exercicios de analise sintatica i

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MONITORIA DE LÍNGUA PORTUGUESA I TEXTOS PARA ANÁLISE 2015 I Maluquice momentosa. Matriz mal-ajeitada. Mal-amada. Mulher-objeto. Manceba modelada, marota. Machão maduro, malcasado, meia-idade. Mané-modelo. Miolo mole. Maçanetas mal-viradas. Malícia. Maviosidade. Magnetismo. Mel. Maciez. Mais. Muito mais. Matrimônio mambembe. Mancada. Malogro. Martírio. Mortificação. Malmequer, malmequer. Mexericos. Maquinações malfeitas. Megalomania. Mufunfa malcheirosa. Mãos molhadas. Mordidas milionárias. Mesadas, mordomias, malas, maletas. Maços. Marreteiros. Malversação. Malabarismo. Malandragem. Mal-entendido. Murici. Maceió. Muares malhados. Manada mágica. Milagre. Matemática maluca. Maquiagem malsã.Mugido maroto. Muuuuuuuuuuuu (...) SOUZA, Josias de. Nos bastidores do poder. Folha Online. 01.06.2007. 1. O fragmento lido faz parte de um texto publicado em um blog em 30 de junho de 2007. Observe a estrutura das frases e faça um comentário. 2. Comente também a pontuação do texto. 3. Aponte a mudança temática que ocorre do primeiro para o segundo parágrafo do texto. II Analise as formas verbais das orações do ponto de vista da sua transitividade. III 1. Classifique o sujeito das seguintes frases do anúncio acima: a. “Precisa-se de médicos e enfermeiros.” b. “Oferecemos casa, comida transporte e uma boa remuneração.” c. “No Brasil, existem 1200 municípios sem médico ou enfermeiro.” d. “Faça logo sua inscrição.” 2. Reescreva a oração do item c., substituindo o verbo existir por haver e fazendo todas as modificações necessárias. Classifique o sujeito da oração obtida. No Brasil, existem 1200 municípios sem médico ou enfermeiro. Faça logo sua inscrição.

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Termos essenciais e integrantes da oração

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  • MONITORIA DE LNGUA PORTUGUESA I TEXTOS PARA ANLISE 2015

    I

    Maluquice momentosa. Matriz mal-ajeitada. Mal-amada. Mulher-objeto. Manceba modelada, marota. Macho maduro,

    malcasado, meia-idade. Man-modelo. Miolo mole. Maanetas mal-viradas. Malcia. Maviosidade. Magnetismo. Mel.

    Maciez. Mais. Muito mais. Matrimnio mambembe. Mancada. Malogro. Martrio. Mortificao. Malmequer, malmequer.

    Mexericos.

    Maquinaes malfeitas. Megalomania. Mufunfa malcheirosa. Mos molhadas. Mordidas milionrias. Mesadas,

    mordomias, malas, maletas. Maos. Marreteiros. Malversao. Malabarismo. Malandragem. Mal-entendido. Murici.

    Macei. Muares malhados. Manada mgica. Milagre. Matemtica maluca. Maquiagem mals.Mugido maroto.

    Muuuuuuuuuuuu (...) SOUZA, Josias de. Nos bastidores do poder. Folha Online. 01.06.2007.

    1. O fragmento lido faz parte de um texto publicado em um blog em 30 de junho de 2007. Observe a estrutura das frases e faa um comentrio.

    2. Comente tambm a pontuao do texto.

    3. Aponte a mudana temtica que ocorre do primeiro para o segundo pargrafo do texto.

    II

    Analise as formas verbais das oraes do ponto de vista da sua transitividade.

    III

    1. Classifique o sujeito das seguintes frases do anncio acima: a. Precisa-se de mdicos e enfermeiros. b. Oferecemos casa, comida transporte e uma boa

    remunerao.

    c. No Brasil, existem 1200 municpios sem mdico ou enfermeiro.

    d. Faa logo sua inscrio.

    2. Reescreva a orao do item c., substituindo o verbo existir por haver e fazendo todas as modificaes necessrias. Classifique o sujeito da orao obtida.

    No Brasil, existem 1200 municpios sem mdico ou

    enfermeiro.

    Faa logo sua

    inscrio.

  • IV

    Classifique os predicados das oraes:

    As manchetes foram recortadas. Mas os elogios foram rasgados.

