excelentÍssimo senhor doutor juiz de direito da … · aÇÃo de obrigaÇÃo de fazer cumulada com...

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1 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CIVEL DE CAMPINAS/SP. FELICIANO NAHIMY FILHO, brasileiro, solteiro, economista, portador do RG nº 9.182.962 SSP/SP e devidamente inscrito no CPF sob o nº 850.141.848-04, com endereço à Rua Sampaio Ferraz, 39, Cambuí, Campinas-SP, CEP nº 13024-430, vem, respeitosamente, à presença de V. Exa., através de seus advogados infra-assinados, propor a presente ____________________________________________________________________________________________________ AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA ____________________________________________________________________________________________________ em face de FACEBOOK SERVIÇOS ON LINE DO BRASIL LTDA. Rede Social, inscrito no CNPJ 13.347.016/0001-17, sediada na Rua Leopoldo Couto de Magalhães Junior, nº 700, 5º andar, CEP 04542-000, São Paulo/SP, pelos motivos a seguir aduzidos. Se impresso, para conferência acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1018527-44.2014.8.26.0114 e o código 4F8858. Este documento foi assinado digitalmente por VANESSA BRAGA PINHEIRO. Protocolado em 25/06/2014 às 12:17:51. fls. 1

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CIVEL DE

CAMPINAS/SP.

FELICIANO NAHIMY FILHO, brasileiro, solteiro, economista, portador do RG nº

9.182.962 SSP/SP e devidamente inscrito no CPF sob o nº 850.141.848-04, com

endereço à Rua Sampaio Ferraz, 39, Cambuí, Campinas-SP, CEP nº 13024-430, vem,

respeitosamente, à presença de V. Exa., através de seus advogados infra-assinados,

propor a presente

____________________________________________________________________________________________________

AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER

COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA

____________________________________________________________________________________________________

em face de FACEBOOK SERVIÇOS ON LINE DO BRASIL LTDA. Rede Social, inscrito no

CNPJ 13.347.016/0001-17, sediada na Rua Leopoldo Couto de Magalhães Junior, nº

700, 5º andar, CEP 04542-000, São Paulo/SP, pelos motivos a seguir aduzidos.

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I – Dos Fatos

No mês de maio do corrente ano, o Requerente foi surpreendido com a

noticia de que estava sendo veiculado indevidamente a sua imagem de forma negativa

em rede social de grande divulgação mundial conhecida como Facebook.

Após acessar a página em questão, pode observar que a

Comunidade/Perfil criada denigre de forma brusca a sua imagem desde 16 de agosto

de 2013, quando de forma anônima tal pagina foi inserida em domínio público

mundial.

Assim, para melhor esclarecer, verifica-se através dos documentos

juntados que foi criada na rede social da Requerida conhecida mundialmente como

Facebook, uma Comunidade/Perfil anônima intitulada como “Infeliciano Quefeio.com”

(https://www.facebook.com/InfelicianoQueFeio?fref=ts), divulgando informações

inverídicas e vexatórias relacionadas ao Requerente Feliciano Filho.

Ocorre que, ilustre Magistrado, essa divulgação indevida está causando

profundo abalo à imagem pública do Requerente repercutindo tanto no lado pessoal

quanto no profissional, ressaltando que o Requerente é Deputado Estadual em São

Paulo e realiza um trabalho social de grande repercussão com animais.

Tais imposições à figura do Requerente Deputado, afeta de forma direta

a sua imagem como figura elegível, sendo que o referido perfil foi criado com o intuito

único e exclusivo de induzir eleitores contra a figura do Deputado, demonstrando

assim a ligação direta com a proximidade das eleições que ocorrerão em outubro do

corrente ano.

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Importante salientar que a página já foi “denunciada” para Requerida

através de mecanismo disponibilizado por esta em sua página virtual, indicando que

tais publicações ferem a imagem de terceiro, que nada pode fazer em decorrência de

tais publicações, tendo em vista que apenas quem desenvolveu o perfil da comunidade

é que pode administra-lo.

