, excluindo-se dessa possibilidade os

impostos.

(NOVO) 6.21. (OAB/SP) Determinada pessoa exerce posse clandestina "invasora" de terra

sobre área urbana destinada à preservação de mananciais, onde são proibidas a ocupação

do solo e a edificação. Todavia, ali constrói casa destinada à residência sua e de sua família.

Eventual exigência de IPTU do possuidor é

(a) lícita, pois o sujeito passivo do IPTU é sempre o possuidor de imóvel urbano.

(b) lícita, pois considera-se ocorrido o fato gerador do tributo, independentemente da

validade jurídica da natureza de seu objeto.

(c) ilícita, pois o IPTU apenas pode ser exigido do proprietário de imóvel urbano.

(d) ilícita, pois o Município não poderia tolerar a ocupação e edificação irregular das áreas.

RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

7.1. Laticínio Sertanejo Ltda foi incorporado por Laticínio Brasília S/A em 16/04/91.

Posteriormente, o Fisco Federal levantou um crédito tributário da responsabilidade do

Laticínio Sertanejo Ltda., anterior à data da incorporação. Esse crédito tributário

a. ( ) não mais pode ser cobrado

b. ( ) deve ser cobrado somente dos antigos sócios do Laticínio Sertanejo Ltda

c. ( ) deve ser cobrado somente em conjunto com os demais débitos tributários, inclusive

estaduais e municipais, do Laticínio incorporado

d. ( ) deve ser cobrado, sem que haja, entretanto, imposição de qualquer penalidade

e. ( ) deve ser cobrado de Laticínio Brasília S/A

7.2. É pessoalmente responsável o

a. ( ) pai, pelos tributos devidos por seus filhos menores

b. ( ) adquirente, pelos tributos devidos em relação aos bens adquiridos

c. ( ) tabelião, pelos tributos devidos em relação aos atos praticados por ele

d. ( ) inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio

e. ( ) tutor, pelos tributos devidos por seus tutelados

7.3. Os tributos devidos pelo de cujus, até a data da abertura da sucessão, são da

responsabilidade pessoal

Page 48: Exercícios Direito Tributário

a. ( ) do sucessor a qualquer título, e cônjuge meeiro, se houver

b. ( ) do locatário e do cônjuge meeiro, se houver

c. ( ) do inventariante

d. ( ) do espólio

e. ( ) do herdeiro e do cônjuge meeiro, se houver

7.4. Em caso de crédito tributário resultante de ato praticado com excesso de poderes por

diretor de pessoa jurídica de direito privado,

a. ( ) a responsabilidade é da empresa, pois ela responde pelos atos praticados por seus

dirigentes, gerentes ou representantes

b. ( ) o diretor responde subsidiariamente

c. ( ) o diretor responde solidariamente com a empresa

d. ( ) é da empresa a responsabilidade, pois esta independe da intenção do agente ou do

responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato

e. ( ) o diretor responde pessoalmente

7.5. Quando uma pessoa jurídica de direito privado adquirir de outra, fundo de comércio ou

estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração

sob outra razão social:

a. ( ) os tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido devidos até a data do

ato, não serão de responsabilidade da adquirente, se a alienante iniciar dentro de seis

meses, a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo do

comércio, indústria ou profissão

b. ( ) a adquirente responderá pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento

adquirido, devidos até a data do ato, parcialmente, se a alienante cessar a exploração do

comércio, indústria ou atividade

c. ( ) os tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido devidos até a data do ato,

serão da responsabilidade exclusiva da alienante, se esta prosseguir na exploração ou

iniciar dentro de seis meses, a contar da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro

ramo de comércio, indústria ou profissão

d. ( ) a adquirente responderá pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento

adquirido, devidos até a data do ato subsidiariamente com a alienante, se esta prosseguir

na exploração ou iniciar dentro de seis meses, a contar da data da alienação, nova

atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão

7.6. A responsabilidade pessoal pelo crédito tributário não ocorre quanto a

a. ( ) sócio, no caso de liquidação de sociedade de pessoas, em relação aos tributos devidos

pela liquidada

b. ( ) sucessor a qualquer título (herdeiro ou legatário) pelos tributos devidos pelo "de

cujus"

c. ( ) espólio, pelos tributos devidos pelo "de cujus"

d. ( ) cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo "de cujus"

e. ( ) remidor, pelos tributos relativos aos bens remidos

Page 49: Exercícios Direito Tributário

7.7. Contribuinte, depois de praticar infração à legislação tributária federal, apresenta

denúncia espontânea, na qual expõe os motivos que o levaram ao não pagamento do

tributo devido, cujo montante não depende de apuração, manifesta seu propósito de

efetuá-lo, assim que tiver recursos para tanto. A despeito desta providência, estará sujeito

a. ( ) ao pagamento do tributo, acrescido de multa, correção monetária e juros de mora

b. ( ) ao pagamento do tributo, acrescido, tão-somente, de juros de mora

c. ( ) ao pagamento do tributo, acrescido, tão-somente, de juros de mora e correção

monetária

d. ( ) ao pagamento do tributo, tão-somente

7.8. Havendo denúncia espontânea da infração por parte do contribuinte ou responsável

a. ( ) a responsabilidade fica excluída, desde que seja pago o tributo devido e os juros de

mora, se for o caso

b. ( ) a responsabilidade ficará excluída se o contribuinte prometer liquidar o montante

devido

c. ( ) o fisco apurará as irregularidades, propondo a aplicação das penalidades cabíveis

d. ( ) a responsabilidade integral não fica excluída, determinando, porém, uma aplicação

mais benigna da penalidade cabível

7.9. Um tabelião perante o qual se praticou ato que consista em fato gerador de tributo, e

mostrando-se impossível a exigência do cumprimento da obrigação tributária principal de

qualquer das partes no ato,

a. ( ) é responsável pelo tributo, solidariamente

b.( ) é sujeito passivo originário

c.( ) é contribuinte solidário

d.( ) é contribuinte, sem solidariedade

e.( ) não pode ser sujeito passivo, mas está obrigado a prestar todos os esclarecimentos

que lhe sejam pedidos pela Fazenda Pública

7.10. Segundo o Código Tributário Nacional, a responsabilidade da pessoa incorporadora ou

daquela que resulta de fusão, em relação aos tributos devidos pelas incorporadas ou

fusionadas, é:

a. ( ) solidária

b. ( ) subsidiária

c. ( ) preferencial

d. ( ) exclusiva

e. ( ) condicionada à inexistência de fraude ou simulação

Page 50: Exercícios Direito Tributário

(NOVO) 7.11. (MPF/2002) A responsabilidade tributária dos administradores de empresa:

(a) decorre da circunstância de que ele realiza o "fato gerador" do tributo

(b) decorre da utilização, pelo Código Tributário Nacional, de técnica sancionatória

(c) assenta-se em dois elementos: fato imputável e prejuízo

(d) somente se verifica se houver dissolução da sociedade mercantil

(NOVO) 7.12. (MPF/1999) Exclui-se a responsabilidade do sucessor pelo crédito tributário

incidente sobre os bens adquiridos:

(a) mediante cláusula contratual firmada entre o alienante e o adquirente

(b) quando a aquisição é pela arrematação em hasta pública

(c) no caso de o adquirente ser menor de 16 (dezesseis) anos, consoante o Estatuto da

Criança e do Adolescente

(d) nenhuma das alternativas é verdadeira

(NOVO) 7.13. (TRF/4a. Região/2001) Assinalar a alternativa correta:

(a) A denúncia espontânea da infração exclui sempre a incidência da multa e dos juros

moratórios, desde que acompanhada do pagamento do tributo devido

(b) A denúncia espontânea da infração exclui a incidência da multa e dos juros moratórios,

mesmo que desacompanhada do pagamento, se houve parcelamento do tributo devido

(c) A denúncia espontânea da infração afasta a incidência da multa, mas não a dos juros

moratórios

(d) A denúncia espontânea da infração exclui sempre a incidência da multa e dos juros

moratórios, desde que, acompanhada do pagamento do tributo devido, tenha sido efetivada

antes da penhora de bens do contribuinte

(NOVO) 7.14. (OAB/CE/2003) Segundo a jurisprudência dominante, firmada pelo Superior

Tribunal de Justiça, o agente retentor de tributos na fonte é:

(a) responsável tributário subsidiário

(b) substituto tributário

(c) responsável tributário solidário

(d) nenhuma das anteriores

(NOVO) 7.15. (OAB/PE) Repercussão de um tributo, significa:

(a) que o ônus do tributo passa do contribuinte de jure para o contribuinte de facto;

(b) cobrar imposto sobre imposto;

(c) exigir depósito para a propositura de uma defesa;

(d) pedir de volta o tributo pago indevidamente.

(NOVO) 7.16. (OAB/SC/2002) No que se refere à responsabilidade tributária, é CERTO que:

(a) A lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira

pessoa não vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação;

Page 51: Exercícios Direito Tributário

(b) A Igreja pode figurar como substituta tributária, respondendo com recursos próprios, na

hipótese de descumprimento do dever de retenção do tributo;

(c) Somente pode ser exigido do responsável por sucessão os créditos tributários

definitivamente constituídos no momento da sucessão;

(d) M & S Ltda. adquiriu um imóvel utilizado anteriormente pela JB Ltda., com suas

benfeitorias e utensílios, continuando assim a respectiva exploração, mas adotando outra

razão social, motivos pelos quais não responde pelos débitos tributários da JB Ltda.

(NOVO) 7.17. (OAB/SP) Na cisão de uma sociedade, com versão de todo o patrimônio para

outras duas pessoas jurídicas preexistentes, a responsabilidade pelos débitos tributários da

sociedade cindida, relativos a fatos geradores anteriores à data da operação, é imputável

(a) apenas à pessoa jurídica para a qual for atribuído semelhante encargo no protocolo de

cisão.

(b) a cada uma das pessoas jurídicas que absorveu o patrimônio da sociedade cindida, em

caráter solidário.

(c) apenas aos sócios da sociedade cindida, em caráter solidário.

(d) a cada uma das pessoas jurídicas incorporadoras, na proporção do patrimônio recebido,

sem solidariedade entre si.

CRÉDITO TRIBUTÁRIO. LANÇAMENTO. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL. ESPÉCIES DE

LANÇAMENTO. DECLARAÇÃO E CONFISSÃO DE DÍVIDA TRIBUTÁRIA

8.1. A alíquota do imposto sobre a propriedade territorial rural, em 1989, era de 1,5%, em

1990 de 2% e de 1% em 1991. Durante o ano de 1991, o Fisco Federal, verificando que

Joaquim de Souza não pagara o ITR de 1989, efetuou o lançamento à alíquota de 2%.

Joaquim entende que a alíquota deve ser de 1%. Assim

a. ( ) Joaquim está com o entendimento correto, pois 1% era a alíquota do exercício em

que ocorreram o lançamento e a notificação

b. ( ) o entendimento do Fisco é correto, pois, no caso, deve prevalecer a alíquota maior

c. ( ) a alíquota aplicável é a de 1%, por consequência do princípio "in dubio pro reo"

d. ( ) a alíquota correta é a da data da ocorrência do fato gerador, ou seja, a de 1,5%

e. ( ) a alíquota correta é a de 1,5%, por representar a média das três alíquotas

8.2. É lançamento por homologação o efetuado pela autoridade administrativa quando

a. ( ) a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado, tempestivamente e na devida

forma, a declaração, deixou de atender no prazo legal a pedido de esclarecimento, pela

autoridade formulado; ou se recusou a prestá-lo; ou, ainda, o prestou insatisfatoriamente

b. ( ) a legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio

exame da autoridade administrativa e a esta o verificar se tal atividade foi regularmente

cumprida

c. ( ) a declaração não tenha sido prestada, por quem de direito no prazo e na forma da

legislação tributária

d. ( ) deve ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento

anterior

Page 52: Exercícios Direito Tributário

e. ( ) se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da

autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade

essencial

8.3. De acordo com a legislação da época, a alíquota de IPI para determinado produto, em

1980, era de 15%. Através de modificações sucessivas, tal alíquota passou para 20% em

1981, 5% em 1982 e 10% em 1983 e 1984. Em maio de 1984, o Fisco Federal verificou

que certa indústria, fabricante desse produto, deixara de recolher o IPI correspondente aos

períodos de 1980, 1981, 1982 e 1983. Para efeito de lançamento, o Fisco Federal deveria

utilizar-se

a. ( ) da alíquota de 20% para todos os períodos

b. ( ) da alíquota de 20% para os períodos de 1980 e 1981 e da alíquota de 5% pata todos

os períodos

c. ( ) da alíquota de 5% para todos os períodos

d. ( ) da alíquota de 10% para todos os períodos

e. ( ) das alíquotas de 15%, 20%, 5% e 10%, respectivamente, para os períodos de 1980,

1981, 1982 e 1983

8.4. É incorreto afirmar que:

a. ( ) o lançamento regularmente notificado pode ser alterado mediante recurso de ofício

b. ( ) quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido

na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória, o lançamento pode ser

efetuado e revisto de ofício

c. ( ) o lançamento pode ser revisto de ofício quando se comprove ação ou omissão do

sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que se dê lugar à aplicação de

penalidade pecuniária

d. ( ) o ato administrativo de lançamento pode ser alterado de ofício quando se comprove

que o sujeito passivo agiu com dolo, fraude ou simulação

e. ( ) a impugnação do sujeito passivo não pode alterar lançamento tributário regularmente

notificado

8.5. Por "crédito tributário" nos termos do CTN, deve-se entender

a. ( ) o imposto que o contribuinte paga nas aquisições de mercadorias e cujo valor pode

ser deduzido dos débitos pela saída de produtos

b. ( ) o incentivo fiscal em geral

c. ( ) a confiança depositada nos contribuintes que obtém parcelamento de dívida fiscal

d. ( ) o montante do tributo e seus acréscimos, objeto do lançamento

e. ( ) o polo negativo da relação jurídico-tributária, antes do lançamento

8.6. O lançamento que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo

o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa chama-

se

Page 53: Exercícios Direito Tributário

a. ( ) por homologação

b. ( ) por declaração

c. ( ) discricionário

d. ( ) por declaração

e. ( ) direto por antecipação

8.7. O prazo para homologação de lançamento, se a lei não fixar outro, será de

a. ( ) 5 anos e será contado da data da ocorrência do fato gerador

b. ( ) 4 anos e será contado da data do vencimento

c. ( ) 7 anos e 6 meses contado da data da ocorrência do fato gerador

d. ( ) 2 anos e será contado da data do pagamento certificado pelo órgão arrecadador

8.8. Se a lei não dispuser em contrário, quando o valor tributável estiver expresso em

moeda estrangeira, no lançamento far-se-á

a. ( ) a cobrança do imposto em moeda estrangeira

b. ( ) sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia do pagamento do crédito

tributário

c. ( ) a cobrança do imposto na mesma moeda em que estiver expresso o valor tributável,

ou em outra moeda estrangeira de livre conversibilidade

d. ( ) sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador da

obrigação

8.9. A retificação de declaração pelo próprio declarante, com o objetivo de reduzir ou

excluir tributo

a. ( ) tem que ser feita após a notificação do lançamento respectivo

b. ( ) é admissível mediante comprovação do erro em que se funde

c. ( ) não é admissível, se solicitada após o recolhimento integral do novo imposto líquido a

pagar, apurado na declaração retificadora

d. ( ) é permitida somente até 10 dias após a respectiva notificação

e. ( ) só é admissível mediante fundamento legal indiscutível

8.10. Assinale a assertiva falsa

a. ( ) no âmbito federal, a declaração e confissão de dívida tributária é conhecida como

DCTF

b. ( ) DCTF significa Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais

c. ( ) o débito (em favor do Fisco) apurado na sistemática da declaração e confissão de

dívida tributária é inscrito em dívida ativa para posterior cobrança judicial

d. ( ) eventuais valores não declarados e confessados pelo contribuinte podem ser objetos

de lançamento pela fiscalização

Page 54: Exercícios Direito Tributário

e. ( ) a declaração e confissão de dívida tributária aplica-se aos tributos submetidos ao

lançamento de ofício

(NOVO) 8.11. (OAB/DF/2004) Determinado contribuinte, com domicílio tributário no famoso

Município de Cajazeiras-PB, foi submetido à fiscalização, por Auditores Tributários daquele

Estado, que lavraram auto de infração, por falta de pagamento do ICMS, no montante de

R$100.000,00, aplicando-lhe, ainda, a multa de 50% do valor do tributo. Nesse caso, a

modalidade de lançamento utilizado foi:

(a) De Ofício;

(b) Por homologação;

(c) Por Declaração;

(d) Autolançamento.

