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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE DA COMARCA DE UBERLÂNDIA . MG.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS,
pelo promotor de justiça que esta subscreve, no uso de suas
atribuições legais, embasado nos inclusos autos do Procedimento
Administrativo nº 222/2008, na forma do art. 129, III da Constituição
Federal, c/c art. 566, II e o art. 585, II do CPC c/c Lei Federal nº
7.347/85, art. 213 do Estatuto da Criança e do Adolescente e demais
dispositivos processuais aplicáveis à espécie, vem, respeitosamente
perante Vossa Excelência, ajuizar a presente ação civil de
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EXECUÇÃO DA OBRIGAÇÃO DE FAZER
em face de
MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA, pessoa jurídica de direito
público, representado pelo Prefeito Municipal, sr.
Odelmo Leão Carneiro Sobrinho, domiciliado na sede
da Prefeitura Municipal, neste ato representado pelo
Procurador-Geral do Município.
com base no TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL, consistente no
Termo de Ajustamento de Conduta Judicial firmado entre o Ministério
Público do Estado de Minas Gerais e o Município de Uberlândia-MG
nos autos n. 702 05 220829-6, arquivado na douta Secretaria do
Juízo.
I - DO TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL2
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Observa-se nos autos da ação civil pública proposta pelas
promotorias de justiça da comarca de Uberlândia-MG, após apuração
levada a cabo pelo promotor de justiça que esta subscreve, registrada
sob o n. 702 05 220829-6 que, após difícil e intensa negociação,
inclusive com a decisiva e marcante atuação da MMª Juíza de Direito
em substituição legal, dra. Yeda Monteiro Athias, foi elaborado e
firmado o TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA entre o
exeqüente e o executado com o escopo de garantir o mínimo de
condições de trabalho e operacionalidade aos conselhos tutelares
locais.
Ocorre que o Município de Uberlândia-MG, ora executado, de
forma injustificável e em total desrespeito à decisão jurisdicional
pactuada, simplesmente descumpriu o TAC elaborado pelo próprio
Juízo, com sua expressa concordância, numa evidente demonstração
de desapreço à atuação jurisdicional.
Como forma de apresentar os fundamentos fáticos, que
demonstram o total descumprimento do TAC, literalmente, reproduzo a
cópia do auto de inspeção realizado pela 14a Promotoria de Justiça,
que se encontra anexado aos autos:
“O representante do Ministério Público que este subscreve,
no uso de suas atribuições legais, nos termos do art. 26, I, “c”
da Lei n. 8.625/93 (Lei Orgânica do MP) certifica que, sem
aviso prévio, no dia 4 de fevereiro de 2009, entre 10 e 12h
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compareceu nas sedes dos conselhos tutelares (Leste e
Oeste) da comarca de Uberlândia-MG e constatou o
descumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta
firmado entre o Ministério Público e o Município de
Uberlândia-MG, conforme provas cujo teor foram anexadas
aos autos do PA n. 222/08, além das demais irregularidades
administrativas.
Para comprovar a veracidade daquilo que foi observado “in
locu” pelo promotor de justiça, na presença de (5) cinco
conselheiros tutelares, encontra-se em anexo um CD
contendo todas as fotografias retiradas das sedes, além das
observações pessoais da 14a promotoria de justiça. As
fotografias foram anexadas às fls. 93/109, com CD, às fls. 92.
Às fls. 81/90 juntou-se cópias dos relatórios de inspeção e
vistoria realizada por determinação do CAOIJ (Coordenação
de Apoio do MP).
