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MAC MANIA MAC MANIA MAC MANIA MAC MANIA ~ A ÚNICA QUE NÃO TROCA POR COURIER Arquitetura Virtual Arquitetura Virtual VEJA COMO O MAC ESTÁ FACILITANDO A VIDA DOS ARQUITETOS EXCLUSIVO SYSTEM 7.5 MATA O CHICAGO A PAU WORD 6.0 CADA VEZ MAIOR POWER MACS MADE IN TAIWAN ?!? QUADRA 630 UMA OFERTA IMBATIVEL VEJA COMO O MAC ESTÁ FACILITANDO A VIDA DOS ARQUITETOS ´ AGOSTO R$ 5,00 ANO 1 Nº7 AGOSTO 1994

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MAC MANIA

DICA DO LEITORDescobri uma maneira para fazer oQuarkXPress funcionar dentro doSystem 7 em português. Basta substi-tuir o arquivo System que está dentroda Pasta do Sistema por um arquivoSystem de um sistema operacional eminglês. Você vai continuar vendo todosos menus e janelas do sistema em por-tuguês. O Quark vai funcionar, hifeni-zando em inglês. Para utilizar o tecla-do brasileiro, você precisará copiar oarquivo que fica dentro da maletaSystem. Você precisará abrir primeiroo Quark, depois mudar de teclado noPainel de Controle.Alberto CorreiaSão Paulo - SP

~PLANTÃO DA MACMANIA

INFORMAPerdi um Mac Portable dentro de umtáxi, em São Paulo. Tinha acabado decomprá-lo do Roberto Duailibi; assim,em vários de seus arquivos aparece onome desse famoso publicitário.Se alguém receber uma oferta devenda de um Mac Portable e, ao abrirum arquivo, vir o nome do Roberto,favor me avisar. E se o Mac for ofere-cido por um motorista de táxi, aí podeter certeza!Márcio CasarottiSão Paulo - SPFica dado o recado. Quem achar umPortable, favor ligar para a redação.

~GAMEMANÍACO EMPACADO

Gostaria de parabenizá-los por maisesta edição de MACMANIA e agrade-cer o convite para a festa de lança-mento.Em time que está ganhando não semexe (parece que empatando com aSuécia também não!), a revista estáótima e atende bem aos propósitospor ela estabelecidos. Dar um refúgioimparcial à tão escassa mac-literaturadisponível, com uma boa pitada debom humor.Gostaria de saber se aí na redaçãoalguém tem idéia de como se passade Grog Contest do Monkey Island 2.Já estou empacado neste ponto háduas semanas e, se eu não pegar o

um Power Mac tão logo seus preçosatinjam a sensatez, quero parabenizá-los pelo belíssimo trabalho que vêmdesenvolvendo. Explico.Durante uma aula da MACMANIA, naFenasoft, fui premiado com o número6 da revista que, por sua qualidadegráfica, pelo papel utilizado e pela lin-guagem descontraída e bem-humora-da, acabei devorando-a de tal formaque aborreci-me quando cheguei aoseu final.Como reconhecimento da qualidadeda revista e acreditando que sua ten-dência será, sempre, pela melhoria esatisfação de seus leitores, optei porassiná-la, evitando assim a “disputa atapa por um exemplar na banca”.José Carlos TrajanoSão Lourenço - MGAgradeçemos efusivamente os caloro-sos elogios e aproveitamos para fazerum pedido aos leitores. Pessoal, man-dem umas cartas metendo o pau narevista. Daqui a pouco, vão pensarque a gente é que inventa essas cartasbaba-ovo.

~Escreva para a revista MACMANIA:Rua do Paraíso, 706 AclimaçãoCEP 04103-010 São Paulo SP

quarto pedaço do mapa, o jogo nãoacaba.Caso vocês queiram saber como pe-gar os outros três pedaços, se é quevocês não sabem, entrem em contato!Marcelo Cavalcanti CruzSão Paulo - SPMarcelo é daqueles que não trocam oMac por um SuperNES. Ele que deu adica do Spectre (ver Simpatips). Aquina redação, ninguém é chegado nes-ses jogos em que você tem que encon-trar coisinhas, abrir portinhas e resol-ver enigmas. Preferimos desafios inte-lectuais, como Maelstrom e MortalKombat. Procure o Oswaldo, doSPMUG. Ele tem pilhas de dicas sobregames.

~FELIZ GANHADOR

Como proprietário de um Apple IIGS(Gráficos & Sons, máquina 16 bits,com interface gráfica similar à doMac) e com planos para compra de

AS CARTAS NÃO MENTEM

POR FORA NAS RODINHAS DE BBS ~

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GET INFOEDITOR DE TEXTO

HEINAR MARACY

EDITOR DE ARTETONY DE MARCO

CONSELHO EDITORIALCAIO BARRA COSTA (Cabaret Voltaire)

CARLOS FREITAS (Trattoria Di Frame)

VALTER HARASAKI (Idea Visual)

OSWALDO BUENO (Carpintaria do Software)

MARCOS SMIRKOFF (Vetor Zero)

DIMITRI LEE (MacBBS)

RICARDO TANNUS JR. (Esferas Software)

EDITORA EXECUTIVABELINDA SANTOS

EDITORAÇÃOCRISTINA MILHEIRO

REPORTAGEMCARLOS FELIX XIMENES

REVISÃOBERNADETTE SOUZA

CORRESPONDENTES NA INGLATERRASUELY FRAGOSO E ROSA FREITAG

CORRESPONDENTE NA ALEMANHATERESA NUNES

CAPAPROJETO: MARCOS TOMANIK

COMPUTAÇÃO GRÁFICA: LUIS A. B. COLOMBOE YARA SANTUCCI, USANDO MINICAD+,

STRATA STUDIOPRO E PHOTOSHOP

MACINTÓSHICOTONY, HEINAR & EMÍLIO DAMIANI

COLABORADORESFABIO GRANJA, MÁRIO FUCHS, ZILDA LOPES,

BENÍCIO SANTOS, MICHELLI DEJULIO, RODRIGO,PAULA RICHNER, LÍVIO HOLZMANN

FOTÓGRAFOSRICARDO TELES E HANS GEORG

GERÊNCIA DE ASSINATURASEGLY DEJULIO

TEL/FAX: (011) 284-6597

SOFTWAREQUARKXPRESS 3.2, FONTOGRAPHER 4.0,

WORD 5.1, ILLUSTRATOR 5.0, DESKPAINT 1.05,FREEHAND 4.0, PAGEMAKER 5.0,

MICROPHONE II 4.0, PHOTOSHOP 2.5,FILEMAKER PRO 2.0

HARDWAREQUADRA 700, QUADRA 605, IISI, SE,

ABATON FAXMODEM, LASERJET 4,PERSONAL LASERWRITER, SCANMAKER II

FOTOLITOSPAPER EXPRESS

IMPRESSÃOMINDEN

DISTRIBUIÇÃOBH DISTRIBUIDORA

EDITORA BOOKMAKERSDIRETORES

BELINDA SANTOSHEINAR MARACY

As fontes PostScript Futura Vítima, Futura Vítima Light, FuturaVítima Bold, Futura Vítima Extra Bold, Zine Fina, Zine Grossa,Pinups, Memphis Vítima e Super Serif são marcas registra-das da Zap Design.MacMania e Macintóshico são marcas registradas daEditora Bookmakers.

MACMANIA é uma publicação mensal da EditoraBookmakers Ltda. Rua do Paraíso, 706 – AclimaçãoCEP 04103-010 – São Paulo SPTel: (011) 284 8590 – Tel/Fax: (011) 284 6597Opiniões emitidas em artigos assinados não refletem aopinião da revista, podendo até ser contrárias à mesma.

69222222222222692222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222

69222222222222692222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222

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•••••••••••••••••••OBJETO•DO•DESEJO•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••6

MAC MANIA

TID BITS

Fanáticos por simuladoresde vôo já tem onde gastara mesada deste mês. OTHRUSTMASTER (001-503-639-3200) é o quefaltava para dar aos ga-mes aquele toque de rea-lismo que tanto empolgaos pilotos de Desktop. Ele éformado por dois joysticks(um para controlar o vôo eo outro para acelerar e ati-rar) e um pedal (que con-trola o leme da cauda,permitindo manobras maisradicais), baseados em

controles encontrados noscaças Phantom. Pode serconfigurado para qualquertipo de jogo e já vem comsettings prontos para 25games como F/A-18Hornet, HellCats Over thePacific e Prince of Persia 2.O ThrustMaster completocusta menos de US$ 300nos EUA, mas seus compo-nentes podem ser compra-dos separadamente (FlightControl: US$ 109; Wea-pons Control: US$ 63;Rudder Control: US$ 129).

