exerc+¡cio profissional da engenharia, arquitetura e agronomia

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  • 1. LEI N 5.194, DE 24 DEZ 1966Regula o exerccio das profisses de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrnomo, e d outras providncias.O Presidente da RepblicaFao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:O Congresso Nacional decreta:TTULO IDo Exerccio Profissional da Engenharia, da Arquitetura e da AgronomiaCAPTULO IDas Atividades ProfissionaisSeo ICaracterizao e Exerccio das ProfissesArt. 1 - As profisses de engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrnomo socaracterizadas pelas realizaes de interesse social e humano que importem narealizao dos seguintes empreendimentos:a) aproveitamento e utilizao de recursos naturais;b) meios de locomoo e comunicaes;c) edificaes, servios e equipamentos urbanos, rurais e regionais, nos seus aspectostcnicos e artsticos;d) instalaes e meios de acesso a costas, cursos, e massas de gua e extensesterrestres;e) desenvolvimento industrial e agropecurio.Art. 2 - O exerccio, no Pas, da profisso de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrnomo, observadas as condies de capacidade e demais exigncias legais, assegurado:a) aos que possuam, devidamente registrado, diploma de faculdade ou escola superiorde Engenharia, Arquitetura ou Agronomia, oficiais ou reconhecidas, existentes no Pas;b) aos que possuam, devidamente revalidado e registrado no Pas, diploma de faculdadeou escola estrangeira de ensino superior de Engenharia, Arquitetura ou Agronomia, bemcomo os que tenham esse exerccio amparado por convnios internacionais deintercmbio;c) aos estrangeiros contratados que, a critrio dos Conselhos Federal e Regionais de

2. Engenharia, Arquitetura e Agronomia, considerados a escassez de profissionais dedeterminada especialidade e o interesse nacional, tenham seus ttulos registradostemporariamente.Pargrafo nico - O exerccio das atividades de engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrnomo garantido, obedecidos os limites das respectivas licenas e excludas asexpedidas, a ttulo precrio, at a publicao desta Lei, aos que, nesta data, estejamregistrados nos Conselhos Regionais.Seo IIDo uso do Ttulo ProfissionalArt. 3 - So reservadas exclusivamente aos profissionais referidos nesta Lei asdenominaes de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrnomo, acrescidas,obrigatoriamente, das caractersticas de sua formao bsica.Pargrafo nico - As qualificaes de que trata este Artigo podero ser acompanhadasde designaes outras referentes a cursos de especializao, aperfeioamento e ps-graduao.Art. 4 - As qualificaes de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrnomo s podemser acrescidas denominao de pessoa jurdica composta exclusivamente deprofissionais que possuam tais ttulos.Art. 5 - S poder ter em sua denominao as palavras engenharia, arquitetura ouagronomia a firma comercial ou industrial cuja diretoria for composta, em sua maioria,de profissionais registrados nos Conselhos Regionais.Seo IIIDo exerccio ilegal da ProfissoArt. 6 - Exerce ilegalmente a profisso de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrnomo:a) a pessoa fsica ou jurdica que realizar atos ou prestar servios, pblicos ou privados,reservados aos profissionais de que trata esta Lei e que no possua registro nosConselhos Regionais:b) o profissional que se incumbir de atividades estranhas s atribuies discriminadasem seu registro;c) o profissional que emprestar seu nome a pessoas, firmas, organizaes ou empresasexecutoras de obras e servios sem sua real participao nos trabalhos delas;d) o profissional que, suspenso de seu exerccio, continue em atividade;e) a firma, organizao ou sociedade que, na qualidade de pessoa jurdica, exerceratribuies reservadas aos profissionais da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia,com infringncia do disposto no pargrafo nico do Art. 8 desta Lei. 3. Seo IVAtribuies profissionais e coordenao de suas atividadesArt. 7 - As atividades e atribuies profissionais do engenheiro, do arquiteto e doengenheiro-agrnomo consistem em:a) desempenho de cargos, funes e comisses em entidades estatais, paraestatais,autrquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regies, zonas, cidades, obras, estruturas,transportes, exploraes de recursos naturais e desenvolvimento da produoindustrial e agropecuria;c) estudos, projetos, anlises, avaliaes, vistorias, percias, pareceres e divulgaotcnica;d) ensino, pesquisa, experimentao e ensaios;e) fiscalizao de obras e servios tcnicos;f) direo de obras e servios tcnicos;g) execuo de obras e servios tcnicos;h) produo tcnica especializada, industrial ou agropecuria.Pargrafo nico - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrnomos podero exercerqualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no mbito de suas profisses.Art. 8 - As atividades e atribuies enunciadas nas alneas "a", "b", "c", "d", "e" e "f"do artigo anterior so da competncia de pessoas fsicas, para tanto legalmentehabilitadas.Pargrafo nico - As pessoas jurdicas e organizaes estatais s podero exercer asatividades discriminadas no Art. 7, com exceo das contidas na alnea "a", com aparticipao efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado eregistrado pelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta Lei lhe confere.Art. 9 - As atividades enunciadas nas alneas "g" e "h" do Art. 7, observados ospreceitos desta Lei, podero ser exercidas, indistintamente, por profissionais ou porpessoas jurdicas.Art. 10 - Cabe s Congregaes das escolas e faculdades de Engenharia, Arquitetura eAgronomia indicar ao Conselho Federal, em funo dos ttulos apreciados atravs daformao profissional, em termos genricos, as caractersticas dos profissionais por elasdiplomados.Art. 11 - O Conselho Federal organizar e manter atualizada a relao dos ttulosconcedidos pelas escolas e faculdades, bem como seus cursos e currculos, com aindicao das suas caractersticas.Art. 12 - Na Unio, nos Estados e nos Municpios, nas entidades autrquicas,paraestatais e de economia mista, os cargos e funes que exijam conhecimentos deEngenharia, Arquitetura e Agronomia, relacionados conforme o disposto na alnea "g" 4. do Art. 27, somente podero ser exercidos por profissionais habilitados de acordo comesta Lei.Art. 13 - Os estudos, plantas, projetos, laudos e qualquer outro trabalho de Engenharia,de Arquitetura e de Agronomia, quer pblico, quer particular, somente podero sersubmetidos ao julgamento das autoridades competentes e s tero valor jurdico quandoseus autores forem profissionais habilitados de acordo com esta Lei.Art. 14 - Nos trabalhos grficos, especificaes, oramentos, pareceres, laudos e atosjudiciais ou administrativos, obrigatria, alm da assinatura, precedida do nome daempresa, sociedade, instituio ou firma a que interessarem, a meno explcita do ttulodo profissional que os subscrever e do nmero da carteira referida no Art. 56.Art. 15 - So nulos de pleno direito os contratos referentes a qualquer ramo daEngenharia, Arquitetura ou da Agronomia, inclusive a elaborao de projeto, direo ouexecuo de obras, quando firmados por entidade pblica ou particular com pessoafsica ou jurdica no legalmente habilitada a praticar a atividade nos termos desta Lei.Art. 16 - Enquanto durar a execuo de obras, instalaes e servios de qualquernatureza, obrigatria a colocao e manuteno de placas visveis e legveis aopblico, contendo o nome do autor e co-autores do projeto, em todos os seus aspectostcnicos e artsticos, assim como os dos responsveis pela execuo dos trabalhos.CAPTULO IIDa Responsabilidade e AutoriaArt. 17 - Os direitos de autoria de um plano ou projeto de Engenharia, Arquitetura ouAgronomia, respeitadas as relaes contratuais expressas entre o autor e outrosinteressados, so do profissional que os elaborar.Pargrafo nico - Cabem ao profissional que os tenha elaborado os prmios oudistines honorficas concedidas a projetos, planos, obras ou servios tcnicos.Art. 18 - As alteraes do projeto ou plano original s podero ser feitas peloprofissional que o tenha elaborado.Pargrafo nico - Estando impedido ou recusando-se o autor do projeto ou planooriginal a prestar sua colaborao profissional, comprovada a solicitao, as alteraesou modificaes deles podero ser feitas por outro profissional habilitado, a quemcaber a responsabilidade pelo projeto ou plano modificado.Art. 19 - Quando a concepo geral que caracteriza um plano ou projeto for elaboradaem conjunto por profissionais legalmente habilitados, todos sero considerados co-autores do projeto, com os direitos e deveres correspondentes.Art. 20 - Os profissionais ou organizaes de tcnicos especializados que colaboraremnuma parte do projeto devero ser mencionados explicitamente como autores da parteque lhes tiver sido confiada, tornando-se mister que todos os documentos, como plantas,desenhos, clculos, pareceres, relatrios, anlises, normas, especificaes e outros 5. documentos relativos ao projeto sejam por eles assinados.Pargrafo nico - A responsabilidade tcnica pela ampliao, prosseguimento ouconcluso de qualquer empreendimento de engenharia, arquitetura ou agronomia caberao profissional ou entidade registrada que aceitar esse encargo, sendo-lhe, tambm,atribuda a responsabilidade das obras, devendo o Conselho Federal adotar resoluoquanto s responsabilidades das partes j executadas ou concludas por outrosprofissionais.Art. 21 - Sempre que o autor do projeto convocar, para o desempenho do seu