exercício de soldagem 19 ao 29

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Exercício de soldagem Respostas 19) O quadro abaixo apresenta os consumíveis sólidos mais utilizados para a soldagem das dos aços ao carbono, aços inoxidáveis e ligas não ferrosas. Quando se trata de aços baixa liga de mais alta resistência, devem-se consultar os fabricantes para determinar qual a família de elementos de liga deve ser utilizada em função do material de base. Por exemplo, aços tipo Cr-Mo para alta temperatura devem apresentar teores de Cr e de Mo compatíveis com os do metal de base. Por outro lado alguns aços para trabalho com dureza máxima controlada podem exigir Mn como elemento endurecedor (tipo D2, por exemplo), mesmo que o metal de base seja ligado ao Cr-Mo (como um 4130 ou 8630, por exemplo).

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Page 1: Exercício de soldagem 19 ao 29

Exercício de soldagem

Respostas

19) O quadro abaixo apresenta os consumíveis sólidos mais utilizados para a soldagem das dos aços ao carbono, aços inoxidáveis e ligas não ferrosas. Quando se trata de aços baixa liga de mais alta resistência, devem-se consultar os fabricantes para determinar qual a família de elementos de liga deve ser utilizada em função do material de base. Por exemplo, aços tipo Cr-Mo para alta temperatura devem apresentar teores de Cr e de Mo compatíveis com os do metal de base. Por outro lado alguns aços para trabalho com dureza máxima controlada podem exigir Mn como elemento endurecedor (tipo D2, por exemplo), mesmo que o metal de base seja ligado ao Cr-Mo (como um 4130 ou 8630, por exemplo).

Page 2: Exercício de soldagem 19 ao 29

Os principais consumíveis são: arame eletrodo, gás de proteção e antirespingos.

Classificação dos arames: ERXXY – ZZ

Onde:

ER – material pode ser usado como eletrodo (E) ou varetas(R) para soldagem a arco.

XX(X) – resistência a tração mínima do metal depositado.

Y – pode ser um “S”(arame convencional), um “C”(arame revestido) ou um “T” (arame tubular).

ZZ – indica a classe de composição química do arame e outras características.

Classificação dos gases:

Gases inerte(MIG) ou gases ativos (MAG) ou mistura deles.

20) O processo de soldagem GMAW tem sido hoje o processo mais utilizado em soldagem robotizada ou automatizada porque reúne algumas características ou vantagens que o tornam único ou particularmente bem adequado para esta aplicação. Estas características são:• É o único processo de eletrodo consumível “contínuo” que pode ser utilizado com todos os metais comerciais e ligas;• Não existe a restrição de tamanhos limitados de eletrodos encontrados no SMAW o que permite fazer cordões longos sem paradas;• A soldagem pode ser feita em todas as posições, fator não encontrado em SAW (arco submerso), com abertura e fechamento do arco incorporada na programação do próprio robô;• As taxas de deposição são significativamente maiores que aquelas obtidas com SMAW e mesmo em outros processos quando se usa duplo arame, por exemplo;• Quando bem programado e otimizado consegue-se velocidades de soldagem superiores a muitos outros processos;• Com transferência spray é possível conseguir maior penetração que no SMAW, o que pode permitir a utilização de filetes menores de solda com a resistência equivalente;• Adicionalmente, por causa das diferentes regulagens possíveis de serem conseguidas e implementadas em programações de robôs com um mesmo equipamento é possível alterar parâmetros durante a soldagem gerando cordões com diferentes geometrias aplicados em regiões ou peças com diferentes espessuras;• Devido à ausência de escória consegue-se fazer cordões de múltiplos passes sem a necessidade de limpeza intermediária.

21) letra d

Page 3: Exercício de soldagem 19 ao 29

22) Por não haver escoria, a velocidade de resfriamento da solda é maior do que os outros processos, o que aumenta a susceptibilidade de trincas, principalmente no caso de materiais duros ou temperáveis.

23) letra c

24) Corrente, tensão, velocidade e distancia entre o eletrodo e a peça.

25) letra c

26) letra d

27) letra d

28) a) inclusão de escoria: falha na remoção da escoria entre passes;

amperagem insuficiente; ângulo do eletrodo incorreto ou tamanho; preparação incorreta.

b) falta de fusão: eletrodo pequeno em material frio e espesso; amperagem insuficiente; ângulo do eletrodo incorreto ou mal manipulado; velocidade de soldagem muito alta; superfície muito suja;

c) falta de penetração na raiz: amperagem insuficiente (muito baixa); preparação incorreta da raiz (espaçamento muito pequeno); eletrodo muito grande;

d) sobreposição: velocidade de soldagem incorreta; ângulo do eletrodo incorreto; tamanho do eletrodo muito grande; amperagem muito baixa.