exercicio de colonizacao do ceu

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1 1 Exercício de Colonização do Céu 1. Céu 2. Colonização 3. Exercício 4. O Novo Céu 5. A Nova Terra 6. O Novo Acordo 7. As Novas Fronteiras 8. Renovação 9. Inovação 10. Migração Serra, quarta-feira, 24 de março de 2010. José Augusto Gava.

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diante do que raciocinei sobre o permafrost de Marte tudo fica mudado e a colonização se abre imediatamente

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Exercício de Colonização do Céu

1. Céu 2. Colonização

3. Exercício 4. O Novo Céu

5. A Nova Terra 6. O Novo Acordo

7. As Novas Fronteiras 8. Renovação 9. Inovação 10. Migração

Serra, quarta-feira, 24 de março de 2010. José Augusto Gava.

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Capítulo 1 Céu

Comecemos de um modo diferente. Céu e Terra formam um par polar oposto-complementar. Na realidade, assim como i (ELI, Elea, Ele-Ela) é Deus-Natureza

Céu-Terra é um só, não são dois senão na cabeça pequena dos racionais. ASSIM, TERRA É ONDE COMEÇA O CÉU (a frase começa pelo ponto inicial: Oe período celestial começa agoraqui mesmo). É um ponto pequeno-grande.

Nós é que vemos separado (pode ser visto assim, tanto que

vemos, mas é denúncia de pequenez e incompletude), mas de fato são duas faces da mesma moeda.

Então, para chegar ao Céu começamos da Terra. Que é nossa prisão. Para sairmos da prisão precisamos no alçar, levantar vôo, voar

para fora dela, como já se vem fazendo desde 1957. O SPUTNIK (essa coisa pequenina anunciou nosso nascimento: nossa fase celestial começou em russo)

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Ao fazer isso, ao dar esse primeiro passo nós já andamos duas pirâmides, a micro e a mesopirâmide.

πRAMIDAL (extraído de outra cartilha e acrescida)

COMEÇO NO BIG BANG

M

ICRO

PIRÂ

MID

E

cê-bóla (campatícula fundamental)

sub-campartículas átomos

moléculas ADRN

células órgãos

corpomentes ou indivíduos

1. fungos 2. plantas

3. animais (a matéria só aprende a suspirar aqui)

4. primatas

M

ESO

PIRÂ

MID

E

famílias

grupos empresas

cidades-municípios estados nações mundos

ou planetas (aqui está começando a globalização e a

saída do planeta)

M

ACR

OPI

RÂM

IDE

sistemas estelares constelações

galáxias aglomerados

superaglomerados universos multiverso

a matéria vai se complexando até

tornar-se vida

o “c

ham

ado

esca

toló

gico

”, d

o fi

m a

o pr

incí

pio,

vai

bus

car

a M

ATÉR

IA F

UN

CIO

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qua

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nam

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mo

VID

A, is

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pro

duze

m

todo

s os

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co

nhec

emos

bio

logi

cam

ente

, de

pois

psi

colo

gica

men

te

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O “chamado escatológico” veio até a biologia-p.2 e extraiu dela a racionalidade psicológica-p.2, conduzindo-a até a saída do planeta.

A INTER-FACE (par polar oposto-complementar é como cara-coroa, vem sempre em dupla, de dois em dois, pegadinhos: um é o verso e outro o anverso)

cara para representar as pessoas (indivíduos, famílias, grupos e

empresas)

coroa para referir os ambientes (cidades-municípios, estados, nações,

mundo)

CARA

(pessoas: indivíduos, famílias, grupos, empresas)

COROA (ambientes: cidades-municípios,

estados, nações, mundo) Doravante essas coisas estão unidas ou reunidas, como queira, e

as considerarei assim irremediavelmente.

Capítulo 2 Colonização

Bem, coloniz/ação, o ato permanente de colonizar (que é verbo)

pressupõe colonos, os que plantam o futuro nos lugares difíceis e os tornam fáceis para os adventícios, o que vêm depois para usufruir. Os primeiros são corajosos e os segundos são aproveitadores.

Procuramos os primeiros. E antes de tudo sondamos o novo-oeste. Se olharmos para o norte o oeste fica à nossa esquerda, de modo

que sugerirei uma mão estilizada como símbolo da colonização., porque representa os pobres.

ESQUERDIZAR (é sempre o lado pobre que vai, os ricos só vão quando tudo está pronto)

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Pobres e heróicos, pois a ponta da lança do futuro é feita de valentes, não de covardes, e são esses que é preciso estimular. Eles padecem muito, mas vivem os melhores momentos, os momentos que são respeitados e porisso mesmo celebrados eternamente: quando é que você terá visto alguém comemorar as fraquezas de qualquer um?

AO INFINITO... E ALÉM (é o lema de Buzz Lightyear, ano-luz)

4out

A NASA recruta um novo astronauta: Buzz Lightyear

A NASA vai explorar a imagem de Buzz Lightyear, o astronauta do desenho animado

Toy Story, para incentivar as crianças a estudarem cursos ligados ao espaço. Em parceria com a Disney, a NASA criou dois concursos para crianças americanas

entre 6 e 12 anos. Em um deles, a criançada terá de contar como foi a aventura do boneco Buzz Lightyear na Estação Espacial Internacional, durante os 15 meses que

ficou por lá, na companhia dos astronautas. E também criar uma aventura nova para o personagem.

O segundo desafio consiste na elaboração de experimentos científicos para serem realizados na Estação Espacial Internacional.

Os 12 experimentos mais interessantes, segundo uma comissão julgadora da NASA, serão feitos pelos astronautas, em suas missões no espaço.

Joyce Winterton, da área de educação da NASA, prevê que os dois concursos e mais alguns vídeos e games educativos – todos com Buzz Lightyear como personagem

principal e astronauta da NASA – incentivem as crianças a desvendar os mistérios do espaço.

Apaixonadas, diz Joyce, as crianças podem sonhar em trabalhar com os astronautas e até ser um deles. “Com isso, elas estudam matemática, engenharia e tecnologia

para, um dia, se candidatarem a uma vaga na NASA.” Fonte: Info

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Buzz Lightyear Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Morada Casa de Andy, em um lugar exclusivo para ele, ocupado antes por Xerife Woody

Dublagem

Tim Allen Guilherme Briggs

Paulo B

Filme(s) Toy Story, Toy Story 2 e Toy Story 3 (futuramente)

Série Toy Story Buzz Lightyear (criado em 26 de maio de 1995) é um personagem fictício,

que apareceu pela primeira vez no filme de computação animada Toy Story, no segundo filme Toy Story 2 e irá aparecer no terceiro filme Toy Story 3. Ele também apareceu no filme Buzz Lightyear do Comando Estelar: A Aventura

Começa e na série da televisiva Buzz Lightyear do Comando Estelar. Seu lema, muitas vezes repetido, é "ao infinito... e além". Embora Tim Allen expressa o personagem dos filmes de Toy Story da TV e cinema, Patrick

Warburton expressa Buzz Lightyear em jogos de video-games de Toy Story. Nos filmes, Buzz Lightyear é um brinquedo - um boneco de astronauta - que é

inspirado em um patrulheiro espacial ficticio, homônimo ao boneco. Seu nome foi inspirado no astronauta da Apollo, chamado Buzz Aldrin.

História Toy Story

Buzz Lightyear é primeiramente visto como um presente de aniversário de Andy. Neste momento, Buzz Lightyear não percebe que é um brinquedo,

acreditando-se ser o verdadeiro Buzz Lightyear. Ele também acha que o seu equipamento é totalmente funcional, não percebendo que o seu comunicador

é um autocolante, o laser é um LED, etc. Esta crença provoca atrito entre Buzz Lightyear e Woody, o anterior brinquedo favorito de Andy. Os demais brinquedos no quarto do Andy são atraídos pelos apetrechos de Buzz, mas

Woody torna-se cada vez mais ciumento e ele tenta fazer com que Buzz caia entre o vão da porta e da mesa. Em vez disso, Buzz Lightyear cai para fora da janela e acha-se que ele está perdido. Durante este período, Buzz consegue

sobreviver e salva Woody numerosas vezes, devido ao fato dele ainda acreditar ser um patrulheiro espacial. Utilizando ambas as furtiva e

agilidade, ele consegue passar por todos os desafios com Woody até que ele aprende a verdade. Eventualmente Buzz Lightyear e Woody reunem-se e,

através de uma série de incidentes, Buzz primeiro percebe que é, na verdade, um brinquedo e depois aceita a situação (ele aprende isso quando tenta voar para fora da janela da casa de Sid, mas cai e quebra o seu braço

esquerdo no processo). Ele equipa com Woody para escapar da criança destruídora de brinquedos Sid Phillips, e juntos eles são capazes de reunir-se

com o Andy e os outros brinquedos. Toy Story 2

Em Toy Story 2, Buzz conduz Slinky, Sr. Cabeça de Batata, o tiranossauro Rex e Porquinho a uma missão para resgatar Woody das garras de Al, um

colecionador de brinquedos que quer levar o cowboy a um museu no Japão. No final do filme, Buzz e Jessie possuem um relacionamento juntos (da

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mesma forma que Woody e Betty). A última cena mostra Woody, Buzz, e suas respectivas namoradas assistindo Wheezy cantar "Amigo, Estou Aqui!".

Características

Descrição

Buzz é um patrulheiro do espaço da Aliança intergaláctica e está estacionado no Quadrante Gama, Setor 4. Ele é o capitão da equipe da Aliança Lightyear.

Buzz é o filho do Imperador Zurg, mencionado em Toy Story 2 e em Buzz Lightyear do Comando Estelar. De qualquer forma, Buzz não conhece seu pai.

Buzz é treinado em várias formas de artes marciais e é um guerreiro altamente qualificados em combates.

Personalidade

Buzz é conhecido por sua bravura e coragem. Buzz acredita que, seguir as regras é a melhor forma das pessoas viverem a vida. Embora um grande líder,

às vezes ele pode ser muito emocional, uma das suas maiores falhas do personagem.

Tecnologia de Buzz

Buzz usa um pouco de sua alta tecnologia em seu traje espacial, semelhante ao dos astronautas, embora mais simplificado. Seu tórax apresenta um painel

de controle. No lado esquerdo, há um grande botão vermelho com uma etiqueta dizendo "Lightyear"; esse botão ativa o sistema de vôo. Quando

ativada, as asas escondidas na mochila, irão desdobrar, e os amplificadores, na parte inferior da embalagem vai pegar fogo, permitindo que o brinquedo

possa voar. Os lados das asas levam luzes que cintilam, a fim de evitar qualquer colisão no ar.

Os botões do lado direito tem inúmeras funções.Para cada botão,o brinquedo fala frases diversas,mas o verdadeiro patrulheiro espacial Buzz Lightyear possui várias utilidades para cada um dos botões,como mostrado em seu

filme ele apertaum desses botões para acionar o turbo de suas asas. Em seu braço esquerdo, possui botões quando pressionados, o utente poderá entrar em contato com o Comando Estelar, a sede de Buzz Lightyear e seus aliados. Um capacete retrátil, quando ativado, cobre a cabeça de Buzz e lhe permite

respirar no espaço ou em planetas sem oxigênio. O capacete é ativado pressionando o botão roxo ao lado de sua armadura no peito. Quando

pressionado uma vez, o capacete automaticamente oscila para cima; quando pressionado novamente o capacete vira para trás.

O braço esquerdo de Buzz possui um painel que, quando aberto, é revelado um display que contém um login da missão na área do punho para gravar

histórias e fornecer registros. É também onde está escrito "Made in Taiwan", um dos fatos que prova que ele é realmente um brinquedo. Também nesta

área estão localizados calibres de oxigênio, um medidor de combustível para o jet pack, e um alto-falante. O braço direito contém o sistema que prevê

uma arma laser poderosa, fora do pequeno canhão na parte de trás do punho. Não se sabe quanto tempo a bateria do laser dura.

O fato da mochila, contendo asas dobradas e reforçadas, permite Buzz voar pelo espaço. Funciona sobre pilhas de combustíveis recarregáveis.

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Dependendo da situação, uma mochila diferente pode ser associada ao fato. As asas, quando ativadas, são revestidas com luzes.

Cinto de utilidades

Como se viu em Toy Story 2 , Buzz tem um cinto de utilidades. A fivela do cinto ativa a anti-gravidade, armazenado em torno da cintura. Quando

pressionada, uma bolha azul cobre completamente Buzz, que lhe permite, como o nome sugere, desfazer-se da gravidade e voar sem o auxílio do

jetpack. Nas laterais da cintura, dois ímãs são armazenados para poder fazer escaladas. Os ímãs são mostrados capazes de suportarem até três libras,

antes de escorregar, o que os torna bastante forte para brinquedos magnéticos. Na parte de trás do cinto há um compartimento com um gancho,

que pode facilmente dobrar para cima.Sendo capaz de segurar quatro brinquedos sem desgaste.

Não serão 10 ou 20, serão 10 ou 20 milhões em todas as direções e sentidos, tanto particulares quanto públicos, em competição nas e pelas novas fronteiras.

Contudo, devemos prover a base e mudar o olhar para mudar os objetos sobre os quais incide o olhar, de modo que as pessoambientes vejam tudo novo.

