excelentÍssimo senhor doutor juiz de direito da … · aÇÃo de obrigaÇÃo de fazer cumulada com...
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CIVEL DE
CAMPINAS/SP.
FELICIANO NAHIMY FILHO, brasileiro, solteiro, economista, portador do RG nº
9.182.962 SSP/SP e devidamente inscrito no CPF sob o nº 850.141.848-04, com
endereço à Rua Sampaio Ferraz, 39, Cambuí, Campinas-SP, CEP nº 13024-430, vem,
respeitosamente, à presença de V. Exa., através de seus advogados infra-assinados,
propor a presente
____________________________________________________________________________________________________
AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER
COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA
____________________________________________________________________________________________________
em face de FACEBOOK SERVIÇOS ON LINE DO BRASIL LTDA. Rede Social, inscrito no
CNPJ 13.347.016/0001-17, sediada na Rua Leopoldo Couto de Magalhães Junior, nº
700, 5º andar, CEP 04542-000, São Paulo/SP, pelos motivos a seguir aduzidos.
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I – Dos Fatos
No mês de maio do corrente ano, o Requerente foi surpreendido com a
noticia de que estava sendo veiculado indevidamente a sua imagem de forma negativa
em rede social de grande divulgação mundial conhecida como Facebook.
Após acessar a página em questão, pode observar que a
Comunidade/Perfil criada denigre de forma brusca a sua imagem desde 16 de agosto
de 2013, quando de forma anônima tal pagina foi inserida em domínio público
mundial.
Assim, para melhor esclarecer, verifica-se através dos documentos
juntados que foi criada na rede social da Requerida conhecida mundialmente como
Facebook, uma Comunidade/Perfil anônima intitulada como “Infeliciano Quefeio.com”
(https://www.facebook.com/InfelicianoQueFeio?fref=ts), divulgando informações
inverídicas e vexatórias relacionadas ao Requerente Feliciano Filho.
Ocorre que, ilustre Magistrado, essa divulgação indevida está causando
profundo abalo à imagem pública do Requerente repercutindo tanto no lado pessoal
quanto no profissional, ressaltando que o Requerente é Deputado Estadual em São
Paulo e realiza um trabalho social de grande repercussão com animais.
Tais imposições à figura do Requerente Deputado, afeta de forma direta
a sua imagem como figura elegível, sendo que o referido perfil foi criado com o intuito
único e exclusivo de induzir eleitores contra a figura do Deputado, demonstrando
assim a ligação direta com a proximidade das eleições que ocorrerão em outubro do
corrente ano.
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Importante salientar que a página já foi “denunciada” para Requerida
através de mecanismo disponibilizado por esta em sua página virtual, indicando que
tais publicações ferem a imagem de terceiro, que nada pode fazer em decorrência de
tais publicações, tendo em vista que apenas quem desenvolveu o perfil da comunidade
é que pode administra-lo.
Assim, a angústia de ver milhares de inverdades e humilhações
escancaradas ao mundo da maneira mais impiedosa, levando informações às pessoas
de diversas localidades sem que possa o Requerente cessar de alguma maneira o mal
feito, está consumindo a saúde física e moral do mesmo.
Pois bem, diante deste cenário é notória a imprudência praticada em
permanecer o perfil disponível na rede social, porquanto se utiliza das informações
direcionadas ao Requerente, violando flagrantemente preceitos e garantias
constitucionais.
Neste sentido, não restou alternativa ao Requerente a não ser buscar o
judiciário para retirar o perfil exposto na rede social em caráter de urgência, bem
como obter a informação do criador da presente página a fim de se ver indenizado
pelos danos causados.
II – Do Direito
1. Da afronta a preceitos constitucionais e legais.
É evidente que as redes sociais, como seus aplicativos têm atualmente
um papel de extrema importância para sociedade, fazendo parte efetiva de todo o
contexto social de nossa realidade "hipermorderna", todavia, a ordem constitucional é
imperativa, e dotada de força normativa, devendo, portanto, os fenômenos sociais, de
todas as índoles, pautarem-se pelos ditames preconizados pelo texto constitucional.
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Nossa Constituição Federal, nitidamente, adotou como uma das
premissas balizadoras, de nosso Estado, a tutela da intimidade, estando prevista no art.
5º, X, que afirma serem "invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem
das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral
decorrente de sua violação".
Como se nota, a afronta Constitucional foi clara, diante das informações
e pela conduta adotada pelo criador do perfil e disponibilizada pela Requerida.
Indo mais além, não é demais frisar que no presente caso não há que se
falar em liberdade de pensamento, livre manifestação, etc..., cânones de igual valor
constitucional, porquanto nos termos da própria carta: "é livre a manifestação do
pensamento, sendo vedado o anonimato", ou seja, o proceder supra relatado é
duplamente inconstitucional: I) a uma porque viola a intimidade, a honra e a imagem,
direitos fundamentais constitucionalmente positivados; II) e a outra porque a
requerida é conivente e procede que tal violação seja feita através do anonimato.
