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Aula 00
Execuo Oramentria e Financeira p/ TCU - TcnicoProfessor: Giovanni Pacelli
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Teoria e exerccios comentados
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AULA 00: Programao, execuo e controle de
recursos oramentrios e financeiros.
SUMRIO PGINA 1.Apresentao 1 2.Cronograma das aulas 3 3.Ciclo Oramentrio e etapa de execuo oramentria e financeira
4
4.Decreto de programao oramentria e financeira 20 4.1.Elaborao da Programao Financeira 20 4.2.Contedo da Programao Financeira 21 4.2.1.Crditos Adicionais 24 4.2.2.Restos a pagar 26 4.2.3.Restituies de receitas ressarcimento em espcie a ttulo de incentivo ou benefcio fiscal
27
4.2.4.Despesas no Exterior 27 4.2.5.Anulao de Despesas 28 5.Entrega de recursos do executivo aos demais poderes 29 6.Descentralizao de crditos e de recursos 31 7.Controles existentes sobre a programao oramentria e financeira: rgos e mecanismos 38
7.1. Mecanismo de limitao de empenho e movimentao financeira
41
8.Questes comentadas 45 9.Lista das questes apresentadas 55 1. APRESENTAO
Pessoal tudo bem? Meu nome Giovanni Pacelli e JUNTOS (eu e
voc concurseiro/concurseira) desenvolveremos o aprendizado da
GLVFLSOLQDExecuo Oramentria e FinanceiraYROWDGDSDUDo cargo de Tcnico Federal de Controle Externo para o prximo concurso do TCU cuja autorizao j foi publicada.
Antes, porm vou me apresentar. Sou analista de finanas e
controle da Controladoria Geral da Unio e professor de Contabilidade
Pblica e de Administrao Financeira e Oramentria em cursos
preparatrios de Braslia (efetivo no IGEPP, com participao eventual
em outros cursos como Cathedra, CEPEGG, IMP e Diplomata), So Paulo
(UNIEQUIPE) e Fortaleza (Master Concursos).
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J fui professor de Introduo Contabilidade no Departamento de
Cincias Contbeis e Atuariais da UnB. Sou oficial da reserva do Exrcito
Brasileiro. Fui aprovado no concurso da Controladoria Geral da Unio
(ESAF), no concurso da ANTAQ (Cespe/UnB) e, em primeiro lugar, no
concurso do Tribunal de Contas do Estado do Cear (FCC). Sou bacharel
em Cincias Militares, pela Academia Militar, e em Administrao de
Empresas, pela Universidade Estadual do Cear, ps-graduado em
operaes militares, e doutorando e mestre em Cincias Contbeis pela
UnB.
Deu para notar que j estive a do outro lado como aluno. Naquela
poca de concurseiro o que mais queria e EXIGIA dos professores era
APRENDER TUDO que j caiu em concursos na disciplina em questo.
Porm, o mais importante e que sempre julguei crucial para obter sucesso
nos certames era SABER DE ONDE VINHAM AS QUESTES, pois
sempre tive a percepo que se em dado certame cobrado hoje a alnea
D GR DUW GH GHWHUPLQDGR QRUPDWLYR DPDQKm SRGH VHU cobrada a DOLHQDE Durante as aulas resolveremos as questes disponveis da banca
Cespe sobre o tema. Porm, quando houver poucas questes da banca,
incluirei a resoluo de questes outras bancas que possuem o edital
similar.
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2. CRONOGRAMA DAS AULAS
A seguir apresento o cronograma das aulas que contm os itens do
edital:
Aula Item do edital Data de
disponibilizao
00 Programao, execuo e controle de
recursos oramentrios e financeiros. 13/07/2014
01 Receita: classificaes, etapas e estgios. 20/07/2014
02 Despesa: classificaes, etapas e estgios
(empenho, liquidao e pagamento). 27/07/2014
03
Lei n 4.320/64: principais tpicos. Controle
e pagamento de restos a pagar e de
despesas de exerccios anteriores.
03/08/2014
04
Noes de SIAFI e CPR Contas a Pagar e a Receber. Guia de Recolhimento da Unio
(GRU).
10/08/2014
05 Conformidade diria e documental. Rol de
responsveis. 17/08/2014
06 Reteno e recolhimento de tributos
incidentes sobre bens e servios. 24/08/2014
07 Lei de Responsabilidade Fiscal (LC n
101/2000): principais tpicos. 31/08/2014
Adianto que sero algumas aulas sero extensas com a de lei 4320
e a aula de LRF. 0HVPRDVVLPLQFOXLRWHUPRtpico como uma reserva, pois no vou comentar todos os artigos, mas sim os que j caram nas
provas anteriores da banca, bem como aqueles que eu considero
essenciais ao entendimento do contedo.
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3. CICLO ORAMENTRIO E ETAPA DE EXECUO ORAMENTRIA
E FINANCEIRA
Antes de se fazer consideraes sobre a programao,
execuo e controle de recursos oramentrios e financeiros,
deve-se inserir a mesma no ciclo oramentrio. Assim, vamos identificar o
que o ciclo oramentrio e suas respectivas etapas.
O ciclo oramentrio composto por 4 etapas ilustradas na Figura
1.
Figura 1: Ciclo Oramentrio da Lei Oramentria Anual (LOA)
A Figura 2 ilustra as principias datas no ciclo oramentrio da Unio.
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Figura 2: Ciclo Oramentrio da LOA 2012 na Unio
2011
31.08
Envio doPLOA 2012
Aprovao do PLOA
2012
2012 2013
01.01
Publicao da LOA
2012
31.01
Publicao do Decreto de
Programao Financeira da
LOA 2012
Incio do EF
02.02
Abertura da sesso
legislativa
05.04 15.09
Envio da Prestao de Contas do PR
ao CN da LOA 2012
Publicao do Relatrio de
Avaliao da LOA 2012
22.12
Legenda: considerei que entre 02.02.2013 e 05.04.2013 existem 60 dias; LDO (Lei de Diretrizes Oramentrias); PPA (Plano plurianual).
Fazendo uma anlise sobre o ciclo oramentrio da Unio, observa-se que em ambos os entes a etapa de
Elaborao e a etapa de Discusso, Votao e Aprovao ocorrem em 2011, enquanto que a etapa de
Execuo Oramentria Financeira ocorre em 2012.
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Apesar da etapa de Controle e Avaliao vir em 4 lugar, a mesma
pode ser observada em todas as etapas, haja vista termos trs tipos de
controle: prvio, concomitante e subsequente1. A seguir apresento
exemplos de controles que existem nas etapas da LOA considerando todo
o ciclo oramentrio.
Quadro 1: Exemplos de controles durante o ciclo oramentrio da
LOA a ser executada em 2012
Exemplo Em que consiste Etapa em
que ocorre Ano
Controle sobre as
propostas
oramentrias dos
demais Poderes.
Caso as propostas do Judicirio
esteja em desacordo como os
limites da LDO, o Executivo
efetuar os ajustes dentro dos
limites da LDO2.
1 Etapa -
Elaborao 2011
Exame sobre a
admissibilidade de
emendas na
Comisso Mista de
Oramento.
No so aceitas emendas, por
exemplo, que estejam
incompatveis como o PPA e a
LDO3.
2 Etapa Discusso,
Votao e
Aprovao
2011
Atuao do controle
interno ou externo
sobre editais (antes
da execuo da
despesa).
Os Tribunais de Contas e os
rgos integrantes do sistema de
controle interno podero solicitar
para exame, at o dia til
imediatamente anterior data
de recebimento das
propostas, cpia de edital de
licitao j publicado, obrigando-
se os rgos ou entidades da
Administrao interessada
adoo de medidas corretivas
pertinentes que, em funo desse
exame, lhes forem determinadas4.
3 Etapa Execuo
Oramentria e
Financeira
2012
1 Art. 77 da lei 4320/1964. 2 4 do Art. 99 da CF/1988 3 Inciso I do 3 do Art. 166 da CF/1988.
4 2o do art. 113 da lei 8666/1993.
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Prestao de
Contas do
Presidente da
Repblica
At 60 dias aps a abertura da
sesso legislativa o Presidente
da Repblica deve enviar a
prestao de contas ao
Congresso Nacional 5.
4 Etapa Controle e
Avaliao
2013
Quanto tema da aula de hoje programao e controle de recursos oramentrios e financeiros REVHUYH TXH o mesmo se insere na terceira etapa da LOA (Execuo Oramentria e Financeira).
nessa etapa que focaremos nosso estudo sobre os controles dos
recursos financeiros e oramentrios.
Inicialmente, lembro que o exerccio financeiro no Brasil
coincide com o ano civil6.
No confunda exerccio financeiro com o tempo de durao do ciclo
oramentrio.
Enquanto o primeiro igual a um ano, o segundo superior a um
ano (sendo bem criterioso superior a dois).