TUDO DE NOVO (são os mesmos objetos de antes, só que o olhar mudou e com isso mudaram as aspirações do coração)

Sol, a fornalha central (lâmpada

feita para durar muito)

de um lado é praia com sol em cheio, do outro é sombra (e se houver água

fresca melhor)

Vênus (uma fornalha a 450º,

atmosfera densa, alguém vai saber usar)

Lua (1/6 da gravidade da Terra, bem

pertinho, de 35 a 24 diâmetros terrestres, três dias para ir)

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na “loja de Deus” nos coube este

presente (mais que o Bombril, tem milhões de utilidades)

vazio espacial (muito bom para

supercondutores e supercomputadores infinitamente rápidos que nunca

precisam ser refrigerados)

lixo espacial (custou muita energia colocar lá, mas servirá para futuras

fabricações)

asteróides logo no quintal do planeta com todo tipo de material usável (de

um lado é superquente, do outro superfrio; os gradientes de temperatura são estremos, da ordem de 300 graus)

Marte (como mostrado em

Termomecânica da Terra, há o permafrost de lá, com todo aquele

potencial descrito)

Cinturão de Asteróides, loja de material de construção [“Asteróides podem ter

de poucos metros a centenas de quilômetros de diâmetro. O cinturão provavelmente contém pelo menos 40.000 asteróides com mais de 0,5

quilômetro de diâmetro”]

Júpiter, mina de hidrogênio a céu

aberto, e fonte de energia.

água, água, água em Titã

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Ganimedes de Júpiter

Titã de Saturno

Urano

Netuno

Plutão e Caronte

trans-netunianos

Cinturão de Kuiper e Nuvem de Öort

Capítulo 3 Exercício

Só precisamos nos exercitar. Como já disse, homossexualismo (superafirmação do

homossexual) e outras degenerações é anúncio seguro da aproximação de transição civilizatória, quer dizer, fim da linha anterior e começo de outra,

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com todos os traumas caóticos assegurados em tais ocasiões. Tendo colocado o fim da Idade Contemporânea na Queda da URSS em 1991 posso dizer que estamos nos estertores do modo antigo, bem como no fim do Capitalismo, anunciado em 2008.

Além disso, na transição nossos corpos mudarão no espaço, nossas mentes igualmente mudarão e mudaremos nossos conjuntos.

NOVOS SERES HUMANOS (ah, quantas promessas!) 1. solarianos (bem próximos do Sol); 2. mercurianos; 3. venusianos; 4. lunáticos (no bom sentido); 5. atmosféricos (da Terra); 6. vazianos (do vazio espacial); 7. marcianos; 8. cinturanianos (do Cinturão); 9. jovinianos (em volta do planeta ou em suas nuvens

superiores); 10. ganimedianos (e dos outros satélites); 11. saturnianos (idem); 12. titânicos (e dos outros satélites); 13. urânicos; 14. netunianos; 15. plutonianos e segue. E OS NOVOS-SERES (dos quais venho falando há tanto tempo: novos desenvolvimentos, nova evolução)

DEPENDÊNCIA DERIVAÇÃO TIPO NECESSITAM DE

ÁGUA, AR, TERRA-SOLO

vital 1. novos elefantes; 2. novos golfinhos; 3. novas baleias;

4. novos primatas. psicológica novos humanos

NÃO NECESSITAM artificiais andróides, ciborgues sintéticos computadores racionais

SIM-NÃO misturas mestiços ATÉ AGORA A ÁGUA ESTIMADA FORA DA TERRA (já na Terra ela é pouco estimada, apesar de insubstituível; a fonte é a National Geographic edição especial abril 2010)

OBJETO CELESTE MILHÕES DE KM3 DE ÁGUA TERRAS Terra 1.400 1 Lua insignificante ---

Ceres --- 0,14 Marte (*) --- 0,003

Europa Júpiter --- 2,8 Calisto --- 27

Ganimedes --- 36 Titã Saturno --- 29

Encélado --- 0,02 (*) – minhas estimativas mudaram completamente o quadro.

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De não haver água nenhuma, exceto na Terra, agora temos até demais. Só nos planetóides jupterianos maiores há (27 + 36 + 29 =) 92 Terras, quase 100; eu havia calculado pelos dados divulgados que em Europa haveria tanto quanto 100 Terras (100 km de profundidade vezes o raio do planetóide). Enfim, há que apurar.

A BANDEIRA ELEMENTAR DE LÁ 1. ar: fora em Marte não foi detectado; 2. água: agora é difícil saber onde definitivamente não há

(mesmo em Mercúrio detectaram resíduos); 3. terra/solo: excluído o vazio espacial, há em todo lugar; 4. fogo/energia: o Sol é o grande fornecedor, mesmo em

longínquas distâncias, mas Júpiter e Saturno provirão seus satélites próximos (até isso, Deus do Céu!);

5. vida: esta, por enquanto, não foi achada em lugar nenhum fora da Terra, mas como vimos no modelo pirâmide ela é meramente o degrau seguinte.

EM PARTICULAR, MARTE (vá ler a cartilha Termomecânica da Terra) – esquema abaixo retirado de lá e modificado.

A TEORIA DAS FLECHAS (veja no Skydrive a reunião dos artigos) abaixo círculo ideal

(se a flecha caísse na vertical) 1. o arco-da-frente é o maior, para onde foi conduzida maior energia; 2. o arco-de-ré é o menor, para onde foi a menor fração de energia;

3. as montanhas do lado por onde a água não sai são chamadas “ladrão mais alto”;

4. aquelas por onde a água do lago interior formado em seguida fluem são denominadas “ladrão mais baixo” e é por ali que sai a água

empoçada. ladrão mais alto

ladrão mais baixo (por onde escorre a água de dentro)

Cratera Holden

lagoa interior

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Cratera Bond

Cratera Orson Welles

Cratera Gusev (veja o páleo-rio que sai para baixo)

representação artística de Gusev

essa parece tão recente que ainda tem calor residual promovendo a

liquefação da água

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Capítulo 4 O Novo Céu

Vemos (só com os dados fornecidos por leigos - que os pegaram

de astrônomos e astrofísicos – interpretados por mim, que nem possuo formação, mas penso e calculo) um novo cenário “completamente favorável”: o que fizemos foi multiplicar o negativo pelo negativo para obter positivo. O que antes desfavorecia agora favorece plenamente.

MAS É BRAVIO O NOVO VELHO OESTE (soltem as pessoas corajosas pelo sistema solar: elas irão a busca de liberdade, fama, fortuna e diversos sonhos que outros, mais acomodados, não sonham mais) – com a expansão virá de novo a onda de pessoas más (longe da própria Terra as pessoas soltam os “instintos”, quer dizer, a face escondida da moeda); não há como evitar, pois é construção da Curva do Sino.

A questão é esta: na Terra a humanidade é frágil. No Céu geral, disseminada em milhões de objetos celestes,

estará fortalecida. Na Terra um só meteorito, mesmo pequeno, pode destroçar a civilização, enquanto no espaço só a passagem de uma estrela (nem mesmo um planeta) conseguiria acabar com a totalidade dos seres humanos.

A QUEDA DE UM SÓ METEORITO NA TERRA SERIA ARRASADORA, DEVASTADORA MESMO

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AS CONSEQÜÊNCIAS SÃO MUITO MAIS GRAVES QUE ISSO (eles passaram longe da modelação real) – quadro tirado da cartilha Termomecânica da Terra.

ELEMENTOS DA MATRIZ TERMEMECÂNICA DAS FLECHAS NA QUEDA (isso vale um filme, um épico; mas antes de tudo vale computação gráfica

primorosa, cuidadosa) 1. a flecha pode se dividir em várias;

2. queima a atmosfera com violência, distribuindo parte da energia mesmo antes de entrar em campo;

3. ao chocar-se, se for pequena dissolve-se completamente e se for grande parte se dissolve e parte entra no solo, transferindo maciçamente energia

cinética, transformando-a em energia calorífica, bem como sonora; 4. acaso no solo, levanta uma quantidade incrível de poeira que vai

produzir a mesma seqüência dos vulcões; se na água é pior ainda, porque junto com a terra vai chover água em todo o planeta, bem como barro, que

encobre grandes porções do solo, além de pedregulhos aos milhões; 5. ondas se transferem a todo o globo, fazendo chacoalhar o núcleo interno

e externo, o manto interno e interno e mais ainda a crosta; 6. em toda parte a crosta vibra, montanhas são derrubadas, rios saem do curso, mares são impulsionados à distância, dando várias voltas no globo;

7. no local as águas fervem; 8. a atmosfera entra em ebulição e percorre o globo a grandes velocidades

diferenciais conforme as direções, chocando-se entre si; 9. as ondas sonoras destroem toda a vida nas redondezas, por viajarem

mais depressa; 10. uma bola de luz e calor é expelida violentamente;

11. os vulcões e os supervulcões começam a estourar em toda a Terra; 12. terremotos pipocam em todas as longitudes e latitudes, solos são

levantados, rios e lagos são suprimidos, oceanos deslocam-se, as linhas de costa são remodeladas, os lagoões recomeçam sua labuta, redefinem-se os

lobatos; 13. tsunamis imensos, de quilômetros de altura, podem ser produzidos

conforme as potências das quedas; 14. os efeitos dos vulcões fazem-se sentir, combinados que são com os da

queda em si; eles pipocam aos milhares por toda a Terra; 15. o calor imenso derrete as calotas polares norte e sul e, por milênios,

séculos ou décadas (conforme as potências) chove continuamente e não há mais gelo nos pólos;

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16. os solos são lavados e grande parte da vida é levada aos oceanos ou vai compor uma camada de adubo nas terras emersas; os oceanos ficam

barrentos por décadas; 17. a energia tremenda trazida pela flecha esquenta o planeta todo vários

graus; 18. o albedo aumenta e o Sol participa do festim de misérias;

19. a crosta (se a força incidente é suficiente) racha e os continentes e placas continentais começam a se mover;

20. os efeitos combinados continuam se incrementando por milênios.

Em resumo: 1. nem aqui é tão bom; 2. nem lá fora é tão ruim. Isso estimulará enormemente as saídas.

Capítulo 5 A Nova Terra

O novo Céu é na Terra, a nova Terra é no Céu, dizendo assim: 1. a Terra deve ser reconstruída de modo a parecer-se com o

Paraíso anunciado; 2. o Céu, todos os céus fora de todos os objetos celestes, e

todos os objetos celestes devem ser reprogramados para assemelhar-se à Nova Terra.

Como se pode ver na Internet, há muita coisa sobre essa seção especial do Apocalipse de São João no Novo Testamento.

Em termos não-teológicos e não-religiosos, pelo menos não-cristãos diretamente, VER DE NOVO é fazer novas todas as coisas, particularmente ao trocar os sinais ruins pelos bons para obter Nova Terra, esta mesmo, quando transformada, e um Novo Céu, o que estará acima de nós quando mudado.

Neste ponto, religiosos e não-religiosos se encontram. AS FANTASIAS SOBRE A COLONIZAÇÃO DE MARTE ANTES DAS CARTILHAS QUE ESCREVI (como se pode ver, não há indicação de água; fala-se em terraformação de Marte, mas não de onde se levaria água ou como: ela pesa à beça, um metro cúbico pesa uma tonelada, literalmente)

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Acontece isto: para um lugar ser habitado é preciso que haja

habitantes. Como termo mínimo, é isso. HABITANTES CELESTIAIS (tudo que não for da Terra será não-terrestre: serve para todas as posições do Capítulo 1, acima, especialmente desenhados para Marte) 1.1. figuras ou psicanálises celestiais:

FIGURAS DE TODO TIPO 1. solarianos (bem próximos do Sol);

2. mercurianos; 3. venusianos;

4. lunáticos (no bom sentido); 5. atmosféricos (da Terra);

6. vazianos (do vazio espacial); 7. marcianos;

8. cinturanianos (do Cinturão); 9. jovinianos (em volta do planeta ou em suas nuvens superiores);

10. ganimedianos (e dos outros satélites); 11. saturnianos (idem);

12. titânicos (e dos outros satélites); 13. urânicos;

14. netunianos;

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15. plutonianos e segue. DEPENDÊNCIA DERIVAÇÃO TIPOS TERRESTRES AMPLIADOS

NECESSITAM DE ÁGUA, AR, TERRA-

SOLO

vital 1. novos elefantes marcianos; 2. novos golfinhos marcianos; 3. novas baleias marcianas;

4. novos primatas marcianos. psicológica novos humanos marcianos

NÃO NECESSITAM artificiais andróides, ciborgues marcianos sintéticos computadores racionais marcianos

SIM-NÃO misturas Mestiços marcianos

1.2. objetivos ou psico-sínteses celestiais; 1.3. produções ou economias celestiais; 1.4. organizações ou sociologias celestiais; 1.5. espaçotempos ou geo-histórias celestiais Eles divergirão rapidamente de nós, impulsionados pelos

ambientes diferentes. Eles evoluirão MUITO RÁPIDO e em apenas algumas décadas já

formarão uma sócioeconomia plenamente independente da Terra, vivendo lá sem saber como era possível viver aqui.

Capítulo 6 O Novo Acordo

O NOVO MARTE

NOVAS PESSOAS

NOVA ESQUERDA

NOVO CENTRO COM NOVO ALFÔMEGA, NOVO TRÂNSITO

NOVA DIREITA

NOVOS AMBIENTES

novos indivíduos

novas cid-mun. novas famílias novos estados novos grupos novas nações

novas empresas novo mundo E assim será para cada mundo novo. Veja que, só acima, são 15, porém há muito mais. DE-MAIS: AS COLÔNIAS ESPACIAIS NO VAZIO (serão milhões: só Ceres pode abrigar cidades de centenas de milhões, porque todo ele pode ser exteriorizado, ao contrário da Terra, que tem gravidade acentuada – os desenhos abaixo não passam de fantasia mesmo, mas mesmo assim é bom)

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19

Os acordos que precisam ser feitos não são os de chegada lá, são

os de partida daqui, SÃO ACORDOS DE DESOBSTRUÇÃO, de rebentação das teias e dos ranços e medos que nos prendem, são os acordos de liberalização, de modo a deixar partir as gentes. Como já disse, não poderão ir aqueles milhões, nem sequer milhares, só algumas centenas com os espermatozóides e óvulos estocados para fazê-los nascer e crescer nos novos ambientes. Os colonos morrerão logo, porque os ambientes não os suportarão; só os novos seres - marteformados e outros – poderão adequar-se até tornarem-se verdadeiros marcianos.