A partir da análise pessoal das respectivas sedes e das
fotografias panorâmicas dos locais visitados, destaca-se a
situação dos Conselhos Tutelares da comarca de
Uberlândia-MG, que demonstra clara violação do termo de
ajustamento de conduta judicial e cabal descumprimento do
princípio da prioridade absoluta que deve nortear todas as
ações administrativas municipais na integral proteção da
população infanto-juvenil:
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1 As duas sedes dos conselhos tutelares são casas antigas, irregularmente adaptadas, sem condições de funcionamento e em péssimo estado de conservação,
sendo possível observar que apenas são pintadas para
esconder a sujeira das paredes velhas e o mofo originário da
infiltração de chuvas (v. fotografias de fls. 105, que mostra o
mofo na parede de uma das salas de atendimento);
2 Desde a entrada dos dois conselhos tutelares, passando-
separa as salas dos conselheiros, inclusive banheiros e
demais repartições, observa-se que não existe qualquer adaptação para a recepção de crianças e adolescentes portadores de necessidades especiais, sobretudo cadeirantes, que não conseguem ingressar nos imóveis (v. fotos de fls. 100, 101 e 103 – escadas de três degraus –
CT Oeste, além da fotografia de fl. 62 (a pessoa foi atendida
na rua);
3 Os banheiros estavam em péssimo estado de conservação e higiene, inclusive sem qualquer adaptação para portadores de deficiências físicas. O
banheiro vistoriado do CT Oeste, além do abandono
apresentava-se como um local de parte arquivo de papelões,
peças, etc., escondidos por trás do possível local para
banho, ou seja, sem condições de uso e servindo como
depósito de entulho. Os vasos sanitários estavam abertos e
não possuíam tampas, bem como os receptores de lixo,
principalmente papel higiênico, estavam abertos em claro
sinal de que a contaminação local é possível, principalmente
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por ser local público e freqüentado por pessoas que podem
estar contaminadas. (v. fotos de fls. 99 – CT Oeste);
4 Os conselheiros tutelares não possuem máquinas de xerox nas sedes. Quando necessário, são obrigados a
dirigir-se ao prédio da Prefeitura e solicitar pacientemente o
respectivo atendimento. Muitas vezes, pagam com seus
próprios salários pequenos serviços com xerox, pois não
possuem máquinas e equipamentos próprios para uso local,
fato que atrasa todos os serviços de encaminhamento de
relatórios;
5 Os conselhos tutelares não possuem nenhum aparelho de fac-símile (fax), fato que impede a rápida transmissão de
documentos, principalmente para o Ministério Público,
Judiciário e demais órgãos públicos;
6 Os computadores utilizados são velhos, lentos e quebram constantemente, sendo que vários aguardam
reparos e consertos simples, sendo que as máquinas são
utilizadas por todos. Na verdade, simples análises técnicas
melhorariam a qualidade dos serviços públicos prestados
pelos conselheiros tutelares;
7 As salas de atendimento dos conselheiros tutelares, principalmente do CT – Leste (bairro Saraiva) são vergonhosas, uma vez que não tem privacidade e as
consultas são ouvidas por qualquer pessoa que passa pela
rua, sendo que o promotor de justiça observou que a
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privacidade dos conselhos tutelares – que tratam de
procedimentos sigilosos – encontra-se seriamente
prejudicada;
8 O serviço de plantão é deficitário e insuficiente. Depois
de várias gestões, inclusive de ser noticiado na imprensa
local, a Secretaria de Desenvolvimento Social disponibilizou
um veículo e um motorista para os dois conselhos tutelares
para os plantões, sendo que é fácil perceber que as sedes
ficam distantes uma da outra. Se as ocorrências e/ou
necessidades de atuação, que normalmente ocorrem nos
finais de semana, coincidirem os horários de atuação, um
dos plantonistas terá que usar carro próprio ou aguardar a
realização da primeira diligência, ou seja, a precariedade do
atendimento noturno dos conselheiros tutelares, por falta de
condições mínimas de trabalho, já foi percebida pela Polícia
Militar e Polícia Civil, e denunciada ao MP, informalmente,
várias vezes, sendo comum reclamações por falta de
condições de trabalho;
9 Os conselheiros tutelares sobrevivem em estado de penúria nas suas atividades funcionais, principalmente se
considerarmos a existência do rico orçamento público de
uma das cidades mais ricas de Minas Gerais. Não souberam
informar sobre a obrigatória inclusão de rubrica específica
para os conselhos tutelares, ou seja, as despesas dos
respectivos conselhos tutelares são incluídas no orçamento
da Secretaria de Desenvolvimento Social, sendo que os
ofícios, documentos e informações anexadas demonstram
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que a verba pública é racionada sem qualquer critério e/ou
motivo justificável, uma vez que, pelo termo de ajustamento,
as verbas orçamentárias não poderiam ser manipuladas pela
SMDS;
10 Algumas salas de atendimento dos conselheiros tutelares são deploráveis e deveriam ser interditadas. As
fotografias de fls. 104 mostram a precariedade da situação
de uma das salas, com tacos velhos, sujos e soltos pelo
chão; os ventiladores são colocados em cadeiras, no chão,
sendo velhos, barulhentos e com sérios riscos de incêndio
em virtude dos fios soltos e à mostra (foto de fl. 104);
11 O bebedouro disponibilizado – velho e imprestável pela falta de higiene - para as crianças e adolescentes,
inclusive respectivas famílias ainda é de barro cerâmico.
Postado numa das entradas do CT Leste ostentando a falta
do mínimo de cuidados com a saúde das pessoas e o bem
estar dos conselheiros tutelares;
12 As fotografias de fls. 102 demonstram a sujeira que as pessoas encontram pela frente ao adentrar na sede de um dos CTs. O balde vermelho com panos velhos e
vassouras usadas estavam na entrada do CT (Saraiva),
sendo a sujeira da primeira fotografia bem visível, ou seja,
trata-se de local imundo e que merecia ser interditado
imediatamente.