1R HQWDQWR D HWDSD GD /2$ ([HFXomR2UoDPHQWiULD H )LQDQFHLUDcoincide com o exerccio financeiro que de um ano.
Na Figura 2 observamos que quando a LOA publicada no dia 1 de
janeiro, o decreto de programao oramentria e financeira tem
at 30 dias para ser publicado. Essa diretriz deve ser observada por
todos os entes haja vista estar prescrita na lei complementar 101/2000
(LRF):
5 Inciso XXIV do art. 84 da CF/1988. 6 Art. 34 Lei 4320/1964.
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Art. 8 At trinta dias aps a publicao dos oramentos, nos termos
em que dispuser a lei de diretrizes oramentrias e observado o
disposto na alnea c do inciso I do art. 4, o Poder Executivo
estabelecer a programao financeira e o cronograma de
execuo mensal de desembolso.
Nessa leitura inicial, pode-se ficar com a impresso de que compete
apenas ao Executivo a programao financeira da LOA. Porm, vejamos o
que prescreve a LDO (lei 12.919/2013).
Art. 50. Os Poderes, o Ministrio Pblico da Unio (MPU) e a Defensoria
Pblica da Unio (DPU) devero elaborar e publicar por ato prprio, at
trinta dias aps a publicao da Lei Oramentria de 2014, cronograma
anual de desembolso mensal, por rgo, nos termos do art. 8 da Lei de
Responsabilidade Fiscal, com vistas ao cumprimento da meta de
supervit primrio estabelecida nesta Lei.
Assim, entende-se que cada poder e o MPU a DPU publicam sua
respectiva programao financeira. Alm, disso a programao financeira
deve ter por objetivo compatibilizar o cronograma de desembolso com as
metas de resultado primrio.
Vamos as nossas duas questes iniciais.
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1. (Cespe/2013/MPU/Analista) A programao financeira de desembolso,
que o instrumento bsico do planejamento da Unio, ajusta o ritmo de
execuo do oramento-programa ao fluxo provvel de ingressos de
recursos.
2. (Cespe/MPU/2010/Tcnico de Apoio/Oramento) O ciclo oramentrio
compreende um perodo de tempo que se inicia antes do exerccio
correspondente quele em que o oramento deve entrar em vigor, sendo
necessariamente superior a um ano.
COMENTRIOS QUESTO
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1. CERTO, o Brasil utiliza o oramento-programa e a programao
oramentria-financeira contempla o cronograma de desembolso que
deve estar alinhado com o supervit financeiro.
2. CERTO, o ciclo oramentrio maior que um ano, conforme consta na
Figura 2.
Considerando situaes de ordem prtica, e que podem ser
cobradas em concurso, posto a seguinte enquete: E se a LOA no for
sancionada at o dia 31 de dezembro do ano anterior etapa de
Execuo, o que ocorre? Como fica a programao oramentria e
financeira?
De fato recorrente, a situao de se iniciar o ano sem a LOA
publicada. A lei LDO para a LOA 2014 estabelece que7 se o Projeto de Lei
Oramentria de 2014 no for sancionado pelo Presidente da Repblica
at 31 de dezembro de 2013, a programao dele constante poder ser
executada para o atendimento de:
I - despesas com obrigaes constitucionais ou legais da Unio
relacionadas no Anexo III da LDO, inclusive daquelas a que se refere o
anexo especfico previsto no art. 808 desta Lei;
7 Art. 53 da lei 12.919/2013. 8 Art. 80. Para fins de atendimento ao disposto no inciso II do 1 do art. 169 da Constituio
Federal, observado o inciso I do mesmo pargrafo, ficam autorizadas as despesas com pessoal relativas
concesso de quaisquer vantagens, aumentos de remunerao, criao de cargos, empregos e funes,
alteraes de estrutura de carreiras, bem como admisses ou contrataes a qualquer ttulo, de civis ou
militares, at o montante das quantidades e dos limites oramentrios constantes de anexo especfico da Lei
Oramentria de 2014, cujos valores devero constar da programao oramentria e ser compatveis com os
limites da Lei de Responsabilidade Fiscal.
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II - bolsas de estudo no mbito do Conselho Nacional de Desenvolvimento
Cientfico e Tecnolgico - CNPq, da Fundao Coordenao de
Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior - CAPES e do Instituto de
Pesquisa Econmica Aplicada - IPEA, bolsas de residncia mdica e do
Programa de Educao Tutorial - PET, bolsas e auxlios educacionais dos
programas de formao do Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educao - FNDE, bolsas para aes de sade da Empresa Brasileira de
Servios Hospitalares EBSERH e Hospital de Clnicas de Porto Alegre - HCPA, bem como Bolsa-Atleta e bolsas do Programa Segundo Tempo;
III - pagamento de estagirios e de contrataes temporrias por
excepcional interesse pblico na forma da Lei no 8.745, de 9 de dezembro
de 1993;
IV - aes de preveno a desastres classificadas na subfuno Defesa
Civil;
V - formao de estoques pblicos vinculados ao programa de garantia
dos preos mnimos;
VI - realizao de eleies e continuidade da implantao do sistema de
automao de identificao biomtrica de eleitores pela Justia Eleitoral;
VII - importao de bens destinados pesquisa cientfica e tecnolgica,
no valor da cota fixada no exerccio financeiro anterior pelo Ministrio da
Fazenda;
VIII - concesso de financiamento ao estudante;
IX - aes em andamento decorrentes de acordo de cooperao
internacional com transferncia de tecnologia;
X - dotaes destinadas aplicao mnima em aes e servios pblicos
de sade, classificadas na Lei Oramentria com o Identificador de Uso 6
(IU 6); e
XI - outras despesas correntes de carter inadivel, at o limite de um
doze avos do valor previsto para cada rgo no Projeto de Lei
Oramentria de 2014, multiplicado pelo nmero de meses decorridos
at a sano da respectiva Lei.
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Quando a LOA no sancionada at 31 de dezembro ocorrem trs
situaes: (i) algumas despesas so executadas integralmente
(todos os itens anteriores listados exceto as despesas correntes de
carter inadivel); (ii) algumas despesas esto limitadas a 1/12
avos mensais at a aprovao da LOA; (iii) as demais despesas
no enquadradas nas duas situaes anteriores no podem ser
executadas. Nos dois primeiros casos a referncia o PLOA enviado e
que se encontra no Congresso Nacional.
3. (Cespe/2013/TRT 17 Regio) Se o projeto de lei oramentria anual
no for sancionado at 31 de dezembro, ser possvel adotar a prtica,
autorizada em cada lei de diretrizes oramentrias, de execuo
contnua de algumas despesas constantes da proposta, o que, no caso
de despesas correntes consideradas inadiveis, no poder exceder, a
cada ms, um duodcimo do valor previsto de cada ao.
COMENTRIOS QUESTO
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CERTO, conforme vimos na LDO/2013.
Porm, ainda resta um esclarecimento. Se a LOA ainda no foi
publicada, existe uma programao financeira intermediria com
base no PLOA 2011 (supondo que se chegou em 31/12/2010 sem
a sano da LOA 2011) at a publicao LOA e a publicao
subsequente da programao financeira? Dependendo do lapso
temporal, sim. Vejamos as Figuras 3 e 4 em que o lapso temporal foi
GHFLVLYRSDUDSXEOLFDomRGHXPGHFUHWRLQWHUPHGLiULRHRGHILQLWLYRHDFigura 5 em que o lapso temporal no foi decisivo para publicao de um
GHFUHWR LQWHUPHGLiULR PDV DSHQDV R GHILQLWLYR (LOA 2012). O termo GHILQLWLYR Vignifica que apesar dele ser o Decreto conforme a LOA publicada, o mesmo pode sofrer alteraes durante o exerccio.
Figura 3: Decreto de Programao Financeira 2011 at a publicao da LOA
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Figura 4: Decreto de Programao Financeira 2011 aps a publicao da LOA
Figura 5: Decreto de Programao Financeira 2012 aps a publicao da LOA
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No mbito do Poder Executivo, esse decreto ficou conhecido
como Decreto de Contingenciamento, que, normalmente,
detalhado por portaria interministerial (MP e MF), evidenciados os
valores autorizados para movimentao e empenho e para pagamentos
no decorrer do exerccio. O Quadro 2 contm os objetivos desse
mecanismo conforme o MTO 2014.
Quadro 2: Objetivos da programao financeira conforme o MTO 2014
1
Estabelecer normas especficas de execuo oramentria e
financeira para o exerccio.
2 Estabelecer um cronograma de compromissos (empenhos) e de
liberao (pagamento) dos recursos financeiros para o Governo.
3 Cumprir a legislao oramentria (LRF, LDO etc).
4
Assegurar o equilbrio entre receitas e despesas ao longo do
exerccio financeiro e proporcionar o cumprimento da meta de
resultado primrio.