Capítulo 7 As Novas Fronteiras

O modelo pirâmide tem dois pólos, o par polar oposto-

complementar, e um centro chamado tríade, a solução (tal como em Hegel, só não parando aí, pelo contrário) operativa (que forma par com outro).

É certo que existe um mundo exterior formado de “o” operações, mas vivemos principalmente dentro de nossas mentes, quase o tempo todo. A interação é muito complexa.

MAIS DO QUE EXISTIREM FORA DE NÓS, as novas fronteiras existem dentro de nós. São nossas mentes que devem ser levadas lá para fora: nossos corpos são os exoesqueletos.

EXOESQUELETOS NOVOS PARA NOVOS-SERES EM NOVOS AMBIENTES (a robotização precisa avançar muito ainda)

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Esses que desenharam esses exoesqueletos só sabem falar em

morte, nunca em vida. Apenas em destruir, não em construir. Somente em barbarizar, nunca em amar.

Para ir às novas fronteiras é preciso amar, viver, construir. Para ir às novas fronteiras é necessário colocar outros corpos em

volta de nossas mentes e antes disso é fundamental ter alma grande, como disse Fernando Pessoa, pois se não tivermos grande alma coletiva não ambicionaremos amplidão de horizontes.

Capítulo 8 Renovação

NOSSAS MENTES É QUE DEVEM ABRIR OS HORIZONTES (ampli/ação, ato permanente de ampliar)

Para as coisas ficarem novas é mais importante que tudo, é fundamental a re-nov/ação mental, o ato permanente de re-novar, tornar novo. E a idade mais propícia é aquela em que mais acreditamos em tudo, a infância, até os 13 ou 15 anos.

A ADOLESCÊNCIA DA HUMANIDADE (eles terão 50 a 65 anos em 2060) – e maneira correta de sonhar coletivamente é com fantasia e FC.

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Eis porque é preciso renovar a ambas, mas com método, com

modelo, com a pirâmide, com seqüência: 1. além da Terra; 2. além do sistema solar; 3. além da constelação; 4. além da Galáxia; 5. e muito além do infinito, como diz Buzz. Só que é preciso ser convincente: construir pessoas e ambientes

que convençam efetivamente, que motivem pessoas reais. A NOVA FC

NOVAS PESSOAS NOVAS PESSOAMBIENTES

(novas convivências)

NOVOS AMBIENTES

interação

Estou mandando pessoas para a morte? De modo nenhum, elas irão se quiserem e em tudo há riscos. EMBORA EU TIVESSE ACREDITADO NAQUELE INSTANTE, NO FUTURO NÃO SERÁ MAIS VERDADEIRO O QUE TINA TURNER CANTOU

Nós Não Precisamos de Um Outro Herói Fora das ruínas,

No lado de fora dos escombros, Não podemos cometer o mesmo erro

desta vez. Nós somos as crianças,

A última geração. Nós somos aqueles que eles

abandonaram para trás. E eu me pergunto, quando nós vamos

mudar, Vivendo sob o medo, até que nada mais

reste... Nós não precisamos de um outro herói,

Nós não precisamos saber o caminho

We Don't Need Another Hero Out of the ruins

Out from the wreckage Can't make the same mistake

this time We are the children The last generation

We are the ones they left behind And I wonder when we are ever

gonna change it Living under the fear 'till nothing

else remains We don't need another hero

We don't need to know the way home

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para casa. Tudo o que queremos é vida além, a

cúpula do trovão Procurando por algo [em que]

possamos confiar, Tem de haver alguma coisa melhor lá

fora. Amor e compaixão,

O dia deles está chegando. Tudo mais são castelos construídos no

ar... E eu me pergunto, quando nós vamos

mudar, Vivendo sob o medo, até que nada mais

reste... Todas as crianças dizem:

Nós não precisamos de um outro herói, Nós não precisamos saber o caminho

para casa. Tudo o que queremos é vida além, a

cúpula do trovão. Então, o quê fazemos com nossas

vidas? Nós deixamos somente uma marca. Nossa estória brilhará como uma luz

Ou terminará no escuro? Entregue tudo ou nada.

Nós não precisamos de um outro herói...

All we want is life beyond, the Thunderdome

Looking for something we can rely on

There's got to be something better out there:

Love and compassion Their day is coming

All else are castles built in the air And I wonder when we are ever

gonna change it Living under the fear 'till nothing

else remains All the children say:

We don´t need another hero We don't need to know the way

home All we want is life beyond, the

Thunderdome So, what do we do with our

lives? We leave only a mark!

Will our story shine like a light? Or end in the dark?

Give it all or nothing We don´t need another hero...

Pois nós somos tão altos e tão grandes quanto nossos heróis, estadistas, santo-sábios e iluminados, os que sabem morrer.

Capítulo 9 Inovação

Ato permanente de inovar. INOVAR (no Houaiss)

verbo

transitivo direto 1 tornar novo; renovar, restaurar

Ex.: inovou a pintura de sua casa transitivo direto e intransitivo

2 introduzir novidade em; fazer algo como não era feito antes Exs.: inovou a pintura de sua época

um jornal que está sempre inovando em matéria de diagramação • tornar novo • renovar • restaurar

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• introduzir novidade em • fazer algo como não era feito antes

INOVANDO O MUNDO DE FORA (com isso o mundo de dentro também será renovado, assim como o foi a Europa com o aparecimento das Américas)

• tornando novo o espaço; • renovando os céus; • restaurando a capacidade e a confiança de ir; • introduzindo novidades nas outras Terras; • fazendo algo como nunca fizemos antes, nem de perto tão

avantajadamente. STAR TREK (“audaciosamente indo onde ninguém jamais esteve”: repare que se trata de audácia, não é para os não audaciosos: estes que fiquem na retaguarda gemendo – é claro que muitas de nossas naves futuras terão nomes da FC)

U. S. S. Enterprise

Millennium Falcon

Te rça - fe i r a , Ma io 05 , 20 09 Top 10 naves espaciais da ficção

Essa semana andei viajante. Cheguei perto de transformar esse blog num "querido diário", mas a Razão (essa mesma, com “R” maiúsculo) falou mais

alto e me impediu de cometer uma atrocidade nesse espaço no qual já escrevo faz quase 3 anos. Debruçando-me sobre efemeridades da cultura

pop, consegui "saltar" (atente ao significado sci-fi desse verbo) para um tema mais adequado a semana de lançamento do novo filme de “Jornada nas Estrelas”. Se por um lado, parte de mim sonha em pegar a estrada, por outro, parte de mim espera o dia em que tomarei um rumo ainda mais

estelar (nota mental: parar de assistir Gattaca toda semana). Segue agora uma lista de naves espaciais mais incríveis da ficção:

10) Serenity (Firefly): Nem preciso dizer o quanto sou fã de Joss Whedon e

seu multiverso de personagens televisivos que enfrentam de vampiros a piratas espaciais. Quando Whedon lançou sua infelizmente fracassada

"Firefly", confesso que não me animei tanto com a "space opera spaguetti",

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mas com o tempo passei a amá-la. A nave da série, "Serenity", não é exatamente das mais jeitosas. É um tanto esquisita por fora e por dentro

parece um grande barraco espacial constantemente precisando de reparos da habilidosa Kaylee Frye. Entretanto, ela serve bem ao seu propósito: dar um

lar a todos os perdidos pelo espaço a fora.

9) Icarus II (Sunshine): Não é exatamente uma nave simpática, tal como

"Sunshine" (a ida para o espaço de Danny Boyle), não é exatamente um filme simpático. No entanto, no meu top favoritos dos últimos anos, "Sunshine" se destaca. Com uma missão mórbida, a Icarus II tem como objetivo reiniciar o Sol que está morrendo e conseqüentemente matando a vida na Terra. Para

isso conta com uma tripulação de egos inflamados em conflito com a solidão fria de um espaço que parece incapaz de sustentar a vida que eles tentam

preservar.

8) Ra's mothership (Stargate): A série é um grande vácuo no meu repertório,

mas o filme é uma presença constante na minha prateleira de DVDs. “Stargate” foi, por muito tempo, considerado uma baboseira espacial-egípcia

dirigida pelo caça-níqueis Roland Emmerich, no entanto quase que sem querer deu início a um culto especulativo que se espalhou por séries de

televisão, livros e sites de fãs. Ainda que o brilho da série seja justamente o fato de podermos viajar pelo espaço através de portais e não de naves, uma

delas se destaca no longa metragem, a nave mãe do "deus" Rá. Com o formato singular de uma pirâmide (lembrando os edifícios de “Blade

Runner”), a nave de Ra é um veículo quase tão imponente quanto a própria civilização a qual indiretamente deu origem.

7) Swordfish II (Cowboy Bebop): Muito provável, Spike Spiegel inspirou o

Capitão Mal de "Firefly". Pena que o design estiloso de sua "Swordfish II" não tenha se espalhado pelo universo daquela série. Armada com quatro

metralhadoras, múltiplos lança - mísseis e um canhão de plasma, o pequeno modelo "asteroid racer" foi convertido para servir bem aos propósitos do malandro Spike e sua tripulação de foras-da-lei. Num tom de Ferrari, a

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"Swordfish II" cruzava o espaço em Cowboy Bebop, trazendo problemas para todos aqueles que se deparavam com o ex-membro do Sindicato do Crime

mais temido da galáxia.

6) Heart of Gold (Guia do Mochileiro das Galáxias): Construída

secretamente em Damogran, a nave roubada pelo presidente da galáxia Zaphod Beeblebrox possui duas das mais impressionantes construções já

concebidas na literatura. A primeira é o renomado "gerador de improbabilidade infinita" que calcula (?) todas as viagens com base no mais

impossível destino. A segunda é seu pseudo-piloto, o "paranoid android" Marvin que carrega o fardo de ser uma das maiores inteligências do cosmos.

Equipada com a mais fantástica tecnologia, a nave "Heart of Gold" possui ainda personalidade, todas as suas portas se abrem contentes e seu

navegador está sempre disposto a fazer o que lhe pedem.

5) Battlestar Galactica (BSG): Eis aqui o maior pesadelo dos Cylons. A

magnífica nave de batalha "Galactica" é a menina dos olhos das Doze Colônias (fofo isso né?). Claramente, não tanto pelo design, mas sim por sua atribuição maior - liderar o que restou da humanidade na luta contra os seres artificiais Cylons e buscar o décimo terceiro planeta colonizado por seres humanos há muitos séculos. Sob as mãos de ferro do Comandante Adama, a "Galactica" possui 150 Vipers (naves menores, com propósitos bélicos específicos) e é

capaz de saltar pelo hiperespaço carregando uma verdadeira megalópole em seu interior.

4) Nostromo (Alien): A USCSS Ulysees Nostromo sempre me assustou.

Construída pela corporação Weyland-Yutani, a nave tinha como objetivo a exploração espacial, mas acabou extrapolando sua missão ao atrair para si a

própria auto-destruição. Com um design singular, a nave era capaz não apenas de viajar pelo espaço como aterrissar nas mais inóspitas atmosferas.

Sua propulsão "mais rápida que a luz" desafiava a física enquanto seus tripulantes desafiavam-se a si mesmos, tentando sobreviver as investidas

corrosivas do alien que não estava na lista de passageiros.

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3) Millenium Falcon (Star Wars): Já ouço pessoas reclamando sobre esse terceiro lugar. Não, não colocarei a "Falcon" no topo dessa lista por um

simples motivo: se não fosse Chewbacca ela jamais teria saído de Tatooine. A engenhosidade wookie salvou os heróis de Star Wars mais de uma vez durante

a fantástica trilogia original de George Lucas. Capaz de levar somente 8 tripulantes, a "Falcon" foi perdida para Han Solo durante uma jogatina.

Desafiando a velocidade da luz, a "Falcon" tornou-se famosa por ter completado a Corrida Kessel em menos de doze parsecs. Impressionante não?

Grande estrela no esquadrão da Aliança Rebelde, a nave de Solo foi a responsável pela destruição definitiva da Estrela da Morte e figura entre as

mais queridas da ficção.

2) TARDIS (Doctor Who): Mas por essa você já esperava. De duas em duas horas (tempo estimado) eu volto e falo de "Doctor Who", série que assumiu

seu lugar entre as minhas favoritas de todos os tempos. Se eu tivesse que ter uma nave a minha disposição, com certeza ela seria o TARDIS (Time and

Relative Dimension In Space). Roubada pelo Doctor em Gallifrey, o TARDIS não foi construído, foi "cultivado". Uma nave viva, capaz de cruzar o espaço e

o tempo, o TARDIS é bem maior por dentro do que parece ser por fora. Assumindo a forma de uma cabine de polícia inglesa, a nave já foi lar de muitos companheiros do Doctor e assumiu seu posto nas batalhas mais

fantásticas do Universo chegando a carregar nas costas o próprio planeta Terra na última temporada do seriado britânico.