MULTIMíDIAPARA AS MASSAS

Que o Mac dá de dez emqualquer PC equipado comum daqueles “kits multimí-dia” todo mundo sabe,mas, desta vez, a Apple sesuperou. Os novos mode-los Quadra e LC 630 vie-ram para colocar o Desk-top Video nas mãos dopovo e acabar com a his-tória de que o Mac é umcomputador muito bom,mas muito caro. A configu-ração básica vai custarUS$ 1.279 (só a CPU).Os novos modelos sãobaseados no chip Moto-rola 68040, com 33 MHze podem vir com CD-ROMembutido. Só para variar,a Apple criou um novo ca-se para os 630, um poucomais alto que um IIsi. Aúnica diferença entre oQuadra 630 e o LC 630 éque o chip deste últimonão possui co-processadormatemático (FPU). Os doisvêm com 4Mb de RAM

(expandíveis até 36Mb) eum disco rígido de 250 ou350Mb. Uma das manei-ras da Apple cortar os cus-tos dos novos Macs foi tro-car seu hard disk de inter-face SCSI por um discãoIDE, utilizado em PCs. Osdiscos IDE são mais bara-tos, porque são produzidosem escala muito maior queos SCSI, não porque te-nham qualidade inferior.Eles transmitem dados auma velocidade um poucomenor, o que prejudica ouso de programas que uti-lizam o disco intensivamen-te, como o Photoshop, masnão é nada que vá inco-modar a maioria dos usuá-rios. Os 630 supor tamtanto equipamentos SCSIquanto IDE.A grande diferença dosMacs 630 para os mode-los anteriores é a incorpo-ração de tecnologia deentrada e saída de vídeo,até agora só disponívelnos modelos AV. Além de

um contro-le remoto,os novosMacs têmtrês slotsPDS: um decomunica-ção (ondepode serconectada uma placa demodem ou ethernet), umde expansão (que permiteo upgrade de um 630para o chip Power PC) eum de vídeo. Para este últi-mo, a Apple está lançandotrês placas:• A placa Video System(US$ 149/EUA) permitecaptura de vídeo em umajanela que pode serampliada ou reduzida.Você pode l igar umacâmera de vídeo ou umvideocassete diretamenteno Mac e capturar framesem formato PICT ou se-quências em filme Quick-Time. Algumas configura-ções vão incluir o Video-Shop, da Avid (ver MAC-

MANIA nº5), que permitiráaos usuários editar vídeoquadro a quadro, adicio-nando legendas e efeitosespeciais.• A Video/TV System (US$249/EUA) faz tudo o quea primeira faz e aindatransforma seu Mac 630em um Mac TV. Com ela,você pode trabalhar emseu programa prediletoenquanto assiste sua nove-linha em uma janela nocanto da tela. Essa janelapode ser ampliada atétomar toda a tela. Paramudar de canal, use ocontrole remoto.• A placa Apple Presen-tation System dá ao Mac acapacidade de saída de ví-

Mais um modelo para você se confundir

Este é um verdadeiro kit para esmigalhar inimigos

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MAC MANIA

TID BITS

deo com qualidade VHS.Basta ligar o Mac em umaTV ou videocassete parafazer apresentações do seuprograminha multimídiapara grandes audiênciasou gravá-lo em vídeo.Além de salas de aula etreinamento de funcioná-rios, o sistema pode ser uti-lizado para se jogar gamesna TV ao invés do monitor.Imagine o Myst em uma TVde 21 polegadas!Os Macs 630 deverãoestar desembarcando poraqui em meados de setem-bro. Reze para os santosprotetores das margens delucro para que eles che-guem a um preço abaixode US$ 3.000.

MASSAS PARAA MULTIMÍDIA

Que o Mac é o melhorcomputador para se fazermultimídia todo mundo queleu a nota anterior sabe,mas que ele é o melhorpara se fazer multimídiapara rodar em PCs ainda énovidade por aqui. Menospara o pessoal da Trattoriadi Frame, que lançou naFenasoft a versão Windowsdo primeiro CD-ROM in-fantil brasileiro, A Turmada Cozinha.O CD reúne música, ani-mação e joguinhos comoliga-ponto, labirinto e jogoda memória para contaruma história onde os per-sonagens são frutas e

legumes que habitam umacozinha. Para realizá-lo,foram precisos quatromeses, 30 profissionais(entre cantores, desenhis-tas, músicos e programa-dores), oito Macs, 12 Gi-gabytes de disco, váriasnoites sem dormir, 80 litrosde refrigerante e 52 pizzasde sabores variados. Osoftware de autoria utiliza-do foi o Macromedia Di-

rector 3.1.3, escolhido exa-tamente pela capacidadede portagem do trabalhofinal para Windows. Aversão para Mac deve sairem breve. Além de poderser utilizado em CD-ROMs,A Turma da Cozinha rodatambém em CD players deáudio, onde podem serouvidas a trilha sonora eas canções que acompa-nham a história.

Se você já tem filho e CD-ROM, só falta essa Turma

Papo cabeça e barriga cheia,teve de tudo no lançamento

Os dois andares do Publotaram de macmaníacos

Na Fenasoft, a MACMANIA deuaula, fez concurso e parou tudo

Tinha gente saindo pelo ladrão doFinnegan’s Pub, de Pinheiros

Parece a liquidação de Natal do Mappin,mas é a festa da melhor revista de Mac

FESTA & FEIRAQuem achou que a Fenasoftestava cheia não viu nada. Olançamento do nº6 da MAC-MANIA entupiu o Finnegan’scom todo tipo de louco porMacintosh. Um sucesso tãoevidente que já está sendoimitado por outras revistas.

Foto: Tomas Fischer

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Foto: Ricardo Teles

Foto: Ricardo Teles

Foto: Ricardo Teles

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MAC MANIA

POWERMACMANIA

POWERMACSDE OLHOS PUXADOS

Você compraria um PowerMacintosh fabricado emTaiwan ou na Coréia? Pois é, parece que a Apple– dentro de seus planospara derrubar a Intel e aMicrosoft e dominar omundo – resolveu arranjarum parceiro no SudesteAsiático para produzirMacs de baixo custo emgrande escala.Isso representa uma viradade 1800 na política daApple em relação a “clo-nes” de Macintosh. Ao con-trário da IBM, a Apple sem-pre tratou a ferro e fogo asempresas que tentaramcopiar a arquitetura de suaplataforma. Aí estão aamericana NuTek e a brasi-leira Unitron que tiveramseus clones de Mac estraça-lhados pela matilha deadvogados da empresa deCupertino. Só que a Applenão conseguiu impedir quea Microsoft copiasse seusistema operacional e crias-se o Windows, o que dimi-nuiu bastante a vantagemque a interface gráfica doMac tinha sobre os PCs.Agora a coisa é diferente.A debandada de desenvol-vedores de softwares rumoao volumoso e lucrativomercado pecezista conven-ceu a Apple de que estesdesenvolvedores apostammais em uma plataformaque não está ligada à saú-de de uma única empresa.É aí que entra a ConexãoTaiwan.A Apple está conversandocom cerca de onze empre-sas (inclusive a IBM) a res-peito do licenciamento da

produção de Macs. Se-gundo informações nãooficiais, a Acer é a empre-sa que está em negocia-ções mais avançadas paraproduzir os Macs clones. À boca pequena, comen-ta-se que a Acer passaráa produzir os Power Macs601 a partir do final desteano, concomitantementeao lançamento dos novosmodelos, baseados nochip Power PC 604. AApple ficaria responsávelpela venda dos modeloshigh-end e teria a exclusi-vidade do mercado norte-americano, enquanto aAcer fabricaria PowerMacs low-end que seriamcomercializados no restodo mundo.Como a Acer tem umafábrica no Brasil, não custanada torcer para que essatransação dê certo. Quemsabe, dentro de algumtempo, poderemos terPower Macs “Made inBrazil”.

POWER PC 603 - DEVOLTA À PRANCHETA

Ao que parece, o próximochip Power PC, o 603,ficou abaixo das expectati-vas da Apple. O 603 é ochip que seria instaladonos modelos de PowerMacs de baixo custo e emPowerBooks. Testes mostra-ram que o modo emuladono novo chip tinha umaperformance de 60% doresultado atingido em um601. Isto quer dizer quevocê teria um Power Macque rodaria softwares nãonativos na velocidade deum IIsi. Mesmo o novoemulador que a Apple estátestando, com o dobro davelocidade do atual, quan-do instalado em um PowerMac com o 601, não apre-sentou melhoras significati-vas no 603. O jeito foidevolver o chip para aMotorola e IBM para umarevisão. A edição revista emelhorada será o PowerPC 603+.

RAPID CDA Insignia Solutt ions –fabricante do SoftWin-dows, programa que e-mula o ambiente Windowsdentro dos Power Macs –lançou um programinhaque faz o acesso a drivesde CD-ROM tão rápidoquanto acessar um harddisk. O Rapid CD 1.0custa US$ 70 nos EUA. Eletransfere as informaçõesdo CD para um arquivo de3Mb no hard disk e criaum “disco de RAM”, cujotamanho varia de acordocom a função do CD-ROM. Quem já mexeucom CDs em que dá paratomar um cafezinho, entreum clique e outro, podeimaginar o que significaessa maravilha.

NOVO EMULADORUma companhia do Ari-zona afirma ter desenvol-v ido um sof tware queroda softwares de PC noPower Mac a velocidadede um Pentium. O progra-ma, ainda sem nome,rodaria DOS, Windows,Unix, OS/2 e WindowsNT, usando apenas 1Mbde RAM e custaria US$150. Parece demais paraser verdade, mas a em-presa se chama UtilitiesUnlimited International e éresponsável por um soft-ware de emulação de Macque permite rodar System7 em um CommodoreAmiga, na velocidade deum Quadra 605, o Em-plant. Os usuários deAmiga dizem que se al-guém é capaz dessa proe-za, esse alguém é a Utili-ties Unlimited.