Aps a publicao da LOA e a decretao das diretrizes de
programao financeira, tem incio a execuo oramentria, a partir de
1 de janeiro9.
. As Unidades Oramentrias podem, a partir da, efetuar a
movimentao dos crditos, independentemente da existncia de
saldos bancrios ou recursos financeiros.
Compete ao rgo central do Sistema de Programao
Financeira (a Secretaria do Tesouro Nacional) a aprovao do limite
global de pagamentos de cada Ministrio ou rgo, tendo em vista o
montante de dotaes e a previso do fluxo de caixa do Tesouro Nacional.
Quando da alterao dos limites globais de pagamentos
devero ser observados o quantitativo das dotaes oramentrias e
o comportamento da execuo oramentria.
9 Isso o que prescreve o Manual SIAFI, porm vimos na prtica que no se inicia exatamente em 1 de
janeiro.
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Fizemos meno no pargrafo anterior sobre as Unidades
Oramentrias, porm qual a diferena entre UG, UO e UA?
A Secretaria do Tesouro Nacional estabelece que:
UNIDADE GESTORA (UG) Unidade oramentria ou administrativa que realiza atos de gesto oramentria, financeira e/ou patrimonial.
UNIDADE ORAMENTRIA - Segmento da administrao direta a
que o oramento da Unio consigna dotaes especificas para a
realizao de seus programas de trabalho e sobre os quais exerce o
poder de disposio.
UNIDADE ADMINISTRATIVA - Segmento da administrao direta
ao qual a lei oramentria anual no consigna recursos e que depende de
destaques ou provises para executar seus programas de trabalho.
Quando da alterao dos limites globais de pagamentos devero ser
observados o quantitativo das dotaes oramentrias e o
comportamento da execuo oramentria.
Alm da LRF, a programao oramentria e financeira est
suportada pela lei 4320/196410. Conforme a referida lei, imediatamente
aps a promulgao da Lei de Oramento e com base nos limites nela
fixados, o Poder Executivo aprovar um quadro de cotas trimestrais
da despesa que cada unidade oramentria fica autorizada a utilizar11. A
fixao das cotas atender aos seguintes objetivos expostos no Quadro 3.
10 A lei 4320/1964 formalmente ordinria e material complementar. 11 O Quadro de cotas trimestrais no utilizado atualmente pela Unio, mas alguns Estados e Municpios ainda
o utilizam.
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Quadro 3: Objetivos da programao da despesa pela lei 4320/1964
Objetivos das cotas
trimestrais
Assegurar s unidades oramentrias, em
tempo til a soma de recursos necessrios
e suficientes a melhor execuo do seu
programa anual de trabalho.
Manter, durante o exerccio, na medida do
possvel o equilbrio entre a receita
arrecadada e a despesa realizada, de modo
a reduzir ao mnimo eventuais
insuficincias de tesouraria.
Ressalta-se que as cotas trimestrais podero ser alteradas durante o
exerccio, observados o limite da dotao e o comportamento da
execuo oramentria12. Isso refora que a programao financeira
inicialmente aprovada conforme a LOA, pode sofrer alteraes.
Por fim, a LRF estabelece que os recursos legalmente
vinculados a finalidade especfica sero utilizados exclusivamente
para atender ao objeto de sua vinculao, ainda que em exerccio
diverso daquele em que ocorrer o ingresso13.
Dessa forma, se for arrecadada uma receita do Imposto de Renda
em 31/12/2011 no valor de R$ 100 reais: R$ 23,50 devem ser destinados
ao FPM (Fundo de Participao dos Municpios) e R$ 21,50 devem ser
destinados ao FPE (Fundo de Participao dos Estados). Isso porque no
importa o momento do ingresso (pois poderia se pensar que no
haveria mais tempo hbil para utilizar aquele recurso nas finalidades
previstas ainda em 2011), mas sim a qual finalidade especfica na
qual deve ser aplicado o recurso.
12 Art. 50 da lei 4320/1964. 13 Pargrafo nico do art. 8 LRF.
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Ressalta-se que devido a esta imposio da LRF, foi instituda a
classificao por fonte de recursos14 que promove o atendimento das
vinculaes legais desde o planejamento da fixao despesa e
estimativa das receitas at a arrecadao da receita e pagamento
da despesa.
Vamos fazer mais 3 questes.
4. (STM/2011/Especialista em Contabilidade) A partir da publicao da
Lei de Meios e a decretao das diretrizes de programao financeira, as
unidades oramentrias podem efetuar a movimentao dos crditos,
independentemente da existncia de recursos financeiros.
5. (Cespe/2013/TJ-AC) As cotas trimestrais das despesas destinadas a
cada unidade oramentria no podero ser alteradas durante o
exerccio, uma vez que j foram aprovadas e fixadas na lei
oramentria.
6. (Cespe/2013/IBAMA) Considere que determinado recurso tenha sido
vinculado, no exerccio financeiro vigente, manuteno e ao
desenvolvimento do ensino e destinado a determinado municpio para a
realizao de reformas de escolas pblicas municipais. Nessa situao,
correto afirmar que, caso esse recurso no seja transferido para o
municpio at o final do ano por falta da documentao necessria, a
Unio poder destin-lo a outro municpio no exerccio seguinte, contudo
ser obrigada a manter a vinculao manuteno e ao
desenvolvimento do ensino.
COMENTRIOS S QUESTES
14 Esse item ser explorado nas duas aulas seguintes.
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4. (STM/2011/Especialista em Contabilidade) A partir da publicao da
Lei de Meios e a decretao das diretrizes de programao financeira, as
unidades oramentrias podem efetuar a movimentao dos crditos,
independentemente da existncia de recursos financeiros.
CERTO, para se movimentar crditos e efetuar o empenho, no se
necessita de recurso financeiro. Porm, veremos mais a frente que se
aps um bimestre o valor que deveria ter sido arrecadado no cobrir o
que fora autorizado a gastar no perodo, deve realizar o controle sobre
os gastos nos 30 dias subsequetentes.
5. (Cespe/2013/TJ-AC) As cotas trimestrais das despesas destinadas a
cada unidade oramentria no podero ser alteradas durante o
exerccio, uma vez que j foram aprovadas e fixadas na lei
oramentria.
ERRADO. As cotas trimestrais constam na lei 4320/1964 e apesar no
serem aplicadas na Unio, guardam semelhana com o decreto de
programao oramentria e financeira. Diante do exposto, tanto o
decreto, quanto s cotas podem ser reajustadas ao longo da
execuo oramentria e financeira.
6. (Cespe/2013/IBAMA) Considere que determinado recurso tenha sido
vinculado, no exerccio financeiro vigente, manuteno e ao
desenvolvimento do ensino e destinado a determinado municpio para a
realizao de reformas de escolas pblicas municipais. Nessa situao,
correto afirmar que, caso esse recurso no seja transferido para o
municpio at o final do ano por falta da documentao necessria, a
Unio poder destin-lo a outro municpio no exerccio seguinte, contudo
ser obrigada a manter a vinculao manuteno e ao
desenvolvimento do ensino.
CERTO, o importante que se um recurso for vinculado para o
ensino ou outra rea do gasto, ele deve permanecer vinculado ao
ensino nos exerccios seguintes.
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4. DECRETO DE PROGRAMAO FINANCEIRA E ORAMENTRIA
Vimos at aqui onde se insere a programao oramentria e
financeira no ciclo oramentrio, bem como a base legal para existncia
da mesma.
4.1. Elaborao da programao financeira
Aps a aprovao da LOA, a Secretaria do Tesouro Nacional do
Ministrio da Fazenda, por meio de fita magntica elaborada pela
Secretaria de Oramento Federal SOF do Ministrio do Planejamento, registra no SIAFI os limites oramentrios da
dotao inicial e crditos adicionais, com reflexo automtico nas
contas dos OSPF (rgos superiores de programao financeira), onde
contabilizada a cota a programar, em funo do crdito oramentrio
autorizado.
No Executivo os rgos Superiores de Programao Financeiras so
representados pelas SPOA (Subsecretaria de Planejamento, Oramento e
Administrao) ou DGI (Diretoria de Gesto Interna) dos Ministrios.
A solicitao de recursos financeiros dos OSPF ao rgo Central se
realiza mediante registro especfico, no SIAFI, da Proposta de
Programao Financeira - PPF, por meio da transao PF.
De posse das PPF dos OSPF, a COFIN/STN, elabora a Proposta
de Programao Financeira consolidada, com observncia dos
critrios indicados a seguir, por ordem de prioridade:
(i) Volume de arrecadao dos recursos, de forma que o montante a ser
liberado fique limitado ao efetivo ingresso dos recursos no caixa do
Tesouro Nacional;
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(ii) Existncia de dotao oramentria nas categorias de gasto, para
utilizao dos recursos nos OSPF;
(iii) Vinculaes constitucionais e legais das receitas arrecadadas, bem
como os respectivos prazos legais de repasse dos recursos;
(iv) Prioridade de gasto, previamente estabelecida no Decreto de
Programao Financeira;
(v) Demanda apresentada pelos rgos, Ministrios e Entidades;
(vi) Sazonalidade de alguns gastos; e
(viii) Poltica fiscal estabelecida para o perodo (dficit ou supervit fiscal).