1) USS Enterprise (Star Trek): Obviamente, minha favorita tem tudo a ver com a origem desse top. A Enterprise não é apenas uma nave espacial, mas sim a representação de um ideal de humanidade. Se o espaço é a fronteira

final, a Enterprise é sua emissária maior de inúmeras civilizações que buscam a conciliação intergaláctica. Muitos foram seus comandantes e seus formatos. Desde os protótipos iniciais (o NX-01 capitaneada por Jonathan Archer), até a

clássica e mais conhecida NCC-1701, liderada pelo estimado Capitão Kirk e seu imediato Spock. No entanto, meu modelo favorito foi NCC-1701-D,

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coordenado pelo Capitão Jean-Luc Picard, durante seus anos como membro de uma nova geração. Elegante, a Enterprise é cenário de resoluções e de enfrentamentos políticos, possuindo uma tripulação multirracial que tem

como único objetivo manter a paz. Obs.: Adoro a "Planet Express", nave de entrega utilizada pelo Fry e pela

Leela em Futurama. Ela é a única nave que funciona não porque se movimenta pelo espaço, mas porque faz o espaço se movimentar ao seu

redor!

Capítulo 10 Migração

Vão, vão, vão! Mudado o olho, muda o que é visto. O OLHO É DUPLO (não é apenas o binóculo da frente)

OLHO EXTERNO (instrumental)

OLHO INTERIOR (consciente)

olho de cavalo deve ter cérebro de

cavalo cérebro humano deve ter olhos

compatíveis

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O CÉREBRO HUMANO CRESCEU MUITO 1. 11 mil anos desde Jericó; 2. estão vivos 7,0 bilhões dos 100 bilhões que teriam nascido:

PESSOAMBIENTES DILATAÇÃO DOS OLHOS EXTERNINTERNOS

PESS

OAS

indivíduos famílias grupos

empresas

AMBI

ENTE

S cidades- municípios

estados nações mundo

OS OLHOS DE AGORA Hubbleolho

Kamiokolho

LHC-olho

espaçolhos

Parafraseando, “já não se faz olhos como antigamente”. Porque a mente humana mudou, cresceu desmesuradamente. Então, já que não somos mais crianças, está na hora de sair de

casa e nos aventurarmos além. Claro, tropeçaremos, nos machucaremos, mas se ficarmos eternamente sob a proteção de Papai e Mamãe jamais cresceremos.

Serra, quinta-feira, 01 de abril de 2010. José Augusto Gava.

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ANEXOS EUROPA

Começam testes com robô-submarino que um dia poderá explorar lua de Júpiter

Redação do Site Inovação Tecnológica - 21/05/2007

Seja nos exoplanetas - planetas fora do Sistema Solar - ou mesmo em Marte,

onde os valentes robôs Spirit e Opportunity continuam a trabalhar incansavelmente, a grande meta dos cientistas que lidam com a exploração

espacial é encontrar água - porque água significa vida. Ou, pelo menos, possibilidade de vida.

Europa Mas pergunte a esses cientistas: se eles pudessem, qual corpo celeste começariam a explorar amanhã mesmo? E nove entre 10 deles responderão: Europa. Esse incrível

satélite de Júpiter tem uma superfície de gelo e, por debaixo dessa camada de gelo, gigantescos oceanos de água líquida podem conter formas primárias de vida.

Europa é gelado. Somente robôs poderão explorar as profundezas de seus oceanos escondidos. É por isso que a NASA está investindo no DepthX, um robô autônomo de exploração subaquático. Ele é ainda grande demais para uma missão espacial, mas é

o primeiro passo na construção de um robô-submarino que possa ser enviado para Europa e para outros planetas.

Robô-submarino Nesta semana, o DepthX mergulhou no poço mais profundo do mundo, El Zacatón, no México. Dotado de sensores de movimento, profundidade, temperatura e salinidade, o DepthX traçou um perfil completo da gigantesca fossa, mergulhando sozinho a 270 metros de profundidade. Um braço foi estendido para coletar amostras de diversos

pontos durante o mergulho.

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Utilizando seus sonares, o robô subaquático fez um mapa completo do El Zacatón, descobrindo que seu fundo é curvo, atingindo 300 metros na parte mais baixa. O mergulhador Sheck Exley morreu no El Zacatón em 1994, quando tentava achar o fundo. Os dados do DepthX agora mostram que Exley perdeu a vida a menos de 20

metros de seu objetivo. O gigantesco buraco pode estar conectado a cavernas e a outros buracos inundados.

Os mergulhos do robô vão continuar nesta semana, em busca dessas passagens. A próxima missão do DepthX deverá ser a exploração do lago Vostok, situado abaixo

da camada de gelo da Antártica. Um objetivo bem mais parecido com o que seus sucessores poderão um dia encontrar em Europa.

O DepthX foi construído por cientistas da Universidade Carnegie Mellon e da empresa Stone Aerospace.

Europa Esta é uma das imagens de mais alta resolução de Europa obtidas pela Voyager 2. Mostra a suavidade da maior parte da superfície e a quase ausência de crateras de impacto. Foram encontradas apenas três crateras com mais de 5 km de diâmetro.

(Copyright: Calvin J. Hamilton) O Interior de Europa

Esta vista em corte mostra a estrutura interna possível de Europa. Foi criada a partir de um mosaico de imagens

obtidas em 1979 pela nave espacial Voyager da NASA. As características interiores são deduzidas pelas medidas do campo gravitacional e do campo magnético obtidas pela Galileo. O raio de Europa mede 1565 km, não muito mais

pequeno do que o raio da nossa Lua. Europa tem um núcleo metálico (ferro e níquel - mostrado em cinzento) desenhado na dimensão relativa correcta. O núcleo é rodeado por um escudo rochoso (mostrado em castanho). A camada rochosa de

Europa (desenhada na escala relativa correcta) é por sua vez rodeada de um escudo de água em forma líquida ou gelada (mostrada em azul e branco e desenhada na

escala relativa correcta). A camada superficial de Europa está mostrada em branco para indicar que pode diferir das camadas subjacentes. As imagens de Europa

obtidas pela Galileo sugerem que um oceano de água líquida pode estar por baixo de uma camada superficial de gelo com uma espessura de quase dez quilómetros. No entanto, esta evidência tamb�m é consistente com a existência de um oceano de

água líquida no passado. Não é certo que exista um oceano de água líquida no presente. (Copyright 1999 por Calvin J. Hamilton)

Europa - Passado e Futuro

Esta fotografia artística representa Europa durante o início da criação do Sistema Solar. Nesta altura, os oceanos

agraciavam a superfície de Europa. Por a água líquida ter existido no passado, poderá a vida ter-se formado e existir

ainda hoje? Os ingredientes primários para a vida são a água, o calor e componentes orgânicos obtidos de cometas e meteoritos. Europa tinha todos esses ingredientes. Das

imagens e informações recolhidas pela sonda Galileo, os cientistas acreditam que existiu um oceano abaixo da superfície na história relativamente recente e pode

ainda estar presente abaixo da superfície gelada. A água de Europa pode ter congelado há muito tempo, mas pode ocorrer um aquecimento devido à atracção

gravitacional entre Júpiter e as luas vizinhas. Esta fotografia artística pode também representar Europa daqui a 7 biliões de anos,

depois do Sol se transformar numa gigante vermelha. O calor do Sol envelhecido

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será suficiente para derreter o gelo e novamente produzir um oceano. (Copyright 1998 por Calvin J. Hamilton)

Europa a Distância

Esta vista de Europa foi obtida pela Voyager 2 e mostra uma superfície brilhante e de pouco contraste com uma teia de

linhas que cruzam uma grande parte da sua superfície. (Copyright: Calvin J. Hamilton)

Cordilheiras em Europa

Esta vista de Europa mostra uma parte da superfície que foi muito modificada por fracturas e cordilheiras. Esta figura cobre uma área de

cerca de 238 quilómetros (150 milhas) de largura por 225 quilómetros (140 milhas), ou aproximadamente a distância

entre Los Angeles e San Diego (em Portugal, aproximadamente a distância entre Lisboa e Aveiro).

Cordilheiras simétricas nas faixas escuras sugerem que a crusta da superfície foi separada e preenchida com

material mais escuro, algo parecido com o que acontece à expansão nas depressões oceânicas na Terra. Apesar de

serem visíveis algumas crateras de impacto, a sua ausência generalizada indica uma superfície jovem. As cordilheiras mais jovens, tais como as duas formações que atravessam o centro da figura, têm fracturas centrais, colinas alinhadas e manchas escuras irregulares. Estas e outras formações podem indicar criovulcanismo, ou processos relacionados com erupção de gelo ou gases.

Esta imagem, centrada a 16 graus de latitude sul e 196 graus de longitude oeste, foi obtida a uma distância de 40,973 quilómetros (25,290 milhas) em 6 de Novembro de 1996 pela câmara de televisão de imagens em estado sólido a bordo da sonda Galileo

durante a sua terceira órbita à volta de Júpiter. (Cortesia NASA/JPL)

Vistas da Europa em Cor Natural e Falsa Esta imagem mostra duas vistas do hemisfério de trás

(oposto ao da frente, no sentido da translação do satélite em volta de Júpiter) da Europa. A imagem da esquerda mostra a

cor aproximadamente natural da Europa. A imagem da direita é uma composição em cor falsa combinando as

imagens em violeta, verde e infravermelho para salientar as diferenças das cores na crusta da Europa

predominantemente de água gelada. As áreas em castanho escuro representam materiais rochosos procedente do

interior, implantado pelo impacto, ou de uma combinação de fontes procedências interiores e exteriores. Planícies

brilhantes nas áreas polares (acima e abaixo) são mostradas em tons de azul para distinguir possível gelo em

grãos grossos (azul escuro) de gelo em grãos finos (azul claro). Linhas escuras e longas são fracturas na crusta, algumas com mais de 3,000 quilómetros (1,850

milhas) de comprimento. A formação brilhante com uma mancha central escura no terço inferior da imagem é uma cratera de impacto jovem com cerca de 50

quilómetros (31 milhas) de diâmetro. Esta cratera foi provisoriamente denominada

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de 'Pwyll', segundo o deus céltico do submundo. (Cortesia DLR)

Imagem em Falsa Cor da Região Minos Linea Foi usada aqui a cor falsa para realçar a visibilidade de algumas formações nesta

composição de três imagens da região Minos Linea na lua Europa de Júpiter obtida em 28 de Junho de 1996, hora universal, pela sonda Galileo. Bandas triplas, linhas e

terrenos manchados, aparecem em tons castanho e avermelhado, indicando a presença de contaminantes no gelo. As planícies geladas, mostradas em tons

azulados, subdividem-se em unidades com diferentes albedos a comprimentos de onda no infravermelho provavelmente devido a diferenças no tamanho do grão do gelo. A composição foi produzida a partir de imagens com comprimento de onda

efectivo de 989, 757 e 559 nanómetros. A resolução espacial das imagens individuais varia de 1.6 a 3.3 quilómetros (1 a 2 milhas) por pixel. A área coberta, centrada em 45 N, 221 W, tem cerca de 1,260 km (cerca de 780 milhas) de diâmetro. (Cortesia

NASA/AMES)

Imagem da Europa do Infravermelho Próximo, da Galileo O Espectrómetro do Infravermelho Próximo (Near Infrared Mapping Spectrometer - NIMS) na sonda Galileo fotografou uma grande parte da Europa, incluindo as região do polo norte, em grande resolução espectral a uma distância de

156,000 km (97,500 milhas) durante o encontro G1 em 28 de Junho de 1996. A imagem da direita mostra Europa vista pelo NIMS, centrada a 25 graus de latitude N, 220 de longitude W. Este é o hemisfério que está sempre virado para o lado oposto de Júpiter. A imagem da esquerda mostra o mesmo ponto de vista das informações da Voyager (dos encontros em 1979 e 1980). A imagem NIMS é da banda de água de

1.5 micron, na parte infravermelha do espectro. Uma comparação das duas imagens, infravermelho e visível, mostra um contraste brilhante marcado na banda de água de 1.5 micron do NIMS de área para área na superfície de Europa, demonstrando a

sensitividade do NIMS a alterações da composição. O espectro do NIMS mostra composições da superfície variando desde simples água gelada até misturas de água

e outros minerais que parecem vermelhos ao infravermelho.

Gelo Partido da Europa

A lua Europa de Júpiter, vista nesta imagem obtida em 27 de Junho de 1996 pela sonda Galileo da NASA, mostra formações em algumas áreas que se assemelham a

bancos de gelo vistos nos mares polares da Terra. Europa tem uma crusta gelada que foi muito fracturada, conforme está indicado pelas bandas lineares escuras, curvas,

em forma de cunha que se notam na foto. Estas fracturas partiram a crusta em placas que chegam a atingir 30 quilómetros (18.5 milhas) de comprimento. As áreas

entre as placas estão preenchidas com material que provavelmente era gelo contaminado com detritos rochosos. Algumas placas foram separadas e mudaram de

posição. A densidade da Europa indica que tem um escudo de água gelada com quase 100 quilómetros (cerca de 60 milhas), do qual uma parte pode ser líquida.

Poderia estender-se água gelada da superfície até ao interior rochoso, mas as formações vistas nesta imagem sugerem que o movimento das placas de gelo

quebradas foi lubrificado pelo gelo macio ou água líquida abaixo da superfície no momento da quebra.

