execuÇÃo de obras na via pÚblica · importância do assunto para a cidade: a má reposição é...

EXECUÇÃO de OBRAS

Na VIA PÚBLICA

SUBPREFEITURA CAPELA do SOCORRO

SUPERVISÃO TÉCNICA de USO do SOLO E LICENCIAMENTO

COORDENADORIA de PLANEJAMENTO e DESENVOLVIMENTO URBANO

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www.engenheirocabral.com.br

SP / CS PROGRAMA do CURSO

MÓDULO I – Definições. Normas. Exemplos de Obras na via pública

- Conceitos

- Normas municipais em vigor:

IR – Instrução de Reparação

Mandamentos da Empreiteira

Normas de Sinalização de Obras na via pública

- Exemplos de obras mau repostas / sinalizadas

MÓDULO I I – Legislação

- Lei 13.614/03; Decretos 44.955 e 46.921 e outros

- Portaria 060/SMSP/11 de execução de obra na via pública

MÓDULO I I I– Passeio Público

- Legislação em vigor

- Visão técnica de implantação de passeios novos

- Visão técnica de fiscalização de passeios em face da Lei em vigor

SP / CS

Importância do assunto para a Cidade:

A má reposição é causa:

- insegurança de trafegar tanto para o pedestre

quanto para os veículos

- deterioração precoce do pavimento

- deterioração precoce da sinalização de trânsito

- deterioração precoce da suspensão dos veículos

- alto custo de manutenção pela PMSP

- de claro desprezo pelas Permissionárias com

nossa Cidade (em especial a sabesp)

EXECUÇÃO de OBRAS

Na VIA PÚBLICA

SP / CS MÓDULO I – Definições. Normas. Exemplos de Obras na via pública

VIA PÚBLICA: superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais,

compreendendo o passeio, a pista, o acostamento, a ilha, o canteiro

central e similares, situada em áreas urbanas e caracterizadas

principalmente por possuírem imóveis edificados ao longo de sua

extensão;

PISTA ou LEITO CARROÇÁVEL: parte da via normalmente utilizada para a

circulação de veículos, identificada por elementos separadores ou por

diferença de nível em relação aos passeios, ilhas ou canteiros centrais

LOGRADOURO PÚBLICO: espaço livre, inalienável, destinado a circulação

pública de veículos e pedestres. São as ruas, travessas, becos, praças, pontes

etc.

CONCEITOS


EQUIPAMENTO URBANO: todos os bens públicos ou privados, de utilidade

pública, destinados à prestação de serviços necessários ao

funcionamento da cidade, implantados mediante autorização do

Poder Público em espaços públicos e privados

INFRAESTRUTURA URBANA: sistemas de drenagem, água e esgoto,

comunicações e energia elétrica, entre outros, que provêem

melhorias às vias públicas e edificações

OBRAS NA VIA PÚBLICA: realização de implantação ou manutenção de

equipamentos urbanos ou infraestrutura urbana nas vias ou

logradouros públicos.

CONCEITOS:


CONCEITOS:

PASSEIO PÚBLICO (ou CALÇADA): parte da via, normalmente segregada e

em nível diferente, não destinada à circulação de veículos, reservada

ao trânsito de pedestres e, quando possível, à implantação de

mobiliário urbano, sinalização, vegetação e outros fins

CONCESSIONÁRIA: empresa privada ou estatal que recebe concessão

federal ou estadual para implantar, manter e/ou explorar

determinado tipo de serviço público.

PERMISSIONÁRIA: empresa privada ou estatal que tem a permissão de

ocupar determinado espaço nas vias e logradouros públicos muncipais

VALA: fosso longo, mais ou menos largo, destinado a instalação de tubulações

destinados à infraestrutura urbana e de equipamentos urbanos.


CONCEITOS:

PAVIMENTO FLEXÍVEL : pavimento executado em camadas de diversos

tipos de minerais, tais como pedra de granito britada, brita graduada,

pó-de-pedra, asfalto e até entulho assentados sobre solo natural ou

importado de outro local e no acabamento de rolagem concreto

asfáltico.

