exemplo de aplicaÇÃo -...
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17/02/2017 CB3E – NÚCLEO COMERCIAL 1
EXEMPLO DE APLICAÇÃO NOVO MÉTODO SIMPLIFICADO PARA A AVALIAÇÃO
DO NÍVEL DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA, Edificações Comerciais, Públicas e de Serviços
NOVO MÉTODO - EXEMPLO DE APLICAÇÃO
17/02/2017 CB3E – NÚCLEO COMERCIAL 2
Visando facilitar a compreensão dos novos procedimentos para a definição do Nível de Eficiência Energética de Edificações Comerciais, de Serviços e Públicas, este documento apresenta uma edificação modelo na qual aplicou-se um passo-a-passo considerando todos os sistemas de avaliação presentes no novo método simplificado (envoltória, iluminação, condicionamento de ar e aquecimento de água), além da aplicação dos procedimentos para a verificação da geração local de energia, uso racional de água e emissões de CO2 (sendo estes dois últimos apenas informativos).
Conceito da avaliação por consumo de energia primária
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Figura 2: Escala para definição da eficiência da edificação
A B C D E
CEPR
CEPR -
5%
CEPR -
10%
CEPR -
15%
Condição Real Condição de Referência
APLICAÇÃO DO MÉTODO SIMPLIFICADO
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Este método atende apenas as edificações que tenham os seus parâmetros construtivos com valores compreendidos entre os intervalos de valores utilizados na proposição do método, conforme a tabela abaixo.
Parâmetro Valor mínimo Valor máximo
Densidade de Potência - equipamentos (DPE) 4 W/m² 40 W/m² Densidade de Potência - iluminação (DPI) 4 W/m² 40 W/m² Fator solar do vidro (FS) 0,21 0,87
Transmitância térmica do vidro (Uvid) 1,9 W/m² 5,7 W/m² Absortância da cobertura(α) 0,2 0,8
Absortância da parede (α) 0,2 0,8
Pé-direito (Pd) 2,6 m 6,6 m
Percentual de abertura da fachada (PAF) 0% 80%
Ângulo horizontal de sombreamento (AHS) 0° 80° Ângulo vertical de sombreamento (AVS) 0° 90° Ângulo de obstrução vizinha (AOV) 0° 80° Contato com o solo Sem contato (ex,: sobre pilotis ou em balanço) Em contato Transmitância da cobertura (Ucob) 0,51 W/m²K 5,07 W/m²K
Transmitância da parede (Upar) 0,50 W/m²K 4,40 W/m²K
Capacidade Térmica da cobertura (CTcob) 0,22 kJ/m²K 220 kJ/m²K
Capacidade Térmica da parede (CTpar) 0,22 kJ/m²K 220 kJ/m²K
Piso com isolamento Não Sim
EDIFICAÇÃO EXEMPLO
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Edificação retangular de escritório com 10 pavimentos, localizada em SÃO PAULO - SP (ZB 3), com fachadas voltadas para as 4 orientações principais (N, S, L e O), sem abertura zenital.
Sistema de iluminação:
•Iluminação com lâmpadas fluorescentes T5 conforme projeto sem aproveitamento da luz natural. Potência instalada total de 48.500W.
Sistema de condicionamento de ar:
•Edifício completamente condicionado utilizando máquinas tipo split conforme projeto.
Sistema de aquecimento de água:
•Dois vestiários com 5 chuveiros em cada um, atendidos por 2 aquecedores de passagem conforme projeto.
Geração local de energia elétrica:
•Geração de energia elétrica fotovoltaica em toda a cobertura do edifício.
Uso racional da água:
•Cada pavimento possui um banheiro masculino e um feminino com 2 vasos sanitários e um mictório e 3 vasos sanitários, respectivamente, além de 3 pias cada. Os vasos possuem controlador de vazão e as torneiras arejadores.
•A edificação possui sistema para aproveitamento de água de chuva equivalente à 20% da demanda.
EDIFICAÇÃO EXEMPLO
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Verificação da viabilidade de aplicação do método simplificado:
Parâmetro Intervalo de aplicação
Dados Edif, Exemplo
Método Simplificado é aplicável?
Densidade de Potência - equipamentos (DPE) 4 - 40 W/m² 9,7 W/m² Sim Densidade de Potência - iluminação (DPI) 4 - 40 W/m² 9,6 W/m² Sim Fator solar do vidro (FS) 0,21 - 0,87 0,29 Sim Transmitância térmica do vidro (Uvid) 1,9 - 5,7 W/m² 5,7 W/m² Sim Absortância da cobertura(α) 0,2 - 0,8 0,3 Sim Absortância da parede (α) 0,2 - 0,8 0,3 Sim Pé-direito (Pd) 2,6 - 6,6 m 3,00 m Sim Percentual de abertura da fachada (PAF) 0 - 80% 50% Sim Ângulo horizontal de sombreamento (AHS) 0 - 80° 0° Sim Ângulo vertical de sombreamento (AVS) 0 - 90° 0° Sim Ângulo de obstrução vizinha (AOV) 0 - 80° 0° Sim Contato com o solo Sem ou Em contato Sem e Com Sim Transmitância da cobertura (Ucob) 0,51 - 5,07 W/m²K 2,06 W/m²K Sim Transmitância da parede (Upar) 0,50 - 4,40 W/m²K 2,46 W/m²K Sim Capacidade Térmica da cobertura (CTcob) 0,22 - 220 kJ/m²K 220 kJ/m²K Sim Capacidade Térmica da parede (CTpar) 0,22 - 220 kJ/m²K 150 kJ/m²K Sim Piso com isolamento Não ou Sim Não Sim
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS SUBSISTEMAS DA EDIFICAÇÃO CONFORME DISPOSTO NO ANEXO A
Exemplo de Aplicação
-Envoltória
-Sistema de Iluminação
- Sistema de Condicionamento de Ar
- Sistema de Aquecimento de Água
Envoltória – PANORAMA GERAL
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Aplicação do método simplificado se restringe aos ESPAÇOS CONDICIONADOS ARTIFICIALMENTE
Avaliação através da carga térmica da envoltória: CTT
Obtenção dos dados através do projeto arquitetônico
Entradas: informações arquitetônicas das zonas térmicas
Saída: Carga térmica integrada anual (kWh/ano) (aquecimento e resfriamento)
Etapas da determinação da eficiência:
1. Primeiro passo: definição do uso dos espaços;
2. Segundo Passo: divisão da edificação em zonas térmicas e cálculo das áreas;
3. Terceiro passo: determinação dos parâmetros de entrada da edificação real por zona térmica;
4. Quarto passo: definição das zonas de aproveitamento da iluminação natural por pavimento (opcional);
5. Quinto passo: determinação da densidade de carga térmica para resfriamento e aquecimento;
6. Sexto passo: cálculo da carga térmica anual de resfriamento e aquecimento;
7. Sétimo passo: determinação da eficiência da envoltória a partir da escala de carga térmica.
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Envoltória
Primeiro passo: Definição do uso dos espaços Espaços devem ser divididos pelo seu principal uso, de acordo com as atividades desenvolvidas na edificação, separando-se ainda as áreas condicionadas das áreas não condicionadas artificialmente.