encargo, oconcurso de profissionais da organizao de profissionais especializados e legalmentehabilitados, sero estes havidos como co-responsveis na parte que lhes diga respeito.Art. 22 - Ao autor do projeto ou aos seus prepostos assegurado o direito deacompanhar a execuo da obra, de modo a garantir a sua realizao, de acordo com ascondies, especificaes e demais pormenores tcnicos nele estabelecidos.Pargrafo nico - Tero o direito assegurado neste Artigo, o autor do projeto, na parteque lhe diga respeito, os profissionais especializados que participarem, como co-responsveis, na sua elaborao.Art. 23 - Os Conselhos Regionais criaro registros de autoria de planos e projetos, parasalvaguarda dos direitos autorais dos profissionais que o desejarem.TTULO IIDa Fiscalizao do Exerccio das ProfissesCAPTULO IDos rgos FiscalizadoresArt. 24 - A aplicao do que dispe esta Lei, a verificao e a fiscalizao do exerccioe atividades das profisses nela reguladas sero exercidas por um Conselho Federal deEngenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA), e Conselhos Regionais deEngenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), organizados de forma a asseguraremunidade de ao.Art. 25 - Mantidos os j existentes, o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura eAgronomia promover a instalao, nos Estados, Distrito Federal e Territrios Federais,dos Conselhos Regionais necessrios execuo desta Lei, podendo a ao de qualquerdeles estender-se a mais de um Estado. 1 - A proposta de criao de novos Conselhos Regionais ser feita pela maioria dasentidades de classe e escolas ou faculdades com sede na nova Regio, cabendo aosConselhos atingidos pela iniciativa opinar e encaminhar a proposta aprovao doConselho Federal. 2 - Cada unidade da Federao s poder ficar na jurisdio de um ConselhoRegional. 6. 3 - A sede dos Conselhos Regionais ser no Distrito Federal, em capital de Estado oude Territrio Federal.CAPTULO IIDo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e AgronomiaSeo IDa Instituio do Conselho e suas AtribuiesArt. 26 - O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, (CONFEA), ainstncia superior da fiscalizao do exerccio profissional da Engenharia, daArquitetura e da Agronomia.Art. 27 - So atribuies do Conselho Federal:a) organizar o seu regimento interno e estabelecer normas gerais para os regimentos dosConselhos Regionais;b) homologar os regimentos internos organizados pelos Conselhos Regionais;c) examinar e decidir em ltima instncia os assuntos relativos ao exerccio dasprofisses de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, podendo anular qualquer ato queno estiver de acordo com a presente Lei;d) tomar conhecimento e dirimir quaisquer dvidas suscitadas nos Conselhos Regionais;e) julgar em ltima instncia os recursos sobre registros, decises e penalidadesimpostas pelos Conselhos Regionais;f) baixar e fazer publicar as resolues previstas para regulamentao e execuo dapresente Lei, e, ouvidos os Conselhos Regionais, resolver os casos omissos;g) relacionar os cargos e funes dos servios estatais, paraestatais, autrquicos e deeconomia mista, para cujo exerccio seja necessrio o ttulo de engenheiro, arquiteto ouengenheiro-agrnomo;h) incorporar ao seu balancete de receita e despesa os dos Conselhos Regionais;i) enviar aos Conselhos Regionais cpia do expediente encaminhado ao Tribunal deContas, at 30 (trinta) dias aps a remessa;j) publicar anualmente a relao de ttulos, cursos e escolas de ensino superior, assimcomo, periodicamente, relao de profissionais habilitados;k) fixar, ouvido o respectivo Conselho Regional, as condies para que as entidades declasse da regio tenham nele direito representao;l) promover, pelo menos uma vez por ano, as reunies de representantes dos ConselhosFederal e Regionais previstas no Art. 53 desta Lei;m) examinar e aprovar a proporo das representaes dos grupos profissionais nosConselhos Regionais;n) julgar, em grau de recurso, as infraes do Cdigo de tica Profissional doengenheiro, arquiteto e engenheiro-agrnomo, elaborados pelas entidades de classe;o) aprovar ou no as propostas de criao de novos Conselhos Regionais;p) fixar e alterar as anuidades, emolumentos e taxas a pagar pelos profissionais epessoas jurdicas referidos no Art. 63.q) autorizar o presidente a adquirir, onerar ou, mediante licitao, alienar bens imveis.(1)Pargrafo nico - Nas questes relativas a atribuies profissionais, a deciso do 7. Conselho Federal s ser tomada com o mnimo de 12 (doze) votos favorveis.Art. 28 - Constituem renda do Conselho Federal:I - quinze por cento do produto da arrecadao prevista nos itens I a V do Art. 35;II - doaes, legados, juros e receitas patrimoniais;III - subvenes;IV - outros rendimentos eventuais. (1)Seo IIDa Composio e OrganizaoArt. 