PAVIMENTO ARTICULADO: pavimento executado com base de areia e no

acabamento de rolagem em paralelepípedo ou placas intertravadas de

concreto de cimento Portland ou de pedras tipo “rachão”.

PAVIMENTO RÍGIDO: pavimento executado na base com solo-cimento e no

acabamento de rolagem em concreto de cimento Portland


CONCEITOS: MÉTODOS de EXECUÇÃO de OBRAS

Método DESTRUTIVO : também conhecido como “cut and cove” (cavar e

cobrir). Corta-se o pavimento com ferramentas apropriadas (?), retira-se o

material de base e sub-base, implanta-se a tubulação da infraestrutura em

objeto e repõe-se cada camada retirada seguindo as Instruções de Reparação.


CONCEITOS: MÉTODOS de EXECUÇÃO de OBRAS

Método NÃO DESTRUTIVO: “perfuração

direcional” abre-se uma “janela de entrada” no

pavimento pelo método destrutivo e em seguida,

implanta-se uma tubulação galvanizada ou de aço inox

provisória até outra “janela de saída”. Amarra-se na

ponta de saída os dutos definitivos da infraestrutura.

Então essa mesma máquina “puxa” de volta os canos

para fora trazendo consigo a tubulação definitiva que

depois receberá fios, cabos ou líquidos.


CONCEITOS:

VEÍCULO transitando no pavimento

descarrega uma carga Q (peso),

deslocando-se com uma velocidade V. O

pavimento recebe uma tensão vertical

o (de compressão) e uma tensão

horizontal h (de cisalhamento).

As variadas camadas componentes da

estrutura do pavimento terão a função

de diluir a tensão vertical aplicada na

superfície, de tal forma que o sub -leito

receba uma parcela bem menor desta

tensão superficial (p1).

ASPECTOS FUNCIONAIS DOS PAVIMENTOS

SP / CS

NORMAS MUNICIPAIS (técnicas)


a) IR - INSTRUÇÃO de REPARAÇÃO de PAVIMENTOS

danificado por abertura de valas

Instruções que determinam COMO deve ser executada,

controlada e entregue a reposição de um pavimento


1as. > Instruções de Reparação: 1.972/73

2as. > Instruções de Reparação: 1.995

3as. > em vigor: Instruções de Reparação: 2004

SP / CS NORMAS MUNICIPAIS (técnicas) MÓDULO I – Definições. Normas. Exemplos de Obras na via pública

a) IR - INSTRUÇÃO de REPARAÇÃO de PAVIMENTOS


Têm, todas, os seguintes tópicos

1 - Objetivo

2 – Recomendações técnicas gerais

3 – Procedimento executivo

4 – Recomendações específicas

5 – Controle das obras de reparação

6 – Obras pelo método não-destrutivo

7 – Caixas de visita e Inspeção

8 – Laudo de Conclusão

9 – Desenvolvimento novas tecnologias reposição e/ou materiais

10 – Anexos (seções transversais/longitudinais)

SP / CS NORMAS MUNICIPAIS (técnicas)


IR 1/2004 - INSTRUÇÃO de REPARAÇÃO de PAVIMENTOS

FLEXÍVEIS danificados por abertura de valas


IR 1/2004 - INSTRUÇÃO de REPARAÇÃO de PAVIMENTOS FLEXÍVEIS danificados

por abertura de valas

1) Classificação das Valas: - Contínuas (longitudinais)

- Pontuais (transversais ou inclinadas à via)

2) Classificação do tráfego:

- Tráfego Leve: Vias locais

- Tráfego Médio: Vias coletoras

- Tráfego Pesado: Vias arteriais

- Tráfego Muito Pesado: Vias expressas

3) Recomposição de Vala - Preferencialmente pavimento igual original

4) Alternativas de Recomposição: conforme figuras a seguir


Seção Original

Seção Alternativa

IR 1/2004 - INSTRUÇÃO de REPARAÇÃO de PAVIMENTOS FLEXÍVEIS



Seção Alternativa





1) Plano de Manejo Ambientalmente Sustentável:

material escavado/blocos misturas asfáltica;

2) Concreto na base:

Sobre-largura de 10 cm da camada betuminosa;

3) Chapa de aço: até cura do concreto da base (fck≥80%);