    V

    Firmamento

    O que que eu vou fazer agora

    Se o teu sol no brilhar por mim

    Num cu de estrelas multicoloridas

    Existe uma que eu no colori

    Forte, sorte na vida, filhos feitos de

    amor

    Todo verbo que forte

    Se conjuga no tempo

    Perto, longe o que for

    Voc no sai da minha cabea

    E minha mente voa

    Voc no sai, no sai, no sai...

    Entre o cu e o firmamento

    No h ressentimento

    Cada um ocupando o seu lugar

    No sai no, no sai, no sai, no sai,

    no sai...

    O que que eu vou...

    Entre o cu e o firmamento

    Existem mais coisas do que julga

    O nosso prprio pensar

    Que vagam pelo tempo

    E aquele sentimento de amor eterno

    Entre o cu e o firmamento

    Existem mais coisas do que julga

    O nosso prprio entendimento

    Que vagam como o vento

    Com aquele juramento de amor

    eterno.

    CIDADE NEGRA. In: O er. CD Sony, 1996. Faixa 6.

    1. Observe os verbos destacados em cada um dos trechos seguintes: Num cu de estrelas multicoloridas / Existe uma que eu no colori Entre o cu e o firmamento / No h ressentimento

    a. Quanto ao significado, so equivalentes? b. Qual o sujeito de cada uma delas? c. Reescreva os dois trechos, trocando uma por algumas e ressentimento por mgoas. d. Reescreva os dois trechos obtidos no item c. com os verbos no pretrito perfeito do indicativo.

    2. Existem mais coisas do que julga / O nosso prprio entendimento Por que a primeira forma verbal est no plural e a segunda, no singular?

    3. Determine a funo sinttica do termo destacado no trecho: Existem mais coisas do que julga / O nosso prprio entendimento / Que vagam como o vento

    4. A palavra firmamento pode significar duas coisas distintas: I. base; fundamento; sustentculo; e II. abbada celeste; regio do ar. Na sua opinio, em qual desses sentidos a palavra usada no texto? Comente.

  • VI

    Feliz Aniversrio, So Paulo!

    (...) So Paulo medrosa. Prefere passear no shopping, uma cidade onde a cidade no entra. Uma cidade sem os problemas

    da cidade. E com seguranas na porta. So Paulo contraditria. Mora na fartura. Mas seus janeles quatrocentes do

    vista para a misria. So Paulo resignada. No reage a coisa nenhuma. (...)

    SOUZA, Josias de. Nos Bastidores do Poder. Folha Online. 25 jan. 2007.

    Analise os predicados das oraes do fragmento acima.

    VI

    VII

    Aos nossos filhos

    Perdoem a cara amarrada

    Perdoem a falta de abrao

    Perdoem a falta de espao

    Os dias eram assim

    Perdoem por tantos perigos

    Perdoem a falta de abrigo

    Perdoem a falta de amigos

    Os dias eram assim

    Perdoem a falta de folhas

    Perdoem a falta de ar

    Perdoem a falta de escolha

    Os dias eram assim

    E quando passarem a limpo

    E quando cortarem os laos

    E quando soltarem os cintos

    Faam a festa por mim

    Quando lavarem a mgoa

    Quando lavarem a alma

    Quando lavarem a gua

    Lavem os olhos por mim

    Quando brotarem as flores

    Quando crescerem as matas

    Quando colherem os frutos

    Digam o gosto pra mim Ivan Lins e Vitor Martins

    1. Os verbos perdoar, passar, cortar, soltar, fazer no apresentam sujeito declarado nas oraes. Trata-se de sujeito indeterminado ou possvel inferir qual seja ele?

    2. Em geral, o verbo perdoar apresenta um objeto direto de coisa e um indireto de pessoa (perdoar algo a algum). Como se configura o emprego desse verbo na letra da cano? O que est implcito em todas as ocorrncias?

    3. Que funo sinttica exercem todos os termos que completam o substantivo falta? Qual a importncia desses complementos para o texto?

    4. Apesar da mudana formal, sintaticamente falando, as oraes a seguir apresentam diferenas: Quando crescerem as matas / Quando colherem os frutos. Aponte-as.

    Qual a funo sinttica dos termos

    um pas inteiro e por um mosquito?