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13 Durante as visitas tornou-se claramente perceptível ao
promotor de justiça subscritor (a impressão é minha), ao
conversar com os conselheiros tutelares, que assimilaram a
relevância e a importância da função pública. Porém, a falta
de condições dignas e adequadas de trabalho, dentre outros
fatores, inclusive serviços administrativos deficitários
prejudica a atuação independente dos conselhos tutelares. É
visível que os conselheiros tutelares “medem as palavras” ao
conversarem com o representante do Ministério Público, pois
sabem que poderão sofrer represálias e/ou críticas da
direção da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e
dos demais órgãos públicos municipais envolvidos na rede
de proteção infanto-juvenil que, paradoxalmente, seriam os
órgãos públicos de apoio ao conselheiro tutelar. Enfim, o
serviço público disponibilizado é de péssima qualidade por
falta de condições de trabalho e de apoio da SMDS, que
teima em não fornecer as condições adequadas de trabalho
aos conselheiros tutelares, aviltados nas suas relevantes
funções.
Por ser verdade, firmo o presente em vias de igual teor,
inclusive determino o imediato encaminhamento do presente
auto de inspeção realizado pela promotoria de justiça, aos
conselheiros tutelares, à SMDS e ao CMDCA para as
providências que entenderem cabíveis, além da juntada aos
autos para fundamentar a ação de execução por
descumprimento do TAC judicial e possível ajuizamento de
ação civil pública pela prática de improbidade administrativa,
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caso o termo de ajustamento de conduta não seja
cumprido.”(os mesmos grifos estão no auto original)
Numa análise objetiva, a execução civil deveria ser
cumulada, em autos próprios, com a ação de improbidade
administrativa, dada a clara violação da legalidade e da moralidade
administrativa, pelo menos, além dos danos difusos provocados à
população infanto-juvenil. Porém, antes de uma ação judicial mais
drástica e cabível, uma vez que apenas a condenação não
solucionaria os problemas apresentados, torna-se necessário,
inicialmente, permitir que o executado, através da Secretaria Municipal
de Desenvolvimento Social (SMDS), de uma vez por todas cumpra as
obrigações civis pactuadas.
É importante destacar que trata-se de execução civil.
Portanto, torna-se inadiável que o executado cumpra, independente de
qualquer outro fundamento e/ou diligência, a decisão jurisdicional
homologatória do acordo firmado em Juízo, sob pena de perenizar a
precariedade das condições de trabalho dos conselheiros tutelares.
Ora, não justo que os Conselhos Tutelares, como
representantes do povo uberlandense, na qualidade de defensores
dos direitos fundamentais das crianças e dos adolescentes,
principalmente, as vítimas da omissão da família, da sociedade e do
Estado (Município) seja tão desprestigiado e colocado em situação
aviltante, a partir da negativa de fornecimento de xerox, papel,
computador, boa vontade...!
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Lamentavelmente, por desconhecimento e/ou má-fé, vários
integrantes das administrações públicas municipais de todo o Brasil
criticam a atuação do Conselho Tutelar, sendo que a forma
encontrada pela Administração Pública, através de atos e, sobretudo
omissões da SMDS consiste em aviltar as atividades dos conselheiros
tutelares, a partir da negativa de fornecimento do mínimo
indispensável para a escorreita atuação tutelar.
É que todos da administração pública sabem que, uma
atuação mais independente do Conselho Tutelar redundará em mais
trabalho para o Município, encarregado por lei de proteger as crianças
e adolescentes em situações de risco. Ora, prestigiar o fiscal significa
mais trabalho que não significa obras faraônicas, inaugurações,
discursos políticos, etc. A defesa das crianças e adolescentes pobres,
carentes e de famílias desestruturadas na rende voto, popularidade,
dividendos políticos.
Desde 1990, época da entrada em vigor do Estatuto da
Criança e do Adolescente, mesmo com a expressa determinação legal
(art. 262) de transferir-se responsabilidades do Juizado de Menores
para o Conselho Tutelar, ainda hoje, por culpa da administração
pública municipal, que não leva a sério a proteção das crianças e dos
adolescentes, assiste-se ao aumento de casos e situações de risco
levadas ao conhecimento das varas da Infância e da Juventude pelo
Brasil, que, em cerca de 90% (noventa por cento) dos casos, poderiam
ser solucionados e devidamente acompanhados pelo Conselho
Tutelar, CMDCA e órgãos executivos municipais da rede de proteção 1
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infanto-juvenil, se a política de proteção infanto-juvenil fosse levada a
sério.