Neste exemplo de aplicação, considerou-se que todos os pavimentos
da edificação são 100% condicionados.
Segundo Passo: Divisão das zonas térmicas As zonas térmicas devem ser divididas de acordo com os parâmetros que as definem:
- As zonas térmicas deste exemplo de aplicação foram divididas conforme a Figura 1 e suas respectivas áreas;
- A edificação possui 10 pavimentos, todos tipos; - Primeiro pavimento em contato com o solo; - Entre o 2º e o 9º pavimentos, o piso não possui contato com o solo e
a cobertura não possui contato com o exterior; - No 10º pavimento a cobertura possui contato com o exterior.
N
Pavimento Tipo
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Envoltória
Terceiro passo: determinação dos parâmetros
de entrada da edificação real por tipo de zona
térmica Os espaços devem ser divididos pelo seu principal uso, No caso da edificação exemplo, o principal uso é o de escritório. Para fins comparativos, devem ser simulados com o auxílio
das redes neurais a condição real da edificação (parâmetros observados em projeto e adotados pelo RTQ de acordo com a tipologia), e a condição de referência, adotadas conforme as tabelas 4 - 10 do texto do novo método de avaliação energética com base em energia primária de edificações comerciais, de serviços e públicas.
Os parâmetros fixos por tipologia versus a condição de referência para edificações de escritório do edifício exemplo estão descritos na tabela ao lado.
Uso típico: Escritórios Condição real Condição de referência
Geometria
Forma condição real Idem à condição real
Orientação solar (°) condição real Idem à condição real
Pé-direito (piso a piso) (m) condição real Idem à condição real
Aberturas PAF condição real 50%
PAZ condição real 0%
Componentes Construtivos Transmitância da parede externa (U) condição real 2,46W/m²K
Absortância da parede (α) condição real 0,50
Capacidade térmica da parede (CTpar) condição real 150 kJ/m²K
Transmitância da cobertura (U) condição real 2,06W/m²K
Absortância da cobertura (α) condição real 0,80
Capacidade térmica da cobertura (CTcob) condição real 220 kJ/m²K
FS – Fator solar do vidro condição real 0,82
UVID - transmitância do vidro condição real 5,7
AHS - ângulo horizontal de sombreamento (°) condição real 0
AVS - ângulo vertical de sombreamento (°) condição real 0
AOV - ângulo de obstrução vizinha (°) condição real 0
Iluminação e ganhos Densidade de Potência - iluminação (W/m²) condição real* 14,10
Densidade de ocupação (m²/pessoa) 12,00 12,00
Densidade de Potência - equipamentos (W/m²) 9,70 9,70
Horas de ocupação 10 horas 10 horas
Situação do piso condição real Idem à condição real
Situação da cobertura condição real Idem à condição real
Isolamento do piso condição real Sem isolamento
Condicionamento de ar (Refrigeração) COP (W/W) condição real 2,60
Temperatura Setpoint (°C) 24,0 24,0
Condicionamento de ar (Aquecimento)
COP (W/W) condição real 2,60
Temperatura Setpoint (°C) 20,0 20,0
Tabela 4 – Texto Edificações Comerciais
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Envoltória
Terceiro passo: determinação dos parâmetros
de entrada da edificação real por tipo de zona
térmica De acordo com as características provenientes da edificação exemplo, apresentadas anteriormente, os dados da condição real e de referência para a simulação serão:
Parede Externa argamassa interna 2,5cm - bloco cerâmico 9x14x24 cm - argamassa
externa 2,5 cm (U=2,46W/m²K) - CT = 150 kJ/m²K
Cobertura laje maciça 10 cm - telha fibrocimento (U=2,06W/m²K) - CT = 220
kJ/m²K
Janela vidro laminado com incolor 8 mm (FS=0,29)
Parede Interna Parede interna de baixa inércia térmica
Características construtivas:
Uso típico: Escritórios Condição real Condição de referência
Geometria
Forma retangular
Orientação solar (°) 0°
Pé-direito (piso a piso) (m) 3m
Aberturas PAF 50% 50%
PAZ 0% 0%
Componentes Construtivos Transmitância da parede externa (U) 2,46W/m²K 2,46W/m²K
Absortância da parede (α) 0,30 0,50
Capacidade térmica da parede (CTpar) 150 kJ/m²K 150 kJ/m²K
Transmitância da cobertura (U) 2,06W/m²K 2,06W/m²K
Absortância da cobertura (α) 0,30 0,80
Capacidade térmica da cobertura (CTcob) 220 kJ/m²K 220 kJ/m²K
FS – Fator solar do vidro 0,29 0,82
UVID - transmitância do vidro 5,7 5,7
AHS - ângulo horizonal de sombreamento (°) 0° 0°
AVS - ângulo vertical de sombreamento (°) 0° 0°
AOV - ângulo de obstrução vizinha (°) 0° 0°
Iluminação e ganhos Densidade de Potência - iluminação (W/m²) 9,60 14,10
Densidade de ocupação (m²/pessoa) 12,00
Densidade de Potência - equipamentos (W/m²) 9,70
Horas de ocupação 10 h
Situação do piso Térreo (contato solo) / Demais pavimentos
Situação da cobertura Demais pavimentos / Último (contato exterior)
Isolamento do piso Sem isolamento Sem isolamento
Condicionamento de ar (Refrigeração) COP (W/W) 3,24 2,60
Temperatura Setpoint (°C) 24,0 24,0
Condicionamento de ar (Aquecimento) COP (W/W) 3,24 2,60
Temperatura Setpoint (°C) 20,0 20,0
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Envoltória
Quarto passo: Definição das zonas de aproveitamento da iluminação natural por pavimento (opcional)
ESTE EXEMPLO DE APLICAÇÃO NÃO CONSIDERA AS ZONAS DE APROVEITAMENTO DA ILUMINAÇÃO NATURAL Método de avaliação ainda em desenvolvimento
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Envoltória
Quinto passo: Cálculo da densidade de
carga térmica para refrigeração e
aquecimento (DCT)
Após a definição dos parâmetros de entrada, os dados devem ser inseridos na interface web que executará o cálculo da densidade de carga térmica para resfriamento e aquecimento (quando
aplicável). A interface web executa o metamodelo baseado em redes neurais artificias para cada uma das zonas de análise em W/m². Este procedimento deve ser feito tanto para a condição real do edifício quanto para a condição de referência.