Neste sentido, preceitua ainda, o Código Civil:
”Art. 21. A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento
do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer
cessar ato contrário a esta norma.”
Com efeito, a rede social fornece o instrumento apto ao cometimento
daquilo que, corriqueiramente, tem sido chamado de bullying virtual, sendo ainda mais
grave, uma vez que para se evitar tais ofensas à honra e à imagem, há a necessidade de
utilizar-se dos serviços fornecidos pela Requerida, em razão de ter disponibilizado,
frise-se, sem consentimento, as informações presentes em seu sítio eletrônico.
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Estabelecidas tais premissas, a ordem constitucional assegura ainda: "o
direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material,
moral ou à imagem", ou seja, o anonimato, mostra-se absolutamente incompatível com
tais premissas balizadoras de nosso sistema, assim como o aviltamento, in casu
gratuito, despropositado e desmedido, à honra e à imagem.
Em estrita consonância com o texto Constitucional, o Código Civil foi
claro ao estabelecer a necessária responsabilidade do causador de determinado dano
pela sua reparação, e neste sentido, necessário se faz a informação dos criadores do
perfil para que sejam responsabilizados pelos atos praticados.
Diante disso, e nos termos já delineados, verifica-se que ao
disponibilizar um serviço cujo potencial lesivo é imensurável, inegavelmente,
incidiram as rés no disposto pelo parágrafo único do art. 927.
Portanto, dada a circunstância fática que contorna a presente
demanda, e vasta gama de dispositivos normativos aplicáveis, mostra-se como medida
de rigor a imediata indisponibilidade da comunidade denominado como
“INFELICIANO Quefeio.com”, bem como fornecer as informações do criador da
página/perfil por medida de JUSTIÇA.
2. Da obrigação de fazer
Para que se possa apresentar um conceito suficientemente explicativo
e satisfatório do que seja "obrigação" no âmbito do Direito Civil, devemos antes definir
o que seja "dever jurídico".
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Dever jurídico pode ser entendido a qualquer pessoa física ou jurídica
como "o comando imposto, pelo direito objetivo, a todas as pessoas para observarem
certa conduta, sob pena de receberem uma sanção pelo não-cumprimento do
comportamento prescrito pela norma jurídica" (Maria Helena Diniz, Curso de Direito
Civil - Teoria Geral das Obrigações, 2º vol., São Paulo, Saraiva, 1993, p.27).
Havendo o descumprimento do dever jurídico imposto, aquele que
venha a sofrer lesão em decorrência dele poderá dirigir-se aos órgãos competentes a
fim de requerer o cumprimento ou reparação do mal sofrido.
A obrigação de fazer pode ser definida como o vínculo jurídico que
obriga a parte a prestar um ato positivo, material ou imaterial, seu ou de terceiro, em
benefício de outrem.
Pela definição acima proposta, se observa que o objeto da obrigação de
fazer é um comportamento qualquer, desde que lícito e possível, a ser levado a efeito
pelo Requerido ou terceira pessoa às suas custas.
Assim, tendo em vista a falta de acesso e informações capazes de retirar
a disponibilidade da Comunidade/Perfil, recorre a parte ao Judiciário, requerendo se
digne Vossa Excelência, a ordenar que a Requerida o faça, sob pena de multa diária a
ser arbitrada por Vossa Excelência, nos termos dos artigos 461 e seus parágrafos do
Código de Processo Civil, in verbis:
“Art. 461- Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer
ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou, se
procedente o pedido, determinará providências que assegurem o resultado
prático equivalente ao do adimplemento.
(...)
§ 5o Para a efetivação da tutela específica ou a obtenção do resultado prático
equivalente, poderá o juiz, de ofício ou a requerimento, determinar as medidas
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necessárias, tais como a imposição de multa por tempo de atraso, busca e
apreensão, remoção de pessoas e coisas, desfazimento de obras e impedimento
de atividade nociva, se necessário com requisição de força policial”.
Neste sentido, colacionam as seguintes jurisprudências:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO MONOCRÁTICA. RESPONSABILIDADE
CIVIL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS. PÁGINA DO FACEBOOK. CONTEÚDO IMPRÓPRIO.
FORNECIMENTO DO URL. CUMPRIMENTO DO PEDIDO DE TUTELA
ANTECIPADA. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CONTRA FACEBOOK.