Nessa ótica, sem condições de trabalho, por omissão
penalmente relevante dos representantes legais do executado, os
conselheiros tutelares limitam-se a visitar famílias, atender
precariamente as pessoas que procuram as sedes, fazer
aconselhamento e, nos “casos graves”, por falta de condições de
trabalho encaminhar milhares de fatos e/ou situações de risco ao
Poder Judiciário quando, se a defesa dos direitos infanto-juvenis fosse
prioridade absoluta por parte da administração pública municipal, o
Conselho Tutelar requisitaria e o Município cumpriria a proteção
integral sem a necessária passagem e/ou intervenção do Ministério
Público e do Poder Judiciário.
A fortificação do trabalho dos conselheiros tutelares trará,
pelo menos, as seguintes vantagens: 1) permitirá soluções mais ágeis,
rápidas e efetivas para as crianças e adolescentes em situação de
risco; 2) desafogará a excessiva quantidade de procedimentos
judiciais que apuram situação de risco, uma vez que trata-se de
função tipicamente administrativa municipal; 3) trará atendimento mais
próximo e local aos bairros e/ou onde as pessoas residem; 4) permitirá
que o Poder Judiciário e o Ministério Público direcionem suas
respectivas atividades para suas funções típicas; 5) reforçará o sentido
constitucional da democracia participativa, uma vez que o Conselho
Tutelar é, por excelência, o representante do povo na defesa dos
direitos das crianças e dos adolescentes.1
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Finalmente, registra-se que caso o executado não cumpra as
obrigações no prazo fixado pelo Juízo, por ocasião do recebimento da
execução e demonstre o efetivo cumprimento em Juízo, com prévia
análise do Parquet, seremos forçados a ajuizar ação de improbidade
administrativa em face dos responsáveis legais pela falta de
implementação daquilo que foi pactuado judicialmente, sendo que já
extraímos cópias dos autos para acompanhar as medidas e/ou
providências que serão adotadas pela SMDS.
II - DOS PEDIDOS
Ex positis, o Ministério Público do Estado de Minas Gerais
requer a Vossa Excelência:
I. Autuação judicial do pedido executivo, sob o pálio da justiça
gratuita;
II. Após, seja procedida a citação do devedor para cumprir –
INTEGRALMENTE - O TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA
FIRMADO COM O PODER JUDICIÁRIO E O MINISTÉRIO PÚBLICO,
no prazo de (30) trinta dias, devendo juntar aos autos, em (48)
quarenta e oito horas, o planejamento detalhado de todas as medidas
que serão implementadas, antes da execução operacional. Findo o 1
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prazo maior acima, possivelmente fixado no despacho de recebimento
da presente petição, caso as obrigações não sejam cumpridas,
integralmente, seja instado a pagar as quantias especificadas no
referido termo, no prazo de (24) vinte e quatro horas, fixando-se nova
multa até o dia do integral cumprimento das obrigações;
III. Com o mandado citatório da obrigação de fazer,
requeremos sejam anexadas cópias da petição inicial, do termo de
ajustamento de conduta e valor total do débito, em caso de
descumprimento, efetivando-se o cálculo prévio junto à Tesouraria
Judicial.
IV. Findo o prazo fixado, seja comprovado nos autos o
cumprimento de todas as obrigações assumidas. Não cumprido,
integralmente o termo anexado, seja fixada MULTA DIÁRIA conforme
o título executivo judicial, seguindo-se o rito das execuções contra a
Fazenda Pública.
V. Caso o executado não se disponha a cumprir –
integralmente - o pactuado com o Ministério Público e o Juízo, seja
obrigado a depositar a quantia de R$ 1.000.000,00 (hum milhão de
reais), equivalente aos gastos e despesas para construção e/ou
reforma de cada Conselho Tutelar, em conta-corrente à disposição do
Juízo, incluindo-se gastos processuais, honorários periciais,
pagamentos relativos à construção civil, e demais débitos 1
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remanescentes, para que terceira pessoa física ou jurídica, de
confiança do Juízo, realize as obrigações assumidas e descumpridas
pelo executado, transformando-se o procedimento em execução de
PAGAR quantia certa contra a Fazenda Pública, se necessário e
apenas em último caso, uma vez que o Município possui condições e
estrutura suficientes para cumprir a ordem judicial.
VII. Requeremos, ainda, seja intimado o Ministério Público
previamente de todos os atos do procedimento executório.
Dá-se à causa o valor de R$ 1.000.000, 00 (hum milhão de
reais), para efeitos meramente fiscais.
Termos em que
Aguarda deferimento.
Uberlândia-MG, 7 de fevereiro de 2009
JADIR CIRQUEIRA DE SOUZAPromotor de Justiça
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