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MAC MANIA

uando algunsarquitetos noBrasil resolve-

ram, ainda nadécada pas-sada, que já

era hora de se modernizar e botaras mãos no computador, deram decara com um problema: a falta desoftwares específicos para arquite-tura. Muitos tiveram que começarsua informatização através de pla-nilhas de custo, cálculos de mate-rial ou mesmo editores de texto queajudavam na redação de propostase memoriais descritivos. Mas nahora de desenhar, o jeito era ape-lar para o nanquim e a prancheta.Os primeiros programas de CAD(Computer Aided Design) eram vol-tados ao mercado de engenharia,criados para desenvolver designde peças industriais. Eram progra-mas pesados, de difícil aprendiza-do e manuseio, onde era precisoexecutar cálculos complexos para

formar figuras, por mais simplesque fossem. Escritos para rodar noambiente árido do DOS, os progra-mas de CAD impunham ao opera-dor que informasse a máquina,através de comandos numéricos, aposição das linhas que formariamas imagens. Os arquitetos acaba-ram tendo que pegar carona nestesprogramas (geralmente contratan-do um “operador de CAD” paraexecutar o trabalho sujo) para defi-nitivamente ingressar na era doscomputadores.Com o surgimento do Macintosh,começaram a surgir programas deCAD que exploravam as possibili-

dades de sua interface gráfica,muito mais amigável e intuitiva. Aprincipal inovação do Mac estavana integração entre o lado artísticoda criação de um projeto e o ladoexato, na execução do desenho téc-nico, cálculo, estudos de massa ede perspectiva. Com o passar do tempo, surgiumais uma grande vantagem: a faci-lidade de se integrar um projetofeito em CAD com programas dedesenho, pintura, ilustração 3D etratamento de imagens permitiaum acabamento de grande impactovisual, capaz de convencer qual-quer cliente recalcitrante. Em

PARATODAOBRA

MAC

Carlos Ximenes

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MAC MANIA

pouco tempo, o Macintosh mos-trou-se muito mais adequado paraesse tipo de aplicação, tornando-sea plataforma mais usada pelosarquitetos nos EUA.

A MÁQUINA DAPRODUTIVIDADE

Em 1986, Roberto Candusso – quehoje tem um dos maiores escritó-rios de arquitetura informatizadosexclusivamente com Mac do Brasil– procurava um computador paraajudá-lo, tendo em mente um belopecezão. Um amigo que ia aosEUA ficou de dar uma checadaentre os arquitetos americanos,para ver o que estavam usando porlá. Na volta, o amigo lhe disse:“Compre um Mac”.Com um Mac 512k nas mãos,Candusso arriscou os primeirospassos na confecção de seus proje-tos. Inicialmente, fazendo desenhosno MacPaint, ele traçava as plan-tas sem muito compromisso com asescalas. O sucesso junto aos clien-tes que ficavam de queixo caído oincentivou a continuar nesse cami-nho.“Eu derrubava os clientesquando abria o projeto feito nomeu Mac e impresso numa impres-sora matricial de 9 pinos”, diz ele.Sempre que tem uma chance,Candusso aproveita para inocularo germe do Mac entre arquitetos.“Eu deixo sempre as portas aber-tas. Muitos colegas ficam impres-sionados com o potencial damáquina, saem daqui entusiasma-dos e quando vão a uma revendaApple dão a volta assustados como preço. É preciso aprender apagar pela performance. Todas asmáquinas que eu comprei até hojese pagaram em pouquíssimotempo. O Mac é uma máquinaextremamente produtiva. Pode serfacilmente conectado em rede eexige muito pouco treinamento. Elereduziu a 30% o tempo de trabalhoque eu tinha, deixando mais tempolivre para me dedicar à criação eatendimento aos meus clientes.” Yara Santucci faz parte do rol dosjovens arquitetos que já trabalham

exclusivamente no computador. Eladesenvolve projetos próprios emum Quadra 800 e ainda presta ser-viço de computação gráfica edecoração para outros arquitetos.Ela utiliza o MiniCad para dese-nhar os projetos e o StrataVisionpara renderizar e texturizar os tra-balhos. Yara dá um tratamentominucioso à imagem, dando um arhiper-realista às suas perspectivas,rompendo com o sentimento deartificialidade nas imagens digitali-zadas dos computadores.

Yara executa trabalhos de com-putação gráfica para arquitetosque não utilizam computador. Elachega ao requinte de escaneartapetes persas para compor osambientes que cria. Ao longo dostrabalhos, ela precisa desenhardiversos tipos de móveis, quadros,tapetes, árvores etc. Yara entãoarmazena estas imagens em umabiblioteca de imagens, assim, sem-pre que precisar de um objeto paracompor uma perspectiva ela recor-re ao seu acervo.

ARMADE MARKETING

Claudio Liebeskind trabalha comtrês Macs, um quadra 700, um MacIIvx e um Duo 230. Este último elechama de “minha arma de marke-ting” e é utilizado para levar o tra-balho para exibição dos projetosaos clientes. Exceto para os cro-quis, ele usa os Macs para dese-nhar todo o projeto e prepararapresentações para clientes.“Para desenhar croquis ainda pre-firo o método tradicional, no papelmanteiga.”Liebeskind queixa-se de dois

Enquantoprogramas de PCexigem meses detreinamento, aintuitividade do

Macintosh deixa osarquitetos livres

para fazer o quemais gostam: criar.

No Macintosh, um projeto executado em um programa de arquiteturapode ser exportado para o Photoshop para uma simulação realista da obra.

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MAC MANIA

Mac para toda obraaspectos no uso do Mac em arqui-tetura no Brasil. O primeiro é afalta de birôs especializados emarquitetura para dar saída do tra-balho em plotters. Imprimir repre-sentações gráficas em impressorascoloridas de alta qualidade é umacoisa relativamente fácil, mas,quando chega a hora de dar saídaao projeto final, em tamanho A0, acoisa complica. Existem poucoslugares que prestam esse tipo deserviço e a maioria utiliza PCs, oque obriga os usuários de Mac aconverterem arquivos DXF ouextensões .PLT.O segundo é o problema clássicoda falta de mão-de-obra qualifica-da, que atinge qualquer área ondeo Mac é a melhor opção, da edito-ração eletrônica ao Desktop Vi-deo. “Quando você procura umfuncionário novo, eles geralmentenão trabalham com computador,ou quando trabalham, é em Auto-Cad para PC. Se por um lado operíodo de aprendizagem é breve,por outro, quando o arquitetocomeça a ficar bom, ele compraum Mac e sai para trabalhar por

conta própria”, diz Liebeskind. Claudio Liebeskind ressalta tam-bém as vantagens de se trabalharcom Mac. “O que anima é a simpli-cidade. Antes era preciso geraruma grande quantidade de docu-mentos entre croquis, vários estu-dos a lápis, com sobreposição depapéis até passar a limpo no nan-quim. Depois tinha-se que fazer umdesenho para a prefeitura comescala 1/100 à tinta, o projeto exe-cutivo em escala 1/50 e ampliaçõesde detalhes, como portas, cozinhase banheiros, em escalas maioresainda. Hoje de um único documen-to tira-se quantas cópias foremnecessárias.”

PROCESSOINEXORAVEL

A grande maioria dos arquitetos jápercebeu que a informatização desua profissão é um processo inexo-rável. “Na faculdade, se um colegaapresentava seus trabalhos noMac, era discriminado pelos pro-fessores”, lembra Yara Santucci.Hoje a coisa já é diferente. O com-putador não é visto mais como

uma muleta na formação do profis-sional, mas como apenas maisuma ferramenta.Com um Mac, os arquitetos nãoprecisam mais ficar horas ou atédias para passar um desenho parao papel vegetal, além de poderexperimentar várias alternativas,visualizar o projeto em 3D e tentartodas as possibilidades para obter,exatamente, o resultado que espe-rava. O Mac faz todo o trabalhopesado e o arquiteto está livre parase dedicar ao que mais gosta defazer, criar. Quando comparada com outrossetores, a arquitetura ainda estáengatinhando, em termos de infor-matização. Os Power Macs deve-rão mudar substancialmente ossoftwares dedicados ao setor. Até omomento, os desenvolvedores sótiveram tempo para versões maisrápidas que as atuais. Mas, confor-me forem se acostumando com anova plataforma, poderão utilizar aenorme capacidade de processa-mento do chip Power PC para seapropriar de tecnologias que hojesó são possíveis em caríssimasestações de trabalho. Simulaçõeshiper-realistas de construções alia-das a efeitos fotográficos, ediçãode imagens tridimensionais rende-rizadas, levar um cliente para pas-sear em sua futura casa gerada emum programa de realidade virtual.As possibilidades que o futuroreserva aos arquitetos são infini-tas. Mas, para a infelicidade dealguns, o Mac não fará tudo. Osarquitetos continuarão tendo quesaber desenhar.

ESCOLHENDOO SOFTWARE

Mesmo quem não é formado emarquitetura, mas dispõe de umMac, pode fazer um projeto bembacaninha com os softwares dispo-níveis no mercado. Para quem estácomeçando, existem softwarescomo o BluePrint (US$ 295/EUA), daGraphsoft, e o KeyCAD (ver página26) que dão conta do trabalho dedesenhar uma planta 2D, o sufi-

Nove entre dez arquitetos que usam Mac no Brasil trabalham noMiniCAD+. O motivo principal é o preço, muito mais acessívelque pacotes mais completos de arquitetura.