(NOVO) 8.12. (OAB/MG/2003) No ano de 2001, certo contribuinte deixou de recolher um

imposto cuja alíquota, à época, era de 10%. A lei então em vigor previa multa de 20% do

valor devido, em caso de inadimplência. No decorrer do ano de 2002, a legislação foi

alterada, para majorar a alíquota desse imposto para 15% e reduzir a multa por

inadimplência para 10% do valor devido. Eventual auto de infração a ser lavrado em 2003

contra esse contribuinte, pelo não-pagamento do imposto referente ao fato gerador

ocorrido em 2001, deve levar em conta:

(A) alíquota de 10% e multa de 20%.

(B) alíquota de 10% e multa de 10%.

(C) alíquota de 15% e multa de 20%.

(D) alíquota de 15% e multa de 10%.

(NOVO) 8.13. (OAB/GO/2004) Compete privativamente à autoridade administrativa

constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento

administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação

correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido,

identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

(a) Esta regra aplica-se a todos os servidores públicos e a todas as situações que estejam

definidas como fato gerador de tributo.

(b) Esta regra aplica-se apenas no lançamento de ofício do crédito tributário e se refere a

autoridade administrativa investida dos poderes para promover o lançamento do crédito

tributário.

(c) Esta regra refere-se apenas aos imposto e somente às autoridades administrativas que

estejam investidas da função específica de promover o lançamento do crédito tributário

(d) Esta regra diz respeito à constituição do crédito tributário, pela autoridade

administrativa investida da competência para tanto e prescreve os procedimentos a serem

adotados para a respectiva formalização da tarefa.

Page 55: Exercícios Direito Tributário

(NOVO) 8.14. (Magistratura Estadual/PR/2002) Em relação ao lançamento, pode-se afirmar

que:

I - Após notificado ao sujeito passivo, não pode ser revisto de ofício

II - No lançamento por homologação incumbe ao sujeito passivo antecipar o pagamento

sem prévio exame da autoridade administrativa

III - Reporta-se à data da ocorrência do fato gerador e rege-se pela lei então vigente

Estão corretas:

(a) apenas I e III

(b) apenas II e III

(c) apenas I e II

(d) todas

(NOVO) 8.15. (OAB/GO/2002) Assinale a assertica correta:

(a) tributo é cobrado mediante atividade plena do contribuinte de direito;

(b) arbitramento como meio de cobrar tributo é legítimo;

(c) fato gerador presumido foi banido do sistema constitucional-tributário;

(d) responsabilidade tributária não se correlaciona com seu respectivo ente arrecadador.

(NOVO) 8.16. (OAB/GO/2002) Assinale a assertiva correta:

(a) base de cálculo tributária pode ser presumida;

(b) contribuinte tributário é toda e qualquer pessoa jurídica;

(c) contribuinte tem direito de exigir e cobrar tributo;

(d) pessoa jurídica que institui um tributo deste também é contribuinte.

CRÉDITO TRIBUTÁRIO. SUSPENSÃO. EXTINÇÃO. EXCLUSÃO

9.1. Suspende(m) a exigibilidade do crédito tributário

a. ( ) a moratória, havendo também dispensa das obrigações acessórias dependentes da

obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela consequente

b. ( ) à concessão de medida liminar em mandado de segurança, não sendo dispensado o

cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito

seja suspenso, ou dela consequente

c. ( ) o depósito de seu montante integral, havendo também dispensa das obrigações

acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela

consequente

d. ( ) as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário

administrativo, garantida a instância mediante depósito integral do valor exigido

e. ( ) a concessão de medida liminar em mandado de segurança, estando necessariamente

garantido o valor da dívida mediante depósito de seu montante integral

Page 56: Exercícios Direito Tributário

9.2. Salvo disposição de lei em contrário, a moratória somente abrange

a. ( ) os créditos definitivamente constituídos até 30 (trinta) dias da data da lei ou do

despacho que a conceder, ou cujo lançamento tenha sido iniciado dentre daquele prazo

b. ( ) os créditos não definitivamente constituídos à data da lei ou do despacho que a

conceder desde que o fato gerador já tenha ocorrido antes da vigência da lei que a

concedeu

c. ( ) os créditos definitivamente constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder,

ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela data por ato regularmente notificado ao

sujeito passivo

d. ( ) os créditos definitivamente constituídos ou não à data da lei ou do despacho que a

conceder, desde que o fato gerador tenha ocorrido antes da publicação da lei ou despacho

que a conceder

9.3. Assinale a única alternativa que está em consonância com as regras do Código

Tributário Nacional sobre o assunto

a. ( ) a moratória quando concedida em caráter geral, aproveita aos casos de dolo, fraude

ou simulação do sujeito passivo

b. ( ) a moratória, quando concedida em caráter geral, aproveita aos casos de dolo, fraude

ou simulação de terceiro em benefício do sujeito passivo

c. ( ) a concessão da moratória em caráter individual gera direito adquirido

d. ( ) a concessão da moratória em caráter individual poderá ser revogada de ofício

9.4. O comerciante X deve Cr$ 500.000,00 a título de imposto de renda à União. Ao mesmo

tempo é credor da União no valor de Cr$ 600.000,00, dívida já vencida, pelo fornecimento

de mercadorias. O crédito tributário, então, será extinto

a. ( ) automaticamente, pela transação, nos termos do CTN

b. ( ) automaticamente, pela decadência, na data do vencimento do crédito do contribuinte

c. ( ) automaticamente, pela transação desde que haja lei federal específica, autorizando-a

d. ( ) pela compensação, havendo lei federal autorizativa e acerto entre as partes

e. ( ) automaticamente, pela compensação nos termos do CTN, independentemente de lei

federal específica, autorizando-a

9.5. O prazo contado para que se dê o fato jurídico da prescrição

a. ( ) não tem marco inicial definido

b. ( ) não se interrompe e não se suspende

c. ( ) não se interrompe e suspende-se

d. ( ) interrompe-se e não se suspende

e. ( ) interrompe-se e suspende-se

9.6. Tendo o Fisco Federal verificado que o Sr. "Z" deixou de apresentar sua declaração de

rendimentos, referente ao ano-base de 1977, até o dia 30 de abril do ano seguinte (data

prevista na lei) e, em consequência, não pagou o imposto devido, embora o Fisco já

pudesse proceder ao lançamento ex officio a partir do dia seguinte àquela em que se

esgotou o prazo para a referida entrega, pergunta-se: em dezembro de 1983, o Fisco

poderia ou não proceder ao lançamento de ofício do respectivo crédito

a. ( ) sim

b. ( ) não, pois o Código Tributário Nacional estabelece para estes casos a remissão

c. ( ) não, pois já teriam ocorrido a decadência e a prescrição

Page 57: Exercícios Direito Tributário

d. ( ) não, pois já teria ocorrido a prescrição

e. ( ) não, pois já teria ocorrido a decadência

9.7. De acordo com o Código Tributário Nacional, a importância do crédito tributário

a. ( ) não pode ser consignada judicialmente

b. ( ) pode ser consignada judicialmente pelo sujeito passivo, nos casos de subordinação do

recebimento ao cumprimento de quaisquer exigências administrativas

c. ( ) pode ser consignada judicialmente pelo sujeito passivo, nos casos de subordinação de

recebimento ao pagamento de outro tributo

d. ( ) pode ser consignada judicialmente pelo sujeito passivo, em qualquer caso

9.8. Anulado, por vício formal, em virtude de decisão que se tornou definitiva em 05 de

janeiro de 1988, um lançamento do imposto territorial rural, relativo ao exercício de 1985,

que fora efetuado em 15 de março de 1987, tem-se que o direito de a Fazenda Pública

constituir o respectivo crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos contados de

a. ( ) 1º de janeiro de 1985

b. ( ) 1º de janeiro de 1986

c. ( ) 1º de janeiro de 1987

d. ( ) 05 de janeiro de 1988

e. ( ) 15 de março de 1987

9.9. A empresa Atlas S/A, produtora de aparelhos para exercícios físicos, recolheu a maior o

imposto sobre produtos industrializados, incidente sobre a saída dos referidos produtos,

vendidos a terceiros, tendo sido incluído no preço de venda o montante do tributo.

Verificado o equívoco, a referida empresa postulou junto ao Departamento da Receita

Federal fosse reconhecido o pagamento indevido e restituído o seu montante. A Receita

Federal reconheceu o pagamento indevido, tendo, todavia, decidido, quanto à restituição da

quantia recolhida indevidamente, em face da legislação de regência, o seguinte:

a. ( ) proceder a restituição à Atlas, como consequência de ter reconhecido o pagamento

anterior como indevido

b. ( ) realizar a restituição à Atlas, pois a empresa é o contribuinte de direito

c. ( ) não efetuar a restituição à Atlas, enquanto ela não provar que, tendo transferido o

encargo financeiro do tributo a terceiro, este expressamente a autoriza a receber tal

quantia

d. ( ) efetuar a restituição a quem foi o adquirente dos produtos

e. ( ) não efetuar a restituição, por se tratar de equívoco insuscetível de correção na esfera

administrativa, somente podendo ser reparada judicialmente por ação anulatória

9.10. O favor fiscal que, estabelecido em lei do poder tributante competente, dispensa o

contribuinte do pagamento de tributo devido, é

a. ( ) imunidade

b. ( ) isenção

c. ( ) isonomia

d. ( ) moratória

e. ( ) prescrição

9.11. Uma das modalidades de exclusão do crédito tributário é a

a. ( ) transação

Page 58: Exercícios Direito Tributário

b. ( ) prescrição

c. ( ) moratória

d. ( ) anistia

e. ( ) remissão

9.12. Suponha que determinadas categorias de pessoas gozem de isenção do Imposto

sobre Operações Financeiras (IOF), concedida por lei que, sem estabelecer qualquer

condição, fixou o prazo de cinco anos de duração do benefício, a esgotar-se em 1º de

janeiro de 1983.

Como a lei ordinária federal - de 1º de maio de 1982 - revogasse a isenção, a Fazenda

Pública passou a exigir o pagamento do tributo relativo aos fatos geradores ocorridos após

essa data (maio/82).

Nesse caso, entende-se que:

a. ( ) a exigência fiscal é correta, uma vez que a autoridade fazendária não se pode furtar à

cobrança vinculada e imediata do tributo

b. ( ) foi ofendido o princípio constitucional da anterioridade da lei ao exercício, segundo o

qual a cobrança será correta a partir de 1º/1/83

c. ( ) a exigência fiscal é incorreta, uma vez que somente lei complementar poderia

conceder revogação de isenção a prazo certo

d. ( ) é ilegítima a cobrança no ano de 1982, legitimando-se a partir de 2/1/83, uma vez

que o prazo de duração da isenção, fixado na lei anterior, se esgota a 1º/1/83

e. ( ) não tem validade a lei revogatória, uma vez que as isenções concedidas a prazo certo

não podem ser revogadas sendo ilegítima a cobrança, a qualquer tempo

9.13. Suponha que a lei tributária do Estado X não preveja prazo para pagamento do

imposto Z. O contribuinte pagou-lhe a segunda prestação 60 dias depois de notificado para

fazê-lo. A notificação da primeira parcela foi ignorada; o contribuinte não a pagou. A lei

respectiva também não prevê a multa pela falta ou atraso de pagamento, nem se refere a

juros de mora.

À luz das normas dispositivas do Código Tributário Nacional, pode-se dizer que

a.( ) o contribuinte não pode ser cobrado da primeira parcela, tendo em vista que o fisco

aceitou a segunda, sem ressalvas; pela mesma razão, nada deve de juros moratórios

b. ( ) quanto à segunda prestação, o contribuinte deve juros de mora de 1% sobre o seu

valor; deve a primeira, pelo seu valor integral, mais juros de mora de 1% ao mês

c.( ) o contribuinte pode ser cobrado pelo valor da primeira parcela; nada pode ser cobrado

no que se refere à segunda, porque, aceita sem ressalvas, extinguindo-se o crédito

tributário

d.( ) embora a primeira parcela também seja devida, os juros de mora não o são, por falta

de previsão de sanção pecuniária pelo atraso ou pela falta de pagamento

e.( ) os juros de mora não podem ser cobrados, em face do princípio da legalidade (não

houve previsão legal para sua cobrança); o principal, concernente à primeira prestação, é

devido, porém sem acréscimos

9.14. O direito de pleitear a restituição do pagamento do tributo indevido ou a maior que o

devido extingue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contados da data

a. ( ) da notificação do lançamento

b. ( ) da extinção do crédito tributário

Page 59: Exercícios Direito Tributário

c. ( ) do vencimento da obrigação

d. ( ) do depósito para recurso do tributo

e. ( ) da ocorrência do fato gerador

9.15. Sobre o valor de verdade dos enunciados que seguem, podemos asseverar que:

I - A exclusão do crédito tributário dispensa o cumprimento das obrigações acessórias.

II - A compensação independe de previsão legal expressa, posto que o instituto já se

encontra amparado pelo Código Civil.

III - A decisão administrativa, ainda que objeto de ação anulatória, extingue o crédito

tributário.

a. ( ) II e III são verdadeiros e I é falso

b. ( ) os três enunciados são falsos

c. ( ) I e III são verdadeiros e II é falso

d. ( ) os três enunciados são verdadeiros

e. ( ) I e II são falsos e III é verdadeiro

(NOVO) 9.16. (OAB/MG/2003) Considerando-se as normas gerais, estabelecidas pelo

Código Tributário Nacional, relativas à obrigação tributária, é CORRETO afirmar que

(A) a realização do depósito judicial da quantia que o sujeito passivo entende devida

suspende a exigibilidade do crédito tributário.

(B) a responsabilidade tributária sempre decorre da transferência da obrigação do

contribuinte para o responsável, em virtude de alguma situação posterior à ocorrência do

fato gerador.