Assim, a angústia de ver milhares de inverdades e humilhações

escancaradas ao mundo da maneira mais impiedosa, levando informações às pessoas

de diversas localidades sem que possa o Requerente cessar de alguma maneira o mal

feito, está consumindo a saúde física e moral do mesmo.

Pois bem, diante deste cenário é notória a imprudência praticada em

permanecer o perfil disponível na rede social, porquanto se utiliza das informações

direcionadas ao Requerente, violando flagrantemente preceitos e garantias

constitucionais.

Neste sentido, não restou alternativa ao Requerente a não ser buscar o

judiciário para retirar o perfil exposto na rede social em caráter de urgência, bem

como obter a informação do criador da presente página a fim de se ver indenizado

pelos danos causados.

II – Do Direito

1. Da afronta a preceitos constitucionais e legais.

É evidente que as redes sociais, como seus aplicativos têm atualmente

um papel de extrema importância para sociedade, fazendo parte efetiva de todo o

contexto social de nossa realidade "hipermorderna", todavia, a ordem constitucional é

imperativa, e dotada de força normativa, devendo, portanto, os fenômenos sociais, de

todas as índoles, pautarem-se pelos ditames preconizados pelo texto constitucional.

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Nossa Constituição Federal, nitidamente, adotou como uma das

premissas balizadoras, de nosso Estado, a tutela da intimidade, estando prevista no art.

5º, X, que afirma serem "invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem

das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral

decorrente de sua violação".

Como se nota, a afronta Constitucional foi clara, diante das informações

e pela conduta adotada pelo criador do perfil e disponibilizada pela Requerida.

Indo mais além, não é demais frisar que no presente caso não há que se

falar em liberdade de pensamento, livre manifestação, etc..., cânones de igual valor

constitucional, porquanto nos termos da própria carta: "é livre a manifestação do

pensamento, sendo vedado o anonimato", ou seja, o proceder supra relatado é

duplamente inconstitucional: I) a uma porque viola a intimidade, a honra e a imagem,

direitos fundamentais constitucionalmente positivados; II) e a outra porque a

requerida é conivente e procede que tal violação seja feita através do anonimato.

Neste sentido, preceitua ainda, o Código Civil:

”Art. 21. A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento

do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer

cessar ato contrário a esta norma.”

Com efeito, a rede social fornece o instrumento apto ao cometimento

daquilo que, corriqueiramente, tem sido chamado de bullying virtual, sendo ainda mais

grave, uma vez que para se evitar tais ofensas à honra e à imagem, há a necessidade de

utilizar-se dos serviços fornecidos pela Requerida, em razão de ter disponibilizado,

frise-se, sem consentimento, as informações presentes em seu sítio eletrônico.

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Estabelecidas tais premissas, a ordem constitucional assegura ainda: "o

direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material,

moral ou à imagem", ou seja, o anonimato, mostra-se absolutamente incompatível com

tais premissas balizadoras de nosso sistema, assim como o aviltamento, in casu

gratuito, despropositado e desmedido, à honra e à imagem.

Em estrita consonância com o texto Constitucional, o Código Civil foi

claro ao estabelecer a necessária responsabilidade do causador de determinado dano

pela sua reparação, e neste sentido, necessário se faz a informação dos criadores do

perfil para que sejam responsabilizados pelos atos praticados.

Diante disso, e nos termos já delineados, verifica-se que ao

disponibilizar um serviço cujo potencial lesivo é imensurável, inegavelmente,

incidiram as rés no disposto pelo parágrafo único do art. 927.

Portanto, dada a circunstância fática que contorna a presente

demanda, e vasta gama de dispositivos normativos aplicáveis, mostra-se como medida

de rigor a imediata indisponibilidade da comunidade denominado como

“INFELICIANO Quefeio.com”, bem como fornecer as informações do criador da

página/perfil por medida de JUSTIÇA.

2. Da obrigação de fazer

Para que se possa apresentar um conceito suficientemente explicativo

e satisfatório do que seja "obrigação" no âmbito do Direito Civil, devemos antes definir

o que seja "dever jurídico".