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ciente para quem quer fazer o pro-jeto da casa da praia ou um puxa-do no quintal.Para os arquitetos que estão inte-ressados em se informatizar comMacintosh, existem três softwaresde CAD que, além de apresenta-rem soluções completas e específi-cas para arquitetura (2D e 3D), têmrepresentantes no Brasil, apoiadospor escritórios de arquitetura queprestam consultoria, treinamento esuporte técnico, serviços funda-mentais quando se fala em uminvestimento de alguns milhares dedólares.Os fabricantes de programas deCAD geralmente afirmam que elesrodam em qualquer Mac superiorao SE/30. O melhor seria dizer queeles abrem em qualquer Mac.Trabalhar neles já são outros qui-nhentos. Programas de CAD exi-gem cálculos matemáticos inten-sos, o que significa que você sóconseguirá operá-los satisfatoria-mente em um Mac com co-proces-sador matemático (FPU), no míni-mo um IIci. Excetuando o modelo605, que não possui FPU, todos osmodelos da linha Quadra rodamsem problemas softwares de CAD.Está mais do que claro que oPower Macintosh é a máquinapara se trabalhar com CAD. Suavelocidade em cálculos de pontoflutuante chega a ser quase dezvezes maior que a do Quadra 950,o antigo topo de linha da Apple.Tanto o MiniCAD+ quanto oArchiCAD já tem versões paraPower Mac, que não trazem gran-des inovações, mas que executamtarefas como renderização e pro-cessamento de imagens 3D muitomais rapidamente.

MiniCAD+ 4.0O TRIVIALBEM FEITO

Este é o programa que tem a maiorbase instalada no mercado nacio-nal. Relativamente barato, é umsoftware que atende com tranquili-dade às necessidades do mercadode engenharia civil e arquitetura.

O ponto forte do MiniCad está nasferramentas para desenho bidi-mensional. Os softwares 3D aju-dam muito na hora de vender umprojeto a um cliente, mas a princi-pal necessidade dos usuários deCAD é executar de maneira rápidae efetiva um projeto que mostre demaneira clara as informações deconstrução, como planta, eleva-ções, cortes e detalhes. Nessa área,o MiniCAD+ cumpre o seu papel.O programa deixa a desejar naparte tridimensional. A geração deimagens 3D no MiniCAD+ é lenta esua capacidade para renderizaçãoé muito pobre. O MiniCad criasombra nos objetos, isto é, desdeque você determine uma fonte deluz o programa vai criar uma som-bra na face do seu volume que nãofor iluminada. Porém, o softwarenão cria sombra projetada, comopor exemplo as sombras formadasno chão por um objeto. Para trans-formar um trabalho feito emMiniCAD+ em uma ilustração “rea-lista”, é preciso utilizar um progra-ma de ilustração 3D como oStrataVision, onde você pode abrir

uma imagem exportada em DXFpelo MiniCAD+ e dar a ela caracte-rísticas tridimensionais, como tex-tura e iluminação.A nova versão 5.0 do MiniCAD écompatível tanto com o PowerMacintosh quanto Macs 680x0. NoPower Mac, ele chega a ser de trêsa cinco vezes mais rápido, o quefacilita muito as operações em 3D.Além de consertar alguns bugs daversão anterior, o MiniCAD 5.0 deuuma bela melhorada nas ferramen-tas de desenho 2D, incorporandofunções encontradas em progra-mas de ilustração, como skew econversão de fontes para desenho.

ArchiCAD 4.5SOFISTICACÃO

E INTUITIVIDADEO ArchiCAD é um programa que sedestaca pela intuitividade e facili-dade de trabalho. Indiscutivel-mente é o programa que melhorsoube integrar as vantagens dainterface gráfica do Macintosh coma linguagem do dia-a-dia de umarquiteto. É o que melhor apresen-ta soluções de acabamento em 3D

O ArchiCAD tem render próprio, mas para aplicação de texturas e umtratamento mais sofisticado, necessita de um programa específico derenderização, como o Zoom, distribuído pela Caps.

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MAC MANIA

Mac para toda obra

O ARC+ tem ícones, mas eles não acionam ferramentas, apenasremetem para a barra de comandos na parte de baixo da tela,onde todos os parâmetros de cada operação devem ser digitados.

para os projetos, contando comrenderização própria e capacidadepara animação em QuickTime.Da mesma forma que o Mac utilizaa metáfora do Desktop (mesa detrabalho), o ArchiCAD trabalhacom a metáfora da construção.Para o programa, parede é parede(um volume), janela é um buracona parede e assim por diante. Aqualquer momento de um desenhoem 2D, você pode solicitar umavisão tridimensional do seu dese-nho, já com a textura escolhida econferir o resultado. Também, si-

multaneamente, pode pedir umalista de quantidades dos materiaise seu custo.Quando um plano inclinado (porexemplo, um telhado) é colocadosobre um plano vertical (uma pare-de), o programa automaticamenteajusta a intersecção destes planos.A capacidade de traçar um projetopraticamente utilizando somente omouse – criando, movendo e esti-cando objetos – permite que o ar-quiteto faça o croquis no Mac, quei-mando também esta fase, que mui-tos usuários de outros programas

ainda fazem no papel manteiga. A capacidade embutida de renderi-zação, iluminação e criação de tex-turas também é um grande atrativodo ArchiCAD. Com ele, é possívelfazer um estudo de solarização daobra sem o menor esforço. Bastadeterminar a fonte de luz e elereconhece a transparência da jane-la e a opacidade dos objetos colo-cados dentro do ambiente. Em umrequinte de sofisticação, o arquite-to pode informar ao programa alocalização da cidade no mapa-mundi, dia, mês e hora em quedeseja a projeção de luz e o pro-grama faz o resto. Outro grande atrativo é a capaci-dade de “passear” dentro do proje-to, criando filmes em QuickTime. Oprocesso é simples, basta definir ospontos pelos quais você quer quepasse a câmera e pedir para salvarem filme QuickTime.

ARC+ 4.0ROBUSTO EEFICIENTE

Correndo por fora, está chegandoao Brasil um novo software de CADvoltado para arquitetura, o ARC+,da empresa israelense ACA (Ar-chitecture and Computer Aids),representada no Brasil pelo escritó-rio de arquitetura D. Lafer. Poucoconhecido nos EUA, o ARC+ é bas-tante popular nos mercados euro-peu e asiático.O ARC+ é uma versão para Mac deum programa originariamentedesenvolvido para o ambiente

Programa Fabricante Formatos de Prós Contras Plataforma Preço/R$exportação

MiniCAD Graphsoft DXF/PICT/EPS Barato Limitado MAC 800Grande base instalada

ArchiCAD Graphisoft DXF/PICT/EPS Intuitivo, rápido Caro MAC/Windows 4.500Boa renderização

ARC+ 4.0 ACA PICT/DXF Preciso Complicado MAC/DOS 5.200Poderoso Caro

CONHEÇA OS PROGRAMAS DE ARQUITETURA

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Revenda de SoftwaresArchiCADCaps - (011) 240-3831MiniCADMultiSoluções - (011) 816-6355Arc+D.Lafer Arquitetura eInformática - (011) 826-2967

CursosYara Santucci - (011) 263-0692MiniCad em 15 horas/aula. Preço: R$ 300,00Projeto Graphia - (011) 822-3200Arc+ em 20 horas/aulaPreço: R$ 500,00Caps - (011) 240-3831ArchiCAD em 40 horas/aulaPreço: R$ 500,00

Saída em PlotterMiniCadRoberto Candusso - (011) 853-8633Preço: de R$ 8,00 a R$10,00ArchiCadDesk Master - (011) 282-4000Preço: de R$ 4,00 a R$10,00

DOS. Os programadores consegui-ram adaptar grande parte do pro-grama à interface gráfica doMacintosh, mas ele ainda carregaalgumas características própriasdo DOS que o tornam pouco intuiti-vo, quando comparado com pro-gramas que nasceram dentro doMac. A versão 4.0, lançada recente-mente, manteve grande parte des-ses “pecezismos”. Espera-se que oprograma ganhe em intuitividadecom os próximos upgrades. Umaversão para Power Macintosh devesair até o final do ano, assim comouma versão Windows.O ARC+ é um programa rápido,robusto e complexo. Se por umlado ele exige mais do usuário emtermos de treinamento e dedica-ção, isso é compensado por umagrande precisão e versatilidade,principalmente na execução degrandes projetos que envolvamestudos de volumetria e topografia.Uma característica interessante é a

capacidade de gravar uma série decomandos durante uma sessão detrabalho. O programa cria um ar-quivo (batch file), que quando éaberto, repete todos os comandosgravados. Este arquivo tanto podeser utilizado para automatizar roti-nas recorrentes, como para treina-mento ou apresentação de projetos.Outra característica importante é aconstrução automática de escadas(espirais, retas, mistas etc) e capa-cidade para operações booleanas(somar, subtrair e interseccionarsólidos).Todo esse poder tem seu preço. Aconfiguração mínima para se tra-balhar com o ARC+ é um Centris650 ou, preferivelmente, em umQuadra 800 ou 950. O programa éum verdadeiro devorador dememória, exigindo, no mínimo,20Mb de RAM (40Mb para traba-lhar confortavelmente) e ocupando10Mb em disco. ~

*Colaborou: Heinar Maracy

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:-) A tradicional carinha sorrindo,

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MAIS RÁPIDO, MAIS INTUITIVOMAIS BONITO, MAIS PODEROSO

nquanto nossos concorrentes lutam para trazerao mercado máquinas e sistemas operacionaisque imitam o Macintosh de dez anos atrás, nóscontinuamos a levantar a barra a um novo nível.”