http://pbeedifica.com.br/redes/comercial/index_with_angular.html#
Quinto passo: cálculo da densidade de carga térmica para refrigeração e aquecimento (DCT)
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Envoltória
Condição Real
Pavimento Zona
Estimativa da rede
DCT Resfriamento (kWh/m².ano)
DCT Aquecimento (kWh/m².ano)
Resfriamento Aquecimento
1° Pavimento
1 21,21 0,00
2 24,08 0,00
3 26,02 0,00
4 22,41 0,00
5 9,16 0,00
2° - 9° Pavimentos
1 47,37 0,00
2 54,33 0,00
3 59,66 0,00
4 51,46 0,00
5 47,20 0,00
Pavimento Cobertura
1 38,52 0,00
2 43,41 0,00
3 45,66 0,00
4 41,04 0,00
5 33,69 0,00
Na tabela ao lado são apresentados os valores da densidade de carga térmica ao ano para resfriamento da CONDIÇÃO REAL da edificação, estimados para cada uma das zonas térmicas por meio da interface web.
A zona bioclimática 3 não considera a demanda para aquecimento artificial, e nesses casos, a densidade de carga térmica para aquecimento resultante é sempre igual a zero.
No caso da edificação exemplo, as 5 zonas térmicas do 2º ao 9º pavimento são exatamente iguais, Assim, para a estimativa da carga térmica de resfriamento total da edificação esses valores devem ser somados e multiplicados pelo número de repetições.
𝐶𝑇𝑅 = 𝐷𝐶𝑇 ∗ Á𝑟𝑒𝑎 𝑍𝑇
𝑛
𝑖=𝑚
Quinto passo: cálculo da densidade de carga térmica para refrigeração e aquecimento (DCT)
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Envoltória
Na tabela ao lado são apresentados os valores da densidade de carga térmica ao ano para resfriamento da CONDIÇÃO DE REFERÊNCIA da edificação, estimados para cada uma das zonas térmicas por meio da interface web. A zona bioclimática 3 não considera a demanda para
aquecimento artificial, e nesses casos, a densidade de carga térmica para aquecimento resultante é sempre igual a zero.
Condição de referência
Pavimento Zona
Estimativa da rede
DCT Resfriamento (kWh/m².ano)
DCT Aquecimento (kWh/m².ano)
Resfriamento Aquecimento
1° Pavimento
1 41,95 0,00
2 50,63 0,00
3 59,27 0,00
4 46,77 0,00
5 12,74 0,00
2° - 9° Pavimentos
1 88,15 0,00
2 106,61 0,00
3 126,61 0,00
4 107,65 0,00
5 58,57 0,00
Pavimento Cobertura
1 103,66 0,00
2 124,18 0,00
3 141,64 0,00
4 115,89 0,00
5 78,65 0,00
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Envoltória
CONDIÇÃO REAL
Pavimento Zona
Estimativa da rede
Área da Zona
Carga Térmica de Resfriamento
(kWh/ano)
Carga Térmica de Aquecimento
(kWh/ano) DCT* área DCT* área
1° Pavimento
1 21,21 1.479,40 0,00
2 24,08 2.221,38 0,00
3 26,02 1.814,89 0,00
4 22,41 2.067,32 0,00
5 9,16 1.612,16 0,00
2° - 9° Pavimentos
1 47,37 3.304,06 0,00
2 54,33 5.011,94 0,00
3 59,66 4.161,28 0,00
4 51,46 4.747,18 0,00
5 47,20 8.307,20 0,00
Pavimento Cobertura
1 38,52 2.686,77 0,00
2 43,41 4.004,57 0,00
3 45,66 3.184,78 0,00
4 41,04 3.785,94 0,00
5 33,69 5.929,44 0,00
Resfriamento Aquecimento 1° Pavimento 9.195,15 0,00
2° - 9° Pavimentos 204.253,36 0,00 Pavimento Cobertura 19.591,51 0,00
Edifício completo 233.793,68 0,00
Resfr + Aquec 233.040,02
Sexto passo: cálculo da carga térmica total por ano (condição real)
Carga Térmica total - CONDIÇÃO REAL:
CTT: 233.040,02 kWh/ano 46,61 kWh/m².ano
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Envoltória
CONDIÇÃO DE REFERÊNCIA
Pavimento Zona
Estimativa da rede
Área da Zona
Carga Térmica de Resfriamento
(kWh/ano)
Carga Térmica de Resfriamento
(kWh/ano) DCT* área DCT* área
1° Pavimento
1 69,75 2.926,01 0,00
2 92,25 4.670,62 0,00
3 69,75 4.134,08 0,00
4 92,25 4.314,53 0,00
5 176,00 2.242,24 0,00
2° - 9° Pavimentos
1 69,75 6.148,46 0,00
2 92,25 9.834,77 0,00
3 69,75 8.831,05 0,00
4 92,25 9.930,71 0,00
5 176,00 10.308,32 0,00
Pavimento Cobertura
1 69,75 7.230,28 0,00
2 92,25 1.1455,61 0,00
3 69,75 9.879,39 0,00
4 92,25 10.690,85 0,00
5 176,00 13.842,40 0,00
Sexto passo: cálculo da carga térmica total por ano (condição de referência)
Carga Térmica total - CONDIÇÃO DE REFERÊNCIA:
CTT: 431.812,50 kWh/ano 86,36 kWh/m².ano
Resfriamento Aquecimento 1° Pavimento 18.287,49 0,00 2° - 9° Pavimentos 360.462,50 0,00 Pavimento Cobertura 53.098,53 0,00 Edifício completo 431.812,50 0,00
Resfr + Aquec 431.812,50
Sétimo passo: Obtenção do nível de eficiência energética da envoltória
A carga térmica anual proveniente de todas as zonas analisadas (para refrigeração e/ou aquecimento) DA CONDIÇÃO REAL E CONDIÇÃO DE REFERÊNCIA devem ser COMPARADAS. A classificação parcial para o nível de eficiência energética da envoltória deve ser definida de acordo com o percentual de economia desta em relação à condição de referência, considerando-se a escala de economia.