(C) as penalidades não possuem a natureza jurídica de crédito tributário, tendo-se em vista

que decorrem da sanção de ato ilícito.

(D) o Instituto Nacional do Seguro Social-INSS, nos termos da legislação federal vigente,

pode formalizar (sujeito ativo da obrigação tributária), na presente data, as contribuições

sociais sujeitas ao lançamento por homologação, decorrentes de fatos geradores ocorridos

no exercício fiscal de 1994 e não quitadas pelo sujeito passivo.

(NOVO) 9.17. (OAB/GO/2003) Assinale a única alternativa correta, no que se refere a

impostos:

(a) Em se tratando de lançamento por declaração e de ofício, o termo inicial da decadência

é o momento em que ocorreu o fato gerador do tributo.(CTN 173, I).

(b) Tratando-se de lançamento por homologação, o termo inicial da decadência é o primeiro

dia do exercício seguinte àquele em que o tributo poderia ter sido lançado.(CTN 150,

par.4º).

(c) Ocorrendo dolo, fraude ou simulação em lançamento por homologação, o termo inicial

da decadência é o primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o tributo poderia ter

sido lançado. (CTN 150, par.4º c/c CTN 173, I).

(d) Ocorrendo dolo, fraude ou simulação, o crédito tributário somente decai após a extinção

da pretensão punitiva do Estado, mediante prescrição do crime na esfera penal. (CTN

150,par 4º c/c CTN 173, I).

Page 60: Exercícios Direito Tributário

(NOVO) 9.18. (ESAF/2005) Leia cada um dos assertos abaixo e assinale (V) ou (F),

conforme seja verdadeiro ou falso. Depois, marque a opção qeu contenha a exata

seqüência.

( ) A Lei de Execução Fiscal (LEF) prevê que a inscrição em dívida ativa suspende o curso do

prazo prescricional.

( ) O Código Tributário Nacional não prevê essa suspensão.

( ) O STJ entende que a suspensão do prazo prescricional prevista na LEF sofre as

limitações impostas pelo CTN.

(a) F V V

(b) F F F

(c) V F V

(d) F F V

(e) V V V

(NOVO) 9.19. (ESAF/2005) Considerando o tema "isenção tributária", julgue os itens a

seguir e marque com (V) a assertiva verdadeira e com (F) a falsa, assinalando ao final a

opção correspondente.

( ) Se concedida com prazo determinado e sob condições não pode ser revogada

( ) Com o advento da Constituição de 1988, a concessão da isenção heterotópica passou a

ser proibida (art. 151, III)

( ) Por ser a isenção nada mais que o reverso da tributação, a lei isentiva só entra em vigor

no exercício financeiro seguinte ao em que instituída

( ) Segundo a letra do Código Tributário Nacional, a isenção constitui mera dispensa legal

do pagamento do tributo

(a) V F F V

(b) V V F V

(c) V F V F

(d) F V F V

(e) V F F F

(NOVO) 9.20. (OAB/AL/2002) Indique a assertiva correta:

(a) Decisão administrativa pode extinguir exigência tributária;

(b) Imunidade tributária é própria para tributos cujos fatos geradores são duvidosos;

(c) Capacidade tributária depende de vida útil de contribuinte tributário;

(d) Legislação tributária só se aplica a atos ou fatos futuros.

Page 61: Exercícios Direito Tributário

(NOVO) 9.21. (OAB/CE/2002) Sobre isenção, remissão e anistia é FALSO afirmar o

seguinte:

(A) isenção é uma limitação legal do âmbito de validade da norma jurídica tributária,

enquanto que remissão é o perdão legal do débito tributário;

(B) a anistia sempre se refere a penalidades pecuniárias;

(C) a remissão não é causa extintiva do crédito tributário;

(D) é vedado à União Federal instituir isenção de tributos de competência dos Estados, do

Distrito Federal ou dos Municípios.

(NOVO) 9.22. (OAB/CE/2003) Lei Municipal determinou o cancelamento de débitos fiscais

relativos ao IPTU para com a Fazenda Pública Municipal de valor igual ou inferior a R$

150,00. Esta é uma hipótese de:

(a) remissão

(b) isenção

(c) remição

(d) anistia

(NOVO) 9.23. (OAB/GO/1999) Assinale a asseriva correta:

(a) Certidão de dívida ativa é título judicial inquestionável.

(b) Não se questiona tributo via de ação declaratória.

(c) Prescrição e decadência tributárias são institutos equivalentes entre si.

(d) Em matéria tributária também existe preclusão.

(NOVO) 9.24. (OAB/MG/1997) Ao fato gerador do ICMS, ocorrido em 15.06.88, não se

seguiu qualquer pagamento por parte do contribuinte. O crédito foi apurado em fiscalização

realizada em 31.05.93 e, à falta de pagamento ou impugnação, inscrito em dívida ativa

quarenta dias depois. Em 10.03.97, a Fazenda estadual ajuizou a respectiva ação de

execução fiscal. Diante dos fatos, é correto afirmar que:

(a) não há falar em decadência do direito de lançar nem em prescrição da ação executiva, a

qual produzirá normalmente os efeitos colimados pela Fazenda Pública;

(b) a ação não pode prosperar, já que o título executivo (certidão de dívida ativa) foi

constituído mais de cinco anos depois da ocorrência do fato gerador;

(c) não houve decadência do direito de lançar, mas a ação executiva estava prescrita na

data em que foi ajuizada, eis que passados mais de cinco anos do primeiro dia do exercício

financeiro seguinte ao da ocorrência do fato gerador;

(d) o contribuinte pode, em sede de embargos à execução, fazer denúncia espontânea da

infração fiscal (CTN, art. 138), livrando-se do pagamento das multas moratórias e de

revalidação e submetendo-se apenas ao recolhimento do principal da dívida,

monetariamente corrigido.

(NOVO) 9.25. (OAB/PR/2004) Assinale a alternativa correta:

(a) São modalidades de exclusão do crédito tributário, dentre outras, (i) o pagamento, (ii) a

compensação, (iii) a remissão e (iv) a conversão do depósito em renda;

(b) Suspendem a exigibilidade do crédito tributário, dentre outras possibilidades, (i) a

Page 62: Exercícios Direito Tributário

moratória, (ii) a concessão de medida liminar em mandado de segurança, (iii) o

parcelamento e (iv) a transação;

(c) O despacho que concede remissão total ou parcial do crédito tributário não gera direito

adquirido;

(d) Suspende-se a prescrição para a cobrança do crédito tributário (i) pelo protesto judicial

e (ii) por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor.

(NOVO) 9.26. (OAB/PR/2004) Assinale a alternativa correta:

(a) Aplica-se a anistia tributária às infrações cometidas tanto antes quanto depois da data

de entrada em vigor da lei concessiva do perdão;

(b) Fica dispensado o cumprimento de obrigação acessória dependente de obrigação

principal cujo crédito seja excluído;

(c) Protocolada consulta fiscal dentro do prazo para pagamento do tributo, a resposta da

autoridade administrativa no sentido do cabimento da exigência tributária tem como efeito

imediato a impossibilidade de se punir com multa fiscal o sujeito passivo, respondendo este

apenas pelos juros de mora incidentes durante o período de julgamento da medida

administrativa;

(d) Compete ao credor, em direito tributário, proceder à chamada imputação do

pagamento, determinando, inicialmente, a satisfação dos débitos referentes a contribuição

de melhoria; de seguida, os relativos a taxas; por fim, os concernentes a impostos.

(NOVO) 9.27. (OAB/SP) A medida judicial que deve tomar o titular de uma área de terras

na zona tida como sendo rural e que sofreu dois lançamentos, um de Imposto Territorial

Urbano e outro de Imposto Territorial Rural, para evitar o duplo pagamento ou a execução

fiscal por parte do município ou da União é

(a) impetrar Mandado de Segurança contra o Município.

(b) impetrar Mandado de Segurança contra a União Federal.

(c) promover ação de consignação em pagamento.

(d) promover ação declaratória contra a União Federal e o Município.

(NOVO) 9.28. (OAB/SP) Determinado contribuinte, devedor de tributo, obtém o seu

parcelamento e vem efetuando o pagamento conforme deferido. Apesar disso, sofre

processo de execução fiscal para a cobrança do referido tributo. Nos embargos de devedor,

o contribuinte poderá alegar

(a) a carência da execução fiscal, em face da novação da dívida, que teria perdido a sua

natureza tributária pelo seu parcelamento.

(b) a improcedência da execução fiscal, por iliquidez do título exeqüendo, pelo fato de que

parte da dívida já foi paga.

(c) o reconhecimento do direito apenas parcial à execução fiscal, por parte do Fisco, em

face da existência de saldo devedor do parcelamento.

(d) a carência da execução fiscal em face da suspensão do crédito tributário.

(NOVO) 9.29. (OAB/RJ) Em ação de repetição de indébito tributário, são devidos:

(a) Correção monetária e juros de mora, a partir da citação;

(b) Correção monetária e juros de mora, a partir do trânsito em julgado da decisão que

determinar a restituição;

(c) Correção monetária e juros de mora, a partir do indébito;

(d) Correção monetária, a partir do indébito e juros de mora,a partir do transito em julgado

da decisão que determinar a restituição.;

Page 63: Exercícios Direito Tributário

(NOVO) 9.30. (OAB/RJ) Assinale a alternativa correta:

(a) A União, por lei complementar, atendendo a razões de relevante interesse nacional ou

regional, pode conceder isenções de tributos Estaduais e Municipais;

(b) A extinção de crédito tributário, por compensação, só é possível se houver lei específica

que a autorize;

(c) O pagamento indevido de tributo apurado e recolhido pelo próprio contribuinte, sem

qualquer participação da autoridade fiscal, não gera direito à restituição;

(d) O crédito tributário extingue-se pela prescrição, no prazo de 5 (cinco) anos contado da

ocorrência do fato gerador.;

(NOVO) 9.31. (OAB/RJ) Prescrição é tema reservado à:

(a) Constituição.;

(b) Lei complementar.;

(c) Lei ordinária.;

(d) Medida provisória.;

CRÉDITO TRIBUTÁRIO. GARANTIAS E PREFERÊNCIAS

10.1. O crédito tributário tem preferência sobre qualquer outro, com exceção do referente a

a. ( ) crédito hipotecário anterior ao lançamento

b. ( ) dívida para com o SFH

c. ( ) crédito decorrente da legislação trabalhista

d. ( ) dívida decorrente de falência ou concordata

e. ( ) dívidas pela compra de material para construção da casa própria do contribuinte

10.2. Determinado contribuinte é proprietário de um apartamento e de um sítio, havidos

por legado, em 1980, e gravados, respectivamente, com as cláusulas da inalienabilidade e

impenhorabilidade. Além disso, é proprietário de dois outros imóveis: uma casa, adquirida

em 1981 e hipotecada a favor de um Banco, em 1982, como garantia de um empréstimo; e

um lote, adquirido também em 1982. Tornando-se inadimplente, com relação ao imposto

sobre a renda, esse contribuinte é executado pela Fazenda Pública em 1983. Nessas

condições

a. ( ) não respondem pelo débito o apartamento, o sítio e a casa

b. ( ) não responde pelo débito o lote

c. ( ) não responde pelo débito o apartamento

d. ( ) não respondem pelo débito o apartamento e o sítio

e. ( ) respondem pelo débito o apartamento, o sítio, a casa e o lote

10.3. Presume-se fraudulenta a alienação de bens por sujeito passivo em débito para com a

Fazenda Pública por crédito tributário, exceto na hipótese de terem sido reservados pelo

devedor bens ou rendas suficientes ao seu total pagamento

a. ( ) sempre que o crédito tributário estiver definitivamente constituído

b. ( ) quando o crédito tributário estiver regularmente inscrito como dívida ativa em fase de

execução

Page 64: Exercícios Direito Tributário

c. ( ) sempre que tiver ocorrido o vencimento do crédito tributário

d. ( ) sempre que o sujeito passivo tenha sido notificado da constituição do crédito

tributário

10.4. Sem prejuízo dos privilégios especiais sobre determinados bens que sejam previstos

em lei, responde pelo pagamento do crédito tributário a totalidade dos bens e rendas, de

qualquer origem ou natureza, do sujeito passivo, seu espólio ou massa falida

a. ( ) exceto os gravados por ônus real ou cláusula de inalienabilidade ou impenhorabilidade

b. ( ) inclusive os gravados por ônus real, excluídos os gravados por cláusula de

inalienabilidade ou impenhorabilidade

c. ( ) inclusive os gravados por ônus real ou cláusula de inalienabilidade ou

impenhorabilidade, seja qual for a data da constituição do ônus ou da cláusula, excetuados

unicamente os bens e rendas que a lei declare absolutamente impenhoráveis

d. ( ) inclusive os gravados por ônus ou cláusula de inalienabilidade ou impenhorabilidade,

apenas quando a data da constituição do ônus ou da cláusula seja posterior à da

constituição definitiva do crédito tributário

10.5. De acordo com o Código Tributário Nacional, presume-se fraudulentas a alienação de

bens por sujeito passivo em débito para a Fazenda Pública, quando não tenham sido

reservados bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida. Para aplicação desta

regra, basta que o crédito tributário esteja

a. ( ) definitivamente constituído

b. ( ) vencido

c. ( ) em fase de constituição, cientificado o contribuinte

d. ( ) regularmente inscrito como dívida ativa em fase de execução

10.6. "Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo,

por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública por crédito tributário

regularmente inscrito como dívida ativa em fase de execução.". Esta presunção é:

a. ( ) relativa

b. ( ) ex tunc

c. ( ) ex nunc

d. ( ) juris tantum

e. ( ) jure et de jure

10.7. Num concurso de preferência por crédito tributário, não prefere ao Município:

a. ( ) União

b. ( ) Estados

c. ( ) Distrito Federal

d. ( ) Territórios

e. ( ) NDA

10.8. Em que situação a alienação ou oneração de bens pelo sujeito passivo em débito com

a Fazenda Pública, por crédito em fase de cobrança judicial, não caracteriza fraude:

a. ( ) quando o sujeito passivo só é devedor ao Erário

b. ( ) quando reserva bens suficientes ao total pagamento da dívida

c. ( ) quando notifica previamente o Fisco da operação realizada

d. ( ) quando aliena bens com finalidades não lucrativas

Page 65: Exercícios Direito Tributário

10.9. A cobrança judicial do crédito tributário não é sujeita

a. ( ) a embargos pelo devedor

b. ( ) ao pagamento espontâneo pelo executado

c. ( ) a ser garantida por bens móveis

d. ( ) a concurso de credores

e. ( ) a ser suspensa

10.10. A massa falida

a. ( ) não pode contestar o crédito tributário

b. ( ) só pode contestar o crédito tributário administrativamente

c. ( ) só pode contestar o crédito tributário judicialmente

d. ( ) quando contesta o crédito tributário judicialmente a discussão se dá no processo de

falência

e. ( ) NDA

(NOVO) 10.11. (OAB/AL/2002) Em matéria de competência jurisdicional, a Fazenda

Nacional (União Federal) intervindo em processo de execução coletiva sobre bens de

comerciante, visando garantir o recolhimento e quitação de tributos federais, é correto

afirmar que:

(a) a competência pertence à Justiça Federal posto que a Fazenda Nacional é interessada;

(b) a competência pertence à Justiça Estadual com recurso para o respectivo Tribunal

Regional Federal;

(c) a competência pertence à Justiça Estadual por uma de suas varas especializadas;

(d) a determinação da competência dependerá do valor do tributo discutido, sendo

irrelevantes as modificações do estado de fato ou do direito ocorridas no processo.

ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

11.1. De acordo com o Código Tributário Nacional, a competência e os poderes das

autoridades administrativas, em matéria de fiscalização tributária

a. ( ) não se exercem em relação a quaisquer pessoas jurídicas que gozem de imunidade ou

isenção, inclusive as de direito privado

b. ( ) não se podem exercer sobre as pessoas naturais que gozem de isenção de caráter

pessoal

c. ( ) não se exercem em relação a pessoas jurídicas de direito público que gozem de

imunidade

d. ( ) devem ser regulados em uma lei de caráter geral, aplicável a todos os tributos da

União, dos Estados e dos Municípios

e. ( ) devem ser regulados na legislação tributária, em caráter geral ou especificamente em

função da natureza do tributo de que se tratar

11.2. De acordo com o Código Tributário Nacional, a legislação tributária que, observado o

disposto no referido Código, regula a competência e os poderes das autoridades

administrativas em matéria de fiscalização da sua aplicação, alcança

Page 66: Exercícios Direito Tributário

a. ( ) todos os contribuintes, pessoas naturais ou jurídicas, excluídos os que gozem de

imunidade tributária ou de isenção de caráter pessoal

b. ( ) as pessoas naturais ou jurídicas, contribuintes ou não, excluídas as que gozem de

imunidade tributária ou de isenção de caráter pessoal

c. ( ) as pessoas naturais ou jurídicas, contribuintes ou não, excluídas as que gozem de

imunidade tributária ou de isenção de caráter pessoal

d. ( ) as pessoas naturais ou jurídicas, contribuintes ou não, inclusive as que gozem de

imunidade tributária ou de isenção de caráter pessoal

11.3. Para os efeitos da legislação tributária, as disposições legais excludentes ou

limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e

efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes, industriais ou produtos ou da obrigação

destes de exibi-los

a. ( ) não têm aplicação

b. ( ) não têm aplicação apenas quanto aos livros, documentos, papéis e efeitos fiscais

c. ( ) não têm aplicação apenas quanto aos livros, documentos, papéis e efeitos comerciais

ou fiscais

d. ( ) não têm aplicação apenas quanto a mercadorias, livros e papéis e efeitos fiscais

11.4. A presunção de certeza e liquidez da dívida ativa tributária regularmente inscrita

a. ( ) é "juris tantum"

b. ( ) é "juris et de jure"

c. ( ) tem que ser ilidida antes de iniciada a respectiva ação de execução fiscal

d. ( ) é absoluta

e. ( ) não pode ser ilidida por nenhuma espécie de prova

11.5. Se determinado crédito foi objeto de inscrição válida e regular em Dívida Ativa, a

Fazenda Pública, apresentando a respectiva certidão

a. ( ) deve, antes, provar a legitimidade do crédito, para depois, poder executar o

contribuinte, em face de presunção juris et de jure

b. ( ) pode executar o contribuinte, sendo possível a este ilidir a presunção juris tantum da

legitimidade do crédito

c. ( ) pode executar o contribuinte, não mais cabendo contestação à legitimidade do crédito,

em face de presunção juris tantum

d. ( ) pode executar o contribuinte, sendo possível a este ilidir a presunção juris et de jure

da legitimidade do crédito

e. ( ) pode executar o contribuinte, não mais cabendo contestação à legitimidade do

crédito, em face de presunção juris et de jure

11.6. A omissão de qualquer requisito obrigatório no termo da inscrição ativa ocasiona a

nulidade da inscrição e do processo de cobrança correspondente; essa nulidade, porém,

poderá ser sanada

a. ( ) a qualquer tempo, mediante substituição da certidão nula, devolvido o prazo para

defesa, que poderá versar sobre qualquer parte da inscrição

b. ( ) até a decisão de primeira instância, mediante aditamento à certidão nula, dispensada

a devolução de prazo para a defesa do sujeito passivo

c. ( ) a qualquer tempo, mediante aditamento à certidão nula, devolvido ao sujeito passivo

o prazo para a defesa, se ainda não a havia apresentado

d. ( ) até a decisão de primeira instância, mediante substituição da certidão nula, devolvido

Page 67: Exercícios Direito Tributário

ao sujeito passivo o prazo para defesa, que somente poderá versar sobre a parte

modificada

11.7. Servidor fazendário, a fim de beneficiar pessoa jurídica que pretendia habilitar-se em

concorrência pública, expediu certidão negativa de quitação de tributos, quando, na

realidade, havia créditos tributários vencidos ainda não pagos pela empresa. A

responsabilidade desse servidor

a. ( ) limita-se ao crédito tributário e todos os acréscimos legais

b. ( ) limita-se ao aspecto funcional, se for o caso

c. ( ) limita-se ao aspecto criminal, se for o caso

d. ( ) está excluída, para qualquer efeito, devendo ser responsabilizado seu chefe imediato

e. ( ) é criminal e funcional, como dispuserem as leis respectivas, além de ele responder

pelo referido crédito tributário acrescido de juros de mora

11.8. Não produz o efeito de certidão negativa aquela em que constar a existência de

créditos

a. ( ) vincendos

b. ( ) vencidos

c. ( ) em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetuada a penhora

d. ( ) objeto de impugnação administrativa ainda não apreciada

e. ( ) objeto de pedido de concessão de moratória deferida

11.9. Com relação ao crédito tributário inscrito na dívida ativa, que goza de presunção de

certeza e liquidez e tem efeito de prova pré-constituída, é correto afirmar que

a. ( ) não está sujeito à prescrição

b. ( ) suspende a prescrição por cinco anos

c. ( ) suspende a prescrição por cento e oitenta dias ou até a distribuição da execução fiscal

d. ( ) suspende a decadência por cinco anos

e. ( ) suspende a decadência por cento e oitenta dias ou até a distribuição da execução

fiscal

11.10. A certidão de que conste a existência de créditos em curso de cobrança a executiva

em que se tenha sido efetuada a penhora

a. ( ) não produz efeitos

b. ( ) tem os mesmos efeitos da certidão negativa

c. ( ) não pode ser expedida

d. ( ) produz efeitos apenas em relação a outros tributos

(NOVO) 11.11. (OAB/MG/2002) A Inscrição do crédito tributário em dívida ativa:

(a) É o termo inicial do prazo prescricional.

(b) É mera providência cadastral.

(c) Torna líquido, certo e exigível o crédito tributário.

(d) Constitui em mora o contribuinte devedor.

(NOVO) 11.12. (OAB/MG/2002) O Fisco, após levantamento efetuado junto à contabilidade

de determinada empresa, constitui o crédito referente a Imposto de Renda da Pessoa

Jurídica. O contribuinte, discordando da ação fiscal, inicia a discussão administrativa da

matéria, apresentando impugnação ao Auto de Infração, ainda não decidida. Neste meio

Page 68: Exercícios Direito Tributário

tempo solicita Certidão de Regularidade Fiscal. Assinale a opção CORRETA:

(a) O fisco somente concederá Certidão Positiva com efeito de Negativa se o contribuinte

efetuar o depósito integral do tributo junto ao processo tributário administrativo.

(b) O fisco, em hipótese alguma, poderá conceder a Certidão Positiva com efeito de

Negativa, eis que existe crédito fiscal pendente.

(c) O fisco deverá conceder a Certidão Positiva com efeito de Negativa eis que instaurado e

não decidido o processo tributário administrativo.

(d) Somente uma medida liminar em mandado de segurança é capaz de viabilizar a

emissão da Certidão Positiva com efeito de Negativa

(NOVO) 11.13. (OAB/SC/2002) Assinale a alternativa CORRETA:

(a) A divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida

em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de

terceiros é vedada em qualquer hipótese, exceto no caso de requisição de autoridade

judiciária no interesse da justiça;

(b) As entidades imunes e as pessoas que não são contribuintes não precisam observar as

exigências das autoridades administrativas em matéria de fiscalização;

(c) Os livros obrigatórios de escrituração fiscal e os comprovantes dos lançamentos deles

efetuados devem ser conservados até que a Administração Pública os fiscalize;

(d) A concessão de tutela antecipada em ação ordinária possibilita ao contribuinte devedor

a obtenção de certidão positiva com efeitos de negativa.

PROCESSO JUDICIAL TRIBUTARIO

(NOVO) 12.1. (OAB/GO/2002) Assinale a assertiva correta:

(a) ação de Consignação em Pagamento é imprópria para discutir questão tributária;

(b) em execução fiscal fazendária o Código de Processo Civil é de aplicação subsidiária;

(c) embargos de declaração são inaplicáveis em demandas judicial-tributárias;

(d) em recurso de apelação não comporta questionamento de matéria fático-tributária.

(NOVO) 12.2. (OAB/PR/2003) Assinale a alternativa correta:

(a) Através da argüição de descumprimento de preceito fundamental é possível questionar,

diretamente perante o Supremo Tribunal Federal, a validade de uma lei municipal em

matéria tributária.

(b) É possível ação declaratória de constitucionalidade para defender a validade de uma lei

municipal perante o Supremo Tribunal Federal.

(c) Se o contribuinte deve imposto de renda, é extinta a punibilidade (criminal) se o mesmo

confessa o débito.

(d) A argüição de descumprimento de preceito fundamental, em matéria tributária, pode

ser utilizada por qualquer cidadão, nos termos da Lei n.º 9.882/99.

(NOVO) 12.3. (OAB/SC/2003) Assinale a alternativa CORRETA.

Em mandado de segurança preventivo, em que o impetrante pleiteia desobrigação de

tributo federal, o pólo passivo do processo seria ocupado:

Page 69: Exercícios Direito Tributário

(a) pela Receita Federal.

(b) pela União Federal.

(c) pelo Presidente da República.

(d) pelo Delegado da Receita Federal.

(NOVO) 12.4. (OAB/SP) A medida judicial a ser tomada pelo contribuinte que, tendo

impugnado o lançamento do Imposto de Renda que entende indevido, veio a sofrer penhora

em processo de execução fiscal, promovido no curso do processo administrativo,

objetivando exatamente a mesma exigência, é

(a) promover ação anulatória da execução.

(b) interpor recurso administrativo contra ajuizamento da execução.

(c) promover ação cautelar de depósito da quantia executada.

(d) embargar a execução alegando a nulidade do título extrajudicial.

(NOVO) 12.5. (OAB/SP) Em relação à ação anulatória de dívida fiscal inscrita, pode-se

afirmar que

(a) para a sua propositura, é indispensável o depósito do valor integral da dívida.

(b) poderá ser proposta com o depósito do valor integral da dívida, hipótese em que

suspenderá a exigibilidade do débito.

(c) não poderá ser proposta após ajuizamento da execução fiscal.

(d) tem âmbito restrito à discussão sobre a validade formal do ato de inscrição da dívida.

1. Questões de múltipla escolha

1.1C 1.2B 1.3D 1.4C 1.5A 1.6A 1.7C

2.1E 2.2C 2.3A 2.4E 2.5E 2.6C 2.7A 2.8A 2.9C 2.10A

2.11B 2.12B 2.13D 2.14A 2.15C 2.16E 2.17D 2.18B 2.19D 2.20A

2.21E 2.22E 2.23E 2.24E 2.25E 2.26A 2.27B 2.28B 2.29B 2.30D

2.31B 2.32D 2.33C 2.34D 2.35A 2.36C 2.37D 2.38B 2.39C 2.40C

2.41C 2.42A

3.1C 3.2E 3.3E 3.4A 3.5A 3.6B 3.7E 3.8C 3.9A 3.10A

3.11C 3.12D 3.13E 3.14B 3.15E 3.16B 3.17C 3.18C 3.19B 3.20C

3.21B 3.22C 3.23E 3.24A 3.25B 3.26C 3.27B 3.28C 3.29B 3.30B

3.31C 3.32D 3.33E 3.34C 3.35A 3.36A 3.37C 3.38B 3.39B 3.40B

3.41D 3.42A 3.43C 3.44D 3.45B 3.46A 3.47C 3.48B 3.49C 3.50A

3.51A 3.52B 3.53D 3.54D 3.55C 3.56C

4.1E 4.2D 4.3B 4.4A 4.5A 4.6E 4.7B 4.8D 4.9C 4.10E

4.11A 4.12C 4.13C 4.14D 4.15E 4.16C 4.17A 4.18D 4.19C 4.20B

4.21D 4.22C 4.23A 4.24C

5.1E 5.2E 5.3A 5.4B 5.5E 5.6B 5.7A 5.8A 5.9B 5.10D

5.11C 5.12E 5.13B 5.14B 5.15A 5.16B 5.17C 5.18A 5.19D 5.20A

5.21D 5.22B 5.23A 5.24B 5.25C 5.26B 5.27A 5.28D 5.29C 5.30C

5.31D 5.32B 5.33A

Page 70: Exercícios Direito Tributário

6.1D 6.2B 6.3E 6.4C 6.5C 6.6A 6.7D 6.8C 6.9B 6.10C

6.11E 6.12C 6.13A 6.14A 6.15A 6.16C 6.17D 6.18D 6.19B 6.20A

6.21B

7.1E 7.2B 7.3D 7.4E 7.5D 7.6A 7.7A 7.8A 7.9A 7.10D

7.11B 7.12B 7.13C 7.14B 7.15A 7.16B 7.17B

8.1D 8.2B 8.3E 8.4E 8.5D 8.6A 8.7A 8.8D 8.9B 8.10E

8.11A 8.12B 8.13D 8.14B 8.15B 8.16A

9.1B 9.2C 9.3D 9.4D 9.5E 9.6A 9.7C 9.8D 9.9C 9.10B

9.11D 9.12A 9.13B 9.14B 9.15B 9.16D 9.17C 9.18E 9.19B 9.20A

9.21C 9.22A 9.23D 9.24A 9.25C 9.26D 9.27C 9.28D 9.29D 9.30B

9.31B

10.1C 10.2E 10.3B 10.4C 10.5D 10.6E 10.7E 10.8B 10.9D 10.10E

10.11C

11.1E 11.2D 11.3A 11.4A 11.5B 11.6D 11.7E 11.8B 11.9C 11.10B

11.11C 11.12C 11.13D

12.1B 12.2A 12.3D 12.4D 12.5B

QUESTÕES CERTO/ERRADO

1. (ESAF) A Constituição de 1988 eliminou o empréstimo compulsório e a contribuição de melhoria enquanto espécies tributárias. ( )

2. (ESAF) A COFINS - contribuição para o financiamento da seguridade social -, segundo o

entendimento do Supremo Tribunal Federal, é um tributo. ( )

3. (CESPE) As contribuições sociais, consoante a doutrina contemporânea majoritária,

ostentam natureza tributária; aplica-se-lhes, portanto a disposição - contida no Código

Tributário Nacional (CTN) - segundo a qual a natureza jurídica específica do tributo é

determinada pela hipótese de incidência da respectiva obrigação, sendo irrelevante para

qualificá-la a destinação do produto da sua arrecadação. ( )