Esta imagem cobre parte da zona equatorial de Europa e foi obtida a uma distância de 156,000 quilómetros (cerca de 96,300 milhas) pela câmara de imagens em estado

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sólido da sonda Galileo. O norte é para a direita e o Sol está aproximadamente na vertical. A área mostrada tem aproximadamente 360 por 770 quilómetros (220-por-475 milhas ou aproximadamente a área do Nebraska - quase o dobro da largura de

Portugal e 1.25 vezes a altura), e a formação visível mais pequena tem cerca de 1.6 quilómetros (1 milha) de lado. (Cortesia NASA/JPL)

A Superfície Activa de Europa

Uma cratera de impacto recentemente descoberta pode ser vista à direita do centro desta imagem da lua Europa, de Júpiter, enviada pela câmara da sonda Galileo da NASA. A

cratera tem cerca de 30 quilómetros (18.5 milhas) de diâmetro. O impacto escavou a crusta gelada de Europa, espalhando detritos (vistos como matéria esbranquiçada) pelo terreno circundante. Está também visível uma banda

escura, denominada Belus Linea, que se estende de leste para oeste através da imagem. Este tipo de formação, que os cientistas chamam de "banda tripla", é

caracterizada por uma faixa brilhante no meio da imagem. As margens exteriores desta e de outras bandas triplas são difusas, sugerindo que o material escuro foi posto ali como resultado de possível actividade tipo geyser, que projectou gás e detritos rochosos do interior da Europa. O padrão curvo em forma de "X" visto no

canto inferior direito da imagem parece representar fracturas da crusta gelada e o seu preenchimento com gelo derretido que congelou no mesmo lugar.

A cratera está centrada a cerca de 2 graus de latitude norte por 239 graus de longitude oeste. A imagem foi obtida de uma distância de 156,000 quilómetros (cerca de 96,300 milhas) em 27 de Junho de 1996, durante a primeira órbita da

Galileo à volta de Júpiter. A área mostrada tem cerca de 860 por 700 quilómetros (530 por 430 milhas), ou aproximadamente a dimensão de Oregon e Washington juntos (aproximadamente a dimensão da Península Ibérica). (Cortesia NASA/JPL)

Bandas Escuras em Europa

Bandas escuras entrecruzadas na lua Europa de Júpiter representam os extensos efeitos da fractura e de possível

erupção de gases e material rochoso do interior da lua neste mosaico de quatro imagens da sonda Galileo da NASA. Estas e outras formações sugerem que existia gelo macio ou água líquida abaixo da crusta de gelo no momento da ruptura. As informações obtidas não descartam a possibilidade que tais condições existam actualmente na Europa. As fotos foram

obtidas de uma distância de 156,000 quilómetros (cerca de 96,300 milhas) em 27 de Junho de 1996. Muitas das bandas escuras têm mais de 1,600 quilómetros (1,000 milhas) de comprimento, excedendo o comprimento da falha de Santo André, na Califórnia (a distância, em linha recta, entre Lisboa e Luxemburgo). Muitas das

formações vistas neste mosaico resultaram de impacto meteorítico, incluindo uma cratera de 30 quilómetros (18.5 milhas) de diâmetro visível como uma cicatriz brilhante no terço inferior da figura. Além disso, dezenas de crateras pouco

profundas vistas em alguns terrenos ao longo do terminador do satélite (a área sombreada acima à direita na imagem) são provavelmente crateras de impacto.

Outras áreas ao longo do terminador não têm crateras, indicando superfícies relativamente jovens, sugestivas de erupções recentes de gelo derretido do interior.

O quarto inferior do mosaico inclui terreno altamente fracturado em que a crusta gelada foi quebrada em troços que chegam a ter 30 quilómetros (18.5 milhas) de

extensão. O mosaico cobre uma grande parte do hemisfério norte e inclui o polo norte no cimo da imagem. O Sol ilumina a superfície à esquerda. A área mostrada está centrada a

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20 graus de latitude norte e 220 graus de longitude oeste e é quase tão larga como a zona dos Estados Unidos a oeste do rio Mississipi. (Cortesia USGS Flagstaff)

QUEDAS DE METEORITOS Quinta-feira, 17 abr 2008

NASA contesta cálculo de impacto feito por garoto de 13 anos

O Laboratório de Propulsão a Jato, JPL, da Nasa, ligado ao Instituto de Tecnologia da Califórnia, Caltech, emitiu na tarde de ontem uma nota

informando que a probabilidade de impacto do asteróide Apophis permanece com os mesmos valores calculados anteriormente e de acordo com os

cientistas do JPL, a chance da rocha atingir a Terra no ano de 2036 é de apenas 1 em 45 mil.

A nota é uma resposta da agência espacial americana, logo depois que um menino de

13 anos informou ter refeitos os cálculos de impacto de Apophis feitos pela Nasa. Segundo os cálculos do garoto, as chances de impacto não são de 1 em 45 mil e sim

de 1 em 450, 100 vezes maior do que as estimativas.

O garoto, um estudante alemão de 13 anos de idade, refez os cálculos dos cientistas como parte de um projeto de feira de ciências de sua escola e em seguida publicou

as informações em seu blog. Não se sabe ao certo como uma nota em um blog inexpressivo e sem referência científica teve tanta repercussão, mas estima-se que

em apenas 1 dia o pequeno site recebeu nada menos que 3 milhões visitas.

Para chegar ao número divulgado, os cálculos do estudante, de nome Nico Marquardt, levaram em conta que o asteróide iria se chocar, em 2029, com um dos inúmeros satélites geoestacionários que orbitam a Terra, em uma região conhecida

como Cinturão de Clarke, a cerca de 36 mil quilômetros de altitude. O choque, segundo Marquardt, faria Apophis alterar sua órbita, fazendo atingir a Terra sete

anos depois. Ainda segundo o estudante, a força do impacto seria equivalente a 30 mil bombas atômicas.

No entanto, a agência espacial norte-americana informou que o asteróide não passará próximo ao cinturão de satélites no ano de 2029 e que a chance de colisão

com algum satélite é extremamente improvável.

Apophis

Apophis faz parte de uma categoria de asteróides conhecidos como Aten, com o eixo semi-maior (maior afastamento de um objeto dentro da órbita) menor que 1 Unidade

Astronômica, ou 149 milhões de quilômetros. Apophis executa uma revolução ao redor do Sol em 323 dias e dessa forma cruza a órbita terrestre duas vezes por ano.

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Aphopis, que em grego significa "destruidor", é hoje o corpo celeste mais vigiado no espaço pela comunidade científica e de acordo com os últimos cálculos sua máxima

aproximação da Terra ocorrerá em 13 de abril de 2036, com chance de colisão extremamente baixa de 1 em 45 mil.

Baseado em estudos sobre o brilho do asteróide, os especialistas calcularam que Apophis, oficialmente chamado 99942 Apophis, mede entre 320 e 420 metros, e caso se choque com a Terra, sua massa, velocidade, composição e ângulo de entrada na

atmosfera seriam suficientes para provocar uma explosão equivalente a 1480 megatons de TNT, o que representa 114 mil vezes a energia liberada pela bomba

atômica lançada em 1945 sobre Hiroshima e sete vezes mais intensa que explosão do vulcão Krakatoa, na Indonésia, em 1883. Essa energia seria capaz de desintegrar

completamente uma extensão de terra do tamanho da ilha da Sicília e causar efeitos colaterais na geografia, no clima e no meio ambiente de mais de 30% do planeta.

Nota do Apolo11

Os dados recebidos diariamente e divulgados publicamente pelo Programa de Objetos Próximos à Terra, da Nasa, informam que Apophis permanece com risco de colisão

zero. Também não sabemos como o boato foi aceito tão facilmente pelas agências de notícias, que não tiveram o cuidado necessário de checar a fonte da informação.

Com um pouco de bom senso e pesquisa veriam que Apophis é uma rocha de mais de 400 metros e um satélite artificial tem apenas 1% disso. A massa de Apophis é

imensamente maior que a de algum satélite. Seria o mesmo que dizer que um trem pode descarrilar após se chocar com uma bola de basquete. Além disso, publicar

cegamente que um garoto de 13 anos é mais esperto que toda a comunidade científica é, no mínimo, um desrespeito aos leitores.

Arte: No topo, concepção artística mostra o choque de asteróide contra o oceano. Na sequência, posição orbital de Apophis no dia 13 de abril de 2036, quando a rocha

atingirá a maior aproximação da Terra. Créditos: Nasa/JPL. Direitos Reservados

Ao utilizar este artigo, cite a fonte usando este link: Fonte: Apolo11 - http://www.apolo11.com/cometa_73p.php?posic=dat_20080417-

092618.inc Jornada de Meteoros para a Terra

Um Meteorito que se move no espaço exterior pode passar bastante próximo da Terra

para ser apanhado pelo campo gravitacional do planeta. Se isso acontece, o Meteorito é atraído pela força de gravidade à atmosfera e para a superfície da Terra.

Quando um Meteorito entra na atmosfera, ele está viajando a uma tremenda velocidade de 1.100 a 5.200 milhas ou 1.800 a 8.400 km. por hora, muito mais rápido

que o ar circunvizinho. Isto não causa somente um estrondo sônico da onda de choque, mas também produz atrito e se aquecem o bastante para elevar a superfície do Meteorito ao seu ponto de ebulição. Então, o material da superfície simplesmente

derrete e ou vaporiza resultando em poeira. A maioria dos meteoros são muito pequenos e são completamente vaporizados, desse

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modo, milhões deles se queimam a cada ano e suas partículas caem todos os dias para a Terra em forma de pó. As superfícies exteriores de até mesmo grandes

meteoros derretem rapidamente. A superfície derretida de um Meteoros emite partículas ardentes que fluem atrás dele e são aceleradas pelo atrito na atmosfera, criando atrás dele um rastro de

partículas incendiadas. Os meteoros excepcionalmente luminosos são chamados de "bolas de fogo".

É pensado que seu brilho é, em grande parte, devido ao ar na frente do Meteoros que é comprimido e luminoso; o ar comprimido forma um envoltório gasoso luminosos que

é muito maior em diâmetro que o do próprio Meteoros sólido. O vôo do Meteoros pela atmosfera da Terra dura somente alguns poucos segundos. Se o corpo é grande, o calor de sua superfície não tem tempo suficiente para penetrar

profundamente no seu interior e queimá-lo completamente. Ao aproximar-se da superfície terrestre, o ar reduz a velocidade dos Meteoros.

Na atmosfera mais baixa e densa, o bólido frequentemente explode em fragmentos e produz um chuveiro de micrometeoritos. O maior chuveiro de meteoros na história moderna, aconteceu em cima da América do Norte na noite de 12 de novembro de

1833. Se, porém, um Meteoros permanece intato, a bola de fogo morre e a superfície

derretida se solidifica em uma crosta escura, antes que o Meteoros tenha chance de bater no solo.

A maioria dos Meteoritos se fragmentam em pequenas partículas quando eles golpeiam a terra, mas em raras ocasiões chegam a criar crateras na superfície

terrestre. Como exemplo, o maior Meteoro conhecido é o West de Hoba ou Grootfontein do tipo ferroso e que pesa aproximadamente 60 toneladas, e que foi

descoberto somente muitos séculos depois de sua queda em terras da Namíbia. O segundo maior Meteoro é o Ahnighito que pesa aproximadamente 34 toneladas, descoberto na Groenlândia. O maior Meteorito do tipo rochoso ou pétreo é o de Norton County, em Kansas, é um condrito que pesa uma tonelada (1000 quilos).

No Brasil, no meio da floresta amazônica existe vestígios de que um Meteorito tenha lá caído há muito tempo atrás. Um outro Meteorito, batizado de "Bendego", foi

encontrada na Bahia perto de um lugarejo que leva o mesmo nome. De considerável tamanho: 5,300 kg. , posteriormente foi levado de lá para o Museu Nacional do Rio

de Janeiro onde foi exposto à visitação.

Formas de colisão com a atmosfera terrestre Os cinturões apresentam órbitas fechadas em torno do Sol e podem assumir as

orientações mais diversas possíveis. Para que um meteoróide entre na atmosfera terrestre, ele precisa respeitar um ângulo de entrada, o qual é bastante variável.

a) meteoróide se despedaça ao chocar-se com a atmosfera devido a grande

resistência do ar (ângulo grande); b) meteoróide é espirrado pela atmosfera (ângulo pequeno);

c) meteoróide entra na atmosfera (ângulo favorável). Não é só de um ângulo favorável que o meteoróide precisa para entrar na atmosfera.

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Depende também da sua velocidade, que no espaço é de 40 km/s em media .

Quando um meteoróide choca-se frontalmente contra a Terra durante sua órbita,

conhecido como Efeito Diurno, a luminosidade do meteoro é mais forte, pois a sua velocidade é maior, facilitando a entrada. No caso oposto, Efeito Noturno, a

velocidade será menor e assim diminuirá o brilho. O movimento de meteoroides pode ser severamente perturbado pelos campos

gravitacionais dos planetas principais. A influência gravitacional de Júpiter é capaz demodificar a órbita de um asteróide do cinto principal de forma que ele mergulha

ao sistema solar interno e cruza a órbita da Terra. Este é aparentemente o caso dosfragmentos dos asteróides Apollo e de Vesta (veja

mais abaixo). Muitos dos meteoros que entram na atmosfera da Terra, são partículas esporádicas que vagam pelo Sistema Solar, provenientes do esfacelamento de

choques entre asteróides, restos de cometas, lixo espacial, etc. Segundo os pesquisadores a maioria dos fluxos de meteoros são formados pela

decadência de um núcleo de cometa e que são espalhados ao redor da órbita original do cometa. Quando a órbita da Terra cruza um fluxo desses fragm,entos de gelo e

pó, a taxa de meteoro é aumentada e resulta em um chuveiro de meteoro. Um chuveiro de meteoro normalmente permanece ativo durante vários dias. Um chuveiro de meteoro particularmente intenso é chamado de uma tempestade de

meteoro. Capítulo 5

O Novo Céu e a Nova Terra (tal como se encontra na Bíblia, Novo Testamento, Apocalipse)

segunda-feira, 28 de maio de 2007 O NOVO CÉU E A NOVA TERRA

Sexta-feira 11 Maio

O NOVO CÉU E ANOVA TERRA (Apocalipse 21: 1-8).