29 - O Conselho Federal ser constitudo por 18 (dezoito) membros, brasileiros,diplomados em Engenharia, Arquitetura ou Agronomia, habilitados de acordo com estaLei, obedecida a seguinte composio:a) 15 (quinze) representantes de grupos profissionais, sendo 9 (nove) engenheirosrepresentantes de modalidades de engenharia estabelecidas em termos genricos peloConselho Federal, no mnimo de 3(trs) modalidades, de maneira a corresponderem sformaes tcnicas constantes dos registros nele existentes; 3 (trs) arquitetos e 3 (trs)engenheiros-agrnomos;b) 1 (um) representante das escolas de engenharia, 1 (um) representante das escolas dearquitetura e 1 (um) representante das escolas de agronomia. 1 - Cada membro do Conselho Federal ter 1 (um) suplente. 2 - O presidente do Conselho Federal ser eleito, por maioria absoluta, dentre os seusmembros. (2) 3 - A vaga do representante nomeado presidente do Conselho ser preenchida por seusuplente. (3)Art. 30 - Os representantes dos grupos profissionais referidos na alnea "a" do Art. 29 eseus suplentes sero eleitos pelas respectivas entidades de classe registradas nas regies,em assemblias especialmente convocadas para este fim pelos Conselhos Regionais,cabendo a cada regio indicar, em forma de rodzio, um membro do Conselho Federal.Pargrafo nico - Os representantes das entidades de classe nas assemblias referidasneste artigo sero por elas eleitos, na forma dos respectivos estatutos.Art. 31 - Os representantes das escolas ou faculdades e seus suplentes sero eleitos pormaioria absoluta de votos em assemblia dos delegados de cada grupo profissional,designados pelas respectivas Congregaes.Art. 32 - Os mandatos dos membros do Conselho Federal e do Presidente sero de 3 8. (trs) anos.Pargrafo nico - O Conselho Federal se renovar anualmente pelo tero de seusmembros.CAPTULO IIIDos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e AgronomiaSeo IDa Instituio dos Conselhos Regionais e suas AtribuiesArt. 33 - Os Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) sorgos de fiscalizao do exerccio de profisses de engenharia, arquitetura eagronomia, em suas regies.Art. 34 - So atribuies dos Conselhos Regionais:a) elaborar e alterar seu regimento interno, submetendo-o homologao do ConselhoFederal;b) criar as Cmaras especializadas atendendo s condies de maior eficincia dafiscalizao estabelecida na presente Lei;c) examinar reclamaes e representaes acerca de registros;d) julgar e decidir, em grau de recurso, os processos de infrao da presente Lei e doCdigo de tica, enviados pelas Cmaras Especializadas;e) julgar, em grau de recurso, os processos de imposio de penalidades e multas;f) organizar o sistema de fiscalizao do exerccio das profisses reguladas pelapresente Lei;g) publicar relatrios de seus trabalhos e relaes dos profissionais e firmas registrados;h) examinar os requerimentos e processos de registro em geral, expedindo as carteirasprofissionais ou documentos de registro;i) sugerir ao Conselho Federal medidas necessrias regularidade dos servios e fiscalizao do exerccio das profisses reguladas nesta Lei;j) agir, com a colaborao das sociedades de classe e das escolas ou faculdades deengenharia, arquitetura e agronomia, nos assuntos relacionados com a presente Lei;k) cumprir e fazer cumprir a presente Lei, as resolues baixadas pelo ConselhoFederal, bem como expedir atos que para isso julguem necessrios;l) criar inspetorias e nomear inspetores especiais para maior eficincia da fiscalizao;m) deliberar sobre assuntos de interesse geral e administrativos e sobre os casos comunsa duas ou mais especializaes profissionais;n) julgar, decidir ou dirimir as questes da atribuio ou competncia das CmarasEspecializadas referidas no artigo 45, quando no possuir o Conselho Regional nmerosuficiente de profissionais do mesmo grupo para constituir a respectiva Cmara, comoestabelece o artigo 48;o) organizar, disciplinar e manter atualizado o registro dos profissionais e pessoasjurdicas que, nos termos desta Lei, se inscrevam para exercer atividades de engenharia,arquitetura ou agronomia, na Regio;p) organizar e manter atualizado o registro das entidades de classe referidas no artigo 62e das escolas e faculdades que, de acordo com esta Lei, devam participar da eleio derepresentantes destinada a compor o Conselho Regional e o Conselho Federal; 9. q) organizar, regulamentar e manter o registro de projetos e planos a que se refere oartigo 23;r) registrar as tabelas bsicas de honorrios profissionais elaboradas pelos rgos declasse;s) autorizar o presidente a adquirir, onerar ou, mediante licitao, alienar bens imveis.