4) Reposição de ligações domiciliares, galeria e ramais, sarjetas e sarjetões, mobiliários etc, se atingidos pela obra;

5) Controle tecnológico da execução da obra;

continua

IR-1/2004 prevê:




6) Sondagem exploratória: quando sem controle tecnológico;

7) Obra pelo método não destrutivo;

8) Caixa de visita e poços de inspeção;

9) Laudo de Conclusão: com página conclusiva;

10) Utilização de novos materiais e tecnologias;




RÍGIDOS danificados por abertura de valas



IR 2/2004 - INSTRUÇÃO de REPARAÇÃO de PAVIMENTOS RÍGIDOS

Seção Alternativa



1) Manter na obra projeto ou croquis aprovado pela PMSP;


Material escavado/blocos de concreto e aço;

3) Espessura do concreto reparado: 20% > original;


5) Método não destrutivo;


7) Método não destrutivo Caixa de visita e inspeção;

8) Laudo de conclusão;

9) Utilização de novas técnicas

IR 2/2004 - INSTRUÇÃO de REPARAÇÃO de PAVIMENTOS RÍGIDOS

IR-2/2004 prevê:




ARTICULADOS danificados por abertura de valas



15

5

IR 3/2004 - INSTRUÇÃO de REPARAÇÃO de PAVIMENTOS ARTICULADOS


1) Manter na obra projeto ou croquis aprovado pela PMSP;


Material escavado/pedras e eventual concreto de base;

3) Demarcar trecho a danificar e retirar com alavanca;

4) Reconstrução do pavimento original

5) Alternativa de recomposição: figura 1;

6) Via capeada: reposição conforme IR-1/2004;

7) Paralelepípedo removido: depósito Municipal;

8) Chapa de aço: cura do concreto da base (fck≥80%);


IR 3/2004 - INSTRUÇÃO de REPARAÇÃO de PAVIMENTOS ARTICULADOS

IR-3/2004 prevê:


B) MANDAMENTOS DA EMPREITEIRA de execução de

obra na via pública Transcrito de publicação da CET - Companhia de Engenharia de Tráfego

1 - Antes de iniciar os serviços, tenha junto

ao local da obra toda a documentação

referente à autorização e ao projeto de

sinalização. Verificar as restrições indicadas

e obedecer às mesmas.

2 - Verificar, antes de instalar a obra, quais os

dispositivos de sinalização necessários, de

acordo com os casos previstos no item

sinalização, ou de acordo com o projeto que

acompanha a autorização. Verificar, também, o

estado de conservação e limpeza desses

equipamentos, substituindo os quebrados ou

deteriorados e procedendo à limpeza dos

demais.



B) MANDAMENTOS DA EMPREITEIRA de execução de obra na via pública

3 - Não esquecer que toda obra com

abertura de valas deve ser inteiramente

cercada por tapumes contínuos e

devidamente conservados. Todas as

escavações, equipamentos e outros

materiais, devem estar situados dentro da

área dos tapumes.

4 - Valas transversais às vias (travessias) devem

ser executadas após às 22 horas ou em fins de

semana. Fora desses horários, devem ser

cobertas com chapas de aço grampeadas no

pavimento.




5 -Obras no passeio devem deixar passagem

para pedestres, medindo no mínimo 1,30 de

largura, limpa, sinalizada e iluminada à

noite. Se não houver possibilidade da

passagem ser feita sobre o passeio, ela

deverá ser feita no leito carroçável,

devidamente protegida dos veículos por

tapumes ou grades

6 - Devem ser assegurados os acessos às

residências. Quando houver guias rebaixadas,

recobrir as valas, permitindo a passagem de

veículos. Respeitar também os locais próximos

aos pontos de ônibus. Se necessário, faça a

cobertura provisória da vala com vigas de

madeira ou chapas de aço.




7 - Quando a obra não atingir os passeios,

eles deverão ser protegidos da

movimentação de equipamentos e não

devem servir de depósito de materiais ou

resíduos.

8 - Nas obras com abertura de valas, a

movimentação de veículos e

equipamentos deve ser feita dentro da

área de tapumes ou após as 22 horas,

conforme o especificado na autorização.