PRETENSÃO DE RETIRADA DE PERFIL OFENSIVO À IMAGEM DO AUTOR,
BEM COMO IDENTIFICAÇÃO DO CRIADOR. VEROSSIMILHANÇA DO DIREITO
ALEGADO. FOTOS QUE ASSOCIAM O AUTOR COM A PRÁTICA DE AGRESSÃO À
EX-NAMORADA. MANUTENÇÃO DAS IMAGENS PASSÍVEL DE CAUSAR DANO
IRREPARÁVEL OU DE DIFÍCIL REPARAÇÃO AO AGRAVANTE, CONQUANTO
PODEM SER ACESSADAS POR QUALQUER PESSOA ATRAVÉS DA INTERNET.
MEDIDA REVERSÍVEL. AGRAVANTE QUE TEM POSSIBILIDADE DE
IDENTIFICAR O CRIADOR DO PERFIL COM BASE NO LINK APRESENTADO PELO
AGRAVADO. PRAZO DE CUMPRIMENTO FIXADO COM RAZOABILIDADE, NÃO
MERECENDO, POR ISSO, ALTERAÇÃO. DECISÃO MANTIDA. RECURSO PROVIDO.
(TJ-SP - AI: 1992483020128260000 SP 0199248-30.2012.8.26.0000, Relator:
Paulo Alcides, Data de Julgamento: 25/10/2012, 6ª Câmara de Direito Privado,
Data de Publicação: 27/10/2012)
OBRIGAÇÃO DE FAZER - Pretensão de exclusão de todos os conteúdos
ofensivos publicados na rede social facebook - Deferimento da tutela
antecipada - Inconformismo do corréu - Desacolhimento - Alegação de que a
identificação das URLs deve ser fornecida pelo autor - Inconsistência -
Agravante que ensina, de forma didática, o "passo a passo" para a obtenção das
URLs - Conteúdos lesivos que foram transcritos na petição inicial com a data
das publicações - Possibilidade de os operadores do site obterem as
identificações seguindo o mesmo caminho ensinado - Cumprimento da
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obrigação de exclusão de todos os conteúdos ofensivos inacessíveis ao autor que
não se mostra impossível - Solicitação limitada aos conteúdos ofensivos
contidos nas páginas dos "amigos" do corréu e de determinada "amiga" deste -
Desnecessidade de monitoramento de toda a rede - Multa fixada que não é
exorbitante e atende aos princípios da razoabilidade/proporcionalidade -
Decisão mantida - Recurso desprovido.
(TJ-SP - AI: 20237398020148260000 SP 2023739-80.2014.8.26.0000, Relator:
J.L. Mônaco da Silva, Data de Julgamento: 12/03/2014, 5ª Câmara de Direito
Privado, Data de Publicação: 27/03/2014)
Portanto, não restando outra ação plausível e possível para retirada da
Comunidade/Perfil a ser realizada pelo Requerente, quer que seja a Requerida, de
forma coercitiva, obrigada a cumprir com a obrigação de fazer ora solicitada, sob pena
de multa diária pelo descumprimento.
3. Da tutela antecipada.
Ante as dificuldades operacionais proporcionadas pelo aplicativo para
o cancelamento da Comunidade/Perfil após ter denunciado a página para a requerida
através do sistema fornecido pelo próprio aplicativo, faz-se imperiosa a necessidade de
concessão da antecipação de tutela, nos termos do art. 273, I, do CPC, haja vista a
existência de fundado receio de dano de difícil reparação, dada a rapidez com que as
informações se propagam aos meios eletrônicos e redes sociais. Neste sentido,
colaciona o parágrafo 3º do artigo 461 do CPC:
“Art. 461- (...)
§ 3o Sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado receio de
ineficácia do provimento final, é lícito ao juiz conceder a tutela liminarmente
ou mediante justificação prévia, citado o réu. A medida liminar poderá ser
revogada ou modificada, a qualquer tempo, em decisão fundamentada.”
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Importante salientar que o requerente é pessoa pública, atualmente
cumprindo mandato de Deputado Estadual em São Paulo, agravando assim a simples
disponibilização de algo totalmente inverídico e que denigre de maneira vultuosa a
imagem do político.
Ademais, é de se destacar que a retirada do ar da Comunidade/Perfil"
de forma alguma, não implicaria em prejuízo para a Requerida, o que torna ainda mais
nítida a plausibilidade do direito invocado pela parte Requerente.
Nesses termos, merece destaque o seguinte precedente:
ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. MANUTENÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA. Trata-se
de agravo de instrumento interposto em face da decisão que desacolheu os
embargos de declaração, sob o fundamento de que inexiste dificuldade no
cumprimento da medida de suspender imediatamente o acesso e a publicação
do conteúdo indicado na exordial. A agravante tem plenas condições de
cumprir com a decisão que deferiu o pedido de antecipação de tutela, tendo em
vista que a autora acostou diversos documentos com a exordial que
comprovam o teor do conteúdo impróprio e a página do usuário que publicou a
mencionada imagem. Outrossim, a agravada forneceu, inclusive, o endereço da
página ofensiva, conforme documento de fl. 175. Dessa feita, impositiva a
manutenção da decisão agravada.