Foi assim, com toda essa pompa e arrogância, que o vice-presidente da Apple, David Nagel, apresentou à imprensao System 7.5, o novo sistema operacional do Macintosh.Não precisava tanto. Mesmo que o Chicago traga para oPC conceitos revolucionários como arquivos guardadosem pastas e Plug and Play, vai ser difícil para a Micro-soft emular a integração entre hardware e software queexiste no Mac. Só mesmo quando Bill Gates resolver fabri-car seu próprio PC.

VALE POR DOISO System 7.5 funcio-na tanto em PowerMacs quanto emMacs baseados nalinha 680x0. O up-grade para o novosistema pode não serobrigatório, mas a-presenta vantagensirresistíveis. Algumasfunções do Finder,como copiar arqui-vos e esvaziar o lixo,ficaram consideravel-mente mais rápidas.E algumas das novi-dades do sistema –como o novo Dragand Drop e o Quick-Draw GX – valempor qualquer aci-dente de percurso.Para os que ainda searrepiam quando lembram dos problemas da passagem doSystem 6 para o System 7, uma boa notícia: o upgrade parao 7.5 é bem mais tranquilo. A novidade começa no Installer,que permite uma instalação gradual. Você pode instalar sóo sistema, ou só o QuickDraw GX ou o PowerTalk, de acor-do com sua necessidade e receptividade a grandes mudan-ças. Muitas das características do 7.5, como Drag and

Drop e algumas extensões, podem ser utilizadas com o 7.1.A versão em português do System 7.5 deve estar disponí-vel em setembro. Segundo a CompuSource, distribuidorada Apple, o preço e a política de upgrade para quemcomprou a versão 7.1 ainda não estão definidos. Quemcomprou o Quadra 605 da promoção, vá se preparandopara fazer um upgrade de memória. Além de só funcio-nar em Macs com chip 68020 ou posterior (Plus, SE eClassic estão fora), o 7.5 completo exige um mínimo de8Mb de RAM (16Mb no Power Mac). Com 4Mb (8Mb noPower Macintosh), você conseguirá rodar o sistema ope-racional, mas não poderá usufruir do PowerTalk e

do QuickDraw GX.

ASSIM ATÉ EUO System 7.5 temvárias funções queeliminam problemasrecorrentes de quemestá começando amexer com o Mac.Ele pode salvar auto-maticamente seusdocumentos em umapasta chamada Do-cuments, tornandomais fácil encontrá-los e evitando queeles sejam salvos napasta do programa.Pode também escon-der o Desktop quan-do um programaestá aberto. Assim,se o usuário clicafora da janela doprograma ele nãovolta para o Finder.

Tanto o System Folder quanto pastas que contêm programaspodem ser trancadas para impedir que sejam jogadas fora.• Apple Guide - Os balõezinhos de Help continuam,mas um sistema mais inteligente foi criado. O Mac orientao usuário passo-a-passo, abrindo janelas e indicando comberrantes riscos vermelhos que menus ele deve selecionar,até a tarefa estar completa. O Apple Guide funciona. Ele

O retângulo lilás, no alto da tela, é o Sticky Memos; as duas janelas mostramcomo o Apple Guide orienta o usuário a se conectar em rede; os dois clip-

pings, à esquerda, mostram como ficam elementos arrastados de programaspara o Desktop; abaixo, estão ícones do PowerTalk e do QuickDraw GX.

E“

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SYSTEM 7.5

vê o que você faz e corrige qualquer mancada eventual.Se o Mac era considerado um computador que exigepouco treinamento, agora vai exigir muito menos.• Drag and Drop - Literalmente, “arraste e solte”. É opasso seguinte ao “copiar e colar”. Você pode arrastar ele-mentos entre programas, ou até mesmo de dentro de umprograma para o Desktop, sem utilizar o Clipboard. Quan-do um pedaço de texto ou imagem é arrastado para oDesktop, ele aparece como um Clipping File. O Drag andDrop é o BomBril do Macintosh. Tem mil e uma utilidades.

NOVAS EXTENSÕES• QuickDraw GX É a volta da Adobe ao sistema operacional doMac, depois de um período de desentendimento

que chegou a gerar uma filha ilegítima, chamada True-Type. Uma nova linguagem de descrição de página quetraz grandes avanços no conceito de WYSIWYG – siglaem inglês que significa “o que você vê (na tela) é o quevocê tem (quando imprime)”. O QuickDraw GX aumentaainda mais a consistência gráfica do Macintosh. O GXinclui o Color Sync, um sistema de calibração de cores quepermite ajustar uma imagem escaneada mostrada em seumonitor de acordo com uma prova colorida.Qualquer programa compatível com o QuickDraw GXpoderá utilizar sua capacidade para gerar efeitos espe-ciais, que até agora só eram possíveis em caros programasde editoração eletrônica. O GX pode fazer qualquer obje-to gráfico, inclusive texto, transparente ou colorido.Também permite rotacionar, distorcer e colocar em pers-pectiva textos e ilustrações. O GX muda completamente amaneira como o Mac se comunica com impressoras. Paraimprimir um documento, basta arrastá-lo para cima doícone da impressora. Clicando duas vezes sobre o íconeda impressora, você vê a lista do que está para ser impres-so e pode mudar os trabalhos de ordem ou arrastar umdocumento para o ícone de outra impressora. Com oPaper Type Editor, você pode mudar o tamanho de páginade cada documento e até imprimir um documento comcada página de tamanho diferente. Os drivers de impres-sora podem ser personalizados através de plug-ins quepermitem, por exemplo, colocar o logo de sua empresa ou

qualquer imagem de fundo em todas as páginas que foremimpressas.O GX permite também criar um documento que pode serlido ou impresso por qualquer outro Mac, mesmo que elenão tenha o programa ou as fontes com que ele foi criado.Para abrir um Portable Digital Document (PDD), basta ter oQuickdraw GX instalado.• PowerTalkPermite que os usuáriosmandem mensagens ele-trônicas, compartilhemarquivos e enviem docu-mentos “encriptados” (sóquem tem a sua senhapode abrir) sem sair dos programas em que estão traba-lhando. O PowerTalk cria um ícone de caixa de entrada esaída no Desktop que unifica todo o tipo de mensagem ele-trônica que entra no seu Mac, seja ela fax, voz, e-mail ouqualquer tipo de documento. Para empresas informatiza-das com Macs, o PowerTalk vai ser uma farra. Um diretorpode ditar um memorando no microfone do Mac, enviá-lopor rede para sua secretária que o digita e manda umacópia para todos os funcionários. Mais Jetsons do que isso,só quando for incorporada tecnologia para videoconferên-cia, o que não deve demorar muito.

• AppleScript - Uma linguagem orientada porobjeto para criação de scripts – uma espécie demacro sofisticada – que permite personalizar o

sistema operacional. Com o AppleScript, é possível fazercom que programas troquem dados automaticamente.Você pode automatizar praticamente qualquer coisa que éfeita no Mac, de becapar um hard disk ao DatabasePublishing. A função Watch Me grava todos os passos quevocê executa e cria um script que depois repete a sequên-cia automaticamente.

VINDE A MIM OS PECEZISTASOutra carcterística que a Apple procurou enfatizar com onovo sistema é a compatibilidade com outras plataformas.O sistema inclui os seguintes softwares para troca dearquivos:

• PC Exchange 2.0 - Permite que o Mac leiadisquetes, hard disks e hard drives removíveis(como SyQuests e Bernoulli) de PC, formatados

em DOS ou OS/2. • Easy Open - Procura quais programas insta-lados no seu Mac podem abrir um documento deorigem desconhecida. Em conjunto com o PC

Exchange, facilita bastante a troca de arquivos entre plata-formas diferentes.

• MacTCP - A versão da Apple do TCP/IP(Transmission Control Protocol/Internet Protocol),protocolo de comunicação de redes Unix, utiliza-

do para comunicação na Internet. Ao que parece, oMacTCP deve ser descontinuado em breve para dar lugarao OpenTransport, software que a Apple deve lançar até ofinal do ano.

Aqui você esconde o Desktop, tranca pastas e muito mais

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BUGIGANGASO System 7.5 apresenta mais de 60 modificações em rela-ção ao sistema anterior, o 7.1. A estratégia da Apple foicomprar algumas das extensões mais populares que exis-tiam no mercado e incorporá-las ao sistema. Como estesprograminhas são muito bem bolados, a maioria criadapor fanáticos de Macintosh, o resultado foi uma bela reju-venescida na interface.

• Sticky Memos - Lindas notinhas coloridasque você prega no seu Desktop. Ideal para quemcompartilha o Mac com outras pessoas em horá-

rios diferentes.• Desktop Patterns - Aliado aoDrag and Drop, é a maneira maisfácil de decorar seu Desktop. Bastaselecionar qualquer imagem earrastá-la para a janela do DesktopPatterns que ela se transformará emum padrão de tela.• Find File - Um Find mais rápido,com mais opções, que apresenta todosos arquivos achados em uma lista, mostrando o caminho até

ele. Você pode abrir oarquivo de dentro da listaou arrastá-lo para outrolugar.

• Menus hierárquicos - Uma espécie de Now Menus.Dá acesso direto a programase documentos usados recente-mente através do Menu Apple. • Window Shade - NoSystem 7.5, basta clicar duasvezes na barra de título deuma janela para que ela seesconda, deixando só a barrae reduzindo a confusão devárias janelas abertas no Desktop.• Novos ScrapBook e Notepad -Suportam Drag and Drop, permitindo quetextos e imagens sejam arrastados diretamente de qualquerprograma para eles e vice-versa. O ScrapBook traz maisinformações sobre o arquivo guardado e o NotePad podeser ampliado até tomar toda a tela.