As diretrizes gerais da programao financeira da despesa
autorizada na Lei de Oramento anual sero fixadas em decreto,
cabendo Secretaria do Tesouro Nacional, em ato prprio, aprovar o
limite global de saques de cada Ministrio ou rgo, tendo em vista o
montante das dotaes e a previso do fluxo de caixa do Tesouro
Nacional15.
Na alterao do limite global de saques, observar-se-o o
quantitativo das dotaes oramentrias e o comportamento da execuo
oramentria.
4.2. Contedo da Programao Financeira
Nesse tpico apresentarei o contedo do decreto de programao
oramentria e financeira.
A lei 4320/1964 estabelece que a programao da despesa
oramentria levar em conta os crditos adicionais e as operaes
extraoramentrias16.
O decreto de programao financeira deve conter:
- os crditos adicionais;
- as restituies de receitas e o ressarcimento em espcie a ttulo
de incentivo ou benefcio fiscal;
- os restos a Pagar;
- as despesas autorizadas na Lei de Oramentria Anual.17
15 Art. 9 do Decreto 93.872/1986. 16 Art. 49 da lei 4320/1964.
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7. (Cespe/TCE-RN/2009/Assessor Tcnico de Controle e Administrao)
Na fixao da programao financeira, devem ser considerados os
crditos adicionais e as operaes extraoramentrias, em especial os
restos a pagar.
COMENTRIOS QUESTO
17 2 Art. 9 do Decreto 93.872/1986.
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CERTO, conforme vimos anteriormente.
Os Ministrios, rgos da Presidncia da Repblica e dos Poderes
Legislativo e Judicirio, dentro do limite global de saques fixado e de
acordo com o fluxo dos recursos do Tesouro Nacional, aprovaro o
limite de saques de cada unidade oramentria, tendo em vista o
cronograma de execuo dos projetos e atividades a seu cargo, dando
cincia ao Tribunal de Contas da Unio18.
Depois, de fixao o limite global, a unidade oramentria
poder partilhar seu limite financeiro entre as unidades
administrativas gestoras, quando conveniente e necessrio,
observadas as normas legais pertinentes.
Toda atividade dever ajustar-se programao
governamental ao oramento anual, e os compromissos
financeiros, inclusive quando financiados por operaes de crdito
internas ou externas, ficam subordinados aos limites estabelecidos na
programao financeira de desembolso aprovada19.
As transferncias para entidades supervisionadas, inclusive
quando decorrentes de receitas vinculadas ou com destinao
especificada na legislao vigente, constaro de limites de saques
aprovados para a unidade oramentria qual os crditos sejam
atribuveis, de acordo com o cronograma aprovado20. Os limites de
saques aprovados pela UO destinados as despesas de
transferncias s entidades supervisionadas e para as despesas
de fundos especiais custeados com o produto de receitas prprias, s
podero ser efetuados aps a arrecadao da respectiva receita e
de seu recolhimento conta do Tesouro Nacional.
18 Art. 10 do Decreto 93872/1986. 19 Art. 11 do Decreto 93872/1986. 20 Art. 12 do Decreto 93872/1986.
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4.2.1. Crditos adicionais
So crditos adicionais, as autorizaes de despesa no
computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Oramento21.
importante destacar que os crditos adicionais ocorrem apenas
durante a 3 etapa da LOA Execuo Oramentria e Financeira. Existem 3 tipos de crditos adicionais: suplementares, especiais e
extraordinrios.
Os crditos adicionais classificam-se em22:
-Suplementares, os destinados a reforo de dotao oramentria;
-Especiais, os destinados a despesas para as quais no haja dotao
oramentria especfica;
-Extraordinrios, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em
caso de guerra, comoo intestina ou calamidade pblica.
A lei 4320/1964 estabelece ainda que os crditos suplementares
e especiais sero autorizados por lei e abertos por decreto
executivo23.
Ressalta-se que a abertura dos crditos suplementares e
especiais depende da existncia de recursos disponveis para
ocorrer a despesa e ser precedida de exposio justificativa24. J os
crditos extraordinrios sero abertos por decreto do Poder
Executivo, que deles dar imediato conhecimento ao Poder
Legislativo25.
Os crditos adicionais tero vigncia adstrita ao exerccio
financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposio legal em
contrrio, quanto aos especiais e extraordinrios26.
Por fim, o ato que abrir crdito adicional indicar a
importncia, a espcie do mesmo e a classificao da despesa, at
onde for possvel27.
21 Art. 40 Lei 4.320/1964. 22 Art. 41 Lei 4.320/1964. 23 Art. 42 Lei 4.320/1964. 24 Art. 43 Lei 4.320/1964. 25 Art. 44 Lei 4.320/1964. 26 Art. 45 Lei 4.320/1964.
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Vimos at aqui o posicionamento sobre os crditos adicionais
conforme prescrito na Lei 4320/1964 e na CF/1988.
A lei oramentria anual no conter dispositivo estranho previso
de receita e fixao da despesa, no se incluindo na proibio a
autorizao para abertura de crditos suplementares e contratao
de operaes de crdito, ainda que por antecipao de receita, nos
termos da lei.
Refora-se ainda que so vedados a abertura de crdito
suplementar ou especial sem prvia autorizao legislativa e sem
indicao dos recursos correspondentes. Por fim, que os crditos
especiais e extraordinrios tero vigncia no exerccio financeiro
em que forem autorizados, salvo se o ato de autorizao for
promulgado nos ltimos quatro meses daquele exerccio, caso em
que, reabertos nos limites de seus saldos, sero incorporados ao
oramento do exerccio financeiro subseqente.
O Quadro 4 resume as caractersticas dos crditos adicionais.
Quadro 4: Crditos adicionais
Caractersticas Suplementar Especial Extraordinrio
Autorizao Projetos de Lei (PL) No requer PL Abertura Decretos do Poder Executivo
Vigncia Exerccio
Financeiro (EF)
EF. Se promulgado nos 4 ltimos meses do EF, pode ser reaberto no
EF seguinte
Finalidade Reforo de Dotao
Nova dotao
especfica
Despesas urgentes e imprevisveis
Recursos Requer a indicao de recursos
disponveis para a abertura
Dispensa a indicao de recursos na
abertura
27 Art. 46 Lei 4.320/1964.
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4.2.2. Restos a pagar
Os restos a pagar constituiro item especfico da
programao financeira, devendo o seu pagamento efetuar-se dentro
do limite de saques fixado.28
Os restos a pagar integram a dvida flutuante cujo pagamento
independe de autorizao oramentria. Consideram-se Restos a Pagar as
despesas empenhadas, mas no pagas at o dia 31 de dezembro
distinguindo-se as processadas das no processadas.
Os restos a pagar se subdividem:
-Restos a pagar processados: despesas empenhadas e liquidadas e
no pagas;
-Restos a pagar no processados: despesas empenhadas, no
liquidadas e no pagas.
Quanto ao registro dos restos a pagar, o mesmo, far-se- por
exerccio e por credor distinguindo-se as despesas processadas das
no processadas.29
Voltaremos com mais detalhes de restos a pagar na aula referente
lei 4320/1964.
28 Art. 15 Decreto 93872/1986 29 Art. 92 da lei 4.320/1964 e art. 67 do Decreto 93.872/1986.
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4.2.3. Restituies de receitas ressarcimento em espcie a ttulo
de incentivo ou benefcio fiscal
A restituio de receitas oramentrias, descontadas ou
recolhidas a maior30, e o ressarcimento em espcie a ttulo de
incentivo ou benefcio fiscal31, dedutveis da arrecadao, qualquer
que tenha sido o ano da respectiva cobrana, sero efetuados como
anulao de receita, mediante expresso reconhecimento do direito
creditrio contra a Fazenda Nacional, pela autoridade competente, a qual,
observado o limite de saques especficos estabelecido na
programao financeira de desembolso, autorizar a entrega da
respectiva importncia em documento prprio32.
A restituio de rendas extintas ser efetuada com os recursos
das dotaes consignadas na Lei de Oramento ou em crdito adicional,
desde que no exista receita a anular33.
4.2.4. Despesas no exterior
Os limites financeiros para atender a despesas no exterior constaro
de programao financeira de desembolso de forma destacada34.
Somente mantero contas correntes bancrias no exterior: as
unidades sediadas fora do Pas.
Ser considerada como transferncia financeira a remessa de
moeda estrangeira para as unidades sediadas no exterior, que ser
realizada atravs de fechamento de contrato de cmbio pelo Ministrio ou
rgo ao qual se subordinam essas unidades.