(1)" Art. 35 -Constituem rendas dos Conselhos Regionais:I - anuidades cobradas de profissionais e pessoas jurdicas;II - taxas de expedio de carteiras profissionais e documentos diversos;III - emolumentos sobre registros, vistos e outros procedimentos;IV - quatro quintos da arrecadao da taxa instituda pela Lei n 6.496, de7 DEZ 1977;V - multas aplicadas de conformidade com esta Lei e com a Lei n 6.496, de7 DEZ 1977;VI - doaes, legados, juros e receitas patrimoniais;VII - subvenes;VIII - outros rendimentos eventuais"(2).Art. 36 - Os Conselhos Regionais recolhero ao Conselho Federal, at o dia trinta doms subseqente ao da arrecadao, a quota de participao estabelecida no item I doArt. 28.Pargrafo nico - Os Conselhos Regionais podero destinar parte de sua renda lquida,proveniente da arrecadao das multas, a medidas que objetivem o aperfeioamentotcnico e cultural do Engenheiro, do Arquiteto e do Engenheiro-Agrnomo. (3)Seo IIDa Composio e OrganizaoArt. 37 - Os Conselhos Regionais sero constitudos de brasileiros diplomados em cursosuperior, legalmente habilitados de acordo com a presente Lei, obedecida a seguintecomposio:a) um presidente, eleito por maioria absoluta pelos membros do Conselho, com mandatode 3(trs) anos; (4)b) um representante de cada escola ou faculdade de Engenharia, Arquitetura e 10. Agronomia com sede na Regio;c) representantes diretos das entidades de classe de engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrnomo, registradas na Regio, de conformidade com o artigo 62.Pargrafo nico - Cada membro do Conselho ter um suplente.Art. 38 - Os representantes das escolas e faculdades e seus respectivos suplentes seroindicados por suas congregaes.Art. 39 - Os representantes das entidades de classe e respectivos suplentes sero eleitospor aquelas entidades na forma de seus Estatutos.Art. 40 - O nmero de conselheiros representativos das entidades de classe ser fixadonos respectivos Conselhos Regionais, assegurados o mnimo de 1 (um) representantepor entidade de classe e a proporcionalidade entre os representantes das diferentescategorias profissionais.Art. 41 - A proporcionalidade dos representantes de cada categoria profissional serestabelecida em face dos nmeros totais dos registros no Conselho Regional, deengenheiros das modalidades genricas previstas na alnea "a" do Art. 29, de arquitetose de engenheiros-agrnomos que houver em cada regio, cabendo a cada entidade declasse registrada no Conselho Regional o nmero de representantes proporcional quantidade de seus associados, assegurando o mnimo de 1 (um) representante porentidade.Pargrafo nico - A proporcionalidade de que trata este Artigo ser submetida prviaaprovao do Conselho Federal.Art. 42 - Os Conselhos Regionais funcionaro em pleno e para os assuntos especficos,organizados em Cmaras Especializadas correspondentes s seguintes categoriasprofissionais: engenharia nas modalidades correspondentes s formaes tcnicasreferidas na alnea "a" do Art. 29, arquitetura e agronomia.Art. 43 - O mandato dos Conselheiros Regionais ser de 3 (trs) anos e se renovaranualmente pelo tero de seus membros.Art. 44 - Cada Conselho Regional ter inspetorias, para fins de fiscalizao nas cidadesou zonas onde se fizerem necessrias.CAPTULO IVDas cmaras especializadasSeo IDa instituio das cmaras e suas atribuiesArt. 45 - As Cmaras Especializadas so os rgos dos Conselhos Regionaisencarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalizao pertinentes s 11. respectivas especializaes profissionais e infraes do Cdigo de tica.Art. 46 - So atribuies das Cmaras Especializadas:a) julgar os casos de infrao da presente Lei, no mbito de sua competnciaprofissional especfica;b) julgar as infraes do Cdigo de tica;c) aplicar as penalidades e multas previstas;d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades dedireito pblico, das entidades de classe e das escolas ou faculdades na Regio;e) elaborar as normas para a fiscalizao das respectivas especializaes profissionais;f) opinar sobre os assuntos de interesse comum de duas ou mais especializaesprofissionais, encaminhando-os ao Conselho Regional.Seo IIDa composio e organizaoArt. 47 - As Cmaras Especializadas sero constitudas pelos conselheiros regionais.Pargrafo nico - Em cada Cmara Especializada haver um membro, eleito peloConselho Regional, representando as demais categorias profissionais.Art. 48 - Ser constituda Cmara Especializada desde que entre os conselheirosregionais haja um mnimo de 3 (trs) do mesmo grupo profissional.CAPTULO VGeneralidadesArt. 