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Condição de Referência (D)
Carga térmica anual estimada (kWh/ano)
431.812,50
Carga térmica anual estimada (kWh/m².ano)
86,36
Condição Real
Carga térmica anual estimada (kWh/ano)
233.040,02
Carga térmica anual estimada (kWh/m².ano)
46,61
Envoltória
Envoltória
54% Economia!
Os valores da escala de desempenho apresentados neste exemplo são ilustrativos, e ainda
estão em fase de desenvolvimento,
XX% XX% XX% XX%
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Sistema de Iluminação – PANORAMA GERAL
Avaliação através do limite de potência instalada de iluminação
Obtenção dos dados através do projeto luminotécnico.
Entradas: informações arquitetônicas e do sistema de iluminação.
Saída: Potência instalada de iluminação (kWh/ano) (condição real e condição de referência - limites)
O procedimento de determinação da eficiência do sistema de iluminação artificial é dividido entre áreas
internas e externas à edificação(no exemplo de aplicação foram consideradas apenas as áreas internas).
Etapas para a determinação da eficiência:
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Sistema de Iluminação – PANORAMA GERAL
1. Primeiro passo: determinação da(s) atividade(s) do edifício;
2. Segundo passo: determinação da potência instalada do edifício ou parcela do edifício a ser avaliada;
3. Terceiro passo: escolha do método a ser utilizado (método do edifício completo, método das atividades do edifício ou método da potência ajustada);
4. Quarto passo: verificação de atendimento aos requisitos;
5. Quinto passo: cálculo da potência instalada de referência (potência limite);
6. Sexto passo: comparar a potência instalada da edificação real com a potência instalada da condição de referência (limite) para determinação da classe de eficiência.
Considerou-se que nesta edificação exemplo não existem ambientes no subsolo, nem sistemas de controle, e todos os pré-requisitos para obtenção do nível A de eficiência já foram atendidos.
17/02/2017 CB3E – NÚCLEO COMERCIAL 23
Iluminação
Primeiro passo: determinação da(s) atividade(s) do edifício
Edifício de escritórios
Terceiro passo: escolha do método a ser utilizado
O método escolhido para a edificação exemplo foi o método do edifício completo por ser de aplicação mais rápida e pelo fato da edificação se enquadrar nos condições para uso do mesmo: edifício com no máximo três atividades principais
distintas.
Quarto passo: verificação de atendimento aos requisitos
Considerou-se, para este exemplo, que todos os pré-requisitos para obtenção do nível A de eficiência foram atendidos.
Segundo passo: determinação da potência instalada do edifício ou parcela do edifício a ser avaliada
Iluminação com lâmpadas fluorescentes T5 com potência instalada total de 48.500W (informação do projeto luminotécnico).
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Iluminação
Quinto passo: cálculo da potência instalada de referência (potência limite) Avaliação a partir do método do edifício completo: Identificar a(s) atividade(s) principal(is) da edificação de acordo com a Tabela 15, e a densidade de potência de iluminação limite (DPIL) para cada classe de eficiência (A, B, C e D).
Função do Edifício
DPIL
Classe A
[W/m2]
DPIL
Classe B
[W/m2]
DPIL
Classe C
[W/m2]
DPIL
Classe D
[W/m2]
Comércio 15,1 17,4 19,6 21,9
Correios 9,4 10,8 12,2 13,6
Venda e Locação de
Veículos 8,8 10,1 11,4 12,8
Escola/Universidade 10,7 12,3 13,9 15,5
Escritório 9,7 11,2 12,6 14,1 Estádio de esportes 8,4 9,7 10,9 12,2
Garagem – Ed, Garagem 2,7 3,1 3,5 3,9
Ginásio 10,8 12,4 14,0 15,7
Hospedagem, Dormitório 6,6 7,6 8,6 9,6
Hospital 13,0 15,0 16,9 18,9
.
.
, ,
Tabela 4.1: Limite máximo aceitável de densidade de potência de iluminação (DPIL) para o nível de eficiência pretendido – Método da área do edifício
*Obs.: Para a resolução do exemplo, foram adotados valores de DPIL do RTQ-C vigente (tabela 4.1). Novos valores de DPIL estão em processo de desenvolvimento, e encontram-se na Tabela 15 do texto referente à nova proposta de método para a avaliação energética com base em energia primária de Edificações Comerciais, Públicas e de Serviços.
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Iluminação
Quinto passo: cálculo da potência instalada de referência (potência limite)
Determinar a área iluminada (AI) da edificação para cada uma das atividades; se houver apenas uma atividade principal (caso da edificação exemplo). Em seguida, deve-se multiplicar a área iluminada (AI) pela DPIL para encontrar a potência limite do edifício (PL).
Edificação exemplo: 10 pavimentos – 500m² cada pavimento.
Total Área Iluminada: 5.000m²
Determinação das potências limites
A B C D
48500 56000 63000 70500
Tabela 4.1: Limite máximo aceitável de densidade de potência de iluminação (DPIL) para o nível de eficiência pretendido – Método da área do edifício
Densidade de potência limite para escritório (DPIL ):
Potência instalada limite (PL ):
Determinação AI:
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Iluminação
Condição de Referência (D) Condição Real Potência Instalada de Iluminação do Edifício - Iluminação (W)
70.500 48.500
Classificação D A
Sexto passo: comparar a potência instalada da edificação real com a potência instalada da condição de
referência (limite) para determinação da classe de eficiência.
Determinação das potências limites
A B C D
48500 56000 63000 70500
Potência instalada da edificação
real igual à potência instalada limite para classe A de eficiência.