30 Um bom exemplo de restituio de receita a restituio do imposto de renda. 31 Um bom exemplo de ressarcimento em espcie a ttulo de incentivo ou benefcio seria a devoluo de
recursos financeiros do programa nota legal de So Paulo. 32 Art. 18 da Lei n 4.862/65 e art. 5 do Decreto-lei n 1.755/1979. 33 1 do art.18 da Lei n 4.862/1965. 34 Art. 13 do Decreto 93872/1986.
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O registro das despesas realizadas por unidades sediadas no
exterior considerar a data em que efetivamente ocorreram. Neste caso
o contravalor em moeda nacional das despesas indicadas ser calculado
utilizando-se a taxa cambial mdia das transferncias financeiras
efetivamente realizadas.
Ainda nessa situao, o saldo em moeda estrangeira disponvel no
incio do exerccio ser considerado utilizando-se a taxa cambial
vigente no primeiro dia do exerccio.
O pagamento de despesas no exterior de conta de unidades
sediadas no Pas far-se- atravs de fechamento, pela prpria unidade, de
contrato de cmbio especfico para cada despesa. Neste caso, o registro
da despesa ser feito na data da liquidao do respectivo contrato de
cmbio, pelo valor em moeda nacional efetivamente utilizado, inclusive
eventual diferena de taxa, comisso bancria e demais despesas com a
remessa.
4.2.5. Despesas anuladas
Revertem dotao a importncia da despesa anulada no
exerccio, e os correspondentes recursos financeiros conta do Tesouro
Nacional, caso em que a unidade gestora poder pleitear a recomposio
de seu limite de saques; quando a anulao ocorrer aps o
encerramento do exerccio, considerar-se- receita oramentria do
ano em que se efetivar.
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5. ENTREGA DE RECURSOS DO EXECUTIVO AOS DEMAIS PODERES
Vimos nas sees anteriores que cada pode possui sua programao
financeira que deve estar compatvel com a LOA aprovada. Porm, a fim
de dar efetividade a respectiva programao os poderes devem receber
os recursos financeiros do Executivo.
Os recursos correspondentes s dotaes oramentrias,
compreendidos os crditos suplementares e especiais, destinados aos
rgos dos Poderes Legislativo e Judicirio, do Ministrio Pblico
e da Defensoria Pblica, ser-lhes-o entregues at o dia 20 de cada
ms, em duodcimos, na forma da lei complementar a que se refere o
artigo 165, 9, da Constituio Federal 35.
A execuo oramentria e financeira identificar os beneficirios de
pagamento de sentenas judiciais, por meio de sistema de contabilidade e
administrao financeira, para fins de observncia da ordem cronolgica
determinada no art. 100 da Constituio36.
8. (Cespe/ABIN/2010/Oficial de inteligncia/Cincias Contbeis) A
autorizao para a realizao da despesa por duodcimos, quando h
atraso na aprovao do oramento, fere frontalmente o princpio da
anualidade.
COMENTRIO QUESTO
35 Art. 168 CF/1988. 36 Art. 10 LRF.
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8. (Cespe/ABIN/2010/Oficial de inteligncia/Cincias Contbeis) A
autorizao para a realizao da despesa por duodcimos, quando h
atraso na aprovao do oramento, fere frontalmente o princpio da
anualidade.
ERRADO, os duodcimos devem ser entregues at o dia 20 de
cada ms, independente da aprovao do oramento. Tal
procedimento no considerado nas normas e na doutrina como
exceo ao princpio da anualidade como so reabertura dos crditos
especiais e extraordinrios.
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6. DESCENTRALIZAO DE CRDITOS E DE RECURSOS
6.1. Consideraes Iniciais
Inicialmente gostaria de apresentar as etapas das receitas e das
despesas as quais constam no Quadro 5.
Quadro 5: Etapas da receita e da despesa
Fonte: Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico - MCASP (2012)
Assim, observamos que na administrao pblica conforme
estabelecido pela STN (rgo central de contabilidade) as etapas da
receita e da despesa so as mesmas. A diferena est nos estgios
que esto dentro de cada etapa.
Algumas questes, porm, podem ainda trabalhar com os
estgios da receita e da despesa antes da publicao do MCASP. O
Quadro 6 mostra os estgios.
Quadro 6: Estgios da receita e da despesa
Observa-se que o Quadro 5 mais completo que o Quadro 6, dessa
forma, deve-se ter total ateno quanto nomenclatura utiliza na prova.
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9. (Cespe/TRF 1 Regio/2001/Analista Judicirio) As etapas a que se
submetem as despesas, desde a fixao at seu pagamento, devem
necessariamente observar a seguinte seqncia:
a) empenho, licitao, ordem de pagamento, liquidao.
b) licitao, liquidao, empenho, ordem de pagamento.
c) empenho, licitao, liquidao, ordem de pagamento.
d) licitao, empenho, ordem de pagamento, liquidao.
e) licitao, empenho, liquidao, ordem de pagamento.
COMENTRIO QUESTO
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Apesar da questo ser antiga ela traz a noo importante de que a
licitao precede ao empenho conforme vimos no Quadro 1. Assim, a
resposta correta a letra E.
Nas duas aulas seguintes vamos tratar sobre os estgios da
execuo da receita e da despesa, porm neste primeiro momento quero
que voc guarde duas informaes:
1 A descentralizao de crdito ocorre antes do empenho.
2 A descentralizao de recursos ocorre aps a liquidao e antes
do pagamento.
6.2. As descentralizaes propriamente ditas
As descentralizaes de crditos oramentrios ocorrem
quando for efetuada movimentao de parte do oramento,
mantidas as classificaes institucional, funcional, programtica e
econmica, para que outras unidades administrativas possam executar a
despesa oramentria.
As descentralizaes de crditos oramentrios no se
confundem com transferncias e transposio, pois: no modificam
a programao ou o valor de suas dotaes oramentrias (crditos
adicionais); e no alteram a unidade oramentria (classificao
institucional) detentora do crdito oramentrio aprovado na lei
oramentria ou em crditos adicionais.
Quando a descentralizao envolver unidades gestoras de
um mesmo rgo tem-se a descentralizao interna, tambm
chamada de PROVISO. Se, porventura, ocorrer entre unidades
gestoras de rgos ou entidades de estrutura diferente, ter-se-
uma descentralizao externa, tambm denominada de DESTAQUE.
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Para a Unio, de acordo com o inciso III do 1 do art.1 do Decreto n
6.170/2007, a descentralizao de crdito externa depender de
termo de cooperao, ficando vedada a celebrao de convnio
para esse efeito.
Na descentralizao, as dotaes sero empregadas obrigatria
e integralmente na consecuo do objetivo previsto pelo
programa de trabalho pertinente, respeitadas fielmente a
classificao funcional e a estrutura programtica. Portanto, a nica
diferena que a execuo da despesa oramentria ser realizada por
outro rgo ou entidade. A Figura 6 ilustra a descentralizao de crditos
na Unio.
Figura 6: Descentralizao de crditos na Unio
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Posteriormente a descentralizao de crdito, ocorrer a
descentralizao de recursos. Quando a descentralizao envolver
unidades gestoras de um mesmo rgo tem-se a descentralizao
interna, tambm chamada de SUB-REPASSE. Se, porventura, ocorrer
entre unidades gestoras de rgos ou entidades de estrutura
diferente, ter-se- uma descentralizao externa, tambm
denominada de REPASSE. A Figura 7 ilustra a descentralizao de
recursos na Unio.
Figura 7: Descentralizao de recursos na Unio
Assim, podemos concluir que:
Um subrepasse est associado a uma
proviso anteriormente concedida,
enquanto que um repasse est
associado a um destaque anteriormente
concedido.
Por fim, a Figura 8 ilustra a comparao entre a descentralizao de
crdito e de recursos na Unio.
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Figura 8: Descentralizao de crditos e recursos na Unio
10. (MPU/2010/Atuarial) A movimentao dos recursos entre as
unidades do sistema de programao financeira executada por meio de
cota, repasse e sub-repasse. A cota a movimentao intra-SIAFI dos
recursos da conta nica do rgo central para o setorial de programao
financeira, enquanto o repasse a liberao de recursos do rgo
setorial de programao financeira para entidades da administrao
indireta.
11. (Cespe/STM/2011) A unidade administrativa se distingue da unidade
oramentria, porque depende de destaques ou provises para executar
seus programas de trabalho.
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COMENTRIOS QUESTO
10. CERTO. H uma pegadinha nesse tema. Se houver uma
movimentao de crdito do Ministrio para uma entidade da
administrao indireta supervisiona pelo prprio Ministrio, esse evento
d-se o nome de destaque. Se estivssemos tratando de recursos, seria
repasse.
11.CERTO.