• ExtensionsManager - Umgerenciador deInits, elementofundamental nonovo sistema. Sócom o 7.5 instala-do você já ganhauma fileira deInits quando ligao Mac. O Ex-tensions Manager

permite desligar aqueles que dão conflito. A novidade é queagora não é mais preciso restartar para desligar um Init.

•SuperClockColoca um re-l og i nho nabarra de me-nus, que podeser personali-zada, da fonteutilizada paramostrar as ho-ras ao som dasbadaladas.• Launcher - Uma janela com botões que permitem abrirseus programas, documentos e folders com um único click.

• Jigsaw Puzzle - Muita gente que experimentou onovo sistema acha que esta é a melhor inovação em rela-ção ao anterior. Um quebra-cabeça de verdade, com direi-to a barulhode peças see s p a r r a -mando so-bre a mesa.Basta arras-tar uma ima-gem sobre oPuzzle paracriar um no-vo quebra-cabeça. Aspeças po-dem ter trêst a m a n h o sdiferentes.

O maior avanço trazido pelo novo sistema operacional, noentanto, não está na superfície, nem poderá ser notadoimediatamente. O 7.5 permite o “preemptive multitasking”(multitarefa preemptiva), palavrão que não deveria ser tra-duzido nem pronunciado em uma revista coloquial comoesta. Em resumo, o 7.5 permitirá programas mais estáveise a execução de tarefas no background com muito menosinterferência no programa que está na frente. Você poderáimprimir um documento enquanto trabalha no Photoshopsem ver seu cursor atingido pelo Mal de Parkinson.O System 7.5 é o primeiro passo da Apple rumo a umnovo e radicalmente diferente sistema operacional, centra-do no documento e na comunicação entre usuários e nãoem aplicativos e na computação isolada como é feito hoje.Se você acha significativas as mudanças que ele traz, vocêainda não viu nada. Aguarde as próximas edições.~

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Esse irresistível quebra-cabeça vicia rapidinho

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com softwares, hardwares e países que não funcionam direito.

:-( carinha triste. Usada para expressar decepção

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BÊ-A-BÁ DO MAC

m belo dia, você ligaseu Mac e aquele ícone sorridentenão aparece. Geralmente, quandoisso acontece pela primeira vez, aprimeira reação é querer sair gritan-do pelas ruas, arrancando os cabe-los. Calma, quando isso acontecer,faça como nós, pense no Freitas,nosso conselheiro – que já perdeumais de 6 Gigabytes entre harddisks, SyQuest, discos óticos e outrasmídias – e continua aí, firme e forte.A primeira regra é a mesma dequalquer momento de perigo: não

entre em pânico. Na grande maioriadas vezes, os danos não são perma-nentes. As atitudes que você tomaapós o sumiço de um disco são extre-mamente importantes. Aja correta-mente e, em poucos minutos, vocêpoderá estar operando seu Macnovamente. Um movimento erradopode fazer com que você percatempo e dinheiro, tendo que repararou substituir seu hardware, ou reins-talar programas e cópias de seustrabalhos.Seu discão pode sumir a qualquer

hora, sem aviso prévio. Isso podeacontecer quando você liga o apare-lho pela primeira vez no dia ou,mais comum, após um “pau federal”que trave a máquina em pleno fun-cionamento e obrigue você a darRestart manualmente. Além do tradi-cional ícone do disquetinho, umdisco perdido pode fazer o ícone doMac feliz ficar piscando indefinida-mente na sua tela ou acionar umacaixa de diálogo perguntando sevocê quer inicializar o disco. Nemprecisa dizer que a resposta é Não.

UO que fazer quando seuhard disk vai embora

PerdidonoEspaço

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Disque 911A perda de um discão não significaque ele virou sucata. Dúzias de coi-sas podem causar o sumiço de umdisco rígido e muitas delas tempouco ou nada a ver com hardware.Por isso, a melhor estratégia é seguircom cuidado, investigando e elimi-nando as causas prováveis, uma poruma. Inicie com simples reparos quenão vão piorar a sua situação. Ésempre bom tomar algumas precau-ções como:• Becapar todos os seus programas etrabalhos que estão armazenados nodisco;• Ter sempre à mão o disquete DiskTools, que veio com o sistema de seuMacintosh;• Criar um disquete de emergênciacom o System, o Finder e um utilitá-rio de reparos e dados, como oNorton Utilities (Symantec), o MacTools (Central Point Software) ou oPublic Utilities (Fifth Generation).Lembre-se que o objetivo principal érecuperar os trabalhos que aindanão foram copiados para outrolugar. Assim que o disco reaparecer,faça estas cópias. Só então continueo conserto.

Cinco chances para salvar seu disco1 Desligue seu Mac e todos osaparelhos a ele conectados e esperede um a três minutos. Cheque osnúmeros de SCSI para ver se não hámais de um equipamento com omesmo número. Religue. Se não fun-cionou, passe para o número 2.2 Fique apertando Shift enquantoliga o Mac para desligar todas asextensões.3 Ligue o computador a partir dodisquete Disk Tools e rode o First Aid.Se aparecer o hard disk, o problemaprovavelmente está nos arquivos dosistema. Jogue o System e o Finderfora e reinstale o sistema.4 Use o disquete de startup deemergência do seu programa dereparos e tente consertar o drive. Se oprograma conseguir encontrar algu-mas falhas e repará-las, religue oMac e veja se está tudo funcionando.

Se você tem mais de um desses pro-gramas, rode todos. Eles têm quali-dades diferentes e podem resolverproblemas em conjunto. Rode o FirstAid de forma intermitente.Se os programas não conseguem vero disco, repará-lo ou, ainda, se eleafirma que os corrigiu e o drive nãotrabalha direito, a coisa está preta.5 Tente recuperar as informaçõescom um utilitário de recuperação dedados, como o Volume Recover(Norton). É difícil, mas quando dácerto, funciona bem.A maior parte destes programas temmais chance de recuperar informa-ções se estiverem instalados antes daquebra, mas você pode usá-los dequalquer maneira.

Reconquistando a confiançaMesmo depois de recuperado, sem-pre sobra uma pontinha de descon-fiança de um discão que nos deutanto trabalho. Aqui estão algumasdicas para aumentar sua tranquili-dade:1 Rode o First Aid e o seu progra-ma de reparo novamente. Faça issoaté conseguir um atestado de saúdede seu disco.2 Faça uma cópia, ou melhor,duas cópias de segurança do conteú-do de seu disco e guarde-as emlocais separados.3 Livre-se de extensions desneces-sárias ou suspeitas.

Jogando a toalhaSe nada deu certo, o disco foi pararem Alfa Centauro e você só conse-guiu tirar alguns arquivos a fórceps,o jeito é reformatar. Você vai perdertudo o que tinha lá dentro, mas, emcompensação, vai ganhar um harddisk novinho, zero bala. Para isso,use um programa de formatação,como o HDT (FWB), o Drive 7(Casablanca Works) ou o AlliancePower Tools (APS Technologies). Seum reformatador não realizar estatarefa, tente outro. Mas se nenhumdeles reformatar, ou mesmo ver odisco, o problema é hardware. Podeir abrindo a carteira. ~

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:-? eu fumo cachimbo

8-) eu uso óculos :-) eu tenho bigode 8:-) eu sou uma garotinha :-)-8 eu sou um

a garotona :-Q eu fum

o

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DESKTOP PUBLISHING

Valter Harasaki

Não, OCR não são as iniciais de Odete Calipígia Ramos,minha secretária. OCR quer dizer – mais uma sigla! –Optical Caracter Recognition (reconhecedor ótico deletras). Trata-se de uma categoria de softwares desenvolvi-dos para auxiliar as árduas tarefas de digitação, já que,comprovadamente, a maioria dos usuários de Mac sãocatadores de milho.Com um scanner (de mão ou de mesa) e um texto, estesprogramas são capazes de reconhecer as letras do docu-mento original e transformá-las em informações digitais quevocê pode utilizar ou modificar em seu microcomputador.Porém, o fato de a maioria ter sido desenvolvida para alíngua inglesa, alguns deixam a desejar, já que são proble-máticos para reconhecer acentos e cedilhas (um “ç” podeser confundido com “g”, por exemplo). Felizmente, nosprogramas mais sofisticados, é possível acrescentar novasletras para serem reconhecidas.Mas será que vale a pena investir em um OCR? A respostaé: depende dos originais disponíveis. Isto porque, apesardo desenvolvimento notável que estes programas tiveramnos últimos anos, as variáveis que podem existir no docu-mento original são quase infinitas. O tipo de letra do docu-mento, o tamanho, o papel utilizado, se foi enviado porfax etc, influenciam na maior ou menor eficiência de reco-nhecimento.Cada caso é um caso, por isso é preciso estar atento aopercentual de acertos que o programa produz. Ele deveestar muito próximo de 100%. Na hora da escolha, não seiluda com percentuais de acerto de 95% ou 98,7%. Naprática, isso significa que de cada cem toques, erra-se decinco a um caracter. Um datilógrafo com esse índice seriaconvidado a refazer o curso de datilografia. É possívelaumentar esse índice, utilizando conjuntamente um editorde texto com dicionário em português.Normalmente, um original costuma ter correções ou anota-ções feitas à mão. Nestes casos, contratar uma digitadora(humana) pode ser a escolha mais sensata. E, geralmente,quando o original está muito bom é porque ele foi digitadoem um computador. Aí é só pedir o disquete com o textooriginal e passar para o seu Mac.Tabelas, textos quebrados e fundos coloridos também sãoproblemáticos. A MACMANIA, por exemplo, é um desafio