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Dever jurídico pode ser entendido a qualquer pessoa física ou jurídica

como "o comando imposto, pelo direito objetivo, a todas as pessoas para observarem

certa conduta, sob pena de receberem uma sanção pelo não-cumprimento do

comportamento prescrito pela norma jurídica" (Maria Helena Diniz, Curso de Direito

Civil - Teoria Geral das Obrigações, 2º vol., São Paulo, Saraiva, 1993, p.27).

Havendo o descumprimento do dever jurídico imposto, aquele que

venha a sofrer lesão em decorrência dele poderá dirigir-se aos órgãos competentes a

fim de requerer o cumprimento ou reparação do mal sofrido.

A obrigação de fazer pode ser definida como o vínculo jurídico que

obriga a parte a prestar um ato positivo, material ou imaterial, seu ou de terceiro, em

benefício de outrem.

Pela definição acima proposta, se observa que o objeto da obrigação de

fazer é um comportamento qualquer, desde que lícito e possível, a ser levado a efeito

pelo Requerido ou terceira pessoa às suas custas.

Assim, tendo em vista a falta de acesso e informações capazes de retirar

a disponibilidade da Comunidade/Perfil, recorre a parte ao Judiciário, requerendo se

digne Vossa Excelência, a ordenar que a Requerida o faça, sob pena de multa diária a

ser arbitrada por Vossa Excelência, nos termos dos artigos 461 e seus parágrafos do

Código de Processo Civil, in verbis:

“Art. 461- Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer

ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou, se

procedente o pedido, determinará providências que assegurem o resultado

prático equivalente ao do adimplemento.

(...)

§ 5o Para a efetivação da tutela específica ou a obtenção do resultado prático

equivalente, poderá o juiz, de ofício ou a requerimento, determinar as medidas

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necessárias, tais como a imposição de multa por tempo de atraso, busca e

apreensão, remoção de pessoas e coisas, desfazimento de obras e impedimento

de atividade nociva, se necessário com requisição de força policial”.

Neste sentido, colacionam as seguintes jurisprudências:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO MONOCRÁTICA. RESPONSABILIDADE

CIVIL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR

DANOS MORAIS. PÁGINA DO FACEBOOK. CONTEÚDO IMPRÓPRIO.

FORNECIMENTO DO URL. CUMPRIMENTO DO PEDIDO DE TUTELA

ANTECIPADA. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CONTRA FACEBOOK.

PRETENSÃO DE RETIRADA DE PERFIL OFENSIVO À IMAGEM DO AUTOR,

BEM COMO IDENTIFICAÇÃO DO CRIADOR. VEROSSIMILHANÇA DO DIREITO

ALEGADO. FOTOS QUE ASSOCIAM O AUTOR COM A PRÁTICA DE AGRESSÃO À

EX-NAMORADA. MANUTENÇÃO DAS IMAGENS PASSÍVEL DE CAUSAR DANO

IRREPARÁVEL OU DE DIFÍCIL REPARAÇÃO AO AGRAVANTE, CONQUANTO

PODEM SER ACESSADAS POR QUALQUER PESSOA ATRAVÉS DA INTERNET.

MEDIDA REVERSÍVEL. AGRAVANTE QUE TEM POSSIBILIDADE DE

IDENTIFICAR O CRIADOR DO PERFIL COM BASE NO LINK APRESENTADO PELO

AGRAVADO. PRAZO DE CUMPRIMENTO FIXADO COM RAZOABILIDADE, NÃO

MERECENDO, POR ISSO, ALTERAÇÃO. DECISÃO MANTIDA. RECURSO PROVIDO.