Iluminação Os valores da escala de desempenho apresentados neste exemplo são ilustrativos, e ainda
estão em fase de desenvolvimento. XX% XX% XX% XX%
• SISTEMAS ETIQUETADOS PELO INMETRO:
17/02/2017 CB3E – NÚCLEO COMERCIAL 28
Condicionamento de ar – Panorama Geral
Aparelhos de janela e/ou Split
1. Primeiro passo: consulta às tabelas do INMETRO;
2. Segundo passo: verificação do requisito de isolamento de tubulações;
3. Terceiro passo: ponderação pela capacidade dos sistemas/ classificações (quando necessário);
4. Quarto passo: determinação da classe de eficiência.
Etapas da determinação da eficiência:
• SISTEMAS NÃO ETIQUETADOS PELO INMETRO:
1. Primeiro passo: consulta às tabelas do RTQ-C (baseadas na ASHRAE 90.1);
2. Segundo passo: verificação dos requisitos para nível A;
3. Terceiro passo: ponderação pela capacidade dos sistemas/ classificações (quando necessário);
4. Quarto passo: determinação da classe de eficiência.
EDIFICAÇÃO EXEMPLO: sistema split etiquetado pelo INMETRO, COP 3,24;
17/02/2017 CB3E – NÚCLEO COMERCIAL 29
Condicionamento de ar
• PRIMEIRA ETAPA: consulta à tabela do INMETRO http://www,inmetro,gov,br/consumidor/tabelas,asp
EDIFICAÇÃO EXEMPLO: sistema split etiquetado pelo INMETRO
17/02/2017 CB3E – NÚCLEO COMERCIAL 30
Condicionamento de ar
Primeiro passo: consulta às tabelas do INMETRO
No edifício exemplo, todas as máquinas instaladas possuem COP 3,24.
Deve-se adotar a classificação da ENCE obtida nas Tabelas do PBE/INMETRO, considerando a última versão publicada.
EDIFICAÇÃO EXEMPLO: sistema split etiquetado pelo INMETRO
17/02/2017 CB3E – NÚCLEO COMERCIAL 31
Condicionamento de ar
Faixa de temperatura do
fluido (°C)
Condutividade do isolamento Diâmetro nominal da tubulação (mm)
Condutividade térmica
(W/mK)
Temperatura de
ensaio ≤ 10mm 10 ≤ a ≤ 30mm > 30mm
0 < T < 16 0,032 a 0,040 20°C 0,9cm 1,3cm 1,9cm
Espessura mínima (cm) de isolamento de tubulações para sistemas de refrigeração do tipo expansão direta (exceto VRF)
Requisito OK
Segundo passo: verificação do requisito de isolamento de tubulações;
No edifício exemplo, todas as tubulações de 15mm de diâmetro possuem isolamento térmico de 1,3cm;
SISTEMAS ETIQUETADOS PELO INMETRO:
COP Condição de referência vs, COP condição real:
17/02/2017 CB3E – NÚCLEO COMERCIAL 32
Condicionamento de Ar
Condição de referência (D) Condição real Capacidade ponderada - COP (W/W) 2,60 3,24
Classificação D A
Condicionamento de ar Os valores da escala de desempenho apresentados neste exemplo são ilustrativos, e ainda
estão em fase de desenvolvimento. XX% XX% XX% XX%
17/02/2017 CB3E – NÚCLEO COMERCIAL 34
Aquecimento de água – Panorama Geral
A avaliação do sistema de aquecimento de água é feita a partir do consumo de energia térmica/elétrica do sistema de aquecimento de água : CAQT/E
Compara-se o consumo de energia primária necessária para atender a demanda de água quente da edificação real com o consumo de energia primária necessária para atender a demanda de água quente da edificação utilizando-se as condições de referência,
1. Primeiro passo: verificação da tipologia e consumo de água quente (tabelas);
2. Segunda etapa: verificação de atendimento aos requisitos do sistema;
3. Terceiro Passo: cálculo do consumo de energia para atender a demanda de água quente;
4. Quarto passo: cálculo das perdas de energia na distribuição da água;
5. Quinto passo: determinação do consumo de energia primária em aquecimento de água da edificação real (equipamentos reais);
6. Sexto passo: determinação do consumo de energia primária em aquecimento de água do modelo de referência (equipamento: resistência elétrica);
7. Sétimo passo: classificação do sistema a partir de comparação da condição real com a condição de referência, (ESCALAS EM DESENVOLVIMENTO).
Etapas da determinação da eficiência:
Aquecimento de água
Primeiro passo: tipologia e consumo de água quente • Edifício comercial com dois vestiários que atendem 416 pessoas/dia, e fornecem 45 litros por pessoa, 260 dias por
ano; sistema de aquecimento de água por bomba de calor;
• Fatores de emissão de CO2 (t/MWh): 0,14 para eletricidade;
• Foram consideradas somente perdas térmicas na tubulação de distribuição;
Segundo passo: verificação de atendimento aos requisitos
Critérios Situação
Isolamento térmico do circuito de distribuição Ok, edificação exemplo atende
Isolamento térmico dos reservatórios térmicos Não existente no edifício exemplo
Requisitos para reservatórios de água quente em sistemas de aquecimento solar Não existente no edifício exemplo
Requisitos para coletores solares em sistemas de aquecimento solar Não existente no edifício exemplo
Automação do sistema de recirculação Não existente no edifício exemplo
Sistema apto para o nível A
Aquecimento de água
Terceiro passo: cálculo do consumo de energia diária para atender a demanda de
água quente no edifício exemplo conforme a equação abaixo:
𝑬𝐴𝒆,𝒕𝒐𝒕 = 𝑬𝑨 − 𝑬𝑨,𝑟𝑒𝑐_𝒔𝒐𝒍 + 𝑬𝑨,𝒑𝒆𝒓,𝒕𝒖𝒃 + 𝑬𝑨,𝒑𝒆𝒓,𝒓𝒆𝒄 + 𝑬𝑨,𝒓𝒆𝒔
𝒏𝒆,𝒂𝒒
𝐸𝐴𝑒,𝑡𝑜𝑡 Consumo de energia elétrica para aquecimento de água [kWh/dia];