(TJ-RS - AI: 70057670739 RS , Relator: Niwton Carpes da Silva, Data de
Julgamento: 10/12/2013, Sexta Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da
Justiça do dia 20/01/2014)
Neste sentido, requer em caráter de antecipação de tutela “inaudita
altera parte”, que a retirada do ar da Comunidade/Perfil “InfelicianoQuefeio.com”
(https://www.facebook.com/InfelicianoQueFeio?fref=ts) SEJA IMEDIATA, sob pena
de multa diária artigo 461 do CPC a ser imposta por este M. Juízo.
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III – Do Pedido
Diante de todos os fatos e fundamentos anteriormente dispostos,
REQUER:
1. Seja concedida a antecipação dos efeitos da tutela “inaudita altera parte”,
determinando a imediata indisponibilidade da Comunidade/Perfil da rede social, sob
pena de multa diária nos termos dos artigos 461 do CPC.
2. Que se julgue procedente a presente ação, condenando-se a Requerida a não
disponibilizar de maneira definitiva a Comunidade/Perfil bem como de acordo com a
obrigação de fazer, deverá fornecer os criadores que mantém as ofensas e calúnias na
rede social através do título “InfelicianoQuefeio.com”
(https://www.facebook.com/InfelicianoQueFeio?fref=ts), sob pena de multa diária nos
termos dos artigos 461 do CPC.
3. A citação do Requerido, para que querendo e podendo, conteste a presente peça
exordial, sob pena de revelia e de confissão quanto à matéria de fato, de acordo com os
arts. 285 e 319 do Código de Processo Civil.
4. Requer ainda, seja a Requerida condenada ao pagamento das custas processuais e
honorários advocatícios a serem arbitrados.
Protesta provar o alegado, por todos os meios de prova em direito
admitidos, em especial por prova documental, testemunhal e depoimento pessoal do
Requerente e do representante da Requerida.
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Atribui-se à causa o valor de R$ 10.000,00 (Dez mil reais), para efeito
de alçada.
Termos em que,
Pede deferimento.
Campinas, 05 de Junho de 2.014.
GIULIANO GUERREIRO GHILARDI
OAB/SP 154.499
VANESSA BRAGA PINHEIRO
OAB/SP 214.660
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMARCA DE CAMPINASFORO DE CAMPINAS7ª VARA CÍVELAvenida Francisco Xavier de Arruda Camargo, 300, ., Jd Santana - CEP 13088-901, Fone: (19) 3756-3645, Campinas-SP - E-mail: [email protected]ário de Atendimento ao Público: das 12h30min às 19h00min
DECISÃO
Processo Digital nº: 1018527-44.2014.8.26.0114
Classe - Assunto Procedimento Sumário - Dever de Informação
Requerente: FELICIANO NAHIMY FILHO
Requerido: FACEBOOK SERVIÇOS ONLINE DO BRASIL LTDA
Juiz(a) de Direito: Dr(a). Gustavo Pisarewski Moisés
Vistos.
I. Indefiro o pedido de tutela de urgência formulado pelo autor.
O autor, como se extrai dos autos, exerce mandato popular, de modo que,
como agente público, está sujeito a críticas e a ter manifestações desfavoráveis exaradas
contra sua pessoa pela população em geral, seja ou não através de mídias ou redes sociais.
E no caso dos autos, pelo menos em sede de cognição sumária e parcial,
própria das tutelas de urgência, sempre com toda vênia a entendimento em contrário, nada
se vislumbra do apresentado nos autos que superasse tal quadro ou que extrapolasse o
direito de crítica ou manifestação em desfavor de quem, como o autor, exerce mandato
eletivo.
Ademais, vale lembrar que o direito à imagem de pessoas públicas, em
especial autoridades detentoras de mandato eletivo, necessariamente sofre restrições e
limitações em razão do cargo que ocupam e das funções que exercem.
Por igual, é certo que, em casos como o destes autos, o direito à
manifestação do pensamento e o direito à informação e à participação democrática ganham
especial relevo e contorno, se sobrepondo, ainda que de forma parcial, ao próprio direito à
própria imagem do agente político (que como todo direito não é absoluto), ressalvadas
hipóteses de excesso ou abusos, aqui não configurados (ao menos a princípio).
Daí a ausência de lastro à concessão do pedido deduzido em sede de tutela
de urgência, assim indeferido.
II. Cite-se na fora da lei, expedindo-se o necessário.
Intime-se.
Campinas, 26 de junho de 2014.
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