(TJ-SP - AI: 1992483020128260000 SP 0199248-30.2012.8.26.0000, Relator:

Paulo Alcides, Data de Julgamento: 25/10/2012, 6ª Câmara de Direito Privado,

Data de Publicação: 27/10/2012)

OBRIGAÇÃO DE FAZER - Pretensão de exclusão de todos os conteúdos

ofensivos publicados na rede social facebook - Deferimento da tutela

antecipada - Inconformismo do corréu - Desacolhimento - Alegação de que a

identificação das URLs deve ser fornecida pelo autor - Inconsistência -

Agravante que ensina, de forma didática, o "passo a passo" para a obtenção das

URLs - Conteúdos lesivos que foram transcritos na petição inicial com a data

das publicações - Possibilidade de os operadores do site obterem as

identificações seguindo o mesmo caminho ensinado - Cumprimento da

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obrigação de exclusão de todos os conteúdos ofensivos inacessíveis ao autor que

não se mostra impossível - Solicitação limitada aos conteúdos ofensivos

contidos nas páginas dos "amigos" do corréu e de determinada "amiga" deste -

Desnecessidade de monitoramento de toda a rede - Multa fixada que não é

exorbitante e atende aos princípios da razoabilidade/proporcionalidade -

Decisão mantida - Recurso desprovido.

(TJ-SP - AI: 20237398020148260000 SP 2023739-80.2014.8.26.0000, Relator:

J.L. Mônaco da Silva, Data de Julgamento: 12/03/2014, 5ª Câmara de Direito

Privado, Data de Publicação: 27/03/2014)

Portanto, não restando outra ação plausível e possível para retirada da

Comunidade/Perfil a ser realizada pelo Requerente, quer que seja a Requerida, de

forma coercitiva, obrigada a cumprir com a obrigação de fazer ora solicitada, sob pena

de multa diária pelo descumprimento.

3. Da tutela antecipada.

Ante as dificuldades operacionais proporcionadas pelo aplicativo para

o cancelamento da Comunidade/Perfil após ter denunciado a página para a requerida

através do sistema fornecido pelo próprio aplicativo, faz-se imperiosa a necessidade de

concessão da antecipação de tutela, nos termos do art. 273, I, do CPC, haja vista a

existência de fundado receio de dano de difícil reparação, dada a rapidez com que as

informações se propagam aos meios eletrônicos e redes sociais. Neste sentido,

colaciona o parágrafo 3º do artigo 461 do CPC:

“Art. 461- (...)

§ 3o Sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado receio de

ineficácia do provimento final, é lícito ao juiz conceder a tutela liminarmente

ou mediante justificação prévia, citado o réu. A medida liminar poderá ser

revogada ou modificada, a qualquer tempo, em decisão fundamentada.”

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Importante salientar que o requerente é pessoa pública, atualmente

cumprindo mandato de Deputado Estadual em São Paulo, agravando assim a simples

disponibilização de algo totalmente inverídico e que denigre de maneira vultuosa a

imagem do político.

Ademais, é de se destacar que a retirada do ar da Comunidade/Perfil"

de forma alguma, não implicaria em prejuízo para a Requerida, o que torna ainda mais

nítida a plausibilidade do direito invocado pela parte Requerente.

Nesses termos, merece destaque o seguinte precedente:

ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. MANUTENÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA. Trata-se

de agravo de instrumento interposto em face da decisão que desacolheu os

embargos de declaração, sob o fundamento de que inexiste dificuldade no

cumprimento da medida de suspender imediatamente o acesso e a publicação

do conteúdo indicado na exordial. A agravante tem plenas condições de

cumprir com a decisão que deferiu o pedido de antecipação de tutela, tendo em

vista que a autora acostou diversos documentos com a exordial que

comprovam o teor do conteúdo impróprio e a página do usuário que publicou a

mencionada imagem. Outrossim, a agravada forneceu, inclusive, o endereço da

página ofensiva, conforme documento de fl. 175. Dessa feita, impositiva a

manutenção da decisão agravada.

(TJ-RS - AI: 70057670739 RS , Relator: Niwton Carpes da Silva, Data de

Julgamento: 10/12/2013, Sexta Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da

Justiça do dia 20/01/2014)

Neste sentido, requer em caráter de antecipação de tutela “inaudita

altera parte”, que a retirada do ar da Comunidade/Perfil “InfelicianoQuefeio.com”

(https://www.facebook.com/InfelicianoQueFeio?fref=ts) SEJA IMEDIATA, sob pena

de multa diária artigo 461 do CPC a ser imposta por este M. Juízo.