49 - Aos Presidentes dos Conselhos Federal e Regionais compete, alm da direodo respectivo Conselho, sua representao em juzo.Art. 50 - O conselheiro federal ou regional que durante 1 (um) ano faltar, sem licenaprvia, a 6 (seis) sesses, consecutivas ou no, perder automaticamente o mandato,passando este a ser exercido, em carter efetivo, pelo respectivo suplente.Art. 51 - O mandato dos presidentes e dos conselheiros ser honorfico.Art. 52 - O exerccio da funo de membro dos Conselhos por espao de tempo noinferior a dois teros do respectivo mandato ser considerado servio relevante prestado Nao. 1 - O Conselho Federal conceder aos que se acharem nas condies deste Artigo ocertificado de servio relevante, independentemente de requerimento do interessado,dentro de 12 (doze) meses contados a partir da comunicao dos Conselhos. 2 - Ser considerado como servio pblico efetivo, para efeito de aposentadoria edisponibilidade, o tempo de servio como Presidente ou Conselheiro, vedada, porm, acontagem cumulativa com o tempo exercido em cargo pblico. (1)Art. 53 - Os representantes dos Conselhos Federal e Regionais reunir-se-o pelo menos 12. uma vez por ano para, conjuntamente, estudar e estabelecer providncias que asseguremou aperfeioem a aplicao da presente Lei, devendo o Conselho Federal remeter aosConselhos Regionais, com a devida antecedncia, o temrio respectivo.Art. 54 - Aos Conselhos Regionais cometido o encargo de dirimir qualquer dvida ouomisso sobre a aplicao desta Lei, com recurso "ex-offcio", de efeito suspensivo,para o Conselho Federal, ao qual compete decidir, em ltima instncia, em carter geral.TTULO IIIDo registro e fiscalizao profissionalCAPTULO IDo registro dos profissionaisArt. 55 - Os profissionais habilitados na forma estabelecida nesta Lei s poderoexercer a profisso aps o registro no Conselho Regional sob cuja jurisdio se achar olocal de sua atividade.Art. 56 - Aos profissionais registrados de acordo com esta Lei ser fornecida carteiraprofissional, conforme modelo adotado pelo Conselho Federal, contendo o nmero doregistro, a natureza do ttulo, especializaes e todos os elementos necessrios suaidentificao. 1 - A expedio da carteira a que se refere o presente artigo fica sujeita a taxa que forarbitrada pelo Conselho Federal. 2 - A carteira profissional, para os efeitos desta Lei, substituir o diploma, valercomo documento de identidade e ter f pblica. 3 - Para emisso da carteira profissional, os Conselhos Regionais devero exigir dointeressado a prova de habilitao profissional e de identidade, bem como outroselementos julgados convenientes, de acordo com instrues baixadas pelo ConselhoFederal.Art. 57 - Os diplomados por escolas ou faculdades de Engenharia, Arquitetura ouAgronomia, oficiais ou reconhecidas, cujos diplomas no tenham sido registrados, masestejam em processamento na repartio federal competente, podero exercer asrespectivas profisses mediante registro provisrio no Conselho Regional.Art. 58 - Se o profissional, firma ou organizao, registrado em qualquer ConselhoRegional, exercer atividade em outra Regio, ficar obrigado a visar, nela, o seuregistro.CAPTULO IIDo registro de firmas e entidadesArt. 59 - As firmas, sociedades, associaes, companhias, cooperativas e empresas emgeral, que se organizem para executar obras ou servios relacionados na formaestabelecida nesta Lei, s podero iniciar suas atividades depois de promoverem o 13. competente registro nos Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais do seuquadro tcnico. 1 - O registro de firmas, sociedades, associaes, companhias, cooperativas eempresas em geral s ser concedido se sua denominao for realmente condizente comsua finalidade e qualificao de seus componentes. 2 - As entidades estatais, paraestatais, autrquicas e de economia mista que tenhamatividade na engenharia, na arquitetura ou na agronomia, ou se utilizem dos trabalhos deprofissionais dessas categorias, so obrigadas, sem qualquer nus, a fornecer aosConselhos Regionais todos os elementos necessrios verificao e fiscalizao dapresente Lei. 3 - O Conselho Federal estabelecer, em resolues, os requisitos que as firmas oudemais organizaes previstas neste Artigo devero preencher para o seu registro.Art. 60 - Toda e qualquer firma ou organizao que, embora no enquadrada no artigoanterior, tenha alguma seo ligada ao exerccio profissional da Engenharia, Arquiteturae Agronomia, na forma estabelecida nesta Lei, obrigada a requerer o seu registro e aanotao dos profissionais, legalmente habilitados, delas encarregados.Art. 61 - Quando os servios forem executados em lugares distantes da sede, daentidade, dever esta manter junto a cada um dos servios um profissional devidamentehabilitado naquela jurisdio.Art. 62 - Os membros dos Conselhos Regionais s podero ser eleitos pelas entidadesde classe que estiverem previamente registradas no Conselho em cuja jurisdio tenhamsede. 1 - Para obterem registro, as entidades referidas neste artigo devero estarlegalizadas, ter objetivo definido permanente, contar no mnimo trinta associadosengenheiros, arquitetos ou engenheiros-agrnomos e satisfazer as exigncias que foremestabelecidas pelo Conselho Regional. 