𝐸𝐴 Energia consumida no atendimento da demanda de água quente [kWh/dia]; 𝐸𝐴,𝑟𝑒𝑐_𝑠𝑜𝑙 Energia para aquecimento de água proveniente de sistemas que recuperam calor ou energia solar térmica, quando existentes na edificação real [kWh/dia];
𝐸𝐴,𝑝𝑒𝑟,𝑡𝑢𝑏 Energia consumida para suprir perdas térmicas de distribuição, se existentes na edificação real, sem contar o sistema de recirculação [kWh/dia];
𝐸𝐴,𝑝𝑒𝑟,𝑟𝑒𝑐 Energia consumida para suprir perdas térmicas de sistemas de recirculação, se existentes na edificação real [kWh/dia];
𝐸𝐴,𝑟𝑒𝑠 Energia consumida para suprir perdas térmicas devido ao armazenamento de água quente em reservatórios, se existentes na edificação real [kWh/dia];
𝑛𝑒𝑎𝑞 Nível de eficiência do equipamento aquecedor de água (elétrico) [%];
Edifício exemplo não possui energia solar
Edifício exemplo não possui sistema
recirculação
0
0
0
Edifício exemplo não possui armazenamento de água quente
Aquecimento de água
Terceiro passo: cálculo do consumo de energia diária para atender a demanda de
água quente no edifício exemplo conforme a equação abaixo:
Energia consumida no atendimento da demanda de água quente:
𝑬𝐴 = 𝟏, 𝟏𝟔𝟐. 𝑽𝒅𝒊𝒂, 𝑻𝑨,𝒖𝒔𝒐 − 𝑻𝑨𝑭
Vdia 45 litros por pessoa = 0,045 m³/dia; 416 pessoas. Vdia = 18,72 m³/dia TA,uso Temperatura de uso (°C) = 40°C TAF Temperatura da água fria fornecida pela rede (°C) – São Paulo = 20°C
𝑬𝐴 = 435,05 kWh/dia CONDIÇÃO REAL CONDIÇÃO DE REFERÊNCIA
𝐸𝐴 energia consumida no atendimento da demanda diária de água quente [kWh/dia];
𝑉𝑑𝑖𝑎 volume diário de água quente a uma determinada temperatura m³ dia ; 𝑇𝐴,𝑢𝑠𝑜 temperatura de uso de água quente ℃ ;
𝑇𝐴𝐹 temperatura da água fria ℃ .
Aquecimento de água
Terceiro passo: cálculo do consumo de energia diária para atender a demanda de
água quente no edifício exemplo conforme a equação abaixo:
Perda térmica na tubulação do sistema de distribuição de água quente
𝐸𝐴,𝑝𝑒𝑟,𝑡𝑢𝑏 = 𝐸𝐴.(1−𝑛)
𝑛
𝐸𝐴,𝑝𝑒𝑟 ,𝑡𝑢𝑏 perda térmica na tubulação do sistema de distribuição de água quente (sem
recirculação) [kWh/dia];
EA energia consumida no atendimento da demanda de água quente [kWh/dia]
𝑛 fator de perdas relativo ao comprimento da tubulação.
Condição de referência = zero (chuveiro elétrico) Condição real = calculado conforme equação (comprimento
da tubulação = 6m):
Comprimento da tubulação (m) Condição real Fator de perda
<= 2 1,00
> 2 a 4 0,95
> 4 a 6 0,90
> 6 a 8 0,86
> 8 a 10 0,82
> 10 a 12 0,78
> 12 a 14 0,75
> 14 0,72
𝐸𝐴,𝑝𝑒𝑟,𝑡𝑢𝑏 = 48,34 kWh/dia
CONDIÇÃO REAL
Tabela 43. Fatores de perda em função do comprimento da tubulação
Aquecimento de água
Terceiro passo: cálculo do consumo de energia diária para atender a demanda de
água quente no edifício exemplo conforme a equação abaixo:
Nível de eficiência do equipamento aquecedor de água (elétrico) [%] – Dado fornecido pelo fabricante: CONDIÇÃO DE REFERÊNCIA: 𝒏𝒆,𝒂𝒒 = 0,98
CONDIÇÃO REAL (BOMBA DE CALOR): 𝒏𝒆,𝒂𝒒 = 3,00
Consumo de energia elétrica para aquecimento de água
𝑬𝐴𝒆,𝒕𝒐𝒕 = 𝑬𝑨 + 𝑬𝑨,𝒑𝒆𝒓,𝒕𝒖𝒃
𝒏𝒆,𝒂𝒒
CONDIÇÃO DE REFERÊNCIA
CONDIÇÃO REAL
𝑬𝐴𝒆,𝒕𝒐𝒕 = 443,93 kWh/dia (D)
𝑬𝐴𝒆,𝒕𝒐𝒕 = 161,13 kWh/dia (A)
PERCENTUAL DE ECONOMIA DE
ENERGIA
63,7%
Aquecimento de água
Aquecimento de água Os valores da escala de desempenho apresentados neste exemplo são ilustrativos, e ainda
estão em fase de desenvolvimento. XX% XX% XX% XX%
PERCENTUAL DE ECONOMIA DE
ENERGIA
63,7%
CONDIÇÃO DE REFERÊNCIA CONDIÇÃO REAL X
DETERMINAÇÃO DOS CONSUMOS
Exemplo de Aplicação
- Sistema de Iluminação
- Sistema de Condicionamento de Ar
- Equipamentos
- Sistema de Aquecimento de Água
Anexo A
Consumo do Sistema de Iluminação
17/02/2017 CB3E – NÚCLEO COMERCIAL 42
CIL=Potência (instalada ou em uso) * horas de ocupação ao ano
Condição de Referência (D) Condição Real Potência Instalada de Iluminação do Edifício - Iluminação (W)
70.500 48.000
Classificação D A
Condição de Referência Condição Real
hOcc (Edif. Exemplo) 10
Média de dias úteis/ano 260
Consumo Total Iluminação (kWh/ano) 183.300,00
124.800,00
Consumo Total Iluminação (kWh/m2.ano) 36,66 24,96
Consumo do sistema de condicionamento de ar (CCAE)
• A) Consumo para refrigeração (CCAE-R)
• B) Consumo para aquecimento (CCAE-A)
• C) CCA= CR+CA
17/02/2017 CB3E – NÚCLEO COMERCIAL 43
CCAE-R = Carga Térmica Anual de Refrigeração COPmédio
CCAE-A = Carga Térmica Anual de Aquecimento COPmédio
Consumo do Sistema de Condicionamento de Ar
Carga
Térmica
Anual:
Envoltória
Consumo do sistema de condicionamento de ar (CCAE)
• C) Consumo total
17/02/2017 CB3E – NÚCLEO COMERCIAL 44
CCA = Carga Térmica Anual de Refrigeração COPmédio
Consumo do Sistema de Condicionamento de Ar
São Paulo (ZB 3)
Condição de Referência Condição Real
COP (W/W) 2,60 3,24
COPmédio (W/W) 2,76 3,43
Carga Térmica de Resfriamento (kWh/ano) 431.812,50 233.040,02
Consumo Total Condicionamento de Ar (kWh/ano) 156.453,80 67.941,70
Consumo Total Condicionamento de Ar (kWh/m².ano) 31,29 13,59
Consumo de Aquecimento de água
Consumo diário de energia elétrica para aquecimento de água
PERCENTUAL DE ECONOMIA DE
ENERGIA
63,7%
Consumo anual de Energia Primária para Aquecimento de Água
𝐸𝐴,𝑡𝑜𝑡 = 260. 𝑓𝐶𝑒. 𝐸𝐴𝑒.𝑡𝑜𝑡 + 𝑓𝑐𝑇. 𝐸𝐴𝑡,𝑡𝑜𝑡 = 260 1.5 ∗ 443,93 + 0
𝐸𝐴,𝑡𝑜𝑡 = 173.133,26 kWh/ano 34,63 kWh/m².ano
𝐸𝐴,𝑡𝑜𝑡 = 62.840,96 kWh/ano 12,57 kWh/m².ano
260 1.5 ∗ 161,13 + 0
COND. REF.