4. (ESAF) Tributo é gênero de que são espécies o imposto, a taxa, a contribuição de

melhoria e o preço de serviços públicos. ( )

5. (CESPE) Diferentemente do que ocorre em relação a determinado imposto, os fatos

econômicos que dão ensejo à cobrança das taxas não são especificamente indicados na

Constituição, de maneira que, em princípio, qualquer exercício do poder de polícia e

qualquer prestação de serviço público específico e divisível podem servir de base fática para

a cobrança de taxa. ( )

6. (CESPE) Por sua natureza tributária peculiar, as taxas devem corresponder, de modo

preciso, à contraprestação pelo serviço oferecido ao contribuinte. ( )

7. (CESPE) A atuação estatal que enseja a cobrança de taxa deve ser aquela prestada à

coletividade globalmente considerada. ( )

Page 71: Exercícios Direito Tributário

8. (CESPE) Se a União fiscaliza a exploração e o comércio de recursos naturais renováveis,

reprimindo as ações ilícitas nessa área, tal atuação pode, juridicamente, justificar a

cobrança de taxa. ( )

9. (CESPE) Se um município oferece qualquer serviço a seus cidadãos, poderá cobrar taxa

por isso, mesmo daqueles que jamais hajam usufruído do serviço. ( )

10. (ESAF) Compete ao Município a instituição de taxa de fiscalização de anúncios. ( )

11. (CESPE) Considere a seguinte situação hipotética: Um município passou a prestar o

serviço de iluminação pública em uma região até então dela desprovida. Em conseqüência,

após editar as normas necessárias, principiou a cobrança de taxa da população atendida

pelo serviço. Na situação apresentada, a cobrança é constitucionalmente legítima. ( )

12. (CESPE) Considere a seguinte situação hipotética: Com base no poder de polícia, um

município instituiu uma taxa de fiscalização de atividade econômica. Todavia, o município

jamais estruturou o setor responsável pelo exercício da polícia administrativa

correspondente à taxa. Nesse caso, embora se trate de exercício apenas potencial do poder

de polícia, a taxa pode ser legitimamente cobrada. ( )

13. (CESPE) Se a Companhia energética de Brasília - CEB, o governo do Distrito Federal

(GDF) e a associação de moradores de um condomínio residencial próximo ao Plano Piloto

estabelecessem um acordo, pelo qual o GDF se comprometesse a custear a instalação da

rede de iluminação pública no condomínio e os moradores deste se obrigassem a pagar à

CEB uma determinada quantia mensal, para custear a manutenção do serviço de iluminação

pública, não obstante a quantia a ser paga pelos moradores ser uma espécie de retribuição

por serviços prestados, ou ao menos colocados à sua disposição, não se poderia subsumir

essa mensalidade ao conceito tributário de taxa. ( )

14. (CESPE) Se os Estados e o Distrito Federal fiscalizarem a exploração dos recursos

ambientais, até com a aplicação de multas e outras sanções aos atos que infringirem a

legislação, e se passarem a oferecer determinado serviço à coletividade, de caráter

específico e divisível, poderão cobrar taxa em razão da fiscalização e do serviço, sendo que,

neste caso, a taxa poderá ser cobrada até daqueles contribuintes que jamais chegaram a

efetivamente usufruir o serviço. ( )

15. (CESPE) Tendo a Lei n° 7.994/89 criado um tributo cujo fato gerador é o exercício do

poder de polícia atribuído à Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), é correto

inferir, então, que o tributo em questão seja uma taxa. ( )

16. (CESPE) O DF poderia instituir uma contribuição de melhoria para custear a construção

de uma rede de iluminação pública em área rural e uma taxa para a manutenção dessa

rede. ( )

17. (CESPE) Se a União instituísse uma hipotética taxa de fiscalização sobre o

funcionamento das entidades de previdência privada, mas não chegasse a implantar a

estrutura de fiscalização necessária ao exercício do poder de polícia associado à taxa, isso

não impediria a cobrança válida dela, pois a atividade de polícia, nesses casos, pode existir

apenas parcialmente. ( )

18. (CESPE) Se um estado-membro da Federação brasileira decidir prestar um determinado

serviço público mediante retribuição dos usuários por meio de taxa, somente poderá cobrá-

Page 72: Exercícios Direito Tributário

la se houver autorização constitucional específica para aquela modalidade de serviço servir

como fundamento da taxa. ( )

19. (Min. Público/SP) Para que o Estado possa arrecadar taxa há necessidade de o usuário

ou destinatário do serviço público vir a fazer uso efetivo dele. ( )

20. (CESPE) Para a distinção entre taxa e preço público, é correto apontar, entre outras, as

seguintes características: o regime jurídico das taxas é legal, enquanto o dos preços

contratual; a taxa pode ser cobrada ainda que o contribuinte efetivamente não usufrua o

serviço, ao passo que o preço depende da prestação do serviço; n alíquota e a base de

cálculo da taxa submetem-se ao princípio da anterioridade, mas o preço pode ser elevado

de imediato. ( )

21. (ESAF) Preços de serviços públicos e taxas às vezes se confundem porque ambos são

compulsórios. ( )

22. (CESPE) Considere que o governador do Distrito Federal tenha sancionado lei instituindo

a cobrança de contribuição de melhoria, devida pelos proprietários de imóveis localizados

nas imediações de uma ponte que seria construída sobre o Lago Paranoá. O tributo novel

seria devido em face do incremento de valor que a obra pública acarretaria às propriedades

situadas nos locais definidos na lei sancionada. Nessa situação, tal lei não poderia ser

sancionada; pois, desde a promulgação da Constituição de 1988, não é mais possível a

instituição de contribuição de melhoria. ( )

23. (CESPE) Considere que o governador do Distrito Federal tenha sancionado lei instituindo

a cobrança de contribuição de melhoria, devida pelos proprietários de imóveis localizados

nas imediações de uma ponte que seria construída sobre o Lago Paranoá. O tributo novel

seria devido em face do incremento de valor que a obra pública acarretaria às propriedades

situadas nos locais definidos na lei sancionada. Nos termos do texto constitucional vigente,

para que o tributo em questão seja juridicamente válido, a lei sancionada pelo governador

haverá de ser de natureza complementar. ( )

24. (CESPE) Se o DF construísse uma ponte ligando o Lago Norte ao Plano Piloto e, em

virtude da valorização dos imóveis próximos à obra, decidisse cobrar dos seus proprietários

uma contribuição de melhoria, então o Estado não poderia cobrar de cada particular uma

contribuição maior que o acréscimo do valor de seus imóveis, resultante da construção da

nova ponte. Além disso, caso a soma do valor agregado aos imóveis pela nova obra

ultrapassasse o custo da própria construção, a parte excedente do preço da obra somente

poderia ser utilizada para custear a manutenção da nova ponte ou eventuais

melhoramentos dela. ( )

25. (CESPE) Caso o governo do DF promovesse a edificação de uma nova ponte no Lago

Sul, então poderia ser instituída contribuição de melhoria, para custeio da obra, a ser

cobrada de todos os que utilizassem a ponte de maneira regular. ( )

26. (ESAF) A Constituição da República prevê que contribuição de melhoria, decorrente de

obras públicas, tenha por limite o custo total da obra e o valor da melhoria por ela trazida,

e que tenha sido precedida de referendo popular. ( )

27. (ESAF) A Constituição de 1988 não estabelece que o limite total da contribuição de

melhoria seja o valor da despesa realizada pela obra pública que Ihe deu causa. ( )

Page 73: Exercícios Direito Tributário

28. (CESPE) O fato de as taxas serem cobradas pela utilização, efetiva ou potencial, de

serviços públicos específicos e divisíveis impõe que sejam graduadas segundo a capacidade

econômica do usuário. ( )

29. O IPVA, em razão de seu delineamento constitucional, é um imposto nitidamente

pessoal, uma vez que leva em consideração, na graduação de seu valor, a situação

financeira do contribuinte. ( )

30. As contribuições do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada para a

seguridade social poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da

atividade econômica ou da utilização intensiva de mão-de-obra. ( )

31. (CESPE) Taxas e contribuições de melhoria são tributos atribuídos à competência

comum da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. ( )

32. (CESPE) São de competência comum as taxas e as contribuições de melhoria,

considerando que tais tributos são instituíveis por todos os entes políticos,

independentemente da competência estatal para o exercício das atividades que constituam

os respectivos fatos geradores. ( )

33. (CESPE) Os contribuintes, as bases de cálculo e os fatos geradores das contribuições

sociais devem ser definidos em lei complementar que estabelece normas gerais em matéria

de legislação tributária. ( )

34. (CESPE) A contribuição social que incida sobre o lucro deve ser instituída por meio de lei

complementar, haja vista tratar-se de idêntica base de cálculo e mesmo fato gerador do

Imposto de Renda. ( )

35. (CESPE) O texto constitucional impõe que os fatos geradores, bases de cálculo e

sujeitos passivos das contribuições sociais sejam definidos na lei complementar que fixar as

normas gerais em matéria tributária. ( )

36. (CESPE) Os contribuintes, as bases de cálculo e os fatos geradores das contribuições

sociais devem ser definidos em lei complementar que estabelece normas gerais em matéria

de legislação tributária. ( )

37. (CESPE) A participação dos trabalhadores no custeio da seguridade social deve vir

disciplinada em lei complementar, haja vista a Constituição ter recepcionado a contribuição

para o Programa de Integração Social (PIS). ( )

38. (CESPE) Os empréstimos compulsórios deverão ser instituídos, sempre, por meio de lei

complementar. ( )

39. (CESPE) A instituição de empréstimos compulsórios, no caso de investimento público de

caráter urgente e de relevante interesse nacional deverá submeter-se ao princípio da

anterioridade tributária. ( )

40. (CESPE) Se o Brasil tivesse grandes porções de seu território afetadas por violentos

furacões, com a destruição de cidades e alta mortandade, e se, nessa situação, o Presidente

da República baixasse decreto reconhecendo a ocorrência de calamidade pública em nível

nacional, isso permitiria que a União instituísse empréstimo compulsório, mediante

aprovação c lei ordinária pelo Congresso Nacional, pois a hipótese de calamidade pública ao

Page 74: Exercícios Direito Tributário

lado da de guerra externa ou de iminência desta, é uma das que autoriza a criação dessa

espécie de tributo. ( )

41. Uma vez que o Código Tributário Nacional representa nossa lei de norma gerais

tributárias, com força de lei complementar, e, em seu art. 15, traça regramento genérico

dos empréstimos compulsórios, a União pode instituir essa espécie tributária mediante a

edição de lei ordinária. ( )

42. A competência para instituição de empréstimos compulsórios é privativa da União,

ressalvada a possibilidade de os estados e o DF instituírem empréstimo compulsório para

fazer face a despesas decorrentes de calamidades públicas havidas em seus territórios. ( )

43. Os empréstimos compulsórios são, conforme jurisprudência do STF, espécie tributária

autônoma. Sendo tributos, os empréstimos compulsórios estão sujeitos a todas as

limitações constitucionais do poder de tributar, tais como o princípio da legalidade, o

princípio da isonomia, o princípio da anterioridade o princípio da irretroatividade e o

princípio do não-confisco. ( )

44. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório vinculada à despesa

que fundamentou sua instituição. ( )

45. Os empréstimos compulsórios são tributos de natureza fortemente extrafiscal. ( )

46. O Supremo Tribunal Federal admite a utilização de títulos da dívida pública federal para

o pagamento da restituição de empréstimo compulsório. ( )

47. (CESPE) Ressalvada a instituição de contribuição social a ser exigida dos seus próprios

servidores - destinada ao custeio, em benefícios destes, de sistemas de previdência e

assistência social -, os estados e os municípios, em nenhuma outra hipótese, poderão

instituir contribuição social. ( )

48. (CESPE) Apesar da sua denominação, as contribuições de intervenção no domínio

econômico são tributos considerados neutros, com função nitidamente fiscal. ( )

49. (CESPE) As contribuições de interesse de categorias profissionais ou econômicas são

estabelecidas pelas instituições fiscalizadoras e representativas de categorias profissionais

ou econômicas, a fim de que tenham o necessário suporte financeiro para o exercício de

suas funções, legalmente reputadas como de interesse público. ( )

50. (CESPE) Observadas as normas constitucionais, compete exclusivamente à União

instituir contribuições sociais de intervenção no domínio econômico e de interesse das

categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas

áreas. ( )

51. (CESPE) Cabe apenas à União instituir contribuição, cobrada dos servidores públicos em

geral, para o custeio, em benefício destes, de sistemas de previdência e assistência social (

)

52. (CESPE) As contribuições sociais possuem finalidade eminentemente parafiscal e

extrafiscal, conforme a espécie delas. ( )

Page 75: Exercícios Direito Tributário

53. (CESPE) O contribuinte da contribuição instituída no interesse de categorias

profissionais ou econômicas deve integrar a dita categoria. ( )

54. (ESAF) Somente lei complementar pode instituir ou majorar contribuição previdenciária.

( )

55. (CESPE) A Constituição da República chancelou a incidência de duas contribuições

sociais sobre idêntica base de cálculo, haja vista autorizar, no âmbito das disposições

constitucionais gerais, a instituição de contribuição social incidente sobre o faturamento das

empresas e, a par disso, recepcionar expressamente, no bojo das disposições

constitucionais gerais, a contribuição para o Programa de Integração Social (PIS). ( )

56. (CESPE) Embora servidores públicos estaduais possam ser participantes de Planos

Garantidores de benefícios livres (PGBLs), os estados e o DF não podem instituir

contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico, sobre o funcionamento desses

planos. ( )

57. (CESPE) Sabendo que o inciso IV do art. 8o. da Constituição Federal dispõe que a

assembléia geral ficará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será

descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical

respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei, é correto afirmar que a

contribuição de que trata esse dispositivo constitucional é uma espécie de tributo, à qual

não se aplica o princípio da legalidade. ( )

58. (CESPE) As taxas e as contribuições sociais não podem ser instituídas com base de

cálculo idêntica à de impostos já existentes. ( )

59. Uma vez que vigora no Brasil o princípio da liberdade de associação, a contribuição

sindical instituída em lei no interesse de categorias profissionais, nos termos do art. 149 da

CF não pode ser cobrada compulsoriamente de todos os trabalhadores de determinada

categoria profissional, mas somente daqueles filiados ao respectivo sistema confederativo. (

)

60. A contribuição profissional confederativa, fixada pela assembléia geral, do sistema

confederativo de cada categoria profissional, somente pode ser cobrada dos trabalhadores

filiados ao respectivo sindicato. ( )

61. A contribuição profissional confederativa, fixada pela assembléia geral do sistema

confederativo de cada categoria profissional, destina-se ao custeio dos sistemas próprios de

previdência dos trabalhadores filados ao respectivo sindicato. ( )

62. A contribuição sindical, instituída em lei no interesse de categorias profissionais, é

tributo da competência exclusiva da União. ( )

63. A contribuição sindical, instituída em lei no interesse de categorias profissionais,

somente pode ser cobrada noventa dias após a publicação da lei que a institua ou

modifique. ( )

64. A contribuição sindical, instituída em lei no interesse de categorias profissionais, é

espécie do gênero contribuição de melhoria. ( )

Page 76: Exercícios Direito Tributário

65. (CESPE) Considere a seguinte situação hipotética: Um indivíduo recebeu elevada

propina em virtude do exercício de sua função pública. Na declaração anual de ajuste

devida à Secretaria da Receita Federal, não incluiu aquele valor entre seus rendimentos

tributáveis. O fisco federal descobriu o acréscimo patrimonial do indivíduo e veio a autuá-lo.