2 - Quando a entidade reunir associados engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrnomos, em conjunto, o limite mnimo referido no pargrafo anterior dever ser desessenta.CAPTULO IIIDas anuidades, emolumentos e taxasArt. 63 - Os profissionais e pessoas jurdicas registrados de conformidade com o quepreceitua a presente Lei so obrigados ao pagamento de uma anuidade ao ConselhoRegional a cuja jurisdio pertencerem. 1 - A anuidade a que se refere este artigo ser devida a partir de 1 de janeiro de cadaano.(1) 2 - O pagamento da anuidade aps 31 de maro ter o acrscimo de vinte por cento, a 14. ttulo de mora, quando efetuado no mesmo exerccio.(2) 3 - A anuidade paga aps o exerccio respectivo ter o seu valor atualizado para ovigente poca do pagamento, acrescido de vinte por cento, a ttulo de mora.(3)Art. 64 - Ser automaticamente cancelado o registro do profissional ou da pessoajurdica que deixar de efetuar o pagamento da anuidade, a que estiver sujeito, durante2(dois) anos consecutivos sem prejuzo da obrigatoriedade do pagamento da dvida.Pargrafo nico - O profissional ou pessoa jurdica que tiver seu registro cancelado nostermos deste Artigo, se desenvolver qualquer atividade regulada nesta Lei, estarexercendo ilegalmente a profisso, podendo reabilitar-se mediante novo registro,satisfeitas, alm das anuidades em dbito, as multas que lhe tenham sido impostas e osdemais emolumentos e taxas regulamentares.Art. 65 - Toda vez que o profissional diplomado apresentar a um Conselho Regional suacarteira para o competente "visto" e registro, dever fazer prova de ter pago a suaanuidade na Regio de origem ou naquela onde passar a residir.Art. 66 - O pagamento da anuidade devida por profissional ou pessoa jurdica somenteser aceito aps verificada a ausncia de quaisquer dbitos concernentes a multas,emolumentos, taxas ou anuidades de exerccios anteriores.Art. 67 - Embora legalmente registrado, s ser considerado no legtimo exerccio daprofisso e atividades de que trata a presente Lei o profissional ou pessoa jurdica queesteja em dia com o pagamento da respectiva anuidade.Art. 68 - As autoridades administrativas e judicirias, as reparties estatais,paraestatais, autrquicas ou de economia mista no recebero estudos, projetos, laudos,percias, arbitramentos e quaisquer outros trabalhos, sem que os autores, profissionaisou pessoas jurdicas faam prova de estar em dia com o pagamento da respectivaanuidade.Art. 69 - S podero ser admitidos nas concorrncias pblicas para obras ou serviostcnicos e para concursos de projetos, profissionais e pessoas jurdicas queapresentarem prova de quitao de dbito ou visto do Conselho Regional da jurisdioonde a obra, o servio tcnico ou projeto deva ser executado.Art. 70 - O Conselho Federal baixar resolues estabelecendo o Regimento de Custase, periodicamente, quando julgar oportuno, promover sua reviso.TTULO IVDas penalidadesArt. 71 - As penalidades aplicveis por infrao da presente Lei so as seguintes, deacordo com a gravidade da falta:a) advertncia reservada;b) censura pblica; 15. c) multa;d) suspenso temporria do exerccio profissional;e) cancelamento definitivo do registro.Pargrafo nico - As penalidades para cada grupo profissional sero impostas pelasrespectivas Cmaras Especializadas ou, na falta destas, pelos Conselhos Regionais.Art. 72 - As penas de advertncia reservada e de censura pblica so aplicveis aosprofissionais que deixarem de cumprir disposies do Cdigo de tica, tendo em vista agravidade da falta e os casos de reincidncia, a critrio das respectivas CmarasEspecializadas.Art. 73 - As multas so estipuladas em funo do maior valor de referncia fixada peloPoder Executivo e tero os seguintes valores, desprezadas as fraes de um cruzeiro:a) de um a trs dcimos do valor de referncia, aos infratores dos arts. 17 e 58 e dasdisposies para as quais no haja indicao expressa de penalidade;b) de trs a seis dcimos do valor de referncia, s pessoas fsicas, por infrao da alnea"b" do Art. 6, dos arts. 13, 14 e 55 ou do pargrafo nico do Art. 64;c) de meio a um valor de referncia, s pessoas jurdicas, por infrao dos arts. 13, 14,59 e 60 e pargrafo nico do Art. 64;d) de meio a um valor de referncia, s pessoas fsicas, por infrao das alneas "a", "c"e "d" do Art. 6;e) de meio a trs valores de referncia, s pessoas jurdicas, por infrao do Art. 6 (1).Pargrafo nico - As multas referidas neste artigo sero aplicadas em dobro nos casosde reincidncia.Art. 74 - Nos casos de nova reincidncia das infraes previstas no artigo anterior,alneas "c", "d" e "e", ser imposta, a critrio das Cmaras Especializadas, suspensotemporria do exerccio profissional, por prazos variveis de 6 (seis) meses a 2 (dois)anos e, pelos Conselhos Regionais em pleno, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.Art. 75 - O cancelamento do registro ser efetuado por m conduta pblica e escndalospraticados pelo profissional ou sua condenao definitiva por crime consideradoinfamante.Art. 76 - As pessoas no habilitadas que exercerem as profisses reguladas nesta Lei,independentemente da multa estabelecida, esto sujeitas s penalidades previstas na Leide Contravenes Penais.Art. 77 - So competentes para lavrar autos de infrao das disposies a que se refere apresente Lei os funcionrios designados para esse fim pelos Conselhos Regionais deEngenharia, Arquitetura e Agronomia nas respectivas Regies. 