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7. CONTROLES EXISTENTES SOBRE A PROGRAMAO
ORAMENTRIA E FINANCEIRA: RGOS E MECANISMOS
A programao oramentria e financeira consiste na
compatibilizao do fluxo dos pagamentos com o fluxo dos
recebimentos, visando ao ajuste da despesa fixada s novas
projees de resultados e da arrecadao.
Durante o perodo de execuo oramentria, mais precisamente
quando da execuo da programao existem rgos e mecanismos para
se aferir se a mesma est atendendo aos ditames legais.
Quanto aos rgos de controle a CF/1988 estabelece que a
fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e
patrimonial da Unio e das entidades da administrao direta e indireta,
quanto legalidade, legitimidade, economicidade, aplicao das
subvenes e renncia de receitas, ser exercida pelo Congresso
Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle
interno de cada Poder37.
De acordo com a lei 4320/1964 o controle da execuo
oramentria compreender:
I- a legalidade dos atos de que resultem a arrecadao da receita ou a
realizao da despesa, o nascimento ou a extino de direitos e
obrigaes;
II - a fidelidade funcional dos agentes da administrao, responsveis
por bens e valores pblicos;
III - o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos
monetrios e em termos de realizao de obras e prestao de servios.
O Poder Executivo exercer os trs tipos de controle citados
anteriormente, sem prejuzo das atribuies do Tribunal de Contas ou
rgo equivalente.
A verificao da legalidade dos atos de execuo oramentria
ser prvia, concomitante e subseqente.
37 Art. 70 CF/1988.
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Alm da prestao ou tomada de contas anual, quando instituda
em lei, ou por fim de gesto, poder haver, a qualquer tempo,
levantamento, prestao ou tomada de contas de todos os responsveis
por bens ou valores pblicos.
O controle da execuo oramentria, pelo Poder Legislativo, ter
por objetivo verificar a probidade da administrao, a guarda e
legal emprego dos dinheiros pblicos e o cumprimento da Lei de
Oramento.
12. (MPU/2010/Tcnico de Apoio/Oramento) O controle da execuo
oramentria, como item do ciclo oramentrio, executado apenas pelo
controle interno, consoante previso constitucional.
(Cespe/SESA/2011) A respeito da aplicao prtica do oramento pblico
e do ciclo oramentrio no Brasil, julgue o item que se segue.
13. Caso a Controladoria-Geral da Unio realize inspeo na Receita
Federal do Brasil, para verificar se a tributao dos bens includos na
bagagem de passageiros brasileiros oriundos de pases estrangeiros est
de acordo com a lei pertinente, essa inspeo ser considerada ato de
controle da execuo oramentria.
14. (Cespe/2013/ANTT) A prestao ou tomada de contas daqueles que
sejam responsveis por bens ou valores pblicos poder ser realizada a
qualquer tempo, mesmo antes do encerramento do exerccio financeiro.
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12. (MPU/2010/Tcnico de Apoio/Oramento) O controle da execuo
oramentria, como item do ciclo oramentrio, executado apenas
pelo controle interno, consoante previso constitucional.
ERRADO, o controle da execuo oramentria realizado pelo
Executivo (controle interno e rgos de oramento) e pelo
controle externo (Congresso Nacional e Tribunal de Contas da
Unio).
(Cespe/SESA/2011) A respeito da aplicao prtica do oramento pblico
e do ciclo oramentrio no Brasil, julgue o item que se segue.
13. Caso a Controladoria-Geral da Unio realize inspeo na Receita
Federal do Brasil, para verificar se a tributao dos bens includos na
bagagem de passageiros brasileiros oriundos de pases estrangeiros est
de acordo com a lei pertinente, essa inspeo ser considerada ato de
controle da execuo oramentria.
CERTO, questo interessante. O controle interno pode conforme a
lei 4320/1964 efetuar o controle da legalidade dos atos de que
resultem a arrecadao da receita.
14. (Cespe/2013/ANTT) A prestao ou tomada de contas daqueles que
sejam responsveis por bens ou valores pblicos poder ser realizada a
qualquer tempo, mesmo antes do encerramento do exerccio financeiro.
CERTO, no necessrio esperar o encerramento do exerccio para se
exigir a prestao de contas.
Sobre os mecanismos e instrumentos especficos de controle da
execuo oramentria alguns se destacam:
1) Mecanismo de limitao de empenho e movimentao financeira;
2) O Relatrio Resumido de Execuo Oramentria;
3) O Relatrio de Gesto Fiscal.
Estes dois ltimos instrumentos sero tratados com detalhe na aula
de Lei de Responsabilidade Fiscal.
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7.1. Mecanismo de limitao de empenho e movimentao
financeira
Durante o exerccio podem ocorrer situaes que ensejem a
limitao dos empenhos e das movimentaes financeiras. Porm, como
este processo ocorre?
Se houver frustrao da receita estimada no oramento,
dever ser estabelecida limitao de empenho e movimentao
financeira, com objetivo de atingir os resultados previstos na LDO e
impedir a assuno de compromissos sem respaldo financeiro, o que
acarretaria uma busca de socorro no mercado financeiro, situao que
implica em encargos elevados.
Assim, verificando-se ao final de um bimestre que a realizao da
receita poder no comportar o cumprimento das metas de
resultado primrio ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas
Fiscais, os Poderes e o Ministrio Pblico promovero, por ato
prprio e nos montantes necessrios, nos trinta dias
subseqentes, limitao de empenho e movimentao financeira,
segundo os critrios fixados pela lei de diretrizes oramentrias38.
Se for necessrio efetuar a limitao de empenho e movimentao
financeira, o Poder Executivo apurar o montante necessrio e informar
a cada rgo oramentrio dos Poderes Legislativo e Judicirio, do
Ministrio Pblico da Unio e da Defensoria Pblica da Unio, at o
vigsimo segundo dia aps o encerramento do bimestre.
No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que
parcial, a recomposio das dotaes cujos empenhos foram limitados
dar-se- de forma proporcional s redues efetivadas.
38 Art. 9 LRF.
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No sero objeto de limitao as despesas que constituam
obrigaes constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas
destinadas ao pagamento do servio da dvida39, e as ressalvadas pela
lei de diretrizes oramentrias.
O montante da limitao a ser promovida pelo Poder Executivo e pelos
rgos referidos no caput ser estabelecido de forma proporcional
participao de cada um no conjunto das dotaes oramentrias iniciais
classificadas como despesas primrias discricionrias, identificadas na
Lei Oramentria de 2014, excludas as:
I - atividades dos Poderes Legislativo e Judicirio, do Ministrio
Pblico da Unio e da Defensoria Pblica da Unio constantes do
Projeto de Lei Oramentria de 2014; e
II - custeadas com recursos de doaes e convnios.
A excluso das despesas de que trata o inciso I aplica-se
integralmente no caso de a estimativa atualizada da receita primria
lquida de transferncias constitucionais e legais, ser igual ou superior
quela estimada no Projeto de Lei Oramentria de 2014, e
proporcionalmente frustrao da receita estimada no referido
Projeto, no caso de a estimativa atualizada ser inferior.
39 Juros e amortizao do principal.
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No caso federal existe a previso de que caso os Poderes Legislativo e
Judicirio e o Ministrio Pblico no promovam a limitao no prazo
estabelecido no caput, o Poder Executivo est autorizado a limitar os
valores financeiros segundo os critrios fixados pela lei de diretrizes
oramentrias. (Vide ADIN 2.238-5)
Este artigo, porm, no est sendo aplicado tendo em vista a ao direta
de inconstitucionalidade. Assim, o Executivo no pode limitar o
empenho dos demais poderes, ainda que esses no o faam no
prazo previsto.
Ressalta-se o agente que deixar de expedir ato determinando a limitao
de empenho e movimentao financeira, nos casos e condies
estabelecidos da LRF, ter que pagar Multa de 30% dos vencimentos
anuais40.
40 Inciso III do art. 5 da Lei 10.028/2000.
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15. (Cespe/IPEA/2008) Quando for necessrio promover a limitao de
empenho, por insuficincia de receita, a LDO pode autorizar os poderes
da Repblica a excluir da limitao a totalidade dos recursos previstos
para tipos de despesa especficos.
16. (Cespe/2013/MPU) permitido ao Ministrio Pblico, sem prejuzo
dos critrios fixados pela Lei de Diretrizes Oramentrias, promover, por
ato prprio, limitao de empenho nos trinta dias subsequentes ao
bimestre em que a realizao da receita demonstre que poder no
comportar o cumprimento das metas de resultado primrio estabelecidas
no anexo de metas fiscais.
17. (Cespe/IPEA/2008) No esto sujeitas a limitao de empenho e
movimentao financeira as despesas relativas s atividades dos Poderes
Legislativo e Judicirio e do Ministrio Pblico da Unio, exceto no caso
de frustrao da receita estimada, caracterizada por ser a estimativa
atualizada da receita inferior receita estimada na prpria proposta
oramentria.