Ao defender-se administrativamente, o autuado confessou o recebimento e alegou que,

devido à sua origem ilícita, ele não poderia servir como fato gerador de tributo, de maneira

que somente se lhe poderiam imputar conseqüências penais, mas não tributárias. Nessa

situação, a defesa do contribuinte deveria ser rejeitada e mantida a autuação. ( )

66. (ESAF) O "fato gerador" de uma multa tributária pode ser um fato lícito. ( )

67. (ESAF) Os rendimentos advindos do jogo do bicho e da exploração do lenocínio não são

tributáveis, pois trata-se de prática de atividade ilícita. ( )

68. (ESAF) Rendimentos decorrentes de ato ilícito não são tributáveis, conforme reza o

princípio do non olet. ( )

69. (CESPE) O ordenamento jurídico impõe aos empregadores diversas contribuições para o

custeio da seguridade social, entre as quais incluem-se a contribuição social sobre o lucro, a

contribuição incidente sobre o faturamento (COFINS), a contribuição incidente sobre a folha

de salários e a contribuição para o PIS. ( )

70. (CESPE) As contribuições devem ser arrecadadas pelo Instituto Nacional do Seguro

Social (INSS). Se, diversamente, a arrecadação for efetivada pela União, restará

descaracterizada a natureza jurídica de contribuição, evidenciando-se, nessa hipótese,

tratar-se de imposto. ( )

71. (CESPE) A participação dos trabalhadores no custeio da seguridade social deve vir

disciplinada em lei complementar, haja vista a Constituição ter recepcionado a contribuição

para o Programa de Integração Social (PIS) ( )

72. (CESPE) Além das contribuições pagas pelos segurados e pelas empresas, o regime

geral de previdência social é custeado também por meio de aporte de recursos públicos,

consubstanciados em dotações orçamentária, específicas e anuais da União, dos estados e

dos municípios. ( )

73. (CESPE) Lei complementar pode ser editada para viabilizar a instituição da contribuição

previdenciária acerca de aposentadoria e pensões concedidas pelo regime geral da

previdência social. ( )

74. (CESPE) É inconstitucional a cobrança de contribuição previdenciária de empresa,

incidente sobre remuneração paga a administradores, autônomos e avulsos, já que a

relação jurídica do tomador de serviço com eles não se qualifica como relação de trabalho. (

)

75. (ESAF) A contribuição social sobre o lucro é uma contribuição para a seguridade social.

( )

76. (CESPE) Desde que o legislador observe as espécies de tributos autorizadas pela

Constituição, poderá onerar qualquer manifestação de atividade econômica ao criar

tributos. ( )

Page 77: Exercícios Direito Tributário

77. (CESPE) Se o Congresso Nacional aprovasse lei alterando a legislação do IR com o fim

de proibir todos os abatimentos e deduções dos rendimentos brutos auferidos pelo

contribuinte ao longo do exercício, tal norma seria inconstitucional por ofensa ao princípio

da capacidade contributiva. ( )

78. A Constituição de 1988, ao tratar do princípio da capacidade contributiva, somente se

refere, expressamente, a impostos e contribuições. ( )

79. (ESAF) O princípio da capacidade contributiva aplica-se a todos os impostos, sempre

que a estrutura de cada um deles permitir. ( )

80. (ESAF) O princípio da capacidade contributiva constitui limitação do poder de tributar,

somente no que se refere aos impostos a serem instituídos pela União. ( )

81. (ESAF) O princípio da capacidade contributiva aplica-se somente aos impostos que a

Constituição da República expressamente enumera. ( )

82. (ESAF) O princípio da capacidade contributiva tem sua observância condicionada aos

critérios de conveniência e oportunidade por parte do legislador ordinário ( )

83. (ESAF) O princípio da capacidade contributiva aplica-se, indistintamente, aos impostos,

às taxas e às contribuições de melhoria. ( )

84. (ESAF) As taxas poderão ter base de cálculo própria de impostos mas não de

contribuição de melhoria. ( )

85. (CESPE) Considerando que o IR incida sobre as retiradas mensais dos investidores em

Planos Garantidores de Benefícios Livres (PGBLs), então, ao final do plano, se a União

criasse, por lei, uma taxa hipotética sobre a fiscalização desses planos, essa taxa poderia

ter como base de cálculo aquelas retiradas, desde que a União efetivamente exercesse a

fiscalização. ( )

86. (ESAF) Uma taxa de utilização de estradas pode ter por base de cálculo o valor de uma

propriedade rural. ( )

87. A contribuição sindical, instituída em lei no interesse de categorias profissionais, está

submetida, entre outros, aos princípios tributários da legalidade, da isonomia e da

anterioridade. ( )

88. (CESPE) No vigente regime político brasileiro, é correto afirmar, ao menos do ponto de

vista teórico, que os cidadãos suportam tão-somente os tributos que aceitaram pagar. ( )

89. (CESPE) Nos termos da Constituição e em conformidade com o princípio da legalidade,

qualquer majoração ou instituição de tributos deve vir veiculada em lei. ( )

90. (CESPE) Nenhum imposto pode ser exigido sem que lei o estabeleça, mas há impostos

que podem ter a sua alíquota alterada por ato do Poder Executivo. ( )

91. (CESPE) No direito tributário brasileiro, vige o princípio da legalidade estrita, que não

admite exceções por ter sede constitucional. ( )

Page 78: Exercícios Direito Tributário

92. (CESPE) O conhecido brocardo No taxation without representation é considerado um

dos fundamentos do princípio da legalidade tributária, significando que as exações

tributárias têm de ser aprovadas pelos representantes do povo a fim de poderem ser

validamente cobradas; não obstante, o princípio da legalidade está sujeito a certas

exceções no quadro constitucional brasileiro. ( )

93. (CESPE) O Poder Executivo dispõe da faculdade de alterar as alíquotas e as bases de

cálculo dos impostos de importação, de exportação, sobre produtos industrializados e sobre

operações de crédito, câmbio e seguros, ou relativas a títulos e valores mobiliários. ( )

94. (CESPE) Por força do princípio da legalidade estrita, aplicável ao direito tributário, em

nenhum caso é possível a criação ou o aumento de tributo, a não ser por lei ordinária. ( )

95. (CESPE) Criar ou instituir tributo significa; em face do princípio da legalidade, definir, na

lei, hipótese de incidência, base de cálculo e alíquota, pois estes são os elementos

bastantes à exigência do tributo. ( )

96. (CESPE) Apesar de o princípio da estrita legalidade viger no direito tributário, as

alíquotas de certos tributos podem ser alteradas por ato administrativo. ( )

97. (ESAF) O princípio da legalidade não se aplica, em toda sua extensão, aos impostos de

importação e exportação, impostos sobre produtos industrializados e impostos

extraordinários decorrentes de guerra. ( )

98. (ESAF) O princípio da legalidade não se aplica, em toda sua extensão, aos impostos de

importação e exportação, ao imposto sobre produtos industrializados e ao imposto sobre

operações financeiras. ( )

99. (ESAF) Será admitido tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em

situação equivalente, desde que a distinção se dê em razão de ocupação profissional ou

função por eles exercida. ( )

100. A concessão de benefícios fiscais às microempresas e às empresas de pequeno porte

não ofende o princípio da isonomia tributária. ( )

101. Em razão do princípio da isonomia tributária é vedada, no Brasil a concessão de

isenções relativas ao Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza. ( )

102. O princípio da isonomia tributária, assim como o princípio da capacidade contributiva,

dele decorrente, somente se aplica a impostos. ( )

103. Segundo o princípio da isonomia tributária é vedado instituir tratamento desigual entre

contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em

razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da

denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos. ( )

104. (CESPE) A Constituição excepcionou a aplicação dos princípios tributários da

anterioridade e da irretroatividade para efeito da incidência de contribuições destinadas ao

custeio da Seguridade Social. ( )

Page 79: Exercícios Direito Tributário

105. (CESPE) Em face do princípio da irretroatividade da lei tributária, a lei não poderá

incidir sobre fato pretérito, quando tenha instituído ou aumentado tributo, bem como

quando tenha reduzido ou dispensado o pagamento de tributo. ( )

106. (CESPE) A legislação tributária relativa a receita para a seguridade social não é

alcançada pela limitação, decorrente de princípio constitucional, que veda a cobrança de

tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os

houver instituído ou aumentado. ( )

107. (ESAF) O princípio da anterioridade consagrado na Constituição Federal confunde-se

com a própria idéia de anualidade. ( )

108. (CESPE) A lei que institui uma isenção produz efeito a partir do exercício financeiro

seguinte ao de sua publicação. ( )

109. (CESPE) Considere a seguinte situação hipotética: O Congresso Nacional aprovou lei

criando determinado tributo, cuja receita, todavia, não foi prevista na lei orçamentária para

o exercício seguinte. Nessa situação a cobrança do tributo pode ser realizada, mesmo se

não houver alteração na lei orçamentária, pois esse quadro não se choca com o princípio da

anterioridade. ( )

110. (CESPE) O princípio da anualidade apresenta índole marcadamente democrática, uma

vez que implica a necessidade de autorização dos representantes do povo, na lei

orçamentária anual, para a arrecadação de determinado tributo; nada obstante, a

Constituição Federal em vigor não consagra, de modo expresso, esse princípio. ( )

111. (CESPE) Não estão sujeitos ao princípio da anterioridade da lei tributária os impostos

de importação, de exportação, sobre produtos industrializados, e sobre operações de

crédito, câmbio, seguros e operações com títulos e valores mobiliários, assim como os

empréstimos compulsórios e as contribuições sociais. ( )

112. (ESAF) Quanto ao princípio da anterioridade, pode-se dizer que se aplica aos

empréstimos compulsórios, qualquer que seja o pressuposto da sua instituição. ( )

113. (ESAF) Quanto ao princípio da anterioridade, pode-se dizer que se aplica às

contribuições para seguridade social da mesma forma que às outras espécies tributárias. ( )

114. (CESPE) O princípio da anterioridade, no campo tributário, não se limita a exigir que

todo tributo incida somente sobre fatos posteriores à lei que os instituiu, mas exige também

que a cobrança incida apenas sobre fatos geradores ocorridos a partir do exercício

financeiro posterior ao da publicação da lei. ( )

115. (CESPE) - Como o imposto de renda é submetido ao princípio da anualidade,

conseqüentemente, as alterações legislativas referentes a esse tributo somente adquirem

exeqüibilidade no exercício financeiro posterior ao da publicação da norma alteradora. ( )

116. (ESAF) Admite-se a exigência de impostos no mesmo exercício financeiro em que haja

sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, desde que a lei preceda 90 dias em

relação à cobrança. ( )

117. (CESPE) Se o Congresso Nacional aprovar lei instituindo o IR sobre os rendimentos dos

Planos Garantidores de benefícios livres (PGBLs) e essa lei for publicada no Diário Oficial do

Page 80: Exercícios Direito Tributário

dia 31/12/2001, o imposto incidirá sobre os fatos geradores ocorridos a partir do dia

seguinte, 1°/1/2002. ( )

118. (CESPE) Suponha que uma emenda à Constituição resolva permitir a criação de um

novo tributo, não-previsto na Lei Maior, afastando, com relação a ele, expressamente, a

incidência do princípio da anterioridade. Nesse caso, é correto afirmar que essa emenda é

inconstitucional por ferir uma cláusula pétrea. ( )

119. (ESAF) Alíquota da contribuição sobre lucro líquido, majorado por medida provisória

convertida em lei posteriormente, pode ser aplicada após decorridos noventa dias da

publicação da medida provisória. ( )

120. (ESAF) Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal contribuição social

instituída por medida provisória somente poderá ser cobrada 90 dias após a edição da

primeira medida, posteriormente reeditada. ( )

121. (ESAF) O prazo de noventa dias para a cobrança de contribuição social instituída por

medida provisória conta-se da data da publicação do referido ato normativo. ( )

122. (ESAF) Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o prazo de 90 dias

para cobrança da contribuição social, instituída por medida provisória, conta-se a partir do

primeiro dia de vigência da medida inaugural. ( )

123. (ESAF) Contribuição social instituída mediante medida provisória, sucessivamente

reeditada, poderá ser exigida 90 (noventa) dias após publicação do ato normativo

inaugural, independentemente de sua conversão em lei. ( )

124. (ESAF) Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, contribuição social

prevista em medida provisória somente poderá ser cobrada 90 dias após a sua conversão

em lei. ( )

125. (CESPE) Não é possível alterar regras sobre contribuição social por meio de medida

provisória, haja vista a incompatibilidade entre a vigência limitada das medidas provisórias

e a vacatio legis de noventa dias, atribuída pela Constituição às normas relativas a

contribuições sociais. ( )

126. (CESPE) A contribuição previdenciária de trabalhadores pode ser aumentada por meio

de medida provisória, e o acréscimo pode ser cobrado no mesmo mês da edição da medida

provisória, contanto que o Congresso Nacional a converta em lei no prazo de trinta dias. ( )

127. (CESPE) A vedação constitucional de utilizar tributo com efeito de confisco dirige-se à

União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios. ( )

128. (CESPE) O princípio da não-utilização de tributo com efeito de confisco não se aplica às

contribuições previdenciárias devidas pelo empregado ao Instituto Nacional do Seguro

Social (INSS). ( )

129. (Procurador INSS) Considere a seguinte situação hipotética: O governo federal, com

base em detalhados estudos, concluiu que não convém ao interesse público determinada

atividade econômica, a qual pretende, portanto, desestimular. Como um dos instrumentos

destinados a atingir essa finalidade inibitória, o Congresso Nacional aprovou lei taxando em

Page 81: Exercícios Direito Tributário

sessenta por cento o faturamento dessa atividade. Nessas circunstâncias, a lei é

constitucional, desde que haja passado por todas as fases do processo legislativo. ( )

130. (CESPE) De acordo com o princípio da liberdade de tráfego, é vedada a instituição de

tributos que acarretem limitação ao tráfego interestadual ou intermunicipal de pessoas ou

de bens, restando excluído de tal princípio o tráfego internacional. ( )

131. (ESAF) É vedado o estabelecimento de limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por

meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela

utilização de vias conservadas pelo Poder Público. ( )

132. (CESPE) Juridicamente, as imunidades significam que a norma tributária, apesar de

aplicar-se ao fato concreto correspondente à hipótese de incidência, não faz surgir a

obrigação tributária. ( )

133. (CESPE) Acerca da imunidade jurídico-tributária, é correto afirmar que: opera na

demarcação constitucional das competências tributárias. ( )

134. (CESPE) Acerca da imunidade jurídico-tributária, é correto afirmar que: abrange tão-

somente impostos. ( )

135. (CESPE) Acerca da imunidade jurídico-tributária, é correto afirmar que: o seu gozo não

pode depender do atendimento de requisitos estabelecidos em norma infraconstitucional. ( )

136. (CESPE) Acerca da imunidade jurídico-tributária, é correto afirmar que: pode ser

outorgada tendo em vista pressupostos de natureza pessoal e/ou material. ( )

137. (CESPE) Quanto à origem, a distinção entre a imunidade e a isenção consiste em que

a primeira é uma limitação heterônoma constitucional ao poder de tributar, ao passo que a

segunda é uma limitação legal, heterônoma ou autônoma ao poder de tributar; embora,

como regra, a lei isencional provenha da própria pessoa jurídica com competência

tributária, é possível que lei complementar federal estabeleça isenção em relação a imposto

estadual. ( )

138. (CESPE) Os arts. 150 e 151 da Constituição da República estabelecem limitações ao

poder de tributar, formulando princípios como os da legalidade, da anterioridade, da

proibição de confisco, da imunidade recíproca das pessoas jurídicas de direito público etc.