9 - Seguir corretamente as normas

indicadas para recomposição dos

pavimentos originais.

10 - Manter limpo e em perfeitas

condições de segurança o canteiro de

obras e suas proximidades. Fazer

permanentemente a manutenção e

limpeza dos equipamentos de sinalização

da obra.




11 - Terminada a obra, retirar todo o

material excedente - entulho,

resíduo, vasilhames, madeiramento,

etc. Feito isto, providenciar

varredura completa e, caso

necessário, lavagem do local.

12 - Providenciar para que todos o

trabalhadores da obra utilizem vestimentas

especiais, tanto no período diurno, e dentro

da obra (capacetes de segurança, botas de

borracha, etc.), como no trabalho noturno,

ou fora dos limites do tapume (coletes e

braçadeiras confeccionados com material

refletivo, etc.).




13 - Tomar precauções com os

gramados, árvores e plantas

ornamentais. Não recubra com terra

escavada ou materiais da obra.

14 - Tomar precaução com os equipamentos

coletivos, com luminárias, sinalização de

tráfego, etc. Qualquer dano deve ser

reparado pelo executante da obra.


C) DECRETO 15.704/16.02.1.979 - Regulamento de

Sinalização de Obras e Serviços em Vias Públicas

A sinalização de uma obra deve atender a três funções principais:

A) ADVERTIR os motoristas e pedestres da existência da obra.

> posicionado em local que anteceda a obra, para não "assustar" com o

aparecimento repentino de um obstáculo. Para isso,

> são colocadas placas, informando a existência de obras, e também obstáculos

móveis ou portáteis canalizando os veículos para fora da área interditada. Essa

canalização deve ser suave, de forma a impedir mudanças bruscas no caminho dos

veículos.

B) SEPARAR do trânsito de veículos e pedestre, o local em obras.

> Separação deve ser feita para a segurança, não só dos usuários da via, mas

também dos trabalhadores da obra.

C) DELIMITAR o contorno da obra, de forma visível, protegendo condutores, pedestres

e os trabalhadores da própria obra



C) DECRETO 15.704/16.02.1.979 Regulamento de Sinalização de Obras e

Serviços em Vias Públicas

SERVIÇO DE ABERTURA DE VALA

SERVIÇOS DE CONSERVAÇÃO EM POÇOS DE VISITA

REPOSIÇÃO INADEQUADA

RECOMPOSIÇÃO DA

CAMADA ACIMA DO

“GRADE” QUE RESULTA EM

ENORME DESCONFORTO

PARA O USUÁRIO

“LOMBADA SOBRE

LOMBADA”

EXEMPLOS de MÁ REPOSIÇÃO (ou até a FALTA dela) SP / CS

RECOMPOSIÇÃO DA

CAMADA ACIMA DO

“GRADE” QUE

RESULTA EM

ENORME

DESCONFORTO

PARA O USUÁRIO

“LOMBADAS

SÔBRE

LOMBADAS”

REPOSIÇÃO INADEQUADA SP / CS

REPOSIÇÃO INADEQUADA

Vala Arriada

por má compactação

Vala com reposição

incompleta

(esteve assim por pelo

menos 06 meses)

SP / CS

CONCERTO SEM REPOSIÇÃO SP / CS

SINALIZAÇÃO “QUASE” ADEQUADA

Faltam os sinais de segurança para pedestre e trânsito; falta placa de

identificação da Concessionária, Empreiteira e nº da Autorização da PMSP

SP / CS

SINALIZAÇÃO INADEQUADA

Falta tudo: tapume; sinalização de tráfego; segurança do pedestre; placa de

identificação da autorização e da concessionária etc.

SP / CS

SINALIZAÇÃO INADEQUADA

Falta tudo: tapume; sinalização de tráfego; segurança do pedestre; placa de

identificação da autorização e da permissionária etc.

SP / CS

FALTA DE CHAPA DE AÇO

Necessária até repor o pavimento

SP / CS

Reposição TODA ERRADA SP / CS

Passeio mau reposto e com

obstáculos para o pedestre SP / CS

OBRIGADO PELA PRESENÇA SP / CS

execuÇÃo de obras na via pÚblica · importância do assunto para a cidade: a má reposição é...

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