enorme para os programas OCR. Provavelmente, vocêlevaria mais tempo corrigindo os erros do que redigitandotoda a revista.Com tantos problemas, qual seria então o usuário ideal?Simples: se a tarefa básica for colocar todo trabalho quevocê fez antes da era da informática ou transcrever um livroou notícia publicada em jornal ou revista (desde que comtipos de letras conservadores), o OCR é uma boa pedida. O melhor momento para se comprar um OCR é no ato dacompra de um scanner. A maioria dos fabricantes de scan-ners oferece bundles opcionais com programas de OCR,com generosos descontos no preço dos softwares, que nãosão nada baratos. Fuja dos scanners de mão. Apesar deserem uma alternativa barata, eles têm uma má qualidadede escaneamento e vêm em conjunto com softwares quedeixam bastante a desejar. Um software que se sobressai entre a maioria dos progra-mas de OCR (tanto em qualidade quanto em preço) é oOmniPage Pro 2.1 (US$ 995), da Caere. É seguramente umdos que apresenta melhor taxa de reconhecimento e facili-dade de uso. Sua capacidade para “aprender” a reconhe-cer caracteres diferentes toma um pouco de tempo no início,mas depois aumenta consideravelmente sua eficiência. ~

DICAS PARA UM BOM OCRCubra o scanner - Qualquer fiapo de luz queentre durante o processo de escaneamento podecomprometer seu OCR. Isso pode ocorrer se vocêestá escaneando livros grossos. Cubra o scannercom um pano grosso ou xeroque as páginas do livroe escaneie a cópia.Ligue os pontos - Fotocopiar páginasimpressas em matriciais pode melhorar sua com-preensão pelo OCR. Os pontos que formam as letrasficam maiores e mais próximos.Formato ideal - Texto em corpo 10, fontes semserifa (helvética, de preferência), poucas colunas enada de rabiscos ou desenhos que atrapalhem oOCR. Escaneie apenas as partes a serem interpreta-das pelo OCR. Deixe de fora logos, assinaturas, fotose ilustrações que só causarão “ruídos” em seu OCR.Resolução - A resolução ideal para um bomOCR é 200 dpi. Aumentar a resolução só traz resul-tados se o texto estiver em corpo muito pequeno.Alguns softwares não aceitam texto escaneado emresolução maior que 300 dpi.

O.C.R.,minha datilografa´

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100 NÍVEIS DE UNDO E REDOColocados de maneira inteligente emum botão que aciona uma lista comtodas as ações que você quer voltaratrás.

BARRAS DE FERRAMENTASVocê pode montar quantas quiser,agrupando seus comandos preferi-dos. Praticamente todas as funçõesdo programa podem ser colocadasem barras ou palettes flutuantes.Você pode até criar seus própriosbotões em um pequeno editor de íco-

nes. Para os conservadores,há a opção de uma barrade Word 5.1.

REFERÊNCIAS CRUZADASO novo Word automatizafunções próprias para aconfecção de teses ou livros.As referências cruzadas(como “ver informação napágina tal”) são atualizadasautomaticamente, acompa-nhando as mudanças notexto. Fotos, ilustrações,tabelas, equações e outrositens podem ser legendadosou creditados automatica-mente. Não se compara aum programa de editora-ção, mas já dá para que-brar o galho.

ZOOMOs míopes não precisammais mudar o corpo dotexto para enxergá-lomelhor. Vários níveis dezoom permitem afastar e

;-) pisc, pisc :-* beijão procê.24

MAC MANIA

RESENHAS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃODE SOFTWARES

INTUITIVIDADE- Até onde vocêpode ir, sem abrir o manual.INTERFACE- A cara do programa.O jeito com que ele se comunica como usuário.PODER- O quanto o programa seaprofunda em sua função.DIVERSÃO- Só para games, dis-pensa explicações.CUSTO/BENEFÍCIO- Veja aqui seo programa vale o quanto pesa.

Instale um compactador no seu harddisk e Ram Doubler para a memória,pois o Word 6.0 está vindo aí. Nasua última versão, o processador detexto mais conhecido nos mundosMac e PC está recheado de novosrecursos e se tornou uma ferramentapoderosa. Só que, como dizia oHomem-Aranha, “com grandespoderes vêm grandes responsabili-dades”. O Word 6.0 é responsávelpela ocupação de mais de 15Mb de

disco e precisa de, no mínimo, 3Mbde memória RAM para funcionarsatisfatoriamente.A pergunta é: vale a pena? Se vocêtem memória e disco sobrando, sim.O Word 6.0 faz coisas que nenhumoutro processador de texto faz.Muito provavelmente você nunca vaiutilizar metade das funções que esta-rão a seu dispor, mas é reconfortantesaber que elas estão ali.A primeira diferença que se notaestá na barra de status, na parte debaixo da tela, que informa sobre suaatual posição no texto e tambémserve de help online. Quando vocêsegura o botão do mouse sobrealgum item do menu, a barra de sta-tus diz o que ele faz. Aliás, é difícilse perder no programa, mesmo comas centenas de novas funções. Paratodo lugar que você vai tem um botãode Help. Até na janela de Quit temHelp explicando o que é Quit. Dentreos novos recursos, se encontram:

WORD 6.0MicrosoftPreço: US$ 295 (EUA)Configuração: MacintoshPlus com 4Mb de RAMIntuitividade: ¡™Interface: ¡¡¡™Poder: ¡¡¡¡™Custo/Benefício: ¡¡™

Um prato cheio para quem gosta de botãozinho, menu, ícones, janelas e outras facilidades

:-D rárárá! :-P nhéééé! :-o ops! (8-O

iaaaauu! :-/ tsc, tsc

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MAC MANIA

aproximar o texto enquantovocê escreve nele. O PrintPreview também foi aprimo-rado. Além de zoom, vocêpode ter o preview de váriaspáginas ao mesmo tempo.

TIP OF THE DAYSe você quiser, o Word podelhe apresentar uma dica di-ferente por dia, toda vez queé aberto. As dicas vão des-de, orientações sobre comotirar mais proveito do pro-grama, até frases absoluta-mente imbecis como “vocêpode se machucar se corrercom tesouras” e “camisaxadrez e calça listrada não éuma combinação elegante”.

OLEO Word 6.0 trabalha com osistema chamado OLE(Object Linking and Embed-ding), que permite editardados de um objeto que foiincluído no Word sem anecessidade de abrir o programa queo criou – desde que este programaseja compatível com o OLE. Por exem-plo, você pode editar uma planilhadentro do seu documento Word semprecisar abrir o Excel.Também suporta o AppleScript, lin-guagem da Apple que permite auto-matizar tarefas entre programas.

AUTO-FORMATAÇÃOFormata automaticamente um texto.Transforma hífens em bullets (Option-8), coloca parágrafos, fontes e estilospreviamente estabelecidos.

DROPCAPSBasta clicar em uma tecla para criarcapitulares (dropcaps) de qualquertamanho e fonte, posicionadasacima ou abaixo do texto.

AUTO-CORREÇÃOSe você é daqueles que sempre escre-vem “etse” no lugar de “este”, vaiadorar a correção automática. Incluaseus erros mais frequentes e o Wordautomaticamente os conserta. Ele tam-bém conserta palavras escritas comletras maiúsculas no lugar errado.

REVISÕESMantém uma relação das correçõesfeitas em um documento. As revisões(palavras cortadas ou acrescentadas)aparecem em outra cor. Você enviaseu texto para outra pessoa, ela oedita e devolve. Você então podedecidir se realiza ou não as modifi-cações sugeridas. O Word comparaas duas versões e pergunta se vocêaceita ou não as revisões.

AUTO-TEXTOPermite criar uma coleção de textoe/ou imagens mais usadas, bastandoapertar um botão para que este textoseja inserido em seu documento.

DATABASEImporta diretamente informações deum banco de dados, como o FoxPro,para criação de malas-diretas. Parafazer um mail-merge, você não pre-cisa mais exportar o arquivo dobanco de dados em formato textopara depois importá-lo no Word.

MACROSCom a linguagem chamada Word-Basic, ações repetitivas podem ser

automatizadas. Esta linguagem ébem completa, permitindo que prati-camente tudo o que você faz ma-nualmente possa ser automatizado.Programadores podem criar versõescustomizadas do Word, com novascaixas de diálogo, acesso a bancosde dados e utilização de Wizards,ferramentas de programação orien-tada por objeto da Microsoft.

TABELASJá existiam no Word 5.1, mas agoraforam revistas e melhoradas. Vocêpode incluir fórmulas como se fosseuma planilha de Excel.

A partir de outubro, a CompuSourcecomeçará a distribuir os softwares daMicrosoft no Brasil, em versões paraPower Macintosh e Macs 680x0, oque significa que eles poderão serencontrados em qualquer revendaApple. Dependendo do volume devendas, poderá haver até uma versãodo Word para Mac em português.