16. Art. 78 - Das penalidades impostas pelas Cmaras Especializadas, poder o interessado,dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data da notificao, interpor recursoque ter efeito suspensivo, para o Conselho Regional e, no mesmo prazo, deste para oConselho Federal. 1 - No se efetuando o pagamento das multas, amigavelmente, estas sero cobradaspor via executiva. 2 - Os autos de infrao, depois de julgados definitivamente contra o infrator,constituem ttulos de dvida lquida e certa.Art. 79 - O profissional punido por falta de registro no poder obter a carteiraprofissional, sem antes efetuar o pagamento das multas em que houver incorrido.TTULO VDas disposies geraisArt. 80 - Os Conselhos Federal e Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia,autarquias dotadas de personalidade jurdica de direito pblico, constituem serviopblico federal, gozando os seus bens, rendas e servios de imunidade tributria total(Art. 31, inciso V, alnea "a" da Constituio Federal) e franquia postal e telegrfica.Art. 81 - Nenhum profissional poder exercer funes eletivas em Conselhos por maisde dois perodos sucessivos.Art. 82 - As remuneraes iniciais dos engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrnomos, qualquer que seja a fonte pagadora, no podero ser inferiores a 6 (seis)vezes o salrio mnimo da respectiva regio (Ver tambm Lei 4.950-A, de 22 ABR1966).(VETADO, no que se refere aos servidores pblicos regidos pelo RJU.) (1 )Art. 83 - Os trabalhos profissionais relativos a projetos no podero ser sujeitos aconcorrncia de preo, devendo, quando for o caso, ser objeto de concurso.Art. 84 - O graduado por estabelecimento de ensino agrcola ou industrial de graumdio, oficial ou reconhecido, cujo diploma ou certificado esteja registrado nasreparties competentes, s poder exercer suas funes ou atividades aps registro nosConselhos Regionais.Pargrafo nico - As atribuies do graduado referido neste Artigo seroregulamentadas pelo Conselho Federal, tendo em vista seus currculos e graus deescolaridade.Art. 85 - As entidades que contratarem profissionais nos termos da alnea "c" do artigo2 so obrigadas a manter, junto a eles, um assistente brasileiro do ramo profissionalrespectivo.TTULO VIDas disposies transitrias 17. Art. 86 - So assegurados aos atuais profissionais de Engenharia, Arquitetura eAgronomia e aos que se encontrem matriculados nas escolas respectivas, na data dapublicao desta Lei, os direitos at ento usufrudos e que venham de qualquer forma aser atingidos por suas disposies.Pargrafo nico - Fica estabelecido o prazo de 12 (doze) meses, a contar da publicaodesta Lei, para os interessados promoverem a devida anotao nos registros dosConselhos Regionais.Art. 87 - Os membros atuais dos Conselhos Federal e Regionais completaro osmandatos para os quais foram eleitos.Pargrafo nico - Os atuais presidentes dos Conselhos Federal e Regionais completaroseus mandatos, ficando o presidente do primeiro dsses Conselhos com o carter demembro do mesmo.Art. 88 - O Conselho Federal baixar resolues, dentro de 60 (sessenta) dias a partir dadata da presente Lei, destinadas a completar a composio dos Conselhos Federal eRegionais.Art. 89 - Na constituio do primeiro Conselho Federal aps a publicao desta Leisero escolhidos por meio de sorteio as Regies e os grupos profissionais que asrepresentaro.Art. 90 - Os Conselhos Federal e Regionais, completados na forma desta Lei, tero oprazo de 180 (cento e oitenta) dias, aps a posse, para elaborar seus regimentos internos,vigorando, at a expirao deste prazo, os regulamentos e resolues vigentes no queno colidam com os dispositivos da presente Lei.Art. 91 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.Art. 92 - Revogam-se as disposies em contrrio.Braslia, 24 DEZ l966; 145 da Independncia e 78 da Repblica.H. CASTELO BRANCOL. G. do Nascimento e SilvaPublicada no D.O.U. de 27 DEZ 1966.Redao dada pela Lei n 6.619/78, no Art. 28,inciso IVReferncias: 18. CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E ARQUITEURA CONFEA.Disponvel em :http://www.confea.org.br/ Acessado em 17 de outubro de 2008.