1 Vi novo céu e a nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.

2 Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para seu esposo.

3 Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará

com eles. 4 E lhes enxugará dos olhos, toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá

luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. 5 E aquele que está assentado no trono disse: Escreve, porque estas palavras são

fiéis e verdadeiras. 6 Disse-me ainda: Tudo esta feito. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. Eu,

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a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da vida. 7 O vencedor herdará estas coisas, e eu lhe serei Deus, e ele me será filho.

8 Quanto, porém aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idolatras e a todos o mentirosos, a parte que lhes cabe

será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber a segunda morte.

Caro leitor, muita atenção para o que segue em Apocalipse 22.12-16 12 E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a

cada um segundo a obra que praticou. 13 Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim. 14 Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestes [no sangue do Cordeiro], para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem

na cidade pelas portas. 15 Fora ficaram aqueles que se desviaram de Deus, os feiticeiros (todos que consultam espíritos) os impuros, (os imorais os pervertidos) e todo aquele que ama e pratica a mentira. 16 Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos

testificar estas coisas às igrejas. Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a brilhante Estrela da manhã.

A conclusão: 18 Eu, a todo aquele que ouve as palavras deste livro, testifico: se alguém lhes fizer

qualquer acréscimo. Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro. ÚLTIMAS COISAS

O Arrebatamento, a Segunda Vinda e o Milênio

A escatologia é o aspecto da doutrina bíblica que lida com as “ultimas coisas” (do grego eschatos, “final”). Em 1 Jo 2.18, João descreve os momento em que escreveu como sendo a “última hora”, evidenciando que ele, como em todas as gerações, vivia em expectativa imediata da segunda vinda de Cristo e via o seu tempo como um no qual a presente evidência parecia afirmar que a sua geração era mesmo a última. Não é uma atitude doentia: Cristo Jesus deseja que as pessoas aguardem ansiosamente a sua volta ( Mt 25.1-3; 2Tm

4.8). João não aponta apenas para o avançado da hora da história como ele a vê;

ele também se volta para o assunto do anticristo, um tema comumente discutido quando se estuda a escatologia. O espírito do anticristo, o

arrebatamento da igreja, a grande tribulação, a restauração da nação de Israel e o reino milenar de Cristo na Terra estão todos ente os muitos

assuntos que a Bíblia descreve como “últimas coisas”. A Bíblia claramente diz que essas coisas devem acontecer. Entretanto, o momento exato não está

claro: em muitos casos não é dada a seqüência ou maneira correta do cumprimento de tais acontecimentos.

Este site não segue qualquer ponto de vista conclusivo em relação a esses assuntos popularmente discutidos. Pelo contrário, ele procura ajudar os

companheiros cristãos a compreender o ponto de vista dos outros e a fim de auxiliar no diálogo e repudiar o fanatismo. Provavelmente não seja razoável

para um cristão ser separado de outro na interpretação de coisas ainda futuras, coisas das quais não se pode saber o resultado final até que

realmente ocorram. Tanto o arrebatamento da igreja (incluindo a segundo vinda de Cristo) quanto o milênio (ou o período de mil anos do reino de Cristo) são peças centrais no futuro profético. Honestidade em relação a esses dois acontecimentos, que são absolutamente certos nas Escrituras, mostra que não são absolutamente precisos em se designar uma época

especifica ou método ou ordem definitiva de ocorrência.

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São apresentados três possibilidades, todas com base bíblicas, sobre a ordem das coisas dos últimos dias. Isto sugerem, que nenhuma dessas correntes é a correta, mas, que são teorias apenas. Portanto, não deve-se jamais discuti-

las ou serem ensinadas como verdade absoluta. 1. Amilenismo: (definição: Wayne Grudem)

A primeira posição aqui explicada, o amilenismo, é realmente a mais simples. Segundo essa posição, a passagem de Apocalipse 20.1-10 descreve a presente era da igreja. Trata-se de uma era em que a influência de Satanás sobre as

nações sofre grande redução de modo que o evangelho pode ser pregado por todo o mundo. Aqueles que reinam com Cristo por mil anos são os cristãos que morreram e já estão reinando com Cristo no céu. O reino de Cristo no milênio, segundo esse ponto de vista, não é um reino físico aqui na terra,

mas sim o reino celestial sobre o qual ele falou ao declarar: “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra” (Mt 28.18).

Esse ponto de vista é chamado “amilenista” por sustentar que não existe nenhum milênio que ainda esteja por vir. Como os amilenistas crêem que Apocalipse 20 está-se cumprindo agora na era da igreja, sustentam que o

“milênio” aqui descrito já está em curso no presente. A duração exata da era da igreja não pode ser conhecida, e a expressão “mil anos” é simplesmente

uma figura de linguagem par um longo período em que os propósitos perfeitos de Deus vão se realizar.

De acordo com essa posição, a presente era da igreja continuará até o tempo da volta de Cristo. Quando Cristo voltar, haverá ressurreição tanto de crentes como de incrédulos. Os crentes terão o corpo ressuscitado e unido novamente

com o espírito e entrarão no pleno gozo do céu para sempre. Os incrédulos serão ressuscitados para enfrentar o julgamento final e a condenação eterna.

Os crentes também comparecerão diante do tribunal de Cristo (2 Co 5.10), mas esse julgamento irá apenas determinar os graus de recompensa no céu,

pois só os incrédulos serão condenados eternamente. Por esse tempo também começarão o novo céu e a nova terra. Imediatamente após o juízo final, o

estado eterno terá início e permanecerá para sempre. Esse esquema é bem simples porque nele todos os eventos dos tempos do fim

ocorrem de uma só vez, imediatamente após a volta de Cristo. Alguns amilenistas dizem que Cristo pode voltar a qualquer momento, enquanto outros (como Berkhof) alegam que alguns sinais ainda não se cumpriram.

2. Pós-milenismo: (definição: Wayne Grudem)

O prefixo pós significa “depois”. Segundo esse ponto de vista, Cristo voltará após o milênio.

Segundo esse ponto de vista, o avanço do evangelho e o crescimento da igreja se acentuarão de forma gradativa, de tal modo que uma proporção

cada vez maior da população mundial se tornará cristã. Como conseqüência, haverá influências cristãs significativas na sociedade, esta funcionará mais e

mais de acordo com os padrões de Deus e gradualmente virá uma “era milenar” de paz e justiça sobre a terra. Esse “milênio” durará um longo

período (não necessariamente de mil anos literais) e, por fim, ao final desse período, Cristo voltará à terra, crentes e incrédulos será ressuscitados,

ocorrerá o juízo final e haverá um novo céu e uma nova terra. Entraremos

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então no estado eterno. A característica principal do pós-milenismo é ser muito otimista acerca do

poder do evangelho par mudar vidas e estabelecer o bem no mundo. A crença no pós-milenismo tende a aumentar em época em que a igreja experimenta

grande avivamento, há ausência de guerras e conflitos internacionais e aparentemente se obtêm grandes avanços na vitória sobre o mal e sobre o sofrimento no mundo. Mas o pós0milenismo em sua forma mais responsável não se baseia simplesmente na observação dos eventos do mundo em nossa volta, mas em argumentos extraídos de várias passagens da Escrituras, as

quais examinaremos abaixo. 3.Pré-milenismo: (defininção: Wayne Grudem)

a) Pré-milenismo clássico ou histórico: O prefixo “pré” significa “antes” e a posição pré-milenista diz que Cristo irá voltar antes do milênio. Esse ponto de vista é defendido desde os primeiros

séculos do cristianismo. Segundo esse ponto de vista, a presente era da igreja continuará até que,

com a proximidade do fim, venha sobre a terra um período de grande tribulação e sofrimento. Depois desse período de tribulação no final da era da

igreja, Cristo voltará à terra estabelecer um reino milenar. Quando ele voltar, os crentes que tiverem morrido serão ressuscitados, terão o corpo

reunido ao espírito, e esses crentes reinarão com Cristo sobre a terra por mil anos. (Alguns pré-milenistas o consideram mil anos literais, enquanto outros o entendem como expressão simbólica para um período longo.) Durante esse

tempo, Cristo estará fisicamente presente sobre a terra em seu corpo ressurreto e dominará como Rei sobre toda a terra. Os crentes ressuscitados

e os que estiverem sobre a terra quando Cristo voltar receberão o corpo glorificado da ressurreição, que nunca morrerá, e nesse corpo da ressurreição

viverão sobre a terra e reinarão com Cristo. Quanto aos incrédulos que restarem sobre a terra, muitos (mas não todos) se converterão a Cristo e

serão salvos. Jesus reinará em perfeita justiça e haverá paz por toda a terra. Muitos pré-milenistas sustentam que a terra será renovada e veremos de fato

o novo céu e a nova terra durante esse período (mas a fidelidade a esse ponto não é essencial ao pré-milenismo, pois é possível ser pré-milenista e sustentar que o novo céu e a nova terra virão só depois do juízo final). No início desse tempo, Satanás será preso e lançado no abismo, de modo que

não terá influência sobre a terra durante o milênio no abismo, de modo que não terá influência sobre a terra durante o milênio (Ap 20.1-3).

De acordo com o ponto de vista pré-milenista, no final dos mil anos Satanás será solto do abismo e unirá as forças com muitos incrédulos que se

submeteram externamente ao reinado de Cristo, mas por dentro revolvem-se em revolta contra ele. Satanás reunirá esse povo rebelde para batalhar

contra Cristo, mas serão derrotados definitivamente. Cristo então ressuscitará todos os incrédulos que tiverem morrido ao longo da história, e

esses comparecerão diante dele para o julgamento final. Uma vez realizado o juízo final, os crentes entrarão no estrado eterno.

Parece que o pré-milenismo tende a crescer em popularidade à medida que a igreja experimenta perseguição e o sofrimento e o mal aumentam sobre a

terra. Mas, assim como no caso do pós-milenismo, os argumentos a favor do pré-milenismo não se baseiam em observação de eventos correntes, mas em

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passagens específicas das Escrituras, especialmente (mas não exclusivamente) Apocalipse 20.1-10.

b) Pré-milenismo pré-tribulacionista (ou pré-milenismo dispensacionalista):

Outra variedade de pré-milenismo conquistou ampla popularidade nos séculos XIX e XX, em especial no Reino Unido e nos Estado Unidos. Segundo essa posição, Cristo voltará não só antes do milênio (a volta de Cristo é pré-

milenar), mas também ocorrerá antes da grande tribulação (a volta de Cristo é pré-tribulacional). Esse ponto de visa é semelhante à posição pré-milenista clássica mencionada acima, mas com uma importante diferença: acrescenta outra volta de Cristo antes de sua vinda para reinar sobre a terra no milênio. Essa volta é vista como um retorno secreto de Cristo para tirar os crentes do

mundo.

Segundo esse ponto de vista, a era da igreja continuará até que, de repente, de maneira inesperada e secreta, Cristo chegará a meio caminho da terra e chamará para si os crentes: “...os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro;

depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares” (1Ts 4.16-17). Cristo

então retornará ao céu com os crentes arrebatados da terra. Quando isso acontecer, haverá uma grande tribulação sobre a terra por um período de

sete anos. Durante esse período de sete anos de tribulação, cumprir-se-ão muitos dos

sinais que, segundo predições, precederiam a volta de Cristo. O grande ajuntamento da plenitude dos judeus ocorrerá à medida que eles aceitarem Cristo como o Messias. Em meio ao grande sofrimento haverá também muita evangelização eficaz, realizada em especial pelos novos cristãos judeus. Ao

final da tribulação, Cristo voltará com os seus santos para reinar sobre a terra por mil anos. Depois desse período milenar haverá uma rebelião que resultará

na derrota final de Satanás e suas forças, e então virá a ressurreição dos incrédulos, o último julgamento e o começo do estado eterno.

Deve-se mencionar outra característica do pré-milenismo pré-tribulacionista: essa postura se encontra quase exclusivamente entre os dispensacionalistas que desejam fazer distinção clara entre a igreja a Israel. Essa posição pré-

tribulacionista permite que a distinção seja mantida, uma vez que a igreja é retirada do mundo antes da conversão geral do povo judeu. Esse povo judeu, portanto, permanecerá um grupo distinto da igreja. Outra característica do

pré-milenismo pré-tribulacionista é sua insistência em interpretar as profecias bíblicas “literalmente sempre que possível”. Isso se aplica em

especial a profecias do Antigo testamento acerca de Israel. Os que defendem essa posição argumentam que essas profecias da futura bênção de Deus a

Israel ainda irão se cumprir entre o próprio povo judeu; elas não devem ser “espiritualizadas”, tentando-se ver o seu cumprimento na igreja. Por fim, uma característica atraente do pré-milenismo pré-tribulacionista é que ele permite às pessoas insistir em dizer que a volta de Cristo pode ocorrer “a

qualquer momento” e, por essa razão, fazem justiça ao significado pleno das passagens que nos incentivam a estarmos prontos para a volta de Cristo, ao mesmo tempo que ainda admite um cumprimento bem literal dos sinais que

precedem a sua volta, pois diz que lês se darão durante a tribulação.

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TERRAFORMAÇÃO DE MARTE: FOGUETES ARES 1 E 5.

Introdução Se você gosta de ficção científica, deve saber que a idéia de colonizar a Lua remete a algumas histórias incrivelmetne imaginativas. Porém, há uma boa

possibilidade de que as cidades lunares irão se tornar uma realidade nos próximos séculos! A colonização de Marte é também outra opção. Neste

momento, um dos maiores problemas para a colonização lunar é a questão dos materiais de construção. Não há nenhuma loja de materiais de

construção na Lua, de modo que eles têm que vir de algum lugar. O único lugar para o fornecimento de materiais nesse momento é a Terra, com o

ônibus espacial atuando como um caminhão. Só que a utilização do ônibus espacial desse modo é algo como usar o Sedex para adquirir todos os

materiais para construir uma casa - é inacreditavelmente caro e pouco eficiente!