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15. (Cespe/IPEA/2008) Quando for necessrio promover a limitao de
empenho, por insuficincia de receita, a LDO pode autorizar os poderes
da Repblica a excluir da limitao a totalidade dos recursos previstos
para tipos de despesa especficos.
CERTO, como as despesas custeadas com recursos de doaes e
convnios.
16. (Cespe/2013/MPU) permitido ao Ministrio Pblico, sem prejuzo
dos critrios fixados pela Lei de Diretrizes Oramentrias, promover, por
ato prprio, limitao de empenho nos trinta dias subsequentes ao
bimestre em que a realizao da receita demonstre que poder no
comportar o cumprimento das metas de resultado primrio estabelecidas
no anexo de metas fiscais.
CERTO, cada poder deve providenciar sua limitao de empenho.
17. (Cespe/IPEA/2008) No esto sujeitas a limitao de empenho e
movimentao financeira as despesas relativas s atividades dos Poderes
Legislativo e Judicirio e do Ministrio Pblico da Unio, exceto no caso
de frustrao da receita estimada, caracterizada por ser a estimativa
atualizada da receita inferior receita estimada na prpria proposta
oramentria.
CERTO, vimos que se no houver a reestimativa das receitas para
menos, os demais poderes no sofrero limitao de empenho.
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8. LISTA DAS QUESTES COMENTADAS
Nada como fazer umas questes enquanto se espera a prxima
semana de aula.
1. (Cespe/2011/EBC/Contador) A programao financeira do governo
federal iniciada pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), com o
registro, no SIAFI, da Proposta de Programao Financeira.
ERRADO, a STN, por meio de fita magntica elaborada pela
Secretaria de Oramento Federal - SOF, registra no SIAFI os
limites oramentrios da dotao inicial e crditos adicionais, com
reflexo automtico nas contas dos OSPF (rgos superiores de
programao financeira), onde contabilizada a cota a programar, em
funo do crdito oramentrio autorizado.
A proposta a COFIN/STN elabora a Proposta de Programao
Financeira somente aps o recebimento dos Pedidos de
Programao Financeira os rgos Superiores de Programao
Financeira.
(Cespe/STM/2011/Analista Judicirio) Acerca da programao
oramentria, crditos adicionais e programao financeira no mbito da
administrao pblica federal, julgue os itens subsequentes.
2. Alm das despesas autorizadas na lei oramentria, os crditos
adicionais devero ser considerados na execuo da programao
financeira.
CERTO.
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3. Os compromissos financeiros, exceto aqueles financiados por
operaes de crdito internas e externas, ficam subordinados aos limites
fixados na programao financeira de desembolso aprovada pela
Secretaria do Tesouro Nacional.
ERRADO, Os compromissos financeiros, inclusive aqueles financiados
por operaes de crdito internas e externas, ficam subordinados aos
limites fixados na programao financeira de desembolso aprovada pela
Secretaria do Tesouro Nacional.
4. A partir da publicao da Lei de Meios e a decretao das diretrizes de
programao financeira, as unidades oramentrias podem efetuar a
movimentao dos crditos, independentemente da existncia de
recursos financeiros.
CERTO, o que estabelece o Manual SIAFI.
5.(Cespe/DETRAN/2010/Contador) O decreto de programao
oramentria e financeira, tambm conhecido como decreto de
contingenciamento, deve ser obrigatoriamente elaborado com a finalidade
de detalhar os valores autorizados para movimentao e empenho e para
pagamentos no decorrer do exerccio.
CERTO, o que estabelece o Manual SIAFI.
6.(Cespe/ DETRAN/2010/Contador) No podem ser objeto de limitao as
despesas destinadas ao pagamento do servio da dvida.
CERTO, o que estabelece a LRF.
7. (Cespe/ABIN/2010/Oficial de Inteligncia/Contabilidade) A Secretaria
de Planejamento, Oramento e Administrao da ABIN a unidade
incumbida dos assuntos da programao financeira e, portanto, est
sujeita orientao normativa e superviso tcnica da Secretaria do
Tesouro Nacional.
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CERTO, as SPOA representam os rgos superiores de programao
financeira.
8.(Cespe/ABIN/2010/Oficial de Inteligncia/Contabilidade) A fixao das
quotas trimestrais para efeito de programao da despesa visa, entre
outras finalidades, a que o ente pblico mantenha um comportamento
regular na utilizao de seus recursos. Estes devero ser os necessrios e
suficientes para a execuo tempestiva do programa anual de trabalho.
CERTO, o que estabelece a lei 4320/1964.
9.(Cespe/2010/MPU/Analista Atuarial) A movimentao dos recursos
entre as unidades do sistema de programao financeira executada por
meio de cota, repasse e sub-repasse. A cota a movimentao intra-
SIAFI dos recursos da conta nica do rgo central para o setorial de
programao financeira, enquanto o repasse a liberao de recursos do
rgo setorial de programao financeira para entidades da administrao
indireta.
CERTO, corresponde ao que vimos na seo 7.
10.( Cespe/2010/MPU/Analista de Oramento) Os OSPF solicitam SOF a
liberao dos recursos financeiros para pagamento de despesas das suas
unidades gestoras, mediante o registro, no SIAFI, da proposta de
programao financeira, por meio da nota de programao financeira.
ERRADO, os OSPF solicitam STN.
(Cespe/2010/MPU/Controle Interno) Julgue os itens subsequentes,
que versam acerca da LOA, dos crditos adicionais e da conta nica.
11. A vigncia de todo crdito adicional est restrita ao exerccio em que
esse crdito foi aberto. A prorrogao da vigncia permitida somente
para os crditos especiais e extraordinrios, quando autorizados em um
dos quatro ltimos meses do exerccio.
CERTO. Veremos isso com maior detalhe na aula sobre a lei 4320/1964.
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12. Os crditos adicionais so somente aqueles destinados a
autorizaes de despesas includas na LOA que no foram suficientemente
dotadas.
ERRADO, este conceito corresponde ao crdito suplementar. Existe
ainda os crditos suplementares e extraordinrios.
13. Os crditos suplementares e especiais devem ter autorizao
prvia obrigatoriamente includa na prpria LOA.
ERRADO, apenas os crditos suplementares podem vir a ter
autorizao prvia na prpria LOA.
14. Quanto finalidade, os crditos suplementares so reforos para a
categoria de programao contemplada na LOA, enquanto os crditos
especiais e os extraordinrios atendem a despesas imprevisveis e
urgentes.
ERRADO, apenas os extraordinrios atendem a despesas
imprevisveis e urgentes.
15. (Cespe/2010/MPU/Tcnico de Controle Interno) Se um rgo federal
tiver parte de seu oramento bloqueado em virtude da limitao de
empenho decorrente de insuficincia de receita, ele s poder dispor
desses recursos no caso de restabelecimento da receita originalmente
prevista.
CERTO, uma vez realizada a limitao de empenho por frustrao de
arrecadao, a recomposio se dar quando houve restabelecimento das
metas bimestrais de arrecadao.
16. (Cespe/2010/MPU/Tcnico de Controle Interno) Considere que
determinado montante de crditos oramentrios tenha sido transferido
de um ministrio para outro, mas verificou-se depois a necessidade de
anulao do crdito. Nesse caso, o ato de anulao cabe exclusivamente
ao ministrio que concedeu originalmente a transferncia.
CERTO.
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17. Em carter excepcional e mediante decreto do presidente da
Repblica, o exerccio financeiro para a administrao pblica pode ser
diferente do ano civil.
ERRADO, no h exceo para que o exerccio financeiro no
coincida com o civil.
18. A fixao dos limites aplicveis s propostas oramentrias
elaboradas pelas unidades oramentrias deve obedecer ao decreto de
programao oramentria e financeira.
ERRADO, os limites da propostas oramentrias obedecem s
propostas oramentrias setoriais, ainda na 1 etapa da LOA, que
no foi bem o foco da aula. Porm, observa-se que as propostas
oramentrias no integram o decreto de programao oramentria, que
contm os pedidos de programao financeira dos OSPF, e que ocorre na
3 etapa da LOA.
19. (Cespe/2010/IPAJM/Contador) A movimentao de crdito efetuada
entre unidades gestoras de diferentes rgos da administrao constitui
destaque.
CERTO.
20. (Cespe/AGU/2010/Contador) A fixao dos limites aplicveis s
propostas oramentrias elaboradas pelas unidades oramentrias deve
obedecer ao decreto de programao oramentria e financeira.
ERRADO, os limites da propostas oramentrias obedecem s
propostas oramentrias setoriais, ainda na 1 etapa da LOA, que
no foi bem o foco da aula. Porm, observa-se que as propostas
oramentrias no integram o decreto de programao oramentria, que
contm os pedidos de programao financeira dos OSPF, e que ocorre na
3 etapa da LOA.