COND. REAL
CONDIÇÃO DE REFERÊNCIA
CONDIÇÃO REAL
𝑬𝐴𝒆,𝒕𝒐𝒕 = 443,93 kWh/dia
𝑬𝐴𝒆,𝒕𝒐𝒕 = 161,13 kWh/dia
Consumo de Equipamentos
Consumo de equipamentos/tomadas (CEQ)
Fixo por tipologia e uso da edificação
Escritórios
17/02/2017 CB3E – NÚCLEO COMERCIAL 46
Obtenção de dados: tabelas proposta de método;
Entradas: densidade de potência instalada, área e tempo de uso;
Saída: Consumo (kWh/ano)
Modelo real Modelo de
referência (D)
Densidade de Potência - equipamentos (W/m²)
9,7
Área do edifício (m²) 5.000,00
Potência Instalada do Edifício - Equipamentos (W)
48.500,00
Potência Instalada do Edifício Equipamentos (kW)
48,5
hOcc 10
Média de dias úteis/ano 260
Consumo Total Equipamentos (kWh/ano)
126.100,00
Consumo Total Equipamentos (kWh/m2.ano)
25,22
Geração de energia elétrica: GEE
Obtenção de dados através do projeto do sistema de geração;
Entradas: laudo do projetista;
Saída: Consumo (kWh/ano)
17/02/2017 CB3E – NÚCLEO COMERCIAL 48
Edificação
Forma
Pavimentos
Área da cobertura (m²)
Retangular
10
500,00
Painel solar fotovoltaico
Dimensões
Orientação Solar (°)
Área unitária (m²)
165 cm x 99 cm
0°
1,63
Resultados
Número de painéis
Irradiação adotada (kWh/m²/dia)
Geração estimada (mWh/ano)
Geração estimada (kWh/ano.m2)
306
4,7
20,44
102,19
Geração de energia
Economia de Energia Elétrica
Percentual de economia de energia elétrica, devido à geração fotovoltaica.
17/02/2017 CB3E – NÚCLEO COMERCIAL 49
GE = (GEE/(CIL+CCAE+CAQE+CEQ))*100
Percentual = 13%
Economia = (102.190/812.700)*100
GE = (GEE/CTEE)*100
GE: é a economia de energia no consumo total da edificação através do uso de fontes renováveis ao longo do ano (%); GEE: é a energia gerada através do uso de fontes renováveis ao longo do ano (kWh/ano), estimada pelo projetista, conforme laudo técnico. CTEE: é o consumo de energia elétrica total da edificação ao longo do ano (kWh/ano) sem descontar a geração local de energia elétrica (GEE)
DETERMINAÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DA EDIFICAÇÃO
Exemplo de Aplicação
ITEM 6 PROCEDIMENTOS PARA A DETERMINAÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Consumo Total de Energia Elétrica
17/02/2017 CB3E – NÚCLEO COMERCIAL 51
Consumo total: CTEE = CIL+CCAE+CAQE+CEQ - GEE
Onde: CTEE – Consumo Total de Energia Elétrica (kWh/m².ano); CIL – Consumo do Sistema de Iluminação (kWh/m².ano); CCAE – Consumo de energia elétrica do sistema de condicionamento de ar (kWh/m².ano); CAQE – Consumo do sistema de aquecimento de água - energia elétrica (kWh/m².ano); CEQ – Consumo de equipamentos/tomadas (kWh/m².ano); GEE – Geração de energia elétrica (kWh/m².ano).
CTEE = 24,96+ 13,59 + 12,57 + 25,22 – 20,44
CTEE = 55,90 kWh/m².ano
COND. DE REFERÊNCIA:
CONDIÇÃO REAL:
CTEE = 36,66+ 31,59 + 34,63 + 25,22 – 0
CTEE = 128,10 kWh/m².ano
Conversão Energia Primária
17/02/2017 CB3E – NÚCLEO COMERCIAL 52
Consumo Total de Energia Elétrica (CTEE)
Conversão da energia elétrica para energia primária:
CTEEp = CTEE *1,5
Consumo total de energia elétrica Condição Real Condição de Referência (D)
kWh/ano 279.500,00 640.500,00
kWh/m2,ano 55,90 128,10
kWh/mês 23.291,67 53.375,00
Consumo de energia primária Condição Real Condição de Referência (D)
kWh/ano 419.250,00 960.750,00
kWh/m²,ano 83,85 192,15
kWh/mês 34.937,50 80.062,50
Classificação Final da Edificação
Comparação do Consumo Total da edificação, em energia primária, com o Consumo Total da condição de referência
Classificação de acordo com a porcentagem de economia de energia
17/02/2017 CB3E – NÚCLEO COMERCIAL 53
Figura 2 do RTQ-C: Escala para definição da eficiência da edificação
COND. DE REFERÊNCIA:
CONDIÇÃO REAL:
CEP = 83,85 kWh/m².ano
CEP = 192,15 kWh/m².ano
PERCENTUAL DE ECONOMIA DE
ENERGIA
56,4%
Uso racional da água
17/02/2017 CB3E – NÚCLEO COMERCIAL 55
Oferta água
não potável
Consumo
referência Economia de água
potável
Consumo
real
Consumo
referência
Adaptado do método do LEED v,4/ em alinhamento com avaliação do sistema de aquecimento de água
17/02/2017 CB3E – NÚCLEO COMERCIAL 56
Economia de água potável: ETAGUA
Necessária a obtenção dos dados dos equipamentos economizadores e sistemas de uso racional de água;
Caráter informativo e não altera a classificação.