Esses dispositivos contêm todas as limitações constitucionais ao poder de tributar. ( )

139. (CESPE) Sendo certo que ao direito de petição em defesa de direito corresponde um

dever de resposta por parte do Estado, é legítimo que seja cobrada uma taxa para a

prestação desse serviço. ( )

140. (ESAF) Segundo a Constituição, é a todos assegurada, desde que haja o prévio

pagamento de taxas, a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de

direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal. ( )

141. (CESPE) As imunidades são limitações heterônomas ao poder de tributar; uma

conseqüência jurídica disso é a impossibilidade de a União, os estados, o DF e os municípios

pretenderem, por leis próprias, ampliar ou restringir o alcance das imunidades previstas no

ordenamento jurídico brasileiro. ( )

Page 82: Exercícios Direito Tributário

142. (ESAF) Quanto às imunidades tributárias, é procedente afirmar que são reguladas

exclusivamente mediante lei ordinária federal. ( )

143. (ESAF) Quanto às imunidades tributárias, é procedente afirmar que não se aplicam às

taxas e contribuições sociais. ( )

144. (ESAF) Quanto às imunidades tributárias, é procedente afirmar que podem ser

instituídas por intermédio de lei complementar. ( )

145. (ESAF) Quanto às imunidades tributárias, é procedente afirmar que são normas

constitucionais que colaboram no desenho das competências impositivas. ( )

146. (ESAF) Nos termos da Constituição Federal, os rendimentos da aplicação financeira

realizada pelos Estados ou Municípios podem ser legitimamente tributados pela União. ( )

147. (CESPE) A Constituição estabelece, para as pessoas jurídicas de direito público interno

imunidade tributária absoluta em favor de seu patrimônio, de sua renda e de seus serviços,

sendo que a imunidade em prol das autarquias e das fundações públicas é menos ampla. ( )

148. (CESPE) Em decorrência do princípio constitucional da imunidade recíproca, os Estados

e os Municípios não são sujeitos passivos das contribuições, instituídas pela União,

destinadas ao custeio da Seguridade Social. ( )

149. (CESPE) De acordo com o art. 1° da Constituição, o Brasil é uma República Federativa;

o princípio federativo é fundamento jurídico suficiente para a imunidade recíproca dos entes

estatais. ( )

150. (CESPE) A imunidade recíproca estende-se às autarquias, desde que não explorem

atividade econômica. ( )

151. (CESPE) A imunidade estende-se à taxa de limpeza pública, às contribuições de

melhoria e aos tributos sobre o patrimônio. ( )

152. (CESPE) Na aquisição de seus veículos de serviço, a entidade autárquica estará

dispensada do pagamento do IPI e do ICMS em todo o território nacional. ( )

153. (CESPE) Havendo resultado positivo no balanço anual da entidade autárquica, não é

devido o imposto sobre a renda. ( )

154. (CESPE) Na prestação de serviços relacionados com os objetivos institucionais da

entidade autárquica, não incide o ISS. ( )

155. O instrumento idôneo para a supressão da imunidade recíproca de nosso ordenamento

jurídico seria uma emenda constitucional. ( )

156. O Estado do Rio Grande do Sul deverá pagar IPTU relativo a um prédio, de sua

propriedade, que mantenha desocupado no centro de Porto Alegre. ( )

157. O INSS deverá pagar IPTU relativo a um prédio, de sua propriedade, que mantenha

desocupado no centro de Porto Alegre. ( )

Page 83: Exercícios Direito Tributário

158. A União deverá pagar a taxa municipal de coleta de lixo relativa a um prédio, de sua

propriedade, em que funcione uma repartição pública federal. ( )

159. (ESAF) É vedada a instituição de qualquer tributo sobre os templos de qualquer culto,

bem como o patrimônio, a renda ou os serviços dos partidos políticos. ( )

160. (CESPE) Os partidos políticos e as entidades religiosas não estão obrigados ao

recolhimento de contribuições sociais incidentes sobre as respectivas folhas de salário. ( )

161. (CESPE) Seria indevida a incidência de imposto de renda sobre a receita advinda das

contribuições pagas pelos associados ao Sindicato dos Produtores de Autopeças de

Diadema, haja vista a vedação constitucional de cobrança de imposto que incida sobre fato

gerador relacionado às finalidades essenciais de entidades sindicais. ( )

162. (CESPE) As instituições de educação sem fins lucrativos somente têm imunidade

tributária quando aplicam seus recursos integralmente no país. ( )

163. (ESAF) A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios podem instituir impostos

sobre o patrimônio, renda ou serviços das instituições de educação e de assistência social,

sem fins lucrativos, desde que atendidos os requisitos fixados em lei complementar. ( )

164. (CESPE) É vedado à União instituir contribuição social em que se imponha a sujeição

passiva dos partidos políticos, das entidades sindicais dos trabalhadores e das instituições

de educação e de assistência social sem fins lucrativos. ( )

165. (ESAF) Quanto às imunidades tributárias, é procedente afirmar que são extensivas aos

partidos políticos, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços vinculados ou não

a suas finalidades essenciais. ( )

166. (ESAF) Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a imunidade do papel

destinado à impressão de livros, jornais e periódicos é restrita ao papel ou ao material a ele

assimilável, não sendo por isso extensiva aos equipamentos ou a outros insumos utilizados

na impressão. ( )

167. (ESAF) De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a imunidade de

impostos dos livros, jornais e periódicos e do papel destinado a sua impressão abrange

inclusive as máquinas e equipamentos utilizados. ( )

168. (CESPE) Considere a seguinte situação hipotética: Uma empresa editora foi autuada

porquanto não vinha recolhendo a contribuição para o FINSOCIAL. Na defesa administrativa

que ofereceu, invocou imunidade constitucional concernente aos livros, jornais, periódicos e

ao papel destinado à sua impressão. Nessas circunstâncias, deve ser mantida a autuação,

uma vez que a contribuição para o FINSOCIAL não está abrangida pela referida imunidade.

( )

169. A imunidade tributária constitucional dos livros, jornais e periódicos é do tipo objetiva.

( )

170. A imunidade dos livros, jornais, periódicos e do papel destinado à sua impressão

afasta a incidência, entre outros impostos, do IPI, do ICMS, do II e do IR. ( )

Page 84: Exercícios Direito Tributário

171. A imunidade dos livros, jornais, periódicos e do papel destinado à sua impressão não

abrange taxas nem contribuições sociais devidas pela empresa jornalística. ( )

172. Somente fazem jus à imunidade dos livros, jornais, periódicos e do papel destinado à

sua impressão, as editoras, livrarias e empresas jornalísticas sem fins lucrativos, que

atendam aos requisitos da lei. ( )

173. Para ter direito à imunidade, os livros, jornais e periódicos devem possuir conteúdo

cultural, não sendo aplicável o benefício constitucional a publicações que não atendam a

essa condição, tais como manuais de instruções, revistas pornográficas e calendários. ( )

174. (CESPE) As leis de anistia ou remissão, em matéria fiscal, devem ser editadas no nível

federal, qualquer que seja o tributo subjacente. ( )

175. (CESPE) A isenção poderá ser concedida por qualquer lei - federal, estadual ou

municipal -, ainda que regule matéria estranha a tributo ou contribuição. ( )

176. (ESAF) Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de

crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só

poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule

exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou

contribuição. ( )

177. Os Estados, em circunstâncias expressamente previstas em suas constituições, podem

conceder, mediante lei complementar estadual específica, isenções de tributos da

competência dos Municípios compreendidos em seus territórios. ( )

178. (CESPE) Tem direito à restituição da quantia paga o responsável tributário que seja

obrigado a recolher tributo relativo a fato gerador que, presumidamente, deva ocorrer no

futuro, quando tal fato efetivamente não ocorrer. ( )

179. (CESPE) A União pode instituir, na lei complementar que fixa as normas gerais em

matéria tributária, isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou

dos Municípios. ( )

180. (CESPE) Quanto à origem, a distinção entre a imunidade e a isenção consiste em que

a primeira é uma limitação heterônoma constitucional ao poder de tributar, ao passo que a

segunda é uma limitação legal, heterônoma ou autônoma ao poder de tributar; embora,

como regra, a lei isencional provenha da própria pessoa jurídica com competência

tributária, é possível que lei complementar federal estabeleça isenção em relação a imposto

estadual. ( )

181. (ESAF) A fim de dar execução à política de incentivo fiscal, a União pode instituir

isenção de tributo da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios. ( )

182. As isenções heterônomas são admissíveis, em nosso ordenamento, se expressamente

previstas no texto da Constituição da República Federativa do Brasil. ( )

183. Caso uma lei do DF conceda isenção de IPTU para os imóveis até determinado valor

venal, estará prevendo hipótese de isenção heterônoma. Esta isenção heterônoma, no

entanto, seria constitucional, uma vez que compete ao DF a instituição de impostos

municipais. ( )

Page 85: Exercícios Direito Tributário

184. Segundo o Código Tributário Nacional, a União pode instituir moratória de tributos de

competência dos estados ou municípios, desde que simultaneamente a conceda quanto aos

tributos federais e às obrigações de direito privado. ( )

185. As isenções concedidas por prazo certo ou sob condições geram direito adquirido aos

seus beneficiários. ( )

186. Considere a seguinte situação hipotética: Uma lei foi publicada em 01/06/2000

concedendo isenção de IPI, por cinco anos, a empresas que se instalassem em determinada

região do Brasil e realizassem investimentos voltados ao incremento das exportações de

bens duráveis. Pode-se afirmar que esta lei, uma vez que concede isenção onerosa por

prazo certo, somente poderia ser revogada a partir de 01/06/2005. ( )

187. Considere a seguinte situação hipotética: Uma lei foi publicada em 01/06/2000

concedendo isenção de IPI, por cinco anos, a empresas que se instalassem em determinada

região do Brasil e realizassem investimentos voltados ao incremento das exportações de

bens duráveis. As empresas que cumprirem as condições previstas na lei farão jus ao gozo

da isenção por cinco anos, contados do reconhecimento de seu direito ao benefício, ainda

que a lei venha a ser revogada antes deste período. ( )

188. As isenções concedidas sob condições e com prazo certo geram direito adquirido,

podendo o contribuinte fruir do benefício pelo período estipulado, sem que lei posterior

possa prejudicar esse direito. ( )

189. A promulgação da Constituição de 1988 importou a imediata revogação das isenções

setoriais instituídas sob os auspícios da Constituição de 1967 e incompatíveis com seu

texto. ( )

190. (CESPE) A isenção pode ser restrita a determinada região do território da entidade

tributante, em função de condições a ela peculiares. ( )

191. (CESPE) A isenção por prazo certo não pode ser revogada ou modificada, mesmo que

por lei. ( )

192. (CESPE) A isenção instituída na lei do IPTU, em favor de determinado imóvel, estende-

se à contribuição de melhoria em razão de calçamento realizado na rua de situação do

imóvel. ( )

193. Foram automaticamente revogados, dois anos após a promulgação da CF/88, todos os

incentivos fiscais de natureza setorial concedidos incondicionadamente ou sem prazo

definido, não confirmados por lei da pessoa competente. ( )

194. As isenções de ICMS podem ser concedidas por ato infralegal, especificamente por

meio de convênios de cooperação, ato normativo integrante das denominadas normas

complementares tributárias, conforme definidas no Código Tributário Nacional. ( )

195. A concessão ou a revogação de isenções ou outros benefícios fiscais relativos ao ICMS

necessita de expressa previsão em convênio firmado entre os estados-membros e o DF ( )

196. (CESPE) Diferentemente do que preceitua em relação à receita decorrente da

arrecadação de impostos, a legislação não prevê mecanismos de repartição de receitas

tributárias oriundas da cobrança de taxas. ( )

Page 86: Exercícios Direito Tributário

197. Após a edição da EC 29/2000 o IPTU e o ITBI passaram a ser impostos progressivos. (

)

198. Embora prevista em texto constitucional, a progressividade do IPTU é facultativa, ou

seja, compete ao legislador municipal decidir se serão, ou não, adotadas alíquotas

progressivas de IPTU em seu município. ( )

199. A progressividade é critério de observância obrigatória no caso do Imposto de Renda. (

)

200. O IPTU pode ter suas alíquotas e sua base de cálculo diferenciadas em razão da

localização e do uso do imóvel. ( )

201. (ESAF) O Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre

Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação -

ICMS é tributo real. ( )

202. (CESPE) O imposto incidente sobre doações de bens imóveis é estadual. Porém, como

o direito tributário trata a doação submetida a encargo como transmissão a título oneroso,

essa espécie de doação sofre incidência de imposto municipal. ( )

203. (CESPE) No Distrito Federal, a instituição do imposto sobre serviços de quaisquer

natureza (ISS) e do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) decorre

do exercício de sua competência tributária cumulativa. ( )

204. (ESAF) O Distrito Federal não tem competência para instituir e legislar sobre qualquer

imposto que incida sobre a doação de jóias e pedras preciosas. ( )

205. (CESPE) Ainda que o órgão legislativo do DF, a Câmara Legislativa, aprove lei distrital

prevendo hipóteses de incidência e os demais elementos necessários à cobrança do imposto

predial e territorial urbano (IPTU), não poderá o DF cobrar o imposto, uma vez que a

Constituição da República o define como tributo de competência dos municípios e, como se

sabe, o DF não possui municípios. ( )

206. (ESAF) O Distrito Federal pode instituir imposto sobre serviços de qualquer natureza;

taxas, em razão do exercício do poder de Polícia; contribuição para o custeio de sistemas de

previdência e assistência social de seus servidores. ( )

207. (Min. Público/SP) O imposto sobre propriedade de veículos automotores é de

competência exclusiva dos Estados. ( )

208. (ESAF) São de competência do Distrito Federal os impostos estaduais. ( )

209. Compete à lei complementar federal excluir da incidência do ICMS, nas exportações

para o exterior, serviços e outros produtos além dos produtos industrializados. ( )

210. O vigente Sistema Tributário Nacional define o IPI como um imposto obrigatoriamente

não-cumulativo e seletivo, enquanto para o ICMS a adoção da não-cumulatividade e da

seletividade foi deixada a critério do legislador estadual. ( )

Page 87: Exercícios Direito Tributário

211. O IPI é imposto não-cumulativo, dispondo a lei de forma que o montante devido

resulte da diferença a maior, em determinado período, entre o imposto referente aos

produtos saídos do estabelecimento e o pago relativamente aos produtos nele entrados. ( )