Os asteróides podem ser um lugar muito melhor para a aquisição dos materiais. Evidências preliminares sugerem que existem trilhões de reais em minerais e metais enterrados em asteróides próximos da Terra. Os asteróides estão tão perto que muitos cientistas pensam que uma missão de exploração de asteróide seja facilmente realizável. Várias organizações internacionais estão desenvolvendo planos de subida para obterem esses recursos naturais

no espaço.

Equipamentos de mineração na superfície, extrai ferro e outras matérias-primas de um asteróide. No primeiro plano, um vagonete de mina transporta

os materiais a uma fábrica de processamento.

Nesta edição, nós examinaremos o que os mineiros de recursos valiosos poderiam encontrar em asteróides e discutir como uma operação de

mineração espacial poderia adquirir esses recursos fora!

Recursos valiosos de asteróides

Foto cedida pela NASA O cinturão de asteróides Ida é um metal rico tipo S que poderia ser explorado

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para abastecimento de colônias espaciais

Os especialistas pensam que os asteróides são sobras de material da antiga formação do sistema solar ou escombros da destruição de um planeta.

Existem milhares de asteróides circundando o Sol. A maioria está agrupada dentro do cinturão de asteróides, entre as órbitas de Marte e Júpiter. Alguns asteróides que vagueiam nesta órbita, não obstante, voam ocasionalmente

perto da Terra - você provavelmente ouviu falar da possibilidade destes asteróides chocarem-se contra a Terra no futuro, como no filme

"Armageddon". A maioria dos asteróides se encaixam em três categorias básicas:

tipo C - mais de 75% dos asteróides conhecidos se encaixam nessa categoria.

A composição dos asteróides tipo C é similar ao do Sol sem o hidrogênio, hélio e outros voláteis;

tipo S - aproximadamente 17% dos asteróides são desse tipo. Estes contêm depósitos de níquel, ferro e magnésio;

tipo M - um pequeno número de asteróides é deste tipo, contendo níquel e ferro.

Mesmo sem uma missão tripulada para fazer um estudo em larga escala de um asteróide, os cientistas sabem muito sobre seu conteúdo. Os astrônomos

utilizam o telescópio espectroscópico, que analisa a luz refletida da superfície do asteróide, para descobrir o que pode haver nele. Além do ferro,

níquel e do magnésio, os cientistas pensam que a água, oxigênio, ouro e platina também existam em alguns asteróides. A água interessa à maioria dos exploradores espaciais porque ela poderia manter uma colônia espacial viva.

Sem água, não há realmente meio de avançar com a exploração espacial humana. A água poderia também ser "quebrada" em hidrogênio e oxigênio

para formar motor de foguete propulsor. O minério de metal nos asteróides poderia ser explorado e ser usado para construir astronaves e outras

estruturas para uma colônia espacial. As corporações que não teriam interesse na exploração do espaço para aventura e ciência poderiam se interessar nos tesouros resultantes da

operação de mineração no espaço, podendo ser enviados de volta à Terra. Uma reportagem da NASA (em inglês) estima que as riquezas minerais no

cinturão de asteróides podem exceder R$ 230 bilhões para cada uma das 6 bilhões de pessoas na Terra. John S. Lewis, autor do livro de mineração do espaço Explorando o Céu, disse que um asteróide com o diâmetro de um

quilômetro deveria ter massa aproximada de 2 bilhões de toneladas. Existe possivelmente um milhão de asteróides deste tamanho no sistema solar. Um destes asteróides, de acordo com Lewis, conteria 30 milhões de toneladas de

níquel, 1,5 milhões de toneladas de cobalto e 7.500 toneladas de platina. Somente a platina valeria mais de R$ 315 bilhões!

Os asteróides têm um potencial fantástico para a indústria. Mas o que irá pousar em um asteróide, achar estes valiosos materiais, extrair e processá-los? Na próxima seção, você descobrirá como as operações de mineração em

asteróides podem suprir a Terra e as colônias em outros planetas com a plenitude de materiais.

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Extração e processamento A iniciativa para montar uma operação de mineração em um asteróide é um problema de economia simples. Se a construção de uma mina em asteróide

irá custar bilhões de reais, ela ainda será muito mais barata que o transporte de materiais da Terra para a Lua ou Marte. Espaçonaves teriam que levar

comida e materiais para a tripulação mineira e o equipamento para a mina. Espaçonaves recentemente desenvolvidas devem tornar possível a

aterrissagem em um asteróide. Afinal de contas, nós já pousamos na Lua e alguns asteróides passam mais perto do que ela. A ida de uma espaçonave a um asteróide necessitaria de menos foguetes, força e combustível que uma

viagem até a Lua. Um dos problemas seria como impedir o asteróide de girar enquanto estiver sendo explorado. Alguns peritos sugerem que prender foguetes ao asteróide tiraria seu giro. Mas uma vez que os mineiros pousem no asteróide, como

exatamente eles planejam cavar, processar os materiais extraídos e transportá-los de uma colônia espacial para a Terra?

Ninguém sabe com segurança como a primeira mina em asteróide se parecerá, mas eis algumas hipóteses:

a maquinaria seria provavelmente alimentada pela energia solar, para reduzir a necessidade de combustível que teria de ser transportado ao asteróide pela

espaçonave; o equipamento também teria que ser de peso leve para transportar o

combustível ao asteróide; alguns peritos, incluindo Lewis, têm encarado com bons olhos o uso de

equipamento robotizado limitando o pessoal necessário para levar a cabo o projeto de mineração. Isto reduziria a quantidade de materiais, como

comida, exigida para uma missão tripulada; os mineiros em asteróides utilizariam técnicas similares àquelas usadas na Terra. O método provável seria escavar o material desejado para fora do asteróide, e construir um túnel em veias para substâncias específicas. A

escavação, ou a mineração em superfície, irá arrancar o valioso minério que flutuaria fora do asteróide;

dado que muito material sairia voando, um pálio grande poderia ser usado para coletá-lo;

os asteróides não têm quase nenhuma gravidade, assim o equipamento mineiro e os astronauta-mineiros que operam, teria que usar agarras para ancorá-los ao chão. Porém, a falta de gravidade é uma vantagem para se

mover o material extraído ao redor sem ter que usar muita força; uma vez que o material carregado estiver pronto para ser enviado à Terra ou uma colônia espacial, um combustível de foguete para uma espaçonave de

carga poderia ser produzido, transformando a água do asteróide em hidrogênio e oxigênio;

após a extinção dos minerais e recursos do asteróide pelo projeto de mineração, o equipamento poderia ser transportado para o próximo

asteróide. Por causa da falta de gravidade e atmosfera, o transporte em balsa dos

materiais recentemente extraídos à Lua seria fácil. Uma vez lá, eles podem ser refinados e configurados em estruturas!

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Introdução Já faz quase 40 anos que estamos indo ao espaço, mas todas as viagens não passaram de estadias temporárias em órbita. No entanto, três astronautas

ficaram quatro meses morando na Estação Espacial Internacional (ISS), no ano 2000, marcando o início de uma década e meia de presença humana

permanente no espaço. A chegada destes três astronautas à ISS levou um representante da NASA a dizer: "Estamos entrando no espaço de uma vez por

todas com as pessoas girando ao redor do nosso mundo e, mais adiante, vamos a Marte..."

Desenho artístico de como pode ser uma colônia em Marte após a

terraformação

Mas por que iríamos querer ir a Marte? As fotos tiradas das sondas que enviamos para lá, desde 1964, mostraram que Marte é um planeta desolado e sem vida com, aparentemente, muito pouco a nos oferecer. Além disso, sua

atmosfera é muito fina e não há sinais da existência de vida. No entanto, Marte pode ser importante para a continuação da raça humana. Há mais de

seis bilhões de pessoas na Terra e esse número continua a crescer sem parar. E é essa superlotação, ou a possibilidade de um desastre planetário, que irá nos forçar a eventualmente refletir sobre novas moradas no sistema solar e

Marte pode ter mais a nos oferecer do que as fotos de sua paisagem árida nos mostram.

Recentemente, sondas da NASA descobriram vestígios de um passado mais quente em Marte. Um passado em que a água pode ter corrido pelo solo e

vida pode ter existido. E com as evidências fluviais indicando que ainda possa existir água congelada em Marte, há muitos que sugerem que a raça humana

poderia fazer de Marte seu segundo lar. Tal esforço para colonizar Marte teria início com a alteração do clima e atmosfera atuais para algo mais

parecido com os da Terra. E é justamente este processo de transformar a atmosfera marciana com o intuito de criar um ambiente de vida mais

habitável que é chamado de terraformação. Nesta artigo, você vai descobrir o motivo pelo qual Marte é o candidato ideal para colonização e como

planejamos adaptar o planeta vermelho para que o habitemos.

Por que Marte?

Foto cedida NASA Marte tem todos os elementos necessários para sustentar a vida.

Marte fascina os homens já há algum tempo, fato evidente nos montes de livros e filmes produzidos sobre o planeta só no último século. Cada história cria sua própria imagem do que poderia existir no planeta vermelho. Mas o que é que Marte tem que fascina tanto? Embora Vênus normalmente seja

chamado de planeta irmão da Terra, as condições nesse planeta de chamas são inabitáveis. Mas Marte, por outro lado, é o planeta mais próximo a nós,

embora seja frio e seco atualmente, tem todos os elementos necessários para que a vida exista, incluindo:

água, que pode estar congelada nas calotas polares carbono e oxigênio na forma de dióxido de carbono (CO2)

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nitrogênio Há semelhanças incríveis entre a atmosfera marciana existente atualmente e

a atmosfera que existia na Terra há bilhões de anos. Logo que a Terra se formou, não havia oxigênio em nosso planeta e ele, assim como Marte,

parecia um planeta desolado e inabitável. A atmosfera era totalmente feita de dióxido de carbono e nitrogênio. Demorou muito até que as bactérias capazes de realizar a fotossíntese se desenvolvessem para que oxigênio o

bastante fosse produzido permitindo também o desenvolvimento de animais. De maneira semelhante, a fina atmosfera de Marte, atualmente, é toda

composta por dióxido de carbono. Veja a composição da atmosfera de Marte: 95,3% de dióxido de carbono

2,7% de nitrogênio 1,6% de argônio 0,2% de oxigênio

A atmosfera da Terra, por outro lado, consiste em 78,1% de nitrogênio, 20,9% de oxigênio, 0,9% de argônio e 0,1% de dióxido de carbono e outros gases. Como você pode ver, teríamos de levar quantidades enormes de oxigênio e

nitrogênio se quiséssemos sobreviver em Marte atualmente. Porém, a semelhança entre as atmosferas da Terra nos primórdios e de Marte

atualmente levaram alguns cientistas a especular que o mesmo processo que fez uma atmosfera de dióxido de carbono transformar-se em ar respirável

aqui, poderia ser reproduzido em Marte. O que também aumentaria a espessura da atmosfera e criaria um efeito estufa para aquecer o planeta e fornecer um ambiente apropriado para a existência de plantas e animais. A

temperatura média da superfície de Marte é de meros -62,77º C, com extremos variando de 23,88º C até menos de -73,33º C. Para se ter uma

comparação, a temperatura média da superfície da Terra é de cerca de 14,4º C. Mas há outras características de Marte que são bastante parecidas com as

da Terra e nos deixam imaginar que seria possível habitá-lo:

uma taxa de rotação de 24 horas e 37 minutos (Terra: 23 horas e 56 minutos) inclinação do eixo em 24º (Terra: 23,5º) um terço da força gravitacional da Terra

está perto o bastante do Sol para ter estações - Marte está cerca de 50% mais longe do Sol do que a Terra

Outros planetas também já foram considerados como possíveis candidatos à terraformação, incluindo Vênus, Europa (uma Lua de Júpiter) e Titã (uma Lua de Saturno). No entanto, Europa e Titã estão muito distantes do Sol, e Vênus está próxima demais (a temperatura média de Vênus é de cerca de 482º C). Marte é o único planeta do sistema solar, sem contar a Terra, que pode ter condições de abrigar vida. Na próxima seção, veja como cientistas planejam transformar o cenário seco e frio de Marte em um habitat quente e capaz de

abrigar vida. Criando uma estufa marciana

Foto cedida Lightworld

Marte antes e após a terraformação A terraformação de Marte será um empreendimento enorme se realmente o fizermos um dia. Os estágios iniciais da terraformação poderiam levar várias

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décadas ou séculos. Realizar o processo no planeta inteiro levaria vários milênios, com alguns até sugerindo que um projeto assim levaria milhares de

milênios. Mas, de qualquer maneira, como é que vamos transformar uma terra seca e deserta em um ambiente exuberante, onde pessoas, plantas e

outros animais possam sobreviver. Aqui estão três métodos de terraformação já propostos:

grandes espelhos orbitais irão refletir a luz do Sol e aquecer a superfície do planeta

fábricas produtoras de gases do efeito estufa aprisionarão a radiação solar asteróides ricos em amônia colidirão com o planeta e elevarão o nível de

gases do efeito estufa A NASA está trabalhando em um sistema de propulsão à vela solar que usará grandes espelhos refletores para colher a radiação do Sol e impulsionar uma espaçonave pelo espaço. Outro uso para estes grandes espelhos seria colocá-los a algumas centenas de milhares de quilômetros de Marte e usá-los para

refletir a radiação solar e aquecer a superfície de Marte. Os cientistas propuseram construir espelhos de mylar (uma espécie de filme de poliéster) que teriam diâmetro de 250 km e cobririam uma área maior do que o lago

Michigan. Esses espelhos gigantes pesariam cerca de 200 mil toneladas, o que significa que seriam grandes demais para serem lançados da Terra. Contudo, há a possibilidade de que os espelhos pudessem ser construídos com material encontrado no espaço. Se um espelho desse tamanho fosse direcionado para Marte, ele elevaria a temperatura da superfície de uma pequena área em alguns graus. A idéia seria concentrar os espelhos nas calotas polares para derreter o gelo e liberar o dióxido de carbono que acredita-se estar preso

dentro dele. Durante um período de muitos anos, a elevação na temperatura iria liberar os gases do efeito estufa, como os clorofluorcarbonetos (CFCs),

que você pode encontrar no seu aparelho de ar condicionado ou na sua geladeira.