Oswaldo Bueno

CompuSource: (011) 253-6780Microsoft Brasil: (011) 251-0299

Você coloca uma bela capitular, revisa o texto e pode desfazer tudo usando os múltiplos undos

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MUDANDO DE ESTILOPara mudar a fonte ou o esti-lo de um texto no Word, bas-ta apertar, respectivamente,Ω-Shift-E e Ω-Shift-S. Quan-do você aperta uma destascombinações, o número dapágina no canto esquerdoinferior fica marcado e apa-rece a palavra Font ouStyle. Digite o nome da fon-te ou estilo que você queraplicar a um texto selecio-

nado e aperte Re-turn. O textomudará paraa fonte ou es-

t i lo escolh ido.

CONFLITOS DE INITSCedo ou tarde você acabatendo problemas de confli-tos de Inits. O manual dizque você deve tirar todosos seus Inits do System

Folder e ir colocando de volta, um a um,restartando entre eles, até descobrir o cul-pado. Só que se você tiver 16 Inits, poderáter que restartar 16 vezes até resolver oproblema. Uma maneira mais rápida é ins-talar sempre a metade do total de Inits.Primeiro instale 8, se não der problema, ins-tale mais 4, se continuar com sorte, maisdois. O culpado estará entre os dois finais.Com quatro Restarts, você matou a charada.

DETONANDO NO F/A-18Para poder escolher seu avião, selecione o módulo Tour of Duty,apertando Option. Você vai poder pilotar um bombardeiro e até os aviões inimigos, além de escolher o número da missão.

ASSOMBRAÇÃO 3DPara quem viu a caveirana capa do último nº doMacintóshico e quer criarsuas próprias estereogra-f ias, aqui vai a dica.Basta pegar uma imagemP&B (al to-contraste ougrayscale) eaplicar o filtroKPT 3-D Stereo-Noise do Photo-shop. Fazer émuito facil; en-xergar é que é difícil.

GRAVANDO SEM MICROFONESe você acabou de com-prar um Mac sem micro-fone e está louco paragravar sua voz dizendo“Tira a mão daí” comosom de alerta, não se

desespere. Pegue o headphone do seuwalkman e plugue-o na entrada demicrofone. O som não vai ficar aquelamaravilha, mas já dá para brincar.

PULANDO O SPECTREPara pular cinco fases deuma vez no Spectre Supre-me, dispare umSpinner quandoencontrar umTransport Gate-way pela frente.Enquanto o Gate-way estiver rodando, entrenele. Pronto! Cinco fasespuladas automaticamente.

MONITORANDO O MONITORSe você tem mais de um monitor ligadono Mac, vá até o Control Panel Mo-nitors e aperte Option. Uma carinhade “Sorria” aparecerá na área de po-sicionamento do monitor que está coma barra de menu. Se você clicar em outra área, a barrade menu mudará de monitor. Clicar apertando Optionno botão Options, do Control Panel Monitors, permiteque você ajuste a correção Gamma do seu monitor.

SIMPATIPS

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=|:-)= Tio Sam :)-O= a Graúna.

- :- ) um punk :- [ um

vampiro +- :- ) o Papa @

:-) Elvis Presley

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MAC MANIA

RESENHAS

ZOA Zone of AvoidanceCasady & GreenePreço: US$ 45,00Configuração: Mac colorido,modelo mais rápido que um IIciIntuitividade: ¡¡™Interface: ¡¡¡™Diversão: ¡¡¡™Custo/Benefício: ¡¡¡¡™

Os assinantes da MACMANIA jápuderam brincar com o primeiroprograma de realidade virtual feitopara o Mac, o Gossamer, incluídoem nosso disquete de brinde.Basicamente, uma coleção de cená-rios em que você pode navegar emqualquer direção, utilizando apenaso mouse. ZOA eleva esse conceito à décimapotência, em um game espacialextremamente viciante. Para realida-de virtual só falta o capacete. Nele,você comanda uma nave encarrega-da de defender uma estação orbitalque gira em torno de um planetaazul. Os gráficos são poligonais,semelhantes ao StarFox, do Super-Nintendo.Os inimigos são rápidos, ferozes etraiçoeiros. E além de tudo, atiram

asteróides para cima de sua base.Se você conseguir proteger sua baseaté o final de uma fase, um raio tra-tor aparecerá para guiar sua naveaté a estação. Se alguma nave ou

A imensa nave-mãe alien aparece de vez em quando para sugar a estação orbital

Enquanto você sonha com Deep Space Nine, os asteróides arrebentam sua base

Os verdes lançam mísseis, mas os vermelhos é que são fogo, eletrocutam sua nave

asteróide atingir a base, você teráque pousar manualmente.Uma das grandes inovações de ZOAé o seu radar tridimensional. Ima-gine se alguém pedisse pra você:“faz aí um radar tridimensional sim-ples, pequeno e eficiente”. Não épouca porcaria. Pois Julian James, ocriador do ZOA, conseguiu. For-mado por linhas retas horizontais everticais, o radar parece uma ara-nha e requer um pouco de abstra-ção, mas depois que você pega amanha, é genial.Outra inovação: teoricamente o jogonão tem fim. Você pode começar dequalquer fase (até a 99) e continuarjogando até cansar ou ser esmagadopelas hordas crescentes de inimigos.

Tony de Marco

Casady & Greene(001) 408-484-9228

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ção do número de série das máquinas.

Quem já tomou na cabeça com esse

tipo de problema alerta: é sempre bom

dar uma superestimada na avaliação

de seu equipamento na hora de fazer o

seguro. Você vai pagar um pouco mais

de prêmio (para quem não sabe, o prê-

mio é a parcela paga pelo segurado e

não o reembolso feito após o roubo),

mas, em compensação,

vai eliminar uma grande

dor de cabeça na hora de

repor seu equipamento.

Como todo bom usuário

de Mac sabe, o mundo

gira e o Macintosh roda.

De seis em seis meses sai

um novo modelo e os

anteriores são desconti-

nuados, geralmente so-

frendo uma vertiginosa

queda de preços. Isso cria

uma bela confusão na

cabeça dos corretores de

seguros, na hora de fazer

uma cotação de mercado

para avaliar o valor real

do equipamento roubado.

Fique atento, discuta essa

questão com a segurado-

ra e, principalmente, leia

as letrinhas miúdas.

Um último conselho. Des-

confie de ofertas de pai

para filho feitas por pes-

soas que você nunca viu

antes. Nunca compre nenhum equipa-

mento de procedência duvidosa, sobre

o qual recaia a menor suspeita de ter

sido roubado. Uma das poucas vanta-

gens de se ter um mercado menor (tal-

vez a única) é essa. Ainda é possível

fazer uma certa monitoração de equi-

pamentos Apple no Brasil, coisa impos-

sível de se pensar em se tratando de

PCs. Se houver um compromisso entre

os usuários de não receptarem esse tipo

de material, a liquidez dos Macs rou-

bados cai, desestimulando os ladrões.

É uma teoria discutível. Alguns

acham que uma boa oferta acaba

com qualquer compromisso. Afinal,

(Leia com voz de Afanásio Jazadji

para aumentar a dramaticidade.)

A árvore do crime gera frutos amargos.

O perigo está à solta nas ruas. Os ami-

gos do alheio não dormem e a ocasião

faz o ladrão. Uma nova modalidade de

roubo tem entrado na moda nos últimos

tempos. O roubo de Macintosh. Um

computador caro, fácil de ser carregado

(basta desplugar e correr)

e com muita procura no

mercado. Seus donos são

geralmente pessoas criati-

vas, visionárias, que per-

dem horas fazendo novos

ícones e arrumando o

Desktop, mas não se ligam

muito em tarefas munda-

nas, como passar o trinco

na porta ou ligar o alarme.

Os meliantes, maus ele-

mentos, gatunos, larápios,

malfeitores, pandilheiros

não perdoam. Nem a pró-

pria representante da

Apple no Brasil escapou

impune. No início do ano,

os partidários da redis-

tribuição de renda à for-

ça entraram na Compu-

Source e saíram levando

alguns PowerBooks, de-

monstrando muito bom

gosto e profundo conheci-

mento dos preços relativos

dos equipamentos.

Mais recentemente, uma empresa de

design de São Paulo teve todo o seu

equipamento roubado, gerando prejuí-

zos em torno de US$ 50 mil. Entre

outros equipamentos, foram roubados

dois Quadras 800, dois Centris 650,

um monitor AV, dois Centris 660 AV,

um monitor 14" e um SE. Dessa vez,

chegou-se à conclusão de que os

ladrões não tinham a menor idéia do

estavam levando, pois deixaram

para trás todos os

cabos,

mouses e teclados, dois caros monito-

res de 19" e acabaram levando um SE

que não valia quase nada.

Os únicos conselhos possíveis para evi-

tar ou minimizar esse tipo de tragédia

são: seguro, seguro e seguro. Faça

uma consulta entre bancos e segurado-

ras para saber qual se adequa mais às

configurações de seu equipamento e do

seu bolso. É fato reconhecido que

grande parte da base instalada de

Macs no Brasil foi adquirida antes do

fim da reserva de mercado de infor-

mática e, consequentemente, uma boa

parte desta entrou no país por debai-

xo do pano, através dos conhecidos

“executivos de fronteira”. Isso não quer

dizer que você não possa segurar seu

equipamento apenas porque não tem

nota de compra válida no território

nacional. Pode e deve. Vários tipos de

seguro podem ser feitos tendo como

base apenas o valor estimado do equi-

pamento e a simples

a n o t a - quem conhece o mal que se esconde

por detrás dos corações

humanos? ~

OMBUDSMAC

A QUADRILHA MACINTOSH