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(Cespe/TCE-RN/2009/Inspetor de Controle Externo) Acerca da
programao, da execuo e do controle de recursos oramentrios e
financeiros, julgue os itens a seguir.
21. Na fixao da programao financeira, devem ser considerados os
crditos adicionais e as operaes extraoramentrias, em especial os
restos a pagar.
CERTO, conforme vimos na seo 4.
22. O cronograma de execuo mensal de desembolsos pode ser alterado
durante o exerccio, tendo em vista modificaes nas prioridades e no
comportamento da arrecadao da receita.
CERTO, conforme vimos na seo 7 podem ocorrer reajuste nos casos de
frustrao da arrecadao.
23. As descentralizaes de crditos oramentrios ocorrem quando
efetuada movimentao de parte do oramento para que outras unidades
administrativas possam executar a despesa. Nessa etapa, a
classificao econmica pode ser alterada, devendo ser mantidas as
classificaes institucional, funcional e programtica.
ERRADO, no podem ser alteradas, as classificaes econmica,
institucional, funcional e programtica.
24. A verificao das prestaes de contas, realizada pelos rgos de
controle, classificada como preventiva, em virtude das
recomendaes a serem expedidas posteriormente.
ERRADO, prestao de contas um controle a posteriori.
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25. (Cespe/TCE-RN/2009/Inspetor de Controle Externo) Segundo o
Manual de Despesa Nacional, a etapa de controle e avaliao da despesa
compreende a fiscalizao realizada pelos rgos de controle e pela
sociedade.
CERTO, veremos isso com maior detalhe na aula de estgios da despesa.
26.(Cespe/ANTAQ/2009/Analista) O destaque, que a descentralizao
das disponibilidades financeiras vinculadas ao oramento, compete
aos rgos setoriais de programao financeira, que transferem tais
disponibilidades para outro rgo ou ministrio.
ERRADO, o destaque a descentralizao de crdito vinculados ao
oramento aprovado.
(IBRAM/2009) A Unio elaborou seu oramento contendo todos os
oramentos, exceto os das estatais e da seguridade social. No oramento
do Poder Executivo, figura tambm a previso de novos cargos pblicos
para o ano subsequente. No foi previsto nessa proposta oramentria,
em virtude da crise econmica, nenhum tipo de repasse para outros entes
federais (estados, Distrito Federal (DF) e municpios). Antes de ser
aprovado, o oramento foi rejeitado uma vez e, aps a realizao de
algumas modificaes, foi aprovado. J durante a execuo do
oramento, foi realizado o remanejamento de recursos de uma
programao para outra e parte do oramento fiscal foi utilizado para
cobrir o dficit de uma empresa pblica. A partir da situao hipottica
acima, julgue os itens a seguir.
27. Antes da aprovao do oramento, o Poder Legislativo dever
tambm estabelecer, por intermdio de um decreto legislativo, a
programao financeira e o cronograma de execuo mensal do
desembolso.
ERRADO, a programao financeira e o cronograma sero publicados
at 30 dias aps a publicao da LOA.
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(TCU/2009/TCFE) Com base em conceitos e na legislao pertinente a
programao, execuo e controle de recursos oramentrios e
financeiros, julgue os itens a seguir.
28. Os recursos correspondentes s dotaes oramentrias
destinadas ao pagamento de pessoal e encargos sociais do
TCU sero entregues em duodcimos de igual valor, at
o dia 20 de cada ms.
ERRADO, vimos que os duodcimos so entregues ao Poderes, o
TCU faz parte do Legislativo, mas no o Poder Legislativo. Alm,
disso pessoal e encargos esto fora dessa regra.
29. Constatando-se, aps a aprovao e publicao do
oramento, a impossibilidade de arrecadao da receita prevista no
exerccio, a alternativa de que dispe o governo
para cumprir a programao aprovada a obteno de
emprstimos a ttulo de antecipao da receita oramentria.
ERRADO, nos casos de frustrao de receita a alternativa estabelecida
pela LRF a limitao de empenhos.
30. (TCU/2012/TCFE) O controle interno realizado pelo Poder Executivo
ser feito sem prejuzo das atribuies do TCU, devendo o Poder
Legislativo, na realizao do controle externo da execuo oramentria,
verificar a probidade da administrao e o cumprimento da lei
oramentria.
CERTO, conforme vimos no tpico 7.
31. (Cespe/MJ/2013) O estabelecimento da meta de resultado fiscal
deve ocorrer em at trinta dias aps a publicao da Lei Oramentria
Anual.
ERRADO, a meta fiscal estabelecida na LDO e na LOA. A
programao deve estar alinhada com a meta fiscal.
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32. (Cespe/ANTT/2013) A execuo financeira representa o fluxo de
recursos financeiros necessrios para a realizao efetiva dos gastos
pblicos, com vistas a permitir a realizao dos programas de trabalho
definidos.
CERTO.
33. (Cespe/ANTT/2013) A programao financeira deve ser realizada em
conjunto com a elaborao do plano plurianual, quando so
realizadas estimativas do fluxo de recursos financeiros para os
prximos quatro anos.
ERRADO, a programao financeira realizada em conjunto com a
LOA e no PPA. Alm disso, ela limitada a um exerccio
financeiro.
34. (Cespe/ANTT/2013) Um recurso legalmente vinculado manter sua
destinao especfica mesmo em exerccio diverso de sua arrecadao.
CERTO.
35. (Cespe/CPRM/2013) De acordo com a regra vigente, o Poder
Executivo o responsvel por estabelecer a programao financeira,
devendo o orador, ao fixar a programao da cota de desembolso
mensal, incluir os crditos adicionais, as operaes extraoramentrias e,
em especial, os restos a pagar.
CERTO.
Gabarito das questes comentadas
1-Errado 2- Certo 3- Errado 4- Certo 5- Certo 6- Certo 7- Certo 8- Certo 9-Certo 10- Errado 11- Certo 12- Errado 13- Errado 14- Errado 15- Certo 16- Errado 17- Certo 18- Errado 19-Certo 20- Errado 21- Certo 22- Certo 23- Errado 24- Errado 25- Certo 26- Errado 27- Errado 28-Errado 29-Errado 30-Certo 31-Errado 32- Certo 33- Errado 34-Certo 35-Certo
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10. LISTA DAS QUESTES APRESENTADAS
Nada como fazer umas questes enquanto se espera a prxima
semana de aula.
1. (Cespe/2011/EBC/Contador) A programao financeira do governo
federal iniciada pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), com o
registro, no SIAFI, da Proposta de Programao Financeira.
(Cespe/STM/2011/Analista Judicirio) Acerca da programao
oramentria, crditos adicionais e programao financeira no mbito da
administrao pblica federal, julgue os itens subsequentes.
2. Alm das despesas autorizadas na lei oramentria, os crditos
adicionais devero ser considerados na execuo da programao
financeira.
3. Os compromissos financeiros, exceto aqueles financiados por
operaes de crdito internas e externas, ficam subordinados aos limites
fixados na programao financeira de desembolso aprovada pela
Secretaria do Tesouro Nacional.
4. A partir da publicao da Lei de Meios e a decretao das diretrizes de
programao financeira, as unidades oramentrias podem efetuar a
movimentao dos crditos, independentemente da existncia de
recursos financeiros.
5.(Cespe/DETRAN/2010/Contador) O decreto de programao
oramentria e financeira, tambm conhecido como decreto de
contingenciamento, deve ser obrigatoriamente elaborado com a finalidade
de detalhar os valores autorizados para movimentao e empenho e para
pagamentos no decorrer do exerccio.
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Execuo Oramentria e Financeira
Tcnico Federal de Controle Externo - TCU
Teoria e exerccios comentados
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6.(Cespe/ DETRAN/2010/Contador) No podem ser objeto de limitao as
despesas destinadas ao pagamento do servio da dvida.
7. (Cespe/ABIN/2010/Oficial de Inteligncia/Contabilidade) A Secretaria
de Planejamento, Oramento e Administrao da ABIN a unidade
incumbida dos assuntos da programao financeira e, portanto, est
sujeita orientao normativa e superviso tcnica da Secretaria do
Tesouro Nacional.
8.(Cespe/ABIN/2010/Oficial de Inteligncia/Contabilidade) A fixao das
quotas trimestrais para efeito de programao da despesa visa, entre
outras finalidades, a que o ente pblico mantenha um comportamento
regular na utilizao de seus recursos. Estes devero ser os necessrios e
suficientes para a execuo tempestiva do programa anual de trabalho.
9.(Cespe/2010/MPU/Analista Atuarial) A movimentao dos recursos
entre as unidades do sistema de programao financeira executada por
meio de cota, repasse e sub-repasse. A cota a movimentao intra-
SIAFI dos recursos da conta nica do rgo central para o setorial de
programao financeira, enquanto o repasse a liberao de recursos do
rgo setorial de programao financeira para entidades da ad