1. Primeiro passo: Definição da tipologia e do número de usuários da edificação;
2. Segundo passo: Determinar o consumo anual de água segundo um modelo de referência (CAref) utilizando um padrão de uso e de ocupação;
3. Terceiro Passo: Determinar o consumo anual de água na edificação real (CAreal) considerando os sistemas de economia;
4. Quarto passo: Determinar a oferta anual de água não potável (OAnãopotável) proporcionada por sistemas de uso racional, quando existentes;
5. Quinto passo: cálculo da economia de água gerada pela fórmula abaixo indicada.
Uso Racional da Água
𝐸𝑇á𝑔𝑢𝑎 = 𝐶𝐴𝑟𝑒𝑓 − (𝐶𝐴𝑟𝑒𝑎𝑙 − 𝑂𝐴𝑛ã𝑜𝑝𝑜𝑡á𝑣𝑒𝑙
𝐶𝐴𝑟𝑒𝑓. 100
Etapas da determinação da eficiência:
17/02/2017 CB3E – NÚCLEO COMERCIAL 57
Primeiro passo: Definição da tipologia, do número de usuários e de equipamentos que integram o
sistema: Edifício de escritório de 5,000 m² com densidade de pessoas de 12,0 m²/pessoa: 416 ocupantes;
Segundo Passo: Determinar o consumo anual de água segundo um modelo de referência utilizando um
padrão de uso e de ocupação;
Uso Racional da Água
Dispositivo Tipo Vazão Tempo de uso (min)
Usos (usos/dia,pessoa)
Consumo total (l/ano)
Bacia sanitária masc 6,00 - 1 455.520,00
fem 6,00 - 3 1.366.560,00
Mictórios masc 3,80 - 2 576.992.00
Torneira de lavatório masc + fem 1,90 0,5 3 432.744,00
Consumo total ref, (L/ano)
2.831.816,00
𝐶𝐴𝑟𝑒𝑓 = 365. 𝐶𝐴𝑟𝑒𝑓𝐵𝑆_𝑀𝐼𝐶 + 𝑄𝑟𝑒𝑓𝑇𝐿 . 𝑡𝑇𝐿. 𝑈𝐷𝑇𝐿. 𝑂𝑐 + 𝑄𝑟𝑒𝑓𝐶𝐻 . 𝑡𝐶𝐻 . 𝑈𝐷𝐶𝐻 . 𝑂𝑐 + 𝑄𝑟𝑒𝑓𝑇𝐶 . 𝑡𝑇𝐶 . 𝑈𝐷𝑇𝐶 . 𝑂𝑐
17/02/2017 CB3E – NÚCLEO COMERCIAL 58
Terceiro passo: Determinar o consumo anual de água na edificação real considerando os sistemas de economia; Banheiro masculino: -Bacias sanitárias com acionamento duplo de 3 L/descarga; -Mictório de 2,5 L/descarga; -Lavatórios com arejador (vazão de 1,5 L/min);
Banheiro feminino: -Bacias sanitárias com acionamento duplo de 3 L/descarga; -Lavatórios com arejador (vazão de 1,5 L/min).
Uso Racional da Água
Dispositivo Tipo Vazão Tempo de uso (min)
Usos (usos/dia,pessoa)
Consumo total (l/ano)
Bacia sanitária masc 3,00 - 1 227.760,00
fem 3,00 - 3 683.280,00
Mictórios masc 2,50 - 2 379.600,00
Torneira de lavatório masc + fem 1,50 0,5 3 341.640,00
Consumo total real (L/ano)
1.632.280,00
𝐶𝐴𝑟𝑒𝑎𝑙 = 365. 𝐶𝐴𝑟𝑒𝑎𝑙𝐵𝑆_𝑀𝐼𝐶 + 𝑄𝑟𝑒𝑎𝑙𝑇𝐿 . 𝑡𝑇𝐿. 𝑈𝐷𝑇𝐿. 𝑂𝑐 + 𝑄𝑟𝑒𝑎𝑙𝐶𝐻 . 𝑡𝐶𝐻 . 𝑈𝐷𝐶𝐻 . 𝑂𝑐 + 𝑄𝑟𝑒𝑎𝑙𝑇𝐶 . 𝑡𝑇𝐶 . 𝑈𝐷𝑇𝐶 . 𝑂𝑐
17/02/2017 CB3E – NÚCLEO COMERCIAL 59
Quarto passo: Determinar a oferta anual de água não potável proporcionada por sistemas de uso racional, quando existentes;
Foi adotado 20% de oferta de água pluvial, em relação à oferta total da edificação real
Quinto passo: cálculo da economia de água,
Consumo total real (L/ano) 1.632.280,00
OA não potável (L/ano) 326.456,00
ECONOMIA
GERADA 53,89%
Uso Racional da Água
𝐸𝑇á𝑔𝑢𝑎 = 2.831,816 − (1.632,280 − 326,456)
2.831,816. 100
Emissões de CO2
17/02/2017 CB3E – NÚCLEO COMERCIAL 61
Única fonte de energia utilizada no exemplo: eletricidade
Emissões de CO2 = Consumo total de eletricidade (CTEE) * fator de emissão
CONDIÇÃO DE REFERÊNCIA
CONDIÇÃO REAL
𝐸𝑚𝑖𝑠𝑠õ𝑒𝑠𝑪𝑶𝟐 = 640.500,00 kWh/ano*0,09 kg.CO2/kWh = 57.645 kg.CO2/ano
𝐸𝑚𝑖𝑠𝑠õ𝑒𝑠𝑪𝑶𝟐= 279.500,00 kWh/ano*0,09 kg.CO2/kWh = 25.155 kg.CO2/ano
Eletricidade (SIN) = 0,09 kg.CO2/kWh
PERCENTUAL DE REDUÇÃO NAS
EMISSÕES
56,4%