212. Os impostos que venham a ser instituídos com base na competência residual da União

deverão ser não-cumulativos. ( )

213. O ISS, de competência dos municípios e do DF, em razão de sua natureza de tributo

indireto, é um imposto tipicamente não-cumulativo. ( )

214. (CESPE) O imposto provisório sobre a movimentação financeira (IPMF) e a

contribuição provisória sobre a movimentação financeira (CPMF) foram instituídos pelo

exercício da competência tributária residual da União Federal. ( )

215. (CESPE) Somente a União dispõe da denominada competência residual, que consiste

na faculdade de instituir tributo cujo titular da competência originária deixou de exercê-la

sem razão plausível. ( )

216. (CESPE) A contribuição para o PIS e a contribuição social incidente sobre os valores

pagos, a título de pro labore, aos diretores das empresas têm idêntica base de cálculo -

razão pela qual esta última exação é disciplinada em lei complementar. ( )

217. (ESAF) Além dos impostos que a Constituição Federal expressamente prevê que a

União pode instituir, outros mais podem ser por ela instituídos, desde que isto se faça por

meio de lei complementar, que os novos impostos sejam não-cumulativos e que não

tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos impostos já discriminados pelo

constituinte. ( )

218. (CESPE) Se a União instituir taxa não prevista na Constituição - não-cumulativa e com

base de cálculo e fato gerador diversos dos tributos ali disciplinados -, vinte por cento do

produto da arrecadação pertencerão aos Estados e ao Distrito Federal. ( )

219. (CESPE) A União deverá entregar aos fundos de participação dos Estados, do Distrito

Federal e dos Municípios quarenta e sete por cento do total nacional da arrecadação do

imposto sobre a renda e os proventos de qualquer natureza. ( )

220. (CESPE) A Constituição, fundamentada no princípio do federalismo, não admite que a

União imponha, como condição à entrega de recursos do fundo de participação a um

Estado, que este efetue o pagamento de créditos de uma autarquia federal. ( )

221. (CESPE) A Constituição disciplina a repartição da receita de forma que pertencem aos

municípios cinqüenta por cento do produto do imposto sobre a propriedade territorial rural e

do produto do imposto sobre a propriedade de veículos automotores, relativamente aos

imóveis situados e aos veículos licenciados, respectivamente, em seus territórios. ( )

222. (CESPE) Vinte e um inteiros e cinco décimos por cento (21,5%) do produto da

arrecadação do imposto sobre produtos industrializados são entregues ao Fundo de

Participação dos Estados e do Distrito Federal. ( )

223. (CESPE) Pertencem aos distritos vinte e cinco por cento do produto da arrecadação

dos impostos municipais. ( )

Page 88: Exercícios Direito Tributário

224. (CESPE) O modelo constitucional de repartição das receitas tributárias é aspecto

essencial na determinação do equilíbrio da Federação. ( )

225. (CESPE) O modelo constitucional de repartição das receitas tributárias estabelece que

pertence aos estados o produto da arrecadação do imposto de renda incidente na fonte

sobre rendimentos pagos por eles. ( )

226. (CESPE) O modelo constitucional de repartição das receitas tributárias determina que

pertence à União o produto da arrecadação do imposto de renda incidente na fonte sobre

rendimentos pagos pelos municípios. ( )

227. (CESPE) O modelo constitucional de repartição das receitas tributárias preconiza que

parte da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados é destinada aos estados e

ao Distrito Federal, proporcionalmente ao montante das respectivas exportações de

produtos industrializados. ( )

228. (CESPE) O modelo constitucional de repartição das receitas tributárias proíbe que haja

retenção ou restrições à entrega e ao emprego dos recursos devidos aos estados, ao

Distrito Federal e aos municípios, ressalvada a possibilidade de condicionamento da entrega

dos recursos ao pagamento de créditos da entidade a que couber efetuar o repasse. ( )

229. (CESPE) A Constituição adota sistema misto de repartição rígida das competências

tributárias entre os entes políticos e a participação de todos eles no produto de arrecadação

alheia. ( )

230. (CESPE) A União deve entregar 22,5% do produto da arrecadação do imposto sobre a

renda e proventos de qualquer natureza ao Fundo de Participação dos Municípios. Todavia,

a entrega a um município da parcela a que faz jus, oriunda desse Fundo, pode ser

condicionada ao pagamento dos seus débitos para com o Instituto Nacional do Seguro

Social INSS. ( )

231. (CESPE) Se a União instituir nova fonte de custeio para a Seguridade Social, o produto

da arrecadação dessa contribuição social integrará o montante a ser repartido,

proporcionalmente, entre os entes federativos. ( )

232. (ESAF) Com relação ao Fundo de Participação dos Municípios é correto afirmar que: é

constituído por vinte e um inteiros e cinco décimos do produto da arrecadação do Imposto

de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). ( )

233. (ESAF) Com relação ao Fundo de Participação dos Municípios é correto afirmar que: o

cálculo de suas quotas compete ao Tribunal de Contas da União. ( )

234. (ESAF) Pertencem aos Municípios: cem por cento do produto da arrecadação do

Imposto sobre Renda e Proventos de Qualquer Natureza, incidente na fonte sobre

rendimentos pagos, a qualquer título, pelos Estados, suas autarquias e pelas fundações que

instituírem e mantiverem. ( )

235. (ESAF) O Código Tributário Nacional (CTN) foi votado como lei ordinária. ( )

236. (ESAF) As normas gerais de direito tributário contidas no CTN podem ser alteradas ou

revogadas mediante lei complementar. ( )

Page 89: Exercícios Direito Tributário

237. (ESAF) O estabelecimento de normas gerais em matéria de legislação tributária sobre

obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários, deverá fazer-se,

segundo norma contida na Constituição, mediante lei complementar de cada ente

tributante. ( )

238. (ESAF) Os princípios constitucionais tributários sobrepõem-se a todas as normas

jurídicas, inclusive as da lei complementar. ( )

239. (ESAF) A iniciativa das leis complementares e ordinárias, que tratem de matéria

tributária federal, cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do

Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo

Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos

cidadãos, na forma e nos casos previstos na Constituição. ( )

240. (ESAF) São de iniciativa privativa do Presidente da República os projetos de lei

tributária que concedam isenções. ( )

241. (ESAF) O princípio da legalidade tributária é incompatível com a majoração de tributos

por meio de medida provisória. ( )

242. (ESAF) As medidas provisórias podem dispor sobre aumento de tributos. ( )

243. (ESAF) Segundo a Constituição, as medidas provisórias, ainda que tratem de matéria

tributária, perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de

trinta dias, a partir de sua publicação, devendo o Congresso Nacional disciplinar as relações

jurídicas delas decorrentes. ( )

244. (CESPE) No sistema constitucional vigente, uma lei pode autorizar um regulamento a

descrever fatos geradores de obrigações tributárias. ( )

245. (CESPE) Considere a seguinte situação hipotética: Em determinado município, foi

promulgada lei definindo os elementos para a cobrança válida do imposto predial e

territorial urbano (IPTU), que tinha como referência a área construída do imóvel. A lei

continha anexo com os valores do imposto. Dois anos depois da entrada em vigor, a

secretaria municipal de finanças remeteu exposição de motivos ao prefeito, sugerindo a

edição de decreto que atualizasse os valores do imposto, devido à desvalorização da

moeda. Concordando com a exposição de motivos, o prefeito baixou decreto atualizando

monetariamente os valores do IPTU. Nessas circunstâncias, apesar do princípio da

legalidade, o decreto é juridicamente válido. ( )

246. (CESPE) Considere a seguinte situação hipotética: O Secretário da Fazenda de um

Estado brasileiro baixou ato administrativo genérico evidentemente ilegal, orientando os

contribuintes no sentido de que determinado fato gerador, expressamente previsto na

legislação, não deveria ser considerado para acarretar obrigação de recolher o imposto

sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de

transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS). Dias depois,

constatando o erro grosseiro que cometera, o secretário anulou o ato e comunicou aos

contribuintes que eles estavam obrigados ao pagamento do imposto mesmo com relação

aos fatos geradores consumados durante a curta vigência do ato. Nessa situação, foi

correta a edição do segundo ato, mas não possui fundamento jurídico a pretensão do fisco

de cobrar o tributo relativamente aos fatos geradores ocorridos durante a vigência do

primeiro. ( )

Page 90: Exercícios Direito Tributário

247. (CESPE) Considere a seguinte situação hipotética: Um contribuinte foi autuado pelo

não-pagamento de tributo e, no caso, a multa legalmente aplicável era de 75% do valor do

tributo. O contribuinte, inconformado, recorreu na via administrativa. No curso do processo

administrativo tributário, sobreveio lei dispondo que, em casos como o correspondente

àquela situação, a multa cabível seria de 50%. Nessa situação, não obstante o princípio da

irretroatividade das leis e da proteção constitucional ao ato jurídico perfeito, a multa devida

pelo contribuinte deveria ser recalculada segundo os parâmetros da nova lei. ( )

248. Segundo o Código Tributário Nacional, os dispositivos de lei que revoguem isenções

relativas a impostos sobre o patrimônio ou a renda somente entram em vigor no primeiro

dia do exercício seguinte àquele em que ocorra a sua publicação, salvo se a lei dispuser de

maneira mais favorável ao contribuinte. ( )

249. Conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, as isenções não

condicionadas ou sem prazo definido podem ser revogadas a qualquer tempo por lei e, uma

vez revogada a isenção, o tributo volta a ser imediatamente exigível, sendo impertinente a

invocação do princípio da anterioridade ( )

250. (CESPE) A lei que institui uma isenção produz efeito a partir do exercício financeiro

seguinte ao de sua publicação. ( )

251. Responsável tributário é quem possui relação pessoal e direta com a situação que

constitui o fato gerador do tributo, decorrendo sua obrigação de expressa previsão legal. ( )

252. A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de

responsável pelo pagamento de imposto, taxa ou contribuição, cujo fato gerador deva

ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga,

caso não se realize o fato gerador presumido ( )

253. A responsabilidade tributária do sucessor a qualquer título pelos tributos devidos pelo

de cujus é exemplo típico de responsabilidade por transferência ( )

254. A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo

encargo financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou,

no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la

( )

255. (ESAF) Segundo decorre do Código Tributário Nacional (CTN), a lei não pode atribuir

de modo implícito a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, nem a quem

seja desvinculado do fato gerador da respectiva obrigação. ( )

256. (ESAF) O Código Tributário Nacional chama de contribuinte quem tenha relação

pessoal e direta com a situação que constitua o fato gerador da obrigação tributária

principal, e de responsável quem, sem revestir aquela condição, tenha obrigação decorrente

de disposição expressa de lei. Em ambos os casos, recebe o nome de sujeito passivo da

obrigação tributária principal. ( )

257. A responsabilidade dos adquirentes de bens imóveis pelos tributos devidos em

decorrência de fatos geradores anteriores à alienação, quando não conste do título a prova

de sua quitação, é exemplo de substituição tributária, uma vez que o adquirente substitui o

alienante no pólo passivo da relação jurídica obrigacional tributária. ( )

Page 91: Exercícios Direito Tributário

258. Sob o ponto de vista de sua origem e da forma de sua obtenção, as receitas públicas

são tradicionalmente classificadas em receitas derivadas e de capital ( )

259. Tomando como base a clássica divisão das receitas em originárias e derivadas,

podemos dizer que são exemplos deste último tipo as provenientes de taxas ( )

260. A obrigação tributária principal tem por objeto o pagamento de tributo ou multa ( )

261. Obrigação tributária acessória tem por objeto qualquer outra prestação imposta pela

legislação tributária ( )

262. A aplicação de penalidade não pecuniária origina uma obrigação tributária principal ( )

263. Regra geral, tratando-se de situação jurídica, considera- se ocorrido o fato gerador,

em relação aos negócios jurídicos submetidos a condição resolutória, a partir do momento

da celebração do negócio ( )

264. Num contrato de locação estipulou-se que o responsável pelo pagamento do imposto

sobre a propriedade predial e territorial urbana seria o inquilino ou o fiador. Esse contrato é

válido, mas eficaz apenas entre as partes signatárias ( )

265. É pessoalmente responsável o pai, pelos tributos devidos por seus filhos menores ( )

266. É pessoalmente responsável adquirente, pelos tributos devidos em relação aos bens

adquiridos ( )

267. Os tributos devidos pelo de cujus, até a data da abertura da sucessão, são da

responsabilidade pessoal do sucessor a qualquer título, e cônjuge meeiro, se houver ( )

268. A alíquota do imposto sobre a propriedade territorial rural, em 1989, era de 1,5%, em

1990 de 2% e de 1% em 1991. Durante o ano de 1991, o Fisco Federal, verificando que

Joaquim de Souza não pagara o ITR de 1989, efetuou o lançamento à alíquota de 2%.

Joaquim entende que a alíquota deve ser de 1%. Assim, Joaquim está com o entendimento

correto, pois 1% era a alíquota do exercício em que ocorreram o lançamento e a notificação

( )

269. É lançamento por homologação o efetuado pela autoridade administrativa quando a

pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado, tempestivamente e na devida forma,

a declaração, deixou de atender no prazo legal a pedido de esclarecimento, pela autoridade

formulado; ou se recusou a prestá-lo; ou, ainda, o prestou insatisfatoriamente ( )

270. Anulado, por vício formal, em virtude de decisão que se tornou definitiva em 05 de

janeiro de 1988, um lançamento do imposto territorial rural, relativo ao exercício de 1985,

que fora efetuado em 15 de março de 1987, tem-se que o direito de a Fazenda Pública

constituir o respectivo crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos contados de 05 de

janeiro de 1988 ( )

271. A exclusão do crédito tributário dispensa o cumprimento das obrigações acessórias ( )

272. A compensação independe de previsão legal expressa, posto que o instituto já se

encontra amparado pelo Código Civil ( )

Page 92: Exercícios Direito Tributário

273. A decisão administrativa, ainda que objeto de ação anulatória, extingue o crédito tributário ( )

274. Determinado contribuinte é proprietário de um apartamento e de um sítio, havidos por legado, em 1980, e gravados, respectivamente, com as cláusulas da inalienabilidade e impenhorabilidade. Além disso, é proprietário de dois outros imóveis: uma casa, adquirida em 1981 e hipotecada a favor de um Banco, em 1982, como garantia de um empréstimo; e um lote, adquirido também em 1982. Tornando-se inadimplente, com relação ao imposto sobre a renda, esse contribuinte é executado pela Fazenda Pública em 1983. Nessas condições, não respondem pelo débito o apartamento, o sítio e a casa ( )

275. Presume-se fraudulenta a alienação de bens por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública por crédito tributário, exceto na hipótese de terem sido reservados pelo devedor bens ou rendas suficientes ao seu total pagamento sempre que o crédito tributário estiver definitivamente constituído ( )

276. A presunção de certeza e liquidez da dívida ativa tributária regularmente inscrita é "juris tantum" ( )

277. Para os efeitos da legislação tributária, as disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes, industriais ou produtos ou da obrigação destes de exibi-los não têm aplicação ( )

2. Questões de certo/errado