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III – Do Pedido

Diante de todos os fatos e fundamentos anteriormente dispostos,

REQUER:

1. Seja concedida a antecipação dos efeitos da tutela “inaudita altera parte”,

determinando a imediata indisponibilidade da Comunidade/Perfil da rede social, sob

pena de multa diária nos termos dos artigos 461 do CPC.

2. Que se julgue procedente a presente ação, condenando-se a Requerida a não

disponibilizar de maneira definitiva a Comunidade/Perfil bem como de acordo com a

obrigação de fazer, deverá fornecer os criadores que mantém as ofensas e calúnias na

rede social através do título “InfelicianoQuefeio.com”

(https://www.facebook.com/InfelicianoQueFeio?fref=ts), sob pena de multa diária nos

termos dos artigos 461 do CPC.

3. A citação do Requerido, para que querendo e podendo, conteste a presente peça

exordial, sob pena de revelia e de confissão quanto à matéria de fato, de acordo com os

arts. 285 e 319 do Código de Processo Civil.

4. Requer ainda, seja a Requerida condenada ao pagamento das custas processuais e

honorários advocatícios a serem arbitrados.

Protesta provar o alegado, por todos os meios de prova em direito

admitidos, em especial por prova documental, testemunhal e depoimento pessoal do

Requerente e do representante da Requerida.

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Atribui-se à causa o valor de R$ 10.000,00 (Dez mil reais), para efeito

de alçada.

Termos em que,

Pede deferimento.

Campinas, 05 de Junho de 2.014.

GIULIANO GUERREIRO GHILARDI

OAB/SP 154.499

VANESSA BRAGA PINHEIRO

OAB/SP 214.660

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMARCA DE CAMPINASFORO DE CAMPINAS7ª VARA CÍVELAvenida Francisco Xavier de Arruda Camargo, 300, ., Jd Santana - CEP 13088-901, Fone: (19) 3756-3645, Campinas-SP - E-mail: [email protected]ário de Atendimento ao Público: das 12h30min às 19h00min

DECISÃO

Processo Digital nº: 1018527-44.2014.8.26.0114

Classe - Assunto Procedimento Sumário - Dever de Informação

Requerente: FELICIANO NAHIMY FILHO

Requerido: FACEBOOK SERVIÇOS ONLINE DO BRASIL LTDA

Juiz(a) de Direito: Dr(a). Gustavo Pisarewski Moisés

Vistos.

I. Indefiro o pedido de tutela de urgência formulado pelo autor.

O autor, como se extrai dos autos, exerce mandato popular, de modo que,

como agente público, está sujeito a críticas e a ter manifestações desfavoráveis exaradas

contra sua pessoa pela população em geral, seja ou não através de mídias ou redes sociais.

E no caso dos autos, pelo menos em sede de cognição sumária e parcial,

própria das tutelas de urgência, sempre com toda vênia a entendimento em contrário, nada

se vislumbra do apresentado nos autos que superasse tal quadro ou que extrapolasse o

direito de crítica ou manifestação em desfavor de quem, como o autor, exerce mandato

eletivo.

Ademais, vale lembrar que o direito à imagem de pessoas públicas, em

especial autoridades detentoras de mandato eletivo, necessariamente sofre restrições e

limitações em razão do cargo que ocupam e das funções que exercem.

Por igual, é certo que, em casos como o destes autos, o direito à

manifestação do pensamento e o direito à informação e à participação democrática ganham

especial relevo e contorno, se sobrepondo, ainda que de forma parcial, ao próprio direito à

própria imagem do agente político (que como todo direito não é absoluto), ressalvadas

hipóteses de excesso ou abusos, aqui não configurados (ao menos a princípio).

Daí a ausência de lastro à concessão do pedido deduzido em sede de tutela

de urgência, assim indeferido.

II. Cite-se na fora da lei, expedindo-se o necessário.

Intime-se.

Campinas, 26 de junho de 2014.

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