Outra opção para aumentar a espessura da atmosfera de Marte e, por sua vez, elevar a temperatura do planeta seria construir fábricas produtoras de

gases do efeito estufa movidas à energia solar. Nós ganhamos muita experiência nessa área no último século, já que inadvertidamente liberamos toneladas de gases causadores do efeito estufa em nossa atmosfera, e que estão elevando a temperatura da Terra. O mesmo efeito de aquecimento

poderia ser reproduzido em Marte ao construir centenas dessas fábricas, cujo único propósito seria liberar CFCs, metano, dióxido de carbono e outros gases

causadores do efeito estufa na atmosfera. Essas fábricas de gás teriam que ser transportadas para Marte ou feitas com os materiais já existentes lá, algo que levaria anos para ser processado. E para transportar essas máquinas para Marte, elas teriam que ser leves e

eficientes. Essas máquinas iriam imitar o processo natural de fotossíntese realizado pelas plantas: inalar dióxido de carbono e emitir oxigênio.

Novamente, levaria muitos anos, mas a atmosfera de Marte seria oxigenada lentamente, chegando ao ponto em que os colonizadores de Marte

precisariam apenas de equipamento de auxílio respiratório, em vez da roupa de pressão usada por astronautas. Além disso, também seria possível usar bactérias realizadoras da fotossíntese como substitutas ou auxiliares das

fábricas.

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O cientista espacial Christopher McKay e Robert Zubrin, autor de The Case of Mars, também propôs um método mais radical para transformar Marte em uma estufa. Ele acredita que lançar em Marte asteróides grandes e gelados

contendo amônia produziria toneladas de gases causadores do efeito estufa e água. Para que isso fosse feito, motores de foguetes térmicos nucleares

teriam que ser, de alguma forma, presos a asteróides da região periférica do sistema solar. Os foguetes levariam os asteróides a cerca de 4 km/s, por um período de cerca de 10 anos, até que eles se desligariam e deixariam que os asteróides de 10 bilhões de toneladas planassem sem propulsão externa até

Marte. A energia liberada com o impacto teria cerca de 130 milhões de megawatts de potência, quantidade suficiente para as necessidades de uma

década inteira do nosso planeta. Se for possível fazer com que um asteróide de tamanho tão enorme colida com Marte, a energia de um impacto elevaria a temperatura do planeta em

3º C. Essa elevação de temperatura repentina derreteria um trilhão de toneladas de água, que é quantidade o bastante para formar um lago de 1 m

de profundidade. E várias dessas missões durante um período de 50 anos iriam criar um clima temperado e água suficiente para cobrir 25% da

superfície do planeta. A desvantagem é que esse bombardeamento com asteróides (com cada um liberando energia equivalente a 70 mil bombas de

hidrogênio de um megaton) atrasaria a colonização humana por séculos. Embora possamos atingir Marte ainda neste século, poderia levar vários

milênios para que a idéia de terraformação fosse realizada por completo. No caso da Terra, bilhões de anos foram necessários para que ela se

transformasse em um planeta onde podem prosperar animais e plantas. Transformar a paisagem de Marte em algo semelhante à da Terra não se trata

de um projeto simples, mas algo que, provavelmente, levará anos de inteligência e trabalho humano.

Introdução Embora o ônibus espacial continue sendo uma maravilha tecnológica, a frota

está envelhecendo e sua operação fica cada vez mais cara. Problemas recentes com o material isolante colocaram a tripulação em perigo, causando

insegurança no vôo e fazendo com que a NASA deixasse toda a frota em terra. Ela precisa de um veículo capaz de transportar a tripulação e a carga útil para a órbita da Terra, da Lua e de Marte. Com a futura exploração em

mente, a NASA está trabalhando no projeto de um novo veículo. Imagem cedida pela NASA/John Frassanito and Associates

Lançamento do veículo

A nova nave espacial da NASA, a Orion Crew Exploration Vehicle, consistirá em duas naves:

o Crew Exploration Vehicle, ou CEV (Veículo de Exploração Tripulado) vai transportar de quatro a seis astronautas;

o Cargo Launch Vehicle, ou CLV (Veículo de Lançamento de Carga) vai transportar carga útil e astronautas, quando necessário.

A Orion terá tecnologias usadas na Apollo e em outros programas de lançamentos espaciais. Será também mais segura e versátil para explorações

de longa duração no espaço. Neste artigo, analisaremos o conceito e a tecnologia do Orion e

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aprenderemos como isso poderá nos ajudar em explorações na Lua e outras locações.

Fundamentos do CEV A NASA selecionou a empresa Lockheed Martin para planejar e construir a

Orion. Sistemas importantes como potência, navegação, recursos salva vidas, comunicação e computadores terão versões mais avançadas do que as da

Apollo e do ônibus espacial.

Imagem cedida pela NASA / John Frassanito and Associates Conceitos de engenharia do CLV (esquerda) e CEV (direita)

O CEV terá três partes básicas:

a cápsula para abrigar a tripulação;

um módulo de serviço para abrigar o principal sistema de propulsão, sistemas de força e controles de posionamento, que se referem a como a espaçonave se orienta no espaço: direção x, y e z, inclinação, rotação e coordenadas de mudança de direção. A Apollo usou quatro unidades de impulso montados no módulo de serviço para essa tarefa. Os ônibus espaciais usam controladores

de reação propulsora localizados no proa e na popa;

um foguete auxiliar para colocar o veículo de exploração tripulado na órbita da Terra.

Haverá um módulo especial para realizar missões em solo lunar.

Imagem cedida pela NASA / John Frassanito and Associates Veículo da tripulação e módulo de aterrassagem na órbita lunar

A cápsula terá formato cônico como o módulo de comando da Apollo, que é mais aerodinâmico do que o do ônibus espacial. Ao invés de reentrar na atmosfera da Terra a 8 km/s (como o ônibus) o CEV fará a reentrada na

atmosfera com uma velocidade mais alta, usada para viagens lunares, de 11 km/s.

Além do formato, a cápsula da tripulação do CEV tem uma série de outras

coisas em comum com a Apollo, mas também algumas diferenças:

um diâmetro maior (5 m ao invés de 1,20 m), que abrigará mais tripulantes e carga;

o escudo que fica atrás do protetor térmico será ablativo, isto é, será vaporizado. A Apollo usou um escudo com múltiplas camadas contra o aquecimento, feito de alumínio e resina epóxi, que se vaporizou e foi

consumido pelo calor da reentrada. Esse escudo foi projetado para ser usado apenas uma vez, bem como o restante do módulo de comando. O ônibus usa

placas cerâmicas térmicas, cobertores térmicos e resina de carbono reforçada para absorver o calor. No entanto, esse conceito já se mostrou

mais difícil na prática do que o previsto em seu projeto teórico. O escudo de calor do CEV poderá ser substituído até 10 vezes, fazendo o design do veículo

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durar; os air bags do CEV possibilitarão resgates tanto em aterrissagens na terra

quanto no mar. Todos os resgates da Apollo foram feitos com aterrissagem no mar;

a posição do CEV, acima do lançador auxiliar, o coloca fora do caminho de

detritos que possam cair, como pedaços de espuma ou gelo;

uma torre de fuga, um pequeno foguete que desprende do módulo de comando em uma eventual falha no lançamento, é uma das características

originais do CEV. Esse mecanismo é mais seguro do que os procedimentos de abortagem usados no ônibus espacial.

Na próxima seção, analisaremos o módulo de serviço e o foguete auxiliar.

Módulo de serviço do CEV, impulsionadores e CLV O módulo de serviço do CEV também será cilíndrico, cobrindo e protegendo o

escudo térmico da cápsula durante o vôo, dando-lhe potência, propulsão e controle de posicionamento. O módulo de serviço será jogado ao mar antes

da reentrada.

Algumas características do módulo de serviço:

um motor de propulsão, que vai usar combustível um pouco mais eficiente, de metano/oxigênio, ao invés da mistura hipergólica da Apollo (tetróxido de

hidrazina/nitrogênio). O combustível de metano/oxigênio tem um maior impulso específico do que o tetróxido de hidrazina/nitrogênio, o que significa

um tempo maior de queima da mesma massa do propulsor e velocidades maiores. No futuro, poderá ser possível fazer combustível de metano na lua e

em Marte, para abastecer esse tipo de veículo. uma capacidade maior de combustível para fazer diferentes órbitas lunares e

desembarques em locais adequados; painéis solares para gerar eletricidade para complementar a energia das

células de combustível; conduítes que contêm misturas de amônia líquida ou água/glicol,

transferindo calor a radiadores, a fim de liberá-lo no espaço. No espaço exterior, a diferença entre a temperatura no sol e na sombra é de mais ou

menos 200º C. Esse aquecimento desigual provoca estresse térmico nos metais da estrutura da espaçonave. Para contornar esse efeito, a espaçonave

Apollo fez uma rotação em seu eixo quando foi à Lua, permitindo que a radiação solar esquentasse a nave de modo uniforme. A CEV provavelmente

fará o mesmo. Controles de posicionamento com propulsores semelhantes aos da Apollo A Apollo precisou de um foguete de lançamento grande, o Saturno V, para

levar a tripulação e a carga. Os motores principais do ônibus espacial precisavam produzir grande quantidade de propulsão para o veículo pelas

mesmas razões. O foguete de lançamento do CEV vai levar apenas a tripulação e não cargas pesadas. Por esse motivo, ele pode ser menor que o

da Apollo e do ônibus espacial.

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O primeiro estágio do foguete de lançamento do CEV será um foguete de propulsão sólida (SRB) chamado Ares I, semelhante ao do ônibus espacial. O

segundo estágio consistirá em um único motor de ônibus espacial, abastecido com hidrogênio líquido e tanques de oxigênio. Nenhum estágio será resgatado

ou usado novamente. Os foguetes SRBs do ônibus são ambos recuperados e reutilizados.

A exploração tripulada do espaço requer colocar tanto astronautas como carga útil em órbita. Veículos antigos levavam pessoas e carga útil em um

mesmo foguete, mas o conceito do CEV é separar essas duas funções. O CEV levará pesadas cargas úteis, como veículos de desembarque na lua, estágios

de transferência lunar e componentes das estações lunar e espacial. Se necessário, o CLV pode também ser preparado para levar pessoas.

O CLV terá dois estágios:

o primeiro estágio, denominado Ares V, terá cinco motores principais, abastecidos com hidrogênio e oxigênio líquidos;

o segundo terá um motor de propulsão principal do ônibus espacial ou um motor da Apollo J-2, também abastecido com hidrogênio e oxigênio líquidos.

Imagem cedida pela NASA / John Frassanito and Associates Veículo de transporte de carga com módulo lunar

e estágio de partida da Terra

Como funcionará a terraformação de Marte por Kevin Bonsor - traduzido por HowStuffWorks Brasil

Introdução

Já faz quase 40 anos que estamos indo ao espaço, mas todas as viagens não passaram de estadias temporárias em órbita. No entanto, três

astronautas ficaram quatro meses morando na Estação Espacial Internacional (ISS), no ano 2000, marcando o início de uma década e meia de presença humana permanente no espaço. A chegada destes três astronautas à ISS levou um representante da NASA a dizer: "Estamos entrando no espaço de uma vez por todas com as pessoas girando ao redor do nosso mundo e, mais

adiante, vamos a Marte..."

Desenho artístico de como pode ser uma colônia em

Marte após a terraformação

Mas por que iríamos querer ir a Marte? As fotos tiradas das sondas que enviamos para lá, desde 1964, mostraram que Marte é um planeta desolado e

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sem vida com, aparentemente, muito pouco a nos oferecer. Além disso, sua atmosfera é muito fina e não há sinais da existência de vida. No entanto,

Marte pode ser importante para a continuação da raça humana. Há mais de seis bilhões de pessoas na Terra e esse número continua a crescer sem parar. E é essa superlotação, ou a possibilidade de um desastre planetário, que irá nos forçar a eventualmente refletir sobre novas moradas no sistema solar e

Marte pode ter mais a nos oferecer do que as fotos de sua paisagem árida nos mostram.

Recentemente, sondas da NASA descobriram vestígios de um passado mais quente em Marte. Um passado em que a água pode ter corrido pelo solo e

vida pode ter existido. E com as evidências fluviais indicando que ainda possa existir água congelada em Marte, há muitos que sugerem que a raça humana

poderia fazer de Marte seu segundo lar. Tal esforço para colonizar Marte teria início com a alteração do clima e atmosfera atuais para algo mais

parecido com os da Terra. E é justamente este processo de transformar a atmosfera marciana com o intuito de criar um ambiente de vida mais

habitável que é chamado de terraformação. Neste artigo, você vai descobrir o motivo pelo qual Marte é o candidato ideal para colonização e como

planejamos adaptar o planeta vermelho para que o habitemos.